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# atualidade CONTROLO DE CHEIAS NA CIDADE DE SETÚBAL - A ESTRATÉGIA DO MUNICÍPIO DE SETÚBAL

Ana Marques Diretora do Departamento de Exploração dos Serviços Municipalizados de Setúbal

Licenciada em Engenharia do Ambiente pela Universidade de Aveiro, pós-graduada em Engenharia Sanitária pela Universidade Nova de Lisboa, Curso Programa de Gestão Avançada pela EGP – University of Porto Business School e pós-graduada em Gestão da Sustentabilidade pelo ISEG. 25 anos de experiência no setor das águas, iniciada na Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, com responsabilidades ao nível do tratamento de efluentes, captação de água para consumo humano e qualidade da água. Em 1999 ingressou na Águas do Sado, com as funções de responsável do Serviço de Operação, até 2002. A partir dessa data assumiu funções de Diretora na Direção de Exploração, que manteve até final da concessão, em 2022. Atualmente é Diretora do Departamento de Exploração nos Serviços Municipalizados de Setúbal.

“Além das intervenções para aumento da capacidade de vazão, especialmente complexas em zonas urbanas consolidadas, prevê-se explorar a integração de soluções de amortecimento de caudais, no espaço urbano.”

CONTROLO DE CHEIAS NA CIDADE DE SETÚBAL - A ESTRATÉGIA DO MUNICÍPIO DE SETÚBAL

Enquadramento

A cidade de Setúbal desenvolve-se na margem direita do estuário do Rio Sado, numa zona de planície, para onde confluem várias ribeiras, em forma de leque e com declives muito acentuados na zona de montante onde os solos têm baixa capacidade de absorção da água.

Entre as várias ribeiras, destaca-se a Ribeira do Livramento, cuja bacia hidrográfica tem aproximadamente um comprimento de 8 km e uma área de 13,9 km2. Nasce entre as Serras de S. Luís e do Louro (concelho de Palmela) e desagua no Estuário do rio Sado, atravessando a cidade de Setúbal em troço canalizado, com cerca de 1,7 km.

O principal afluente da Ribeira do Livramento é a Ribeira da Figueira, que nasce na vertente norte da Serra de S. Luís e conflui com a Ribeira do Livramento dentro da cidade, num troço canalizado, junto ao Bonfim. A Ribeira de S. Paulo, originalmente um afluente da Ribeira da Figueira, foi canalizada no troço de jusante em consequência da ocupação dos solos, e passou a confluir com a Ribeira do Livramento na sua parte canalizada, também em zona urbana.

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