fanzine curated by Ricardo Cruz aka SUNNY
FLASH INTERVIEW
“The other day someone asked me about my creative processe. But how would you explain the chaos?” JOANA AZEVEDO
multipotencial, plural e diletante
Interest
Trending
Bedside
Color:
01
cover
Jonathan Richman
I, Jonathan
1992
As sonoridade à “Louie Louie” e “Latin Lupe Lou” na abertura deste álbum enganam um pouco, mas sim, este trabalho é mesmo dos anos noventa, mais precisamente do ano em que foi lançado um dos álbuns que mais me marcaram na minha vida (o Unplugged do Eric Clapton), mas também outros tão distintos como o “Automatic For The People” dos R.E.M., o “Core” dos Stone Temple Pilots, o "The Chronic" do Dr. Dre ou o homónimo dos Rage Against The Machine. Voltando a Richman, em “Tanden Jump”, ele adapta de forma muito inteligente a adrenalina do som do surf rock à de um salto de para-quedas, desde a abertura das portas até à aterragem. Depois de "You Can't Talk To The Dude" (uma música cuja letra toda se resume a algo como "fala lá com o gajo e resolvam isso") Richman homenageia os Velver Underground. Ele conta-nos histórias atrás de histórias e só mesmo alguem como eu é que não se arrisca na pista de dança. "I Was Dancing in the Lesbian Bar" e "Rooming House on Venice Beach" tornam
isso claro. As guitarras rítmicas mostram uma atitude tão descomplexada que parece fácil e casual, mas que é preparada e consciente. Numa entrevista citada por um review publicado na Pitchfork, Richman dizia: "As pessoas pensam que o que eu faço não pode ser feito porque é muito simples”. Não é, se acham que sim tentem faze-lo. "That Summer Feeling" é A CANÇÃO deste álbum. Embora originalmente tenha sido gravada no álbum "Jonathan Sings!" (1983), a versão de 1992 é muito superior. Um hino ao verão, que teima em regressar ano após ano, ao qual não devemos tentar resistir. Li algures que Jonathan Richman considerava este o seu melhor álbum, porque tinha tido muitos amigos a ajuda-lo (parece que foram pelo menos 13). Para quem acha que não conhece Jonathan Richman, digo que talvez conheça, da música “Roadrunner.” por Indivíduo | projectoindividuo@gmail.com
HANDPOKE TATTOO
@ NATIVE.MAR
Depois de muitos anos uma curiosa sobre o mundo da tatuagem e modificação corporal, e de formação académica artística, decidi então alargar os meus conhecimentos e explorar esta técnica de tatuar “diferente” com tanta história. Escolhi este método porque para além de me sentir bastante atraída por tatuagens e arte corporal também tenho bastante interesse no visual e costumes tribais das várias etnias em todo o mundo. Assim o Handpoke tornou se uma das áreas de trabalho onde combino os métodos de marcar a pele e desenhos tribais com a influencia contemporânea do século em que vivemos. O que é a Handpoke tattoo? Handpoke ou Stick n Poke como o nome indica para quem entende é quando uma tatuagem é feita manualmente usando uma agulha aglomerada a um pau (geralmente Chopsticks) inserindo a tinta na pele ponto por ponto criando assim o desenho desejado.
A diferença entre Handpoke Tattoo e a Tattoo de Máquina. As tatuagens executadas com o método Handpoke são menos abrasivas na pele do que as de máquina e geralmente dói menos. Pois esta é feita mais gentilmente e com a percepção humana do contacto da agulha com a pele, mas a tolerancia a dor varia de pessoa para pessoa e de área para área. Para além de doer menos e ser menos agressiva na pele a sua cicatrização é bastante mais rápida, no entanto devido a exclusão da máquina e a ser um método manual esta pode demorar mais tempo que uma tatuagem feita no outro formato.
#6 Pátrick Willians João José Indivíduo Chigau Joana Amorim Maria Santiago Edna Vidigal Mónica Ferreira Nativemar Eric Hanu Blackbird &