Portfólio

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Susana Carreiras Design gráfico e de comunicação Identidade visual Editorial Tipografia Packaging Webdesign Fotografia Publicitária Ilustração Serigrafia Gravura

www.flickr.com/susanacarreiras


Curriculum Vitae

Carla Susana Rodrigues Carreiras 30 de Jullho de 1990

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO Percurso Académico

Viana do Castelo, Portugal

2006-2009 Curso de Artes Visuais em ESSMM Escola Secundária de Santa Maria Maior - Viana do Castelo 2009-2010 1º ano de Artes Plásticas FBAUP Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

carreiras.susana@gmail.com flickr.com/susanacarreiras sexo feminino nacionalidade Portuguesa

2010-2015 Licenciatura em Design de Comunicação ESAD Escola Superior de Artes e Design Matosinhos 2015 ERASMUS ESDA Escuela Superior de Diseño de Aragón

Português Língua materna

Domínio de programas: Adobe Photoshop Adobe Illustrator Adobe Indesign FontLab Glyphs

Espanhol C2 Escrita: fluente Oralidade: fluente

Domínio de programação e webdesign: Sublime Text HTML 5 CSS

Inglês Escrita: muito bom Oralidade: bom

Domínio de técnicas de impressão: Serigrafia manual Gravura

Elemento do Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 343 Senhor do Socorro 1999-2004

Conhecimentos em: Técnicas de encadernação manual Fotografia Publicitária Bordados Aguarela, guache, pintura acrilica e pintura a óleo Criação de padrões para textil

COMPETÊNCIAS PESSOAIS Idiomas


Curriculum Vitae

2004 Workshops de teatro Circence: AEIOU do Circo 2006 Workshops de teatro Circence: AEIOU do Circo; Arco-íris do Circo.

Lovers and Lollypops CARTAZ: Green Machine + Grabba Grabba Tape Café Teatro Viana do Castelo

2008 Fools Die Album Cover em parceria com Narciso Afonso Viana do Castelo 2012 Lovers and Lollypops CARTAZ: Yonatan Gat Lounge, Lisboa Gróia, Guimarães Armazém do Chá, Porto Festival NAA, Barcelos

Lovers and Lollypops CARTAZ: Yonatan Gat + Igor Domingues Café au Lait, Porto

Inauguro #7 Viana do Castelo Exposição de Ilustração Party Animals

2013 ESAD WEEKCOM Teatro Gráfico — Sunset Limited Workshop orientado por: João Martino Susana Fernando e Pedro Serapicos Escola Artística de Soares do Reis ESAD WEEKCOM Workshop de Serigrafia lowcost Lovers and Lollypops CARTAZ: Dead Meadow + Deamweapon Plano B, Porto Lovers and Lollypops CARTAZ: Eternal Tapestry Armazém do Chá, Porto Lovers and Lollypops Desdobrável -Parte I Acid Mothers Temple + Valient Thorr + Aspen + Torto + Dead Meadow + Dreamweapon Hard Club, Plano B, Passos Manuel Porto

Lovers and Lollypops Desdobrável -Parte II Probosci + Red Fang + The Shrine + Lord Dying + Follakzoid + Camera + Cosmic Dead + Erik Copeland + Al Lover Hard Club, Plano B, Passos Manuel Porto Barcelos, Porto, Lisboa

BELLIS Logomarca e identidade para a marca Bellis - Design de moda

FAIR Publicações em FAIR Feira de Publicação Independente Plano B, Porto 2014 ESAD WEEKCOM 2014 Niklaus Troxler workshop Amplificasom + Lovers and Lollypops CARTAZ: 1000 Russos + Monkey 3 + Wooden Shjips Março, Hard Club, Porto

Lovers and Lollypops CARTAZ: Guardian Alien + Filipe Azevedo + VT e André Simão Maus Hábitos, Porto

Lovers and Lollypops CARTAZ: Filho da mãe + Gonçalo Passos Manuel, Porto

Lovers and Lollypops Desdobrável -Parte III Jacco Gardner + The Glockenwise + Filho da mãe + Gonçalo

RETRO City PSYCH Revolution Desdobrável - Holly Wave + Mecanica Sonora + Cuzo + Wooden Shjips + Dj Stomaister Sala B Good, Barcelona

DWTBA — ESAD + Picotado CARTAZ: Dealing With This Book Affair Evento de Finalistas 2013/ 2014

Exposição "Viana não é só Amor" Aliança das Artes Hotel Aliança Viana do Castelo Trabalho em Porto Feio Bar Galeria barmade Rua da fonte Tourina, Ribeira do Porto Trabalho em Espaço Maus Hábitos barmade Rua Passos Manuel 178, 4º 4000-382 Porto 2015 Practicas em Empresa Tintaentera - taller de Obra Gráfica Zaragoza, Espanha Workshop de gravura e monotipos Tintaentera - taller de obra gráfica Zaragoza, Espanha Workshop de Colagraph Tintaentera - taller de obra gráfica Zaragoza, Espanha

Workshop “El Silencio, el ruido y todo lo demás” com Isidro Ferrer y Javier Errea Albarracín, Espanha

Workshop “Taller Compartir, compartir y compartir” com CURRO CLARET - Design Social Zaragoza, Espanha Workshop de jardinajem “Jardines Verticales” com Pedro Baz - Zaragoza, Espanha


155 pt

Naturestruct

ligaduras

Alfabeto tridimensional

Projecto acadĂŠmico orientado por EstefĂĄnia Moreno

Zaragoza 2015


CityBits type

Tipografia Display Experimental

Projecto acadĂŠmico orientado por EstefĂĄnia Moreno

Zaragoza 2015


Aliança das Artes

Exposição Colectiva - Aliança das Artes

Viana do Castelo 2014


Conjunto de postais

Identidade grรกfica e fotografias para um conjunto de 20 postais fotogrรกficos.


Primavera

ESAD OPENWEEK 2014 Instalação

ESAD 2014


El Afilador

El Afilador - Projecto de Intervenção com o objectivo de desenvolver o sentido crítico dos desenhadores gráficos projecto académico orientado por Nereida Jimenez Zaragoza 2015


Lovers and Lollypops

P l a n o B

10 d e

q u i n t a

Bilhetes:

O u t u b r o

2 1 h

P o r t o

12â‚Ź CDGO Louie Louie MatĂŠria Prima

h t t p : / / w w w. l a s t 2 t i c k e t . c o m / e v 5 7 0 - B i l h e t e s - O n l i n e - D e a d - M e a d o w - D r e a m w e a p o n

Exemplos de cartazes para a editora e promotora musical Lovers and Lollypops

Porto 2012/2014


Jerusalém Book Cover

Capa e miolo da obra Jerusalém de Gonçalo M. Tavares - projecto académico orientado por João Faria.

ESAD 2012


as “c a nta ut oras ”

páginas 7 a 11

no

i

no m fe

ni

Após o surgimento de uma dúzia de jovens intérpretes, na última década, a ‘novidade’ das que escrevem os seus próprios temas

Páginas 16 a 19

Um 'romance-folhetim' Perfil e textos de Julieta Monginho e Eugénio Lisboa

Um escritor 'alerta' para a realidade portuguesa Páginas 12 a 13

Teresa Martins Marques

Richar Zimmler

Páginas 28 a 29

lido por: António Nóvoa

Adriano Moreira

J Este jornal utiliza papel produzido por empresas certificadas segunda a norma ISO 14001 (Certificação de sistemas de Gestão Ambiental) . CUIDE DO MEIO AMBIENTE . Utilize melhor este jornal depois de o ler . Colabore com a sua reciclagem

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Jornal de Letras

A g o ra

Ano XXXIII / Número 1130 / De 22 de Janeiro a 4 de Fevereiro de 2014 / Portugal (Cont.) €2,80 / Quinzenário / Diretor José Carlos de Vasconcelos

Jornal de Letras

Capa, miolo e agenda cultura do Jornal de Letras - projecto académico orientado por Pedro Serapicos ESAD 2014


Emcadernos

Publicação sobre encadernação - projecto académico orientado por Susana Fernando

ESAD 2013


Workshop com Javier Errea - Periódico

+ de 100

Nº. 1

25 de Junio de 2015

de

Albarracín, Teruel, España

+

100 Cabezas

Puede el silencio

existir en un cerébro en constante actividad?

pág.6

Colección vs enfermedad. Coleccionar palabras. pág.12

pág.32

Para una persona que es hogar de bichos carpinteros y la cual le gusta explorar, tener la pata rota tornase en algo un poco infernal. Es muy difícil hacer que los dolores y el cansancio no te pongan de mala óstia. Hablar de diseño y ilustración de mala óstia es algo que por mucho esfuerzo que haga me parece inalcanzable, y, en estos días, si no hablas de diseño ó de ilustración en Albarracín te terminas alienando de cualquier conversacion que surja. Te imaginas paseando por las murallas y reflexionando sobre el hecho de teletransporte como algo possible pero aun no accesible. Y por hablar en la expresión "pero", según MUCHO, opininando de diseñadores, muchas veces esta expresion tende a ser ser el CMD+Z de la dialéctica.

Rayas Luís Mendonça siempre nos decia que que los ilustradores hacen, es mentir. Quizás fue por eso que el hombre que abrió el primer día de proyecciones tocaba la guitarra mascarado de pinocho. La primera y única conferencia que asisti de Isidro fue en Matosinhos. La sala de conferencias llena de gente alimientando sus cuadernos de notas. Isidro, como majo que es, al final llamo toda la gente que iba de rayas para juntos haceren una foto. A Isidro le gustan las rayas. A Picasso le gustaban las mujeres. Hablar en colecciones de un ponto de vista material en el siglo XXI me suena a algo muy limitado aun que tenga crecido entre colecciones de monedas, billetes, sellos, vinilos y tenga seguido el rastro de lo que rodeaba. Ni siempre la sinceridad es una buena arma. Con el tiempo hay que aprender a cerrar la boca. Depues de aprender a cerrar la boca vien lo más dificil: aprender a manipular las expresiones faciales y no dejar que los ojos nos traisonen.

Se busca persona que no queira hablar de diseño y

ilustración

Al cura de Albarracín le gusta Street Art

pág. 20

Reconstrucción en la porta Nº1

A veces el dinero y la necesidad de tenerlo hace que vendas tu alma al diablo. Si quieres hablar de taboos hazlo sin vincularte a una editora cerrada. La porta nº1 de Albarracín está en reconstrucción. Bichos muertos y huesos de animales no son ruido, son naturaleza. El ser humano es malo. En Albarracín no hay caracoles. Que sí, que es verdad que hay por hay un chico que se baña en salsa rosa y corre el rumor de que hice una colección de postales serigrafiados brutales.

Reconstruindo la Catedral de la Seo

Andan por hay algunos a dar conciertos privados pág. 32

Plaza de la Seo, Parte lateral de la Catedral

Workshop “El silencio, el ruido y todo lo demás” organizado por Isidro Ferrer e Carlos Graça Toro Albarracín, Espanha 2015


Dealing with this book affair

Cartaz para exposição colectiva de fanzines dos finalistas de Design Gráfico da ESAD Picotado Arts and Crafts, Porto 2014


1

fig.1 - Eva e Adão seguram a maçã, o fruto pribido da árvore da ciência. Curioso é o facto do cérebro, o orgão mais plástico, do homem e da mulher possuírem distintas características que fazem com que ambos se complementem. Num gesto único de ambos estarem a segurar a maçã, acabam por se unir e funcionar como um só.

2

5

4

fig.1 - feto na barriga da mãe alimentando-se do seu sangue através do cordão umbilical; fig.2 -“Det sjunde inseglet”(1957) , um filme de Ingmar Bergman.

3

fig.3 -D. Afonso Henriques ou D Afonso I de Portugal, empenhando uma espada e escudo.

fig.3 - utensílio que possilita a infusão do chá na água, aglutinando as ervas e evitanto que estas se espalhem.

fig.3 e fig.4- dois dinossauros; à direita: um miguanodonte com aspecto de um canguro gigante, este possui uma forte cauda e uma cabeça alongada; à esquerda: estegossauro, um réptil gigantesco cujas 10 toneladas de massa corporal suportavam um cérebro de 100 gramas.

fig.3 - tartaruga: réptil revestido de carapaça; existem por volta de 300 espécies no planeta e estas mantém a sua morfologia sem mudanças significativas à cerca de 150 milhões de ano.

fig.1 - ilustraçãoção do planeta Terra com um corte que exibe as suas distintas camadas; 1964.

2013,October

Nº1

ab cd

fig.4 - 2001: Odisseia no Espaço (1968) : um filme de Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke cujo o cartaz e ilustração são da autoria de Bob McCall.

6

fig.2 - cadeira: consequência da explosão do crescimento humano; protese que possibilita o ser humano a, por exemplo, se sentar e ler comodamente um dicionário, facilitando com isso o sua implosão. ab cd

ab cd



15 Midnight in the Garden of Good and Evil

22 23

Letters from Iwo Jima

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Clint Eastwood realização Howard G. Kazanjian/Steven Siebert/David Valdes argumento Scott Spiegel/Boaz Yakin música Lennie Niehaus fotografia Jack N. Green montagem Joel Cox estúdio Malpaso Productions Warner Bros. distribuição Elenco: Clint Eastwood Nick Pulovski Charlie Sheen David Ackerman Raúl Juliá Strom Sônia Braga Liesl Tom Skerritt Eugene Ackerman Lara Flynn Boyle Sarah Pepe Serna Lieutenant Raymond Garcia Marco Rodriguez Loco Martinez Xander Berkeley Blackwell

27 Clint Eastwood realização Howard G. Kazanjian/Steven Siebert/David Valdes argumento Scott Spiegel/Boaz Yakin música Lennie Niehaus fotografia Jack N. Green montagem Joel Cox estúdio Malpaso Productions Warner Bros. distribuição Elenco: Clint Eastwood Nick Pulovski Charlie Sheen David Ackerman Raúl Juliá Strom Sônia Braga Liesl Tom Skerritt Eugene Ackerman Lara Flynn Boyle Sarah Pepe Serna Lieutenant Raymond Garcia Marco Rodriguez Loco Martinez Xander Berkeley Blackwell

título português do novo filme de Clint East- wood, «Million Dollar Baby», é um desastre. Raras vezes um filme tão sublime foi tão mal servido por um título tão infeliz. De facto, chamar-lhe «Sonhos Vencidos» envolve três erros crassos que ferem a singularidade humana do objecto em causa. Primeiro erro (descritivo) não há nada de “sonhado” na acção do filme; bem pelo con- trário, o seu retrato da vida num esquecido ginásio de boxe de Los Angeles, se remete para alguma coisa é para o realismo mais cru da grande tradição clássica de Hollywood. Segundo erro (simbólico): falar em “vencidos” a propósito deste filme é reduzi-lo a uma crónica “desportiva”, diminuindo tudo o que nele se joga no plano da entrega afectiva e do amor, aí onde não há “vencedores” nem “vencidos”. Terceiro erro (comercial): sugerir um certo tipo de desenlace, isto é, uma “derrota”, é ir contra a mais básica regra de marketing que aconselha a que se criem expectativas em torno dos produtos promovi- dos, em vez de os “desvendar” ou “catalogar” previamente em categorias dramáticas ou morais. «Million Dollar Baby» não deixa de ser uma deslumbrante obra-prima por causa do seu título português. Mas numa conjuntura em que tanto se fala (e justificadamente) das fra- gilidades do mercado das salas, num tempo em que se assiste todos os dias ao massacre televisivo da linguagem cinematográfica, banalizar os filmes através dos respectivos títulos é um mau princípio. Dito isto, há que dizer também que «Million Dollar Baby» se vê como um filme que vem, literalmente, de outro mundo.

Million Dollar Baby - Sonhos Vencidos, 2004, EUA, 132’, cor

Million Dollar Baby

Dom 15, 18:30 + 22:00 DIRD (1988) Seg 16, 18:30 + 22:00 The Rookie (1990) Ter 17, 18:30 + 22:00 White Hunter Black Heart (1990) Qua 18, 18:30 + 22:00 Unforgiven (1992) Qui 19 Abr, 18:30 + 22:00 A Perfect World (1993) Sex 20, 18:30 + 22:00 + 24:00 The Bridges of Madison County (1995) Sáb 21, 18:30 + 22:00 + 24:00

Clint Eastwood realização Howard G. Kazanjian/Steven Siebert/David Valdes argumento Scott Spiegel/Boaz Yakin música Lennie Niehaus fotografia Jack N. Green montagem Joel Cox estúdio Malpaso Productions Warner Bros. distribuição Elenco: Clint Eastwood Nick Pulovski Charlie Sheen David Ackerman Raúl Juliá Strom Sônia Braga Liesl Tom Skerritt Eugene Ackerman Lara Flynn Boyle Sarah Pepe Serna Lieutenant Raymond Garcia Marco Rodriguez Loco Martinez Xander Berkeley Blackwell

Flags of Our Fathers

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Em cada soldado existe um herói. É a ima- gem mais indelével da Guerra do Pacífico – o momento captado numa fotografia em que cinco fuzileiros e um elemento da Marinha de Guerra erguem a bandeira americana no Monte Suribachi, em Iwo Jima. Para os homens que estão na imagem, empunhar a bandeira é uma pequena for- malidade do meio de uma batalha cruel; mas para os que estão nas suas casas, a imagem desses homens, em silêncio mas unidos contra uma força devastadora, faz renascer instantaneamente a ideia de herói. Cativa o público americano, sedento de esperança e cansado de uma guerra que parece não ter fim. Dá às mães uma razão para acreditarem que os seus filhos voltarão e dá um sentido às que choram os filhos que nunca voltarão. Um belo filme que, em todo o caso, deverá ser sempre entendido na sua condição de primeira parte de um díptico completado com «Cartas de Iwo Jima». Ou como Clint East- wood regressa às memórias americanas da Segunda Guerra Mundial para rever, reavaliar e, por assim dizer, sublimar as dores de toda uma geração cujos ideais ficaram feridos face aos horrores dos combates ou, em casa, perante as facilidades da propaganda. Coproduzido por Eastwood e Steven Spielberg, «As Bandeiras dos Nossos Pais» é um descendente directo de «O Resgate do Soldado Ryan», sobretudo pelo modo como prolonga uma estratégia realista que não descura (bem pelo contrário) a revisitação das mitologias da própria pátria. Seja como for, este é também um objecto de cristalino amor pela América.

Flags of Our Fathers - As Bandeiras do Nossos Pais, 2006, EUA, 132’, cor

Um filme tocante, que conta a história de três crianças que cresceram. O filme começa por nos dar uma ligeira impressão de um pesadelo, sermos crianças e entrarmos para um carro desconhecido. Apesar de nunca mostrar a criança a ser violada, fica subentendido através das atitudes futuras e da análise dos personagens. Aqui o filme torna-se inteligente porque não precisa de recorrer a um género de violência explícita, consegue nos transmitir a dor através das atitudes e relatos das personagens. Um filme que se torna muito humano, e que através de uma intriga simples à primeira vista con- segue desencadeá-la de um modo complexo. Passando este pequeno prólogo do rapaz na cave, a intriga começa-se a desenrolar. Observamos as três crianças já adultas e como estas vivem as suas vidas, aparente- mente honestas, e quais as suas ocupações, a sua personalidade. Ao longo desta primeira parte, percebemos que todos levam uma vida estável, apesar dos seus pequenos problemas. Dave enfrenta problemas de personalidade devido às suas memórias de infância, Jimmy enfrenta problemas com o passado apesar de se conseguir redimir e Sean enfrenta problemas na sua relação. Após esta primeira parte mais descritiva, acontece algo fatídico, que irá determinar o rumo de todas as personagens no dia seguinte. Ligando muito à parte humana e metendo a acção de lado, Clint Eastwood consegue relatar a história de um homicídio de uma maneira muito sentimental. Ignora como este acontece e passa directamente para o pós-homicídio, coligando assim três amigos de infância.

Mystic River,2003, EUA, 137’, cor

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Cartas de Iwo Jima não é uma obra sobre a guerra. É uma obra sobre a derrota que é logo estabelecida nos seus planos iniciais. Uma das primeiras coisas que se pode fazer quando se está a assistir um filme é identifi- car o herói. Aqui, como quase todos, pensei que fosse Kuribayashi, o general japonês. Mas o que o filme nos mostra, ao longo do seu percurso, é o seu desvanecimento, enquanto que Saigo, o cobarde, torna-se no verdadeiro centro das atenções até ao final. Podemos, claro, dizer que Saigo é mesmo o herói. Merece esse epíteto, porque é o único que cumpre o seu objectivo. Ir ter com a mul- her e a filha. Mas, neste momento, sentimos que o facto está mesmo a sobreporse à lenda e a lenda em si, a personagem de Wata- nabe, não tem mais lugar neste ou em outro mundo, ideia anacrónica, concedo, porque é um reflexo de uma descrição histórica, detalhada e verdadeira, que mata a sua condição de um herói que nos possa remeter para o “classicismo” tão apregoado do seu realizador. Isso é mau? Isso é bom? Bom, depende das opiniões, mas, de facto o clas- sicismo como o conhecemos está, se estiver como todos dizem, nas mãos de Eastwood e de poucos mais, a definhar aos poucos, sem grande hipótese que o salve, porque o próprio mundo em si não necessita, pelos vistos, nem de heróis nem de um conjunto de valores diferentes daqueles que existem actualmente.

Cartas de Iwo Jima, 2006, EUA, 140’, cor

25

Em «Blood Work» Eastwood interpreta um homem para o qual é transplantado o coração da vítima de um assassínio, e que, uma vez recuperado da operação, decide ir em busca do criminoso. During a homicide investigation, FBI agent Terry McCaleb goes outside to address the media when he spots the killer in the crowd. But the chase ends after McCaleb suffers a heart attack. Now retired, he lives in a houseboat on the Long Beach bay. He has been given a second chance at life by receiving the heart of a murder victim. He is approached by a woman named Graciella Rivers, whose sister was killed during a robbery and asks him to solve the case. It gets personal when McCaleb realizes the victim was the woman whose heart was transplanted into him. McCaleb defies the advice of his physician, Dr. Bonnie Fox, and sets out to find the killer with the help of his neighbor Buddy Noone, who lives on a houseboat near his, and a local police detective, Jaye Winston. Terry McCaleb (Clint Eastwood) é um respeitado agente do FBI que aposenta-se após sofrer um ataque cardíaco ao perseguir um assassino que deixou uma mensagem a ele na cena de um crime. Após dois anos, um mulher quer contratá-lo para encontrar o assassino de sua irmã. Terry descobre que o coração que tem, era o da mulher assas- sinada, e o ex-agente então volta para fazer seu último trabalho.

Blood Work - Dívida de Sangue, 2002, EUA, 110’, cor

Clint Eastwood realização Howard G. Kazanjian/Steven Siebert/David Valdes argumento Scott Spiegel/Boaz Yakin música Lennie Niehaus fotografia Jack N. Green montagem Joel Cox estúdio Malpaso Productions Warner Bros. distribuição Elenco: Clint Eastwood Nick Pulovski Charlie Sheen David Ackerman Raúl Juliá Strom Sônia Braga Liesl Tom Skerritt Eugene Ackerman Lara Flynn Boyle Sarah Pepe Serna Lieutenant Raymond Garcia Marco Rodriguez Loco Martinez Xander Berkeley Blackwell

Mystic River

De Bird a Iwo Jima

Como estabelecer o seu antónimo? Dizendo, tão somente, que esse meio de valores que referi acima está em progresso e em consonância com o tempo e o espaço que o definem. O tempo é os dias de hoje. Como são esses valores, no que às imagens se referem actualmente (e é isso que nos interessa discutir aqui)? Já sabemos. Com a proliferação intensa das mesmas que circulam por toda a parte. Logo, não é muito difícil adivinhar que o espaço, por isso, em vez de antigamente ser uma sala escura, é, hoje, “todo o lado”. Qual é o busílis, então, no meio disto tudo? É o de esperarmos (eu esperava) que um cineasta de índole clássico, como é Clint Eastwood, surja, devido a esse classicismo, como um dos últimos guardiões do poder nocivo que as imagens poderão ter. Para que nos entendamos, não estou a dizer que as imagens, pela sua existência, sejam, por automaticamente “mostrarem”, demoníacas, no que se refere a um pudor que, na actualidade, é cada vez menor. Digo, apenas, que um cineasta clássico sabe e percebe que o grande mérito para a feitura de uma imagem é exactamente a ideia da mesma e não o seu índole supostamente “realista” (quantas dissertações já não houve sobre o que é ou não uma imagem “realista”, num tempo em que a comparação entre vagas como o neo-realismo e o “Big Brother” são absolutamente ineficazes?). Ou, explicando melhor, uma imagem é tanto ou mais poderosa quanto a sua capacidade de sugestão e não de uma pueril impressão, que hoje é cada vez maior porque maiores são as quantidades de planos que se nos deparam. Ser um guardião, neste caso, é alguém que controla o fluxo, o conteúdo e a quantidade das imagens. Alguém que coloca uma ordem e um sentido. Isso foi o que os clássicos nos ensinaram. Sobretudo os clássicos americanos.

carataz de “Letters from Iwo Jima” - verão japonesa Exposição dos Cartazes originais dos filmes

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Uma reunião de veteranos, sob a liderança de Clint Eastwood, recentemente homenage- ado pelos festivais de Veneza e Deauville. Aventura prometida, não nas planícies tradicionais dos «cowboys», mas no infinito do espaço. Para avaliar como envelhece o mais subtil dos modernos clássicos «made in USA». Há, neste filme, algo de indulgente autocontemplação que, lamento, me desi- lude. Ou seja (e para ser tão directo quanto possível): mais de metade do filme gasta-se na descrição mais ou menos irónica, mais ou menos sarcástica, da preparação dos «novos-velhos» astronautas, como se não passasse de uma dilatação daquilo que já sabíamos através do «trailer». De facto, creio que o gosto e o empenho de Clint Eastwood só se revelam na fase final, já nas sequências do espaço, onde ele retoma a matriz «hawksiana» de muito cinema clássico: testar a coesão de um grupo numa situação de peculiar pressão emocional. Tudo se passa, enfim, como se «Space Cowboys» tivesse sido feito apenas para desembocar no muito comentado (e admirável) plano final, na superfície lunar — é forte, mas é pouco.Não é por acaso que se tem falado tanto de Howard Hawks a propósito de “Space Cowboys”. Como Hawks — e pensamos sobretudo na fase final da sua carreira — Clint Eastwood está já para além de qualquer categoria — “o último dos clás- sicos”? — e de qualquer convenção, algures num tempo e num espaço que são puramente cinematográficos. Como se tivesse sido filmado na lua, que não é um local feio para se imaginar o cinema.

Space Cowboys, 2000, EUA, 130’, cor

Clint Eastwood realização Howard G. Kazanjian/Steven Siebert/David Valdes argumento Scott Spiegel/Boaz Yakin música Lennie Niehaus fotografia Jack N. Green montagem Joel Cox estúdio Malpaso Productions Warner Bros. distribuição Elenco: Clint Eastwood Nick Pulovski Charlie Sheen David Ackerman Raúl Juliá Strom Sônia Braga Liesl Tom Skerritt Eugene Ackerman Lara Flynn Boyle Sarah Pepe Serna Lieutenant Raymond Garcia Marco Rodriguez Loco Martinez Xander Berkeley Blackwell

Blood Work

In 1963 Texas, convicts Robert “Butch” Haynes and Terry Pugh escape from the state penitentiary in Huntsville. Fleeing, the pair stumble into a house where eight-year old Phillip Perry lives with his devout Jehovah’s Witness mother and two sisters. Needing a hostage to aid their escape, Butch grabs the boy, who meekly accompanies them. The trio’s journey starts off on an unpleasant note as Butch shoots Terry, following the latter’s attempt to molest the child. With his partner out of the way, the convict and his young victim take to the Texas highway in a bid to flee from the pursuing police. Meanwhile, Texas Ranger Red Garnett, riding in the Governor’s airstream trailer, is in pursuit. With criminologist Sally Gerber and trigger-happy FBI sharpshooter Bobby Lee in tow, Ranger Garnett is determined to recover the criminal and the hostage before they cross the Texas border. Phillip, eight years old, has never participated in Halloween or Christmas celebrations. Es- caping with Butch, however, he experiences a freedom which he finds exhilarating, as Butch gladly allows him the kind of indulgenc- es he has been forbidden all along, including the wearing of a shoplifted Casper the Friendly Ghost costume. Gradually, Phillip becomes increasingly aware of his surround- ings, and with constant encouragement from Butch, seems to acquire the ability to make independent decisions on what is wrong and right. For his part, Butch slowly finds himself drawn into giving Phillip the kind of fatherly presence which he himself never had.

Um Mundo Perfeito, 1993, EUA, 138’, cor

A Perfect World

Clint Eastwood realização Howard G. Kazanjian/Steven Siebert/David Valdes argumento Scott Spiegel/Boaz Yakin música Lennie Niehaus fotografia Jack N. Green montagem Joel Cox estúdio Malpaso Productions Warner Bros. distribuição Elenco: Clint Eastwood Nick Pulovski Charlie Sheen David Ackerman Raúl Juliá Strom Sônia Braga Liesl Tom Skerritt Eugene Ackerman Lara Flynn Boyle Sarah Pepe Serna Lieutenant Raymond Garcia Marco Rodriguez Loco Martinez Xander Berkeley Blackwell

José Miguel Oliveira in

Clint Eastwood realização/produçaõ Richard D. Zanuck Lili Fini Zanuck Larry Gross Paul Brickman Stephen Schiff guião, baseado em True Crime by Andrew Klavan fotografia Jack N. Green montagem Joel Cox estúdio Malpaso Productions The Zanuck Company Warner Bros. distribuição Elenco: Clint Eastwood Steve Everett Isaiah Washington Frank Louis Beechum Denis Leary Bob Findley Lisa Gay Hamilton Bonnie BeechumJames Woods Alan Mann Bernard Hill Warden Luther Plunkitt Diane Venora Barbara Everett Michael McKean Reverend Shillerman Mary McCormack Michelle Ziegler Michael Jeter Dale Porterhouse Hattie Winston

Clint Eastwood interpreta, em «Um Crime Real», um jornalista adúltero, amigo do copo e quase totalmente desacreditado, que, destacado para seguir ás últimas horas de um condenado à cadeira eléctrica, «cheira» que ele deve ser inocente. O filme é o relato da corrida contra o tempo do jornalista para provar que o seu «faro» ainda é o que sempre foi. Só mesmo Clint Eastwood levaria a bom porto um projecto simultaneamente tão clás- sico no tema, comedido na narração e tradi- cional no estilo visual, e tão politicamente incorrecto na representação da personagem principal, na ausência de causa «social» na moda (contra a pena de morte, por exemplo) e na inexistência de discurso edificante. O jornalista está interessado em provar a si e aos outros que ainda tem o dom de pressentir, perseguir, descobrir e expôr a ver- dade, e não em arvorar-se em paladino das vítimas do sistema - se esse dom profissional salvar uma vida, melhor ainda. E Eastwood está interessado em filmar e interpretar, bem e com conta, peso e medida, uma boa história humana, e não a andar a atirar poeira de «glamour», de heroísmo ultrapassado ou de exibicionismo técnico para os olhos dos espectadores. É que ele sabe que é talvez a última grande vedeta masculina americana que pode vestir a pele do homem comum, mantendo intacto o capital de grande estrela do cinema ad- quirido numa longa e rica carreira. Um filme maior de um grande senhor de Hollywood que já não precisa de provar nada a ninguém.

Um Crime Real, 1999, EUA, 127’, cor

Clint Eastwood realização Howard G. Kazanjian/Steven Siebert/David Valdes argumento Scott Spiegel/Boaz Yakin música Lennie Niehaus fotografia Jack N. Green montagem Joel Cox estúdio Malpaso Productions Warner Bros. distribuição Elenco: Clint Eastwood Nick Pulovski Charlie Sheen David Ackerman Raúl Juliá Strom Sônia Braga Liesl Tom Skerritt Eugene Ackerman Lara Flynn Boyle Sarah Pepe Serna Lieutenant Raymond Garcia Marco Rodriguez Loco Martinez Xander Berkeley Blackwell

Space Cowboys

The Bridges of Madison County

In the present, siblings Michael and Carolyn arrive at the Iowa farmhouse of Francesca Johnson, their recently-deceased mother, to see about the settlement of their mother’s estate. As they go through the contents of her safe deposit box and the will, they are baffled to discover that their mother left very specific instructions that her body be cre- mated and her ashes thrown off the nearby Roseman Covered Bridge, which is not in accordance with the burial arrangements they had known from their parents. Michael initially refuses to comply, while Carolyn discovers a set of photos of her mother and a letter. She manages to convince Michael to set aside his initial reaction so they can read the documents she has discovered. Once alone, they go through a series of letters from a man named Robert Kincaid addressed to their mother, revealing that he had an affair with her in 1965. The siblings find their way to a chest where their mother left a let- ter, a series of diaries and other mementos. They discover their mother, an Italian war bride, had had a four-day affair with Robert Kincaid, a photographer who has come to Madison County, Iowa to shoot a photo- graphic essay for National Geographic on the covered bridges in the area.[4] The affair took place while her husband and children were away at the Illinois State Fair. The story in the diaries also reveals the impact the affair had on Francesca and Robert’s lives, since they almost elope but she stops at the last minute in consideration of a bigger picture.

As Pontes de Madison County, 1995, EUA, 155’, cor

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True Crime

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The story describes a conflict that arises after Luther Whitney (Clint Eastwood), a master jewel thief, witnesses Secret Service agents killing Christy (Melora Hardin), the beautiful young wife of elderly billionaire Walter Sullivan (E.G. Marshall), during her drunken rendezvous with Alan Richmond (Gene Hackman), the President of the United States. Sullivan is Richmond’s friend and financial supporter, and Richmond is a known philanderer. Luther has a daughter, Kate (Laura Linney), who works as a prosecutor and has been estranged from him for years. Luther breaks into Sullivan’s mansion while the Sullivan family is on vacation, but Christy and Richmond interrupt him as he robs the house, Christy having asked her family to go without her. Luther hides behind a one-way mirror and watches as they begin a sexual encounter. When Richmond, who is a sadist, slaps Christy and tries to strangle her, she attacks him with a letter opener; Richmond yells for help, and Secret Service agents Bill Burton (Scott Glenn) and Tim Collin (Dennis Haysbert) shoot her to death. They and Chief of Staff Gloria Russell (Judy Davis) then make the scene appear as if a burglar killed her. Luther escapes with some valuables and the bloody letter opener, but the Secret Service becomes aware of him. Detective Seth Frank (Ed Harris) investigates the crime. Luther quickly becomes a prime suspect in the burglary, but Frank does not believe he murdered Christy.

Poder Absoluto, 1997, EUA, 121’, cor

Absolute Power

Clint Eastwood relização/produção Peter Viertel argumento/livro Peter Viertel guião James Bridges Burt Kennedy música Lennie Niehaus fotografia Jack N. Green montagem Joel Cox estúdio Malpaso Productions Rastar Elenco: Clint EastwoodJohn Wilson Jeff Fahey Pete Verrill Charlotte Cornwell Miss Wilding Norman Lumsden Butler George George Dzundza Paul Landers Edward Tudor Pole Reissar, British Partner Roddy Maude RoxbyThompson, British Partner Richard Warwick Basil Fields,British Partner

A história se passa na região do Wyoming em 1880, quando um maldoso cowboy desfigura a face de uma prostituta com uma faca, ao ouvir um comentário pouco elogioso dela so- bre determinado órgão de seu corpo. O xerife encontra o cowboy e seu amigo arruaceiro mas os libera mediante pagamento de uma indenização ao dono do saloon. As outras prostitutas ficam furiosas, pois já haviam sido maltratadas pelos mesmos indivíduos, e oferecem um prêmio para quem caçar e matar os cowboys. Um jovem pistoleiro que chama a si mesmo de Schofield Kid (Woolvett), resolve ganhar o prêmio e recruta William Munny (Eastwood) — um infame pistoleiro aposentado, assassino e bandido que se reformou quando se casou com uma mulher honesta. Após a morte da esposa, Munny continuou a cuidar de dois filhos e da criação de porcos, mas aceita o trabalho pelo dinheiro. Munny chama seu sócio e vizinho, Ned Logan (Freeman), para ajudá-lo a caçar os dois homens. Entretanto, outro pistoleiro, o “English Bob” (Harris), também resolve ganhar a recompensa. Bob chega a cidade junto com um jornalista contratado para escrever sobre suas façanhas. O livro se chamará “The Duke of Death.” (O duque da morte). Little Bill Daggett (Hackman), o xerife local e pistoleiro, resolve usar Bob como exemplo para evitar que novos pistoleiros apareçam na cidade em busca do prêmio e o ridiculariza e insulta em público. Quando Bob sai da cidade, o escritor resolve ficar para anotar as façanhas do temido xerife.

Os Imperdoáveis, 1992, EUA, 121’, cor

Unforgiven

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Clint Eastwood realização Howard G. Kazanjian/Steven Siebert/David Valdes argumento Scott Spiegel/Boaz Yakin música Lennie Niehaus fotografia Jack N. Green montagem Joel Cox estúdio Malpaso Productions Warner Bros. distribuição Elenco: Clint Eastwood Nick Pulovski Charlie Sheen David Ackerman Raúl Juliá Strom Sônia Braga Liesl Tom Skerritt Eugene Ackerman Lara Flynn Boyle Sarah Pepe Serna Lieutenant Raymond Garcia Marco Rodriguez Loco Martinez Xander Berkeley Blackwell

Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal é um filme de Clint Eastwood realizado em 1997. Este filme conta a história de uma localidade habitada por personagens rídiculas, excên- tricas, loucas, travestis, gays...Um jornalista é enviado para esta terra para cobrir uma festa de um milionário coleccionador, excêntrico e homossexual. No final da festa o milionário assassina um jovem delinquente num acto de, supostamente, auto-defesa. O resto do filme passa-se na preparação do julgamento do milionário. A principal ideia do filme é a defesa dos direitos dos homossexuais. O milionário excêntrico é homossexual e tem que ser jul- gado sem que haja preconceito por parte dos membros do júri. O rapaz assassinado era bissexual e tinha um caso com o milionário, mas o estilo de vida do primeiro era muito diferente do do segundo. O assassinado era um libertino, consumia drogas...Os membros do júri acabam por ser preconceituosos em relação ao jovem. É muito díficil, até para o espectador, tomar uma posição clara... É um filme completamente fora do estilo habitual de Clint Eastwood. Se o visse sem saber o realizador diria que qualquer pes- soa o poderia ter realizado, excepto Clint Eastwood. As interpretações são muito boas. Quase todas as personagens poderiam ter um filme dedicado a elas.

Clint Eastwood realização Howard G. Kazanjian/Steven Siebert/David Valdes argumento Scott Spiegel/Boaz Yakin música Lennie Niehaus fotografia Jack N. Green montagem Joel Cox estúdio Malpaso Productions Warner Bros. distribuição Elenco: Clint Eastwood Nick Pulovski Charlie Sheen David Ackerman Raúl Juliá Strom Sônia Braga Liesl Tom Skerritt Eugene Ackerman Lara Flynn Boyle Sarah Pepe Serna Lieutenant Raymond Garcia Marco Rodriguez Loco Martinez Xander Berkeley Blackwell

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The film was based on several Golden Age of Hollywood movie producers. The main character is based on real-life director John Huston; at times, Eastwood can be heard drawing out his vowels, speaking in Huston’s distinctive style. George Dzundza’s character is based on African Queen producer Sam Spiegel. The story centers on world-renowned film maker John Wilson (Eastwood), who travels to Africa for his next film bringing with him a young writer chum named Pete Verrill (Jeff Fahey). While there he becomes obsessed with hunting elephants while neglecting the preparations for the film. This leads to a conflict between the men on several levels, most notably over the idea of killing for sport such a grand animal. Even Wilson concedes that it is so wrong that it is not just a crime against nature, but a “sin.” Yet he cannot overcome his desire to bring down a giant bull, a “tusker” with massive ivory tusks. Wilson’s final realization that his is a petty, ignoble pursuit comes at a late point and with a tragic price, as the local expert guide Kivu (Boy Mathias Chuma) is killed protecting him from an elephant Wilson decides not to shoot. The film is a thinly disguised account of writer Peter Viertel’s experiences working with John Huston (the Wilson character) while he made the film The African Queen, which was shot on location in Africa at a time when location shoots outside of the United States for American films were very rare.

Caçador Branco, Coração Negro 1990, EUA, 110’, cor

White Hunter Black Heart

CLINT CLINT CLINT CLINT CLINT EAST EAST EAST EAST EAST WOOD WOOD WOOD WOOD

Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal, 1997, EUA, 155’, cor

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O sargento Nick Pulovski e seu parceiro, Powell, investigam os crimes do bandido germânico Strom, que comanda o roubo e contrabando de automóveis importados e de luxo. Durante uma perseguição automobilística, Powell é morto e os bandidos fogem. O tenente Raymond Garcia retira Pulovski do caso e lhe apresenta um novo parceiro, o jovem David Ackerman. O sargento continua a investigar as operações de Strom, sem contar os detalhes ao novo parceiro e sem o superior saber. Muitas cenas de destruição envolveram mod- elos de carros importados de alto preço, tais como uma Ferrari Daytona, um Porsche 928, um Jaguar XJ bem como uma rápida aparição de um Cadillac Allante[2] e um Rolls-Royce Silver Spirit.[2] Uma Mercedes-Benz 300SL é o carro dirigido pela atriz Sonia Braga em sua primeira cena.[2] O personagem de Eastwood patrulha a cidade dirigindo um Mercedes-Benz 500SL (modelo 1990) e mostra seu desgosto com a pintura verde- limão de um Lotus Esprit. Em outra cena ele próprio dirige esse carro. O personagem de Charlie Sheen, filho de milionário, pilota uma rara e antiga Harley-Davidson. Na fase inicial da produção, haviam relatos na imprensa do envolvimento de Sheen com ácool e drogas e Eastwood assumiu o papel de uma figura paterna para o jovem ator, procurando-o mantê-lo disciplinado e responsável.

Rookie - Um profissional de perigo, 1990, EUA, 121’, cor

The Rookie

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Clint Eastwood realização/produção/argumento Joel Oliansky música Lennie Niehaus fotografia Jack N. Green montagem Joel Cox estúdio Malpaso Productions Warner Bros. distribuição Elenco: Forest Whitaker Charlie “Bird” Parker Diane Venora Chan Parker Michael Zelniker Red Rodney Samuel E. Wright Dizzy Gillespie Keith David Buster Franklin Diane Salinger Baroness Nica Michael McGuire Brewster James Handy Esteves Damon Whitaker Young Bird Morgan Nagler Kim Arlen Dean Snyder Dr Heath Sam Robards Moscowitz

Bird is a 1988 American biographical film, produced and directed by Clint Eastwood of a screenplay written by Joel Oliansky. The film is a tribute to the life and music of jazz saxophonist Charlie “Bird” Parker. It is constructed as a montage of scenes from Parker’s life, from his childhood in Kansas City, through his early death at the age of thirty-four. The film moves back and forth through Park- er’s history, blending moments to find some truth to his life. Much of the movie revolves around his only grounding relationships with wife Chan Parker, Bebop pioneer trumpet player and band leader Dizzy Gillespie, and his influence (both musically and into the world of heroin addiction) on trumpet player Red Rodney. Initially, when Columbia owned the project, the studio executives wanted to hire musicians to re-record all of Parker’s music, large- ly because most of the original recordings were in mono, and considered of insufficient sound quality to accompany a feature film. Eastwood had some recordings of Parker made by Parker’s wife, Chan, from which he had a sound engineer electronically isolate Parker’s solos. Contemporary musicians such as Ray Brown, Walter Davis, Jr., Ron Carter, Barry Harris and Red Rodney were then hired to record backing tracks on modern sound equipment. Dizzy Gillespie was on tour at the time of recording, so trumpet player Jon Faddis was hired to record his parts.

Fim do Sonho, 1988, EUA, 161’, cor

Bird

Abril 2012

Absolute Power (1997) Dom 22, 18:30 + 22:00 Midnight in the Garden of Good and Evil (1997) Seg 23, 18:30 + 22:00 True Crime (1999) Ter 24, 18:30 + 22:00 + 24:00 Space Cowboys (2000) Qua 25, 18:30 + 22:00 + 24:00 Blood Work (2002) Qui 26, 18:30 + 22:00 + 24:00 Mystic River (2003) Sex 27, 18:30 + 22:00 + 24:00 Million Dollar Baby (2004) Sáb 28, 18:30 + 22:00 + 24:00 Flags of Our Fathers (2006) Dom 29, 18:30 + 22:00 Letters from Iwo Jima (2006) Cine-Teatro Constantino Nery / Matosinhos

15 O “clássico” du jour

Já ouvi alguém dizer que, provavelmente, o cinema estará a morrer. Não direi tanto “morrer”, porque as produções continuarão, novos filmes surgirão, novos realizadores e novos actores florescerão. É uma inevitabilidade, tão inevitável como as salas continuarem abertas, apesar de cada vez haverem mais a fecharem, de as pipocas continuarem a serem vendidas, de as opiniões sobre os filmes existirem. Tudo isso é inelutável. Não se pode fugir a esse desígnio. Mas, passando por cima do espaço e do tempo que crivam essa ideia, se virmos o cinema como um meio de valores, então, podemos dizer que, no limite, esta arte está a mudar. O limite é esse, como vêem.

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Logo, talvez seja prematuro dizer que o cinema, como conceito global e não plural, esteja a morrer, de facto. Mas o cinema americano, o cinema “simbólico” por excelência, esse, porventura, até estará. Porquê? Porque o pudor que os clássicos colocavam nas suas imagens só tinha razão de ser, porque a lenda era mesmo superior ao facto, porque os heróis, mesmo que anacrónicos, lutavam até ao fim, porque a derrota não fazia parte da sua cabeça, mesmo que, depois de terem alcançado uma espécie de salvação pírrica, se desvanecessem suavemente nas entranhas de um deserto, ou num cavalo, ou num pôr do sol... www.cinema2000.pt


S I

g

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tipografia en el folklore Português

tipografia en el folklore Português

tipografia en el folklore Português







Caça aos Gambuzinos - Ilustração

Desenhos elaborados no âmbito da Aliança das Artes em Viana do Castelo 2014


Alice no país das maravilhas - Ilustração

Projecto proposto por Nereida Jimenez para a disciplina Álbum Gráfico 2015


GROW

Instalação feita na entrada da ESDA Zaragoza

Projecto orientado por Estefánia Moreno

2015


Instalação “LUZ”

Instalação feita na entrada da ESDA Zaragoza

Projecto orientado por Estefánia Moreno

2015


Identidade grĂĄfica do Grupo de Bordados de Geraz do Lima

projecto realizado no ambito de uma entrevista de emprego para o Centro Social de AlvarĂŁes



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