ILUMINAÇÃO NATURAL
Figura 1: Bloco A, sala 809. Fonte: Acervo do Grupo
Figura 2: Bloco A, sala 809. Fonte: Acervo do Grupo
1. INTRODUÇÃO
4. METODOLOGIA
A radiação solar é a principal fonte de luz natural. Nos ambientes internos, a incidência de luz natural é o resultado da luz direta do sol, a luz difundida na abóboda celeste e pela luz refletida no ambiente (PEREIRA, et al, 1995). Sua eficiência luminosa por causa da sua presença abundante durante maior parte do dia, é maior que muitas das alternativas de luz artificial. Para isso, é necessário observar as possibilidades de inserção de luz natural no projeto a partir das suas aberturas, do seu entorno e dos materiais aplicados. Sua utilização no projeto traz diversas consequências positivas. A diminuição do consumo de energia elétrica e consequentemente diminuição dos índices de poluição. Além de trazer benefícios fisiológicos e psicológicos para o usuário do espaço, possibilitando a noção temporal e espacial e o aumento da produtividade de trabalho.
A partir das fundamentações nas NBR 15215 E NBR 5413 foi possível analisar quantitativamente a iluminação natural no ambiente, a partir dos seguintes procedimentos. º Determinação da quantidade de pontos de medição da sala, que possui 5,35 metros por 5,12 metros. Levando em consideração a altura do plano de trabalho até a esquadria que é de 1,84
2. OBJETIVOS Verificar o desempenho lumínico de um modelo real, averiguando a intensidade e o funcionamento da iluminação natural no ambiente.
3. OBJETO DE ESTUDO O ambiente escolhido para a realização do levantamento acerca da iluminação natural, encontra-se na UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco, Laboratório das Paisagens Culturais, bloco A, sala 809. O laboratório consiste em um ambiente de pesquisa e desenvolvimento de trabalhos acerca de questões que envolvam a arquitetura e o urbanismo. Seu horário de funcionamento é de segunda-feira à sexta-feira, das 8h às 18h.
K= (NBR 15215, 1992)
º A partir do valor obtido pelo K, foi utilizada a tabela em que o mesmo fica entre 1 e 2 ( 1 < k < 2 ). Após esse resultado, foi possível saber a quantidade de pontos necessários para a malha, que são de 16 pontos. º Para a determinação da iluminância adequada, é levado em consideração as atividades desempenhadas, o laboratório entra no âmbito de escritório podendo ser 200, 300 ou 500 lux. º Para essa diferenciação é necessário: 1. Analisar as características para determinar o seu peso 2. Somar os três valores encontrado, levando em consideração seu sinal Utilizar a luminância inferior: quando o valor for igual a -2 ou -3 Utilizar a iluminância superior: quando a soma for +2 ou +3 Utilizar a iluminância média: nos outros casos. º Utilização das informações a partir: 1. dade da maioria dos usuários: inferior 40 anos 2. Velocidade e precisão: importante 3. Refletância do fundo da tarefa: 30% à 70 %
CONFORTO AMBIENTAL II PROFESSORA PAULA MACIEL
C.L Hm (C+L) K= 5,35 x 5,12 1,84 (5,35 + 5,12) K= 27,39 1,84 x 10,47 K= 27,39 19,26 K = 1,42
DANIELLE ALVES JULIA SANTANA Mª CAROLINA MACHADO MILENA VALENÇA SUSANNA LIMA
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º Soma dos valores -1+0+0 , tendo como resultado -1. Após esse procedimento foi possível determinar a iluminância média
Definição da Malha Hm
Tabela de Fator de U�lização K n K<1 9 1 <= K < 2 16 2 <= K < 3 25 K>3 36
19 x 314 16 = 1207,125 70%de 1207,125 = 844,9875
(NBR 15215, 1992)
Iluminância = 750 lux
Indentificação da Iluminância Recomendada Fatores Determinantes de iluminância Adequada Perso Caracterís�cas da tarefa e -1 0 do observador Idade Inferior a 40 anos 40 a 55 anos Velocidade e precisão Sem importância Importante Refletância do fundo da Superior a 70% 30% a 70% tarefa
5. RESULTADO
(NBR 5413, 1992)
1 Superior Crí�ca Inferior a 30%
Malha obtida a partir da tabela de fator de utilização
A análise foi realizada no dia 21/09/2018, às 14:30h, o céu encontrava-se parcialmente encoberto (PEREIRA, et al, 2009), tipo que é predominante em Recife. Nenhum trecho do laboratório possui iluminação inferior a recomendada, isso se deve as esquadrias existentes na sala e a pouca quantidade de obstruções no entorno. O ambiente possui um bom conforto visual e promove uma economia energética por não precisa da utilização de luz artificial, na maior parte do dia. Pontos da sala que atendem à recomendação de maior que 70%
Pontos da sala que atendem à recomendação maior que 10%
Foto de obstrução da iluminação natural
Gráfico de decaimento da luz natural da sala
REFERÊNCIAS
PEREIRA, et al, 1995 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) - NBR 15215 E NBR 5413
CONFORTO AMBIENTAL II PROFESSORA PAULA MACIEL
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