Iluminação Solar na Iputinga

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METODOLOGIA PARA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DE UMA ÁREA URBANA - ÁREA DE ANÁLISE

Visão aérea da área de análise Fonte: Google earth, 2018

Visão aérea da área de análise Fonte: Google earth, 2018

Introdução da metodologia de análise O trabalho realizado tem a finalidade de fundamentar diretrizes para um diagnóstico urbano, tendo em vista a melhoria do condicionamento acústico, sombreamento, permeabilidade visual e do solo e da acessibilidade. Para a aplicação dessas diretrizes, se tomou como base a área de estudos da disciplina de Urbanismos I, a qual está localizada no bairro da Iputinga, zona leste da cidade do Recife, sendo analizada, para o presente trabalho, uma porção de seis quadras, tendo como eixo principal, para a realização da metodologia, a Rua São Mateus, tendo como via perpendicular a Estrada do Barbalho, além disso, a área analisada, apresenta ocupações variadas e um grande equipamento educacional, a creche casinha azul.

Análise de Gabarito A área de análise tem pedominância de edificações com pavimento térreo, o que contribui para a permeabilidade visual, sendo um dos passos para a vigilância social.

31% 69%

Térreo 2 pavimentos

Análise de Usos Ao longo do eixo de análise há uma boa diversidade de usos, tendo um grande equipamento educacional, a creche casinha azul, edificações com uso misto, sendo o térreo comércio e o primeiro pavimento residência, entretanto há a predominância de edificações apenas de uso residêncial. 1% 82%

17%

Área de análise Fonte: Google earth, 2018

Uso educacional Uso residêncial Uso misto (residência e comércio)

CONFORTO AMBIENTAL II PROFESSORA PAULA MACIEL

DANIELLE ALVES JULIA SANTANA Mª CAROLINA MACHADO MILENA VALENÇA SUSANNA LIMA

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METODOLOGIA PARA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DE UMA ÁREA URBANA - SOMBREAMENTO DAS EDF. EM 22/06 Correção da altura solar 2

1 7 3

5

4

10h 22-06 Alt. Solar Corrigida - 58º

8h 22-06 Alt. Solar Corrigida - 27º

6

Carta solar em 22/06

Horário

Sombras em 22-06 Azimute Altura solar

Altura solar corrigida

8h

24º

60º

27º

10h

47º

42º

58º

14h

47º

318º

35º

16h

24º

300º

21º

16h 22- 06 Alt. Solar Corrigida - 21º

14h 22-06 Alt. Solar Corrigida - 35º

Projeção solar nas edificações da área de análise 8h 22-06 Sombra - 27º

10h 22-06 Sombra - 58º

7.9

2.5

14h 22-06 Sombra - 35º

16h 22-06 Sombra - 21º

5.7

10.4

Para a realização da análise de sombreamento das edificações na área estudada, se partiu da identificação dos ângulos solares e correção, tendo como base a carta solar, utilizando quatro horários (8h, 10h, 14h, 16h), dia do ano (22/06) e a altura da edificação na Rua São Mateus. Após a identificação da altura solar e azimute, se faz necessário a correção da altura solar para se obter a projeção solar real nas edificações. Para realização dessa correção, primeiro se traçou uma linha de terra e dessa se partiu um ponto angular da altura solar e uma linha de altura da edificação ( 1 e 2), em seguida se fez o prolongamneto desse ponto inicial da altura solar e da altura da edificação na linha de terra até uma linha paralela a ela (3 e 4), posteriormente no ponto do prolongamneto da altura da edificação(ponto central) é traçado uma linha angular igual a altura solar (5) e em seguida a partir desse ponto central é feito um arco (6) de modo que toque o ponto 3 e esse no ponto 6, depois há o prolongamento desse ponto 7 resultando na altura solar corrigida.

Após a correção da altura solar, é realizada a aplicação dessa angulação em um corte de uma edificação, a fim de encontrar o comprimento e a projeção solar na edificação. Em seguida houve a aplicação dessa projeção solar em um módulo 3d, possibilitando uma melhor análise nas dstintas horas dessa projeção solar das edificações ao longo da via de análise. Após a realização dessa análise no módulo 3d, foi possível verifiacra que há uma maior proteção solar das edificações na via de análise nos horários das 8h e 16h e uma porção sombreada às 10h e sem sombreamento às 14h, resultando em uma área com o caminhar desconfortável, pois além da falta de sombreamento nos horários mais quentes também há uma carência de vegetação no entorno.

8h 22-06

10h 22-06

14h 22-06

16h 22-06

Azimute - 24° Altura Solar - 60º Alt. Solar Corrigida - 27º

Azimute - 47° Altura Solar - 42º Alt. Solar Corrigida - 58º

Azimute - 47° Altura Solar - 318º Alt. Solar Corrigida - 35º

Azimute - 24° Altura Solar - 300º Alt. Solar Corrigida - 21º

CONFORTO AMBIENTAL II PROFESSORA PAULA MACIEL

DANIELLE ALVES JULIA SANTANA Mª CAROLINA MACHADO MILENA VALENÇA SUSANNA LIMA

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METODOLOGIA PARA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DE UMA ÁREA URBANA - SOMBREAMENTO DAS EDF. EM 22/12 Correção da altura solar 2 1

7 3

6

4

8h 22-12 Alt. Solar Corrigida - 26º

5

10h 22-12 Alt. Solar Corrigida - 61º

Carta solar em 22/12

Horário

Sombras em 22-12 Azimute Altura solar

14h 22-12 Alt. Solar Corrigida - 53º

Altura solar corrigida

8h

30º

113º

26º

10h

57º

122º

61º

14h

57º

218º

53º

16h

30º

247º

28º

16h 22-12 Alt. Solar Corrigida - 28º

Projeção solar nas edificações da área de análise 8h 22-12 Sombra - 26º

10h 22-12 Sombra - 61º

8.2

14h 22-12 Sombra - 53º

2.2

16h 22-12 Sombra - 28º

3

7.5

Para a realização da análise de sombreamento das edificações na área estudada, se partiu da identificação dos ângulos solares e correção, tendo como base a carta solar, utilizando quatro horários (8h, 10h, 14h, 16h), dia do ano (22/12) e a altura da edificação na Rua São Mateus. Após a identificação da altura solar e azimute, se faz necessário a correção da altura solar para se obter a projeção solar real nas edificações. Para realização dessa correção, primeiro se traçou uma linha de terra e dessa se partiu um ponto angular da altura solar e uma linha de altura da edificação ( 1 e 2), em seguida se fez o prolongamneto desse ponto inicial da altura solar e da altura da edificação na linha de terra até uma linha paralela a ela (3 e 4), posteriormente no ponto do prolongamneto da altura da edificação(ponto central) é traçado uma linha angular igual a altura solar (5) e em seguida a partir desse ponto central é feito um arco (6) de modo que toque o ponto 3 e esse no ponto 6, depois há o prolongamento desse ponto 7 resultando na altura solar corrigida.

Após a correção da altura solar, é realizada a aplicação dessa angulação em um corte de uma edificação, a fim de encontrar o comprimento e a projeção solar na edificação. Em seguida houve a aplicação dessa projeção solar em um módulo 3d, possibilitando uma melhor análise nas dstintas horas dessa projeção solar das edificações ao longo da via de análise. Após a realização dessa análise no módulo 3d, foi possível verifiacra que há uma maior proteção solar das edificações na via de análise nos horários das 8h e 16h e uma porção sombreada às 10h e sem sombreamento às 14h, resultando em uma área com o caminhar desconfortável, pois além da falta de sombreamento nos horários mais quentes também há uma carência de vegetação no entorno.

8h 22-12

10h 22-12

14h 22-12

16h 22-12

Azimute - 30° Altura Solar - 113º Alt. Solar Corrigida - 26º

Azimute - 57° Altura Solar - 122º Alt. Solar Corrigida - 61º

Azimute - 57° Altura Solar - 238º Alt. Solar Corrigida - 53º

Azimute - 30° Altura Solar - 247º Alt. Solar Corrigida - 28º

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METODOLOGIA PARA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DE UMA ÁREA URBANA - VEGETALIZAÇÃO Na rua em análise, a falta de vegetação prejudica o conforto urbano levando a um aumento da sensação térmica e desconforto no caminhar, a área atualmente possui a arborização entretanto é precária, e em sua maioria está localizada dentro do lote não proporcionando uma continuidade de área sombreada nas calçadas, além de que as que estão na rua não estão bem implantadas prejudicando à circulação dos pedestres. Outro ponto da análise, diz respeito a permeabilidade do solo, a qual, no eixo analisado, encontra-se baixa, pois a maior paracela das quadras estão ocupadas por edificações que ocupam toda a porção do lote, sem fazer o uso de recuo, a única exceção de quadra que possui uma caracteristica semelhate de ocupação de uso é a quadra 1, se comparada às 3,4,5 e 6, pois nela há quase um equilibrio entre o percentual de ocupação e permeabilidade. Das quadras do eixo de análise, a única que possui um fator de permeabilidade mais alto é a quadra 2, a qual é ocupada pela creche casinha azul, essa permeabilidade possibilitou criar nesse espaço microclima gerando um conforto ambiental no espaço.

Índice de solo permeável na área de análise

57%

26%

74%

43%

3

1

22%

78%

4

25% 75%

2

63%

37%

5 71%

29%

6

Vegetação na área de análise Fonte: Google earth, 2018

Visando uma melhoria no conforto térmico e de requalificação do espaço urbano ao longo da via de análise, a metodologia prevê uma requalificação urbana visando a melhoria nos aspectos citados acima. Com isso, foi observado as dimensões da rua como um todo, de modo a propor uma requalificação ideal para aquele espaço. Tendo isso em vista, foi obervado que a Rua São Mateus possui faixa de rolamento com dimensões variadas de 8 à metros de largura, ass calçadas da avenida não são estreitas, porém não possuem uma distribuição regular e satisfatória dos equipamentos, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, a qual prevê que cada calçada deve ter no mínimo 1,20 m de largura para a circulação. Dessa forma foi feita uma proposta para arborização do local, em que foi deixado um afastamento de 1,50 metros da fachada da edificação até o alegrete da nova arborização, de forma que a calçada não continue inacessível para cadeirantes. As árvores devem ser arbórea e de pequena porte, tendo como função o sombreamento para amenizar as sensações térmicas da localidade, e a Iluminação proposta foi idealizada para atender todas as atividades realizadas no espaço. tendo foco para as vias e para as calçadas.

Proposta de vegetalização para a área de análise A

A

Corte AA

B

B

Corte BB C

C

Corte CC

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METODOLOGIA PARA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DE UMA ÁREA URBANA - ACÚSTICA Na área de análise, a via tomada como eixo principal para realização da metodologia, é uma via pavimentada com asfalto e há a prença constante de pessoas caminhando, de ônibus e uma mescla de tipologia de meios de transporte (carroça, bicicleta, moto e carro) que passam por ela, além de contar com um equipamento educacional, a creche casinha azul e comércios. Esses fatores contribuem para um elevado valor de ruído na área em determinadas horas, como por exemplo, no ínicio e final da manhã, que conhicide com o horário e saída das crianças da creche. Outro fator que colabora para que o ambiente urbano tenha uma boa acústica é a altura das edificações e os recúos e no entorno da via, a maior parcela das edificações apresentam um pavimento, e não apresentam recuos frontais proporcionando uma alto tempo de reverberação do som. Com esses aspectos , pode se considerar que a área tem média qualidade acústica, sendo o fator principal para esse grau a falta de recuos frontais que diminui o tempo de reverberação. Para a aplicação da metodologia acústica, não foram considerados os muros das edificações, pois esses se encontram em uma altura máxima de 1,80m. A metodologia foi realizada de forma que foram selecionados três pontos e foi feito um corte em cada ponto, a partir desses cortes foram traçadas linhas, tendo como ponto inícial o eixo da via, e em seguida essas linhas foram espelhadas. A metodologia tem como finalidade a de observar a propagação do ruído e com isso possibilitar a apresentação de diretrizesque permitam o melhoramento acústico.

Veículos e creche que provocam um maior índide de ruídona área de análise. Fonte: Google earth, 2018

Residências sem recuos frontais. Fonte: Google earth, 2018

A

A

Corte AA B

B

Corte BB

C

C

Corte CC

Referências

Duarte, Clarissa. Análise urbana no bairro da Iputinga. Metodologia de urbanismo I. Recife: Curso de Arquitetura e Urbanismo, UNICAP, 2018.2 DUARTE, Clarissa. A RUA CIDADÃ e os elementos da coexistência. Metodologia de Urbanismo. Recife: Curso de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Católica de Pernambuco, 2014. FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: Desenho urbano com a natureza. Bookman, São Paulo, 2008.

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