Edição 4 - Educação Ambiental

Editorial

A necessidade de cuidar do planeta é antiga. Contudo, nas últimas décadas, essa necessidade tornou-se mais urgente. Neste sentido, desde 1975 a Organização das Nações Unidas/UNESCO, redigiram a “Carta de Belgrado”, cujos princípios e orientações serviram de base para os programas de Educação Ambiental em todo o mundo.

A Educação Ambiental começa em casa, mas as escolas desempenham um papel essencial, devido à “grande importância no trabalho com a comunidade” e na mudança de comportamentos. Os jovens não são o futuro, eles já estão aqui e o que se quer, é que consigam fazer parte das soluções e dos processos de decisão.

Nesta edição do Jornal Tagarela, podemos recordar algumas das principais atividades deste domínio dinamizadas pelos professores do nosso agrupamento durante os últimos anos.

Educação Ambiental

Eco-código

A Floresta d´Água

As árvores nossas amigas

Clube Ciência Viva

Clube de Robótica

Dia da Alimentação

Dia Mundial Vida Selvagem

Clube Ganhar + Saúde

Ecologia Natural e Humana

Ti Vicente, o velho herbanário

Opinião

Alergias alimentares

Impacto da Pandemia

Educação Ambiental

Burke

Prof. Paulo Amorim

Atualmente este tema é domínio obrigatório na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, mas há já muitos anos que é transversal aos conteúdos programáticos de todas as disciplinas.

Estando implícito no Projeto Educativo, desde 2006/2007 todas as escolas do Agrupamento Júlio Dinis, participam no Programa Eco-Escolas, uma ONG que tem como principal objetivo encorajar o desenvolvimento de atividades, contribuindo para a alteração de comportamentos e do impacto das preocupações ambientais nas diferentes gerações, reconhecendo e premiando a qualidade de vida na escola e na comunidade.

Desta forma e cumprindo todos os requisitos exigidos, desde 2006 todas as escolas do nosso agrupamento tem o reconhecimento pelas atividades de educação ambiental desenvolvidas, através da atribuição dos diplomas, das bandeiras verdes e do reconhecimento como EcoAgrupamento.

“Ninguém cometeu maior erro do que aquele que não fez nada só porque podia ser pouco.”

Edmund

Eco-código

Eco-código

A Floresta d’água

É no outono que devemos fazer as plantações de árvores.

No dia 22 de novembro assinalou-se o Dia d Floresta Autóctone, ou seja o dia de prestarmos atenção às espécies naturais da nossa região.

Ficam aqui alguns registos de iniciativas que valorizam as árvores, nossas amigas.

As árvores nossas amigas

As árvores nossas amigas

Todos os anos alunos, docentes e pessoal não docente assinalam o Dia da Árvore pois é sempre bom lembrar nos de proteger as nossas florestas quem tanto nos dá!

As árvores nossas amigas

Inserido no projeto te um Planta Nativa alunos da Escola Básica de Santo António plantaram um pequeno medronheiro.

Clube de Ciência Viva

Clube de Ciência Viva

Enquadrado nas atividades promovidas na Rede Nacional de Clubes de Ciência Viva, comemorou-se entre os dias 19 e 27 de novembro a “Semana da Ciência e Tecnologia”.

Como parceiros do projeto, nos dias 21 e 22 de novembro, os professores de Ciências e Físico-Química dos 2º e 3º ciclos, assim como as professoras de TIC através do Clube de Robótica, associaram-se à comemoração desta semana com as atividades “Pausa Para a Ciência” e demonstração do trabalho desenvolvido por este clube.

Clube de Ciência Viva

O Espaço vai à Escola 2022

A iniciativa O Espaço vai à Escola veio à nossa escola no dia 7 de novembro!

Cientistas e engenheiros que trabalham em várias áreas ligadas ao Espaço dão palestras exclusivas em escolas de todo o país, a convite do ESERO Portugal, no âmbito de Clubes de Ciência Viva.

Neste dia as turmas do 5º ano receberam o astrofísico Ilídio Costa do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço da Universidade do Porto, que lhes deu uma palestra denominada “Um dia muito especial”.

Ciências Naturais, 2º ciclo

Clube de Robótica

Integrado na Semana da Ciência e Tecnologia a professora Bárbara Enes, responsável pelo Clube de Robótica ajuda os alunos a descobrirem como tudo funciona.

Dia da Alimentação

Todos os anos o Agrupamento Júlio Dinis assinala o Dia da Alimentação em todas as escolas e com atividades divertidas!

Dia da Alimentação

Dia Mundial da Vida Selvagem

“Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência”

Albert Einstein

Comemorou-se no dia 7 de março, o Dia Mundial da Vida Selvagem. Neste âmbito, os alunos do 2.º ciclo assistiram a uma palestra sobre a A Importância das Abelhas, dinamizada pela Raiz Editora, na pessoa do Dr. Gonçalo Tavares. Este falou sobre o papel do inseto, do seu ciclo de vida, da importância da apicultura e do seu predador mais temido, a vespa asiática.

O papel das abelhas é importantíssimo já que são responsáveis pela polinização de mais de 70% das plantas.

Mas as abelhas estão em perigo, devido à atividade humana, por exemplo pelo recurso excessivo a pesticidas, e mais recentemente, pela introdução da vespa asiática que se alimenta de abelhas.

Dia Mundial da Vida Selvagem

Clube Ganhar + Saúde

Clube Ganhar + Saúde

Promover a Saúde física e mental é um dos objetivos do Clube Ganhar + Saúde!

Clube Ganhar + Saúde

Clube Ganhar + Saúde

E como há ir e voltar …

Cerca de 7 Km percorridos …

Fomos poucos, Mas fomos bons !!!

Ecologia natural e humana

"A obra de Júlio Dinis é um marco daquilo a que poderíamos chamar uma ecologia natural e humana: uma visão integrada das relações entre o humano e o natural", como defende a professora catedrática e ensaísta Helena Buescu num artigo, publicado no ano em que se cumpriram 150 anos da morte do romancista.

Na obra “ A Morgadinha dos Canaviais” está plasmada a consciência da revolução social cultural sem nunca descurar os encantos do ambiente rural, ao mesmo tempo que propõe pela sua narrativa, um mundo que acompanha a evolução e o progresso equilibrado, com propostas de valores que estimam o trabalho e o cuidado com a natureza, antecipando uma visão ecológica.

Na Morgadinha dos Canaviais, o velho ervanário, "o Tio Vicente é um santo velho, que se ocupa a colher ervas pelos montes e vales para fazer remédios, que dizem milagrosos”. Era uma expressiva figura de ancião o ervanário”. (…) “ acompanhava-o uma fama quase de nigromante; atribuíam-lhe curas milagrosas, obtidas com os símplices, a cuja cultura e colheita consagrava as maiores atenções e canseiras… em todos os casos intrincados vinham consultar o ervanário, e ele, como seguro da sua proficiência, em caso algum recusava o alvitre…Os costumes do velho, que errava por vales e montes à procura dos símplices, cujas ocultas virtudes conhecia, as suas maneiras rudes, a austeridade da fisionomia, a franqueza, sem contemplações, com que dizia quanto pensava, tinham gravado fundo na imaginação popular aquele tipo, para ela quase lendário”.

Na Morgadinha dos Canaviais, presencia-se a uma valorização do ambiente salutar da província, aliada à cura das enfermidades, com mesinhas, chás e unguentos, que recorrem amiúde em paralelismo com a medicina.

Ainda hoje encontramos nesse âmbito, a associação do ambiente campestre e pitoresco, a uma vida salutar e imperativa de saúde e bem-estar.

Profª Elisa Tavares

Ti Vicente, o velho ervanário

Planta anual, de 25 a 80 cm de altura. O seu caule é viloso, as suas folhas são recortadas e as suas flores são vermelho-escarlates, manchadas de preto. Os frutos são cápsulas.

PROPRIEDADES

As pétalas estão indicadas nos casos de nervosismo, de perturbações do sono do adulto e da criança e no tratamento sintomático da tosse.

In Herbário Dinisiano

Opinião

Devemos passar tanto tempo na escola?

Muito se debate hoje em dia sobre o tempo que os alunos passam nas escolas.

Na minha opinião, considero que nós deveríamos passar menos tempo nas escolas. Por um lado, a escola tira-nos muito do nosso tempo livre para descansar e fazer outras atividades, como o desporto. Por outro lado, os estudantes precisam também desse tempo para fazer os trabalhos escolares e estudar. No entanto, reconheço que ao passarmos menos tempo na escola iremos aprender menos assuntos. Considerando o que foi referido, concluo que, apesar dos benefícios das aprendizagens escolares, os alunos precisam de mais tempo livre para fazer outras atividades.

Dinis Soares, 7.ºB

Opinião

Deveria ser crime alimentar mal um filho?

É do conhecimento geral que muitos pais alimentam mal os filhos e não veem problema nisso, mas eu vejo.

De alguns anos até aos dias de hoje, os pais não habituam os filhos a comerem vegetais e alimentos saudáveis. Isso estimula as crianças, depois de uma certa idade, a não consumirem alimentos que fazem bem ao corpo e a não terem uma boa relação com a comida. Isso também as incentiva a ingerirem bastante fast food, fritos, doces e refrigerantes. No meu ponto de vista, deveria, sim, ser punido quem habitua os filhos a essas comidas, pois isso é tirar vida às pessoas. Algumas, na fase adulta, podem vir a desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes e colesterol. Algumas podem mesmo vir a falecer por causa disso. Entendo também que certas pessoas podem pensar que isso não vai acontecer com os seus filhos, mas pode acontecer a qualquer um. Algumas mães não sabem fazer introduções alimentares às suas crianças, isso é compreensível, mas, na minha opinião, dar-lhes alimentos cheios de açúcares desde pequenos, não. A obesidade mata!

Impacto ambiental causado pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia

Durante o conflito, os ataques esmagam a vegetação, explosivos dão início a incêndios e bombas alteram completamente as paisagens naturais. As armas usadas na guerra libertam gases tóxicos e partículas no ar e levam ao vazamento de metais pesados na água e no solo.

Futuramente, quando a guerra acabar já o efeito de estufa terá aumentado significativamente, o que leva a dificuldades respiratórias.

Tudo isto, porque um tal de “Putin” quer mais um bocadinho de território, sendo que o seu país é o maior do mundo.

Nestas situações não podemos fazer nada, mas em casa há sempre algumas coisas que podemos contribuir para que o planeta melhore como: reciclar, reutilizar e poupar.

Carolina Magalhães 7º D

Crónica sobre Alergias Alimentares

Enfermeira Isabela Filipa Oliveira Lima Aluna do Curso de Pós Especialização em Enfermagem Comunitária da Escola Superior de Saúde Santa Maria

Enfermeira Isilda Couto – Enfermeira da Unidade de Saúde Pública do ACES Espinho/Gaia - Equipa de Saúde Escolar do ACES Espinho/Gaia.

Hoje em dia as alergias alimentares atingem cerca de 5 em cada 100 crianças em idade escolar, com tendência a aumentar. Estas crianças, na presença do alergénio (alimento) ao qual são alérgicos (seja por contacto, inalação ou ingestão) desenvolvem um conjunto de sintomas de gravidade crescente, que pode atingir a anafilaxia. Neste caso colocando em risco a sua vida.

Sendo a escola o local onde as crianças passam grande parte do seu dia e onde realizam algumas das suas refeições, a possibilidade de ocorrerem episódios de reações alérgicas alimentares, ou mesmo anafilaxia, é bastante elevada.

Antes de tudo, é importante perceber o que é uma Alergia Alimentar - é quando o sistema imunológico reconhece erradamente um alimento como um “agressor” ao organismo, provocando uma reação adversa. A esta reação adversa chama-se reação alérgica alimentar e a fração do alimento que causa a reação alérgica é o alergénio.

Impacto da pandemia no meio ambiente

Vantagens

A pandemia COVID-19 deixou milhões de contágios e centenas de milhares de falecidos, para além de confinar a maioria da população mundial, mas por outro lado reduziu consideravelmente as emissões diárias de CO2( 17 % ). Outras boas coisas aconteceram como a redução de gases de efeito estufa melhorando a qualidade do ar, redução da poluição sonora e redução do tráfico ilegal de animais.

A dúvida que surge agora é se uma vez superada a crise serão mantidos os compromissos assumidos na luta contra as mudanças climáticas, e tudo parece indicar que sim.

Desvantagens:

Por conta das medidas de quarentena, isolamento e distanciamento social adotadas houve um aumento relevante na quantidade gerada de resíduos sólidos domiciliares e um crescimento bastante considerável na geração de resíduos hospitalares em unidades de atendimento à saúde.

No uso da máscara diariamente foram encontradas mais de 1,56 mil milhões de máscaras descartáveis nos oceanos em 2020.

Carolina Magalhães, 7ºD

O Mar começa aqui

Ficha Técnica

Gestão de Conteúdos: Clube Júlio Dinis

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Artista Digital: Ana Soares, 9º D

Contactos: jornal.tagarela@aejuliodinis-grijo.pt

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