Edição e textos Débora Sander, Rafaela Pechansky e Tatiana Cruz
Colaboradoras Laura Viola e Sophia Maia
Designers Bruno Miguell Mesquita e Lu Kohem
Capa Carol Bogo
Revisores Antônio Augusto e Liziane Kugland
Impressão Impressos Portão
Olá, tagger
Certa vez, o grande crítico literário Antonio Candido falou enfaticamente uma frase que ficou na cabeça de muita gente: “O tempo é o tecido da nossa vida, é este minuto que está passando”. É uma imagem e tanto, que abre tantas outras possíveis: bordar no tempo nossas experiências, tatear de novo o relevo da trama já tecida, amarrar os pontos que ficaram sem nó, remendar os cantos descosturados, unir o próprio tecido à teia de outra pessoa.
O tempo é um mistério para sempre em aberto, jamais resolvido, um convite perene à curiosidade pelo que ele faz com a gente e à criatividade para inventar o que fazer com ele.
O livro deste mês é um exercício de flutuação livre e ousado da escritora best-seller Adrienne Young por esse mistério. June Farrow tem 34 anos e vive na cidade fictícia de Jasper, nas montanhas Blue Ridge, onde cuida da centenária fazenda de flores de sua família. Ela sabe que pertence a uma linhagem de mulheres marcada por uma maldição, que já teve sérios efeitos sobre sua vida, mas que não entende por completo. O misterioso desaparecimento de sua mãe quando ela ainda era um bebê e os aparentes delírios da avó nos últimos anos de vida sugerem um destino inescapável de loucura entre as Farrow, que a personagem começa a experimentar nos labirintos de sua própria mente. Para conhecer sua história, abraçar seus desejos e evitar a repetição eterna de algumas maldições — fantásticas, mas também sociais —, ela precisa transpor uma longa trajetória de silêncios familiares e cruzar certas portas.
Vamos fazer juntos essa travessia?
Experiência do mês
NOVEMBRO 2024
Seu livro além do livro: para ouvir, guardar, expandir, crescer.
Mimo
Mimar pelo paladar é um clássico atemporal, e mimar pela poesia é a linguagem do amor que nos conecta a vocês, taggers. Por isso, escolhemos um doce e um verso que têm nosso coração para compor o mimo deste mês! No postal que acompanha seu alfajor, a gente conta por que a Odara faz parte da história da TAG e celebra esse pedaço tão especial de Porto Alegre, a Casa de Cultura Mario Quintana, lar do querido poeta gaúcho e um dos símbolos de resiliência do nosso estado, que segue caminhando para se reconstruir.
Para quem sabe que o livro sempre rende boas conversas
Projeto gráfico
A paisagem visual de June Farrow é repleta de elementos belamente descritos pela autora. Na capa do livro, você encontra alguns deles reunidos: o horizonte de Jasper, marcado pelas montanhas Blue Ridge, a convidativa porta vermelha, o pingente. A moldura dourada, símbolo de tradição, é ornamentada pelas flores — que, apesar de efêmeras, conectam as mulheres da família Farrow através do tempo.
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Para ajudar a embalar a sua leitura
sumário
Por que ler este livro
Bons motivos para você abrir as primeiras páginas e não parar mais
Universo do livro
Livros, séries, filmes que orbitam o livro do mês
Sobre a autora
Um retrato caprichado e uma entrevista com quem está por trás da história
Vem por aí
Para você ir preparando seu coração
Dor de amor? Dúvidas na vida? Nosso consultório literosentimental responde com dicas de livros 04 06 08 13 14 16
Da mesma estante
Livros que poderiam ser guardados na mesma prateleira do livro do mês
Madame TAG responde
“Young mais uma vez combina mistério, magia e romance em uma história que atravessa o tempo. Uma narrativa perfeitamente entrelaçada, enriquecida por um cenário bem elaborado e personagens bem construídos.”
Library Journal
“Uma história de profundidade emocional sobre autodescoberta, família e amor.”
Booklist
mulheres da família de June ou tarde, enlouquecer. Faz ouve e vê coisas que não estão dias de lucidez estão contavai se render sem lutar. morre e deixa pistas sodesaparecimento de décadas de June, isso desenjornada fantástica mistura gerações e desafia tempo como conheAdrienne Young constrói brilhante de romance, um quê de impossível.
combina mistério, mágica e rohistória que perpassa o tempo. perfeitamente costurada que é cenário bem montado e os persohabilmente desenvolvidos.” Library Journal
Na pequena cidade montanhosa de Jasper, na Carolina do Norte, June Farrow espera que o destino a encontre.
As mulheres Farrow são conhecidas por sua próspera fazenda de flores… e pela maldição que aflige todos da família. A cidade lembra da insanidade que levou ao desaparecimento de Susanna Farrow, o que fez com que June fosse criada pela avó. Faz um ano que June começou a ver e ouvir coisas que não estão lá. Sinos de vento, uma voz a chamando e uma porta que aparece do nada, tudo isso são sinais que ela já esperava há muito tempo. Mas, depois da morte da avó, June descobre uma série de pistas referentes ao desaparecimento da mãe. Será que a porta é mais do que uma simples alucinação?
June se recusa a ser vencida pela loucura e vai pôr um fim nisso custe o que custar, inclusive se o preço for a possibilidade de criar uma família. Na próxima vez que a porta aparece, June embarca numa jornada que não vai apenas mudar seu passado e seu presente, mas também desvendar os mistérios perenes de sua cidadezinha.
Por que ler este livro
Uma envolvente narrativa de mistério e fantasia ambientada em um cenário deslumbrante e acolhedor. Assombrada por visões inexplicáveis, a protagonista ultrapassa os limites do tempo para entender de onde veio e descobrir os laços de amor e as sombras que constituem a história de aparente loucura das mulheres de sua família. O livro da autora best-seller Adrienne Young conduz o leitor por reviravoltas surpreendentes e uma profunda reflexão sobre o impacto de nossas escolhas e aquilo que permanece, para o bem ou para o mal, na história das mulheres.
Isabella Pacheco
Universo do livro
Livros, séries, filmes que orbitam o livro do mês
1
OS DESCAMINHOS
DE JUNE FARROW
é ambientado em um lugar com fortes tradições comunitárias, como a série
VIRGIN RIVER
2
em que os personagens investigam acontecimentos estranhos que roubam a tranquilidade de uma cidade pequena, como
STRANGER THINGS
3
uma história onde os laços de amizade têm um papel fundamental, como a série brasileira
COISA MAIS LINDA
cuja protagonista parte em uma jornada para investigar a misteriosa história da mãe, como OS DESCAMINHOS DE JUNE FARROW
que
traz reflexões sobre o racismo nos Estados Unidos da década de 60, como o filme
HISTÓRIAS CRUZADAS
Na pequena cidade montanho sa de Jasper, na Carolina do Norte, June Farrow espera que o destino a encontre.
As mulheres Farrow são conhe cidas por sua próspera fazenda de flores… e pela maldição que aflige todos da família. A cidade lembra da insanidade que levou ao desapareci mento de Susanna Farrow, o que fez com que June fosse criada pela avó.
Faz um ano que June começou a ver e ouvir coisas que não estão lá. Si nos de vento, uma voz a chamando e uma porta que aparece do nada, tudo isso são sinais que ela já esperava há muito tempo. Mas, depois da morte da avó, June descobre uma série de pistas referentes ao desaparecimento da mãe. Será que a porta é mais do que uma simples alucinação? June se recusa a ser vencida pela loucura e vai pôr um fim nisso custe o que custar, inclusive se o preço for a possibilidade de criar uma família. Na próxima vez que a porta apare ce, June embarca numa jornada que não vai apenas mudar seu passado e seu presente, mas também desvendar os mistérios perenes de sua cidadezinha.
4
que retrata a força dos vínculos entre mulheres no contexto social dos anos 1960, como o livro
A VIDA SECRETA DAS ABELHAS, de Sue
Monk Kidd
A paisagem literária de Adrienne Young
As montanhas onde vive com o marido e os quatro filhos na Carolina do Norte trouxeram à autora do mês a inspiração criativa para escrever Os descaminhos de June Farrow.
Para acreditar em mágica, basta olhar uma foto das montanhas Blue Ridge. A deslumbrante cordilheira se estende ao longo de oito estados americanos, e é nesse cenário idílico, no trecho da Carolina do Norte, que vive Adrienne Young. Não por acaso, suas narrativas são, em diferentes medidas, atravessadas por aspectos de fantasia, folclore ou misticismo. Associando paisagens literárias encantadoras e protagonistas fortes e determinadas, ela tornou-se uma escritora best-seller com duas séries que conquistaram legiões de jovens leitores e dois romances.
Nascida no Texas e radicada na Califórnia por vários anos, a autora do livro deste mês tinha apenas nove anos quando pela primeira vez sonhou em publicar um livro, mas foi cerca de quinze anos mais tarde que o prazer da escrita culminou em uma ambição concreta de ser escritora. Desde 2018, quando lançou o primeiro volume da série Sky and Sea, ela publica ao menos um livro por ano.
A duologia de fantasia histórica, composta por Sky in the deep e The girl the sea gave back, é ambientada em um universo épico e protagonizada por jovens mulheres vikings. Depois de despontar nas listas de mais vendidos, ela manteve o ritmo de publicação e lançou uma nova série, O mundo dos Estreitos, composta por quatro volumes. Em 2022, publicou seu primeiro romance voltado ao público adulto, Spells for forgetting.
As narrativas criadas por Adrienne Young costumam explorar os desafios emocionais de protagonistas que confrontam mistérios do passado e segredos familiares em comunidades pequenas e isoladas. A fantasia opera na trama como um disparador de reflexões e descobertas profundas e também uma forma de as personagens transcenderem os limites impostos por seus contextos sociais. Há uma atmosfera acolhedora, próxima e reconfortante nos cenários da autora, valorizando as tradições passadas entre gerações e as pequenas e significativas trocas do cotidiano. Mas, no delicado equilíbrio de uma cidade bela e pacata, Young insere elementos que desvelam a complexidade das relações e dos desejos humanos. Em Os descaminhos de June Farrow, livro que você recebe neste mês, a autora traça diferentes linhas temporais, expondo, para além da trama pessoal dos personagens, as estruturas sociais da cidade fictícia de Jasper em 1950 e em 2023.
Hoje, os livros da autora figuram nas listas de mais vendidos de veículos como New York Times, Sunday Times e USA Today. Até chegar a este ponto glorioso de sua trajetória, Young passou por uma jornada exaustiva de nãos que estremeceram sua determinação e quase a fizeram desistir de publicar romances. Por aqui, ficamos aliviados de saber que, ao menos nesta linha do tempo em que ela persistiu, podemos nos alegrar no encontro com sua escrita.
“Os limites do que significa ser humano podem ser testados e examinados em mundos
e cenários mágicos.”
Adrienne Young fala à TAG sobre as potencialidades de construir tramas de fantasia, conta sobre o processo de criação de Os descaminhos de June Farrow, sua relação com as montanhas e a escrita.
Seu livro é ambientado em uma cidade nas montanhas da Carolina do Norte, como o lugar onde você mora. Como é sua relação com as montanhas e como elas te inspiraram a escrever?
Sempre me sinto muito inspirada por cenários naturais e, no caso deste livro, não foi diferente. Visitei as montanhas Blue Ridge pela primeira vez em 2019 e me apaixonei pela região. Elas têm uma qualidade de alma antiga que me parece mágica, e as montanhas em si são tão belas e serenas. Há também muita história nessa área, o que acho realmente cativante, e, quase imediatamente, a ideia para uma narrativa começou a fermentar.
De que forma a fantasia pode contribuir para explorar a complexidade humana na ficção? Acho que as histórias de fantasia oferecem a possibilidade de experimentar o mundo e nossas próprias identidades no sentido do “e se”. É da natureza humana imaginar o que é possível fora das regras naturais do mundo e, em algum
momento, todos queremos acreditar em magia. Os limites do que significa ser humano podem ser testados e examinados em mundos e cenários mágicos, trazendo à tona esses aspectos de nós mesmos. Para mim, parece seguro fazer perguntas maiores nesse espaço, por não ser “real”.
A história se desenrola tanto no presente quanto nos anos 1950. Como foi o processo de desenvolver diferentes linhas temporais na narrativa?
As linhas do tempo foram bem difíceis de executar neste romance! Tive que experimentar muitas versões e sequências diferentes para sentir qual fluxo funcionava melhor. Há muita coisa acontecendo em diferentes tempos com diferentes personagens, então garantir que o leitor não ficasse confuso foi muito importante. No final, houve muito trabalho de verificação e rechecagem dos fatos para garantir que tudo fizesse sentido.
Qual o maior aprendizado e o maior desafio que a escrita trouxe a você?
A maior lição que aprendi com a escrita é que a vida e as pessoas são muito mais complexas do que eu jamais poderia ter imaginado. Escrever personagens fictícios tem sido uma oportunidade para entender melhor a mim mesma enquanto tento dar sentido ao mundo ao meu redor. Tem sido muito interessante! Quanto ao maior desafio, acho que tentar aperfeiçoar minha própria voz e criatividade tem sido uma jornada tão importante.
Sinto que estou sempre evoluindo, e crescer como escritora tomou rumos muito inesperados.
Na minha opinião, o que acontece com a June também pode ser lido como uma metáfora para as histórias de mulheres que, por várias razões, foram rotuladas como loucas, bruxas, histéricas, e cujas histórias foram questionadas ou silenciadas. Estou curiosa para saber o que você pensa sobre esse assunto.
Definitivamente, eu estava pensando muito sobre esse tema quando escrevi o livro. Há tantos casos ao longo do tempo e das culturas em que mulheres (especialmente mulheres poderosas!) foram diminuídas e descartadas porque não eram compreendidas ou não podiam ser controladas. Em Os descaminhos de June Farrow, vemos como isso é interpretado ao longo de algumas gerações diferentes, o que foi intrigante para mim. É uma parte triste da história coletiva mundial sobre a opressão das mulheres.
Como é saber que seu livro será lido pelos 16 mil assinantes do maior clube do livro do Brasil?
Estou muito animada com isso! Ter seu livro impresso em outro idioma é uma experiência muito especial, e ter seu trabalho reconhecido em outro país dessa maneira significa muito para mim. É tão especial poder me conectar com leitores no Brasil, e eu realmente espero que o livro encontre um lar em seus corações.
MINHA ESTANTE
O primeiro livro que li: A longa jornada, de Richard Adams.
O livro que estou lendo atualmente: The God of the Woods, de Liz Moore.
O livro que mudou minha vida: O castelo de vidro, de Jeannette Walls.
O livro que eu gostaria de ter escrito: Emily Wilde’s Encyclopedia of Faeries, de Heather Fawcett.
O último livro que me fez rir: Vermelho, branco e sangue azul, de Casey McQuiston.
O último livro que me fez chorar: A canção de Aquiles, de Madeline Miller.
O livro que dou de presente: Lugar errado, hora errada, de Gillian McAllister.
O livro que não consegui terminar: A estrada, de Cormac McCarthy.
Da mesma estante
Livros que poderiam ser guardados na mesma prateleira do livro do mês, para quem quiser continuar no assunto
ANTES QUE O CAFÉ ESFRIE, Toshikazu
Kawaguchi
Valentina 208 pp.
Tradução de Priscila Catão
No subsolo de uma ruazinha de Tóquio, conheça um estabelecimento famoso por seu delicioso café e pela singela possibilidade de viajar no tempo. Um sucesso internacional sobre temas universalmente humanos.
KINDRED: LAÇOS DE SANGUE, Octavia E. Butler
Morro Branco 432 pp.
Tradução de Carolina Caires Coelho
Nessa narrativa arrebatadora que combina ficção científica e história, uma jovem negra é inexplicavelmente transportada do presente, em 1976, ao período escravista préGuerra Civil, em 1815.
A VIDA INVISÍVEL DE ADDIE LARUE, V. E. Schwab
Galera 504 pp.
Tradução de Flávia de Lavor
Na França do século 18, uma jovem faz um pacto que dá a ela a vida eterna — sob pena de ser esquecida por todos aqueles que a conhecem. Uma narrativa poética, surpreendente e emblemática sobre a importância e o custo da liberdade.
GARANTA SEUS LIVROS AQUI:
Lá no site, além de aproveitar seu desconto de associado TAG, você tem mais informações sobre os livros — e muitas outras dicas!
NOVEMBRO DE 63, Stephen King
Suma 728 pp.
Tradução de Maria Beatriz de Medina
A rotina previsível de um professor numa cidade pequena é subitamente atravessada pela possibilidade de viajar ao passado, viver alguns anos por lá e evitar a morte de John F. Kennedy.
ÚLTIMA PARADA, Casey McQuiston
Seguinte 400 pp.
Tradução de Guilherme Miranda
August acaba de se mudar para Nova York quando conhece a divertida e descolada Jane.
A química é instantânea, mas tem um detalhe: Jane está perdida no tempo e, na verdade, pertence aos anos 1970.
É ASSIM QUE SE
PERDE A GUERRA DO TEMPO, Amal El-Mohtar e Max Gladstone Suma 192 pp.
Tradução de Natalia Borges Polesso
Nesse avassalador romance epistolar, as protagonistas Red e Blue são viajantes no tempo e integram facções rivais em uma guerra. Em correspondências trocadas em segredo, as duas arriscam tudo para viver esse amor em meio a um mundo em ruínas.
Madame TAG responde
Sempre gostei de ler, mas não tinha tempo nem concentração. Há 5 anos, estabeleci a meta de ler um livro por mês. Ao final de um ano, já tinha ultrapassado essa meta. O prazer de ler voltou e, com a assinatura da TAG nos dois clubes, só aumentou. Hoje, não consigo ir dormir sem ler algumas páginas. As histórias ficam em minha mente e, nos mais diversos assuntos, tenho sempre uma lembrança de algum livro ou citação. Porém tenho uma dificuldade: a de memorizar títulos e autores. Pela sua experiência, tem alguma sugestão para me dar? Fico embaraçada quando menciono algum livro e não consigo dizer o título ou o autor. Como vou recomendar a leitura se não dou referências reais para a pesquisa?
Cara esquecida,
Sugiro que você guarde seu embaraço para situações mais graves, afinal, o maior desafio você já superou ao reservar um pedaço inegociável do seu dia para a leitura. Não lembrar do título ou do nome do autor não faz de você uma leitora menos atenta. O que importa de verdade no encontro com um livro é aquilo que ele nos fez sentir, as montanhas que moveu dentro da gente. Além disso, aprender a rir das nossas faltas é fundamental para conviver melhor com elas, que não costumam ter o bom senso de desaparecer da noite para o dia (falo por experiência própria).
Mas precisamos ser práticos: ninguém poderá seguir suas dicas se você não souber dizer mais do que “é aquele livro da capa vermelha”. Então, que tal começar uma caderneta de favoritos? Escolha um modelo compacto e leve-o com você para onde for. Imagine que bela marca registrada, chegar sempre ao encontro dos seus com o caderninho debaixo do braço! E quem sabe? Com o tempo, talvez você nem precise mais dele em cada conexão humana. Não deixe de ler e criar, e valorize a troca com quem aprecia o que você tem a dizer. Em caso de ansiedade, o melhor antídoto é sempre um bom livro!
Quer um conselho de Madame TAG?
Escreva para madametag@taglivros.com.br
“Crianças, ficção é a verdade dentro da mentira, e a verdade desta ficção é bastante simples: a magia existe.”