Revista VIMANA (Edição 4)

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ISSN

2183-5101


VIMΛNΛ

REVISTA

NA CAPA...

OS NOVE DESCONHECIDOS

ÍNDICE

NESTA REVISTA VAI ENCONTRAR...

04

CARL G. JUNG BREVE BIOGRAFIA

12

LUA CHEIA

CABALA

EM SAGITÁRIO

CONCEITOS BÁSICOS

09

36

A IMPERATRIZ

ELEMENTAIS

10

22

DA ÁGUA

O TERCEIRO ARCANO MAIOR

O HOMEM QUE INCOMODOU HITLER

ENTREVISTA EXCLUSIVA À EQUIPA CRIADORA DO

FOUNTAIN TAROT

14 CRISTAIS

JADE

26

2 VIMANA - TAROSOFIA LUSITANA

24

ROSA

SIMBOLOGIA

06

APONTAMENTOS MITOLÓGICOS

33

SENTIMENTOS DE TAROSOFIA

20

COM AS CARTAS NA MESA

30


A PRIMEIRA REVISTA DE TAROSOFIA em português de Portugal

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Mário Portela

EDITORIAL A verdadeira motivação vem da realização, desenvolvimento pessoal, satisfação no trabalho e reconhecimento.

Foi um mês alucinante onde a edição especial da revista deu o mote para a primeira celebração da Semana da Tarosofia. Os eventos que organizamos foram um sucesso, mais ao nível da satisfação e do sentimento de dever cumprido do que qualquer outra coisa. Workshops, debates, aulas e sorteios permearam esta primeira celebração, mas na realidade são as pessoas, os testemunhos e os projectos que nasceram nessa semana que nos dão alento a fazer mais e melhor.

Uma menção honrosa vai ainda para o enigmático diário que tende a mudar o seu nome à medida que evolui. Se começou Nigredo e na edição anterior se tornou Albedo, desta vez em modo Citrinitas a aventura esotérica e espiritual continua numa alucinante viagem fora da densidade corpórea.

Obrigado por estarem desse lado, são pois a razão de nós estarmos deste!

Para esta edição retomamos as enigmáticas capas características que de alguma forma contam uma história utilizando a técnica literária do afastamento, onde de um pormenor partimos para um todo mais abrangente que vai acompanhando a rubrica da História que não se conta, onde vamos explicando as capas e o seu teor. Se antes iniciamos com um Vimana e depois alargamos para o Imperador Ashoka, agora alargamos mais ainda para ver o que o próprio imperador via e organizava. Voltamos à rubrica da essencial Cabala com mais duas páginas pejadas de informação importante, mas transmitida de forma simples e funcional, numa perspectiva tarosófica e areligiosa para que se entenda que a Cabala é um lugar comum do conhecimento esotérico e não pertença de uma qualquer crença enraizada.

ALGO MAIS... SOBRE A REVISTA VIMANA

A revista é inteiramente concebida por profissionais ou

que não espelha as opções da associação nem será em

alunos da TAROSOFIA LUSITANA e tem como público-alvo

qualquer altura revelada por respeito e privacidade.

pensadores livres, amantes, profissionais e curiosos da temática do Tarot e suas interdisciplinaridades. As ligações a ordens, associações ou demais instituições de cada um dos membros da equipa é uma opção pessoal

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A LENDA DOS NOVE DESCONHECIDOS

NA CAPA... Esqueça as organizações que já ouviu falar... Os Nove Desconhecidos formam, alegadamente, a mais poderosa e abrangente sociedade secreta da História. Poucos mitos são tão profusos em especulações: da manipulação das massas às viagens no tempo, da imortalidade às civilizações perdidas. E todas estas maravilhosas paranóias sem nenhum apelo ao misticismo. Segundo a versão principal da lenda, a ordem dos Nove foi fundada na Índia, em 246 a. C., pelo Imperador Ashoka. Objectivo: tornar o conhecimento secreto; evitar que caia em mãos erradas. E toda a sabedoria seria armazenada em nove li-

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vros, constantemente actualizados e cada qual dedicado a uma ciência: psicologia, gravitação e luz são três delas. Sobre um dos livros, Talbot Mundy escreveu: “uma única página tem segredos de propaganda o suficiente para que um ladrão possa começar, prontamente, a sua própria religião”. Escondidos, os Nove interviriam subtilmente no mundo, de tempos em tempos, conduzindo a civilização por caminhos seguros. E muitos ocidentais, ao visitarem o Oriente, teriam entrado em contacto com eles, ou com instruções de algum dos nove livros, e retornado com conhecimentos impressionantes. A lenda conta ainda que cada um dos nove deveria criar um conjunto de 3 iniciados que estariam

sempre preparados para tomar o lugar do mestre em qualquer eventualidade, e cada um deles iria preparar (em locais diferentes) outros 3 neófitos numa espécie de pirâmide de conhecimento oculto. É com o livro O Despertar dos Mágicos, escrito em 1960 por Louis Pauwels e Jacqües Bergier que a bem guardada lenda dos nove desconhecidos vem a público, saída das catacumbas do conhecimento esotérico. O livro é uma introdução ao “realismo fantástico”: uma visão de mundo que, em nome do entusiasmo, pretendeu buscar a verdade através de meios nada ortodoxos, abrindo a mente para todas as possibilidades, mas tentando evitar o absurdo.


É difícil fugir do absurdo quando se atropela o método científico, mas a obra de Pauwels e Bergier está muito longe de qualquer delírio místico, pseudointelectualismo ou new age, destes que infestam as livrarias, seja na secção de esotéricos, seja na dos mais vendidos. Os “mágicos” de O Despertar dos Mágicos estão muito mais para cientistas do que para gurus. “Magia” é de alguma forma tecnologia. E, é claro, a Lenda dos Nove Desconhecidos é um exemplo perfeito, coroando um capítulo chamado “A conspiração em pleno dia”, sobre sociedades secretas. Não é nenhum desfile de bizarrices. Sociedades secretas “comuns”, como os Iluminatti, são descartadas como brincadeiras ridículas. E Pauwels avança para uma tese engenhosa: quando a tecnologia se torna muito perigosa, é preciso escondê-la. Isto esteve perto de ocorrer após a 2ª guerra mundial. De facto, houve uma mobilização geral contra a tecnologia. Quando armas de destruição em massa mostraram o seu poder, autoridades ponderaram interditar a ciência pública. A ideia era entregar o avanço científico a uma comissão conscienciosa, que decidiria, sem riscos, que uso dar ao conhecimento.

pressionantes de uma guerra tecnológica ocorrida 20 mil nos antes. Não iremos aprofundar, por agora este tema, o importante agora é que em posse destes mecanismos e conhecimentos devastadores, os Nove interviriam de modo bastante subtil no mundo, poucas vezes deixando pistas. É facto que Ashoka enviou monges budistas protegidos por exércitos pela Ásia e além, incluindo um de seus filhos, para difundir os princípios do Dharma, isto é, o budismo. Os monges eram dez, mas foram enviados a nove lugares. A sugestiva lista a seguir saiu de um livro antigo chamado “Mahavamsa”. Eis os primeiros “nove” 1. Majjhantika 2. Mahadeva 3. Rakkhita 4. Yona Dhammarakkhita 5. Mahadhammarakkhita 6. Maharakkhita 7. Majjhima 8. Sona e Uttara (casal) 9. Mahamahinda (filho de Ashoka) As histórias contam imensas coisas mas é a partir destes dados que tudo começa a ficar difuso e levado pelas areias do tempo. Mas porque tudo isto quando se tratam de capas de uma revista de tarosofia? Porque uma boa parte dos segredos ocultos haviam sido explicados a Ashoka por uma entidade chamada Brahma e consorte Saraswati... que são nada mais, nada menos que Thoth e sua esposa Seshat!

Mas isso é outra história!

E é neste âmbito que entram os Nove Desconhecidos. Pauwels especula que, no passado distante, o avanço tecnológico teria sido alvo da mesma necessidade de segredo, porque era igualmente perigoso, ou mais do que aquilo que conhecemos. Mas que tecnologia Ashoka possuía para querer esconder? Conta-se nos éditos que o imperador se deparou com destroços im-

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Mário Portela O nome vem do latim rosa e do grego rhodon. As rosas estão entre as flores mais antigas a serem cultivadas e a primeira é dita ter crescido nos jardins asiáticos há 5000 anos. Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga já que se podem encontrar fósseis dessas rosas datando de há 35 milhões de anos. Após a conquista da Pérsia no séc. VII, os muçulmanos desenvolveram o gosto pelas rosas e, à medida que seu império se estendia da Índia à Espanha, muitas variedades de rosas foram introduzidas na Europa. Durante a idade média, as rosas eram muito cultivadas nos mosteiros. Era regra que pelo menos um monge fosse especialista em botânica e estivesse familiarizado com as virtudes medicinais da rosa e das flores em geral. Shakespeare, em Romeu e Julieta, com uma única frase, definiu bem aquilo que sentimos por esta flor: “aquilo que chamamos de rosa, com outro nome, seria igualmente doce”.

A PRODIGIOSA

SIMBOLOGIA

ROSA

DE UMA

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08

As rosas sempre foram consideradas os símbolos da beleza e do amor. Não há flor que goze da mesma mística que ela e que encontre, em tantos grupos étnicos diferentes, um significado tão repleto de coisas ligadas ao coração. Célebres por serem extremamente belas e pelo perfume delicado e marcante, as rosas, ganharam um lugar todo especial na nossa cultura e em todas as culturas ocidentais. Mesmo tendo se originado no distante oriente, as rosas foram “adoptadas” pelo mundo como símbolos máximos de sentimentos nobres (ou nem por isso) e beleza. Simbolizando o aspecto que mais nos aproxima dos deuses, as rosas, com seu ressurgir, seu crescimento e seu desabrochar, são o símbolo que representa a taça da vida de onde as almas dos homens bebem as águas primordiais que originam a vida. É a personificação da perfeição acabada e plena, da alma, do coração e do amor (do mais sublime e puro ao mais ardente e pleno de força sexual). A rosa pode ainda ser considerada uma mandala; um centro místico do cosmos. Na cultura greco-romana simbolizava Afrodite e Vénus e na cultura cristã representa a Virgem Maria. A rosa branca é comumente significativa de pureza virginal porque, segundo a mitologia grega, quando Afrodite surgiu da espuma do mar, foi de uma rosa


branca que ela tomou a forma. Ainda citando o mesmo mito; Afrodite, ao ver o seu amado Adónis ferido de morte, jogou-se sobre ele e acabou se ferindo num espinho da roseira branca… o seu sangue, então, jorrou e tingiu de vermelho as rosas enquanto ela corria para ajudá-lo. Por isso as rosas vermelhas, nesse tempo, eram consideradas flores para luto e colocadas por sobre os túmulos dos entes queridos. Era a Rosália, uma cerimónia realizada todo o mês de Maio em honra dos mortos. Durante a Idade Média, se uma rosa estivesse colocada no tecto de um cómodo, aquele era o sinal para que tudo o que fosse falado ali permanecesse em segredo, já as rosas cor-de-rosa eram oferecidas como símbolo da regeneração e da virtude e começava a criar-se a ideia da atribuição da pureza à rosa branca. Hoje em dia, em ramos ou não, rosas vermelhas são a expressão máxima do amor e da paixão.

«Carne, sangue e sexo em forma de flor delicada e suave!» As rosas eram flores admiradas também pelos antigos alquimistas; uma rosa branca com um lírio era o símbolo da “Pequena Obra” ou da “Pedra em Bano” dos alquimistas; as rosas vermelhas eram ligadas à “Pedra Filosofal”, o objectivo máximo de um alquimista, a sua “Grande Obra”. A rosa é usada em várias simbologias de escolas e sociedades de mistérios sendo talvez a mais famosa a do Rosacrucianismo. A regeneração universal e o segredo da imortalidade, constituíam a

preocupação máxima dos alquimistas ligados à fraternidade dos Rosacruz. Com a justaposição da rosa na intersecção dos ramos da cruz, simbolizavam eles, como se entendeu das inscrições hieroglíficas encontradas no grande triângulo descoberto no templo de Benares, a junção dos dois sexos, que levava, afinal, ao segredo da imortalidade. A rosa era o gracioso emblema de mulher, a imagem da discrição e, portanto o símbolo do silêncio; enquanto a cruz significava a virilidade do sol, pois era a junção que forma a eclíptica com o equador, com os pontos em “Piscis” e “Aries” e outro no centro da Virgem. Dessa união resultaria a regeneração universal, ponto mais alto da doutrina secreta e de partida para a imortalidade. Neste aspecto, a rosa também significaria ressurreição. A flor da rosa possui, também, a tripla conotação de amor, segredo e fragrância. As rosas assumem significados diversos de acordo com as cores que suas pétalas apresentam. Mas a roseira é uma planta tão emblemática, que até mesmo suas folhas possuem o significado de esperança. A rosa vermelha significa amor, porém num ramalhete junto com rosas brancas, assume o significado de unidade. As rosas brancas possuem o significado de inocência e pureza, reverência e humildade ou de segredo

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e silêncio. A amarela significa satisfação e alegria. A rosa cor de rosa significa graça e gentileza. A cor de laranja significa entusiasmo e desejo. Em cada cultura, seja ela ocidental ou oriental, as rosas possuem um capítulo todo especial com significados e simbolismos diferentes. Seja lá como for e em que lugares sejam vistas; o importante é saber que a simples visão de uma rosa é capaz de aplacar o mais irado dos homens e transmitir, sem uma única palavra sequer, a mais poderosa das mensagens: O Amor.

SIMBOLOGIA DA ROSA NO TAROT E NA TAROSOFIA Em vários baralhos de Tarot, notamos algumas rosas desenhadas, que se repetem frequentemente… Como praticamente tudo o que vemos representado nas cartas se trata de um símbolo, é importante entendermos o que este, em específico, quer dizer. As rosas são usadas na alquimia para significar vários estados do ser, como foi supramencionado. No Tarot clássico de Rider-Waite-Smith a presença de rosas pode ser vista em várias cartas como o Mago, o Hierofante (ou Papa), a Força, a Morte e o importante Louco. A presença de rosas vermelhas traz invariavelmente as palavras de ordem: PAIXÃO, AMOR, VITALIDADE, CRIATIVIDADE. É a presença de uma energia viril e inovadora na carta, uma masculinidade tendencial que pode ser vista emoldurando a Rainha de Ouros, ao fundo do Ás de Ouros, na cintura da Força, na túnica do discípulo do Hierofante e no chão à frente do Mago bem como acima dele. A presença de rosas brancas traz invariavelmente as palavras de ordem: INICIAÇÃO, ACEITAÇÃO, PUREZA, INOCÊNCIA. É a presença de uma energia subtil e de mudança, uma espécie de segredo feminino que pode ser visto na mão do Louco ou na enorme bandeira da Morte (muito embora esse símbolo represente bem mais que uma rosa branca).

Experimente fazer uma tiragem sobre pétalas de rosa… una o simbolismo, o amor e a fragância!

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Jorge Moreira

Lua Cheia em Sagittarius “ A Lâmpada da iluminação física no lado esquerdo do Templo” Marc Edmund Jones

A Lua Cheia de 2 de Junho de 2015 caiu em Sagitário no grau 11º. Esta Lua encontra-se num signo de Fogo e terá uma expressão mais colérica, mais quente, mais dinâmica e mais extrovertida, e estará em fogo cruzado (oposição) com Marte, Sol e Mercúrio retrógrado em Gémeos. A proposta desta Lua consiste em confrontar a sua Mente, os seus pensamentos, a sua maneira de pensar, procurar formas de controlar a dispersão e a confusão mental gerada pela vivência no dia-a-dia. Para isso terá que viver os seus pensamentos mais densos e perceber o que deve confrontar e eliminar para não pesar e atrapalhar a clareza da sua visão e do saber. A sua Mente “fervilhará” durante esta fase e será necessário manter a calma e descontrair, pois os seus pensamentos poderão afectá-lo de forma desgastante ao ponto de alterar os seus estados emocionais, tornando-se ansioso(a) e frustrado(a). É também altura de reflectir, repensar e revisar assuntos

ou situações que precisam de ser solucionados de alguma forma que chateiam ou o impede de seguir o seu caminho. Haverá preponderância a comportamentos impulsivos e inconscientes durante esta fase, a resposta torna-se rápida e incisiva e haverá também maior extroversão, os ânimos alteram-se… um verdadeiro frenesim interior e ainda mais com o calor que se tem notado. A energia desta Lua será um pouco mais selvagem e frenética, possivelmente haverá mais tendência para fugir do que lhe conforta, do seu “habitat” pois já conhece cada canto e há necessidade de procurar novas emoções e experiências e livrar-se das coisas aborrecidas e chatas que sempre tem feito. Daí haver frustrações geradas pelos seus hábitos e padrões que se tornam teimosos, e o calor que arde por dentro pede que altere e para aventurar-se no desconhecido. É normal durante uma Lua Cheia notarem-se impulsos mais primitivos e animalescos, não digo que se vai transformar num lobisomem mas nós somos seres humanos e um dia fomos macacos que pulavam de galho em galho que coçavam as partes o dia inteiro. Se não houver um escape de toda uma tensão gerada, comportamentos destrutivos e explosivos poderão acontecer, é preciso um escape ou então mostrará o pior de um macaco. Procure respostas e soluções que se adequam à sua filosofia, não deixe que os pensamentos e os condicionamentos impostos pela sociedade o proíbam de descobrir mais sobre si, não se limite à rotina, afinal de contas não é um robô, mas sim um macaco, um macaco evoluído com um QI superior que conseguiu erguer-se e descobrir novas formas de sobreviver e de adaptação. Por isso, se tem necessidade de explorar, progredir fugir da superficialidade da mente, siga em frente com toda a pujança e encontre o que mais lhe conforta. É o momento de esclarecer ou entender questões para as quais até agora não estava preparado.

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O TERCEIRO ARCANO MAIOR

A IMPERATRIZ

Chamam-lhe Imperatriz (Empress), Deméter, Matriarca ou Lilith em vários e diferentes baralhos. d

ARTIGO ORIGINAL PUBLICADO EM TAROSOFIA.COM Autor: Mário Portela

A Imperatriz é o terceiro arcano maior dos baralhos de Tarot. Esta lâmina simboliza a mãe física que cada um de nós encontra na sua Jornada do Louco. Junto com o Imperador, forma o Yin-Yang físicos, sendo a Imperatriz o Yin e o Imperador o Yang. A ela associa-se o planeta Vénus, planeta do feminino, da mulher.

Os princípios de atracção e repulsão não existem por si só, mas somente um dependendo do outro. Tudo tem um componente masculino e um feminino independente do género físico. Nada é 100% masculino ou feminino, mas sim um balanceamento desses géneros. Existe uma energia receptiva feminina e uma energia projectiva masculina e é a manifestação do desejo Na caminhada espiritual, este arcano indica o materno que a Imperatriz nos traz. ponto da caminhada em que os assuntos materiais se podem sobrepor aos anseios da alma, A imperatriz mostra-nos o poder da beleza e da levando o peregrino a tratar de assuntos prá- riqueza. É um arcano de realização, tanto que ticos antes de poder continuar o seu caminho. tem na sua mão o ceptro do poder, mas também tem um escudo para se proteger, pois na posição em que se encontra, não pode confiar em muitos. É uma imperatriz que cuida da sua “O Género está em tudo: tudo tem seus princí- aparência e guarda as suas posses. O seu reino pios Masculino e Feminino, o género se mani- é a razão e a comunicação, completando a Safesta em todos os planos da criação” cerdotisa.

O Arcano da Fertilidade, Feminilidade, Amor Materno e Beleza... mas também da Natureza e da Abundância.

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Analisando a Lâmina vemos que a mulher representada está sentada de uma maneira majestosa, auto-confiante, relaxada, motivada e concentrada. A suposição de que ela possa estar grávida contida em alguns baralhos é puramente especulativa, afinal, existem muitos tipos de fecundidade. A coroa é decorada com 12 estrelas. Trazer as estrelas do céu para a materialização na Terra é a tarefa e o dom da Imperatriz.


COMO CARTA DO DIA

IMPERATRIZ NO AMOR

Assuma a responsabilidade pelo seu próprio bem-estar – cuide de si mesmo! E expulse falsas deusas da sua vida.

Quando amamos e somos amados, a nossa natureza pessoal vem em flor. Onde o sentido e a sensibilidade têm a oportunidade de se desenvolverem, o amor pode crescer e com ela a beleza de ser.

Um dia de amor-próprio!

O símbolo de Vénus combina um círculo e uma cruz, que identifica o sol e a terra, a alma e o corpo. Apenas esta união é típica de Vénus e da Imperatriz: com corpo e alma, a unificação de sentido e dos sentidos. Os cereais aparecem como símbolo da fecundidade e da colheita da vida. A nutrição (para o corpo e para a alma), alimentar e cuidar de si e dos outros. Bem-estar, facilidade, sensualidade, prazer, “sentir-se bem”. No robe encontramos duas simbologias importantes. As flores, tendo significado semelhante ao do símbolo de Vénus, mas também fazendo lembrar a beleza da natureza e o florescer da pessoa. E as cores branco, vermelho e verde simbolizando as cores do mago e o verde da Natureza. As árvores e a floresta lembram que cada planta pode encontrar o seu lugar e ter a chance de crescer. Um grande coração – todas as criaturas e todos os impulsos têm uma razão de existência. Se for um coração de pedra – a individualidade degenera em egoísmo.

Lei Hermética do Género

A Imperatriz traduz parte da sexta lei

O Género está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino,

VIMΛNΛ Tarot

A simbologia ao alcance de todos...

O rio está ligado com a sua fonte e ao mesmo flui e cai. A Torre não é a única imagem associada a voar e cair! O fluxo para a frente e o vínculo com a fonte – ambos igualmente importantes!

Para o seu bem-estar: invente regras que são boas para si e cumpra-as!

O símbolo da imperatriz mostra a sua fetilidade e realeza maternal

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BREVE BIOGRAFIA DE

CARL G. JUNG

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om

Bruno Pinho

Para muitos o pai da Psicologia, para alguns um fervoroso maçon de ideias quentes e estudos místicos aplicados ao homem!

Carl Gustav Jung nasceu a 26 de Julho de 1875, em Kresswil, Basiléia, na Suíça, no seio de uma família voltada para a religião. O seu pai e vários outros parentes eram pastores luteranos, o que explica, em parte, desde tenra idade, o interesse do jovem Carl por filosofia e questões espirituais e o pelo papel da religião no processo de maturação psíquica das pessoas, povos e civilizações. Ao entrar para a universidade, Jung tinha decidido estudar Medicina, na tentativa de manter um compromisso entre os seus interesses por ciências naturais e humanas. Ele queria, de alguma forma, vivenciar na prática os ideais que adoptava usando os meios dados pela ciência. Também nessa época passou a interessar-se mais intensamente pelos fenómenos psíquicos e investigou várias mensagens hipoteticamente recebidas por uma médium local (na verdade, uma prima sua), o que acabou por ser o material de sua tese de graduação, “Psicologia e Patologia dos Assim Chamados Fenómenos Psíquicos”.

«Quando pensamos, fazêmo-lo com o fim de julgar ou chegar a uma conclusão; quando sentimos, é para atribuir um valor pessoal a qualquer coisa que fazemos.»

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JUNG E FREUD

JUNG E O NAZISMO

Passados alguns anos, Jung entra em contacto com as obras de Sigmund Freud (1856-1939), e, mesmo conhecendo as fortes críticas que a então incipiente Psicanálise sofria por parte dos meios médicos e académicos na ocasião, ele fez questão de defender as descobertas do mestre vienense, convencido que estava da importância e do avanço dos trabalhos de Freud. Estava tão entusiasmado com as novas perspectivas abertas pela psicanálise, que decidiu conhecer Freud pessoalmente. O primeiro encontro entre eles transformou-se numa conversa que durou treze horas ininterruptas.

Carl Jung, que alguns acusam de ter sido um simpatizante do nazismo, assumiu em 1933, ano da chegada ao poder de Adolf Hitler, a presidência da “Sociedade Médica Internacional Geral para a Psicoterapia”, que contou como administrador, entre outros, um sobrinho de Hermann Göring. No início de 1934, num artigo “Sobre a situação actual da psicoterapia”, Jung afirma que o Judeu, como nómada, não pode jamais criar a sua própria cultura, para desenvolver os seus instintos e talentos tem de apoiar-se num “povo anfitrião mais ou menos civilizado”. Carl Jung viria mais tarde a deixar aquela organização.

A partir de então Freud e Jung passaram a corresponder-se. Depois do primeiro encontro estabeleceram uma amizade de aproximadamente sete anos, durante a qual trocavam informações sobre seus sonhos, análises, trocavam confidências, discutiam casos clínicos. Porém, tamanha identidade de pensamentos e amizade não conseguia esconder algumas diferenças fundamentais. Jung jamais conseguiu aceitar a insistência de Freud de que as causas dos conflitos psíquicos sempre envolveriam algum trauma de natureza sexual, e Freud não admitia o interesse de Jung pelos fenómenos espirituais como fontes válidas de estudo em si. O afastamento entre eles foi inevitável.

Carl Gustav Jung morreu a 6 de Junho de 1961, aos 86 anos, na sua casa, nas margens do lago de Zurique, em Küsnacht após uma longa vida produtiva, que marcou - e tudo leva a crer que ainda marcará mais - a Antropologia, a Sociologia e a Psicologia, e também, em outros campos como a Arte, a Literatura e a Mitologia. Porém deste conhecem-se poucos detalhes das suas controversas ideias eugénicas e de manipulação do comportamento humano.

OS ARQUÉTIPOS

Dentro do inconsciente colectivo há “estruturas” psíquicas ou arquétipos. Tais arquétipos são formas sem conteúdo próprio que servem para organizar ou canalizar o material psicológico.

Eles assemelham-se um pouco com leitos de rios secos, cuja forma determina as características do rio desde que a água começa a fluir por ele. Jung também chama os arquétipos de imagens primordiais, porque eles correspondem frequentemente a temas mitológicos que reaparecem em contos e lendas populares de épocas e culturas diferentes. Os mesmos temas podem ser encontrados em sonhos e fantasias de muitos indivíduos. De acordo com Jung, os arquétipos, como elementos estruturais formadores que se afirmam no inconsciente, dão origem tanto às fantasias individuais quanto às mitologias de um povo. Ele escreveu que “os conteúdos de um arquétipo podem ser integrados na consciência, mas eles próprios não tem esta capacidade. Portanto, os arquétipos não podem ser destruídos através da integração ou da recusa em admitir a entrada dos seus conteúdos na consciência. Eles permanecem uma fonte à canalização das energias psíquicas durante a vida inteira e precisam de ser continuamente trabalhados” (Jung, 1951).

«Ele reconheceu após estudos intensos de cada arcano do tarot que este tinha a sua origem e antecipação nos padrões profundos do inconsciente colectivo milenar, com acesso a potenciais de maior percepção à disposição desses padrões. Era outra ponte não-racional sobre o aparente divisor de águas entre o inconsciente e a consciência, para carrear noite e dia o que deve ser o crescente fluxo de movimento entre a escuridão e a luz.»

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Entrevista com a equipa do

The Fountain Tarot Jason Gruhl Jonathan Saiz Andi Todaro

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Alexa Duarte Estamos numa altura da História da humanidade em que a consciência global deixou de avançar em pequenos passos e começa a dar saltos quânticos. Se a visão sobre o Tarot ainda está presa no século XV para alguns, também há pioneiros a incitar os primeiros passos da incorporação desta prática na cultura do século XXI. São exemplos os três criadores do The Fountain Tarot: Jason Gruhl, Jonathan Saiz e Andi Todaro. Estes amigos de Denver, Colorado nos Estados Unidos da América tomaram o passo de revolucionar a noção de Tarot ao criarem um baralho que arranca as raízes esotéricas desta arte veterana para o mundo tecnológico actual. Mas, mais do que modernizarem a sua ideologia, estes três artistas conseguem com o seu baralho inovar todo o conceito, ao aplicarem a sua doutrina às ferramentas do nosso mundo do Hoje. Nesta grande equipa, começamos com o Jason Gruhl que foi o grande conceptualista e também o escritor do livro guia para fazer leituras. Instruído em Educação Especial, ajudou já muitas crianças com deficiência de desenvolvimento e é uma pessoa com uma sensibilidade inata para compreender e apoiar as pessoas na sua busca pela felicidade. O Jonathan Saiz criou as pinturas a óleo correspondentes aos 79 arcanos (78 habituais mais um arcano extra,

The Fountain ou a Fonte), que seguem o sistema RWS – um dedicado artista visual capaz de dar o seu tempo à sua arte e mudar-se para onde for para encontrar a sua inspiração, trazendo uma visão única e estética sobre metafísica. A Andi Todaro foi responsável pelo design da embalagem exuberante, muito durável e prática e as costas das lâminas igualmente artísticas, como todos os seus detalhes – uma designer gráfica com um sentido de estilo contemporâneo único que têm demonstrado em várias áreas desde exposições internacionais a apresentações de moda, mas também traz para o grupo a ligação pessoal com o Tarot, sendo uma leitora intuitiva e entusiasta há anos.

Nesta entrevista tivemos a oportunidade de falar com os criadores do baralho e compreender um bocado melhor sobre o The Fountain Tarot, as suas inspirações, os seus objectivos e todas as suas nuances.

Alexa: Antes de mais, gostaria de ouvir mais sobre os criadores deste projecto impressionante: porque é que vocês não nos falam um bocado sobre vocês; basicamente o que quer que vos faça acordar de manhã! Andi Todaro: Café! (risos) Para mim, cada dia é uma oportunidade para “piratear” o expectável. Por isso, esta mentalidade faz-me procurar oportunidades para fazer as coisas de maneira diferente. Design é o meu emprego a tempo inteiro, mas é apenas uma maneira de empregar a criatividade para tornar a existência mais vibrante. Jonathan Saiz: Eu sou um artista a tempo inteiro desde há cerca de 10 anos – ter um projecto expansivo faz sentir vivo e bem. O salto para começar esta série tão massiva foi bastante grande; mas depois de 18

os m a h n í s t e, emoó n e u rq oalment o p , u onoido: pess ente. i c n u f (. . .) to invest e fisicam tan almente cion 15 EDIÇÃO 4 - JUNHO/JULHO 2015


meses, não poderia ter pedido para uma melhor razão para acordar. Jason Gruhl: (Risos) Bem, a primeira coisa que eu faço ao acordar de manhã é meditar e acho que isso resume bem o porquê de acordar de manhã. Eu estou realmente interessado no que se passa no planeta e em estar presente para isso. Eu adoro ter conversas com pessoas, ver o que fazem e criar coisas que possam contribuir para tornar as suas vidas mais ricas… Adoro a que a Andi disse também. Isso é realmente o seu dom; tanto dela como o do Jonathan: olhar as coisas e depois vê-las de maneira completamente diferente e inesperada. Sinto-me como se estivesse num alucinante, belo mundo de possibilidade com estes dois! Andi: Eu poderia ainda acrescentar: a óbvia interconectividade de tudo faz-me sentir como se tivesse uma certa influência, que mesmo que pequena, pode parecer causar um grande impacto. O mundo é enorme dessa maneira! Essa a razão pela qual acordo! (Risos) Jason: Sim, isso também está presente no The Fountain. Há certos domínios que cada um cobre, mas também há muita sobreposição. Há peças criativas óbvias, como a escrita, as pinturas e o design. Acho que algumas outras coisas que trago são a organização e os sistemas, algumas experiências passadas com negócios e finanças e sou bastante bom para falar e estar com pessoas. Jonathan: O nosso objectivo como uma colaboração era interlaçar as nossas perspectivas e capacidades

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únicas numa só voz – demorou tempo a perceber como fazer isso mesmo. Andi: Certamente. Eu acho que somos uma equipa de sonho, honestamente. Quando começamos, tínhamos “papéis” ou títulos óbvios e começou a tornar-se cada vez mais claro que cada um de nós tem uma tão grande amplitude de habilidade que cada uma das nossas contribuições foi muito construtiva. Alexa: Parecem uma combinação perfeita e julgando pelo resultado, isso certamente transpareceu no vosso trabalho. Agora, num aspecto mais específico, qual foi, para vocês, o primeiro contacto com o Tarot, e que tipo de papel isso teve na vossa vida até à criação do The Fountain Tarot? Jonathan: Eu fui apresentado [ao Tarot] aos poucos durante a minha vida toda – primeiro, porque me era proibido pela religião dos meus pais, mas depois começou a aparecer em interacções sociais com amigos. [Contudo,] não foi até à criação deste baralho que eu realmente comecei a conhecer todas as suas facetas. O maravilhoso é que quanto mais eu o conheço, em todas as suas variações, mais tem para me mostrar – continuo a apaixonar-me [pelo Tarot]. Jason: O Tarot desempenhou um pequeno papel na minha vida, mais como entretenimento, até nós abraçarmos este projecto. Só por diversão na faculdade, etc. Quando começámos este projecto e mergulhámos na pesquisa e no coração [da questão], tornou-se algo bastante dife-

“O mundo é dessa maneenorme ira! “ rente. Mais profundo, pelo menos, do que imaginara poder ser para mim. Agora penso que faz parte de cada um de nós… Andi: A minha primeira interacção com o Tarot foi bastante especial e surreal; comprei o meu primeiro baralho logo à saída da faculdade e a minha educação cristã fez-me sentir como se tivesse contrabando no carro. (Risos) Mas em certas alturas bastante difíceis e bastante excitantes na minha vida, tem-me dado orientação que eu não sei se teria arranjado noutro sítio. Alexa: É interessante que tenham mencionado o carácter “ilegal” do Tarot para vocês, porque o The Fountain Tarot é tão novo, refrescante, tão “fora da caixa”? Jonathan: Nós tentamos evitar dogmas em todas as áreas das nossas vidas, penso eu. Pareceu uma óptima altura para o Tarot continuar a expandir – como tudo à nossa volta parece fazer. [Mas] nós queríamos ser respeitosos, de certeza. Jason: Isso foi exactamente o desafio divertido disto; respeitar e entrar na tradição e ao mesmo tempo fazer [o baralho] original e contemporâneo. Nós queríamos fazê-lo semelhante a uma conversa com um amigo próximo. E acho que cada uma das características fá-lo realmente ser excitante, mas relacionável. Andi: Eu acho que isso é uma questão mesmo interessante. Parece-me que o mundo está a jorrar uma certa mentalidade arcaica sobre a lei es-


piritual e há uma nova vaga de necessidade, onde há um desejo óbvio de se sentir ligado e espiritualmente saudável. Nós estamos a aceder a isso. Jonathan: Sim, por isso mesmo lutámos tanto para ter todas as vozes distintas deste trio representadas. O processo criativo foi muito partilhado. Alexa: Como foi partilhar um projecto tão criativo e pessoal pelos três? Andi: Nós todos passámos por, pelo menos, um evento semi-catastrófico durante a criação deste projecto: relacionado com o mesmo e externo a ele. Jonathan: O conceito começou em três vias individuais; nós todos começámos a fazer a nossa pesquisa pessoal [e] depois o Jason e eu mudámo-nos para o México onde ele começou a fazer a pesquisa central que se tornou a nossa “voz”. A partir daí, pintei as imagens; enquanto isso, a Andi estava a criar o mundo do The Fountain. Nós verificámos tudo uns com os outros, constantemente. Como capturar a sensação do “tudo” espiritual. Andi: O logótipo e o esquema de cores para as pinturas foram das primeiras coisas a serem estabelecidas. Jason: Este foi um daqueles projectos fantásticos em que o conteúdo, o processo e as viagens pessoais todas desenvolveram-se ao mesmo tempo. Aqui estamos, a criar esta ferramenta profunda e comovente e está a pedir-nos para crescermos individualmente, para colaborar, para pensar inovadoramente, para nos comprometermos, para sonharmos mais alto e para sairmos fora da nossa zona de controlo. Foi como uma longa tiragem de Tarot de dois

anos! Tudo cresceu em conjunto… Andi: Nós todos nos alistámos, porque soava divertido! E [era] uma oportunidade para fazermos o que cada um fazia de melhor, colectivamente. Jason: Eu acho que todos fizemos um óptimo trabalho, também, ao deixarmos o projecto evoluir e mudar connosco. Cada um fazia algo, verificava com os outros, referenciava o trabalho dos outros e depois revia, por isso [o baralho] é coerente. Andi: Eu fui fazer uma viagem de mochila às costas pelo México, de onde a ideia para as costas das cartas surgiu: em Guanajuato, no tecto de uma catedral, de todos os lugares! Tem de se sair da zona de conforto para encontrar esses núcleos especiais de inspiração e desejo. [Além disso,] todas as pinturas foram fotografadas sobre o sol mexicano! Jonathan: As praias silenciosas, vazias, cheias de sol do México aparecem em formas inesperadas ao longo do baralho, ainda que não tem de todo um tema mexicano! Jason: Sim, acho que a distância permitiu-nos descobrir algumas coisas por nós mesmos, ao mesmo tempo que trabalhávamos na [iniciativa] toda, mas é óptimo estarmos todos juntos no mesmo local agora. Alexa: De onde se originou aquela faísca inicial que vos fez querer criar este imenso esforço? Jason: Bem, acho que como muitos outros projectos extraordinários, foi muito simples. A Andi tinha andando a pensar em fazê-lo há uns tempos. E Jonathan e eu estávamos de férias

no México, [e perguntámos] ao Tarot qual deveria ser o seu próximo projecto. Ele olhou para baixo e teve uma espécie de um momento de “fez-se luz”. Foi aí que começou! Jonathan: Sim, a ideia tinha pairado no ar durante alguns anos… Mas não foi até aquele momento em que decidimos dedicar-lhe as nossas vidas. A Andi tinha-me feito algumas tiragens acerca da minha vida e arte, uns anos antes. A ideia de pintar um baralho surgiu na altura; mas não estava pronto para tal [na altura]. Andi: E disse-te que devias fazer um [baralho]. [Além disso,] o apoio da comunidade, dos nossos apoiantes do Kickstarter e amigos tem sido imenso. Nós não poderíamos ter conseguido sem eles, também. Alexa: Como tomaram a decisão de começar a campanha no Kickstarter? Que papel desempenhou neste empreendimento? Jason: [Um] apoio incrível. Bem, para começar, somos pobres. Foi um portal interessante para conseguirmos divulgar a palavra [sobre o projecto] e angariar o dinheiro inicial para o fazer. Também gostámos do Kickstarter, porque nos tínhamos de comprometer: ou se atinge o objectivo ou não. Nós tínhamos mesmo de acreditar no que estávamos a fazer. Foi uma maratona de 30 dias para nos ligarmos ao máximo de pessoas possíveis em todo o mundo e foi mesmo a nossa primeira amostra da realidade, pensando que talvez ou-

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tras pessoas realmente irão adorar isto tanto como nós esperamos que gostem. Jonathan: Nós investimos tudo o que tínhamos para fazer este baralho… mas precisávamos de muito mais para poder imprimir o baralho efectivamente. É uma nova ferramenta tão dinâmica de financiamento público. Foi uma maneira incrível para atingir amantes do Tarot em todo o mundo, também. Uma pessoa de Hong Kong pode mandar-nos dinheiro para concretizar o nosso sonho! Quão impressionante é isso? Alexa: A parte realmente fantástica é que o baralho é muito antecipado pela comunidade do Tarot. Que tipo de reacção têm recebido até agora? Jason: [Uma] resposta incrível. Os meus comentários favoritos são aqueles que dizem o quão fácil é de ler com ele – e isso vem de veteranos de Tarot e do público em geral de igual maneira. Muito relacionável. Nós temos mesmo tentado ser bons comunicadores com a comunidade do Tarot também. É importante para nós que isto seja algo que seja especial para essa comunidade, mas também que seja um presente bonito para as comunidades “não-Tarot”. Andi: Os meus comentários favoritos até agora têm sido o quão fácil é de baralhar, fácil de ler e que se podia guardar as cartas na caixa! Alexa: Falando no vosso baralho, que qualidades do The Fountain Tarot acham que o faz sobressair tanto que as pessoas sentem-se incitadas a adquiri-lo? O que o distingue dos outros baralhos no mercado? Jonathan: Todos os baralhos têm os seus méritos únicos, claro. O nosso não é melhor… [Mas] esperamos que seja uma nova e moderna voz do Agora! Com uma embalagem impressionante também! Esperamos

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que as pessoas consigam sentir e pressentir e ver e ler quanto amor foi-lhe dado. Uma autêntica tentativa de reflectir algo real. Jason: Bem, cada elemento tem a sua própria maneira [de ser]. Nós com certeza apoiamo-nos nos ombros dos gigantes antes de nós e eu sei que fui inspirado por muitas pessoas maravilhosas. Mas a embalagem e a qualidade são ridículas. Tão boas. E as pinturas… O Jonathan vinha ter comigo com estas imagens, que por vezes, eram de cair o queixo para mim. Tão contemporâneas e quase simples, mas completamente autênticas ao Tarot. Andi: De um ponto de vista de designer, de qualidade de produção, de detalhe orientado ao design, é vistoso e misterioso; [tem] um fecho magnético, uma caixa robusta; tem um bom toque nas mãos – é um óptimo negócio pelo preço. A arte é linda, suave e convidativa. Trabalhar com [este baralho] foi inspirador. Jason: Quanto à escrita, eu tentei fazer o mesmo. Eu queria fazê-lo parecer pessoal, eliminar qualquer linguagem densa que pudesse interromper o leitor e em vez disso, deixá-los sentir imediatamente o mundo da lâmina e relacioná-la com a sua vida. É como uma conversa, eu espero, e isso é diferente de alguns baralhos. Alexa: Há pouco, estávamos a falar da ascensão da espiritualidade e da necessidade de ligação, hoje em dia... acham que isso é um caminho que o Tarot esteja a fazer? Jonathan: Sim, misturado com a Internet. Uma nova New Age. Jason: Absolutamente. Acho que está a ser desmistificado como um objecto do oculto e remistificado como uma ferramenta de auto-ex-

ploração… Uma certa evolução, nem boa nem má; apenas a sua próxima manifestação. Alexa: Isso é uma forma interessante de o ver. Finalmente, se tiverem alguma coisa a acrescentar ou algum conselho para os nossos leitores, nós adoraríamos ouvir. Jonathan: O meu conselho é para toda a gente que esteja a sonhar em fazer um baralho de Tarot. É tão difícil e requer tanta energia; mas dá-nos também em tantas maneiras inesperadas – comecem apenas uma lâmina de cada vez. O mundo precisa de mais vozes, altas e em bom som.

E não deixem nenhum dos “velhos guardas” dizerem-vos o que fazer – sejam os donos de vocês mesmos! Jason: Tudo começa com apenas uma coisa. Sentem-se e escrevam a primeira palavra, desenhem a primeira linha, projectem a primeira característica. Andi: O meu conselho é mais universal. Deem tempo a vós mesmos; sejam pacientes, amáveis e carinhosos com vocês mesmos. Gastem mais tempo em reflexão e observação: é de onde o melhor combustível vem.

Se compreenderem a gravidade da morte, do nascimento e da vida, e do espírito das pessoas boas à vossa volta, sentir-se-ão mais inspirados para fazer a melhor canção, fazer magia a cada instante, viver generosamente, viver apaixonados por tudo há vossa volta.


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Car O t l Jung Sal arot co foi o p disc lie Nic meço asso d estu rimin hols, q u a re e giga ano do. O avam o ue hav ceber nte q u afe s 30, p grand tarot ia sid atençã e o Ta ctar o e c o r o dan a vi rém, p oculti onside aluna dos p ot pre d or s sta ran e co sicó cisa Jun o cad são v e d e n s g a o t t a a r ata tro rólo o-o co fiden logos a para cre vez bre r d t o m p exp rincíp itava ais lu tarot de “m go Pa mo “ume das em 19 ser ac u l e a l q 8 i aju ica as o de l ue alé gar a u na épo is um l Fost a arte ides de 0 a p ite na dar e i a f lo g c m m d ma r c r J que a to orças ação as r nov a. Na uco d Case ágica ung n tir da omuni q q m a a j a d d e u n u m á s ela ão po ar de e gui e não laçõe aprox écada mag tinh uito maço public ade c s re a ie a a c s i d n i d a O a flect em se isões m o u partilh de ca mação de 80 s” isso relaci uvido aria. D ção do ntífica , e n s o cas u e , e um o nã m o m r expli orien iverso a essa sa e e que n o estu não fo nado oa”, com sde e livro da Psi “ e d n f c o ex om cad tar a . Fa e r rol i e m o e t l i cto laçã to n será da T evad arot çaram tão, m Jung e ologia as c de e s i n s n t t s o a coin e. N o p c o e o a o . s , o t o q a s r s m o ã cidê o en rese o m sas v ue pa qua quais o no ologi em co m a P se in mo a Taro ncia tant nte e eras idas rece l ele o u va co a cre nsid sico tere quel t”, de ss .S ni es lo ca m er d sc m s de o, es a sco tudi s pers sualid egund coinc enomi verso c isso, a eu de ação e gia Moar pelo que nce n p i o o rtan sos cr ectiva ades. N Jung dência ou po ientífi que c forma acabo derna seu as s s, s r “si co s ham imp u po dos tes. edív s fu ão e ão n e t a i r eis r con uras n xiste c ncroni na v cronic baseia mos d ession não e i e c tinu a vi a a d , r i am da d sualid dades dade ade”. A há tam Taroso nte si a di o co ade fi s b s zer nsu na ão aqunais q incron ém ou a. u que len disp i e e c osiç las “c pode idade um te e o a ti d rag as pe ão da incidê m nos em sso s ca de t as a rtas ncias” o aro , t nã seu r pois Pedr o p edo ass o Di a de r. as

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ELEMENTAIS

DA

ÁGUA

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OS ELEMENTAIS DA ÁGUA

Eva Papoila A existência de toda e qualquer forma de vida decorre na dependência da Água. A sua ubiquidade justifica a imprescindibilidade da sua pureza cristalina, envolvente, depuradora fértil e curativa. Tal como, e composto de Água, também o sangue é líquido e vital. Um líquido que corre veloz ou brandamente, conforme o pulsar das emoções, que tão inevitavelmente explodem em chuvas e enchentes de lágrimas, tempestades revoltas ou irados furacões. O elemento Água representa, assim, a vertente emocional do nosso corpo mental. A limpidez da Água funciona como o espelho que nos confronta com os sentimentos e os pauta da intuição necessária para escutar a voz interior, tão catarticamente capaz de nos elucidar em relação às respostas exigidas pelas questiúnculas que a vida levanta.

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Impressa na sua suave vibração, está a melodia doce e envolvente ao ritmo da qual os elementais de Água exaltam, numa plena comemoração, a beleza inalienável à vida. A sua marca energética é deixada em nós pela jovialidade do mar que se esconde na areia, pela imensidão dos oceanos, pela solitária paz dos glaciares, pela vivacidade inexorável do curso de um rio, ou até pela profundidade fria e envolvente de um lago recôndito. Os elementais de Água compreendem, com as devidas idiossincrasias, as Ondinas, as Sereias e as Ninfas, sob a regência da rainha pagã Necksa. Semelhantes ao ser humano em forma e tamanho, mas dotadas de alguns atributos físicos que lhes conferem a adaptabilidade aquática dos peixes, surgem as Ondinas (do latim unda, significando onda). Estes elementais têm funções activas de depuração e energização do elemento Água, estando incumbidas da sua movimentação. As trocas energéticas em que estão implicadas permitem-lhes recolher energia maremotriz excedentária e convertê-la em luz, que lhes confere o brilho que por vezes caracteriza a sua manifestação. As esbeltas Sereias, vestindo de transcendente e delicada feminidade um tronco humano com cauda de peixe, exalam o pendor da sua sensualidade pentean-


Sentem-se cativados por grande sensibilidade e extroversão emocional. Capacidades artísticas desenvolvidas são também favorecedoras, assim como estados de maior susceptibilidade e dor, os quais estes elementais têm honra em amainar.

do os longos cabelos com suaves brisas, por entre as rochas. O seu sedutor canto reveste-se de um poder que se conta em tempos ter arrastado muitos para a própria desgraça. O seu análogo masculino são os Tritões, bravos cavalgadores de golfinhos, cuja função se prende com o apaziguamento das correntes marítimas por via da melodia produzida por conchas e búzios. Por fim, as Ninfas (do latim nympha, remetendo para uma jovem mulher que nas fontes dos bosque habita), guardiãs dos corpos de água doce, são em forma e função semelhantes às Ondinas, possuindo, contudo, a sua tez um tom mais azulado. A sua beleza resplandece ainda em maior grau quando se denota a doce candura que a sua atitude pauta. Já a sua dança sobre as águas possui a mágica propriedade de gerar de deleite e exalar amor. Segregando-se apenas pela singularidade de algumas peculiaridades, os elementais de Água tendem a distinguir-se pela sua inegável beleza romântica, de limpa simetria e cheia de vaporosa graça. Subtis laivos de sedutora sensualidade parecem conferir o ligeiro toque de perversidade que atraentemente os corrompe. A música e a dança, formas tão puras de destilação da emoção humana, constituem meios privilegiados de expressão do seu génio, sob as mais variadas formas,

como mesmo energéticos e levitantes pontos luminosos. Estes elementais são sensíveis, emocionalmente expressivos e deliciosamente amigáveis. Têm orgulho na sua solicitude, em ser o rochedo emocional qua nos ancora durante as tempestades. Eles enchem-nos da paz envolvente da Água onde toda a negatividade se dissolve, purificando e revitalizando o nosso corpo mental. Esta sua postura bondosa torna-os muitas vezes sobrecarregados, o que assumem com vontade e bom grado. Os elementais de Água constituem meios de grande valência no que toca ao suporte emocional. A sua envolvente presença amaina a mágoa e alimenta-se da alegria de viver, lavando aquilo que pesa e corrói, assim purificando e revigorando. Estes elementais aguçam ainda a sensibilidade, desenvolvendo em nós a capacidades de contemplação e apreciação de qualquer forma subtil de expressão humana, desde as relações interpessoais até à arte. E que mais é a vida que um acumular da experiências sensoriais tornadas tangíveis? É pois a Água, jorrante como a vida, que abre a porta de todo esse mundo, mágico e novo.

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O HOMEM QUE INCOMODOU ADOLF HITLER

KARL ERNST KRAFFT a ofi s o r @ta jmoreira

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Jorge Moreira

Durante a Segunda Guerra Mundial, o ocultismo era algo bem presente na Alemanha e era o cerne do “Nationalsozialismus”, partido nazista da Alemanha. Embora tenha passado despercebido por muita gente, desde a própria bandeira até ao cumprimento de Hitler se podia ver simbologia e mensagens subliminares ligadas a conhecimento esotérico e oculto. A atracção de Hitler pelo conhecimento oculto de sociedades “elites” e por todas as formas de espiritualidade era quase fanática, e assim sendo junto com os seus companheiros trabalhou e estudou ambiciosamente para conseguir o domínio sobre elas, e tirar proveito. Hitler defendia o retorno ao socialismo germânico do primeiro Reich (Sacro Império Romano) e a expansão do nazismo surge como resposta ao mergulho da Alemanha num cenário negro, como o colapso económico, a derrota das forças alemãs e principalmente pela influência do ocultismo. Assim surge a Vril Society e pela mesma altura a Thule Society baseada na filosofia e na idolatria da raça ariana e pelos conceitos antissemitas onde nomes como Dietrich Eckart, Rudolf Hess e Karl Haushofer colaboravam com Hitler no seu progresso e além disso ainda recebiam fundos de Henry Ford (o Pai da marca Ford). Mais tarde surge The Black Sun sendo a elite de Heinrich Himmler. Havia de facto um véu de mistério e segredo que cobria a Alemanha naquela altura, e uma espécie de renascimento do ocultismo a florescer. Hitler e as sociedades presentes naquela altura tentavam decifrar conhecimento antigo e obterem poder para vencer os seus inimigos. Um desses “poderes” que procuravam estava relacionado com a Astrologia e a tradução da linguagem das estrelas.

Começaram então pelos registos de Nostradamus, e depois aparece Karl Ernst Krafft, o astrólogo de Hitler. No dia 10 de Maio de 1900, nasce Karl Krafft na cidade de Basileia. Ele estudou astronomia, matemática, química, física e estatística nas Universidades de Basileia, Génova e Londres durante 5 anos. Depois de concluído os estudos, começou por vender livros numa biblioteca de material esotérico em Génova de nome “Quo Vadis”, e como conselheiro de algumas empresas usando

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a astrologia e a grafologia. Mais tarde por volta de 1937 muda-se para a Alemanha depois do seu casamento e dedica-se completamente à escrita, e faz várias palestras sobre astrologia e publica o seu principal trabalho “Le premiere traite d´astrobiologie” em 1939. Contribui também para a Astrologia Moderna, Estatística e Frequências Harmónicas. A aventura de Karl Krafft começa com a requisição dos seus serviços pelo ministro alemão Joseph Goebbels, para traduzir e interpretar as passagens das profecias de Nostradamus que previam a potencialização da Alemanha-Nazi sobre o Mundo. Segundo a profecia:

“Durante um curso de 290 anos Vereis Bretanha a mudar o seu reinado por 7 vezes Então, Aries voltará Entre a Alemanha e uma tribo alemã, Os Bastarnos (Polacos), que serão, Protegidos pela Bretanha” Em meados de 1939, começou a trabalhar no sector de investigação (Reichssicherheitshauptamt) da Alemanha onde investigava assuntos relacionados com ocultismo, simbologia maçónica, rituais e principalmente astrologia. Tinha várias tarefas como escrever crónicas políticas e sociais com relação aos ciclos planetários, interpretar mapas das forças aliadas e principalmente dos generais inimigos, analisar e criar as trajectórias para ajudar no desenvolvimento de viagens espaciais orientado por Wernher von Braun e colaborar num projecto ultra secreto que envolvia uma máquina do tempo elaborada pelos engenheiros daquele sector.

Infelizmente Karl Krafft durante as suas propagandas e previsões astrológicas depara-se com um mapa astrológico de 1918 prevendo que, se a Alemanha não assinasse um acordo de paz com a Inglaterra antes do Verão de 1941, a Alemanha iria entrar em declínio a partir do mês de Maio desse ano. Rudolf Hess sabedor desta informação saberia que as forças alemãs iriam invadir a Rússia no mês a seguir e Alemanha estaria em guerra com duas frentes de batalha. Então na tentativa de aldrabar a profecia, Rudolf Hess viajou até a Grã-Bretanha em Maio de 1941 para conseguir um acordo de paz. Tal como estava descrito no mapa, a viagem foi um fracasso e Rudolf Hess foi preso até à sua morte, assim como Karl Krafft. Na tentativa de aniquilar todos os astrólogos e “adivinhos” devido a este acontecimento, Hitler ordenou a prisão “Aktion Hess” de mais de 600 astrólogos na Alemanha porque simplesmente o poder de Hitler já se encontrava em declínio. Mesmo assim Karl Krafft voltara a ser libertado, porque os seus serviços ainda eram necessários. Visto, que as boas notícias acabavam para Hitler e cada vez se sentia mais humilhado e prejudicado pelos seus conselheiros, deu ordem de prisão definitiva a Karl Krafft. Em meados de 1945 Karl Krafft morre a caminho de um campo de concentração devido a febre tifóide. Nesse mesmo ano cai o regime Nazi e é anunciada a morte de Hitler a 30 de Abril, em volta de um grande mistério e supõe-se que poderia ter fugido para a Argentina a conselho de Krafft. Mas isso são outras histórias. Zu Ehren, Karl Krafft.

Karl Krafft destacou-se principalmente pelas suas previsões e através destas influenciou as decisões de Hitler e de alguns membros de destaque naquela altura. Segundo ele em 1933, a Alemanha iria entrar em guerra com Hitler no comando no fim do ano de 1939. E em 1939 alertou Hitler de uma tentativa de assassinato através de engenhos explosivos em Munique, uma semana antes de acontecer, que teve o seu exacto momento no dia 8 de Novembro. Devido ao sucesso da sua previsão, Joseph Goebbels ordenou a captura de Karl Krafft por suspeita de envolvimento no atentado, mas depois de provar o seu método foi novamente posto em liberdade.

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CRISTAIS

JADE a. ofi s o r @ta isabella

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A JADE OU JADEÍTE É UMA PEDRA DE CURA RELACIONADA A ARIES, TAURUS, GEMINI E LIBRA

Isabella Mello A Jade, também conhecida como Jadeíte, quando apresenta um aspecto translúcido, ou Nefrite, quando opaco, é um cristal geralmente verde, podendo no entanto ser laranja, azul, lavanda ou vermelho. Quando observada com cuidado, o seu aspecto faz lembrar a textura de um sabão. As suas fontes são a China, Itália, América do norte, Rússia e Médio Oriente, estando este associado aos signos Carneiro, Touro, Gémeos e Balança. Segundo a comunidade Chinesa, este era o cristal mais resistente até então e era facilmente identificável pela sua cor apelativa e pelo som emitido quando dois cristais eram friccionados um contra o outro. Mais, os Egípcios e os Maias acreditavam que a Jade tinha a capacidade de despertar e preservar o verdadeiro amor. Actualmente, os habitantes da Ásia ainda utilizam a Jade como um amuleto, acreditando que esta é uma fonte indispensável para a sua sorte. As propriedades holísticas deste cristal passam por ter efeitos benéficos em todas as funções

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glandulares, diminuir a febre e permitir a desintoxicação do corpo através da estimulação dos rins, sendo que esta vai permitir manter o equilíbrio físico-químico de todos os fluidos. Para estes efeitos, deve utilizar-se sob a forma de elixir e este deve ser bebido ao acordar. É também útil para a fertilidade e para o nascimento. A um nível psicológico, a Jade tem propriedades calmantes, neutraliza preconceitos e permite ao seu utilizador ver todos os aspectos de uma forma mais justa e contida. Já a nível cristaloterapêutico, este cristal actua ao nível do chakra cardíaco e promove o amor e a harmonia, protegendo quem o usa das energias negativas. A um nível mental, acalma a mente e estimula a criação de novas ideias e a sua concretização e no campo emocional permite a dissipação da irritabilidade. Por curiosidade, quando utilizada na testa, permite um maior reconhecimento de si e desperta conhecimentos ocultos muitas vezes trabalhando o chakra 5º Olho de uma forma bastante intensa (depende no entanto da pessoa).


NA TAROSOFIA

LOJA ESOTÉRICA TERAPIAS HOLÍSTICAS

Rua Damião de Góis, 389-B R/C PORTO

O cristal Jade é sinónimo de estabilidade, longevidade, fertilidade e sabedoria, características que podemos associar à Imperatriz, terceiro arcano Maior. Esta é a representação da mãe física e da riqueza e nascimento de novos projectos, funcionando este cristal então como um catalisador de harmonia e crescimento, permitindo ao tarósofo florescer e permitir-se a vivência de novas experiências e realidades. Sendo também uma pedra que de alguma forma trabalha o amor-próprio é excelente para tarósofos principiantes antes de abraçarem a típica serpentierite.

NA QUÍMICA

É uma piroxena cuja fórmula é NaAlSi2O6. De origem ígnea contém sódio e silicatos.

Óptima no chakra

Cardíaco NA CRISTALOTERAPIA

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A Jade tem um poder de cura muito vasto, mas actua principalmente nos problemas de baço, coração e rins. A partir do Chakra Cardíaco, o Jade expande suavemente a energia de cura e a de amor. Ao nível subconsciente, este Cristal proporciona sonhos elucidativos sobre o amor e a cura.

Não deve ser usada por crianças abaixo dos 5

PORTUGALMISTICO.COM

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a mportel

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TAIS PARA N E M A D N U F S O T N SETE PO

O N E L P M E R E VIV

Mário Portela

Sem dúvida, nestes tempos modernos, a sociedade está mais competitiva e o indivíduo deixou de ser um Eu e passou a ser do Outro. As pessoas cada vez mais se focam em notícias e situações que em nada contribuem para o seu crescimento e evolução… uma análise honesta da condição humana facilmente mostrará os perigos para os quais caminhamos como humanidade, como seres e como Eus! A economia está podre graças à ganância de uma minoria criminosa que mantém um punho de ferro no sistema financeiro. Todos parecem estar a perder a cabeça e os comportamentos são cada vez mais animais, mais repentinos e menos saudáveis. A cobiça, a inveja e o egoísmo irresponsável começam a ser trunfos sociais que vencem sobre a integridade e os padrões morais pessoais. O ambiente e todas as criaturas foram directa ou indirectamente vendidos às indústrias que até dos seus genes são donas e senhoras, cada território da mãe Terra é violado, desecrado e deixado ao apodrecimento, a privacidade deixou de existir, a segurança é uma piada e os meios de comunicação social parecem proxenetas propagandistas a semearem a estupidez, o ódio e a ignorância como se fosse mais uma praga da Monsanto. Mas se tudo isto está aparentemente fora do controlo do indivíduo e simplesmente nos inibimos de tomar a nossa quota parte de acção como poderemos fazer o melhor por um mundo funcional, equilibrado e saudável nesta era de emergência global? Há sete pontos fundamentais para conseguir atingir algo mesmo próximo de uma vida plena, em harmonia, em equilíbrio e transformando os nossos problemas em desafios: 1. Desenvolver a consciência pessoal numa prática diária: Uma prática diária de tomada de consciência pessoal é habitualmente conseguida com técnicas meditativas ou exercício físico desinteressado. De forma a possibilitar concentração sobre o nosso Eu interior e controlar os eventos de ‘dentro’ muitos estão já a descobrir as inúmeras vantagens da meditação, do Yoga, do Taichi e do ChiKung; independentemente de ser mais ou menos orientado para a variante espiritual ou variante física.

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Seja de que forma for que aprendamos a lidar com o Eu interior e com os nossos estados de consciência, tornar isso numa prática diária é uma condição sin equa non para manter a força pessoal, a resistência aos factores externos e o êxtase de viver o aqui e o agora. 2. Desintoxicar e redescobrir a saúde: o nosso sistema moderno de saúde está baseado na muito cara noção de suprimir sintomas ao invés de desenvolver uma saúde vibrante, natural e genuína. Com o decrescer alucinante da qualidade da comida, bebida e ar respirável o nosso

corpo e templo do Eu vive cada vez mais mergulhado em hormonas, antibióticos, toxinas, poluição, químicos e os execráveis organismos geneticamente modificados. Ter um estilo de vida saudável nos dias de hoje é propositadamente caro e difícil, mas é inegável a necessidade de nutrientes saudáveis e livres de extras tóxicos para que a saúde física contribua activamente para a saúde mental e energética. Mudar os nossos padrões de vida exige que façamos uma mudança consciente sobre os nossos padrões de consumo, viver livres o mais possível de intervenção farmacológica, toxicodependente e de inibidores de sentimentos. 3. Activismo pessoal: Encontrar uma voz consonante com o nosso pensamento no meio da multidão de gente desta aldeia global não é propriamente difícil nos dias de hoje. O difícil é não ‘religare’ dogmaticamente com essa voz e o que ela representa, ou seja, não criar na nossa mente uma depen-

dência de algo só porque está a combater o que nós gostaríamos de combater. O ser humano é uma criatura com um potencial inimaginável e não precisa de embarcar em comboios de carneiros liderados por outros para viver feliz. Este ponto trata de consciencializar o que é a nossa verdade, removendo influências exteriores de instituições, de ideologias, de cátedras, de religiões e mestres. É um autêntico activismo pessoal onde a nosa verdade é que prevalece. 4. Calar a televisão e os jornais: as notícias dos principais meios de comunicação, chamados de mainstream, alimentam-nos com influências e sugestões cuidadosamente estudadas e programadas para nos alterar a nossa percepção da realidade. Ao estabelecer um elo entre si e esse lixo tóxico programado estará a submeter-se voluntariamente à tortura de viver cabisbaixo, fraco e cheio de ‘vai-se andandos’ e ‘vamos indo como se pode’. Emocionalmente manipulado e estrategicamente controlado, dificilmente conseguirá sair da teia do medo, da ansiedade, da insegurança e da violência onde o desejo, o ódio e o desamor serão as armas postas na sua mão para o dia a dia vibracional que tem. 5. Aprenda a dizer NÃO: dizer não é talvez a habilidade ou proficiência social mais importante que podemos desenvolver para manter a nossa sanidade, o nosso equilíbrio e a soberania do Eu. Culturalmente estamos atafulhados em ensinamentos de conformismo, de inferioridade, de obediência, de autoridade. O mundo está em ruínas não por causa da cabala de uma elite escondida que nos força à escravatura através do conflito e do terror, mas porque simplesmente ninguém aprendeu a dizer um funcional NÃO.

6. Estar preparado e auto-suficiente: O mundo em que vivemos está atolado em fazedores de medo, em profetas escatológicos, em teorias do fim e por mais que consigamos estar à margem dessa realidade há sempre um mínimo receio interno de uma catástrofe natural, de uma potencial calamidade, de revoltas civis, de revoluções armadas ou colapsos económicos. Resistir com gozo e piada ou com medo e fanatismo só vai aumentar o circo e nunca vai conseguir acalmar o receio interior que negamos ter. A melhor forma é considerar-se preparado para uma eventualidade complicada para conscientemente vencer o medo do futuro desconhecido. 7. Gratidão e Solidariedade: Praticar a gratidão e a solidariedade com a intensão correcta é uma poderosa forma de libertar o Eu das armadilhas do querer e do desejo incutido. Mas é importante a intenção… se pretende ser solidário ou grato para que os outros saibam que o foi a intenção já está errada à partida; se pretende ajudar a torto e a direito a intenção fica errada também. Como regra de ouro esteja grato a quem lhe faz bem e seja solidário ajudando quem lhe pede ajuda, além disso são exageros disfuncionais a que fomos habituados pelas cartilhas sociais... e pare de ser ‘grato’ e berrar ‘namastes’ nas redes sociais só porque sim! Vivemos tempos muito interessantes e de vital importância para a humanidade. Cada um de nós tem a opção de transformar o seu próprio mundo e impedir que o espectro podre da sociedade nos polua o pensamento, nos contamine o amor e suprima o espírito humano.

O que não te faz bem, não te faz falta!

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M O C

S A T R A C AS

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sam sofia arent alavra que cau da Taro ente ap s Estas p a a lm n m a ia i, m ic enso. io à Se veio e fo a que in ram iníc elador im u risa que ossa vid d b n o a a m n m s u o ento sei o se um efeit os como Há mom ercebid prática, as com p d Alexa Duarte s a n e u o s d s a e m d sa ão, sei té gran nos pas a definiç u oluem a u s v e a... a e i t e n contece lme Tarosofi fia; s a o a u s t o é n r o que a e e a v T u lg e q a a e r o é u a r n t q e r la cla o sa qu go va de re aiba o cartas”; e a pen a s t sso âma m o s o o it o n u ã e g o n , o d v “ o n u ã gica, le apesar lações r-me se o que e afirmaç porque, ples e ló estiona as ondu s dessa o u ntos. Nã t im á q e r s Is t m a . e o o a ã d t n m pequen m r e tico. io s te po mensag terapêu mo func ntemen m desse lógicas e o e o u o r c d m a i o e t im p a t fo é a é d e , e t m n Est o Taro te um ta frase rot ma tivas e uestões cialmen perspec . Mas es a em Ta er o que os das q c o n d s it t e e a c a r b s s a d s s la m p e e c â o r s é ã e s im e t ç t o o do modo a ”, o Taro dagar n essoa in ntamina apêutic o p e r o r in c e d u a t , e t o d o m m fu ã s e s U ç s s e . o Ant explica o proce rópria ético e s antes de “ler tom de “agir” – eia na p o, energ dois dia ma arte e d m d s u d a e n a c i a e n fu d ir e fo o m e r p e a a a an at nto lp es ost hecime ue se tr é uma m r reacçõ um níve n ha resp q a ”, o a r c in e c e o d o m e v v “ ã d e o a t ç r e a que nada neira d procura ações, p uita gen ma situ ação – ar alter uma ma ções de m s ça de m ender u a r s u n e u a a r fo e it n c r p s c e in a m p r a a m o a a d de c de nov esmo e do que iridos p maneira quisição te. Mais frente. M os adqu a t n n à la le e e e u t p É uma s im n n o c morre e h co os conh o camin cção ine ivas do rot e do d t a n a a r o T a t s a c a ç m u e r . n u p v a o a d a ex mpre da pala mas, há az de av udo mu finição, volve se o de kar álgama erá cap esta de e logo, t s m m d s a a e o e s d a d u m a d Tarot en n z im m u e ass ectiva provem xtrapola e vida o a natur rque só sa persp Tarot”. E álises d e termo cação d s t n li o o s a p d n E vida, po x . e s a e a d é ; u fi v a u q ea m ra so nto ectivo o ento de doria at hecime s a Taro ura de u e c n o im b o o n d r a c n s p e “ e o c t a instrosp v e e n é d e ar no apliem que nificado cínio, ap losofia ico com , mas no o t fi ig o io á s t id c t a t s a lu n m r e m o e u u s e a s fic nha d tudo, é ica, no tido ab to, mas omando do que o esta li metafís nca sen ecimen doria”, t is u a h e a n fi n b o m o a – s c s s “ lo a ia Seguind e fi e d de .M ego nos rod danças, nte uma e busca ada um e u a, do Gr c e d u fi e m a q o lm d r s m o a ia r a ia s d c c u n n fem prádo mun é uma fo s, de ca a é esse experiê s, é uma sultado o Tarot, do ser e a e Tarosofi visão e r a r l v a r la o t la a e ã n c a ç p e o p a la ad outras fundam de prov ctiva de e em re e é mold de agir, ocura a ento. Em mo diss r a o p c im m , r c a realidad e is fo m h o u ndas, é con uma cada; p u seja, es profu ar mais o õ r , t t também a s n c e o fi u c ó q n s e ser. as para tica filo ncia do respost da essê

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VIMANA - TAROSOFIA LUSITANA


“ver”, e d a r i mane a m u s apena de “agir” (...) e u q o e Mais d ma maneira ntos qu hecime n o c u s é o , é tarósofo ofundar

mé e apr que que stionar r e o o, nos u p q o r, t e e nos dã u rot. Is exerc q a r, T o ia o il c d u n ie aq eciica do que ir, exper do conh da prát ir m s u ia é lé q c v a d n a a r iê is t ir ma a exper como a tarósofo ento, ao to sem sário o o Tarot, n im s d c e e e c o h im e d c n n u e o t é c s há conh fia), ao és do e rosofia, ar. Não uir a Ta to atrav , philoso d g é n s e a o o t s t n s a is r ( o rar a ” ara Pa ad incorpo l tem p onibiliz abedoria e s p ia d r is à o o d s r id o n o t e e lhe sã no sen tem “am neira d epção s ser. Ser, ssa ma ria perc por isso o é p e n ó a r o a fi f p s n o o o s a s – ic , ro oss filó do, a Ta psicológ essência que a n u s t o o ia e r d ip , d p t ó é m a r ensina ossa p ens de e, acim de arqu prios. termos mensag fia na n reter qu nós pró o r r e m s a t e t o o n r e p s r a a e t o T p r r t r ma te po da aio men minas, u ber e in anos M as, é im ivência c e v lâ ic r c r A r e a ó r s d e le t o ir e e u e is r conseg estudo étodo d a fonte der sob cias ma ngo do para se o um m rnar um a apren as minú o lo o m o t s ã o o o s c e d iç a e d n u o p o t z t a os p a in fa en Deix o pegam que se olver a nhecim o, até se onito um v d o d b n n c m li e a e o á s e u g v it s e q a s u d o e e gir. É m . Porqu aprendiz as ou a ara as m estud corpora ir, de rea rot; é u s lâmin quirido.. a-dia, p ssoa in g a a d e a T d a ia p e é d o a ia d t o o g n r, s m d e es , is olo eu pensa de “entr ituaçõe smitida conhecim dade. S s ler simb e n li o s a a a d r ia a t r g ic o e r s a d lo r e d fi a o n em a s real, pa ntes à te limit epção de simb de apre mensag mundo nscende r a perc ivelmen leitura a a r a o r c e s t m s d a u in r s a s r e a o p e e s d p a d b entida pacida ara ultr rmos de s é um u de rece ranspôr os as ca tuição p imos t percebe cura. Ma m o fim u a m in o o g a r s c a c e p o s s li a n s n o p ic ou o t o e t a n c o au nt prá exercem s usar a ; quand aiores e importa o o to ou de is M É s n a . im e a s a u m o o fi s g im n o s e o d a de ren é Taros s, essas do cons las muit utras pe dos Arc . Isso já ue as o reendêectativa is; quan uéticos .. q p p a q is x r a m m a e a o ir o s c m e s a it e n o ir s u ness itos, es onsegu er muit o da ma ir ver m reconce onsegu er usad vamos c guir sab p , c s e s s s s a a e n o s o o o s s m c d s e a a s consepe os it ,v rio Ser. minamo do de a so próp ssa vida o ou lim iais, vam s li o o r t o e ic n o é r n s o ó à m n d o e ” t e n n s s m o a u enua os linha é só alg idas. Ev Tarosofi Tarot é rcido. Q os orgã it e o a o s x ã m s s e e s n o o r u n n r, e q m a e s s r a d r uito foram t licar-lhe s apren física do incorpo ue devia ...” Por m que lhe ecidimo urei exp amos q e como m s c d h d n ia o c e r e e a iz u p g d d s , a q n ó s s e n ia, p zia ta en que o sabedor Tudo de e as car ar as m o que fa eira que . , u n iz .. o e q t a r e il t n b o it m u e o m ir s a e v li d r te decid conhecim o poder que estiona céu é o ra só ou mesmo onsulen veio qu a que e smitido ntais, o c v e n e a o a os d s m r m t o n s e e s a m u P é no ercebem isa? ira co : soa q p o barreir e s a c a n e id a a s p v o m m n la a o àque zer algu tudo da como n do, não ido Voltand ho de fa nde em s. Contu o Tarot, e n n ia p e r t e ó o aperceb s d s u e n e a o e s u h ã s a q s N in a t . M o r t “ t e m lhamen smo ex ignifiquestão é comu a não m s ou me alavra s e. ra aind surge a rio, isto t p , ia o á n r e r g a t e á t t a n n s ic m e é e o v a t c , a da eir o ue tualm pessoais porque que é q mentos e dizer s verdad e – a d t o o s n r in e m e ia s a r õ e r n ç s m a e e c s t a d e a ra pon – exact ança rque os que gos s as dir o integr m mim parei pa ma mud de toda ida – po nós, se e u e v s t : o m n a t n é e e e n n g a r a s a t e fi lm t a mens rot, m do fina essoou a Taroso poderá só no Ta a. Quan inicial r so que fi rmação o e is o ã s fo s e a n o t in r fr s n a a e e T s d es aquela exactam o ser da ssibilida isso que final, é ações d o de po o c d li N n p r. u e im m E é por iv v das m novo er e de tamente erior. i todo u ira de s r e vida. b n o comple a c s nto sup m e e d a , n im e na sua c t o e n ã a h e ç fi n a o o c lm c s li a e p o e Tar cava r uma a stado d ceitar a a os um e equerem r á m r r a a a fi ç f o n s e a Taro o qu para alc magine i pectiva ; s r e m i p e m d so em

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PERCEBA A SITUAÇÃO COM A

FERRADURA DA SORTE TIRAGEM

s aro t @ ntal sofiaque

o f i a.c om

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Sofi a Quental A ferradura é há longos tempos considerada objecto de sorte. Há vários mitos a ela associados, nascidos em diferentes momentos e locais. A mais longínqua remonta à Grécia antiga, onde se acreditava que o ferro afastava o mal e a lua crescente afastava a infertilidade e a má sorte, crença que foi posteriormente adaptada, entre outras coisas, pelos romanos.

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selhável reflectir sobre a tiragem 4-Influências futuras A simbologia da ferradura pode e ver se realmente se adequa ao Esta lâmina tende a ser a mais difícil de ler, por isso poderá estar ser encontrada entre os ciganos, que pretendemos. sujeita a abertura. nas Ilhas Britânicas e até no 1-Circunstâncias actuais cristianismo, entre outros, mas o significado mantém-se pratica- Mostra o actual. Por vezes pode 5-Conselho mente inalterado. Pessoalmente representar o bloqueio que o faz Poderá às vezes estar ligada à lâacredito que a sorte são oportu- desconhecer o que quer neste mina anterior, tendo em conta dubiedade da mesma. É algo que é nidades aproveitadas, e que so- momento. para aproveitar, pois pode potenmos nós que a fazemos e o Tarot 2-Vontades e desejos ciar a chama que arde dentro, ou pode-nos ajudar com isso... A posição mais importante da ti- ser a protecção para não deixar A ferradura é uma tiragem ten- ragem, pois mostra o que nos es- que apague. dencialmente geral, especial- capa dentro de nós próprios. De mente útil quando se está com notar a ironia de uma Lua ou da Não se esqueça, nas prátialgumas dúvidas em relação a Sacerdotisa invertida aqui. cas de tarosofia o baralho algo e não se sabe muito bem o comunica com quem o usa, quê, mas acaba por perder esse 3-O inesperado carácter devido a focar-se em Muitas vezes pode aparentar ser por isso, em caso de dúvida, algo particular. Gosto dela, por- mais um conselho, mas direccio- lembre-se da importância da que mostra algo que está dentro nado. O mais provável é mostrar intuição, e acredite em si! de nós. Espelha por vezes aqui- as nossas falhas, coisas que nos lo que não queremos ver, outras costumam passar ao lado e que exactamente aquilo que estava a quando aparecem surgem com a ser preciso. Como sempre, é acon- força toda.

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APONTAMENTOS MITOLÓGICOS

AFRODITE Rúben Rodri

s g ue

QUE ERA VÉNUS PARA OS ROMANOS...

Afrodite é a deusa do amor, da beleza e da sexualidade, embora também seja considerada a deusa da fertilidade, do prazer e da alegria na Mitologia Grega, equivalente a Vénus para os Romanos. Ambas significam o mesmo e as suas histórias partilham pontos comuns. Segundo Hesíodo, Afrodite nasceu depois de Cronos ter cortado os testículos do seu pai, Úrano e os ter atirado para dentro do Mar. A espuma surgida da queda dos genitais na água, teria fecundado Tálassa, personificação do Mar, e dessa espuma nasceu Afrodite que boiou em cima de uma concha de Vieira até à margem. A versão de Homero, mais romancista, defende que Afrodite seria filha de Zeus e Dione. Esta Deusa terá nascido já adulta e bela, retratada muitas vezes como vaidosa, sedutora, charmosa e uma amante fervorosa. Sempre retratada como temperamental e facilmente ofendida, vinga-se se necessário for, punindo mortais como Psiquê. Afrodite casa com Hefesto depois de a sua mãe, Hera, o ter atirado do Olimpo, considerando-o muito feio e deformado para habitar com os Deuses. Revoltado prende a sua mãe e em troca da sua libertação exige que lhe seja concedida a mão de Afrodite em casamento. Afrodite aceita mas o seu descontentamento com o casamento arranjado leva-a a procurar outras companhias masculinas, nomeadamente Ares. Enquanto ainda estava casada, Afrodite teve uma filha com Ares, Harmonia, filha essa que Hefesto amaldiçoou depois de Afrodite o ter deixado para ficar com Ares.

A BELEZA É A MAIOR DAS ARMAS NA GUERRA DO CIÚME Afrodite é um dos poucos deuses cujas acções são a maior causa da Guerra de Tróia: ela oferece a bela Helena a Páris e é responsável por os dois se tornarem tão apaixonados que Páris acaba por raptar Helena e provocar uma das mais interessantes histórias mitológicas. A sua morte está envolta em mistério sendo a teoria mais usada a de que morreu na Guerra de Tróia para defender um dos seus filhos, no entanto podemos afirmar que parte para terras romanas. Na destruição de Tróia, Afrodite obrigou o filho Eneias e seu pai, sua esposa a abandonar Tróia. Eneias fez como sua mãe disse e viajou, orientado por Afrodite com o nome romano de Vénus, errante pelo Mediterrâneo até chegar à península Itálica, onde os seus descendentes construíram Roma. Isto é relatado no poema épico de Virgílio, Eneida, obra máxima da literatura latina.

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EXPERIÊNCIAS FORA DA DENSIDADE CORPÓREA

CITRINITAS 34

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“O homem que apenas crê e não procura reflectir esquece-se de que é alguém constantemente exposto à dúvida, seu mais íntimo inimigo, pois onde a fé domina, ali também a dúvida está sempre à espreita. Para o homem que pensa, porém, a dúvida é sempre bem recebida, pois ela serve-lhe de preciosíssimo degrau para um conhecimento mais perfeito e mais seguro” - Carl Jung (continuação do número anterior) Havia dias que não necessitava ou suspirava por uma saída da minha densidade corpórea. Podia ainda sentir o meu anahata a pulsar com energia vibrante, que me alimentava, que me fazia sentir como quem bufa o ovo em noite de Lua Cheia preparando a sua prima materia. Sentia-me dourado, e não rara vez a minha visão tomava um tom de xantose. Sentia-me inspirado e, de certa forma, conduzido. Tudo estava iluminado agora. Procurei a minha cópia do oculto livro de Jung sobre a psicologia da transferência na sua versão alquímica... o abade guiara-me com mestria. Começara em melanose, num nigredo alquímico de quem procura a sua magnum opus. Estava denso, caído, imundo! A leveza lunar porque havia passado depois, que Jung descrevia como a leucose de albedo, parecera-me a solução de tão brilhante e pura. Finalmente percebera que atingira a raiz da árvore solar e que tal como Jung contava, era o ponto em que a psicoterapia se separava da alquimia. Em análise a brancura alba refere-se aos sentimentos de transferência sintónica, às coisas que correm bem, que percorrem gentilmente o hospedeiro prânico. Ser citrinitas resgatou a minha alma da brancura mental, não é em vão que a mente racional expulsa o dourado já que este envolve uma transmutação intensa, porquê perigar a paz de ser albedo? Não mais me sentia um reflexo da minha existência primordial e cada inspiração levava-me em frente em mais um passo... um passo que até então me iria simplesmente ser impossível de entender.


Sentei-me, por fim, na poltrona verde. Na mão esquerda segurava a rosa dourada do meu opus alchymicum, que alguns loucos diziam fruto de chrysopoeia. Na mão direita a minha adorada colebra em pedra sagrada de serpentierite. Semicerrei os olhos primeiro, para sentir novamente a luz dourada que brotava do meu chakra cardíaco e depois entreguei-me em sublimação. Estava tudo tão diferente quando visualizei a minha costumeira oficina iniciática. Nunca numa meditação pude ver tudo tão claro, tão óbvio, tão simples. À excepção de tudo me parecer estranhamente dourado... num dourado com luz própria e não do ouro dos tolos. Com um sorriso passei as mãos pelas paredes lisas que pareciam reagir ao toque, deliciei-me a observar cada detalhe num admirável mundo novo. - Libertaste-te da tua condição humana, Citrinitas! - exclamou uma voz que parecia carrega o peso de milhares de vozes. Um velho cruzara a soleira ao entrar no meu espaço mental sagrado. Era bem-vindo mas estava diferente, outra vez diferente. As barbas longas lembravam uma farta cortina branca e limpa, as vestes douradas reluziam e salientavam os dobroados vermelhos nas baínhas. Reconheci nos símbolos alguns materiais alquímicos, planetas também.

O sorriso do velho era tão acolhedor quanto sábio e, inclinando ligeiramente a cabeça para a direita, removeu o capuz das vestes revelando o resto da cara e cabelo. - Abade? - perguntei mais por não lhe reconhecer a energia. As rugas aparentavam milhares de anos, o olhar milhares de estrelas e a paz do rosto era inquietante e bela. - Nós somos muitos, Citrinitas. - de novo a voz ecoava com milhares de timbres. - Desde as Terras de Mu ao Templo de Opet tivemos muitos nomes... e depois disso tivemos outros tantos. Chama-me senhor do heka, chama-me o dragão de muitas plumagens ou simplesmente Djedi. O velho sábio abriu um pequeno alforge de couro avermelhado que carregava e deste retirou um pequeno livro que me entregou. Na capa pude ver um enorme sigil cujo significado me escapava. - A MAGIA É A CHAVE DO CONHECIMENTO, Citrinitas. Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem as suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação. ESTUDA ESTE TOMO E RETORNA RUBEDO!

PERMISSÕES ESPECIAIS DE PUBLICAÇÃO DADAS PELO AUTOR QUE PRETENDE ANONIMATO

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o f i a.c om

os tar @ ntal sofiaque

CA B A L A

Como já foi falado no artigo anterior, o Tarot possui grande ligação com a Cabala, que se encontra demonstrado na Árvore da Sofi a Quental Vida por exemplo. Falou-se nas Sephiroth e nos seus pilares a que pertencem. Nesta edição focar-nos-emos nos diferentes mundos e como se dividem. A Árvore encontra-se divida em quatro mundos, entre os quais as esferas se encontram divididas. São eles Atziluh, Briah, Yetzirah e Assiah. À medida que vamos descendo pelos mundos a sua densidade intensifica, pelo que estarão sujeitos a diferentes entidades. Os mundos estão associados também a diferentes elementos e arcanos reais. ATZILUTH – Mundo das Emanações, ou Arquetípico É o mundo mais elevado, menos denso, apelidado de Triângulo Supremo. As suas esferas são: Kether (Coroa), Chokmah (Sabedoria) e Binah (Entendimento). Este mundo é puramente espiritual, limita-se a existir, sem nenhuma limitação terrena. O Todo funciona sem influências de mensageiros ou do Eu. As suas Sephiroth encontram-se separadas pelo abismo. No entanto, convém não esquecer que a QBLH se pronuncia como um todo, por isso toda a árvore se pronuncia em cada mundo, mas com ondas diferentes. O seu naipe é Paus e sendo o naipe mais dinâmico e ligado à acção faz todo o sentido. O mundo das emanações pode ser paralelizado com o mestre que tem um momento de inspiração e decide passar ao seu aprendiz. Vai emanar sabedoria, sem a perder, é esta a natureza de Atziluth. O seu elemento é o fogo, puro espírito, vitalidade, e paixão! Neste contexto encontra-se ligado à chama da vida, o que nos faz ser, fazer, viver. Os arcanos que representam são os cavaleiros, que possuem a chama para agir. BERIAH – Mundo das Criações ou Criativo Também é conhecido como o Reino Dévico. É composto por Chesed (Misericórdia), Geburah (Força) e Tiphareth (Beleza). Está separado do puro divino pelo Abismo, e aqui já começa a surgir a ideia de dualidade. Possui uma densidade superior ao anterior, o que faz com que este reino necessite da intervenção de mensageiros, tais como guias ou elementais arkhon. Seguindo a analogia do mestre

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e seu pupilo, que emana sabedoria no primeiro mundo, essa emanação cria-se, passando ao conceito e o ensinamento que agora, criado, se encontra pronto para passar à próxima fase. É a água, as Copas, as emoções. As emoções são algo que nós não controlamos, que nos escapa, mas ao mesmo tempo que nos limita. São também o subconsciente, algo que sendo parte de nós, no fundo acabamos por não conhecer sequer. A personalidade das Rainhas é a que se encontra neste mundo. Sempre por detrás do véu, do seu rei, elas governam sem dar a cara. Sendo mulheres, também têm o poder de criar a vida, e é capaz de ser um dos aspectos mais importantes que as ligam a Beriah. YETZIRAH – Mundo das Formações ou Formativo É o mundo dos elementais. Liga Netzach (Vitória), Hod (Glória) e Yesod (Fundação). Nunca perdendo a densidade anterior, aqui surge a matéria e o conceito de tempo. Este reino perde a acção do divino e é onde surge o nosso Eu superior. Continuando com a ideia anterior, aqui a criação torna-se formação, é por isso o momento em que o professor dá a lição, e o aprendiz toma conhecimento da ideia geral, sendo que ainda não é algo totalmente interiorizado. É o Ar e as Espadas. O intelecto. É onde se fazem as decisões. Espadas acaba por ser o naipe mais poderoso, pois o Ar pode controlar todos os outros: inflama o Fogo, gela a Água e afasta a Terra. É o mais livre, pois nada o pode conter, e está a toda a nossa volta, mesmo sem darmos conta. Os Reis representam este reino. Dão a ordem, e o que dizem é lei. São a mente por trás da acção. ASSIAH – Mundo das Acções, ou Material Por fim, o mundo dos efeitos e da edificação. É composto por apenas uma Sephirah: Malkuth (Reino), que representa o eu encarnado. Para além de tempo, surge o espaço no mais denso dos mundos. É aqui que o aluno aprende os ensinamentos, e que expande o que lhe foi transmitido em pleno, quando o conhecimento que vem de fora se torna intrínseco ao próprio ser. O seu elemento é a Terra sendo o naipe Ouros. Representa o físico, sendo que se comparamos os diferentes elementos com a criação de, digamos, um desenho, terra será o papel e caneta usados para o fazer. É onde todos os outros se manifestam. Assiah é as Princesas ou Valetes. Se formos ver, a nível da corte ou arcanos reais, são as princesas que se encontram mais deslocadas, pois acabam por possuir um mundinho mais próprio, e se analisarmos astrologicamente este facto salta ainda mais à vista, pois enquanto todos os outros membros correspondem a um signo astrológico, todas as princesas representam o elemento do seu naipe. Ao mesmo tempo, enquanto se encontram mais longe do poder, acabam por ser governadas pelo mesmo e sujeitas ao que ‘vem de cima’, na Kabbalah, como na vida.

‫ה ָ ל ּ ָב ַ ק‬

CONTINUA...

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LEITORES REAIS

TESTEMUNHOS REAIS UMA BREVE SELECÇÃO DOS VÁRIOS TESTEMUNHOS QUE RECEBEMOS

Todos os testemunhos e mensagens abaixo são reais, comprovados e a sua difusão é devidamente autorizada pelos emissores

INTRIGANTE

Comentário de Facebook A história das fases da alquimia está a intrigar-me de sobremaneira. Estou curiosa para ver a forma como o autor vai trabalhar a terceira fase de citrinitas :)

ESTOU VICIADO

Email João Paiva, Sintra Um tamanho e qualidade de impressão ideais. As imagens são impressionantes e algumas parece que estão vivas (...) Pondero começar a usar este oráculo dos elementais em consultas e gostava mesmo de saber mais do que o básico que acompanha o baralho.

38 VIMANA - TAROSOFIA LUSITANA

MUITOS PARABÉNS! Nuno Portela, Porto

Sempre fui de querer perceber pela minha própria cabeça qualquer tema que se me apresentasse... E o tarot sempre me intrigou bastante.. (...) conheci e li tanto sobre tantas personalidades que sempre considerei tão iluminadas e sábias que de alguma forma se ligavam ao tarot...e não conseguia perceber como isto poderia acontecer.. (...) Neste projecto Vimana - Tarosofia, finalmente consegui encontrar conhecimento e informações que me fizeram perceber porque há tantos “caça-patos” a querer enriquecer, tantos “patos” a caírem e porque é que tanta gente “que tanto sabe” e que tanto respeita o Tarot! Parabéns ao Vimana Tarosofia! Parabéns ao Mário Portela (que por acaso até é meu irmão :) ;), o que me enche de orgulho) Recomendo a todos que sempre se fascinaram pelo Tarot e acima de tudo desafio aqueles que sempre o negaram, mas, que conseguem pensar fora da caixa e diferente do vizinho do lado. (...) Muitos Parabéns!!!

Toda a revist a ortográfico..e.stá em desacordo e continuará !


FICHA TÉCNICA

INFORMAÇÕES RELEVANTES Nome Registado Revista VIMANA

Registo de Propriedade Mário Portela Associação Tarosofia Lusitana

TUDO 5*

Comentário de Francisca Vaz do Cacém Parabéns pelo vosso trabalho no website, já aprendi imenso com os vossos artigos. Tudo 5*. Desejo muito sucesso para o vosso futuro e a continuação de excelente trabalho!

Edição 4 Bilunar 3 Junho/Julho 2015

Director/Redactor/Produtor Mário Portela Design Gráfico registado 3796055 Distribuição VIMANA - Tarosofia Lusitana Portugal Místico ISSUU

BOM TRABALHO Joana de Ramalde

Adoro a vossa revista, pode-se ler assuntos que normalmente não se vêem em qualquer lado, a informação é excelente e de qualidade. Bom trabalho!

OBRIGADA!

Comentário de Facebook Estive na palestra de abertura e fiquei siderada com a quantidade de informação que assimilei em tão pouco tempo. (...) Adorei a paz e as pessoas do vosso espaço. Obrigada

ESTE BARALHO É MÁGICO

Jr Rivera, tarólogo e criador de tarot americano This is by far one of the most beautiful and artistic decks that I have ever owned. I love how the deck has a feel of darkness and light. Some illustrations will be dark, while others will be friendly, but not fluffy.

Colaboradores nesta Edição Mário Portela, Sofia Quental, Jorge Moreira, Alexandra Duarte, Eva Papoila, Pedro Dias, Bruno Pinho, Rúben Rodrigues, Isabel Parreira, Isabella Mello, «Citrinitas»

A revista VIMANA é pertença da associação - Tarosofia Lusitana dirigida a leitores e estudantes interessados nas temáticas versadas. A subscrição é automática para membros em versão digital e encontra-se disponível a não-associados mediante custo justo e adaptado ao suporte. A versão impressa está disponível através dos serviços de distribuição apresentados como válidos. O conteúdo da revista não reflecte necessariamente o ponto da associação e está sob a responsabilidade do seu autor devidamente identificado. Todo o conteúdo encontra-se protegido por copyright (e registos agora legais) e não pode ser reproduzido ou difundido sem autorização expressa e escrita da associação.

Contactos

TAROSOFIA.COM Direcção: mportela@tarosofia.com Publicidade: pub@tarosofia.com Distribuição: portugalmistico@gmail.com

Registo Internacional (ISSN)

39 EDIÇÃO 4 - JUNHO/JULHO 2015 2183-5101


www.tarosooa.com

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Se pode estar ao lado da qualidade, porquê contentar-se com menos?


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