nunca houve bobo no futebol
Na iminência de completar seus 44 anos de inauguração, o Estádio Pedro Pedrossian, popularmente alcunhado como Morenão, hoje padece frente à obscuridade pela qual o futebol campo-grandense passa. De 7 de março de 1971 para cá, o local foi palco de jogos épicos, recebeu as equipes de maior apelo popular do Brasil, contou com partidas entre seleções internacionais, viu a camisa amarela do escrete canarinho desfilar em seu gramado e, ainda, foi o fator de maior importância no crescimento do esporte bretão de Campo Grande, ao fazer de suas dependências a casa dos torcedores de Operário Futebol Clube e Esporte Clube Comercial. Hoje, contenta-se em sediar os jogos do Campeonato Estadual, além de um ou outro cortejo por competições nacionais. Uma das maneiras de se comprovar a seca vivida pelo local é tomando nota dos números de torcedores que costuma ir ao estádio para assistir a alguma partida. No total, exatas 17.901 pessoas se aventuraram em uma das pelejas realizadas no Morenão pelo Campeonato Sul-matogrossense, Copa do Brasil ou Copa Verde em 2014, equivalente a uma média de 745,8 expectadores por jogo. Se tomarmos por base a capacidade oficial atualizada do local segundo o CNEF (Cadastro Nacional de Estádios de Futebol) da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), e colocássemos na arena, de uma só vez, o público total recebido em suas arquibancadas e cadeiras durante o ano, 16,42% do estádio ainda estaria vazio. Seriam necessárias mais 6.099 pessoas para atingir o limite de público. E advinha? Nem mesmo o recorde 9