TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009

Page 1


Sumário

3 4 7 8 10

Editorial

TDTOnline Magazine o regresso...

Artigo de Revisão

Marketing na Saúde

Opinião

Podemos confiar na ciência?...

Casos Clínicos

Agressive Brain Tumor

Sabia que...

Casos Clínicos

Comunidade

2

12 14 18 20 21

De que é que se tem falado no TDTOnline?!...

Bandeira Azul nas praias portuguesas

Maduromycosis Normas de Publicação

Reportagens TDTOnline

Ficha Técnica: Responsável editorial: Henrique Pimenta Design e Redacção: Henrique Pimenta e Joel Graça

Colaboradores desta edição: Marlene Brandão, Susana Gomes, Luís Coelho, Vilma Fernandes, Joana Nunes

TDTOnline Magazine by tdtonline.org is licensed under a “Creative Commons: Atribuição-Uso Não-Comercial 2.5 Portugal License.”

tdtonline.org

Todos os artigos publicados na TDTOnline Magazine são da total e exclusiva responsabilidade dos seus respectivos autores.


Editorial

TDTOnline Magazine

o regresso... É isso mesmo, a TDTOnline Magazine está de volta e com aspecto renovado. Ao longo destes últimos meses várias foram as tentativas para chegar a um produto capaz de agradar aos intervenientes no processo de remodelação, algo que nem esta versão final conseguiu, de todo. No entanto acredito que o novo layout seja do agrado da maioria dos leitores. Mais profissional, mais agradável à vista e com uma melhor organização geral, esta nova TDTOnline Magazine parece ter os ingredientes necessários a um bom “cozinhado” de comunicação e divulgação juntos da comunidade do Tecnologias da Saúde Online. Aproveito para fazer o apelo a todos os membros para que façam propostas de melhoramentos do visual da nossa TDTOnline Magazine, pois ainda estamos a limar as últimas arestas e toda a ajuda é bem-vinda. Por outro lado, com a ajuda de todos a evolução da TDTOnline Magazine poderá ser contínua em vez de faseada.

Mantendo esta atitude de solicitar a participação dos membros, aproveito para incentivar os leitores a enviar os seus artigos para a TDTOnline Magazine. Na verdade, parece que a crise também afectou a iniciativa dos TDT no que respeita ao envio de artigos para publicação. Mas acredito que a retoma está aí a chegar! Não esqueçam: magazine@ tdtonline.org. Falando desta edição especificamente: Começamos com um artigo de opinião, da autoria do colega Luís Coelho, onde se questiona a validade do actual método científico, sobretudo quando aplicado às ciências da Saúde; Passamos por um artigo sobre a Bandeira azul, descontraído e formativo, bem ao sabor do verão;

O artigo de destaque desta edição aborda a temática da aplicação de técnicas de Marketing na Saúde e a sua influência na melhoria dos cuidados; Temos duas das, já habituais, reportagens TDTOnline, dedicadas às III Jornadas de Radiologia da ESTSP e às V Jornadas de Imagiologia da UA, vale sempre a pena recordar… 3

E, como não poderia deixar de ser, acabamos esta edição com mais dois casos clínicos, analisados com base em imagens radiológicas. Aproveitem os artigos e boas leituras!

Henrique Pimenta

TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009


Opinião

Podemos confiar

na Ciência?... A importância da epistemologia e a especificidade das ciências da saúde Desde os antigos gregos que o poder do ‘Logos’ tem sido relevado enquanto matéria quase mítica. A filosofia, e em particular a teoria do conhecimento, tem-se interessado pela Verdade, sendo que, mais tardiamente, no tempo de Galileu, ter-se-á inventado o conceito de “ciência moder4 na”. E, a partir daí, desde o século XVI, até à actualidade, a Ciência tem-se afirmado enquanto sinónimo de Verdade, assim como tem permitido a transformação – tanto tecnológica, quanto ideológica – do mundo. Mas será a Ciência aquela “Pedra filosofal” em que todos parecem confiar? Será que podemos realmente confiar no “método científico” enquanto meio de encontro da Verdade? Será que a Ciência actualmente realizada no mundo moderno possui a validade que a maioria das pessoas tão robustamente lhe atribuem?... É disso que falarei a seguir, enquanto investigador na área da Saúde e articulista de diversas revistas científicas. Na realidade, muito pode ou poderia ser dito sobre Ciência e o método que a consubstancia, mas, a meu ver, são três as fases fundamentais de construção de um método dito expressamente “científico”. A ciência moderna foi primacialmente substanciada pelas descobertas de Copérnico e Galileu, e epistemologicamente teorizada pelo positivismo lógico (conhecido também por essencialismo). Segundo o (Fisioterapeuta) “clássico” método científico, a observação norteia as hipóteses científicas, as quais poderão ou não ser confirmadas pela experimentação. Esta é a ciência mais “típica”, baseada na observação e no processo de generalização indutiva, e é a força motriz das ciências ditas “exactas”. Foi preciso aparecer um homem de nome Karl Popper (1902-1994) para que esta ciência “indutiva” fosse questionada, assim como a tendência inequívoca dos investigadores

Luís Coelho

2009

tdtonline.org

para quererem forçosamente “confirmar” as suas teorias. Segundo Popper, e o seu método do “Racionalismo crítico”, um investigador nunca deveria fazer por “confirmar” as suas próprias teorias, pois acabará, mesmo que inconscientemente, por concluir aquilo que deseja efectivamente concluir. Assim sendo, a ciência deveria basear-se na “refutação”, na “falsificabilidade”, na tentativa de detectar erros nas teorias aceites como “certas e irrefutáveis”. A ciência de Popper é dedutiva e, apesar de o filósofo admitir a existência de uma Realidade exterior única inolvidável, toda a teoria não passa de mera conjectura, e portanto, toda a ciência possui uma categoria de efemeridade. Finalmente, no final do século XX, surge, a partir do conceito de “paradigmas” de Thomas Kuhn, uma ciência dita “pós-moderna” – representada, em Portugal, por Boaventura de Sousa Santos – a qual admite que a Verdade está totalmente dependente das idiossincrasias socioculturais e pessoais adstritas ao próprio cientista. Para os pós-modernistas, existe um relativismo absoluto e não existe uma Ciência no verdadeiro e axiológico sentido do termo. Esta última modalidade epistemológica de ciência é comum essencialmente às ciências sociais e humanas. Nas ciências exactas, tal paradigma epistemológico aparece consubstanciado pelo “princípio da incerteza” de Heisenberg e pelo teoria do Caos. Estas diferenças epistemológicas não são, infelizmente, do conhecimento


Podemos confiar na Ciência?...

da maioria dos cientistas portugueses. Aliás, pessoalmente conheci doutorados em química e física que nunca ouviram falar, por exemplo, de Popper ou do “Discurso sobre as ciências” de Boaventura de Sousa Santos. Para muitos deles a ciência continua a gerir-se pelo paradigma “positivista”. E assim sendo, o processo científico continua a realizarse através de confirmações de hipóteses de cientistas nem sempre “inocentes”. Isto é o mesmo que dizer que, com uma ciência feita de “confirmações”, e que desvaloriza a importância do erro e da infirmação de hipóteses, os cientistas acabarão muitas vezes, mesmo que inconscientemente, por concluir aquilo que efectivamente desejam concluir (coisa que Popper denominou de “Efeito Édipo”). Este processo é semelhante ao efeito Pigmaleão dos professores relativamente aos seus alunos, o qual diz que os professores tendem a tratar os alunos de acordo com as expectativas pré-realizadas dos mesmos. Que todos os problemas da Ciência fossem estes!... Mas, para além da ignorância relativamente à Epistemologia, é comum os investigadores possuírem grande ignorância metodológica. Por outro lado, é um facto de que muitos dos estudos publicados em revistas científicas são baseados nos estudos de licenciatura ou de mestrado de indivíduos pouco experimentados. E isso limita a “força” do processo científico. Quanto às revistas científicas, em particular as revistas médicas, muitas são aquelas as que publicam artigos com erros crassos de estatística. Como se já não bastasse os estudos basearem-se em generalizações com poder meramente probabilístico!... (por exemplo, as ciências da Saúde estão fortemente dependentes da Estatística, sendo que esta pode ser falaciosa nas suas médias e significâncias). É claro que a qualidade das diferentes revistas é notória! Há revistas que possuem fortes compromissos éticos e bons revisores. Mas há outras que são sensíveis a lóbis, ou então possuem revisores menos conscienciosos (ética e/ou metodologicamente). Depois, temos os critérios de publicação

nas revistas. A grande maioria das revistas médicas aceita artigos referentes a estudos sem pedir simultaneamente um comprovativo de que o estudo em específico foi realmente efectuado, ou sem pedir comprovativos referentes ao cumprimento de regras de deontologia da investigação. E não conheço nenhuma revista científica que peça, por exemplo, as bases de dados do tratamento estatístico dos dados publicados. Não seria importante demonstrar que um tratamento estatístico foi realmente efectuado?... Pois a invenção, a falcatrua, existe verdadeiramente entre os cientistas. Para além disso, temos o próprio processo de revisão e aceitação dos artigos. Um artigo enviado para uma revista em determinada data, chega a estar um ano a ser revisto, até que, finalmente, quando ele é aceite para publicação, tende a estar mais uns tempos “no caldo” até ser publicado. O tempo que medeia entre a escrita do artigo e a sua efectiva publicação faz com que o artigo publicado esteja inequivocamente desactualizado. Claro que não podemos imputar todas as culpas às próprias revistas. Por exemplo, as revistas não têm forma de saber se existe ou não plágio de estudos. Ou se o estudo já não terá sido publicado numa outra revista... coisa muito comum na investigação em saúde. As revistas também não podem ter garantias de que os autores do estudo estiveram realmente integrados na investigação. Quantas vezes uma investigação de um doutorado não foi maioritariamente feita pelos seus alunos... Também é difícil para uma revista controlar os estudos ditos de “revisão bibliográfica”. Nestes estudos é muito comum defendermos determinado conceito citando estudos e autores proponentes do mesmo, e negligenciando todos os estudos que infirmam esse conceito. Como controlar este processo? Que não deixa de ser uma forma de “fraude”!... Mas o que é certo é que a “pressão” para publicar, segundo o princípio académico americano “To publish or to pe-

rish” é tanta que muitas das coisas que são feitas tornam-se quase compreensíveis... (mas mesmo assim não perdoáveis!). Tendo em conta a “subjectividade”, determinada pela existência de todo o tipo de “linhas de estudos” muitas vezes contraditórios, existente nas ciências sociais e humanas, acabo mesmo por defender a aceitação, sem vergonha, de um certo “relativismo” para as investigações de teor humanístico. E, contrariando estas novas ciências “humanas” (como as ciências da saúde), sugiro que continue a louvar-se como verdadeira ciência, apenas aquela que, prosseguindo uma Ética e uma Metodologia inquestionavelmente autênticas, se liga à exactidão de uma Física, Química, Biologia, Matemática, entre outras, popperianamente falsificáveis. É só preciso que os tais “verdadeiros” cientistas comecem a estudar epistemologia e a saber quem afinal de contas foi Karl Popper. Resta somente falar da relação entre a Comunicação Social e a Ciência. Sen- 5 do que a ciência é, no fundo, pelas vicissitudes inerentes ao seu método e processos, algo subjectivista, não deixa de ser criticável a forma como tantos jornalistas tratam o processo científico. Refiro-me, essencialmente, à forma, muitas vezes arbitrária, com que os jornalistas seleccionam determinados estudos, empolando aqueles que servem a um certo conteúdo feérico (e, portanto, mais vendável) da notícia. Todos os jornalistas, à semelhança dos próprios investigadores, deveriam estar bem familiarizados com a epistemologia e metodologia da investigação científica, em particular com a “falência” e/ou a fragilidade inerente a “um estudo científico”. É certo que, como já vimos, a Ciência possui limitações de várias naturezas, e nem sempre a Imprensa o tem em conta. É muito comum vermos um determinado estudo, o qual contraria centenas de outros estudos e/ou possui diversas limitações metodológicas, ser categoricamente valorizado por um jornalista de determinado Jornal ou Noticiário televisivo, ao ponto de se induzir o carácter de Verdade absoluta desse mesmo es-

TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009


Podemos confiar na Ciência?...

tudo. E, no fundo, o que é a Verdade, se já vimos que até a Epistemologia se funda num conjunto prolífico de contextos, num conjunto de experiências multidimensionais... No campo específico da Saúde, e em especial na área da Fisioterapia, vemos, correntemente, métodos de tratamento de natureza antagónica ser “comprovados” por estudos, assim como assistimos à credibilização de investigações cuja “validade de conteúdo” é bastante questionável. As “ciências da saúde”, e até a ciência farmacológica, possui todos os inconvenientes das ciências “sociais”, as quais não assentam numa Certeza, mas somente numa realidade probabilística, a qual assenta na existência de margens de erro. É certo que a “ciência com base na estatística” não é uma ciência exacta! Por exemplo, os

6

“desvios à norma” são simplesmente “eliminados” de qualquer tipo de interpretação, considerados como “desviospadrão” pela estatística. As médias poderão eventualmente escamotear duas tendências contraditórias e desviantes. E assim por diante... poderíamos continuar eternamente a criticar as ciências ditas “não exactas”, nas quais um “facto” nunca é verdadeiramente um “facto”. A Fisioterapia está, de facto, muito afastada da biologia, mais do que gostaríamos. E assim, quando algo é “comprovado”, tal baseia-se apenas numa significância estatística, o que significa que nada foi efectivamente comprovado. E, relembrando Popper, qualquer “realidade” é totalmente temporária, podendo ser substituída mais tarde por uma realidade menos falsificada.

Saúde, penso que seria bom começar a valorizar uma outra forma de estudo científico, baseado na observação rigorosa de casos-problema. Para além do mais o rigor é fundamental. E não deixa de ser importante ter sempre em mente a publicação dos resultados, com a consciência das limitações do estudo efectuado. Se o estudo é de carácter estatístico ele é já limitado por natureza, pois basear-se-á na realidade utilitarista (das maiorias) e não na realidade “total”. Aceitemos, portanto, o processo científico como algo cuja falibilidade é pura realidade! E tentemos ser progressivamente mais rigorosos, assim como honestos em todo o processo de busca e/ ou aproximação da Verdade!... ■

No domínio das diversas Ciências da

Publique os seus trabalhos na TDTOnline Magazine*: - Artigos Científicos (Estudos) - Artigos de Revisão Literária - Artigos de Opinião - Casos Clínicos

Envie os seus trabalhos para: magazine@tdtonline.org *Nota: Todos os artigos publicados são certificados como tal.

tdtonline.org


Sabia

Existe mais um museu à sua espera e em português!!! É verdade o Museu de Ciência da Universidade de Lisboa

que...

O Museu através das suas colecções, exposições e outras actividades, promove a cultura científica, sendo um local privilegiado para a divulgação da ciência, bem como para a conservação e estudo do património científico. Para além disso o visitante pode ainda contar com Exposições, Planetário e Observatório, Oficinas Pedagógicas, Cursos Livres entre outras actividades.... Fazem parte das colecções deste museu, por exemplo, equipamento cientifico original de investigação e ensino, dos séculos XVII e XX. Recentemente restaurado o visitante tem ainda à sua disposição o Laboratório Chimico, onde po de viajar até 150 anos atrás e tornar-se um verdadeiro cientitsta. O Museu de Ciência, situado num dos mais emblemáticos e históricos edifícios da sétima colina da cidade de Lisboa, divide o espaço da antiga Escola Politécnica com o Museu Nacional de História Natural. 7

Horário Terça a Sexta: 10-17h Sábados & Domingos: 11-18h Encerra às Segundas e aos Feriados

Informaçoes adicionais: Museu de Ciência da Universidade de Lisboa Rua da Escola Politécnica, 56 1250-102 Lisboa tel. 21 392 1808 fax 21 390 9326 email: geral@museus.ul.pt website: http://www.mc.ul.pt/

TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009


Comunidade

Bandeira Azul

nas praias port O que é a Bandeira Azul? A Bandeira Azul é um símbolo de qualidade ambiental atribuído anualmente às praias e marinas que se candidatam e que cumpram um conjunto de critérios. Para as praias são considerados 29 critérios, dos quais, 23 são imperativos e abrangem quatro capítulos:

I – Qualidade da água Cumprimento de toda a legislação sobre a Qualidade das Águas Balneares;

8

Ausência absoluta de descargas de águas residuais na área da praia, ou demonstrar que a água destas descargas não afecta o ambiente; A comunidade em que a praia se encontra tem de estar de acordo com a legislação relativa ao tratamento de águas residuais; Inexistência de acumulação de algas ou restos de materiais vegetais arrastados pelo mar na zona balnear, excepto quando esta se destinar a um uso específico.

II – Educação Ambiental

Susana Gomes (Técnica de Saúde Ambiental)

2009

Existência de informação sobre áreas sensíveis da costa, bem como do comportamento a assumir nestas áreas; Afixar na praia informação actualizada sobre a qualidade da água balnear; Arrear a Bandeira Azul caso algum dos critérios imperativos seja violado; Afixar o código de conduta para a zona balnear e divulgar a informação ao público que a requisite; Realização de pelo menos 5 actividades de Educação Ambiental.

tdtonline.org


Bandeira Azul nas Praias Portuguesas

tuguesas

dentes de poluição na praia;

los na areia ou na água;

Existência de acessos seguros à zona balnear;

- As beatas e cinzas do tabaco devem ser recolhidas e posteriormente colocadas no lixo e NUNCA deixá-las na areia ou na água;

Pelo menos uma das praias do Município tem que estar equipada com rampas e Instalações Sanitárias para deficientes; Existência de um mapa indicativo das diversas instalações e equipamentos na zona balnear.

III – Gestão Ambiental e EquiDe uma forma mais sucinta, o que se pamentos Existência de um Plano de Ordenamento de Zona Balnear; Existência de recipientes para o lixo, seguros e em boas condições, bem como equipamentos para recolha selectiva de materiais recicláveis; Limpeza diária da praia durante a época balnear; Existência de instalações sanitárias em número suficiente, com destino adequado das Águas Residuais; Inexistência de: Circulação de veículos não autorizados, competições de veículos motorizados, descarga de entulho, campismo não autorizado; Interdita a permanência e circulação de animais domésticos ou outros fora das zonas autorizadas; Todos os edifícios e equipamentos têm que se encontrar em boas condições de utilização.

IV – Segurança e Serviços Existência de Nadadores Salvadores em serviço com o respectivo equipamento de salvamento; Existência de Serviços de Primeiros Socorros;

- Não levar animais domésticos á praia, de modo a evitar que estes façam lá as suas necessidades; Respeitar as sinalizações e áreas delimitadas, para nossa segurança e de terceiros.

pretende com esta Campanha é alcançar dois grandes objectivos:

1 – O aumento do grau de consciencialização do público quanto aos problemas do litoral e ao papel de cada um na sua resolução e solução. 2 – A melhoria efectiva da qualidade do ambiente marinho e costeiro.

Importância da Educação Ambiental A Educação Ambiental dos banhistas e população em geral revela-se imprescindível para que sejam alcançados os objectivos atrás referidos, quer pela organização de actividades de preservação do ambiente quer pela distribuição de material de sensibilização ambiental. É importante perceber que a boa qualidade da praia também depende de cada um de nós. Então e nós como banhistas o que podemos fazer? Fácil! Só temos que adoptar alguns comportamentos quando frequentamos a praia, como: - Colocar os resíduos nos recipientes próprios para o efeito e NUNCA deixá-

9

E…diverte-te com qualidade nas nossas Praias!!

Praias portuguesas galardoadas com Bandeira Azul em 2009 Neste ano o número de praias com Bandeira Azul aumentou para 226, mais 33 zonas balneares relativamente ao ano de 2008. Para saberes a listagem das praias galardoadas com Bandeira Azul em 2009 podes em: http://www.abae.pt/programa/BA/ docs/PBA2009.pdf ■

Existência de Planos de Emergência, locais ou regionais, relativamente a aciTDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009


Reportagens TDT


TOnline

Clique nas imagens para ver as reportagens.


12

TDTOnline

De que é que se tem falado no

TDTOnline?!... O que é que preocupa diariamente os utilizadores que nos visitam?!.. Já esta afirmação deixa adivinhar muito daquelas que são as preocupações diárias daqueles que nos visitam, quer sejam TDT’s quer sejam profissionais de saúde de outras áreas, ou simplesmente meros utilizadores interessados em algo mais... A verdade é que não é só através destes ultimos meses que podemos afirmar isto mesmo, mas principalmente devido aos recentes acontecimentos, toda esta massa de profissionais se tem unido cada vez mais, com um objectivo comum! Sem dúvida que o tema que tem dominado as nossas conversas tem sido as iniciativas levadas a cabo pelos nossos sindicatos e a perspectiva da melhoria das nossas condições de trabalho. As ofertas de trabalho surgem, no entanto, não em número sufi-

Marlene Brandão (Técnica de Radiologia)

2009

tdtonline.org

ciente para saciar a vontade dos que anceiam por iniciar uma nova etapa no mundo do trabalho... cada vez mais, centenas (sim, é verdade...já são às centenas!!!) de recém licenciados deixam de ver a luz ao fundo do túnel e o desanimo é geral. Apesar de as ofertas que diariamente podemos consultar no TDT Online não serem suficientes, em diferentes áreas, fala-se do emprego no estrangeiro. Quer seja Espanha, Inglaterra, França, Angola, EUA.

nhecer os saberes acumulados ao longo da vida e operacionalizar o desenvolvimento de capacidades e competências de determinadas unidades do saber, essenciais para o exercício profissional. A competitividade das empresas no geral e do nosso país em particular - depende substancialmente de uma aposta forte nesta área.

Será que Bolonha irá servir o seu propósito?!.. Deixo-vos esta questão em aberto..para mais um dos nossos debates e trocas de opiE se falamos de emprego abri- niões no sitio do costume.... TDT mos o ringue das condições de Online... trabalho...um “chuta pra lá dá cá” de não sei bem o quê...onde a sardinha miuda é que acaba sempre por ser apanhada nas malhas da rede deste nosso feroz, e na grande maior parte das vezes Tópicos de interesse: injusto, mercado de trabalho. O descontentamente dos nossos utilizadores e dos profissionais que consultam as ofertas de emprego existentes infelzmente é maior do - Greves das Tecnologias que o contentamento...Mas este da Saúde é também um assunto que já se debate e há muito aqui, no TDT Online! - Petição pró-união SindiO evoluir da sociedade já ultrapassou há bastante tempo as fronteiras das instituições educativas formais. Exige-se nos dias de hoje que a formação acompanhe as ferramentas disponibilizadas pelas tecnologias da informação e da comunicação, permitindo reco-

cal - Reino Unido


A Recordar... 25

22 Agosto

Julho

É fundado o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CIVC) no acordo da Convenção de Genebra de 1864.

Nasce em 1978 o primeiro ser humano a partir de fertilização in-vitro. Apesar da tecnologia que tornou possível a sua concepção ter sido apregoada como um sucesso na Ciência e Medicina, provocou com que muitos considerassem o possível mau uso da mesma.

O CICV, organização imparcial, neutra e independente, tem a missão exclusivamente humanitária de proteger a vida e a dignidade das vítimas dos conflitos armados e outras situações de violência, e de prestar-lhes assistência.

http://history1900s.about.com/od/medicaladvancesissues/a/ testtubebaby.htm

http://www.thehistorychannel.co.uk/site/this_day_in_history/this_ day_August_22.php

13

www.icrc.org

27 julho

28 Agosto

Em 1921 os cientistas Banting e Best conseguem isolar a insulina, uma hormona secretada pelo pâncreas. Esta descoberta possibilitou o controlo da diabetes, uma doença até então mortal.

Nasce em Newark Godfrey Newbold Hounsfield (19192004), engenheiro no Reino Unido.

wikipedia.org

Foi premiado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1979, pelo seu trabalho pioneiro em Tomografia Computorizada no estudo do corpo humano. http://www.answers.com/topic/godfrey-hounsfield

TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009


Artigo

de

Revisão

Marketing na Saúde “Improving Health Through Health Marketing” “Mais bem-estar e melhor capital humano para o desenvolvimento numa sociedade mais inovadora, atraente e segura” ( Saúde 2015)[1] A saúde em Portugal está a mudar…!

Perante esta afirmação, para que se verifique uma verdadeira reforma do Sistema de Saúde, há a necessidade de reflectir a complementaridade de instituições existentes, sua organização, funcionamento, reflectir sobre a forma de 14 ser e estar dos profissionais de saúde, no contexto das organizações e acima de tudo, dar conhecimento às populações e proporcionar-lhes condições de forma a poderem ser enquadrados numa reforma de política de saúde, orientada para leis de mercado, onde a qualidade da oferta, a qualidade dos serviços, a qualidade dos profissionais possa ser escolhida pelas populações.

Vilma Fernandes (H.U.C)

Joana Nunes (H.U.C)

2009

Não é por acaso que se tem vindo a assistir ao longo dos últimos anos, tentativas de implementação de reformas na saúde, as quais indiciam a necessidade de mudança. Para isso, existe a necessidade de transmissão da mensagem aos profissionais, aos utentes e a quase todos. A mensagem é, “A mudança tem como objectivo uma Saúde com melhores resultados, mais informada, mais profissional cuja relação custo/benefício será do todo melhor”.

Uma Saúde com melhores resultados, mais informada, mais profissional cuja relação custo/benefício será do todo melhor Citamos parte do prefácio da obra “ Saúde um Compromisso” do Ministério da Saúde, assinado pela então Ministra da Saúde Dra. Maria de Belém Roseira (1999): “ O documento que agora se divulga representa mais um passo num processo continuado, persistente e determinado para melhorar a saúde em Portugal. Aponta para o imediato e para as mudanças mais estruturais com efeitos a prazo. Refere expectativas que temos em relação a ganhos de saúde concretos, a importantes modificações nos nossos serviços de saúde concretos, à evolução dos comportamentos a atitudes face à saúde.” [2] Pretenda-se com este documento, definir estratégias de saúde para Portugal,

tdtonline.org

face aos constrangimentos que cada vez mais eram evidentes. Para estas mudanças obterem resultados satisfatórios, é fundamental que seja efectuado por quem de direito, como profissionais ligados á área do Marketing da Saúde, departamentos estes sempre vistoriados e cumpridores de elevados valores éticos e morais.

Para onde vai a Saúde em Portugal? Tendo presente que as sucessivas referências em relação à politica de saúde tem demonstrado algumas lacunas, não contribuindo para a clarificação dos cuidados de saúde prestados às populações, apesar das continuas abordagens em relação a orientações e prioridades a seguir, tais como a separação do sector público e privado, a utilização de seguros alternativos, bem como o aumento de financiamento por parte de privados quer a título individual, quer em termos de gestão privada das unidades públicas de saúde, onde os diferentes modelos que se têm vindo a experimentar, são fonte de constantes polémicas, provenientes dos diversos sectores. É pois urgente a definição e clarificação de filosofias de política de saúde, de modo a encarar as novas realidades sociais. Em todo este enquadramento, há que salientar o envolvimento das pessoas, prestador de cuidados e utentes, bem como dos recursos necessários para a prestação de cuidados de saúde. Esta realidade é traduzida na insatisfa-


Marketing na Saúde

ção quer das populações, as quais não vêem satisfeitas as suas necessidades em termos de saúde (acessibilidade dificultadas, listas de espera e recursos económicos escassos), quer dos profissionais de saúde, cada vez mais pressionados para maiores exigências de produtividade e simultaneamente de qualidade nos cuidados de saúde prestados. Em sentido inversamente reflectem-se as menores garantias de estabilidade emocional, social e de empregabilidade. Neste contexto, os estudos efectuados parecem querer inverter as tendências da centralização das políticas de saúde nos cuidados diferenciados – curativos e concentrarem-se mais nos cuidados de saúde primários – preventivos, sendo estes, os verdadeiros controladores do estado de saúde das populações a nível das diferentes regiões e localidades.

Marketing em Saúde: A Realidade Portuguesa O Marketing em Saúde, como a própria designação indica, é caracterizado como “conjunto de técnicas e métodos que orientam os produtos ou serviços para o mercado. Atitude que põe em realce as necessidades do consumidor”, não sendo portanto uma simples informação publicitária (Enciclopédia Larousse). Feito inteligentemente e criativamente, pode funcionar como meio esclarecedor das populações, sendo em alguns casos responsável por importantes alterações comportamentais (vide campanhas SIDA e outras). O departamento de marketing em saúde do CDC (Disesase Control and Prevention Center) nos EUA, designado por NCHM (National Center for Health Marketing) desenvolve programas de saúde aplicando este conceito de marketing, centrado no consumidor, com suporte científico do CDC, de forma a identificar e conhecer o consumidor e as suas necessidades, assim como, satisfazer os objectivos dos CDC (melhorar a saúde publica) e dos seus parceiros (empresas

privadas que oferecem recursos financeiros em troca de boa imagem). [3]

De acordo com Jerome McCarthy, o marketing tem como grandes desafios, relativamente às relações entre o mercado e a comunicação, um misto de quatro componentes (Marketing Mix), que tem que integrar: O produto, o preço, o lugar e a promoção/comunicação. Estes combinados, podem dar origem a uma multiplicidade de caminhos para a obtenção da essência do marketing, aos quais tem que se juntar um quinto elemento não menos importante, que são as pessoas, tanto clientes como prestadores de serviços, sendo este um dos instrumentos de aplicação do Marketing em Saúde. Pelo bem da saúde pública, o preço é substituído pelo benefício, só a promoção/comunicação, envolve um conjunto de itens relacionados com tudo o que tem a ver com produtos ou serviços, tais como a venda, os anúncios, a promoção de vendas, o marketing directo, a publicidade, os patrocínios, a exibição/ demonstração dos serviços ou produtos, a identificação geral, a embalagem/ apresentação, os pontos de venda ou “merchandising” bem como a forma de passar a informação. Jay M.Bernhardt confirma esta importância e refere que uma das mais valias do CDC é exactamente a de possuir um grande domínio e acesso a vários canais de distribuição realmente poderosos. [3] Verificamos assim que “…o marketing não é só uma forma de fazer publicidade a bens, produtos e serviços. Este, preocupa-se também com a obtenção, elaboração e transmissão de informação pertinente, conducente à melhoria desses mesmos serviços, de modo a satisfazer as necessidades e expectativas dos profissionais e dos cidadãos…o marketing como inovação nas Instituições de saúde e promotor de alterações de comportamentos, quer ao nível interno (profissionais), quer ao nível externo

(populações), pode ser um veículo de transformação de mentalidade, efectivando mudanças e inovações na saúde…este deve ser representado por profissionais competentes, com formação e conhecimentos, de modo a ser aceite por todos os profissionais das instituições prestadoras de cuidados de saúde, e serem assimiladas pelas populações como formas de produzir melhores cuidados e consequente bem-estar para as populações.” [4] O NCHM também argumenta e defende esta reflexão aplicando-a na integração de várias unidades voltadas para a pesquisa, projecto, desenvolvimento, produção, distribuição e entrega do produto ou mensagem de saúde, assim como uma unidade focada no relacionamento, conhecimento e partilha de informações com o público, os profissionais de saúde, a organização em que se insere e as suas parcerias. Sempre com recurso a profissionais especializados nas diversas unidades. [3] Em relação a este assunto, a integração da função do Marketing na gestão de serviços de saúde é importante para o apoio de alterações de comportamento de utentes e profissionais face aos hospitais, uma vez que, perante uma evolução tão acentuada da medicina em termos técnicos e estruturais, estes se sobrepuseram aos valores humanos e relacionais, pelo que, toda a organização hospitalar é fortemente criticada. Em causa está a despersonalização dos cuidados e a má gestão de recursos, face as maiores exigências dos cidadãos, em termos de humanização e qualidade de serviços, de modo a satisfazer as suas necessidades e problemas. Os processos de certificação e acreditação por diferentes organismos, é uma das formas das instituições publicitarem a qualidade dos seus serviços, perante a sociedade, de modo a incutir confiança nos mesmos. Esta é uma das formas de publicitar as instituições, mas não basta. Um factor também muito importante na divulga-

TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009

15


Marketing na Saúde

ção dos serviços e captação de utentes, está relacionada com a imagem transmitida por cada um dos utilizadores das instituições saúde, relativamente aos serviços prestados. Este é um factor muito importante para os gestores, pois é das opiniões e referências dos utentes, que poderão resultar soluções e correc-

ções de modo a melhorar estes mesmos cuidados e imagem das instituições. Olivério de Paiva Ribeiro argumenta para este ponto o seguinte: A comunicação não pode visar apenas as vendas técnicas e mensagens, mas também unir cidadão e comunidades...o trata-

mento de questões relacionadas com a saúde, não podem assim ser tratados e divulgados de modo personalizado, onde a mediatização, a curto prazo são incompatíveis com a complexidade da compreensão do problema e da tomada de consciência pelos cidadãos.” [4]

Conclusão: Agora que temos uma visão um pouco mais ampla do que é o Marketing, percebemos que esta ciência nada tem de magico ou de misterioso. O bom Marketing é fruto de um bom planeamento estratégico e não simplesmente de propaganda, podemos dizer que um bom marketing nasce quando aprendemos a ver o negócio não apenas na nossa óptica profissional, mas também na óptica do cliente.

Deste modo o Marketing, através do 16 aproveitamento das múltiplas formas e potencialidades da comunicação, pode contribuir para a implementação de novas filosofias na área da saúde. Não se pode contudo esquecer o actual estado de saúde das populações, sua evolução e necessidades, para que a

intervenção seja cada vez mais eficaz e eficiente. Há ainda que ter em consideração a evolução e o desenvolvimento tecnológico e suas implicações, quer relativamente ao processo de diagnóstico e tratamento, quer relativamente aos custos, procurando a melhor adequação e ajustamento dos mesmos, sendo que, também aqui o Marketing tem uma palavra importante a dizer. Daqui resulta que, a saúde não pode ser vista como resultante de um “acto médico”apenas, e que por tal motivo, tal como verificado noutros países, devem ser envolvidas as classes intervenientes, populações, forças sociais, tendo o Marketing um papel importante na transmissão da ideia de complementaridade dos serviços que são prestados,

a nível das instituições de saúde, tanto a nível dos cuidados primários, como a nível dos cuidados diferenciados. Uma visão desta reflexão é a do Prof. Doutor Paulo Kuteev Moreira: “Não sendo possível separar a imagem dos responsáveis políticos, dos esforços de mudança da lógica do SNS a nível nacional, portanto do grande público, tornase imperioso que a nível interno (profissionais) se crie outro simbolismo: mais duradoiro, menos politizado, que possa garantir adesão maciça á mudança. A percepção de falta de continuidade dos órgãos de decisão encerra em si uma infinidade de “sementes” de atitudes negativas para com os sempre renovados discursos de mudança (…) o SNS devia ter um departamento de comunicação a gerir estes processos de disseminação de novas ideias…” [5] ■

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. Sakellarides, Constantino; Reis, Vasco; Escoval, Ana; Conceição Cláudia; Barbosa, Patrícia; O Futuro do Sistema de Saúde Português -“Saúde 2015”; Escola Nacional de Saúde Pública -Universidade Nova de Lisboa; Horizonte 2007-2013. 2. Portugal Ministério da Saúde – “ Saúde: um compromisso. A estratégia de saúde para o virar do século 1998-2002” Ministério da Saúde. 1999. 3. Bernhardt, Jay; “Preventing Chronic Disease (Public Health Research, Practice, and Policy)-Improving Health through Health Marketing”; 2006; vol.3; nº3. 4 .Ribeiro, Olivério de Paiva; ”Marketing e Comunicação: Inovação conceptual na gestão de serviços de saúde”; Escola Superior de Enfermagem de Viseu-30 anos. 5. Moreira, Paulo kuteev; Relatório Primavera 2001, Observatório Português dos Sistemas de Saúde.

tdtonline.org


Anuncie na TDTOnline Magazine geral@tdtonline.org


18

Casos ClĂ­nicos

Agressive

Brain Tumor

Patient history: A 32-year-old female presented with loss of sensation in her left lower extremity together with increased difficulty in walking over the period of one year.

MR examination: An MR examination was performed on the Achieva 3.0T system with Quasar Dual gradients. A 3.5 cm hyperintense mass is found in the right frontal lobe which extends to the precentral and superior frontal gyri.

MR images and interpretation:

Post-contrast T1-weighted SE axial

The T2-weighted TSE axial image demonstrates the mass as being hyperintense, while in the post-contrast T1-weighted SE axial image the mass is shown to have minimal enhancement. T2-weighted TSE axial

In: http://netforum.medical.philips. com/

tdtonline.org


Agressive Brain Tumor

Postprocessing of the perfusion images Postprocessing of the gradient echo perfusion images reveals significant increase of perfusion within the tumour.

DTI fiber tractography

Proton MR Spectroscopy

A multivoxel, multislice PRESS proton MRS is also performed. The spectrum, obtained from a voxel defining the same region of interest as that used for the postprocessing of the perfusion MRI, reveals a marked increase in the choline/creatine ratio.

19

Fractional anisotropy map

Postprocessed fMRI images of left lower extremity

Postprocessed fMRI images of right and left motor tasks

BOLD fMRI is performed and on the postprocessed images the brain activity for the left lower extremity as well as the right and left hand motor tasks are indicated. From the DTI (diffussion tensor imaging) a fiber tractography is created to indicate the white matter fiber tracks. The postprocessing of both the BOLD fMRI and DTI series gives valuable information needed for the pre-surgical planning.The Fractional anisotropy color map is used to measure FA values from the tumour and the contra-lateral normal white matter which are 0.15 and 0.47 respectively.

Working diagnosis: An aggressive brain tumour in the right frontal lobe. â–

TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009


Casos ClĂ­nicos

Maduromycosis

Maduromycosis

20

Maduromycosis, also known as eumycetoma is caused by various fungi (e.g. madurella mycetomi) or actinomycetes (e.g. nocardia brasiliensis) which usually affects the feet.

In: Radiology Picture of the Day http://www.radpod.org

tdtonline.org

Initially a nodule, or abscess over months to years progresses to a chronic infection with the formation of granulomatous nodules drained by sinuses connecting with the skin. Superimposed

bacterial infection may result in larger open ulcers. These changes eventually lead to deformity. The changes on imaging are remarkable with the bones being destroyed and remodeled. It is presumably named after Madura Island off the east coast of Java. â–


Normas

de

Publicação

Princípios Gerais 1. A TDTOnline Magazine acei- 7. O TDTOnline compromete-se a ta propostas de artigos no contactar por e-mail o autor: âmbito de cada publicação e • acusando a recepção do artida temática do website “Tecgo; nologias da Saúde Online”. • informando sobre a aceitação Serão aceites os seguintes tipos ou recusa de publicação do de artigo: mesmo. • Artigos de Opinião 8. Os artigos publicados na TDTOn• Artigos Científicos line Magazine ficam licenciados • Artigos Comunidade (cuja tesob uma licensa Creative Commática possa interessar a comons 2.5 - Atribuição de Uso munidade em geral, não sennão Comercial. do de âmbito científico) • Artigos de Revisão 2. Os artigos enviados devem ser originais. 3. O envio de um trabalho/artigo implica o compromisso por parte dos autores em como todas as declarações nele constantes são da sua exclusiva responsabilidade.

Apresentação de Artigos Proposta via e-mail enviada para magazine@tdtonline.org, com informação do nome e contactos na mensagem de e-mail, e os seguintes anexos: - Texto integral em formato .doc (Microsoft Office Word TM)

4. Compete aos autores a obtenção do copyright sobre todos os materiais que não lhes pertençam: - Folha de rosto com os dados soliilustrações, quadros, fotografias, citados no ponto 1. das “Normas de apresentação dos artigos” etc. 5. Todos os artigos deverão respeitar os princípios éticos aceites, nomeadamente no que diz respeito à confidencialidade.

reço de e-mail, telefone(s) e nº 21 de cédula profissional (se aplicável). 2. Os textos devem ser formatados a corpo 12, espaço 1,5. Não devem ser utilizados estilos nem formatações automáticas tais como numeração (numbering) e bolas/asteriscos (bullets). 3. Os artigos não poderão exceder as 10 páginas (incluíndo figuras, tabelas e referências).

Os artigos devem ser enviados para magazine@ 4. Para além do texto, os autores tdtonline.org devem enviar - em português

6. Os artigos serão apreciados num primeiro momento pela equipa de edição da TDTOnline Magazi- Normas de apresentação ne que aferirá da pertinência das dos artigos propostas no âmbito editorial da 1. Todos os artigos deverão incluir revista. O artigo será devolvido uma folha de rosto autónoma de ao(s) autor(es), caso os pareceque constem os seguintes eleres sugiram mudanças e/ou cormentos: título do artigo, nome recções. do autor, instituição a que pertence, morada completa, ende-

ou inglês - um resumo do artigo (máximo 200 palavras) e até seis palavras-chave. 5. As palavras estrangeiras devem estar em itálico. 6. As referências bibliográficas devem ser feitas segundo a Norma Portuguesa (NP405) - ver informação adicional.

TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009


Clique nas capas para fazer download das respectivas ediçþes.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.