Sumário
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Editorial
Hemocromatose Hereditária
Artigo de Revisão
Densitometria Óssea Reportagens TDTOnline
Casos Clínicos
Heavy Patient PET/CT Imaging Casos Clínicos
Basilar Tip Aneurysm
Comunidade
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Artigo de Revisão
Ortoprotesia - Saiba mais...
Normas de Publicação
Sabia que...
Ficha Técnica: Responsável editorial: Henrique Pimenta Design e Redacção: Henrique Pimenta e Joel Graça
Colaboradores desta edição: Marlene Brandão, Cristina Almeida, Eugénia Arede, Bruno Glória, Joana Passos
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Editorial
E heis que temos mais uma edição da Magazine TDT Online, com cheirinho a final de Verão... Dando continuidade ao formato adoptado na edição anterior (que julgamos ser do agrado do nosso leitor), trazemos até si, e como tema de destaque nesta edição, a área da Ortoprotesia através de uma descrição e enquadramento da área profissional. Com o intuito de esclarecer as restantes áreas TDTs sobre as funções e área de actuação da Ortoprotesia mas também para os mais curiosos que consultam o TDT Online. Um artigo da autoria do TDT Bruno Glória, Ortoprotesia...Saiba Mais, a não perder!!! Mas não acaba aqui, temos ainda muito mais para oferecer ao nosso leitor! Fique a saber um pouco mais sobre a hemocromatose hereditária, uma doença hereditária caracterizada pela absorção exagerada de ferro.
Fechamos o leque de artigos desta edição com um tema que nos interessará a todos sem dúvida, densitometria óssea, o que é, indicações, população de risco, um tema de interesse público tendo em conta que somos uma população maioritariamente idosa/envelhecida. A não esquecer os habituais casos clinicos, novidades cientificas, curiosidades e datas a recordar na área da saúde! Aproveito para destacar a alteração na disposição das datas "A Recordar" que passam, a partir de agora, a surgir no seguimento da magazine, ordenadamente. Last but not least, nunca será demais dizer que contamos com a sua colaboração. Pretendemos que a Magazine TDT Online divulgue temas de interesse de todas as nossas áreas profissionais, e para isso precisamos da sua ajuda e do seu contributo!
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Ficamos à espera no sitio do costume... magazine@tdtonline.org
E agora que estão a terminar as férias também o TDT Online vai regressar em força..estamos cheios de novos desafios para oferecer aos nossos leitores e utilizadores!!!! Mas para isso ainda vai ter que esperar mais um pouco.... Magazine TDT Online, uma revista de TDTs para TDTs!!! Boas Leituras!! Marlene Brandão
26 Setembro Dia Nacional do Farmacêutico O Dia do Farmacêutico é do Dia do S. Cosme e S. Damião – Santos Padroeiros dos Farmacêuticos e das Crianças. Fonte: Ordem dos Farmacêuticos
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Artigo
de
Revisão
Densitometria Óssea
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O que é Densitometria Óssea?
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A Densitometria Óssea estabeleceu-se como o método mais moderno, aprimorado e inócuo para se medir a densidade mineral óssea, o resultado obtido é comparado com os valores normais na população jovem e na população com a mesma idade, peso e sexo. [2,4] Trata-se de um exame indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos. Permite quantificar com precisão a densidade mineral óssea (DMO). Com base no desvio da densidade mineral óssea em relação a estas populações de referência, calcula-se o risco de fractura. [4]
É um exame fácil, indolor, não requer preparação especial nem estar em jejum
Cristina Almeida Técnica de Radiologia (HSS)
Eugénia Arede Técnica de Radiologia (HSS)
2009
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Os aparelhos hoje utili- Fig. 1: Exemplo de um equipamento de Densitometria óssea. zados conseguem aliar precisão e rapidez na execução dos exames, a exposição a radiação é baixa, tanto para o paciente como para o próprio técnico. [2] O objectivo de se fazer uma densitometria óssea é avaliar o grau da osteo- Fig. 2: Aspecto de uma análise obtida a partir de um exame de porose, indicar a probabi- densitometria óssea lidade de fracturas e auxi-
Densitometria Óssea
liar no tratamento médico. É um exame fácil, indolor, não requer preparação especial nem estar em jejum. No dia da realização do exame se o paciente estiver a fazer uso de medicamento que contenha cálcio, é recomendável não o tomar. [1] Com este exame podemos: • Detectar baixa densidade óssea antes de ocorrer fractura; • Confirmar um diagnóstico de osteoporose numa pessoa que já teve uma fractura; • Determinar a taxa de perda óssea quando o teste é feito anualmente; • Controlar os efeitos do tratamento em controlos anuais. A densitometria, em conjunto com dados clínicos, é um teste de elevada utilidade no diagnóstico e seguimento da osteoporose, e permite prever o risco de fractura óssea.
O que é Osteoporose? A osteoporose é uma doença causadora do enfraquecimento dos ossos, que pode levar a fracturas espontâneas ou com pequenos esforços. Segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS, a osteoporose é definida como doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da micro-arquitectura do tecido ósseo. Normalmente, a parte interna do osso parece uma esponja. Com a osteoporose é como se os buracos na esponja começassem a ficar maiores e mais numerosos (fig. 3). Os ossos ficam com a sua resistência diminuída e muito
mais sensíveis a fracturas.
• Insuficiência renal crónica;
A osteoporose progride sem sintomas ou dor até que ocorra fractura, geralmente na bacia, coluna ou punho. Apesar da osteoporose afectar mais de metade da população feminina acima de 65 anos, o homem também é atingido. Quando certos factores de risco estão presentes, a probabilidade de apresentar osteoporose aumenta. Por isso, é importante determinar o risco de apresentar a doença e tomar as medidas preventivas.
• Osteogénese imperfeita;
As causas da osteoporose estão mais relacionadas com a menopausa e a idade avançada. As consequências da osteoporose incluem: dor, deformidades na coluna, diminuição da altura, invalidez e perda da independência, no caso de algumas fracturas. [1]
O que é Osteopenia: Trata-se de uma patologia que consiste na diminuição da densidade mineral dos ossos, precursora da osteoporose. Classifica-se osteopenia quando a massa óssea é de 10 a 25% menor que a considerada normal, mais do que isso classifica-se como osteoporose. [5]
Quem deve realizar Densitometria Óssea Principais indicações: • Idade (mulheres acima dos 65 anos e homens acima dos 70 anos) • Hipoestrogenismo: • Pré-menopausa (atletas de fundo e anorexia nervosa) • Pós-menopausa (precoce e cirúrgica) • Pacientes em toma de corticóides (asma, artrite ou lúpus…);
Fig. 3: Aspecto de osso trabecular normal e de osso osteoporótico
• Pacientes com hiperparatiroidismo primário, ou com doença tiroideia;
• Síndromes de mal absorção (doença de Crohn…); • Suspeita de osteopenia radiológica; • Fractura recente em que se suspeita de osteoporose; • Monitorização da eficácia do tratamento da osteoporose; • Ser branca ou asiática, baixo peso, baixa estatura, com história familiar de osteoporose; • Uso excessivo do álcool, cigarro ou café; dieta pobre em cálcio; • Paciente imobilizado há muito tempo; • Mais de um factor de risco. A densitometria óssea pediátrica é indicada para estudos de crescimento em crianças com problemas de desenvolvimento ósseo (ex. baixa estatura, ossos pequenos), por ser um exame que envolve pouca radiação, no entanto não é um estudo muito frequente, uma vez que os valores de referência utilizados não podem ser os mesmos de um adulto. O osso de uma criança está constantemente a mudar por se encontrar em crescimento, sendo assim os valores de referência não podem ser estáticos. Tem de ser determinada uma densidade óssea mineral aparente (BMAD) com base em cálculos efectuados pelos equipamentos. [3] A avaliação da massa óssea é realizada através de uma técnica que permite distinguir indivíduos com osteoporose e em risco de fractura, de indivíduos com valores normais de densidade mineral óssea ou com osteopenia. Os resultados destes métodos permitem estabelecer estratégias preventivas e decisões terapêuticas.
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O método ideal para a avaliação da massa óssea deve ser não invasivo, isento de radiação ionizante ou com dose não significativa, de fácil execução e análise, cómodo para o paciente e de baixo custo (de modo a permitir rastreio). Este deve ser também um método exacto e preciso, sendo a exactidão do método traduzida pelo valor expresso, que deve ser tão próximo quanto possível do valor real, a precisão ou reprodutibilidade traduz-se normalmente, no coeficiente de variação em percentagem e está relacionado com a capacidade do método avaliar exactamente o mesmo valor em medições sucessivas.
(radiação ionizante mínima).
• Corpo inteiro.
O método DEXA permite a avaliação da DMO nos seguintes locais do corpo humano:
A escolha do local a analisar depende fundamentalmente dos factores clínicos.
• Coluna lombar de face e de perfil;
A DEXA de corpo inteiro – Este estudo tem grande importância para o estudo de distúrbios metabólicos e o seu impacto no esqueleto e composição corporal. Permite a análise do esqueleto, da massa gorda, massa magra, incluindo as percentagens destes tipos de tecido.
• Colo do fémur • Antebraço (terço médio e distal do rádio);
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É o método quantitativo de eleição para a avaliação da massa óssea
A Densitometria óssea radiológica bifotónica (DEXA) é o método quantitativo de eleição para a avaliação da massa óssea, uma vez que cumpre quase na totalidade as características que este tipo de método deve ter, desde uma boa 6 discriminação com/sem osteoporose, variação com idade/tratamento, poucos artefactos e poucos factores de risco
Fig. 4: Imagem do corpo inteiro obtida e respectiva análise
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Densitometria Óssea
Este método pode ser aplicado para estudos de: • Tratamentos de emagrecimento; • Tratamento com hormonas de crescimento; • Hiperparatiroidismo (primário e secundário); • Anorexia nervosa; • Síndrome de cushing; • Exercício;
sea das várias partes do esqueleto. Por exemplo, a deficiência de estrogénio pode resultar numa perda mais rápida no osso trabecular do que no osso cortical logo, um exame na coluna fornece dados mais "verdadeiros" do que no colo do fémur. [3] Interpretação dos valores fornecidos pelo exame de DEXA: • Conteúdo mineral ósseo – CMO (bone mineral content – BMC), em gramas, referente à região avaliada; • Área: dimensões da região anatómica estudada, expressa em centímetros;
• Distrofia muscular; • Síndromes de mal absorção. Os locais mais importantes para a realização do exame são o colo do fémur (que mostra 75% de osso cortical), a coluna vertebral baixa (região lombar, que mostra 66% de osso trabecular) e os punhos, uma vez que as fracturas ocorrem com maior frequência nesses locais. A selecção do local para exame é baseada nos possíveis efeitos da doença ou medicação em cada tipo de osso, pois é imensa a variação na composição ós-
Fig. 5: Posicionamento para avaliação da coluna lombar
• Densidade mineral óssea – DMO (bone mineral density – BMD), em gramas por centímetro quadrado. Sendo este o parâmetro com maior importância para a quantificação da osteoporose. O valor obtido da DMO vai ser comparado com uma curva de população padrão com valores considerados normais: este valor é ilustrado num gráfico de referência, em função da idade (fig. 9).
Fig. 9: Gráfico de referência da DMO
Os valores da DMO para uma região anatómica podem ser comparados com: • T-SCORE: pico de massa óssea esperado para indivíduos dos 20 aos 40 anos de idade, do mesmo sexo, raça, peso e altura; • Z-SCORE: valores de DMO de outro paciente constante na base de dados com a mesma idade, sexo, raça, peso e altura. [6] Tabela 1:Tabela da OMS para valores densitométricos e a sua correspondência ao diagnóstico.
Adulto jovem (25 anos) T-SCORE > -1 Desvio Padrão
7 DIAGNÓSTICO Normal
< -1 e > - 2,5 DP
Osteopenia
> -2,5 DP
Osteoporose
> - 3 DP
Osteoporose grave (com presença de fractura)
Fig. 6: Posicionamento para avaliação da articulação coxo-femural
Fig. 10: Esquema interpretativo dos valores densitométricos e sua interpretação diagnóstica.
Fig. 7: Imagem da coluna lombar obtida e respectiva análise
Fig. 8: Imagem da articulação coxo-femural obtida e respectiva análise TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009
Conclusão Quanto aos equipamentos portáteis, qual a sua exactidão?
Fig. 11: Equipamento portátil para rastreio de DMO.
Existe uma série de equipamentos de densitometria óssea portáteis que são actualmente utilizados em rastreios e em algumas clínicas privadas, no entanto existe pouca informação científica acerca destes. Grande parte da informação existente é disponibilizada pelos próprios distribuidores dos equipamen8 tos. Estes equipamentos avaliam a DMO em zonas periféricas (pé, tornozelo, mão ou punho). Alguns destes equipamentos recorrem à ultrasonografia, no entanto são menos precisos na avaliação da DMO quando comparado aos equipamentos de DEXA normais. Estes equipamentos conseguem apresentar uma avaliação bastante razoável quanto ao risco de fractura, no entanto não são exactos o suficiente para uma avaliação correcta da variação da DMO em pacientes medicados ou em tratamento de osteoporose. O uso destes equipamentos é ainda limitado em alguns casos sendo recomendado confirmação de resultados com um exame de DEXA. É ainda difícil comentar estes métodos de avaliação da DMO. Alguns médicos utilizam este método para rastreio, recomendando o exame de DEXA no caso de alguma anormalidade. [13]
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A medição da DMO permite ao médico avaliar com precisão a densidade mineral óssea do paciente e verificar se este padece de diminuição da densidade do osso, nomeadamente se tem osteopenia ou osteoporose. [12] O principal objectivo da medição da DMO é o de prever o risco de uma futura fractura. No caso de confirmação do diagnóstico, o médico deverá aconselhar o paciente com medidas não farmacológicas e eventualmente medicamentosas que ajudem a conter ou reverter a evolução natural da perda de densidade óssea, diminuindo o risco de fractura. [7, 12] Se um paciente tem uma fractura ou se está a ser planeado um procedimento cirúrgico, o diagnóstico de osteoporose pode afectar o plano cirúrgico, uma vez que uma fractura geralmente tem um tempo de recuperação normal e uma evolução previsível quando se tem uma densidade óssea normal, em casos de osteoporose a recuperação pode não existir. [7] Resumindo, a DMO é importante para diagnosticar a osteoporose antes do aparecimento de fracturas, possibilitando assim a prevenção; para avaliar o risco futuro de nova fractura nos doentes que tiveram fractura prévia; e para monitorizar a eficácia do tratamento quando instituído, na osteoporose. [12] A osteoporose é uma doença que resulta num risco muito significativo de fractura. Os riscos de uma fractura podem incluir hospitalização, imobilização, diminuição da qualidade de vida e ainda morte. De uma perspectiva mais alargada, esta doença é muito custosa em termos de cuidados de saúde e tempo dispendidos aos pacientes que padecem desta. A detecção e o tratamento precoces seriam a condição ideal de modo a prevenir todas estas complicações, quer para o paciente, quer para os próprios cuidados de saúde em geral. A utilização dos equipamentos de DEXA para a realização de testes de rastreio seria o ideal para o concretizar deste ideal – detecção e tratamento precoces. [9, 11] O rastreio já é aplicado em vários países,
sendo um deles os EUA, onde 40% das mulheres pós-menopausicas sofrem de osteopenia e apenas 7% têm de facto osteoporose. Em 1995, as fracturas relacionadas com osteoporose estavam associadas a mais de 400.000 hospitalizações, o que pressionou ainda mais a urgência de se criar um rastreio eficaz e por conseguinte uma terapia apropriada. Nos EUA, a realização de DEXA é recomendada a mulheres entre os 50 e os 65 anos de idade com factores de risco, e a todas as mulheres em geral acima dos 65. É ainda indicado a homens afectados por certas doenças ou por prolongadas tomas de certas medicações (factores de risco associados). [8, 9, 10] A dúvida reside ainda na frequência com que deve ser realizado este exame, há quem defenda que a DEXA deve ser realizada anualmente ou de dois em dois anos de modo a poder monitorizar a evolução da DMO durante o tratamento, mas estudos recentes põem em causa a utilidade de intervalos tão pequenos. Algumas das razões apontadas nestes estudos são as seguintes: 1. A DMO altera-se tão lentamente que as mudanças desta podem ser inferiores ao erro de medição do próprio aparelho de DEXA, ou seja, a repetição do exame não distinguiria um aumento “real” da DMO de uma mera variação de medida do próprio aparelho. Geralmente, a DMO varia cerca de 1% por ano, sendo menor que o erro associado aos aparelhos de DEXA e própria medição (de 2% a 4% para estudo das vértebras e de 3% a 6% para estudo do colo do fémur); 2. Mesmo que a DEXA demonstre um deteriorar progressivo da DMO durante o tratamento, não existem ainda estudos que demonstrem que a muda do medicamento, o aumento das suas doses ou até mesmo o combinar de diferentes medicamentos possa de facto garantir um tratamento mais eficaz na diminuição do risco de fractura do que apenas continuar com o tratamento original. [7, 9, 11]
Densitometria Óssea
Conclui-se que a DEXA oferece um estudo preciso e exacto na medição da DMO permitindo uma acção preventiva ou correctiva. Ainda que a densidade óssea do paciente diminua durante o tratamento, a probabilidade seria que, sem tratamento, a DMO baixasse muito mais, ou seja, o tratamento pode não aumentar a DMO, no entanto não permite que esta desça tão rapidamente e para valores tão baixos, oferecendo deste modo uma melhor qualidade de vida à população em geral.
28 Setembro Dia Mundial do Coração Um coração saudável é um factor vital para viver a vida em pleno, independentemente da idade e do sexo. Controlar os principais factores de risco cardiovascular, através de uma dieta saudável, praticar exercício físico e não fumar, poderá prevenir os ataques cardíacos e o AVC e ajudar o coração a envelhecer mais lentamente.
Bibliografia:
Fonte: Fundação Portuguesa de Cardiologia
[1] - medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/ cnt_id/953/ [2] pt.wikipedia.org/wiki/ Densitometria_%C3%B3ssea [3] - pt.shvoong.com/humanities/1764069quem-deve-fazer-exame-densitometria/ [4] - www.grupoimagehealth.com/DMIL/exames/densitom.htm [5] - pt.wikipedia.org/wiki/Osteopenia [6] www.toneyourbones.org/show. asp?durki=55085 [7] - www.medicinenet.com/bone_density_ scan/page3.htm [8] - Cummings, et al. Am J Med 2002. [9] - Gelbach, et al. Osteoporosis International 2003. [10] - National Osteoporosis Foundation Physician's Guide to Prevention and Treatment of Osteoporosis 2003 [11] - Marshall, et al. BMJ 1996 [12] - www.medicoassistente.com/modules/ smartsection/item.php?itemid=24 [13] - www.alibaba.com/product/kr100357012218299249-100760254/ Forearm_BMD_Osteo_ Plus_medical_equipment.html
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01 Outubro Dia Internacional do Idoso A Assembleia Geral das Nações Unidas em 1990 designou o dia 1 de Outubro como Dia Internacional do Idoso, a esta iniciativa não foi alheio o continuado processo de transição demográfica verificada na última metade do século XX, com o decréscimo simultâneo das taxas de mortalidade e de natalidade, sustentando o fenómeno de um envelhecimento populacional mundial Relativamente à população Portuguesa assistimos ao aumento extraordinário da sua longevidade. A esperança média de vida á nascença duplicou em menos de um século (era de 38 anos em 1920, de 78,5 anos em 2006) Fonte: blogs.parlamento.pt
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Reportagens TDTOnlin
I Jornadas de Neurofisiologia da ESTSP
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Clique na imagem para ver a reportagem fotogrรกfica.
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10 Outubro Dia Mundial da Saúde Mental As perturbações mentais são altamente prevalentes e causam uma carga considerável em indivíduos, famílias e sociedades afectando cerca de 12% da população mundial, sendo aproximadamente 450 milhões ou uma em cada pessoa no mundo sofrerá uma enfermidade mental que se beneficiaria com o diagnóstico e tratamento.
2ª
quinta-feira
Outubro Dia Mundial da Visão Há já nove anos que a 2.ª quintafeira do mês de Outubro acolhe o Dia Mundial da Visão. A iniciativa, que é coordenada pela Organização Mundial da Saúde, em parceria com a Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira e outros actores públicos e privados, visa eliminar a cegueira evitável até ao ano 2020: "Visão 2020: Direito a Ver". Em todo o mundo, existem 37 milhões de pessoas que não vêem e 124 milhões com problemas de visão. Três quartos dos casos de cegueira são tratáveis ou podem ser prevenidos. Sem intervenção, o número de pessoas cegas poderá aumentar para 75 milhões até 2020. Fonte: www.portaldasaude.pt
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Comunidade
Ortoprotesia
Saiba M
Descrição da profissão
O Ortoprotésico é o profissional de saúde formado em Ortoprotesia responsável pela avaliação de indivíduos com deficiência funcional total ou parcial do sistema neuro-músculo-esquelético, com a finalidade de conceber, desenhar e aplicar os dispositivos necessários e mais adequados à correcção do aparelho locomotor (ortóteses), ou à sua substituição no caso de amputações (próteses).
Legislação que regula a mostram pessoas utilizando ortóteses. profissão Decreto-lei nº 261/93 de 24 de Julho Decreto-lei nº 320/99 de 11 de Agosto Decreto-lei nº 564/99 de 21 de Dezembro
Contextualização histórica A história da Ortoprotesia é paralela à evolução da Medicina, cujo despoletar se deu sobretudo com as civilizações egípcia, grega e romana. Existem achados arqueológicos, nomeadamente pinturas e gravuras da quinta dinastia egípcia (2750-2625 a.C.), que
Bruno Glória Curso Superior de Ortoprotesia Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve (ESSUAlg)
2009
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A referência escrita mais antiga descrevendo uma protetização está presente num manuscrito indiano chamado RigVeda, que data de 1800-1500 a.C., onde se relata a história da rainha Vishpla, que perdeu um membro inferior durante uma batalha, mas que retornou a ela com uma prótese de ferro.
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Hipócrates, foi o primeiro a idealizar aparelhos ortopédicos e talas
Hipócrates (460-375 a.C.), considerado o pai da medicina, foi o primeiro a idealizar vários aparelhos ortopédicos e talas, indicadas para o tratamento de fracturas, luxações e deformidades. É também atribuída a Hipócrates a mais antiga descrição técnica de amputação. Em 1564, Ambrose Paré (1510-1590), um grande cirurgião militar francês, publicou uma obra de dez volumes sobre o seu trabalho. Nessa obra, são apresentadas inúmeras ilustrações e descrições de próteses e ortóteses para membros superiores e inferiores, Contudo, a grande evolução da Ortoprotesia foi fruto de três acontecimentos marcantes do século XX: a Primeira e Segunda Guerras Mundiais (1914-1938 e 1941-1945, respectivamente) e a epidemia de poliomielite da década de
1950.
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Estima-se que da Mundial tenham de 300 mil amputad ropa, o que forçou a senvolvimento na á e reabili
Estima-se que da Primeira Guerra Mundial tenham resultado cerca de 300 mil amputados em toda a Europa, o que forçou a pesquisa e o desenvolvimento na área das próteses e reabilitação. Foi efectuado um enorme esforço para fazer regressar esses amputados ao trabalho, sobretudo à agricultura e ao comércio, uma vez que houve um decréscimo significativo da mão-de-obra masculina. Com a Segunda Guerra Mundial o número de amputados foi ainda mais elevado, sobretudo nos norte-americanos, o que gerou uma necessidade de evolução na construção e aplicação das próteses, tal como uma melhoria dos materiais utilizados. No fim deste conflito, houve necessidade de proporcionar melhores próteses aos amputados, e em 1945 foi criado o Conselho Nacional de Pesquisa (National Research Council) nos EUA. Mais tarde, este deu origem ao Quadro de Pesquisa Protésica (Prosthetic Research Board). O número de pessoas com sequelas resultantes da epidemia de poliomielite da década de 1950 foi bastante grande, levando ao desenvolvimento e à pesquisa de novos tipos de ortóteses, assim como à utilização de novos materiais mais leves e resistentes na sua confecção. Actualmente, a inovação tecnológica
Ortoprotesia - Saiba Mais...
Carreira puderam recorrer à frequência de um Curso de Promoção com a duração de 9 meses cujo conteúdo consistia em matérias teóricas e práticas, mas com maior incidência nas teóricas.
Mais...
a Primeira Guerra m resultado cerca dos em toda a Eua pesquisa e o deárea das próteses itação.
dos últimos 50 anos disponibilizou novos materiais e novas ferramentas. Temos como exemplos o sistema CAD-CAM (Computer Aided Design – Computer Aided Manufacture), os componentes pré-fabricados nos mais diversos materiais e as próteses com microprocessadores integrados.
História nacional da formação da profissão e do seu ensino Em 1961 o Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão (CMRA) contratou e enviou quatro jovens para os Estados Unidos da América e para o Reino Unido, para que recebessem formação nas áreas de Próteses, Ortóteses, Cintas Medicinais e Calçado Ortopédico. Estes foram os primeiros Ortoprotésicos.
Em 1982, com a criação das Escolas Técnicas dos Serviços de Saúde de Lisboa, de Coimbra e do Porto, dá-se a transição da formação essencialmente hospitalar e em serviço para uma formação escolar. Ainda neste ano, foi criado o primeiro Curso de Ortoprotesia, na Escola Técnica dos Serviços de Saúde de Lisboa. Este curso teve a duração de seis semestres lectivos, sendo composto por um conjunto de disciplinas comuns a todos os cursos ministrados nesta Escola, por um período de formação técnica e por um período de estágio. Os candidatos entravam através da realização de provas gerais a nível nacional. Em 1984 foi criado o segundo Curso de Ortoprotesia, também na mesma Escola, mas cuja condição de ingresso fora alterada, devido às alterações da Carreira, passando a ser o 12º ano de escolaridade. Em 1987 foi criado o terceiro e último Curso de Ortoprotesia, desta vez na Escola Técnica dos Serviços de Saúde do Porto, baseando-se nos mesmos moldes do curso da Escola dos Serviços Técnicos de Saúde de Lisboa. Em 2003, surgiu na Escola Superior de
Tecnologias da Saúde de Lisboa (ESTeSL) o Curso Superior de Ortoprotesia, dando início a uma formação universitária na área, em igualdade de circunstâncias com os seus pares das Tecnologias da Saúde. Em 2004, a Universidade do Algarve (UAlg), através da colaboração entre a Escola Superior de Saúde e o Instituto Superior de Engenharia, iniciou também o Curso Superior de Ortoprotesia. Em 2008, estes dois Cursos Superiores, tal como todos os outros das Tecnologias da Saúde, foram adequados ao Processo de Bolonha, passando a ter uma duração de 4 anos lectivos, o equivalente a 240 ECTS. Ainda em 2008, a Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA) criou a primeira Pós-Graduação em Ortoprotesia, apostando na formação contínua e superior na área da Ortoprotesia.
Breve descrição das áreas de intervenção e das principais funções Tomada de medidas Cabe ao Ortoprotésico a tomada de medidas e traçados necessários para a confecção das próteses e ortóteses conforme a prescrição médica.
Quando regressaram ao CMRA, foi contratado pessoal para o sector de Ortoprotesia. A sua formação foi realizada com base na prática diária à bancada, sem no entanto contactarem com o doente. Estes eram somente Auxiliares de Ortoprotesia. Em 1977 foi criada a Carreira de Técnicos Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica. Surgiu então a necessidade de integrar nesta Carreira estes profissionais. Tal aconteceu entre 1978 e 1980, pelo Departamento de Recursos Humanos da Saúde, através da análise curricular. Os indivíduos que não foram integrados na
Fig. 1 – Tomada de medidas de circunferência e de comprimento do membro residual de um amputado transfemoral (amputação acima do joelho). TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009
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músculo ou grupo muscular, fornecer protecção, suporte e apoio, corrigir deformidades ou impedir a sua progressão. Estas são de vários tipos, consoante a função, local de aplicação e material utilizado.
Tiragem de moldes Outra das funções do Ortoprotésico é tirar e manipular tanto o molde negativo como o positivo, durante o processo de rectifiFig. 2 – Molde positivo de um cação, de membro residual transtibial (amacordo com putação abaixo do joelho). a avaliação e registos efectuados, assim como os princípios biomecânicos inerentes ao tipo de prótese ou ortótese prescrita e à metodologia e técnica seleccionada.
Estudo, construção, adaptação e aplicação de Próteses
Fig. 3 – Molde positivo da perna para confecção de uma ortótese.
Fig. 7 - Ortótese de membro superior.
Fig. 4 – Moldes negativos para ortóteses plantares (palmilhas).
O Ortoprotésico é o único profissional habilitado a conceber próteses, que são dispositivos biomecânicos que visam substituir membros, ou parte deles, perdidos devido a causa traumática, patológica ou congénita.
Fig. 9 - Ortótese de correcção do crescimento encefálico.
Esta área de intervenção revestese de especial importância, pois actualmente assistimos ao grande flagelo da diabetes, que muitas Fig. 5 – Prótese do membro superior. vezes associada à doença vascular, é responsável por cerca de 80% das amputações de membros inferiores no mundo desenvolvido. As causas traumáticas, nomeadamente acidentes de trabalho, são as principais responsáveis pela amputação dos membros superiores.
Fig. 11 – Ortótese plantar ou palmilha.
Cuidados primários de Estudo, construção, Saúde adaptação e aplicação de O Ortoprotésico pode actuar na área da prevenção de alterações estruturais, Ortóteses
Fig. 6 - Prótese de membro inferior.
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Também cabe ao Ortoprotésico a realização de Ortóteses, que são dispositivos mecânicos, eléctricos ou pneumáticos, aplicados externamente a segmentos do corpo, com a finalidade de compensar ou substituir uma função perdida, proporcionar uma melhoria funcional de um
funcionais ou morfológicas através do aconselhamento de atitudes ou do uso de ortóteses com o intuito de educar e promover a saúde e qualidade de vida do indivíduo, seja de forma isolada ou integrado numa equipa multidisciplinar.
Ortoprotesia - Saiba Mais...
Locais de exercício da actividade / Saídas profissionais - Cuidados Primários nos Centros de Saúde - Hospitais com departamentos de Fisiatria, Ortopedia, Cirurgia e Ortoprotesia
Masiero, D. & Ferraretto, I. (1985). Órteses. Em S. Lianza (Ed.), Medicina de Reabilitação (pp. 34-48). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
- Farmácias que comercializem ajudas técnicas ou material ortopédico
Ramos, A., Mendonça, A., Okamoto, A. & Ingham, S. (2007). Amputações. Em A. Fernandes, A. Ramos, M. Casalis & S. Hebert (Eds.), Medicina e reabilitação: princípios e prática. São Paulo: Artes Médicas.
- Organizações Não Governamentais
Principais associações a nível nacional e internacional
- International Society for Prosthetics and Orthotics (ISPO) - International Dome Association of National Prosthetic & Orthotic Trade Associations (INTERBOR)
http://www.estesl.ipl.pt/Page/328/Ortoprotesia.aspx
http://est.ualg.pt/est/index.php?option=com_ content&task=view&id=244&Itemid=217
- Investigação
- Associação Profissional dos Técnicos de Ortoprotesia (APTO)
Fontes digitais:
http://www.iefp.pt/formacao/CNP/Documents/ 15 CAP3.pdf
- Ensino
O Ortoprotésico está ainda habilitado a ministrar o ensino da Ortoprotesia e de outras Tecnologias da Saúde nos seus locais de formação e a orientar estágios profissionais.
Edelstein, J.E. & Bruckner, J. (2006). Órteses – abordagem clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
- Ortopedias e Centros Técnicos de Ortopedia
- Indústria e comércio de componentes e materiais de Ortoprotesia
Ensino
Carvalho, J.A. (2006). Órteses – um recurso terapêutico complementar. São Paulo: Manole.
- Clínicas e Centros de Reabilitação
- Consultadoria em Entidades Seguradoras e Financiadores de ajudas técnicas
Fig. 12 – Calçado ortopédico.
Carvalho, J.A. (2003). Amputações de membros inferiores: em busca da plena reabilitação (2ª ed.). São Paulo: Manole.
Engstrom, B. & Van de Ven, C. (1999). Therapy for amputees (3ª ed.). Londres: Churchill Livingstone.
Fig. 8 - Ortótese de membro inferior.
Fig. 10 – Ortótese de tronco ou colete.
Fontes bibliográficas:
h t t p : / / w w w. s c t s . p t / w e b s i t e / i n d e x . php?option=com_content&task=view&id=26&I temid=68
16 Outubro Dia Mundial da Alimentação (FAO) Esta comemoração, que teve início em 1981, é na atualidade celebrada em mais de 150 países como uma importante data para consciensalizar a opinião pública sobre a questões da nutrição e alimentação. Esta data assinala ainda a fundação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009
Sabia
que...
Museu da Medicina O espólio inicial deste museu foi doado pelo cirurgião Thomas Dent Mutter com o objectivo de apoiar a formação dos estudantes de Medicina. H oje o Mutter Museum conta com mais de 20 mil objectos, desde radiografias, esqueletos, instrumentos médicos a espécimes patológicos preservados. No exterior, existe um jardim com várias ervas medicinais. Filadelfia, EUA Preço: 10€ Horário: Todos os dias das 10h às 17h www.collphyphil.org
16
SOCORRO! Quando os acidentes ocorrem existem alguns conhecimentos simples que podem ajudar a diminuir o sofrimento da vitima, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas. A Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa, em parceria com o SAPO Saúde, disponibiliza na Internet um conjunto de videos que retratam as situações de emergencia mais frequentes (queimaduras, hemorragias, ...) e ensinam a prestar suporte básico de vida e alertar correctamente o 112. Veja como agir em: http://videos.sapo.pt/cruzvermelha
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ERA UMA VEZ... Um fármaco que viria a tornar-se o mais famoso do mundo. Corria o ano de 1897 quando, pela primeira vez, o quimico Félix Hoffman sintetizou o acido acetilsalicilico, o principio activo da aspirina. Tres anos depois o analgesico e antipiretico chegou ao mercado. Inicialmente usada apenas para combater dores de cabeça, gripe e febre, a aspirina revelou-se também eficaz na prevenção de doenças cardiovasculares. Agora que festeja o 110º aniversário, uma investigação da Universidade de Yale demonstrou que uma dose deste fármaco pode impedir os danos no figado causados pelo alcool e madicamentos em ratos.
Artigo
Resumo:
de
Revisão
Hemocromatose Hereditária Metabolismo do ferro O ferro é um elemento essencial no metabolismo dos seres vivos. No Homem, faz parte da constituição da hemoglobina (cerca de 67% do ferro encontra-se na proteína heme), sendo responsável pelo transporte de oxigénio. A maioria do ferro existente no organismo encontra-se nas hemácias, seguindo-se no fígado, onde se encontra armazenado. O ferro proveniente da dieta (Fig.1) encontra-se no estado ferroso (Fe2+) e quando em contacto com o ácido gástrico no estômago é rapidamente oxidado para ião férrico (Fe3+). Aqui, devido à acidez e por acção do ascorbato, por exemplo, é mantido insolúvel até ser absorvido pelos enterócitos da mucosa intestinal, na região do duodeno e na
região proximal do jejuno. Seguidamente, o ferro é absorvido e liga-se à transferrina na circulação sanguínea, para ser transportado para as restantes células do organismo onde será utilizado ou armazenado.
O mecanismo de regulação do ferro no organismo é realizado pelos enterócitos. A ferri-redutase (Dcytb), uma membra- 17 na redutora, reduz o ferro (III) para Fe (II), sendo transportando pelo Nramp2/ DMT1 (Natural Resistance Associated Macrophage Protein-2/Divalent Metal Transporter-1) para a membrana plasmática. A ferroportina exporta o ferro para o plasma, onde é oxidado pela hefastina. Depois, liga-se à transferrina plasmática, que o transporta na circula-
Joana Passos Anatomia Patológica Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto (ESTSP)
2009 Fig.1: Metabolismo do ferro. TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009
ção sanguínea até as restantes células do organismo1. Mais de metade do ferro existente no organismo de um ser humano encontra-se na hemoglobina dos eritrócitos circulantes. A eritrofagocitose assegura uma reciclagem eficiente de ferro para o plasma, sobretudo no baço, medula óssea e fígado. De seguida, o ferro livre, resultante do catabolismo do grupo heme, pode ser incorporado pela molécula de ferritina ou ser reciclado para o protoplasma. A ceruplasmina oxida o ferro ferroso, sendo depois fixado à transferrina. Após fagocitose das hemácias senescentes, o ferro re-entra na circulação e vai para a medula óssea, para a eritropoiese.
Hemocromatose Hereditária
ticular as pessoas de ascendência britânica ou irlandesa. Nos EUA, cerca de 1.5 milhões de pessoas são afectadas pela doença. A HH aparece mais frequentemente entre os 40 e os 60 anos, uma vez que a acumulação de ferro é um processo gradual. Tanto homens como mulheres são afectados. Contudo, nas mulheres é diagnosticada mais tarde devido à perda de ferro na menstruação e durante a gravidez/lactação. Outros factores também estão associados à alteração da expressão da doença, como o consumo de álcool, quantidade de ferro ingerido na alimentação e doação de sangue.
Metabolismo do ferro na HH O mecanismo que explica a absorção exagerada de ferro na HH ainda não está bem elucidado. No entanto, actualmente existem duas hipódoença teses que procuram explicar este mecanismo.
anormal de ferro pelos enterócitos e macrófagos, resultando em quantidades anormais de ferro em circulação.
Normalmente, a quantidade de ferro no organismo é de 3-4g, sendo que a quantidade de ferro perdida igual à quantidade de ferro absorvida, de forma a manter a homeostasia. Nos homens, este valor é aproximadamente 1mg/ dia enquanto nas mulheÉ a doe res em idade fértil é de 1.5mg/dia. mais com
“
lação ca
Na HH, a absorção de ferro pela mucosa intestinal causa um aumento da quantidade de ferro plasmático, um aumento da saturação da transferrina e dos níveis de ferritina plasmática. As manifestações clínicas da doença começam após a acumulação de 20gr de ferro no organismo.
Epidemiologia e Patogenia
Também conhecida como A HH é uma “Bronze Diabéhereditária caractetico” e HemoA HH é uma doença autossómica reces18 cromatose Fa- rizada pela absorção ex- A primeira hipótese envolve a siva causada por uma mutação no gene miliar, o termo cessiva de ferro programação dos enterócitos HFE. Isto significa que indivíduos com Hemacromatono duodeno. Uma mutação HH possuem duas cópias do gene altese Hereditária (HH) foi utilizado pela pri- na proteína HFE diminui a absorção efi- rado (mutado) proveniente de ambos meira vez por von Recklinghausen, em ciente de ferro pelos eritrócitos. Assim, os pais. Normalmente os pais portado1889, para descrever o excesso de ferro há um aumento da expressão dos genes res da cópia do gene alterado não evino parênquima de diversos órgãos. Con- transportadores de ferro, como o DMT1 denciam sintomas. tudo, apenas em 1935, Sheldon desco- e ferroportina, aumentando a absorção briu que a hemocromatose era here- de ferro pela alimentação. O gene responsável pela maioria dos ditária, com transmissão autossómica casos de HH na população caucasiana recessiva. A HH é uma doença herediA segunda hipótese envolve a activa- foi descrito pela primeira vez, em 1996, tária caracterizada pela absorção excesção da hepdicina que actua como re- denominando-se gene HFE. O gene HFE siva de ferro, proveniente maioritariagulador negativo da absorção de ferro localiza-se no braço curto do cromosmente da dieta alimentar, e que resulta proveniente da dieta. Desta forma, se soma 6 na posição 22.1 (6p22.1) e ennum aumento anormal do ferro total no a hepdicina estiver em quantidades re- contra-se estreitamente ligado ao locus organismo. Em 1975, Simon et all conduzidas no organismo, há uma absorção HLA (Human Leucocyte Antigen). firmaram a associação entre a doença e os antigénios HLA-A e HLA-B2. Mais tarde, constatou-se a acumulação de ferro Tabela 1: Correlação genotípica e fenotípica com a HH (baseado em: http://www.hepatologytextbook.com/hepatology2009.pdf – 10/04/09) em ratinhos knockout para o gene HFE, Mutações/PolimorfisPrevalência na populaExpressão fenotípica de concluindo que o gene HFE é o principal mos ção Caucasiana HH gene mutado na HH3. Este excesso de ferro acumula-se maioritariamente no C282Y/C282Y 85-95% Níveis baixos de ferritina fígado, glândulas endócrinas, coração, inferiores a 1000ng/mL pâncreas e articulações, conduzindo a H63D/C282Y 3-8% Muito baixo uma alteração da função dos mesmos. C282Y/wild type H63D/wild type É a doença genética mais comum na Outros 1% Desconhecido população caucasiana, sendo mais fre-
“
quente no Noroeste da Europa, em partdtonline.org
Hemocromatose Hereditária
Presume-se que a mutação tenha surgido dos Celtas, durante a Idade de Bronze, e se tenha disseminado para os locais para onde migraram. No Norte da Europa, cerca de 85% dos doentes com HH são homozigóticos para a mutação C282Y (Tabela 1). Uma outra mutação, H63D, está associada ao desenvolvimento da doença, sobretudo em situações de heterozigotia com a mutação anterior4. Em situações mais raras, a sobrecarga de ferro pode ença genética estar associada a defeimum na popu- tos genéticos noutras proteínas, que também aucasiana intervém no metabolismo do ferro (HAMP, HFE2, HJV,…). A principal mutação no gene HFE, Cys282Tyr (ou C282Y) resulta de uma substituição de uma cisteína por uma tirosina na posição 282. Esta mutação reduz a expressão da molécula na superfície da célula2. Na mutação His63Asp ou H63D, há uma substituição de um aminoácido histidina por um aminoácido aspartato na posição 63. Esta mutação não altera a expressão da molécula na superfície da célula mas modifica a afinidade da transferrina ao seu receptor2. Num estudo efectuado por CS Cardoso et al5, constatou-se que a mutação C282Y é mais frequente no Norte de Portugal, atingindo dois a três em cada mil portugueses. Relativamente aos indivíduos heterozigóticos para C282Y/ H63D, estes são pouco frequentes (38%). Normalmente estes indivíduos não possuem sobrecarga de ferro, a menos que actue como co-factor. O ferro é tóxico para muitas células do parênquima tecidular. É caracterizado por ser indutor da fibrogénese, mesmo na ausência de necrose ou de inflamação6. Uma acumulação excessiva de ferro nos tecidos e órgãos também interfere com o sistema imunológico, criando um ambiente propício ao crescimento de infecções bacterianas ou virais e desenvolvimento de células neoplásicas, nomeadamente carcinoma hepatocelular.
Sintomatologia Classicamente, a doença tem quatro fases de sintomatologia distinta. Inicialmente, há uma predisposição genética sem qualquer anomalia; seguida de uma acumulação de ferro nos tecidos de 2-5g (sendo assintomático e normalmente ocorre entre os 0-20 anos de idade). Mais tarde, entre os 20-40 anos, há a acumulação progressiva do ião no parênquima (10-20g) que, se não for tratada precocemente, pode causar danos tecidulares. Estas lesões surgem maioritariamente em indivíduos com mais de 40 anos e mais de 20gr de ferro acumulado. Factores étnicos e ambientais como perda de sangue, alimentação, ingestão de álcool e outros moduladores genéticos podem influenciar a expressão da doença. Os sintomas característicos, associados à sobrecarga de ferro, são: escurecimento da pele (com um tom cinzento metálico – daí o nome “Bronze Diabético”), hepatopatia com cirrrose, podendo estar associado a icterícia (1/3 dos casos evolui para hepatocarcinoma), artrite crónica sobretudo da 2ª e 3ª articulações metacarpo-falangianas, e diabetes tipo I (insulino-dependentes). As doenças endócrinas são pouco frequentes, no entanto afectam sobretudo as gónadas: menopausa precoce nas mulheres, impotência e atrofia testicular nos homens. Normalmente, os sintomas clínicos aparecem tarde, surgindo inicialmente nos homens (entre os 30 e os 40 anos de idade), e depois nas mulheres, após a menopausa, devido à libertação de ferro aquando a menstruação e gravidez/ lactação. Estas manifestações “típicas” surgem quando o tratamento precoce não é realizado. Actualmente, esta sintomatologia é pouco observada, sendo descrito sobretudo a astenia, astralgia e um aumento moderado dos níveis de transaminases.
Diagnóstico A acumulação anormal de ferro no organismo pode existir mesmo na ausência
das manifestações clínicas enumeradas anteriormente. Na maioria dos casos, o diagnóstico é sugerido através de sinais clínicos mais ou menos evidentes ou indícios biológicos como hipertransaminasemia ou por alteração dos níveis de ferro7. Assim, a quantidade de ferro deve ser medida através de uma série de métodos de diagnóstico (Figura 2).
Inicialmente é feita uma análise sanguínea da saturação da transferrina (TS). Os valores normais de TS nos homens adultos são de 300-400μg/dL, enquanto nas mulheres é de 300-450 μg/dL. Caso o valor seja superior a 45%, a análise deverá ser repetida (de forma a confirmar ou não o diagnóstico); depois é determinada a concentração de ferritina. Se ambos os testes tiverem valores elevados, o médico poderá pedir para ser realizado um teste genético para a hemocromatose (HFE C282Y e H63D). A biopsia hepática é apenas indicada nos casos em que se suspeita de lesão do fígado, nomeadamente de fibrose ou cirrose hepática, por se tratar de uma técnica invasiva8. Para além disso, também pode ser realizada uma Ressonância 19 Magnética ou Tomografia Computorizada para se avaliar a quantidade de ferro hepático, devido à acumulação de ferro neste órgão. Geralmente a análise sanguínea de saturação da transferrina, conjugada com os níveis de ferritina, permite a realização de um simples e viável teste de screening para a hemocromatose, inclusive da fase pré-cirrótica da doença12.
Prognóstico/Tratamento As principais causas de morte por HH são falha cardíaca, falha hepática, hipertensão portal e hepatocarcinoma. No entanto, quanto mais precocemente a doença for detectada e tratada, melhor será o prognóstico. Para isso, são realizadas flebotomias, que consistem na remoção de sangue do paciente uma a duas vezes por semana, durante um período mínimo de um ano, assim como uma dieta alimentar que restringe o conteúdo de ferro que pode ser inge-
TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009
Hemocromatose Hereditária
rável para o doente. Assim, também podem ser evitadas algumas complicações graves da doença, como a diabetes, cirrose e hepatocarcinoma. As manifestações clínicas da HH derivam da acumulação excessiva de ferro, por alteração da regulação dos níveis de ferro no organismo. Esta acumulação exagerada pode ser reduzida através do tratamento por flebotomias ou “sangrias” regulares. A descoberta do gene HFE como responsável pela maioria dos casos de HH na população caucasiana, em 1996, foi essencial para que com um simples teste genético fosse possível detectar, com segurança, a predisposição para a doença. Assim, torna-se possível identificar a doença na fase mais precoce do seu desenvolvimento. Referências Bibliográficas: 1. http://projecto.tutorial.googlepages.com/Hemocromatose-antonio.pdf - 10/04/2009 2. PORTO G, CARDOSO CS, MACEDO M e cruz E - Hereditary Hemochromatosis Type I: Genetic, Clinical and Immunological Aspects. In: “Hendrick Fuchs 8ed) Iron Metabolism and Disease”. 2008. ISBN: 978-81-308-0066-0 Fig. 2: Algoritmo proposto pela AASLD para o diagnóstico de HH (adaptado de Practice Guidelines Committee of the American Association)
20 rido diariamente. As flebotomias são o
método terapêutico mais utilizado para remoção do excesso de ferro devido à elevada eficácia, segurança e baixo custo. Este método consiste na remoção de 400-500mL de sangue até aos níveis de ferritina serem inferior as 20-50µg/L e a saturação da transferrina ser inferior a 30%. Embora o transplante seja indicado, a taxa de sobrevivência de doentes com HH submetidos a transplante é menor comparativamente a indivíduos com outras doenças hepáticas. A maioria das mortes surge por complicações cardíacas ou infecções no período pré-operatório9. Mais tarde, se a doença não for tratada numa fase pré-cirrótica, poderá haver a formação de hepatocarcinoma.
3. MACSWEEN’S - Pathology of The Liver. 5th ed. Churchill Livingstone Elsevier, China, 2007. 256 -263. ISBN 0443100128
4.http://www.insa.pt/sites/INSA/Portugues/ID/Paginas/Hemocromatoseheteridaria.aspx - 10/04/09 5. CARDOSO, CS [et al.] - Comparative study of the two more frequent HFE mutations (C282Y and H63D): significant different allelic frequencies between the North and South of Portugal. European Journal of Human Genetics. (2001) 9, 843 ± 848 6. http://sisbib.unmsm.edu.pe/Bvrevistas/gastro/Vol_21N1/hemocromatose.htm - 10/4/09 7. SERRE, Jean-Louis - Diagnostic Techniques in Genetics. John Wiley & Sons, Ldt. 2006. 84-90. ISBN: 9780470870259 8. FAUCI, Longo [et al.] - Harrison’s Principles of Internal Medicine. 17th edition. United States of America, 2008. ISBN: 9780071466332 9. YU L, IOANNOU GN - Survival of liver transplant recipients with hemochromatosis in United States. Gastroenterology. (2007) 133(3):1054. PMID: 17681170 Outras fontes: BLACHFORD, Stacey L. - Gale Encyclopedia of Genetic Disorders. United States Of America: Gale Group, 2002. Volume 1, 518-521.ISBN 0787656127 http://ist.inserm.fr/BASIS/medsci/fqmb/medsci/DDD/7771.pdf - 2/05/09 http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000280.htm - 2/05/09 LONGE, Jacqueline L. [et al.] - Gale Encyclopedia of Medicine 2. United States Of America: Gale Group, 2002. 2th edition, volume 3, 1572-1574, 1862, 1865
Conclusão
MAUSS, Stefan [et al.] - Hepathology 2009 – A clinical Texbook. Germany: Flying Publisher. 2009. ISBN: 978-3-924774-63-9
A HH é uma doença genética autossómica recessiva bastante comum da população caucasiana. O diagnóstico e tratamento precoces são de extrema importância para um prognóstico favo-
SOUSA, M, CARDOSO, M.P. - Iron and the paradox of disease. Jornal Português de Gastrenterologia. (2000) 7: 240-245
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TAVILL, Anthony S. - Diagnosis and Management of Hemochromatosis - AASLD Practice Guidelines. Hepatology. (2001).
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Casos Clínicos
Heavy Patient PET/CT Ima
Clinical History
This case is provided courtesy of University Hospitals Case Medical Center. 40 year-old female, weight 113.4 kg, diagnosed with cervical cancer. PET/CT imaging was performed to evaluate extent of disease.
Image Scan Parameters Low Dose CT scan for attenuation correction and localization •
16 x 1.5 mm
•
0.5 sec rotation
•
120 kV
•
100 mAs/slice
•
5mm slices
•
25.6 second scan
•
900 mm coverage
22
PET Scan • i.v.
11 mCi/ 407 MBq dose of 18F-FDG
• 71 minute uptake from injection to scan •
Head first supine orientation
•
2min/bed scanning
•
9 bed positions
Total scan time for PET/CT, less than 20 minutes. tdtonline.org
Heavy Patient PET/CT Imaging
20 Outubro
aging
Dia Mundial da Osteoporose O Dia Mundial da Osteoporose assinala-se como alerta de uma doença incapacitante, que enfraquece os ossos e atinge grande parte das mulheres. Os dados conhecidos referem que em Portugal uma em cada cinco mulheres com mais de 50 anos sofre da doença. Os dados são da Direcção Geral de Saúde que adianta ainda que cerca de 9.500 portugueses sofrem anualmente fracturas na anca devido a esta doença e que entre 20 a 30 por cento dos doentes com fractura da anca morrem no ano seguinte à rotura e cerca de 40 por cento ficam com incapacidade grave. Ainda segundo a Direcção Geral de Saúde esta doença e os tratamentos que são necessários custam ao Estado anualmente 52 milhões de euros em cuidados hospitalares. Fonte: Associação Nacional Contra a Osteoporose
23
The patient has a large hiatal hernia and there is diffuse esophageal FDG uptake which can occur with reflux esophagitis. There is diffusely increased bone marrow activity, suggestive of marrow hyperplasia which can be seen with an anemic state or following chemotherapy.
Clinical Significance GEMINI TF with TruFlight time-of-flight PET technology offers significant gains over conventional PET imaging -- especially in heavier patients. The GEMINI TF provides superior image quality for heavy patients which can improve accuracy and increase diagnostic confidence leading to an overall improvement in patient management.
Clinical Findings There is a large, intense, FDG-avid cervical mass consistent with malignancy. Also present are bilateral soft tissue masses in the pelvis that demnstrate abnormally increased FDG uptake and areas of central necrosis. These findings are consistent with malignancy and are likely within the external iliac chain bilaterally.
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Casos Clínicos
Basilar Tip Aneurysm Clinical History 57-yr-old female with a recent loss of consciousness. Persisting headache.
Image Scan Parameters •
64x0.624
•
0.45mm increment
•
0.75 sec.
•
4.63 sec. scan time
•
120 kV
•
149.9mm scan length
•
350 mAs
•
5.0 mls/sec injection rate
24 •
Coronal VR COW
0.9mm slice thickness
Sagittal VR COW Axial MIP tdtonline.org
Basilar Tip Aneurysm
Oblique VR COW
Oblique VR COW
25
Oblique MIP
Diagnosis Large fenestrated basilar tip aneurysm, causing slight mass effect over 3rd ventricle.
Clinical Significance Previously non symptomatic. CT non-contrast scan was performed to rule out stroke. An area around the basilar region was observed to be abnormal , so an angiogram was performed. An undiagnosed basilar tip aneurysm was found. The CT scan took less than 5sec, so a diagnosis was able to be given in a short period of time. TDTOnline Magazine Julho/Agosto 2009
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No Fórum... • Debate e Opinião • Ofertas de Emprego • Eventos e Cursos em agenda
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30 Outubro Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama Com esta data pretende-se sensibilizar a população nacional, em particular as mulheres, para a importância do rastreio e prevenção desta doença que afecta sobretudo, mas não apenas, as mulheres acima dos 45 anos. O auto-exame regular dos seios, por palpação, e a realização de mamografias são as principais medidas de prevenção. Se detectado precocemente, o cancro dos seios é, na grande maioria dos casos, curável. Fonte: Sapo Saúde
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