DITADURA E DEMOCRACIA 2017_biografias

Page 1

DITADURA E DEMOCRACIA – TRANSIÇÕES E POLÍTICAS DA MEMÓRIA NO ESPAÇO IBERO-AMERICANO PASSADO E PRESENTE, LISBOA – CAPITAL IBERO-AMERICANA DE CULTURA 2017 BIOGRAFIAS (PT/ ESP) Adriana VALDERRAMA LÓPEZ [PT] Adriana Valderrama López é a atual Diretora do Museu da Casa de la Memoria em Medellín, Colômbia. É licenciada em psicologia e especializou-se em Justiça de Transição. Tem um mestrado em Estudos de Paz e Conflitos da University of Ulster, na Irlanda do Norte, e atualmente é Doutoranda em Filosofia pela Universidad Pontificia Bolivariana de Medellín. Trabalhou como professora de Teoria do Conflito e Negociação e Justiça de Transição na referida universidade. [ESP] Adriana Valderrama López, directora del Museo Casa de la Memoria, es psicóloga especialista en justicia transicional, magister en estudios de paz y conflicto de la Universidad de Ulster - Irlanda del Norte y candidata a Doctor en Filosofía de la Universidad Pontificia Bolivariana, Ha trabajado como docente de Teoría del Conflicto y Negociación y Justicia Transicional de esta misma Universidad.

Ana Paula BRITO [PT] Ana Paula Brito é doutoranda em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestra em Memória Social e Patrimônio Cultural pela UFPel. Diretora de Comunicação, Ação educativa e cultural do Núcleo de Preservação da Memória Política, onde atua coordenando a pesquisa histórica do projeto do Memorial da Luta pela Justiça. Autora do livro Escracho aos torturadores da Ditadura e de diversos artigos sobre o tema da memória, verdade e justiça na América Latina. Foi responsável pelo núcleo de pesquisa do Memorial da Resistência de São Paulo (2014-2016) e colaboradora da organização Memoria Abierta, na Argentina. [ESP] Ana Paula Brito es doctoranda en Historia Social por la Pontificia Universidad Católica de São Paulo. Maestría en Memoria Social y Patrimonio Cultural por la UFPel. Directora

1


de Comunicación, Acción Educativa y Cultural del Núcleo de Preservación de la Memoria Política, donde actúa coordinando la investigación histórica del proyecto del Memorial de la Lucha por la Justicia. Autora del libro Escrache a los torturadores de la Dictadura y de diversos artículos sobre el tema de la memoria, verdad y justicia en América Latina. Ha sido responsable del núcleo de investigación del Memorial de la Resistencia de São Paulo (2014-2016) y colaboradora de la organización “Memoria Abierta”, en Argentina.

Alfredo CALDEIRA [PT] Alfredo Caldeira é administrador do Arquivo e Biblioteca da Fundação Mário Soares. Nascido em 1945, desenvolveu intensa ação política contra a ditadura, designadamente nas associações de estudantes. Preso e condenado em 1965, por alegadas atividades subversivas. De formação jurídica, integra, logo após o 25 de abril de 1974, o Serviço de Coordenação da Extinção da PIDE/DGS e LP. Em 1975, ingressou no gabinete do ministro da Administração Interna, onde exerceu funções até finais de 1979. Chefe de gabinete do Alto-Comissário Contra a Corrupção, dirigiu, entre 1990 e 1993, a digitalização do arquivo da Alta Autoridade Contra a Corrupção, que foi o primeiro arquivo da Administração Pública integralmente transferido para suporte digital. Nomeado para o Comissariado da Expo’98, dedicada aos “Oceanos: um património para o Futuro”. Dirigiu o projeto de informatização e digitalização do Arquivo & Biblioteca da Fundação Mário Soares (FMS) desde a sua criação, em 1996, coordenando numerosas iniciativas de salvaguarda e recuperação de fundos documentais em Portugal e em diversos outros países da CPLP e merecendo destaque o desenvolvimento do portal casacomum.org, que permite já hoje o acesso público e gratuito a mais de milhão e meio de objetos digitais. Participou na recuperação e divulgação da memória histórica, designadamente no Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, no Memorial da Escravatura e do Tráfico Negreiro, em Cacheu, Guiné-Bissau, no Museu do Aljube, Lisboa, Portugal e na Fortaleza de Peniche, também em Portugal. Colaborou ativamente no projeto HOPE-Heritage of People’s Europe, apoiado pela União Europeia, que permitiu, a mais de uma dezena de arquivos europeus, disponibilizar na Europeana milhares de documentos essenciais da História Social europeia, também acessíveis em casacomum.org e socialhistoryportal.org. Integra o comité coordenador da IALHI-International Association of Labour History Institutions. [ESP] Alfredo Caldeira es administrador del Archivo y Biblioteca de la Fundação Mário Soares. Nacido en 1945, desarrolló una intensa acción política durante la dictadura, principalmente en las asociaciones de estudiantes. Preso y condenado en 1965, por supuestas actividades subversivas. De formación jurídica, se incorpora tras el 25 de abril de 1974 al Servicio de Coordinación de la Extinción de la PIDE/DGS y LP. En 1975 ingresó en el gabinete del ministro de Administración Interna, donde ejerció funciones hasta finales de 1979. Jefe de gabinete del Alto Comisario Contra la Corrupción dirigió, entre 1990 y 1993 la digitalización del archivo de la Alta Autoridad Contra la Corrupción, que fue el primer archivo de la Administración Pública pasado en su integridad a formato digital. Designado para el Comisariado de la Expo’98, dedicada a los “Océanos: un patrimonio para el Futuro”. Dirigió el proyecto de informatización y digitalización del Archivo y Biblioteca de la Fundação Mário Soares (FMS) desde su creación, en 1996, coordinando numerosas iniciativas de salvaguarda y recuperaci-

2


ón de fondos documentales en Portugal y en otros países de la CPLP y mereciendo especial interés el desarrollo del portal casacomum.org, que permite actualmente el acceso público y gratuito a más de un millón y medio de objetos digitales. Participó en la recuperación y divulgación de la memoria histórica, principalmente en el Campo de Concentración de Tarrafal, en Cabo Verde, en el Memorial de la Esclavitud y del Tráfico de Esclavos, en Cacheu, Guinea-Bisáu, en el Museo de Aljube, Lisboa, Portugal y en la Fortaleza de Peniche, también en Portugal. Colaboró activamente en el proyecto HOPE-Heritage of People’s Europe, apoyado por la Unión Europea, que permitió a más de una decena de archivos europeos, poner a disposición en Europeana miles de documentos esenciales de la Historia Social europea, también disponibles en casacomum.org y socialhistoryportal.org. Forma parte del comité coordinador de la IALHI-International Association of Labour History Institutions.

Enzo TRAVERSO [PT] Enzo Traverso ocupa a cátedra “Susan and Barton Winokur” de Estudos Humanísticos na Cornell University desde 2013. Estudou na Università di Genova, em Itália, e doutorou-se na EHESS, em Paris (1989). É especialista sobre a Europa contemporânea, dedicando-se sobretudo à história intelectual do século XX numa perspetiva comparativa. Antes de chegar a Cornell, foi professor de Ciência Política na Université de Picardie Jules Verne, em França. Foi igualmente professor convidado em várias universidades, tanto europeias como latino-americanas. Entre as suas publicações, refiram-se as seguintes: La violence nazie. Une généalogie européenne (La Fabrique, Paris 2002); A feu et à sang. De la guerre civile européenne 1914–1945 (Stock, Paris 2007); La fin de la modernité juive. Histoire d’un tournant conservateur (La Découverte, Paris 2013; Mélancolie de gauche. La force d’une tradition cachée (XIXe-XXIe siècle) (La Découverte, Paris, 2016). [ESP] Enzo Traverso es profesor de la cátedra Susan and Barton Winokur en el Área de Humanidades en la Cornell University desde 2013. Estudió en la Università di Genova, Italia, y recibió su Doctorado de la EHESS, París (1989). Se especializa en la Europa contemporánea, centrándose en la historia intelectual del siglo XX en una perspectiva comparativa. Antes de venir a Cornell, fue profesor de Ciencias Políticas en la Université de Picardie Jules Verne, Francia. También ha sido profesor visitante en varias universidades europeas y latinoamericanas. Sus publicaciones incluyen La violence nazie. Une généalogie européenne (La Fabrique, Paris 2002); A feu et à sang. De la guerre civile européenne 1914–1945 (Stock, Paris 2007); La fin de la modernité juive. Histoire d’un tournant conservateur (La Découverte, Paris 2013; Mélancolie de gauche. La force d’une tradition cachée (XIXe-XXIe siècle) (La Découverte, Paris, 2016).

Fernando ROSAS [PT] Fernando Rosas (Lisboa, 1946) é professor catedrático jubilado no Departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Em 2016 proferiu a sua última lição sobre “História, (des)memória e hegemonia”. Investigador Integrado do Instituto de História Contemporânea (IHC) da FCSH/NOVA, do qual foi co-

3


-fundador e presidente (1994-2013). Entre 1988 e 1995, integrou o conselho de redacção da revista Penélope – Fazer e Desfazer a História. Entre 1994 e 2007, dirigiu a revista História. Publicou variadíssimas obras como autor, dirigiu, coordenou e é co-autor de muitas outras na área da sua especialidade: história portuguesa e europeia do século XX, com destaque para História de Portugal, vol. VII, O Estado Novo (1926/74), (1994) e Salazar e o Poder. A Arte de Saber Durar (2012). Autor do programa de televisão, História a História, uma produção da Garden Films para a RTP. [ESP] Fernando Rosas (Lisboa, 1946) es profesor catedrático jubilado en el Departamento de Historia de la Facultad de Ciencias Sociales y Humanas de la Universidade Nova de Lisboa. En 2016 dictó su última lección sobre “Historia, (des)memoria y hegemonía”. Investigador Integrado del Instituto de História Contemporânea (IHC) de la FCSH/NOVA, del cual fue cofundador y presidente (1994-2013). Entre 1988 y 1995, formó parte del consejo de redacción de la revista Penélope – Hacer y Deshacer la Historia. Entre 1994 y 2007, dirigió la revista Historia. Publicó obras muy diversas como autor, dirigió, coordinó y es coautor de muchas otras en el área de su especialidad: historia portuguesa y europea del siglo XX, con especial atención a la Historia de Portugal, vol. VII, El Estado Nuevo (1926/74), (1994) y Salazar y el Poder. El Arte de Saber Durar (2012). Autor del programa de televisión, Historia a Historia, una producción de Garden Films para RTP.

Francisco ESTÉVEZ VALENCIA [PT] Francisco Estévez Valencia é historiador da Universidade Católica e Prémio UNESCO-Mandajeet Singh 2014 para a promoção da tolerância e da não-violência. Desde 2015 exerce a Direção Executiva do Museu de la Memoria y los Derechos Humanos de Santiago de Chile; antes de exercer este cargo, trabalhou em organizações não-governamentais, foi diretor da Fundación Ideas e presidente do Círculo de Políticas Participativas. A nível académico, foi professor do Curso de Participação Cívica no Magíster de Gobierno y Gerencia Pública do INAP da Universidad de Chile e Director de Extensión do Instituto Profesional ARCOS. Quanto a responsabilidades governativas, exerceu o cargo de diretor do Instituto Nacional de la Juventud (INJUV) e da División de Organizaciones Sociales (DOS). [ESP] Francisco Estévez Valencia es historiador de la Universidad Católica y Premio UNESCO-Mandajeet Singh 2014 para la promoción de la tolerancia y la no violencia. Desde el año 2015 asume la Dirección Ejecutiva del Museo de la Memoria y los Derechos Humanos de Santiago de Chile, previo a este cargo, ha trabajado en organizaciones no gubernamentales, ha sido director de la Fundación Ideas y presidente del Círculo de Políticas Participativas. En el ámbito académico, ha sido profesor del Curso de Participación Ciudadana en el Magíster de Gobierno y Gerencia Pública del INAP de la Universidad de Chile y Director de Extensión del Instituto Profesional ARCOS. En responsabilidades gubernamentales, se ha desempeñado como director del Instituto Nacional de la Juventud (INJUV) y de la División de Organizaciones Sociales (DOS).

4


Gonzalo DE CESARE [PT] Gonzalo de Cesare é peruano e italiano de nascimento. Formado em universidades de prestígio nos Estados Unidos, Holanda, Argentina, Canadá e Espanha. Filho de funcionários internacionais, cresceu em vários e diversos lugares do mundo formando uma visão vasta. A sua carreira profissional tem sido dedicada aos direitos humanos, à democratização e à luta pela igualdade de direitos. Judeu e homossexual, dedica-se muito ativamente ao tema da memória e da importância de uma visão clara e verdadeira da memória. Dedica-se bastante ao tema da memória emocional em contraponto com a memória científica e da importância de descobrir um ponto comum de encontro. A memória científica não sobrevive sem a coexistência da memória emocional. Transforma a dor da perda numa força positiva com vista à reconciliação e eventual aceitação da memória comum. O seu trabalho tem-se centrado na ex-Jugoslávia, bem como no Peru e na Colômbia. Atualmente vive na Macedónia, onde exerce o cargo de Diretor do Departamento da Dimensão Humana da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a organização regional mais importante no mundo, com 57 países membros. Anteriormente exerceu cargos semelhantes na ONU, na União Europeia e na NATO. [ESP] Gonzalo de Cesare es peruano e italiano de nacimiento. Graduado de prestigiosas universidades en USA, Países Bajos, Argentina, Canadá y España Hijo de funcionarios internacionales creció en varios y diversos lugares del mundo formando una visión amplia. Su carrera profesional la ha dedicado a los derechos humanos, democratización y la lucha por la igualdad de derechos. Judío y gay trabaja muy activamente el tema de la memoria y la importancia de una visión clara y verdadera a la memoria. Trabaja mucho el tema de la memoria emocional vs la memoria científica y la importancia de encontrar un punto común de encuentro. La memoria científica no sobrevive sin la coexistencia de la memoria emocional. Transforma el dolor de la pérdida en una fuerza positiva para la reconciliación y eventual aceptación de la memoria común. Su trabajo se ha centrado en la exYugoslavia y en Perú y Colombia. Actualmente vive en Macedonia donde se desempeña como Director del Departamento de la Dimensión Humana de la Organización para la Seguridad y Cooperación en Europa (OSCE); la organización regional más importante en el mundo con 57 países miembros. Antiguamente se desempeñaba en puestos afines en la ONU, la Unión Europea y la OTAN.

Helena Pinto JANEIRO [PT] Helena Pinto Janeiro é historiadora no Museu do Aljube – Resistência e Liberdade e investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/UNL). Doutorou-se com a tese Norton de Matos, o improvável republicano: um olhar sobre Portugal e o império, entre Afonso Costa e Salazar, após um percurso profissional e académico que passou sobretudo pela investigação aplicada (CML) e pela docência (BKÁE - Universidade de Ciências Económicas e Administração Pública de Budapeste, actual Universidade Corvinus de Budapeste). Recebeu a medalha da BKÁE / Universidade Corvinus de Budapeste (2000), o Prémio de História Contemporânea (1996) e uma menção especial do Prémio Aristides de Sousa Mendes (1995). É autora de vários livros, capítulos de livros e artigos em revistas académicas (Lisboa, Budapeste, Paris, Madrid, Leiden e Providence). Os seus actuais interesses de investigação centram-se em torno da história e memória da violência política, em

5


especial: prisões e campos de prisioneiros em contextos coloniais, numa perspectiva transnacional; cadeias e tribunais políticos de Lisboa durante a Ditadura Militar e o Estado Novo; e história oral e prisão política. [ESP] Helena Pinto Janeiro es historiadora en el ‘Museo del Aljube – Resistencia y Libertad’ e investigadora del Instituto de Historia Contemporánea de la Universidad Nueva de Lisboa (FCSH/UNL). Se doctoró con la tesis Norton de Matos, el improbable republicano: una mirada sobre Portugal y el imperio, entre Afonso Costa y Salazar, tras un recorrido profesional y académico que pasó sobre todo por la investigación aplicada (CML) y por la docencia (BKÁE - Universidad de Ciencias Económicas y Administración Pública de Budapest, actual Universidad Corvinus de Budapest). Recibió la medalla de la BKÁE / Universidad Corvinus de Budapest (2000), el Premio de Historia Contemporánea (1996) y una mención especial del Premio Aristides de Sousa Mendes (1995). Es autora de varios libros, capítulos de libros y artículos en revistas académicas (Lisboa, Budapest, París, Madrid, Leiden y Providence). Sus intereses actuales de investigación se orientan hacia la historia y memoria de la violencia política en el siglo XX, en especial: prisiones y campos de prisioneros en contextos coloniales, en una perspectiva transnacional; cárceles y tribunales políticos de Lisboa durante la Dictadura Militar y el Estado Nuevo; y historia oral y prisión politica.

Irene PIMENTEL [PT] Irene Flunser Pimentel é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, mestre em História Contemporânea (século XX) e doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Elaborou diversos estudos sobre o Estado Novo, o período da II Guerra Mundial, a situação das mulheres e a polícia política durante a ditadura de Salazar e Caetano. É investigadora do Instituto de História Contemporânea (FCSH da UNL), e está a realizar um projecto de Pós-Doutoramento intitulado «O processo de justiça política relativamente à PIDE/DGS, na transição para a democracia em Portugal». É autora e co-autora de diversos livros, entre os quais se contam O Caso Da Pide/DGS: Foram Julgados Os Principais Agentes Da Ditadura Portuguesa? (2017); O Comboio do Luxemburgo: Os Refugiados Judeus que Portugal Não Salvou em 1940 (2016); Bystanders, Rescuers or Perpetrators (2016); Mulheres Portuguesas (2015); História da Oposição à Ditadura. 1926-1974 (2014); Espiões em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial (2013); Salazar, Portugal e o Holocausto (2013); A Cada um o seu Lugar. A Política Feminina do Estado Novo (2011); Cardeal Cerejeira. O Príncipe da Igreja (2010); Fotobiografia de José Afonso (2009); Tribunais Políticos.Tribunais Militares Especiais e Tribunais Plenários durante a Ditadura e o Estado Novo (2009); Biografia de um Inspector da PIDE (2008); A História da PIDE (2007); Mocidade Portuguesa Feminina (2007); Vítimas de Salazar. Estado Novo e Violência Política (2007); Judeus em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial. (2006); Fotobiografia de Manuel Gonçalves Cerejeira (2002) e História das Organizações Femininas do Estado Novo (2000). Recebeu, entre outros, os prémios «Pessoa», atribuído pelo Expresso e a Unysis, 2007, e «Seeds of Science», categoria «Ciências Sociais e Humanas», 2009. É «Chevalier de la Légion d´Honneur». [ESP] Irene Flunser Pimentel es licenciada en Historia por la Facultad de Letras de la Universidad Clásica de Lisboa, maestría en Historia Contemporánea (siglo XX) y doctorada en

6


Historia Institucional y Política Contemporánea, por la Facultad de Ciencias Sociales y Humanas de la Universidad Nueva de Lisboa. Ha elaborado diversos estudios sobre el Estado Nuevo, el periodo de la II Guerra Mundial, la situación de las mujeres y la policía política durante la dictadura de Salazar y Caetano. Es investigadora del Instituto de Historia Contemporánea (FCSH de la UNL), y está realizando un proyecto de Posdoctorado titulado «El proceso de justicia política en relación a la PIDE/DGS en la transición hacia la democracia en Portugal». Es autora y coautora de diversos libros, entre los que se encuentran El Caso De La PIDE/DGS: ¿Fueron Juzgados Los Principales Agentes De La Dictadura Portuguesa? (2017); El Tren de Luxemburgo: Los Refugiados Judíos que Portugal No Salvó en 1940 (2016); Bystanders, Rescuers or Perpetrators (Espectadores, Salvadores o Perpetradores) (2016); Mujeres Portuguesas (2015); Historia de la Oposición a la Dictadura. 1926-1974 (2014); Espías en Portugal durante la Segunda Guerra Mundial (2013); Salazar, Portugal y el Holocausto (2013); A Cada uno su Lugar. La Política Femenina del Estado Nuevo (2011); Cardenal Cerejeira. El Príncipe de la Iglesia (2010); Fotobiografía de José Afonso (2009); Tribunales Políticos. Tribunales Militares Especiales y Tribunales Plenarios durante la Dictadura y el Estado Nuevo (2009); Biografía de un Inspector de la PIDE (2008); La Historia de la PIDE (2007); Juventud Portuguesa Femenina (2007); Víctimas de Salazar. Estado Nuevo y Violencia Política (2007); Judíos en Portugal durante la Segunda Guerra Mundial. (2006); Fotobiografía de Manuel Gonçalves Cerejeira (2002) e Historia de las Organizaciones Femeninas del Estado Nuevo (2000). Recibió, entre otros, los premios «Pessoa», atribuido por Expresso y Unysis, 2007, y «Seeds of Science», categoria «Ciencias Sociales y Humanas», 2009. Es Caballero de la Legión de Honor.

Jordi GUIXÉ I COROMINAS [PT] Jordi Guixé i Corominas (Barcelona, 1970) é historiador, diretor e fundador do Observatório Europeu de Memórias (EUROM) da Fundación Solidaritat Universitat de Barcelona e professor associado. Doutorado em História Contemporânea pela Universitat de Barcelona e pela Université Paris-III («Mention Prêt d’Honneur du Ministère de la Culture»), é atualmente membro de vários grupos de pesquisa, como o Centre National de la Recherche Scientifique-Institut des Sciences Politiques et Sociales (CNRS), Centre d’Estudis de les Èpoques Franquista i Democràtica da Universitat Autònoma de Barcelona (CEFID-UAB), o Group of Research on Memory and Society da Universitat de Barcelona e o Centre de Recherche sur les Sociétés et Environments en Méditerranée (CRESEM) da Université de Perpignan Via Domitia (UPVD). Em 2016, foi eleito vice-presidente do Conselho International dos Museus de Memória das Vítimas de Crimes Públicos (Memorial Museums in Remembrance of the Victims of Public Crimes - IC-MEMO), um dos 31 comités do Conselho Internacional de Museus (ICOM). É igualmente chefe de cozinha e enólogo, dirigindo uma empresa familiar nos Pirenéus Catalães. [ESP] Jordi Guixé i Corominas (Barcelona, 1970) es historiador, fundador y director del Observatorio Europeo de Memorias (EUROM) de la Fundación Solidaritat de la Universidad de Barcelona y profesor asociado de la misma universidad. Es doctor en Historia Contemporánea por la Universidad de Barcelona y por la Universidad París 3 (Mención Prêt d’Honneur du Ministère de la Culture), actualmente forma parte de diferentes grupos de investigación, como el Centre National de la Recherche Scientifique des Sciences Politiques et Sociales (CNRS), Centre d’Estudis de les Èpoques Franquista i Democràtica de la Universidad Au-

7


tónoma de Barcelona (CEFID-UAB), del Grupo de investigación Memoria y Sociedad de la Universidad de Barcelona o del Centre de Recherche sur les Sociétés et Environments en Méditerranée (CRESEM) de la Universidad de Perpignan Via Domitia (UPVD). En 2016 fue elegido vicepresidente del Board del International Committee of Memorial Museums in Remembrance of the Victims of Public Crimes (IC-MEMO), uno de los 31 comités del International Council of Museums (ICOM). Es también chef y productor de vino, y dirige un negocio familiar en los Pirineos catalanes.

Jô GONDAR [PT] Jô Gondar, PhD, possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1981), mestrado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1987), doutorado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1993), estágio doutoral em Psicopathologie et Psychanalyse na Université Paris VII (1992) e pós-doutorado em Psicologia - Universidad de Deusto, Espanha (2000). Atualmente é Professora Titular da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Brasil), atuando no Programa de Pós-Graduação em Memória Social e no Departamento de Ciências Sociais. Coordena o projeto de pesquisa “Trauma, subjetividade e memória”, desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da UNIRIO. Tem experiência na área de Memória Social e Psicanálise, pesquisando principalmente os seguintes temas: sintomas contemporâneos, política e psicanálise, trauma e memória, poder e cultura. É autora dos livros: “Com Ferenczi. Clínica, subjetivação, política” (com Eliana Schueler Reis, Ed. 7Letras, 2017); “Os tempos de Freud” (Ed. Revinter, 1995). É organizadora dos livros: “Por que memória social?” (com Vera Dodebei e Francisco Farias, Ed. Híbrida, 2016); “O que é memória social?” (com Vera Dodebei, Ed. Contra Capa, 2005); “Memória e espaço: trilhas do contemporâneo” (com Miguel Angel Barrenechea, Ed. 7Letras, 2003); “Memória e Espaço” (com Icleia Thiesen, Ed. Contra Capa, 2000). Em 2017 é editora convidada pela revista American Journal of Psychoanalysis para coordenar um número especial sobre a psicanálise na América do Sul. [ESP] Jô Gondar, PhD, posee graduado en Psicología por la Pontificia Universidade Católica de Rio de Janeiro (1981), realizó maestría en Psicología Clínica por la Pontificia Universidade Católica de Rio de Janeiro (1987), doctorado en Psicología Clínica por la Pontificia Universidade Católica de Rio de Janeiro (1993), periodo doctoral en Psicopatología y Psicoanálisis en la Université Paris VII (1992) y posdoctorado en Psicología - Universidad de Deusto, España (2000). Actualmente es Profesora Titular de la Universidade Federal del Estado de Rio de Janeiro (Brasil), actuando en el Programa de Posgraduación en Memoria Social y en el Departamento de Ciencias Sociales. Coordina el proyecto de investigación “Trauma, subjetividad y memoria”, desarrollado en el Programa de Posgraduación en Memoria Social de la UNIRIO. Tiene experiencia en el área de Memoria Social y Psicoanálisis, investigando principalmente los siguientes temas: síntomas contemporáneos, política y psicoanálisis, trauma y memoria, poder y cultura. Es autora de los libros: “Con Ferenczi. Clínica, subjetivación, política” (con Eliana Schueler Reis, Ed. 7Letras, 2017); “Los tiempos de Freud” (Ed. Revinter, 1995). Es organizadora de los libros:

8


“¿Por qué memoria social?” (con Vera Dodebei y Francisco Farias, Ed. Híbrida, 2016); “¿Qué es memoria social?” (con Vera Dodebei, Ed. Contra Capa, 2005); “Memoria y espacio: senderos de lo contemporáneo” (con Miguel Angel Barrenechea, Ed. 7Letras, 2003); “Memoria y Espacio” (con Icleia Thiesen, Ed. Contra Capa, 2000). En 2017 es editora invitada por la revista American Journal of Psychoanalysis para coordinar un número especial sobre el psicoanálisis en Sudamérica.

Luís FARINHA [PT] Professor efetivo do Ensino Secundário Professor Assistente convidado da Faculdade de Letras de Lisboa – 1988-1990 Doutorado em História Política e Institucional (séc. XX) pela FCSH-UNL (2003) Investigador Integrado do IHC no Grupo História Política Comparada – Regimes, Transições e Memória Vice-Presidente do Instituto de História Contemporânea (FCSH-UNL) (2011-2016) Comissário da Exposição «Viva a República (1910-2010)» no âmbito das Comemorações do 1º Centenário da República, 2010 Diretor adjunto da revista História, Lisboa, 2002-2007 Diretor do Museu do Aljube Resistência e Liberdade (2015-) Autor de bibliografia diversa sobre a história política e cultural de Portugal e da Europa no séc. XX: I República; transição para a Ditadura Militar; resistência das oposições à Ditadura e ao fascismo. [ESP] Profesor efectivo de Enseñanza Secundaria Profesor Asistente invitado por la Facultad de Letras de Lisboa – 1988-1990 Doctorado en Historia Política e Institucional (siglo XX) por la FCSH-UNL (2003) Investigador Integrado del IHC en el Grupo Historia Política Comparada – Regímenes, Transiciones y Memoria Vicepresidente del Instituto de Historia Contemporánea (FCSH-UNL) (2011-2016) Comisario de la Exposición «Viva la República (1910-2010)» en el ámbito de las Conmemoraciones del 1º Centenario de la República, 2010 Director adjunto de la revista Historia, Lisboa, 2002-2007 Director del Museo del Aljube Resistencia y Libertad (2015-) Autor de bibliografía diversa sobre la historia política y cultural de Portugal y de Europa en el siglo XX: I República; transición hacia la Dictadura Militar; resistencia de las oposiciones a la Dictadura y al fascismo.

9


Manuel LOFF [PT] Manuel Loff, Doutor em História e Civilização pelo Instituto Universitário Europeu (Florença), é Professor Associado de História Contemporânea no Departamento de História e Estudos Políticos e Internacionais da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e investigador no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. É autor, entre outros, de «O nosso século é fascista!» O mundo visto por Salazar e Franco (1936-1945) (Porto: Campo das Letras, 2008), e coordenou, entre muitas outras, Ditaduras e Revolução. Democracia e políticas da memória (Coimbra: Editorial Almedina, 2014) neste caso em conjunto com Filipe Piedade e Luciana Castro Soutelo. Investigador em História política, ideológica e social do século XX, tem-se dedicado nos últimos anos aos Estudos da Memória, designadamente sobre a construção social da memória da opressão, particularmente centrado no caso da ditadura salazarista, ou das experiências da sua superação, como o período revolucionário português de 1974-76. É colaborador regular do diário Público (Lisboa) e comentador na RTP. [ESP] Manuel Loff, Doctor en Historia y Civilización por el Instituto Universitario Europeo (Florencia), es Profesor Asociado de Historia Contemporánea en el Departamento de Historia y Estudios Políticos e Internacionales de la Facultad de Letras de la Universidad de Porto, e investigador en el Instituto de Historia Contemporánea de la Universidad Nueva de Lisboa. Es autor, entre otros, de «¡Nuestro siglo es fascista!» El mundo visto por Salazar y Franco (1936-1945) (Porto: Campo das Letras, 2008), y coordinó, entre muchas otras, Dictaduras y Revolución. Democracia y políticas de la memoria (Coimbra: Editorial Almedina, 2014) en este caso en conjunto con Filipe Piedade y Luciana Castro Soutelo. Investigador en Historia política, ideológica y social del siglo XX, se ha dedicado en los últimos años a los Estudios de la Memoria, principalmente sobre la construcción social de la memoria de la opresión, particularmente centrado en el caso de la dictadura salazarista, o de las experiencias de su superación, como el periodo revolucionario portugués de 1974-76. Es colaborador regular del diario Público (Lisboa) y comentador en RTP.

Maria Alice SAMARA [PT] Maria Alice Samara é doutorada em História Contemporânea Institucional e Política de Portugal pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Investigadora do Instituto de História Contemporânea trabalhou temas relacionados com a Primeira República, com a I Guerra Mundial e com a cultura política republicana. Foi bolseira pós-doc FCT com o projeto Espaços e redes de resistência na grande Lisboa. As suas áreas de interesse são a história política, memória, história oral e história social. [ESP] Maria Alice Samara es doctorada en Historia Contemporánea Institucional y Política de Portugal por la Facultad de Ciencias Sociales y Humanas de la Universidade Nova de Lisboa. Investigadora del Instituto de História Contemporânea, ha trabajado temas relacionados con la Primera República, con la I Guerra Mundial y con la cultura política republicana. Fue becaria posdoctoral FCT con el proyecto Espacios y redes de resistencia en la “grande” Lisboa. Sus áreas de interés son la historia política, memoria, historia oral e historia social.

10


Miguel CARDINA [PT] Miguel Cardina é investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. É atualmente vice-presidente do Conselho Científico do CES e foi membro da coordenação do Núcleo de Humanidades, Migrações e Estudos para a Paz (NHUMEP) entre 2013 a 2106. É membro do Conselho de Redação da Revista Crítica de Ciências Sociais e ainda investigador associado do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. Recebeu em 2016 a bolsa Starting Grant do European Research Council (ERC - Conselho Europeu para a Investigação) na qualidade de coordenador do projeto de investigação «CROME - Crossed Memories, Politics of Silence. The Colonial-Liberation Wars in Postcolonial Times», a decorrer no CES. Doutorou-se com uma tese intitulada Margem de Certa Maneira. O maoísmo em Portugal: 1964-1974 (Tinta-da-China, 2011), à qual foi atribuído o Prémio Victor de Sá de História Contemporânea (2011) e o Prémio CES para Jovens Cientistas Sociais de Língua Portuguesa (2013). É autor ou co-autor de vários outros livros, capítulos e artigos sobre colonialismo, anticolonialismo e guerra colonial; sobre a história das ideologias políticas nas décadas de 1960 e 1970; e sobre as dinâmicas entre história, memória e poder. [ESP] Miguel Cardina es investigador del Centro de Estudios Sociales de la Universidade de Coimbra. Es actualmente vicepresidente del Consejo Científico del CES y fue miembro de la coordinación del Núcleo de Humanidades, Migraciones y Estudios para la Paz (NHUMEP) de 2013 a 2016. Es miembro del Consejo de Redacción de la Revista Crítica de Ciencias Sociales y además investigador asociado del Instituto de História Contemporânea de la Universidade Nova de Lisboa. Recibió en 2016 la beca Starting Grant del European Research Council (ERC - Consejo Europeo para la Investigación) en calidad de coordinador del proyecto de investigación «CROME - Memorias cruzadas, Política del silencio. Las Guerras de Liberación Colonial en los Tiempos Postcoloniales», que tiene lugar en el CES. Se doctoró con una tesis titulada Margen de Cierta Manera. El maoísmo en Portugal: 1964-1974 (Tinta-da-China, 2011), a la que se le atribuyó el Premio Victor de Sá de Historia Contemporánea (2011) y el Premio CES para Jóvenes Científicos Sociales de Lengua Portuguesa (2013). Es autor o coautor de otros libros, capítulos y artículos sobre colonialismo, anticolonialismo y guerra colonial, sobre la historia de las ideologías políticas en las décadas de 1960 y 1970 y sobre las dinámicas entre historia, memoria y poder.

Nora HOCHBAUM [PT] De 2008 até à presente data, Nora Hochbaum é Diretora Geral do Parque da Memória ‒ Monumento às Vítimas do Terrorismo de Estado, na Cidade de Buenos Aires, na Argentina. Entre 2006 e 2008, foi diretora da Fundación Argentina em Paris, dependente do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina. De 1999 a 2006, foi Diretora do Centro Cultural Recoleta, cidade de Buenos Aires. De 1995 até 1997, foi Conservadora Geral da área de Artes Visuais da Fundación Banco Patricios, Buenos Aires. Durante o período de 1984 a 1991, foi conservadora do Departamento de América Latina de Produções e Curadoria da Bienal de Havana no Centro Wilfredo Lam. Conservadora dos acervos latino-americanos de três Bienais de Havana e Realizadora da produção dos catálogos da II, III e IV Bienal de Havana, Cuba. De 1991 a 1993, Diretora da Galeria de Arte Latino-americana, Marta Morante Gallery, Nova Iorque, Estados Unidos. Exerceu a docência durante 15 anos e trabalhou

11


nos últimos 20 anos como conservadora independente e assessora em instituições culturais públicas e privadas da Argentina e de vários países. [ESP] De 2008 até à presente data, Nora Hochbaum é Diretora Geral do Parque de la Memoria - Monumento a las Víctimas del Terrorismo de Estado, na Cidade de Buenos Aires, na Argentina. Entre 2006 e 2008, foi diretora da Fundación Argentina em Paris, dependente do Ministerio de Educación, Ciencia y Tecnología da Argentina. De 1999 a 2006, foi Diretora do Centro Cultural Recoleta, cidade de Buenos Aires. De 1995 até 1997, foi Conservadora Geral da área de Artes Visuais da Fundación Banco Patricios, Buenos Aires. Durante o período de 1984 a 1991, foi conservadora do Departamento de América Latina de Producciones y Curaduría da Bienal de Havana no Centro Wilfredo Lam. Conservadora dos acervos latino-americanos de três Bienais de Havana e Realizadora da produção dos catálogos da II, III e IV Bienal de Havana, Cuba. De 1991 a 1993, Diretora da Galeria de Arte Latino-americana, Marta Morante Gallery, Nova Iorque, Estados Unidos. Exerceu a docência durante 15 anos e trabalhou nos últimos 20 anos como conservadora independente e assessora em instituições culturais públicas e privadas da Argentina e de vários países.

Norberto CUNHA [PT] Norberto Amadeu Ferreira Gonçalves da Cunha, professor catedrático aposentado da Universidade do Minho, leccionou, durante décadas, nesta Universidade, várias cadeiras –sobretudo a de Mentalidades e Cultura Portuguesa – aos cursos de Relações Internacionais, História, Português e Comunicação Social. Centrou a sua investigação na Ilustração em Portugal, no ensaísmo, nas relações culturais luso-espanholas (especialmente galegas) e nos movimentos culturais da I República portuguesa, tendo privilegiado, nessa investigação, os cientistas, as comunidades científicas e os “intelectuais”. Escreveu vários livros e centenas de artigos e proferiu centenas de conferências no país e no estrangeiro. Actualmente, coordena, cientificamente, o Museu Bernardino Machado (Vila Nova de Famalicão), tendo em fase final de publicação as Obras deste ilustre republicano. [ESP] Norberto Amadeu Ferreira Gonçalves da Cunha, profesor catedrático jubilado de la Universidade de Minho, enseñó, durante décadas, en esta Universidad, varias asignaturas –sobre todo la de Mentalidades y Cultura Portuguesa – a las titulaciones de Relaciones Internacionales, Historia, Portugués y Comunicación Social. Centró su investigación en la Ilustración en Portugal, en el ensayismo, en las relaciones culturales lusoespañolas (especialmente gallegas) y en los movimientos culturales de la I República portuguesa, concediendo prioridad en esa investigación, a los científicos, las comunidades científicas y los “intelectuales”. Escribió varios libros y cientos de artículos y dictó cientos de conferencias en el país y en el extranjero. Actualmente, coordina científicamente el Museu Bernardino Machado (Vila Nova de Famalicão), estando en fase final de publicación las Obras de este ilustre republicano.

Paula GODINHO [PT] Paula Godinho é antropóloga, investigadora no IHC e professora no Departamento de Antropologia da FCSH-UNL. Recebeu o prémio “Xesús Taboada Chivite” em 2008 (Galiza,

12


Espanha) e foi nomeada «Xuíza Honorária» pela Associación de Amigos do Couto Mixto, Galiza, 2011. Realizou trabalho de campo ao longo de vários anos em Portugal, na Galiza e na fronteira entre Portugal e o Estado espanhol. É autora de Memórias da Resistência Rural no Sul (Couço, 1958-1962), Oeiras, Celta, 2001; O leito e as margens - Estratégias familiares de renovação e situações liminares no Alto Trás-os-Montes raiano, Lisboa, Colibri, 2006; Festas de Inverno no Nordeste de Portugal – património, mercantilização e aporias da «cultura popular», Castro Verde, 100Luz, 2010; «Oír o galo cantar dúas veces» -Identificacións locais, culturas das marxes e construción de nacións na fronteira entre Portugal e Galicia, Ourense, Imprenta da Deputación, 2011; O futuro é para sempre - Experiência, expectativa e práticas possíveis, Lisboa e Santiago de Compostela, Letra Livre/Através Editora, 2017. Organizou várias obras, entre as quais, Antropologia e Performance - Agir, Atuar, Exibir, Castro Verde, 100Luz, 2014; Usos da Memória e Práticas do Património, Lisboa, Colibri, 2012. Co-organizou, com Alice Samara e Joana Pereira, Espaços, redes e sociabilidades. Cultura e política no associativismo contemporâneo, Lisboa, Instituto de História Contemporânea, 2016; com Inês Fonseca e João Baía, Resistência e/y Memória – Perspectivas Iberoamericanas, Lisboa, IHC, 2015; com Heriberto Cairo e Xerardo Pereiro, Portugal e Espanha – Entre discursos de centro e práticas da fronteira, Lisboa, Colibri, 2009; com Dulce Freire e Inês Fonseca, Mundo Rural - Transformação e Resistência na Peninsula Ibérica (séc. XX), Lisboa, Colibri, 2004. Comissariou a exposição “Entre Margens – O Tratado de Limites de 1864 entre Portugal e Espanha” no ANTT (novembro 2014-fevereiro 2015). Participa em vários projetos científicos internacionais. É docente convidada e conferencista em várias universidades europeias e da América Latina. [ESP] Paula Godinho es antropóloga, investigadora en el IHC y profesora en el Departamento de Antropología de la FCSH-UNL. Recibió el premio “Xesús Taboada Chivite” en 2008 (Galicia, España) y fue nombrada “Xuíza Honorária” por la “Associación de Amigos do Couto Mixto”, Galicia, 2011. Realizó trabajo de campo a lo largo de varios años en Portugal, en Galicia y en la frontera entre Portugal y el Estado español. Es autora de Memorias de la Resistencia Rural en el Sur (Couço, 1958-1962), Oeiras, Celta, 2001; El lecho y los márgenes - Estrategias familiares de renovación y situaciones liminares en el Alto Trás-os-Montes rayano, Lisboa, Colibri, 2006; Fiestas de Invierno en el Nordeste de Portugal – patrimonio, mercantilización y aporías de la «cultura popular», Castro Verde, 100Luz, 2010; «Oír el gallo cantar dos veces» -Identificaciones locales, culturas marítimas y construcción de naciones en la frontera entre Portugal y Galicia, Orense, Imprenta de la Diputación, 2011; El futuro es para siempre - Experiencia, expectativa y prácticas posibles, Lisboa y Santiago de Compostela, Letra Livre/Através Editora, 2017. Organizó varias obras, entre las cuales, “Antropología y Desempeño - Actuar, Desempeñar, Exibir”, Castro Verde, 100Luz, 2014; Usos de la Memoria y Prácticas del Patrimonio, Lisboa, Colibri, 2012. Coorganizó, con Alice Samara y Joana Pereira, Espacios, redes y sociabilidades. Cultura y política en el asociacionismo contemporáneo, Lisboa, Instituto de História Contemporânea, 2016; con Inês Fonseca y João Baía, “Resistência e/y Memória – Perspectivas Iberoamericanas”, Lisboa, IHC, 2015; con Heriberto Cairo y Xerardo Pereiro, Portugal y España – Entre discursos de centro y prácticas de la frontera, Lisboa, Colibri, 2009; con Dulce Freire e Inês Fonseca, Mundo Rural - Transformación y Resistencia en la Península Ibérica (séc. XX), Lisboa, Colibri, 2004. Fue Comisaria de la exposición “Entre Márgenes – El Tratado de Límites de 1864 entre Portugal y España” en ANTT (noviembre 2014-febrero 2015). Participa en varios proyectos científicos internacionales. Es docente invitada y conferenciante en varias universidades europeas y de América Latina.

13


Rui BEBIANO [PT] Rui Bebiano é historiador, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Sociais. Nos anos 80 e 90 trabalhou no barroco político e nas representações da guerra. Em 1997 fez o seu doutoramento em história moderna e contemporânea. Nas últimas décadas tem estudado temas de história da cultura e das ideias do pós-guerra à atualidade. Os seus atuais interesses são a história do tempo presente, dos intelectuais e das representações da utopia. Tem centenas de artigos e uma vintena de livros publicados de que é autor ou co-autor («Tony Judt, historiador e intelectual público», nas Edições 70, é o último). Colabora com regularidade em jornais, revistas e blogues, em particular com crítica de livros, crónicas e artigos de opinião. É diretor do Centro de Documentação 25 de Abril. [ESP] Rui Bebiano es historiador, profesor de la Facultad de Letras de la Universidad de Coimbra e investigador del Centro de Estudios Sociales. En los años 80 y 90 trabajó en el barroco político y en las representaciones de la guerra. En 1997 hizo su doctorado en historia moderna y contemporánea. En las últimas décadas ha estudiado temas de historia de la cultura y de la ideas desde la posguerra hasta la actualidad. Sus intereses actuales son la historia del tiempo presente, de los intelectuales y de las representaciones de la utopía. Tiene centenares de artículos y una veintena de libros publicados de los que es autor o coautor («Tony Judt, historiador e intelectual público», en Edições 70, es el último). Colabora con regularidad en periódicos, revistas y blogs, en particular con crítica de libros, crónicas y artículos de opinión. Es director del Centro de Documentación 25 de Abril.

DITADURA E DEMOCRACIA – TRANSIÇÕES E POLÍTICAS DA MEMÓRIA NO ESPAÇO IBERO-AMERICANO PASSADO E PRESENTE, LISBOA – CAPITAL IBERO-AMERICANA DE CULTURA 2017

14


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.