Folha de sala DO NATURAL

Page 1

são luiz teatro municipal

5 a 14 mar

Do Natural

© Hibou Gris

D e W. G . S e b a l d D i r e c ç ão d e Miguel Loureiro

Quinta a Sábado às 19h00 Jardim de Inverno; Classificação a definir €12 (com descontos €5 a €8,40) DURAÇÃO: 1H10

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA, QUINTA 12 MAR APÓS O ESPECTÁCULO


© John Payne Jennings

migue l loure iro Este recital, em verso branco, do poema Do Natural de W. G. Sebald continua no nosso trabalho – 3/quartos – a escrita cénica iniciada em Pastoral (2011, Primeiros Sintomas) a partir do poema Crisfal (1543-46) de Cristóvão Falcão (1512-1557), onde cinco actores “entregavam”, às escuras, uma das mais famosas éclogas da nossa literatura, a quem os quisesse ouvir. Já aí, a tradição do confronto com a natureza, mediada pelo bucolismo arcadiano medieval, se experimentava. Depois em Nos bosques profundamente silenciosos das montanhas trácias (Primeiros Sintomas, 2013, a partir de Virgílio, Ovídio e da música de Monteverdi) continuámos este fraseado pastoril, mas com uma elaboração mais classicista e universal, revisitando o mito de Orfeu, idílio, purgatório e danação eterna do amor, ornamentado pelos cantos das aves e da lira. Neste novo momento seguimos com a prodigiosa escrita memorialista de uma das vozes mais singulares das literatura europeia das últimas décadas. Do Natural (1988) marca também a estreia de Sebald na ficção, se ficção podemos chamar aos seus exercícios de memória. E é ainda a partir da imagem da Natureza e do que de natural há no Humano, que nos deixamos guiar pelo percurso destes três homens alemães, em tempos diferentes, numa Europa que já não existe. Trabalhos de memória sobre uma herança que é também nossa, a constatação da origem, da evolução e da decadência dos lugares, das pessoas, das ideias, ao longo de determinado vector temporal, segundo a lei natural do nascimento, crescimento e desaparecimento das coisas. Um desaparecimento a que Sebald tenta resgatar episódios, que nos devolvam uma imagem ainda que “desbotada do grande diluvium” que se estende diante de nós. 2


U ma catástrofe si le nciosa José Mário Silva

Texto publicado no suplemento Actual, do semanário Expresso

No nosso país, W. G. Sebald tem vindo a ser editado no sentido inverso da sua publicação original. A Austerlitz, o último dos romances e obra-prima do escritor alemão (lançado pela Teorema em 2004), foram sucedendo-se os livros anteriores, numa espécie de progressão às arrecuas. Não espanta por isso que só agora nos chegue o seu trabalho literário mais antigo: Do Natural (Nach der Natur), de 1988 – primeiro volume de uma nova colecção que a Quetzal vai dedicar ao escritor germânico, precocemente desaparecido num acidente de automóvel em Dezembro de 2001, aos 57 anos, no auge das suas capacidades criativas. Na verdade, a ordem cronológica pouco importa. Saúde-se antes o facto de finalmente ficar completo o arco essencial de uma obra importantíssima, das mais originais e poderosas da literatura europeia contemporânea. Definido por Sebald como um «longo poema em prosa», este é um texto estranho, um tríptico que convoca, quase isoladamente (não fora algumas subtis e subterrâneas conexões entre elas), três figuras muito distanciadas no tempo, mas igualmente sujeitas ao «fardo da melancolia»: Matthaeus Grünewald, pintor de retábulos do século XVI; Georg Wilhelm Steller, um explorador e naturalista do século XVIII; e o próprio Sebald, que escreve «entre as ruínas», enquanto evoca e relaciona vários episódios da sua vida. Embora o texto se disponha em versos livres, a linguagem é efectivamente a da prosa: uma prosa lenta, complexa, meticulosa, cheia de anfractuosidades e ressonâncias, desdobrando-se em frases buriladíssimas que se propagam como ondas, com as orações a encaixarem-se umas nas outras de forma perfeita. O lirismo surge nos contrastes rítmicos, nas imagens inesperadas, nos detalhes muito nítidos que assumem de repente um carácter revelador. A escrita parece capaz de abranger tudo – paisagens, acontecimentos históricos, ideias – na formulação exacta de um achado verbal. Uma característica que encontramos também nos outros livros de Sebald, mesmo nos mais assumidamente ficcionais, pelo que não será talvez descabido pensar toda a obra deste autor como um majestoso «poema em prosa» que procura, de vários modos, resgatar a memória de existências perdidas (ou em risco de se perderem) sob o imenso poder destrutivo do esquecimento. De Grünewald sabe-se pouco, a sua biografia é esquiva, por isso Sebald procura-o nos seus quadros, onde por vezes se figura em autorretratos. No famoso retábulo de Isenheim, representando as tentações de Santo Antão, descobre uma espécie de apocalipse humano, uma tenebrosa «imagem da nossa louca presença / à superfície da Terra», um retrato da «falta de equilíbrio da natureza» que logo «desfaz o que acaba de fazer». No pintor de grotescas crucificações de Cristo, Sebald encontra «a construção de uma metafísica», uma visão extrema do «desgaste» que «acabará por corroer até as pedras». Já na viagem de Steller, que acompanhou Vitus Bering na exploração dos confins siberianos, surge um confronto com os limites da experiência humana que torna clara «a diferença entre natureza e sociedade». Há, no mundo natural, uma beleza «inapreensível» que Sebald, nascido sob o signo do «frio planeta Saturno», cedo intuiu, quando em criança, à janela de casa, se punha a «imaginar / uma catástrofe silenciosa / que chega ao observador sem aviso». Nele mesmo, como em Grünewald e Steller, Sebald assinala um desamparo sem consolo. Por muito que emane uma «luz rara» dos versos de Hölderlin, o «desvario vai até onde / alcança o coração». 3


Cu rios ity an d Catastroph e Eva Hoffman

The New York Times 22 SET 2002

[…] ’’After Nature,’’ though probably the last of Sebald’s fictional works to be published in English (a nonfiction book, ’’On the Natural History of Destruction,’’ will be released next year), was among the earliest to be written. It is also his only book-length poem. Given the à rebours trajectory of his career, it is hard not to read ‘’After Nature’’ in the light of what was yet to come. This austerely intense and idiosyncratic text consists of three extended poems based loosely on the lives of very disparate historical figures: Matthias Grünewald, the medieval artist best known for the Isenheim altarpiece; Georg Steller, an 18th-century naturalist who took part in a dramatic expedition to find a sea route from the Russian Far East to North America; and Sebald himself. The three sections, like panels of a visual triptych, are both distinct and linked by reiterated motifs and underlying themes. Together, they add up to a meditation, moving along quirky and sometimes elliptical routes, on subjects that were to preoccupy Sebald in all his work: the sources of the catastrophic imagination, the continuities between human nature and nature, and the inexorable interweaving, within both, of desire and destruction, pattern and chaos, proliferation and decay. The difference between poetry and prose is, in Sebald’s case, less essential than it might seem. Like his multilayered, intricately associative novels, ‘’After Nature’’ hovers in an unmarked genre zone, somewhere between free verse and essay, personal reflection and scholarship. The scaffolding for each poem is provided by a fairly straightforward narrative; but the distilled, vividly etched vignettes that make up each section shift easily between time periods and angles of vision, opening out into unexpected dimensions and depths. […] The language of ‘’After Nature’’ […] is almost classically lucid: No verbal games here, no self-conscious ironies. All the complexity inheres in the braiding of perception, and of time. Sebald’s writing here, as in all his work, is nourished by precise detail, by the quiddity of the material world; but its scope derives from the largeness of his temporal imagination. In these poems, he seems to be writing as if from the vantage point of history or even geology itself -- a majestic perspective within which all events are seen as interrelated and as transitory. At the end of ‘’After Nature,’’ Sebald reaches outward from the subterranean passages of European history to an image of Africa -- as in his later works, he reached from his German origins to imagining the lives of German history’s victims. It is this ability to enter diverse inner landscapes, and evoke, with an impartial empathy, entire geographies of experience, that gives Sebald’s writing, even at this early stage, its gravitas and its somber beauty. […]


© John Payne Jennings

Afte r Natu re , Revi ew Ste phe n Rom e r

The Guardian 6 JUL 2002

[…] Many of Sebald’s admirers have commented on the old-fashioned decorum of his prose, on its extreme tact and obliquity. Equally unusual is the moral drive and integrity so manifest in these works. In an interview last year Sebald described how, at a certain moment in his career, he felt compelled to depart from the writing of conventional history, and of the “acute difference” that exists “between history as historiography and history as experienced history”. In particular, it was the inadequate “representation of Jewish lives” by other German historians that compelled him, as an act of redress, “to write about these lives in a different sort of way”. In attempting to rescue these lives from oblivion, Sebald speaks of the “temptation to work with very fragmentary pieces of evidence, to fill in the gaps and blank spaces and create out of this a meaning which is greater than that which you can prove”, and this is why he resolutely calls his texts prose fiction. His books are actually a complex hybrid of fact and fiction, in which, as he explains, “there has to be something like veracity, something that is ‘made’ as honestly and as truthfully as possible, even if it employs devious means”. Now that we appear to have the whole of Sebald’s creative output before us, it is natural to inquire more closely into what constitutes his particular style and to attempt, however briefly, a characterisation of it. His readers, I suspect, turn to his books with the kind of respect reserved for the grandest of grands crus, and almost with a sense of dread, because of their druglike effect, their mood-changing power and their hold over the imagination. To the words “mesmeric” or “hypnotic”, which ceaselessly recur among reviewers, we might add his almost hallucinogenic exactitude and mastery of concrete detail. […] 5


biografias

W. G. Sebald

W.G. Sebald nasceu em 1944 em Wertach, na Alemanha. Viveu desde 1970 em Norwich, no Reino Unido, onde foi docente de Literatura Alemã. Prosador e ensaísta, é autor de livros que marcaram a literatura contemporânea, como Os Anéis de Saturno, Austerlitz, Os Emigrantes ou História Natural da Destruição, entre outros, tendo sido galardoado com os prémios literários Mörike, Heinrich-Böll, Heinrich-Heine e Joseph Breitbach. W.G. Sebald morreu em 2001.

Miguel Loureiro

Nasceu em Maputo, em 1970. Formado no IFICT – Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral e na Escola Superior de Teatro e Cinema. Participou no Seminário “The Rhetorics of Testing (Performance)”, com Jan Ritsema e Bojsana Cvejic, Capitals, Fundação Gulbenkian, 2002. Tem trabalhado como intérprete em espectáculos de teatro, ópera e performance, colaborando com vários artistas. Tem também trabalhado como encenador, com estruturas como a Casa Conveniente, Cão Solteiro, O Rumo do Fumo, Teatro da Comuna, Galeria ZDB e Mala Voadora. É autor de várias performances e dirigiu e/ou participou em diversas leituras. Membro fundador do Projecto Teatral, é director artístico do colectivo 3/quartos, fundado em Agosto de 2011. Professor convidado no Mestrado de Teatro da ESTC no ano lectivo de 2010/11.

Sara Graça

Nascida em Lisboa em 1973, formou-se em Estudos Teatrais em Nova Iorque (1995-1998), nas escolas The Lee Strasberg Theatre & Film Institute, Stella Adler Conservatory e William Esper Studio. É licenciada em Ciências da Comunicação (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa) e tem o Mestrado em Comunicação e Artes da mesma instituição. Desde 1998 que trabalha como actriz em teatro e em cinema, com encenadores como Lúcia Sigalho, António Pires e Miguel Loureiro, e realizadores como Miguel Gomes, Joaquim Leitão e Luís Filipe Rocha. Integrou a companhia de teatro Sensurround, com direcção de Lúcia Sigalho. Desde 2012 que trabalha com Miguel Loureiro na 3/quartos.

6

Francisco Goulão

Inicia-se em 2004 no grupo de teatro académico 2ª circular/Tearte, da Escola Superior de Comunicação Social, sob orientação de Ricardo Gageiro e posteriormente Joana Craveiro. Entre 2005 e 2008 frequenta o curso de Teatro – ramo actores – da Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 2009 estuda com Augusto Fernandes em Buenos Aires, Argentina. Trabalha com regularidade com Miguel Loureiro desde 2010. Colabora pontualmente com outros artistas, entre os quais Márcia Cardoso, Fernando Carminho Marques, Gonçalo Ferreira de Almeida, Maria Duarte e João Rodrigues, o espanhol Joan Anton Rechi e os italianos Ricci/Forte (no âmbito da École des Maîtres, 2014). Trabalhou ainda em cinema e televisão em Portugal e Espanha, onde viveu entre 2010 e 2013.

Hibou Gris (Helena Nogueira-Silva)

Leiria, 1971. Artista. Narrativas, poesias e ensaios. Linguagem/texto, pintura/desenho, fotografia, filme/vídeo e som, Trabalhou com artistas e profissionais de diferentes áreas: António Júlio; Cristina Guedes e Francisco Vieira de Campos; Francisco Providência; Joana Providência; Madalena Vitorino; Miguel Bonneville; Paulo Providência; Pink Zebra Theatre; Sónia Baptista; Vítor Rua; Miguel Loureiro; Lara Torres. Estudou Design de Comunicação e Pintura, nas Faculdades de Belas-Artes do Porto e de Lisboa e finalizou o Curso de Monitores de Dança no Fórum Dança, Lisboa. Desde 2012 que integra a ‘experiência’ 3/quartos em Lisboa.

Tiago Martins

Em 2011, abre o seu próprio estúdio de gravação na Praça das Flores, FISGA, onde realiza trabalhos de composição de música original para cinema, teatro, televisão, livros digitais, conteúdos web e trabalhos de gravação, edição e mistura de outros projectos musicais, dos quais se destacam: As Três Velhas Irmãs em 2015 no Teatro Nacional D. Maria II e After um Delirium Fora d’Horas no Teatro do Bairro com Martim Pedroso; Nova Caledónia em 2014 na Culturgest, com André Guedes e Miguel Loureiro. Música original, directos e mistura final do filme Bolor Negro de Marta Pessoa, 2014. Música original para a série da RTP2 Ingrediente Secreto de Henrique Sá Pessoa, 2010.


Gonçalo Ferreira de Almeida

Tem o Curso de Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Como actor, participou em trabalhos dirigidos por Maria Germana Tânger, Ricardo Pais, Lorenzo Mele, Robert Wilson, Graham Vick, André Guedes, Ramiro Guerreiro, Miguel Loureiro e Graça Lobo, entre outros. É membro do grupo Projecto Teatral. É autor e intérprete dos solos: Maria Bakker, Royal Box e Anita O’Day. Foi co-autor com Maria Duarte de Keepsake. Participou no filme Morrer Como um Homem de João Pedro Rodrigues. É intérprete do solo # 6 Gonçalo e de Tecedura Do Caos, coreografias de Tânia Carvalho. É co-autor com Maria Duarte e João Rodrigues de A Beleza, Pequena Conferência de Jean-Luc Nancy e de Comunidade de Luiz Pacheco.

Daniel Worm d’Assumpção

É profissional de iluminação desde 1984, trabalhou em instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Nacional S. João e Expo98. Desde 1987 que colabora com os seus trabalho de iluminação com encenadores, coreógrafos e compositores como Constança Capdeville, Margarida Bettencourt, Aldara Bizarro, Duarte Barrilaro Ruas, Ricardo Pais, Luís Miguel Cintra, Giorgio Barberio Corsetti, Nuno Carinhas, Fernanda Lapa, Francisco Camacho, Lúcia Sigalho, Miguel Loureiro, Carlos Pimenta, Paula Diogo, Joaquim Horta, Nuno Nunes, Tim Carroll, Luca Aprea, Pedro Penim, André E. Teodósio, Tonan Quito, Patrícia Portela, Jorge Andrade, Paula Sá Nogueira, entre outros...

3/quartos

3/quartos começou a sua actividade com o espectáculo Pastoral, em Setembro de 2011, na Sala da Ribeira, dos Primeiros Sintomas. É uma estrutura constituída por Miguel Loureiro, Vera Kalantrupmann, Sara Graça, Francisco Goulão, Hibou Gris e Tiago Martins. Espectáculos anteriores: Pastoral, da écloga Crisfal de Cristóvão Falcão (2011, Ribeira) Vida de Maria, de R. M. Rilke (2011, Jardim de Inverno, S. Luiz) Lavda, Exercício de Piedade, de André Dias (Capela do Teatro Taborda, 2012) MINAJesque (Casa Conveniente, 2012) Laranjas e Ginetes, de Federico Garcia Lorca (Ribeira, 2013) Nos bosques profundamente silenciosos das montanhas trácias, a partir de Ovídio, Virgílio e Monteverdi (Ribeira, 2013) Experimentalismo Social (Há.que.dizê.lo, 2013) Prospecção n.º 5 (Mala Voadora, Porto, 2013) Rhythmas, de Luiz Vaz de Camões (Salão Nobre, TNDMII, 2013) Estudos, notas e apontamentos gregos de Simone Weil, de Simone Weil (Ribeira, 2013) Fábulas, de Esopo (Há.que.dizê.lo, 2014) Próximo espectáculo: In hora mortis, de Thomas Bernhard, para a Capela do Teatro Taborda (Julho de 2015) Os 3/quartos estão sediados no Estúdio 3, no Espaço da Penha, na Penha de França.

Vera Kalantrupmann

Co-fundadora da 3/quartos. Trabalhou como actriz com Miguel Loureiro, Sandra Faleiro, Bruno Bravo, Francisco Campos, André Murraças, entre outros. Foi colaboradora do jornal A Capital e trabalhou como dramaturgista e tradutora com Cão Solteiro e Sandra Faleiro.

Francisca Manuel

Vive e trabalha em Lisboa. Mestranda em Arte Multimédia pela FBAUL, conclui o curso de Vídeo e Artes Plásticas no Ar.Co em 2008, tendo frequentado o curso de Arquitectura entre 2002 e 2005. Desde 2006 que é autora de vários vídeos e colaboradora em projectos com artistas e arquitectos, entre eles Fiona Tan, Mariana Silva, André Romão, Gabriel Abrantes, José Adrião, Ricardo Carvalho+Joana Vilhena. Realizou o documentário A Coragem de Lassie (2009), sobre a artista Ana Jotta. 7


© John Payne Jennings

Concepção e direcção Miguel Loureiro Assistência Sara Graça Imagem Hibou Gris (Helena Nogueira-Silva) Francisca Manuel Desenho de luz Daniel Worm d’Assumpção Sonoplastia Tiago Martins Guarda-roupa Vera Kalantrupmann Interpretação Francisco Goulão Gonçalo Ferreira de Almeida Miguel Loureiro Co-produção 3/Quartos São Luiz Teatro Municipal

Apoios Causas Comuns, Projecto Teatral

São Luiz tEatro municipal Direcção Artística Direcção Executiva Aida Tavares Programação Mais Novos Susana Duarte Adjunta Direcção Executiva Margarida Pacheco Secretariado de Direcção Olga Santos Direcção de Produção Tiza Gonçalves (Directora) Susana Duarte (Adjunta) Mafalda Sebastião Margarida Sousa Dias Direcção Técnica Hernâni Saúde (Director) João Nunes (Adjunto) Iluminação Carlos Tiago Ricardo Campos Ricardo Joaquim Sérgio Joaquim Maquinistas António Palma Cláudio Ramos Paulo Mira Vasco Ferreira Som Nuno Saias Ricardo Fernandes Rui Lopes Secretariado Técnico Sónia Rosa Direcção de Cena José Calixto Maria Távora Marta Pedroso Ana Cristina Lucas (Assistente) Direcção de Comunicação Ana Pereira (Directora) Elsa Barão Nuno Santos Design Gráfico Silva Designers Bilheteira Cidalina Ramos Hugo Henriques Soraia Amarelinho Frente de Casa Letras e Partituras Coordenação Carla Pignatelli Inês Macedo Assistentes de Sala Carolina Serrão Domingos Teixeira Filipa Matta Helena Malaquias Hernâni Baptista Inês Garcia João Cunha Sara Fernandes Sara Garcia Sofia Martins Carlos Ramos (Assistente) Segurança Securitas Limpeza Astrolimpa

Agradecimentos André Maranha, Cátia Mateus, Cristina Carvalhal, David Antunes, João Rodrigues, Jorge Cramez, Judite Lopes, Marcello Urgeghe, Sónia Baptista

www.teatrosaoluiz.pt


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.