Programação Fevereiro 2015

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s ã o luiz teatro municipal

3 A 8 FEV

Nuno Artur Silva. A Sério? 6 A 14 FEV

COMPANHIA OLGA RORIZ RETROSPECTIVA

A cIDADE Mostra de vídeos PETS 16 fev

13º Festival da Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) 19 A 22, 27 E 28 FEV

Os Belos Dias de Aranjuez

De Peter Handke

21 e 22 fev

Pedro Burmester com Quarteto de Cordas de Matosinhos COM SESSÃO MAIS NOVOS A 21 FEV 25 FEV A 1 MAR

Portugal, Meu Remorso

© rodrigo de sousa

A partir de textos de Alexandre O’Neill

6 a 14 fev

companhia olga roriz retrospectiva

25 fev a 1 mar

A partir de textos de Alexandre O’Neill Criação e interpretação: Ana Nave e João Reis

© patrícia sequeira

portugal, meu remorso


teatro

música

19 A 22, 27 E 28 FEV

Os Belos Dias de Aranjuez

3 a 8 fev (excepto sábado)

Nuno Artur Silva. A Sério?

De Peter Handke

Quinta a Sábado às 21h00; Domingo às 17h30 Teatro-Estúdio Mário Viegas Classificação a definir €12 (com descontos €5 a €8,40) Os Belos Dias de Aranjuez, peça escrita por Peter Handke em francês durante o Verão de 2011, é um diálogo sobre o amor, numa tradição que poderíamos fazer remontar a O Banquete de Platão. Uma mulher e um homem, na cumplicidade trazida por uma longa intimidade e pela beleza do fim de uma tarde de Verão, falam de amor, da primeira vez, num jardim que é como o primeiro jardim. O homem faz perguntas, de acordo com regras que parece terem sido estabelecidas antecipadamente, como num jogo. Às recordações de amor misturam-se recordações de viagem e descrições do mundo que os rodeia (às vezes ameaçador), que testemunham uma atenção excepcional aos sinais da natureza, quase imperceptíveis, e que são indissociáveis dos mistérios que o homem e a mulher procuram decifrar.

Solo Acompanhado com Dead Combo e António Jorge Gonçalves TERÇA A SEXTA ÀS 21H00; DOMINGO ÀS 17H30 Teatro-Estúdio Mário Viegas; M/12 €12 (com descontos €5 a €8,40) Nas últimas três décadas Nuno Artur Silva foi autor, editor, director criativo, produtor, apresentador, agente, empresário, mentor... De inúmeros programas e projectos da área do entretenimento e da comédia. Estreia-se agora a solo numa apresentação que se poderia, à partida, descrever como uma mistura de stand-up comedy em fundo de fado vadio transviado com conferência motivacional sem motivo aparente e manifesto literário dançante – e em que, obviamente, falará de muitas coisas de que se espera que fale e de outras de que nem por isso ou, como é costume, provavelmente, não. A verdade é que logo se verá. Em todo o caso trata-se de algo que toda a gente o tem vindo a aconselhar a não fazer.

Texto: Peter Handke Encenação: Tiago Guedes Tradução: Maria Manuel Viana Adaptação livre: Joana Frazão, Tiago Guedes e elenco Apoio dramatúrgico: Joana Frazão Interpretação: Isabel Abreu e João Pedro Vaz Desenho de luz: Nuno Meira Cenografia e figurinos: Ângela Rocha Figurino de Isabel Abreu: Ricardo Preto Sonoplastia: Hugo Leitão e Ève Corrêa-Guedes Produção executiva: Magda Bizarro Produção: Pueblozito em co-produção com LEFFEST e CCB

Texto e actuação: Nuno Artur Silva Música ao vivo: Dead Combo Desenho em tempo real: António Jorge Gonçalves Assistência de produção: José Machado Produção executiva: Produções Fictícias

13º Festival da Escola Superior de Música de Lisboa (ESML)

© patrícia sequeira

© josé frade

© magda bizarro

16 FEV

25 FEV A 1 MAR

Portugal, Meu Remorso A partir de textos de

Segunda às 17h00 Sala Principal e Jardim de Inverno; M/6 Entrada livre

Alexandre O’Neill Criação e interpretação: Ana Nave e João Reis

17h00 – Jardim de Inverno Abertura: música de câmara Ensemble de Saxofones Direcção: Maestro Alberto Roque 18h30 – Jardim de Inverno Ópera Dido e Eneias de H. Purcell Direcção musical e encenação: Sílvia Mateus

Quarta a Sábado às 21h00; Domingo às 17h30 Sala Principal; Classificação a definir €12 A €15 (com descontos €5 a €10,50)

Dido e Eneias é uma ópera trágica em três actos e um prólogo, com libreto de Nahum Tate. A história baseia-se no IV Canto da Eneida de Virgílio. A primeira apresentação terá sido no ano de 1688 em Londres, na escola feminina Josias Priest. A ópera passa-se em Cartago e a acção desenrola-se ao longo de um dia. Após a chegada de Eneias que procura auxílio depois de ter fugido de Tróia destruída pelos gregos, a história conta o drama da rainha Dido que, enamorada, se sente abandonada com a partida de Eneias ao deixar Cartago para cumprir a sua obrigação de fundar a nova Tróia.

São as palavras de Alexandre O’Neill que nos levam a uma viagem pelo Portugal dos nossos dias: “Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor / O tapete que vai partir para o infinito / Esta noite ou uma noite qualquer”. Se, em muitos aspectos, O’Neill foi um poeta incompreendido e indecifrável, certo é que se tornou um dos grandes nomes do Século XX. Portugal, Meu Remorso é um tributo a partir das inquietações e incertezas, da admiração tida pelo poeta que apostava tudo na vida “mesmo que errada”. Esta noite ou uma noite qualquer, com algumas palavras de ódio e outras de amor, fica o convite para uma viagem ao Portugal infinito de Alexandre O’Neill.

21h00 – Sala Principal Um Requiem Alemão de Johannes Brahms (1833-1897) Orquestra Sinfónica Escola Superior de Música de Lisboa Coro de Câmara da ESML e Coro Geral da ESML Direcção: Maestro Vasco Pearce de Azevedo

Criação e interpretação: Ana Nave e João Reis Dramaturgia: Maria Antónia Oliveira Apoio Dramatúrgico: Rui Lagartinho Movimento: Félix Lozano Espaço sonoro: Francisco Leal Vídeo: Patrícia Sequeira e Duarte Elvas Desenho de luz: João Cachulo Figurinos: Rafaela Mapril Produção executiva: Mónica Talina

Composto entre 1865 e 1868 e estreado, a 18 de Fevereiro de 1869, em Leipzig, Um Requiem Alemão foi a primeira composição por Johannes Brahms para grande orquestra, coro e solistas. Apesar do nome, não se destina à liturgia, visando a criação de uma obra majestosa, que servisse de meditação sobre a morte, baseada em fragmentos da Bíblia, na versão de Lutero. Ao escrevê-la numa síntese que une o legado cristão à espiritualidade contemporânea e “laica”, Brahms terá querido homenagear a memória de outro músico genial com quem manteve intensos laços de amizade, Robert Schumann, que perdeu a razão em 1854 e veio a falecer, em 1856, num asilo psiquiátrico.

Produção: São Luiz Teatro Municipal

COMPANHIA OLGA RORIZ RETROSPECTIVA Toda a programação em www.olgaroriz.com

Quando comemora 40 anos de carreira e 20 de companhia, Olga Roriz vem ao São Luiz, palco que será sempre seu, revisitar um dos mais sólidos, originais e prolíficos percursos da criação portuguesa contemporânea. O mês de Fevereiro assinala o início desta retrospectiva que irá estender-se ao longo de todo o ano em Lisboa, alargando-se por todo o país em vários locais.

22.30h – Jardim de Inverno Combo jazz

Uma co-produção: Companhia Olga Roriz, Centro Cultural de Belém, Companhia Nacional de Bailado, Teatro Nacional de São João, Centro Cultural de Ílhavo e São Luiz Teatro Municipal

Co-produção: Escola Superior de Música de Lisboa/ São Luiz Teatro Municipal

© alípio padilha

A Companhia Olga Roriz é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Secretário de Estado da Cultura/ DGArtes

vídeo

© Rodrigo de Sousa

11 A 13 FEV

dança

6 E 7 FEV

A Cidade Sexta e Sábado às 21h00 Sala Principal; M/12 €12 A €15 (com descontos €5 a €10,50) A pressão, contaminação, alienação e desgaste que as cidades causam no ser humano. Os seus segredos e as relações efémeras que se estabelecem entre habitantes. A liberdade perdida da sociedade capitalista. O controlo visível e invisível. As proibições. A perda de tempo. A falta de espaço. O perigo. A solidão. Todos os sinais, memórias e vivências foram matéria viva para a construção de um sentir colectivo traçado por percursos profundamente individuais. Direcção e figurinos: Olga Roriz Interpretação: Maria Cerveira, São Castro, Bruno Alexandre e Bruno Alves Selecção musical: Olga Roriz e João Raposo Músicas: Korke, Henry Torgue, Max Richter, Romica Puceanu, John Zorm, Autechre, Ali Hassan Kuban, Zoe Keating, Kut Killer Cenário: Pedro Santiago Cal Desenho de luz: Cristina Piedade Produção áudio: João Raposo Técnico de som: Sérgio Milhano Técnico de luz: Manuel Alão Assistente de cenografia e figurinos: Maria Ribeiro Assessor da direcção artística: Paulo Reis Gestão e digressões internacionais: Joana Martins Produção executiva e digressões nacionais: Vasco Macide Produção e secretariado: Teresa Brito

são luiz teatro municipal Rua António Maria Cardoso, 38; 1200-027 Lisboa Tel: 213 257 640; info@teatrosaoluiz.pt

Mostra de vídeos do repertório da companhia Quarta a Sexta às 18h30 Teatro-Estúdio Mário Viegas Classificação a definir Entrada Livre Programa 1995 – Introdução ao Princípio das Coisas II, Finisterra II 1996 – Propriedade Privada 1998 – Anjos, Arcanjos, Serafins, Querubins... E Potestades, Propriedade Pública 2000 – Os Olhos de Gulay Cabbar 2001 – Código md8 2002 – Não Destruam Os Mal-Me-Queres 2003 – Jump-Up-And-Kiss-Me 2004 – Jardim de Inverno II, Confidencial 2005 – O Amor Ao Canto Do Bar Vestido De Negro 2006 – Daqui Em Diante 2007 – Paraíso 2008 – Inferno 2009 – Nortada 2010 – Electra, A Sagração da Primavera 2013 – A Sagração da Primavera-Solo 2014 – Terra

dança

13 E 14 FEV

Pets Sexta e Sábado às 21h00 Sala Principal; M/12 €12 A €15 (com descontos €5 a €10,50) PETS é um espectáculo sobre nós, seres afectuosos, facilmente domesticáveis, afeiçoados, dóceis e selvagens, perigosos e cruéis. Falso! É um espectáculo onde nos propomos observar o inatingível. O privado e o público. O quotidiano, a rotina e os hábitos. O silêncio e a solidão. Os lugares apertados. O espaço sem espaço. A acumulação dos detritos. A reciclagem dos afectos, dos objectos, dos sentidos. Direcção e figurinos: Olga Roriz Interpretação: Leonor Keil, Maria Cerveira, Marta Lobato Faria, Bruno Alexandre e Bruno Alves Selecção musical: João Raposo e Olga Roriz Música: Arvo Pärt, Bonobo, Bebe, Caverna, Carlos Gardel, Eleni Karaindrou, Gotan Project, Joan Jeanrenaud, Jonny Greenwood, Pink Martini, The Chemical Brothers, Wax Poetic Desenho de luz: Cristina Piedade Pós-produção áudio: João Raposo Técnico de som: Sérgio Milhano Técnico de luz: Manuel Alão Assistente de cenários e figurinos: Maria Ribeiro Assessor da direcção artística: Paulo Reis Gestão: Joana Martins Produção executiva e digressões nacionais: Vasco Macide Produção e secretariado: Teresa Brito

20 E 21 FEV

Pedro Burmester com Quarteto de Cordas de Matosinhos Sexta e Sábado às 21h00 Jardim de Inverno; M/6 €12 (com descontos €5 a €8,40) Pedro Burmester, um dos mais conceituados pianistas portugueses dispensa apresentações. O mesmo começa a poder dizer-se do Quarteto de Cordas de Matosinhos, formado há apenas sete anos pelos jovens músicos Vítor Vieira e Juan Maggiorani (violinos), Jorge Alves (viola) e Marco Pereira (violoncelo). Entre o muito já produzido, estão dois quintetos: o Quinteto para piano e cordas em mi bemol maior, op. 44, de Robert Schumann e o Quinteto com piano em lá maior, op. 81, de Antonin Dvořák. São precisamente estas duas obras que voltam a juntar no mesmo palco o Quarteto de Matosinhos e o pianista do Porto, num programa que contempla ainda obras do mesmo período interpretadas a solo por Pedro Burmester. Piano: Pedro Burmester Quarteto de Cordas de Matosinhos: Violino: Vitor Vieira Violino: Juan Maggiorani Viola: Jorge Alves Violoncelo: Marco Pereira Produção: ONC – Olga Carneiro Produções

são luiz mais novos

visit a s guiada s 7 F E V e 7 ma r à s 11h00

€5 menores de 30 anos

bilhetes a €5 para menores de 30 anos.

com sessão mais novos 21 fev, 16h00 M/6

consulte www.teatrosaoluiz.pt bilhetes à venda em www.teatrosaoluiz.pt, www.bilheteiraonline.pt e aderentes; bilheteira das 13h às 20h; tel: 213 257 650; bilheteira@teatrosaoluiz.pt


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