HERÓIS 2017_ HISTÓRIA VISUAL

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são luiz mais novos

outubro 2017

Sessão Descontraída: Domingo, 15 outubro, 16h

HERÓIS Ainhoa Vidal

S e ssõ e s D e sco ntr aí das n o São Lu i z

As sessões descontraídas procuram reduzir os níveis de ansiedade e tornar a experiência mais agradável. Destinam-se a todos os indivíduos e famílias, pessoas com condições do espetro autista (ASD), incluindo síndrome de Asperger; pessoas com deficiência intelectual; crianças com défice de atenção; pessoas com síndroma de Down; pessoas com síndroma de Tourette; séniores em estados iniciais de demência; pessoas com deficiências sensoriais, sociais ou de comunicação. Não são, no entanto, uma forma de contrariar a classificação etária dos espetáculos (por exemplo, permitir que crianças muito pequenas possam assistir a espetáculos que não sejam adequados para a sua idade). Da mesma forma, não procuram criar um espaço para outro tipo de atividade durante o espetáculo que não o usufruto do mesmo. Esta é uma colaboração entre salas de espetáculo e pais, cuidadores e acompanhantes para que todas as pessoas possam assistir ao mesmo espetáculo.

Sessões de teatro, dança, cinema que podem decorrer numa atmosfera mais descontraída e acolhedora e com mais tolerância no que diz respeito ao movimento e ao barulho na plateia; podem ainda implicar pequenos ajustes no espetáculo (iluminação, som) e no acolhimento do público, para melhor se adaptarem às suas necessidades. 1


São Luiz Teatro Municipal Entrada principal Rua António Maria Cardoso

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Estamos no Teatro São Luiz para assistir a um espetáculo chamado Heróis

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Depois de passar a porta principal, temos a bilheteira, lugar onde se compram os bilhetes.

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À entrada, temos de passar uma porta para entrar no foyer. Aí está um assistente que nos recebe e nos indica o caminho para a sala do espetáculo.

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Os assistentes de sala estão no Teatro para nos ajudar e para esclarecer as nossas dúvidas.

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Se precisarmos de ir à casa de banho, devemos procurar o símbolo WC ou um assistente de sala para ajudar a encontrar o caminho. A casa de banho dos homens fica no piso -1, a das mulheres no piso -2.

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Este é o foyer da entrada principal do Teatro, a partir daqui indicamnos o caminho para a sala onde vai começar o espetáculo.

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Esta é uma outra entrada do Teatro, pelo largo do Picadeiro, é a entrada pelas traseiras e também de acesso mais fácil e direto à sala Mário Viegas. Qualquer uma das entradas do Teatro nos permite chegar à sala onde vai decorrer o espetáculo.

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Antes do início do espetáculo, podemos ir ao espaço onde vai decorrer e ficar a conhecer os objetos delicados nos quais não podemos mexer.

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Durante o espetáculo, a ideia é ficarmos à vontade e atentos, para que possamos assistir a tudo o que acontece. Não vamos tirar fotografias, nem fazer vídeos.

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Se o barulho incomodar, podemos tapar os ouvidos ou dar a mão a quem nos acompanha. Em qualquer momento, podemos sair para um lugar mais sossegado e voltar a entrar na sala.

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Se houver alguma emergência, devemos seguir as indicações dadas pelos assistentes de sala e pela sinalética.

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No final da peça podemos aplaudir em sinal de agradecimento e os atores agradecem. Se não quisermos não batemos palmas.

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No final podemos sair pelo mesmo caminho por onde entrámos e podemos dizer que já fomos ao Teatro São Luiz. Podemos usar a porta da frente ou das traseiras que fica muito perto da sala onde decorre o espetáculo.

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Uma parceria Acesso Cultura e São Luiz Teatro Municipal Mais informações: info@teatrosaoluiz.pt Esperamos que tenha gostado da visita. Duração (aprox.): 1h Fotos de: Ainhoa Vidal, Estelle Valente e Pedro Gonçalves www.teatrosaoluiz.pt / acessocultura.org 5


Guião Bem-vindos ao Heróis. Um espetáculo onde tudo é construído à vossa frente! Assim que entram na sala vêem um círculo de cadeiras e é ali onde nos sentamos.

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Nesse círculo há dois casais que estão sentados desde o início até o final. São os meus avós. Com eles cresci e é deles que vos falarei, das suas histórias, das suas vidas, daquilo que lhes perguntava e daquilo que aprendi com eles e graças a eles. Sobre eles muito direi porque muito me ensinaram.

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Quando o espetáculo começa digo à Rita que vá para a luz. Ela é a nossa técnica de luz que mexe em botões e por vezes mexe em projetores de luz e imagem, algumas vezes perto de vocês.

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Digo ao Pedro que vá para a música. Ele é o nosso músico ao vivo que, com um contrabaixo, um instrumento enorme, um microfone, e mais umas máquinas que gravam e reproduzem os sons, fará toda a música do espetáculo.

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E por último digo à Carla que vá desenhar. Quando entram no espaço, parece que o espetáculo não tem nada de cenografia. Mas esta cenografia, vai-se construindo pouco a pouco. São desenhos que inundam o chão e uma tela de linóleo pendurada na vertical na qual a Carla desenha em cima de um escadote. Mas não se preocupem, ninguém vai cair do escadote!

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Eu falo sobre um tempo em que o bairro era uma comunidade ativa e fiel. Um tempo, por vezes duro, mas em que as pessoas se ajudavam muito.

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Começo sentada numa cadeira, no meio de vocês. E a ela volto em quatro ocasiões. Duas delas para pintar a cara e assim parecer ao fim da peça uma mulher com muita muita idade. Mas continuo a ser eu!!! À quarta vez ponho apenas laca no meu cabelo. O cheiro pode parecer um pouco intenso, mas como todos os cheiros, evapora-se muito depressa. É provável que se lembrem daqueles penteados das vossas avós.

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Por vezes há imagens a sair de máquinas diferentes daquelas a que estamos habituados hoje em dia. São máquinas de slides e super 8. O super 8 é um dos sistema de captação de imagem que se usava antigamente, onde as máquinas tinham rolos de película e depois eram revelados e passados em projetores como aquele que vão ver no espetáculo.

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Os slides são um sistema de visualização de fotografias, em que em vez de estarem no papel ou no telemóvel podem ser projetadas em qualquer tipo de superfície, e no espetáculo são projetadas na mala e na pintura que a Carla está a fazer.

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Por vezes o espetáculo fala de animais que estão mortos. Como os porcos ou as lebres. Em vez de ir ao talho como fazemos agora, as pessoas faziam o talho em casa. Eram outros tempos. E parece-me que é tudo, …. não, não é tudo! Quero dizer-vos que nasci em Barcelona e que por isso vão ouvir um outro sotaque quando tento falar português. Mas, confesso, não consigo falar melhor! Agora sim que é tudo. Beijos grande meus Heróis. Ainhoa

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