LAGINHA, ARGÜELLES E NORBAKKEN 2018

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LAGINHA, ARGÜELLES E NORBAKKEN

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL Direção Artística Aida Tavares Direção Executiva Joaquim René Assistente da Direção Artística Tiza Gonçalves Programação Mais Novos Susana Duarte Adjunta Direção Executiva Margarida Pacheco Secretária de Direção Soraia Amarelinho Direção de Produção Mafalda Santos (Diretora), Andreia Luís, Margarida Sousa Dias, Tiago Antunes Direção Técnica Hernâni Saúde (Diretor), João Nunes (Adjunto) Iluminação Carlos Tiago, Nuno Samora, Ricardo Campos, Sara Garrinhas, Sérgio Joaquim Maquinistas António Palma, Cláudio Ramos, Paulo Lopes, Paulo Mira, Vasco Ferreira Som João Caldeira, Gonçalo Sousa, Nuno Saias, Ricardo Fernandes, Rui Lopes Vídeo João Van Zelst Manutenção e Segurança Ricardo Joaquim Direção de Cena Marta Pedroso (Coordenadora), José Calixto, Maria Tavora, Ana Cristina Lucas (Assistente), Rita Talina (Camareira) Direção de Comunicação Elsa Barão (Diretora), Ana Ferreira, Gabriela Lourenço, Nuno Santos Bilheteira Cristina Santos, Diana Bento, Renato Botão

TEATROSAOLUIZ.PT

29 setembro Sábado, 21h Sala Luis Miguel Cintra; m/6 €12 a €15 com descontos Coapresentação: ONC Produções Culturais e São Luiz Teatro Municipal


O pianista português Mário Laginha, o saxofonista inglês Julian Argüelles e o percussionista norueguês Helge Norbakken criaram o álbum Setembro, juntando num objeto único as suas visões e maturidades musicais: o calor do piano de Laginha, a energia percussiva de Norbakken e o lirismo e romantismo de Argüelles. Um disco arrojado, audacioso e emocionalmente aberto, que com grooves poderosos, melodias complexas (porém líricas) e uma interação livre de preconceitos. Tendo raízes nas várias tradições dos seus membros, mas notoriamente moderna, a música de Setembro segue o seu próprio ritmo subtil: é episódica, repleta de pequenos prazeres de exploração que espelham o modus operandi destes três instrumentistas. Com Mário Laginha como compositor da maioria dos temas, o concerto Laginha, Argüelles e Norbakken traz ao Teatro São Luiz o calor e a energia de um final de verão português, numa celebração daquilo o que de melhor se faz no jazz europeu contemporâneo.

Mário Laginha, piano Com uma carreira que leva já mais de duas décadas, Mário Laginha é habitualmente conotado com o mundo do jazz. Mas o universo musical que foi construindo é mais vasto, passando pelas sonoridades brasileiras, indianas, africanas, pela pop e o rock, e pelas bases clássicas que presidiram à sua formação. Gravou um único disco a solo, Canções e Fugas, e tem sobretudo partilhado a sua arte com outros músicos e criadores: Maria João, com quem gravou mais de uma dezena de discos, Pedro Burmester, Bernardo Sassetti, Trilok Gurtu, Gilberto Gil, Lenine, Ralph Towner, Manu Katché, Dino Saluzzi, Kai Eckhardt, Howard Johnson, André Mehmari ou Django Bates. Julian Argüelles, saxofone Nasceu em Birmingham e começou a sua carreira aos 14 anos, tocando com Big Bands. Ao longo dos anos, colaborou com músicos como Archie Shepp, Peter Erskine, Dave Holland, Steve Swallow, John Abercrombie, Chris McGregor, Hermeto Pascoal, John Scofield e Georgio Gaslini. Trabalha ainda com Django Bates, Kenny Wheeler, Mike Gibbs, Carla Bley, Mário Laginha e com o seu irmão Steve, entre muitos outros. Tem recebido comissões e encomendas das mais variadas formações de jazz europeias e o seu principal objetivo continua a ser escrever e tocar com as suas próprias bandas. Helge Norbakken, percussão Norueguês, Helge Norbakken é hoje um dos mais reconhecidos percussionistas escandinavos. Desenvolveu um estilo de percussão original, baseado na pesquisa sonora, em instrumentos artesanais e em misturas originais de timbres. Os seus padrões multi-rítmicos fazem lembrar, ao mesmo tempo, os trabalhos de Steve Reich, Philip Glass e Doudou N’Dyae Rose. Tem colaborado com artistas como Siwan, Magnetic North Orchestra, Batagraf, Arve Henriksen, Becaye Aw, Jon Hassell, No Border Orchestra, Kjetil Bjerkestrand, Abendland, Trondheim Jazzorkester, Karl Seglem, Anne Wylie e Steinar Ofsdal.


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