PROGRAMAÇÃO ESCOLAS 20-21

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temporada 2020 - 2021


Juntos, com segurança e confiança, parafraseando Aida Tavares, Diretora Artística do São Luiz, queremos dizer-vos que apesar do contexto atual, estamos aqui para vos receber, de braços e coração aberto, para que em conjunto possamos fazer acontecer mais uma temporada no Teatro São Luiz. Sem vocês, o nosso trabalho não tem sentido, por isso ao longo dos meses que passaram, ainda que de uma forma imprevisível, estivemos intensamente a trabalhar para construir uma programação cuidada destinada a vós, professores, alunos, auxiliares, famílias. O nosso lema mantém-se: continuar a surpreender, a questionar, a divertir e a superarmo-nos, apresentando propostas que cheguem a todos e a cada um de maneira especial. Continuamos a apostar em que todos os nossos espetáculos sejam acessíveis. Os espetáculos continuam a decorrer no Teatro porque acreditamos que é neste lugar que a magia acontece, mas pensámos também em propostas que possam ser levadas e desenvolvidas em escolas ou noutros locais, ou em formatos menos convencionais. Porque acreditamos que o lugar das artes e da cultura não pode desaparecer da vida das crianças e dos adultos que com elas estão diariamente, mesmo que seja necessário mais cuidados e algum distanciamento. Trabalhamos para assegurar que todas as medidas e indicações de segurança são respeitadas e que vos garantam sessões seguras e tranquilas. Pensámos e criámos novos desafios para os professores, tendo disponíveis oficinas, umas mais curtas, outras de longa duração para um trabalho mais aprofundado, que desejamos que sejam enriquecedoras. Queremos muito seguir juntos e continuar ligados, por isso cá vos esperamos para mais uma temporada do São Luiz Mais Novos. Bem-vindos e disfrutem! Susana Duarte Programação Mais Novos

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OFICINA DIGITAL

Um Ponto que Dança SARA ANJO

Público-alvo: alunos dos 3 aos 9 anos em contexto escolar Gratuito, mediante pedido através do email: maisnovos@teatrosaoluiz.pt

Quantas vezes nos sentimos um ponto no meio da imensidão? E quantas vezes imaginamos que esse ponto está ligado a tudo à volta através de mil e um outros pontos? Um Ponto que Dança é uma história dançada acerca do movimento da vida de um ponto: conta as suas danças de pequeno até adulto, os desafios para encontrar um lugar no mundo e, finalmente, a sua liberdade. A partir do livro e do espetáculo-oficina Um Ponto que Dança, criado por Sara Anjo, surge agora esta oficina digital, em formato vídeo, a pensar nos Mais Novos que estão nas escolas e não podem vir ao Teatro. Trata-se de uma proposta para ver, ouvir e depois dançar, dirigida à distância pela bailarina e coreógrafa, para ser orientada e trabalhada pelo professor na escola, de forma independente, com os seus alunos – na sala, no pátio da escola, no ginásio ou no jardim. Aborda a imensidão do movimento, desde os mais pequenos e quase invisíveis como o piscar de olhos ou o dobrar do dedo mindinho, até aos enormes, como o movimento das nuvens no céu ou o trânsito rápido e veloz dos carros na rua. A oficina procura, assim, dar um espaço de atenção à dança, de atenção ao que acontece no corpo e no mundo à nossa volta. É enviada por email, para as escolas, mediante pedido. Direção artística e Interpretação: Sara Anjo; Sonoplastia: Artur Pispalhas; Vídeo: Joana Linda; Cenário: Martina Manyà; Produção e Administração: Agência 25 | Vítor Alves Brotas e Sandra Amado

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4 E 7 SETEMBRO

OFICINA DE DANÇA, TEATRO E ARTES PLÁSTICAS

Horizonte CATARINA VIEIRA, ELENA CASTILLA E RITA MENDES

SALA BERNARDO SASSETTI 4 e 7 setembro quarta e segunda, das 17h às 20h Público-alvo: professores do 1.º ciclo do Ensino Básico Lotação: 6 professores Gratuito, mediante inscrição através do email: maisnovos@teatrosaoluiz.pt

Quem nunca ouviu frases como “não percas o horizonte de vista”, “tens que fintar a linha do horizonte” ou “qual o horizonte para a tua vida?” A palavra “horizonte” pode ter tantos significados quantos os que podemos imaginar. Partindo da ideia de horizonte como linha inatingível, mas em simultâneo, onde se quer chegar, estas oficinas interdisciplinares conjugam artes plásticas, dança e teatro, para explorar a relação do corpo com o contexto envolvente, estimulando a pesquisa de diferentes estratégias no modo como cada um olha o outro, a paisagem que o rodeia e a si próprio. Assim, a exploração da consciência do movimento é feita através de exercícios de descoberta guiada que desenvolvem a criatividade e o imaginário. Nesta oficina para formadores, professores e educadores, partilham-se exercícios e ferramentas artísticas que têm sido desenvolvidos em oficinas realizadas com as crianças e que, experimentados sob uma perspetiva pedagógica, podem posteriormente ser trabalhados com as turmas dos participantes. Criação e execução: Catarina Vieira, Elena Castilla e Rita Mendes

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SETEMBRO A JUNHO

VISITA-ESPETÁCULO

Os Sapatos do Sr. Luiz DE MADALENA MARQUES

PERCURSO POR VÁRIOS ESPAÇOS DO TEATRO setembro 2020 a junho 2021 Duração: 1h (aprox.); m/3; público-alvo: 3 aos 10 anos Famílias: €2 Escolas: €2 (gratuito para acompanhantes de grupos escolares)

É certo e sabido que em qualquer teatro acontecem coisas inusitadas e espantosas, por vezes inexplicáveis. No São Luiz, aparecem e desaparecem sapatos. E, sempre que saltam à vista de quem os vê, é para descortinar histórias de pessoas que passaram pelo Teatro. Aparecem tímidos e se o barulho for muito dá-lhes a corda e dão à sola. Há quem já os tenha visto pelo foyer, palco, régie ou plateia, no corredor, nos camarins e até no teto, na bilheteira ou no elevador. Desde a temporada 2016/2017 que proporcionamos aos mais novos (e não só…) esta visita-espectáculo que desvenda histórias do São Luiz. Percorrendo vários cantos do Teatro, podemos cruzar-nos com os sapatos de uma maravilhosa atriz francesa, de um ator português muito provocador, do próprio Sr. Luiz ou do marreco projecionista. Desde a temporada 2019/2020, numa nova versão de Os Sapatos do Sr. Luiz, juntaram-se também as pegadas de um famoso futurista que por cá se manifestou e, ainda, as de quem, nos bastidores, ajuda diariamente a pôr todos os espectáculos de pé. Quais destes teremos a fortuna de ver, só no dia saberemos. Pesquisa e Conceção: Madalena Marques e Susana Pires; Interpretação e Mediação: Madalena Marques; Adereços: Ângela Rocha, Lydia Neto e Toninho Neto; Produção executiva: Casa Invisível Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal

ESCOLAS

FAMÍLIAS

3 e 10 novembro 17 e 18 dezembro 19 e 20 janeiro 11, 17 e 19 fevereiro 5 e 19 março 9 e 13 abril 1 junho

20 setembro 17 e 31 outubro 17, 19 e 20 dezembro 17, 19 e 20 janeiro 11, 14, 17 a 19 fevereiro 5, 19, 21 e 27 março AD 21 março 9, 11 e 13 abril 30 maio 6 junho

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12 E 13, 19 E 20, 26 E 27 SETEMBRO

TEATRO ESTREIA

Antiprincesas Carolina Beatriz Ângelo CLÁUDIA GAIOLAS

SÃO LUIZ FORA DE PORTAS: ESTUFA FRIA

No ciclo de espectáculos Antiprincesas, Cláudia Gaiolas estreia duas peças dedicadas às mulheres portuguesas que marcaram a história, Carolina Beatriz ­Ângelo e L ­ eonor, Marquesa de Alorna.

Famílias 12 e 13, 19 e 20, 26 e 27 setembro sábados e domingos, 11h e 16h LGP 27 setembro, domingo, 11h

Carolina Beatriz Ângelo, médica e feminista portuguesa, foi a primeira mulher a votar no país, em 1911. A lei afirmava que só podiam votar cidadãos maiores de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família. O facto de ser viúva e ter de sustentar a sua filha permitiu-lhe invocar em tribunal o direito de ser considerada “chefe de família”.

1h aprox. M/6; público-alvo: maiores de 6 anos Entrada livre, sujeita a reserva de bilhetes (máximo 4 por pessoa/ família) até 24 horas antes do início da sessão pretendida, para bilheteira@teatrosaoluiz.pt

Direção e Interpretação: Cláudia Gaiolas; Assistência de direção: Keli Freitas; Dramaturgia: Alex Cassal; Cenografia: Carla Martinez; Figurinos: Ainhoa Vidal; Sonoplastia: Teresa Gentil; Produção executiva: Armando Valente Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal e EGEAC – Programação em Espaço Público, em coprodução com Teatro Municipal do Porto – Rivoli e teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser

Depois de confirmados os bilhetes, levantamento no próprio dia, no local (Estufa Fria), até 30 minutos antes do início do espectáculo. Integrado na programação Lisboa na Rua

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26 SETEMBRO A 19 DEZEMBRO

OFICINA

Voz Criativa, Leitura Cooperativa OFICINA DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E EXPRESSÃO ORAL DIVERSIFICADA PAULO CONDESSA

SALA BERNARDO SASSETTI 26 setembro a 19 dezembro 26 setembro, 3, 10 e 31 outubro, 28 novembro, 19 dezembro sábados, 14h30 às 18h30 Público-alvo: Professores €20

A voz emana do corpo, é a nossa assinatura oral e fala sobre nós. Um dos grandes desafios dos professores – e dos alunos – é serem ouvidos e fazerem-se ouvir: literal e metaforicamente, na sua especificidade, na sua originalidade. Esta oficina, dirigida a professores e coordenada por Paulo Condessa, propõe exercícios simples, de expressão oral mais ou menos artística, em ambiente informal e lúdico, de cooperação mútua. Estruturada passo-a-passo, trabalha o espaço físico e simbólico, do indivíduo e do grupo, a partir da leitura nas suas várias formas de expressão, mentais e corporais. Voz Criativa, Leitura Cooperativa procura orientar na reaprendizagem do uso da voz, do corpo e da cabeça, para que a expressão de cada um aconteça com natural fluidez. Conceção e coordenação: Paulo Condessa

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4 OUTUBRO

MÚSICA

Mão Verde DE CAPICUA E PEDRO GERALDES COM FRANCISCA CORTESÃO E ANTÓNIO SERGINHO

SALA LUIS MIGUEL CINTRA 4 outubro, domingo, 17h30 Duração: 1h (aprox.) M/6; Público-alvo: maiores de 3 anos €7 adulto, €5 criança

Mão Verde regressa ao Teatro São Luiz, em formato revisto e aumentado. O concerto de Capicua (voz) e Pedro Geraldes (guitarra, programações e teclado), em torno das plantas, da agricultura, da alimentação, dos cheiros das ervas aromáticas e da cor das flores, começou por ser um espectáculo a dois e agora ganha uma banda, com Francisca Cortesão a assegurar o baixo e também a voz, e António Serginho na percussão e no teclado. O quarteto faz uma verdadeira festa de rimas, histórias, rap e jogos de palavras, com as batidas a ganharem uma nova vida sob os diversos instrumentos tocados ao vivo. Canções alegres, com mensagens importantes e personagens inesquecíveis. Para ouvidos verdes e também maduros. Voz: Capicua; programações e guitarra: Pedro Geraldes; baixo e voz: Francisca Cortesão; percussões e teclado: António Serginho; som: Eduardo Maltez; luz: Virgínia Esteves; road manager Mário Castro; agenciamento: Radar dos Sons. Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal

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8 A 13 OUTUBRO

TEATRO

Mininu DE FERNANDO MOTA

SALA MÁRIO VIEGAS 8 a 13 outubro Famílias 10 e 11 outubro sábado e domingo, 16h LGP 10 outubro, sábado, 16h Escolas 8 e 9, 13 outubro quinta, 10h30; sexta e terça, 10h30 e 14h30 Duração: 45 min. M/6 Público-alvo: maiores 6 anos €7 adulto, €3 criança Criação inspirada no projeto de recolha e edição Nha Mininu, no âmbito de “Cultura i nô balur” – promovido pela FEC – Fundação Fé e Cooperação e parceiros, com o financiamento da União Europeia, da Misereor e do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.

Era, era? Era certo. Esta é a história de um menino que tinha um sonho. É uma história de fuga e viagem, desde os campos de arroz e os tambores mandinga de Gabu aos ritmos da Guiné Conakry, passando por Moscovo, Bissau e Lisboa. O que tem um menino de fazer para encontrar o seu lugar na vida e no mundo? Depois de Mapa – Estórias de Mundos Distantes e Contos e Cantos, estreados em março de 2018 no Teatro São Luiz, Fernando Mota regressa com Mininu, um espectáculo que utiliza várias linguagens como o teatro, a literatura, a música, as artes plásticas e o vídeo. Inspirado na cultura guineense, é criado na sequência de Nha Mininu, projeto que envolveu a recolha de canções tradicionais infantis em todas regiões da Guiné-Bissau e a produção de um CD com arranjos originais e a participação de músicos guineenses residentes em Portugal. Texto e Direção artística: Fernando Mota; Co-criação e Interpretação: Ana Sofia Paiva, Fernando Mota, Gueladjo Sané e José Grossinho; Vídeo: Mário Melo Costa; Realização plástica e Adereços: Marco Fonseca; Desenho de luz e Operação técnica: Catarina Côdea; Produção e Coordenação: Violeta Mandillo; Fotografia de cena: Mário Melo Costa; Propostas pedagógicas e Ilustrações: Margarida Botelho; Fotografia de cartaz: Mário Rainha Campos; Apoio: Companhia de Actores. Coprodução: A Caravana, CCB – Fábrica das Artes, Artemrede, Teatro Aveirense, Centro das Artes e do Espectáculo / Câmara Municipal de Sever do Vouga e São Luiz Teatro Municipal

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9 E 10 OUTUBRO

OFICINA

Oficina Di Mininus

SALA DE ENSAIOS 9 e 10 outubro sexta, 17h às 18h sábado, 11h às 12h Duração (aprox.): 60 min. Público-alvo: professores Gratuito, mediante inscrição através do email maisnovos@teatrosaoluiz.pt

Nesta oficina para professores, são explorados os materiais e os métodos que originaram a criação do espectáculo Mininus. Começando pela apresentação do projeto de recolha e edição do disco Nha Mininu, aborda-se a cultura e geografia africana e guineense, mostrando como foram gravadas as vozes de crianças na Guiné-Bissau e misturadas com os instrumentos de músicos guineenses em Portugal. Tocando alguns instrumentos tradicionais e experimentais criados especialmente para o espectáculo, são dinamizados jogos rítmicos, sonoros e musicais com objetos, aprendendo-se algumas canções nas línguas dos povos da Guiné-Bissau. No final, é entregue a cada participante um caderno pedagógico criado pela autora e ilustradora Margarida Botelho, com jogos e propostas lúdicas acerca das temáticas e materiais do espectáculo. Formadores e coordenação: Fernando Mota e José Grossinho Produção: Violeta Mandillo

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23 A 27 NOVEMBRO

TEATRO ESTREIA

Fúrias TEXTO: PATRÍCIA PORTELA; COCRIAÇÃO CÉLIA FECHAS E PATRÍCIA PORTELA

FORA DE PORTAS - ESCOLAS 23 a 27 novembro Escolas ­– Horário a combinar com a escola A classificar pela CCE Público-alvo: maiores 8 anos €20 por turma

Porco-espinhos zangados de morte com o sol, que teima em pôr-se todos os dias, rinocerontes e elefantes irascíveis que acham que o outro é que se deve desviar do caminho, lagostins que vendem fúrias de todos os tamanhos. Em Fúrias, Patrícia Portela e Célia Fechas pegam na obra do autor e filósofo holandês Toon Tellegen, e quais caixeiras viajantes, montam um estaminé para vender fúrias a quem delas precisar. Com uma cortina de fumo atrás, onde se projetam e visualizam as mais diferentes fúrias, contam-se dez histórias de raivas passadas e futuras, apresentando-se um catálogo de fúrias que se transaciona com o público e se constrói à medida das necessidades de cada um. Um espectáculo em que se fala de todo o tipo de pequenos arrufos e amuos com os outros, com a vida, connosco próprios, a partir daquele lugar difícil e vulnerável que é zangarmo-nos, discordarmos, magoarmo-nos ou sofrermos com as nossas aflições e as dos nossos. Depois de Por Amor, estreado em 2017, esta é a segunda peça de Patrícia Portela sobre uma emoção, a Fúria. Hão de seguir-se o Medo (a partir de Aventuras de João Sem Medo), a Frustração, a Traição e a Generosidade. Texto, Cenário e Imagem: Patrícia Portela; Performers e cocriadoras: Célia Fechas e Patrícia Portela; Luz: Leonardo Simões; Som: a definir; Efeitos especiais e Pós-produção: Irmã Lucia efeitos especiais; Grafismo dos kits: Maria João Lima; Revisão de texto e Edição: Isabel Garcez; Apoio aos ensaios (abertos e à porta fechada): Livraria Poesia Incompleta; Apoio: Direção Geral das Artes Coprodução: Prado e São Luiz Teatro Municipal

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2 A 6 DEZEMBRO

LEITURA ENCENADA

Os Figos São Para Quem Passa DE MARTA BERNARDES

SALA MÁRIO VIEGAS 2 a 6 dezembro Famílias 5 e 6 dezembro sábado, 16h e domingo, 11h e 16h SD 6 dezembro, domingo, 11h Escolas 2 a 4 dezembro quarta a sexta, 10h30 e 14h30 SD 4 dezembro, sexta, 10h30

Esta é a história de um urso que, “no princípio do mundo, no tempo em que todos caminhavam sem levar nada consigo”, resolve esperar, sem arredar pé, que os frutos de uma figueira fiquem maduros e prontos para serem comidos. Mas, como diz o título, Os Figos São Para Quem Passa… Marta Bernardes faz a leitura encenada do livro de João Gomes Abreu e Bernardo P. Carvalho, editado pela Planeta Tangerina em 2016, convicta de que, como dizia Natália Correia, a poesia é para se comer. E desafia os mais novos: “Agora vamos juntos sonhar e conhecer o real pela boca e pelos pés, saber de outras relações possíveis com o mundo: caminhando pelo sol e pela sombra, mãos abertas, palavras germinando.” Criação e Execução: Marta Bernardes; Criação e Interpretação musical: José Valente. Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal

M/3 Público-alvo: 3 aos 6 anos €7 adulto, €3 criança (gratuito para acompanhantes de grupos escolares) €1 escolas inseridas no programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária

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8 A 13 DEZEMBRO

TEATRO ESTREIA

Antiprincesas Marquesa de Alorna DE CLÁUDIA GAIOLAS

SALA BERNARDO SASSETTI 8 a 13 dezembro Famílias 8, 12 e 13 dezembro terça, sábado e domingo, 11h e 15h LGP/SD 12 dezembro, sábado, 11h Escolas 9 a 11 dezembro quarta a sexta, 10h30 e 14h30 SD 11 dezembro, sexta, 10h30 A classificar pela CCE Público-alvo: maiores de 6 anos €7 adulto, €3 criança (gratuito para acompanhantes de grupos escolares) €1 escolas inseridas no programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária

No ciclo de espectáculos Antiprincesas, Cláudia Gaiolas estreia duas peças dedicadas às mulheres portuguesas que marcaram a história, Carolina Beatriz Ângelo e Leonor, Marquesa de Alorna. Leonor, Marquesa de Alorna, teve a infância marcada pela execução pública dos seus avós, os marqueses de Távora, acusados de um suposto atentado contra o rei D. José e consequente enclausuramento de toda a família. Então com 8 anos, foi enviada para o convento de São Félix em Chelas, onde permaneceu até aos 26 anos. Ali, Leonor manteve uma correspondência secreta com o pai, que a tentou educar à distância. Tornou-se uma escritora consagrada e uma mulher que nunca se deixou dominar, desafiando o poder político e a Igreja em busca de justiça e liberdade. Direção: Cláudia Gaiolas; Interpretação: Leonor Cabral; Dramaturgia: Alex Cassal; Cenografia: Carla Martinez; Figurinos: Ainhoa Vidal; Sonoplastia: Teresa Gentil; Produção executiva: Armando Valente. Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal e EGEAC – Programação em Espaço Público, em coprodução com Teatro Municipal do Porto – Rivoli e teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser

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15 A 20 DEZEMBRO

TEATRO

Lilliput DE AINHOA VIDAL

SALA MÁRIO VIEGAS 15 a 20 dezembro Famílias 19 e 20 dezembro sábado e domingo, 11h e 16h LGP/SD 20 dezembro, domingo, 11h Escolas 15 a 18 dezembro terça a sexta, 10h30 e 14h30 SD 18 dezembro, sexta, 10h30 Duração: 50 min. (aprox.) M/6 Público-alvo: m/8 €7 adulto, €3 criança (gratuito para acompanhantes de grupos escolares) €1 escolas inseridas no programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária

Depois de, em 2019, Ainhoa Vidal nos ter levado num mergulho pelo Oceano, a bailarina e encenadora convida-nos agora a fazer uma viagem através do ser humano. Em Lilliput, o chão do palco enche-se de uns humanos pequeninos, muito pequeninos. Tão pequeninos que nós em comparação com aqueles seres somos Gigantes. Com muito cuidado, conseguimos vê-los e ouvi-los através de câmaras e amplificações sonoras. A partir do universo do artista japonês Tatsuya Tanaka, que cria cenas da vida diária com figuras e objetos em miniatura, Ainhoa Vidal concebe um espectáculo que é uma viagem feita da mistura de mundos reais e oníricos. Um jogo de sentidos entre a dimensão do nosso corpo e a dimensão do mundo, uma mistura do olhar da criança perante o mundo, o objeto e o humano. Como se fosse um puzzle de pensamento e questionamento da realidade. Criação, Manipulação, Texto, Cenografia e Figurinos: Ainhoa Vidal; Cocriação, Manipulação e Cenografia: Carla Martínez; Criação de som e Manipulação de vídeo: Pedro Gonçalves; Criação de luz: Nuno Salsinha; Voz: Inês Rosado e Zoe Vidal; Produção executiva: Vida Virtuosa; Residência artística: Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira - Moita. Coprodução: Vida Virtuosa, Teatro Municipal do Porto – Rivoli e São Luiz Teatro Municipal

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23 A 31 JANEIRO

MÚSICA

As Árvores Não Têm Pernas Para Andar JOANA GAMA

SALA BERNARDO SASSETTI 23 a 31 janeiro Famílias 23, 24, 30 e 31 janeiro sábado, 15h; domingo, 11h e 15h LGP/SD 30 janeiro, sábado, 16h Escolas 26 a 29 janeiro terça a sexta, 10h30 e 14h30 SD 29 janeiro, sexta, 10h30 A classificar pela CCE; público-alvo: 3 aos 6 anos Duração: 30 min. €7 adulto, €3 criança (gratuito para acompanhantes de grupos escolares) oficina Público-alvo: Pré-escolar (3 a 6 anos) Duração: 20 min.

A partir do momento em que são semeadas, as árvores permanecem sempre no mesmo sítio, a partir do qual se alimentam, se defendem e se reproduzem. Não são como as pessoas, que nascem num país e podem viajar ou até ir morar para o outro lado do planeta. E tal como a música difere de Continente para Continente, podemos encontrar árvores muito diferentes espalhadas pelo mundo: árvores que são autênticas casas, outras que movem multidões para serem admiradas, outras que produzem material que chega até à lua… Neste concerto, a pianista Joana Gama dá a conhecer estas e outras histórias sobre o mundo maravilhoso das árvores. Joana Gama, toy piano & histórias (criação e interpretação); João Godinho, música original; Francisco Eduardo, ilustrações Coprodução: Fundação Lapa do Lobo, Teatro Municipal do Porto – Rivoli, CAE Sever do Vouga, Centro Cultural Vila Flor e São Luiz Teatro Municipal

OFICINA Como complemento de As Árvores Não Têm Pernas Para Andar, Joana Gama faz uma oficina nas escolas que assistem ao espectáculo, no sentido de introduzir a temática no contexto escolar.

€1 escolas inseridas no programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária

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23 A 28 FEVEREIRO

TEATRO ESTREIA

Plano Comensal de Leitura A PARTIR DE AFONSO CRUZ DE MARTA BERNARDES

SALA MÁRIO VIEGAS 23 a 28 fevereiro Famílias 27 e 28 fevereiro sábado, 16h e domingo, 11h e 16h LGP 28 fevereiro, domingo, 11h Escolas 23 a 26 fevereiro terça a sexta, 10h30 e 14h30 A classificar pela CCE; público-alvo: maiores 12 anos €7 adulto, €3 criança (gratuito para acompanhantes de grupos escolares) €1 escolas inseridas no programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária

Em Plano Comensal de Leitura, Marta Bernardes lança o desafio: imaginemos cada sala de refeições, cada sala de estar e cada sala de aula como um ambicioso “teatro nacional”. Partindo da novela de Afonso Cruz Vamos Comprar um Poeta, uma história sobre a importância da Poesia, da Criatividade e da Cultura nas nossas vidas, que celebra a beleza das ideias e das ações desinteressadas, o espectáculo põe em discussão o papel do teatro e da arte na coisa pública, pensando-o a partir das pequenas ações privadas e domésticas que cada um pode, consegue ou quer fazer. Em palco, fala-se de política, de beleza e de utopia com sentido de Humor e sentido de Amor. Criação, Dramaturgia e Direção: Marta Bernardes; Dispositivo Cénico e Figurinos: Marta Bernardes e Ricardo Vaz Trindade; Desenho de luz e som: Ricardo Vaz Trindade; Apoio à Produção e Apoio Dramatúrgico: Vanda R. Rodrigues; Interpretação: Catarina Carvalho Gomes, João Castro, Vanda R. Rodrigues, Ricardo Vaz Trindade; Convidados especiais: Afonso Cruz, Álvaro Laborinho Lúcio Coprodução: MB e São Luiz Teatro Municipal

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11 A 20 MARÇO

TEATRO ESTREIA

Os Filhos do Mal HOTEL EUROPA

SALA MÁRIO VIEGAS 11 a 20 março terça a quarta, 14h30; quinta, 14h30 e 19h, sexta, 14h30 e 20h; domingo, 16h Famílias 11 a 20 março quinta, 19h; sexta e sábado, 20h; domingo, 16h Escolas 11 e 12, 16 a 19 março terça a sexta, 14h30 A classificar pela CCE; público-alvo: maiores de 14 anos €7 adulto, €3 criança (gratuito para acompanhantes de grupos escolares) €1 escolas inseridas no programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária

São filhos e netos de pessoas que faziam parte do regime do Estado Novo, que oprimia e gerava medo a quem fosse contra ele. São também filhos e netos de pessoas que procuravam resistir e combater esse mesmo sistema. É neste complexo mosaico de vozes e memórias que mergulhamos em Os Filhos do Mal, o novo espetáculo de teatro documental da Hotel Europa, que procura através de testemunhos reais explicar a um público jovem como operava o Estado Novo e como se fazia a luta contra o fascismo em Portugal. Através das memórias que foram passadas aos filhos daqueles que lutavam em lados opostos da barricada, dá-se a conhecer à geração mais nova os mecanismos deste regime que dominou Portugal durante uma grande parte do século XX e qual o seu legado. Com Os Filhos do Mal, a companhia Hotel Europa procura, através da passagem de testemunhos reais, contribuir para uma nova leitura sobre este período particularmente marcante da nossa história recente. Criação: André Amálio; Cocriação: Tereza Havlíčková; Desenho de luz: Joaquim Madaíl; Cenografia: Maria João Castelo; Produção: Hotel Europa

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13 A 18 ABRIL

TEATRO ESTREIA

Dos Deuses LEONOR BARATA

SALA MÁRIO VIEGAS 13 a 18 abril Famílias 17 e 18 abril sábado, 16h e domingo, 11h e 16h LGP/SD 18 abril, domingo, 11h Escolas 13 a 16 abril terça a sexta, 10h30 e 14h30 SD 16 abril, sexta, 10h30 A classificar pela CCE; público-alvo: maiores 6 anos €7 adulto, €3 criança (gratuito para acompanhantes de grupos escolares) €1 escolas inseridas no programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária

No início dos tempos, do mundo e da história, os deuses reinavam solitários. Depois a vida aconteceu, tal como acontece aos humanos, e tiveram as suas batalhas – ganharam algumas perderam outras – apaixonaram-se, casaram, descasaram, foram pais, irritaram-se, fizeram as pazes, perdoaram… Em cena, Leonor Barata constrói uma árvore genealógica divina com a colaboração do público, revisitando as histórias dos deuses do Olimpo. Através de um jogo de cartas, recuperam-se histórias antigas que reverberam ainda em nós e de alguma forma constroem ainda os nossos sonhos: Afrodite continua a nascer da espuma, Sísifo nunca termina o seu trabalho e o que nos teria acontecido se Pandora não tivesse aberto a famosíssima caixa? Em Dos Deuses, cria-se uma espécie de dicionário vivo, mostrando, uma vez mais, o incrível poder dos verdadeiros clássicos, histórias que nunca param de nos sussurrar ao ouvido e que acabam por nos construir também enquanto cidadãos. Há muito que o tema do universo clássico acompanha o trabalho de Leonor Barata. Em 2008, estreou Fios e Labirintos, uma produção com O Teatrão sobre o mito de Teseu e Ariadne, e, em 2006, Ver a Odisseia para chegar a Ítaca, a partir de Odisseia de Homero. Agora, em Dos Deuses, procura contar o início do mundo como o conhecemos dentro do paradigma clássico: a criação da Terra e da Noite, a luta dos Titãs, a presença das Moiras, até chegar à terceira geração divina, que tem já forma humana e que vive os seus dramas no Olimpo, mas que, com cada ação e com cada contrariedade, domina os Homens e os seus destinos. Criação e Interpretação: Leonor Barata

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5 A 11 JUNHO

TEATRO ESTREIA

No Escuro RAIMUNDO COSME / PLATAFORMA285

SALA MÁRIO VIEGAS 5 a 11 junho Famílias 5, 6 e 10 junho quinta, 11h; sábado, 16h; domingo, 11h e 16h LGP/SD 6 junho, domingo, 11h Escolas 7 a 11 junho segunda a sexta, 10h30 e 14h30 SD 11 junho, sexta, 10h30

Raimundo Cosme cria um espectáculo para a infância sobre o escuro, esse medo tão comum nestas e noutras idades. A partir de conversas com crianças dos 3 aos 6 anos, o criador e a sua equipa apuram o que têm elas, afinal, a dizer sobre o assunto. No palco, acendem a luz para descobrirmos aquilo que se esconde na escuridão e o que escolhemos aí encontrar. Criação, Texto e Interpretação: Raimundo Cosme; Cenografia: a definir; Figurinos: Mariana Sá Nogueira; Design de luz: Sara Garrinhas; Direção de produção: Raquel Bravo; Sonoplastia: Van Ayres; Produção executiva: Plataforma285; A Plataforma285 é uma estrutura associada de: Cão Solteiro, O Espaço do Tempo

Duração: 30 min. (aprox.) A classificar pela CCE; público-alvo: 3 aos 6 anos €7 adulto, €3 criança (gratuito para acompanhantes de grupos escolares) €1 escolas inseridas no programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária

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ACESSO E SEGURANÇA – COVID-19 As regras de segurança para acesso de público escolar ao São Luiz Teatro Municipal, vão ao encontro das recomendações da Direção-Geral de Saúde (DGS) para os equipamentos culturais. Para qualquer questão, solicite apoio à equipa de frente de casa. No sentido de prevenção da transmissão da doença solicitamos aos utilizadores a melhor atenção às regras específicas e às recomendações seguintes: • É obrigatório o uso de máscara sempre que se encontre no edifício, exceptuando-se as crianças com menos de 10 anos de idade. Se necessário, informamos que pode adquirir a sua máscara na bilheteira do Teatro. • É recomendada a desinfeção das mãos nos postos de gel desinfetante disponíveis nos vários espaços do Teatro. • O público é orientado desde o exterior até ao seu lugar respetivo na sala de espetáculo. • As entradas e saídas de público são faseadas e orientadas pelos assistentes de sala. • Os lugares são marcados, respeitando a distância recomendada. • O Teatro tem acessos e lugares disponíveis para pessoas com mobilidade condicionada. • Cada sala e respetivos lugares são higienizados antes da entrada de público. • Procedemos à limpeza e desinfecção de todas as superfícies de toque comum e regular (ex: corrimãos, maçanetas de portas, botões de elevador) periodicamente e seguindo as orientações específicas da DGS (Orientação 014/2020).

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