Teatro São Luiz > Programa Setembro a Fevereiro

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S達o A

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«Pensando bem , não há um princípio para as coisas e para as pessoas, tudo o que um dia come ç ou tinha come ç ado antes…» José saramago, Jangada de Pedra


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udo o que hoje existe, o que somos, recomeça a cada instante, inventa-se sobre a memória do que já era e sobre o desejo do que há-de vir. Em Setembro, voltamos aos teatros, ao exercício das linguagens da sensibilidade e da inteligência — as maneiras reconhecidamente mais divertidas de viver a vida —, a essa arena onde podemos mudar tudo a todo o tempo, onde podemos ensaiar as formas de sermos, realmente, humanos. Semana após semana, ao ritmo quase excessivo que as páginas seguintes anunciam, podemos socorrer-nos das palavras que a história da nossa cultura nos empresta, as de Shakespeare, as de Beckett ou as de Saramago, as de Cervantes ou as de Tabucchi, palavras prontas a sussurrar-nos algo que nunca tínhamos ouvido assim. Ou podemos inventar as nossas próprias, arriscar a reescrita, reordenar palavras, sons, notas, passos, todos eles já usados mas sempre novos, sempre dispostos a brilhar um outro brilho.

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este início de temporada, uma Festa: com o Théâtre du Soleil e a estreia mundial de uma épica aventura cultural que levou a companhia até ao Cambodja – e que abre o programa Paris-Lisboa, iniciativa das duas cidades que festeja os 15 anos do respectivo tratado de amizade; com o coreógrafo e bailarino Raimund Hoghe, cujo trabalho poderemos conhecer em maior amplitude em colaboração com o Festival Materiais Diversos, a Culturgest e o Goethe Institut; com a exposição e os concertos de Victor Gama, músico plural e construtor de instrumentos cujo trabalho merece um maior reconhecimento por públicos mais amplos; com Bruno Nogueira e Manuela Azevedo, que nos surpreendem com um repertório ainda a cheirar a Verão; com Almada Negreiros revisitado em performance por um conjunto ímpar de artistas; e, finalmente, comemorando o Dia Mundial da Música, com uma ‘kantata de algibeira’ interpretada por um coro popular da Mouraria ao final da tarde e, à noite, com Noiserv, orquestra de um homem só, em concerto de entrada livre.


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epois, até Fevereiro, empreendemos oito co-produções: com O Bando, acompanhamos a deriva de uma península que se afasta da Europa, em Jangada de Pedra, de Saramago; com Beatriz Batarda e um elenco particularmente notável, visitamos Shakespeare e a improvável plasticidade dos géneros e das formas de poder expressa em As You Like It; em conjunto com o Temps d’Images, investimos pela escrita de Maria Teresa Horta e pela música de António Sousa Dias, em A Dama e o Unicórnio, e revisitamos Marguerite Yourcenar através da reescrita de Martim Pedroso em O Canto do Imperador; celebramos os 125 anos do poeta com Os Últimos Três Dias de Fernando Pessoa, de Antonio Tabucchi, numa encenação de André Gago; relemos e descobrimos as mutações dos sucessivos originais escritos por Beckett em À Espera de Godot (1949-52), nova tradução e dramaturgia de Francisco Luís Parreira para uma encenação de Carlos Pimenta; sentimos a Pele, criação de Miguel Moreira para o Útero; e, finalmente, redescobrimos o santo padroeiro da cidade em Cabaret Vicente, ópera de câmara de José Eduardo Rocha.

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recordamos Fernanda Alves na escrita de Ernesto Sampaio, com o Teatro da Rainha; damos lugar a um programa alargado da Companhia Olga Roriz; reincidimos no InShadow, Festival Internacional de Vídeo, Performance e Tecnologias, em colaboração com a Vo’Arte; alargamo-nos pelas músicas com Ana Bacalhau, Celina da Piedade, Aline Frazão, com o Festival Música Viva, com a estreia de obras novas pelo Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, com o encerramento do programa Música com Lata… E iniciamos em Janeiro um programa dedicado à infância, que nos levará até ao fim da temporada com um conjunto de concertos e oficinas da responsabilidade da Companhia de Música Teatral. E, pela terceira temporada consecutiva, guardamos o nosso fôlego para terminar a leitura do Dom Quixote, guiados por Alvaro Garcia de Zúñiga.

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m Fevereiro, fechamos duas semanas para intervir na instalação eléctrica do Teatro. Logo depois, anunciaremos em detalhe o programa da restante temporada. Cinco meses finais igualmente vertiginosos em que prestaremos uma atenção particular ao quadragésimo aniversário da democracia, ocasião para reflectirmos sobre nós próprios e o nosso desejo de futuro. E para reincidirmos em Fernando Pessoa e Shakespeare, visitarmos Brecht, regressarmos à Grécia clássica com Eurípides e a Flaubert pela mão de Tiago Rodrigues. Em relação com o Teatro da Cornucópia, com Natália Luiza e Diogo Infante, com as Comédias do Minho, a Mala Voadora, o Mundo Perfeito, com o Pi Théâtre, de Montreal, com o alkantara, o FIMFA e o Festival de Almada…

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abendo que a cidade apenas pode rever-se e projectar-se no discurso que produz sobre si própria, a prática artística assume uma importância particular na economia geral da vida. É, por isso, importante reconhecê-la e dar-lhe lugar, sempre admitindo a possibilidade do erro, saber propiciar o espaço vazio do qual, segundo Peter Brook, pode emergir o sentido. É esta, cremos, a missão de um teatro da cidade. Abrir-se aos criadores, escutar as vozes dos autores e os modos dos intérpretes e assumir o desejo nobre de os transportar aos cidadãos. Sem a presença empenhada dos artistas, não há objecto. Sem a reverberação que os públicos geram na relação com os objectos, não chega a haver obra. Nem cidade.


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vela 6911, victor gama e orquestra de câmara portuguesa

© Victor Gama

Todos os gestos, todas as m ú sicas, todas as l í nguas, muitas portas de entrada. é a festa de abertura.


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11 SET A 1 OUT

FESTA DE ABERTURA Instrumentos à solta pelo Teatro, para experimentarmos com as nossas mãos e tocarmos uns com os outros. O Thêatre du Soleil e a herança de Ariane Mnouchkine, num espectáculo-epopeia em estreia absoluta que é uma enorme viagem cultural. Um dos grandes coreógrafos contemporâneos, Raimund Hoghe, às voltas com a música de Bach. E Bruno Nogueira e Manuela Azevedo a brincarem com as canções mais populares da música portuguesa. E Victor Gama, um dos segredos mais bem guardados da nossa cena musical, em trio e acompanhado pela Orquestra de Câmara Portuguesa. Gente boa que diz Almada. E uma kantata de algibeira desempenhada por um coro de residentes na Mouraria e arredores. E, a fechar o Dia Mundial da Música, Noiserv em concerto novinho em folha. Todos os gestos, todas as músicas, todas as línguas, muitas portas de entrada na programação da temporada. É a Festa de Abertura!


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11 a 15 Set

© Najib Lafib

INSTRUMENTOS VICTOR GAMA Co-apresentação: Arsuna, PangeiArt e São Luiz Teatro Municipal

11 a 15 Set Exposição

11 A 15 SET DOCUMENTOS

INSTRUMENTOS VICTOR GAMA

TSIKAYA músicos do interior

Quarta das 18h30 às 20h; Quinta a domingo das 13h às 20h Jardim de Inverno e Foyer; m/3 Entrada Livre

QUINTA, SÁBADO E DOMINGO DAS 13H ÀS 20H; SEXTA DAS 13H ÀS 17H; PROJECÇÃO EM CONTÍNUO SALA PRINCIPAL (CAMAROTES); M/3 ENTRADA LIVRE

Invadindo o Jardim de Inverno e os foyers adjacentes, mais de duas dezenas de instrumentos e instalações sonoras estarão ao alcance dos visitantes, convidados a tocá-los, a experimentar com o seu próprio corpo um processo livre de criação onde o som, a música, o design e a performance estarão em primeiro plano. Ao longo do dia, Victor Gama e os seus músicos acompanham os visitantes, criam pequenos momentos de concerto, demonstrações e oficinas dirigidas a todos os públicos.

Tsikaya é uma plataforma iniciada em 1997 que promove os músicos que vivem e desenvolvem o seu trabalho musical no interior de Angola através da criação do primeiro arquivo digital no país. Com dezasseis anos de existência, o projecto Tsikaya documenta o trabalho dos principais actores culturais na área da música no meio rural por meio de gravações de campo realizadas em torno das suas comunidades, e ainda a criação de um arquivo digital do material gravado que se encontra numa plataforma online em www.tsikaya.org

12 a 15 SET

oficinas livres

quinta a domingo às 14h30 e Às 17H Jardim de Inverno e Foyer; m/8 Entrada Livre Criação e direcção artística: Victor Gama; Técnico de som: Paulo Machado; Audiovisuais: Rui Peralta; Produção: Isabel Worm

11 SET

lançamento CD Huambo Música Sessions Tsikaya – Músicos do interior quarta às 19h Foyer do 1.º balcão Entrada Livre


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13 Set concerto

14 SET OFICINA

VELA 6911 VICTOR GAMA E ORQUESTRA DE CÂMARA PORTUGUESA

Instmnts.LAB_3D PROCESSO DE CRIAÇÃO EM AMBIENTE 3D

SEXTA ÀS 21H SALA PRINCIPAL; M/3 €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50)

Vela 6911, peça para Toha, Acrux, Dino e Orquestra de Câmara, foi composta por encomenda da Orquestra Sinfónica de Chicago e estreada no Harris Theater a 5 de Março de 2012. A peça inspira-se no diário de bordo de uma oficial do exército Sul-Africano, a tenente Lindsey Rooke, que participou num teste nuclear atmosférico realizado secretamente em 1979 próximo da costa do continente Antártico, detectado pelo satélite norte-americano Vela 6911. Victor Gama viajou pela Antártida, realizou o filme que acompanha o concerto e escreveu uma peça poderosa, particularmente representativa do seu lugar entre os mais importantes compositores portugueses do nosso tempo. Composição: Victor Gama; Solistas da Orquestra de Câmara Portuguesa; Direcção: Pedro Carneiro; Acrux, toha, dino: Victor Gama; Toha: Salomé Pais Matos; Técnica de som: Paulo Machado; Projecção vídeo: Rui Peralta; Luz e produção: Isabel Worm; Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian

SÁBADO ÀS 16H; DURAÇÃO: 1h30 PÚBLICO-ALVO: MÚSICOS, ESTUDANTES DE MÚSICA E outros INTERESSADOS ENTRADA LIVRE

A oficina Instmnts.LAB_3D da PangeiArt aborda um processo de criação que recorre a tecnologias de modelação 3D, fabricação digitais e produção de música partindo de um domínio virtual e terminando no domínio físico. Desenvolve-se através de uma constante discussão e visualização dos vários tópicos abordados. No final, os participantes são convidados a gravar e a elaborar uma biblioteca de sons, a partir dos instrumentos da exposição e, subsequentemente, a manipulá-los com recurso a software de produção. 14 Set concerto

VICTOR GAMA TRIO sábado ÀS 21H Jardim de Inverno; M/3 €10 (com descontos €5 a €7)

Composto por três partes escritas para os instrumentos acrux, toha e dino, estrelas da exposição Instrumentos, tocadas a solo, duo e trio na companhia da harpista Salomé Pais Matos e do percussionista António Tavares, as peças deste concerto são um voo planante sobre uma etnografia inventada. Do programa constam também peças que fazem parte de SOL(t)O, uma emblemática obra que ganhou visibilidade internacional graças ao convite de David Harrington, dos Kronos Quartet, para a apresentar no Carnegie Hall em Nova Iorque, em Março de 2010, juntamente com a estreia mundial de Rio Cunene que o músico escreveu exclusivamente para aquele quarteto. Acrux, toha, dino, mesa do diálogo: Victor Gama; Toha: Salomé Pais Matos; Acrux, mesa do diálogo: António Tavares; Som: Paulo Machado; Produção: Isabel Worm


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l’histoire terrible mais inachevée de norodom sihanouk, roi du cambodge, théâtre du soleil

© Michele Laurent

As estrelas caíram do céu. Lá em cima, os deuses jogaram. O que jogaram foi o Cambodja.


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19, 20 E 21 SET TEATRO / ESTREIA mundial

Encenação: Georges Bigot e Delphine Cottu; Direcção histórica e literária: Ashley Thompson; Tradução: Ang Chouléan Com: Chea Ravy, Chhit Chanpireak, Chhit Phearath, Horn Sophea, Houn Bonthoeun, Huoth Heang, Huot Hoeurn, Khuon Anann, Khuonthan Chamroeun, Mao Sy, Nouv Srey Leab, Nut Sam Nang, Ong Phana, Pin Sreybo, Pov Thynitra, Preap Pouch, Sam Monny, Sam Sarry, San Marady, Sim Sophal, Sok Doeun, Sok Kring, Thorn Sovannkiry, Uk Kosal, Uk Sinat; E os músicos: Norng Chantha, Pho Bora, Pring Sopheara, Vath Chenda. Co-produção: Théâtre du Soleil / Festival Sens Interdits – Les Célestins-Théâtre de Lyon / Phare Ponleu Selpak ; um programa Festival d’Automne à Paris Tradução para português e legendagem: Olho de boi

20 SET

conversa com Georges Bigot e Delphine Cottu sexta às 18h30 Entrada Livre

THÉÂTRE DU SOLEIL L’HISTOIRE TERRIBLE MAIS INACHEVÉE DE NORODOM SIHANOUK, ROI DU CAMBODGE

DE HÉLÈNE CIXOUS REMONTAGEM EM LÍNGUA KHMER DO espectáculo ORIGINAL DE ARIANE MNOUCHKINE ENCENAÇÃO DE GEORGES BIGOT E DELPHINE COTTU

19 Quinta (1.ª parte/época) das 20h30 às 00h 20 Sexta (2.ª parte/época) das 20h30 às 00h 21 sábado (integral): 1.ªparte/época das 16h às 19h30 2.ª parte/época das 20h30 às 00h00 SALA PRINCIPAl; classificação a definir €13 (1 época), €20 (2 épocas), (com descontos €5 a €14)

Assinalando a abertura do programa Paris-Lisboa, temos o privilégio de apresentar a estreia mundial de um projecto audacioso que viaja pela história do século XX, que se move entre duas línguas e duas culturas. Quase trinta anos depois da festejada criação de Ariane Mnouchkine, o Théâtre du Soleil reinventa a peça de Hélène Cixous. Apresentado em três tempos – 1.ª Época, no dia 19; 2.ª Época, no dia 20; e, finalmente, toda a epopeia em forma integral no sábado, dia 21 –, este espectáculo é o resultado de um longo processo de trabalho de dois actores míticos da companhia, Georges Bigot e Delphine Cottu, com um conjunto de jovens cambojanos oriundos de uma escola muito particular, Phare Ponleu Selpak, que procura, pela via das artes, uma intervenção em áreas prioritárias num país devastado pela sua história recente. Desta vez, são os descendentes das vítimas dos Khmers vermelhos, eles mesmos, que vêm contar-nos a história dolorosa e caótica do povo cambojano, apanhado pelos tormentos do século XX. O texto soberbo de Hélène Cixous, que se mantém inalterado na sua versão original de 1985, é o espelho de duas enormes forças: a intensidade poética e a cor narrativa da escrita da autora e desse desejo infinito de invasão da vida pelo teatro que inspira o trabalho de Arianne Mnouchkine.


FESTIVAL MATERIAIS DIVERSOS

À DESCOBERTA DE RAIMUND HOGHE

cantatas, raimund hoghe

© Rosa Frank

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24 E 25 SET DANÇA / ESTREIA NACIONAL

20, 24 e 27 SET VIAGEM / PERFORMANCE

CANTATAS RAIMUND HOGHE

AUTOCARRO PERFORMATIVO À DESCOBERTA DE RAIMUND HOGHE ANTÓNIO ONIO

TERÇA E QUARTA ÀS 21H SALA PRINCIPAL; M/3 €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50)

M/12 Entrada livre, incluído no preço do bilhete dos espectáculos (mediante inscrição) Inscrições: inscricoes@materiaisdiversos.com

Raimund Hoghe é um dos nomes mais afirmativos e singulares da dança contemporânea europeia. Dramaturgo de Pina Bausch ao longo dos decisivos anos oitenta, o coreógrafo rodeia-se de sete bailarinos e da soprano Kerstin Pohle e investe sobre o universo de Bach para construir Cantatas, uma peça enigmática, ritualista como a obra do seu autor, dança para além das ideias normativas do corpo. A música assume um papel central na obra de Raimund Hoghe, abre-lhe as portas da história. Importa-lhe sobretudo o seu poder unificador, as memórias que convoca, a sua natureza inesquecível e a sua beleza. Neste espectáculo, são essencialmente as cantatas de Bach a transformar-se em gesto, a propor uma coreografia única para corpos e voz.

A assinalar os vinte anos de actividade coreográfica de Raimund Hoghe, serão apresentados em Lisboa e Torres Novas três espectáculos e um vídeo, bem como o mais recente livro sobre o seu trabalho, numa colaboração entre o Festival Materiais Diversos, o São Luiz Teatro Municipal, a Culturgest e o Goethe Institut. Para que todos possam participar integralmente nestas propostas, o FMD disponibiliza um autocarro gratuito nos dias de espectáculo, que levará os públicos de Lisboa a Torres Novas e vice-versa. Neste autocarro performativo, o clássico guia turístico será substituído pelo performer António Onio, que transformará a sua viagem numa divertida paródia sobre a paisagem, o festival, os espectáculos e a cena artística actual.

Conceito, direcção, coreografia e cenário: Raimund Hoghe; Colaboração artística: Luca Giacomo Schulte; Interpretação: Marion Ballester, Finola Cronin, Adrien Dantou, Emmanuel Eggermont, Raimund Hoghe, Yutaka Takei, Luca Giacomo Schulte, Takashi Ueno, Kerstin Pohle (soprano); Produção: Raimund Hoghe/ Hoghe & Schulte GbR (Düsseldorf), Cie VENTO (Paris);

20 SET

Co-produção: Festival Montpellier Danse 2013, tanzhaus nrw, PACT Zollverein, Theatre im Pumpenhaus; Apoio: Ministerium für Familie, Kinder, Jugend, Kultur und Sport des Landes NRW, CCN Belfort, La Ménagerie de Verre, no âmbito do Studiolab, Montpellier Danse/ Agora, Cité Internationale de la Danse; Agradecimento: Agnès b.

Partida de Alcanena (Cine-Teatro São Pedro) às 18h

I REMEMBER + sacre – The Rite of spring sexta, Castelo de Torres Novas

Partida de Lisboa (São Luiz Teatro Municipal) às 18h

24 SET

CANTATAS

terça, São Luiz Teatro Municipal 27 SET

PAS DE DEUX

sexta, Culturgest

Partida de Alcanena (Cine-Teatro São Pedro) às 18h Conceito: Tiago Guedes; Criação e interpretação: António Onio; Co-produção: Materiais Diversos e São Luiz Teatro Municipal

www.materiaisdiversos.com


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27 SET LITERATURA PERFORMANCE

GENTE DIZ ALMADA

UMA IDEIA DE RUI PORTULEZ

SEXTA ÀS 23H30 JARDIM DE INVERNO classificação a definir ENTRADA LIVRE

No momento em que se celebram os 120 anos da nascimento de José de Almada Negreiros, um conjunto singular e notável de artistas de todas as disciplinas reúne-se para nos devolver todas as leituras possíveis do «poeta d’Orpheu, futurista e tudo». Inspirados pela obra escrita, plástica, pictórica de Almada, nas suas atitudes, na sua ousadia e irreverência, exercem cada um o seu olhar único, entram pelo cinema, pelo desenho digital, pela performance e, muito, pela música. E festejam connosco o desejo de evocar o homem que, neste mesmo Jardim de Inverno, lançou o seu Ultimatum futurista às gerações portuguesas do século XX. Recital desenhado: António Jorge Gonçalves; Vídeo recital: Graça Castanheira e Rui Portulez; Música: Guta Naki – Cátia Pereira, Nuno Palma e Dinis Pires; Piano e Recital: João Paulo Esteves da Silva e Carla Bolito; Recital: Manuel Cintra; Teatralização: Marta Bernardes e Rodrigo Santos; Música: Osso Vaidoso – Ana Deus e Alexandre Soares

28 E 29 SET MÚSICA

DEIXEM O PIMBA EM PAZ BRUNO NOGUEIRA + MANUELA AZEVEDO SÁBADO E DOMINGO ÀS 21H SALA PRINCIPAL; classificação a definir €8 a €15 sem descontos

Desde sempre fascinado pelo universo pimba, Bruno Nogueira propõe-se dar outra vida a essas canções, juntando Manuela Azevedo, vocalista dos Clã, e outros músicos que fizeram arranjos de jazz e pop onde eles eram pouco prováveis. O pimba é unificador. Às escondidas, para não parecer mal. Seja numa festa da Quinta do Lago, seja no meio de um churrasco em Massamá, aos primeiros acordes de uma música de Quim Barreiros haverá uma debandada a correr para a pista de dança e a cantar o refrão em alegre e alta voz. Deixem o Pimba em Paz é um concerto e um espectáculo de desconstrução e, quem sabe, a oportunidade de juntar numa sala pessoas da Quinta do Lago e de Massamá. E já não é pouco. Ideia Original e Direcção: Bruno Nogueira; Direcção Musical e Arranjos: Filipe Melo e Nuno Rafael Co-produção: UAU e São Luiz Teatro Municipal


DIA MUNDIAL DA MÚSICA

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© Vera Marmelo

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1 OUT MÚSICA

PALAVRAS QUE O VENTO N ÃO LEVAR Á Casa da Achada KANTATA DE ALGIBEIRA TERÇA ÀS 18H30 JARDIM DE INVERNO; M/3 ENTRADA LIVRE

Sons da cidade, instrumentos musicais e vozes faladas ou cantadas entram nesta paisagem musical construída ao longo de três meses pelos participantes, um grande coro formado por gente de todas as idades e formações, sem experiência de palco, grande parte dela moradora na parte velha de Lisboa, sob direcção de Margarida Guia. Com texto de Regina Guimarães, cujo tema central é o dinheiro, musicado por João Paulo Esteves da Silva, o espectáculo é o resultado de um trabalho oficinal de voz, uma descoberta de si próprio e da possibilidade de descoberta dos outros através das artes. Texto: Regina Guimarães; Música: João Paulo Esteves da Silva; Encenação e trabalho de voz: Margarida Guia; Sonoplastia: Margarida Guia; Assistência de encenação: F. Pedro Oliveira; Vozes: Colectivo de frequentadores de Centros Sociais e escolas, principalmente da Zona da Mouraria, participantes da Leitura Furiosa e de «Palavras que o vento não levará», elementos do Coro da Achada e outros; Maestro do Coro da Achada: Pedro Boléo Rodrigues; Produção: Casa da Achada-Centro Mário Dionísio; Produtor: Pedro Soares; Espectáculo incluído no projecto: «Palavras que o vento não levará», apoiado pelo PDCM (Plano de Desenvolvimento Comunitário da Mouraria) da CML e pela Associação Cardan (Amiens, França); Co-apresentação: Casa da Achada-Centro Mário Dionísio e São Luiz Teatro Municipal

1 OUT MÚSICA

NOISERV

Lançamento do disco Almost Visible Orchestra TERÇA ÀS 21H SALA PRINCIPAL; M/3 ENTRADA LIVRE

Depois de um concerto em nome próprio e da colaboração com Rui Horta em Estado de Excepção, David Santos regressa à sala principal do São Luiz para apresentar o seu novo álbum Almost Visible Orchestra e para assinalar, em concerto de entrada livre, o Dia Mundial da Música. Noiserv, homem-orquestra, ou banda de um homem só, conta no seu currículo com o bem sucedido disco de estreia “One hundred miles from thoughtlessness” [2008], o EP “A day in the day of the days” [2010], mais de quatrocentos concertos por Portugal e pelo resto do Mundo e colabora ainda regularmente em projectos de teatro e cinema. www.noiserv.net


S ETembro / o utu bro

30 SET / 14 E 28 OUT / 18 NOV / 2 E 23 DEZ / 13 E 27 JAN / 10 E 24 FEV encontros

LER DOM QUIXOTE SEGUNDA ÀS 21H Jardim de Inverno ENTRADA LIVRE

Juntar no São Luiz, a cada duas semanas, uma comunidade de leitores. Abordar, como se fôssemos piratas, um texto monumental para percebermos os pedaços de vida de que é feito. Já em terceira temporada, quarenta sessões percorridas, mantemos as portas abertas a todos os que queiram divertir-se com o Quixote. Leitores fiéis desde a primeira sessão ou recém-chegados a estas noites do Jardim de Inverno, todos encontrarão o seu lugar. Já que não só de ler se trata, mas também de falar, comentar, discutir, pôr em relação, fazer música, teatro e até passar filmes e tudo o mais. É que, em definitivo, o mundo do Quixote não encerra em si o Mundo, ultrapassa-o. Comissário: Alvaro García de Zúñiga; Um programa São Luiz Teatro Municipal

2 OUT MÚSICA

VIII GALA PRÉMIOS AMÁLIA 2013

FUNDAÇÃO AMÁLIA RODRIGUES QUARTA ÀS 21H SALA PRINCIPAL; M/3 Preçário a definir

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«Todos nós jangadas partindo ainda sem saber para onde, largando amarras dos vícios, das dores, dos sistemas antigos e caducos. Todos nós procurando a diferença, a identidade, a soberania. Todos nós partindo para o mar e vendo ao longe esse rochedo fragmentado, essa Europa dividida entre tantos centros e outras tantas periferias. Todos nós caminhando, ouvindo cânticos ancestrais de uma ibéria feita de mil povos cruzados. Todos nós de costas voltadas, voltados de costas uns para os outros, perguntando às populações, aos amigos, aos viajantes: para onde vamos?» Teatro O Bando

Cerimónia de entrega dos Prémios Amália 2013, distinguindo poetas, músicos, intérpretes e outras personalidades ou entidades que, cada um à sua maneira, servem ou serviram o Fado. Pelo oitavo ano consecutivo, a Fundação Amália Rodrigues atribuirá os prémios de Revelação, Álbum de Fado, Intérprete, Autor, Compositor, Instrumentista, Carreira e Divulgação Internacional. Este ano, o Júri decidiu criar ainda o prémio Saudade-Lembrar para Honrar e um prémio especial para Construtor de Instrumentos Tradicionais para o Fado. Por entre a entrega de prémios, tempo para ouvirmos alguns dos melhores intérpretes do Fado e celebrarmos Amália. Co-apresentação: Fundação Amália Rodrigues, Música no Coração, Rádio Amália e São Luiz Teatro Municipal


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© Joana Saboeiro

o utu bro

jangada de pedra, teatro o bando

Todos nós de costas voltadas, voltados de costas uns para os outros, perguntando às populações, aos amigos, aos viajantes: para onde vamos? Dramaturgia e dramatografia: João Brites; Encenação e cenografia: João Brites e Rui Francisco; Música e direcção musical: Jorge Salgueiro; Oralidade: Teresa Lima; Figurinos: Clara Bento; Desenho de luz: João Cachulo; Desenho de som: Sérgio Milhano Interpretação: Anna Kurikka, Bruno Huca, Guilherme Noronha, Miguel Branca, Nuno Nunes e Sara de Castro; Criação: Teatro O Bando; Co-produção: Teatro O Bando, Imaginarius e São Luiz Teatro Municipal Programa paralelo em colaboração com Fundação José Saramago O Teatro O Bando é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Secretário de Estado da Cultura / DGArtes e apoiada pela Câmara Municipal de Palmela

11 A 26 OUT TEATRO / ESTREIA

JANGADA DE PEDRA TEATRO O BANDO

DE JOSÉ SARAMAGO ENCENAÇÃO DE JOÃO BRITES

QUARTA A SÁBADO ÀS 21H; DOMINGO ÀS 17H30 SALA PRINCIPAL; M/6 €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50) sessão LGP 13 Out

Dando-nos o prazer de um teatro visionário, espécie de literatura em viagem pelas possibilidades plásticas e cenográficas propostas pelas suas sempre inesperadas máquinas de cena, O Bando retoma Saramago e a poderosa metáfora de uma península que se separa do continente e empreende uma viagem em busca de outro sentido. www.obando.pt


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o utu bro / novembro

31 OUT, 1 E 2 NOV tEATRO MUSICAL / INSTALAÇÃO

A DAMA e o UNICÓRNIO

DE MARIA TERESA HORTA Direcção de António Sousa Dias Temps d’Images 2013

António de Sousa Dias, compositor, performer, artista visual, parte do poema de Maria Teresa Horta, A Dama e o Unicórnio, para articular num mesmo projecto uma performance para actriz e electrónica em tempo real, uma instalação audiovisual interactiva e um livro acompanhado por um CD-áudio. A partir do universo das tapeçarias “La Dame à la Licorne”, maravilha medieval patente no Museu de Cluny, em Paris, António Sousa Dias e Maria Teresa Horta reincidem na sua colaboração e entretecem com Ana Brandão um ambiente cruzando literatura, música, performance e artes visuais, contaminado pelo uso de meios tecnológicos.

instalação

todos os dias das 18h Às 21h 31 out

lançamento livro/CD quinta às 18h30

Direcção artística: António de Sousa Dias; Poema: Maria Teresa Horta; Interpretação: Ana Brandão; Concepção visual, sonora e programação: António de Sousa Dias; Desenho de Luz: Daniel Worm d’Assumpção; Produção: Horta Seca Co-produção: Horta Seca, O Espaço do Tempo, Miso Music Portugal, Publicações Dom Quixote, Kintop Lda. e São Luiz Teatro Municipal Este projecto tem o apoio DGArtes/Governo de Portugal. Horta Seca é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Secretário de Estado da Cultura / DGArtes

© Paulo Nuno Silva

QUINTA A SÁBADO ÀS 23H30 JARDIM DE INVERNO; classificação a definir €10 (com descontos €5 a €7)

Prosas e poemas de Fernanda, de Ernesto Sampaio; Encenação: Fernando Mora Ramos; Selecção e montagem de textos: Isabel Lopes e Fernando Mora Ramos; Direcção de ensaios e dramaturgia: Isabel Lopes; Dispositivo cénico e figurinos: Isabel Lopes e Fernando Mora Ramos; Criação sonora e sonoplastia: Carlos Alberto Augusto; Desenho de luz: Nuno Meira; Interpretação: Joana Carvalho e Fernando Mora Ramos Co-produção: Teatro da Rainha e Teatro Nacional São João Co-apresentação: Teatro da Rainha e São Luiz Teatro Municipal O Teatro da Rainha é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Secretário de Estado da Cultura / DGArtes


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teatro da rainha

POR CIMA DISTO NADA, NINGUÉM SOUBE NADA. NINGUÉM SABERÁ NADA. 17 A 26 OUT TEATRO

FERNANDA QUEM FALARÁ DE NÓS, OS ÚLTIMOS? TEATRO DA RAINHA DE ERNESTO SAMPAIO ENCENAÇÃO DE FERNANDO MORA RAMOS QUINTA A SÁBADO ÀS 23H30 JARDIM DE INVERNO; M/16 €10 (com descontos €5 a €7)

Testemunho impressionante de um amor e de uma perda, Fernanda é a última obra de Ernesto Sampaio, poeta, jornalista, ensaísta, teórico do surrealismo que partilhou boa parte da sua vida com a actriz Fernanda Alves. Texto intensamente lírico, torna-se material, quase físico, através do contraste entre a memória do amor e a memória das inúmeras personagens que a actriz viveu ao longo da sua intensa carreira. Daí a intersecção de outros textos, desde o Hamlet à Grande Imprecação Diante das Muralhas da Cidade, de Tankred Dorst, desde Gil Vicente a Herberto Helder. Daí, também, um sentido mais ancorado nos humores das pequenas coisas, dos pequenos gestos diários que fazem o caminho que leva ao reencontro de dois amantes.


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Š Rodrigo de Souza

inferno, companhia olga roriz


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DANÇA

31 OUT e 1 NOV

companhia PARA ÍSO OLGA RORIZ Em apenas quatro dias, Olga Roriz e a sua companhia habitam o São Luiz, remontam duas das peças mais relevantes do seu repertório e abrem espaço à memória com a exibição de três filmes e uma conversa com o público. Co-apresentação: Companhia Olga Roriz e São Luiz Teatro Municipal A Companhia Olga Roriz é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Secretário de Estado da Cultura / DGArtes

2 NOV VIDEO-DANÇA / CONVERSA

A SESTA 15’ OS INTERIORES 15’ CONVERSA COM O PÚBLICO

FELICITAÇÕES MADAME 58’ OLGA RORIZ SÁBADO ÀS 17H30 SALA PRINCIPAL ENTRADA LIVRE

2 E 3 NOV

INFERNO

QUINTA E SEXTA ÀS 21H SALA PRINCIPAL; M/3 Preçário a definir

SÁBADO E DOMINGO ÀS 21H SALA PRINCIPAL; M/3 Preçário a definir

Inspirado no musical americano, Paraíso recorre a trechos musicais e canções que fazem parte da nossa memória colectiva para confundir num mesmo gesto a sátira e o tributo, o palco e os bastidores, o glamour de uma diva com a insegurança de uma principiante... Intencionalmente estruturado como uma sequência de números, criados a partir de composições de Gershwin, Nino Rota, Bernstein e Pascale Comelade, assim como de canções de Boris Vian, Dean Martin, Frank Sinatra, Edith Piaf, Chavela Vargas, Marlene Dietrich e Carmen Miranda, Paraíso conta com um elenco de bailarinos cantores que nos propõem o prazer simples do reexercício da nossa memória de espectadores.

Inferno é um lugar onde se descansa por fim a tristeza e se cansa o corpo dançante pelo puro prazer de o fazer. Contradizendo o título, aqui o pecado não é punido. A maldade não é punida. A fraqueza também não. Tomando partido da plasticidade dos seus bailarinos, Olga Roriz propõe um caminho interior e iniciático, polvilhado de tristezas, ironias e reconciliações, mas encena-o como um espaço de libertação e tranquilidade incontida que predispõe ao arrebatamento. Ney Matogrosso, Sarah Vaughan, Elvis Presley ou Adriana Calcanhoto, são alguns dos autores e intérpretes que revivem nos corpos e nas vozes dos bailarinos da companhia, num caminho a descobrir a cada passo.

Direcção e Selecção Musical: Olga Roriz; Cenário: Olga Roriz, Pedro Santigo Cal; Figurinos: Olga Roriz; Desenho de Luz: Celestino Verdades; Intérpretes: Catarina Câmara, Maria Cerveira, Sara Carinhas, Sylvia Rijmer, Bruno Alexandre, Pedro Santiago Cal Co-Produção: Companhia Olga Roriz, Teatro Nacional de São Carlos e Câmara Municipal de Leiria

Direcção e Selecção Musical: Olga Roriz; Cenário: Pedro Santiago Cal; Figurinos: Olga Roriz; Desenho de Luz: Clemente Cuba; Intérpretes: Catarina Câmara, Maria Cerveira, Sylvia Rijmer, Bruno Alexandre, Pedro Santiago Cal Produção: Companhia Olga Roriz


novembro

22

14 A 17 NOV TEATRO / ESTREIA

16 NOV MASTERCLASS

À ESPERA DE GODOT (1949–52)

À ESPERA DE GODOT (1949–52) FRANCISCO LUÍS PARREIRA

ENSEMBLE – SOCIEDADE DE ACTORES

sábado das 10h30 às 13h e das 14h30 às 17h30 público-alvo: profissionais de teatro, autores, estudantes de teatro e literatura e outros interessados

DE SAMUEL BECKETT ENCENAÇÃO DE CARLOS PIMENTA

Entrada livre mediante inscrição para info@teatrosaoluiz.pt

QUINTA A SÁBADO ÀS 21H; DOMINGO ÀS 17H30 SALA PRINCIPAL; classificação a definir €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50) sessão LGP 17 nov

14 A 17 NOV iNSTALAÇÃO

Didi e Gogo aguardam em dois actos a vinda do incerto Godot para nos mostrarem, não a finalidade da espera, mas o que se produz enquanto ela decorre. Voltando-se repetidamente para a árvore em que acabam por não se enforcar, Didi e Gogo dão a ver a situação característica do homem do nosso tempo: uma situação incapaz de se traduzir em significado porque nela se joga uma vida já sem significado. Carlos Pimenta dirige um conjunto de actores pouco habituais nos palcos lisboetas, na presunção de que Godot é, apesar de tudo, a esperança de qualquer coisa que está para vir. Estamos sempre à espera de Godot. Nada a fazer. Tradução e dramaturgia: Francisco Luís Parreira; Direcção: Carlos Pimenta; Cenografia: João Mendes Ribeiro; Figurinos: José António Tenente; Desenho de luz: José Álvaro Correia; Interpretação: Ivo Alexandre, Jorge Pinto, António Durães, António Parra, uma criança; Co-produção: Pracena / Ensemble – Sociedade de Actores e São Luiz Teatro Municipal Pracena / Ensemble – Sociedade de Actores é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Secretário de Estado da Cultura / DGArtes

WAITING FOR GODOT RAIJA MALKA JANELÃO DO JARDIM DE INVERNO ENTRADA LIVRE


novembro

23

© Ricardo Alevizos

O CANTO DO IMPERADOR

Direcção Artística e Dramaturgia: Martim Pedroso; Interpretação: Martim Pedroso; Textos: Marguerite Yourcenar, Fernando Pessoa, Martim Pedroso e Nelson Guerreiro; Música: Micro Audio Waves (C. Morg, Cláudia Efe e Flak); Instalação plástica e figurinos: João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira; Direcção Técnica e Desenho de Luz: Alexandre Costa; Vídeo Mapping: Nuno M. Pereira; Produção: Bruno Reis/Nova Companhia Co-produção: Temps d´Images 2013 e São Luiz Teatro Municipal; Apoios: Teatro Viriato, Festival Materiais Diversos/2010 Projecto Apoiado pelo Governo de Portugal – Secretário de Estado da Cultura e Secretário de Estado da Cultura/DGArtes

15 A 23 NOV TEATRO / ESTREIA

OConferência CANTOmusical DO IMPERADOR para um novo eros político

MARTIM PEDROSO E NOVA COMPANHIA TEMPS D’IMAGES 2013 QUARTA A SÁBADO ÀS 23H30 JARDIM DE INVERNO; classificação a definir €10 (com descontos €5 a €7)

Forma singular entre o discurso político, a conferência, a performance e o teatro, O Canto do Imperador conta com música original ao vivo dos Micro Audio Waves, vídeo-mapping de Nuno M. Pereira e instalação plástica de João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira. Espécie de ópera electro-rock, inspirada no romance histórico As Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar, desenvolve-se em torno da figura de um Imperador que tem uma revelação importante a fazer. Talvez depois desta revelação estejamos preparados para a grande revolução.


© Rita Carmo

novembro

24

30 NOV MÚSICA

GRUPO DE M Ú SICA CONTEMPOR Â NEA DE LISBOA

OBRAS EM ESTREIA DE ÁLVARO SALAZAR, ÂNGELA LOPES E NUNO CORTE-REAL

SÁBADO ÀS 18H JARDIM DE INVERNO; m/3 €10 (com descontos: €5 a €7)

28 NOV MÚSICA

CELINA DA PIEDADE ‘EM CASA’ BAILE FOLK QUINTA ÀS 23H30 JARDIM DE INVERNO; M/3 €15 sem descontos

Quem já a viu em concerto, pisando palcos ao lado de Rodrigo Leão, Mayra Andrade ou Ludovico Einaudi, reconhece-lhe o imenso carisma. Celina da Piedade desenha uma música cheia de personalidade, transportando o seu acordeão aos mais diferentes contextos, algures entre as formas e as cores tradicionais e uma pulsão mais moderna e universalista. Para esta noite no Jardim de Inverno, Celina da Piedade preparou um baile com convidados especiais, onde todo o público é convidado a escutar e a dançar o seu novo álbum, com o sugestivo nome Em Casa. Voz e Acordeão: Celina da Piedade; Bateria tradicional, Metalofone: Tânia Lopes; Viola Braguesa, Bandolim, Bouzouki, Guitarra, Percussão: Mike Simões; Baixo Eléctrico, Baixo Acústico, Serrote Musical: Alex Gaspar Co-apresentação: UGURU e São Luiz Teatro Municipal

Todos os anos, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa encomenda e estreia obras de compositores portugueses de diferentes gerações e de diferentes linhas estéticas. Desta vez, cabe o lugar a Álvaro Salazar, Ângela Lopes e Nuno Corte-Real. A preocupação com a criação, produção e divulgação de novas obras é um eixo fundamental de todo o projeto do GMCL e tem sido uma das linhas de acção fundamentais ao longo de mais de quarenta anos de existência do grupo. Grupo de Música Contemporânea de Lisboa; Maestro: Rui Pinheiro Co-apresentação: Grupo de Música Contemporânea de Lisboa e São Luiz Teatro Municipal


novembro

25

© Rita Carmo

FERNANDO PESSOA / 125 ANOS

Os últimos três dias de Fernando Pessoa

Encenação e Adaptação: André Gago; Cenografia: Isabel Worm; Desenho de Luz: Nuno Meira; Figurinos: José António Tenente; Música: Tiago Inuit; Assistente de Produção: Cláudia do Vale; Interpretação: Alberto Magassela, Eurico Lopes, José Neves, Maria João Falcão, Pedro Diogo e Vitor D’Andrade Co-Produção: Margarida Mendes Silva e São Luiz Teatro Municipal

27 A 30 NOV TEATRO / Estreia

Os últimos três dias de Fernando Pessoa DE ANTONIO TABUCCHI ENCENAÇÃO DE ANDRÉ GAGO QUARTA A SÁBADO ÀS 21H SALA PRINCIPAL; M/12 €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50)

Peça para Pessoa e heterónimos, adaptada da obra de Antonio Tabucchi Os Últimos Três Dias de Fernando Pessoa, um delírio, vive do cruzamento entre a biografia e a ficção, entre a realidade e a literatura. Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Bernardo Soares e António Mora, o menos conhecido heterónimo filósofo, visitam o poeta no seu leito de morte e discutem terna mas afincadamente as suas diferentes visões do mundo. Nos cento e vinte e cinco anos de Pessoa, uma dupla homenagem: ao poeta múltiplo e a um escritor que nasceu italiano e quis ser também português.


dezembro

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1 dez MÚSICA

10 A 13 DEZ FESTIVAL

GALA DA ABRAÇO

MÚSICA VIVA 2013 MISO MUSIC PORTUGAL

DOMINGO ÀS 21H SALA PRINCIPAL; m/3 precário a definir

Criada em 1992 por Carlos Castro e nos últimos dois anos encenada por António Pires, a Gala da Abraço continua a utilizar a expressão artística como veículo para uma consciência geral da persistência do VIH/SIDA e dos seus efeitos na sociedade. Numa demonstração de solidariedade e empenho, algumas dezenas de artistas vão cantar, dançar, representar, cruzar as suas diferenças e assinalar o Dia Mundial da Luta contra a SIDA. Junte-se. Esta é uma causa de todos.

2 DEZ música

FESTA MÚSICA COM LATA CONSERVEIRA DE LISBOA SEGUNDA às 19H30 JARDIM DE INVERNO; M/3 ENTRADA LIVRE

Ao final da tarde, lançamos a última de uma colecção de latas com música: Fernando Tordo fecha a série Música com Lata e sucede a Maria João, Camané, Norberto Lobo, Chullage, Samuel Úria, Manuela Azevedo, Sérgio Godinho, Capicua, Manuel João Vieira, JP Simões, Rui Reininho e Noiserv. Logo depois, encerramos este ano que a Conserveira de Lisboa dedicou à música portuguesa com uma festa muito particular: abrimos as latas e provamos, pelas mãos de António Malta, os produtos escolhidos pelos músicos para esta edição especial e partimos para a música, revisitando o trabalho dos treze músicos eleitos. www.conserveiradelisboa.pt

Produção: Inês Eva Co-apresentação: Conserveira de Lisboa e São Luiz Teatro Municipal

TERÇA A SEXTA ÀS 19H JARDIM DE INVERNO Classificação e precário a definir

Lugar de afirmação da música portuguesa contemporânea, modo de afirmação da sua vitalidade apesar do desinvestimento geral nas artes e na cultura, plataforma de circulação e confronto de ideias e de estéticas, o Festival Música Viva completa em 2013 a sua 19ª edição. No programa, cerca de trinta obras de compositores portugueses, das quais metade em estreia absoluta, três concertos duplos concentrados nos dias 11, 12 e 13 de Dezembro, no Jardim de Inverno, cursos, oficinas, instalações sonoras e multimédia, apresentações de projectos escolares e o concurso internacional de composição electroacústica Música Viva 2013. www.misomusic.com

Direcção Artística: Miguel Azguime; Produção: Miso Music Portugal


Inshadow, companhia 72.73

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© Federal Studio

dezembro

3 A 8 DEZ FESTIVAL

INSHADOW FESTIVAL INTERNACIONAL DE VÍDEO, PERFORMANCE E TECNOLOGIAS TERÇA A DOMINGO SALA PRINCIPAL e JARDIM DE INVERNO Classificação e precário a definir

Ao longo de uma semana, exploramos os cruzamentos infinitos entre tecnologia e criação artística. Espectáculos, performances e instalações de todos os formatos invadem os espaços do São Luiz, no Jardim de Inverno temos sessões competitivas e não competitivas de vídeo-dança e documentários. Há momentos para o público infantil e formação especializada através de workshops e masterclasses, há espaço para um diálogo aberto entre a experiência de artistas consagrados e as visões de criadores emergentes. Nesta 5.ª edição, o país convidado é a França, país com uma forte experiência na utilização da tecnologia nas artes performativas. www.voarte.com

Produção e Organização: Vo’Arte; Co-produção: Vo’Arte e São Luiz Teatro Municipal


dezembro

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20 DEZ música

ANA BACALHAU 15 SEXTA ÀS 19H JARDIM DE INVERNO; M/3 Preçário a definir

18 A 22 DEZ DANÇA

PELE Ú TERO

Direcção de Miguel Moreira QUARTA A SÁBADO ÀS 21H; DOMINGO ÀS 17H30 SALA PRINCIPAL; classificação a definir €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50)

A pele é a parte do corpo que transporta todas as emoções. Como se fosse o abrigo emocional daquilo que somos. A partir de textos disruptivos de autores como Jaime Rocha, Sade, Genet, Pasolini ou Elfriede Jelinek, o Útero, aqui dirigido por Miguel Moreira, constrói um espectáculo na fronteira entre o teatro e a dança, uma espécie de acontecimento feito do confronto entre um corpo primário, instintivo, e uma paisagem construída, plena de referências visuais. A música original de Pedro Carneiro surge como elemento perturbador desse confronto, em tempo real. Agora sediado em Guimarães, o Útero constrói este espectáculo entre Lisboa, Gent e Paris, repetindo um desejo internacional que assumiu expressão maior com The Old King, sua última criação. www.utero.biz

Direcção: Miguel Moreira; Interpretação: Catarina Félix, Regina Fiz e Sandra Rosado; Pianista: Joana Gama; Música: Pedro Carneiro; Luz: João Garcia Miguel; Coaching: Alain Platel e Romeu Runa; Co-produção: Útero, A Oficina/Centro Cultural Vila Flor e São Luiz Teatro Municipal; Com o apoio Les Ballets C de La B e Le Centquatre (Paris) O Ùtero é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Secretário de Estado da Cultura/ DGArtes Teatros Associados: Cine-Teatro de Estarreja e Centro Cultural de Ílhavo

Ana Bacalhau começou a tocar guitarra e a cantar aos quinze anos e esperou até aos trinta para fazer da música a sua profissão. Ao longo desses quinze anos, foi encontrando canções e músicos que tiveram um impacto profundo no seu crescimento. Agora, em concerto quase natalício, Ana Bacalhau revisita esses músicos: de entre os vários nomes, encontramos referências esperadas, como Amália Rodrigues, José Afonso, Fausto, Elis Regina ou Edith Piaf, a par com nomes mais inesperados, como Janis Joplin, Maria João e Mário Laginha, Odetta, Lotte Lenya, Pearl Jam, Harry Belafonte e Miriam Makeba. Voz: Ana Bacalhau; Guitarra: Mário Delgado; Piano e Fender Rhodes: Luís Figueiredo; Baixo e Contrabaixo: Zé Pedro Leitão; Bateria: Marcos Cavaleiro; Som: Sérgio Milhano; Desenho de luz: Fred Rompante Co-apresentação: Sons em Trânsito e São Luiz Teatro Municipal


janeiro

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as you like it

TODO O MUNDO É UM PALCO. Tradução: Daniel Jonas; Encenação e Espaço Cénico: Beatriz Batarda; Musica Original: Pedro Moreira; Desenho de Luz: Nuno Meira; Interpretação: Bruno Nogueira, Carla Maciel, Leonor Salgueiro, Luísa Cruz, Marco Martins, Nuno Lopes, Romeu Costa, Rui Mendes, Sara Carinhas e Sérgio Praia Co-produção: Arena Ensemble, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Nacional São João e A Oficina/ Centro Cultural Vila Flor

9 A 26 JAN Teatro / Estreia

AS YOU LIKE IT Como Vos Aprouver Arena Ensemble DE WILLIAM SHAKESPEARE ENCENAÇÃO DE BEATRIZ BATARDA QUARTA A SÁBADO ÀS 21H; DOMINGO ÀS 17H30 SALA PRINCIPAL; CLASSIFICAÇÃO A DEFINIR €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50) sessão LGP 19 jan

Comédia pastoril, a mais musical de todas as peças de Shakespeare, Como vos Aprouver mergulha no tema do amor, da confusão entre géneros e identidades, e dá-nos a conhecer Rosalinda, uma das maiores e mais elaboradas personagens femininas do autor. A partir da nova tradução de Daniel Jonas, Beatriz Batarda trabalha com um elenco de absoluta excepção para nos ajudar a deslindar este novelo especialmente imbrincado, comédia de costumes e enganos que sabe muito bem travestir-se de exercício feroz de crítica às práticas sociais que impõem a infelicidade e a injustiça. Ou, se nos aprouver, a rirmo-nos da natureza caótica das relações entre sexualidade, relacionamento amoroso e poder, desmontando a sua dimensão trágica e insistindo numa concepção vitalista da existência.


janeiro / fevereiro

30

11 JAN, 15 FEV MÚSICA / CONCERTOS / OFICINAS

OPUS TUTTI PEÇA A PEÇA

COMPANHIA DE MÚSICA TEATRAL SÁBADOS ÀS 10h30 e 12h (duas sessões diárias) JARDIM DE INVERNO PÚBLICO-ALVO: PAIS E BEBÉS DOS 0 AOS 36 MESES €3 (bebés); €7 (adultos)

Peça a peça, vamos juntar os pais e os filhos pequenos e brincar ao teatro e à música. Entre o Jardim de Inverno e os jardins de infância da Baixa, a Companhia de Música Teatral parte de um conjunto de pequenas peças músico-teatrais, associadas a pequenas instalações sonoras e plásticas criadas no âmbito do projecto Opus Tutti, para criar um programa que vai habitar a programação do São Luiz ao longo de todo o semestre. Concertos regulares, oficinas que juntam pequenos e crescidos, outras tantas oportunidades para compreendermos a importância das linguagens das artes para afinarmos o nosso modo comum de ser. 11 JAN

OPUS 1

Opus 1 começa com uma brincadeira de comboios e bichos estranhos. Depois vem um furacão que nos leva para uma ilha misteriosa com praias de areia fina, flores coloridas, sereias, leões e piratas. Acontece frequentemente, quando se brinca com violoncelos. Intérpretes: Hugo Fernandes e Gabriela Semedo

15 FEV

OPUS 2

Opus 2 propõe uma viagem numa máquina movida a música. Capaz de voar, navegar, de levar pequenos e crescidos a ouvir pássaros e peixes e o som das estrelas. Com uma harpa à proa e as vozes a remar.

31 JAN MÚSICA

ALINE FRAZ ÃO MOVIMENTO SEXTA ÀS 21H SALA PRINCIPAL; M/3 €9 a €17 sem descontos

Aline Frazão nasceu e cresceu em Luanda, cantou pela primeira vez em público aos nove anos, mas foi entre Lisboa, Madrid, Barcelona e Santiago de Compostela que construiu a sua maturidade musical, cruzando a sua raiz angolana com influências outras. Depois do disco de estreia editado em 2011, Clave Bantu, Aline Frazão lançou em 2013 Movimento, trabalho feito quase integralmente de composições suas e produzido por si, no qual conta com a colaboração do poeta e letrista angolano Carlos Ferreira “Cassé” e ainda com um poema de Alda Lara. Sente-se muito a cidade de Luanda, que é quase uma personagem invisível em todas as canções. Sentem-se também as ilhas de Cabo Verde. Sente-se uma força criativa, transversal. Em movimento.

Intérpretes: Ana Dias e Lavínia Moreira Concepção e Produção: Companhia de Música Teatral; Apoio: DGArtes e Fundação Calouste Gulbenkian/ Projecto Opus Tutti

Voz e guitarra: Aline Frazão; Piano e Fender rhodes: Marco Pombinho; Baixo e contrabaixo: Francesco Valente; Bateria e percussão: Marcos Alves Co-apresentação: Uguru e São Luiz Teatro Municipal


31

© José Eduardo Rocha

fevereiro

Música, Dramaturgia, Encenação e Direcção Musical: José Eduardo Rocha; Libreto: Pedro Vieira de Moura e José Eduardo Rocha, com a colaboração de Nelson Guerreiro e Mário Caeeiro; Letras: Pedro Vieira de Moura e José Eduardo Rocha; Cenografia: André Banha; Coreografia: Sara Vaz; Desenho de Luz: Daniel Worm d’Assumpção Interpretação: Cantores: Catarina Molder (soprano), José Lourenço (tenor), Pedro Morgado (barítono) e Sara Braga Simões (soprano) Actores: Daniel Coimbra, João Abel, Nelson Guerreiro, Nuno Crespo, Rosa Abreu, Sara Ribeiro e Sara Vaz Músicos: Ensemble JER: Duncan Fox (contrabaixo), Luis Sousa (trompa), Marcos Lázaro (violino), Nuno Mourão (percussão), Ricardo Torres (clarinete) e Vasco Lourenço (piano) Produção: JER Produções (Nuno Mourão e José Eduardo Rocha) Co-Produção: JER Produções e São Luiz Teatro Municipal

6 A 9 FEV ÓPERA

CABARET VICENTE

DE JOSÉ EDUARDO ROCHA ENSEMBLE JER e artistas convidados QUINTA A SÁBADO ÀS 21H; DOMINGO ÀS 17H30 SALA PRINCIPAL; classificação a definir €12 a €15 (com descontos €5 a €10,50)

Vicente é o nome que se dava aos corvos que habitavam o quotidiano lisboeta, à entrada das tabernas e barbearias, nas torres da Sé. Vicente é o santo padroeiro de Lisboa, supliciado em Valência, cujo corpo chegou ao Tejo acompanhado desde Sagres por dois corvos marinhos que nunca deixaram de sobrevoar a sua barca. Cabaret Vicente é uma espécie de ópera de câmara, a primeira obra de teatro musical sobre a enigmática figura de São Vicente. Em cena, um ensemble de cantores, actores e músicos que dão corpo e alma a um ‘santo cabaret’, feito de histórias da história, hagiografia e taumaturgia, dramaturgia e ironia e, não esqueçamos, de música, sagrada e profana.


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ler dom quixote

deixem o pimba em paz

gente diz almada

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autocarro performativo

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cantatas

Raimund hoghe

théâtre du soleil

programa sujeito a alterações

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instmnts.lab_3d

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victor gama trio

vela 6911

tsykaya

EXPOSIÇão

Victor Gama

Setembro

Programação set 2013 / fev 2014

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inferno

paraíso

olga roriz

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Novembro

paraíso

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a dama e o unicórnio

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jangada de pedra

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noiserv

prémios amália 2013

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ler dom quixote

ana bacalhau

pele

música viva 2013

inshadow

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Dezembro

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GMCL

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ler dom quixote

o canto do imperador

instalação

oficina

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cabaret vicente

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ler dom quixote

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Quem tem entre 30 e 65 anos tem um cartão para ir ao Teatro Maria Matos e ao Teatro São Luiz durante um ano com 50% desconto.

MARIA & LUIZ Um cartão, dois teatros E bilhetes a metade do preço por um ano. Preço 10€

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Equipa Director Artístico José Luís Ferreira Directora Executiva e Adjunta da Direcção Artística Aida Tavares Adjunta da Direcção Executiva Margarida Pacheco Secretariado de Direcção Olga Santos Direcção de Produção Tiza Gonçalves (directora) Susana Duarte (adjunta) Mafalda Sebastião Margarida Sousa Dias Direcção Técnica Hernâni Saúde (director) João Nunes (adjunto) Iluminação Carlos Tiago Ricardo Campos Ricardo Joaquim Sérgio Joaquim Maquinistas António Palma Paulo Mira Vasco Ferreira Som Nuno Saias Ricardo Fernandes Rui Lopes Encarregado Geral Manuel Castiço Secretariado Técnico Sónia Rosa Direcção de Cena Andreia Luís José Calixto Maria Távora Marta Pedroso Ana Cristina Lucas (assistente) Direcção de Comunicação Ana Pereira Nuno Santos Bilheteira Cidalina Ramos Hugo Henriques Soraia Amarelinho Frente de casa Letras e Partituras Assistentes de sala Carlos Ramos Delfim Pereira Domingos Teixeira Hernâni Baptista Joana Batel João Cunha Leonor Martins Mafalada Tavares Paulo Rebelo Severino Soares Segurança Securitas Limpeza Vivalisa


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Saiba como receber a nossa programação em www.teatrosaoluiz.pt Lugares para espectadores com mobilidade reduzida A Sala Principal e o Jardim de Inverno são totalmente acessíveis por elevadores.

Como chegar coordenadas GPS N38º 42.5364´, W0009º 8.5531´ Parques de estacionamento Largo Camões Chiado (Largo do Carmo) Comboio Cais do Sodré Metro Baixa-Chiado Autocarros 58, 790 Eléctrico E28

Contactos

Sessões com interpretação em Língua Gestual Portuguesa nos espectáculos de teatro assinalados no programa. Estacionamento disponível para espectadores com mobilidade condicionada

São Luiz Teatro Municipal Rua António Maria Cardoso, 38 1200-027 Lisboa Geral Tel. 213 257 640 info@teatrosaoluiz.pt www.teatrosaoluiz.pt Comunicação Imprensa, Escolas e Parcerias Tel. 213 257 661 comunicação@teatrosaoluiz.pt Café São Luiz Tel. 213 460 898 www.cafesaoluiz.pt

seja fã a dobrar

facebook.com/SaoLuizTeatroMunicipal


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Sala principal

jardim de inverno

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set D

2013 20 14


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