SÃO LUIZ TEMPORADA 2018-2019

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SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL

2018 — 2019 A


MARCO DA SILVA FERREIRA

Comeรงar de novo.

B 1


2 3

MIGUEL BONNEVILLE

VANESSA RATO


4 5

ANA NAVE

FERNANDA LAPA


6 7

LUÍS VIEIRA E RUTE RIBEIRO

SALVADOR SOBRAL


Começar de novo.

a dúvida, abrimos portas esperando cada espectador como um presente que nos faz querer mudar.

A nova temporada é, para nós, sinónimo de persistência e de confiança naqueles para quem abrimos portas, artistas e espectadores. Aqui, reivindicamos um espaço que ainda possa ser nosso numa cidade que queremos cosmopolita sem ser vaga, uma cidade com vários centros mas onde possa existir um Teatro capaz de ser o centro de vários territórios.

Dois exemplos são particularmente significativos da nossa implicação com a cidade, a sua história e a nossa parte nela. O desafio lançado ao Teatro do Vestido, na sequência da apresentação de Um Museu de Histórias Pequenas e Esquecidas (2016), olha para o nosso passado recente, e a rua, quando ainda infame, onde a PIDE se instalava paredes-meias com o nosso Teatro. Onde hoje há um condomínio privado, antes houve quem lutasse pela vida. Ocupação e Era uma Vez um País Assim: Contar Bem Contadas a Ditadura e Revolução devolver-nos-ão um sentido de pertença, com as palavras resgatadas por Joana Craveiro a lembrar que ainda faltam quatro anos até passarem tantos quantos aqueles vividos em ditadura. Noutro projeto, o jazz, antigo aqui nesta casa, linha-mestra da nossa programação há muitos e bons anos, regressa com um festival que pretende celebrar o muito e bom jazz que se faz em Portugal – é o Festival de Jazz de Lisboa. São vários os momentos ao longo do ano com amigos cúmplices, mas

Os desafios a que nos propomos são múltiplos. Desde logo, procuramos tornar coerente uma programação que seja atenta às sensibilidades dos públicos, que não podem ser reduzidos a um singular e devem ser respeitados na sua diversidade. Em paralelo, gostamos de assegurar que os artistas e criadores que aqui se apresentam inscrevam novas páginas na história deste Teatro, tomando-a como sua – e, assim, criando a possibilidade de, juntos, a podermos escrever. Depois, sabemos que a cidade que nos envolve está num processo de mudança e que, por isso, vir ao Teatro, escolher partilhar, a partir de algo que é efémero, uma memória, também é construir uma comunidade. Por fim, ambicionando 8

este novo capítulo que iremos abrir, esperamo-lo feliz herdeiro do momento de festa em que este Teatro se transforma quando aqui se ouve jazz.

que fazemos, que nos fazem, que devolvemos. Ao celebrarmos 125 anos importa sublinhar a atenção que queremos dar aos criadores portugueses, permitindo que seja no São Luiz que encontram o tempo e o refúgio adequados para desenvolverem os seus projetos. É aqui, nas nossas várias salas, para um público que não nos tem faltado e tanto nos tem ajudado a pensar como devemos intervir na cidade, que queremos continuar a procurar as respostas e a fazer as perguntas sobre o sentido de programar um espaço com uma história da qual somos herdeiros e temporários cuidadores.

Há mais, muito mais: mais teatro – abrimos com Timão de Atenas, por Nuno Cardoso/ Ao Cabo Teatro, que dá a Miguel Loureiro, nosso cá de casa, o protagonista adiado e merecido, continuamos com encenações assinadas pelos mais relevantes coletivos nacionais, Artistas Unidos, Teatro Meridional, Escola de Mulheres, Teatro O Bando, Teatro Praga,… –; mais dança – Marco da Silva Ferreira, Victor Hugo Pontes, Clara Andermatt, todos de regresso, em coprodução –; mais circo contemporâneo e marionetas e teatro de objetos – Kalle Nio e Marta Cuscunà, nossos amigos vindos de fora, artistas cujo percurso ajudamos a construir –; mais música – o jazz (Mário Laginha, por exemplo, em versão para adultos e para crianças, como escolher?), o fado (Filipa Cardoso e Pedro Moutinho que nos enchem de orgulho por aqui revelarem novos discos)… e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, sempre –; e muitos encontros, debates, conferências, pensamento, desafios, perguntas

É também pela nossa relação com a cidade que passa a imagem que criámos para esta temporada. Sob direção de arte de Victor Hugo Pontes e com fotografias de Estelle Valente, desafiámos os artistas que aqui estão nos próximos meses a saírem à rua e a atravessarem Lisboa transportando um pedaço deste Teatro. Cá estaremos para os receber. Tal como a si. Contamos consigo. Conte connosco. AIDA TAVARES, DIRETORA ARTÍSTICA DO SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL

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To start again.

receiving each member of the audience as a gift that makes us want to change.

The new season for us means persistence and trust on the people we open our doors to, artists and audience. Here we claim the right to a place that can still belong to us in a city that we want to see as cosmopolitan but not vague, a city with several centres, but a city where a Theatre can become the centre of several territories.

Two examples are particularly significant of our involvement with the city, its history and our part in it. The challenge we set to Teatro do Vestido, after their presentation of Um Museu de Histórias Pequenas e Esquecidas (2016), looks at our recent past, and at our street, when it was still infamous, when PIDE lived next door to our Theatre. Where today stands a private condominium, someone once struggled to stay alive. Ocupação and Era uma Vez um País Assim: Contar Bem Contadas a Ditadura e Revolução will restore our sense of belonging, with the words rescued by Joana Craveiro reminding us that we are still four years short of having lived in a democracy as long as we have under a dictatorship. In another project, jazz, an old acquaintance of ours, one of the guiding lines of our programme for many good years, returns with a festival that wishes to celebrate the abundant and good jazz music that is made in Portugal — it’s the Festival de Jazz de Lisboa. We will have many moments throughout the year with complicit friends, but this new

We have set many challenges for ourselves. For starters, we have tried to build a coherent programme, paying attention to the sensibilities of our audiences, who cannot be reduced to a single entity and who must be respected in their diversity. At the same time, we like to ensure that the artists and creators who present their work here are writing new pages in the Theatre’s history, making it theirs — and thus creating the opportunity for us to write it together. Then, there is the city, we know that the city that surrounds us is going through a process of change and, for that reason, the act of coming to the Theatre, choosing to share, from something ephemeral, a memory, is a way to build a community. And last, wanting doubt, we open our doors 10

chapter we are starting now is, we hope, the happy heir of the celebration that transforms this Theatre whenever jazz music is played here.

challenges, questions we ask, and that people ask us, that we give back. When we celebrate our 125th year, it is important to emphasise the attention we want to give to Portuguese creators, by allowing them to find in São Luiz a time and refuge suited for the development of their projects.It’s here, in our venues, for an audience that has never failed us and that has helped us so much in thinking how we should intervene in the city, that we want to continue to find the answers and ask the questions on the meaning of programming for a place with a history that we are heirs and temporary caregivers to.

There is more, much more: more theatre: we open with Timão de Atenas, by Nuno Cardoso/Ao Cabo Teatro, giving to Miguel Loureiro, our own, the well deserved and postponed leading role, we continue to present stagings by the hand of the most relevant national collectives, Artistas Unidos, Teatro Meridional, Escola de Mulheres, Teatro O Bando, Teatro Praga,… –; more dance – Marco da Silva Ferreira, Victor Hugo Pontes, Clara Andermatt, are all back, in co-productions –; more contemporary circus and puppets and theatre of objects – Kalle Nio and Marta Cuscunà, our foreigner friends, artists whose path we help build –; more music – jazz (Mário Laginha, for example, in a version for adults and children, how can you choose?), fado (Filipa Cardoso and Pedro Moutinho filling us with pride for revealing here their new albums)… and the Orquestra Metropolitana de Lisboa, always –; and many meetings, debates, conferences, thought,

Our relationship with the city also determined the image we created for this season. Under the art direction of Victor Hugo Pontes and with photographs by Estelle Valente, we challenged the artists that will be here in the next months to walk the streets and walk through Lisbon carrying with them a piece of this Theatre. We will be here to receive them. As we will be here for you. We count on you. You can count on us. AIDA TAVARES, ARTISTIC DIRECTOR OF SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL

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2018 SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL TEMPORADA 2018—2019

SETEMBRO 2018 A JULHO 2019

set 13 a 23 set

TIMÃO DE ATENAS

WILLIAM SHAKESPEARE NUNO CARDOSO

teatro

14, 15 e 20 a 22 set

APEADEIRO

NUNO CARDOSO

teatro

15, 16 set

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

MADALENA MARQUES

mais novos visita-espetáculo

15, 16, 22, 23 set fora de portas

parque josé gomes ferreira

ANTIPRINCESAS – JUANA AZURDUY

CLÁUDIA GAIOLAS

mais novos teatro 29, 30 set fora de portas

parque da quinta das conchas

ANTIPRINCESAS – CLARICE LISPECTOR

CLÁUDIA GAIOLAS

mais novos teatro 28 a 30 set

PULMÕES

out

29 set

música

MISTY FEST

6 nov

BEATRIZ NUNES

música 6 out

MISTY FEST

BIG BAND JUNIOR / HOT CLUBE DE PORTUGAL E INÊS LAGINHA

7 nov a 2 dez

música

O JAZZ TAMBÉM É PARA TI

DON JUAN ESFAQUEADO NA AVENIDA DA LIBERDADE

mais novos música

música 5 dez

DISSECAÇÃO DE UM CISNE

MIGUEL BONNEVILLE

livro

6 a 9 dez

SÓCRATES TEM DE MORRER

OS LIVROS DO REI

8, 9, 12 a 14, 17, 18 nov

UM PONTO QUE DANÇA

mais novos teatro

mais novos oficina

7, 9, 10, 15, 18 dez

PEDRO GIL

teatro

8 a 14 out

PLATAFORMA 285/ RAIMUNDO COSME

SARA ANJO

15 nov

11 out

CHASSOL

KALLE NIO

MISTY FEST

masterclass

música

15 out

16 nov

PERGUNTAR NÃO OFENDE

teatro

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

MADALENA MARQUES

mais novos visita-espetáculo 8 dez

MISTY FEST

conversas

música

TERTÚLIAS… ISSO É GÉNERO QUÊ?

22 a 28 out

22, 23, 25 nov

mais novos conversa

ANDREA MOTIS

PODCAST AO VIVO DANIEL OLIVEIRA

PARECE QUE O MUNDO

SR. NINGUÉM

CLARA ANDERMATT E JOÃO LUCAS

GUSTAVO VICENTE

mais novos teatro

dança

24 nov

25 out a 11 nov

A FALTA QUE NOS MOVE

NETOS DE GUNGUNHANA

CHRISTIANE JATAHY ARTISTA NA CIDADE 2018

A PARTIR DE MIA COUTO JOÃO BRITES / TEATRO O BANDO

instalação/vídeo

teatro

27 nov

BIBLIOTECA DOS MÚSICOS — CRISTINA BRANCO

26, 27, 28, 31 out

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

MADALENA MARQUES

DIAS DO DESASSOSSEGO’18

música

29, 30 out

28 nov

congresso

ALEXANDRU TOMESCU E ANGELA DRAGHICESCU

nov

música 29 nov

ALINE FRAZÃO música 30 nov

PERGUNTAR NÃO OFENDE PODCAST AO VIVO DANIEL OLIVEIRA

conversas

2, 3, 7, 10 nov

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

MADALENA MARQUES

mais novos visita-espetáculo

12

1 dez

MICKAËL DE OLIVEIRA 1.º EPISÓDIO — A MORTE DE SÓCRATES 2.º EPISÓDIO — A VIDA DE JOHN SMITH

O PÚBLICO VAI AO TEATRO

LAGINHA, ARGÜELLES E NORBAKKEN

GALA ABRAÇO

5 nov

MÚSICA TRADICIONAL MADEIRENSE

29 set

mais novos música

música

mais novos conversas

4 out

mais novos visita-espetáculo

MÁRIO LAGINHA

dez

SARA DUARTE

MUTRAMA

DUNCAN MACMILLAN LUÍS ARAÚJO

teatro

FRANCISCO SALES

3 nov

TERTÚLIAS… ISSO É GÉNERO QUÊ?

13

SARA DUARTE

10 a 16 dez

POR AMOR!

PATRÍCIA PORTELA

mais novos teatro 11 dez

ORQUESTRA DE JAZZ DO HOT CLUBE DE PORTUGAL CONVIDA música

14 a 16 dez

IL CIELO NON È UN FONDALE DARIA DEFLORIAN E ANTONIO TAGLIARINI

teatro

17 dez

PERGUNTAR NÃO OFENDE PODCAST AO VIVO DANIEL OLIVEIRA

conversas


jan 10 a 27 jan

DO ALTO DA PONTE

ARTHUR MILLER JORGE SILVA MELO/ ARTISTAS UNIDOS

teatro

11, 12, 24 a 26 jan

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

MADALENA MARQUES

mais novos visita-espetáculo 14 jan

PERGUNTAR NÃO OFENDE PODCAST AO VIVO DANIEL OLIVEIRA

conversas

15 a 22 janeiro fora de portas

a voz do operário

LIMBO

SARA CARINHAS

teatro

17 a 23 jan

É PRÓ MENINO E PRÁ MENINA

CATARINA REQUEIJO

mais novos teatro

31 jan a 9 fev

O CROCODILO OU O EXTRAORDINÁRIO ACONTECIMENTO IRRELEVANTE RUI NETO

teatro

fev 2 a 5 fev

A MENINA DO MAR

CARLA GALVÃO E FILIPE RAPOSO

mais novos música/teatro 6, 8 a 11 fev

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

MADALENA MARQUES

mais novos visita-espetáculo

8, 9 fev

9, 16, 15 mar

NELSON CASCAIS, SALVADOR SOBRAL E VICTOR ZAMORA

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

MADALENA MARQUES

mais novos visita-espetáculo

música

11 a 14 mar

DRAMA

9 fev

O JAZZ TAMBÉM É PARA TI

VICTOR HUGO PONTES

BIG BAND JUNIOR / HOT CLUBE DE PORTUGAL

mais novos música

PERGUNTAR NÃO OFENDE PODCAST AO VIVO DANIEL OLIVEIRA

14 a 17 fev

conversas

O ARRANCA-CORAÇÕES A PARTIR DE BORIS VIAN NUNO NUNES

22 a 24 mar

BANDA SONORA

teatro

RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO

18 a 24 fev

INART – COMMUNITY ARTS FESTIVAL

teatro

27 mar

dança

ORQUESTRA DE JAZZ DO HOT CLUBE DE PORTUGAL CONVIDA

mar

JOHN HOLLENBECK

FESTIVAL DE JAZZ DE LISBOA

HOT CLUBE DE PORTUGAL

música

1 a 3 mar

30 mar

MISE EN ABYME

O JAZZ TAMBÉM É PARA TI

CÃO SOLTEIRO & VASCO ARAÚJO

BIG BAND JUNIOR / HOT CLUBE DE PORTUGAL

teatro

mais novos música

mar a set

PROFESSAR

LÍGIA SOARES E SARA DUARTE

abr

laboratório de escrita

6 a 10 mar

ODEIO ESTE TEMPO DETERGENTE

A PARTIR DE RUY BELO ANA NAVE

teatro

7 a 10 mar

1 a 7 abr

MARINHO

ERA UMA VEZ UM PAÍS ASSIM: CONTAR BEM CONTADAS A DITADURA E A REVOLUÇÃO

MARGARIDA MESTRE

mais novos performance 9, 10 mar

ESPETÁCULO GUIADO

TEATRO DO VESTIDO/ JOANA CRAVEIRO

ANDRÉ MURRAÇAS

22 mai

DIA D

SÃO LUIZ 125 ANOS

27 mai

30 mai a 2 jun

13, 14 abr

ESPETÁCULO GUIADO

ANDRÉ MURRAÇAS

15 abr

PODCAST AO VIVO DANIEL OLIVEIRA

conversas

13, 14, 26, 29, 30 abr

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

MADALENA MARQUES

mais novos visita-espetáculo 24 a 30 abr

OCUPAÇÃO

TEATRO DO VESTIDO JOANA CRAVEIRO

teatro

música

27 a 31 mar

teatro

música

PEDRO MOUTINHO

PERGUNTAR NÃO OFENDE

MARTA CUSCUNÀ

MIGUEL BONNEVILLE

12 abr

música

JOANA GAMA E VICTOR HUGO PONTES

mais novos música/dança

14 a 19 mai

A IMPORTÂNCIA DE SER GEORGES BATAILLE

ORQUESTRA DE JAZZ DO HOT CLUBE DE PORTUGAL CONVIDA

teatro

15, 16 fev

IL CANTO DELLA CADUTA

9 abr

20 a 24 mar

NOCTURNO

teatro

BISONTE

MARCO DA SILVA FERREIRA

FILIPA CARDOSO

18 mar

conversas

5, 6 abr

15 a 17 mar dança

PODCAST AO VIVO DANIEL OLIVEIRA

teatro

dança

VICTOR HUGO PONTES

PERGUNTAR NÃO OFENDE

MIGUEL LOUREIRO

mais novos oficina/dança

DRAMA

11 fev

4 a 14 abr

PARIS-SARAH-LISBOA

mai mai

música

GUARDAR SEGREDO

AMARELO SILVESTRE/ CAROLINE BERGERON

mais novos teatro

jun 3 a 9 jun

O CONVIDADOR DE PIRILAMPOS

ANTÓNIO JORGE GONÇALVES

mais novos teatro 5 a 16 jun

HISTÓRIAS DE LISBOA

(título provisório)

NATÁLIA LUIZA/ TEATRO MERIDIONAL

teatro

8, 11, 14, 15 jun

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

MADALENA MARQUES

marionetas e formas animadas

19 a 22 jun

10 a 19 mai

SÃO LUIZ

(título provisório) TEATRO PRAGA

teatro musical

11, 15, 16, 18 mai

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

MADALENA MARQUES

mais novos visita-espetáculo 13 mai

PERGUNTAR NÃO OFENDE PODCAST AO VIVO DANIEL OLIVEIRA

30 set fora de portas

parque da quinta das conchas

ORQUESTRA-ESCOLA DE JAZZ (ORELHA VIVA/ HOT CLUBE DE PORTUGAL)

ANTIPRINCESAS – CLARICE LISPECTOR

música

CLÁUDIA GAIOLAS

mais novos teatro

24 jun

PERGUNTAR NÃO OFENDE

22 a 26 out escolas

PODCAST AO VIVO DANIEL OLIVEIRA

SR. NINGUÉM

conversas

GUSTAVO VICENTE

25 jun

mais novos teatro

música

28 out

MÍSIA

NETOS DE GUNGUNHANA

fora de portas

FIMFA LX19 NO SÃO LUIZ

A TARUMBA – TEATRO DE MARIONETAS

23 jun

BIG BAND JUNIOR ABRAÇA O NORTE

mais novos visita-espetáculo

ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA

EXERCÍCIO FINAL DOS ALUNOS

teatro

19 a 30 jun

GERTRUDE STEIN AND A COMPANION

WIN WELLS FERNANDA LAPA

teatro

A PARTIR DE MIA COUTO JOÃO BRITES / TEATRO O BANDO

jul

teatro

18 nov

DON JUAN ESFAQUEADO NA AVENIDA DA LIBERDADE PEDRO GIL

teatro

25 nov

PARECE QUE O MUNDO

5 a 7 jul

CLARA ANDERMATT

36º FESTIVAL DE ALMADA NO SÃO LUIZ teatro

ESTAR EM CASA

LIMBO

SARA CARINHAS

teatro

20 jan

DO ALTO DA PONTE

ARTHUR MILLER JORGE SILVA MELO/ ARTISTAS UNIDOS

teatro

16 fev

IL CANTO DELLA CADUTA MARTA CUSCUNÀ

teatro

17 fev

O ARRANCA-CORAÇÕES

16 set

A PARTIR DE BORIS VIAN NUNO NUNES

TIMÃO DE ATENAS

WILLIAM SHAKESPEARE NUNO CARDOSO

teatro

3 mar

teatro

MISE EN ABYME

23 set

CÃO SOLTEIRO & VASCO ARAÚJO

fora de portas

teatro

parque josé gomes ferreira

ANTIPRINCESAS – JUANA AZURDUY

7, 8 mar escolas

MARINHO

MARGARINHA MESTRE

CLÁUDIA GAIOLAS

mais novos performance

mais novos teatro

conversas

mais novos teatro

teatro

14

15

24 mar

BANDA SONORA

RICARDO NEVESNEVES E FILIPE RAPOSO

teatro

1 a 5 abr escolas

ERA UMA VEZ UM PAÍS ASSIM: CONTAR BEM CONTADAS A DITADURA E A REVOLUÇÃO

TEATRO DO VESTIDO/ JOANA CRAVEIRO

mais novos teatro 6 abr

BISONTE

MARCO DA SILVA FERREIRA

16 dez

19 jan

conversas com a equipa após o espetáculo

DRAMA

VICTOR HUGO PONTES

dança

mais novos teatro

vários

teatro

16 mar

28 abr

PATRÍCIA PORTELA

2.ª EDIÇÃO ANABELA MOTA RIBEIRO E ANDRÉ E. TEODÓSIO

A PARTIR DE RUY BELO ANA NAVE

dança

POR AMOR!

13, 14 jul

9 mar

ODEIO ESTE TEMPO DETERGENTE

OCUPAÇÃO

TEATRO DO VESTIDO/ JOANA CRAVEIRO

teatro

19 mai

SÃO LUIZ

(título provisório) TEATRO PRAGA

teatro musical

3, 7 jun escolas 8 jun famílias

O CONVIDADOR DE PIRILAMPOS

ANTÓNIO JORGE GONÇALVES

mais novos teatro 9 jun

HISTÓRIAS DE LISBOA

(título provisório)

NATÁLIA LUIZA/ TEATRO MERIDIONAL

teatro

23 jun

GERTRUDE STEIN AND A COMPANION

WIN WELLS FERNANDA LAPA

teatro


20 jan

DO ALTO DA PONTE

SESSÕES COM INTERPRETAÇÃO EM LINGUA GESTUAL PORTUGUESA

16 set

TIMÃO DE ATENAS

WILLIAM SHAKESPEARE NUNO CARDOSO

teatro

23 set fora de portas

parque josé gomes ferreira

ANTIPRINCESAS – JUANA AZURDUY

CLÁUDIA GAIOLAS

mais novos teatro 30 set fora de portas

parque da quinta das conchas

ANTIPRINCESAS – CLARICE LISPECTOR

CLÁUDIA GAIOLAS

mais novos teatro

set a jun escolas 14 out, 13 abr famílias

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

MADALENA MARQUES

mais novos visita-espetáculo

8 a 12 out escolas 14 out famílias

OS LIVROS DO REI

PLATAFORMA 285/ RAIMUNDO COSME

mais novos teatro

22 a 26 out escolas 27 out famílias

SR. NINGUÉM

GUSTAVO VICENTE

mais novos teatro 28 out

NETOS DE GUNGUNHANA

ARTHUR MILLER JORGE SILVA MELO/ ARTISTAS UNIDOS

27 out

2 a 6 fev

SR. NINGUÉM

A MENINA DO MAR

GUSTAVO VICENTE

CARLA GALVÃO E FILIPE RAPOSO

mais novos teatro

mais novos música/teatro

16 dez

POR AMOR!

16 fev

IL CANTO DELLA CADUTA

PATRÍCIA PORTELA

mais novos teatro

MARTA CUSCUNÀ

teatro

19 jan

24 mar

É PRÓ MENINO E PRÁ MENINA

BANDA SONORA

RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO

CATARINA REQUEIJO

teatro

mais novos teatro

1 a 5 abr escolas 7 abr famílias

10 mar

ERA UMA VEZ UM PAÍS ASSIM: CONTAR BEM CONTADAS A DITADURA E A REVOLUÇÃO

MARINHO

MARGARINHA MESTRE

mais novos performance 7 abr

TEATRO DO VESTIDO/ JOANA CRAVEIRO

mais novos teatro 19 mai

SÃO LUIZ

TEATRO PRAGA

teatro musical

3 a 7 jun escolas 8 jun famílias

mais novos visita-espetáculo 8 jun

O CONVIDADOR DE PIRILAMPOS

9 jun

HISTÓRIAS DE LISBOA

ANTÓNIO JORGE GONÇALVES

(título provisório)

mais novos teatro

teatro

teatro

set-jun escolas

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

MADALENA MARQUES

mais novos visita-espetáculo 28 out

NETOS DE GUNGUNHANA

A PARTIR DE MIA COUTO JOÃO BRITES / TEATRO O BANDO

teatro

25 nov

PARECE QUE O MUNDO

CLARA ANDERMATT E JOÃO LUCAS

dança

20 jan

DO ALTO DA PONTE

ARTHUR MILLER JORGE SILVA MELO/ ARTISTAS UNIDOS

teatro 3 fev

IL CANTO DELLA CADUTA

MADALENA MARQUES

mais novos teatro

WILLIAM SHAKESPEARE NUNO CARDOSO

mais novos teatro 13 abr

ANTÓNIO JORGE GONÇALVES

16 set

TIMÃO DE ATENAS

CARLA GALVÃO FILIPE RAPOSO

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

O CONVIDADOR DE PIRILAMPOS

SESSÕES COM AUDIODESCRIÇÃO

ERA UMA VEZ UM PAÍS ASSIM: CONTAR BEM CONTADAS A DITADURA E A REVOLUÇÃO

TEATRO DO VESTIDO/ JOANA CRAVEIRO

(título provisório)

GERTRUDE STEIN AND A COMPANION

teatro

mais novos teatro

mais novos teatro

18 nov

PEDRO GIL

PLATAFORMA 285/ RAIMUNDO COSME

CATARINA REQUEIJO

NATÁLIA LUIZA/ TEATRO MERIDIONAL

DON JUAN ESFAQUEADO NA AVENIDA DA LIBERDADE

14 out

OS LIVROS DO REI

É PRÓ MENINO E PRÁ MENINA

A PARTIR DE MIA COUTO JOÃO BRITES / TEATRO O BANDO

teatro

SESSÕES DESCONTRAÍDAS

teatro

17 a 23 jan escolas 19 jan famílias

A MENINA DO MAR mais novos música/teatro 16 fev

MARTA CUSCUNÀ

teatro

24 mar

BANDA SONORA

RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO

teatro

19 mai

SÃO LUIZ

(título provisório) TEATRO PRAGA

teatro musical 9 jun

HISTÓRIAS DE LISBOA

23 jun

(título provisório)

NATÁLIA LUIZA/ TEATRO MERIDIONAL

teatro

WIN WELLS FERNANDA LAPA

teatro

10 a 14 dez escolas 16 dez famílias

POR AMOR!

PATRÍCIA PORTELA

mais novos teatro

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coproduções são luiz em circulação Datas confirmadas até ao fecho deste caderno

AMAZÓNIA

MALA VOADORA

setembro 2018 Mirada, Festival Ibero-Americano de Artes Cénicas de Santos São Paulo, Brasil

BISONTE

MARCO DA SILVA FERREIRA

janeiro 2019 Teatro Campo Alegre, Porto

DEMOCRACY IN AMERICA

ROMEO CASTELLUCCI

novembro 2018 Seongnam Theater, Seul, Coreia dezembro 2018 National Taichung Theatre, Taichung, Taiwan fevereiro 2019 LAC Lugano Arte e Cultura, Lugano, Suíça maio 2019 Peak Performances Montclair State University, EUA

DO ALTO DA PONTE

ARTHUR MILLER JORGE SILVA MELO/ ARTISTAS UNIDOS

setembro 2018 Teatro Viriato, Viseu Teatro Municipal da Guarda Teatro José Lúcio da Silva, Leiria outubro 2018 Centro Cultural do Município do Cartaxo Teatro Municipal de Vila Real Teatro Municipal de Bragança novembro 2018 Teatro Diogo Bernardes, Ponte de Lima Teatro Nacional São João, Porto dezembro 2018 Teatro Aveirense, Aveiro

DO BOSQUE PARA O MUNDO

JÂNGAL

INÊS BARAHONA E MIGUEL FRAGATA

TEATRO PRAGA

setembro 2018 Teatro Municipal do Porto maio 2019 Théâtre des Abbesses, Paris, França

setembro 2018 Festival Todos, Lisboa Auditório Eurico de Melo, Santo Tirso outubro 2018 Teatro Municipal do Porto, Porto Espaço do Tempo, Montemor-O-Novo fevereiro 2019 Festival International des Arts de la Scène, Liège, Bélgica março 2019 Théâtre de la Ville, Paris, França

setembro 2018 Casa das Mudas, Calheta, Madeira fevereiro 2019 Teatro do Bolhão, Porto

ENCYCLOPÉDIE DE LA PAROLE

CATARINA GONÇALVES E FILIPE CALDEIRA

LINDOS DIAS! (HAPPY DAYS, DE SAMUEL BECKETT)

SANDRA FALEIRO

LUSCO-FUSCO

JORIS LACOSTE E PIERRE-YVES MACÉ

outubro 2018 Teatro Viriato, Viseu

setembro 2018 BITEF Teatr, Belgrado, Sérvia maio 2019 Théâtre Olympia, Tours, França

MAPA – CONTOS E CANTOS FERNANDO MOTA

outubro 2018 Fundação Lapa do Lobo, Viseu dezembro 2018 Teatro Virgínia, Torres Novas

IL CANTO DELLA CADUTA MARTA CUSCUNÀ

outubro 2018 Teatro Palamostre, Udine, Itália novembro 2018 Teatro Astra, Vicenza, Itália Teatro Titano, San Marino, Itália Teatro Verdi, Gorizia, Itália janeiro 2019 Il Rossetti, Trieste, Itália Teatro Plinio Cablassi, Sedegliano, Itália Nuovo Teatro Mons, Lavaroni, Artegna, Itália março 2019 Arena del Sole, Bolonha, Itália Teatro Gobetti, Turim, Itália abril 2019 Teatro Bonci, Cesena, ItáliaTeatro Pasolini, Cervignano, Itália

MAPA – ESTÓRIAS DE MUNDOS DISTANTES

FERNANDO MOTA

outubro 2018 Fundação Lapa do Lobo, Viseu dezembro 2018 Teatro Virgínia, Torres Novas

MARINHO

MARGARIDA MESTRE

outubro 2018 Cine-Teatro Louletano, Loulé novembro e dezembro 2018 Teatro Municipal do Porto – Campo Alegre janeiro 2019 Culturgest

NETOS DE GUNGUNHANA JOÃO BRITES/ O BANDO

ÍTACA – NOSSA ODISSEIA I

janeiro 2019 Brasília, Brasil fevereiro 2019 Maputo, Moçambique

CHRISTIANE JATAHY

outubro 2018 Le Centquatre, Paris, França novembro 2018 Teatro Nacional, Bruxelas, Bélgica Fundação Onassis, Atenas, Grécia

NOITE

ANDRÉ BRAGA E CLÁUDIA FIGUEIREDO CIRCOLANDO

setembro 2018 Festival Divadelná Nitra, Eslováquia

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outubro 2018 One Dance Week Festival, Sofia, Bulgária abril 2019 Teatro-Cine Louletano, Loulé

O ARRANCA-CORAÇÕES NUNO NUNES

fevereiro 2019 Teatro da Terra/Teatro Cinema de Ponte de Sôr CAL – Centro das Artes de Lisboa / Primeiros Sintomas, Lisboa abril 2019 Companhia de Teatro de Sintra, Chão de Oliva, Sintra maio 2019 Fitei – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, Porto

O HOMEM DA GUITARRA MANUEL WIBORG

março – junho Argentina, Austrália, China, Japão, Índia, Macau, Timor

PARECE QUE O MUNDO

CLARA ANDERMATT E JOÃO LUCAS

abril 2019 Teatro Municipal do Porto – Rivoli. campo Alegre junho 2019 Cineteatro Louletano

RAIO X

ANDRÉ BRAGA E CLÁUDIA FIGUEIREDO CIRCOLANDO

fevereiro 2019 Cine-Teatro Torres Vedras

UM MUSEU VIVO DE MEMÓRIAS PEQUENAS E ESQUECIDAS

JOANA CRAVEIRO

setembro 2018 Mirada, Festival Ibero-Americano de Artes Cénicas de Santos São Paulo, Brasil

WALKING WITH KYLIÁN. NEVER STOP SEARCHING PAULO RIBEIRO

setembro 2018 Teatro Municipal de Bragança Teatro de Vila Real novembro 2018 Theatro Garcia de Rezende, Évora


2018

18 VICTOR HUGO PONTES

ESTELLE VALENTE

S

T 2019

L J 19


set

13 a 23 setembro

14 e 15, 20 a 22 setembro

TIMÃO DE ATENAS

APEADEIRO

teatro

DE WILLIAM SHAKESPEARE ENCENAÇÃO DE NUNO CARDOSO Quinta a sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra; m/16 €12 a €15 com descontos CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

16 setembro, domingo, 17h30

Com o Ao Cabo Teatro, Nuno Cardoso continua a procurar nos clássicos a compreensão das nossas vidas concretas. Neste regresso ao São Luiz, traz Timão de Atenas, de William Shakespeare, peça histórica que junta tragédia e comédia e nos fala da disrupção económica e social induzida pela ganância, pela corrupção ou, simplesmente, pela condução dos destinos de uma comunidade através de uma economia de favores. A mais implacável obra de Shakespeare sobre a misantropia é um retrato surpreendente na sua contemporaneidade. With Ao Cabo Teatro, Nuno Cardoso continues to search the classics for a way to understand our concrete life. Coming back to São Luiz with Timão de Atenas, by William Shakespeare, a historical play that joins tragedy and comedy and speaks about the economical and social disruption brought on by greed, corruption or simply by leading the fate of a community based on an economy of favours. Shakepeare’s harshest play on misanthropy is a striking portrait in its contemporaneity. Encenação: Nuno Cardoso; Tradução: Fernando Villas-Boas; Assistente de encenação: Mafalda Lencastre; Cenografia: F Ribeiro; Desenho de luz: José Álvaro Correia; Desenho de som e Sonoplastia: Pedro Lima; Figurinos: Fernando Nunes, Nelson Vieira; Técnico de luz e Montagem: João Teixeira; Produção: Marca-d’água / Ana Carvalho, Inês Carvalho e Lemos, Sandra Carneiro; Interpretação: Afonso Santos, António Parra, João Melo, Joana Carvalho, Luís Araújo, Margarida Carvalho, Mário Santos, Miguel Loureiro, Pedro Frias, Rodrigo Santos, Sérgio Sá Cunha

28 a 30 setembro

teatro

teatro

PULMÕES

NUNO CARDOSO

DE DUNCAN MACMILLAN ENCENAÇÃO DE LUÍS ARAÚJO

Sábado e domingo; quinta a sábado, 19h Sala Bernardo Sassetti; m/12 €12 com descontos

Sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas; m/16 €12 com descontos

Apeadeiro, terceira etapa do tríptico de solos de Nuno Cardoso é assumidamente autobiográfico. Tomando como matéria referencial quer a vila onde nasceu e cresceu, quer a sua experiência ao longo dos anos como ator e encenador, cria uma narrativa improvisada, entre a memória e a ficção, o real e a fábula, com a qual ensaia um retrato possível. Partindo do pressuposto fundador plasmado na frase “o meu corpo é a minha terra, a minha terra está no meu corpo”, inicia a busca de um lugar de criação fundado no gesto. Apeadeiro não é sobre Canas de Senhorim real, é antes a anatomia de uma identidade que Nuno Cardoso tem transportado na sua prática como criador.

Luís Araújo encena Duncan Macmillan, dramaturgo inglês ainda pouco conhecido em Portugal, numa peça que encara de frente a geração millennial e as suas inquietações. Em cena, um casal na casa dos 30 anos discute, durante uma ida ao IKEA, a possibilidade de ter um filho e qual o impacto dessa decisão neles e no mundo – confrontando-os a eles e aos espectadores com a iminência de uma catástrofe que pode produzir consequências cataclísmicas. Não sendo explicitamente sobre mudanças climáticas, Pulmões fala de uma geração que, tal como o planeta, vive num estado de ansiedade e de incerteza económica, social, política e ambiental.

Apeadeiro, third step of the solo tryptic by Nuno Cardoso is markedly autobiographical. Using as reference material both the village where he was born and grew up, and his experience through the years as an actor and a director, he builds an improvised narrative, between memory and fiction, reality and fable, with which he rehearses a possible portrait. Starting from the founding assumption embodied in the sentence “my body is my land, my land is in my body”, he embarks in the search for a place of creation based on gesture. Apeadeiro is not about the real Canas de Senhorim, it is above all the anatomy of an identity that Nuno Cardoso has been carrying in his practice as a creator.

Luís Araújo directs Duncan Macmillan, an english playwright that is still little known in Portugal, in a play that makes a head-on approach to the millennial generation and its worries. On stage, a couple in their 30ies argues, during a trip to IKEA, about having a baby and what impact that decision will have on them and on the world — confronting them and the audience with the imminence of a catastrophe with cataclysmic consequences. Although not explicitly about climate change, Pulmões speaks of a generation who, like the planet, lives in a constant state of anxiety and economical, social, politic and environmental uncertainty. Encenação: Luís Araújo; Interpretação: Luís Araújo e Maria Leite; Tradução: Fernando Villas-Boas; Espaço cénico, Vídeo e Figurinos: António MV; Construção de cenografia: António Seabra; Desenho de iluminação: Nuno Meira; Sonoplastia: Pedro Augusto; Operação áudio: João André Lourenço; Assistência e operação de iluminação: Cláudia Valente; Fotografia e Design gráfico: Sara Pazos; Produção Marca-d’água/Ana Carvalho, Inês Carvalho e Lemos, Sandra Carneiro

Encenação, interpretação e dramaturgia: Nuno Cardoso; Cenografia: F. Ribeiro; Desenho de luz: José Álvaro Correia Coprodução: Ao Cabo Teatro, Centro Cultural Vila Flor, Centro de Artes de Ovar, Teatro Municipal do Porto

Coprodução: Ao Cabo Teatro e Centro Cultural Vila Flor

Coprodução: Ao Cabo Teatro, Teatro Municipal do Porto, Centro Cultural Vila Flor, Teatro Aveirense e São Luiz Teatro Municipal

20

21


setembro

29 setembro

29 setembro

29 e 30 setembro

LAGINHA, ARGÜELLES E NORBAKKEN

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

CLARICE LISPECTOR

Sábado, 21h Sala Luis Miguel Cintra; m/6 €12 a €15 com descontos

Parque da Quinta das Conchas, Lumiar Sábado e domingo, 11h e 16h Público-alvo: 3 > 6 anos; m/3 Entrada livre

O pianista português Mário Laginha, o saxofonista inglês Julian Argüelles e o baterista norueguês Helge Norbakken criaram o álbum Setembro, juntando num objeto único as suas visões e maturidades musicais: o calor do piano de Laginha, a energia percussiva de Norbakken e o lirismo e romantismo de Argüelles. Um disco arrojado, audacioso e emocionalmente aberto, que apresentam no Teatro São Luiz num concerto que promete grooves poderosos, melodias complexas (porém líricas) e uma interação livre de preconceitos, celebrando aquilo que de melhor se faz no jazz europeu contemporâneo.

Juana Azurdury was a woman-mother-warrior of indigenous origin who fought for a better country and for the independence of Bolivia. On horse, with a sword and a gun, this brave and kind woman fought every battle challenging life itself.

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

teatro fora de portas Integrado na programação Lisboa na Rua

ANTIPRINCESAS

Direção: Cláudia Gaiolas; Interpretação: Leonor Cabral; Dramaturgia: Alex Cassal; Cenografia e Figurinos: Ângela Rocha; Sonoplastia: Teresa Gentil; Produção executiva: Armando Valente

CLÁUDIA GAIOLAS

Esta é uma série de espetáculos criados por Cláudia Gaiolas a partir da coleção de livros Antiprincesas, editada pela Tinta da China e pela EGEAC, sobre mulheres que marcaram a história – mulheres sem coroas, que não vivem em castelos e não têm superpoderes, mulheres comuns, heroínas na vida real que desafiaram os cânones e revolucionaram o mundo através da arte, literatura ou política.

reposição

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

30 setembro, domingo, 11h

This is a series of performances created by Cláudia Gaiolas based on the Antiprincesas book collection, published by Tinta-da-China and EGEAC, about women who made history – women who don’t wear crowns, don’t live in castles and don’t have superpowers, regular women, real-life heroes who challenged the rules and revolutionised the world through art, literature or politics.

Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, numa aldeia que não figura no mapa de tão pequena e insignificante. Os seus pais fugiram da guerra e foram parar ao Brasil, onde Clarice cresceu e se tornou uma grande escritora. Escrevia sobre os mistérios do universo e da alma humana, mas também sobre galinhas fugitivas, coelhos pensantes e um cachorro que comia cigarros.

Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal e Programação em Espaço Público

Clarice Lispector was born in Ukraine, in a village so small and meaningless it’s not even on the maps. Her parents fled the war and ended in Brazil, where Clarice grew up and became a big writer. She wrote about the mysteries of the universe and of the human soul, but also about runaway chickens, thinking rabbits and a dog who ate cigarettes.

15 e 16, 22 e 23 setembro estreia

JUANA AZURDUY Parque José Gomes Ferreira, Alvalade Sábado e domingo, 11h e 16h Público-alvo: 3 > 6 anos; m/3 Entrada livre

Direção e interpretação: Cláudia Gaiolas; Assistência de direção: Leonor Cabral; Dramaturgia: Alex Cassal; Cenografia e Figurinos: Ângela Rocha; Produção executiva: Armando Valente

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

23 setembro, domingo, 11h

música

música estreia

MÁRIO LAGINHA A SOLO PARA OS MAIS NOVOS Sábado, 15h30 Sala Bernardo Sassetti; m/6 Público-alvo: > 6 anos €3 criança €7 adulto

No Teatro São Luiz, no mesmo dia em que se apresenta em trio num espetáculo “para crescidos” à noite, o pianista e compositor Mário Laginha toca, à tarde e a solo, para os mais novos, revisitando alguns dos seus temas mais emblemáticos e aproximando a sua música das novas gerações. Um concerto que terá o jazz como casa mas que não se encerrará aí. Como sempre, Laginha ultrapassará fronteiras e mostrará uma música onde se pode encontrar um pouco de quase tudo, convicto de que não se devem fechar portas a quase nada. Um jazz com muitos outros ecos, aberto a todas as idades.

Portuguese pianist Mário Laginha, British saxophonist Julian Argüelles and Norwegian drum player Helge Norbakken created the album Setembro, joining in one unique object their visions and music maturities: the heat of Laginha’s piano, Norbakken’s percussive energy and the lyricism and romanticism of Argüelles. A bold, audacious and emotionally open album that they present in Teatro São Luiz in concert with guaranteed powerful grooves, complex (albeit lyrical) melodies and an interaction free from prejudice, celebrating what is best in contemporary European jazz.

On the same day he will be performing a concert for “grown ups” as a trio, pianist and composer Mário Laginha plays solo, in the afternoon for a younger audience, revisiting some of his more representative themes, bringing his music closer to younger generations. Jazz music will house this concert but it won’t stop there. As always, Laginha will cross the borders and will present a music where almost everything is present, true to his opinion that nothing should be left out. A jazz music with many echoes, open to any age group.

Mário Laginha, piano; Julian Argüelles, saxofone; Helge Norbakken, percussão

Mário Laginha, piano e composições

Coapresentação: ONC Produções Culturais e São Luiz Teatro Municipal

Juana Azurduy foi uma mulher-mãe-guerreira de origem indígena que lutou por um país melhor e pela independência da Bolívia. A cavalo, de espada e pistola em punho, esta mulher valente e gentil enfrentava todas as batalhas desafiando a própria vida.

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Coapresentação: ONC Produções Culturais e São Luiz Teatro Municipal

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out

setembro a junho S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

visita-espetáculo

OS SAPATOS DO SR. LUIZ

MADALENA MARQUES Público-alvo: 3 > 10 anos; m/3 €2 escolas entrada livre para acompanhantes segunda a sexta, 10h30 26 e 31 outubro; 2 e 7 novembro; 7, 10 e 18 dezembro; 11, 24 e 25 janeiro; 6, 8 e 11 fevereiro; 25 março; 26, 29 e 30 abril; 15 e 16 maio; 11 e 14 junho escolas

outubro a junho mediante marcação famílias sábado e domingo, 11h 15 e 16 setembro; 27 e 28 outubro; 3 e 10 novembro; 9 e 15 dezembro; 12 e 26 janeiro; 9 e 10 fevereiro; 9 e 16 março; 13 e 14 abril; 11 e 18 maio; 8 e 15 junho

10 novembro e 13 abril

13 abril

No Teatro São Luiz, aparecem e desaparecem sapatos. E, sempre que saltam à vista de quem os vê, é para descortinar histórias de pessoas que passaram pelo Teatro. Uma visita-espetáculo que desvenda histórias do Teatro São Luiz, um convite aos mais novos para viverem o Teatro com o corpo, a palavra e a imaginação.

4 outubro

6 outubro, 9 fevereiro e 30 março

MUTRAMA

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

música

música estreia

O JAZZ TAMBÉM É PARA TI

MÚSICA TRADICIONAL MADEIRENSE Quinta, 21h Sala Luis Miguel Cintra; m/6 €11 a €22 com desconto cartão são luiz

BIG BAND JÚNIOR HOT CLUBE DE PORTUGAL INÊS LAGINHA

Mutrama é um projeto de recriação da música tradicional madeirense, com direção musical do guitarrista André Santos, que convidou um conjunto de intérpretes para dar vida a estas canções, a maior parte delas perdidas no tempo. Ao trio base, assegurado por André Santos, nas guitarras e nos cordofones madeirenses (braguinha, rajão e viola de arame), António Quintino no contrabaixo e Joel Silva na bateria e percussões, juntaram-se as vozes de Maria João, Salvador Sobral, Ricardo Ribeiro e Mariana Camacho, o saxofone soprano de Desidério Lázaro, o saxofone tenor de Francisco Andrade, e ainda Graciano Caldeira, também no cordofone madeirense, braguinha. O que Mutrama representa é também uma reconciliação com o passado. E, com ele, a devolução de um cancioneiro português quase completamente desconhecido.

Sábado, 16h Sala Bernardo Sassetti; m/6 Público-alvo: > 6 anos €3 criança €7 adulto

A Big Band Júnior apresenta-se no São Luiz em concertos comentados por Inês Laginha, que pretendem aproximar o jazz dos mais novos. Em diálogo com o público, os jovens músicos, o maestro e a pianista e compositora desvendarão como se constrói um concerto, quais são as dinâmicas de uma orquestra, como se relacionam os instrumentos, entre muitas outras questões. Os concertos são seguidos de jam sessions para os mais novos, orientadas pelo guitarrista André Santos do Hot Clube de Portugal. The Big Band Junior brings us concerts with commentaries from Inês Laginha, wishing to bring younger audiences closer to jazz music. Dialoguing with the audience, the young musicians, the maestro and the pianist and composer will unravel how a concert is created, the dynamics of an orchestra, how instruments relate to one another, among other subjects. The concerts are followed by a jam session for children led by guitar player André Santos from Hot Clube de Portugal.

Mutrama is a project that recreates Madeira traditional music, under the musical direction of André Santos, who invited several interpreters to bring these songs, who are for the most lost in memory, to life. The fixed trio, composed by André Santos, António Quintino and Joel Silva, is joined by other musicians and the voices of Maria João, Salvador Sobral, Ricardo Ribeiro and Mariana Camacho. Mutrama also represents a reconciliation with the past. And, with it, the recuperation of an almost unknown Portuguese songbook.

At Teatro São Luiz, shoes appear and disappear. And, every time they are spotted it is to uncover the stories of the people who walked the theatre. This tour-performance it’s an invitation for children to live the Theatre with body, words and imagination.

Direção musical: Claus Nymark, Tomás Pimentel; Comentários: Inês Laginha; Direção artística: Alexandra Ávila Trindade e João Godinho; Direção pedagógica: Claus Nymark; Secretário de Orquestra e Assistência de produção: João Fragoso; Comunicação e Assistência de produção: Gil Pereira; Orientação jam sessions: André Santos

André Santos, Direção musical, Guitarra e Cordofones madeirenses (Viola de Arame, Rajão e Braguinha); António Quintino, Contrabaixo; Joel Silva, Bateria e Percussão; Músicos convidados: Maria João, Salvador Sobral e Mariana Camacho, voz; João Mortágua, Saxofone soprano; Francisco Andrade, Saxofone tenor Ensemble de Cordofones: Graciano Caldeira, Guilherme Órfão, Gustavo Paixão e Pedro Gonçalves, Braguinha e Rajão

Pesquisa e conceção: Madalena Marques e Susana Pires; Interpretação e mediação: Madalena Marques; Adereços: Ângela Rocha, Lydia Neto e Toninho Neto; Produção executiva: Casa Invisível Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal

Coapresentação: Orelha Viva, Hot Clube de Portugal e São Luiz Teatro Municipal

Coapresentação: Fado in a Box e São Luiz Teatro Municipal

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8 a 14 outubro teatro estreia

OS LIVROS DO REI Sala Mário Viegas Público-alvo: 3 > 6 anos A classificar pela CCE €3 criança €7 adulto

22 a 28 outubro

KALLE NIO

PERGUNTAR NÃO OFENDE

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

Artista visual, mágico e encenador, o finlandês Kalle Nio faz no Teatro São Luiz uma residência criativa, de 8 a 14 de outubro, durante a qual dá uma masterclass, aberta a estudantes de artes performativas e profissionais do espetáculo, para falar das suas peças em que as artes visuais, a magia e o teatro se fundem, e especificamente do seu trabalho com projeção de vídeo, cores e sons. Nesta residência em Lisboa, Kalle Nio desenvolve o seu próximo espetáculo a solo, The Green, uma coprodução com o Teatro São Luiz que será apresentada na temporada de 2019/20. Partindo, como sempre, da ideia de ilusão, trabalha em torno do diálogo entre o passado, o presente e o futuro, entre magia e artes visuais, entre artesanato e tecnologia, entre a realidade e ilusões. É o regresso do finlandês ao Teatro São Luiz, depois de já se ter apresentado cá por duas vezes. Em 2014, integrou a programação do FIMFA – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas, com Lähtö / Départ, uma produção da companhia de circo e teatro visual WHS que prestava tributo ao cinema e preto e branco, aos filmes de Michelangelo Antonioni e aos mestres de magia do século XIX. Depois, em 2017, trouxe Cutting Edge, também uma coprodução com o São Luiz, uma performance teatral visual com inspiração nas pinturas históricas, imagens e mitos sobre decapitações e velhos truques de ilusionistas.

segunda a sexta, 10h30 e 14h30 8 a 12 outubro mediante marcação

famílias

15 outubro

Quinta, 18h Sala Luis Miguel Cintra Entrada livre, mediante inscrição em info@teatrosaoluiz.pt, até 9 outubro

PLATAFORMA285 / RAIMUNDO COSME

escolas

11 outubro

masterclass

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

sábado e domingo, 11h e 16h 14 outubro, 11h

David Machado escreve e Gonçalo Viana ilustra a história de um príncipe que sobe ao trono após a morte do pai num terramoto que destruiu a cidade. Apaixonado pela literatura e crente na possibilidade de criar um mundo melhor – a partir das imagens maravilhosas que guardava das suas leituras – o príncipe decide imaginar, projetar e (talvez até) reconstruir a sua cidade. Este é um espetáculo sobre a reconstrução sobre a destruição, a possibilidade de sonhar o impossível, a arquitetura, sobre não haver nenhuma impossibilidade na arte e, ainda, sobre o papel desta na construção do amanhã. Um projeto que habita entre a literatura, o teatro e a ilustração. The story of a prince who ascends to the throne after the death of his father during an earthquake that destroyed the whole city. The prince, a lover of literature, believing that a better world can be created – using the images he kept from his readings –, decides to imagine, design and (even) rebuild his city. A project that lives between literature, theatre and illustration.

Finnish visual artist, magician and director Kalle Nio is doing a creative residency in São Luiz from the 8th to the 14th October, during which he will be teaching a masterclass, open to performing arts students and workers. During this residency in Lisbon Kalle Nio will develop his latest solo performance, The Green, a co-production with Teatro São Luiz, that will be staged in the 2019/20 season.

Criação: Raimundo Cosme; Texto: David Machado; Cenografia: Gonçalo Viana; Sonoplastia: Van Ayres; Figurinos: Mariana Sá Nogueira; Direção de produção: Raquel Bravo Coprodução: Plataforma285, Centro das Artes e do Espectáculo – Município de Sever do Vouga e São Luiz Teatro Municipal

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conversas

teatro estreia

SR. NINGUÉM GUSTAVO VICENTE

PODCAST AO VIVO

DANIEL OLIVEIRA

Sala Mário Viegas Público-alvo: > 8 anos A classificar pela CCE €3 criança €7 adulto

Segunda, 19h Sala Bernardo Sassetti Entrada livre sujeita à lotação da sala

escolas

Próximas datas: 30 novembro, 17 dezembro, 14 janeiro, 11 fevereiro, 18 março, 15 abril, 13 maio, 24 junho

segunda a sexta, 10h30 e 14h30 CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

22 a 26 outubro, 10h30 LGP mediante marcação

Perguntar Não Ofende é o podcast de conversas/entrevistas sobre política de Daniel Oliveira. Teve início em maio de 2018 e já participaram Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Assunção Cristas, Catarina Martins, Fernando Medina, Adolfo Mesquita Nunes, Pedro Nuno Santos, Ricardo Araújo Pereira e Fernanda Câncio. Agora, nesta temporada, Daniel Oliveira transforma Perguntar Não Ofende num podcast ao vivo e traz ao Teatro São Luiz, uma vez por mês, um convidado, abrindo também a possibilidade de participação ao público. Na sessão de estreia, em outubro, recebe Francisco Louçã.

famílias

sábado e domingo, 11h e 16h 27 outubro, 16h

No início, um jornal. Que as crianças folheiam, onde identificam notícias, umas insólitas, outras mais mundanas, e a partir do qual fazem uma escolha: que histórias escutar? A primeira grande decisão do leitor – e a primeira grande decisão dos espectadores de Sr. Ninguém, de Gustavo Vicente. As notícias, essas, não são sobre a atualidade jornalística. São histórias intemporais, quase todas recolhidas e adaptadas de Rosas de Atacama, de Luís Sepúlveda. Nelas fala-se de homens, mulheres – e até de um cão! – que se recusam a ceder, que resistem inconformados, que fazem pequenas revoluções anónimas.

Perguntar Não Ofende is Daniel Oliveira’s podcast of conversations/interviews about politics. It began in May 2018 and had guests like Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Assunção Cristas, Catarina Martins, Fernando Medina, Adolfo Mesquita Nunes, Pedro Nuno Santos, Ricardo Araújo Pereira and Fernanda Câncio. In this new season, Daniel Oliveira turns Perguntar Não Ofende into a live podcast and invites a guest to Teatro São Luiz, once a month, giving the audience as well a chance to participate. Francisco Louçã will be the guest of the first session, in October.

In the beginning, a newspaper. Children browse through it, identify the news other more mundane, from which they choose: what stories will they listen? The news, however, aren’t about current journalistic events. They are timeless stories, collected and adapted for the most part in Luís Sepulveda’s Rosas de Atacama. Criação e interpretação: Gustavo Vicente; Movimento e apoio à dramaturgia e figurinos: Ainhoa Vidal; Apoio à dramaturgia: Inês Rosado; Cenografia: Carla Martinez; Direção musical: Pedro Gonçalves; Música ao vivo: Gabriel Ferrandini; Desenho de Luz: João Cachulo; Produção executiva: Célia Costa Coprodução: Teatro Municipal do Porto e São Luiz Teatro Municipal

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25 outubro a 11 novembro

federations. This show builds itself around the character of Gungunhana, the last emperor of Mozambique who was, for some, a hero and a saviour and, for others, a dictator and a nightmare; on stage, reality is regarded as a set of different points of view. Thus, colonialisms, historical as well as our daily colonialisms, domestic manipulation and facade leaders but also power manoeuvres in the shadows and for all to see are questioned. ​Netos de Gungunhana is a project that crosses borders. Borders in time and space. Borders beyond our look.

teatro estreia

NETOS DE GUNGUNHANA

TEATRO O BANDO A PARTIR DE MIA COUTO ENCENAÇÃO DE JOÃO BRITES Quarta a sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos

Criação: Teatro O Bando; Texto: Mia Couto; Dramaturgia: Miguel Jesus; Encenação e Cenografia: João Brites; Música: Jorge Salgueiro; Corporalidade Giselle Rodrigues; Figurinos: Clara Bento; Desenho de luz: Guilherme Noronha; Interpretação: Alice Stefânia, Bruno Huca, Diego Borges, Fernando Santana, Raul Atalaia, Rita Couto, Sufaida Moyane, Suzana Branco e Té Macedo; Grupos parceiros: Fundação Fernando Leite Couto, Teatro do Instante

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

28 outubro, domingo, 17h30

Coprodução: Teatro O Bando e São Luiz Teatro Municipal

A nova criação do Teatro O Bando é uma colaboração entre artistas portugueses, brasileiros e moçambicanos, baseada na trilogia de Mia Couto As Areias do Imperador. Netos de Gungunhana reflete sobre as pequenas teias de poder presentes na mais pequena forma de sociedade, a família, que de modo progressivo se vão estendendo às tribos, cidades, países e federações. Este espetáculo constrói-se a partir da figura de Gungunhana, o último imperador moçambicano que, para alguns, foi um herói e um salvador e, para outros, um ditador e um pesadelo, assumindo-se em palco a realidade como um conjunto de diferentes pontos de vista. Questionam-se, assim, os colonialismos, os históricos e os de todos os dias, as manipulações domésticas e os líderes de fachada e também as manobras de um poder manietado na sombra, à vista de todos. Netos de Gungunhana é um projeto que ultrapassa fronteiras. Fronteiras do tempo e do espaço. Fronteiras do olhar.

nov

29 e 30 outubro congresso

O PÚBLICO VAI AO TEATRO

ENCONTROS SOBRE POLÍTICAS DA RECEÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PÚBLICOS NO CONTEXTO DAS ARTES PERFORMATIVAS Segunda e terça Sala Bernardo Sassetti Entrada livre sujeita à lotação da sala

Fechando a segunda edição de O Público Vai ao Teatro, um projeto de desenvolvimento de públicos que envolveu três grupos distintos – crianças, adultos e professores – no acompanhamento da programação do Teatro São Luiz ao longo das temporadas 2016-2017 e 2017-2018, pretende-se criar um momento de encontro entre diferentes agentes do setor artístico, bem como de outras disciplinas, em torno da análise das relações entre criação, programação e receção no âmbito das artes performativas, procurando problematizar os nexos entre estes três polos e sistematizar políticas e estratégias de envolvimento. To close the second edition of O Público Vai ao Teatro, a project of public development that involved three distinct groups — children, adults and teachers — who accompanied the Teatro São Luiz programme over the 2016-17 and 2017-18 seasons, we intend on offering a meeting between different agents of the artistic sector, as well as agents from other disciplines, around the analysis of the relationships between creation, programming and reception in the framework of the performative arts, trying to discuss the links between these three nodes and systematise policies and involvement strategies. Organizadores: Alfredo Martins (TMV, NAVA), Anabela Almeida (TMV), Sara Duarte (TMV) e Teresa Fradique (CRIA); Discussant: Teresa Fradique; Parceiros institucionais: NAVA (Núcleo da Antropologia Visual e da Arte) do CRIA (Centro em Rede de Investigação em Antropologia) e Escola Superior de Educação de Lisboa

This new creation from Teatro O Bando is a cooperation between Portuguese, Brazilian and Mozambican artists based on the As Areias do Imperador trilogy by Mia Couto. Netos de Gungunhana reflects on the small webs of power present in the smallest form of society, the family, who extend themselves progressively to the tribes, the cities, the countries and the

Organização: teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser e São Luiz Teatro Municipal

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3 novembro e 8 dezembro

5 e 6, 15 e 16 novembro

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

MISTY FEST

música

conversas Programação paralela a É Pró Menino E Prá Menina, de Catarina Requeijo

TERTÚLIAS... ISSO É GÉNERO QUÊ?

m/6

O Misty Fest traz a música contemporânea ao São Luiz. Nesta edição, atuam no Teatro o guitarrista português Francisco Sales, a cantora e compositora portuguesa Beatriz Nunes, o pianista, compositor, arranjador francês Christophe Chassol, e a trompetista e cantora catalã Andrea Motis.

COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: SARA DUARTE

Conversas à volta dos conceitos de identidade e género, da divisão do mundo em dois, feminino e masculino, e do que isto determina na vida de cada um. Convidamos artistas, investigadores, pensadores a trazer a sua experiência e conhecimento para conversar com o público, graúdo e miúdo, num ambiente informal. Enquanto conversamos, lanchamos: chá e biscoitos.

Misty Fest brings contemporary music to São Luiz, with Portuguese guitarist Francisco Sales, Portuguese singer and composer Beatriz Nunes, French pianist, composer and arranger Christophe Chassol, and Catalan trumpeter and singer Andrea Motis. Coapresentação: UGURU e São Luiz Teatro Municipal

Conversations around the concept of sex and gender, the world divided in two, feminine and masculine, and what this means in every person’s life.

5 novembro

15 novembro

Segunda, 21h Sala Bernardo Sassetti €7

Quinta, 21h Sala Luis Miguel Cintra €11 a €22 com desconto cartão são luiz

FRANCISCO SALES

CHASSOL

O guitarrista português Francisco Sales apresenta no Misty Fest o seu segundo disco, Miles Away, intimista, cativante e envolvente. Oportunidade para ver de perto a forma como o músico residente em Londres trabalha de modo virtuoso a sonoridade da guitarra, acústica e elétrica, criando paisagens sonoras inspiradas nas suas viagens pelo mundo.

O francês Christophe Chassol – ou, simplesmente, Chassol – é um artista completo. Pianista, compositor, arranjador e diretor musical tem criado os mais diversos projetos artísticos. Ao Misty Fest traz peças que desafiam as classificações, articulando vozes, música, sons e imagens em novos objetos audiovisuais. Frenchman Christophe Chassol – or, simply, Chassol – is a complete artist. As a pianist, composer, arranger and musical director he has created several different artistic projects. He brings to Misty Fest pieces that defy classification, articulating voices, music, sounds and images into new audiovisual objects.

Portuguese guitarist Francisco Sales is presenting his second intimate, captivating and engaging album, Miles Away, in Misty Fest This is an opportunity to watch up close how this musician living in London works virtuously the sonority of his acoustic and electric guitar, creating musical landscapes inspired in his travels trough the world.

16 novembro

ANDREA MOTIS

6 novembro

BEATRIZ NUNES

3 novembro

IDENTIDADE E GÉNERO, PARA ALÉM DO BINÓMIO M/F

Sexta, 21h Sala Luis Miguel Cintra €12 a €25 com desconto cartão são luiz

Terça, 21h Sala Bernardo Sassetti €12

Sábado, 16h Entrada livre sujeita à lotação da sala

Aos 23 anos, a trompetista e cantora catalã Andrea Motis já tocou ao lado de grandes nomes do jazz mundial e já participou em mais de uma dezena de discos. Em nome próprio, editou Emotional Dance, em 2017, o que lhe valeu rasgados elogios e a comparação a Billlie Holiday e Norah Jones, revelando uma voz alto, com fraseado sucinto, mas imaginativo.

Chama-se Canto Primeiro, o álbum de estreia da cantora e compositora portuguesa Beatriz Nunes, que expõe alma e técnica apurada, dando voz aos seus temas que vão da música popular e do jazz ao canto lírico. No Misty Fest mostra este trabalho ambicioso, produzido por si e que conta com a participação de Luís Barrigas (piano), Mário Franco (contrabaixo) e Jorge Moniz (bateria).

Convidados: Miguel Bonneville, Elsa Couchinho, Miguel Vale de Almeida e Cristina Martins Halpern

8 dezembro

IDENTIDADE E GÉNERO, A FAMÍLIA, A ESCOLA E A PESSOA PEQUENA NO MEIO DISTO TUDO Sábado, 16h Entrada livre sujeita à lotação da sala

At 23, Catalan trumpeter and singer Andrea Motis has already played alongside important international jazz musicians and has participated in over ten albums. In her own name she has launched Emotional Dance, in 2017, which earned her high praise and comparisons to Billie Holiday and Norah Jones, revealing an alto voice, with brief but imaginative phrasing.

Canto Primeiro is the title of the debut album of the Portuguese singer and composer Beatriz Nunes. This album exposes her refined technique and soul, voicing the themes, from popular to jazz and lyrical music, she composed. At Misty Fest she shows this ambitious work she produced with the participation of Luís Barrigas (piano), Mário Franco (contrabass) and Jorge Moniz (drums).

Convidados: Margarida Lima de Faria, Luís Ribeiro, Sofia Neves, Andreia Nunes

fora de portas A livraria Tigre de Papel organiza um ciclo de cinema composto por longas-metragens em que a temática do género é de alguma forma focada (10 outubro, 14 novembro e 12 dezembro). A livraria It’s a Book preparou duas oficinas a partir do livro Os Vestidos de Tiago, de Joana Estrela (1 dezembro 2018 e 26 janeiro 2019).

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7 novembro a 2 dezembro

ghost of the Comendatore. The ghost wants him to shake his hand. Don Juan senses it’s a bad idea to shake the hand of a ghost he himself killed. He then decides not to be present at the supper they agreed upon. Don Juan runs away, but where to? This is a comedy.

teatro estreia

DON JUAN ESFAQUEADO NA AVENIDA DA LIBERDADE

Texto e direção artística: Pedro Gil; Interpretação: Filipa Matta, Miguel Loureiro, Pedro Gil, Raquel Castro, Rita Calçada Bastos e Tónan Quito; Desenho de luz: Daniel Worm d’Assumpção; Produção executiva: Vítor Alves Brotas/Agência 25; Fotografia de cena: Mariana Silva; Residência: O Espaço do Tempo, Companhia Olga Roriz Coprodução: Barba Azul, Teatro Municipal do Porto, Centro Cultural Vila Flor e São Luiz Teatro Municipal

PEDRO GIL

Quarta a sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas A classificar pela CCE €12 com descontos

8 e 9, 12 a 14, 17 e 18 novembro

22, 23 e 25 novembro dança estreia

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

PARECE QUE O MUNDO

oficina de movimento

UM PONTO QUE DANÇA

CLARA ANDERMATT E JOÃO LUCAS

SARA ANJO

Sala Bernardo Sassetti Público-alvo: 3 > 6 anos, 6 > 10 anos €2

Quinta e sexta 21h; domingo às 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos

escolas segunda a sexta, 10h30 e 14h30 (3 > 6 anos)

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

sábado, 11h (3 > 6 anos) e domingo, 11h (6 > 10 anos)

famílias

25 novembro, domingo, 17h30

A história do livro Um Ponto que Dança acompanha o movimento da vida desse ponto: conta as suas danças de pequeno até adulto, os desafios para encontrar um lugar no mundo e, finalmente, a sua liberdade. Na verdade, esta história é a de uma criança que, ao crescer até à idade adulta, se imagina um ponto ligado a tudo à sua volta por entre outros mil pontos. Através do livro esta oficina de Sara Anjo trabalha a imensidão dos movimentos, desde os mais pequenos e quase invisíveis, como o piscar de olhos ou o dobrar do dedo mindinho, até aos enormes, como o das nuvens no céu, ou o trânsito rápido e veloz dos carros na rua.

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

18 novembro, domingo, 17h30

Há um par de anos Pedro Gil visitou o Museu do Aljube, antiga prisão do Aljube, onde o seu avô foi preso pelo regime salazarista. Numa das paredes da exposição deparou-se com os cinco Nãos do Estado Novo em letras garrafais: NÃO discutimos a pátria, NÃO discutimos a autoridade, NÃO discutimos a família, NÃO discutimos o trabalho e NÃO discutimos Deus. Subitamente teve a ideia de fazer um Don Juan. Este Don Juan desconfia do fantasma do Comendador. O fantasma quer que ele lhe aperte a mão. Don Juan pressente que não é boa ideia apertar a mão a um fantasma de uma pessoa que ele próprio matou. Decide então não comparecer à ceia acordada. Don Juan foge, mas para onde? É uma comédia.

A coreógrafa Clara Andermatt junta-se ao pianista e compositor João Lucas, seu colaborador de longa data. Uma cumplicidade criativa em permanente atualização, alimentada pelo questionamento das relações expressivas entre o movimento e a música. Parece que o Mundo, inspirado na obra Palomar, de Italo Calvino, é um pensamento que gravita em torno de uma personagem que observa o mundo em busca de uma ordem que a apazigue, que a harmonize com a infinita desordem da vida na convicção de uma ordem oculta, intrínseca, vedada aos seus sentidos, mas abordável pela intuição dos seus pensamentos metódicos. Com um elenco de bailarinos e músicos, esta peça, tal como a obra que a inspira, movimenta-se em três planos distintos, o da contemplação, o da narrativa e o da especulação.

Using the book Um Ponto que Dança this workshop by Sara Anjos works with the immensity of movement, from the smallest almost invisible ones, like blinking or flexing the small finger, to the very big ones like the clouds in the sky, the fast traffic and speeding of cars in the street. This workshop searches, thus, a place for attention to dance, to what happens in our body and in the world around us.

A couple of years ago, Pedro Gil visited the Aljube Museum, former Aljube prison, where his grandfather was arrested by the Salazar regime. Written in one of the walls of the exhibition he found the five Don’ts of the Estado Novo in bold letters: we DON’T discuss the country, we DON’T discuss authority, we DON’T discuss family, we DON’T discuss work and we DON’T discuss God. Suddenly, he came up with the idea of making a Don Juan. This Don Juan doesn’t trust the

Parece que o Mundo, inspired in Palomar by Italo Calvino, is a thought that gravitates around a character who watches the world in search of an order to appease him.

Criação e orientação: Sara Anjo; Espaço cénico: Martina Manyà; Desenho de som: Artur Pispalhas

Direção: Clara Andermatt; Cocriação: Clara Andermatt e João Lucas; Músicos: Joana Guerra, Gil Dionísio, João Madeira; Bailarinos: Liliana Garcia, Ana Moreno, Jolanda Loellmann, Felix Lozano; Desenho de luz: José Álvaro Correia; Sistemas sonoros interativos: Jonas Runa; Cenografia: Artur Pinheiro; Produção: ACCCA - Companhia Clara Andermatt

17 novembro

OFICINA UM PONTO QUE DANÇA Sábado, 14h30 às 18h30

Coprodução: Cine-Teatro Louletano, Teatro Municipal do Porto e São Luiz Teatro Municipal

Conceção e realização: Sara Anjo; Público-alvo: educadores e professores do 1.º ciclo; Gratuito mediante inscrição em maisnovos @teatrosaoluiz.pt

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24 novembro

3 movie screens. In this cinematographic installation, the projection starts at the same time the filming started, on Christmas night 2008 at 17h30, and extends until 6h30 in the morning, giving the public the possibility to watch everything that was filmed, in that tension between reality and fiction, by three handheld cameras, with no cuts and in long plan sequences during a whole night.

instalação / vídeo

A FALTA QUE NOS MOVE CHRISTIANE JATAHY

ARTISTA NA CIDADE 2018

Filme: De Christiane Jatahy; Com Cristina Amadeo, Daniela Fortes, Marina Vianna, Kiko Mascarenhas e Pedro Brício; Direção de fotografia: Walter Carvalho; Direção de arte: Marcelo Lipiani; Som direto: Leandro Lima e Marcel Costa; Câmaras: Lula Carvalho, David Pacheco, Guga Millet e João Atala; Desenho de som: Leandro Lima; Banda sonora original: Lucas Marcier, Rodrigo Marçal e Luciano Correa; Edição de imagem: Sergio Meckler e Christiane Jatahy; Mistura: Denílson Campos; Finalização: Thiago Arakilian e Raissa Albuquerque; Produção executiva: Gabriela Weeks; Produção: Flavio Ramos Tambellini e Christiane Jatahy

Sábado, 17h30 às 6h30 Sala Bernardo Sassetti Duração: 13h A classificar pela CCE Entrada livre sujeita à lotação da sala É permitida a livre circulação, desde que não perturbe o restante público. A cafetaria estará em funcionamento.

Instalação: Criação: Christiane Jatahy; Iluminação e Direção de arte do espaço: Thomas Walgrave; Desenhos técnicos do espaço: Marcelo Lipiani; Preparação de vídeos: Mari Becker; Sistema vídeo: Julio Parente; Produtor e Tour manager: Henrique Mariano

A fechar a programação Artista na Cidade 2018, o Teatro São Luiz recebe a instalação / vídeo A Falta Que Nos Move, de Christiane Jatahy. Uma performance viva que é cinema, happening e festa, envolvendo o público e o filme da realizadora e encenadora brasileira. Na sala Bernardo Sassetti, serão projetadas, em três telas de cinema e em tempo real, as 13 horas contínuas de material bruto das filmagens da longa-metragem A Falta Que Nos Move, o projeto de Jatahy que começou por ser uma peça de teatro e de desdobrou depois noutros formatos. Nesta instalação cinematográfica, a projeção inicia-se à mesma hora em que as filmagens começaram na noite de Natal de 2008, 17h30, e prolonga-se até às 6h30 da manhã, dando ao público a possibilidade de ver tudo o que foi filmado, nessa tensão entre realidade e ficção, por três câmaras à mão, sem cortes e em extensos planos sequências que duraram uma noite inteira.

27 novembro

28 novembro

BIBLIOTECA DOS MÚSICOS — CRISTINA BRANCO

ALEXANDRU TOMESCU E ANGELA DRAGHICESCU

música

música

Integrado em Dias do Desassossego’18, programa da Casa Fernando Pessoa e da Fundação José Saramago Terça, 21h Sala Luis Miguel Cintra; m/6 €12 a €15 com descontos

Quarta, 21h Sala Luis Miguel Cintra; m/6 Entrada livre sujeita à lotação da sala

Cristina Branco é a convidada de Biblioteca dos Músicos, um convite anual a músicos de referência. Aos convidados, propõe-se que partilhem com o público as obras literárias que marcaram os seus percursos e que utilizem a música para estabelecer o diálogo entre as obras e o público. Neste concerto, Cristina Branco, uma das mais importantes personalidades da música portuguesa da atualidade, visita a sua biblioteca pessoal e o palco serve de ponto de encontro para leitura e composição. Dias do Desassossego é um programa anual conjunto, apresentado pela Casa Fernando Pessoa e a Fundação José Saramago. Entre os dias 16 e 30 de novembro, data no nascimento de José Saramago e data da morte de Fernando Pessoa, ambas as instituições propõem uma programação de música, poesia, passeios literários e arte urbana que se apresenta em vários espaços de Lisboa.

No âmbito das comemorações do Dia Nacional da Roménia (1 dezembro), o violinista Alexandru Tomescu apresenta-se no Teatro São Luiz com o seu Stradivarius, acompanhado pela pianista Angela Draghicescu. É o regresso a Lisboa daquele que tem sido considerado um dos melhores violinistas da sua geração e que, aos 41 anos, acumula vários prémios e distinções. Tendo atuado já em salas como o Théâtre des Champs-Élysées, em Paris, o Carnegie Hall, em Nova Iorque, e o Metropolitan Arts Centre, em Tóquio, Alexandru Tomescu dedica a sua carreira a tornar a música clássica mais próxima do público. Neste recital de violino e piano, partilha o palco com Angela Draghicescu, cujo currículo inclui também atuações nas mais prestigiadas salas mundiais. As part of the commemorations of Romania Day, violinist Alexandru Tomescu performs in Teatro São Luiz with his Stradivarius, accompanied by pianist Angela Draghicescu. This violinist, who has been considered to be one of the best of his generation and who has won, at 41, several awards and honours, returns to Lisbon. In this violin and piano recital he shares the stage with Angela Draghicescu, whose curriculum includes performances in some of the most prestigious venues around the world.

Cristina Branco is the guest of Biblioteca dos Músicos, a concert resulting from an annual invitation made by Casa Fernando Pessoa and Fundação José Saramago to musicians. In this performance, and combining the innovation and tradition present in her work, Cristina Branco will visit her personal library and the stage will be the middle ground where reading and composing will meet.

Closing the programme Artista na Cidade 2018, Teatro São Luiz will receive the installation / video A Falta Que Nos Move, by Christiane Jatahy. A living performance that is at the same time film, happening and a party, involving the public and the film by the Brazilian film and theatre director. In the sala Bernardo Sassetti, the 13 continuous hours of raw material from the shooting of the film A Falta Que Nos Move, Jatahy’s project which started as a play and then unfolded into several other formats, will be projected onto

Cristina Branco, voz; Bernardo Couto, guitarra portuguesa; Bernardo Moreira, contrabaixo; Luís Figueiredo, piano

Alexandru Tomescu, violino; Angela Draghicescu, piano Organização: Embaixada da Roménia em Portugal e Instituto Cultural Romeno em Lisboa

Coapresentação: Casa Fernando Pessoa, Fundação José Saramago e São Luiz Teatro Municipal

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dez

29 novembro música

ALINE FRAZÃO Quinta, 21h Sala Luis Miguel Cintra; m/6 €12 a €15

Aline Frazão estreia ao vivo o seu quarto disco de originais, Dentro da Chuva, gravado no Rio de Janeiro no início de 2018 e que ganha agora expressão em palco. A cantora e compositora angolana regressa ao Teatro São Luiz, desta vez, e tal como no álbum, a solo, num quase “voz e violão” minimalista e poético. Aline Frazão premieres live her fourth original album Dentro da Chuva, recorded in Rio de Janeiro in the beginning of 2018, now in a stage presentation. The Angolan singer and composer is back at Teatro São Luiz, this time, like in her album, in a solo performance, practically in a voice and acoustic guitar format, minimalist and poetic. Aline Frazão: voz, guitarra acústica, guitarra elétrica, kissanje e percussão

1 dezembro

5 dezembro

GALA ABRAÇO

DISSECAÇÃO DE UM CISNE

música

livro

Sábado, 21h Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €11 a €22

MIGUEL BONNEVILLE Quarta, 19h Sala Bernardo Sassetti Entrada livre sujeita à lotação da sala

Na data em que se assinala o Dia Mundial da Luta Contra a SIDA, o São Luiz volta a receber a Gala Abraço, na sua 26.ª edição, um espetáculo de transformismo, com travestis, drag queens, trans, artistas LGBTi e simpatizantes, que lembra a importância da inclusão e da solidariedade. Uma noite pela defesa dos direitos humanos e da igualdade, para sublinhar, uma vez mais, que é na diferença que está a riqueza. Há mais de uma década que o Teatro São Luiz se associa a este espetáculo, criado em 1992 por Carlos Castro, como Gala Noite dos Travestis, uma ocasião para lutar contra estigmas e apoiar o trabalho realizado pela Associação Abraço, que presta auxílio a doentes com SIDA desde esse mesmo ano.

Miguel Bonneville lança no Teatro São Luiz Dissecação de Um Cisne, uma edição de autor, resultado de uma residência artística de três meses realizada na La Box – École Nationale Supérieure d’Arts de Bourges, em França, e que foi a primeira fase de pesquisa para a criação do espetáculo A Importância de Ser Georges Bataille, que aqui se estreará em 14 de maio de 2019. Esta edição reúne desenhos, fotografias intervencionadas, registo de performances e textos originais, criados por Bonneville. O lançamento conta com a presença do filósofo Pedro Arrifano.

On World AIDS day São Luiz hosts the 26th edition of Gala Abraço, a transvestism show, with transvestites, drag queens, transsexuals, LGBTi artists and supporters, to remind us of the importance of inclusion and solidarity. It is a night devoted to human rights protection and equality, to underline, once again that diversity is a treasure.

Coapresentação: Im.Par e São Luiz Teatro Municipal

Miguel Bonneville launches in Teatro São Luiz Dissecação de Um Cisne, an author’s edition, resulting from a three month artistic residency in La Box - École Nationale Supérieure d’Arts de Bourges, in France, and consists of the first part of his research for the performance A Importância de Ser Georges Bataille, that will premiere here in the 14th May 2019. This edition collects drawings, interventioned photographs, performance records and original texts created by Bonneville. Pedro Arrifano, author and philosopher will be present at the launching.

Direção artística: Deborah Kristall (Fernando Santos) Coapresentação: Associação Abraço e São Luiz Teatro Municipal

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6 a 9 dezembro

Texto e encenação: Mickaël de Oliveira; Interpretação: Albano Jerónimo, Ana Bustorff, Maria Leite, Paulo Pinto, Pedro Lacerda; Assistência de encenação: Solange Freitas; Desenho de luz: Rui Monteiro; Cenografia, figurino e vídeo: António MV; Apoio à criação de vídeo: Maria Leite; Música e interpretação: Diogo Ribeiro; Fotografia: Bruno Simão; Direção de produção: Armando Valente

teatro

SÓCRATES TEM DE MORRER

Coprodução: Teatro Académico de Gil Vicente e Colectivo 84

MICKAËL DE OLIVEIRA

2.º EPISÓDIO

A VIDA DE JOHN SMITH

Sala Luis Miguel Cintra; m/16 €20 a €25 bilhete duplo com descontos

Mickaël de Oliveira apresenta, em simultâneo no São Luiz, os dois episódios deste espetáculo: A Morte de Sócrates e A Vida de John Smith. Um díptico, protagonizado por Albano Jerónimo, que continua o trabalho do encenador sobre teatro e política.

Quinta a sábado, 23h; domingo, 19h30 Duração: 1h45 min €12 a €15 com descontos

A Vida de John Smith é o 2.º episódio do díptico Sócrates Tem de Morrer. Neste episódio, Paulo, Pedro, Raquel, Ana e Sócrates (reencarnado em John Smith) acordam de um longo sono, num Museu de História Natural. São despertados por três membros da Academia: Aquela, Aquele e Aqueloutro que se encarregam de lhes apresentar o mundo que emergiu da utopia desenhada no 1.º episódio: uma comunidade definida pela primazia da alma em relação ao corpo.

Os dois episódios decorrem nos mesmos dias, mas podem ser vistos individualmente em dias diferentes, consoante a compra do bilhete duplo ou individual.

Mickaël de Oliveira presents two episodes of this performance simultaneously at São Luiz: A Morte de Sócrates and A Vida de John Smith. A dyptich, starred by Albano Jerónimo, continuing the director’s work on theatre and politics.

In this episode, Paulo, Pedro, Raquel, Ana and Sócrates (reincarnated as John Smith) wake up from a long sleep in a Natural History Museum. Three members of the Academy wake them up: Aquela, Aquele and Aqueloutro who show them the world that emerged from the utopia designed on the first episode: a community defined by the primacy of the soul over the body.

1.º EPISÓDIO

A MORTE DE SÓCRATES Quinta a sábado, 21h; domingo, 17h30 Duração: 1h30 min €12 a €15 com descontos

Texto e encenação: Mickaël de Oliveira; Interpretação: Albano Jerónimo, Ana Bustorff, Maria Leite, Miguel Moreira, Paulo Pinto, Pedro Gil, Pedro Lacerda, Raquel Castro, Solange Freitas; Assistência de encenação: Solange Freitas; Cenografia: António MV; Desenho de luz: Rui Monteiro; Música e interpretação: Diogo Ribeiro; Figurinos: Sara Coimbra Loureiro; Vídeo: João Pedro Fonseca; Caracterização: Jorge Bragada; Fotografia: Bruno Simão; Tradução (Latim e Grego): Carlos Jesus; Direção de produção: Armando Valente

Partindo da obra Fédon de Platão, A Morte de Sócrates junta a figura reinventada de Sócrates, e dos seus fieis amigos, Paulo, Pedro, Raquel e Ana. A Morte de Sócrates narra os últimos três dias de Sócrates na prisão, na qual permaneceu durante um mês, período em que as festas da cidade proibiam qualquer execução capital.

Coprodução: Colectivo 84, Centro Cultural Vila Flor, Teatro Viriato e São Luiz Teatro Municipal

Starting from Plato’s Fédon, A Morte de Sócrates unites the reinvented character of Sócrates, and his trusted friends, Paulo, Pedro, Raquel and Ana. A Morte de Sócrates narrates the last three days of Sócrates in the prison where he was kept for a month, during the city’s festivity period that forbade any capital punishment to be carried out.

10 a 16 dezembro

11 dezembro

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

ORQUESTRA DE JAZZ DO HOT CLUBE DE PORTUGAL CONVIDA

música

teatro

POR AMOR!

PATRÍCIA PORTELA Sala Mário Viegas; m/12 Público-alvo > 8 anos €3 criança €7 adulto escolas

segunda a sexta, 10h30 CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

10 a 14 dezembro LGP mediante marcação famílias

sábado e domingo, 16h

Terça, 21h Sala Luis Miguel Cintra Programa e preçário a anunciar

16 dezembro

Depois de ter convidado o saxofonista e compositor americano Joe Lovano para um concerto na temporada passada, a Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal regressa ao Teatro São Luiz nesta nova temporada para mais três concertos com convidados de luxo. Como sempre tem acontecido nas apresentações do Hot Clube de Portugal, celebra-se em palco a liberdade e a intemporalidade do jazz, música com muitas facetas e cores que ultrapassa fronteiras e se propaga como linguagem universal.

Convocando Ovídeo, Adélia Prado, Shakespeare, O’Neill, Stendhal, Barthes ou mesmo Platão, Patrícia Portela e Leonor Barata refletem sobre o espaço do romance na sociedade atual através dos dramas e desgraças de Helena de Troia. Numa reflexão sobre a vulnerabilidade, a fragilidade, a estupidez, mas também sobre a beleza e a força de se estar apaixonado por outros, por outrem, por outras vidas ou outras paragens, este duo viaja pelo encantamento, pelo cinismo, pela amargura, mas também pela inocência e pela revolução que o amor provoca quando o encontramos ou quando o desconhecemos. Habitando de diversas maneiras uma mesma história de amor, Por Amor! é uma performance-encontro Por Amor e Por que sim.

After having invited American saxophonist and composer Joe Lovano to present a concert last season, Hot Clube de Portugal Jazz Orchestra, is back at São Luiz in this season for three more concerts with deluxe guests. As always in Hot Clube de Portugal performances, freedom, the timeliness of jazz and a borderless music with multiple aspects and colours that spreads itself like a universal language is celebrated on stage.

Summoning Ovid, Adélia Prado, Shakespeare, O’Neill, Stendhal, Barthes or even Plato, Patrícia Portela and Leonor Barata think about the place of romance in today’s society through the dramas and misfortunes of Helen of Troy.

Coapresentação: Hot Clube de Portugal e São Luiz Teatro Municipal

De Patrícia Portela com a cumplicidade de Leonor Barata e a participação especial e sonora de Sónia Baptista e Thiago Arrais; Efeitos especiais, programação e murais vídeo: Irma Lucia; Filmagens: Rui Ribeiro; Direção de produção: Helena Serra; Produção: Associação Cultural Prado; Parceria: BOCA Coprodução: Teatro Viriato, Teatro Municipal do Porto e São Luiz Teatro Municipal

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14 a 16 dezembro teatro

IL CIELO NON È UN FONDALE DARIA DEFLORIAN E ANTONIO TAGLIARINI

Sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos

A dupla de atores e dramaturgos italianos Daria Deflorian e Antonio Tagliarini traz a Lisboa um teatro assente na palavra, que procura criar um diálogo entre o espaço da ficção e o espaço da realidade. Em palco, observam e reconstroem a osmose entre interior e exterior, assim como as trocas constantes entre o que sentimos que somos e aquilo que está a acontecer à nossa volta.

10 a 27 janeiro

for them. Betrayals, contradictions, blindness, ancient laws, laws and death, the blood of the poor. On stage, there will be talk about immigrants, difficult choices, the 50ies, today.

teatro estreia

DO ALTO DA PONTE

Texto: Arthur Miller; Tradução: Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho; Interpretação: Américo Silva, Joana Bárcia, Vânia Rodrigues, António Simão, Bruno Vicente, André Loubet, Tiago Matias, Hugo Tourita, Gonçalo Carvalho, João Estima, Romeu Vala, Hélder Braz e Inês Pereira; Cenografia e Figurinos: Rita Lopes Alves; Luz: Pedro Domingos; Som: André Pires; Produção: João Meireles; Assistência de encenação: Nuno Gonçalo Rodrigues e Inês Pereira; Encenação: Jorge Silva Melo

DE ARTHUR MILLER ARTISTAS UNIDOS ENCENAÇÃO DE JORGE SILVA MELO

Coprodução: Artistas Unidos, Teatro Nacional São João, Teatro Viriato e São Luiz Teatro Municipal

Quarta a sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

20 janeiro, domingo, 17h30

Um drama passional, um dilema moral, uma tragédia contemporânea? Nos portos de Nova Iorque, entre emigrantes italianos. A suspeição, o ciúme, a delação, a traição numa altura em que arranca a caça às bruxas do MacCarthismo. Que lei é esta que não respeita a lei de cada um? Quem são os vitoriosos, quais os derrotados? Depois de visitar com regularidade Harold Pinter (15 peças), Pirandello (duas), Bertolt Brecht (três) e Tennessee Williams (quatro), os Artistas Unidos que dedicam particular atenção ao que se escreve agora, entregam-se desta vez ao teatro de Arthur Miller, descobrindo personagens escritos para eles. Traições, contradições, cegueira, leis antigas, leis e morte, sangue de gente pobre. Em palco, falar-se-á de emigrantes, de escolhas difíceis, dos anos 50, dos dias de hoje.

The Italian actor and playwright duo Daria Deflorian and Antonio Tagliarini bring to Lisbon a theatre that anchored on word, trying to create a dialog between the space of fiction and the space of reality. On stage, they watch and reconstruct the osmosis between interior and exterior, as well as the constant exchanges between what we feel we are and what is happening around us. Texto e Encenação: Daria Deflorian e Antonio Tagliarini; Colaboração no projeto: Francesco Alberici e Monica Demuru; Interpretação: Francesco Alberici, Daria Deflorian, Monica Demuru, Antonio Tagliarini; Assistência de encenação: Davide Grillo; Iluminação: Gianni Staropoli com a colaboração de Giulia Pastore; Figurinos: Metella Raboni; Cenário: Atelier du Théâtre de Vidy; Texto Jack London: Attilio Scarpellini; Supervisão técnica: Giulia Pastore; Promoção internacional: Francesca Corona; Produção executiva: Anna Damiani

A passional drama, a moral dilemma, a contemporary tragedy? In the peers of New York, amongst Italian immigrants. Suspicion, jealousy, denunciation, betrayal at the beginning of McCarthyism. What is this law that doesn’t respect the individual laws of everyone? Who wins, who is defeated? After frequently visiting Harold Pinter (15 plays), Pirandello (two) Bertold Brecht (three) and Tennessee Williams (four), Artistas Unidos, watchful of what is being written nowadays, engage now in Arthur Miller’s theatre, discovering characters written

Produção: Sardegna Teatro, Teatro Metastasio di Prato, Emilia Romagna Teatro Fondazione Coprodução: A.D., Odéon - Théâtre de l’Europe, Festival d’Automne à Paris, Romaeuropa Festival, Théâtre Vidy-Lausanne, Festival Terres de Paroles, Théâtre Garonne, Scène Européenne – Toulouse e São Luiz Teatro Municipal – Lisboa

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15 a 22 janeiro

17 a 23 janeiro

teatro estreia fora de portas

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

teatro estreia

LIMBO

É PRÓ MENINO E PRÁ MENINA

SARA CARINHAS Terça a terça, 21h A Voz do Operário Rua da Voz do Operário, 13 A classificar pela CCE €12 com descontos CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

CATARINA REQUEIJO Sala Mário Viegas Público-alvo: 3 > 6 anos A classificar pela CCE €3 criança €7 adulto

19 janeiro, sábado

escolas

“Sabeis, sabeis, pelos extremos denegados já – toda a fronteira é desânimo”, escreveu Maria Velho da Costa em Da Rosa Fixa (1978). Limbo é um projeto pensado para locais não convencionais. Um grupo de jovens atores de diferentes nacionalidades e percursos constroem um discurso, porventura geracional, em resposta ao estado do mundo, com os olhos virados para um futuro enevoado. Um espetáculo de Sara Carinhas que utiliza textos criados pelos próprios intérpretes, em processo, a par de relatos reais e textos de ficção sobre maldade, pátria, obediência, coragem, guerra, fuga e “territórios” adjacentes.

17 a 23 janeiro mediante marcação famílias

19 janeiro, 16h Formação para Educadores e Professores

21 janeiro, 17h-20h; 26 janeiro, 14h30-17h30 Inscrições prévias: maisnovos@teatrosaoluiz.pt

As meninas gostam de cor-de-rosa, brincam com bonecas e dançam ballet? Os meninos gostam de azul, brincam com carrinhos e jogam futebol? Estas e outras questões colocadas às crianças foram o ponto de partida para a construção do espetáculo de Catarina Requeijo, que procura questionar estereótipos, retirar etiquetas e deixar o espectador com muitas, muitas dúvidas.

Limbo is a project designed to be performed in non-conventional venues. A group of young actors with different nationalities and paths construct a discourse, generational perhaps, in response to the state of the world, with their eyes on a foggy future. A show by Sara Carinhas using texts written by the interpreters, during the process, along real and fictional accounts on evilness, homeland, obedience, courage, war, flight and adjacent territories.

Do girls like pink, play with dolls and dance ballet? Do boys like blue, play with cars and play football? Gender questions are brought onto the stage, avoiding stereotypes, erasing labels and leaving the spectator with many, many questions.

Encenação e conceção: Sara Carinhas; Apoio à dramaturgia: Cristina Carvalhal; Assistência: Carolina Passos Sousa; Intérpretes: António Bollaño, Carolina Amaral, Filomena Cautela, Marco Nanetti, Nádia Yracema, Pierre Ensergueix; Consultoria artística: Ana Vaz; Desenho de luz: Cristina Piedade; Música e Desenho de som: Madalena Palmeirim; Fotografia: Sara Pinto Soares; Produção executiva: Causas Comuns; Parceria: A Voz do Operário

Encenação: Catarina Requeijo; Interpretação: João Nunes Monteiro e Marta Cerqueira; Cenografia e figurinos: Maria João Castelo; Desenho de luz: José Álvaro Correia; Assessoria artística: Miguel Fragata; Pesquisa em contexto escolar: Catarina Requeijo e Vera Alvelos; Produção: Maria João Santos; Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal em coprodução com Formiga Atómica Associação Cultural, Centro Cultural Vila Flor, Centro de Arte de Ovar e Cine-Teatro Louletano

Coprodução: Causas Comuns, Voz do Operário, Teatro Municipal do Porto e São Luiz Teatro Municipal

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fev

31 janeiro a 9 fevereiro teatro estreia

O CROCODILO OU O EXTRAORDINÁRIO ACONTECIMENTO IRRELEVANTE RUI NETO

Quinta a sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas A classificar pela CCE €12 com descontos

Ivan é devorado por um crocodilo. O insólito é que sobrevive, sem nenhum arranhão, dentro do estômago do exótico animal. Todas as tentativas para o retirar de lá revelam-se infrutíferas, face às burocracias de um país, política e economicamente, virado do avesso. Encontrando paralelo com o Portugal atual e uma pertinência política, económica e social, Rui Neto reescreve o conto KroKodil, de Dostoievski, num espetáculo com música original ao vivo e video mapping como elemento cénico. Ivan is eaten by a crocodile. The unusual thing is he survives, unscathed, inside the stomach of the exotic animal. All the attempts to remove him proved to be unsuccessful, as a result of the bureaucracy in a country politically and economically upside-down. Rui Neto rewrites the short story KroKodil, by Dostoievski, drawing a parallel with Portugal today, in a performance with a live original score and a stage design with video projection and 3D animation. Texto e Encenação: Rui Neto; Interpretação: Ana Guiomar, Miguel Raposo, Miguel Sopas, Rui Melo; Músico: Dinis Oliveira; Desenho de luz: João Rafael Silva; Sonoplastia: Cristóvão Campos; Cenografia, Figurinos e Espaço cénico: Rui Neto; Assessoria de imprensa: Mafalda Simões; Assistência: Roger Madureira; Produção executiva: Nuno Pratas/ Culturproject Coprodução: LoboMau – Produções e São Luiz Teatro Municipal

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2 a 5 fevereiro

8 e 9 fevereiro

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

NELSON CASCAIS, SALVADOR SOBRAL E VICTOR ZAMORA

música

música e teatro

A MENINA DO MAR CARLA GALVÃO E FILIPE RAPOSO

Sala Luis Miguel Cintra; m/6 Público-alvo: 6 > 10 anos €3

escolas segunda a sexta, 10h30 criança entrada livre para acompanhantes

Sexta e sábado, 21h Sala Luis Miguel Cintra; m/6 €12 a €25 com desconto cartão são luiz

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

Os ritmos cubanos, a magia de Havana e os cantos de amor e desamor sempre estiveram no imaginário dos músicos de jazz. Nelson Cascais, Salvador Sobral e Victor Zamora não são exceção. Do imaginário surgiu a ideia e da ideia à concretização foi como um passo de salsa. Rodeados por uma orquestra que remete para os boleros cubanos dos anos 20, os três músicos apresentam um repertório de mel e sal capaz de se sentir daquele lado do Caribe.

4 e 5 fevereiro LGP mediante marcação sábado e domingo, 16h €5 criança €7 adulto

famílias

3 fevereiro

A partir da história A Menina do Mar, de Sophia de Mello Breyner Andresen, e da música de Bernardo Sassetti, a atriz Carla Galvão e o pianista e compositor Filipe Raposo criam um universo poético em palco, com a ajuda das ilustrações e das animações de Beatriz Bagulho: “Contar esta história como quem entra numa casa que é muito importante para nós, tentando fixar na nossa memória visual e sonora a sua arquitetura. Contar esta história como quem faz uma tentativa de conservar a beleza profunda das coisas. Sabendo, ainda assim que elas se desfazem como as ondas do mar ou as dunas”.

Cuban rhythms, Havana magic and the songs of love and disenchantment are always present in the mind of jazz musicians. Nelson Cascais, Salvador Sobral and Victor Zamora are no exception. From this imaginary stemmed the idea and it only took a salsa step to go from the idea to the fulfilment. Surrounded by an orchestra which reminds us of the Cuban boleros of the 20ies, the three musicians present a repertoire made of honey and salt that will make you feel like you were in that side of Caribe. Salvador Sobral, voz; Nelson Cascais, contrabaixo; Victor Zamora, piano

From A Menina do Mar, by Sophia de Mello Breyner Andresen, and Bernardo Sassetti’s music, actress Carla Galvão and the pianist and composer Filipe Raposo create a poetic universe on stage, with the help of Beatriz Bagulho’s illustrations and animations.

Coapresentação: Fado in a Box e São Luiz Teatro Municipal

14 a 17 fevereiro

15 e 16 fevereiro

O ARRANCACORAÇÕES

IL CANTO DELLA CADUTA

teatro estreia

A PARTIR DE BORIS VIAN NUNO NUNES

MARTA CUSCUNÀ Sexta e sábado, 21h Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos

Quinta a sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas A classificar pela CCE €12 com descontos CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

17 fevereiro, domingo, 17h30

16 fevereiro, sábado, 21h

Jaimemorto, psicanalista, é um homem sem passado que chega a uma casa onde Clémentine está prestes a dar à luz. Ajuda-a no parto de trigémeos e, a partir dali, torna-se hóspede daquela casa. Procurará à sua volta pessoas para psicanalisar e, desta forma, preencher o seu corpo duma matéria de vida que não tem, feita das memórias e do sofrimento dos outros. A aldeia é o microcosmos dum mundo às avessas. Nuno Nunes adapta o romance de Boris Vian ao teatro, procurando refletir aquilo que, nos nossos dias, identificamos como absurdo, brutal e excessivo e a que respondemos, na maioria das vezes, com indolência. Um espetáculo com música ao vivo, sobre a lucidez e contra a indiferença.

Em colaboração com A Tarumba – Teatro de Marionetas, a encenadora, marionetista e dramaturga italiana Marta Cuscunà traz a Lisboa um espetáculo que tem como protagonistas uns corvos mecânicos, manipulados através de tecnologia usada em animatrónica, que a ajudam a contar uma história livremente inspirada numa lenda ancestral. Italian director, puppeteer and playwright Marta Cuscunà brings a performance to Lisbon with mechanical crows as protagonist, manipulated by means of technologies used in animatronics who help tell a story loosely based on an ancestral legend. Criação e Interpretação: Marta Cuscunà; Projeção e realização animatrónica: Paola Villani; Assistência de realização: Marco Rogante; Projeção vídeo: Andrea Pizzalis; Desenho de luz: Claudio “Poldo” Parrino; Execução ao vivo luz, áudio e vídeo: Marco Rogante; Construções metálicas: Righi Franco Srl; Partitura vocal: Francesca Della Monica; Assistente de realização animatrómica: Filippo Raschi; Distribuição: Laura Marinelli

Jaimemorto, psychoanalyst, is a man without a past who arrives at a house where Clémentine is about to give birth. He helps her deliver triplets, and, from then on, becomes her guest. He will try to find people to psychoanalyse around him. Nuno Nunes adapts Boris Vian’s novel to the theatre, reflecting on what, nowadays, we consider to be absurd, brutal and excessive and to what we respond, for the most part with indolence.

Criação e interpretação: Carla Galvão; Criação, Transcrição musical e Interpretação: Filipe Raposo; Direção: Paula Diogo; Ilustração e Animação: Beatriz Bagulho; Multimédia: Valise d’ Images; Figurinos e Espaço cénico: Marta Carreiras; Desenho de luz: Wilma Moutinho; Produção: Violeta Mandillo; Assistência de produção: Mafalda Rôla; Com a colaboração artística de Ana Pêgo e Renato Linhares

Dramaturgia e Encenação: Nuno Nunes; Conceção plástica: Patrícia Raposo; Desenho de luz: Cristóvão Cunha; Música e Desenho de som: Nico Tricot; Interpretação: Ana Brandão, Emanuel Arada, Hugo Sovelas, Rui M. Silva, Sofia Dias; Apoio à produção: Filipa Ribeiro; Parcerias: O Espaço do Tempo e Teatro O Bando

Uma encomenda CCB-Fábrica das Artes em coprodução com São Luiz Teatro Municipal

Coprodução: Propositário Azul, FITEI e São Luiz Teatro Municipal

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teatro estreia

Coprodução: Centrale Fies, CSS Teatro Stabile di Innovazione del Friuli Venezia Giulia, Teatro Stabile di Torino e São Luiz Teatro Municipal

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mar

18 a 24 fevereiro dança

INART – COMMUNITY ARTS FESTIVAL DIREÇÃO ARTÍSTICA: ANA RITA BARATA E PEDRO SENA NUNES

Segunda a domingo Sala Luis Miguel Cintra, sala Mário Viegas e sala Bernardo Sassetti A classificar pela CCE Programa e preçário a anunciar

1 a 3 março teatro estreia

MISE EN ABYME CÃO SOLTEIRO & VASCO ARAÚJO

Sexta e sábado, 21h, domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

3 março, domingo, 17h30

A companhia Cão Solteiro, em colaboração com o artista plástico Vasco Araújo e com o texto A Morte do Desejo, de José Maria Vieira Mendes, cria um espetáculo sobre uma certa ideia de futuro e a sua construção, a repetição e o abismo – uma peça que é uma experimentação e deslocação de elementos, um impacto com o imprevisível, e o estado crítico como modo de ver, como modo de vida.

O InArt – Community Arts Festival continua a descobrir projetos artísticos baseados na diversidade das comunidades e a conhecer artistas que fazem do seu trabalho uma ponte entre mundos e pessoas, numa arte plural e participativa. Assim, regressa ao Teatro São Luiz, com espetáculos, filmes, conversas, workshops e masterclasses, cruzando linguagens, movimentos e pessoas, e refletindo a arte comunitária enquanto movimento impulsionador de novas paisagens artísticas e humanas.

Cão Solteiro company, in collaboration with artist Vasco Araújo and the text A Morte do Desejo, by José Maria Vieira Mendes, creates a performance on a certain idea of the future and its construction, repetition and abyss – a play that is an experimentation and shift of elements, an impact with what is unpredictable, and the critical state as a way to perceive, as a way of life.

InArt – Community Arts Festival continues to discover artistic projects based on the diversity of the communities and presenting artists who, with their work, draw a bridge between the world and people, in a participative and plural art. Thus, they return to Teatro São Luiz, with performances, films, conversations, workshops and masterclasses, crossing languages, movements and people while reflecting on community art as a movement who is the driving force for new artistic and human landscapes.

Um projeto de Cão Solteiro & Vasco Araújo; Texto: José Maria Vieira Mendes; Figurinos: Mariana Sá Nogueira; Desenho de luz: Daniel Worm d’Assumpção Coprodução: Cão Solteiro, Maria Matos Teatro Municipal – Temporada 2017/18 e São Luiz Teatro Municipal

Coprodução: Vo’arte e São Luiz Teatro Municipal

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março a setembro

6 a 10 março teatro estreia

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

ODEIO ESTE TEMPO DETERGENTE

laboratório de escrita

PROFESSAR LÍGIA SOARES E SARA DUARTE

Público-alvo: Adultos (educadores e professores) sábado, 10h às 13h 2, 16 e 30 março; 13 e 27 abril; 11 e 25 maio; 8 e 29 junho; 6 julho; 7 setembro Lotação reduzida

A PARTIR DA OBRA DE RUY BELO DIREÇÃO ARTÍSTICA: ANA NAVE

Gratuito, mediante inscrição (existirá seleção posterior de participantes através de entrevista ou de outra metodologia semelhante). Inscrições a partir de dezembro 2018 para: maisnovos@teatrosaoluiz.pt

Quarta a domingo, 19h Sala Bernardo Sassetti A classificar pela CCE €12 com descontos

Professar é um projeto que aborda o exercício do direito de reconhecer publicamente alguma coisa, fazer uso público da palavra, praticar, seguir, dedicar e, também, sobre aprender e ensinar. Pretende-se convidar um grupo de profissionais ligados à educação e à pedagogia (professores/as, educadores/as, etc) para, partindo das suas experiências pessoais e da reflexão sobre estas, elaborar um percurso criativo e artístico: da escrita à criação de um espetáculo. Este Laboratório de Escrita visa a produção de um texto para ser encenado e apresentado no Teatro São Luiz em janeiro de 2020.

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

9 março, sábado

Ana Nave leva a poesia de Ruy Belo para o palco, crente de que não é possível fazer a história da poesia portuguesa do século XX sem falar deste poeta que não deixou ninguém indiferente: “Uma obra à qual não é possível colar rótulos e que é atravessada por uma ideia de construção feita de casas, pássaros, árvores, homens em trânsito, jogos de luzes e sombras com o espaço e o tempo. Em Ruy Belo o humanismo não se explica, expõem-se através de perplexidades.”

Professar is a project on the exercise of the right to publicly acknowledge something, the public use of speech, of practicing, following, dedicating yourself, but also about learning and teaching. We want to invite a group of professionals connected to education and pedagogy in order to, and starting from their personal experience and the reflection about them, elaborate a creative and artistic process: from the writing to the creation of a play. This Laboratório de Escrita aims to create a play to be staged and performed at Teatro São Luiz in January 2020.

Ana Nave brings the poetry of Ruy Belo to the stage, believing that a history of Portuguese XXth century poetry is impossible to write without mentioning this poet whose work left no one indifferent: “A work that is impossible to label and is traversed by the idea of construction made of houses, birds, trees, men in transit, plays of light and shadow with space and time. In Ruy Belo humanism is not explained, it is exposed through perplexities.” Direção artística: Ana Nave; Interpretação: Maria João Luís e Ana Nave; Seleção de poemas e Dramaturgia: Rui Lagartinho; Produção executiva: Mónica Talina

Convidados: Francisco Luís Parreira e Miguel Castro Caldas, dramaturgos Coprodução: teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser e São Luiz Teatro Municipal

Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal em coprodução com Arte33

7 a 10 março

9 e 10 março 13 e 14 abril

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

teatro reposição

performance

MARINHO

ESPETÁCULO GUIADO

MARGARIDA MESTRE Sala Mário Viegas; m/6 Público-alvo: 6 > 10 anos €3 criança €7 adulto escolas

ANDRÉ MURRAÇAS

quinta e sexta, 10h30 e 14h30

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

famílias

Sábado e domingo, 16h e 21h Por vários espaços do Teatro / início no Foyer A classificar pela CCE Duração: 50 min. €12 com descontos

7 e 8 março

sábado e domingo, 16h

Depois de ter estreado durante Os Dias do Público e de ter sido criado propositadamente para esta iniciativa com uma programação pensada pelos espectadores, Espetáculo Guiado, de André Murraças, regressa ao São Luiz. Um espetáculo guiado ao pormenor, que entra pelo Teatro adentro, fazendo luz sobre os fantasmas que aqui habitam e falando de quem aqui trabalha. Um percurso acompanhado para se saber isto e aquilo sobre um Teatro que já teve três nomes e sobreviveu a um incêndio.

10 março

Margarida Mestre mergulha no mar para criar um espetáculo para os mais novos, carregado de perguntas: “O que é que acontece na realidade e no nosso imaginário quando nos relacionamos com essa imensidão líquida que é o mar?” Margarida Mestre dives into the sea to create a performance filled with questions for children: ”What happens in reality and in our imagination when we relate to the sea?”

After the premiere during Os Dias do Público and having been created deliberately for this initiative in a programme devised by the audience, Espetáculo Guiado, by André Murraças, is back at São Luiz. This performance is guided by detail, it enters through the Theatre, shinning a light onde the ghosts that live here and speaking of those who use it as an office. A guided tour to know this and that about a Theatre who was renamed trice and survived a fire.

Conceção e Interpretação: Margarida Mestre; Música original e ao vivo: Henrique Fernandes; Espaço cénico e Figurinos: Maria João Castelo; Desenho de luz: Nuno Figueira; Making-of vídeo: Faz Filmes; Antropólogo convidado: Pedro Prista; Bióloga convidada: Ana Pêgo; Produção: Vanda Cerejo – Materiais Diversos Ciclo Um Artista, Sete Programadores, uma iniciativa e coprodução CCB/Fábrica dasArtes (março 2018), Centro de Arte de Ovar (maio 2018), Cine-Teatro Louletano (outubro 2018), Teatro Municipal do Porto (novembro 2018), Culturgest (janeiro 2019), São Luiz Teatro Municipal (março 2019) e Teatro Viriato (maio 2019)

Encenação, Texto e Cenografia: André Murraças; Interpretação: Vítor d’Andrade, Ana Teresa Magalhães e Carla Flores; Produção executiva: Um Marido Ideal

25 a 28 fevereiro

OFICINAS-MARINHAS

Espetáculo estreado em 16 junho 2018

Destinatários: alunos do 1.º ciclo (3.º ou 4.º anos) que assistam às apresentações de 7 e 8 de março; Gratuito mediante inscrição; Informações e inscrições em maisnovos@teatrosaoluiz.pt

março

COMUNICAÇÃO ANA PÊGO Gratuito mediante inscrição em maisnovos@teatrosaoluiz.pt, para as escolas que assistam ao espetáculo

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S ÃO LU I Z 1 2 5 A N O S


15 a 17 março

20 a 24 março

dança estreia

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

DRAMA

música / dança reposição

NOCTURNO

VICTOR HUGO PONTES

JOANA GAMA E VICTOR HUGO PONTES

Sexta e sábado às 21h; domingo 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

Sala Mário Viegas; m/6 Público-alvo: 6 > 10 anos €3 criança €7 adulto

16 março, sábado

escolas famílias

Drama, a nova criação de Victor Hugo Pontes, parte de Seis Personagens à Procura de Um Autor, tal como A Gaivota, de Tchékhov foi o ponto de partida para Se Alguma Vez Precisares da Minha Vida, Vem e Toma-a. Victor Hugo Pontes dá assim continuidade à sua pesquisa em torno das fronteiras que separam (ou não) o teatro e a dança, a palavra e o movimento, criando uma linguagem artística simultaneamente peculiar e desafiadora, quer para si próprio e os intérpretes, quer para o público.

Quarta a sexta, 10h30 Sábado e domingo, 16h

Na imaginação das crianças, a noite é talvez o primeiro dos grandes mistérios. As sombras, o escuro, o silêncio, os barulhos da rua e os movimentos na casa propiciam pensamentos fantasiosos, muitos medos, algum fascínio. Alicerçado num trabalho com escolas em diversas fases da criação, Nocturno inspira-se em muitas noites possíveis – na aldeia e na cidade, ao relento ou em abrigos improváveis. Diferentes sons e experiências, com ou sem estrelas, mas sempre sob o mesmo céu escuro.

Continuing his research on the border separating (or maybe not) theatre and dance as well as word and movement, Victor Hugo Pontes creates a new artistic language that is both peculiar and challenging, for himself and his cast, but also for the audience.

In the imagination of children, the night is perhaps the first of the big mysteries of life. The shadows, the dark, the silence, the noises in the street and the movements inside the house prompt fanciful thought, many fears, a little fascination. Grounded in a work developed with schools in several stages of its creation, Nocturno inspires itself in many possible nights — in the village and in he city, in the open or inside improbable shelters. Different sounds and experiences, with or without stars, but always under the same dark sky.

Direção e Coreografia: Victor Hugo Pontes; Cenografia: F. Ribeiro; Desenho de luz e Direção técnica: Wilma Moutinho; Música original: Rui Lima e Sérgio Martins; Pianista: Joana Gama; Interpretação: Ángela Diaz Quintela, Daniela Cruz, Félix Lozano, Pedro Frias, Valter Fernandes, Vera Santos e participantes da comunidade local; Apoio dramatúrgico: Madalena Alfaia; Direção de produção: Joana Ventura; Assistente de produção: Mariana Lourenço; Apoio residência artística: Circolando e Teatro Nacional São João

Cocriação: Joana Gama e Victor Hugo Pontes; Direção e Cenografia: Victor Hugo Pontes; Interpretação: Joana Gama, Paulo Mota e Victor Hugo Pontes; Composição musical: João Godinho; Desenho de luz e Direção técnica: Wilma Moutinho; Sonoplastia: Suse Ribeiro e João Godinho; Desenho de som: Suse Ribeiro; Maquinaria de cena: Filipe Silva; Direção de produção: Joana Ventura; Assistente de Produção: Mariana Lourenço; Apoio à residência: Centro Cultural Vila Flor

Coprodução: Nome Próprio, Centro Cultural Vila Flor, Teatro Municipal do Porto e São Luiz Teatro Municipal

11 a 14 março S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

OFICINA DRAMA Oficina orientada por Victor Hugo Pontes, para maiores de 16 anos, com alguma experiência em artes performativas, visando integrar no espetáculo 10 participantes. Inscrições: prod.nomeproprio@gmail.com

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22 a 24 março

27 março

teatro reposição

música

ORQUESTRA DE JAZZ DO HOT CLUBE DE PORTUGAL CONVIDA

BANDA SONORA RICARDO NEVES-NEVES E FILIPE RAPOSO Sexta e sábado 21h; domingo 17h30 Sala Luis Miguel Cintra; m/16 €12 a €15 com descontos CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

24 março, domingo, 17h30

O encenador Ricardo Neves-Neves e o compositor e pianista Filipe Raposo regressam ao São Luiz com Banda Sonora, espetáculo estreado neste Teatro em 2018. Uma cocriação, em que a música seguiu a escrita e vice-versa, pondo em palco um universo de perversidade infantil interpretado por três pares de atrizes-cantoras, acompanhadas pela Orquestra Metropolitana de Lisboa. Um texto carregado de metáforas, passado numa floresta de contos mais ou menos tradicionais, com músicas e canções a condizer.

JOHN HOLLENBECK

Quarta, 21h Sala Luis Miguel Cintra; m//6 Preçário a anunciar

Depois de ter convidado o saxofonista e compositor americano Joe Lovano para um concerto na temporada passada, a Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal regressa ao Teatro São Luiz nesta nova temporada para mais três concertos com convidados de luxo. A 27 de março, atua com o baterista e compositor americano John Hollenbeck, a quem sempre se colam os mais elogiosos adjetivos: original, versátil, prolífico, dinâmico, vibrante… e um músico impossível de catalogar com rótulos fechados. Será este o concerto a dar o pontapé de saída para a primeira edição do Festival de Jazz de Lisboa, produzido pelo São Luiz e pelo Hot Clube de Portugal.

A co-creation, where the music followed the writing and vice-versa, presenting on stage a universe of childish perversities interpreted by three pairs os singer-actresses, accompanied by the Orquestra Metropolitana de Lisboa. Texto e Encenação: Ricardo Neves-Neves; Composição e Orquestração: Filipe Raposo; Interpretação: Ana Valentim, Joana Campelo, Márcia Cardoso, Rita Cruz, Sílvia Figueiredo e Tânia Alves, e Orquestra Metropolitana de Lisboa; Maestro: Cesário Costa; Direção vocal: João Henriques; Sonoplastia: Sérgio Delgado; Desenho de luz: Pedro Domingos; Cenografia: Henrique Ralheta; Assistente de cenografia: Sebastião Soares; Figurinos: Rafaela Mapril; Confeção de guarda-roupa: Ana Sabino Atelier e Mónica Félix; Caracterização: Cidália Espadinha; Assistentes de caracterização: Beatriz Pessoa, Bruno Saavedra, Dennis Correia, Márcia Filipe e Mariana Capinha. Coreografia e Movimento: Sónia Baptista; Fotografias: Alípio Padilha; Assistência de encenação: Rafael Gomes; Segundos assistentes de encenação: Cristiana Simões, Diana Matias e Solange Brás; Produção/Comunicação: Mafalda Simões

Coprodução: Nome Próprio, Teatro Municipal do Porto, CCB-Fábrica das Artes e São Luiz Teatro Municipal

Coprodução: Teatro do Eléctrico, Cine-Teatro Louletano e São Luiz Teatro Municipal

Espetáculo estreado em 22 março 2017

Espetáculo estreado em 9 março 2018

Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal is back at Teatro São Luiz in this new season for three more concerts with deluxe invitees. On the 27th March, they will perform with American drummer and composer John Hollenbeck, who is always referred to with flattering adjectives: original, versatile, prolific, dynamic, vibrant… This will be the performance to launch the first edition of the Festival de Jazz de Lisboa, produced by São Luiz and Hot Clube de Portugal. Coapresentação: Hot Clube de Portugal e São Luiz Teatro Municipal

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abr

27 a 31 março música

FESTIVAL DE JAZZ DE LISBOA

HOT CLUBE DE PORTUGAL Quinta, 21h-2h Sexta a domingo, 14h-2h Sala Luis Miguel Cintra e sala Bernardo Sassetti; m/6 Programa e preçário a anunciar

O Teatro São Luiz, em coprodução com o Hot Clube de Portugal, organiza o Festival de Jazz de Lisboa, um programa de concertos com músicos portugueses e estrangeiros, que procura estabelecer pontes com outros festivais de jazz do mundo e que dá especial atenção à formação de jovens músicos. Na abertura do festival juntam-se no palco do São Luiz a Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal e o baterista e compositor americano John Hollenbeck.

1 a 7 abril

Foi a mais longa da Europa – onde houve várias, em vários lugares, parecia moda, ou pior, parecia uma coisa em que todos acreditavam e que ia tomar conta do mundo todo. A vida por cá na ditadura era feita de sombras. Houve até uma guerra lá longe, num continente chamado África, e Portugal teve tudo a ver com isso. Escondidas, as pessoas que acreditavam num outro regime (palavra difícil!) lutavam pela liberdade – palavra grande, de cortar a respiração. E um dia aconteceu. Foi na noite de 25 de Abril de 1974. E o país, que tinha estado mergulhado no tal mar cinzento, descobriu que havia outras cores, outras coisas. E foi quando começou uma coisa a que se chamou Revolução. As revoluções são ventos que revolvem tudo e deixam aquilo que conhecemos de pernas para o ar e fazem-nos descobrir coisas que ainda não conhecíamos. Esta revolução ainda tem muitas histórias por contar. E as ditaduras estão sempre ao virar da esquina se nos distraímos a não querer saber como foi.

S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

teatro estreia

ERA UMA VEZ UM PAÍS ASSIM: CONTAR BEM CONTADAS A DITADURA E A REVOLUÇÃO TEATRO DO VESTIDO JOANA CRAVEIRO

A play that, like a photograph revealing itself, tells us about Portugal during the dictatorship and what it became afterwards… Like this: Once upon a time there was a country immersed in a sea of grey like only the darkest sea can be. A dictatorship was created and was so long that many thought it would never end. Life here during the dictatorship was made of shadows. In hiding, people who believed in a different regime fought for freedom. And one day it happened. It was on the night of the 25th of April 1974. And the country discovered different colours, different things. And it’s when something we called Revolution started. The revolutions are the winds who disturb everything leaving what we know upside-down and allow us to discover things we didn’t know yet. This revolution still has many stories to tell. And the dictatorships are always lurking around the corner we are distracted and don’t want to learn how it happened.

Sala Mário Viegas Público-alvo: 6 > 10 anos A classificar pela CCE €3 criança €7 adulto

Teatro São Luiz, in co-production with Hot Clube de Portugal, organizes the Festival Jazz de Lisboa, a programme of concerts with Portuguese and foreign musicians, that is set on creating new bridges with jazz festivals around the world and pays particular attention to the training of young musicians. In the opening, on the stage of São Luiz the Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal will be joining American drummer and composer John Hollenbeck.

escolas

segunda a sexta, 10h30 e 14h30 CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

1 a 5 abril LGP mediante marcação famílias

sábado e domingo, 11h e 16h 7 abril, 16h

Coprodução: Hot Clube de Portugal e São Luiz Teatro Municipal

Sob direção de Joana Craveiro, o Teatro do Vestido cria um espetáculo que, como uma fotografia que se vai revelando, nos conta como era Portugal em tempo de ditadura e aquilo em que se tornou depois… Assim: Era uma vez um país mergulhado num mar de cinzento como só um mar profundo pode ser. Era um país que tinha mandado embora os reis, tinha vindo um vento chamado República, e depois veio uma coisa chamada golpe militar. Fez-se uma ditadura, foi como se chamou, e era dura, muito dura e duradoura, tão duradoura que muitos pensavam que nunca mais acabaria.

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S ÃO LU I Z 1 2 5 A N O S

Texto e Direção: Joana Craveiro; Cocriação e Interpretação: Estêvão Antunes, Joana Craveiro e Tânia Guerreiro; Produção: Cláudia Teixeira e Joana Cordeiro Coprodução: Teatro do Vestido e São Luiz Teatro Municipal

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S ÃO LU I Z 1 2 5 A N O S


4 a 14 abril

5 e 6 abril

PARIS-SARAHLISBOA

BISONTE

teatro reposição

dança estreia

música

9 abril

12 abril

FILIPA CARDOSO

PEDRO MOUTINHO

MARCO DA SILVA FERREIRA

Terça, 21h Sala Luis Miguel Cintra; m/6 €13 a €17

Sexta, 21h Sala Luis Miguel Cintra; m/6 €12 a €15 com descontos

Dez anos depois de Cumprir seu Fado (2008), Filipa Cardoso volta com novo disco com produção de Ângelo Freire, músico e virtuoso da guitarra portuguesa. A fadista tem recebido elogiosas críticas, fruto da sua atuação em concertos nacionais e internacionais (Brasil, Angola, Alemanha, Áustria, Bélgica, EUA), sendo-lhe reconhecida uma interpretação de alma lusitana, raça e fidelidade ao Fado. Um regresso ao palco do Teatro São Luiz, onde, em 2014, integrou o elenco da revista à portuguesa Tropa-Fandanga, do Teatro Praga.

Pedro Moutinho tem vindo a afirmar-se como um dos mais sólidos talentos do Fado desde que se estreou em 2003 com Primeiro Fado. Quinze anos depois, voz apurada pela experiência, o fadista prepara o seu novo trabalho, sucessor do muito aclamado O Fado Em Nós, em que voltará a unir a tradição a grandes poetas e à sua interpretação. No Teatro São Luiz, apresenta este novo trabalho num concerto em que, como sempre, se entrega de corpo e alma.

Sexta e sábado, 21h Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos

MIGUEL LOUREIRO

Quinta a domingo, 19h Percurso por vários espaços do Teatro; m/12 Duração: 50 min. €12 com descontos

A nova coreografia de Marco da Silva Ferreira, concebida para seis intérpretes, pretende saturar e exponenciar o contexto urbano de danças hiper-masculinizadas, quase em simultâneo a um universo feminista, queer, e que é quase identitário desta época e geração. Um trabalho que lança uma série de questões: que sensibilidade se constrói hoje? Que relações humanas são estas que vivemos? Que comunidades são estas que ainda se medem pelo grande, forte e rápido? Pelo poder, sexo e controlo? Em cena, danças virtuosas e premeditadas que se sustentam nas tensões das relações acabam por mostrar sobretudo estados da fragilidade humana e da magia da intimidade e das emoções. O espaço teatral é, também ele, um lugar de figuras “empoderadas”, auxiliando-se este trabalho da noção de espetáculo para fazer existir “figuras”, munidas de apetrechos feios, que se vão tornando mais cruas, vulneráveis e belas.

O encenador Miguel Loureiro e a atriz Beatriz Batarda repõem a peça que aqui estrearam em 2017. Um percurso pelo São Luiz, inspirado na mítica Sarah Bernhardt, que atuou neste Teatro em 1899, descrito assim por Miguel Loureiro: “Um itinerário antes de tudo. Pela memória de uma atriz, de um teatro, de um fantasma de teatro. De um emblemático corpo atravessado por dezenas de biografias e estudos; o que pode ainda ressoar?” Director Miguel Loureiro and actress Beatriz Batarda bring back the play they premiered here in 2017. A walk by São Luiz, inspired in the mythical Sarah Bernhardt, who performed in this Theatre in 1899, as Miguel Loureiro describes it: “First and foremost this is an itinerary. Through the memory of an actress, of a theatre, of a theatre ghost. Through an emblematic body crossed by tenths of biographies and studies; what can still echo?”

Marco da Silva Ferreira’s new choreography, for six interpreters, intends to saturate and exponentiate the urban context of hyper-masculine dances, almost simultaneous to the feminist, queer, universe that is very mush the identity model of this time and generation. A work that raises several questions: what kind of sensibility is being built today? What human relationships are we living?

Texto, Encenação e Espaço Cénico: Miguel Loureiro; Interpretação: Beatriz Batarda; Participação especial e Coordenação de figurinos: Vera Kalantrupmann; Desenho de luz: Daniel Worm d’ Assumpção; Assistência de encenação: Rafael Rodrigues; Produção executiva: Nuno Pratas/Culturproject

música

Pedro Moutinho has increasingly become one of the most solid talents in Fado since his debut with Primeiro Fado. Fifteen years later, his voice refined by experience, the fado singer is preparing his new album to succeed his much acclaimed, O Fado Em Nós, where he will once again unite tradition, the great poets and his interpretation. He will present this new album at Teatro São Luiz in a concert where he will perform, as always with his heart and soul.

Ten years after Cumprir seu Fado (2008), Filipa Cardoso is back with a new album produced by Ângelo Freire, musician and Portuguese guitar virtuoso. The fado singer has received praise for her performance in concerts both national as international (Brazil, Angola, Germany, Austria, Belgium, USA), her interpretation being recognised as showing lusitanian soul, strength and loyalty to fado. A comeback to the stage of Teatro São Luiz, where, in 2014, she was part of the cast of Portuguese vaudeville play Tropa-Fandanga, by Teatro Praga.

Coapresentação: Museu do Fado e São Luiz Teatro Municipal

Coapresentação: Espelho de Cultura e São Luiz Teatro Municipal

Direção artística e Coreografia: Marco da Silva Ferreira; Direção técnica: Wilma Moutinho; Música: Rui Lima e Sérgio Martins; Assistência artística: Pietro Romani; Figurinos: João Rôla; Interpretação: Anaísa Lopes, André Cabral, Duarte Valadares, Eríca Santos, Leonor Ramos, Marco da Silva Ferreira; Produção executiva: Joana Costa Santos

Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal em coprodução com Théâtre de La Ville “Chantiers D’Europe” Espetáculo estreado em 2 fevereiro 2017

Coprodução: Pensamento Avulso, Teatro Municipal do Porto, Théâtre de la Ville, Charleroi Danse, Centre de Développement Chorégraphique National Toulouse – Occitane, Centre Chorégraphique National de Caen en Normandie, Le Pacifique – Centre de Développement Chorégraphique e São Luiz Teatro Municipal

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24 a 30 abril

work in it. To occupy, of course. Arrive and stay. Even without permission. Let’s talk about that. A documental investigative performance, where there is a record, not only of what happens in-house but also of what happens in the surrounding spaces — had Teatro Municipal São Luiz not been next door to the former central headquarters of PIDE in Lisbon; had many of the demonstrators not taken refuge close to São Luiz and inside it, on the 25th of April, when the PIDE opened fire on the crowd gathered in Rua António Maria Cardoso. For this creation, the company mobilizes its long lasting brothers in arms, all its creative core, with whom it has collaborated along the years, and intends to find extras and trainees to participate in an evocative, commemorative, reconstructive performance — in accordance to the unique documental, politic and site-specific poetic that mark the work of Teatro do Vestido.

teatro estreia

OCUPAÇÃO

TEATRO DO VESTIDO Quarta a terça, 21h Todos os espaços do Teatro A classificar pela CCE Preçário a anunciar CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

28 abril, domingo

O Teatro do Vestido, sob a direção de Joana Craveiro, leva a cabo um projeto teatral de ocupação do Teatro São Luiz, a partir da sua história e memória, e o seu papel presente e futuro durante o século XXI. A ideia de ocupar um teatro é uma ideia política, uma ideia perigosa, quase, num tempo em que rareiam os espaços para habitar esta cidade. E para trabalhar nela. Ocupar, pois claro. Chegar, e ficar. Mesmo sem permissão. Falemos disso. Um espetáculo documental de investigação, onde não só o que se passava dentro de portas merece ficar registado, mas também nos espaços envolventes – ou não estivesse o Teatro Municipal São Luiz situado paredes meias com a antiga sede central da PIDE em Lisboa; ou não se tivessem muitos dos manifestantes refugiado junto ao São Luiz e dentro dele, no 25 de Abril de 1974, em que a PIDE abriu fogo sobre a multidão reunida na Rua António Maria Cardoso. Para esta criação, a companhia mobiliza os seus companheiros de armas de sempre, a totalidade do núcleo duro criativo com quem tem colaborado ao longo dos anos, e pretende angariar figurantes e estagiários para participarem num espetáculo evocativo, comemorativo, reconstitutivo – de acordo com a singular poética documental, política e site‐specific que é a marca do trabalho do Teatro do Vestido.

mai

maio

marionetas e formas animadas

FIMFA LX19 NO SÃO LUIZ

A TARUMBA – TEATRO DE MARIONETAS Programa e preçário a anunciar

O FIMFA Lx – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas chega à 19.ª edição. Plataforma multidisciplinar para as artes da marioneta contemporânea, o FIMFA apresenta mais uma vez um conjunto de espetáculos criados a partir da conjugação de materiais mais ou menos inusitados, onde a arte da ilusão convoca os artistas e o público a partilharem experiências teatrais únicas. No Teatro São Luiz, um dos seus palcos principais, as marionetas abrem as portas a novos territórios, com a apresentação de espetáculos para todas as idades, numa associação também à programação São Luiz Mais Novos. Esta parceria com o São Luiz, iniciada em 2012 e reforçada em 2015, tem desenhado um caminho de descoberta, experimentação e partilha entre criadores que procuram inspiração nas artes da marioneta e na descoberta de novas formas. A programação do FIMFA, que decorre de 9 a 26 de maio, em vários espaços e ruas de Lisboa, será apresentada, como habitualmente, a 21 de março, Dia Mundial da Marioneta, na sala Bernardo Sassetti do Teatro São Luiz, às 18h30 (entrada livre sujeita à lotação da sala).

Direção e Texto: Joana Craveiro; Cocriação e Interpretação: Ainhoa Vidal, Ana Lúcia Palminha, Estêvão Antunes, Gustavo Vicente, Inês Rosado, Joana Craveiro, Pedro Caeiro, Rosinda Costa, Simon Frankel e Tânia Guerreiro; Participação especial: 10 figurantes; Materiais de arquivo e imagem: João Paulo Serafim; Figurinos: Ainhoa Vidal; Desenho de luz: João Cachulo; Produção: Cláudia Teixeira e Joana Cordeiro Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal em coprodução com Teatro do Vestido

Multidisciplinar platform for the contemporary arts of puppetry, FIMFA presents once again a set of performances created from the combination of more or less unusual materials where the art of illusion calls upon artists and audience to share unique theatrical experiences. At Teatro São Luiz, one of the festivals main venues, the puppets will open the doors to new territories , with performances for everybody, and also in association with the São Luiz Mais Novos programme.

Teatro do Vestido, directed by Joana Craveiro, undertakes a theatrical project of occupation of Teatro São Luiz, from its history and memory and its present and future role in the XXIst century. Occupying a theatre is a political idea, an almost dangerous idea in a time where living spaces in the city are becoming scarce. And to

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Direção artística: Luís Vieira e Rute Ribeiro / A Tarumba – Teatro de Marionetas

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10 a 19 maio

14 a 19 maio

SÃO LUIZ

A IMPORTÂNCIA DE SER GEORGES BATAILLE

teatro musical estreia

teatro estreia

(título provisório) TEATRO PRAGA Terça a sábado, 21h; domingo, 17h30 A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos

MIGUEL BONNEVILLE

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

Terça a sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas A classificar pela CCE €12 com descontos

19 maio, domingo, 17h30

Desafiámos o Teatro Praga a conceber um espetáculo que acompanhasse a efeméride dos 125 anos do São Luiz. Considerando adequado passar musicalmente pela história de uma sala de teatro que viveu o cinema mudo que começa a ser sonoro, que viu Antoine e Sarah Bernhardt, fogos e reconstruções e que foi rebatizada por três vezes, a companhia cria um musical e, como em qualquer dos seus trabalhos, olha para esta revisitação com a distância crítica que permite ir bem para lá de uma efeméride comemorativa e encomiástica, mas que é capaz de pensar o papel do teatro no seu tempo e na cidade que hoje habitamos.

Miguel Bonneville prossegue o seu projeto de espetáculos em série sobre as vidas e obras de artistas e pensadores cuja importância tem sido vital no seu percurso artístico. Neste espetáculo toma como ponto de partida Georges Bataille – ensaísta, filósofo e romancista francês do século XX –, continuando desta forma a procurar formas de desenvolver e desdobrar o corpo, a performance e a escrita, numa ligação direta com filosofias políticas radicais. Miguel Bonneville pursues his project of serial performances on the life and work of artists and thinkers whose importance has been vital in the course of his work. In this performance the nucleus and starting point is French essayist, theoretical philosopher and writer Georges Bataille, thus continuing his research where he has tried to find ways to develop and unfold the body, the performance and his writing, in a straight connection with radical political philosophies.

We challenged Teatro Praga to create a performance for the celebration of the 125 years of São Luiz. Deeming it appropriate to revisit musically the history of a theatre venue that lived silent films transitioning to sound, saw Antoine and Sarah Bernhardt, lived through fires and reconstructions and was renamed thrice, this company created a musical and, as in many of their works, revisits it with a critical distance that allows them to go a lot further than a mere eulogist celebration, and is able to rethink the role of the theatre in our time and in the city we inhabit today.

27 maio

DIA D

música

ORQUESTRA DE JAZZ DO HOT CLUBE DE PORTUGAL CONVIDA

SÃO LUIZ 125 ANOS

A 22 de maio de 2019, o Teatro São Luiz completa 125 anos. Comemoramos a data em que, cumprindo um projeto do arquiteto francês Louis-Ernest Reynaud modificado em Lisboa por Emílio Rossi e com um fresco do cenógrafo Luigi Manini, é inaugurado o Theatro D. Amelia, no dia do oitavo aniversário do casamento da rainha com D. Carlos I. A estreia, em 1894, faz-se com a opereta A Filha do Tambor-Mor, de Offenbach. Em 2019 temos uma programação especial para celebrar este 125.º aniversário, que anunciaremos a seu tempo.

Segunda, 21h Sala Luis Miguel Cintra; m/6 Programa e preçário a anunciar

O the 22nd of May Teatro de São Luiz celebrates its 125th year. We will celebrate the date when, following a project by French architecht LouisErnest Reynaud, modified in Lisbon by Emílio Rossi and with an afresco by stage designer Luigi Manini, Theatro D. Amelia, first opened its doors on the day of the eight anniversary of the marriage of the queen to D. Carlos I. The Theatre opened in 1894 with the operetta A Filha do Tambor-Mor, by Offenbach. In 2019 we have a special programme to celebrate this 125th anniversary, which we will announce in due course.

Depois de ter convidado o saxofonista e compositor americano Joe Lovano para um concerto na temporada passada, a Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal regressa ao Teatro São Luiz nesta nova temporada para mais três concertos com convidados de luxo. Como já é habitual nas apresentações do Hot Clube de Portugal, celebra-se em palco a liberdade e a intemporalidade do jazz, música com muitas facetas e cores que ultrapassa fronteiras e se propaga como linguagem universal. After having invited American saxophonist and composer Joe Lovano for a performance last season, the Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal is back at São Luiz in this season for three more concerts with deluxe guests. As always in Hot Clube de Portugal performances, freedom, the timeliness of jazz and a borderless music with multiple aspects and colours that spreads itself like a universal language is celebrated on stage.

Direção e Interpretação: Miguel Bonneville; Interpretação e Cocriação: Afonso Santos, Vanda Cerejo, Catarina Feijão e Francisco Rolo; Música original: Luís Kasprzykowski; Figurinos: Mariana Sá Nogueira; Cabelos e Maquilhagem: Jorge Bragada; Instalação: Eduardo Abdala; Desenho de luz: Nuno Patinho; Cenografia: Nuno Tomaz; Acompanhamento: Pedro Arrifano; Registo vídeo e fotográfico: Joana Linda; Produção executiva: Cristina Correia, Teatro do Silêncio

Um espetáculo Teatro Praga, com André e. Teodósio, Cláudia Jardim, Pedro Penim e José Raposo, entre outros Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal em coprodução com Teatro Praga

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22 maio

Coapresentação: Hot Clube de Portugal e São Luiz Teatro Municipal

Coprodução: Teatro Municipal do Porto e São Luiz Teatro Municipal

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jun

30 maio a 2 junho S ÃO LU I Z M A I S N OVO S

teatro fora de portas integrado nas Festas de Lisboa em parceria com a Programação em Espaço Público

GUARDAR SEGREDO

AMARELO SILVESTRE CAROLINE BERGERON Quinta e sexta, manhã e tarde, numa escola; sábado e domingo, manhã e tarde, num jardim a anunciar Público-alvo: > 12 anos; m/12 Entrada livre

The start-ups, the gadgets, the neighbourhood coffee shops, the multinationals and the centennial shops. Life inside and outside the houses. Yesterday, today and the project for the future. Teatro Meridional creates a performance about Lisbon, starting from comic book strips by Portuguese authors and according to the same synthetic logic. In a physical work of mask theatre, the contrasts are underlined and the typologies and stereotypes marked. On stage we find the city and some of its characters in contexts from their every day life, in a timeless perspective evoking Lisbon’s multicultural life.

teatro estreia

HISTÓRIAS DE LISBOA

(título provisório) TEATRO MERIDIONAL Quarta a sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra A classificar pela CCE €12 a €15 com descontos

Seleção de textos e Dramaturgia: Natália Luiza; Encenação: Natália Luiza; Assistência artística e Desenho de luz: Miguel Seabra; Interpretação: Rui M. Silva, Catarina Guerreiro, Susana Madeira, Romeu Costa, Margarida Gonçalves, Vítor Alves da Silva; Espaço cénico e Figurinos: Marta Carreiras; Direção musical: Rui Rebelo; Assistência de cenografia: Marco Fonseca; Técnica da máscara: Rui M. Silva; Movimento: Ana Rita Barata; Produção executiva: Teatro Meridional

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

9 junho, domingo, 17h30

Lisboa com as suas gentes, feita de muitas gentes, mais os turistas que chegam. A Lisboa e os seus contrastes, de bairros populares e festas populares, mais a classe média, os doutorados, os apressados, os deprimidos, os artistas, os pretos, os chineses, os paquistaneses, mais os ingleses que estão por aí a vir. A Lisboa com jovens e com cada vez mais velhos. A velocidade, a diversidade, a multiplicidade. Os skates e as bengalas. As start-ups, os gadjets, o café do bairro, as multinacionais, e as lojas centenárias. A vida dentro e fora de casa. Ontem, hoje e o projeto do futuro. O Teatro Meridional cria um espetáculo sobre Lisboa, partindo de pranchas de banda desenhada de autores portugueses e seguindo a mesma lógica de síntese. Num trabalho físico de teatro de máscara, sublinham-se contrastes e estereótipos. Em palco está a cidade e algumas das suas personagens em contextos de quotidiano, numa perspetiva atemporal que evoca a multiculturalidade lisboeta.

Guardar Segredo é um conjunto de espetáculos de teatro que acontecem dentro de dois guarda-fatos no espaço público. Dentro de cada guarda-fatos apenas cabe uma pessoa. Um espectador, um ator, cinco minutos. Assim é a proposta da companhia Amarelo Silvestre que, numa encenação de Caroline Bergeron, convida os espectadores a entrarem, um de cada vez, num guarda-fato para assistirem a uma performance. Guardar Segredo is a series of theatre performances happening inside two wardrobes placed in the public space. Each wardrobe can only fit one person. One spectator, one actor, five minutes. This is the proposition of the company Amarelo Silvestre who invites the spectators to go one by one inside a wardrobe to watch a performance. Paralelamente ao espetáculo, acontece uma oficina de escrita e corpo/movimento conduzida pela equipa Amarelo Silvestre, destinada aos alunos que estão à espera para entrar nos guarda-fatos Criação: Amarelo Silvestre; Encenação: Caroline Bergeron; Dramaturgia: Fernando Giestas; Cocriação e Interpretação: Ana Lúcia Palminha, Edi Gaspar, Rafaela Santos, Sofia Dias; Cenografia: Henrique Ralheta e Carolina Reis; Desenho de luz: Jorge Ribeiro; Imagem do projeto: Rosário Pinheiro; Fotografia: Fernando Carqueja; Gestão administrativa: Paula Trepado; Produção executiva: Susana Rocha; Parceria: As Casas do Visconde

Coprodução: Teatro Meridional e São Luiz Teatro Municipal

Lisbon and its people, made of many people, plus the tourists arriving. Lisbon and its contrasts, popular neighbourhoods and popular festivals, and the middle class, the PhDs, the rushed people, the depressed, the artists, the blacks, the Chinese, the Pakistani, and the British on their way. The Lisbon with its youth and ever growing old people. The speed, diversity, multiplicity. Skates and canes.

Coprodução: Amarelo Silvestre e Câmara Municipal de Nelas

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5 a 16 junho

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3 a 9 junho

19 a 22 junho

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EXERCÍCIO FINAL DOS ALUNOS

teatro

teatro estreia

O CONVIDADOR DE PIRILAMPOS

ANTÓNIO JORGE GONÇALVES

ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA

Sala Mário Viegas Público-alvo: 6 > 10 anos A classificar pela CCE €3 criança €7 adulto escolas

Quarta a sábado, 18h30 Sala Bernardo Sassetti A classificar pela CCE Entrada livre sujeita à lotação da sala

segunda a sexta, 10h30

O São Luiz recebe o espetáculo dos finalistas da Licenciatura em Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema, num trabalho que envolve os alunos dos vários ramos do curso: Atores, Design de Cena e Produção.

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

3 a 7 junho LGP mediante marcação famílias

sábado e domingo, 16h

São Luiz welcomes the graduate students of Escola Superior de Teatro e Cinema, in a performance involving every area of the Theatre degree: Acting, Stage Design and Production.

8 junho

Perto da Floresta Grande vive um menino e o seu avô. O menino gosta de cientistar coisas: já inventou um aumentador de caminhos e um convidador de pirilampos. António Jorge Gonçalves adapta ao palco o livro de Ondjaki O Convidador de Pirilampos, ilustrado por si. Neste espetáculo narrado por Cláudia Semedo, acompanhada pelo clarinetista José Conde, é abordado o medo do escuro, a liberdade e a importância das estórias. Com toda a magia cénica do escuro.

Coapresentação: Escola Superior de Teatro e Cinema e São Luiz Teatro Municipal

Near the Big Forrest lives a boy and his grandfather. The boy likes to scientise things. António Jorge Gonçalves adapts to the stage Ondjaki’s O Convidador de Pirilampos, illustrated by himself. In this play narrated by Cláudia Semedo accompanied by clarinettist José Conde, the fear of the dark, freedom and the importance of stories will be addressed. Texto: Ondjaki; Encenação, correalização plástica e manipulação ao vivo de objetos: António Jorge Gonçalves; Correalização plástica e manipulação ao vivo de objetos: Paula Delecave; Interpretação: Cláudia Semedo (narradora) e José Conde (músico); Produção executiva: Nuno Pratas/Culturproject

19 a 30 junho

American writer and poet Gertrude Stein and her life companion for 25 years, Alice B. Toklas, who invokes her to give her opinion on her favourite subjects: herself, literature, painting, art. Both characters interpret, several times, other characters who passed trough their lives, like, among others, Gertrude’s brother or Picasso and his wife Mabel Dodge. The play goes back and forth from their first meeting until their deaths. More than a gay play, as it has been considered, it is a performance about a love relationship that shows us important characters of our culture. The adaptation by Escola de Mulheres is translated by Francisco Villas-Boas and the music is by Nuno Vieira de Almeida, who, on stage at the piano, comments the action with music pieces from the Modernist period by composers who knew both Stein and Toklas.

teatro estreia

GERTRUDE STEIN AND A COMPANION DE WIN WELLS ENCENAÇÃO DE FERNANDA LAPA

Quarta a sábado, 21h; domingo, 17h30 Sala Mário Viegas A classificar pela CCE €12 com descontos

Autoria: Win Wells; Dramaturgia e Encenação: Fernanda Lapa; Interpretação: Cucha Carvalheiro e Lucinda Loureiro; Pianista: Nuno Vieira de Almeida; Cenografia e Figurinos: António Lagarto; Assistência de encenação: Marta Lapa; Desenho de luz: Paulo Santos; Vídeo: José Manuel Marques

CONVERSA COM A EQUIPA ARTÍSTICA APÓS O ESPETÁCULO

23 junho, domingo, 17h30

Coprodução: Escola de Mulheres e São Luiz Teatro Municipal

Fernanda Lapa encena a peça de Win Wells que foi buscar o título a Ernest Hemingway: Gertrude Stein and a Companion. Em cena, um diálogo improvável entre a escritora e poetisa americana Gertrude Stein, já falecida, e a sua companheira de 25 anos de vida, Alice B. Toklas, que a convoca para dar opiniões sobre os seus assuntos preferidos: ela própria, a literatura, a pintura, as artes. As duas personagens interpretam, várias vezes, outras personagens que com elas conviveram, como o irmão de Gertrude, Picasso e a sua mulher Mabel Dodge, entre outras. A peça recua e avança desde o primeiro encontro entre ambas até às suas mortes. Mais do que uma peça gay, como tem sido considerada, é um espetáculo sobre uma relação amorosa que nos apresenta personagens marcantes da cultura mundial. A adaptação d’ A Escola de Mulheres tem tradução de Fernando VillasBoas e música de Nuno Vieira de Almeida, que, em palco, ao piano, comenta a ação com peças musicais do período Modernista e de compositores que conviveram com as duas Stein e Toklas. Fernanda Lapa directs Gertrude Stein and a Companion by Win Wells, a play with a title he took from Ernest Hemingway. On stage, an improbable dialog between the deceased

Coprodução: Teatro Nacional São João, Culturproject e São Luiz Teatro Municipal

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23 junho

25 junho

BIG BAND JUNIOR ABRAÇA O NORTE

MÍSIA

música

jul

música

Terça, 21h Sala Luis Miguel Cintra; m/6 €12 a €15 com descontos

ORQUESTRA-ESCOLA DE JAZZ (ORELHA VIVA / HOT CLUBE DE PORTUGAL) DIREÇÃO ARTÍSTICA: ALEXANDRA ÁVILA TRINDADE E JOÃO GODINHO DIREÇÃO PEDAGÓGICA E MUSICAL: CLAUS NYMARK

Mísia regressa ao Teatro São Luiz para apresentar o seu novo disco, Pura Vida, em que volta a cantar o fado, que não é triste, nem alegre, como gosta de dizer. É Destino, acrescenta. De novo, canta os sentimentos e emoções, “com a sua grandeza e miséria em igual medida”. Neste Pura Vida, escolheu os fados para cantar o léxico e a gramática das emoções: a Ausência, o Corpo, o Destino, os Homens e as Ruas, o Tempo e a Saudade, o tudo e o quase nada., “e outras letras do abecedário”, garante. Para isso, recorre a fados clássicos e a alguns inéditos, porque a vida, a pura vida, acredita, faz-se de certezas, obviamente, mas também de surpresas.

Domingo, 17h30 Sala Luis Miguel Cintra; m/6 €12 a €15 com descontos

Pelo segundo ano consecutivo, a Big Band Júnior apresenta no São Luiz o concerto que representa o culminar do seu Estágio de Primavera. Continuando com um trabalho de descoberta do jazz português, a big band mais jovem do país dá a conhecer o jazz e os músicos de jazz do Norte de Portugal, região que concentra uma das comunidades musicais mais criativas e dinâmicas do país. Faz-se acompanhar por um grupo de músicos convidados com um papel proeminente no desenvolvimento do jazz nacional.

Mísia is back at Teatro São Luiz to present her latest album, Pura Vida, where she sings a fado, as she likes to put it, that is neither sad nor cheerful. It’s Destiny, she adds. Once again, she sings about feelings and emotions, “with equal parts of greatness and misery”. In Pura Vida she selected fados to sing the lexicon and grammar of emotions: Absence, Body, Destiny, Men and Streets, Time and Longing, both everything and almost nothing, “and some other letters of the alphabet”, she assures us. For that, she chose classic fados and some original fados, because life, pure life, she believes, is made of certainties, of course, but also of surprises.

For the second year in a row the Big Band Júnior presents at São Luiz the concert that marks the end of their Spring Training. Continuing their work to discover Portuguese jazz music, the youngest big band in the country shows us jazz music and jazz musicians from the North of Portugal, a region that encompasses one of the most creative creative and dynamic musical communities in the country. They are joined by a group of guests who play a major role in the development of Portuguese jazz music.

Coapresentação: Museu do Fado e São Luiz Teatro Municipal

Direção musical: Claus Nymark; Direção artística: Alexandra Ávila Trindade e João Godinho; Direção pedagógica: Claus Nymark; Secretário de Orquestra e Assistência de produção: João Fragoso; Comunicação e Assistência de produção: Gil Pereira; Som: Suse Ribeiro Coapresentação: Orelha Viva, Hot Clube de Portugal e São Luiz Teatro Municipal

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5 a 7 julho

13 e 14 julho

FESTIVAL DE TEATRO DE ALMADA NO SÃO LUIZ

ESTAR EM CASA

vários

teatro

2ª EDIÇÃO

ANABELA MOTA RIBEIRO E ANDRÉ E. TEODÓSIO Sábado e domingo a partir das 10h Diversos espaços do teatro Programa e preçário a anunciar

Sala Luís Miguel Cintra Sexta e sábado, 21h; domingo, 17h30 A classificar pela CCE Programa e preçário a anunciar

Na primeira edição de Estar em Casa, em 2016, Anabela Mota Ribeiro e André e. Teodósio encheram o São Luiz de música, teatro, dança, filmes, conversas, oficinas, visitas guiadas e instalações. Nesta temporada, os dois voltam a organizar um programa de dois dias para “ocupar” o Teatro com uma programação ininterrupta.

O Festival de Teatro de Almada regressa para a sua 36.ª edição de 4 a 18 de julho de 2019 e, mais uma vez, atravessa o rio para estender a sua programação ao Teatro São Luiz.

In the first edition of Estar em Casa, in 2016, Anabela Mota Ribeiro and André e. Teodósio filled São Luiz with music, theatre, dance, films, talks, workshops, tours and installations. This season they organise a new two day programme to “occupy” the Theatre with an uninterrupted programme.

Festival de Teatro de Almada is back for its 36th edition from the 4th to the 18th of July end, once again, crosses the river to extend its programme to Teatro São Luiz.

2018 SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL TEMPORADA 2018—2019

Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal

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S ÃO LU I Z 1 2 5 A N O S

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Junto ao Teatro existe um lugar de estacionamento público para pessoas com mobilidade reduzida. A pensar nelas, tornámos também todas as salas do Teatro acessíveis e capacitámo-las com lugares capazes de acolher esses espectadores. Trazer ao Teatro pessoas que, muitas vezes, se sentem arredadas ou impossibilitadas de aqui entrar é fundamental para nós. O Bilhete Suspenso tem sido uma iniciativa da qual muito nos orgulhamos. O funcionamento é simples: ao comprar um bilhete com o valor fixo de sete euros, este fica suspenso na bilheteira e possibilita a vinda ao Teatro de pessoas apoiadas pelas associações parceiras do São Luiz. A saber: Fundação António Luís de Oliveira, APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, Associação SOL, Albergues Nocturnos de Lisboa, Associação Crescer, Associação Mais Proximidade Melhor Vida e Casa da Boavista – SCML. Também através do projeto Vamos?, em parceria com a Associação Mais Proximidade Melhor Vida, procuramos incentivar a que pessoas em situação de isolamento venham mais vezes ao Teatro. Tentando promover a acessibilidade, fazemos questão que a maioria dos espetáculos que apresentamos tenham sessões com interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP), com audiodescrição (AD) e também sessões descontraídas (SD). Desde 1997 que a LGP é uma das línguas oficiais de Portugal e desde 2007 que o São Luiz a integra na sua programação, a pensar na comunidade surda. Do mesmo modo, possibilitamos que pessoas com deficiência visual assistam aos nossos espetáculos de forma plena e autónoma através da descrição objetiva de todas as informações que apreendemos visualmente (expressões faciais, ambiente cénico, etc.) e também do reconhecimento prévio do palco. Nas sessões descontraídas, adaptamos os conteúdos às necessidades da plateia e tornamos a atmosfera dentro da sala mais acolhedora, através de uma maior tolerância do que diz respeito ao movimento e ao barulho na plateia. São, por isso, sessões abertas a todos os espectadores, incluindo aqueles que têm condições do espetro autista ou deficiência intelectual, sensorial ou de comunicação, sempre respeitando a classificação etária.

Há muito que o São Luiz Teatro Municipal tem na acessibilidade uma das suas prioridades. Gostamos de dizer que o São Luiz é para todos – e diariamente trabalhamos para que isso não seja apenas conversa ou teoria. Uma atitude que começa no exterior, na receção aos espectadores, e se prolonga dentro do edifício, do mesmo modo que determina a forma como apresentamos os nossos espetáculos. Acreditamos que um Teatro não cumprirá nunca a sua missão se não for de todos e para todos.

Acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida Accessibility for people with reduced mobility

Audiodescrição Audio description

Língua Gestual Portuguesa Portuguese sign language

Sessões descontraídas Relaxed performances

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SÃO LUIZ FOR ALL.

Accessibility has been for a long time a priority at São Luiz. We like to say that São Luiz is for everybody — and we strive daily to ensure that these are not mere words or theory. This attitude begins outside the Theatre, in the way we receive our audience and continues throughout the building, but also determines the way in which we present our performances. We believe that a Theatre will not fulfil its mission if it is does not belong to everyone and is not for everyone.

VISITAS GUIADAS

SÃO LUIZ PARA TODOS.

There is, next to the Theatre, a public parking space for people with reduced mobility. Thinking of them, we also made every venue in the Theatre accessible and prepared them with seats to accommodate that audience. Bringing to the Theatre people who often feel excluded or incapable of coming is paramount to us. The Bilhete Suspenso (Suspended Ticket) is an initiative we are very proud of. It is very simple: when you buy a ticket with the fixed price of 7€, the ticket remains in the box office, suspended, and allows people aided by the associations with partnership with São Luiz to come to the Theatre. Through the Vamos? project, in a partnership with Associação Mais Proximidade Melhor Vida, we try to encourage people in social isolation situations to come to the Theatre more often. In this effort to promote accessibility, we insist that most of our performances have sessions in Portuguese Sign Language (PSL), with Audio Description (AD) and that we have Relaxed Sessions (RS).

13 outubro, 10 novembro, 15 dezembro, 19 janeiro, 16 fevereiro, 23 março, 27 abril, 18 maio, 22 junho sábados, 14h30/ saturdays, 2.30 pm Duração (aprox.) / duration: 1h; €2; Cartão São Luiz: entrada livre / free admission Reservas / reservations: bilheteira@teatrosaoluiz.pt, 213 257 650 Calendário sujeito a alterações

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Direção Artística Aida Tavares Direção Executiva Joaquim René Assistente da Direção Artística Tiza Gonçalves Programação Mais Novos Susana Duarte Adjunta Direção Executiva Margarida Pacheco Secretária de Direção Soraia Amarelinho Direção de Produção Mafalda Santos (Diretora) Andreia Luís Margarida Sousa Dias Tiago Antunes Direção Técnica Hernâni Saúde (Diretor) João Nunes (Adjunto) Iluminação Carlos Tiago Nuno Samora Ricardo Campos Sara Garrinhas Sérgio Joaquim Maquinistas António Palma Cláudio Ramos Paulo Lopes Paulo Mira Vasco Ferreira Som João Caldeira Gonçalo Sousa Nuno Saias Ricardo Fernandes Rui Lopes Vídeo João Van Zelst Manutenção e Segurança Ricardo Joaquim Direção de Cena Marta Pedroso (Coordenadora) José Calixto Maria Tavora Ana Cristina Lucas (Assistente) Rita Talina (Camareira) Direção de Comunicação Elsa Barão (Diretora) Ana Ferreira Gabriela Lourenço Nuno Santos Bilheteira Cristina Santos Diana Bento Renato Botão

COMO CHEGAR HOW TO GET HERE

DESCONTOS DISCOUNTS

Morada/ Address São Luiz Teatro Municipal Rua António Maria Cardoso, 54 1200-027 Lisboa N38º 42.5364’, W0009º 8.5531’

nos espetáculos assinalados for selected shows

Parques de estacionamento/ Parking Largo Camões Chiado (Largo do Carmo)

SALA LUIS MIGUEL CINTRA SALA BERNARDO SASSETTI SALA MÁRIO VIEGAS

Transportes Comboio/ Train: Cais do Sodré Metro: Baixa-Chiado Autocarros/ Bus: 758, 790 Elétrico/ Tram: 28

CONTACTOS CONTACTS Tel. 213 257 640 teatrosaoluiz.pt info@teatrosaoluiz.pt São Luiz Teatro Municipal Rua António Maria Cardoso, 38 1200-027 Lisboa

BILHETEIRA BOX OFFICE Horário/ Schedule Todos os dias das 13h às 20h; Em dias de espetáculo, até 30 minutos após o início do mesmo./ Open everyday from 1pm to 8pm; On the day of the performance, the box office will be open up to 30 minutes after the show begins. Reservas/ Reservations Tel. 213 257 650 bilheteira@teatrosaoluiz.pt Levantamento prévio obrigatório até 48 horas antes do espetáculo. Tickets must be picked up no more than 48 hours before the performance

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CARTÃO SÃO LUIZ

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL

50% Menores de 25 anos; Cartão São Luiz e Funcionários da Câmara Municipal de Lisboa e EGEAC < 25 yrs; São Luiz Card and employees of Lisbon’s town hall and EGEAC 30% Maiores de 65 anos; Profissionais do espetáculo; pessoas com necessidades especiais (acompanhante gratuito) > 65 yrs; performing arts professionals; people with disabilities (free admission for assistants) 20% Protocolos e acordos Special Offers

MENORES DE 18 ANOS YOUNGER THAN 18 YRS €5 Sala Luis Miguel Cintra €3 Sala Bernardo Sassetti e Sala Mário Viegas É favor fazer-se acompanhar de um documento que comprove o desconto na aquisição e à entrada. Accompanying identification must be shown before individuals can purchase tickets and enter the theatre.

Bilheteira online/ Online box office www.teatrosaoluiz.pt www.bol.pt

PROGRAMAÇÃO MAIS NOVOS

Destinado a espectadores a partir dos 26 anos, o cartão São Luiz oferece 50% de desconto nos bilhetes dos espetáculos assinalados, não sendo acumulável com outros descontos. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível.

Outros locais de venda/ Other ticketing vendors CTT, Fnac, El Corte Inglés e Worten

50% No bilhete de adulto para portadores do cartão São Luiz In the adult ticket for São Luiz card members

For audience members > 26 yrs, this card offers a 50% discount in selected performances, and cannot be combined with any other discounts. This card is personal and non-transferable.

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CAFETARIA DO TEATRO

TEATRO SAOLUIZ.PT

piso 1, aberta antes e depois dos espetáculos 1st floor, open before and after the performances

Caderno de programação set 2018 – jul 2019 Direção: Aida Tavares; Edição: Elsa Barão, Gabriela Lourenço; Tradução: Sandra Alvarez; Fotografias: Estelle Valente; Design: Rui Belo/Silvadesigners; Programa e preçário sujeitos a alterações

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C


TEATROSAOLUIZ.PT D


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