Folha de sala DOCE PÁSSARO DA JUVENTUDE e GATA EM TELHADO DE ZINCO QUENTE

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artistas unidos no são luiz Doce Pássaro da Juventude Gata em Telhado de Zinco Quente de tennessee williams feve re iro 2016


© jorge gonçalves

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ARTISTAS U NIDOS NO SÃO LU IZ

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ARTISTAS U NIDOS NO SÃO LU IZ

Actores destes dias Jorge Silva Melo

E assim nasceu esta ideia de revisitar Tennessee Williams, fazer três peças (Gata em Telhado de Zinco Quente em 2014, Doce Pássaro da Juventude em 2015, A Noite da Iguana em 2017), peças de outros tempos, de outros palcos, peças que saberei ajudar a fazer, peças que, garanto, foram escritas aguardando os seus corpos. Pois só isso agora desejo: ajudar a fazer. E que cada espectador possa guardar dentro de si a ousadia destes artistas cuja disponibilidade não sei se merecemos. Assim, voltamos a ver no Doce Pássaro da Juventude quase todos os actores com quem trabalhei Gata em Telhado de Zinco Quente que estreámos em Setembro de 2014 em Viseu e andou pelo país. E mais alguns que a nós se juntam. Como se fôssemos uma companhia fixa, tivéssemos salas de ensaio, programássemos a nosso bel prazer horas e dias, temporadas e trabalhos. Porque os actores têm dentro de si inesperadas personagens, máscaras, poesias. Estas duas peças que trazemos ao São Luiz, Doce Pássaro da Juventude e Gata em Telhado de Zinco Quente são textos em que Williams avança para campos ainda apenas entrevistos, peças que julgamos conhecer mas se revelam destrambelhadas, desarrumadas, insólitas. Ele joga aqui técnicas consideradas impossíveis, escreve um primeiro acto que é em si mesmo uma longa peça de duas personagens, desenvolve no segundo personagens e temas imprevistos, abandona personagens para só mais tarde as retomar, esquece-se delas, são em cada uma das peças duas horas de vertigens várias, dolorosas. E mais uma vez pede ao espectador

São tão extraordinários, tão dotados, tão livres, tão únicos os actores com quem há anos venho trabalhando uma, duas, só três ou quatro vezes, é tão extraordinária a liberdade e a integridade conseguidas nestes já 20 anos dos Artistas Unidos. E estava a ver as rugas começarem a surgir, os cabelos brancos a aparecer e pensei: não quero que estes actores a quem tudo devo, a vida, a arte, o amor, tudo, a vida de todos os dias, não quero que percam aqueles papéis que foram escritos para eles, não quero deixar passar o tempo, quero ver a Maria João Luís, quero ver a Catarina Wallenstein, sim, quero ver o Rúben Gomes, quero ver o Américo Silva, quero ver a Isabel Muñoz Cardoso, quero ver a Vânia Rodrigues e o Nuno Pardal e o Tiago Matias e o João Vaz, estes que a pouco e pouco se têm juntado a nós, sim, quero vê-los decifrarem comigo as tortuosas peças de Tennessee Williams, aqueles papéis que só agora podem fazer, agora que o doce pássaro da idade já vai voando. Comovi-me quando li o meu adorado Peter Stein dizer ao jornal Público “nunca quis ser encenador quando era novo, queria só ajudar uns actores.” É tal qual: ajudar uns actores que admiro, encontrar teatros, dinheiro, tempo, colegas, roupas para eles nos darem o que só os actores sabem, lágrimas, risos, suores, no fundo, abraços estreitos durante a noite.

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que partilhe um segredo. “Não vos peço piedade, só vos peço compreensão... Não, nem isso. Apenas que me reconheçam a mim dentro de vós, e reconheçam o inimigo que temos: o tempo, o tempo que passa por todos nós.” diz Chance Wayne E podia acrescentar com o imenso Baudelaire “hypocrite lecteur, mon semblable, mon frère.” Talvez seja esse o seu apelo, tratar-nos como irmãos, as suas peças são um inconfessado segredo.

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Mas será possível devolver ao teatro aquilo que aparentemente o cinema fixou? Será possível voltar a fazer estas peças sem as cores esplendorosas de Hollywood? Será possivel voltar a St Cloud sem Kazan nem Brooks? Será possível ver outra vez Alexandra Del Lago e Chance Wayne e ver como eles falam mesmo de nós, da nossa cobardia, dos nossos medos, do tal “tempo que passa por cima de nós”? Será possível voltar a pôr no palco estes dilemas, esta ansiedade, esta sofreguidão? Olha, é uma aposta. E aqui estamos.

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Tennessee Williams (1911-1983) nasceu em Columbus, Mississippi. Começou a escrever quando a família se mudou para St. Louis, Missouri. Em 1944, Jardim Zoológico de Vidro obtém enorme sucesso e vence o Prémio da Crítica em Nova Iorque. Um Eléctrico Chamado Desejo (1947) marca o início da sua longa relação com Elia Kazan, que dirigiu o espectáculo, com Marlon Brando e Jessica Tandy. Em 1949, em Londres, Laurence Olivier será o encenador da primeira produção inglesa. O filme, que Kazan dirigiu, iria juntar os dois protagonistas das duas produções, Vivien Leigh e Brando. No final dos anos 40 e início dos anos 50, Williams começou a viajar insistentemente passando muitas vezes o Verão na Europa, mudando muitas vezes de cidade. “Apenas as mudanças radicais podem inverter o caminho descendente do meu espírito, pessoas ou locais novos e surpreendentes que impeçam a deriva, a queda.”, escreveu. Entre 1948 e 1959, sete das suas peças foram produzidas na Broadway: Verão e Fumo (1948), A Rosa Tatuada (1951), Camino Real (1953), Gata em Telhado de Zinco Quente (1955), O Homem da Pele de Serpente (1957), Garden District (1958) e Doce Pássaro da Juventude (1959). Em 1959, venceu dois Pulitzer, três Prémios da Crítica de Nova Iorque, três Donaldson e um Tony. O seu trabalho atingiu fama mundial no princípio dos anos 50 com os filmes de Jardim Zoológico de Vidro e Um Eléctrico Chamado Desejo. Mais tarde, foram adaptadas ao cinema Gata em Telhado de Zinco Quente, A Rosa Tatuada, O Homem da Pele de Serpente, A Noite da Iguana,

Bruscamente no Verão Passado, Doce Pássaro da Juventude, Verão e Fumo, O Comboio da Madrugada, por realizadores como Kazan, Mankiewicz, Brooks, Losey, Alan Pakula, Paul Newman, Peter Glenville, John Huston. Os anos 60 e 70 são marcados pelo caos na sua vida pessoal e por sucessivos fracassos no teatro. Embora tenha continuado a escrever todos os dias, a qualidade do seu trabalho sofreu com o consumo de álcool e drogas. Consumido pela depressão depois da morte do seu companheiro Frank Merlo, e a entrar e sair de instituições, Williams entrou numa curva descendente. Kingdom of Earth (1967), No Bar de um Hotel em Tóquio (1969), Small Craft Warnings (1973), Peça Para Duas Personagens (também chamada Out Cry, 1973), The Red Devil Battery Sign (1976), Vieux Carrè (1978), Clothes for a Summer Hotel (1980) foram fracassos de bilheteira e as críticas negativas foram destruindo o seu ânimo. A última peça, Casa para Demolição, foi estreada em Chicago, em 1982 e, apesar das críticas positivas, teve curtíssima carreira. Tanto os críticos como o público podem não ter conseguido perceber o novo estilo de escrita que Williams desenvolveu, ele que nos anos finais disse: “Tenho trabalhado loucamente desde 1969 para fazer um regresso artístico... só a morte me pode aliviar”. Doce Pássaro da Juventude e Gata em Telhado de Zinco Quente são apresentados por gentileza da Universidade do Sul, Sewanee, Tennessee.

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CHANCE — Não vos peço piedade, só vos peço compreensão... Não, nem isso. Apenas que me reconheçam a mim dentro de vós, e reconheçam o inimigo que temos: o tempo, o tempo que passa em todos nós. Tennessee Williams, Doce Pássaro da Juventude

Sweet Bird of Youth estreou em 1959 na Broadway com direcção de Elia Kazan e interpretação de Geraldine Page, Paul Newman, Rip Torn (Tom Junior). Mildred Dunnock (Nonnie), Madeleine Sherwood (Miss Lucy). O filme homónimo foi realizado em 1962 por Richard Brooks com os mesmos actores nos papéis principais e ainda com Shirley Knight (Heavenly), e Ed Begley (Boss). Em Portugal, Carlos Avilez dirigiu a peça em 2004, tendo os protagonistas sido Anna Paula, Paulo Rocha e António Marques. A presente versão estreou no Teatro Municipal de São Luiz em 2015.

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Doce Pássaro da Juventude De Tennessee Williams

Quarta a Sábado às 21h Domingo às 17h30 Sala Principal; M/14 €12 A €15 (com descontos €5 a €10,50) Tradução: José Agostinho Baptista Encenação: Jorge Silva Melo Com Maria João Luís (Princesa), Rúben Gomes (Chance Wayne), Américo Silva (Boss Finley), Catarina Wallenstein (Heavenly), Eugeniu Ilco (Bud), Isabel Muñoz Cardoso (Tia Nonnie), Nuno Pardal (Tom Júnior), Pedro Carraca (George Scudder), Pedro Gabriel Marques (Stuff), Rui Rebelo (Jackie), Simon Frankel (Provocador), Tiago Matias (Scotty), Vânia Rodrigues (Miss Lucy), Alexandra Pato (Edna), Francisco Lobo Faria (rapaz), João Delgado (rapaz), João Estima (Paquete), Mauro Hermínio (Fly), Mia Tomé (Violet), Nuno Gonçalo Rodrigues (rapaz) e a participação de João Vaz (Hatcher) Cenografia e figurinos: Rita Lopes Alves Luz: Pedro Domingos Som: André Pires Assistência: Leonor Carpinteiro e Nuno Gonçalo Rodrigues Produção executiva: João Meireles Co-Produção: Artistas Unidos, Teatro Nacional de São João, M14 e São Luiz Teatro Municipal Estreou no São Luiz Teatro Municipal a 10 Abril 2015 Doce Pássaro da Juventude é apresentado por gentileza da Universidade do Sul, Sewanee, Tennessee.

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PAPÁ POLLITT (devagar) — MALDITOS SEJAM TODOS OS MENTIROSOS E MENTIROSAS! Sim, todos mentirosos, todos mentirosos, todos mentirosos, moribundos mentirosos. Mentirosos, moribundos, mentirosos! Tennessee Williams, Gata em Telhado de Zinco Quente

“Perguntam-me sempre qual é a minha peça preferida. Elas são tantas que a memória me falha e respondo sempre «a última». Ou então, sucumbo ao instinto de dizer a verdade e respondo: Penso que talvez seja a versão escrita da Gata em Telhado de Zinco Quente.”

18 A 28 FEV TEATRO

Artistas Unidos

Gata em Telhado de Zinco Quente

Tennessee Williams, Memoirs

O tempo passa tão depressa. Nada o consegue vencer. A morte começa cedo de mais... Quase antes de sabermos o que é a vida já estamos no outro...

De Tennessee Williams

Quarta a Sábado às 21h Domingo às 17h30 Sala Principal; M/12 €12 A €15 (com descontos €5 a 10,50) Sessão

Tennesee Williams, Gata em Telhado de Zinco Quente

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Cat on a Hot Tin Roof estreou na Broadway em 1955 com direcção de Elia Kazan e interpretação de Barbara Bel Geddes, Ben Gazzara, Burl Ives, Mildred Dunnock, Madeleine Sherwood. O filme foi realizado em 1958 por Richard Brooks com Paul Newman, Elizabeth Taylor, Judith Anderson e o elenco do espectáculo. Em Portugal, António Pedro dirigiu a peça em 1959 tendo os protagonistas sido interpretados por Laura Alves, Paulo Renato, Alves da Cunha e Brunilde Júdice. A presente versão estreou no Teatro Viriato em Viseu em 2014.

Encenação: Jorge Silva Melo Tradução: Helena Briga Nogueira Com Catarina Wallenstein (Maggie), Rúben Gomes (Brick), Américo Silva (Papá Pollit), Isabel Muñoz Cardoso (Mamã Pollit), João Meireles (Reverendo Tooker), João Vaz (Dr. Baugh), Tiago Matias (Gooper), Vânia Rodrigues (Ema), Rafael Barreto (Sookey), Inês Laranjeira (Dixie) e Margarida Correia (Trixie) Cenografia e figurinos: Rita Lopes Alves Construção: Thomas Kahrel Luz: Pedro Domingos Som: André Pires Assistência: Leonor Carpinteiro Produção executiva: João Meireles Encenação: Jorge Silva Melo Co-produção: Artistas Unidos, Teatro Viriato, Fundação Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional São João, com o apoio do Centro Cultural do Cartaxo em co-apresentação com São Luiz Teatro Municipal Gata em Telhado de Zinco Quente é apresentado por gentileza da Universidade do Sul, Sewanee, Tennessee.

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Maria João Luís estreou-se em 1985 no grupo de Teatro A BARRACA. Trabalhou ainda na Casa da Comédia, Acarte, Malaposta, Comuna, na Cornucópia. Interpretou várias peças na televisão, assim como séries e novelas. Trabalhou com Fernando Matos Silva, Teresa Villaverde, João Botelho e Luís Filipe Rocha. Nos Artistas Unidos participou em Stabat Mater de Antonio Tarantino (2006) e Hedda de José Maria Vieira Mendes (2010). Rúben Gomes é uma presença regular na televisão. No teatro trabalhou com João Mota, Phippe Leroux e Pedro Marques. Com os Artistas Unidos participou em A Nova Ordem Mundial de Harold Pinter (2010), Um Homem Falido de David Lescot (2011), Dias de Vinho e Rosas de Owen McCafferty (2012), A Morte de Danton de Georg Büchner (2012), Feliz Aniversário de Harold Pinter (2012), A Estalajadeira de Carlo Goldoni (2013), O Campeão do Mundo Ocidental de John Millington Synge (2013), O Regresso a Casa de Harold Pinter (2014) e Gata em Telhado de Zinco Quente de Tennessee Williams (2014). AMÉRICO SILVA trabalhou com Ávila Costa, José Peixoto, João Lagarto, Carlos Avilez, Rui Mendes, Diogo Dória, Depois da Uma… teatro?, Francisco Salgado, Manuel Wiborg e no cinema com Jorge Silva Melo, Alberto Seixas Santos e Miguel Gomes. Colabora com os Artistas Unidos desde 1996, tendo participado recentemente em A Farsa da Rua W de Enda Walsh (2011-12), A Morte de Danton de Georg Büchner (2012), Feliz Aniversário de Harold Pinter (2012), A Estalajadeira de Carlo

Goldoni (2013), O Campeão do Mundo Ocidental de J. M. Synge (2013) e Gata em Telhado de Zinco Quente de Tennessee Williams (2014). Catarina Wallenstein trabalhou com José Nascimento, Gael Morel, Manoel de Oliveira, João Botelho, Artur Araújo, Rúben Alves. Nos Artistas Unidos participou em Não se Brinca com o Amor de Alfred de Musset (2011-12), A Estalajadeira, de Carlo Goldoni (2013) e Gata em Telhado de Zinco Quente de Tennessee Williams (2014). Eugeniu Ilco é diplomado pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Em teatro, participou em Ilusão, Teatro da Cornucópia (enc. Luis Miguel Cintra) e O Aldrabão, TNDMII (enc. João Mota); Em telenovelas, nomeadamente Beijo do Escorpião, Mulheres, Jardins Proibidos; Em cinema: Nirvana, Odysseus. Isabel Muñoz Cardoso trabalhou com Luís Varela, José Peixoto, José Carlos Faria, José Mora Ramos, Diogo Dória, Jean Jourdheuil, Solveig Nordlund. Formou o Teatro do Tejo em 1989. Nos Artistas Unidos participou em inúmeros espectáculos a partir de António, Um Rapaz de Lisboa de Jorge Silva Melo (1995) tendo interpretado textos de Gerardjan Rijnders, Samuel Beckett, Jon Fosse, Harold Pinter, Antonio Onetti, Sarah Kane, Bertolt Brech, Arne Sieren, Jean-Luc Lagarce, Irmãos Presnyakov. Recentemente participou em Gata em Telhado de Zinco Quente de Tennessee Williams (2014). Nuno Pardal participa regularmente em séries de televisão. No teatro, trabalhou com Carlos

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Almeida Ribeiro, Paulo Lage e Palco 13. Nos Artistas Unidos participou em A Morte de Danton de Georg Büchner (2012), A Paz de Antonio Tarantino (2013) e O Campeão do Mundo Ocidental de J.M. Synge (2013). Pedro Carraca trabalhou com António Feio, Fernando Gomes, Aldona Skiba-Lickel, Clara Andermatt, Luis Miguel Cintra, João Brites, Raul Atalaia, Fernanda Lapa, Almeno Gonçalves, Adriano Luz, Castro Guedes, Diogo Dória, Jorge Listopad, José Mora Ramos, Maria do Céu Guerra. Integra os Artistas Unidos desde 1996. Recentemente participou em A Farsa da Rua W de Enda Walsh (2011), O Rapaz da Última Fila de Juan Mayorga, Penélope de Enda Walsh, Palácio do Fim de Judith Thompson (2012), Por Tudo e Por Nada de Nathalie Sarraute (2013), Punk Rock de Simon Stephens (2014) e Frágil de David Greig (2015). Pedro Gabriel Marques nos Artistas Unidos participou em O Rapaz da Última Fila de Juan Mayorga (2012) e Punk Rock de Simon Stephens (2014). Rui Rebelo foi membro fundador e director musical do grupo 5 por 4, co-autor do Projecto Tao e tem trabalhado como instrumentista e compositor. Trabalhou com Claude Krespin, Fernando Mora Ramos, Francisco Salgado, Javier Rodriguez, João Azevedo, João Brites, John Mowat, Jorge Silva Melo, José António Pires, José Peixoto, Nuno Carinhas. Membro fundador da Companhia do Chapitô e do Teatro dos Aloés. Trabalha frequentemente com os Artistas Unidos desde 2003.


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Simon Frankel fez teatro de bonecos, espectáculos para a infância, juventude e adultos. Colaborou com TNDMII, Teatro do Vestido, Teatro do Pouco Siso, Casa Conveniente, Teatro dos Aloés, Gato que Ladra, Lisbon Film Orchestra e Dobrar. Trabalhou com José Peixoto, João Mota, Natália Luiza, Joana Craveiro, David Pereira Bastos, Ricardo Alves, Ana Lázaro, Rute Rocha, Marcos Cosmos e João Mário Grilo. Participou em séries e telenovelas. Faz, desde 2006, dobragens e locuções para séries e filmes de animação, publicidade, jogos e audio-books. Tiago Matias trabalhou com João de Mello Alvim, Nuno Correia Pinto, Antonino Solmer, Jorge Listopad, Carlos Pimenta, Pedro Penim, Luis Miguel Cintra e Christine Laurent. Tem participado em diversas séries de televisão e faz dobragens e locuções. Nos Artistas Unidos participou recentemente em A Morte de Danton de Georg Büchner (2012), Feliz Aniversário de Harold Pinter (2012) e Gata em Telhado de Zinco Quente de Tennessee Williams (2014). Vânia Rodrigues trabalhou com André Uerba, Miguel Moreira, Mónica Calle, João Mota, João Abel, Há Que dizê-lo, Latoaria, Tiago Vieira, Pedro Palma, Raul Ruiz. Nos Artistas Unidos participou recentemente em Não se Brinca com o Amor de Musset (2011-12), A Morte de Danton de Georg Büchner (2012) e Gata em Telhado de Zinco Quente de Tennessee Williams (2014). Alexandra Pato é diplomada pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Em teatro participou em Vozes do Trabalho, Barioná, o Jogo da Dor e da Esperança e Segredos, no cinema

trabalhou com António Pedro de Vasconcelos. Nos Artistas Unidos participou em Os Acontecimentos de David Greig. Francisco Lobo Faria frequenta a ESTC. Co-criou Na Penumbra do Vazio e (Im)Próprios, em que participou como autor, encenador e actor. Participa e promove intervenções relacionadas com poesia. João Delgado Formou-se na Escola de Artes e Ofícios do Chapitô. Participou em várias animações circenses. Nos Artistas Unidos, participou em vários espectáculos desde 2006. Entre os mais recentes, contam-se A Morte de Danton de Buchner (2012), A Estalajadeira de Goldoni (2013) e O Campeão do Mundo Ocidental de Synge (2013). João Estima é formado na ACE (2011) e frequenta a ESTC. Em 2013 produziu e interpretou O Inventor de Ideias, com texto e encenação de Ricardo Alves. Trabalhou com António Capelo, António Júlio, Joana Providência, João Paulo Costa, Maria do Céu Ribeiro, Victor Hugo Pontes, André Guedes, Esperanza Lopez e Oskar Goméz-Mata. Mauro Hermínio trabalhou em teatro e cinema com Pedro Barão, Ávila Costa, Lara Mesquita, Bruno Bravo, Patrícia Vidal Delgado, Ana Cortez Frade. Escreveu e encenou o monólogo Noman (2014). Participa na novela Única Mulher. Mia Tomé é diplomada pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Trabalhou com Rafaela Santos, Leonor Barata, Silvia Brito, Norman Taylor, Luca Aprea e Alvaro Correia. Integrou Super Vodka de Lee Fuzeta, O Homem que Remava o Barco de Bruno Rosa, Maria de Joana

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Viegas, Gelo de Luís Galvão Teles e Mata Hari de Julius Berg. João Vaz trabalhou com Stephen Medcalf, António Pires, Luís Castro, Teresa Sobral, Luís Alvarães, Xosé Blanco Gil, R. Cott Kotecki, José Mora Ramos, Carlos Fogaça, José Peixoto e José Martins, Andrzej Jakimowski, João Canijo, Artur Ribeiro, João Pupo, Telma Meira, Fernando Vendrell, António Duarte, Luís Brás, Alexandre Montenegro, Edgar Feldman, Ruy Guerra, Ricardo Espírito Santo, Diogo Collares Pereira, Mário Barroso, Frederico Serra, Tiago Guedes de Carvalho, Carlos Assis, Fátima Ribeiro, José Carlos Oliveira, Fernando Lopes, João Pedro Ruivo, Manuel Mozos, Pedro Ruivo, Luís Alvarães, Joaquim Leitão e José Fonseca e Costa. Participou em filmes publicitários. Nos Artistas Unidos participou em Penélope de Enda Walsh (2012) e O Campeão do Mundo Ocidental de J.M. Synge (2013) e Gata em Telhado de Zinco Quente de Tennessee Williams (2014). Jorge Silva Melo fundou em 1995 os Artistas Unidos de que é director artístico. Rita Lopes Alves trabalha com Jorge Silva Melo desde 1987. Assinou o guarda-roupa de vários filmes de Pedro Costa, Joaquim Sapinho, João Botelho, Margarida Gil, Luís Filipe Costa, Cunha Teles, Alberto Seixas Santos, Pedro Caldas, Teresa Villaverde, Carmen Castelo-Branco, José Farinha, Teresa Garcia, Fernando Matos Silva e António Escudeiro. É, desde 1995, a responsável, nos Artistas Unidos, pela cenografia e figurinos.


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Pedro Domingos trabalha com Jorge Silva Melo desde 1994, tendo assinado a luz de quase todos os espectáculos dos Artistas Unidos. Trabalha regularmente com o Teatro dos Aloés. É membro fundador da Ilusom e do Teatro da Terra, sediado em Ponte de Sor, que dirige com a actriz Maria João Luís. André Pires é membro fundador da Locomotivo, do grupo de teatro-circo Plot e do Pé Antemão. Foi baterista dos R.E.F., fez os arranjos e a direcção musical de Parece que o Tempo Voa e fez a música de Sons de Fogo do grupo Tratamento Completo, de que foi percussionista. Trabalhou com Manuel Wiborg, Miguel Hurst, Rissério Salgado, Solveig Nordlund, João Meireles, João Fiadeiro. Trabalha frequentemente com os Artistas Unidos desde 2001. Leonor Carpinteiro trabalhou com o Teatro Archa e com o Grupo de Teatro SPACE. É co-fundadora do Condomínio – Festival de Cultural Local em Espaços Habitacionais. Nos Artistas Unidos participou em A Estalajadeira de Carlo Goldoni (2013), O Regresso a Casa de Harold Pinter (2014) e Gata em Telhado de Zinco Quente de Tennessee Williams (2014). Nuno Gonçalo Rodrigues é diplomado pela ESTC. Em 2013, em conjunto com João Pedro Mamede e Catarina Rôlo Salgueiro, funda OS POSSESSOS. Nos Artistas Unidos participou em O Regresso a Casa de Harold Pinter, Rapsódia Batman, e II – A Mentira, espectáculos d’OS POSSESSOS. Actualmente é assessor de imprensa nos Artistas Unidos.

Helena Briga Nogueira é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela FLUP. Foi professora de Inglês no Ensino Básico e Secundário, entre 1990 e 1994, leccionando Português desde 1993 até ao presente. A partir de 2006, passou a leccionar também a disciplina de Expressão Dramática, na Escola de Sever do Vouga. Colabora na produção de textos dramáticos para a Viagem Medieval de Santa Maria da Feira. Traduziu Um Eléctrico Chamado Desejo e Outras Peças (2009) de Tennessee Williams, bem como Riverside Drive e Old Saybrook de Woody Allen, reunidas em Infidelidades (2010). João Meireles tem o curso do IFICT (1992). Trabalhou com Luís Varela, Manuel Borralho, Ávila Costa, Adolfo Gutkin, Aldona Skiba-Lickel, José António Pires, o Pogo Teatro e o Teatro Bruto. Integra os Artistas Unidos desde 1995. Participou recentemente em Um precipício no mar, de Simon Stephens (2010-14), Não se Brinca com o Amor de Alfred de Musset (2011-12), A Farsa da Rua W, de Enda Walsh (2011-12), A Morte de Danton de Georg Büchner (2012), Por Tudo e por Nada de Nathalie Sarraute (2013), A Modéstia de Rafael Spregelburd (2014) e Os Jogadores de Pau Miró (2016). Rafael Barreto concluiu o Curso Profissional de Artes do Espectáculo na Escola Secundária de Gil Vicente (2011). Integrou o elenco de Sonho de uma Noite de Verão de William Shakespeare (Teatroesfera) e Fantoches Gigantes de Ricardo Neves-Neves, ambos com encenação de Paula Sousa, O Solene Resgate de Ricardo Neves-Neves, ORU – Teatro para Infância (plataforma artística

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‘dOBRAR) com direcção de Ana Lázaro e Menos Emergências de Martin Crimp com encenação de Ricardo Neves-Neves. Fez assistência de encenação em A Festa de Spiro Scimone, encenação de Ricardo Neves-Neves. Participou em animações infantis com o Teatro do Biombo. Dá aulas de dança (Hip-Hop) no C.A.F – Centro de Artes e Formação. Inês Laranjeira frequenta o curso de Teatro da ESTC. Frequentou o Clube de Teatro Jovem do Teatro da Garagem. Teve formação na área de canto (Jazz). Concluiu o curso profissional na Escola Profissional de Imagem, dirigido por Cristina Cavalinhos, com trabalho final encenado por Fernando Gomes. Em 2014 participou em Menos Emergências de Martin Crimp, dirigido por Ricardo Neves-Neves. Margarida Correia iniciou a sua formação teatral n’O Teatrão, em Coimbra. Frequenta o curso de Teatro da ESTC. Estudou canto jazz (com Susana China) e clássico (com Ana Loureiro e Orlanda Velez Isidro). Trabalhou com Luis Miguel Cintra em Ilusão e participou em projectos de António Olaio e Susana Mendes Silva. Thomas Kahrel nasceu em Amesterdão, Holanda. Frequentou a Academia Gerrit Rietveld onde estudou escultura e pintura. Estudou música electrónica no Instituto de Sonologia em Utrecht. Trabalha desde 1985 em Artes Performativas. Vive em Portugal desde 1990 e trabalha como cenógrafo para várias companhias de dança e teatro. Trabalha com os Artistas Unidos desde 1999.


5 A 7 FEV teatro

A Simplicidade Traída De Marta Cuscunà

Em parceria com A Tarumba – Teatro de Marionetas Sexta e Sábado às 21h Domingo às 17h30 Sala Mário Viegas; A classificar pela CCE € 12 (com descontos €5 a €8,40) Em italiano, legendado em português

6 FEV Masterclass com Marta Cuscunà

IDEIAS PARA UM TEATRO VISUAL

Sábado das 15h às 18h Público-alvo: marionetistas, actores, bailarinos, artistas plásticos, estudantes de artes performativas €5 (sujeito a inscrição prévia na bilheteira do teatro, até 5 Fev)

bilhete suspenso

Convidamos o público do São Luiz a adquirir um bilhete pelo valor de 7 euros, que fica suspenso na nossa bilheteira e que reverte para pessoas apoiadas pelas entidades associadas. O restante valor do bilhete é suportado pelo Teatro. O Bilhete Suspenso é um projecto que se insere na política de responsabilidade social do São Luiz Teatro Municipal. Conheça, junto da bilheteira do Teatro, as entidades associadas. bilheteira@teatrosaoluiz.pt tel: 213 257 650

são luiz teatro municipal Direcção Artística Aida Tavares Direcção Executiva Joaquim René Programação Mais Novos Susana Duarte, Inês Almeida (Estagiária) Adjunta Direcção Executiva Margarida Pacheco Secretariado de Direcção Olga Santos Direcção de Produção Tiza Gonçalves (Directora), Susana Duarte (Adjunta), Andreia Luís, Margarida Sousa Dias Direcção Técnica Hernâni Saúde (Director), João Nunes (Adjunto) Iluminação Carlos Tiago, Ricardo Campos, Ricardo Joaquim, Sérgio Joaquim Maquinistas António Palma, Cláudio Ramos, Paulo Mira, Vasco Ferreira Som Nuno Saias, Ricardo Fernandes, Rui Lopes Secretariado Técnico Sónia Rosa Direcção de Cena José Calixto, Maria Távora, Marta Pedroso, Ana Cristina Lucas (Assistente) Direcção de Comunicação Ana Pereira (Directora) Elsa Barão, Nuno Santos Design Gráfico silvadesigners Vídeo Tiago Fernandes Bilheteira Cristina Santos, Hugo Henriques, Soraia Amarelinho Consultoria para a Internacionalização Tiago Bartolomeu Costa Frente de Casa Letras e Partituras Coordenação Ana Luísa Andrade, Teresa Magalhães Assistentes de Sala Ana Sofia Martins, Catarina Ribeiro, Helena Malaquias, Helena Nascimento, Hernâni Baptista, Inês Macedo, João Cunha, Raquel Pratas, Sara Garcia, Sara Fernandes Segurança Securitas Limpeza Astrolimpa

© jorge gonçalves

em breve


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