Folha de sala MATEI POR AMOR

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são lu i z te atro m u n i c i pal

20 a 24 jan teatro

ALBERTINE, O CONTIMENTE CELESTE

© nuno gil

em breve

Quarta a Sábado às 21h Domingo às 17h30 Sala Principal, M/12 €12 A €15 (com descontos €5 a €10,50)

Texto e encenação: Gonçalo Waddington Interpretação: Carla Maciel e Gonçalo Waddington

bilhete suspenso Convidamos o público do São Luiz a adquirir um bilhete pelo valor de 7 euros, que fica suspenso na nossa bilheteira e que reverte para pessoas apoiadas pelas entidades associadas. O restante valor do bilhete é suportado pelo Teatro. O Bilhete Suspenso é um projecto que se insere na política de responsabilidade social do São Luiz Teatro Municipal. Conheça, junto da bilheteira do Teatro, as entidades associadas. bilheteira@teatrosaoluiz.pt tel: 213 257 650

são luiz teatro municipal Direcção Artística Aida Tavares Direcção Executiva Joaquim René Programação Mais Novos Susana Duarte, Inês Almeida (Estagiária) Adjunta Direcção Executiva Margarida Pacheco Secretariado de Direcção Olga Santos Direcção de Produção Tiza Gonçalves (Directora), Susana Duarte (Adjunta), Andreia Luís, Margarida Sousa Dias Direcção Técnica Hernâni Saúde (Director), João Nunes (Adjunto) Iluminação Carlos Tiago, Ricardo Campos, Ricardo Joaquim, Sérgio Joaquim Maquinistas António Palma, Cláudio Ramos, Paulo Mira, Vasco Ferreira Som Nuno Saias, Ricardo Fernandes, Rui Lopes Secretariado Técnico Sónia Rosa Direcção de Cena José Calixto, Maria Távora, Marta Pedroso, Ana Cristina Lucas (Assistente) Direcção de Comunicação Ana Pereira (Directora) Elsa Barão, Nuno Santos Design Gráfico silvadesigners Vídeo Tiago Fernandes Bilheteira Cristina Santos, Hugo Henriques, Soraia Amarelinho Consultoria para a Internacionalização Tiago Bartolomeu Costa Frente de Casa Letras e Partituras Coordenação Ana Luísa Andrade, Teresa Magalhães Assistentes de Sala Ana Sofia Martins, Catarina Ribeiro, Helena Malaquias, Helena Nascimento, Hernâni Baptista, Inês Macedo, João Cunha, Raquel Pratas, Sara Garcia, Sara Fernandes Segurança Securitas Limpeza Astrolimpa

4 A 10 JAN

Matei Por Amor CRIAÇÃO COLECTIVA A PARTIR DE ÉSQUILO

Segunda a Domingo às 21h Teatro-Estúdio Mário Viegas; M/18 €12 (com descontos €5 a €8,40) Duração: 1h30

jan e i ro 2016


© alípio padilha

© alípio padilha

Conceito, encenação e espaço cénico: Nuno Gil Interpretação: Carla Galvão, Martim Pedroso, Nuno Gil, Teresa Sobral e Tiago Barbosa Texto: Criação colectiva a partir de Oresteia, de Ésquilo Assistência de encenação: Statt Miller Vídeo: Gonzalo Gómez Música original: Carlos Morgado Músicas originais ao piano: Teresa Sobral e Martim Pedroso Desenho de luz: Paulo Santos Figurinos: João Telmo Fotografia: Alípio Padilha Produção: Bruno Coelho Colaboração artística: Flávia Gusmão, Tânia Alves e Mónica Garnel Co-produção: Nova Companhia e São Luiz Teatro Municipal Apoios: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação GDA, Largo – Residências, ZDB/O Negócio e Comuna – Teatro de Pesquisa Agradecimentos: Alkantara, José Faria, Carlos Feio, Bruno Reis, Raquel Fernandes, Marta Silva, Duarte Nuno Vasconcellos/ Buzico – Produções Artísticas, Bairrus Bodega, Paulo Duarte Ribeiro/Kind of Black Box, Marta Furtado, Tânia Alves, Flávia Gusmão, Sofia Ferrão, Joana Sequeira Dias, Clara Sequeira Dias, Paulo Sequeira Dias e Maria João Vicente

O que me levou a revisitar a Oresteia neste projeto, foi perceber que os vinte e cinco séculos que nos distanciam desde a escrita da trilogia de Ésquilo, não alteraram o nosso instinto animal de fazer justiça com as próprias mãos. Verificámos ao longo da história, e que após a nossa suposta progressão civilizacional os mesmos conflitos repetem-se e desenvolvem-se com epílogos semelhantes: vinganças, matricídios, parricídios, infanticídios. A história da Casa dos Atridas que conta a Oresteia, não é só o início da sucessão de vinganças e ajustes de contas dentro de uma só família, é o espelho que nos prova que desde a sua matriz, o nosso código genético mantém-se intacto: somos todos potenciais assassinos quando colocados em situações de sobrevivência e de uma má interpretação do amor. Este espetáculo propõe assim uma releitura do modelo familiar ocidental, através da sua ampliação grotesca, e inspira-se nas personagens e na trama de obra de Ésquilo para dissertar abusivamente sobre a disfuncionalidade das relações, intrínseca à condição humana. Matei Por Amor especula sobre o fim de um ciclo: uma família que se encontra num abismo existencial. Uma parábola sobre o fim dos tempos. Um hino a um fim ocidental, cheio de memórias e nostalgia, e sem futuro, à partida, possível. Nuno Gil

“Aquele a quem recusaste o peito virá para te amar e matar…” Tomás


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