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ANO XVII Nº 85 VOL. I 2013 ISSN 1678-0965
A REVISTA TÉCNICA DO SETOR GRÁFICO BRASILEIRO
ExpoPrint Digital/ Fespa Brasil 2013 Conheça os principais lançamentos do evento voltado para impressão digital e grandes formatos
Entrevista
Diretor da Tetra Pak fala dos avanços da empresa no Brasil na reciclagem de embalagens
Tutorial
Use o Photoshop para simular o estilo gráfico oriental
Gestão
Lean production, quando menos é mais
Como Funciona
Tudo o que você quer saber sobre web-to-print
Volume I – 2013 Publicação da ABTG – Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica e da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica, Rua Bresser, 2315 (Mooca), CEP 03162‑030 São Paulo SP Brasil ISSN: 1678-0965 www.revistatecnologiagrafica.com.br ABTG – Telefax (11) 2797.6700 Internet: www.abtg.org.br ESCOLA SENAI – Fone (11) 2797.6333 Fax (11) 2797.6309 Presidente da ABTG: Reinaldo Espinosa Diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris: Manoel Manteigas de Oliveira Conselho Editorial: Andrea Ponce, Bruno Mortara, Enéias Nunes da Silva, Manoel Manteigas de Oliveira, Plinio Gramani Filho, Reinaldo Espinosa, Simone Ferrarese e Tânia Galluzzi Apoio Técnico: Vivian de Oliveira Preto Elaboração: Clemente e Gramani Editora e Comunicações editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159.3010 gramani@uol.com.br Jornalista Responsável: Tânia Galluzzi (MTb 26897) Revisão: Giuliana Gramani Projeto Gráfico e Arte da Capa: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci e Livian Corrêa Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão: Premier AG Laminação Brilho e Hot Stamping: (fitas MP Brasil): UVPack Acabamentos Especiais Assinaturas: 1 ano (4 edições), R$ 40,00; 2 anos (8 edições), R$ 72,00 Tel. (11) 3159.3010 Apoio
Esta publicação se exime de responsabilidade sobre os conceitos ou informações contidos nos artigos assinados, que transmitem o pensamento de seus autores. É expressamente proibida a reprodução de qualquer artigo desta revista sem a devida autorização. A obtenção da autorização se dará através de solicitação por escrito quando da reprodução de nossos artigos, a qual deve ser enviada à Gerência Técnica da ABTG e da revista Tecnologia Gráfica, pelo e-mail: abtg@abtg.org.br ou pelo fax (11) 2797.6700
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Digital e moderninho
er digital virou moda, sinônimo de modernidade. Só que para nós, que vivemos da indústria gráfica, ser digital tem implicações mais profundas e complexas, muito além do que exibir o último modelo de smarthphone, ou carregar um tablet ou um ultrabook pra lá e pra cá. Porém, muitos dos empresários que estão incorporando agora tal tecnologia e até mesmo aqueles que comandam empresas que já nasceram nessa seara embarcam nessa onda cool e incorrem no erro de acreditar que ao se tornarem “digitais” estão a salvo dos impactos das mudanças no universo da comunicação. Um amplo estudo realizado pela Primir (Print Industries Market Information and Research Organization) e parcialmente divulgado pelo The Seybold Report em janeiro deste ano dá conta do tamanho desse choque. Mesmo tendo sido publicada em 2012, a análise Impact of Electronic Technologies on Print [O impacto das tecnologias eletrônicas na impressão] continua muito atual, uma vez que cobre o período entre 2009 e 2014 e vai além. Calcado no mercado norte‑americano, ele mostra que no intervalo de cinco anos deverão ter deixado de ser impressas 3,9 trilhões de páginas. A maior perda, 47%, acontece no segmento jornal, seguido pelas revistas e catálogos, cada um com 15%. Depois estão os impressos promocionais (11%), listas telefônicas e similares (5%) e malas diretas (2%), com a mesma porcentagem perdida pelos livros (surpreendente, não?), sendo os impressos transacionais e os relatórios anuais os menos afetados (1%). Salta aos olhos o fato de que entre as áreas menos atingidas estão justamente as mais beneficiadas pela impressão digital (transacional, transpromocional e livros). Contudo, em se tratando de mídia impressa, ninguém está a salvo, e as projeções do estudo sinalizam que até 2024 todos os segmentos, sem exceção, perderão até 50% de seu volume de páginas impressas. O que mais me chama a atenção, contudo, são as razões para essa mudança. A computação em nuvem é uma delas, mostrando que o que tem levado as pessoas, e sobretudo as empresas, a migrarem da mídia impressa para a eletrônica é o desejo de serem mais eficientes em sua comunicação, de se comunicarem de forma mais racional e instantânea e, neste ponto, o quesito preço deixa de ser um fator decisivo. É uma mudança de hábito. Ok, o Obama não é o nosso presidente, incontáveis previsões não se confirmaram e não me agrada apoiar prognósticos apocalípticos. No entanto, com esses números em mãos precisamos pensar nas oportunidades que estão aí e que, mesmo utilizando as mais modernas tecnologias, não se pode baixar a guarda. Digital ou analógico, é imprescindível ser o mais eficiente possível, principalmente tendo em vista a rápida obsolescência dos sistemas digitais. Do contrário, o tal lucro aparente pode ser simplesmente aparente e você pode acabar sentindo o peso das mudanças muito antes de as projeções se concretizarem.
Bruno Mortara, diretor da ABTG Certificadora e superintendente do ONS27 VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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Sumário 10
Conheça os principais lançamentos da ExpoPrint Digital e Fespa Brasil
Eventos
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Diretor da Tetra Pak discute a reciclagem de embalagens no Brasil
52
A tecnologia Memjet para impressão digital jato de tinta
Entrevista
Spindrift
Tutorial
Lean Production Gestão
Os ecos da EcoPrint Gestão Ambiental
Uma breve história da Linotipo Tipografia
Manual de Avaliação Técnica em Impressão Offset
36
Produção Gráfica
22 26 32
Cartilha de Boas Práticas – Volume 2
44 48
Medição de calço de cilindro
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Web‑to‑print Gestão
Notícias Produtos Literatura e sites Cursos
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ANO XVII Nº 85 VOL. I 2013 ISSN 1678-096 5
A REVISTA TÉCNIC A DO SETOR GRÁFIC O BRASIL EIRO
ExpoPrint Digit al/ Fespa Brasil 2013
Conheça os princip do evento voltad ais lançamentos digital e grandeso para impressão formatos
Digitec
Impressão
IA GRÁFIC A 85
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R E V I S TA T ECNOLOG
O estilo gráfico oriental no Photoshop
Entrevista
Diretor da Tetra dos avanços da Pak fala empresa no Brasil na recicla gem de embalagens
Tutorial
Use o Photoshop para simular o estilo gráfico oriental
Gestão
Lean production, quando menos é mais
Como Funciona
Tudo o que você quer saber sobre web-to-print
CApa: cesar mangiacavalli imagem: AGB photo
PRODUTOS
Suzano lança Super 6 Plus
Kodak anuncia nova série de escâneres i3000
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o final de janeiro, a Kodak anunciou o lançamento de sua nova série de escâneres profissionais i3000, formada por equipamentos que cobrem formatos de página que vão do A4 ao A3 . A série engloba os modelos i3200 e i3400, ambos adequados para qualquer am biente cuja demanda seja produtividade. “Ocupando uma área de apenas 43,2 × 38,1 cm, esses escâneres compactos de produção A3 possuem recursos avançados que prop orcionam maior produtividade para qualquer negócio”, esclarece Vanilda Grando, gerente de vendas da Divisão Kodak Document Imaging na América Latina. Os modelos contam com um painel de usuário com visor LCD que exibe mensagens relaciona das ao nome ou status da tarefa. As empresas e os integradores podem personalizar essas mensagens de acordo com o fluxo de negócio de cada cliente, exibindo atalhos de tarefas pré- configurados, como cor, tipo e destino dos arquivos. São compatíveis com os drivers TWAIN, ISIS e com as plataformas Windows e Linux. A facilidade de integração com a maioria das ferramentas
de digitalização e gerenciamen to de fluxo de documentos do mercado possibilita que a série i3000 seja a solução ideal para ambientes de produção. Os escâneres da série i3000 possuem recursos avançados de tratamento de imagens por meio da tecnologia Perfect Page da Kodak, a qual as torna mais nítidas, permite a extração de dados de forma precisa e rápida e pro porciona maior produtividade. Equipados com um alimentador automático de documentos (ADF) tipo elevador para até 250 folhas, o i3200 e o i3400 tra cionam os documentos a partir de um sistema de transporte de papel conf iável que posiciona os documentos da forma ideal para obter a máxima clareza de imagem à medida que são capturados pelas câmeras de produção. A dupla iluminação LED também ajuda a prop orcionar imagens mais nítidas e com estabilidade de cores, garantindo o início das digitalizações de forma mais rápida. Outro destaque é a possibilidade de se trabalhar com digitalização duplex (frente e verso) e velocidade de 80 folhas/minuto ou 160 imagens/minuto.
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m janeiro, a Suzano Papel e Celulose apresentou um novo papel-cartão duplex, o Super 6 Plus, que chega ao mercado com menores gramaturas e maior rigidez. A sexta geração da família Super 6, produzida na unidade de Suzano (SP), é recomendada principalmente para o mercado alimentício e de higiene e limpeza. O Super 6 Plus apresenta o verso mais homogêneo e oferece melhor qualidade de impressão e rigidez sup erior, sempre alinhadas à atuaç ão sustentável da companhia. O novo produto está disponível em 225 g/m², 240 g/m², 260 g/m², 275 g/m², 295 g/m²,
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320 g/m² e 340 g/m², trazendo ganhos de área, ou seja, mais embalagens impressas por quilo de papel-cartão adquirido, sem perder a qualidade. “Este é mais um importante benefício que a Suzano traz para o mercado, desenvolvido com base em pesquisas, equipamentos de primeira linha e a seleção das melhores matérias-primas”, explica Lucimary Henrique, gerente executiva de estratégia e marketing da Suzano Papel e Celulose. O papel-cartão Super 6 Plus está sendo comercializa do tanto no mercado interno quanto nos países da América Latina onde a Suzano atua. www.suzano.com.br
Akad oferece o novo Contex IQ 2490 como solução de escâner profissional
Akad está trazendo para o mercado nacional o escâner de grande formato IQ 2490 de 24 polegadas, equipado com Gigabit Ethernet e alimentação de folha solta. O produto traz a tecnologia patentea da CIS , com novos módulos. Oferece conexão direta para rede placa Gigabit ethernet e dá suporte às digitalizações de tamanho A1/D.
A resolução óptica é de 1.200 dpi, com funcionalida de de captura de cores inteligente indexada de 8 bits, ideal para reduzir o tamanho dos arquivos de backup. O equipamento possibilita manuseio de documentos com até 24 polegadas (61 cm) de largura, digitalização com face para cima e com um toque. www.akad.com.br
kodak.com/go/docimaging VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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Nova linha de equipamentos da Brother chega à Gomaq
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Gomaq apresentou em fevereiro a nova linha de impressoras e multifuncionais da Brother, multinacional japonesa presente em mais de 100 países. A empresa irá disponibilizar ao mercado oito modelos de impressoras e 10 multifuncionais. Os produtos são desenvolvidos focando em
Durst otimiza Gamma 75HD-R e lança impressora para tecidos
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Durst anunciou em fevereiro um pacote de inovações para o hardw are de sua impressora Gamma 75HD-R , equipamento jato de tinta projetado especificamente para o segmento de revestimentos cerâmicos. Entre os novos recursos está o sistema de cabeçote com dupla recirculação de tinta, que permite redução nos tempos de parada de máquina para limpeza dos cabeçotes, garantindo expressivo ganho de produtividade. Outra novidade é o sistema Gamma FX Module, módulo esp ecialmente desenvolvido para acrescentar duas barras adicionais (além das cinco já existentes como padrão) que possibilitam o uso de efeitos especiais de impressão, am pliando a gama de aplicações que podem ser obtidas, com alta qualidade, em impressos sobre mídia cerâmica.
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VOL. I 2013
No mês ant er ior a Durst apresentou a impressora Kappa 180, voltada para mídias que não o papel, principalmente tecidos. O equipamento utiliza o sistema de cabeçotes QuadroZ, o mesmo que equipa os demais modelos da série Durst, porém numa versão adaptada à produção de tecidos e apta a produzir com as tintas Kappa Inks, que oferecem padrão oito cores (CMYK mais os padrões especiais azul, vermelho, laranja e cinza) com possibilidade de ajustes finos de densidade, permitindo a ampliação do gamut tonal e a reprodução de tonalidades mais difíceis. A resolução máxima atingida é de 1.056 × 600 dpi e o tamanho dos pontos pode variar de 7 a 21 picolitros, dependendo da necessidade de qualidade e definição. A velocidade estimada é de 600 m²/hora. www.durst.com.br
DCP8112DN
diferentes perfis de consumidores e oferecem tecnologia compatível com as exigências diárias de todas as empresas, independente do porte. “Além disso, a Brother oferece através da Gomaq mo delo s ide ais para uso doméstico, que são práticos, econômicos e muito compactos”, afirma Danilo Munhos, responsável pelo departamento de marketing da Gomaq.
HL-6182DW
Entre os modelos mais sofisticados estão a DCP8112dn, mult if unc ional a laser com rede de tamanho compacto, combinando impressão monocromática com digitalização em cores; a MFC-8712dw, multi funcional laser monocromática que propor ciona excelente custo/ benefício; e a HL-6182dw, impressora a laser de alta velocidade com rede wireless e duplex automático, que imprime até 40 páginas por minuto. www.gomaq.com.br
MFC-8712DW
Pensando no futuro? Nós podemos ajudá-lo.
Pós-graduação e extensão universitária
Novos cursos da faculdade SENAI Extensão universitária (ensino a distância):
Gestão da produção na empresa gráfica Pós-graduação:
Desenvolvimento e produção de embalagens flexíveis Extensão universitária Otimização do processo offset para a qualidade e produtividade Controle de processo na impressão offset Gestão da qualidade na indústria gráfica Green Belt estratégia lean-seis sigma Gestão estratégica da indústria gráfica Gestão estratégica de pessoas Marketing industrial
Pós-graduação Tecnologia de impressão offset : qualidade e produtividade Planejamento e produção de mídia impressa Gestão inovadora da empresa gráfica
Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica e Escola SENAI Theobaldo De Nigris Rua Bresser, 2315 - Tel: 2797-6300/6301/6303 - www.sp.senai.br/grafica
NOTÍCIAS
Gráficas de nove estados conquistam o Prêmio Fernando Pini
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calendário da indústria gráfica em 2012 foi mais uma vez encerrado com a festa de entrega do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. O evento aconteceu no dia 27 de novembro no Espaço das Américas, em São Paulo, que recebeu para a 22ª‒ edição do concurso cerca de 2.000 pessoas. Além das 42 gráficas vencedoras, que
levaram 68 troféus, 14 fornecedores foram premiados em 16 cate gorias. Entre as gráficas vitoriosas, 25 estão localizadas em São Paulo, sete no Rio Grande do Sul, três no Paraná, duas em Minas Gerais e as demais nos estados do Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Nove gráficas conquistaram o conta-fios dourado pela primeira
vez. Entre as mais premiadas não houve surpresas. Há três anos a paulista Ipsis e a pernambucana Facform se revezam na liderança. Desta vez a Ipsis recebeu cinco troféus e a Facform quatro, mesmo número alcançado pela Log&Print (SP), que desde 2010 vem obtendo tal resultado. A GSA (ES) e a UVPack (SP) completam o quadro das mais pre
miadas, cada uma deixando sua marca em três categorias. A cerimônia encerrou-se com a apresentação do cantor Jorge Aragão. O evento foi patrocinado pelo Sebrae, International Paper, Agfa, Epson, HP, Kodak, Newmse/Xerox, Grupo Bignardi, Colacril, Goss International, Heidelberg, Henkel, Ibema, Muller Martini, Prolam e Real Graphics.
ABTG Certificadora é aprovada pelo Inmetro em mais uma norma
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ABTG Certificadora acaba de ser acreditada pelo Inmetro para certificar empresas que trabalhem em conformidade com norma específica para o processo gráfico. Com isso, a ABTG Certificadora tornou-se o único organismo certificador no País habilitado a auditar as empresas seguindo os parâmetros da norma ABNT NBR 15936 – Tecnologia gráfica – Qualidade no processo de reprodução. Como explica Bruno Mortara, diretor da ABTG Certificadora, diferentemente da ISO 9001, que atesta a gestão da qualidade das empresas de forma geral,
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a norma NBR 15936 está focada na indústria gráfica, estabelecendo parâmetros para requisitos produtivos como recepção de arquivos, sistemas de provas físicas e virtuais, confecção de chapas e impressão, comprovando a capacidade da empresa de produzir com qualidade e consistência todas as etapas do processo gráfico. “No trabalho de preparação para essa certificação, as empresas acabam percebendo que possuíam controles inadequados ou mesmo a inexistência deles, sendo obrigadas a se ajustarem, o que traz maior conf iabilidade e previsibilidade
ao processo gráfico”, diz Bruno. As gráficas Premier e da Editora Abril foram as primeiras a ser auditadas e receber a certificação. Segundo o diretor, esta certificação agrega valor internamente, que é rapidamente percebida pelos clientes e pelo mercado, criand o um importante diferencial competitivo às indústrias do setor. Outra novidade é a certificação através da norma para processos de provas de validação, que entrou em vigor em dezembro do ano passado. Trata-se da norma ABNT NBR ISO 12647-8 – Tecnologia gráfica – Controle do processo de separações de cores em meios tons, prova e impressão – Parte 8: Processos de provas de validação a partir de dados digitais. Mais flexível que a Parte 7 (provas contratuais), a nova versão traz alvos e tolerân cias para a produção de provas de verificação em impressoras à base de toner com controlador (máquinas eletrofotográficas com RIP), geralmente equipamentos de produção, e não máquinas específicas para a geração de provas. “O mercado brasileiro é extenso e um
grande número de gráficas não possui sistemas sofisticados para a produção de provas de contrato. Essa norma vem atender a esse público, possibilitando a existência de uma referência vi sual padronizada que pode servir como um documento mínimo para os acordos comerciais com seus clientes, assim como uma orientação básica para os impressores do provedor gráfico”, comenta o diretor da ABTG Certificadora. Ele afirma que, a partir do momento que os clientes começam a perceber o valor dessa prova, ela se torna um produto, alavancando seu valor unitário. Também ganhou nova versão a norma ABNT NBR 15540 – Tecnologia gráfica – Análise de sistema de segurança – Requisitos, a qual a ABTG Certificadora já certificava. A norma especifica os requisitos para a gestão de segurança dentro de gráficas que produzam documentos de segurança. Agora mais robusta, a norma é utilizada por seis empresas e o mercado já conseguiu que o requisito de conformidade faça parte dos principais editais públicos do setor.
Programação de cursos e seminários ABTG – 1º- semestre 2013
Cursos regulares
Plano de resíduos sólidos: Como a gráfica pode atender os requisitos da política nacional – Lei nº‒ 12.305 Data: 25 de março, 9h às 18h Formação de orçamentista gráfico Data: 22 e 23 de abril, 18h45 às 21h45 Produção gráfica Data: 20 de maio, 9h às 18h Como administrar uma gráfica familiar Data: 27 de maio, 9h às 18h Como aumentar as vendas no mercado competitivo Data: 18 a 20 de junho, 18h45 às 21h45 Cursos integrados
Ciclo de gestão para formação e reciclagem de gestores gráficos – 27 horas Data: 4 a 7 e 11 a 14 de março, 18h45 às 21h45 Tudo o que você precisa saber para calibrar seu sistema de impressão offset com base na norma ISO 12647-2 – 27 horas Data: 8 a 11 e 15 a 18 de abril, 18h45 às 21h45
Sistema de segurança empresarial na indústria gráfica de segurança – 24 horas Data: 6 a 9 e 13 a 16 de maio, 18h45 às 21h45 Gestão PCP com produtividade + operação offset – 27 horas Data: 3 a 6 e 10 a 14 de junho, 18h45 às 21h45 Seminários técnicos
Sustentar e ser sustentável na gráfica digital: como viabilizar seu negócio sem agredir o meio ambiente Data: 29 de abril Pacote de desconto para empresas
Pacote “Mais um” A cada 5 inscrições da mesma empresa, em qualquer curso da grade de 2013, a sexta inscrição é gratuita. Pacote Fidelidade 20 Feche 20 inscrições em quaisquer cursos, até 31/5/2013, e ganhe 5 inscrições gratuitas em qualquer curso até o final do ano. Pacote Fidelidade 25 Feche 25 inscrições em quaisquer cursos, até 31/5/2013, e ganhe 7 inscrições gratuitas em qualquer curso até o final do ano.
Pacote Universitário 5% de desconto para inscrições com 30 dias de antecedência Turmas de universitários * Obs.: os descontos não são (Artes Gráficas, Publicidade cumulativos e estão sujeitos e Propaganda, Marketing, ao limite de alunos nas turmas. Desenho Industrial, Design e Comunicação) poderão Para obter mais informações: contratar um curso fechado Site: www.abtg.org.br nas seguintes condições: Telefone: (11) 2797-6700 a) A turma deverá ter Fax: (11) 2797-6716 um mínimo de 25 e máximo Atendimento: abtg@abtg.org.br de 40 alunos Cursos: curso@abtg.org.br b) Valor por aluno: R$ 190,00 ABTG nas redes sociais: a R$ 220,00 Twitter: @abtg_grafica c) O curso será realizado no Facebook: www.facebook.com/ Auditório da ABTG, com toda abtggrafica a estrutura para aulas. Rua Bresser, 2315 – Bloco G Descontos para inscrições (Mooca) 03162-030 São Paulo SP antecipadas IR 88x125Tecnologia Grafica_Layout 1 22.02.13 10:53 Seite 1
Berlin, Düsseldorf, Frankfurt/M, Hamburg, Hannover, München, Regensburg, Stuttgart
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da localidade de Berlin, Alemanha A pedido dos autorizados vendemos pela melhor oferta a partir: Impressora rotativa calcográfica 4 cores Kochsiek AB 2.230 mm, 2 envernizadoras Kroenert e Drytec com secadora UV, ano fabr. 99/00 Impressora rotativa calcográfica 3 cores Kochsiek AB 2.230 mm, envernizadora Wematech, ano fabr. 97/06
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ESPECIAL Tânia Galluzzi
Integração deve comandar ExpoPrint Digital/Fespa Brasil 2013
Feiras evidenciam a proximidade entre fornecedores de softwares, insumos, sistemas de impressão e acabamento, concentrados em oferecer soluções eficientes e, sobretudo, que gerem produtos mais rentáveis para seus clientes.
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inguém mais discute a qualidade e a apli cabilidade da impressão digital. Para al guns, a tecnologia já deixou até de ser tra tada como diferencial, incorporada que está à produção. O foco agora está na construção de um conjunto de soluções que possibilite a cria ção de peças exclusivas, desenhadas para o público que o prestador de serviços pretende atingir, com a máxima eficiência. E esse pacote é individualiz a do, moldado segundo os objetivos de cada gráfi ca, cada estúdio, cada bureau. Na esteira dessa de manda caem os limites entre os fornecedores, cada vez mais próximos para incrementar os recursos da tecnologia digital. “Não veremos nas feiras grandes novidades, e sim o que foi lançado na Drupa 2012. O que é novo é esse diálogo intenso, essa sinergia em toda a cadeia”, comenta Paulo Addair Daniel Filho, um dos coordenadores do Digitec, grupo de impressão digital da ABTG . Segundo o especialista, quem visitar a ExpoPrint Digital Latin America e a Fespa Brasil 2013, que acon tecem de 13 a 16 de março em São Paulo, deve estar atento aos insumos para impressão. Papéis especiais e finos com formatos específicos serão mostrados, vários já homologados pelos fabricantes de impresso ras digitais. “O gráfico começa a entender o benefício
de trabalhar com insumos certificados.” Wiliam Cor rea, também coordenador do Digitec, estende esse conceito para as tintas e substratos plásticos, rígidos e flexíveis. Ele destaca a tinta branca, antes restrita aos equipamentos com tecnologia electroink. Ela es tará na feira na forma de toner seco em máquinas digitais com tecnologia eletrostática, podendo ser aplicada tanto sobre papéis escuros quanto em mí dias sintéticas transparentes. Numa evolução natural, as novas impressoras apresentam melhor resolução e menor custo unitário de impressão. Posicionada por Dieter Brandt, presidente da Associação dos Agentes de Fornecedores de Equi pamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afei graf), como o maior evento da indústria de artes gráficas das Américas em 2013, a ExpoPrint Digi tal, somada à Fespa Brasil, contará com 190 expo sitores, que ocuparão os 14.700 metros quadrados do Pavilhão Azul do Expo Center Norte. A expec tativa é de um público entre 10 e 12 mil profissio nais. A ExpoPrint Digital é promovida pela Afeigraf, enquanto a Fespa Brasil 2013 é um evento da euro peia Fespa, Federation of Screen and Digital Prin ters Association. Ambas são organizadas no Brasil pela APS Feiras & Eventos e contam com o apoio da Abigraf, ABTG e Sindigraf-SP.
Produtos e lançamentos
Apresentamos em seguida os principais produtos e lançamentos que o visitante verá durante o evento. Todas as empresas expositoras da ExpoPrint Digital e da Fespa Brasil 2013 foram contatadas pela reda ção e constam desta lista as que enviaram as infor mações até a data de fechamento da publicação. 10 TECNOLOGIA GRÁFICA
VOL. I 2013
Expoprint DIGITAL
Alphaprint Alphaprint Comércio Importação e Exportação A-4, Rua 1, Av. A Av. Pedroso de Morais, 131 05419-000 São Paulo SP Tel. (11) 2164-1900 vendas@alphaprint.com.br www.alphaprint.com.br
Tel. (11) 4146-4299 formflex@formflex.com.br www.formflex.com.br Produtos
Impressos de segurança, ingressos com segurança, certificado de autenticidade, selos de autenticidade e cupons de sorteios. Lançamentos
Ingressos com tinta de segurança invisível vermelha.
Produtos
Soluções de impressão digital colorida da HP Indigo, impressão digital P&B da Canon/Océ; equipamentos EFI Rastek e Epson para comunicação visual; mesa de corte Esko; linha de acabamento da Duplo e Ricall; consumíveis das marcas Alchemy Plastics, Cathay APP, Gilman Brothers, Isoforma, Magnum Magnetics, Máxima, Oracal, Sihl, Silvatrim, Triangle e Ultraflex.
Lançamentos
Impressora digital Epson SureColor S30
nicole@comprint.com.br www.comprint.com.br Produtos
Sistema para acabamento de etiquetas autoadesivas da ABG ; impressora offset digital da HP ; impressão jato de tinta DOD monocolor e sistema para personalização de cartões da Atlantic Zeiser; sistemas para confecção de cartões de crédito, smart cards e smart labels da Melzer; jato de tinta para codificação, marcação e identificação da Hitachi; laser nas tecno logias CO ², YAG e fibra para marcação, identificação e codificação da Macsa. EFI METRICS Metrics Sistemas de Informação F-4, Rua 1, Av. F R. Cincinato Braga, 340, 15º andar 01333-010 São Paulo SP Tel. 2199-0100 livia.teixeira@efi.com www.efimetrics.com.br
Calcgraf Calcgraf Informática e Consultoria D-6, Rua 1, Av. D R. Teixeira da Silva, 660, 12º andar 04002-033 São Paulo SP Tel. (11) 3885-0500 karina@calcgraf.com.br www.calcgraf.com.br
Produtos
Impressoras Linoprint C 901 e Speedmaster SX 52-4 Anicolor. Workflow Prinect mostrando a integração completa (especialmente entre offset e digital) com Prinect Digital Print Manager, Prinect W2P Manager, Prinect Scheduler, Prinect Prepress Manager e Prinect Mobile.
Produtos
Sistema de gestão EFI Metrics. Lançamentos
Integração do Sistema EFI Metrics com o servidor EFI Fiery. Soluções de web-to-print: a solução inclui um conjunto de ferramentas e módulos complementares, além da integração com o Fiery, e opções de implantação flexíveis para atender as diversas necessidades de impressão dos clientes auxiliando no crescimento de receita. Produtos
GPrint, sistema integrado de gestão ( ERP ) especiali zado para a indústria gráfica, que atende as áreas de mapa de custos, orçamentos, planejamento e controle da produção, pós-cálculo, CRM , suprimentos, faturamento, NF -e, financeiro e gerenciamento. Webgraf, ERP em plataforma web (cloud computing).
HEIDELBERG Heidelberg do Brasil Sistemas Gráficos e Serviços E-4, Rua 1, Av. E Alameda África, 734/ 756 06543-306 Santana de Parnaíba SP Tel. (11) 5525-4403 martina.ekert@heidelberg.com www.heidelberg.com
ICAL Indústria e Comércio Auxiliadora E-12, Rua 2, Av. E Rodovia BR-470, km 141, nº 6380 89160-000 Rio do Sul SC Tel. (47) 3531-2000 ical@ical.net.br www.icalsc.com.br
FORMFLEX Form Flexografia Indústria Gráfica E-9, Rua 1, Av. E R. Itajubá, 360 06341-160 Carapicuiba SP
Lançamentos
Sistema de orçamento para comunicação visual, que contempla cálculo automático de emendas, cobrança de atividades por perímetro e variações produtivas conforme a mídia. Comprint Comprint Indústria e Comércio de Materiais Gráficos C-12, Rua 1, Av. C R. Gilberto Sabino, 135 05425-020 São Paulo SP Tel. (11) 3371-3371
Produtos
Máquinas, equipamentos e insumos para encadernação e criação de fotolivros e presentes personalizados com fotos; softwares que facilitam a elaboração destes produtos; álbuns fotográficos. Lançamentos
Hot Book, máquina para montar blocos de fotos que VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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Expoprint DIGITAL
compõem o miolo de um fotolivro, com capacidade máxima de fotolivros de até 30 × 45 cm (fechado) com 80 lâminas/fotos. IS SUPRIMENTOS IS Suprimentos Importação e Comércio de Materiais Xerográficos F-12, Rua 2, Av. F R. Kabul, 285 05301-020 São Paulo SP Tel. (11) 3832-1972 igorsotero@issuprimentos.com.br www.issuprimentos.com.br Produtos
Tel. (11) 3613-1000 info@mullermartini.com.br www.mullermartini.com.br Produtos
Encadernadoras de lombada quadrada de até 18.000 livros/h;. alceadeiras-grampeadeiras de até 14.000 revistas/h; encadernadoras de capa dura para livros e fotolivros; acabamento para livros e revistas impressos digitalmente, para tiragens de 1 até 500 exemplares, com capacidades de até 8.000 livros/hora; dobradeiras MBO e acabamento Bograma. Produtos
Prensa 4 × 1, prensa multiuso 8 × 1, card system, hot stamping digital, encadernadora hotmelt. KONICA MINOLTA Konica Minolta Business Solutions do Brasil C-14, Rua 2, Av. C R. Cubatão, 320, 10º andar 04013-001 São Paulo SP Tel. (11) 3050-5300 patricia.otsuji@bs.konicaminolta.com.br www.konicaminolta.com.br
OBJECTIF LUNE Mundimeta Consultoria e Representação Comercial G-18, Rua 2, Av. G Av. Nossa Senhora de Copacabana, 73, 7º andar 22020-002 Rio de Janeiro RJ Tel. (21) 3042-9600 sales@br.objectiflune.com www.objectiflune.com
Océ Arizona 460 GT, equipamento versátil para clien tes que desejam ampliar suas aplicações UV ; Océ ColorWave 650 para impressão de grandes formatos; Océ VarioPrint 6250 Ultra, impressora duplex folha solta de alta produção, com velocidade de até 250ppm. Lançamentos Océ Arizona 460 GT/XT, com mesa de vácuo inteli-
gente, mais de seis zonas setorizadas. Este equipamento apresenta a mesma qualidade da premiada linha Arizona, além do diferencial da impressão de verniz localizado. RICOH Ricoh do Brasil C-9, Rua 1, Av. C Av. das Américas, 4.200, Bl.2, 4º andar 22640-102 Rio de Janeiro RJ Tel. (21) 2430-1300 aklevenhusen@ricoh.com.br www.ricoh.com.br
Produtos
Produtos
Impressoras da série bizhub C7000, C8000 e a 70 hc (todos modelos coloridos) e a impressora P&B bizhub Press 1250. Lançamentos
Bizhub 70 hc, modelo que amplia o gamut de cores além de incorporar a tecnologia de impressão da Konica Minolta, como toner Simitri HD e baixo consumo energético. Na área P&B, destaque para a bizhub Press 1250, que substitui o modelo 1200. MULLER MARTINI Müller Martini Brasil Comércio e Representações F-8, Rua 1, Av. F R. Iporanga, 132 05036-110 São Paulo SP
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Softwares para captura de formulários inteligentes com código de barras, captura de assinatura em papel em tempo real com a data e hora exata e geolo calização do momento da assinatura; web-to-print com módulos B2B e B2C , impressão sob demanda; transpromo; documentos promocionais direcionados; mala direta personalizada; controle avançado de acabamento, incluindo código de barras para insersoras e envelopadoras. Lançamentos
PlanetPress Suite, PrintShop Mail Suite e Printsoft PReS Suite, com funcionalidades como cross media e workflow em papel com captura de documento transacional manuscrito sem utilização de escâneres. OCÉ BRASIL Océ-Brasil Comércio e Indústria B-8, Rua 2, Av. B Av. das Nações Unidas, 11.857, 1º andar 04650-031 São Paulo SP Tel. (11) 3053-5317 luciana.segantini@oce.com www.oce.com.br
Lançamentos
Impressora digital colorida Pro C901 Graphic Arts Edi tion. Equipamentos de impressão digital monocromática, Pro 907EX , e colorida Pro C751EX , com servidores Fiery, que garantem uma elevada qualidade de impressão. Para mercado de pequenas tiragens, nova MP C5502 acoplada ao Fiery, com impressão em super A3 e algumas opções de acabamento. Duplicador DD4450, tamanho A3 , para grande produção de muitas cópias do mesmo original; e impressora colorida de grande formato, MP CW2200SP, com tecnologia de tinta gel, que garante alta produtividade e resistência, além de secagem ultrarrápida. SCANSYSTEM D-10, Rua 1, Av. D R. Manoel da Nóbrega, 111, conj. 71 04001-080 São Paulo SP Tel. (11) 3285-5199 rmonteiro@scansystem.com.br www.scansystem.com.br
Expoprint DIGITAL
TAKELOG UNIMASTER GROUP Takelog Logística de Comércio Exterior Pavilhão E-7, Rua 1, Av. E Av. Indianópolis, 882 04062-001 São Paulo SP Tel. (11) 3160-9051 marketing@takelog.com.br www.takelog.com.br
Produtos
Escâneres de grande formato a cores Colortrac, para documentos de 25 até 56 polegadas de largura (linha SmartLF SC e GX ) e impressoras de grande formato Epson modelos SP 7700 e SP 9700. Lançamentos
Novos modelos de escâneres de grande formato SmartLF SC 25, para documentos com até 25 polegadas de largura (formato DIN A1), e SmartLF 36, para documentos com até 36 polegadas de largura (formato A0 ). T&C T&C Treinamento Consultoria e Comercial A-10, Rua 1, Av-A Av. Valdemar Ferreira, 159 05501-000 São Paulo SP
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Impressoras e sistemas Epson, Konica Minolta, Dai nippon Screen, Summa, Scodix e Amsky. Lançamentos
Impressora Epson SureColor SC‑S30670, com tecnologia de impressão Printhead MicroPiezo Advanced TFP e tinta Epson UltraChrome GS2, quatro cores, largura máxima da mídia de 1,62 m e resolução máxima de 1.440 × 1.440 dpi. Bizhub Press C7000P, com tecnologia de impressão de laser eletrostático, velocidade de 71 ppm ( A4 Transversal), resolução de 1.200 × 1.200 dpi e formato de papel de até 330 × 487 mm.
Produtos
Assessoria completa (door to door) para toda a logística nacional e internacional de aquisição de equipamentos, bem como matéria-prima e suprimentos, abrangendo consultoria em câmbio. Lançamentos
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3M 3M do Brasil C-39, Rua 5, Av. C Rodovia Anhanguera, km 110 13181-900 Sumaré SP Tel. (19) 3838-7000 rnbreda@mmm.com www.3m.com.br
Produtos
Papéis para impressão digital jato de tinta, papéis transfer para laser ou copiadora colorida e aplicação em tipos de tecidos diversos, papéis transfer para laser para tecidos algodão na cor branca e colorido, em poliéster e PV, filme de recorte de uma única cor.
Lançamentos Papel AP17, Free Style, para camisetas escuras (impresso com toner branco); papel AP17, Sub liart, Produtos Filmes de PVC para impressão digital, para recorte ele-
trônico e para envelopamento automotivo; lonas para impressão; fitas VHB e dupla face; acessórios; espátulas; escovas para rebites; filme para mascaramento. Lançamentos
Adesivo da série 1080 Chrome para envelopamento automotivo, novos filmes coloridos calandrados para recorte eletrônicos e melhorias nos filmes de PVC D1000 e D3000. AMICA SYSTEMS Amica Tecnologia Digital BC-18, Rua 3, entre avenidas B e C R. dos Trilhos, 1512, sala 5 03168-009 São Paulo SP Tel. (11) 2268-4253 vendas@amicasystems.com.br www.amicasystems.com.br
DANFEX DIGITAL Anfegua Industrial de Laminação D-18, Rua 2, Av. D Alameda Glete, 249 01215-000 São Paulo SP Tel. (11) 2061-7721 vendas@danfex.com.br www.danfex.com.br
Lançamentos
Sistema Morpho II 180: impressora one-pass, monocromática e UV, largura de 108 mm. Sistema Morpho C108P : impressora one-pass, quatro cores e secagem UV, largura de 108 mm. art hot transfer Art Hot Transfer Distribuidora E-29, Rua 4, Av. E R. Fortunato Ferraz, 840 05093-000 São Paulo SP Tel. (11) 3831-8568 artes@arthot.com.br www.arthot.com.br
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Lançamentos
Tintas de cura ultravioleta e à base de água (sublimação). Amethyst A50‑MPUV, tinta para equipamentos de impressão digital com cura UV, capaz de produzir materiais em vacuum form sem quebra nem perda de cores na impressão. ENDUTEX BRASIL BC-22, Rua 3, entre avenidas B e C R. Frederico Ritter, 1111 95660-000 Três Coroas RS Tel. (51) 3546-2000 trading@endutexbrasil.com.br www.endutexbrasil.com.br
Produtos
Têxteis técnicos revestidos em PVC e lonas 100% recicláveis para impressão digital até 5 metros de largura para aplicações indoor e outdoor. Materiais compatíveis com tintas à base de solvente, ecossolvente, UV e látex. Lançamentos
Recytex e Terratex (100% recicláveis). Coleção E- Decorin, com soluções para decoração de interio res. Coleção Sublitex, com opções de artigos têxteis para impressão por sublimação (direta ou transfer), tintas látex ou UV.
Laminadoras térmicas e a frio, refiladoras, cortadora para substratos rígidos e semirrígidos. Impressoras UV híbridas, rolo a rolo e flatbed da marca Dilli, e impressoras têxteis do tipo Ggarment (impressão direta em camisetas) da Anajet.
Tecnologia e peças de impressoras digitais em regime OEM . Sistemas Morpho e Vênus de impressão digital industrial com tecnologia One-Pass para indús trias gráficas, de rótulos, de codificação e marcação e de embalagens.
Tintas pigmentadas com solventes leves para indústria de impressão digital de grande formato e para alta resolução com certificado ecológico da Nutec Digital Ink.
para sublimação em tecidos escuros; insumos para fotopresentes.
Produtos
Produtos
Produtos
DIGI+SOLUÇÕES PARA COMUNICAÇÃO VISUAL RC Comércio de Suprimentos para Comunicação Visual C-25, Rua 4, Av. C R. Padre Adelino, 1588 03303-000 São Paulo SP Tel. (11) 2095-4846 marketing@digisuprimentos.com.br www.digimais.com.br
EPSON Epson do Brasil Indústria e Comércio C-30, Rua 4, Av. C Av. Tucunaré, 720 06460-020 São Paulo SP Tel. (11) 3956-6620 ewanke@epson.com.br www.epson.com.br Produtos
Impressora Epson SureColor S30670, solvente, de alta resolução, realiza impressões a velocidades de até 57 m²/h. Possui cabeça de impressão fotográfica micro piezo TFP, 1.440 × 1.440 dpi reais e a fórmula mais recente da tinta solvente ecoamigável.
Lançamentos
Impressoras sublimáticas SureColor F6070 e F7070, com tinta original e garantia de um ano. F1 SUPRIMENTOS NFA Comércio Importação e Exportação de Produtos de Informática D-31, Rua 4, Av. D Rua dos Ferroviários, 175 13572-200 São Carlos SP
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Tel. (16) 3413-9470 atendimento@f1suprimentos.com.br www.f1suprimentos.com.br Produtos
Sublimação e comunicação visual, com soluções completas para impressão que vão desde equipamentos pequenos, médios e grandes formatos até suprimentos como tinta e mídias. Lançamentos
Garment Print para 6 camisetas, impressão direta sobre tecido. Prensa térmica plana 80 × 100 cm 100% automática. Plotter sublimático para produção / qualidade × velocidade. FUJIFILM Fujifilm Sericol Brasil Produtos para Impressão C-45, Rua 5, Av. C Av. Vereador José Diniz, 3400 04604-901 São Paulo SP Tel. (11) 5091-4097 walter.tolosa@fujifilm.com.br www.fujifilm.com.br
cional em geral. Laminadora manual de pequeno formato U-Coater. Dobradeira de fôlder e material promocional Aerofold. IBF IBF – Indústria Brasileira de Filmes A-24, Rua 3, Av. A R. Lauro Muller, 116, 10º andar 22290-900 Rio de Janeiro RJ Tel. (21) 2103-1025 marketing@ibf.com.br www.ibf.com.br
Produtos
Tintas sublimáticas digitais, plotters Epson. Lançamentos
Plotter Epson com largura de 1,60 m para sublimação. KONITA BRASIL E FAX CARGO Letícia Candido Araújo D-30, Rua 4, Av. D R. José Nonato Ribeiro, 197 38400-066 Uberlândia MG Tel. (34) 3214-4645 atendimento@faxcargoltda.com.br www.faxcargoltda.com.br
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Produtos
Chapas de alumínio analógicas e digitais para impressão offset e produtos químicos.
Produtos
Chapas ecológicas, térmicas e violetas. ITEM PLASTIC CORP. E-26, Rua 4, Av. E No. 1-11, Lai-Kan Liao Chia-Li Dist. Tainan City 72261 Taiwan R.O.C. Tel. 886-6-7263361 ada@itemplast.com.tw www.itemplast.com.tw
T
FILIAL SÃO PAULO
Produtos
Máquinas de impressão digital de pequeno, médio e grande porte, tintas para impressão digital.
Lançamentos KTP II , chapa positiva térmica para CtP.
MARABU Marabu do Brasil Comércio e Indústria C-26, Rua 4, Av. C R. Pierre Lafage, 147 05163-060 São Paulo SP Tel. (11) 3901-8290 info@marabu.com.br www.marabu.com.br
Lançamentos Acuity LED 1600, máquina de cura UV LED de alta de-
finição com branco e verniz. UVistar Pró8, máquina de cura UV híbrida com alta velocidade no rolo a rolo (450 m²/h). Tintas para o segmento de sublimação, linha Subly+. FURNAX Furnax Comercial e Importadora C-22, Rua 3, Av. C R. Visconde de Parnaíba, 771 03045-000 São Paulo SP Tel. (11) 3277-5658 marketing@furnax.com.br www.furnax.com.br Produtos
Equipamentos para corte e refile, dobradeiras, laminadoras, plotter de recorte Mimaki, encintadora Tapit e contadora de papel. Lançamentos
Aerocut 4, equipamento para realizar corte e refile de cartões de visita, fôlderes e material promo
Produtos
Vinil adesivo, filme de laminação, mídias para impressão jato de tinta, película adesiva, película autoadesiva, fita de montagem, filmes metálicos, vinil colorido, filme glitter, filme de vinil, vinil autoadesivo, de laminação e de PVC transparente, adesivos. Lançamentos
Mídia para impressão jato de tinta, filme adesivo e vinil colorido. J-TECK J-Teck Global Tintas Sublimáticas Digitais C-33, Rua 5, Av. C R. Panamá, 333 88338-185 Balneário Camboriú SC Tel. (47) 3267-8400 vendas@j-teck3.com.br www.j-teck3.com.br
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Tintas serigráficas, tampográficas e digitais, lonas para impressão e sistemas de bulks para alimentação de plotters. Lançamentos DI-LS e DI-JV, tintas ecossolventes para impressoras Roland e Mimaki; DX‑SHE , tinta sublimática para impressão direta e indireta de tecidos; e DUV-R , tinta para aplicação em equipamentos de impressão UV
com cabeças Konica e Xaar.
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METTALFORMA Mettalforma Comercial Tecnologia em Máquinas e Equipamentos D-26, entre ruas 3 e 4, Av. D R. Falchi Gianini, 886 03136-040 São Paulo SP Tel. (11) 5092-3929 comercial@mettalforma.com.br www.mettalforma.com.br
vendas@newsino.com.br www.newsino.com.br Produtos
Impressoras offset planas, guilhotinas, guilhotinas trilaterais, grampeadeiras, máquinas de corte-vinco, hot stamping, máquinas de costurar cadernos, dobradeiras, furador de chapa de alta precisão. Lançamentos
Dobradeira e coladeira de cadernos OKI Oki Data do Brasil Informática B-20, Rua 3, Av. B Av. Alfredo Egidio de Souza Aranha, 100, Bloco C, 4º andar 04726-170 São Paulo SP Tel. (11) 3444-3592 thais.theodoro@okidata.com www.okidata.com.br
Lançamentos XR‑640, impressora de grande formato com 162 cm de
largura e recorte integrado, duas cabeças de impressão posicionadas em linha, com a tinta Eco-sol MAX2, que proporciona alta definição. RE‑640S , impressora sublimática de 160 cm, ideal para produzir bandeiras, banners, painéis, estampas e vestimentas. Equipada com sistema de rebobinador de mídia integrado, velocidade de até 32,10 m/h. WEKO Weko América Latina Equipamentos Industriais C-29, ente ruas 4 e 5, Av. C R. Albany, 140 89130-000 Indaial SC Tel. (47) 3333-1320 info@weko.net.br www.weko.net.br
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Máquinas de corte e de gravação para os segmentos metal e não metal; softwares de simulação e usinagem. MIMAKI BRASIL Mimaki Brasil Comércio e Importação C-18, entre ruas 2 e 3, Av. C Av. General Valdomiro de Lima, 275 04344-070 São Paulo SP Tel. (11) 3207-0022 vendas@mimakibrasil.com.br www.mimakibrasil.com.br
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Impressoras digitais para as áreas de comunicação visual, têxtil e industrial. Lançamentos JFX500‑2131, impressora jato de tinta com formato de mesa e cura UV LED de alta precisão, com área
de impressão de 2.100 × 3.100 mm resolução de até 1.800 dpi, seis cabeças de impressão com três configurações e velocidade de até 60 m²/h. UJF‑6042, impressora de mesa plana com cura UV LED, com área de impressão de 610 × 420 mm, espessura de impressão de até 15 cm, resolução de até 1.800 dpi e pode operar com até sete cores. NEW SINO New Sino Comércio de Máquinas e Materiais Gráficos E-39, Rua 5, Av. E Av. Rangel Pestana, 1000 03002-000 São Paulo SP Tel. (11) 3229-7224
Produtos Produtos
Impressoras e multifuncionais. Lançamentos
Impressora digital colorida de pequeno porte, com cartucho de toner na cor branca, que possibilita a utilização em mídias de transferência para superfícies escuras. OPEN PRESS Open Press Comercial e Editora E-44, Rua 4, Av. E R. Cunha Gago, 176 05421-000 São Paulo SP Tel. (11) 3853-4558 vendas@openpress.com.br www.openpress.com.br Produtos
Assistência técnica, compra e venda de máquinas digitais usadas e consumíveis. Lançamentos
Assistência técnica 24 horas, backup de impressão.
Sistema de aplicação de produtos químicos e umidificação por rotores, cortador de ourelas de malhas e tecidos, abridores/desenroladores de malhas e tecidos. Lançamentos
Cond-it, condicionador para preparação de tecidos e malhas para impressão digital, utilizando a nova tecnologia Spectrum para aplicação dos produtos químicos; sistema de sensores Ires desenvolvidos para utilização no sistema de corte de ourelas automatizado da Weko e também para a introdução da rama. ZÊNITE Zênite Sistemas BC-12, Rua 2, entre avenidas B e C R. Itaguaí, 866 30775-110 Belo Horizonte MG Tel. (31) 3419-7300 comercial@zsl.com.br www.zsl.com.br
ROLAND DG Roland DG Brasil Importação e Exportação B-24, Rua 4, Av. B R. San José, 743 06715-862 Cotia SP Tel. (11) 3500-2646 michelle.fernandes@rolanddg.com.br www.rolanddg.com.br Produtos
Equipamentos para impressão solvente, impressoras sublimáticas, impressoras UV.
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GWorks Solution 2.0, sistema integrado de gestão ( ERP ) especializado em impressão digital e comunicação vi sual: orçamentação, produção, financeiro e controles gerenciais. Estrutura modular que atende também os segmentos de offset, flexografia, serigrafia. Lançamentos Módulo de PCP (planejamento e controle de produção),
que possibilita um monitoramento em tempo real da produção e calcula com precisão o horário de entrega dos trabalhos. Módulo de CRM , responsável por atender uma completa gestão de relacionamento com os clientes e fornecedores da empresa.
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TUTORIAL
Thiago Justo
Oriente-se no Photoshop
O
estilo gráfico oriental é uma grande fonte de inspiração. No campo das artes, especialmente na pintura, teve grande inf luência na construção do movimento impressionist a, sendo nítida sua presença em obras de grandes mestres, como na de Van Gogh, por exemplo. Hoje vou mostrar como manipular imagens para que estas imitem o estilo gráfico das pinturas chinesas, que é muito próximo do modo de fazer da caligrafia chinesa de ideogramas. Este tutorial vai explorar algumas características deste
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estilo: pinceladas soltas e precisas, grandes áreas de cor e verticalidade do layout. Requisitos: Adobe Illustrator e Adobe Photoshop. Para iniciar, selecione uma imagem que vai compor seu trabalho. Será preciso tirar o fundo da imagem; para isso você pode usar as ferramentas de seleção do Photoshop ou a ferramenta Pathfinder. Não se preocupe muito com a precisão nesta etapa, pois será aplicado o filtro de aquarela do Photoshop que irá “borrar” as bordas da imagem utilizada.
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Crie um novo documento. Para este trabalho eu abri um documento de 12 × 27 cm (1). O background (a camada do plano de fundo) do arquivo será nosso papel, onde todas as demais coisas serão aplicadas por cima. Vamos aplicar uma cor e uma textura nesta camada. Utilizei um tom pastel amarelado e apliquei uma textura de canvas com pouco relevo, para imitar o papel usado para fazer aquarelas (2 e 3). Abra a imagem do tema escolhido e tire seu fundo; depois selecione a imagem sem o fundo e copie
para dentro do arquivo com a textura de papel (4 e 5). Mude o estilo de mistura da camada (Blend) para Multiplicação (6). Aplique o filtro de aquarela na imagem do tema. Eu deixei a intensidade das sombras em zero para não escurecer muito a imagem. Todavia, cada imagem pode ter o filtro configurado de acordo com o efeito desejado (7 e 8). Agora é a vez das pinceladas. Como o efeito desejado é o de aquarela, podemos digitalizar algumas imagens de pinceladas feitas em aquarela ou utilizar VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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pincéis prontos que imitam pinceladas de aquarela. Eu trabalhei com o pacote de pincéis Bittbox’s Watercolor Brushes II, que é gratuito e pode ser facilmente encontrado no site www.bittbox.com. Para utilizar, faça o download do arquivo e carregue os pincéis. Para isso selecione a ferramenta pincel e, com o botão direito, abra a janela de pincéis do Photoshop. Clicando no submenu aparecerá a opção de carregar pincéis (9 e 10). Escolha um dos pincéis de aquarela e comece a fazer as manchas de cor. Eu escolhi a cor usando a ferramenta conta-gotas em cima de um tom de vermelho presente no tecido da imagem. Mas você também pode formular uma cor nova (11). Antes de fazer as pinceladas, crie uma nova camada no documento; só depois faça as pinceladas nesta nova camada. Trabalhe com diferentes
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pincéis, diferentes tamanhos e diferentes opacidades. Se as manchas invadirem áreas indesejadas da imagem, você poderá utilizar a ferramenta borracha para apagar tais áreas de cor. Quando terminar mude o blend da camada para Multiplicação também (12, 13 e 14). Utilize os pincéis de aquarela também para aplicar algumas pinceladas de cor branca, com opacidade
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em 10%, no plano de fundo, como se fosse criar manchas de água no papel da aquarela. Finalize aplicando alguns textos na imagem. Eu utilizei o texto com o mesmo tom de vermelho que usei nas pinceladas (15). Feito! Agora é explorar as dicas e criar seus próprios layouts, lembrando que é possível utilizar outros elementos da cultura oriental, como ideogramas, texturas e padrões geométricos.
Thiago Justo é instrutor de pré‑impressão da Escola Senai Theobaldo De Nigris VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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GESTÃO
Jorge Correia, Miguel Delgado e Tânia Araújo
Lean Production: – é [=] a [+] Less is only more where more is no good.
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FRANK LLOYD WRIGHT
os dias atuais, as inovações da tec nologia de impressão, internet e softwares altamente sofisticados, assim como a situaç ão de crise mundial, levam muitas gráficas a pensar se riamente em se adaptarem ao presente para sobreviverem no futuro. Neste contexto, no último encontro anual da Apigraf (Associação Portuguesa das In dústrias Gráficas de Comunicação Visual e Transformadoras de Papel) em Braga, um dos oradores do evento, Ricard Casals, levou o público a pensar numa questão: que organi zação criaríamos hoje, se iniciássemos nova mente a nossa empresa? Ao parar para pen sar nesta questão, a maioria dos empresários gráficos ficou surpreendida, até mesmo in dignada, com a ineficiência das suas próprias empresas. Sem grandes dificuldades, todos chegaram à mesma conclusão de que, organi zados e estruturados de forma diferente, até mesmo com menos recursos, seriam capazes de ter uma produtividade igual ou superior. Ao chegarem a uma conclusão que nem foi uma surpresa, por que os nossos gráficos não tomaram quase nenhuma medida para contornar a situação? Provavelmente porque mentalidades são difíceis de mudar. Ao lon go das últimas décadas, a produção gráfica tem sido associada a um método produtivo em massa. Os empresários foram vivendo segundo o lema do “fazemos o que vende mos”, diversificando a sua área de produção 22 TECNOLOGIA GRÁFICA VOL. I 2013
de acordo com as necessidades que o clien te procurava, mesmo que para isso a sua ca pacidade técnica não fosse a mais adequa da. Isto lhes transmitia um falso sentimento de segurança, fazendo que ficassem confor táveis num mercado em constante cresci mento, mantendo boas margens (que per mitiam muitos erros), de forma a crescer e investir desmesuradamente. Para termos uma noção do problema, en tre 2006 e 2009 a capacidade produtiva na indústria europeia aumentou cerca de 30%. Contudo, a procura aumentou apenas 1%. Estima-se que na Europa, no mercado da im pressão offset, a capacidade excedente seja de 15% a 20% (Apigraf, 2011). Diante desses números, uma das consequências inevitáveis é a queda abrupta dos preços. E como chegamos a este ponto? Para es ses números contribuíram diversos elemen tos, tais como uma enorme combinação de fatores econômicos; uma recessão sem pre cedentes; as alterações tecnológicas que tor naram a impressão muito mais fácil e com preparações muito mais rápidas e que origi naram uma crescente substituição de meios impressos por meios digitais; a concorrência de produtos gráficos importados da China e de outros países emergentes; o surgimento de plataformas web-to-print e a transferência de publicidade para a internet. Diante desses novos cenários, neste mo mento a grande questão para a esmagado ra maioria das empresas da indústria gráfica é: como sobreviver? Uma possível solução é tentar cont rar iar essa mentalidade de produção em massa.
Seguindo princípios consagrados pela Toyota durante a Segunda Guerra Mundial, com a lean production [produção enxuta], a gráfica, sem recorrer a grandes investimen tos e reduzindo custos, tenderá a introduzir simplificações e melhorias de produtivida de e a especializ ar-se num determinado se tor de produção. Quanto mais especializ a da for a empresa, mais eficiente ela poderá ser, continuando assim a satisfazer os clien tes com variedade e qualidade nos produtos, sendo estes vendidos a baixo custo. Se os japoneses, que saíram devastados da Segunda Guerra Mundial, com uma eco nomia débil, em desvantagem e quase sem recursos, com a sua grande força de vonta de, espírito de solidariedade e organização, conseguiram desenvolver e aplicar esse mé todo na indústria automobilística, por que não aplicar essa mesma metodologia na in dústria gráfica (com as devidas adaptações e tendo em conta a sua especificidade)? E o que é este conceito de lean produc tion? Trata-se de uma forma mais abrangente de interpretar a produtividade, guiando-se pela utilização de apenas o que é necessário, nem mais cedo, nem mais tarde. Ela utiliza um conjunto de técnicas e estratégias que visam reduzir custos e gastos em todas as fases de produção, de forma a melhorar o desempe nho da empresa, simplificando e eliminando o que não é necessário para satisfazer o clien te, sem que para isso haja perda de qualidade. Dentro de todo esse processo, os desper dícios, que chegam a representar até 95% do tempo total de produção, têm um grande peso que não acrescenta qualquer valor ao
produto ou serviço final. Tendo essa no ção, as empresas, equivocadamente, tentam orientar o seu esforço de forma a maximi zar os 5% restantes, ignorando as inúmeras vantagens de se otimizarem as atividades que geram os 95% de desperdício. Assim, podemos afirmar que o objetivo do lean printing ou lean thinking é reduzir ou eliminar o dispensável, os desperdícios. E o que pode ser feito para reduzir estas si tuações que são passíveis de ser dispensadas do processo produtivo? 1. Uma casa arrumada torna-se mais func ional. Isto quer dizer que a gráfica deve começar por simplificar a sua organização. O layout da empresa deve ser es truturado de forma a minimizar todo tipo
de transporte e movimentações desneces sários: a entrega das matérias-primas deve ser feita no local (ou muito perto de) onde vão ser utilizadas; as ferramentas e matérias- primas necessárias a certa operação (quer produtiva ou de manutenção) devem estar perto do posto de trabalho, e não num ar mazém afastado; o processo de produção deve estar encadeado (onde os processos e os equipamentos seriam otimizados para facilitar o fluxo contínuo do trabalho, e não organizados por seção ou tipo). 2. Uma gráfica não deve ter mais do que precisa. Assim, ela deve pensar em formar para reduzir os recursos produtivos. Essa re dução pode incluir vender o equipamento mais antigo e que não é utilizado, mantendo
o equipamento mais produtivo trabalhando de forma mais contínua e eficaz, em mais turnos; desfazer-se de instalações obsoletas ou dispensáveis, que não são utilizadas na sua totalidade. No caso da impressão flexo gráfica de etiquetas, há empresas que con seguiram utilizar o seu próprio equipamen to de forma a alterar a configuração/layout das impressoras e combiná-lo com métodos lean para acelerar essa transição. 3. Uma gráfica não deve fazer “provisões”. Com uma perspectiva diferente, de vemos reduzir também outro tipo de recur so produtivo: suprimir excessos em tiragens e de consumíveis, ou seja, eliminar o exces so de estoque e de produção. Para a gráfi ca, não é viável (em termos financeiros e
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de espaço) ter grandes estoques de produ tos por transformar, parcialmente transfor mados ou já acabados. Assim, a empresa tem vantagem ao optar por uma carteira de fornecedores just in time que satisfaça rapidamente as suas necessidades imedia tas de material (evitando custos adicionais e eventuais deteriorações do material). Ou tra solução é negociar com os clientes um plano de entrega que seja viável para ambas as partes. Também é possível arranjar siste mas que ajudem a controlar o estoque e a fazer estatísticas do gasto de consumíveis, de forma a tirar o melhor proveito das deci sões de compra e, a cada trabalho, retificar os excessos e corrigir erros. 4. Se o cliente não precisa, por que produzir? O excesso de produção é outro pro blema gráfico que precisa ser solucionado. Numa época em que a economia não per mite excessos, não faz sentido continuar a produzir algo quando a necessidade do cliente já se encontra satisfeita! A produ ção deve ser sob medida, nem a mais nem a menos, e o estoque dos trabalhos em cur so deve ser planejado e reduzido para um nível mínimo, de forma a não interferir na produtividade do operador. 5. Será que colocar a máquina para trabalhar a uma velocidade maior faz que consigamos entregar o trabalho a tempo? A redução dos tempos não produtivos abarca planejar convenientemente um tra balho, ou seja, ter uma ideia real dos tem pos de preparação/ajuste das máquinas e dos tempos de produção efetiva em cada fase do processo; saber analisar as causas dos problemas que originam estes tempos não produtivos (reposição ou troca de ma terial, tempos de espera, avarias, falhas hu manas, erros de pré-impressão) e tentar cor rigi-los; fazer que as matérias-primas sejam entregues na hora certa e no local indica do; fazer que o produto seja entregue e re tirado das estações de trabalho sem haver interrupções no trabalho. 6. Pode ser que o cliente não note! Um dos lemas que todas as gráficas deveriam 24 TECNOLOGIA GRÁFICA VOL. I 2013
seguir é o da redução de erros e defeitos, já que estes estão na origem dos desperdícios mais frequentes em qualquer processo de produção. Estes defeitos podem acontecer por conta de transporte ou armazenamento deficiente ou de problemas internos de qua lidade, por isso cada funcionário deverá ter o máximo de cuidado nas suas tarefas visan do evitar qualquer tipo de defeito, uma vez que isso poderá significar ter de refazer todo o trabalho produzido anteriormente. Uma solução seria detectar eventuais problemas logo na pré-impressão, criando manuais de procedimentos e documentos com recomen dações de boas práticas. Pode ser inclusive necessário explicar alguns detalhes técnicos diretamente ao cliente, para que ele decida o que pretende fazer. No caso do departa mento produtivo, o funcionário deverá ter certeza de que dispõe de toda a informação necessária para realizar o trabalho, verifican do se tem todo o material para a produção. 7. As variações na qualidade podem significar a perda de um cliente e por isso os profissionais devem conhecer e compreender as especificações de cada trabalho, dos ma teriais a serem usados e do processo de pro dução. As empresas também devem formar profissionais com mais autocontrole e poder de decisão, de forma a saberem onde e quan do atuar para produzir o efeito pretendido. 8. Se o trabalho pode ser executado em três etapas, por que complicar? A redução das etapas de produção pode gerar resul tados bastante interessantes. Essa redução pode envolver reduzir (ou eliminar) as ope rações repetitivas (como os ajustes de ima gem na pré-impressão e na impressão; evitar trabalho dobrado nas repetições de produ tos ao guardar os dados). Pode também sig nificar apenas planejar linhas de produção mais eficazes (ligar um CtP ou linhas de aca bamentos a uma máquina de impressão). 9. A gráfica deve funcionar como um bailado, em que todos dançam sincronizados. A redução do pessoal indireto e das chef ias intermediárias pode ser interpreta da como uma filosofia lean. Uma gráfica
burocrática, com uma hierarquia altamente confusa, tenderá a complicar todo o proces so, fazendo que haja falhas de comunicação e, eventualmente, erros de produção. Todos os funcionários devem sentir-se motivados em contribuir para o objetivo primordial da empresa: servir o cliente da melhor forma. 10. Os trabalhos precisam ser planejados como um todo. Os processos inade quados dão origem a todos os desp erdí cios e inadequações, e isto pode resumir-se a situações com design mal concebido, fa lhas nas instruções das ordens de traba lho ou instruções pouco claras; requisitos dos clientes que não são definidos a prio ri ou que são pouco específicos. Para con trariar um processo que não se adequa ao objetivo final do produto, a empresa deve apostar na padronização do trabalho, com indicações claras e concisas. Com isto, verificamos que a implementa ção sustentável da filosofia lean pode trans formar uma empresa gorda numa empresa magra, permitindo reduzir custos, melho rar processos e manter as equipes motiva das e empenhadas. Estas características per mitem que se utilizem melhor os recursos e que se encontrem ferramentas para tor nar o fluxo de trabalho mais fluido e pro dutivo, exigindo para isso uma constante atualiz ação por parte de todas as pessoas envolvidas no processo. Contudo, a maior dificuldade de um em presário que não tenha começado ainda a desenvolver o sistema lean na sua empre sa é mesmo o começar. Pequenas coisas ou pequenos ajustes podem ter resultados ime diatos. Mas é fundamental fazê-lo com for mação e estar preparado para seu desenvolvi mento, ser claro nos objetivos e ter a certeza de que toda a equipe compreende as vanta gens destas alterações no longo prazo. Jorge Correia, Miguel Delgado e Tânia Araújo são alunos do curso de mestrado
em Tecnologias Gráficas do Instituto Superior de Educação e Ciências (Isec), localizado em Lisboa, Portugal. Julho 2012.
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GESTÃO AMBIENTAL Laurel Brunner
Ecos da EcoPrint
Por que alguém iria promover um novo evento voltado para artes gráficas com o atual clima econômico do setor? Esse era o questionamento que muitas pessoas estavam fazendo no último ano quando os organizadores britânicos FM Brooks anunciaram a EcoPrint 2012.
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Em quase todas as várias sessões houve interação entre apresentadores e público.
ada a queda nos números em todas as feiras do segmento gráfico nos mer cados desenvolvidos, a adição de um evento específico ao calendário euro peu foi uma loucura curiosa, especial mente em um ano de Drupa. Ou não foi? A Eco Print 2012, realiz ada nos dias 26 e 27 de setembro, em Berlim, atingiu suas metas em número de ex positores e, mais importante, atendeu a uma mul tidão de profissionais de todos os países, com inte resses ao longo de toda a cadeia de suprimento do setor. Alguns visitantes eram concorrentes espiando o movimento de seus adversários, mas o evento foi recheado de reuniões entre gráficas de toda a Euro pa. A EcoPrint 2012 marcou o início de uma nova série de conversações dentro da indústria. Essas conversas foram a principal atração para a maioria dos profissionais que participaram do pro grama de dois dias. Os corredores podem ter esta do tranquilos, mas as conferências estavam lotadas. O programa abrangeu o impacto ambiental e a sus tentabilidade dos materiais de impressão a partir de praticamente todos os ângulos e ideias. Com inú meras palestras simultâneas não foi surpresa o fato de o evento não ter tido um movimento pesado.
No entanto, havia sempre um burburinho. As pes soas iam às sessões oferecendo ideias básicas para melhorar a sustentabilidade das empresas, identifi cando preocupações-chave enfrentadas pela indús tria gráfica e apresentando sugestões para ajudar as empresas a reduzirem seus impactos ambientais. Felizmente, essa feira não foi mais uma série de conferências dominadas por expositores empurran do o “verde” de suas tecnologias. Em vez disso, os organizadores reuniram um conjunto vasto e eclé tico de palestras, destinado a fomentar discussões, argumentações e encorajar novas formas de pen sar sobre as questões verdes. Em uma das palestras, por exemplo, o público foi convidado para o “Think Pink” por uma empresa de consultoria especializ a da no segmento de marketing direto e impressão de dados variáveis, que trabalha para reduzir o des perdício e obter maiores taxas de resposta. Segundo Gerhart Maertterer, fundador da Schwarzspringer- direkt e criador do conceito “Think Pink” (aparen temente decorrente de uma preferência da moda pela cor rosa), estima-se que a impressão de dados estáticos produza uma resposta de 2% e gere des perdício de 98%, em comparação com a resposta de 29% e 61% de resíduos para impressão de dados
variáveis. Matemática não parece ser o ponto forte de Maertterer, mas ele está certo quando se trata de taxas de retorno mais atrativas dos dados vari áveis. Os retornos (e os desperdícios) obviamente variam de acordo com a “saúde” dos dados. Cada vez mais os dados estão se tornando localizados e os meios para entregá-los mais diversificados, de anexos de e-mail até pendrives. Nessa e em outras apresentações da EcoPrint a mensagem foi de que a redução do impacto am biental depende do aumento das taxas de retorno e do corte de desperdícios. A redução dos resíduos não está relacionada apenas ao corte dos excessos na impressão, mas ao aumento da eficiência do pro cesso, em outras palavras, à eficácia dos dados. Exis tem exemplos de empresas de impressão digital cujo sucesso é baseado neste principio, com dados total mente aproveitados em todos os canais e com a im pressão no coração das campanhas. Como Gerhart Maertterer colocou na EcoPrint: “Gráficas não ga nham o suf iciente na impressão; elas precisam de ganhos adicionais, para além da impressão”. Mesma música, novos timbres
Até aí já sabíamos. O problema é conhecido, mas como podem as gráficas fazer jus ao seu poten cial assim como tantos outros provedores de mí dia ao seu redor? Nós estamos debatendo isso há anos e vemos que a questão se resume a educação, atuação proativa e comunicação, coisas em que as gráficas não são muito boas. Segundo Eric van den Bruel, diretor de marketing da Sappi, as gráficas não devem repetir o mesmo erro da indústria papeleira e precisam ouvir seus clientes. Ele lembrou ao pú blico da EcoPrint que “nunca nos comunicamos o suf iciente com nossos clientes” e isso tem levado a várias falências na indústria de papel. “Em fun ção disso, achamos que as gráficas precisam olhar para além de seu próprio quintal para conseguir ver e entender o que está acontecendo no planeta e nestes tempos difíceis”. Van den Bruel tinha uma massa de estatísticas para apoiar seu argumento principal, de que a im pressão em papel é sustentável. Não há novidade nisso, no entanto é preciso insistir porque a men sagem ainda não chegou a todos. Muitas pessoas na plateia da EcoPrint não sabiam que o papel e a impressão contribuem apenas com 0,6% do to tal de emissões da Europa. Ou que 540 milhões
de toneladas de CO₂ são sequestradas em produ tos de papel e madeira por ano, e que a indústria de papel gera 27% da energia da biomass a euro peia. Aprendemos, ainda, que 45% mais árvores são plantadas a cada ano do que são cortadas e que apenas 11% das árvores derrubadas na Europa se destinam à fabricação de papel. É esse o tipo de informação que precisa ser compartilhada e que as gráficas precisam levar aos seus clientes. Também é importante que a indústria opere de forma coesa, a fim de avançar. Uma opção são iniciativas como o Programa Carbono Impressão Equilibrada da Ricoh ou o projeto de impressoras neutras de carbono da HP. Outra solução é a indús tria estabelecer algumas metas em seu próprio rit mo, como uma redução de 10% por ano em emis sões. No entanto, isso requer uma direção comum, coordenação e coleta de dados responsável, além de uma liderança forte. A EcoPrint pode estar posicionada de forma a li derar esse processo. Contudo, precisa atingir as ba ses da indústria e trabalhar em estreita colaboração com as associações da indústria gráfica. Trabalhar junto a organizações como a Intergraf (federação internacional de associações gráficas) e associações locais. Será que eles podem desenvolver programas para seus membros com o objetivo de ajudar na re dução do impacto ambiental? Como esse tipo de programa tem um benefício econômico claro, fica mos perplexos e frustrados sem entender por que esses esforços ainda não foram feitos. O homem com um plano
De longe, a apresentação mais significativa da Eco Print veio do doutor Hans Joachim Schellnhuber, fundador do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático. E esse homem tem um currícu lo impressionante: Prêmio Nobel da Paz 2007, como parte do Painel Intergovernamental sobre Mudan ças Climáticas, e comenda da Rainha da Inglaterra. Ele é também conselheiro da chanceler alemã An gela Merkel e da administração Obama. A expli cação calma e lúcida de Schellnhuber sobre o que está acontecendo com o nosso planeta foi inequí voca e assustadora, mas ele tem algumas ideias de como a catástrofe pode ser evitada. Os analistas do Instituto Potsdam trabalham ex clusivamente para entender os impactos ambien tais e modelar uma solução de desenvolvimento VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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sustentável em nível mundial. A apresentação de Schellnhuber mostrou por que o ano de 2020 é tão importante para as metas de redução das emissões: trata-se do momento em que se espera o auge das emissões e que se atinja um ponto crítico e irrever sível no meio ambiente. Schellnhuber, que também dirige a reunião anual sobre sustentabilidade glo bal, da qual participam os 20 últimos vencedores do Nobel nessa área, diz que é preciso “uma revolução industrial que mude tudo em nossa vida”. O grupo apresentou sete inovações cardeais que são a base possível dessa revolução.
O debate sobre a importância das normas e certificados ambientais para os relatórios de impacto ambiental e de conformidade deu aos participantes muito o que pensar.
As sete inovações cardeais
1. Integração de fontes de energia renovável, com base em redes com tecnologia supersmart grid (re des inteligentes de transmissão e distribuição de energia com base na comunicação interativa en tre todas as partes da cadeia de conversão de ener gia), como um meio de reduzir subst ancialmen te as emissões de combustível e de fazer com que seja fornecida a energia necessária com o mínimo de desperdício. Isso requer o desenvolvimento de fontes de energia renováveis, como a energia eóli ca, solar e das marés, bem como alguns meios de armazenar energia. 2. Plus Energy Houses, edif ícios que produzem energia em vez de consumi-la. O revestimento do edifício pode ser um gerador de energia, por exem plo, com painéis solares com base em células so lares orgânicas transparentes. Telhados e facha das também podem ser pintados com materiais fotovoltaicos para geração de energia. 28 TECNOLOGIA GRÁFICA
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3. E-mobilidade modular, conceito que visa a não termos de ligar os veículos elétricos à rede. Eles po dem obter sua energia a partir de fontes alternati vas, como as rodas ou a Transferência Indutiva de Potência (IPT) em pavimentos ou a partir de célu las solares em estradas. Isso já está sendo testado em Turim e Genova, na Itália, onde micro-ônibus estão sendo carregados com energia tipo IPT. Estra das solares transformam entradas em redes power grid descentralizadas, de autoprovisão de energia, que podem gerar energia, manter-se limpas de neve e gelo e gerenciar fluxos de tráfego. 4. Sistemas otimizados de produção industrial com uma abordagem cradle-to-cradle, nos quais não só nos preocupamos com os insumos e seu descarte, mas com seu reúso como matéria-prima na produ ção industrial. Este é um território familiar para a in dústria gráfica, que tem uma longa história de reci clagem de papel. O conceito aplica-se igualmente aos têxteis, por exemplo, com tecidos como algodão ou camisetas a partir de garrafas de plástico. 5. Planejamento urbano holístico, que combi na princ íp ios de planejamento rural e urbano para reduzir o impacto ambiental. A arquitetura multif uncional usa edif ícios como torres de con venção, além de fornecer habitação, escritórios e lojas de varejo. 6. Gestão sustentável de biomassa, meio de decar bonização baseado no maior plantio de árvores, vi sando à captura do carbono equivalente às emis sões. Produtores de celulose e papel já são muito ativos nessa área. Na Austrália, o governo criou a Iniciativa de Agricultura de Carbono para fornecer incentivo econômico para proprietários de terras que reduzam a poluição de carbono, seja através de redução de emissões ou sequestro de carbono por meio do plantio e recuperação de pastagens. 7. O abastecimento regenerativo de água e a uti lização de turbinas de vento para transformar ven to em água é a última das sete inovações sugeri das. A dessalinização solar é uma tecnologia que usa a energia solar para dessalinizar a água do mar. A Miracle Turbine desenvolvida pela Eole Water colhe energia do vento e também extrai umida de, com um condensador que usa a condensação recolhida para produzir água fresca. Essa tecnolo gia está sendo testada no deserto de Nager, em Israel, e no Qatar.
O ponto mais importante levantado por Schellnhuber é que no mundo pós-fóssil precisa mos de um novo contrato entre a ciência e socie dade. Para esse fim, o Instituto Potsdam criou o programa Artistas em Residência, para obter inte ração entre artistas e cientistas. Ian McEwan, autor de Reparação e Amor sem fim, é o primeiro artista a participar do programa. Próximos passos da EcoPrint A intenção da FM Brooks com a EcoPrint 2012 era
c riar algo diferente, um novo espaço em que os pro fissionais de mídia pudessem aprender mais sobre o impacto ambiental da impressão. Ao invés da ex pansão habitual, e altamente lucrativa, do número de estandes e apresentações de tecnologia, a ênfa se da EcoPrint estava nas ideias e debates. Isso nos faz lembrar as primeiras edições do Seminário Sey bold, quando não havia literalmente nenhuma pes soa visitando os estandes por horas a fio, pois esta vam nas palestras do seminário. Como agora, há 30 anos os profissionais da in dústria gráfica estavam confusos, inseguros quan to ao que deveriam estar se perguntando. Hoje em dia, as questões referentes à pré-impressão e à tec nologia nas artes gráficas foram em grande parte respondidas e a indústria está se concentrando na sua sustentabilidade e sobrevivência. A EcoPrint 2012 representou um marco, uma base sólida so bre a qual questões podem continuar sendo feitas e as conversas continuam. Mitos e mágicas do destintamento (deinking)
Vamos ser claros: os consumidores não se preocu pam como os materiais são reciclados, contanto que eles possam ser reciclados. O ponto importante para todos nós na indústria gráfica é que qualquer coisa que ameace a credibilidade da reciclagem de papel impresso é prejudicial à sobrevivência desta indústria a longo prazo. Os desaf ios para a recicla gem de materiais impressos com tecnologia digital prejudicam a credibilidade da sustentabilidade da impressão, em todos os sentidos da palavra. A reciclagem do papel obviamente ajuda a im pressão a ter um impacto ambiental cada vez me nor. No entanto, com a mistura de substratos, tintas e toners, mudanças de métodos convencionais de destintamento estão sob pressão. Novas tecnolo
O evento inaugural da EcoPrint gerou um público satisfatório e contou com apoio internacional.
gias são necessárias para processar a diversidade de papéis impressos que entram nas cadeias de forne cimento de reciclagem. Esta é a questão no centro da disputa entre os representantes da indústria de destintamento e os grandes fabricantes, especial mente os de impressoras digitais. A briga se resume a um problema de tecnologia e método. Usinas de destintagem basicamente lavam os papéis impressos de modo a remover os corantes. Quando se trata de remover tintas offset e toners para produzir celulose de menor qualidade, como é o caso, por exemplo, do papel jornal, o processo é estabelecido, comprovado e rentável. Mas a indús tria está mudando. Agora temos volumes cada vez maiores de impressos com novos toners e tecno logias entrando no ciclo de reciclagem das usinas de destintagem. Isso inclui toners líquidos, tintas com cura UV, tintas convencionais para flexogra fia e tintas à base de água. Todos esses insumos re querem tecnologias de destintagem mais agressi vas do que aquelas que são utilizadas para retirar a tinta offset e o toner seco. Os compostos quími cos da tinta e do substrato, assim como o volume de impressão, estão mudando continuamente, cau sando uma alteração na qualidade dos insumos que estão entrando nas usinas de destintagem. A ne cessidade de novas tecnologias de destintamento é inegável e fundamental. Felizmente, existem novas usinas de reciclagem sendo construídas para a produção de celulose ade quada à fabricação de papéis de alta qualidade, bem como papel jornal. Tais usinas estão liderando o ca minho para o futuro da nossa indústria. Elas apoiam VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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a crescente necessidade da produção de substratos de alta qualidade a partir de matérias-primas reci cladas, adequados para impressão digital e conven cional. Elas podem destintar praticamente qualquer coisa, incluindo impressos digitais. O ponto aqui é que os rumores de que a destintagem é difícil ou cara causam medo de forma totalmente equivocada. Com Algumas das coisas que a tecnologia correta é possí aprendemos na EcoPrint vel, embora possa não ser tão rentável, destintar as tintas di ◆◆ Sustentabilidade, reciclagem, redução do gitais, flexográficas e com cura impacto ambiental e pegada de carbono são UV. A indústria deve reconhe problemas de todos. cer que confundir o mercado ◆◆ A indústria gráfica precisa de liderança e bases com argumentos errôneos so de engajamento se deseja explorar suas forças bre a possibilidade de destin de sustentabilidade. tagem de materiais impressos ◆◆ Gráficas devem se transformar em provedores digitalmente mina a credibili de mídia. dade da sustentabilidade da ◆◆ Certificações, tal como a EcoEtiqueta da União impressão. Dá aos consumi Europeia, têm valor apenas se tiverem critérios dores uma razão para ques de medição sólidos e responsáveis. tionar o impacto amb ient al ◆◆ Fabricantes de sucesso colocam a reciclagem da impressão digital e afastare a redução do impacto ambiental como questão se dela. Isso não pode, de ne central do desenvolvimento de seus produtos. nhuma forma, ser bom para ◆◆ Normas são um meio para melhorar o a indústria gráfica. É hora de desempenho do negócio. discutir não sobre o que não ◆◆ A política ambiental e sua comunicação devem pode ser feito, mas sobre o que estar no centro do negócio. pode ser feito. ◆◆ Gráficas e seus clientes precisam de educação e consciência das normas e selos ambientais. É preciso ouvir os clientes e responder às suas necessidades. ◆◆ O meio ambiente e a economia da indústria gráfica andam de mãos dadas. ◆◆ A diminuição dos custos através da redução de desperdícios e maior eficiência são os primeiros passos para a diminuição do impacto ambiental. ◆◆ Associações internacionais do setor estão bem colocadas para tomar a iniciativa da liderança. ◆◆ Se continuarmos a ignorar o aquecimento global, o planeta começará a entrar em colapso até o final do século. ◆◆
O drama do destintamento
O fato de alguns tipos de im pressão serem adequados para a maioria dos processos de re ciclagem e outros não, é muito vago para a maioria dos com pradores de produtos im pressos. Eles tendem a procu rar conveniência sem culpa e, como regra, de não se interes sar por detalhes técnicos e di ferenças entre a impressão com toner ou jato de tinta. Mas não dever íamos dar mais crédito aos consumidores e compradores de impressão, ou, pelo menos, incentivá-los a pensar mais? Afinal, é um problema coletivo e não apenas dos fabricantes de tinta, recicladores ou fabrican tes de papel. O lado bom da reciclagem de papel
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impresso é que não há problema com a remoção de toners de impressão digital, assim como nos mate riais advindos da impressão offset. A parte que ain da precisa de um pouco de pesquisa e desenvolvi mento é a destintagem dos impressos que utilizam certos tipos de jato de tinta. Poderíamos fazer mais com uma comunicação positiva. O novo site da Digital Printing Deinking Alliance (www.thedpda.org) vai ajudar a educar o mercado e fornecer um meio de compartilhar no vas ideias. Os departamentos de marketing dos fa bricantes também poderiam divulgar mais o tra balho que está sendo desenvolvido para melhorar a reciclagem dos impressos. Nós temos uma res ponsabilidade coletiva porque, no final, a alegação de que algumas impressões digitais não podem ser recicladas prejudica todas as formas de impressão, incluindo a própria digital. Será que o problema é na verdade econômico e não tecnológico? Se as empresas estão dispos tas a investir em tecnologias de destintamento e as pessoas estão dispostas a pagar papéis recicla dos como premium com base em matérias-primas provenientes de papéis impressos com tecnologia jato de tinta e toner líquido, não há problema. Mais usinas de reciclagem com tecnologia de ponta vão entrar em funcionamento para processar volumes crescentes enquanto os consumidores estiverem dispostos a pagar o preço. Eventualmente, o cus to do processamento do material deve cair seguin do as regras básicas de oferta e procura. Enquan to isso, podemos estar diante de uma situação na qual os fabricantes de celulose estejam esperando por impressões digitais e tintas totalmente destin tavéis, enquanto os fabricantes de equipamentos digitais estão aguardando mais investimentos em usinas de destintagem com tecnologia de ponta. Isso realmente não é bom. A destintagem está madura para receber inven ções e inovações. Suas limitações atuais estão levan do o mercado para um novo futuro. Espera-se que nele todas as formas de impressão possam ser des tintadas com sucesso. Do contrário, o futuro para o material impresso pode parecer sombrio. Tradução autorizada do boletim Spindrift,
publicação produzida pela Digital Dots, empresa de consultoria na área gráfica, publicado em novembro de 2012.
A mรญdia de maior impacto no setor grรกfico
BRAINSTORM
Maior tiragem, maior qualidade, maior segmentaรงรฃo
REVISTA *44/ t
Revista Abigraf
ARTE & INDร S TRIA GRร FICA t ANO XXXVII t MAIO/JUNHO
9
2 0 1 2 t Nยบ 2 5 9
O maior e mais importante veรญculo do setor grรกfico brasileiro
REVISTA ABIGRA F 259 MAIO/J UNHO 2012
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Anuรกrio Abigraf INDร STRIA GR BRASILEIRODA
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ร FICA
O รบnico diretรณrio do setor grรกfico nacional
2012
Tecnologia Grรกfica
ANO XVI Nยบ 82 VOL. II 2012 ISSN 1678-0965
O veรญculo tรฉcnico da indรบstria grรกfica brasileira
A REVIS TA Tร CN ICA DO SETOR GRร F ICO BRAS ILEIR O
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R E V I S TA T ECNOLOG
ANUNCIE
IA GRร FIC A
82
as Hรก bandidos e histรณria? Entra mocinhos nessa mos na polรชmica do banimento das supermercados sacolas nos de Sรฃo Paulo
Tutorial
Efeito Bauhaus no Photoshop
Entrevista
Eduardo Buck, da Canon, fala a presenรงa na sobre empresa no mercado grรกfic o.
Gestรฃo
Nรฃo venda preรงo . Venda valor.
Normalizaรงรฃo
O uso de XML para controle de processos em tecnologia grรกfic a
TIPOGRAFIA
UMA BREVE HISTĂ“RIA DA LINOTIPO
A Linotipo ĂŠ um Os primeiros experimenequipamento de tos com a composição mecomposição mecânica cânica de textos ocorreram que compreende quatro a partir da dĂŠcada de 1820, partes fundamentais: mas a engenhosa e comos magazines, ou plexa invenção de Ottmar depĂłsitos de matrizes; Mergenthaler, em 1886, foi o teclado, o mecanismo a primeira a obter ĂŞxito comercial. Graças Ă sua de fundição e o praticidade e qualidade tĂŠcnica, conseguiu se impor mecanismo de distriao mercado tipogrĂĄfico, especialmente para a probuição das matrizes. dução de jornais e livros. Basicamente, a sua A segunda metade do sĂŠculo XIX assistiu a uma operação consiste em: sucessĂŁo de inventos, com a crescente busca pela reunir as matrizes em mecanização e aumento da produtividade, em uma linha de texto; pesquisas com materiais e processos que desemespaçå-la automaticabocavam necessariamente no empreendedorismo. PHQWH D ĘĄP GH DOFDQŠDU A Linotipo ĂŠ considerada uma das mais imporD PHGLGD SUHGHĘĄQLGD tantes contribuiçþes para o avanço das artes grĂĄposicionar a linha ficas desde o surgimento dos tipos mĂłveis, desencomposta no mecanismo volvidos por Gutenberg hĂĄ quase 560 anos. O de fundição; transferir a inventor, cientista e empresĂĄrio norte-americaimagem dos caracteres no Thomas Edison qualificou a Linotipo como das matrizes para uma “a oitava maravilha do mundoâ€?. EDUUD GH PHWDO H SRU ĘĄP devolver as matrizes O relojoeiro alemĂŁo Ottmar Mergenthaler Ă s suas posiçþes originais (1859-1899) emigrou para os EUA em 1872 nos magazines, para nova e o seu primeiro emprego foi em uma loja utilização. de instrumentos cientĂficos, na cidade de
Washington. Uma das atividades ali desenvolvidas era a confecção de protótipos para as invençþes dos clientes, para atender a uma exigência do departamento de patentes norte-americano. Mergenthaler logo se destacou nessa função. Em 1883, ele foi encarregado de desenvolver o protótipo de uma måquina de escrever, que compunha linhas de texto com tinta litogråfica em tiras de papel para serem transferidas diretamente para
CLAUDIO ROCHA ĂŠ tipĂłgrafo, editor da revista Tupigrafia e diretor da OTSP, Oficina TipogrĂĄfica SĂŁo Paulo
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a pedra litogråfica. O projeto se mostrou problemåtico e foi solicitado a Mergenthaler uma outra solução. Ele começou a trabalhar em um novo projeto, batizado como Rotary Matrix Machine, que utilizava punçþes para gravar letras em baixo-relevo sobre fitas de cartão umedecido ( papier-mâchÊ ), que serviriam como matrizes para estereotipia. Esse projeto tambÊm não chegou a resultados satisfatórios, mas gerou o conceito de produzir linhas de texto inteiras. FinalmenBiblioteca do Congresso, EUA, Prints & Photographs Division. Foto de Harris & Ewing
Claudio Rocha
te, o projeto foi abandonado e Mergentha- as matrizes pelos canais que as levavam para ler iniciou suas próprias pesquisas, em um o reunidor. A Blower Linotype foi colocada em funcionamento pela primeira vez em 3 caminho diverso. Em 1885, ele finalizou a construção de um de julho de 1886, no jornal New York Triequipamento que utilizava barras metálicas bune. O nome Linotype é derivado da excom matrizes do alfabeto completo, em bai- pressão line-of-type, cunhada por Whitelaw xo-relevo, e produzia linhas de texto fundi- Reid, editor do jornal, durante a apresendas em metal. Esse equipamento ficou co- tação do equipamento. Além de compor as páginas do diário nonhecido como Band Machine. Enquanto os equipamentos de composição vaiorquino, a Blower foi utilizada pela emmecânica inventados até então produziam presa para compor o primeiro livro em lilinhas com tipos já fundidos, sua invenção notipo, o The Tribune Book of Open-Air combinava a composição de textos com a Sports, em 1887. Mais de 200 Blowers foram fundição de tipos – por meio de matrizes produzidas, sendo que 10 delas foram vendidas para a Inglaterra. de metal – em uma única operação. Logo ele intuiu que poderia agilizar o Ottmar Mergenthaler dedicou-se, então, a processo de composição utilizando ma- aperfeiçoar a Blower. Assim, em 1890, chetrizes de metal separadas, cada uma com gou ao mercado a Linotype Model 1 Square um único caractere. Assim, no mesmo Base, com mudanças importantes. Além de ano, ele iniciou a construção de um novo solucionar definitivamente o sistema de dismodelo, que realizava as operações de tribuição de matrizes, ele eliminou o sistecomposição, fundição e distribuição de ma de ar comprimido: no novo modelo, as uma maneira bastante veloz (era possível matrizes desciam em direção ao reunidor compor uma linha enquanto outra estava pela ação da gravidade, acondicionadas em sendo fundida e uma terceira estava sendo distribuída). Mergenthaler afirmou, em uma palestra naquele período: “A não ser que seja inventado algum sistema de impressão, no qual os tipos não sejam necessários, estou convencido de que o método empregado em nossa invenção será dominante no futuro, não apenas por ser econômico, mas principalmente por sua qualidade superior”.
O início da produção Esse equipamento recebeu o apelido de “blower” (ventilador ou ventoinha) por causa do jato de ar comprimido que conduzia
Acima, a Linotype Model 1 Square Base, produzida a partir de 1890, e a primeira a apresentar o aspecto visual que caracterizou o equipamento nas décadas seguintes. A Blower Linotype, de 1886 (mostrada nas duas imagens no alto à esquerda), é considerada a primeira “line-o-type”, executando automaticamente as operações que a tornaram um sucesso comercial: composição, fundição e distribuição. Embaixo, à esquerda, o selo comemorativo do centenário de nascimento de Ottmar Mergenthaler, que viveu apenas 45 anos. Na página à esquerda, a Band Machine, que teve somente dois protótipos produzidos: um se encontra no Smithsonian Institute, em Washington e o outro, no Museum of Printing, em North Andover.
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combinar as variações regular, com a bold, italic ou versalete em uma mesma linha. A Elektron, lançada em 1964, foi a última, mais avançada, mais rápida e mais produtiva máquina de composição a quente lançada pela Linotype Company. Produzia até 15 linhas de jornal por minuto, sendo operada A Linotipo Modelo 14 por fita de papel codificada, com a opção de possuía, além dos três funcionamento manual. Foi idealizada para magazines principais, proporcionar todas as facilidades de operacom 90 canais, três ção, com aumento sensível de produtividade. magazines auxiliares Entre os aperfeiçoamentos, estão o teclado com 34 canais, que com teclas de pressão, sensíveis ao toque; permitiam acomodar o disparo das linhas para fundição, antes fontes completas feito por meio de uma alavanca, passou até corpo 60. Os a ser feito por um botão de pressão; indiversos magazines corporação de sistemas hidráulicos, tanto eram operados por na movimentação dos magazines quanto um único teclado, na justificação das linhas, garantindo um compondo linhas com funcionamento silencioso e suave, mes30 ou 42 paicas de mo em altas velocidades; um sistema de medida máxima. reunião contínua de matrizes eliminou o movimento do componedor e a conEmbaixo, à direita, um novo magazine, colocado em posição sequente interrupção da digitação. Antes, capa de material elevada, na parte frontal do equipamento. nessa operação, o linotipista era obrigado promocional da Foram produzidas 360 Linotipe Square Base, a aguardar o despacho das linhas para reModelo 31, o mas poucas sobreviveram. Uma delas en- tomar a digitação do texto. equipamento standard contra-se no International Museum of da Linotype. Foi Printing, em Carson, na California. etaoin shrdlu produzida desde o final Em 1892 surgiu a Simplex Linotype Model 1, da década de 1930 até a e já no ano seguinte fez sucesso na Feira Em 2012, foi lançado um documentário de década de 1970. Mundial de Chicago. Foi também a primei- 72 minutos, celebrando a trajetória da Linora a usar matrizes com dois caracteres. tipo, dirigido e produzido por Doug Wilson Na extensa lista de equipamentos produzi- (www.linotypefilm.com). No filme podemos Embaixo, na página dos pela Linotype Company, em constan- ver diversas Linotipos ainda operacionais, funà direita, capa de te renovação, sempre buscando aumentar cionando da mesma maneira que fizeram por material promocional da Linotype Elektron, a eficiência operacional e os recursos técda década de 1960. nicos, encontramos os seguintes modelos: Linotype Square Base, modelos 1 (Simplex), 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 (magazine simples e magazine duplo), 9, 10, 11, 12, 14 (com magazine simples e magazine duplo), 14 (com três magazines laterais), 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24, 25, 26 e 26 (com três magazines laterais), 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35 e 36. Foram produzidos também, os modelos K, L, M, Ideal, Special, Comet, Junior Linotype, Lead and Rule Caster, Elektron,Elektron II, Elektron Mixer e Elektron Ace, All-Purpose Linotype, modelo 13 (Alemanha) e os modelos 48 e 50 (Inglaterra). Os modelos 6, 7, 11 e 12 eram idênticos aos modelos 4, 5, 8 e 9, respectivamente, com a diferença que os primeiros fundiam linhas mais largas. A Linotype Model 3, de 1898, trouxe novos recursos: fundia linhas com tamanhos até corpo 14 e possuia dois magazines para uso simultâneo, por intermédio de uma chave no teclado. Também foi aperfeiçoado o uso das matrizes com duas letras, permitindo 34 TECNOLOGIA GRÁFICA
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mais de cem anos, em pequenas grĂĄficas ou praxe: quando um linotipista cometia um Acima, um orgulhoso em museus, por todo o mundo. Em algumas erro de digitação, ao invĂŠs de substituir mecânico de linotipo. passagens, o aspecto emocional ĂŠ evidenciado, manualmente as matrizes erradas, a sorevelando a estreita ligação dos profissionais lução mais rĂĄpida era fundir a linha com Acima, Ă esquerda: com esse equipamento centenĂĄrio. problema e compĂ´-la novamente. E, como imagem de uma peça Uma dessas passagens marcantes ĂŠ a repro- uma linha sĂł podia ser fundida depois de promocional mostrando dução de um trecho do antigo documentĂĄ- completa, o modo mais rĂĄpido de finalizĂĄ- um telecompositor rio Farewell, Etaoin Shrdlu, dirigido por Carl -la era correr o dedo sobre o teclado, digi- acoplado, Ă direita do Schlesinger, que registrou a noite da Ăşlti- tando a sequĂŞncia de teclas. Dessa maneira, teclado. Esse sistema ma edição do jornal The New York Times no era composta a sequĂŞncia “etaoin shrdluâ€?, permitia que o texto sistema tipogrĂĄfico de impressĂŁo, compos- que corresponde Ă s duas colunas verticais a ser composto to em linotipo, no dia 2 de julho de 1978. Ă esquerda, no teclado. fosse transmitido a O estranho tĂtulo se refere a uma antiga A presença da expressĂŁo etaoin shrdlu tordistância, por uma linha nou-se um “cĂłdigoâ€? para assinalar ao revisor que a linha deveria ser descartada na WHOHJUÂŁĘĄ FD 7DPEÂŤP SHUPLWLD TXH XPD ĘĄ WD montagem da fĂ´rma tipogrĂĄfica. Ocasionalmente, uma linha com a sequĂŞn- SHUIXUDGD FRGLĘĄ FDGD cia etaoin escapava Ă revisĂŁo e era impres- com a medida da linha sa inadvertidamente. A sequĂŞncia comple- e outros comandos ta do teclado – etaoin shrdlu cmfgyp para as diversas funçþes wbvkxj qz – era usada para testar o equi- da Linotipo, fosse pamento, sendo considerada uma linha processada a uma de teste e, portanto, tambĂŠm nĂŁo deveria velocidade de digitação ser impressa... constante. O equĂvoco ocorria com certa frequĂŞncia e a expressĂŁo acabou sendo incorporada ao Oxford English Dictionary e ao Webster's Unabridged Dictionary. ĆˆĹťĆ‹ĹşĆŒ ĹźĆˆĆ‡ĆŒĆŽĆ…Ć?ĹşĹ˝ĹşĆŒ History of Composing Machines - A Complete Record of the Art of Composing Type by Machinery, John S. Thompson, 1904. O Manual Oficial da Linotype, Mergenthaler Linotype Company, traduzido e editado pela Linotypo do Brasil S.A., 1940. Intellectual Property Law for Engineers and Scientists,b Howard B. Rockman, 2004. VOL. I  2013  TECNOLOGIA GRĂ FICA
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PRODUÇÃO GRÁFICA
O que é um produto de qualidade?
H
á muito tempo o quesito qualidade deixou de ser um diferencial. O mercado, cada vez mais exigente e competitivo, anseia por produtos com excelentes padrões de qualidade. Mas você sabe especificar o que é um produto gráfico de qualidade? A Comissão de Estudo de Processos em Impressão Offset do ABNT/ONS-27 elaborou o Manual de ava liação técnica de não conformidade em impressão off set para auxiliá-lo nesta tarefa. A sua função é apontar possíveis defeitos que comprometam o impresso e classificá-los de acordo com os níveis de qualidade dos produtos previstos nesta cartilha, procurando auxiliar clientes e fornecedores na avaliação de não conformidade de materiais impressos em sistema offset. O ABNT/ONS-27 é o Organismo de Normalização Setorial, conf iado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) à Ass ociaç ão Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG), que visa coordenar as atividades de normalização do mercado gráfico brasileiro e participar das discussões internacionais das normas pertinentes ao setor. A ABNT é a representante oficial do Brasil na Organização Internacional de Normalização (ISO), cuja missão é promover o estabelecimento de normas e padrões globalmente aceitos, com o objetivo de facilitar a troca internacional de bens e serviços e auxiliar o intercâmbio intelectual, científ ico, tecnológico e econômico entre as nações. As normas técnicas, tanto nacionais como internacionais, contêm especificações técnicas, critérios, regras e definições de características para garantir que materiais, produtos, processos e serviços atendam aos objetivos a que se propõem. Na área gráfica, estas normas definem desde especificações para insumos até critérios de qualidade para produtos finalizados. Nesta edição publicamos os cinco primeiros itens da cartilha (nível de qualidade do produto, atributos de impressão, falta ou sobra de elementos da arte, registro e diferença de cor). Acompanhe os demais na próxima edição. NÍVEL DE QUALIDADE DO PRODUTO (NQP)
O nível de qualidade do produto classifica os varia dos tipos de impressos segundo a exigência do grau 36 TECNOLOGIA GRÁFICA
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de conformidade de reprodução em relação à prova contratual. Os níveis de qualidade do produto estão classificados conforme segue: Nível I: alta qualidade
São classificados como nível I os produtos que exigem absoluta conformidade entre a prova contra tual e o impresso de produção. A informação transmitida requer elevada aproximação na reprodução de detalhes e cores. Podem ser citados como exemplos anúncios de páginas inteiras e catálogos de luxo, entre outros. Nível II: boa qualidade
São classificados como nível II os produtos que exigem um bom grau de conformidade entre a prova contratual e a produção impressa. A informação transmitida requer boa aproximação na reprodução de detalhes e cores. Podem ser citados como exemplos publicidade de produtos, livros de arte, catálogos de moda e arquitetura, entre outros. Nível III: qualidade básica
São classificados como nível III os produtos que exigem conformidade média na reprodução em relação às provas contratuais. A informação transmitida requer aproximação aceitável na reprodução de detalhes e cores. Podem ser citados como exemplo seções editoriais de revistas, publicações das áreas de viagens e carreiras, entre outros. CLASSIFICAÇÃO DE DEFEITOS
A classificação de defeitos qualifica a importância da não conformidade para cada nível de qualidade do produto. O grau do defeito determinará a aceitação ou a rejeição do produto final. Os defeitos são classificados em duas categorias: Variação aceitável: são desvios da conformidade que, embora graves, não impedem a utilização do produto ou afetam a informação. Por exemplo: registro, tonalidade e outros. Variação não aceitável: são desvios da conformidade que impossibilitam a utilização do produto ou afetam a informação. Por exemplo: troca de cor, falta de texto e impossibilidade de leitura, entre outros.
ATRIBUTOS DE IMPRESSÃO
Método de avaliação
Serrilhado
Avaliação visual.
É o contorno irregular de uma imagem reproduzida em baixa resolução.
Tolerâncias
Método de avaliação
Avaliação visual. Tolerâncias NQP
Não conformidade
Todos os níveis
Imagens ou textos serrilhados
NQP
Não conformidade
Todos os níveis
Falta ou sobra de elementos
Não aceitável
REGISTRO Não aceitável
FIQUE POR DENTRO Resolução de imagem
As imagens exibidas na tela do computador são formadas por bilhões de partículas denominadas pixel. Pixel é a abreviatura de picture element; é o menor elemento que constitui uma imagem digital, seja ela capturada por uma câmera fotográfica digital ou obtida por meio do escaneamento de um original. A quantidade de pixels por polegada linear (ppi) que constitui uma imagem digital é chamada de resolução de entrada. Em artes gráficas, a resolução de entrada está diretamente ligada à lineatur a que uma imagem terá quando impressa. Isto quer dizer que o valor da resolução de entrada deve ser configurado de acordo com o valor da lineatura a ser empregada. Um arquivo utilizado para imprimir um mate rial com 70 lpi, por exemplo, não terá a mesma resolução de um arquivo utilizado para imprimir um material com 300 lpi. Existe um cálculo, amplamente utilizado e aceito no mercado, que determina que a resolução de entrada de uma imagem deve ser duas vezes maior que o valor da lineatura com a qual ela será reproduzida, e multiplicada pelo fator de amplia ção ou redução, caso a imagem tenha sido esca neada. O produto deste cálculo é a resolução de entrada mínima que o arquivo digital deve possuir. Resoluções abaixo do valor obtido reproduzem imagens com bordas serrilhadas, as populares escadinhas, o que acaba comprometendo a qualidade da imagem impressa. FALTA OU SOBRA DE ELEMENTOS DA ARTE
Em relação ao arquivo original, é a ausência ou a presença de imagens, ilustrações, gráficos ou textos pertinentes ou estranhos à arte, respectivamente. Geralmente este problema está relacionado a falhas de interpretação do RIP (Raster Image Processor).
Registro é o posicionamento correto da sobreposição entre todas as lâminas das cores da impressão. A falta de registro pode ser entre dois ou mais componentes de uma imagem ou texto impresso. Método de avaliação
Avaliação visual auxiliada por um conta-fios com escala graduada em 0,05 mm. Procedimento
Escolher uma área com a maior densidade de cor e medir o maior dist anciam ento entre as cores que compõem a imagem. Textos vazados facilitam a medição. Tolerâncias NQP
Variação
Nível I e II
Até 0,1 mm
Nível III
De 0,2 mm a 0,3 mm
NQP
Variação
Nível I e II
Maior que 0,1 mm
Nível III
Maior que 0,3 mm
Aceitável
Defeito crítico
DIFERENÇA DE COR
Diferença de cor é a variação de cor entre dois impressos idênticos analisados sob condições de vi sualiz ação padrão. Por meio da diferença de cor é possível avaliar o grau de fidelidade da folha padrão em relação à prova contratual e a oscilação de cor durante o processo. Diferença perceptível: é a diferença entre a prova contratual e o impresso que, analisada sob condições de visualização padrão, apresenta variações ocasio nadas somente pela diferença entre os substratos utilizados e/ou processos de impressão. Diferença objetiva: é a diferença entre a prova con tratual e o impresso que, analisado sob condições de visualização padrão, apresenta alterações de cor sem prejuízo da informação. Por exemplo: um gramado que se apresenta mais amarelado ou mais azulado em relação à prova; uma roupa marrom que VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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se apresenta mais amagentada ou mais amarelada em relação à prova. Diferença crítica: é a diferença entre a prova con tratual e o impresso que, analisado sob condições de visualiz ação padrão, apresenta alteração de cor com prejuízo da informação. Por exemplo: tons de pele que se tornam verdes; um gramado que se torna marrom. Método de avaliação
Avaliaç ão visual sob condições de visualiz aç ão padrão. Tolerâncias NQP
Variação
Todos os níveis
Diferença perceptível
Nível II e III
Diferença objetiva
NQP
Variação
Nível I
Diferença objetiva
Todos os níveis
Diferença crítica
Aceitável
Não aceitável
Quando a diferença de cor é detectada, convém que o impresso seja avaliado com o uso de um espectrofotômetro, de acordo com os critérios de medição da norma ABNT NBR NM ISO 13.655. Neste caso, o impresso deve conter uma tira de controle e as tolerâncias passam a ser controladas pela variação do DE .
Desta forma, uma cor é expressa por um conjunto único de três coordenadas que representam a mesma cor em qualquer parte do mundo. Pelo sistema colorimétrico CIE Lab é possível comparar duas cores distintas calculando-se a distância geométrica entre uma e outra dentro do espaço cromático. Esta distância é denominada diferença de cor ou DE . Tanto as coordenadas CIE Lab como o DE podem ser facilmente conhecidos utilizando-se um espectrofotômetro. A Norma ABNT NBR NM ISO 12.647-2 traz as coordenadas CIE Lab correspondentes aos sólidos das cores CMYK e suas sobreposições impressas sobre cinco tipos de papéis diferentes. Normalmente, uma prova de cor, e, por conseguinte, a produção impressa, é avaliada adotando-se as coordenadas CIE Lab da ABNT NBR NM ISO 12.647-2 como alvo com uma tolerância de até 5 para o DE . As coordenadas CIE Lab correspondentes às demais porcentagens de cores CMYK podem ser encontradas nos datasets Fogra, desenvolvidos de acordo os critérios da ISO 12.647-2 para diferentes tipos de papéis: Recomendação simplificada baseada na Norma NBR ISO 12.647-2
Dataset
Papel tipo 1 e 2: couché (brilho ou fosco) e cartão revestido
Fogra 39L
Papel tipo 3: LWC
Fogra 45L
Papel tipo 4: offset sem revestimento
Fogra 47L
Os datasets Fogra estão disponíveis no endereço eletrônico http://www.fogra.org/
Tolerâncias FIQUE POR DENTRO NQP
Variação
Todos os níveis
E até 5
NQP
Variação
Todos os níveis
E acima de 5
GLOSSÁRIO
Aceitável
Não aceitável
Padrões de cor para o processo
O sistema colorimétrico CIE Lab foi desenvolvido pela Commission Internationale de L’Eclairage para quantificar cores e compará-las numericamente entre si. O espaço cromático do sistema de cor CIE Lab é um espaço tridimensional que compreende três eixos determinantes: o primeiro (L) define os valores de luminosidade; o segundo (a) define as variações entre o vermelho e o verde e, por fim, o terceiro (b) define as variações entre o amarelo e o azul violeta. 38 TECNOLOGIA GRÁFICA VOL. I 2013
Atributos de qualidade: são aqueles que têm a pro priedade de afetar a qualidade de um produto impresso quando fogem da especificação. Exemplo: registro, formato, carga de tinta e outros. Prova de contrato: prova que tem a capacidade de mostrar todas as possibilidades cromáticas do processo final da impressão, conforme normas ISO 12.647. As provas precisam ser calibradas e caracterizadas conforme a norma ISO 12.647-7 em vigor. Nos casos em que não forem fornecidas provas, a gráfica manterá as especificações para o processo conforme a norma ISO 12.647 do processo de destino com suas tolerâncias. Condição de vis ual iz aç ão padrão: padrão de visualiz ação nas condições definidas pela norma ISO 3664:2000. Folha padrão: folha impressa, aprovada pelo clien te ou responsável da gráfica, cujo resultado se iguala à prova de pré-impressão e, por isso, é usada como referência para o resto da tiragem (Graphos).
Grupo Elaborador do Manual de Avaliação Técnica de Não Conformidade em Impressão Offset Coordenador: Amauri Costa, Editora Abril – acosta@abril.com.br Secretária: Maíra da Costa Pedrom, ABTG – mcosta@abtg.org.br Membros: Alan Wigmir, Log & Print – alan.alves@logprint.com.br Antonio G.C. Menezes, Day Brasil – am@printecblankets.com Antonio Guedes, Editora Abril – gantonio@abril.org.br Antonio Paulo Rodrigues Fernandez, Senai – aprff@bol.com.br Aparecido D. de Oliveira, IGB – aparecido.donizete@igb.com.br Cleber de Souza Mello, Suzano – cleberm@suzano.com.br Gisele Ambrósio dos Santos, ABTG – gsantos@abtg.org.br José Luiz Solsona da Silva, Senai – solsona_1@hotmail.com Marcelo Sartori, Senai – sartoma@gmail.com Maria Ligia L. Domene, Innovapack – ligia.domene@innovapack. com.br Marta Vaz Paschoal, Colorprint – marta@graficacolorprint. com.br Silvio Nicola Silva, Senai – tecnicografico@ig.com.br
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UF
( ) R$ 650,00 ( ) R$ 1.300,00
CHEQUE Nº
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VÁLIDO ATÉ
ASSINATURA PREENCHA, DESTAQUE E ENVIE PELO FAX 11 3232-4507 OU PELO CORREIO PARA: RUA DO PARAÍSO, 529 – PARAÍSO – SÃO PAULO – SP – CEP 04103-000 – BRASIL
RELAÇÃO DOS CARGOS PESQUISADOS ÁREA DE PRÉ-IMPRESSÃO GERENTE DE PRODUÇÃO, GERENTE DE PRÉ-IMPRESSÃO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE PRÉ-IMPRESSÃO, LÍDER DE PRÉ-IMPRESSÃO, OPERADOR DE TRÁFEGO, OPERADOR MONTAGEM ELETRÔNICA, OPERADOR TRATAMENTO IMAGEM DIGITAL, OPERADOR DE CTP E/OU CTF, OPERADOR DE SCANNER, OPERADOR DE MONTAGEM CONVENCIONAL, COPIADOR (CHAPAS, CLICHÊS, ETC.), ARQUIVISTA DE FILMES E/OU FORMAS DE IMPRESSÃO, REVISOR DE PRÉ-IMPRESSÃO – FOTOLITO/DIGITAL, PROJETISTA GRÁFICO, DESIGNER GRÁFICO, OPERADOR DE SISTEMA DE PROVA DIGITAL, OPERADOR DE IMPOSIÇÃO ELETRÔNICA, AUXILIAR DE PRÉ-IMPRESSÃO, LÍDER DE SCANNER OPERADOR IMPOSIÇÃO ELETRÔNICA, MONTADOR DIGITAL. PREMEDIA GERENTE DE PRODUÇÃO (PREMEDIA), LÍDER DE RECEPÇÃO DE FOTOLITO, RECEPTOR DE PRÉ IMPRESSÃO JR. RECEPTOR DE PRÉ IMPRESSÃO PL., RECEPTOR DE PRÉ IMPRESSÃO SR., AUXILIAR DE PRE IMPRESSÃO (PREMEDIA), LÍDER DE OPI, REVISOR DE PRE IMPRESSÃO (PREMEDIA), OPERADOR DE SCANNER, FINALIZADOR, LÍDER DE MONTAGEM ELETRÔNICA, OPERADOR DE MONTAGEM ELETRÔNICA JR.,OPERADOR DE MONTAGEM ELETRÔNICA PL., OPERADOR DE MONTAGEM ELETRÔNICA SR., ASSISTENTE DE MONTAGEM ELETRÔNICA, OPERADOR 3D, ASSISTENTE DE CRIAÇÃO 3D, OPERADOR DE TRATAMENTO DE IMAGEM JR., OPERADOR DE TRATAMENTO DE IMAGEM PL., OPERADOR DE TRATAMENTO DE IMAGEM SR., OPERADOR DE RETOQUE ELETRÔNICO JR., OPERADOR DE RETOQUE ELETRÔNICO PL., OPERADOR DE RETOQUE ELETRÔNICO SR. ÁREA DE IMPRESSÃO GERENTE DE IMPRESSÃO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE IMPRESSÃO, LÍDER DE IMPRESSÃO, ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS JR., ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS PL., ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS SR., ANALISTA DE DADOS VARIÁVEIS JR., ANALISTA DE DADOS VARIÁVEIS PL., ANALISTA DE DADOS VARIÁVEIS SR., OPERADOR IMPRESSÃO ELETRÔNICA / DIGITAL, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 4 A 6 CORES, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 6 CORES, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 8 CORES, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 10 CORES, IMPRESSOR OFFSET PLANA MONOCOLOR (OFICIAL), IMPRESSOE OFFSET PLANA BICOLOR (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 4 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 6 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 8 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 10 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA – MONOCOLOR, IMPRESSOR OFFSET ROT. 4 CORES (H. SET/SEC.QUENTE), IMPRESSOR OFFSET ROT. 6 OU MAIS CORES (C.SET/SEC.FRIO), IMPRESSOR FLEXOGRAFIA, IMPRESSOR FLEXOGRAFIA (1/2 ODICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA (1/2 OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA (1/2 OFICIAL), IMPRESSOR OFFSE 6 OU MAIS CORES (HEAT SEAT), 1º AJUDANTE IMPRESSOR OFFSET PLANA, 1º AJUDANTE IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA, 2º AJUDANTE IMPRESSÃO OFFSET, REBOBINADOR, BOBINADOR, COLORISTA, IMPRESSOR DE SERIGRAFIA, OPERADOR DE GUILHOTINA. ÁREA DE ACABAMENTO GERENTE DE ACABAMENTO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE ACABAMENTO, LÍDER DE ACABAMENTO, OPERADOR CORTE E VINCO AUTOMÁTICO, OPERADOR CORTE E VINCO MANUAL, OPERADOR PROCESSO INTEGRADO, OPERADOR MÁQUINA COSTURA, OPERADOR DE ALCEADEIRA, OPERADOR DE DOBRADEIRA, OPERADOR MÁQUINA COLAGEM (EMBALAGEM), OPERADOR DE GRAMPEADEIRA, OPERADOR GUILHOTINA, OPERADOR MÁQUINA MONT. CAPA AUTOMÁTICA, PLASTIFICADOR, OPERADOR MÁQUINA COSTURA (1/2 OFICIAL), OPERADOR MÁQ. ACAB. PROC. INTEGRADO (1/2 OFICIAL), AJUDANTE GERAL / AUXILIAR DE ACABAMENTO, BLOQUISTA, AJUDANTE DE ACABAMENTO, OPERADOR DE ACABAMENTO, 1/2 OFICIAL DE ACABAMENTO. MANUTENÇÃO GERENTE DE MANUTENÇÃO, SUP. MANUTENÇÃO MECÂNICA/ELÉTRICA/ELETRÔNICA, LÍDER MANUTENÇÃO ELETRÔNICA, LÍDER MANUTENÇÃO MECÂNICA, TÉCNICO ELETRÔNICO, ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO (OFICIAL), MECÂNICO DE MANUTENÇÃO (OFICIAL), MECÂNICO DE MANUTENÇÃO (1/2 OFICIAL), ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO (1/2 OFICIAL), AUXILIAR DE MANUTENÇÃO, ENCANADOR DE MANUTENÇÃO, LÍDER DE MARCENARIA, MARCENEIRO, AJUDANTE DE MARCENEIRO, SOLDADOR DE LONA, AJUDANTE DE SOLDADOR DE LONA, PINTOR, SERRALHEIRO. PRODUÇÃO/PCP GERENTE DE PCP, SUPERVISOR/COORDENADOR DE PCP, ANALISTA DE PCP JR OU I, ANALISTA DE PCP PL OU II, ANALISTA DE PCP SR OU III, ASSISTENTE DE PCP, PROGRAMADOR DE PRODUÇÃO, APONTADOR DE PRODUÇÃO, GERENTE DE TI SUPORTE E PRODUÇÃO, OPERADOR DE EMPILHADEIRA GARFO, OPERADOR DE EMPILHADEIRA CLAMP, LUBRIFICADOR, EMBALADOR. CONTROLE DE QUALIDADE GERENTE DE CONTROLE DE QUALIDADE, SUPERVISOR/COORDENADOR DE CONTROLE DE QUALIDADE, ANALISTA DE SISTEMA DA QUALIDADE JR., ANALISTA DE SISTEMA DA QUALIDADE PL., ANALISTA DE SISTEMA DA QUALIDADE SR., INSPETOR DE CONTROLE DE QUALIDADE. ALMOXARIFADO SUPERVISOR/COORDENADOR DE ALMOXARIFADO, ALMOXARIFE JR., ALMOXARIFE PL., ALMOXARIFE SR., AUXILIAR DE ALMOXARIFADO.
COMERCIAL GERENTE COMERCIAL, SUPERVISOR/COORDENADOR COMERCIAL, ANALISTA DE VENDAS JR., ANALISTA DE VENDAS PL., ANALISTA DE VENDAS SR., EXECUTIVO DE CONTAS JR., EXECUTIVO DE CONTAS PL., EXECUTIVO DE CONTAS SR., ASSISTENTE DE VENDAS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, ANALISTA DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO JR., ANALISTA DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO PL., ANALISTA DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO SR., ASSISTENTE DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO GERENTE DE SISTEMAS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE SISTEMAS, ANALISTA DE SISTEMAS JR. ANALISTA DE SISTEMAS PL., ANALISTA DE SISTEMAS SR., ANALISTA DE SUPORTE JR., ANALISTA DE SUPORTE PL., ANALISTA DE SUPORTE SR., ASSISTENTE DE SUPORTE. FINANCEIRO GERENTE FINANCEIRO, SUPERVISOR/COORDENADOR FINANCEIRO, ANALISTA FINANCEIRO JR., ANALISTA FINANCEIRO PL., ANALISTA FINANCEIRO SR., ASSISTENTE FINANCEIRO, AUXILIAR FINANCEIRO, ANALISTA DE CRÉDITO E COBRANÇA JR., ANALISTA DE CRÉDITO E COBRANÇA PL., ANALISTA DE CRÉDITO E COBRANÇA SR. ASSISTENTE DE CRÉDITO E COBRANÇA, AUXILIAR DE CRÉDITO E COBRANÇA. SUPRIMENTOS GERENTE DE SUPRIMENTOS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE COMPRAS, COMPRADOR TÉCNICO JR., COMPRADOR TÉCNICO PL., COMPRADOR TÉCNICO SR., COMPRADOR (MATERIAL NÃO PRODUTIVO) JR., COMPRADOR (MATERIAL NÃO PRODUTIVO) PL., COMPRADOR (MATERIAL NÃO PRODUTIVO) SR., TÉCNICO DE MATERIAIS. RECURSOS HUMANOS GERENTE DE RECURSOS HUMANOS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS, ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS JR., ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS PL., ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS SR., ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS, AUXILIAR DE RECURSOS HUMANOS, ANALISTA DE PESSOAL JR., ANALISTA DE PESSOAL PL., ANALISTA DE PESSOAL SR., ASSISTENTE DE PESSOAL, AUXILIAR DE PESSOAL, MÉDICO DO TRABALHO (4 HORAS), ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO, TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO JR., TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO PL., TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO SR., TÉCNICO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO, AUXILIAR DE ENFERMAGEM DO TRABALHO. MEIO AMBIENTE SUPERVISOR/COORDENADOR DE MEIO AMBIENTE, ANALISTA DE MEIO AMBIENTE JR., ANALISTA DE MEIO AMBIENTE PL., ANALISTA DE MEIO AMBIENTE SR., TÉCNICO DE MEIO AMBIENTE. CONTABILIDADE GERENTE DE CONTABILIDADE, SUPERVISOR/COORDENADOR DE CONTABILIDADE, CONTROLLER, ANALISTA CONTÁBIL JR., ANALISTA CONTÁBIL PL., ANALISTA CONTÁBIL SR., ASSISTENTE DE CONTABILIDADE, AUXILIAR DE CONTABILIDADE, ANALISTA FISCAL JR., ANALISTA FISCAL PL., ANALISTA FISCAL SR., ASSISTENTE FISCAL, AUXILIAR FISCAL, ANALISTA DE CUSTOS JR., ANALISTA DE CUSTOS PL., ANALISTA DE CUSTOS SR., ASSISTENTE DE CUSTOS, AUXILIAR DE CUSTOS. ORÇAMENTOS SUPERVISOR/COORDENADOR DE ORÇAMENTOS GRÁFICOS, ORÇAMENTISTA GRÁFICO JR., ORÇAMENTISTA GRÁFICO PL., ORÇAMENTISTA GRÁFICO SR., ASSISTENTE DE ORÇAMENTOS, AUXILIAR DE ORÇAMENTOS. EXPEDIÇÃO/FATURAMENTO SUPERVISOR/COORDENADOR DE EXPEDIÇÃO, LÍDER DE EXPEDIÇÃO, ASSISTENTE DE EXPEDIÇÃO, AUXILIAR DE EXPEDIÇÃO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE FATURAMENTO, FATURISTA JR., FATURISTA PL., FATURISTA SR., ASSISTENTE DE FATURAMENTO, AUXILIAR DE FATURAMENTO. LOGÍSTICA GERENTE DE LOGÍSTICA, SUPERVISOR/COORDENADOR DE LOGÍSTICA, ANALISTA DE LOGÍSTICA JR. ANALISTA DE LOGÍSTICA PL., ANALISTA DE LOGÍSTICA SR., ASSISTENTE DE LOGÍSTICA, AUXILIAR DE LOGÍSTICA. ATENDIMENTO AO CLIENTE GERENTE DE ATENDIMENTO AO CLIENTE, SUPERVISOR/COORDENADOR DE ATENDIMENTO, ANALISTA DE ATENDIMENTO JR., ANALISTA DE ATENDIMENTO PL., ANALISTA DE ATENDIMENTO SR., ASSISTENTE DE ATENDIMENTO. ADMINISTRATIVA ASSISTENTE ADMINISTRATIVO, AUXILIAR ADMINISTRATIVO, SECRETÁRIA DE DIRETORIA, ASSISTENTE DE DIRETORIA, RECEPCIONISTA, TELEFONISTA (6 HORAS), MOTORISTA DE DIRETORIA, MOTORISTA DE VEÍCULOS LEVES, MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS.
TOTAL 266 CARGOS
Execução
Realização
Para mais informações ligue para (11) 3232-4500 ou escreva para sindigraf@sindigraf.org.br www.sindigraf.org.br
SITES
LITERATURA
Theobaldo De Nigris
A Escola Senai Theobaldo De Nigris está com novo site. Além de mais bonito e dinâmico, ele traz novas seções e possibilidade de matrículas online nos cursos de Formação Inicial e Continuada. Aproveite todas as possibilidades e vantagens oferecidas por esse canal de comunicação. http://grafica.sp.senai.br
PDF explicado
Pantone
O único site certificado da Pantone no Brasil está de cara nova. Bem mais
John Whitington Livro conciso, oferece uma apresentação prática da principal linguagem de descrição de página utilizada por programadores, usuários avançados e profissionais nos ramos de pesquisa, publicação eletrônica e impressão. Ilustrado por muitos exemplos, o livro mostra, entre outras dicas, como criar um arquivo PDF simples a partir do zero utilizando um editor de texto e como trabalhar com o layout e o conteúdo de um arquivo PDF, assim como com a sintaxe de seus objetos e cria ção de gráficos vetoriais e imagens rasterizadas em PDF, lidando com elementos de transparência, espaços de cores e padrões. Editora Novatec www.novatec.com.br
completo e com novas seções, o site está mais leve e adaptado para smartphones. A página possibilita interatividade do usuário com toda a linha de produtos e tendências segmentados por categorias, conteúdo publicitário direto e com cuidado especial na qualidade das imagens. Desenvolvido com alta tecnologia (compatibilidade com todos os navegadores e dispositivos) e avançado em recursos para web, o novo site apresenta design moderno e com diversos elementos para navegação. www.pantone.com.br
Durst
O novo site mantém as características do site-matriz corporativo da Durst, porém também traz conteúdo inédito para clientes e imprensa do Brasil. A principal novidade é a disponibilização de alguns perfis de cores para as máquinas da Durst comercializadas no País. Uma vez que os clientes e técnicos estejam devidamente “logados” na página, é possível fazer download desses perfis para calibração das máquinas e, assim, obter a qualidade total da tecnologia de impressão dos equipamentos das linhas Rho e Omega. Os perfis estão disponíveis no link Download e incluem dados dos equipamentos Rho 320R e 350R, Rho 700, Rho 750, Rho 800 e 800 HS, Rho 900 e Rho 1000. www.durst.com.br
Design de embalagem – do marketing à produção Celso Negrão e Eleida Pereira Camargo Esta obra aborda três áreas fundamentais no desenvolvimento de embalagens: marketing, projeto e produção, relacionando-as de maneira acessível, sem, contudo, deixar de esclarecer especificidades fundamentais de cada uma delas. Por essa razão, não se destina apenas a profissionais, mas também a estudantes de áreas correlatas, interessados em obter conhecimentos sobre um dos segmentos industriais que mais cresce no país: o universo da embalagem. Editora Novatec www.novatec.com.br
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ENTREVISTA Tânia Galluzzi
Tetra Pak Brasil, referência mundial em reciclagem
E
ngenheiro químico formado pela Uni camp, com mestrado em Engenharia Ambiental, Fernando von Zuben co manda a área de meio ambiente da Tetra Pak no Brasil, hoje referência mundial. Ele iniciou sua carreira na Monsanto, passan do pela Shell e Nestlé, onde ocupou cargos nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, in clusive de embalagens e produção, e sempre esteve envolvido nas atividades da área am biental. Em 1995 foi convidado pela Tetra Pak para criar a gerência de meio ambiente. Foi transferido para a Suécia em 1999, atuando na área atualmente denominada “Global Envi ronment”. Retornou ao Brasil em 2002, quan do assumiu a diretoria de meio ambiente. 42 TECNOLOGIA GRÁFICA VOL. I 2013
Informações da própria Tetra Pak dão conta de que 28% da produção brasileira de embalagens Tetra Pak é reciclada. Qual é esse percentual na Europa e nos Estados Unidos? Fernando von Zuben – Na Europa 34% do volume da produção é reciclado e nos Esta dos Unidos esse montante representa 8%. Qual país lidera o ranking de reciclagem de embalagens Tetra Pak? Quais fatores determinam esse resultado? FZ – Os países que lideram o ranking são Bélgica e Alemanha, justamente por te rem um sistema de coleta seletiva bem estruturado.
O que a Tetra Pak tem feito para elevar esse percentual no Brasil? Há alguma prática que possa ser trazida de fora para cá? FZ – Visando criar alternativas para reciclar a embalagem longa vida, a Tetra Pak inves tiu no desenvolvimento de tecnologias que transformam os materiais em caixas de pa pelão, telhas e placas para construção civil, canetas, vassouras etc. Atualmente, cerca de 33 empresas brasileiras reciclam os materiais das embalagens da Tetra Pak, gerando em pregos e renda em uma cadeia de recicla gem que cresce ano a ano no País. No Bra sil, a área de meio ambiente da Tetra Pak se tornou referência mundial, principalmen te pelo desenvolvimento destas tecnolo gias de reciclagem. Uma delas é a primeira tecnologia do mundo capaz de separar as camadas de plástico e alumínio das emba lagens. O conhecimento desenvolvido no País está sendo compartilhado com as ou tras unidades da empresa no mundo e já é considerado um dos principais desenvolvi mentos ambientais da história recente. Além disso, a Tetra Pak foi pioneira na ação de aproximar as cooperativas de catadores e as empresas recicladoras. Com o objetivo de aumentar a quantidade de material dessas iniciativas e qualificar o trabalho, a Tetra Pak também promove a doação de materiais e prensas para as cooperativas, além de acom panhá-las para que consigam efetivamente escoar o material que recebem. Essa iniciati va contribuiu de forma significativa para que muitas consolidassem o seu trabalho. Pensando no Brasil, quais são os principais desaf ios para elevar a reciclagem? FZ – A reciclagem de embalagens longa vida pós-consumo gera emprego e renda, além de promover a conservação ambiental e a cidadania. No entanto, atualmente os maio res obstáculos na cadeia de reciclagem são promover a coleta seletiva nos municípios e fazer o material separado pelas cooperati vas chegar aos recicladores, seja por falta de ações do poder público, seja por falta de in formação e participação da população. Des de 2002, a Tetra Pak, afora as ações de apoio a prefeituras e cooperativas, realiza um tra balho de campo para fomentar a cadeia de reciclagem de suas embalagens.
Como a Tetra Pak vê a nova Política Na cional de Resíduos Sólidos? Qual o papel da empresa nesse cenário? FZ – A Tetra Pak é uma das maiores apoia doras da Política Nacional de Resíduos Só lidos, já que desde muito cedo tivemos a coragem de inovar, investindo em uma lide rança forte na área ambiental. O desenvol vimento de ações para fomentar a recicla gem de suas embalagens tem sido um dos principais focos da Tetra Pak nos últimos anos. Elas envolvem todas as partes da ca deia: a conscientiz ação da população para fazer a separação dos materiais recicláveis em suas residências, o fomento às iniciati vas de coleta seletiva, a orientação e cessão de equipamentos e ferramentas de traba lho às cooperativas de catadores, o acom panhamento da destinação de material aos recicladores e o desenvolvimento de tec nologias para transformar as embalagens em novos produtos. No Brasil, quais são os principais subprodutos da reciclagem das embalagens Tetra Pak? Os três materiais que a compõem são igualmente aproveitados? FZ – A embalagem longa vida é formada por três materiais: papel, alumínio e polietileno. A primeira etapa da reciclagem consiste em separar o papel dos demais elementos. O tra balho é feito em um equipamento denomi nado Hidrapulper, uma espécie de grande liquidificador que solta as fibras de papel com água. Elas seguem para processamen to, onde se transformam em bobinas para a fabricação de caixas, tubetes (utilizados em bobinas de papel nas duas fábricas da Tetra Pak) e papel para impressão, feito a partir da mistura de uma porcentagem das fibras recicladas com papel sulfite. O que sobra é uma massa de plástico e alumínio. O ma terial é enfardado e encaminhado para em presas que irão transformá-lo em produtos como telhas, placas, pellets (grãos) para in jeção ou para laminação de peças plásticas e parafina, recuperando o alumínio na forma metálica. No primeiro caso, a mistura é tri turada e prensada até a eliminação de toda a água. Em seguida, o material é fundido e depois resf riado para, então, adquirir o for mato desejado: telhas ou placas para cons trução civil. Essas peças vêm conquistando
um mercado cada vez maior, graças a sua alta durabilidade e seu valor agregado. Ou tra vantagem é que elas são leves, flexíveis e possuem boa absorção acústica. No caso das telhas, elas são mais resistentes à degra dação e oferecem melhor conforto térmi co em comparação com as telhas comuns; o ambiente fica mais confortável, uma vez que o alumínio reflete os raios infraverme lhos do sol, diminuindo a absorção de calor. Já a técnica de peletização foi desenvolvida no Brasil pela Tetra Pak e vem sendo aplica da desde 1998. A transformação da mistu ra de plástico e alumínio em grãos permitiu ampliar a forma de utilização do material, que hoje é matéria-prima para a fabricação de peças plásticas, como vassouras, bolsas, sacolas, embalagens, canetas, capas de ca dernos, pastas e objetos de escritório, en tre outras. Hoje, mais de dez empresas fa bricam peças a partir dos pellets, que, por sua vez, são produzidos por duas reciclado ras no Estado de São Paulo.
Os maiores obstáculos na cadeia de reciclagem são promover a coleta seletiva nos municípios e fazer o material separado pelas cooperativas chegar aos recicladores. A Tetra Pak tem algum controle sobre os produtos fabricados a partir da reciclagem de suas embalagens? FZ – Todo o conhecimento e técnicas de reciclagem desenvolvidos são repassados para empresas parceiras; no entanto, a Te tra Pak não tem qualquer controle sobre a cadeia. O uso de plástico verde desenvolvido a partir de cana-de-açúcar nas embalagens Tetra Pak será ampliado? Outras maté rias-primas estão sendo desenvolvidas? FZ – Em dezembro de 2009 a Tetra Pak assi nou um acordo com a Braskem, petroquími ca líder na América Latina e sua fornecedora global de plástico, para ser a primeira em presa fabricante de embalagens cartonadas
para alimentos líquidos no mundo a utilizar o polietileno verde de alta densidade, pro duzido a partir da cana-de-açúcar. A fábri ca da Braskem começou a ser construída no Rio Grande do Sul em 2009 e iniciou suas atividades em 2010. A partir de fevereiro de 2011, a Tetra Pak passou a utilizar o material na produção de tampas plásticas, e, em um futuro próximo, talvez seja possível inserilo na própria composição das embalagens, uma vez que a Braskem planeja desenvol ver projetos para fabricar também o polie tileno verde de baixa densidade, empregado nos filmes plásticos que integram as cama das internas das embalagens da Tetra Pak. O processo de fabricação do “plástico ver de” da Braskem contribuirá para a redução global das emissões de gases de efeito es tufa em relação aos processos tradicionais e para a formalização do trabalho na área rural. Além disso, o polietileno será obtido de uma matéria-prima renovável, reaf irman do o compromisso da Tetra Pak de buscar sempre a utilização de fontes renováveis. Cada tonelada de polietileno verde produ zida elimina 2,5 toneladas de gás carbôni co (CO₂) da atmosfera. A nova embalagem Tetra Pak que pode ser desmontada já está em uso no Brasil? Em caso negativo, qual a perspectiva para que isso aconteça? FZ – A embalagem Tetra Evero com topo re movível ainda não foi lançada no País e por enquanto não há previsão de lançamento. Quais os principais projetos da Tetra Pak na área de reciclagem para os próximos cinco anos? FZ – No Brasil, as práticas de gestão da Te tra Pak demonstram que é possível conci liar sucesso empres arial com uma postu ra social e amb ient alm ente responsável. A empresa pretende dar continuidade ao trabalho fundamental de fomento às ini ciativas de coleta seletiva das embalagens pós-consumo, em consonância com a Polí tica Nacional de Resíduos Sólidos, ao desen volvimento de tecnologias de reciclagem e sua transferência para empresas reciclado ras, à educação ambient al e à busca pela utilização de fontes de energia limpas e matérias-primas renováveis. VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA 43
GESTÃO
W2P
Hamilton Terni Costa
A
Web-to-print: afinal, que negócio é esse?
s plataformas web-to-print (W2P), aquelas que permitem a geração de impressão a partir de sites específicos na internet, vêm ganhando importância nos últimos anos como geradoras de novos negócios para muitas gráficas. Ainda que estejam na fase inicial de ascensão no Brasil, é impressionante o que já representam no mercado norte-americano. Segundo dados da InfoTrends, a comercialização ou geração de ne gócios através dessas plataformas já ultrapassa 23% de toda a produção gráfica naquele país, devendo atingir 30% até 2014. Seu crescimento anual é estimado em 20%, contra 1,1% do crescimento total do mercado. São números robustos, que mostram a força e a importância desse tipo de aplicação. Além disso, reforçam a tese de que as gráficas hoje devem usar a internet como parte integrante de seus negócios, até como sua principal fonte de novas oportunidades.
No senso comum costuma-se entender webto-print basicamente como comércio eletrônico, e-commerce. Ledo engano. Essa é só uma das facetas de sua utilização. Há muito dizemos que W2P é um guarda-chuva onde cabem diversas possibilidades de aplicação, de acordo com os objetivos e estratégias das empresas. Ele é, na verdade, a ponta de lança da comunicação da empresa com seus clientes e parte de seu fluxo operacional, em que o cliente se envolve na origem do processo a partir da definição do que e como fazer. Costumamos definir pelo menos cinco estraté gias que atendem a objetivos específicos quando se utilizam essas plataformas: 1. Aumento de vendas. Essa ampliação se dá através de comércio eletrônico aberto ao público em geral. É o que se chama de B2C, ou seja business-to- consumer, ou venda ao consumidor, com disponibilização de um conjunto de produtos como cartões de visita, folhetos, etiquetas, material de papelaria, documentos e uma infinidade de opções de acordo com cada fornecedor. Em geral são produtos predeterminados, com um conjunto definido de opções de formatos, tipo de papel, quantidade de cores etc. A empresa mundialmente mais exitosa nessa operação é a VistaPrint (vistaprint.com), que, com fábricas na Holanda e no Canadá, atende mais de 20 países, exclusivamente pela web, tendo mais de 10 milhões de clientes. Ela explora o mercado de empresas individuais e microempres as unicamente atendendo em todas as suas necessidades de material impresso. São pequenos pedidos, mas processados de forma automatizada, o que permite a produção de mais de 30.000 ordens de serviço por dia. Mais do que a oferta, seu segredo está no foco e automatização da produção. Outra iniciati va bem sucedida é a mimeo.com. No Brasil já há várias como a zocprint.com.br, paperexpress.com. br, joox.com.br e printi.com.br. Esta última é nova, mas vem com uma proposta interessante. 2. Fidelização do cliente. Acontece por meio de acessos individuais por senhas dentro do site da gráfica, no qual o cliente encontra seus produtos já predefinidos junto ao seu fornecedor, somente
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ordenando sua execução e/ou eventual personalização de acordo com seus interesses. Esse modo de venda é o que se chama de B2B, business-to-business, referindo-se ao relacionamento entre empresas. É o que faz, por exemplo, a Ford Caminhões, que disponibiliza através de um site montado pela AG Direct (agdirect.com.br) todos os materiais promocionais para sua rede de revendas em todo o Brasil. As revendas entram nesse site, escolhem o mate rial que vão utilizar, personalizam com seu logo e endereço e mandam imprimir na gráfica ao qual o site está plugado. 3. Portal do cliente. Essa ferramenta, viabiliz ada pelo web-to-print, facilita a disponibilização de antigos e novos trabalhos do cliente. Dentro do site da gráfica, com acesso via senha, o cliente abre um portal com seu nome e com recursos para o desenvolvimento de trabalhos a serem enviados para a impressão. Podem ser trabalhos pré-ajustados ou mesmo novos trabalhos, pois os recursos online permitem esse desenvolvimento. É também um sistema B2B que facilita a interface entre o cliente e a gráfica com o envio de arquivos, especificações e provas; agiliza a produção e o tempo de entrega e elimina burocracias. 4. Velocidade. Tanto no B2C como no B2B a estratégia aqui é diminuir o tempo entre a criação e a entrega do material gráfico, permitindo ao cliente decidir na última hora o que quer, quando quer e como quer, dentro de parâmetros estabelecidos. O cliente é um vendedor ativo da gráfica nas 24 horas do dia, sete dias por semana. Dependendo do fluxo de produção e do sistema da gráfica, a ordem e produção são automáticas. É o caso de sites de autoedição de livros, como o clubedosautores.com.br ou de fotos, como a uniko.com.br ou digipix.com.br. Nesses sites, abertos, o cliente passa a ser o autor e editor de seu livro ou quem determina de que forma quer suas fotos e em que tipo de mídia: álbum, revista e outras aplicações, como canecas e camisetas. 5. Segurança. Quando o objetivo é segurança, o web-to-print permite uma variação dentro das plataformas B2B , em que os clientes podem enviar e controlar seus arquivos de dados, em especial para impressões com dados variáveis, ou mesmo estabelecer sequências de produção de diferentes itens que compõem kits como manuais de carro e outros. É uma variação dos antigos sistemas EDS , ou intercâmbio eletrônico de dados, com as vantagens das interfaces gráficas que podem permitir até o controle de produção de material customizado por meio VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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W2P
da checagem de diferentes modelos dos lotes a serem impressos, com o objetivo de identificar se o texto corresponde à ilustração etc. Hoje no Brasil já estão disponíveis várias plataformas mundiais para a implementação de soluções web-to-print: Pageflex, PTI , B2Cprint, XmPie, EFI , Pressero e OnPrintShop são algumas das que já têm algum tipo de suporte local. Nem sempre é uma escolha fácil. Menos pelas plataformas em si, mais pela própria definição prévia das empresas sobre o que efetivamente querem fazer com tal sistema. Essa indefinição leva, muitas vezes, a gastos desnecessários e poucos resultados. Por isso orien tam os as empresas a responderem pelo menos sete questões antes de se aventurarem a oferecer soluções web-to-print: 1. Para quem se vai vender? Para empresas, consumidores finais ou para ambos? B2B ou B2C? 2. O que se vai vender? É comum vermos empresas correrem para colocar o sistema no ar, mas ficam indecisas sobre que tipo de produtos ofertar. 3. Para onde vender, geograficamente? É fundamental ter essa resposta para que sejam estabelecidos 46 TECNOLOGIA GRÁFICA
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custos locais como fretes, tipo de faturamento e impostos incidentes, que podem variar por país ou região. 4. Como a empresa vai querer pagar o sistema? Por aluguel, nos moldes dos chamados SaaS, soft ware as a service, em que o sistema está no servidor da empresa que aluga, ou através da compra da licença, permitindo a instalação nos servidores da gráfica ou do prestador de serviços? Esses custos são determinantes no retorno da operação, especialmente na fase inicial. 5. Como se dará a avaliaç ão, montagem e liderança da equipe interna? Se não houver foco para isso, pouco irá acontecer. Para ter foco é preciso ter gente envolvida e com responsabilidades definidas. É necessário, muitas vezes, vender essa ideia internamente para que ela possa prosperar sem atritos ou mesmo boicotes. Essa é uma etapa delicada e essencial. 6. Quem será seu parceiro tecnológico? Qual o sistema? O que ele oferece para os clientes? Mais do que o ponto de vista da produção de materiais, o que deve predominar é a visão do cliente quanto à facilidade de uso do sistema. Se a relação do cliente com o sistema não proporcionar boas experiências, será muito difícil avançar com essa oferta. 7. Já definiu como será a gestão de mudanças? É es sencial traçar um plano que permita à empresa se preparar e se adequar às novas opções de trabalho que virão a partir do momento em que o sistema estará no ar. O processo de adaptação interna é fundamental para o sucesso ou fracasso da inicia tiva. Também acrescento aqui o planejamento da comunicação e da promoção do novo sistema implantado. Como as pessoas e as empresas vão encontrá-lo no vasto mundo da internet? Como vão operá-lo e como o sistema vai atendê-lo? Em linhas gerais, os sistemas web-to-print merecem atenção especial das gráficas brasileiras e daqueles que podem c riar novos modelos de comer cializ aç ão e relacionamento com os clientes. Será inevitável que sua utilização cresça no Brasil e, se não tão fortemente como nos Estados Unidos, tampouco será desprezível, muito pelo contrário. Hamilton Terni Costa , hterni@anconsulting.
com.br, é diretor geral da ANconsulting, www.anconsulting.com.br, ex-presidente da ABTG e Abraform, e é também um dos criadores e coordenadores do curso de pós-graduação em Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Faculdade Senai Theobaldo De Nigris, onde ministra a matéria de Gestão Estratégica.
UMA SEMANA QUE VAI MUDAR SUAS IMPRESSĂ•ES
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Veja como foi a primeira edição:
Evento Educacional Visita de alunos do SESI-SP à praça Victor Civita.
INFORMAÇÕES www.abigraf.org.br
Personalidade do Ano Reconhecimento a uma personalidade que tenha trabalhado em prol de um Brasil mais competitivo em 2011.
5Âş Ciclo de Sustentabilidade Destaque Sustentabilidade na Cadeia Produtiva.
( g-.,# ,6q ' )0#' (.) Encerramento da SIGRA 2012 com uma Corrida de Rua.
REALIZAĂ‡ĂƒO
ara darmos continuidade ao material publicado na edição anterior, o Digitec disponibiliza o conteúdo da segunda cartilha, Boas práticas para a arte-finalização e geração de arquivos para impressão digital – Volume 2. Neste volume, elencamos as principais recomendações e boas práticas para a arte-finalização e geração de arquivos para impressão digital com tecnologia eletrostática. Arte-finalização dos arquivos digitais Produção gráfica
Ao produzir impressos sangrados, disponha os elementos posicionados a pelo menos 5 mm além dos limites de corte da página a fim de evitar filetes brancos quando o material for guilhotinado. Espaços de cores
Parte das impressoras digitais pode simular a impressão offset e outros processos analógicos. Contate seu prestador de serviços gráficos para saber qual espaço de cor (RGB ou CMYK) é o mais indicado para arte-finalizar seus arquivos e se o equipamento consegue simular a impressão de cores especiais (spot colors como, por exemplo, Pantones). Preenchimentos e efeitos especiais
Como regra geral, a carga máxima de sobreposição de tinta não deve ultrapassar o valor de 320% de cobertura, sob pena de perda de qualidade na impressão. O percentual mínimo de retícula com impressão garantida na maioria dos tipos de papel e impressoras digitais gira em torno dos 4%. Grandes áreas de cores chapadas podem vir a ser impressas com manchas. Evite-as sempre que possível. O uso de efeitos especiais como sombras, transparências e dégradés também deve ser evitado e, se for inevitável, eles devem ser rasterizados (convertidos para imagens bitmap). Aplicativos
Utilize aplicativos profissionais para editoração eletrônica tais como InDesign, QuarkXPress, PageMaker, Photoshop, Illustrator e CorelDraw para criar os arquivos que serão utilizados na impressão. 48 TECNOLOGIA GRÁFICA
VOL. I 2013
Evite utilizar aplicativos de escritório como Microsoft Office, Lotus SmartSuite, Corel WordPerfect, StarOffice, pois estes não geram arquivos bons o suf iciente para produzir impressos com qualidade nas impressoras digitais de tiragem comercial e industrial. Fontes
Use preferencialmente fontes de padrão PostScript – Type1 ou OpenType que tenham boa procedência. Evite utilizar fontes de padrão TrueType, sobretudo as que acompanham os sistemas operacionais. Todos os arquivos PDF obrigatoriamente têm de estar com as fontes utilizadas na diagramação embutidas internamente. Isto é obtido ao se marcar a opção “Embed All Fonts” no momento de se gerar um EPS , PS ou PDF. Evite, dentro do possível, converter os textos em curva. Se utilizar essa opção, certifique-se de que o texto manteve a legibilidade. Nunca aplique a cor preta composta nos textos (cor composta por C100 M100 Y100 e K100 ou porcentagens semelhantes), pois isso dificulta seriamente o registro na impressão. Imagens bitmap
Sugerimos prioritariamente a utilização de formatos TIFF ou PSD para salvar suas imagens. Caso prefira salvar suas imagens no formato JPG, é recomendável que se utilize o fator de qualidade máximo. A resolução mínima das imagens é de 250 ppi e a recomendada 300 ppi. Arquivos do tipo Lineart (alto contraste ou traço) devem estar a pelo menos 600 ppi. A imagem deve ser gerada no mesmo tamanho de sua utilização final, aplicada a 100%. Ilustrações vetoriais
Evite o uso de objetos vetoriais muito complexos (excesso de nós). Formatos de arquivos de impressão
Apesar de os servidores de impressão do equipamento suportarem vários formatos, tais como TIFF e JPEG , é altamente recomendável que o usuário dê preferência por arquivos no formato PDF, se possível em conformidade com as normas ISO 15.930 (PDF/X-1a ou PDF/X-3).
Geração de arquivos PDF InDesign CS4 ou superior
Configure as telas de acordo com as sugestões a seguir.
3) Opção Compression
1) Arquivo — Exportar Opções General
No campo Adobe PDF Preset, selecione a opção High Quality Print. Nos campos Standard e Compatibility, respectivamente, escolha opcionalmente a norma e a versão do PDF que deseja gerar. 4) Opção Marks and bleeds
2) Opção General
5) Opção Output VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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6) Opção Advanced
8) Opção Summary Na próxima edição, seguimos com as sugestões para geração de
arquivos PDF em CorelDraw XS ou superior.
Membros do Digitec elaboradores das cartilhas
utor e editor: Ricardo Minoru Horie, A Bytes & Types – minoru@bytestypes.com.br Autor: André Liberato, Konica Minolta – andre.liberato@bs.konicaminolta.com.br Colaboradores: Lara Venegas Vargas, Kodak Brasil – lara.vargas@kodak.com Paulo Addair, Thomas Greg & Sons – paulo.addair@thomasgreg.com.br
7) Opção Security
Finalize exportando o arquivo
Cursos Digitec Como tirar maior proveito da ID sob demanda para sua empresa Data: 19 e 20 de março, das 18h às 22h
Como desenvolver uma venda assertiva na impressão digital Data: 2 e 3 de abril, das 18h às 22h
50 TECNOLOGIA GRÁFICA
VOL. I 2013
Mídias para impressão digital: Como obter melhores resultados Data: 21 e 22 de maio, das 18h às 22h
Como expandir seus negócios utilizando comunicação visual e impressão digital para grandes formatos Data: 25 de junho, das 9h às 18h
Acabamentos/ Enobrecimentos para impressão digital Data: 16 e 17 de julho, das 18h às 22h
Local: ABTG Rua Bresser, 2315 (Mooca) 03162-030 São Paulo SP Tel. (11) 2797.6333
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O Prêmio ABIGRAF de Responsabilidade Socioambiental foi criado para estimular e reconhecer práticas corretas e inteligentes nas áreas social e ambiental para toda indústria gráfica brasileira.
REALIZAÇÃO
INFORMAÇÕES www.abigraf.org.br
SPINDRIFT Nessan Cleary
Memjet, observando a cachoeira
Um das tecnologias de impressão jato de tinta mais interessantes no momento é a da Memjet. Essencialmente, a Memjet vende uma cabeça de impressão térmica, que é muito rápida, tem qualidade de imagem muito boa e é significativamente mais barata que a maioria de suas concorrentes. A tecnologia está por aí já há alguns anos, principalmente em impressoras de etiquetas para escritórios, mas agora estamos começando a ver algumas impressoras comerciais interessantes com essa tecnologia embarcada.
A
tecnologia Memjet foi desenvolvida pela Silverbrook Research, liderada por Kia Sil verbrook, que tinha sido o responsável pela área de pesquisa e desenvolvimen to da Canon na Austrália. Ele começou a trabalhar no projeto em 1994 e, em 2002, montou um pro jeto separado, a Memjet, licenciando a tecnologia para essa empresa comercializ á-la. Mas a tecnolo gia demorou mais tempo do que o esperado para desenvolver-se e ganhar espaço de mercado e Sil verbrook desentendeu-se com seus investidores, le vando a uma série de ações judiciais. Elas já foram resolvidas, deixando a Memjet no controle do seu portfólio de patentes e de seu próprio destino. Sil verbrook permanece como consultor do conselho diretivo e continua a dirigir a Silverbrook Research como uma entidade completamente separada. A cabeça de impressão Waterfall
A cabeça de impressão Memjet tem um design do tipo drop on demand térmico, com o codinome Waterfall. É construída utilizando a tecnologia MEMs, ou Micro Electro Mechanical Systems, que gera dispo sitivos muito pequenos, com apenas alguns milíme tros. A cabeça em si tem 222 mm de largura e contém 70.400 bicos ejetores de tinta, número significativa mente maior do que o da maioria das outras cabe ças de impressão. Ela pode disparar até 700 milhões de gotas por segundo, o que contribui para a rapi dez dos sistemas que utilizam tal tecnologia. Cada gota tem apenas 1,1 picolitro de volume, e a Memjet afirma que a redução na quantidade de tinta utili zada ajuda a diminuir o tempo de secagem. A reso lução é 1.600 × 1.600 dpi a uma velocidade de nove metros por minuto, ou 1.600 × 800 dpi a 18 metros por minuto. No entanto, a Memjet não está apenas
A cabeça de impressão Memjet é concebida como uma matriz da largura de uma página, 222 mm, contendo cinco canais de tinta. É considerada um consumível e é de fácil substituição nos equipamentos.
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vendendo a cabeça: ela desenvolveu um sistema de impressão completo, que inclui a cabeça, todos os componentes eletrônicos associados e os canais de tinta, tornando extremamente fácil para qualquer OEM começar a utilizar essa tecnologia. O ponto fraco do cabeçote atual é sua vida útil relativamente curta, assim como em outras soluções térmicas. Isto, obviamente, depende de vários fato res, desde o tipo de aplicações e da cobertura de tinta usada até o quão bem a máquina é mantida. Jeff Bean, gerente de marketing da Memjet, estima que cada cabeça deva durar 18 meses ou 50.000 páginas sob uso típico de escritório, com base nas normas ISO (20% de tinta colorida e 5% de tinta preta). Ele acrescenta que, para impressoras de eti quetas, cada cabeça deve durar o equivalente à eje ção de cinco litros de tinta, considerando uma co bertura de 70% da página. É mais difícil determinar a vida do cabeçote para impressos de grande for mato, porque algumas implementações são para projetos de CAD e outras para sinalização. A Memjet está desenvolvendo uma segunda ge ração de cabeças, que deverá estar disponível no início de 2014. Continuará a ser uma cabeça térmi ca, mas vai levar tintas pigmentadas e oferecer uma vida útil maior. Há uma terceira geração sendo pes quisada, embora possa estar a mais ou menos cin co anos de distância do consumidor. Essa cabeça da terceira geração será uma cabeça de impressão mecânica, de modo que deve ter uma gama mais ampla de tintas, incluindo solvente e UV. A Memjet também fornece tinta para seu ca beçote, que atualmente é uma tinta aquosa à base de corantes. As tintas são otimizadas para a apli cação, seguindo critérios como secagem, caracte rísticas de brilho e densidade óptica. Por enquan to todas as implementações Memjet imprimem CMYKK , mas o quinto canal pode ser usado para cores especiais ou até para uma tinta transparen te para envernizamento. O presidente da empresa, Len Lauer, diz que não é difícil produzir cores espe ciais, mas acrescenta: “Nós ainda não tivemos uma alta demanda para isso”. Impressoras de etiquetas e envelopes
Atualmente, a Memjet é dividida em aplicações para escritório e comercial, que se subdivide em etiquetas e grande formato. Cada unidade pega os mecanismos
básicos de impressão e constrói uma solução em tor no disso. Os produtos iniciais visavam aos segmen tos corporativo e de etiquetas. A empresa Lomond, por exemplo, agora possui uma segunda geração da sua impressora colorida EvoJet Office, que tem uma nova bandeja de alimentação manual. A velocida de de impressão é de 60 ppm em 1.600 × 800 dpi, e 30 ppm em 1.600 × 1.600 dpi de resolução. Have rá também uma EvoJetOffice Pro, dispositivo mul tif uncional com um alimentador de documento automático de 20 ppm e um escâner de 1.200 dpi. A Toshiba Tec disse que está avaliando a tecnolo gia Memjet para etiquetas e logísticas de impressão, em decorrência de um acordo para o desenvolvi mento de uma gama de impressoras multifuncionais capazes de produzir 60 páginas por minuto. A Memjet também demonstrou a AstroJetM2, da Astro Machine Corps. Desenvolvida a partir da AstroJet M1, a M2 é uma impressora colorida que possui um alimentador com capacidade de 5.000 folhas e pode imprimir acima de 3.600 páginas no tamanho A4 ou 9.000 envelopes por hora. Memjet e o grande formato
As impressoras corporativas e para etiquetas uti lizam somente uma cabeça, mas para o mercado de grandes formatos o mecanismo de impressão Memjet envolve uma matriz de cinco cabeças de impressão juntas, resultando em uma única linha com largura de impressão de 1.067 mm e capacida de de ejetar cerca de 3,5 bilhões de gotas de tinta por segundo. No entanto, como a Memjet utiliza tinta à base de água, a tecnologia é adequada ape nas para aplicações indoor, enquanto a maior par te do mercado de grande formato é voltado para materiais que vão ficar ao ar livre. O sistema tam bém não tem a qualidade de imagem equivalen te ao nível das melhores máquinas de grande for mato da Epson e Canon, utilizadas em aplicações fotográficas e de prova. Não obstante, a Océ tem trabalhado com a Me mjet para desenvolver um dispositivo inteiramen te novo de grande formato, com o codinome Pro ject Velocity. Exibido pela primeira vez na Drupa, foi fortemente derivado do portfólio CAD da Océ, mas Paul Whitehead, gerente internacional de desen volvimento de negócios da Océ, diz que, devido ao retorno depois da sua apresentação, o projeto está agora mais focado no mercado de sinalização. Whi tehead explica: “O mercado de sinalização e imagens de grandes formatos gostou do fato de que, apesar de utilizar materiais diferentes aos usados nas suas aplicações normais, o equipamento conseguia dar saída em 500 folhas A0 por hora”.
O Velocity utiliza configurações padrão de gran de formato da Memjet, com cinco cabeças alinha das juntas, proporcionando uma largura de impres são de 106 cm. Possui cinco canais de cor, com a Océ utilizando o conjunto de tintas CMYKK pa drão por enquanto, mas Whitehead diz que não há razão para não oferecer cores especiais, ou ou tras combinações de cores no futuro, dependendo das necessidades do mercado. O sistema pode im primir até 500 folhas formato A0 a 1.600 × 800 dpi, ou metade desse número a 1.600 × 1.600 dpi. A Fuji Xerox também demonstrou uma solução de grande formato para a Memjet em conjunto com a Caldera, uma vez que o sistema usa um RIP Cal dera. Ele estava programado para ser lançado pri meiro no mercado Ásia-Pacífico, até o final de 2012. O sistema utiliza o padrão Memjet para mecanismos de impressão de grande formato, tendo largura de impressão de 106 mm, rodando a 300 mm por se gundo a 1.600 × 800 dpi, ou 150 mm por segundo a 1.600 × 1.600 dpi. É um dispositivo de alimenta ção a bobina, destinado, sobretudo, aos mercados técnicos e de produção gráfica. É uma máquina de quatro cores, utilizando tintas aquosas à base de corante padrão, da Memjet. A companhia húngara Own-X também possui uma máquina de grande formato, a WideStar 2000, com o mecanismo Memjet padrão de cinco cabe ças com um tamanho de impressão de 1.067 mm. A Own-X possui igualmente um dispositivo de im pressão de etiquetas a bobina, a Speedstar 3000, que utiliza apenas uma cabeça para uma largura de im pressão de 220 mm. Tanto a Speedstar 3000 quan to a WideStar rodam a 30 cm por segundo com uma resolução de 1.600 × 1.600 dpi em preto, ou 1600 × 800 dpi em cor. Há também uma impresso ra de envelope, a Pagestar, que pode produzir uma página A4 ou dois envelopes por segundo. A Xanté foi o primeiro sistema para grandes for matos OEM a utilizar cabeças Memjet, apresentando
Este é o sistema da Memjet para impressão de etiquetas, que usa uma única cabeça Memjet, contendo cinco canais de tinta e comandos eletrônicos necessários.
VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA
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O projeto Velocity da Océ foi mostrado como protótipo na Drupa, principalmente visando ao mercado de desenho técnico. Mas seguindo o feedback da feira, a Océ está agora centrando-se no mercado gráfico.
A Delphax Élan é uma das impressoras mais marcantes mostradas na Drupa. Trata‑se de um sistema jato de tinta, mas na família das impressoras voltadas para os mercados transacionais e de mala direta, custando cerca de metade do preço da maioria dos produtos concorrentes.
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VOL. I 2013
a Excelagraphix 4200 na Graph Expo em 2011. É um dispositivo com um alimentador de folhas manual que possui a mesma velocidade e resolução que os outros dispositivos. Impressoras comerciais
Entretanto, em 2012 a Memjet começou a entrar no mercado de impressão comercial. Na Drupa, a Del phax mostrou a Élan, uma impressora SRA2 de alta velocidade voltada para o mercado de malas dire tas, transpromo e impressão de livros. A Élan usa 16 cabeças Memjet, utilizando uma matriz de oito ca beças de cada lado para impressão duplex. Aceita folhas do formato máximo de 450 × 640 mm, atra vés da soma de cabeças em linha. Ela pode produ zir até 500 páginas A4 coloridas a 1.600 × 800 dpi ou 250 páginas a 1.600 × 1.600 dpi. Excepcionalmente para uma impressora Me mjet, possui seis ao invés das cinco cores habituais, dando ao CMYK mais duas cores especiais. A Del phax também desenvolveu uma tinta MICR para o equipamento (magnética para controle de segu rança de documentos) que a Memjet está testando atualmente. Ela inclui aplicação de verniz em linha opcional, que permite imprimir em uma varieda de de substratos, de 60 a 350 g/m². É provável que tenha um preço extremamente baixo, menos de 500.000 euros, desaf iando os fabricantes já consoli dados neste mercado maduro, onde as impressoras normalmente custam mais de um milhão de euros.
A Élan deve estar disponível em 2013, enquanto a Delphax vai continuar a desenvolver outras im pressoras Memjet, incluindo uma versão B1 da Élan alimentada a folha e uma impressora de alimenta ção contínua. A Delphax também vende impres soras de etiqueta baseadas na Memjet, fabricadas pela Colordyne, assim como a Colordyne tem um acordo para vender a Élan.
A Colordyne usou a cabeça Memjet em uma nova etapa para o seu mais recente dispositivo, o CDT1600 PC Sprint, uma impressora bobina a bobi na de banda estreita. É uma máquina colorida, com uma cor especial. Ela utiliza cinco cabeças, mas com as cabeças empilhadas uma após a outra através de uma largura de bobina de 220 mm. O nome do có digo interno para essa configuração é Hammerhead, atingindo velocidade de 48,7 mpm. A Delphax tam bém pode usar esse arranjo para suas impressoras. A resolução é de 1.600 × 1.200 dpi. A última a anunciar um dispositivo com tecno logia e cabeçotes Memjet é a SuperWeb Digital, empresa americana que faz impressoras rotativas. Ela tem uma nova série DCOMM que será destina da a mala direta, etiqueta/flexo e mercado de im pressões comerciais. Existem quatro modelos, co meçando com a base DCOMM 100 . Ele imprime quatro cores mais uma especial em um único lado, roda a uma velocidade de 48,7 mpm a 1.600 × 1.200 dpi e imprime uma mancha no tamanho A4 em até 216 × 355 mm. Há também uma versão A3 no for mato até 439 × 558 mm e há versões duplex de am bos. Existem várias opções, incluindo uma unidade de revestimento em linha para revestimentos UV ou aquosos, perfuração em linha e corte. A SuperWeb também vai adicionar uma linha de cabeças Memjet às suas impressoras offset atuais para uma solução híbrida capaz de personalização da cor. Conclusão
Inevitavelmente, já que todos os OEMs estão utili zando a mesma cabeça de impressão básica, todos os dispositivos em uma determinada classe têm es pecificações semelhantes em termos de produtivi dade e resolução. O principal diferencial é que cada OEM desenvolve o seu próprio sistema de transpor te de mídia. No entanto, agora estamos começan do a ver alguma variação, como os OEMs jogando com o número de cabeças em uso, o que a Mem jet está ativamente encorajando. Len Lauer afirma: “Gostaríamos de fazer cada vez menos sistemas de impressão, nos concentrando nas cabeças”. Claramente, veremos fabricantes fazendo muito mais uso dessas cabeças por elas oferecerem uma maneira relativamente barata de desenvolvimento de dispositivos de impressão, conquistando uma fatia do mercado de impressão jato de tinta.
Tradução autorizada do boletim Spindrift,
publicação produzida pela Digital Dots, empresa de consultoria na área gráfica, publicado em novembro de 2012.
IMPRESSÃO Juergen Seidel
P
Medição de calço de cilindro, definindo a métrica de pressão
ara garantir a qualidade na impressão, o controle do aumento do valor de transferência de tom ou tone value increase (TVI) está ganhando cada vez mais importância. Uma das causas para um aumento incorreto de valor tonal pode ser uma configuração errada e/ou um cálculo errado do calço das blanquetas e chapas. Neste artigo, vamos tratar dos métodos para determinar a espessura dos calços e sua aplicação prática na montagem dos cilindros.
Informações gerais sobre a estrutura do cilindro
Os cilindros de chapa e de blanqueta são equipados com anéis guia em ambos os lados: no lado do sistema de movimento e no lado do operador. São discos de metal que rolam em contato ou não (depende do fabricante), mantendo constante a distância entre os cilindros da chapa e da blanqueta (1). O anel guia equilibra pequenas imprecisões dos cilindros e irregularidades no sistema de engrenagens VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA 55
Blanqueta Calço Calço
0,00 a 0,05 mm
Cilindro porta-chapa
Diâmetro primitivo
Ø 220 Anel guia
Ø 219
Calço
0.5 (rebaixo)
Chapa
1 0,1 a 0,15 mm
Calço de cilindro
2
PC Cilindro porta-chapa
Anel guia
Ø 220
de propulsão de entrada e saíd a da impressora. A limpeza regular e manutenção dos anéis guia são muito importantes. Os a néis guia do porta-c hapa e do porta- blanqueta têm exatamente o mesmo diâmet ro, idêntico ao da circunferência primitiva, relativa ao ponto médio de contato entre as engrenagens dos cilindros. Isto assegura velocidade neutra de rolamento dos a néis guia entre si. O objetivo é conseguir extrema precisão, sem deformações dimensionais, na transferência dos pontos da retícula, a partir da chapa para a blanqueta. Para tanto, a velocidade de superfície de ambos os cilindros, considerando-se o diâmetro total, tem de ser idêntica. A montagem da chapa, assim como da blanqueta, pode requerer um calço subjacente entre a chapa ou blanqueta e o respectivo cilindro, fruto do rebaixo do cilindro. Neste quesito deve-se cuidar para que a diferença entre o anel guia e o rebaixo do cilindro seja preenchido totalmente pelo calço. Para uma impressão perfeita, limpa e sem manchas, que seriam aceitáveis em termos de TVI , as áreas de contato entre os dois cilindros devem 56 TECNOLOGIA GRÁFICA VOL. I 2013
Cilindro e diâmetro primitivo
ter uma pressão (penetração) de 0,1 a 0,15 mm (2). Essa pressão é conseguida com o uso de papéis calibrados de calço sob a blanqueta, até que o conjunto atinja o nível do anel guia. Se necessário, na montagem de chapas, papéis de calço podem ser usados até que as chapas ultrapassem o anel guia em aproximadamente 0,10 a 0,15 mm (acima do seu nível). A espessura total da montagem pode ser verificada com o auxílio de um relógio comparador (3). Ø 220
Ø 219.3
PB Cilindro porta-blanqueta
Pressão métrica
Anel de medição
Ø 219.4
0.35
Superfície metálica
Diâmetro primitivo
Cilindro porta-blanqueta
Cilindro de Impressão ou Contrapressão
rebaixo
Ø 213.6
3.2
0,10 mm – 0,15 mm
3
4
Rebaixo e montagem
teb tea
a b
fe fe
fe = início da folha te = fim da folha
Juergen Seidel , do Centro de Formação Poligráfica em Chemnitz, Alemanha. Tradução autorizada
do Printers’ Guide nº- 90, distribuído pela PrintPromotion em agosto de 2012.
O relógio comparador
Existem relógios comparadores analógicos e digitais. Ambos são usados para medir a diferença de altura entre a blanqueta/chapa montada e seu anel guia. As montagens devem seguir rigorosamente as especificações encontradas nas instea truções de funcionamento teb da impressora utilizada. teb Como foi descrito ante tea riormente, as circunferên cias dos cilindros de chapa e de blanqueta devem ser idênticas. No entanto, durante a impressão podem fe ocorrer problemas rel a cionados ao processo e os mesmos devem ser corrigidos. Por exemplo, na impressão offset convencional com sistema de molhagem, o problema da expansão de papel não pode ser evitado. Especificamente trabalhos de grande formato em materiais não revestidos são propensos a problemas de expansão de papel (alterações nas dimensões). Isso porque o substrato se expande paralelamente à direção das fibras do papel assim que entra em contato com a solução de molha e a tinta. A expansão resultante pode ser de até vá rios décimos de milímetro. Essa expansão pode ser compensada de diferentes maneiras: 1. O uso de um software especial na pré-impressão (compensando na forma). 2. Alongamento da chapa de impressão na unidade da cor que tem uma separação de cor mais curta (é difícil e consome muito tempo). 3. Aumento da circunferência do cilindro da chapa na unidade em questão, o que resulta em uma diminuição do comprimento da imagem impressa. Isto significa que são aumentadas as folhas calibradas de calço sob a chapa, por exemplo, na primeira unidade de impressão de uma máquina (4). A adição de calço encurta a imagem impressa em aproximadamente três vezes a espessura do calço (por exemplo: um calço adicional de 0,10 mm encurta a imagem impressa em aproximadamente 0,30 mm em relação ao formato máximo da folha). Para se controlar o alongamento do papel recomenda-se o uso de papel de banda estreita (com orientação de fibra paralela ao eixo do cilindro).
5
Retícula desejada (ponto (ponto sem sem distorção) distorção)
Retícula Retícula com slur (ponto (pontocom comdistorção) distorção)
No entanto, a utilização de calço adicional pode resultar também em diferentes diâmetros de cilindro e, por consequência, em velocidades superficiais diferentes entre dois cilindros. Isso provoca um defeito de impressão chamado de slurring (5), que são manchas causadas pelo deslizamento do papel. A causa é o fato de os cilindros de chapa e blanqueta não rolarem entre si com a precisão necessária, e sim um cilindro rolar com uma velocidade circunferencial um pouco maior que a do outro. O slurring, é claro, também causa um aumento de valor tonal na unidade de impressão em questão. Por isso ele precisa ser verificado periodicamente e mantido dentro de tolerâncias conhecidas e admitidas. A extensão do slur pode ser facilmente verificada por meio do patch de controle slur na tarja de controle de impressão. 6
SLUR
SLUR
SLUR
SLUR
O patch de controle, em geral, contém linhas verticais e horizontais, linhas estas que, após serem impressas, devem ser claramente reconhecíveis (6). Se ficarem borradas ou não puderem ser vistas de forma clara, indicam que houve problemas de slurring durante a impressão, o qual deve, na medida do possível, ser examinado e solucionado. Além disso, uma folha de calço adicional sob a blanqueta não causa uma redução do comprimento da imagem impressa, somente acaba resultando em um aumento excessivo do valor tonal. O cilindro de impressão (contrapressão) não tem um anel guia, uma vez que a folga entre o mesmo e a blanqueta deve ser variável, dependendo da espessura do material. VOL. I 2013 TECNOLOGIA GRÁFICA 57
CURSOS
Desenho de Faca de Corte e Vinco (40h) – R$ 658,00
Senai Cursos Gratuitos 2013 Técnicas de Vendas (40h) 2ª‒ a 6ª:‒ 22/4 a 8/5, 18/3 a 1/4, das 8h às 12h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído.
Técnicas de Negociação (20h) 2ª‒ a 6ª:‒ 25/2 a 1/3, 20/5 a 24/5, 17/6 a 21/6, das 8h às 12h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído.
Rotina de Departamento Pessoal (60h)
2ª‒ a 6ª:‒ 3/6 a 21/6, 24/6 a 12/7, das 8h às 12h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído.
Técnicas Contábeis (60h)
2ª‒ a 6ª:‒ 25/3 a 15/4, 24/6 a 12/7, das 8h às 12h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído.
Impressor de Corte e Vinco Automático para Deficientes Auditivos (80h) 2ª‒ a 5ª:‒ 11/3 a 11/4, 22/4 a 28/5, das 13h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído e ter deficiência auditiva.
INICIAÇÃO PROFISSIONAL Aplicação em Hot Stamping (40 h) – R$ 950,00 2ª‒ a 5ª:‒ 18/3 a 9/4, 10/6 a 2/7, 26/8 a 17/9, 18/11 a 10/12, das 19h às 22h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído e ter concluído o curso de impressor de corte e vinco automático.
Copiador de Chapas Offset (28h) – R$ 411,00
Sábados:4/5 a 22/6, 19/10 a 14/12, das 8h às 12h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído.
58 TECNOLOGIA GRÁFICA
VOL. I 2013
Sábados: 16/3 a 20/4, 4/5 a 8/6, das 8h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído
Encadernador Manual de Livros (32h) – R$ 336,00
Sábados: 27/4 a 22/6, 20/7 a 14/9 e 5/10 a 14/12, das 8h às 12h ou das 13h às 17h. Requisitos de acesso: 14 anos completos e ensino fundamental concluído
Impressor de Corte e Vinco Automático (80h) – R$ 848,00 Sábados: 6/4 a 15/6, 6/7 a 14/9 e 21/9 a 14/12, das 8h às 17h. 2ª‒ a 6ª:‒ 15/4 a 4/6, 8/7 a 21/8, 23/9 a 11/11, 19/8 a 1/10, 28/10 a 11/12, das 19h às 22h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído.
Impressor de Corte e Vinco Manual (32h) – R$ 492,00
Sábados: 23/3 a 20/3, 11/5 a 8/6, 20/7 a 10/8, 14/9 a 5/10 e 23/11 a 14/12, das 8h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído.
Impressor de Serigrafia (64h) – R$ 678,00
Sábados: 13/4 a 8/6, 20/7 a 14/9 e 28/9 a 7/12, das 8h às 17h. 2ª‒ a 5ª:‒ 6/5 a 11/6, 29/7 a 3/9 e 4/11 a 10/12, das 19h às 22h. Requisitos de acesso: 14 anos completos e ensino fundamental concluído.
Meio Oficial Impressor Flexográfico Banda Larga (80h) – R$ 925,00
Sábados: 20/4 a 29/6, 6/7 a 14/9 e 21/9 a 14/12, das 8h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído.
Meio Oficial Impressor Offset em Máquina Monocolor (60h) – R$ 743,00 Sábados: 6/4 a 25/5, das 8h às 17h. 2ª‒ a 5ª:‒ 11/3 a 11/4, 22/4 a
28/5, 3/6 a 4/7, das 19h às 22h. 2ª‒ a 5ª:‒ 17/6 a 27/6 e 1/7 a 11/7 das 8h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos e ensino fundamental concluído.
APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL Colorimetria Aplicada aos Processos Gráficos (32h) – R$ 510,00
Sábados: 20/4 a 15/6, das 8h às 12h. Requisito de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental concluído e comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à produção gráfica, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.
Colorista Gráfico (Preparação de Tintas Líquida e Pastosa) (40h) – R$ 464,00 Sábados: 11/5 a 15/6, 10/8 a 14/9 e 19/10 a 30/11, das 8h às 17h. Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental concluído e comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à impressão offset, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.
Densitometria Aplicada aos Processos Gráficos (32h) – R$ 510,00
Sábados: 20/4 a 15/6, 20/7 a 14/9 e 5/10 a 14/12, das 13h às 17h. Requisito de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental concluído e comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à produção gráfica, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais.
Fluxo de Caixa (40h) – R$ 270,00
Sábado: 20/4 a 15/6, das 8h às 12h. Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino médio concluído.
Ilustrator para Pré‑Impressão (32h) – R$ 561,00 Sábados:20/4 a 15/6, 20/7 a 14/9 e 5/10 a 14/12, das 8h às 12h. 2ª‒ a 5ª:‒ 17/6 a 1/7, das 19h às 22h. Requisitos de acesso: 16 anos completos, ensino fundamental concluído e comprovar conhecimentos e experiências anteriores referentes à editoração eletrônica, adquiridos em outros cursos, no trabalho ou por meios informais. Para todos os cursos: o (a) aluno (a) deverá comprovar ter 16 anos completos e ensino fundamental concluíd o (verificar exceções). Alunos menores de idade deverão comparecer para matrícula acompanhados por responsável. Apresentar cópia do histórico ou certificado do ensino fundamental, RG, CPF, comprovante de residência e comprovantes do pré-requisito para simples conferência. A Escola Senai reserva-se o direi to de não iniciar o programa se não houver o número mínimo de alunos inscritos. A programação, com as datas e valores pode ser alterada a qualquer momento pela escola. A Escola atende de 2 ‒ª a 6‒ª, das 8h às 21h, e aos sábados das 8h às 14h.
Escola Senai Theobaldo De Nigris Rua Bresser, 2315 (Mooca) 03162-030 São Paulo SP Tel. (11) 2797.6333 Fax: (11) 2797.6307 Senai-SP: (11) 3528.2000 senaigrafica@sp.senai.br www.sp.senai.br/grafica
A UVPACK acaba de lançar a novidade que vai além dos tradicionais acabamentos, o PROMOTION 3D. O PROMOTION 3D traz ao seu impresso o efeito tridimensional perfeito sem a utilização de óculos, e o efeito pode ser percebido acima ou abaixo do impresso.
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