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ÁFRICA EDUCAÇÃO, SKILLS, DIGITALIZAÇÃO
comercializável, apresenta maior produtividade, absorve um grande número de profissionais moderadamente qualificados e beneficia de economias de escala. A economia criativa representa também uma das áreas mais resilientes e de mais rápido crescimento em África. Este sector abrange as artes e os seus outputs, bem como, os desportos, os espaços de lazer, os softwares de jogos e a restauração. Uma recente pesquisa da ONU realçou o valor global deste sector em mais de 2,2 trilhões de dólares. Diferentes pesquisas demonstraram também que, quando a economia criativa e o sector de media se juntam à digitalização, potencializam a empregabilidade de forma transversal. O desenvolvimento deste sector em África pode desencadear uma cadeia de valor entre artistas, empresários, distribuidores e serviços de apoio e, assim, disponibilizar oportunidades mais inovadoras, especialmente para os jovens e para as mulheres.
A transformação tecnológica no contexto subsaariano, embora díspar pelas diferentes características locais, incluirá inevitavelmente uma elevada preponderância na agricultura e nos serviços informais. A tecnologia deverá ser facilitadora para que as economias de cada país transformem a manufactura em serviços de maior produtividade e agronegócio. No entanto, para que este cenário aconteça de forma sustentável, e para que tenha naturalmente um impacto efectivo nas oportunidades profissionais da população, será necessário reforçar três factores:
Criação de novas “skills” e novos desafios profissionais
A formação em competências digitais é necessária na maioria dos países da África Subsaariana, para que os sistemas educacionais possam contribuir com percursos académicos que dêem resposta às necessidades crescentes do sector agrícola, dos serviços e da economia criativa.
Disponibilização de novas formas de protecção social
A modernização dos serviços informais trará mais oportunidades aos seus prestadores/profissionais, mas será necessário garantir a existência de plataformas de apoio social, financeiro e educacional, para que a transformação seja sustentável.
Acesso à infraestrutura
Para criar igualdade e inclusão dentro desta crescente população jovem, e para que digitalização seja economicamente benéfica, é essencial a disponibilização de infraestruturas físicas de acesso digital.
O cenário actual é claro e transparente. No momento actual, grande parte da população jovem não tem acesso à possibilidade de desenvolver as competências necessárias que garantam uma oportunidade profissional produtiva. A maioria dos empregadores na região subsaariana identifica, de forma consistente, uma força de trabalho inadequadamente qualificada como um dos maiores obstáculos para a sustentabilidade do negócio. Com o crescimento natural e inevitável da economia e dos seus sectores integrantes, a probabilidade que o cenário actual se torne endémico e imutável é grande. Uma abordagem estratégica, ao nível do investimento em competências, desde a alfabetização, passando pelo ensino médio e terminando no ensino superior e na formação profissional, que esteja alinhada com as crescentes exigências do mercado de trabalho, é crucial para a transformação bem-sucedida e para que a região subsaariana recolha dividendos do seu crescimento demográfico.
DO LATIM CONSERVATIO, A CONSERVAÇÃO É A ACÇÃO E O EFEITO DE CONSERVAR (MANTER, CUIDAR OU PRESERVAR ALGO, CONTINUAR UMA PRÁTICA DE COSTUMES). O TERMO É APLICADO NO ÂMBITO DA NATUREZA, DA ALIMENTAÇÃO E DA BIOLOGIA, ENTRE OUTROS. IMPORTA, NO QUE DIZ RESPEITO À NATUREZA, QUE SEJA ESCLARECIDA A DIFERENÇA ENTRE CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO, DADO QUE MUITOS AS TOMAM COMO SINÓNIMOS. A DIFERENÇA É QUE A PRESERVAÇÃO SE PREOCUPA EM MANTER A NATUREZA NO SEU ESTADO ORIGINAL, NATURAL, SEM QUE HAJA A INTERFERÊNCIA DO HOMEM. JÁ A CONSERVAÇÃO
DIZ RESPEITO AO USO DOS RECURSOS DE UM LOCAL, DE MODO RESPONSÁVEL. A PARTIR DESSES DOIS CONCEITOS, É POSSÍVEL DESENVOLVER UMA RELAÇÃO SAUDÁVEL COM A NATUREZA.