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Fabiana Ecclestone
from J3NEWS EDIÇÃO 327
by terceiravia
Fabiana, ao lado do seu marido Bernie Ecclestone e do seu filho “Ace” de 2 anos, no paddock do GP São Paulo de Fórmula 1 no final do ano passado, concedeu-me esta entrevista: lheres trabalhando em vários setores e ela são respeitadas e não são discriminadas. Há um tempo indiquei a brasileira Bia Figueiredo, que assumiu o meu lugar.
O fato de ter morado e crescido aqui em São Paulo, no bairro de Interlagos, ajudou de alguma forma para você atuar no ramo do automobilismo?
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Com certeza, o Autódromo de Interlagos sempre era o palco de vários eventos aqui no bairro, era de longe o principal, e eu acabava vindo muito aqui. Lógico que os maiores eventos eram de automobilismo, mas o Autódromo de Interlagos promovia outros tipos de eventos também. Mas acabou que foi no automobilismo mesmo que as coisas aconteceram e eu acabei engrenando nessa. Interessante, que o GP São Paulo dura apenas três dias para o público, mas leva um ano para ser montado e as pessoas ficam apavoradas quando descobrem isso.
Você atuou na Comissão de Recordes da FIA, quais atribuições esse grupo exerce?
A Comissão de Recordes tem a função de analisar e homologar marcas estabelecidas por protótipos e carros de rua no mundo afora. Isso é pouco conhecido no Brasil, mas na Europa é muito comum. Tudo, é claro, seguindo as normas e regras da FIA. Seguindo à risca, a equipe analisa se todos os procedimentos são cumpridos, os técnicos da FIA vão no local averiguar se as informações são procedentes e no relatório final, se tudo estiver em conformidade com as exigências da FIA, o recorde é homologado, seja recorde de distância, velocidade, consumo... Este mérito pode ser divulgado pelo proprietário do carro como marketing e também para criação de carro com certificação da FIA.
Como você ver os novos pilotos brasileiros chegando na Fórmula 1?
A gente precisar continuar trabalhando a nossa categoria de base, desde os pequenininhos no kart para conseguirmos novos talentos. Acho que a CBA está fazendo um trabalho incrível na pessoa do Giovanni Guerra, o atual presidente, e é exatamente isso que precisamos, fomentar as categorias de base para que tenhamos novos talentos chegando aos campeonatos mundiais.
Como você se vê neste novo cargo que assumiu no final de 2021: Vice-Presidente da FIA para a América do Sul?
Qual é o papel da Comissão de Mulheres no Esporte a Motor da FIA, que você atuou?
O papel dessa Comissão de Mulheres é auxiliar as mulheres de diversas idades, em diversas categorias automobilísticas, em toda a parte do mundo, nos mais diversos setores do automobilismo, tanto na oportunidade de iniciar na carreira, quanto no seu desenvolvimento nela. A Comissão leva a mensagem de que a mulher está no automobilismo, e busca todo o apoio para promovê-la. Apesar de ser um mundo predominantemente masculino, existe muitas mu-
Você também atuou no Clube de Mobilidade da FIA, qual é o objetivo deste trabalho? É o setor que cuida dos motoristas normais nas vias públicas, tanto no trânsito urbano como nas estradas, fazendo muitas campanhas de segurança no trânsito para reduzir os números de acidentes e a sua gravidade.
Você já andou num carro de Fórmula 1?
Sim. Uma vez. Foi num evento promovido pela Renault, na Hungria. Cheguei a dar duas voltas no circuito. Foi uma ex periência extraordinária. Foi um dia todo de preparação e muitas instruções antes de eles deixarem eu me aventurar dentro de um carro de Fórmula 1.
Na qualidade de brasileira, como que você ver os 50 anos de GP no Brasil, o que isso representa para você? Um orgulho, como para to dos os brasileiros, é uma conquista para o automo bilismo mundial e nacional.
Hoje, no Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, na categoria máxima do automobilismo mundial, os pilotos de ponta que temos aqui, eles gostam de correr em Interlagos?
O circuito de Interlagos é famoso mundialmente, tem sempre proporcionado corridas fantásticas, primeiro pelo traçado que é fenomenal, a gente tem diferenças de altura entre a reta principal e as outras áreas do autódromo e, também pelo
Eu sou responsável pela área esportiva da FIA na América do Sul, é uma honra, mas é uma responsabilidade muito grande também, sou a primeira mulher a ser escolhida para este cargo em mais de 100 anos da FIA e tenho bastante trabalho, estou com um grupo bastante grande da América do Sul aqui, que eu o convidei para que a gente possa estar em contato e entender melhor todos os problemas e situações da América do Sul para tentarmos desenvolver projetos e novamente fazer crescer o automobilismo para gerar novos talentos.
Você também faz parte do Conselho Mundial de Esporte a Motor da FIA? Sim. Temos reuniões frequentemente para debater sobre os acontecimentos nas corridas para sempre buscar o aperfeiçoamento. São analisadas questões que envolvem a segurança, os regulamentos, o desenvolvimento do automobilismo em cada
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