Edição n° 053

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01 ANO JUNTOS COM VOCÊ

Edição especial de aniversário

Asfalto no entorno do Tamoio

João

Garcia

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Tomaz

Wonghon FALA DO PROFESSOR

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Kadu Schwartzhaupt

DIRETO DO BUNKER kaduschwartzhaupt@gmail.com | 51 983 45645

Guaibacar

VIAMÃO A gente faz muito MAIS por você.

Na manhã de hoje iniciou o asfaltamento das ruas do entorno do Campo do Tamoio – ruas Luís Rossetti e Tamoio. A ação é uma solicitação da comunidade que utiliza a área do entorno para treino e caminhadas. As obras de pavimentação asfáltica seguem sendo realizadas na estrada da Branquinha e no Jardim Estalagem, obras conquistadas pela comunidade na Consulta Popular. O trabalho de calçamento continua na rua Zilda de Abreu (Santa Isabel), Candelária (Augusta) e César Frank (São

Lucas). Na próxima semana será iniciado o calçamento na rua Bagé (Minuano) e na rua Francisco Pinto Guterres (Represa). O serviço de patrolamento e ensaibramento segue nas vias e estradas que são linhas de transporte público: Beco dos Monges (Branquinha); na região da Capororoca; em diversas ruas na Elza; travessa Tiradentes (Lanza); e, rua da Praça (Lomba Tarumã). A equipe de limpeza de rede de esgotamento pluvial está fazendo o hidrojateamento na Capororoca. O

trabalho de colocação de canos está sendo feito na Santo Onofre e a implementação de galerias segue na Vila Cecília, na obra do Centro de Esportes. Outra equipe de saneamento está trabalhando na Francisco Carvalho da Cunha (Centro) para conter uma erosão. Já o Departamento de Iluminação Pública está finalizando e instalação de uma pétala (luminária) em frente à escola Barão de Lucena, na estrada Bérico Bernardes, e recolocando as luminárias nos postes da Minuano. Fonte: www.viamao.rs.gov.br

Pacto do Ensino Médio em prosa e verso Os professores das 82 escolas de Ensino Médio da 2ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) expressaram todo o seu talento artístico para falar do Pacto, na reunião de avaliação da 1ª etapa, na terça-feira (15), em Bom Princípio. Uma das tarefas do encontro era a de elaborar uma apresentação artística em grupos sobre os resultados do Pacto do Ensino Médio. Os formadores da CRE, Paulo Taufer e Juliana Espinoza, ressaltam a criatividade das manifestações e destacam que os resultados já são palpáveis nas escolas. Juliana acredita que o movimento de mudança é um caminho sem volta. “Os professores realmente acreditam na proposta e não aceitam mais retroceder”. Fonte: www.rs.gov.br

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Terça-feira | 15 de julho de 2014

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Material que circula nas linhas de ônibus da Região Metropolitana Jornalista responsável: João Lopes Garcia - MTB: 7678 E-mail: teujornal@gmail.com - Fone: (51) 8572 5646 Terça-feira, 15 de julho de 2014 | Ano 02 - nº 053 | Região de Viamão/RS | Distribuição Gratuita.

Apadrinhamento Afetivo telefone, os interessados são chamados para entrevista. Após a entrevista, há uma visita domiciliar. Passada essa etapa, os selecionados são convidados a participar de oficinas, com cinco encontros. Só depois disso, se a pessoa realmente quiser apadrinhar afetivamente uma criança, é que ela é apresentada. Hoje o município possui a tutela de cerca de 45 crianças e adolescentes, entre cinco e 17 anos, destituídas de suas famílias e que podem ser apadrinhadas.

A Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social está com as inscrições abertas para o programa de Apadrinhamento Afetivo. O programa já existe no município há mais de cinco anos e apresenta resultados positivos. Consiste em apadrinhar afetivamente crianças e adolescentes que hoje estão sob a tutela do município, em abrigo municipal ou em casas lares. “Este programa permite que crianças e adolescentes, em acolhimento institucional, tenham outras referências de vida, além dos profissionais que com eles convivem. Queremos que as crianças e adolescentes cresçam tendo vínculo afetivo, também com alguém em especial, construindo a sua autoestima, mais seguras em seus relacionamentos sociais e afetivos”, explica a secretária de Cidadania e Assistência Social, Belamar Pinheiro. A pessoa interessada em apadrinhar afetivamente uma criança passa por algumas etapas antes do primeiro contato. Feita a inscrição, que pode ser por

João Garcia bloguedogarcia@gmail.com - @joaoradio

Batata, deu o que eu falei! Como havia comentado na coluna anterior, o Grêmio não venceu o Criciúma, deixou de somar mais três pontos, ficou com zero na rodada. E não querendo me gabar, mas também acabou empatando com o Fluminense, tudo muito previsível. Dia 16 tem o Corinthians pela frente, não pode titubear senão acaba perdendo e ai como se diz:

O que o padrinho faz? Para ser padrinho, ou madrinha, não é necessário estar casado. Podem ser pessoas solteiras, maiores de 21 anos, que serão uma referência emocional para estas crianças. Os encontros serão quinzenais, onde o apadrinhado irá passear e vivenciar o contato com uma família. “Elas poderão passar com seus padrinhos as datas comemorativas ou um período das férias escolares. Temos comprovado que a autoestima destas crianças aumentam e o rendimento escolar melhora muito. Crianças e adolescentes com referências concretas se tornam adultos felizes. Já os adultos que reconhecem a importância desta troca afetiva com seus afilhados dão uma nova dimensão às contribuições solidárias”, encerra Belamar. Hoje o município possui um acolhimento institucional e oito casas lares. Os interessados em participar do programa, que tenham disponibilidade de dar carinho e afeto, podem se inscrever pelo telefone (51) 3485.1596. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail altacomplexidade@pmviamao.com.br Fonte: www.viamao.rs.gov.br “vai a gata com a sinta”, mas meu palpite é que vence o Corinthians com folga, até porque o time não anda nada bem no campeonato. Nesta rodada o Grêmio ainda consegue se manter no G4, tem que caprichar, porque depois tem Grenal, e ai qualquer coisa pode acontecer, até mesmo ganhar.

Até que deu sorte! O Náutico acabou pagando o pato como se diz, o Inter descarregou 4x1 e melhorou seu saldo de gols e de quebra subiu na tabela, fez o tema de casa, e agora vai embalado para a próxima rodada, mas no Grenal aposto no Grêmio, porque está mais organizado. Paulo Moreira Professor de Educação Física - Interino

Kadu Schwartzhaupt

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Web TV... Navegando pelo Facebook, percebi que tem uma galera trabalhando forte para criar uma TV online. Gosto deste trabalho pioneiro, eu mesmo já me aventurei no meio televisivo, isto foi lá em 2008, portanto, cinco anos a trás, conheço um pouco da rotina, principalmente de TV Comunitária, onde eu tive um espaço por um certo tempo. Fazer televisão é legal, porém é cansativo, desgastante e caro. Quando tinha um espaço no Canal 06 da Net, mais precisamente na POA TV, pude acompanhar tudo isto de perto, o pessoal se “virava nos trinta”,literalmente, como se diz. É muito trabalho, produzir o vídeo, editar e publicar, mas o que a equipe buscava constantemete era a qualidade das imagens dos vídeos. Não existia um padrão de um programa para o outro, cada um se virava do jeito que dava, cada um fazia sua “produção” e entregava ao técnico que só iria disponibilizar no horário programado pelo canal. Gostei do trabalho dos pioneiros, Mario Dutra, Carlos Oliveira, Carlos Freitas e do Igor Ramos, pretendo contribuir com este time, porque o caminho que eles irão trilhar é muito longo e árduo, mas se permitirem, caminharei junto. Acredito que este time está no caminho certo. Só olhando os vídeos no face, já vem à minha memória os tempos da PoA Tv, a correria em busca de melhores equipamentos para produzir vídeos com mais qualidade, a busca por patrocinadores, as permutas por materiais de consumo para que não faltasse nada nos estúdios, enfim é um desafio que eles estão abraçando, mas se não desistirem colherão os frutos, além é claro de registrarem os acontecimentos de nossa cidade. Parabéns galera, espero poder contribuir para que as coisas aconteçam e para que o fardo fique mais leve se dividirmos entre mais pessoas para carregar, estou nessa!.

Na área da saúde... Acabei “caindo”, na área da saúde, está sendo uma ótima experiência, estou numa equipe comprometida, responsável e muito aguerrida, onde cada um tem sua função bem definida. Atendemos pessoas, pessoas que estão em busca de saúde, de vida, e não medem esforços para conseguirem mais qualidade de vida durante seus tratamentos. Percebi que para atuar nesta área, a pessoa tem que ser “mais humana”, diferentemente da política, onde poucas pessoas podem se dizer “humanas” e estão só em busca de poder, status e dinheiro. Aqui por enquanto, estou vendo pessoas em busca de saúde, paz, e mais união junto aos seus familiares. Aqui o valor maior é para a vida e a saúde, coisas que eu mesmo não valorizava, e posso dizer que nem sabia que existia. Me encontrei, ficarei por aqui. Kadu Schwartzhaupt Servidor Público


Terça-feira | 15 de julho de 2014

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Aos Loucamente Apaixonados por Reinventar

Aos Loucamente Apaixonados Por Reinventar A Cada Instante A Mágica Da Criação! Do dia do Professor (a) guardo muitas lembranças, tantas quantas de sala de aula. Mas hoje quero registrar o dia com um fato recente, creio que de 2011, o que leva a uma necessária reflexão. Preparava-me para almoçar e meu filho, Adler chegava da Escola. Conversamos e me contou que a turma fora dividida em grupos para realização de um trabalho para Feira de Ciências. Perguntou-me se me dispunha a ajuda-los. Indaguei que orientações a professora havia dado. Respondeu-me que nenhuma. Apenas havia dito que não queria saber de construções de “vulcões” e “alarmes”. Propus que trouxesse o grupo (mais 2 colegas) para uma c o n v e r s a . Vi e r a m , t o d o s demonstravam o quanto haviam sido mal motivados. Conversei “numa boa”, falei da distinção entre “construir algo” e “investigar algo”. Não deixei de dizer que algo bem construído com bom projeto tinha também o seu valor. E descortinei as possibilidades de investigação que no dia a dia eles poderiam explorar. Estavam a ponto de decidir. Pedi que fossem para casa e que voltássemos a conversar. Tínhamos tempo, era junho e tínhamos até setembro. No segundo encontro estavam ansiosos para definir o objeto de investigação. Conversamos sobre várias possibilidades: a velocidade de crescimento do cabelo de alunas da Escola, preferência dos alunos sobre refrigerantes da cantina e quantidade de açúcar neles, verificação de existência de açúcar em erva para chimarrão, e outras curiosidades que eles próprios elucubraram durante recreio e horas livres. Fiquei entusiasmado e eles mais ainda. Ainda assim combinei novo encontro e pedi que pensassem muito sobre as alternativas que haviam levantado.

No encontro seguinte, sempre lá em casa porque ficava perto da Escola e as aulas terminavam ao meio dia (e desde o primeiro pedi que só viessem com autorização de pai ou mãe) eles foram taxativos. Queriam mesmo investigar a preferência dos alunos por marcas de refrigerantes, descobrir se um teria maior dose de açúcar que outros e relacionar isto com obesidade. Achei fantástico. Claro que os termos que estou usando aqui não são os mesmo que eles utilizavam. Mas a idéia, a busca de investigação, a gana de querer fazer, eles mostravam intactas em meio a frases atabalhoadas. Lembrei-lhes que na série em que estavam não dominavam, ainda, técnicas de laboratório, necessárias para o trabalho. Disse, no entanto, que em nada diminuiria o valor do trabalho se contassem com o auxílio de uma equipe laboratorial. Pronto, mais uma aventura, um desafio instigante. Contatei com uma amiga que Coordena um Laboratório com investigação em alimentos. Contei a eles a notícia, vibraram! Já queriam ir à entrevista que ainda estava por ser marcada. Já completamente motivados marcamos um novo encontro para escrever o projeto. Haviam recebido um formulário a ser preenchido. Na conversa procurei saber o quanto sabiam do tal formulário. Não sabiam nada, apenas que deveria per preenchido. Bom, comecei com tato a mostrar o que era um projeto. Falei que não era mais que colocar no papel o que iriam fazer, quem iria fazer (eles próprios e quem mais estivesse envolvido), que objetos ou materiais enfim iriam utilizar, se teria algum custo e de que maneira iriam realizar o trabalho. Um deles me disse: “Ah tio, então é isto?” Não contive a gargalhada e emendei: “Viu como é fácil?”. Eles aos poucos iam redigindo as frases para resposta aos itens do formulário e é claro, sempre que

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necessário sugeri mudança de palavra, concordância etc. Corrigindo, sugerindo, mas nunca formulando. Entregaram o formulário e passaram-se uns 30 dias até que receberam de volta e meu filho chegando em casa me falou: “A profe devolveu o projeto!” Curioso peguntei: “E aí?”. Ele, meio desenxavido respondeu: “Ela achou excelente mas disse: Pena que foi teu pai quem fez” Engoli em seco, empalideci, fiquei ruborizado, a pressão subiu, me virei e escondi a lágrima. Ela poderia até duvidar, mas teria que ter buscado informação antes de agredir tão impunemente a euforia que cada um daqueles 3 alunos estavam imbuídos. Ela desacreditou de suas capacidades, desconfiou do caráter. Ignorou um processo! A decepção que eles demonstravam era patética. Coitada! Primeiro porque fora incompetente ao introduzir o tema sem explicitação e motivação. Segundo porque abdicou de acompanhar com os alunos os risos, a alegria de descobrir, a sensação de sentir-se autores do processo. Terceiro porque não se deu por conta de que o pai a havia substituído em seu papel (senão para toda turma mas, ao menos, àqueles 3 alunos). Você pode até estar surpreso(a) e me cobrar que registre o dia do Professor (a) com este fato. Mas, repare bem, o foco não é a Profª., nem citei o nome dela. Que passe esquecido! O foco são os alunos, seus sentimentos, suas conquistas, suas decepções, seus avanços suas individualidades e construção de cidadania plena. E quem é mesmo professor (a) está me entendendo e sabe com que cuidado devemos tocar a alma destas ávidas criaturas em formação que diariamente sentam na nossa frente . Com que carinho devemos reconhece-los como indivíduos (em estágio diverso do nosso, óbvio) aptos a interações de confiança, simpatia, aprendizado, cada um a seu modo e em seu tempo. É com esta viva sensação de troca e convicção na Educação como criação coletiva que registro este dia e abraço professores que tive, professores de quem fui colega e especialmente alunos com quem tive a oportunidade humana de interagir, crescendo e ajudando a crescer. Texto redigido no dia 15 de outubro de 2013, pelo Professor Tomaz Wonghon.

Tomaz

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Acreditar em quê? Já em 1968, Andy Warhol, dizia que "no futuro todo mundo terá 15 minutos de fama mundial". Muitos riram, muitos duvidaram mas hoje muitos amargam esta realidade profética. Um espirro na esquina mais incógnita da cidade mais distante do país mais desconhecido ganha celebridade instantânea com milhões de curtidas, ocupação de espaço nobre em jornais televisivos de redes nacionais e páginas e páginas de revistas e jornais. Que falar então de tragédias, crimes desde atentado à vida e integridade a atentado a patrimônio privado ou público, ou mesmo crimes de omissão de gestão pública? Pois a fama carimba tanto a voz melodiosa descoberta em corriqueiro concurso caça talentos quanto o vilão público descoberto em fraude. O preocupante disto tudo é que a repercussão perdura o exato período entre o anúncio e a véspera de novo anúncio. Atenta à nova fama a população fica sem saber se a voz melodiosa segue carreira com sucesso e se o vilão foi recolhido à cadeia. Esta banalização dos fatos somada a impunidade corroe a credibilidade social que guarda a expectativa de penalização do demérito e promoção do mérito. Claro que não é de ignorar a facilidade como algumas situações são “produzidas” e acolhidas neste processo. Mas, ainda assim, há que restaurar a credibilidade em instituições e valores que a sociedade guarda por gerações. Porque senão, perdemos todos. Tomaz Wonghon Professor


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