painel
AEAARP ASSOCIAÇÃO DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA DE RIBEIRÃO PRETO
Ano XII nº 181 abril/2010 Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto
União
Aos 62 anos da AEAARP, reportagem discute o papel da entidade e como ela pode atuar no futuro
AEAARP e Ministério Público começam a Campanha Civilidade nas Eleições
Associados tomam posse no Conselho Deliberativo
Ribeirão Preto elegeu 13 delegados para a IV Conferência de Cidades
Editorial
Eng. civil Roberto Maestrello
Presidir a AEAARP pelo terceiro ano consecutivo é uma honra e um desafio. Afinal, os 62 anos desta casa representam uma história de trabalho e conquistas em duas frentes: de um lado a valorização profissional e, de outro, toda a colaboração que a AEAARP prestou à comunidade, com muito debate e estudos sobre os problemas da cidade. Por isso, a entidade chega aos 62 anos independente e madura. Em que pesem as dificuldades – e com elas crescemos enquanto cidadãos e enquanto seres humanos – as conquistas de todos os homens que fizeram essa história transformaram a AEAARP em uma das três maiores associações do país no segmento da engenharia, arquitetura e agronomia. A responsabilidade e desafios de cada nova diretoria são enormes. E é com orgulho que nos vemos participando de uma das maiores transformações empreendidas nesta casa nas áreas administrativa, operacional, na modernização de nossos espaços e nos serviços prestados aos associados. Além disso, ampliamos imensamente nossa participação nos assuntos relevantes do município. Esta grande atuação técnica, cívica, política sem partidarismos, sempre de altíssimo nível, nos trouxe a um estágio que nos cobra o compromisso de não parar por aí. Temos que avançar. E fizemos tudo isso em respeito ao nosso associado e ao que todas as diretorias desta casa já fizeram. Agora, manter a independência em relação aos poderes públicos, a questões políticopartidárias, ou de interesses pessoais e de grupos torna-se o grande desafio não só da Associação como de todo ser humano. E, aqui na AEAARP, pela sua tradição, temos a grande oportunidade de exercitar tudo isso. E por falar em exercício, a AEAARP acaba de se engajar na Campanha Civilidade nas Eleições, junto com o Ministério Público. Historicamente, a AEAARP sempre trabalhou para a comunidade em assuntos ligados diretamente às profissões tecnológicas. Pela primeira vez, nesta campanha poderemos ter uma atuação maior junto à comunidade e estamos trabalhando numa área que extrapola os limites das profissões abrangidas pela nossa casa. A campanha tem por objetivo enfatizar a importância das eleições para o aprimoramento do processo democrático. E o movimento deve ser lançado brevemente junto com outras associações, sindicatos, ONGs, empresas e cidadãos que se interessarem. Para que a campanha tenha sucesso, vamos depender da participação de todos. A AEAARP tem obrigação, pela sua história, de ter papel de destaque neste trabalho. Nesta edição, a Painel apresenta a abertura da 1ª Semana de Tecnologia da Construção, um evento de alto nível técnico organizado pelo engenheiro Luiz Gustavo Leonel de Castro. E também traz a cobertura da posse dos novos conselheiros – a renovação do terço do Conselho Deliberativo é muito importante para que mantenhamos a transparência e a pluralidade das ações da AEAARP.
Eng. civil Roberto Maestrello Presidente da AEAARP
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Expediente
Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700 Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / aeaarp@aeaarp.org.br
Roberto Maestrello Presidente
Geraldo Geraldi Junior Vice-presidente
DIRETORIA OPERACIONAL Diretor Administrativo: Hugo Sérgio Barros Riccioppo Diretor Financeiro: Ronaldo Martins Trigo Diretor Financeiro Adjunto: Luis Carlos Bettoni Nogueira Diretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: José Anibal Laguna DIRETORIA FUNCIONAL Diretor de Esportes e Lazer: Newton Pedreschi Chaves Diretora de Comunicação e Cultura: Maria Ines Cavalcanti Diretor Social: Paulo Brant da Silva Carvalho
Associação de Engenharia Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto
Índice Especial
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Eleições
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Educação
AEAARP faz convênio com Faculdades COC
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cidades
13 delegados representação Ribeirão Preto na Conferência Nacional das Cidades
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Construção
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Artigo
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O papel da AEAARP no futuro da cidade
Campanha Civilidade será reeditada em Ribeirão Preto
Semana de Tecnologia da Construção debateu sistemas pré-fabricados
São Paulo agroindustrial-exportador num Brasil primário-exportador
DIRETORIA TÉCNICA Engenharia Agrimensura e afins: José Mario Sarilho Agronomia, Alimentos e afins: Calil João Filho Arquitetura, Urbanismo e afins: Luis César Barillari Engenharia Civil, Saneamento e afins: Edison Pereira Rodrigues Engenharia Elétrica, Eletrônica e afins: Tapyr Sandroni Jorge Geologia, Engenharia de Minas e afins: Caetano Dallora Neto Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Ind. de Produção e afins: Giulio Roberto Azevedo Prado Engenharia Química e afins: Paulo Henrique Sinelli Engenharia de Segurança e afins: Luci Aparecida Silva Computação, Sistemas de Tecnologia da Informação e afins: Orlean de Lima Rodrigues Junior Engenharia de Meio Ambiente, Gestão Ambiental e afins: Gustavo Barros Sicchieri DIRETORIA ESPECIAL Universitária: Hirilandes Alves Da Mulher: Nadia Cosac Fraguas De Ouvidoria: Arlindo Antonio Sicchieri Filho CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: Luiz Gustavo Leonel de Castro Arlindo Clemente Filho Dilson Rodrigues Caceres Edgard Cury Eduardo Eugenio Andrade Figueiredo Elpidio Faria Junior Ericson Dias Melo Fernando Ferrucio Rivaben Gilberto Marques Soares Hideo Kumasaka
José Fernando Ferreira Vieira José Roberto Scarpellini Luis Antonio Bagatin Manoel Garcia Filho Marco Antonio Pinheiro Nelson Martins da Costa Pedro Ailton Ghideli Ricardo Aparecido DeBiagi Sergio Luiz Coelho Wilson Luiz Laguna
Pesquisa
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CONSELHEIROS TITULARES DO CREA-SP REPRESENTANTES DA AEAARP Câmara Especializada em Engenharia Civil: Wilson Luiz Laguna Câmara Especializada em Engenharia Mecânica: Giulio Roberto Azevedo Prado Câmara Especializada em Engenharia Elétrica: Tapyr Sandroni Jorge
Solenidade
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REVISTA PAINEL Conselho Editorial: Maria Inês Cavalcanti, José Aníbal Laguna, Giulio Roberto Azevedo Prado e Hugo Sérgio Barros Riccioppo - conselhoeditorial@aeaarp.org.br
CREA
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Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Joaquim Antonio Nascimento 39, cj. 24, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14024-180 Fones: 16 3916.2840 | 3021.0201 - contato@textocia.com
CREA
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Editores: Blanche Amâncio – MTb 20907 e Daniela Antunes – MTb 25679 Colaboração: Georgia Rodrigues
AEAARP
Convênio UNIMED: comunicado aos associados
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Publicidade: Promix Representações - (16) 3931.1555 - revistapainel@globo.com Adelino Pajolla Júnior / Jóice Alves
Ponto de vista
Unindo o urbano dividido no urbanismo contemporâneo
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Indicador Verde
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Agenda
IV Workshop Agroenergia – matérias-primas
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Notas
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Seletividade de herbicidas em mudas de quatro espécies florestais nativas de florestas estacionais semideciduais de São Paulo
AEAARP empossa um terço do Conselho Deliberativo
Como a ART ajuda os profissionais
CREA-SP disponibiliza consulta gratuita das normas da ABNT
Tiragem: 2.500 exemplares Locação e Eventos: Solange Fecuri - (16) 2102.1718 Editoração eletrônica: Mariana Mendonça Nader - mmnader@terra.com.br Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Fotos: Fernando Battistetti. Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.
Horário de funcionamento AEAARP CREA Das 8h às 12h e das 13h às 17h Das 8h30 às 16h30 Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.
especial
O papel da AEAARP no futuro da cidade A história da AEAARP já foi contada várias vezes nas páginas da Painel. O empreendedorismo de seus fundadores, a coragem daqueles que ousaram fazê-la viva em períodos inóspitos da política e da economia brasileira – com a aquisição da primeira sede, a construção da sede atual e a realização de reuniões para debater políticas públicas nos anos de 1970. Agora, cabe a pergunta: qual é o papel que a Associação quer ter no futuro da cidade. O questionamento pode nos remeter a um futuro nem tão distante. E foi proposto por Cláudia Souza Passador, docente da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto (FEA/USP-RP) e coordenadora do Centro de Pesquisas e Gestão de Políticas Públicas (Gpublic), também da USP. À Painel, Cláudia traçou um panorama das associações de classe e suas responsabilidades na sociedade contemporânea.
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especial
Protagonismo Nos últimos 62 anos muita coisa mudou no país. A política do ex-presidente Getulio Vargas, o pós-guerra dos anos de 1940 e até mesmo o então recémcriado sistema que rege a atuação dos profissionais das áreas tecnológicas – o CONFEA/CREA – pautaram a criação da AEAARP. Apesar da mudança do contexto político, a essência do associativismo daqueles anos ainda é a mesma: relações horizontais, sem o poder de hierarquia,
reconhecendo seus membros como iguais. Cláudia Passador acredita que entidades como a AEAARP têm papel fundamental na sociedade atual e que devem pautar discussões e ações em defesa do desenvolvimento regional. As associações, em seu entendimento, devem extrapolar o papel de proteção ao associado e de oferta de serviços. Precisam ser protagonistas de políticas públicas capazes de avançar além das fronteiras do município. Para Ribeirão
Qual é o desafio da AEAARP para os próximos anos? Não somente da AEAARP, mas de todos nós, o maior desafio é a nossa própria carreira. Então pergunto: estamos contentes com ela?. Se a resposta for não é porque está na hora de fazermos uma autogestão da vida profissional. Planejar, estabelecer objetivos e decisões corretas. Para tanto, temos agenda (CRP-Congresso Regional de Profissionais, CEP-Congresso Estadual de Profissionais, CNP-Congresso Nacional de Profissionais e SOEAA-Semana Oficial de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – este, em agosto, em Cuiabá-MT). Que tal mudarmos o quadro!? Hélio Secco, presidente da Faeasp
Preto, a docente cita a necessidade de articulação para um projeto de desenvolvimento regional e para as discussões do Plano Diretor. No atual modelo de gestão pública, com a criação de conselhos para as mais diferentes áreas, as associações colaboram com a elaboração de políticas públicas e dão legitimidade a elas. Segundo a coordenadora do Gpublic, é a parceria entre setores do governo e associações de classe e outras personagens representativas da sociedade civil que legitimam as políticas públicas e podem, inclusive, abrir as portas para financiamentos por meio das Parcerias Público Privadas (PPPs), por exemplo, que ela defende que sejam acompanhadas por associações. O único problema é que as PPPs, assim como o protagonismo das entidades de classe na elaboração de políticas públicas, ainda engatinham no país. “Parceria e governança permeiam a sociedade contemporânea”, diz a docente. Ao Estado fica o papel de articulador dos setores envolvidos com a elaboração de políticas públicas, e as entidades de classe são as legítimas representantes da
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sociedade, assim como do conhecimento de um determinado setor. A probabilidade de erro, em sua visão, é menor do que se fosse uma empresa privada. Na sociedade contemporânea, os processos são cada vez mais coletivos. A Comunidade Europeia, com seu mercado e moeda comuns, o Mercosul, que busca o mesmo objetivo são exemplos de que a partir da união de pensamentos, ações, desejos e profissões afins é possível erguer um projeto coletivo que dê resultados para toda a sociedade.
Para a AEAARP Opinar, participar, influenciar e apontar caminhos. Esse papel a AEAARP vem desempenhando desde a sua fundação, quando participou das primeiras reuniões, convocadas pela Câmara Municipal, para elaborar o Código de Obras do município, exatamente no ano em que a Associação nasceu – 1948. Roberto Maestrello, presidente da AEAARP, defende que a entidade deve modernizar-se e estreitar ainda mais a inserção na sociedade. Representantes da AEAARP participam de quase todos os conselhos constituídos
Qual é o desafio da AEAARP para os próximos anos? O grande desafio da AEAARP é fortalecer cada vez mais, através de parcerias, a cooperação de seus associados e outras entidades de classe em relação ao desenvolvimento de políticas e programas eficazes para a preservação do meio ambiente, planos diretores urbanos, bacias hidrográficas e outros projetos de interesse coletivo e que visam ao desenvolvimento sustentável da cidade. José Carlos Carvalho, presidente da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto pelo poder público municipal – obras, patrimônio, saúde etc. – e integram grupos técnicos que elaboram, por exemplo, sugestões para o uso e a ocupação do solo na zona leste, cujo relatório será divulgado nos próximos dias, e a lei de assistência técnica gratuita. “Participar dessas discussões dá qualidade ao debate, uma vez que apresentamos a visão técnica como representantes de uma parcela da sociedade”, analisa Maestrello. Aprofundar essas ações, agregar novos profissionais e estimular
a participação dos associados são objetivos permanentes. José Tadeu da Silva, presidente do CREA-SP, em recente passagem pela AEAARP, ressaltou o papel das associações de classe e a parceria com o Conselho, que permite investimentos em aperfeiçoamento técnico e profissional, mobiliza e integra a categoria. Essa união, somada ao conhecimento técnico dos membros da entidade, dá segurança à sociedade, respalda e provoca ações concretas do poder público.
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especial
AEAARP em 2010 • Integra a comissão especial que elabora a regulamentação da Lei da Assistência Técnica Gratuita • Assina, com outras entidades, o relatório que aponta soluções para novas construções na zona leste da cidade • Lidera, com o Ministério Público Estadual, a Campanha Civilidade nas Eleições Qual é o desafio da AEAARP para os próximos anos? Com um histórico de conquistas e de intensa busca pelo fortalecimento e valorização profissional, em benefício da sociedade, o desafio que se coloca diante de nossos olhos é, a partir das diferentes realidades nas quais podemos interferir positivamente, construir um projeto de nação, com soluções inovadoras e desenvolvimento sustentável. Marcos Tulio de Melo, presidente do CONFEA
• Participa da Conferência Municipal de Cidades e elege representante para as etapas estadual e nacional da Conferência • Amplia convênios com instituições de ensino • Moderniza os convênios de saúde • Desenvolve campanha de esclarecimento sobre a ART, que será lançada este ano • Realiza semanas técnicas: Semana Agronômica, Semana do Meio Ambiente, Semana Tecnologia da Construção, Semana de Arquitetura e Semana de Engenharia
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Qual é o desafio da AEAARP para os próximos anos? A nossa AEAARP é uma das mais importantes entidades de profissionais do estado de São Paulo com uma linda história progressista nestes 62 anos de vida, dos quais tenho orgulho de ter vivido os seus últimos 27, com as minhas opiniões que envolvem mudanças de paradigmas. Os nossos profissionais precisam se conscientizar de que são os mais preparados para fazer política partidária, assumindo o papel de bons condutores das políticas
públicas e sociais da cidade, com a base em princípios morais aliados à nossa capacidade técnica e de gestão. Esse é o nosso maior desafio para os próximos anos! Fazer política inicialmente apoiando publicamente os nossos profissionais para cargos eletivos. Politicamente, não nos preparamos para assumir, apesar da nossa capacidade, mas temos que começar. José Batista Ferreira, diretor regional do SindusCon
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eleições
CAMPANHA CIVILIDADE será reeditada em Ribeirão Preto A AEAARP - Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto e o Ministério Público realizaram a primeira reunião de trabalho da campanha Civilidade nas Eleições. “No ano de 2010 o Brasil passará por mais um processo eleitoral. É papel da AEAARP colaborar para a solidez da democracia. A campanha quer enriquecer o debate acerca dos temas que influenciam no desenvolvimento da cidade e a qualidade de vida das pessoas”, explica Roberto Maestrello, presidente da AE-
A campanha terá, inicialmente, cinco ações iniciais já aprovadas: 1. Cartilha educativa 2. Debate 3. Exibição de filme 4. Divulgação nas escolas 5. Dia da Civilidade
AARP. Para o promotor público, Carlos Cezar Barbosa, “pessoas e entidades dotadas de consciência política devem orientar a sociedade sobre a importância do processo eleitoral”. A primeira reunião de trabalho definiu as primeiras ações para o movimento.
História A campanha “Civilidade nas Eleições” foi idealizada pelo Pensamento Nacional das Bases Empresariais e Ministério Público, em 1994. A primeira edição da campanha mobilizou associações de bairros, sindicatos, lojistas e Polícia Militar.
Cartilha educativa A cartilha abrangerá três temas: • quais os cuidados que o eleitor deve ter para escolher seu candidato nas próximas eleições • orientações sobre como denunciar fraudes ou ações que violem as leis eleitorais • divulgação de canais idôneos de informações para o eleitor Será criada uma comissão de organização da cartilha para: 1. Incentivar a comunidade (pessoas físicas, jurídicas, entidades representativas – sindicatos, ONGs, associações, instituições em geral) a enviarem sugestões para a cartilha. Objetivo é conquistar a participação popular. 2. Triar 3. Elaborar texto final
Foram contabilizadas 72 denúncias de irregularidades cometidas por candidatos ou partidos políticos. O Ministério Público ganhou um Disque-Civilidade – uma linha telefônica exclusiva para atendimento ao público. Cerca de 25 mil cartilhas educativas com orientações sobre a legislação eleitoral foram impressas e distribuídas. De 15 representações do Ministério Público, oito decorreram das denúncias recebidas pelo Disque-Civilidade. Foi criado um personagem símbolo da campanha (uma urna estilizada) estampado em camisetas patrocinadas por empresas da cidade.
Exibição de filme A organização da campanha divulgará buscará espaços para a exibição do documentário “Vocação do poder”, de 2005. O material, de 110 minutos, foi dirigido por Eduardo Escorel e José Joffly. Sinopse: Qual o atrativo de uma carreira política? Essa é uma das perguntas feitas por “Vocação do poder”. Para tentar responder, a equipe do filme acompanhou as campanhas de seis candidatos ao cargo de vereador no Rio de Janeiro durante as eleições municipais de 2004. O documentário traça um panorama das ações de cada personagem, acompanhando todo o processo eleitoral - desde as convenções partidárias, passando pelo trabalho nas ruas, a apuração dos votos, até a reação dos eleitos e dos derrotados. Foram escolhidas seis pessoas de perfis diferenciados. O que os seis personagens têm em comum é o fato de estarem se candidatando a um cargo político pela primeira vez.
Divulgação nas escolas Como nas edições anteriores da Campanha Civilidade nas Eleições, os organizadores do movimento desenvolverão ações para motivar trabalhos e debates nas escolas públicas (estaduais e municipais) e particulares do município.
Debate
Dia da Civilidade
Será realizado um debate sobre os temas já propostos para a cartilha que será editada. A organização da campanha convidará o jurista Helio Bicudo para o debate.
Será realizado o “Dia da Civilidade”. A data, ainda a ser definida, terá ações em espaços públicos para distribuição da cartilha educativa e divulgação da campanha.
educação
AEAARP faz convênio com Faculdades COC
Roberto Maestrello, Hirilandes Alves e Leopoldo Andretto
A AEAARP e as Faculdades COC acabam de firmar um convênio que prevê descontos de 10% nos cursos de graduação e 20% nos cursos de MBA, este último oferecido pela Fundação Getulio Vargas. Roberto Maestrello, presidente da AEAARP, e Hirilandes Alves, responsável pela Diretoria Especial Universitária da Associação, acertaram os termos do acordo com Leopoldo Andretto, diretor geral das Faculdades COC. O convênio já está em vigor e é extensivo aos familiares dos associados e aos funcionários da entidade. Os dirigentes da AEAARP expuseram a vocação da entidade e os serviços que presta aos associados e à comunidade, ressaltando a importância do associativismo na valorização das carreiras profissionais. Andretto disse que a direção da instituição de ensino está entusiasmada com o sucesso do vestibular de Engenharia Civil para a formação de turmas em 2010. Nos próximos dias, Maestrello vai ministrar palestra nas Faculdades COC para apresentar a entidade, o sistema CONFEA/CREA e a importância dessas profissões para o desenvolvimento econômico e social do país.
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cidades
13 delegados representação Ribeirão Preto na
Conferência Nacional das Cidades Ribeirão Preto elegeu 13 delegados que farão parte da 4ª Conferência Nacional das Cidades, entre os dias 19 e 23 de junho, em Brasília. Os eleitos foram definidos durante a Conferência Estadual, em março. Essa foi a maior conquista desde a 1ª Conferência, realizada em 2003, e aumenta a chance da conquista de uma vaga no Conselho Nacional. Representada por 26 delegados na capital paulista, Ribeirão Preto conquistou 13 vagas para a delegação nacional, sendo oito titulares e cinco suplentes, ou seja, 50% dos membros da delegação conseguiram se eleger. Ao todo, 240 municípios do estado de São Paulo efetivaram sua adesão à 4ª Conferência Estadual. “Houve, um incremento de 30% da participação em relação à Conferência anterior, realizada em 2005”, afirma Eder Silva, assistente da Secretaria
Municipal de Planejamento e Gestão Pública e membro do Conselho Nacional das Cidades. Entre os principais temas apresentados nas conferências municipal e estadual, está a criação imediata do Conselho Municipal de Ribeirão Preto. A resolução foi aprovada. O trânsito caótico nas cidades, transporte público, habitação entre outros também foram temas debatidos. “O aumento da frota de ônibus urbano, a necessidade de melhorias no sistema de transporte público coletivo e a imediata elaboração do Plano de Mobilidade Urbana para todos os municípios do estado”, também foram discutidos, completa Eder Silva. Entre os 13 eleitos, a AEAARP será representada por Adriana Quites Arantes, titular no segmento de Entidades Acadêmicas, Profissionais e de Pesquisa.
Conselheiros Eleitos Segmento Poder executivo Titular: Eder Silva – Secretaria do Planejamento Suplente: Aires Rodrigues da Cunha – Secretaria do Planejamento Titular : Marina Amorim – COHAB-RP Suplente – Maria Claudia Moura Borges – Secretaria do Planejamento Movimentos Sociais Titular: França – Associação de Moradores do Ribeirão Verde (CONAM) Suplente: Rosana Luiza de Lima – Associação de Moradores do Bairro Maria de Lourdes Movimento Sindical Titular: Maurilio Ribeiro Chiaretti – Sindicato dos Arquitetos (SASP) Suplente: Débora Prado – Sindicato dos Arquitetos (SASP) Entidades Acadêmicas, Profissionais e de Pesquisa Titular – Prof.ª Rose Elaine Teixeira Borges – Centro Universitário Barão de Mauá Titular – Adriana Quites Arantes – Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto (AEAARP) ONGs com atuação na área Suplente – Simone Kandratravicius – Associação Cultural e Ecológica PauBrasil Empresários Titular – José Miguel dos Santos - Construarq Arquitetura e Urbanismo LTDA
ART 046
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Ao preparar sua ART, não se esqueça de preencher o campo 31 com o código 046. Assim, você destina 10% do valor recolhido para a AEAARP. Com mais recursos poderemos fortalecer, ainda mais, as categorias representadas por nossa Associação.
Contamos com sua colaboração!
construção
Semana de Tecnologia da Construção debateu sistemas pré-fabricados Abertura da Semana de Tecnologia da Construção
As novas tecnologias que empregam os sistemas pré-fabricados em construções foram tema da Semana de Tecnologia da Construção – Sistemas Construtivos Pré-Fabricados, que aconteceu entre 12 e 16 de abril, na AEAARP. O evento reuniu construtores, especialistas, professores, técnicos e profissionais para debater os novos conceitos, técnicas e aplicações do pré-fabricado, além do contexto atual da construção civil e a atuação dos profissionais. Historicamente, 30% do material empregado em uma construção vão para o lixo. O desperdício é inevitável em qualquer fase da obra, desde os pregos até a tinta para o acabamento. Um dos grandes diferenciais é a redução do tempo de execução da obra, além de gerar economia de materiais e número de funcionários. A Semana foi organizada pelo Fórum Permanente de Debates Ribeirão Preto do Futuro e coordenado pelo engenheiro civil Luiz Gustavo Leonel de Castro. As ações modernizantes na construção civil brasileira, logística da construção, construção industrializada de concreto, construção metálica com perfis laminados, mercado da construção civil, sustentabilidade e construções em dry wall foram alguns dos temas abordados durante o evento. A cobertura completa da Semana estará disponível na próxima edição da revista Painel.
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artigo
São Paulo agrondustrial-exportador num Brasil primário-exportador
exportador
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José Sidnei Gonçalves1 No período 1997-2009 as exportações de produtos básicos dos agronegócios paulistas saltam de patamar, saindo de pouco mais de US$ 1,0 bilhão no período 1997-2002, para níveis superiores a US$ 2,6 bilhões no biênio 2004-2005 e atingindo US$ 3,60 bilhões em 2008-2009. Quando são considerados os produtos processados, os valores das vendas externas dos agronegócios paulistas são maiores, tendo evoluído de patamares em torno dos US$ 5,0 bilhões no período 1997-2002 para níveis muito mais elevados, acima de US$ 13,38 bilhões em 2008, embora tenham recuado para US$ 12,38 bilhões em 2009 (Tabela 1).
que de US$ 13,77 bilhões em 1997 atingiuse US$ 36,31 bilhões em 2008, patamar esse que recua para US$ 29,92 bilhões em 2009 (Tabela 1). Já as exportações das demais unidades da federação concentram-se em produtos básicos as quais, após recuarem de US$ 9,90 bilhões em 1997 para 7,51 bilhões em 1999, ganham notável dinamismo para alcançarem US$ 36,22 bilhões em 2008, conquanto tenham recuado para US$ 34,04 bilhões em 2009. Já nos produtos processados, após manutenção no patamar de US$ 8,70 bilhões entre 1997 e 2001, também ocorre expansão expressiva alcançando US$ 22,93 bilhões em
Quando se avalia o comportamento das exportações dos agronegócios brasileiros, verifica-se que as vendas de produtos básicos, que eram de US$ 11,20 bilhões em 1997, recuaram para US$ 8,63 bilhões em 1999, face à sobrevalorização cambial do período. Desse ano em diante apresentaram vertiginoso processo de expansão atingindo US$ 39,83 bilhões em 2008, conquanto tenham recuado para US$ 37,64 bilhões em 2009, como decorrência da crise mundial que afetou o comércio exterior desde a segunda metade de 2008. Em termos de produtos processados, os incrementos foram expressivos, uma vez
2008. Em 2009 esse perfil de agregação de valor nas exportações recuou para US$ 17,54 bilhões (Tabela 1). Em função desses indicadores, os agronegócios paulistas apresentam uma baixa participação dos produtos básicos na pauta de exportações. Excetuando-se o ano 2004, 1 quando o câmbio impulsionou as exportações paulistas de grãos, em todos os demais anos do período 1997-2009, tem-se proporções de produtos básicos em torno de um quinto (20,0%). Nos anos recentes há crescimento da participação dos produtos básicos de 17,42% em 2006 para 22,52% em 2009 (Tabela 2).
Engenheiro Agrônomo, Doutor em Ciências Econômicas Pesquisador Científico do Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegíocios (APTA).e-mail :sydy@iea.sp.gov.br
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Isso em decorrência da condição agroindustrial exportadora dos agronegócios paulistas, uma vez que quatro quintos (80,0%) das exportações setoriais do período 1997-2008 foram de produtos com agregação de valor por transformação agroindustrial. Entretanto, nos últimos anos nota-se um recuo da participação de produtos processados de 82,58% em 2006 para 77,48% em 2009 (Tabela 2). Em termos percentuais, as vendas externas de produtos básicos dos agronegócios brasileiros, não apenas são muito superiores aos verificados para o caso paulista, como são crescentes indo de 44,86% em 1997 para 55,71% em 2009. Nota-se de forma nítida que nos anos recentes as exportações setoriais brasileiras reforçam a condição histórica de nação primário-exportadora; ou seja, as vendas externas não consistem num processo que reforce a difusão de agroindústrias multiplicando a renda e o emprego no mercado interno (Tabela 2). Essa expressiva participação dos produtos básicos faz com que as vendas de produtos processados, cujos percentuais cresceram de 55,14% em 1997 para 60,17% em 1999, passem a constituir tendência de queda persistente, atingindo 44,29% em 2009, o que confirma o argumento de que a inserção mais recente dos agronegócios brasileiros no mercado internacional deu-se pela maior expansão das vendas de produtos básicos (Tabela 2). Em termos proporcionais, há uma nítida prevalência dos produtos básicos nas exportações dos agronegócios das demais unidades
da federação, indicador que após recuar de 53,21% em 1997 para 47,79% em 2000, cresce de forma significativa para atingir 66,00% em 2009. Com os produtos processados, após crescimento de 46,79% em 1997 para 52,21% em 2000, há o expressivo recuo para 34,00% em 2009 (Tabela 2). Configura-se assim a realidade primário-exportadora verificada no conjunto das outras unidades da federação brasileira quando se exclui São Paulo. A análise dos indicadores acima apresentados mostra algumas diferenciações estruturais relevantes no movimento das exportações brasileiras. Numa leitura nacional, nota-se não apenas uma realidade primário exportadora, como também fica patente o fato de que os anos recentes vem reforçando essa característica com percentuais cada vez maiores de produtos básicos (Tabelas 1 e 2). Esse desempenho ocorre na contramão da leitura de desenvolvimento de tradição cepalina que preceituava o aprofundamento do processo de industrialização, o que em economias continentais como a brasileira implicaria na multiplicação de agroindústrias. Um dos elementos fundamentais para estimular esse processo consiste na denominada “Lei Kandir” (Lei Complementar n° 87 de 13 de dezembro de 1996) que desonera as vendas externas de produtos básicos mas mantêm a tributação de produtos processados, num nítido tratamento de desestímulo às exportações de produtos processados. Noutra leitura da regionalidade das exportações dos agronegócios nota-se as relevantes diferenças estruturais entre os agronegócios
paulista e do conjunto das outras unidades da federação, na medida em que, em São Paulo, a parcela expressiva das vendas externas correspondem a produtos processados, enquanto que nas demais unidades da federação prevalecem os produtos básicos (Tabelas 1 e 2). Noutras palavras, uma economia agroindustrial exportadora nas terras paulistas face à condição ainda primário-exportadora das demais regiões brasileiras. Nesse sentido o processo de desconcentração produtiva atingiu a moderna agropecuária, mas ainda não alcançou expressão na estrutura agroindustrial de processamento. Nos anos recentes (2008-09) a crise econômica mundial, ao impactar mais duramente as economias industriais, levou à redução mais expressiva das exportações de produtos processados, com o que os efeitos sobre os agronegócios paulistas foram mais expressivos. Essa territorialidade mostra o equívoco da centralização da capacidade de realizar políticas públicas no Governo Federal, além de que coloca em discussão o sentido do fulcro da política voltada para a expansão da fronteira agropecuária, com intenso uso da guerra fiscal, apoio de políticas federais que não solucionam a realidade de endividamento crescente e que produzem o aumento da dependência externa na importação de fertilizantes. Isso sem contar que todo esse processo de estímulo às vendas externas de produtos básicos acaba por refletir-se na ocupação dos espaços de vegetação nativa nos Cerrados e mesmo na Amazônia. As obras de infra-estrutura que chancelam a expansão realizada sustentando o pretérito processo de acumulação primitiva pelos ganhos patrimoniais da abertura de novas “fazendas” acabam por dar os contornos mais dramáticos à realidade. Esses elementos devem fazer parte da agenda das políticas para um novo ciclo de desenvolvimento da agricultura brasileira.
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pesquisa
Seletividade de herbicidas em mudas de quatro espécies florestais nativas de florestas estacionais semideciduais de São Paulo
Daniel C. Tablas
Introdução Os efeitos da degradação ambiental têm motivado experimentos sobre a adequação de práticas e protocolos de restauração de ecossistemas naturais (ENGEL & PARROTA, 2003; ARAKI 2005; HOOPER et al., 2005; BARBOSA & SANTOS, 2006), além de sua avaliação temporal (AIDE et al., 2000; FARAH 2003; ROZZA, 2003; SOUZA & BATISTA, 2004). Tais experimentos apresentam relação direta com os princípios de restauração ecológica de florestas, na medida em que práticas de adequação e manejo podem ser estabelecidas (HARDWICK et al., 2004; HOOPER et al., 2005), de modo a garantir o restabelecimento e continuidade dos diversos processos ecológicos da comunidade até a retomada da fisionomia, estrutura e função da floresta, o mais próximo possível da condição original. Logo, o acúmulo de informações sobre a dinâmica de florestas tropicais tem gerado mudanças nas orientações dos programas de manejo e restauração de florestas, deixando de ser mera aplicação de práticas agronômicas ou silviculturais (ARAKI, 2005; FARAH, 2003). Nesse sentido, há necessidade e extrema urgência em pesquisar e desenvolver protocolos de plantio de mudas, semeadura direta e, principalmente, sobre a utilização adequada de herbicidas que diminuam os impactos da competição de espécies nativas com espécies ruderais ou daninhas para garantir a recomposição e manutenção em médio e longo prazo de áreas de reflorestamento, capazes de gerar menos gastos e maior eficiência na re-
cuperação, de acordo com pré-requisitos ecológicos já estabelecidos.
Material e métodos O experimento foi desenvolvido nas dependências do Centro de Ciências Agrárias (CCA), da Universidade Federal de São Carlos, campus de Araras, São Paulo. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, contando com oito tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelos produtos: (1170 + 27,77 g i.a ha-1) de diuron + hexazinone, (1170 + 330 g i.a ha-1) de diuron + hexazinone, (1500 + 1000 g i.a ha-1) de clomazone + ametrina, (900 + 600 g i.a ha-1) de clomazone + ametrina, 600 g i.a ha-1 de sulfentrazone, 800 g i.a ha-1 sulfentrazone, 125 g i.a ha-1 de imazapyr e 200 g i.a ha-1 de imazapyr. As aplicações foram realizadas com pulverizador costal pressurizado por CO2, e pressão constante de 2,5 kgf cm2, barra de aplicação provida de bicos com pontas de pulverização do tipo leque 110.03 e consumo de calda de 200 L ha-1. As plantas de Acacia polyphylla apresentavam, no momento da aplicação, aproximadamente 15 cm de altura, as de Ceiba speciosa 10 cm de altura, as de Enterolobium contortisiliquum 10 cm de altura e as de Luehea divaricata 15 cm de altura. A seletividade dos herbicidas às plantas de interesse foi avaliada visualmente aos 7, 15, 30 e 60 dias após aplicação (DAA), tomando-se por base as plantas testemunhas, e sendo atribuídas notas percentuais de controle, utilizando-se uma escala variando de 0 a 100%, sendo: 0% - nenhuma injúria; e 100% - morte total das plantas (ALAM, 1974).
Os dados foram submetidos à análise de variância para obtenção dos valores de F dos tratamentos. A comparação das médias dos herbicidas foi feita pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Resultados e discussão A espécie L. divaricata foi bastante sensível à ação do diuron + hexazinone, sendo que nas duas doses utilizadas o controle foi completo (100%) aos 60 DAA (Tabela 1). Este é um herbicida bastante utilizado em pré-emergência das plantas daninhas em culturas importantes como a cana-de-açúcar. Além disto, este herbicida se mostra estável ao longo do tempo, podendo causar fitotoxicidade em bioindicador até 90 DAA (MONQUERO et al. 2008). O herbicida clomazone + ametrina causou fitotoxicidade de 76 e 53%, na maior e menor dose respectivamente, observouse folhas novas albinas o que corresponde aos sintomas clássicos destes herbicidas. Os demais tratamentos não apresentaram fitotoxicidade que pudem comprometer o desenvolvimento desta espécie. A C. speciosa foi tolerante a todos os herbicidas utilizados, não havendo diferenças estatísticas entre os tratamentos. A espécie E. contortisiliquum, por sua vez, apresentou toxicidade quando se utilizou a formulação de diuron + hexazinone apresentanto controle de 76,25% de controle aos 60 DAA. A espécie A. polyphylla mostrou-se bastante sensível ao herbicida clomazone + ametrina, independentememte da dose utilizada, e a maior dose de diuron + hexazinone, para os demais tratamentos, não houve efeito acentuado sobre o desenvolvimento das plantas.
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Conclusões
1. O herbicida diuron+hexazinone pode causar fitotoxicidade nas espécies L. divaricata, E. contortisiliquum e A. polyphylla 2. O herbicida clomazone + ametrina causou fitotoxicidade nas espécies L. divaricata e A. polyphylla. 3. Os herbicidas imazapyr e sulfentrazone não apresentaram fitotoxicidade em nenhuma das espécies estudadas, podendo ser utilizados no controle de plantas daninhas em áreas de reflorestamento. 4. Daniel C. Tablas - Estudante de Graduação em Engenharia Agronômica - UFSCar - Estagiário do Programa de Melhoramento Genético da Cana-deAçúcar / PMGCA - RIDESA Profa. Dra. Patrícia Andréa Monquero
Letras iguais indicam que, no nível de 5%, não há diferença significativa entre as respectivas médias
Este trabalho foi apresentado pelo estudante Daniel C. Tablas no XII Congresso De La Sociedad Española De Malherbologia, que ocorreu entre os dias 10 e 13 de novembro de 2009, na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa – Portugal. O projeto de Tablas foi financiado pela CNPq.
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solenidade
AEAARP empossa um terço do Conselho Deliberativo
Abertura da Semana de Tecnologia da Construção
Geraldo Geraldi Jr e Roberto Maestrello
Paulo Brant Carvalho
No dia 9 de abril, a AEAARP empossou os novos conselheiros eleitos para mandato de três anos. A cada ano, a entidade renova um terço do Conselho Deliberativo. A solenidade, que também comemorou os 62 anos da Associação, foi aberta com apresentação do coral Som Geométrico, que iniciou entoando o Hino Nacional Brasileiro, sob a regência da engenheira civil e maestrina Regina Foresti. Para animar a noite, o grupo apresentou mais duas peças musicais. Na oportunidade, foram entregues os certificados para os conselheiros que encerraram o mandato e empossados os eleitos e reeleitos. O engenheiro agrônomo José Roberto Scarpellini, presidiu a sessão substituindo o então presidente do Conselho,
Marco Antonio Pinheiro e Carlos Palladini
Zé da Conceição
Luiz Gustavo Leonel de Castro, que foi reeleito e tomou posse. O presidente da AEAARP, Roberto Maestrello, falou da importância da renovação do Conselho para a manutenção da transparência das gestões. E completou: “O papel dos conselheiros é fiscalizar as ações da diretoria, mas na AEAARP o Conselho Deliberativo tem sido muito mais atuante na tomada de decisões estratégicas para a entidade, para os associados e para a comunidade”. Para encerrar, a AEAARP serviu um coquetel aos convidados e apresentou a exposição “Imagens que fazem história” com fotos de vários períodos da vida da entidade. Muitas dessas fotos, estão ilustrando a reportagem especial desta edição da Painel.
Barillari
Conselheiros que encerraram o mandato Eng. agr. Marcos Vilela Lemos (in memoriam) Eng. civil Edgard Cury Eng. civil Inamar Ferraciolli de Carvalho Eng. civil João Paulo S. C. Figueiredo Eng. civil Luiz Fernando Cozac Eng. civil Luiz Gustavo Leonel de Castro Eng. civil Wilson Luiz Laguna Conselheiros empossados Eng. civil Edgard Cury Eng. civil Luiz Gustavo Leonel de Castro Eng. civil Wilson Luiz Laguna Arq. Fernando Ferrucio Rivaben Eng. civil Marco Antonio Pinheiro Eng. agr. Arlindo Clemente Filho Eng. agr. Gilberto Marques Soares
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João Paulo Figueiredo, Roberto Maestrello e Wilson Luiz Laguna
Giulio de Azevedo Prado, Tapir Sandrini Jorge e Paulo Henrique Sinelli
Luiz Gustavo Leonel de Castro e Roberto Maestrello
Gilberto Marques Soares e esposa
Dilson Cáceres entre Sônia e Arlindo Clemente Filho
Angélica Rospantini, Alice Giagio Leonel de Castro e Luciana Leonel Maurin
Stela Borin Sarilho e Paulo Brant Carvalho
Cecílio e Ana Helena Calixto,Renata e Carlos Palladini, Fernando e Zelena Rivaben
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CREA
Como a ART
ajuda os profissionais
A ART foi instituída pela Lei Federal 6496/77 e o principal objetivo dessa lei é que todo contrato, seja escrito ou verbal, deve ter uma ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – anotada antes do início da atividade. Na emissão da ART, é recolhida uma taxa ao Conselho e, desse valor, 10% voltam para a entidade de classe para investimento na valorização do profissional. A destinação desse recurso está sujeita a prestação de contas ao Tribunal de Contas da União. O recurso pode ser utilizado pela entidade de classe para desenvolver atividades que atendam a divulgação, estudo e atualização de toda a legislação
e atividades pertinentes ao exercício profissional, com cursos, debates, seminários e outros.
Para AEAARP escolha o código 046 E como você, profissional, ajuda a entidade que escolheu para representá-lo no plenário do CREA a receber este recurso? É só colocar no momento do preenchimento da ART, no campo 31, o código dessa entidade. No caso da Associação de Engenharia Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto – AEAARP – o código é o número 046.
Esses recursos têm propiciado à AEAARP custear boa parte de suas atividades. Se a ART não indica o código da entidade no campo 31, os recursos entram em um rateio para todas as entidades registradas no Conselho. Não deixe que o recurso da sua entidade e região seja rateado para todo o Estado e indique o código da sua associação. Eng. civil José Galdino Barbosa da Cunha Júnior Chefe da UGI - Ribeirão Preto - CREA - SP jose.junior4021@creasp.org.br Rua João Penteado 2237 Jd. São Luis - Ribeirão Preto - SP 16 3623.7627
CREA-SP disponibiliza consulta gratuita das normas da ABNT Todos os profissionais que atuam no mercado prestando serviços são considerados perante a Lei Federal 8078/90 (Código de Defesa do Consumidor) como fornecedores, no caso de projetos e serviços técnicos. Enquadrado como fornecedor, o profissional deve planejar as suas ações e principalmente tomar muitos cuidados com o fornecimento do seu trabalho e com sua realização dentro das normas técnicas vigentes. O Artigo 39º da Lei Federal 8078/90, que está localizado na Seção IV, prevê as práticas abusivas dos fornecedores e em seu texto diz o seguinte: Art. 39º. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)
No item - VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);
O CREA-SP atento a essa questão está proporcionando aos profissionais a consulta gratuita das normas da ABNT na íntegra do seu texto. O profissional deve dirigir-se a qualquer Inspetoria do CREA onde será disponibilizado um terminal de computador com uma senha exclusiva do CREA-SP para que possa visualizar a Norma Técnica da ABNT que desejar gratuitamente. Se o profissional quiser adquirir a
Norma, basta preencher um cadastro dentro da ABNT e CONFEA para comprála, com entrega via correio, com 50% de desconto do valor de tabela. Qualquer parte do projeto ou serviço profissional que não esteja fundamentado dentro da Norma Técnica pode comprometer todo o trabalho, porque em uma apuração de responsabilidades um serviço executado fora da norma já está condenado como erro técnico. Portanto, engenheiros, arquitetos e agrônomos devem tomar todos os cuidados com a prestação dos seus s er vi ço s , ga ra nt i n d o q u e s ej a m executados integralmente dentro das Normas Técnicas vigentes para evitar situações desagradáveis com a Justiça da área Civil e Criminal.
aeaarp
Convênio UNIMED: comunicado aos associados Por decisão unânime da Assembleia Geral Extraordinária dos associados fundadores, titulares e usuários do Plano UNIMED, ocorrida nos dias 25/03 e 05/04 próximos passados, ficou decidido: 1) A mensalidade de todos os planos Unimed dos associados da AEAARP está reajustada em 30% a partir de abril/2010 com cobrança exigível no boleto do mês corrente, conforme reza o contrato de pré-pagamento vigente. Esse aumento é necessário para a manutenção do equilíbrio financeiro do contrato, que tem acumulado sucessivos déficits nos últimos meses. 2) A cobrança da mensalidade acrescida do percentual anteriormente citado será efetuada a partir do mês de abril pela Unimed, como de costume. 3) O déficit existente no contrato, acu-
mulado até março de 2010, ainda em fase de auditoria, deverá ser pago pelos usuários em até 12 pagamentos mensais e consecutivos de no máximo R$10,00 cada parcela por usuário a partir de maio/2010, sendo que a última parcela será a de ajuste, ou seja, poderá ser maior ou menor do que R$10,00. 4) Por imposição da ANS-Agência Nacional de Saúde Suplementar do Ministério da Saúde, através da Resolução Normativa 195 de 14 de julho de 2009, a AEAARP, a exemplo de todas as associações de classe, passará a ser a gestora do atual contrato entre UNIMED e associados, que deverá ser aditado por delegação da Assembleia Geral Extraordinária acima citada. Assim, a responsabilidade da cobrança de mensalidades, fator moderador e demais custos, além da gestão administrativa do plano,
passam para a responsabilidade da AEAARP, a partir do mês de maio/2010. 5) Para que a AEAARP possa fazer frente aos custos administrativos, com pessoal, manutenção do sistema, emissão de faturas e boletos, com a inadimplência e também para acumular uma reserva técnica em benefício do plano e dos usuários, será cobrado no boleto mensal dos usuários do plano, o percentual de 12% sobre o total deste, iniciando-se em maio de 2010. Sendo estas as decisões da Assembleia Geral Extraordinária, contando com a compreensão de todos, enfatizamos que mesmo com esses encargos, o prêmio pago pelos usuários da AEAARP ainda é um dos menores do mercado. A ata da referida assembleia encontra-se à disposição de todos os interessados na sede da AEAARP.
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ponto de vista
Unindo o urbano dividido no
V Fórum Urbano
Eder Silva
Entre os dias 22 e 26 de março, o Rio de Janeiro sediou a 5ª Sessão do Fórum Urbano Mundial com o tema “O direito à cidade: unindo o urbano dividido”, promovida pela ONU-HABITAT. Foram 3.748 participantes representando 150 países de todos os continentes. Documentos oficiais do evento identificam que atualmente mais da metade da população mundial vive em pequenas e grandes cidades. Nesse ritmo de desenvolvimento, estima-se que nos próximos 50 anos, dois terços da população serão urbanos. Nesse sentido, avalia-se que o desafio é minimizar a pobreza crescente nas cidades, melhorar os direitos dos pobres urbanos a serviços básicos, como moradia, água limpa e saneamento, e conseguir que as cidades cresçam e se desenvolvam de forma ecológica e inteligente: cidades inclusivas e mais verdes. A ONU estabeleceu o Fórum com objetivo de internacionalizar um dos problemas mais urgentes que o mundo enfrenta hoje: a rápida urbanização e seu impacto nas comunidades, cidades, economias, mudanças climáticas e políticas. A cada edição, o encontro, iniciado em Nairóbi-Quênia em 2002, tem crescido em dimensão e importância. Ocorreu novamente em 2004 em Barcelona, em Vancouver em 2006 e Nanjing em 2008. Transformou-se no evento mais importante sobre a gestão do crescimento das cidades em nível mundial.
O tema do 5º Fórum Urbano Mundial – “O Direito a cidade: unindo o urbano dividido” –foi apresentado na 22ª Sessão do Conselho de Administração de ONUHABITAT, com o objetivo de trabalhar o conceito de cidades harmoniosas, que inclui o direito à cidade e moradia adequada, em consonância com a agenda Habitat. Na fase preparatória do Fórum no Brasil, a secretária geral adjunta das Nações Unidas e diretora executiva da ONU-HABITAT, Ana Tibuaijuka, pautou os rumos para os debates afirmando que “quando falamos do direito à cidade, estamos falando de garantir que mulheres, homens, jovens e crianças tenham o mesmo acesso aos serviços básicos nas comunidades onde moram (...) também significa níveis mínimos de segurança, para que as pessoas não vivam com medo constante de serem assaltadas ou roubadas. (...) inclui energia e transporte público acessíveis para facilitar o acesso ao trabalho, à educação e ao lazer.(...) inclui o direito das pessoas de participarem das decisões que afetam seus meios de vida (...). E, finalmente o direito à cidade deveria se traduzir em oportunidades iguais para que todos melhorem suas condições de vida e sua subsistência sem colocar em risco os direitos das futuras gerações a fazerem o mesmo.” A ONU-HABITAT evidencia em seus estudos que em cidades de todo o planeta existe uma clara divisão urbana. Identificou, por exemplo, os jovens e as mulheres como os grupos que frequentemente têm de enfrentar barreiras em termos de acesso aos serviços urbanos básicos e às comodidades sociais.
Foi praticamente consensual entre os participantes que devemos pensar a cidade que queremos no século 21 em face dos impactos gerados pela globalização. A urbanização traz mudança irreversível no modo como usamos o solo, a água, a energia e outros recursos naturais. Se não forem adequadamente planejadas e geridas, essas mudanças podem ter impactos muito negativos no meio ambiente. Os grandes centros já consomem mais de dois terços de toda a energia e contribuem em proporção semelhante para todos os rejeitos, incluindo as emissões de gás de efeito estufa. E, além disso, nem todos os grupos sociais usufruem das mesmas oportunidades e do mesmo acesso que a cidade tem para oferecer. Na forma, a proposta de Fórum Urbano Mundial também inovou. Por meio de eventos simultâneos, abertos à comunidade local e internacional, conseguiu abrir a complexa temática da cidade com profunda discussão e troca de idéias sobre as melhores práticas do urbanismo contemporâneo. Qual a prioridade? Quais possibilidades e condições para a gestão das cidades no cenário internacional? Nos estandes, países apresentaram experiências e reconceituações na gestão urbana incluindo a responsabilidade dos governos para garantir o direito dos pobres urbanos a moradia adequada, saúde, água e serviços de energia. Representantes brasileiros focaram iniciativas dos governos, principalmente o federal, na política habitacional, em que políticas fundiárias e de acesso à moradia têm sido difundidas em todo o país de modo
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urbanismo contemporâneo
Mundial 2010 no Rio de Janeiro descentralizado por meio de recursos disponibilizados diretamente às cooperativas das comunidades locais. Paralelamente ao evento ocorreu o Fórum Social Urbano, promovido por movimentos e organizações sociais brasileiras, como contraponto crítico ao Fórum da ONU. Foi realizado no Centro Cultural da Ação da Cidadania Contra a Fome, a 300 metros do evento oficial. As discussões giraram em torno de quatro eixos: criminalização da pobreza e violências urbanas, megaeventos e a globalização das cidades, justiça ambiental na cidade, grandes projetos urbanos, áreas
centrais e portuárias. Ao final foi lançada a Campanha Urbana Mundial com intuito de promover e colocar a urbanização sustentável na pauta da elaboração de políticas globais, nacionais e locais. Autoridades mundiais e participantes assinaram um pacto de apoio à campanha. Haverá diversas ações pelo mundo em busca de garantir o direito à cidade, aproveitando a riqueza do conhecimento, a informação especializada e a experiência produzida para melhorar a política urbana por meio de ações parceiras entre a esfera pública e a privada.
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Também foi lançado o jornal (www. citiscope.org) sobre iniciativas de cidades que buscam garantir o direito à cidade. Cada participante irá receber um alerta por e-mail desse jornal. Todos podem enviar histórias, indicar links e buscar as tendências urbanas. Foi agendado um evento da Cúpula Mundial das 100 Cidades (www.100citiesinitiative.org/) para abril de 2011, em Alicante-Espanha. Em síntese, os debates do V Fórum centraram na aplicação efetiva do direito à cidade, com a necessidade de melhoria da qualidade de vida das cidades do planeta e o aumento da participação cidadã no
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planejamento urbano. Para tanto, urge reflexões para atualizar e reconceituar o desenho e o planejamento urbano, exercitar governança na gestão urbana, promover subsídios e financiamentos para as políticas públicas urbanas, e definir políticas de gênero e de juventude
a toda a população. O sexto Fórum Urbano Mundial será em 2012 na capital de Barein, Manama. País árabe, com característica insular, localizado no Golfo Pérsico, com fronteiras marítimas com o Irão, Quatar e Arábia Saudita.
Os subtemas com maior destaque foram tratados em seis sessões de diálogo durante o evento: Diálogo 1: Levando adiante o direito à cidade: sessão que teve objetivo de identificar políticas e práticas urbanas e de habitação que vinculem os elementos fundamentais do direito à cidade e forneçam resultados reais para cidades inclusivas, participativas e equitativas, além de examinar a viabilidade e as implicações políticas das ações. Diálogo 2: Unindo o urbano dividido: sessão de análise das causas enraizadas da desigualdade, da pobreza e das favelas, e o seu impacto nas cidades, considerando mais de 300 cidades mencionadas no relatório “Estado das Cidades do Mundo 2010-2011”, para melhorar o entendimento sobre a desigualdade urbana e a busca de alternativas para unir a divisão urbana. Diálogo 3: Acesso equitativo à moradia: sessão de exame das políticas e práticas que possibilitam maior acesso ao solo e à moradia, e ajudam nas estratégias de prevenção de favelas, buscando identificar os diferentes tipos de respostas de políticas, programas e abordagens que possibilitem a oferta de oportunidades de moradia para diferentes grupos sociais. Diálogo 4: Diversidade cultural nas cidades: sessão sobre a dimensão cultural nas cidades para entender seus impactos no desenvolvimento urbano sustentável, equitativo e inclusivo, considerando o
conceito de cidades harmoniosas como elementos de abordagem do direito à cidade, e compreensão do papel da diversidade, expressão cultural, etnicidade, linguagem, gênero e sexualidade ao unir a divisão urbana. Diálogo 5: Governança e participação: sessão de dos elementos básicos de uma cidade democrática que envolv seus cidadãos no desenvolvimento urbano inclusivo e equitativo, tendo em vista mecanismos promotores da participação da sociedade civil na tomada de decisão local, como meio de garantir oportunidades iguais, mais transparência e eficiência na gestão e planejamento urbanos. Diálogo 6: Urbanização inclusiva, sustentável: sessão sobre a sustentabilidade ambiental e a inclusão social no direito à cidade, com destaque para as dimensões espaciais do desenvolvimento urbano sustentável e o papel crítico de uma boa governança urbana para atender aos desafios sociais, econômicos e ambientais atuais que as cidades enfrentam. Debates temáticos abertos e sessões de conclusão: reuniram participantes dos eventos realizados para extrair lições e conclusões sobre assuntos levantados durante as sessões dos diálogos, debates temáticos abertos, eventos em rede e sessões de treinamentos relacionados com o tema do diálogo.
Eder Silva é arquiteto e urbanista, professor universitário, assistente do Secretário de Planejamento e Gestão Pública de Ribeirão Preto e membro do Conselho Nacional das Cidades.
Indicador verde Asfalto aprovado
O asfalto absorvente testado pela USP desde novembro do ano passado ganhou nota máxima na sua maior prova de resistência: as chuvas de verão. Capaz de absorver um litro de água em poucos segundos, o material reteve 100% do líquido armazenado durante as chuvas nos últimos meses. A capital registrou recordes de precipitação, com até 47 dias contínuos de tempo chuvoso entre dezembro de 2009 e fevereiro de 2010. O diferencial do piso é que ele evita que grandes volumes de água sejam despejados no sistema pluvial de uma só vez. O processo envolve a retenção do líquido em camadas de pedras sob a manta asfáltica. Essa água é gradualmente liberada para as bocas de lobo, ao longo de um período de 12 horas. Fonte: Instituto de Engenharia
Selo Verde
A utilização de selos em produtos informando quanto foi emitido de dióxido de carbono (CO2) na sua produção – conhecida como pegada de carbono – já é adotada por diversos fabricantes europeus. Agora surgem os selos com dados sobre o consumo de água, ou simplesmente a pegada hídrica. As empresas interessadas em mapear o uso de água e medir os riscos relativos às operações globais e à cadeia de suprimentos podem utilizar a ferramenta Global Water Tool, criada pelo Conselho Mundial de Negócios para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD).
Lei verde rigorosa
O Brasil é o país mais rigoroso na exigência de formação e preservação de áreas florestais como imposição para a concessão do licenciamento ambiental se comparado com outras dez nações, cita o mais novo estudo encomendado por entidades do setor elétrico. A comparação foi feita por uma equipe de pesquisadores do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (MG). A iniciativa é parte do esforço do setor empresarial brasileiro para influir nas discussões de revisão do Código Florestal, em curso numa comissão especial na Câmara dos Deputados.
AGENDA
IV Workshop Agroenergia - matérias-primas A quarta edição do Workshop Agroenergia – matériasprimas, que tem o apoio da AEAARP e outras entidades, começa dia 30 de junho. O evento será no Centro de Convenções da Cana-de-Açúcar – IAC (Anel Viário km 321 – Ribeirão Preto). Informações podem ser obtidas no endereço www.infobibos.com/agroenergia, pelo e-mail jrscarpellini@gmail.com ou pelos fones (16) 3637.1091, 3919 5959, 3637.1849 e 3621.2717.
Anúncios e encartes na revista Painel Mailing (etiquetas) de associados da AEAARP ligue
16.3931.1555
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notas
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NOVOS ASSOCIADOS O conselheiro Giulio Azevedo Prado, o presidente do CREA-SP, José Tadeu da Silva, o conselheiro Wilson Luiz Laguna e o chefe de gabinete do CREA/SP, Francisco Yutaka Kurimori.
No dia 5 de abril, os engenheiros Wilson Luiz Laguna e Giulio R. Azevedo Prado estiveram em São Paulo para participar da primeira reunião da presidência com integrantes de Grupo de Trabalho (GT) e Comissões Especiais do CREA-SP. Laguna foi nomeado, pelo presidente do CREASP, coordenador da Comissão Especial de
Consolidação do Ato Normativo para a implantação do Livro de Ordem para as obras e serviços de engenharia de forma geral. A implantação é obrigatória (por força de Lei Federal) e deverá ser efetuada até janeiro de 2011. Giulio Azevedo Prado foi nomeado coordenador do GT Equipamentos Eletrônicos Rodoviários.
Seguradora O governo federal vai criar uma seguradora estatal para oferecer seguro de crédito aos grandes projetos de infraestrutura previstos para os próximos anos, como a construção do trem-bala entre São Paulo e Rio. Ele pretende anunciar ainda neste ano a criação da empresa, que deverá ser bancada pelo Tesouro e poderá recorrer a recursos de fundos públicos.
O objetivo é corrigir uma falha de mercado, já que hoje não há seguradoras nacionais de grande porte e as internacionais estão combalidas por causa da crise financeira. Além disso, a nova seguradora reduzirá os riscos do BNDES, que desembolsará de R$ 40 bilhões a R$ 50 bilhões anuais nos próximos quatro anos. Fonte: Valor Online
Alphaville
Engenharia Civil Ciro José Lapria José Ernesto Brinck Estudante – Agronomia e afins José Carlos dos Santos Junior Estudante – Arquitetura e Urbanismo José Eduardo Mariano Batista da Silva Stefanny Sampaio Tavares Estudante – Engenharia Civil e afins Camila Ganzella Felipe Cesar Medeiros Stennyo Gilberto Sampaio Tavares Estudante – Engenharia Elétrica e afins Alessandro Miguel Russo
Falecimento
O diretor comercial do Alphaville, Fábio Valle, visitou a AEAARP para apresentar o projeto do empreendimento à entidade. A visita reuniu diretores e conselheiros. Na foto, Hirilandes Alves, Hugo Riccioppo, Luis César Barillari, Orlean de Lima Rodrigues Junior, Geraldo Geraldi Junior, Roberto Maestrello, José Aníbal Laguna, Fábio Valle e Luiz Gustavo Leonel.
Exposição
Engenharia Agronômica Fabio de Oliveira Nishi
Faleceu no dia 13 de abril, às 8h, o engenheiro civil Mahomed Cozac, que foi o primeiro homenageado da AEAARP com o prêmio Profissionais do Ano, em 1979. No mesmo dia, faleceu o engenheiro eletricista Augusto Cezar Maza. Também em abril faleceram Jose Alceu Favaro (dia 15, em São Joaquim da Barra) e Mauricio Lataro (dia 2) Para comemorar os 62 anos de fundação, a AEAARP expôs as fotografias que compõem o acervo da entidade. “Os associados podem se reconhecer nessas imagens, além de verem momentos importantes, como por exemplo aquele que marcou o início da construção da sede que ocupamos”, conta Roberto Maestrello, presidente da AEAARP. Os painéis com as fotografias ainda podem ser vistos na sede e estão disponíveis também no site www.aeaarp.org.br.
Simpósio PCHs O potencial de crescimento das Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas será discutido no 7º Simpósio sobre PCHs, nos dias 11, 12 e 13 de maio, em São Paulo. O evento, promovido pelo Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB), vai reunir 800 profissionais, entre eles, projetistas, construtores, gestores, especialistas, professores, técnicos e investidores envolvidos. Responsáveis por quase 3% da energia produzida em todo o território nacional, as PCHs são elos importantes da cadeia energética brasileira, baseada essencialmente na produção hidráulica.
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