revista
Painel
Ano XII nº 291 JUNHO/2019 ANOS
Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto
O polêmico paralelepípedo Sem paixões: veja os argumentos de técnicos contra e a favor (ou nem tanto) dos blocos de pedra Em obras
Conheça os detalhes do plano de mobilidade de Ribeirão Preto
Tecnologia
AgTech Day reuniu cerca de 200 pessoas na AEAARP
Técnica
AEAARP
Meiosi melhora a produtividade nos canaviais
A AEAARP entrou em um novo ritmo, motivado pela mudança da diretoria na última eleição, pelos projetos e ações em curso e em razão das necessidades dos nossos associados, da cidade e da entidade.
palavra do presidente
Eng. Mec. Giulio Roberto Azevedo Prado
Um dos marcos desse novo tempo é o Movimento AgTech. A iniciativa começou na gestão anterior, foi incentivado, cresceu e no primeiro evento realizado fora de Piracicaba, empreendedores, profissionais e mercado se encontraram, concretizando o objetivo central desse projeto. A ação simboliza a continuidade com avanço. Por que avançar, melhorar, fazer crescer é obrigação de quem assume um projeto. A sucessão não significa rompimento ou estagnação. Aponta, isso sim, a responsabilidade àqueles que assumiram a tarefa de levar à frente. Na AEAARP isso sempre foi positivo e acompanhou cada momento, na sua linguagem técnica, estética e de comunicação. É sempre um desafio, e os resultados costumam comprovar que o caminho, apesar de difícil, é o correto e bom de ser perseguido.
AEAARP
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Painel Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP Tel.: (16) 2102.1700 Fax: (16) 2102.1717 www.aeaarp.org.br / aeaarp@aeaarp.org.br
Eng. Mec. Giulio Roberto Azevedo Prado Presidente Eng. Civil Fernando Paoliello Junqueira Vice-presidente
índice
AEAARP
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20
Especial
Convenio
Asfalto ou paralelepípedo?
10 Movimento AgTech O primeiro AgTech Day de Ribeirão Preto
Diretoria Técnica Agronomia - eng. agr. Alexandre Garcia Tazinaffo Arquitetura - arq. urb. Silvia Aparecida Camargo Engenharia - eng. civil Paulo Henrique Sinelli
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Conselheiros suplentes Eng. Agr. Denizart Bolonhezi Eng. Agr. Jorge Luiz Pereira Rosa Eng. Agr. José Roberto Scarpellini Eng. Civil Marcos Tavares Canini Eng. Civil Wilson Luiz Laguna Eng. Mec. Fernando Antonio Cauchick Carlucci
Evento
13ª Semana de Agronomia
24
Agronomia
CREA
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26
Engenharia
Notas
Ribeirão Preto em obras
Diretoria Funcional Diretor de esporte e lazer - eng. civil Milton Vieira de Souza Leite Diretor de comunicação e cultura - arq. e urb. Marco Paulo Gonçalves de Castro Diretor social - eng. civil Rodrigo Fernandes Araújo Diretora universitária - eng. agr. Marta Maria Rossi
A dinâmica dos reajustes anuais do contrato AEAARP e Unimed Ribeirão Preto
12 Meiosi aumenta produtividade e reduz custos
Diretoria Operacional Diretor administrativo - eng. civil Luiz Umberto Menegucci Diretor financeiro - eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho Diretor financeiro adjunto - eng. agr. Benedito Gléria Filho Diretor de promoção e ética - arq. urb. Ercília Pamplona Fernandes Santos Diretora de ouvidoria - eng. civil Edineia Roberto de Araujo
Resolução nº 1.116, de 26 de abril de 2019
Conselheiros Titulares Arq. Carlos Alberto Palladini Filho Arq. e Eng. Seg. do Trab. Fabiana Freire Grellet Arq. e Urb. Adriana Bighetti Cristofani Eng. Agr. Dilson Rodrigues Cáceres Eng. Agr. Geraldo Geraldi Jr Eng. Agr. Gilberto Marques Soares Eng. Civil Carlos Eduardo Nascimento Alencastre Eng. Civil Edgard Cury Eng. Civil Elpidio Faria Junior Eng. Civil e Seg. do Trab. Luis Antonio Bagatin Eng. Civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo Eng. Civil José Aníbal Laguna Eng. Civil Ricardo Aparecido Debiagi Eng. Civil Roberto Maestrello Eng. Elet. Hideo Kumasaka REVISTA PAINEL Conselho Editorial: eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho, Arq. e urb. Adriana Bighetti Cristofani, eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto conselhoeditorial@aeaarp.org.br Conselheiros titulares do CREA-SP indicados pela AEAARP: Eng. mec. Fernando Cauchick Carlucci, suplente eng. químico Sílvio Augusto Gaspar Malvestio; eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado, suplente eng. civil Marcelo Fernandes Coordenação editorial: Texto & Cia Comunicação Rua Galileu Galilei 1800/4, Jd. Canadá Ribeirão Preto SP, CEP 14020-620 www.textocomunicacao.com.br Fones: 16 3916.2840 | 3234.1110 contato@textocomunicacao.com.br
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Editoras: Blanche Amâncio – MTb 20907, Daniela Antunes – MTb 25679 Colaboração: Flavia Amarante – MTb 34330 Comercial: Angela Soares – 16 2102.1700 Tiragem: 3.000 exemplares Locação: Solange Fecuri - 16 2102.1718 Editoração eletrônica: Mariana Mendonça Nader Foto capa: Daniela Antunes Impressão e fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.
AEAARP
5 Especial
Asfalto ou paralelepípedo? pixabay
Não existe o melhor ou o pior, os dois pavimentos têm vantagens e desvantagens e seu uso deve seguir as premissas de cada situação
O paralelepípedo foi uma das primeiras formas de pavimentação das cidades. Uti-
do que os cubos, daí o nome da figura
mento de paralelepípedo, com correta
geométrica paralelepípedo.
manutenção, pode chegar a milhares
lizado para calçamentos e arruamentos
Segundo o engenheiro civil Cláudio
de anos. “Podemos observar a durabi-
desde a época do Império Romano, os
Santos, docente do curso de Engenha-
lidade em obras históricas como a do
blocos de rocha apoiados diretamente
ria Civil, da Universidade de Ribeirão
Coliseu e Praça da Capela Sistina, em
sobre o solo têm formato mais alongado
Preto (Unaerp), a vida útil de um pavi-
Roma”, destaca.
Revista Painel
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O paralelepípedo é considerado mais ecológico por permitir a infiltração da água da chuva, possibilitando a recarga do lençol freático, a redução da vazão escoada na superfície do terreno, reduzindo o risco de enchentes, ressalta o engenheiro Cláudio Santos. “Além disso, facilita a dispersão do calor pixabay
absorvido ao longo do dia, não irradiando o calor por muito tempo depois do período
Coliseu, em Roma
de insolação, com mais conforto térmico local”. Outras vantagens observadas pelos
A arquiteta e urbanista Vera Lucia
por um ligante derivado da fase densa do
especialistas são a durabilidade e a facili-
Blat Migliorini, doutora em engenharia e
petróleo (betume), foi considerada pelos
dade de acesso à rede subterrânea para a
planejamento urbano, argumenta que o
usuários a grande solução.
manutenção em sistemas de esgoto, água e telefonia.
paralelepípedo tem papel importante na história. “Caracteriza o início da urbani-
Asfalto x paralelepípedo
zação de muitas cidades brasileiras que
Segundo especialistas, não há pavi-
rochas, estão a baixa aderência aos pneus
contavam com a mineração do basalto em
mento melhor ou pior. “É preciso definir
e o processo de instalação. “Por ser um
suas proximidades”.
os parâmetros da escolha baseado em
processo artesanal exige intensa aplica-
Dentre as desvantagens dos blocos de
A pavimentação de vias públicas é um
premissas de cada situação”, defende o
ção de mão de obra e demanda bastante
dos principais elementos da oferta da es-
engenheiro civil Anderson Manzoli, coor-
tempo para conclusão”, informa Cláudio.
trutura urbana, na opinião do engenheiro
denador do curso de Engenharia Civil do
Ao contrário do paralelepípedo, a ins-
civil Creso de Franco Peixoto, docente do
Centro Universitário Estácio. De acordo
talação é uma das principais vantagens
Centro Universitário Moura Lacerda. “A
com ele, os principais são o fluxo e tipo de
do asfalto. “Esse tipo de pavimento tem
colocação de paralelepípedos trouxe uma
veículo que irá circular na via e a qualidade
rápido processo de instalação, através de
superfície, o pó passou a ser algo mais
do sistema de drenagem.
rolos compactadores e vibro acabadoras
distante das pessoas”, diz.
Anderson explica que se o tráfego for
(equipamento que executa a aplicação do asfalto)”, explica Cláudio.
Mas, o novo pavimento e a facilidade de
de veículos leves e não intenso, o parale-
limpeza não foram suficientes para evitar
lepípedo pode ser mais durável, exigindo
Ele destaca que algumas desvantagens
a busca por superfícies mais regulares.
menos manutenção. Se o tráfego for de
são a impermeabilização do asfalto, que
O aumento da velocidade dos veículos
veículos pesados, o paralelepípedo não
gera o aumento de fluxo de água na super-
introduziu no Brasil a pavimentação
suportaria as cargas e constantemente
fície e contribui para o risco de enchentes;
asfáltica. “Os veículos passaram a frear
precisaria de reparos, tornando a escolha
aumento da ocorrência de defeitos de
e subir rampas com mais facilidade e a
do pavimento asfáltico mais adequada.
pavimento; retenção de calor, elevando a
circular em velocidades maiores, bem
Em caso de chuva e trânsito intenso de
temperatura local e reduzindo a vida útil
diferente da maneira tranquila em que
veículos, o asfalto se torna mais seguro por
do pavimento.
nossos avós e bisavós circulavam pelas
proporcionar mais atrito entre o pneu e o
Há controvérsias: o engenheiro Lean-
calmas e pacatas cidades”, diz Creso. A
piso, além de melhor rolamento. Também
dro Aguiar Liberatori, docente no curso
pavimentação asfáltica, feita com fina ca-
reduz o índice de acidentes, diminuindo
de Engenharia da UNIP, argumenta que
mada de agregados (pedra britada) unida
custos indiretos.
os paralelepípedos de rocha são tão im-
AEAARP
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permeáveis quanto a massa asfáltica. “As juntas entre os paralelos são preenchidas por mástique, feito por areia ou pó de
Asfalto
pedra e asfalto, portanto pouco permeáveis também”, explica. Segundo ele, só
• Fácil instalação
é possível afirmar que o paralelepípedo é
• Maior atrito
mais permeável que a massa asfáltica se o paralelo for de concreto, mais poroso e permeável que o asfalto.
• Retenção do calor
Na opinião do engenheiro Creso, em lo-
• Maior manutenção
cais de maior risco de alagamento o asfalto
• Menor vida útil
é a melhor opção. “A água realmente infil-
pixabay
tra através dos blocos de paralelepípedos, mas a superfície abaixo do pavimento é impermeabilizada, então a água filtra pelo
Paralelepípedo
paralelepípedo, mas precisa ser levada para caixas laterais. Com o pavimento asfáltico seria possível oferecer mais
• Durabilidade
sistemas de drenagem superficiais para
• Dispersa o calor
garantir uma drenagem maior”.
• Menor manutenção
As divergências existem até mesmo em relação ao custo de implantação e manutenção de cada pavimento. Cláudio afirma
• Baixa aderência
que o pavimento asfáltico é mais barato.
• Instalação artesanal
Entretanto, considerando os custos de manutenção e vida útil de cada tipo de pavimento, os valores se invertem e o pavimento em paralelepípedos torna-se mais barato. Diferente do sistema de paralelepípedos, a pavimentação asfáltica exige observação e cuidados contínuos, diz Creso. “No Brasil o asfalto é colocado na via até acabar, tornando o valor da recuperação muito alto. Acredito que a solução seria a aplicação de gerência de pavimentos, que significa acompanhar de forma técnica as pequenas fissuras para saber o momento
Paralelepípedo: restaurar ou retirar?
de selar as trincas, aumentar a vida útil da
Ainda é possível encontrar pelas cidades brasileiras ruas de paralelepípedos que preser-
superfície rodante de forma considerável
vam a história. Em Ribeirão Preto, a mais conhecia é a Avenida 9 de Julho, cartão postal
e reduzir o custo de recapeamento”, diz.
da cidade.
Revista Painel
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Projetada pelo prefeito João Rodrigues Guião e inaugurada em 1922, a Avenida 9 de Julho nasceu com o nome de Avenida Independência. Alguns anos depois, o nome foi alterado para homenagear a Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo, que eclodiu nesta data – 9 de julho. Segundo a historiadora da arte Maria de Fatima Costa Mattos, pesquisadora do Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidade Culturais (IPCCIC), na década de 50, com a eleição do presidente Juscelino Kubitschek e seu slogan “Cinquenta anos em cinco”, o Brasil viveu uma grande mudança. “O surto desenvolvimentista do novo governo, movido pela euforia dos novos hábitos, impulsionou o gosto pelo modo de vida moderno traduzido especialmente pela arquitetura no Brasil, como acontecia no exterior. As novas maneiras de ver e ensinar adotadas pelo Modernismo brasileiro influenciava os jovens recém-saídos das novas faculdades”, relata. A arquitetura moderna chegou a Ribeirão Preto na mesma época. “A cidade aproveitou a reação do preço do café, ressurgiu forte e ingressou em um período de prosperidade”, destaca. A Avenida 9 de Julho ganhou belas residências que, entre 1930 a 1960, abrigou a alta sociedade ribeirão-pretana. A partir de 1985 o comércio foi autorizado e as moradias foram sendo adequadas ao crescimento urbano da cidade. Hoje muitas edificações se encontram descaracterizadas ou demolidas. A avenida perdeu sua característica residencial e passou a ser o principal centro financeiro e de prestação de serviços da cidade.
APHRP Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto
A Avenida 9 de julho
Av 9 de Julho em 1956
Av 9 de Julho, esquina com a Rua Barão do Amazonas
Considerada patrimônio histórico, foi tombada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Conppac) em 2008. Com a decisão, a via de paralelepípedo, as árvores Sibipirunas no canteiro central e o calçamento em mosaico português não podem ser alterados. Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto
Hoje, em alguns trechos da avenida, os blocos de paralelepípedos estão soltos, criando ondulações e dificultando o trajeto dos motoristas e ao longo da calçada é possível encontrar diversos buracos que oferecem risco ao pedestre. Na opinião do engenheiro Leandro, Árvores da espécie Sibipirunas no canteiro central da Av 9 de Julho
substituir o pavimento por asfalto seria
AEAARP
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Para Anderson, a escolha não é simples. O paralelepípedo daria um aspecto APHRP Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto
mais natural, mais belo e preservaria o
Av 9 de Julho em 1956
patrimônio histórico, porém, se for feito um estudo de impacto de trânsito na região, a conclusão seria a redução ou mesmo impedimento do trânsito veículos pesados, única forma de se preservar o piso de paralelepípedo. O especialista acredita que cabe ao poder público fazer antes os estudos para verificar todas as consequências de qualquer decisão em nível de micro e macro impacto de trânsito na região.
uma obra cara porque os paralelepípedos
pessoas que têm esse conhecimento es-
“Baseado nos resultados destas simula-
teriam que ser retirados para só depois
tão morrendo sem transmiti-lo a ninguém.
ções, verificaria se é possível desviar a rota
pavimentar com asfalto. “Só jogar asfalto
O poder público e nem mesmo os órgãos
de veículos pesados (ônibus e caminhões)
não resolveria, já que a base está danifica-
de preservação do patrimônio histórico e
e manter os paralelepípedos. Não sendo
da”. Para ele, restaurar os paralelepípedos
cultural tem tomado iniciativas no sentido
possível achar rotas alternativas a custos
seria mais viável e barato.
de resguardar esse conhecimento”, alerta.
viáveis, a opção seria colocar o asfalto na
A arquiteta e urbanista Vera Lucia
A pesquisadora do IPCCIC Maria de
avenida e garantir o fluxo de todos os veícu-
defende a manutenção do pavimento e
Fátima é contra a descaracterização da
los de forma mais segura no local”, sugere.
argumenta que o paralelepípedo utiliza
avenida. “Embora demande recursos
A prefeitura de Ribeirão Preto realiza
matéria prima disponível na região, é
financeiros e mão de obra especializada,
ações pontuais na avenida que incluem
permeável (se mantido adequadamente)
refazer a pavimentação e o assentamento
o reparo de vazamentos, assentamento
e termicamente mais apropriado para uma
dos paralelepípedos, hoje soltos e maltra-
dos paralelepípedos, roçada dos cantei-
cidade quente como Ribeirão.
tados, é necessário”, argumenta.
ros, limpeza, entre outros trabalhos. Em
“Por outro lado, os paralelepípedos não
Para o engenheiro Cláudio, o pavi-
nota, informou que o Plano de Mobilidade
são adequados para o tráfego intenso de
mento, construído na época de ouro
Urbana prevê a revitalização da Avenida
veículos pesados, por isso acho que a
das Fazendas de Café, faz parte do pa-
9 de Julho com a remoção dos paralelepí-
Nove de Julho deveria receber um projeto
trimônio cultural de Ribeirão Preto e da
pedos e a implantação e/ou correções da
de requalificação que proibisse o tráfego
identificação da população com a cidade.
drenagem de águas pluviais, esgotamento
de veículos pesados, substituísse a circu-
“Por mais que este tipo de pavimentação
sanitário e rede de águas de consumo.
lação de ônibus por vans ou micro ônibus,
esteja caindo em desuso, e a mão de obra
A base será substituída por novo siste-
que priorizasse a circulação de pedestres
necessária para execução e manutenção
ma de BGS (Brita graduada com cimento)
e a mobilidade ativa”, diz.
torna-se cada vez mais escassa, a Avenida
para suporte do rolamento com uma
Para ela, além da discussão da preser-
9 de Julho deve ter sua pavimentação em
camada de 15 a 20 cm de areia e os pa-
vação do patrimônio material há também
paralelepípedos mantida e preservada na
ralelepípedos serão recolocados. Parale-
o patrimônio imaterial associado à técnica
medida em que é um pavimento ecologi-
lamente serão executadas as adequações
de aplicação e de manutenção dos para-
camente correto, de valor cultural à cidade
para acessibilidade e a restauração do
lelepípedos que está se perdendo. “As
e adequado ao uso atual da via”, alega.
canteiro central.
Revista Painel
10 Movimento AgTech
O primeiro AgTech de Ribeirão Preto Leonardo Barbieri Engenheiro agrônomo, Lidera Consultoria
20 startups Participaram no primeiro Agtech Day realizado fora de Piracicaba.
AgTech Day reuniu cerca de 200 pessoas na AEAARP
“Movimento AgTech é a oportunidade de novos negócios para engenheiros, arquitetos e agrônomos”, diz o engenheiro agrônomo Alexandre Tazinaffo, diretor da AEAARP
Desde o início do Movimento AgTech
E pensar que tudo começou porque
Ribeirão, a agenda de eventos foi muito
queríamos (inicialmente) realizar o pri-
intensa, com reuniões de organização,
meiro AgTech Day em Ribeirão Preto, que
Temos um propósito de conectar o
viagens e visitas a instituições ligadas a
também foi o primeiro realizado fora de
produtor diretamente à inovação em uma
inovações no Agro, encontros com star-
Piracicaba. Sabíamos dos desafios e que
conversa franca sobre soluções com as
tups e quatro eventos públicos. Tudo isso
poderíamos não ter muitas adesões de
startups. Reunimos 20 startups que, para
em menos de seis meses, ufa!
startups e representantes do agro.
além da possibilidade de realizar negócios,
Trabalho árduo, mas recompensado pelo
O primeiro AgTech Day Ribeirão real-
puderam participar de uma rodada de
feedback positivo de quem participou. Os
mente surpreendeu muito positivamente,
questionamentos técnicos com agricul-
depoimentos nos orgulham e mostram que
assim como os eventos anteriores, sobre-
tores, docentes e especialistas e repensar
estamos no caminho certo.
tudo pelo perfil dos participantes: grandes
negócios, melhorar a comunicação e for-
e pequenos produtores, grandes e peque-
talecer seus produtos.
O Movimento AgTech Ribeirão Preto é uma parceria da AEAARP, da EsalqTech Incubadora de Empresas e da Lidera Consultoria.
nas startups do agro, profissionais reco-
Geramos impacto positivo para todos.
nhecidos tecnicamente e público curioso
Muitas empresas agradeceram a rica
sobre inovação no agro contribuíram para
oportunidade e algumas saíram do evento
um encontro com muita qualidade em
com propostas de parcerias e desenvolvi-
discussões e experiências.
mentos consolidadas.
AEAARP
11
Primeiro AgTech Day teve parceria do SEBRAE-SP e do Thought for Food (TFF).
O perfil dos participantes colaborou
inovação do agro na prática: novos negó-
muito com as discussões na parte da tar-
cios, novas formas de gestão e produção
de. A densidade das discussões presentes
podem contribuir e alterar de maneira
nas mesas, os questionamentos sobre o
profunda a qualidade de vida e produtivi-
papel de inovação das universidades, das
dade no campo.
incubadoras e a responsabilidade na formação de talentos e os diferentes interesses do público – startups, técnicos, docentes e produtores – criou um espaço de questionamentos e novas percepções sobre o posicionamento do agro na região. O AgTech Day conectou ainda parceiros importantes como o Pitchs de statups expuseram os negócios, seus êxitos e dificuldades
SEBRAE-SP e o Thought for Food, ampliando as discussões sobre a
No pitch, os empreendedores compartilharam informações e receberam feedback do público
Revista Painel
12
Mauro Alexandre Xavier - Programa Cana IAC
Agronomia
Sistema de Meiosi na região de Ribeirão Preto
Meiosi aumenta produtividade e reduz custos Técnica representa hoje 50% do plantio da cana
AEAARP
Arquivo Instituto Agronômico (IAC)
13
A
Corte do minirrebolo
safra 2019/2020 deve processar
Na Meiosi a cana-de-açúcar é plantada em
Mauro Xavier, a escolha do que será plantado
10 milhões de toneladas a mais
uma ou duas linhas intercaladas com outras
dependerá da estratégia do produtor.
de cana-de-açúcar, segundo
culturas, geralmente de interesse comercial,
O plantio da cana por Meiosi acontece nos
projeção da consultoria agrícola Datagro.
como soja e amendoim. Outra opção é
meses de agosto e setembro. Ele pode ser
Um dos fatores que contribuiu para o
intercalar a cana com culturas utilizadas como
feito utilizando o método tradicional (toletes)
aumento da produção foi a utilização do
adubo verde, que melhoram a qualidade do
ou com o uso das mudas pré-brotadas (MPB),
Método Intercalar rotacional Ocorrendo
solo. Considerada uma prática de manejo,
que são produzidas a partir de cortes de canas
Simultaneamente (MEIOSI), que combina
contribui para o aumento da matéria orgânica
chamados de minirrebolos, onde estão as
a plantação de mudas de cana-de-açúcar
e trabalha a parte física do solo. Segundo
gemas que darão origem às mudas.
com outras culturas. Criada em 1984, pelo engenheiro agrônomo José Emilio Teles de Barcellos, professor da Universidade Federal de Uberlândia, a técnica ficou esquecida por algum tempo e voltou a ganhar espaço há cerca de quatro anos com o objetivo de aumentar a produtividade dos canaviais e reduzir custos. O agricultor Ismael Perina Júnior, produtor de cana há 39 anos, conta que adotou a técnica na década de 80, mas não deu continuidade devido à falta de tecnologia para fazer linhas paralelas de cana com marcação perfeita. Segundo o engenheiro agrônomo Mauro Alexandre Xavier, pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, os equipamentos de GPS, que possibilitam a agricultura de precisão em larga escala, e a criação do sistema de plantio com Mudas Pré-Brotadas (MPB) contribuíram para que os produtores retomassem a técnica. Hoje, a Meiosi já representa 50% do
Individualização das mudas pré-brotadas
Arquivo IAC
plantio da cana no Brasil, segundo a Datagro.
Revista Painel
Atualmente os produtores têm optado pela MPB, em razão do aumento da qualidade e produtividade. “Além da redução de custo, a vantagem da MPB é trabalhar com uma muda sadia, livre de doença,
Sistema de Meiosi na região de Ribeirão Preto
praga ou erva daninha, o que não é possível no modelo tradicional”, destaca o produtor Ismael. Após o plantio das mudas é o momento de plantar o amendoim ou a soja nos meses de outubro e novembro. Se a opção for pelo plantio de adubo verde, a plantação ocorre em novembro e dezembro, porque o desenvolvimento é mais rápido. Entre fevereiro e março as culturas são colhidas e entre março e abril a cana plantada na linha é utilizada como muda para o plantio na área onde estavam as outras culturas.
“É um sistema disponível em qualquer es-
mais simples, mais barata e mais eficiente
cala. Está sendo cada vez mais praticado e
do que a tradicional. “A utilização da muda
se transformou em mais uma opção para
pré-brotada na Meiosi permitiu uma pro-
os produtores” destaca Mauro.
dutividade melhor e consequentemente
Ismael Perina Júnior é pioneiro na ado-
O produtor está na sua quarta safra da
da cana. Produtor em Jaboticabal, afirma
cana com Meiosi e afirma que a redução
que os rendimentos com a utilização das
de custos foi de 40%. “Como a muda está
técnicas aumentou entre 10% a 15%.
dentro da área não é preciso transportá-la,
“Logo que apareceu a MPB fiz alguns testes com plantação em área total, mas
o que gera economia de maquinário e de mão-de-obra”, explica.
ficou muito caro. Foi aí que decidi fazer o
Segundo ele, aliar a Meiosi com a MPB
plantio utilizando a técnica de Meiosi. No
aumentou a produtividade do canavial em
início foram duas linhas para cada 10 ruas.
20%. “De 120 toneladas passamos a produzir cerca de 140 toneladas de cana”, destaca.
De acordo com Mauro, as técnicas
De imediato os rendimentos foram muito
de Meiosi e MPB são consideradas sis-
maiores. No ano seguinte diminuí para uma
temas de multiplicação rápida de cana-
linha e a rentabilidade foi ainda maior”, diz.
-de-açúcar e juntas estão contribuindo
Segundo ele, no plantio convencional
para redução de custos e aumento na
era preciso de 14 a 18 toneladas de mudas
qualidade da produção. “O grande bene-
por hectare. Com a MPB, esse número caiu
fício é a alta taxa de multiplicação, que
para 4 toneladas. Em média sua produção
está entre 1/14 até 1/20, o que significa
alcança a taxa de multiplicação entre 1:20
que cada linha de cana plantada fornece
e 1:22 (uma linha se multiplica em 20 ou
cana-muda para o plantio de 14 outras
22 linhas).
linhas”, exemplifica.
maior rentabilidade”, explica.
ção do sistema MPB + Meiosi no plantio
Ricardo Bellodi Bueno é produtor de
A técnica vem sendo utilizada tanto por
cana há 30 anos, também em Jaboticabal.
pequenos produtores quanto pelas usinas.
Há quatro adotou a Meiosi por considerar
Ricardo Bellodi Bueno
Ewerton Alves - Neomarc
Mauro Alexandre Xavier - Programa Cana IAC
14
AEAARP
15
Mudas pré-brotadas (MPB) O sistema de mudas pré-brotadas (MPB) de cana é uma tecnologia de multiplicação que contribui para a produção rápida de mudas. Desenvolvido pelo Instituto Agronômico (IAC) em 2009, o MPB restaura os benefícios da formação de mudas em viveiros. No lugar dos colmos como sementes são utilizadas mudas pré-brotadas. Os benefícios são o aumento da qualidade, vigor e uniformidade de plantio e a redução da quantidade de mudas. Por exemplo, no plantio convencional para um hectare de cana são necessárias 20 toneladas de mudas. Já no plantio com MPB o consumo cai para 2 toneladas. O sistema pode ser adotado por pequenos produtores e associações, não sendo restrito às usinas. O produtor pode fazer a aquisição ou produzir suas próprias mudas, desde que siga as normas e legislações do Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Documento IAC 113, 2014
O IAC possui diversos programas desenvolvidos com o uso de mudas MPB, entre eles o projeto de treinamento do produtor para o plantio de MPB e para desenvolvimento de suas próprias mudas. “Programas e projetos com esse perfil possibilitam que o setor de produção acesse as novas tecnologias varietais de cana-de-açúcar de forma mais dinâmica, transferindo rapidamente o ganho genético para dentro das propriedades agrícolas”, destaca Mauro.
Revista Painel
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C4 arquitetos associados
Engenharia
Vista panorâmica de como ficará a Avenida Coronel Fernando Ferreira Leite
Ribeirão Preto em obras
pixabay
Projeto da prefeitura prevê 11 obras de arte, corredores de transporte e ciclovias para melhorar a mobilidade dos ribeirão-pretanos; tudo para começar antes da sucessão deste governo
AEAARP
17
A
exigências ambientais seria necessário
municipais, a obra de ampliação
desapropriar edificações e lotes. “Houve
da Avenida Coronel Fernando Ferreira
consenso entre os órgãos de Meio Ambien-
Leite deve começar em julho deste ano,
te, dentre eles, Companhia Ambiental do
com previsão de conclusão em 18 meses.
Estado de São Paulo [Cetesp], Departamen-
A obra vai interligar três avenidas, Caramu-
to de Águas e Energia Elétrica [DAEE] e Se-
pós 25 anos de debates entre
De acordo com ele, para atender às
órgãos ambientais estaduais e
ru, Presidente Vargas e
cretaria Municipal do
Independência.
Meio Ambiente, que
R$ 4 milhões foram gastos nas 44 desapropriações necessárias à ampliação da Avenida Coronel Fernando Ferreira Leite.
Quando os bairros Alto da Boa Vista e Jardim Califórnia foram
seria permitido reduzir a área de preservação permanente e em troca
loteados, nos anos de
seria feita uma com-
1950, as regras de ocu-
pensação”, diz.
pação do solo eram diferentes. As alterações
Segundo o secretário de Obras Públi-
nas décadas seguintes fizeram surgir, por
cas, Pedro Pegoraro, todas as licenças
exemplo, as Áreas de Preservação Perma-
ambientais e desapropriações referentes
nentes (APPs) que, neste caso, não foram
à ampliação da avenida já foram emitidas.
resguardadas.
O investimento total será de R$
Para que a avenida tivesse o traçado
22.848.705,85. Metade do valor provém
correto, seriam necessárias várias de-
de contrapartida ambiental da Multiplan,
sapropriações. Este foi o debate que
administradora do Ribeirão Shopping, em
atrasou o investimento em mais de duas
razão de uma das ampliações realizadas
décadas, segundo o engenheiro Sérgio
no complexo comercial. Os outros 50%
Branquinho, da equipe técnica da Secre-
são recursos públicos. Neste caso, a ver-
taria de Obras Públicas.
ba não é do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “O valor orçado para a obra não é o mesmo da época do acordo,
só poderia ser construída a 30 metros da
por isso estamos complementando. Cada
margem da canalização”, detalha Sérgio.
um investirá 50%”, informa.
5
5
Final do Acesso 06 EST.5+16,801
Secretaria Municipal de Obras Públicas de Ribeirão Preto
“O loteamento foi feito próximo ao rio, mas pelas novas leis ambientais, a avenida
4
5
76 ST =E PT
ACESSO-01
3 R9,00
C-14 R=103 ,500m
39 00m
41
0,58
7
2,35
40
C-13 R=123,5
R9,00
T=574,049 F=571,299
5
T=574,655 F=572,895
42
T=576,468 F=575,468
44 T=576,773 F=575,573
0
45 27
49
PT=EST.42+18,8
.41+
INÍC EST IO N=7 . 0+0RAM E=2 652 ,000O D 076 389.411 74.1 58
R5,90
38
F=568,394
10 EST.2+2,3
4,00
0
37 40T=570,064
48
DO ACESSO
4,00
E
3,50
0
5,4
ST
EST
0
.8+
OE
4,00
3,50
3,50
2,00
9,00
T=569,488 F=567,588
Início Do Acesso 01 EST.0+0,000 N=7652337.279 E=207736.759
8,00
PC=EST.5+15,93
4,50
DO
R6,00
C-32 R=49,602m
-10
. LA
PC=
09
AV
36
TE
4 ace
Fin Est al da N= . 35+ Ga E= 765 0,9 207 238 97leria 690 7.3 .86 94 5
4,00
C-31 RAM R=104 ,250m OD
4,50
92 13,1 .36+
ACESSO
PT= EST
2 =ES
T.3
6+2 ,66
10
O LES
R6,00
PC
8 Fin
do
6
55
ACESSO-02
15,4
1
PC= EST .15+
.15+ 7,65
PCC =ES
R4,0
4,00
1,78 5,00
OC
4,50
RAM
3,50 2,00 2,50
.33+ 16,2 PC= EST 44 EST N=7 .3+0,805 .34+ 652 3,35 R12,00 439 FIN 9 .205 AL PT= E=2 DO RAM EST 076 .35 40.2 O C +3, 23 = 812
EST
PC T.1 C= 4+9 ES ,350 ES N= T.0+0 T.14+5 E= 765 ,00 ,10 207 244 0 1 681 8.9 INÍCIO .21 57 DO 2 PC RA =E MO ST C= .13 +6 ,10 6
PT=0 EST
3,72 3,50
0
4,00
2
ACESSO-03
R6,00
0 5.20 4,00
5,00 R9,00
2
LAD
R3,00
FINAL
sso
,89
+7
35 40,01 35
R9,00
0
3
3
3
ACESSO-04
R6,00
4,00
0
3,50
5,00
12,18
8,34
3,50
3,50
2,00
PT=
0
4,00
0
12,59
0 8,48
15,25
4,14
0 R9,0
R9,00
15,74
12,68
5,00
5,44 2,50
4,00
PC=EST.31+6,946
4
ACESSO-04A
3
ACESSO-05
ACESSO-06
R9,00
0 C-28 600m
R=23,
6,00
0
60 R19,
ACESSO 14
PT=EST.39+16,788
6,50
1,76
2,50 R16,00R20,00
AV.
FINAL DO RAMO D EST. 0+0,000 N=7652411.822 E=207699.924
0 R6,0
R10,0
XX
XX
2
0m
8,00
al
T.4
R6,00
T=567,716 F=565,916
4,25
C-12 R=20 3,50
R3,00
INÍC EST IO N=7 . 0+0RAM E=2 652 ,000O 10 076 389.766 73.9 03
4.766 5268 N=76 7223.800 E=20
0
R3,00 R6,00
SO-1
R3,00
Início Rua Maestro Inácio Stábile EST.0+0,000 N=7652412.279 E=207699.702
R3,0
R6,50
34
0
6,50
R=2 C-1 03,5 5 00m
Inic Est io da N= . 33+ Ga E= 765 17, leri 207 240 997 679 7.3 a .90 68 7 33
32
R3,0
ACES
Final Do Acesso 01 Final=EST.6+4, 914
0 R6,0
00
6,17
R6,00
-09 SO
o 08 ess Ac 5 Do ,53 al Fin T.3+12 ES
R=9 C-16 4,50 0m
9 C-2 0m 4,20
31 R=2
T=565,167 F=563,467
R=19C-11 6,50035 m
ES AC
R15,
C-17 6,180 15 m
4,00
4,46
0 C-3,500m R=9
-08
45
T=564,675 F=563,775 R=23
R3,00
30
0
7
1 ,01
98
SO ES
3+1
AC
11,8
T.2
C-27 ,500m
m
7,90
ES
.23+
R=
PC
EST PT=
R=23
C-10 R=146,500
R6,00
8,00
T=553,219 F=551,219
CÓRREGO RETIFICADO
30
0 R6,0
.24+ EST
PC=
4,00
11,0
0.732 5266 N=76 7316.203 E=20
=
5
T=561,882 F=559,732
0
R6,00
R6,00
R3,0
R9,0
0 R9,0
3,50
R6,00
m
Inicio da Galeria Est. 30+0,997 N=76524 E=20763 72.445 9.458
EST.0+0,000 INÍCIO DO ACESSO 09
3,50
-07
-07
SO
SO ES
ES 0
T=558,144 F=555,994
C-9 25 m R=36,500
1,50
50
R9,00
Final Do Acesso 07 EST.2+2,001
25
CANO FERRO 8" H=556,149
C-8 0m 0,00
R=7
T=555,099 F=553,349 R5,00
PCR=EST.31+0,7
AC
AC
PCC=EST.15+13,157
4,00
T=572,317 F=570,767
ES
PT
=ES
50
T.2
+16
0m
0m
B
AV. LADO LESTE 0
R5,00
CANO FERRO 8" H=556,286
CANO FERRO 8" H=554,859 CANO FERRO 8" H=554,037
C-7 00m R=63,5
C-18 R=186,180
20
Fin al Est da N=7 . 31+Gal E=2 652 9,9eria 076 449.7297 57. 428 1
R4,00
20
PT=EST.25+1,552
4
PC=EST.21+6,374
2,22
T=561,132 F=559,132
7,69 R6,00
3,85
MO
RA
71
+9
.51
C-1 119 ,50
,56
7
R=
R=
4
,50
C-2 105 6 ,50
PT=EST.27+3,755
,213
PC=ES
PT=EST.28+12,06
Início Do Acesso EST. 0+0,000 08
C-6 R=205,000m20
Inicio do Acesso 02 EST.0+0,000 N=7652478.961 E=207659.595 PT=EST.18+19,14 7
XX
9m
R=56,19
T.27+6
0
5
C-5 R=457,000m
R9,00
R3,00
C-20
30 AV. LADO OESTE
20
PC=EST.30+7,53
PT=EST.19+14,83 40,00
T=548,788 F=547,518
T=558,204 F=556,204
6,69
3,50
1,50
C-21 R=196,500m
PCR=EST.19+0,6
15
N=7652628.759 E=207327.744
T=557,584 F=555,784
Final Rua Maestro Inácio Stábile EST.4+10,572
8,00
R9,00
R6,00
,00 R12
4,21
29
1+1,0
17,0
.11+
,00
C-22 R=503,500m
Início Do Acesso 07 EST.0+0,000
R9,0
TE O LES LAD O B 4 AV.DO RAM AL
R21
ST.1 PC=E
0
EST
R25,0
1,27
PT=
10
6.976 5268 N=76 7215.846 E=20
4,30
30,00
8,05 .13+ FIN EST PC .0+0,000 EST
m
C-3 4,497 R=19
2,00
1
3,50
-1
,20
R11
35
PCC=EST.35+4,188 EST.11+18,62 N=7652654.294 E=207330.159
6,50
C-4 00m 15 R=146,5
T=549,032 F=546,832
3,50
T=545,781 F=544,481
3,50
9,60 .195 10+ Est. 652666 79 N=7 07303.6 E=2
25
C-19 0m R=88,50
4,00
7
ST X
15,47
=E
PT 9,00
X
10
4,76 .39+ EST
0
2,00
9,00
X
PC=
+4,77
4,00
3,50
15,52
00
7
RAM
Inicio do Acesso 03 EST.0+0,000 N=7652524.118 E=207606.237 R9,00
2.521 ria 5268 Gale N=76 7231.878 l da ,055 E=20 Fina 7+7 679.520 Est. 652 42.754 N=7 072 E=2
3,50
,42
ST.6 PT=E
2,00
9+6
13
3,50 R36,
5,36 3,50
T.4
X
SO
3,50
4,00
=ES
30
15,50
ES
1,50
R=
4,00
PC
SO
15,75
AC
A
014
ES
3,50
1,50
4,61
MO
C-2 500 45,
+8,
17,4
0,89
7 5+5,5 Est. 52690.633 N=76 7202.685T=545,421 F=544,121 E=20
3,50
RA m
T.4
4+4,1 EST.
,75 7+10 Est. 52678.691 N=76 7246.258 E=20
5
T=542,418 F=541,258
PC
=ES
AC
L DO
50 FINA
m
C-24 6,500 R=14
A
0+0,0
8,00
0 EST. 52736.881 N=76 7110.036 E=20
.37+
EST
,168
2+14
00 INÍCIO
RAMO
C-23 00m R=185,0
O B=
R12,00
40
DO
EST. 0 3+4,1 Est. 52701.736 N=76 7162.729 E=20
m 5 C-2 500 74, R=
0
R4,45
ria da Gale 14 Início5+9,1 9.685 Est. 5268 .096 N=76 7206 E=20
ST.4
ria da Gale 95 Final 3+2,0 2.274 Est. 5270 .794 N=76 7160 E=20
5.065 5270 N=76 7150.749 E=20
0
Inicio do Acesso 04A EST.0+0,000 N=7652599.303 E=207466.004
0R5,00
PT=
PC=E
ia da Galer Início0+18,125 .357 Est. 52725782 N=76 7124. E=20 610 0+13, Est. 52728.498 N=76 7120.764 PT E=20 =ES T.4 5+1 4,3 51
R13,0
8,00
8,00
Inicio do Acesso 04 EST.0+0,000 N=7652566.065 E=207539.186
PC=EST.25+4,480
Inicio do Acesso 05 EST.0+0,000 Final da Galeria N=7652639.298 Est. 11+15,367 E=207397.197 N=7652655.719 E=207327.240
T=565,120 F=563,520
XX
8,00
Inicio Do Acesso 06 EST.0+0,000 N=7652680.392 E=207329.816
Final Do Acesso 03 EST.2+10,552 s te cen ada "S Nas rden 8,58 O Coo 12'1 ,72" .079 21º 49'1 545 18 47º 652 34.5 N=7 075 E=2
R9,0
ria da Gale Início10+14,125 4.501 Est. 5266 .89 N=76 7307 E=20
Final Do Aceso 02 EST.3+17,019
Final Do Aceso 04 EST.3+3,907
XX
Final Do Acesso 04A EST.4+0,453
Final Do Acesso 05 EST.3+8,898
X
X
X
XX XX
XX
PC
0
TABELA DE CURVAS DO ALINHAMENTO
.0+
ST
=E 7,7 74
XX
55
CURVAS
AC
R (m)
T (m)
D (m)
PT
PONTO
PC
PI
PT
C-1
23°23'40,41"
119,500
24,741
2+16,567
N E
7652646,8447 207030,4946
7652650,0145 207055,0320
7652662,6665 207076,2937
C-2
46°17'05,18"
45,500
19,447
36,756
4+8,014
6+4,770
N E
7652678,7475 207103,3177
7652688,6923 207120,0298
7652683,4856 207138,7671
C-3
4°42'03,80"
194,497
7,984
15,958
11+1,071
11+17,029
N E
7652657,7025 207231,5524
7652655,5651 207239,2446
7652654,0652 207247,0860
C-4
17°38'22,85"
146,500
22,731
45,103
13+8,054
15+13,157
N E
7652648,2367 207277,5588
7652643,9664 207299,8854
7652633,1311 207319,8682
C-5
8°27'29,00"
457,000
33,793
67,463
15+13,157
19+0,620
N E
7652633,1311 207319,8682
7652617,0233 207349,5749
7652596,7212 207376,5893
7,110
19+14,835
N E
7652588,5820 207388,2395
C-6 C-7 C-8
3°58'22,36" 31°15'09,82" 8°54'39,51"
205,000 63,500 70,000
48,793
PC 0+7,774
14,215
19+0,620
7652596,7212 207376,5893
7652592,4496 207382,2733
17,761
34,637
21+6,374
23+1,011
N E
7652571,4260 207414,7050
7652561,7649 207429,6086
7652561,2379 207447,3618
5,454
10,887
23+1,011
23+11,898
N E
7652561,2379 207447,3618
7652561,0761 207452,8138
7652560,0717 207458,1749
T (m)
D (m)
PC
PT
PONTO
PC
PI
PT
6,903
13,645
24+7,907
25+1,552
N E
7652557,1237 207473,9104
7652555,8525 207480,6953
7652552,1915 207486,5474
C-21
6,612
13,220
30+7,530
31+0,750
N E
7652626,9324 207414,5706
7652630,5297 207409,0224
7652634,4918 207403,7285
- VIA PROJETADA
24,885
49,299
31+6,946
33+16,244
N E
7652485,6873 207592,8525
7652472,4895 207613,9489
7652453,0659 207629,5042
C-22
9°29'41,35"
503,500
41,815
83,438
31+0,750
35+4,188
N E
7652634,4918 207403,7285
7652659,5471 207370,2516
7652678,7368 207333,1002
- ÁREA VERDE
20,453
34+3,359
35+3,812
N E
7652447,5123 207633,9518
7652439,5230 207640,3501
7652430,9121 207645,8836
C-23
16°29'22,31"
185,000
26,806
53,242
35+4,188
37+17,430
N E
7652678,7368 207333,1002
7652691,0389 207309,2833
7652696,0749 207282,9541
36+2,662
36+13,192
N E
7652415,0542 207656,0743
7652410,6238 207658,9214
7652406,3466 207661,9938
C-24
7652701,2105 207256,1037
7652702,3403 207250,1969
7652703,9504 207244,4026
41+0,587
42+18,827
N E
7652335,3663 207712,9808
7652319,7121 207724,2256
7652308,2288 207739,7056
C-25
8+5,476
N E
7652322,7872 207743,3601
21°25'07,52"
36,500
19°16'50,08"
146,500
C-11
5°57'49,07"
196,500
10,236
10,530
AC
R (m)
3°51'16,70"
196,500
6,014
12,021
39+4,767
39+16,788
N E
31,842
60,183
42+14,168
45+14,351
N E
7652719,3131 207189,1170
7652727,8384 207158,4374
7652711,5552 207131,0736
43,077
49+6,427
51+9,504
N E
7652674,6976 207069,1345
7652663,5278 207050,3637
7652660,7294 207028,7009
0+0,000
3+9,166
N E
7652721,8362 207174,5812
7652738,9875 206939,0327
7652675,7562 207166,5828
4+4,153
N E
7652645,9143 207289,7009
7652556,9663 207754,7426
7652691,7182 207300,8511
2+9,436
N E
7652448,9579 207681,2123
7652483,1315 207661,3511
7652449,9035 207639,9453
N E
7652449,9035 207639,9453
7652444,4593 207636,4381
7652439,2051 207640,2239
1+14,303
N E
7652389,4119 207674,1584
7652398,4785 207688,9020
7652411,8228 207699,9247
2+2,348
N E
7652384,9532 207667,2034
7652375,0817 207652,4468
7652358,0884 207647,3058
C-12
2°57'53,37"
203,500
5,266
C-13
17°44'26,97"
123,500
19,274
46°17'05,18"
74,500
C-14
27°25'34,89"
103,500
25,256
49,543
5+15,933
7652345,4860 207732,2867
C-26
23°23'40,41"
105,500
21,843
C-15
5°20'53,16"
203,500
9,504
18,995
13+6,106
14+5,101
N E
7652435,9270 207688,1657
7652444,4692 207683,9984
7652452,5857 207679,0532
C-27
168°38'06,44"
23,500
236,172
69,166
C-16
2°34'35,54"
94,500
2,125
4,250
14+5,101
14+9,350
N E
7652452,5857 207679,0532
7652454,4005 207677,9474
7652456,1638 207676,7612
C-28
174°17'34,64"
23,600
473,472
71,791
0+12,362
C-17
4°26'23,02"
236,180
9,155
18,301
14+9,350
15+7,651
N E
7652456,1638 207676,7612
7652463,7600 207671,6510
7652470,9379 207665,9682
C-29
117°02'43,61"
24,200
39,526
49,436
0+0,000
C-18
19°36'01,97"
186,180
32,160
63,691
15+15,455
18+19,147
N E
7652477,0565 207661,1240
7652502,2705 207641,1614
7652519,3269 207613,8973
C-30
68°33'49,68"
9,500
6,476
11,368
2+9,436
3+0,805
C-19
25°25'37,84"
88,500
19,966
39,275
25+4,480
27+3,755
N E
7652585,7990 207507,6434
7652596,3884 207490,7165
7652598,6843 207470,8825
C-31
18°51'11,48"
104,250
17,308
34,303
0+0,000
C-20
26°21'18,11"
56,199
13,158
25,850
27+6,213
28+12,064
N E
7652598,9669 207468,4406
7652600,4798 207455,3699
7652607,6380 207444,3293
C-32
39°23'15,39"
49,602
17,754
34,098
0+8,250
38,240
7652307,7402 207763,6442
LEGENDA:
TABELA DE CURVAS DO ALINHAMENTO CURVAS
Projeto de ampliação da Avenida Coronel Fernando Ferreira Leite C-9
C-10
4°42'04,91"
146,500
- VIA EXISTENTE
- TALUDE DO CANAL - CANAL EM CONCRETO - CICLOVIA - CICLOFAIXA - BARREIRA RÍGIDA
A1
NOTAS: 1 - TODAS AS DIMENSÕES, COORDENADAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO.
MAR/2016
ALTERAÇÃO DO TRAÇADO HORIZONTAL DO CANAL E AVENIDA
A1 A2
2 - AS COTAS DO GREIDE REFEREN-SE AO PAVIMENTO ACABADO. 3 - TALUDE DE CORTE H=1,0 E V=1,0 E ATERRO H=1,5 E V=1,00. 4 - PARA SEÇÕES TIPO VER DES. 4263-DE-F05-001. 5 - PARA PERFIS VER DES. 4263-DE-F03-001 E 002. 6 - PARA PERFIL DO CANAL VER DES 4263-DE-H06-001. 7 - A RELOCAÇÃO DA REDE DE ESGOTO EXISTENTE DEVERÁ SER EXECUTADA DURANTE A OBRA. O PROJETO DESTA REMOÇÃO NÃO ESTÁ INCLUÍDO NO NO PROJETO DA CANALIZAÇÃO DO CÓRREGO.
A3 A4
A7
A8
A14
A15
A5 A6
A9
A12
A10
A11
A13
Revista Painel
18
infraestrutura do sistema viário
abastecimento de água e esgoto na avenida. rigindo a questão viária, também estamos
A ampliação da avenida terá início na altura da Rua Raphael Canini, no bairro Residencial Flórida, cruzará com a Avenida Independência e ao final encontrará novamente a Avenida Coronel Fernando Ferreira Leite, na altura da Rua Adolfo Mantovani (sentido centro-bairro) e da Avenida Mariano Pedroso de Almeida.
O trecho de ampliação será de aproximadamente 1.400 metros. A Transerp - Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão
Construção de ponte sobre o córrego Ribeirão Preto na rua Pompeu de Camargo
Ponte entre as ruas Barão do Amazonas e Benjamin Constant
“Ao mesmo tempo em que estamos cor-
explica o secretário.
52 quilômetros de corredores de transporte
Ponte entre as ruas Visconde de Inhaúma e Tamandaré
canteiro central, pavimentação, drenagem,
Obras em execução Firmino Piton
emissários para a usina de tratamento”,
Ampliação da avenida Cel. Fernando Ferreira Leite
Ponte entre as ruas José Bonifácio e Paraíba
ende a canalização do córrego Califórnia, no
que ela terá no futuro e serão levados aos
11 obras de arte especiais
Obras entregues
da região e saneamento. O projeto compre-
esgoto vão passar na avenida já no traçado
Próximas obras
20 quilômetros de ciclovia
Serão realizadas obras de
resolvendo a sanitária. Os interceptores de
Programa Ribeirão Mobilidade
Duplicação da avenida Antônia Mugnatto Marincek
Construção de viaduto entre avenidas Brasil e Thomaz Alberto Whately, e também entre as avenidas Brasil e Mogiana Corredor de ônibus na avenida Dom Pedro Corredor de ônibus na avenida Saudade/Brasil e rua São Paulo Construção de viaduto interligando as avenidas Maria de Jesus Condeixa e Antônio Diederichsen, passando por cima da av. Francisco Junqueira Readequação viária com abertura de rotatória e semaforização das avenidas Portugal, Nove de Julho, Diederichsen e Costábile Romano, além de readequação viária no cruzamento das avenidas Diederichsen, Presidente Vargas e rua Itatiaia Fonte: www.ribeiraomobilidade.com.br
Diariamente, os ribeirão-pretanos reali-
prevista para melhorar o deslocamento
zam 1.143.116 viagens compreendidas em
dos ribeirão-pretanos. Por meio do Pro-
todas as formas de deslocamento urbano,
grama Ribeirão Mobilidade, a prefeitura
segundo dados do Plano de Mobilidade e
realizará obras de infraestrutura e mobili-
Transporte de Ribeirão Preto. Por isso, obras
dade urbana nas principais vias da cidade.
de mobilidade urbana se tornaram impres-
O investimento será de R$ 310 milhões,
cindíveis para evitar o colapso do trânsito.
verba federal proveniente do PAC. Também serão feitos 52 km de corredores de
“As ciclovias são sem dúvida uma grande opção para tirar os veículos das ruas. Temos grandes avenidas com canteiro central favorável para a implantação”, Luiz Gustavo Correa, especialista em planejamento e gestão de trânsito.
transporte e 20 km de ciclovia. Luiz, especialista em Planejamento e Gestão de Trânsito, argumenta que as obras planejadas são de grande importância para melhorar a fluidez e segurança no trânsito, contribuindo até para redução de acidentes. O secretário de Obras Públicas informa
Preto - estima que o volume de tráfego ao
que o primeiro passo para o projeto de
longo da nova avenida será em torno de
mobilidade foi a duplicação da Avenida Luiz Gustavo Correa, especialista em
Antonia Mugnatto Marincek, que dá
“Toda a região será beneficiada porque
planejamento e gestão de trânsito, destaca
acesso ao complexo Ribeirão Verde. “Está
hoje muitas ruas não têm saída. Será feita a
que na última década a frota de veículo
quase pronta e deve ser inaugurada em
urbanização de todo o trecho, benefician-
praticamente dobrou no município. A
agosto”, destaca.
do os moradores do Jardim Califórnia, Ana
estrutura da cidade, no entanto, é prati-
Na Avenida Francisco Junqueira foram
Maria e Alto da Boa Vista”, diz o secretário.
camente a mesma. “Paramos no tempo
construídas três pontes sobre o córrego
quando falamos em investimento para
Retiro Saudoso, entregues no final de
Mobilidade
melhorar a malha viária do município”, ar-
2018, que interligam as Ruas José Bo-
Ribeirão Preto é a oitava maior cidade do
gumenta. Para ele é preciso disponibilizar
nifácio e Paraíba, Visconde de Inhaúma
estado de São Paulo, com 694.534 habi-
ao cidadão facilidade de deslocamento,
e Tamandaré e a Barão do Amazonas e
tantes, segundo estimativa do IBGE. A taxa
principalmente por meio de transporte
Benjamin Constant.
de crescimento populacional é de 1,3%,
coletivo e alternativo.
1.000 veículos/hora nos horários de pico.
enquanto a média brasileira é de 0,82%.
A construção de outra ponte, sobre o córrego Ribeirão Preto na Rua Pompeu
A frota segue o mesmo crescimento, com
Novas obras
de Camargo, próximo a Avenida Jerôni-
505.903 veículos, o que corresponde a um
A ampliação da Avenida Coronel Fernan-
mo Gonçalves, está em fase de licitação,
veículo para cada 1,37 habitante.
do Ferreira Leite não é a única intervenção
segundo Pedro Pegoraro.
AEAARP
19
Nos corredores de transportes, nas Avenidas Saudade e Dom Pedro I, o pavimento Secretaria Municipal de Obras Públicas de Ribeirão Preto
será modificado. Serão retirados 60 centímetros de profundidade e o pavimento será refeito para dar sustentabilidade ao transporte coletivo. Os pontos de parada de ônibus serão de concreto para evitar a deformação do asfalto e os cruzamentos terão acessibilidade, com a implantação de rampas, faixa de pedestre novos semáforos. O plano, de acordo com o secretário, é
Projeto do viaduto da avenida Maria de Jesus Condeixa
começar todas as obras nesta gestão. “Os
Outra construção listada pelo secretário é
característica interessante dessa obra é a
processos licitatórios devem ser abertos até
a do viaduto sobre a Avenida Francisco Jun-
elevação da rede elétrica, que será elevada
o meio do ano. Estamos encaminhando docu-
queira, interligando as avenidas Maria de Je-
em 7 metros. Duas torres da avenida serão
mentação, publica-se em diário oficial e trinta
sus Condeixa e Antônio Diederichsen. “Uma
recuadas em cerca de 40 metros”, detalha.
dias depois começa a abertura dos envelopes”.
EN
RIC
HS
HS
PL
AL
SENTIDO CENTRO
+0,15
PL
04
03
PL SPU
DIE
05
TÔ
TÔ
. A N
. A N
AV
AV
UG
RT
AL
PO
UG
.
RT
AV
PO
02
NIO
.
NIO
AV
DIE
DE
DE
RIC
O projeto de mobilidade também prevê a abertura da rotatória das avenidas Portugal, Nove de Julho, Diederichsen N e Costábile Romano.
EN
Em licitação
PL
PL
0,00
PL
PL PL
PL
PL
PL
PL
PL
PL
PL
PL
DE AV. NOVE
AV. NOVE DE JULHO PL
PL
0
+0,15 0,00
3
2
1
PL
8
7
PLPL
CX 6
+0,15
PLPL
6
5
4
PL
PV +0,15
0,50
0,50
PV 3,60
0,75
0,75
JULHO
DE AV. NOVE
PL PL
MC
AV. NOVE DE JULHO
08
SM
PL 1,20
PL
JULHO
+0,15
5
BL
“A rotatória não irá mais existir. As avenidas serão interligadas diretamente em pista dupla”, destaca o secretário.
0,40
PL PL
LEGENDA
PL
PL
PASSEIO EXISTENTE
PLPL
PL
PASSEIO NOVO
5,90
4
5
VIA
ÁREA VERDE PROJETADA PL
ÁREA VERDE EXISTENTE PL
CERCA VIVA (BUXINHO)
+0,15
PL PL
SM
PL
SPU
SENTIDO BAIRRO (RIBEIRÂNIA)
3
4
06
CERCA VIVA (FOTÍNIA VERMELHA) GUIA E SARJETA NOVA GEOMETRIA EXISTENTE
BL
AJUSTE DE MEIO-FIO
N
3
BL
SENTIDO DO TRAFÉGO
N
07
INTERFERÊNCIAS
2
ÁRVORE EXISTENTE À MANTER
PL
NOTAS: 1 - TODAS AS MEDIDAS ESTÃO EM METRO, EXCETO ONDE INDICADO.
2
SPU
2 - PARA CÁLCULO DAS RAMPAS, FOI CONSIDERADO O DESNÍVEL DE MEIO-FIO DE 0,15 CM. PARA DESNÍVEIS MAIORES OU MENORES, DEVERÁ SER MANTIDA A INCLINAÇÃO MÁXIMA DE RAMPA DE 8,33% E DEMAIS ESPECIFICAÇÕES DE ACESSIBILIDADE CONFORME NBR 9050/2015./
FOLHA 02
PL
FOLHA 04
3 - A COR DOS PISOS TÁTEIS (ALERTA E DIRECIONAL) DEVERÁ ATENDER INTEGRALMENTE A NBR 16537/2016 E AO ITEM 5.4.6.3 DA NBR 9050/2015.
1
1
PL
4 - PARA SINALIZAÇÃO VIÁRIA, VER PROJETO ESPECÍFICO. 5 - PARA AS ÁRVORES A SEREM IMPLANTADAS, SERÁ UTLIZADA MUDA NATIVA DE MÉDIO PORTE, ALTURA DA MUDA DE 3,00m. PL 1,80
PL
PL PL
0,15
0
0,00
0
1,50
1,00
RUA THOMAZ NOGUEIRA GAIA
0,40
FOLHA 06
SM
1,50
PL
0,00
PL PL
PL
PL 0,15
RIC DE DIE IO
AL
0,15
PL
SEN
ICH
ÔN
DER DE-4378-01-021-K08-001 DIE IO
. A NT
ÔN
AV. 0,15
AV
PL
ENG. GUILHERME AUGUSTO RIBEIRO REZENDE
ANT
5063007120
0,00
PL PROJETO EXECUTIVO PARA IMPLANTAÇÃO DE CORREDORES DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO 1,00
0,15
ANT
ÔN
IO
0,15
DIE
DER
ICH
SEN
PREFEITURA MUNICIPAL
0,15
FOLHA 05
ABRIGO
DE RIBEIRÃO PRETO
PL
0,15
DUARTE NOGUEIRA
0,15 0,00
+0,15
PL +0,15
PEDRO LUIZ PEGORARO
0,15
PL
PL
PL
PL
SEN
ICH
IO
ÔN
AV.
0,15
DER
DIE
ANT
PL
PL
0,15
01/13 PL 0,15
0,00
0,15
PL
“A conversão para a Rua Itatiaia será retirada e os veículos entrarão direto”, explica o secretário.
0,15
0,15
0,15
PL
PL PL 0,15
PLPL
0,00
0,15
PL PL
Adequação Av. Diederichsen PL
PL
PL
0,00
0,15
0,00
0,15
SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS PL
ABRIGO
A segunda será no cruzamento das Avenidas Diederichsen, Presidente Vargas e Rua Itatiaia.
FOLHA 03
RUA THOMAZ NOGUEIRA GAIA
AV.
PLANTA CHAVE
+0,15
Secretaria Municipal de Obras Públicas de Ribeirão Preto
HS DE
4378/01
G
DIE
0,00
0,15
TU
IO
0,15
0,15
PL PL
PL
R
RIC
PO
AV . A NT ÔN
PL
.
HS
EN
EN
PL
AV
PL
PL PV
NTE VARGAS
BL
PL
PL
0,15
PL
AV. PRESIDE
Adequação Av. Nove de Julho X Av. Portugal X Av. Diederichsen
PL
PL
PL
SPU
Revista Painel
20
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Convênio
A dinâmica dos reajustes anuais do contrato AEAARP e Unimed Ribeirão Preto
É
de conhecimento dos usuários da
dos serviços.
AEAARP as referências contratuais
O índice de sinistralidade é calculado
prestadores, quase sempre maiores que a inflação, e próximas ao “custo
que orientam os reajustes do con-
através do quociente entre os valores
saúde” (16-18%) para a AEAARP.
trato de prestação de serviços médicos
das despesas e das receitas. Quando
2. Pelo aumento da utilização do plano
firmado com a Unimed.
ultrapassa um percentual determinado
pelos usuários, que está relacionada
O FIPE-Saúde é o índice utilizado para
contratualmente, a diferença é somada à
ao envelhecimento e
atualizar a inflação enquanto que a sinis-
inflação (FIPE-Saúde) produzindo assim os
tralidade é o índice com base na utilização
valores a serem atualizados.
3. Pelo alto índice de consultas repetidas em especialidades médicas.
dos serviços por parte dos usuários. O
Os últimos dois reajustes contratados
Com isso, o fiel da balança está pen-
primeiro é fixado pelo governo e é na
tiveram como referência somente os ín-
dendo para um aumento da sinistralidade
sinistralidade que a AEAARP pode atuar.
dices inflacionários, já que a sinistralidade
acima dos limites contratuais e como
Na verdade, a sinistralidade baseia-se
não ultrapassou os limites contratuais. A
consequência teremos uma atualização
em um equilíbrio entre as receitas e as
consequência disso é que nesse período
acima da inflação.
despesas.
houve uma diminuição relativa de aporte
As receitas são obtidas através de: 1. Contribuições mensais e 2. Da cobrança do fator moderador ou co-participação. Já as despesas representam a utilização
para as receitas. Por outro lado, as despesas sofreram
Reiteramos a necessidade da utilização consciente conforme orientação no artigo anterior.
reajustes maiores, explicados: 1. Pelo repasse da operadora dos
Dr. José Eduardo Moretti - CRM 35.797
aumentos que praticou com seus
Auditoria Médica
AEAARP
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AEAARP
21
Revista Painel
22 Evento
Palestras na AEAARP inspiram jovens estudantes e profissionais
O
“
solo não é uma herança que a gente recebeu dos nossos pais, mas um patri-
mônio que a gente toma emprestado dos nossos filhos”, disse José Luis Duarte Coelho, engenheiro agrônomo da Markestrat, que foi um dos palestrantes da 13ª Semana de Agronomia da AEAARP. O ciclo foi aberto com a palestra inspiradora de Bruno Andrade, que falou sobre o empreendedorismo na agronomia. “Empreender é um ato solitário”, atestou. Para diferenciar-se, ser “o melhor do mundo”, “precisa se diferenciar, se posicionar, ter consistência e constância naquele mesmo sentido”. O engenheiro agrônomo Alexandre Tazinaffo, diretor de agronomia da Associação, fala que a AEAARP oferece as ferramentas para que os profissionais tenham destaque no mercado. “Nós buscamos os palestrantes para enriquecer o Designed by Freepik
conhecimento dos nossos associados”. Todas as palestras da Semana de Agronomia estão disponíveis na página da AEAARP no Facebook.
AEAARP
23
Ana Beatriz Campos engenheira agrônoma
A gente precisa fazer uma rede de conexões, ninguém trabalha sozinho. Tudo é equipe, fazer contatos. O profissional tem de ser cada vez mais multidisciplinar, um agrônomo com conhecimento de TI [Tecnologia da Informação], para trabalhar em startups, para ser profissional completo.
José Luís Duarte Coelho engenheiro agrônomo
O agrônomo tem que ser real, tem que estar preparado para poder fazer uso da tecnologia. O que se espera do engenheiro agrônomo é que alguém que esteja preocupado em gerenciar um sistema de produção e produzir com sustentabilidade.
Silvano de Oliveira
estudante de agronomia Meu sonho na agronomia é finalizar o curso, fazer especialização, mestrado, e ter impacto na vida das pessoas.
Revista Painel
24
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CREA-SP
Resolução nº 1.116, de 26 de abril de 2019 Estabelece que as obras e os serviços no âmbito da Engenharia e da Agronomia são classificados como serviços técnicos especializados
Art. 1º Estabelecer que as obras e os
§ 2° As obras são assim caracterizadas
serviços de Engenharia e de Agronomia, que
em função da complexidade e da multipro-
exigem habilitação legal para sua elaboração
fissionalidade dos conhecimentos técnicos
ou execução, com a emissão da Anotação
exigidos para o desenvolvimento do empre-
de Responsabilidade Técnica – ART, são
endimento, sua qualidade e segurança, por
serviços técnicos especializados.
envolver risco à sociedade, ao seu patrimô-
§ 1° Os serviços são assim caracterizados
nio e ao meio ambiente, e por demandar uma
por envolverem o desenvolvimento de so-
interação de concepção físico-financeira que
luções específicas de natureza intelectual,
determinará a otimização de custos e prazos,
científica e técnica, por abarcarem risco à
exigindo, portanto, profissionais legalmente
sociedade, ao seu patrimônio e ao meio
habilitados e com as devidas atribuições.
ambiente, e por sua complexidade, exigindo, portanto, profissionais legalmente habilitados e com as devidas atribuições.
Art. 2° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. 30 de abril de 2019
AEAARP
25
Revista Painel
26 Notas
Agenda De 19 a 21 de agosto acontecerá a 10ª Semana de Arquitetura e Urbanismo da AEAARP. As palestras vão explorar novas técnicas e ideias debatidas nos mais importantes escritórios de arquitetura do país e em universidades. As inscrições antecipadas são feitas no portal www.aeaarp.org.br. O ingresso é solidário – dois quilos de alimentos não perecíveis. O engenheiro Giulio Prado, presidente da AEAARP, fala que, além do conhecimento, as semanas técnicas da AEAARP proporcionam a oportunidade de conectar estudantes, profissionais, professores universitários e fornecedores. “É de networking que vive o mercado, e é isso que a AEAARP proporciona também nos eventos técnicos”, fala. As semanas técnicas da AEAARP aproximam estudantes de profissionais com influência no mercado
AGOSTO
SETEMBRO
19, 20 e 21: Semana de Arquitetura 23: Jantar dos Arquitetos
12: Sarau Noite da Primavera 21: Almoço Beneficente
5: Almoço dos Agrônomos
OUTUBRO
18: Oktoberfest 21,22 e 23: Semana de Engenharia
NOVEMBRO
7: Sarau Machado de Assis
DEZEMBRO
6: Festa do ano
AEAARP
O projeto AEAARP Cultural vai apresentar uma noite tipicamente russa, no dia 11 de julho às 19h30, com a família de músicos ucranianos Snizhana Dragan, Bogdan Dragan e Yuri Ponomaryov. O evento contará com apresentação de músicas russas pela voz da cantora Shizhana Drahan, regente do coro da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, com piano e clarinete pelo músico Bodgan Dragan, também clarinetista da Sinfônica, e acordeom de Yuri Ponomaryov. No programa, serão apresentadas músicas folclóricas russas. A música russa que vem da cultura popular do povo russo é a base de toda a música profissional do país. As canções falam dos costumes e tradições do povo, contam episódios épicos, as tradições agrícolas e camponesas, o folclore das tribos eslavas que vivem no território russo etc. Além da conhecida música clássica, apresentada nos maiores teatros e pelos maiores músicos do mundo, a música folclórica tem um ritmo alegre, com canções bastante melódicas. O ingresso é solidário – 2kg de alimentos não perecíveis – e a entrada será pela Rua Gago Coutinho, 333. Há estacionamento na sede (entrada pela Rua Clemente Ferreira).
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