painel Ano XII nº 289 abril/2019
Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto
Novo tempo
Veja a cobertura da posse da diretoria e conselho
Madeira
Manejo da floresta garante uso sustentável
DVD
O registro da Noite de Gala AEAARP 70 anos
Evento
Veja a cobertura da Semana de Tecnologia da Construção
AEAARP
A relação com a sociedade, contribuindo para o bem comum é uma das características do ser humano. A entidade de classe é um dos ambientes onde esse ideal pode tornar-se realidade. Em busca dele me associei à AEAARP há quase duas décadas e é por ele que tornei-me presidente da diretoria para o biênio 2019-2021.
palavra do presidente
Eng. Mec. Giulio Roberto Azevedo Prado
A Associação é a ferramenta para conectar pessoas e projetos, fortalecer a relação da entidade com a sociedade local e regional, ser a semente de um plano muito maior do que todos nós. Na AEAARP, uma pessoa torna-se duas mil e fica mais forte para propor soluções, defender direitos, encaminhar sugestões e garantir a representatividade institucional e social das profissões que representamos. Não se trata somente de garantir acesso a serviços de saúde em condições vantajosas, descontos em produtos e serviços. Longe de ser um clube de compras, a AEAARP é a oportunidade que temos de dar resposta à questão: o que você pode fazer hoje por sua cidade? A solução não deve ser assistencial. Precisa ser estrutural, estratégica e com resultados duradouros. O que proporciona isso é a nossa participação em discussões sobre o planejamento da cidade, a abertura para novos negócios, a oferta de formação continuada por meio de palestras e cursos, a atração de jovens profissionais, dentre outras coisas. Convido a todos a responderem à questão proposta, pensando sempre que somos um conjunto de interesses que devem alinhar-se à qualidade de vida das pessoas. Desta forma, garantimos também a nossa.
AEAARP
painel Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP Tel.: (16) 2102.1700 Fax: (16) 2102.1717 www.aeaarp.org.br / aeaarp@aeaarp.org.br
Eng. Mec. Giulio Roberto Azevedo Prado Presidente Eng. Civil Fernando Paoliello Junqueira Vice-presidente
índice
AEAARP
05
21
Especial
História
Alicerces fortes
13 Movimento AgTech
Painel 40 nos
22 CREA
Da ideia à obra
Decisão normativanº 1111 de agosto de 2017
14
24
Meio Ambiente
Social
Manejo preserva a floresta e gera riquezas
18 Evento
Tecnologia e oportunidade
AEAARP eterniza a comemoração dos 70 anos
26 Notas
Diretoria Operacional Diretor administrativo - eng. civil Luiz Umberto Menegucci Diretor financeiro - eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho Diretor financeiro adjunto - eng. agr. Benedito Gléria Filho Diretor de promoção e ética - arq. urb. Ercília Pamplona Fernandes Santos Diretora de ouvidoria - eng. civil Edineia Roberto de Araujo Diretoria Funcional Diretor de esporte e lazer - eng. civil Milton Vieira de Souza Leite Diretor de comunicação e cultura - arq. e urb. Marco Paulo Gonçalves de Castro Diretor social - eng. civil Rodrigo Fernandes Araújo Diretora universitária - eng. agr. Marta Maria Rossi Diretoria Técnica Agronomia - eng. agr. Alexandre Garcia Tazinaffo Arquitetura - arq. urb. Silvia Aparecida Camargo Engenharia - eng. civil Paulo Henrique Sinelli Conselheiros suplentes Eng. Agr. Denizart Bolonhezi Eng. Agr. Jorge Luiz Pereira Rosa Eng. Agr. José Roberto Scarpellini Eng. Civil Marcos Tavares Canini Eng. Civil Wilson Luiz Laguna Eng. Mec. Fernando Antonio Cauchick Carlucci Conselheiros Titulares Arq. Carlos Alberto Palladini Filho Arq. e Eng. Seg. do Trab. Fabiana Freire Grellet Arq. e Urb. Adriana Bighetti Cristofani Eng. Agr. Dilson Rodrigues Cáceres Eng. Agr. Geraldo Geraldi Jr Eng. Agr. Gilberto Marques Soares Eng. Civil Carlos Eduardo Nascimento Alencastre Eng. Civil Edgard Cury Eng. Civil Elpidio Faria Junior Eng. Civil e Seg. do Trab. Luis Antonio Bagatin Eng. Civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo Eng. Civil José Aníbal Laguna Eng. Civil Ricardo Aparecido Debiagi Eng. Civil Roberto Maestrello Eng. Elet. Hideo Kumasaka REVISTA PAINEL Conselho Editorial: eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho, Arq. e urb. Adriana Bighetti Cristofani, eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto conselhoeditorial@aeaarp.org.br Conselheiros titulares do CREA-SP indicados pela AEAARP: Eng. mec. Fernando Cauchick Carlucci, suplente eng. químico Sílvio Augusto Gaspar Malvestio; eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado, suplente eng. civil Marcelo Fernandes Coordenação editorial: Texto & Cia Comunicação Rua Galileu Galilei 1800/4, Jd. Canadá Ribeirão Preto SP, CEP 14020-620 www.textocomunicacao.com.br Fones: 16 3916.2840 | 3234.1110 contato@textocomunicacao.com.br
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Editoras: Blanche Amâncio – MTb 20907, Daniela Antunes – MTb 25679 Colaboração: Flavia Amarante – MTb 34330 Comercial: Angela Soares – 16 2102.1700 Tiragem: 3.000 exemplares Locação: Solange Fecuri - 16 2102.1718 Editoração eletrônica: Mariana Mendonça Nader Foto capa: Alberto Gonzaga Impressão e fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.
AEAARP
5 Especial
Diretores e conselheiros que tomaram posse
Alicerces fortes Toma posse a diretoria para o biênio 2019/2021 e novos conselheiros
Diversidade de características e convergência de objetivos são características
que no último período presidiu o Conselho
cidades e na Inglaterra. “Sofri o impacto da
Deliberativo, é o novo presidente.
precariedade de algumas áreas no Brasil.
marcantes da diretoria que passa a gerir a
Giulio associou-se à AEAARP em 2005,
Então, eu pensei: o que eu posso fazer pelo
AEAARP neste mês de abril. O engenheiro
quando chegou à cidade depois de longo
meu país? Cada coisa que a gente faz é
mecânico Giulio Roberto Azevedo Prado,
período de trabalho e estudo em outras
algo concreto na direção desse ideal”, fala.
Revista Painel
6
Giulio é graduado na Universidade de Mogi das Cruzes. Trabalhou em diversas empresas nacionais e multinacionais nas áreas de manutenção, projeto e produção. Foi docente na Faculdade Bandeirantes (FABAN) em Ribeirão Preto e é conselheiro do CREA-SP pela segunda vez, onde também colabora em grupos de trabalho. Giulio Roberto Azevedo Prado
Giulio Roberto Azevedo Prado e Fernando Junqueira
Luiz Menegucci, Arlindo Sicchieri Filho, Paulo Sinelli e Geraldo Geraldi Júnior
Gilberto Marques Soares, José Roberto Scarpellini, Roberto Maestrello, José Aníbal Laguna, Giulio Roberto Azevedo Prado e João Paulo Figueiredo
Carlos Alencastre e Giulio Roberto Azevedo Prado
Arlindo Sicchieri Filho, Edgard Cury, Benedito Gléria Filho, Giulio Roberto Azevedo Prado, Roberto Maestrello, João Paulo Figueiredo e Luiz Menegucci
Fernando Junqueira, Celso Santos, Eder Roberto da Silva, Giulio Roberto azevedo Prado, Sílvia Camargo, Andréia Lucci Farias Geraldine e José Roberto Geraldine Júnior
AEAARP
7
Giulio Roberto Azevedo Prado, Oswaldo José Gosmin e Fernando Junqueira
Marcos Spínola de Castro e Rosa Helena Casseb de Castro
Luís Fernando Alberto Lopes, Paulo Cesar Lope, Giulio Roberto Azevedo Prado e Ricardo Aparecido Debiagi
Adriana Bighetti, Ercília Pamplona e Sílvia Camargo
Dinamizar projetos, implantar novos serviços, como o Banco de Talentos, e convênios, como o convênio odontológico, investir em ações para jovens profissionais, ações científicas e culturais estão entre os objetivos da diretoria.
Marta Benedini Vecchi
Fernando Junqueira e Mário Pascarelli
Roberto Maestrello e Fernando Junqueira
Revista Painel
8
“Nos pautamos nos avanços conquistados pela entidade, apoiados no patrimônio profissional, físico, moral e organizacional amealhado nos últimos 70 anos para estruturarmos objetivos a serem alcançados nos próximos dois anos”, fala Giulio. Giulio Roberto Azevedo Prado e Ana Claudia Marincek
Marco Castro, Fernando Junqueira e Robson Pita
Roberta Luchiari Villela e Rodrigo Villela, Edisom de Souza Júnior e Marcia Azevedo Prado de Souza, Marilda Azevedo Prado, Giulio Roberto Azevedo Prado e Ana Cláudia Marincek, Renato Curotto Prado, Nilza Curotto Prado e César Augusto Azevedo Prado
Sonia Valle, Patrícia Helena Brito, Fernando Junqueira e Mariana Barbosa
Daniel Gobbi, Juliana Gobbi, Fernando Junqueira e Maria Inês Junqueira
Pedro Enrico, Erika Costa, Edes Junqueira, Maria Aparecida Junqueira, Ana Claudia Marincek, Giulio Roberto Azevedo Prado e Fernando Junqueira
Márcio Rocha, Luziania Pires, Regina Foresti e Milton Vieira
Marcelo Scchieri, Renata Scchieri, Fernando Junqueira, Ana Cláudia Marincek, Giulio Roberto Azevedo Prado, Suzi Do Val e Ricardo Do Val
Giulio Roberto Azevedo Prado, Ana Cláudia Marinceck, Angela Dorta, Raissa Montanhari, Daniel Antunes, Paulo Rodrigues, Selma Foguel, Solange Fecuri, Kátia Conti, Fernando Junqueira, Carla Matos, Alexandre Fusco, Cristiane Atanes e Alexandre Tazinaffo
AEAARP
9
Arlindo Sicchieri Filho, Darrel Sicchieri, Fernando Junqueira, Sônia Prado, Roberto Maestrello, Ana Cláudia Marincek e Giulio Roberto Azevedo Prado
Gilberto Marques Soares, Giulio Roberto Azevedo Prado, Callil João Filho, João Paulo Figueiredo e Jacobo De Cal y Alonso
Jamil Junio Bichuette, Gabriel Rossi Bichuette, Marta Maria Rossi, Tapyr Sandroni Jorge e Afonso Reis Duarte
Nelson Martins da Costa e Giulio Roberto Azevedo Prado
José Aníbal Laguna, Isabela Hyrtquyist, Dorinha Laguna, Wilson Luiz Laguna, Lali Laguna, Vera Figueiredo e João Paulo Figueiredo
Giulio Roberto Azevedo Prado e Odalecio Martins
Fernando Junqueira Reis, Daniela Antunes, Blanche Amancio Silva, Ana Cláudia Marincek e Giulio Roberto Azevedo Prado
Eupídio Faria, Giulio Roberto Azevedo Prado e Rodrigo Araújo
Fernando Junqueira, Denise Camara, Carlos Alencastre, Ana Cláudia Marincek, Giulio Roberto Azevedo Prado, Rodrigo Araújo, Paulo Roberto Araújo, Graciana Silva Martins, Odalécio Martins
Revista Painel
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Janaína Sinelli, Paulo Henrique Sinelli, Wilson Costa, Leonardo Barbieri, Isabela Barbieri, Lairce Costa, Patrícia Brito e Sônia Valle
Graciana Silva Martins, Tânia Regina Carvalho Ferreira, Gislaine Maria Azevedo Fernandes, Denise Camara, Paulo Márcio Araújo e Juliana Araújo
Fabiana Freire Grellet, Ana Eugênia Azevedo Gleria, Geraldo Fernandes, Ercília Pamplona, Maria Inês e Orlean De Lima
Maria Lúcia Fernandes Bolonhesi, Denizart Bolonhesi, Jorge Rosa, Maria Eunice Figueiredo Rosa, Giulio Roberto Azevedo Prado, Ana Cláudia Marincek, Marina Borges Fagionato, Francisco Carlos Fagionato, Fernando Junqueira, Carlos Palladini, Ruth Furquim, Rodrigo Araújo e Fernando Cauchick
Edinéia Roberto de Araújo, Gabriel Henrique de Araújo Torres, Luiza Machado Biagiotti, Maria Luiza Monteiro Silva, Leonardo Augusto de Araújo Torres e Daniel do Prado Araujo
Cristiane Tazinaffo, Alexandre Tazinaffo, Lilian Menegucci, Luiz Menegucci, Simone Fernandes Mutran e Araken Seror Mutran
Germano e Ana Heloísa Mariutti, Fernando Junqueira, Ana Cláudia Marincek, Giulio Roberto Azevedo Prado, Maraisa Gonçalves de Lima e Gilberto Marques Soares
Fernando Junqueira, Giulio Roberto Azevedo Prado, Ana Cláudia Marincek, Ronaldo Trigo, Luciana Tassine, Letícia Tassine, Sueli e Ideo Kumassaka
AEAARP
11
Presidente
Vice-presidente
Engenheiro mecânico Giulio Roberto Azevedo Prado
Engenheiro civil Fernando Junqueira
Diretoria Operacional
Diretor financeiro
Diretor financeiro adjunto
Diretora de promoção e ética
Diretora de ouvidoria
Engenheiro civil Luiz Umberto Menegucci
Engenheiro civil Arlindo Sicchieri Filho
Engenheiro agrônomo Benedito Gléria Filho
Arquiteta e urbanista Ercília Pamplona
Engenheira civil Edinéia Roberto de Araújo
EAARP
Diretor administrativo
Diretoria Funcional
Diretor de esporte e lazer
Diretor de comunicação
Diretor social
Diretora universitária
Engenheiro civil Milton Vieira Leite
Arquiteto e urbanista Marco Castro
Engenheiro civil Rodrigo Fernandes Araújo
Engenheira agrônoma Marta Maria Rossi
Diretoria Técnica
Diretor de agronomia
Diretora de arquitetura
Diretor de engenharia
Engenheiro agrônomo Alexandre Tazinaffo
Arquiteta e urbanista Sílvia Camargo
Engenheiro civil Paulo Sinelli
Revista Painel
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Wilson Luiz Laguna, José Aníbal Laguna, Carlos Palladini, Fabiana Grellet, Carlos Alencastre e Geraldo Geraldi Júnior, novos conselheiros
Conselho Deliberativo O engenheiro Carlos Alencastre é o novo presidente do Conselho Deliberativo da AEAARP. Carlos presidiu a Associação nos últimos quatro anos e é diretor do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE). Ele foi eleito conselheiro na última eleição, que renovou 1/3 do órgão também com os conselheiros Wilson Luiz Laguna, José Aníbal Laguna, Carlos Palladini, Fabiana Grellet e Geraldo Geraldi Júnior. O Conselho tem a atribuição de acompanhar as ações da diretoria. “É como uma consciência crítica que colabora para o bom andamento da entidade”, afirma Carlos.
Revista Painel AEAARP
1313 Movimento AgTech
Da ideia à obra Da ideia à monetização do negócio há
chegar naquele sujeito que todos querem
engenheiro agrônomo , sócio da
um grande caminho a ser percorrido. Seis
encantar: o consumidor, o responsável
Lidera Consultoria e Projetos
de cada dez empresas de tecnologia que
pela produção antes e depois da porteira.
passaram por uma aceleradora e foram
O Movimento é, por si só, também
selecionadas para receber investimentos,
uma startup, que lança a ideia inovadora,
tendem ao fracasso. Significa que de
reúne os parceiros estratégicos e encanta
cada dez boas ideias – porque sempre
o mercado produzindo formas inovadoras
são boas -, seis não obtém aceitação do
de vender ideias geniais e fazer girar no-
mercado, não vendem. E normalmente
vos negócios.
Leonardo Ramos Barbieri,
não é por incompetência técnica, mas sim por dificuldades comercias.
No último encontro, conhecemos histórias inspiradoras, que expuseram êxitos
O desafio da startup é oferecer ao
e dores. Proporcionamos o ambiente de
mercado um produto que atenda à neces-
conexão de novos negócios e ganhamos
sidade do consumidor. Na linguagem do
fôlego para conquistar novos parceiros.
agro, a solução tecnológica tem de suprir
Nós, portanto, já sabemos como
uma necessidade do produtor agrícola, da
fazer, para quem fazer, quando fazer.
indústria ou até mesmo de toda a cadeia
Agora, façamos!
produtiva agrícola. A essa cadeia damos o nome de oportunidade. À oportunidade, o Movimento AgTech Ribeirão Preto dá um empurrão. A união de agentes de gestão aos que detém o conhecimento acadêmico (e produzem tecnologia e inovação) em um ambiente onde circulam profissionais de diferentes áreas, e todas afetas ao agro, nos parece a estratégia perfeita para
Atenção:
28 de maio, Agtech Day Ve n h a d e s c o b r i r c o m o a 4º Revolução Industrial está revolucionando o agro, como se posicionar e fazer novos negócios.
Revista Painel
14 Meio ambiente
Manejo preserva a floresta e gera riquezas Serviço Florestal Brasileiro
Áreas públicas e privadas são exploradas comercialmente no Brasil, preservando o meio ambiente e utilizando os recursos com sustentabilidade
Flona do Jacundá, Rondônia
AEAARP
15
O
manejo florestal tenta imitar a dinâmica natural da floresta para garantir que ela se man-
tenha ao longo do tempo. “As árvores Serviço Florestal Brasileiro
maiores morrem primeiro. O manejo nada mais é do que adiantar esse processo de maneira que os impactos gerados sejam mínimos, possibilitando a manutenção da estrutura florestal e sua recuperação por meio do estoque de plantas remanescen-
Floresta Nacional de Jacundá, localizada nos municípios de Porto Velho e Candeias do Jamari, em Rondônia
tes”, explica o engenheiro florestal Paulo
Para Eduardo Gusson, engenheiro flo-
Os critérios e ações obedecem ao Plano
Henrique Marostegan e Carneiro, diretor
restal e consultor da Biodendro, ter mode-
de Manejo Florestal Sustentável (PMFS),
de Concessão Florestal e Monitoramento
los que viabilizem a proteção da floresta é
elaborado por engenheiros florestais
do Serviço Florestal Brasileiro (SFB).
uma forma de possibilitar a recomposição
e aprovado pelo Instituto Brasileiro do
Segundo ele, a técnica utiliza um modelo
dessas áreas. “O manejo não se preocupa
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
de exploração de corte sem danos, possi-
apenas com o número de árvores na flo-
Renováveis (IBAMA). O IBAMA também
bilitando que a floresta se regenere e volte
resta. Existem outros parâmetros, entre
é o responsável pela fiscalização quando
à condição próxima da original. As árvores
eles a manutenção genética, quando é
a área é federal. Em área particular a
são extraídas por meio de rodízio, o que
observado se existe um número viável
responsabilidade é dos órgãos estaduais.
permite a produção contínua e sustentável
de espécies para dar continuidade por
Desde 2006, a Lei de Gestão de Flores-
da madeira. Apenas de quatro a seis unida-
meio da reprodução”. De acordo com ele,
tas Públicas (Lei 11.284/2006) possibilitou
des são retiradas por hectare e o retorno à
as florestas brasileiras possuem grande
a concessão de áreas públicas para que
área ocorre a cada 30 anos. Também existe
diversidade de espécies, mas apenas cerca
empresas e comunidades pudessem fazer
o cuidado para que as árvores não rachem
de trinta são exploradas comercialmente.
o manejo florestal. Anteriormente não
no momento do corte. Nas espécies raras
O manejo florestal pode acontecer
existia um marco legal que autorizasse o
a legislação obriga que sejam deixados o
tanto em área pública como particular e
manejo em florestas localizadas em área
número de exemplares mínimo indicado
precisa atender um conjunto de normas
pública, apenas particular.
pelo órgão fiscalizador. Além de produtos
regulamentadas pelo Ministério do Meio
“O manejo nas florestas públicas é ex-
madeireiros, no manejo florestal é possível
Ambiente (Instrução Normativa nº 5/2006-
tremamente importante, principalmente
extrair frutos, resinas, óleos etc.
MMA e Resolução Conama 406/2009).
na região norte do Brasil, por se tratar de áreas griladas pelos grandes latifundiários, que conseguem depois de um tempo a regularização das terras”, alerta Eduardo. Para obter o direito ao uso sustentável da floresta, as empresas participam de um processo de licitação e pagam pela exploração de produtos e serviços atendendo
Serviço Florestal Brasileiro
regras estabelecidas pelo governo. A gestão das concessões é de responsabilidade do Serviço Florestal Brasileiro (SFB). As comunidades locais não precisam de concessão. “Por estarem dentro das florestas, essas comunidades já domi-
Revista Painel
16 Distribuição dos valores arrecadados nas atividades de concessão ICMBio 40% Valor Mímimo Anual (VMA) % variável
Elas são reconhecidas como moradores
FNDF 20%
Demais Valores % restante depois de descontado o VMA
tradicionais e têm o direito de realizar a exploração, mas precisam seguir as re-
Estados 20%
gras das Reservas Extrativistas (RESEX)”,
Municípios 20%
informa Eduardo. De 2010 (data da primeira concessão)
Serviço Florestal Brasileiro
nam a forma de manejar seus recursos.
Floresta Nacional do Jamari
até agora, o Brasil já arrecadou R$ 43 milhões com as concessões para o manejo
A primeira floresta pública a receber concessão foi a Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia. Hoje são 17 contratos em áreas públicas, todos na Amazônia, o bioma mais ameaçado do Brasil.
florestal. Os recursos são repassados para os estados e municípios da região onde as empresas atuam e também para o Instituto Chico Mendes de Conservação
Serviço Florestal Brasileiro
da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pela conservação da área, e para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), que apoia o manejo e recuperação no setor. Segundo Paulo, mais importante que o
A floresta Nacional do Jamari foi a primeira concessão florestal federal do país
valor arrecadado é a geração de recursos locais. “Normalmente os lugares onde
Mais de um milhão de hectares estão
considerada de baixa rentabilidade”, diz
acontecem as concessões são isolados e
sob o regime de concessão florestal em
Paulo. De acordo com ele, o objetivo do
com pouca capacidade de gerar recurso e
seis florestas nacionais. Elas serão mane-
governo agora é acelerar novas conces-
emprego formal”, argumenta.
jadas de forma sustentável por um período
sões e ofertar mais áreas.
“Existem regiões do país em que o manejo é a única alternativa para o desenvolvimento econômico”, reforça Eduardo.
que varia de acordo com o ciclo da espécie e pode chegar até 40 anos.
Desmatamento
“Além de preservar a floresta, a técnica
Na Amazônia, onde a extração das árvo-
agrega valor a uma área que antes era
res é monitorada pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia
Florestas Nacionais sob concessão
Legal por Satélite (PRODES), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o
Floresta Nacional de Caxiuanã (PA)
Floresta Nacional de Caxiuanã (PA)
Floresta Nacional do Crepori (PA)
Floresta Nacional de SaracáTaquera – Lote Sul (PA)
desmatamento em 2018 foi 71,6% menor se comparado aos dados de 2004, quando foi feito o primeiro levantamento. A taxa estimada em 2018 foi de 7.900 km2 e em 2004 foi de 27.772 km2. Para Paulo, o manejo ajudou a reduzir o desmatamento. Porém, mesmo com
Floresta Nacional de Jacundá (RO)
Floresta Nacional de SaracáTaquera (PA)
Floresta Nacional do Jamari (RO)
os bons resultados dos últimos anos, a técnica não foi suficiente para evitar o
Serviço Florestal Brasileiro
desmatamento nas áreas onde a invasão é grande. “Nosso objetivo é diminuir a extração de madeira ilegal e possibilitar que o consumidor escolha o tipo de madeira que irá comprar, já que as madeiras extraídas através da técnica do manejo
AEAARP
17 Taxa PRODES 2004 a 2018 (Km2)
florestal recebem certificado e são rastreadas”, explica.
2004
728
1232
46
755
11814
8870
3858
311
158
27772
2008
254
604
100
1271
3258
5607
1136
574
107
12911
www.obt.inpe.br
Ano/Estados AC AM AP MA MT PA RO RR TO AMZ LEGAL
(* Atualizado em 23/11/2018; ** Nesta estimativa não foram observados dados do Estado do AP)
Certificação florestal
sustentação do ecossistema, além dos
A extração da madeira deve obedecer
direitos de populações tradicionais, povos
à legislação para ser considerada legal.
indígenas, comunidades e trabalhadores
Algumas empresas se submetem volunta-
florestais. É importante também con-
riamente a outras avaliações para atestar
siderar a utilização múltipla da floresta
que seus produtos e sua produção seguem
para aproveitar não só a madeira, mas os
padrões de qualidade e sustentabilidade.
frutos, os resíduos da produção, a própria
Essa avaliação recebe o nome de Certifi-
biodiversidade, os serviços ecossistêmi-
cação Florestal e garante que a madeira foi
cos etc”, explica Daniela Vilela, coorde-
extraída de acordo com os três pilares da
nadora técnica do FSC Brasil.
sustentabilidade: ecologicamente correto,
A certificação traz benefícios tanto para
socialmente justo e economicamente viável.
produtores quanto para os consumidores.
No Brasil, a certificação é realizada pelo
Os produtores melhoraram a produção
FSC (Forest Stewardship Council, ou em
florestal e reduzem o desperdício com as
português, Conselho de Manejo Florestal)
técnicas de manejo. O consumidor, ao com-
e pelo CERFLOR (Programa Brasileiro de
prar madeira certificada, sabe que o produto
Certificação Florestal).
que está consumindo vem de uma floresta
“Para certificar que o manejo florestal
bem manejada. “E, portanto, não está con-
é responsável, a administração da flores-
tribuindo para a exploração predatória dos
ta precisa respeitar os mecanismos de
recursos florestais”, destaca Daniela.
Madeira legal X madeira certificada A madeira legal é aquela extraída dentro das exigências legais, como por exemplo, possuir as licenças para exploração, transporte e armazenamento. A madeira certificada vai além das exigências legais e contempla direitos sociais das comunidades vizinhas, equidade entre homens e mulheres, proibição de conversão de áreas naturais para plantio de árvores ou outros usos, restrição no uso de químicos e defensivos agrícolas, entre outros. “Toda madeira certificada é legal, mas o contrário não é verdade - sendo a madeira certificada sempre mais rigorosa e abrangente no cumprimento de requisitos sociais e ambientais”, explica Daniela Vilela, coordenadora técnica do FSC Brasil. Fonte: FSC Brasil
Revista Painel
18 Evento
Tecnologia e oportunidade A 10ª Semana da Tecnologia da Construção reuniu cerca de 450 pessoas durante os três dias de evento
AEAARP
19
R
elacionamento, oportunidade e
Glêdson destacou que a mão de obra é
alta declividade, com estrutura composta
conhecimento resumem a 10ª
responsável por pelo menos 40% do valor
por treliças. Possui apenas seis pontos de
Semana de Tecnologia da Constru-
de um projeto. “Uma alternativa para di-
apoio e um pavilhão que segue o mesmo
ção realizada pela Associação de Engenha-
minuição do custo é o uso da automação,
sistema estrutural, apoiado em dois pilares
ria, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão
ou seja, a substituição do humano pela
e ancorado em muro de arrimo.
Preto (AEAARP), entre 18 e 20 de março.
máquina”, explica.
O palestrante também abordou a relação
Cerca de 150 pessoas entre profissionais
Segundo ele, desperdício de materiais
entre engenheiros e arquitetos na concep-
e estudantes da área estiveram presentes
utilizados na obra também é uma preocu-
ção dos projetos. “A definição do sistema
em cada um dos três dias de palestras
pação dos profissionais da área. Segundo
estrutural de uma construção é um trabalho
apresentadas por profissionais que abor-
o Boletim de Tendência do Sebrae-SP, a
normalmente realizado conjuntamente en-
daram temas atuais e de interesse da área.
perda total de materiais pode chegar a 6%
tre arquitetos e engenheiros. Quanto mais
“Além de proporcionar a oportunidade
em uma obra. Em países desenvolvidos o
harmônico for este processo, melhor será a
de conhecer novas tendências, a semana
número cai pela metade. “Nesses países o
qualidade do edifício a ser construído. Daí
proporciona a ampliação da rede de ne-
investimento é maior no planejamento do
a importância de discutirmos as diversas
tworking”, destaca Paulo Sinelli, diretor
que em soluções paliativas para problemas
formas possíveis da colaboração entre os
de Engenharia da AEAARP e coordenador
que surgem no decorrer da execução dos
profissionais da área”, destaca.
técnico do evento.
projetos”, argumenta.
No primeiro dia, o arquiteto e urbanista
Barragem
Glêdson Pereira Lima, professor do Institu-
“É preciso rever conceitos relacionados
to de Pós-Graduação e Graduação (IPOG),
à segurança dessas estruturas, mas sem
falou sobre os desafios e tendências para
deixar de valorizar sua importância no
o mercado da construção. Segundo ele, a
desenvolvimento da infraestrutura de uma
construção civil tem passado por diversas
nação”, alertou o engenheiro Heraldo Duar-
transformações devido às novas tecnolo-
te, professor da Fundação Armando Alvares
gias. A criação de materiais mais resisten-
Penteado (FAAP) durante sua palestra. Heraldo explicou que as barragens são
tes e sistemas automatizados contribuíram para alcançar prazos menores e maior sustentabilidade nos projetos.
Hélio Olga de Souza Jr
definidas como obstáculos artificiais com a capacidade de reter água, ou qualquer
O uso sustentável da madeira na construção foi outro tema abordado no evento. E para falar sobre o assunto o convidado foi o engenheiro Hélio Olga de Souza Jr., diretor da Ita Construtora. Hélio se profissionalizou em construções com o uso madeira e entre seus diversos projetos, alguns consagrados e premiados, está sua residência. Com quatro pavimentos, Glêdson Pereira Lima
a casa foi construída em um terreno de
Heraldo Duarte
Revista Painel
20
outro líquido, rejeitos, detritos, para fins de armazenamento ou controle e podem variar em tamanho, desde pequenos ma-
Consultores do Sebrae de Ribeirão Preto falaram sobre mercado, empreendedorismo e carreira nos três dias da 10ª Semana de Tecnologia da Construção da AEAARP.
ciços de terra a enormes estruturas de concreto, ou de aterro, geralmente usadas para fornecimento de água, de energia hidrelétrica, controle de cheias e irrigação. “Constituem um tipo de estrutura importantíssima para o desenvolvimento de um país, especialmente no caso do Brasil, em função da ampla disponibilidade hídrica ao longo de todo o território nacional”, disse o engenheiro. O palestrante também apresentou os conceitos dos principais tipos de barragens, classificação quanto à função (armazenadoras, controle de trecho, usos múltiplos, barragens obstáculos), quanto aos materiais de construção (allétricos e as de contenção de rejeitos.
de Segurança de Barragens por parte dos
quanto ao tamanho (pequenas, médias
Para finalizar o último dia do evento, He-
empreendedores e/ou concessionários de
e grandes). Foram destacados ainda
raldo falou sobre as diretrizes da Política
serviços relacionados com a construção e
os fatores que determinam a escolha
Nacional de Segurança de barragens, em
operação de barragens, bem como das tec-
do tipo de barragem, as metodologias
conformidade com a Lei 12334, de 2010
nologias disponíveis para o monitoramen-
construtivas e função, principalmente
e expôs os conceitos relacionados ao de-
to remoto dessas estruturas e sistemas de
as destinadas a aproveitamentos hidre-
senvolvimento e implantação dos Planos
alerta em casos de emergências.
venaria, concreto, terra, enrocamento) e
AEAARP
21 História
Painel 40 anos Extraído do editorial do primeiro jornal Painel, impresso em abril de 1979
A comunicação tem papel estratégico na sociedade. Informa, forma e tem a
ninguém guardou um exemplar para
ciados para consolidar sua importância
contarmos hoje esta história.
institucional e política.
capacidade de fazer convergir ideias e
O primeiro jornal Painel, que circulou
Em 1998, quando a AEAARP comemo-
ações. Por isso, desde a fundação da
entre os associados no formato tabloide
rou 50 anos de fundação, a publicação
AEAARP, em 1948, a ideia de ter um
em abril de 1979, está preservado e
deixou de circular como tabloide e adota
veículo informativo próprio permeou as
conta a história de uma época em que a
o formato de revista, este mesmo que cir-
reuniões de diretoria. O primeiro jornal da
entidade debatia as questões urgentes
cula até hoje. Reportagens daquela época
AEAARP foi impresso ainda nos primeiros
da cidade – bem parecidas com as atuais,
discutiam soluções para os congestiona-
anos de existência da associação. Porém,
aliás – e procurava atrair novos asso-
mentos e enchentes na cidade. As enchentes voltaram à pauta em 2006, quando a revista anunciou que
Notícias de 1979
a entidade debateria soluções para a
10% da área de Ribeirão Preto era de reserva natural
mostrou como foi a obra antienchente na
Vereador quer fazer uma praia em Ribeirão Preto. A cidade precisa de um grande paque “para que todas as camadas da população desfrutem de uma grande área de recreação tanto ativa quanto passiva” AEAARP firma convênio com a Unimed
questão. Anos depois, em 2009, a revista região das avenidas Jerônimo Gonçalves e Fábio Barreto. “Hoje, a Painel é um dos instrumentos de comunicação da associação. É onde pautamos os temas com mais profundidade e procuramos aprimorar a cada edição”, afirma o engenheiro Giulio Roberto Azevedo Prado, presidente da AEAARP.
Revista Painel
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CREA-SP
Decisão normativa nº 111 de agosto de 2017 Art. 1º Estabelecer diretrizes para análise das informações constantes das Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) registradas, bem como os procedimentos a serem adotados quando houver indícios de acobertamento profissional. Parágrafo único. O acobertamento profissional é caracterizado pelo uso indevido do nome do profissional, quando este se apresenta formalmente como responsável técnico por determinada obra ou serviço sem, no entanto, participar efetivamente dos trabalhos.
I – maior número de ARTs registradas; II – não terem sido objeto de fiscalização nos últimos doze meses; e III – não ter em seu nome processo em andamento para averiguação de acobertamento profissional. Art. 4º O Crea deverá oficiar ao profis-
CAPÍTULO I
§ 1º Caso o profissional selecionado já
sional identificado, por meio de correspon-
tenha sido fiscalizado nos últimos doze
dência com aviso de recebimento (AR), ou
DA ANÁLISE DAS ARTs REGISTRADAS
meses para a averiguação de indícios de
outro meio legalmente admitido, abrindo o
acobertamento profissional ou já tenha
prazo de quinze dias para que este preste
Seção I
processo em andamento para averiguação
comprovação da efetiva participação na
Da análise quantitativa
deste tipo de infração, o setor de fiscalização
obra ou serviço relativo a cada ART que restar sem baixa.
Art. 2º Cada Câmara Especializada do
deverá selecionar o próximo profissional
Crea indicará bimestralmente a atividade e
com o maior número de ARTs registradas,
§ 1º Com o intuito de caracterizar a sua
o serviço técnico que serão objeto de fisca-
sucessivamente, até que se identifique o
efetiva participação como responsável pela
lização pormenorizada para averiguação de
profissional com o maior número de ARTs
atividade e serviço técnico registrados na
ocorrência de infração por acobertamento
registradas e que ainda não tenha sido ob-
ART, o profissional poderá apresentar, con-
profissional.
jeto de fiscalização nesse período, para cada
forme o caso, além de outros documentos
atividade e serviço técnico indicado pelas
julgados cabíveis, o seguinte:
Art. 3º Para cada indicação das Câmaras Especializadas, o setor de fiscalização do
Câmaras Especializadas.
I – esclarecimentos sobre a sua efetiva
Regional identificará o profissional com
§ 2º A critério do setor de fiscalização e
participação, informando detalhes do
o maior número de ARTs registradas nos
consideradas suas capacidades operacionais,
projeto, do andamento dos trabalhos, das
últimos doze meses, naquelas atividades e
poderão ser selecionados mais profissionais,
próximas etapas e do material empregado;
serviços técnicos indicados, selecionando-o
respeitados, cumulativa e sucessivamente,
para fiscalização pormenorizada obrigatória.
os seguintes critérios:
II – cópia do contrato de prestação do serviço;
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III – cópia dos projetos devidamente
analisada pelo setor de fiscalização do Crea.
§ 2º Quando da fiscalização no local das
assinados e aprovados pelos órgãos com-
Art. 5º Vencido o prazo para apresentação
obras ou serviços, além de outros docu-
petentes;
dos documentos e devidas comprovações
mentos julgados pertinentes, o fiscal poderá
IV – laudos e outros documentos rela-
sem que haja manifestação, ou sendo a do-
utilizar-se das fichas de averiguação de
cionados à obra, ao serviço ou ao empre-
cumentação apresentada pelo profissional
efetiva participação profissional constantes
endimento;
insuficiente para descaracterizar a existência
no anexo desta decisão normativa.
V – licenças ou alvarás relacionados à
de indícios de exercício ilegal da profissão,
§ 3º No caso de a fiscalização constatar a
obra, ao serviço ou ao empreendimento,
por acobertamento profissional, o setor
ocorrência de acobertamento profissional,
emitidos pelos órgãos oficiais competentes;
de fiscalização do Crea deverá proceder à
deverá ser lavrado um auto de infração
VI – fotografias da obra, serviço ou em-
fiscalização no local das obras ou serviços
à alínea “c” do art. 6° da Lei n° 5.194, de
constantes das ARTs suspeitas, para a averi-
1966, para cada obra ou serviço fiscalizado
guação de ocorrência de infração à alínea “c”
em que houver tal constatação, nos termos
do art. 6° da Lei n° 5.194, de 1966.
da resolução específica que dispõe sobre os
preendimento, com os principais detalhes; VII – declarações prestadas pelo proprietário da obra ou serviço, ou seu preposto, sobre o devido acompanhamento técnico; e
§ 1º A critério do setor de fiscalização,
procedimentos para instauração, instrução e
VIII – Livro de Ordem de obras e serviços
consideradas suas limitações operacionais
de Engenharia, Agronomia, Geografia, Ge-
e de recursos, a fiscalização no local das
Art. 6º Apresentadas as manifestações
ologia, Meteorologia e demais profissões
obras ou serviços poderá ser realizada
do profissional fiscalizado, e sendo estas
vinculadas ao Sistema Confea/Crea, Livro
por amostragem, devendo o Crea para a
suficientes para comprovar sua participação
de Caldeiras ou Livro de Certificação Fitos-
definição da amostra utilizar-se dos crité-
efetiva nas atividades e serviços técnicos
sanitária, entre outros.
rios de análise qualitativa dispostos nesta
constantes das ARTs, o inquérito deverá
decisão normativa.
ser arquivado.
§ 2º A documentação apresentada será
julgamento dos processos de infração.
Revista Painel
24 Social
AEAARP eterniza a comemoração dos 70 anos
O concerto histórico da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto com o Coral Som Geométrico, da AEAARP, está registrado em um DVD que foi lançado em março na Associação. O Coral, regido pela engenheira e maestrina Regina Foresti, subiu novamente ao palco para executar sucessos do cinema mundial, desta vez acompanhado pelo conjunto La Musicale. O evento compôs a agenda do projeto AEAARP Cultural, coordenado pela arquiteta e urbanista Ercília Pamplona. Toda a renda foi revertida à Fundação SobecCan, mantenedora do Hospital do Câncer de Ribeirão Preto.
Pipoqueiro compôs a produção do evento
AEAARP
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Revista Painel
26 Notas Novos Associados Eduardo Felipe Campos Gaeta Eng. produção mecânica Fábio Dias Baptista Eng. Civil João Luiz de Moraes Eng. Agronomo Jose Fraga Pereira Silva Eng. Agronomo Jose Eduardo Braga Eng. Civil Narciso Betti Borsaro Eng. produção mecânica Silvio Tavolaro Pereira Eng. Mecanico
Movimento Agtech Ribeirão Preto
Tulio Goulart de Andrade Martiniano Eng. eletricista
A AEAARP abriu as portas para conhecer experiências e compartilhar conhecimentos para gerar novos negócios de tecnologia para o agronegócio. O Movimento Agtech Ribeirão Preto, realizado pela AEAARP, ESALQTec Incubadora Tecnológica e LIDERA Consultoria e Projetos, reuniu startups, produtores e profissionais, em mais uma ação que fortalece o ecossistema tecnológico da Região Metropolitana de Ribeirão Preto.
Dinerci Castilho Lima Técnico em eletrotécnica Jairo Ribeiro de Lima Técnico em eletrotécnica Jonas Martins Filho Técnico em eletrônica
5: Almoço dos Agrônomos
9: Sarau Dia das Mães
MAIO
20, 21 e 22: Semana de Agronomia
OUTUBRO
Agenda
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
18: Oktoberfest 21,22 e 23: Semana de Engenharia
28: Agtech Day
11: Sarau
NOVEMBRO
7: Sarau Machado de Assis
19, 20 e 21: Semana de Arquitetura
DEZEMBRO
6: Festa do ano
23: Jantar dos Arquitetos
12: Sarau Noite da Primavera 21: Almoço Beneficente
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