painel Ano XII nº 287 fevereiro/2019
Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto
Matemática da arte Engenharia de estruturas exige cálculo e seres humanos para proporcionar segurança, longevidade e viabilidade às obras de arte da arquitetura
Vertical
As fazendas dos grandes centros urbanos
Educação
As novas Diretrizes Curriculares da engenharia
Lançamento
AEAARP lança DVD com concerto da Noite de Gala 70 anos
AEAARP
O que move o mundo são as mudanças que nós somos capazes de promover. No dito popular, quem fica parado é poste. Na vida, quem não muda, é engolido pela realidade. Atentos às mudanças, aderimos ao Movimento Agtech, iniciativa que congrega a experiência da EsalqTech e o conhecimento da consultoria Lidera, formada por engenheiros e agrônomos, para sermos, juntos, indutores de uma nova iniciativa que gere negócios e oportunidades.
palavra do presidente
Eng. civil Carlos Alencastre
A Região Metropolitana de Ribeirão Preto reúne a mais poderosa cadeia produtiva do agro do país. Precisa, portanto, produzir conhecimento e negócios que atendam a essas necessidades. Junto com nossos parceiros, começamos a mover uma engrenagem complexa, que inclui inovação, novas formas de pensar o mercado de trabalho, consumidor e a academia. Esse conjunto de ações está em consonância com as novas Diretrizes Curriculares para os cursos de engenharia, que orientam as instituições de ensino a estimular o que há de mais precioso no ser humano: a criatividade, o empreendedorismo e a inovação. Esta edição da Painel, a penúltima sob minha presidência, mostra esses ambientes de inovação além de outros temas, como a engenharia estrutural e as fazendas verticais. Ao final da leitura, nós percebemos como todos os assuntos estão ligados. E, ao final deste mandato, desejo que todo esse esforço se perpetue, para que a AEAARP comprove que é capaz de mudar o mundo a partir desta célula de inovação.
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painel Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700 Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / aeaarp@aeaarp.org.br
Eng. civil Carlos Eduardo Nascimento Alencastre Presidente Eng. eletr. Tapyr Sandroni Jorge 1º Vice-presidente
índice
AEAARP
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Especial
Eleição
Colocar a arte de pé
10 Movimento AgTech
Ribeirão Preto, o agronegócio e as agtechs
12 Alimentação Plantar na vertical
Votação para sucessão na AEAARP acontecerá em março
23 O que fazem os jovens profissionais? 24 CREA
17 AEAARP lança DVD da Noite de Gala
Diretoria Operacional Diretor administrativo - eng. agr. Callil João Filho Diretor financeiro - eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho Diretor financeiro adjunto - eng. agr. Benedito Gléria Filho Diretor de promoção e ética - eng. civil e seg. do trab. Hirilandes Alves Diretora de ouvidoria - arq. urb. Ercília Pamplona Fernandes Santos Diretoria Funcional Diretor de esporte e lazer - eng. civil Milton Vieira de Souza Leite Diretor de comunicação e cultura - eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto Diretor social - eng. civil Rodrigo Araújo Diretora universitária - arq. urb. Ruth Cristina Montanheiro Paolino Diretoria Técnica Agronomia - eng. agr. Alexandre Garcia Tazinaffo Arquitetura - arq.urb. Marta Benedini Vechi Engenharia - eng. civil Paulo Henrique Sinelli Conselho Presidente: Eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado
Resolução nº 1.108, de 29 de novembro de 2018
Música
Eng. civil Fernando Junqueira 2º Vice-presidente
26 Notas
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Conselheiros Titulares Eng. civil Elpidio Faria Junior Eng. civil Edgard Cury Eng. civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo Eng. civil Jose Aníbal Laguna Eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio Bagatin Eng. civil Ricardo Aparecido Debiagi Eng. civil Roberto Maestrello Eng. civil Wilson Luiz Laguna Eng. elet. Hideo Kumasaka Arq. e urb. Adriana Bighetti Cristofani Arquiteta e eng. seg. do trab. Fabiana Freire Grellet Eng. agr. Dilson Rodrigues Cáceres Eng. agr. Geraldo Geraldi Jr Eng. agr. Gilberto Marques Soares Conselheiros suplentes Eng. civil Marcos Tavares Canini Eng. mec. Fernando Antonio Cauchick Carlucci Arq. e urb. Celso Oliveira dos Santos Eng. agr. Denizart Bolonhezi Eng. agr. Jorge Luiz Pereira Rosa Eng. agr. José Roberto Scarpellini REVISTA PAINEL Conselho Editorial: eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho, Arq. e urb. Adriana Bighetti Cristofani, eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto - conselhoeditorial@aeaarp.org.br Conselheiros titulares do CREA-SP indicados pela AEAARP: Eng. mec. Fernando Cauchick Carlucci, suplente eng. químico Sílvio Augusto Gaspar Malvestio; eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado, suplente eng. civil Marcelo Fernandes Coordenação editorial: Texto & Cia Comunicação Rua Galileu Galilei 1800/4, Jd. Canadá Ribeirão Preto SP, CEP 14020-620 www.textocomunicacao.com.br Fones: 16 3916.2840 | 3234.1110 contato@textocomunicacao.com.br
Educação
Mais prática, menos teoria
Horário de funcionamento AEAARP - das 8h às 12h e das 13h às 17h CREA - das 8h30 às 16h30 Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.
Editoras: Blanche Amâncio – MTb 20907, Daniela Antunes – MTb 25679 Colaboração: Flavia Amarante – MTb 34330 Comercial: Angela Soares – 16 2102.1700 Tiragem: 3.000 exemplares Locação: Solange Fecuri - 16 2102.1718 Editoração eletrônica: Mariana Mendonça Nader Foto capa: Designed by Freepik Impressão e fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.
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Especial
Colocar a arte de pé A engenharia estrutural e sua relação com a arte
Revista Painel
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o princípio, é tudo cálculo. De-
N
“Se hoje fossem construir o mesmo
arquiteta Lina Bo Bardi na Avenida Pau-
pois, tornam-se obras de arte, de
MASP, o peso do prédio seria diferente,
lista, em São Paulo (SP), o engenheiro
concreto, aço, ferro, tijolo; não
ainda que prevíssemos os mesmos espa-
civil José Carlos de Figueiredo Ferraz
importa o material escolhido, desde que
ços com as mesmas dimensões”, garante
adotou um sistema de protensão que,
aquilo que o iniciou – o cálculo – tenha
o engenheiro civil José Roberto Hortêncio
de inédito, ganhou o seu nome (sistema
levado em consideração as variáveis neces-
Romero, docente do curso de engenharia
de protensão Ferraz), contrapondo-se ao
sárias para que a obra seja segura e longeva.
civil da UNIP. O MASP, garante, seria
sistema Freyssinet, utilizado até então.
Se na Bíblia o início era o verbo. Na enge-
hoje mais leve, uma vez que as peças de
Os 74 metros de vão livre garantem a
nharia, toda ação começa na matemática.
concreto seriam menores e mesmo o tipo
visão do centro da cidade, exigência do
de material seria outro.
agrônomo Joaquim Eugênio de Lima,
Desde que a engenharia e a arquitetura foram transformadas em técnica, a intro-
Para construir o prédio projetado pela
doador do terreno.
dução de novos materiais e a mudança na composição de insumos da construção levaram a uma verdadeira revolução nos canteiros de obras, permitindo formas e projetos arrojados. Ícone da engenharia e da arquitetura no Brasil, o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP), é exemplo de ousadia na forma e no cálculo, a combinação perfeita entre o desenho, o desempenho dos ma-
Protensão O concreto armado e protendido surgiu junto com o cimento Portland, na Inglaterra, em 1924. O conhecimento sobre as várias formas de aperfeiçoar a capacidade portante do concreto é estudada até hoje. O desafio é vencer grandes vãos utilizando formas cada vez mais esbeltas, combinando desenho e cálculo. A construção do MASP é emblemática em razão da ousadia nas formas e da genialidade da engenharia, concretizando – literalmente – dois conhecimentos.
Wikipedia
teriais e a equação matemática.
Revista AEAARP Painel
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Para o engenheiro civil Cláudio Maranhão, o que difere aquela obra das que são feitas hoje – com formas e vãos ousados – não é o cálculo, mas os materiais. “Como comparação, o concreto utilizado nas vigas do Masp tem resistência à compressão de 250 kgf/cm² (25 Mpa) e, em 2016, o Edifício E-Tower obteve recorde brasileiro de resistência do concreto, alcançando uma resistência média de 1250 kgf/cm² (125 Mpa), ou seja, cinco vezes maior que o MASP”, avalia o engenheiro. O desafio da engenharia estrutural é conceber o projeto equilibrando a estabilidade e a segurança à economia. “É a chamada Designed by Freepik
eficiência estrutural”, completa.
Tecnologia
ra. Se está distante do que o profissional da
construção de modelos e a possibilidade
A última revolução na engenharia estru-
área prevê, a máquina errou. “Se não cair,
de simular situações como ventos fortes,
no mínimo vai ficar mais cara”, diz Tales.
terremotos ou sobrecargas proporcionam
tural foi a introdução de softwares capazes de reduzir o tempo do cálculo, mas não a
O engenheiro Cláudio acrescenta que a
graus de precisão cada vez maiores.
sua complexidade. O engenheiro civil Tales Pedro de Souza é categórico: o computador não faz nada sozinho, tampouco o software é capaz de fazer os carregamentos necessários (incluir as informações para que o cálculo seja feito). “Calculista de estrutura é diferente de piloto de software”, garante. A “rotina automática” proporcionada pelas máquinas oferece novas possibilidades aos profissionais e aos clientes. Equações complexas, que precisariam de muitos meses para serem concluídas, por exemplo, são solucionadas rapidamente. Hoje é possível oferecer ao cliente alternativas de estrutura, com opções de materiais e
Em meados do século passado, o conhecimento era tão complexo quanto incipiente. Nos mesmos anos em que a engenharia venceu os 74 metros do vão do MASP, 70 quilômetros serra abaixo, em Santos (SP), começaram a ser construídos os edifícios na orla que, poucos anos depois, começaram a ceder. A fundação dessas construções não foi suficiente para suportar o peso. Ocorre que os construtores da época tinham pouco conhecimento sobre a composição do solo e fixaram as fundações sobre uma área muito mole do subsolo. Veja a reportagem sobre a recuperação desses edifícios na página 14 da Painel nº 207. A versão digital está no Portal AEAARP.
outras análises que impactam na qualidade, arquitetura, tempo e investimento. O resultado o cálculo, argumenta Tales, é sempre próximo ao que o engenheiro espe-
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Material Para o engenheiro civil Enio Canavello Barbosa, vice-presidente de relacionamento da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), em projetos com estruturas de aço, obtêm-se geometrias complexas. No concreto armado, com a tecnologia é possível aumentar a capacidade portante do material. “Atualmente podemos aumentar em 10 vezes mais resistência no concreto permitindo peças mais esbeltas”, garante.
Quem senta na frente? O engenheiro Catão Francisco Ribeiro, responsável pelos cálculos de pontes estaiadas em todo o país (São Paulo, Amazonas e Santa Catarina, por exemplo), disse em 2018, quando esteve na AEAARP, que a diferença entre os engenheiros podia ser medida pelo lugar que ocupavam na sala de aula. Aqueles que sentavam na frente, garantiu, seriam os calculistas. O engenheiro Tiago Marchetti, gerente da unidade do CREA-SP em Ribeirão Preto, afirma o cálculo é atribuição da engenharia civil. Não há graduação específica. Mas, levando em consideração a reflexão de Catão, quem sentar na frente terá mais aptidão para especializar-se nesse ofício (ou arte).
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Arte e ofício
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A engenharia de estruturas é arte e ofício. Em uma obra modular, quando as soluções arquitetônicas são convenientemente simples, a equação é menos complexa. Por exemplo, em conjuntos habitacionais. Já em obras arquitetônicas desafiadoras, de alto padrão, que se convertem em arte, é a engenharia de estruturas que tem o desafio de viabilizá-las. Em sua explicação, o engenheiro civil Tales Pedro de Souza acrescenta que “para deixar de pé o resultado da ousadia da arquitetura, a engenharia estrutural tem mais de arte do que de ofício”.
“Conseguimos com o uso de programas
ma incorreta ou a opção por um tipo de
Na visão do engenheiro Tales, cada
de computador maior quantidade de
concreto poroso podem comprometer a
projeto arquitetônico tem aptidão para
hipóteses de cálculo e dimensionamento
qualidade da peça e a durabilidade da obra.
uma ou outra solução, assim como o uso
mais rápidos. Como há materiais mais
O resultado do cálculo aliado ao mate-
dos dois tipos de material. Para o mesmo
resistentes, as estruturas tornam-se mais
rial, é a obra com redução de patologias,
problema matemático, completa Tales, a
enxutas”, completa Enio.
segurança e longevidade.
solução em aço costuma ficar 40% mais
O cálculo, acrescenta José Roberto, é
José Roberto afirma que as obras brasi-
caro. O custo elevado pode ser justifica-
capaz de prever fatores que, no concreto
leiras privilegiam o concreto pelo fato de
do pela arquitetura, tempo de execução,
ou no aço, podem minimizar patologias.
que para o aço é exigida mão de obra mais
estilo arquitetônico. “Não existe melhor
Ele exemplifica: a solda realizada de for-
qualificada, escassa no Brasil.
ou pior”, conclui.
Revista Painel
10 Movimento AgTech
Ribeirão Preto, o agronegócio e as agtechs Assim como o agronegócio brasileiro,
em agricultura e pecuária, tecnologias da
um setor dinâmico, inovador, altamente
informação e comunicação, automação
eficiente e que enche de orgulho os bra-
agrícola e biotecnologia. Historicamente,
sileiros, temos visto nos últimos anos um
os estados da região Sudeste, em especial
enorme crescimento do Movimento Agte-
algumas regiões específicas do estado de
ch, que reúne negócios de alta tecnologia
São Paulo como Piracicaba, São Paulo,
para atender às necessidades do agro.
Campinas e São Carlos – têm possibilitado
Estas startups navegam nas mesmas
a junção destes fatores, criando comuni-
águas e na mesma direção do agronegó-
dades ou ecossistemas em torno do tema.
cio, buscando aumento de produtividade,
Mas, em muitas regiões do Brasil estão
redução de custos e sustentabilidade nos
se formando novos ecossistemas, que,
processos, obtendo sucessos progressivos.
mesmo recentemente criados, estão em
Inúmeras iniciativas com foco em di-
destaque na sociedade e na vanguarda
ferentes atividades agropecuárias vêm
das inovações tecnológicas.
surgido, atendendo às principais culturas
Ribeirão Preto tem potencial enorme
agrícolas, além da pecuária de corte e
para reunir os recursos humanos quali-
leiteira. As soluções inovadoras vão de
ficados: proximidade de centros acadê-
drones à inteligência artificial, do contro-
micos de excelência e enorme potencial
le de pragas e doenças com inteligência
de aplicação das tecnologias em razão
artificial ao gerenciamento de operações
do desenvolvimento econômico do agro-
agrícolas. Existem sistemas que gerenciam
negócio regional. Essas características
fazendas inteiras.
proporcionam a Ribeirão Preto todos os
Na natureza ecossistema é o sistema que inclui os seres vivos e o ambiente, com suas características físico-químicas e as inter-relações entre ambos; biogeocenose, biossistema, holocenose. No agtech ecossistema é o sistema que reúne competências e interesses, inclui empresas, investidores, prestadores de serviços e consumidores com suas características econômicas e as interações necessárias para gerar novos negócios.
Normalmente, as startups agtechs flo-
requisitos para liderar regionalmente o de-
Leonardo Ramos Barbieri,
rescem em ambientes férteis de recursos
senvolvimento desta comunidade agtech
engenheiro agrônomo, sócio da
humanos e conhecimento tecnológico
e criar um novo ecossistema.
Lidera Consultoria e Projetos
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Revista Painel
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Alimentação
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Plantar na vertical Fazendas verticais aproximam a produção do mercado consumidor
M
etade da população mundial (55%) vive em centros urbanos, segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). A previsão é a de que em 2050 as cidades tenham 2,5 bilhões a mais de habitantes em razão do deslocamento
de pessoas das áreas rurais para as urbanas. Alimentar toda essa gente é um dos grandes desafios do futuro. Uma das alternativas é cultivar alimentos na vertical, usando mais tecnologia e menos terra. Nesta modalidade, o plantio é realizado em local fechado, com o controle das condições microclimáticas, como luz, temperatura, concentração de CO2, oxigênio e umidade relativa do ar. Pode ser usada a técnica de hidroponia.
Hidroponia Cultivo sem solo, controle digital e mecânico das plantas. Ambiente ideal para hortaliças e frutas de pequeno porte.
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Ítalo Guedes, agrônomo e pesquisador da área de Nutrição de Plantas e Cultivo Protegido da Embrapa Hortaliças, explica que a fazenda vertical é uma opção para grandes centros urbanos, com escassez de luz, água e terra. “Não será a principal fonte de alimentos, mas um dos componentes da agricultura urbana no futuro”, diz.
Singapura Em 2012, em Singapura, surgiu a primeira fazenda vertical do mundo, feita pela Sky Greens Farms. Com capacidade de produzir diariamente uma tonelada de vegetal, o local possui 120 torres de alumínio, de nove metros de altura, o que corresponde a um edifício de três andares. O sistema de estufas possibilita o cultivo de vegetais durante todo o ano.
A redução da distância entre produtores e consumidores é uma das vantagens dessa modalidade de produção de alimentos, promovendo a economia de água, reduzindo perdas e custos com transporte.
28% 1,3 bilhões
dos alimentos se perdem no processo de produção do Brasil.
de toneladas de alimentos são descartadas todos os anos no mundo.
Fonte: Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
Aproximar a produção do consumidor também influencia na qualidade do alimento. “A logística é mais simples. Normalmente a produção das fazendas verticais é vendida próxima ou até mesmo no local onde estão implantadas”, explica o engenheiro agrônomo Thiago Leandro Factor, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e relacionadas à prática. “São países com alto consumo de hortaliças e frutas, mas com escassez de terras ou limitações climáticas”, destaca Ítalo.
Primeira fazenda vertical do mundo está localizada em Singapura
www.skygreens.com
Singapura possuem pesquisas avançadas
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Estados Unidos Já a maior fazenda vertical do mundo foi inaugurada em 2016, pela Aerofarms, em Nova Jersey (EUA). Com 21 mil metros quadrados, o local possui capacidade de produção de 900 toneladas de vegetais por ano. As plantas são cultivadas e colhidas sem a necessidade de sol e solo, utilizando grandes torres com bandejas aeropônicas e iluminadas por lâmpadas LED.
Emirados Árabes Até 2020, a da Crop One, operadora agrícola vertical, e a Emirates Flight Catering, operadora de catering aéreo (refeições servidas nos aviões), vão inaugurar uma fazenda vertical no Aeroporto Internacional de Dubai, nos Emirados Árabes. O investimento é de US$ 40 milhões. O local terá 130 mil metros quadrados e a expectativa é produzir diariamente três toneladas de verduras. Sua localização permitirá a entrega rápida de produtos frescos em poucas horas após a colheita, mantendo o valor nutricional dos alimentos e reduzindo as emissões de carbono associadas ao transporte.
Aeroponia
Fazenda vertical em Nova Jersey: maior do mundo
Wikipedia 3sprojetos
www.aerofarms.com
www.3sprojetos.com.br
Sistema de nebulização que pulveriza as raízes expostas com uma solução aquosa contendo os nutrientes necessários ao crescimento das plantas.
Aeroporto Internacional de Dubai, nos Emirados Árabes, terá fazenda vertical
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tação. “Por estarmos em um país tropical, não faz sentido pensar em iluminação
Em 1999
Wikimedia Commons
o biólogo, Dickson Despommier, da Universidade de Colômbia, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, descreveu o conceito da fazenda vertical. Na publicação “A fazenda vertical: alimentando o mundo no século XXI” ele explica o impacto da agricultura urbana e como ela mudará a maneira de produzir alimentos. Sem fornecer detalhes, ele propõe uma série de possibilidades teóricas com informações suficientes para inspirar diversos grupos a criarem condições para viabilizar as fazendas verticais.
artificial como a principal fonte”, sugere. De acordo com o pesquisador, desde 2017, a Embrapa é consultada para a realização de parcerias em projetos de fazendas verticais. “O perfil do potencial produtor é geralmente urbano, com experiência empresarial ou em tecnologia da informação”, destaca. O pesquisador diz que a Embrapa não descarta a possibilidade de criar um pro-
Brasil
possa auferir lucro no processo, argumenta
tótipo para testar o cultivo em ambiente
No Brasil, o conceito de fazenda vertical
o pesquisador. No Brasil, a indicação para
controlado e verificar os resultados, utili-
é novo. “É uma agricultura mais cara e
esta técnica é para centros consumidores
zando diferentes temperaturas e tipos de
por ser uma prática ainda recente e com
de alta renda, como Brasília (DF). Uma
iluminação e quem sabe, no futuro, auxiliar
poucos exemplos, é difícil obter recursos”,
das razões é o alto consumo de energia
na implantação das fazendas verticais
explica Ítalo, pesquisador da Embrapa.
elétrica, já que são usadas lâmpadas LED.
no país. “Ainda é preciso realizar muitos
Os produtos cultivados em fazendas
Para Ítalo, uma das soluções seria utilizar
experimentos até chegar num ponto em
verticais têm valores elevados, se compa-
a luz do sol como fonte principal e a ilumi-
que a fazenda vertical seja uma saída
rados aos tradicionais, para que o produtor
nação artificial apenas como complemen-
viável”, finaliza.
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Alberto Gonzaga
Música
AEAARP lança DVD da Noite de Gala A noite que marcou os 70 anos da AEAARP no Theatro Pedro II está registrada em DVD
O
Em 1948 Coral Som Geométrico e a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto subiram ao palco do
Theatro Pedro II em 2018 para relembrar a cerimônia solene de inauguração da AEAARP, que aconteceu 70 anos antes de forma semelhante. Agora, esta noite inesquecível poderá ser assistida em alta resolução no DVD que será lançado no dia 21 de março, na Associação.
A AERP (arquitetura e agronomia ainda não integravam o nome da entidade) celebrou a fundação com um concerto da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, no Centro Médico, com a pianista Olga Tarlá como solista. Tudo foi transmitido ao vivo pela emissora de rádio PRA-7.
Em 2018 A AEAARP celebrou aquela noite no Theatro Pedro II, com um concerto da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto acompanhada pelo Coral Som Geométrico, fundado pela Associação nos anos de 1990. O espetáculo foi transmitido ao vivo, pelo Facebook.
Neste evento, o Coral, regido pela engenheira e maestrina Regina Foresti, reapre-
“Será um pequeno concerto, desta vez
DVD. “É um importante registro da nossa his-
sentará o repertório cantado na noite que
com toda a pompa que a nossa sede nos
tória, assim como foi o relato, na ata de 1948,
comemorou os 70 anos da AEAARP. O grupo
proporciona”, comemora a maestrina.
que nos permitiu fazer a homenagem do ano
La Musicale, composto por instrumentos de corda, acompanhará a apresentação.
Os R$ 10 que serão cobrados na entrada dão direito ao convidado levar para casa o
passado”, fala o engenheiro Arlindo Sicchieri Filho, diretor financeiro da Associação.
Revista Painel
18 Educação
Mais prática, menos teoria Cerca de quatro anos depois do início das discussões, o Conselho Nacional de Educação (CNE) define nova normatização para o ensino das engenharias nas instituições de ensino do Brasil; o documento passou por audiências, consultas públicas e aguarda homologação
AEAARP
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O
Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC),
atualizou em janeiro as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de engenharia. As mudanças, cujas propostas foram debatidas no decorrer do ano de 2018, são válidas para todos os cursos do país, em instituições públicas e privadas. O foco, Designed by Freepik
de acordo com o documento do CNE, é ampliar o acesso dos egressos do ensino médio aos cursos de engenharia, reduzir a evasão e conectar a academia às necessidades do mercado de trabalho.
Fonte: Agência de Notícias Confederação Nacional das Indústrias (CNI)
são do relatório de 2016 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e foram citados no documento do CNE. Em 2018, entre os 128 países avaliados no Índice Global de Inovação (IGI), o Brasil ficou em 64º lugar. O relatório do CNE usa o número apurado em 2017, quando o país ocupava cinco posições mais baixas no mesmo ranking (69º). O IGI é produzido por instituições estrangeiras com o apoio do Sebrae e da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e tem por objetivo medir o ambiente de inovação no país. Regionalmente, o líder em inovação é o Chile. Em 2016, de acordo com o CNE, foram Fonte: Oganizado por Vanderli Fava de Oliveira. Base: dados inesp.gov.br, set/2017
graduados 100 mil bacharéis em Engenharia em todo o país. O número poderia ser maior:
De acordo com o relatório do CNE, o
Áustria contavam mais de 20 engenheiros
a evasão, de acordo com o órgão, é de 50%
Brasil enfrenta dificuldades de competir
por 10 mil habitantes; Chile e Portugal
nas fases iniciais do curso. O objetivo das
no mercado internacional em razão da
tinham 16 engenheiros por 10 mil habi-
novas diretrizes é o de aliar o conhecimento
escassez de engenheiros no país. Em 2014,
tantes e o Brasil 4,8 engenheiros para o
técnico às competências em outras áreas,
países como Coreia, Rússia, Finlândia e
mesmo universo de pessoas. Os números
como gestão e empreendedorismo.
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Escolas de Engenharia no Brasil 1792 Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, na cidade do Rio de Janeiro, sucedida pela Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Militar de Engenharia (IME). 1876 Escola de Minas, em Ouro Preto. 1889 até 1950 Desde a proclamação da República até os anos de 1950, foram criadas 13 novas escolas de Engenharia no Brasil com 70 cursos em oito estados. A partir da edição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, aumentou o número de escolas de Engenharia e de habilitações.
Opinião O alto índice de evasão, na visão do engenheiro Fernando Brandt, coordenador do curso de Engenharia da UNIP de Ribeirão Preto, deve-se à falta de aptidão do aluno. “Aquele que tem vocação para fazer engenharia não se importa com disciplinas do básico. Para esse tipo de aluno, com raciocínio lógico, essas disciplinas são prazerosas. Para aquele que não tem essa habilidade lógica, a disciplina é muito pesada, e acaba desistindo”, exemplifica. Em sua visão, as alterações propostas pelo CNE não combaterão a evasão. “Tenho receio de que as instituições de ensino da Engenharia coloquem profissionais deficitários no mercado. Sou da opinião de que seria melhor formar técnicos e manter os cursos tradicionais da forma que se encontram”, completa. Para ele, incrementar a qualidade do ensino médio, nas questões básicas de matemática, física
Fonte: Oganizado por Vanderli Fava de Oliveira. Base: dados inesp.gov.br, set/2017
e química, por exemplo, proporcionaria estímulo ao estudante nas universidades.
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z i r t e r i A d_
O documento aprovado pelo CNE, e que ainda não foi homologado pelo MEC, define, entre outras coisas, que as escolas deverão adotar “metodologias de ensino mais modernas e adequadas à nova realidade”, estimulando a prática em suas disciplinas curriculares. Na “sala de aula invertida”, por exemplo, o docente poderá propor ao aluno o conteúdo da disciplina, que será compreendido por ele antes da aula. “Professores deixam de ter um papel principal e central na geração e disseminação de conteúdo, para adotar um papel de mediador e tutor”, descreve o documento. O CNE também orienta que “os cursos devem ser levados a interagir com as organizações para desenvolver atividades e projetos de interesse comum. Para tanto, devem ser estimuladas atividades além das tradicionais oportunidades de estágio”. Isso inclui a ação de docentes nas empresas e de profissionais das empresas no âmbito dos cursos. Desta forma, o CNE espera que os projetos finais de cursos proponham a resolução de problemas concretos, tanto do setor produtivo quanto da sociedade em geral. Acesse a íntegra no Portal AEAARP
www.aeaarp.org.br Para a engenheira Emanuelle Fazen-
nar o ensino de engenharia mais prático,
O engenheiro Osmar Barros Júnior,
deiro Donadon Aloise, coordenadora do
que é uma das características das novas
diretor do Confea, classifica a mudan-
curso de Engenharia do Centro Universi-
Diretrizes, proporcionará mais autono-
ça proposta pelo CNE como “radical”.
tário Moura Lacerda, as novas diretrizes
mia ao futuro profissional.
A nova diretriz, conta, tira o aluno do
vêm de encontro ao que o mercado exi-
“Essas medidas, que acrescentam ativida-
ambiente escolar, introduzindo-o na
ge dos egressos do curso. Ela concorda
des práticas e projetos, e o uso a tecnologia
prática profissional já nos primeiros
que as disciplinas dos primeiros anos,
da informação como aliada no processo de
anos, com foco no empreendedorismo
especialmente as mais teóricas – como
ensino, são importantes para que o aluno
e na inovação tecnológica. Apesar de
física e cálculo –, são responsáveis pelo
vivencie no dia a dia do curso um pouco
ver radicalidade na proposta, ele não se
alto índice de evasão. Em sua visão, tor-
do que ele encontrará na prática”, defende.
opõe às mudanças e defende a interdisciplinaridade. No entanto, acre-
Segundo o CNE, no Brasil existem 250 cursos à distância de Engenharia.
dita que a legislação, de forma geral, é “muito flexível” em relação ao Ensino a Distância (EAD). O Confea, enfatiza, é contra o ensino da e n ge n h a r i a n e s t a modalidade. A Diretriz do CNE admite o uso de tecnologia da informação, de “sala de aula invertida”, dentre outras mudanças na didática e no cotidiano da vida
Fonte: Oganizado por Vanderli Fava de Oliveira. Base: dados inesp.gov.br, nov/2018
acadêmica.
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22 Eleição
Votação para sucessão na AEAARP acontecerá em março Diretoria e 1/3 do Conselho serão renovados
N
o dia 25 de março, das 8h às 20h, associados da AEAARP poderão votar para escolher a nova diretoria da entidade e aqueles que renovarão
1/3 das vagas do Conselho Deliberativo. A votação acontece a cada dois anos para a diretoria e todos os anos para o Conselho. Os integrantes da diretoria, incluindo presidente e vice, podem ser reeleitos para a mesma posição uma única vez, exercendo dois mandatos consecutivos. “É uma forma estatutária de proporcionar a renovação dos quadros, oxigenando a Associação e permitindo que outras pessoas possam participar”, explica o engenheiro Carlos Alencastre, presidente da AEAARP. O voto é secreto e a votação equivale, do ponto de
AEAAR
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vista estatutário, a uma Assembleia Geral, quando todos os associados são convidados a participar. De acordo com o novo Estatuto Social, aprovado em 2018, para votar, o profissional deve ser associado e estar
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adimplente. A partir deste ano, não é mais exigido registro nos conselhos de classe – CREA e CAU. “Democraticamente, os candidatos têm a oportunidade de expor o que querem para o futuro da nossa entidade. Tento em vista o rico passado, a responsabilidade é gigantesca”, fala Carlos, que encerra neste ano dois mandatos consecutivos à frente da diretoria.
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O que fazem os
Nononon
jovens profissionais?
Formada há cinco anos pela Uniseb COC, em Ribeirão Preto, Rafaela Maia Sant’Anna, 27 anos, optou pela arquitetura de eventos. Entre as suas funções está a elaboração, criação e concepção de projetos para festas. “Encontrei uma vertente da arquitetura interessante, onde é possível explorar bastante. Vejo que o mercado cresce a cada ano e com ele a oportunidade de trabalho, principalmente na área de entretenimento”, diz. Rafaela trabalha no departamento de projetos da Ticomia Formaturas. Ela é responsável pela planta estrutural do evento, criação de espaço temático, layout dos bares e palco, além de supervisionar a montagem e garantir que o planejamento e o orçamento sejam cumpridos. Outra de suas funções é a criação de plantas em 3D que permitem ao cliente ver como será o ambiente. O gosto pela área teve início ainda na faculdade. Influenciada pela irmã, que já trabalhava com eventos há 17 anos, começou a desenvolver pequenos projetos. O resultado foi tão positivo que as pessoas começaram a procurá-la para desenhar em 3D. “Comecei com festas eletrônicas e carnaval. Fazia projetos de layout e criação de fachadas e ambiente interno de camarotes”, especifica. Recém-formada trabalhou em escritórios de arquitetura de Ribeirão Preto e no estado do Pará. Ela confessa que, no início, sentiu-se atraída por áreas mais convencionais do ofício – como reformas e construções. As oportunidades, porém, lhe mostraram outras possibilidades. “Aconselho nunca parar de estudar. É preciso buscar sempre por cursos de aperfeiçoamento, principalmente em maquete eletrônica, pós-produção e edição e efeitos de vídeo”, sugere.
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CREA-SP
Resolução nº 1.108, de 29 de novembro de 2018 Art. 1º Discriminar as atividades e competências profissionais do engenheiro de bioprocessos e biotecnologia e inserir o respectivo título na Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional. Art. 2º Compete ao engenheiro de bio-
genético, e ao tratamento e aproveitamento
biotecnologia integrará o grupo ou categoria
de resíduos.
Engenharia, modalidade Química.
Art. 3º As competências do engenheiro de
Parágrafo único. O respectivo título pro-
bioprocessos e biotecnologia são concedidas
fissional será inserido na Tabela de Títulos
por esta resolução sem prejuízo dos direitos
Profissionais do Sistema Confea/Crea con-
e prerrogativas conferidos ao engenheiro,
forme disposto no caput deste artigo e da
ao engenheiro agrônomo, ao geólogo ou
seguinte forma:
processos e biotecnologia as atribuições
engenheiro geólogo, ao geógrafo e ao me-
previstas no art. 7° da Lei 5.194, de 1966,
teorologista por meio de leis ou normativos
combinadas com as atividades 1 a 18 do
específicos.
art. 5º, § 1º, da Resolução nº 1.073, de 19 de abril de 2016, referentes aos processos e produtos que utilizem sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados destes em áreas da saúde, da agricultura, de alimentos e bebidas, da energia, do meio ambiente, da indústria bioquímica, do melhoramento
Art. 4º As atividades e competências profissionais serão concedidas em conformidade com a formação acadêmica do egresso, possibilitadas outras que sejam acrescidas na forma disposta em resolução específica. Art. 5º O engenheiro de bioprocessos e
I - título masculino: Engenheiro de Bioprocessos e Biotecnologia; II - título feminino: Engenheira de Bioprocessos e Biotecnologia; e III - título abreviado: Eng. Bioproc. e Biotec. Art. 6º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
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26 Notas
Os engenheiros Fernando Cauchick Carlucci e Giulio Roberto Azevedo Prado foram eleitos para o Conselho do CREA-SP. O suplente de Fernando é o engenheiro Sílvio Augusto Gaspar Malvestio e o de Giulio é Marcelo Fernandes.
Projeto simples
Nasce a AssilConRP Com a presença de 40 pessoas, entre empresários da construção civil e lideranças locais, foi realizada a assembleia de constituição da Associação das Incorporadoras, Loteadoras e Construtores de Ribeirão Preto (AssilConRP). A entidade tem como objetivo representar o setor, individual e coletivamente, além de atuar junto à sociedade. O engenheiro José Batista Ferreira foi eleito presidente da entidade e o engenheiro João Theodoro Feres Sobrinho, vice-presidente. A reunião de fundação da AssilConRP aconteceu na sede da AEAARP. Além dos sócios fundadores, estiveram presentes lideranças de entidades locais, o presidente da AEAARP, engenheiro Carlos Alencastre, diretores e conselheiros.
O prefeito Duarte Nogueira Júnior assinou decreto que institui e regulamenta procedimentos para solicitação e obtenção da aprovação de projetos simplificados de construção no município. A decisão abrange projetos residenciais unifamiliares e edificações de uso não residencial, como comércio de pequeno porte e locais para prestação de serviços profissionais, à exceção de consultórios médicos, odontológicos, laboratórios de análises clínicas e instituições de longa permanência de idosos, entre outros. Desburocratizar o processo é uma das vantagens da decisão, na opinião do engenheiro Fernando Junqueira, vice-presidente da AEAARP. “Aprovar projetos demanda pessoal especializado, que pode fazer muito mais do que isso, otimizando tempo e equipe”, enfatiza. Ele participou da solenidade em nome da Associação.
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