Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

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Integrando o país por meio de nossas rodovias e promovendo a integração das pessoas pela da arte. A OHL Brasil acredita que a arte também abre caminhos. É por isso que investimos na Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. A nossa maneira de valorizar a excelência e permitir que a inspiração possa chegar cada vez mais longe.

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Palavra da Diretoria

Qual o significado da paixão? Convivendo com as coisas da modernidade, é di cil de ser explicada. Ela, pra camente, já não existe. A relação homem-mulher não reflete, hoje, o amor vivido há alguns anos, quando um relacionamento desfeito não era, apenas, uma visita ao cartório judicial ou, simplesmente a volta para a an ga casa. Havia, para a maioria, um sofrimento embu do, uma associação com a vida noturna, sempre regada pela bebida preferida, não pelo simples vício, mas para “afogar” as mágoas restantes, para mostrar a paixão que corroía o peito amante e alimentar as noites de serestas. Décio A. Gonzalez Presidente OSRP

A música era as lembranças, boas ou más. Era a voz ou o bilhete que falava, aos ouvidos da amada, o que não conseguia pessoalmente. Quantos dias de esperança se perdiam na distância, no crepúsculo dos sonhos! Tudo mudou. A modernidade sepultou a música român ca, os romances envoltos em mistérios e paixões ou a união de casais eternamente apaixonados. Os grandes compositores se esconderam da pirataria. “Ai se eu te pego” não subs tui “el dia que me quieras” ou “as rosas exalam o perfume que roubam de ”. O tango, como as nossas canções, era a voz daquela paixão, às vezes incon da. Quem não conviveu com ela, pelo menos um pouquinho, quem não foi tocado por um leve ciúme, não entenderá a poesia, sempre necessária para qualquer composição. Se mudou o ser humano ou a música, é um tema para a sociologia desenvolver. Porém, para os argen nos, o tango con nua como o elo para o mundo român co. Observe o texto de Fernando Soller, que antecipa a interpretação de “Uno”, quando diz da honra de ter nascido em solo argen no, o berço do tango, e de ser o intérprete de sua história, representada por grandes ídolos compositores e cantores. De ter a honra de viver a música de Astor Piazzolla, o mestre que difundiu o ritmo nos palcos mais sofis cados do mundo, mantendo acesa a chama do tango, com ele, mais erudito, sem que fosse oculto o tradicional, sempre presente no sen mento do país portenho. Vista o seu lado român co, coloque um tango no aparelho de som e sinta que o seu “eu” vai ao encontro do misterioso e sonhador tempo que o “hoje” ocultou.

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Indice

Diretoria

Especial Sinfônica comemora 156 anos da cidade

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Incentivo à cultura Série “Concertos Internacionais” ganha novos parceiros

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Entrevista Giordanna canta no coro e é fã da orquestra

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Circuito Musical

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Programa Concerto Internacional

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Poemas Poemas narrados pelo maestro Gian Luigi Zampieri

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Notas de Concerto Concerto Internacional

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Programa Juventude Tem Concerto

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Edição anterior Ano V - n°41 - Maio - 2012 As revistas Movimento Vivace também estão disponíveis no site da OSRP

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Expediente Publicação mensal da Associação Musical de Ribeirão Preto Rua São Sebas ão 1002 - Centro Tel (16) 3610-8932 - www.osrp.org.br Presidente Décio Agos nho Gonzalez Jornalistas responsáveis Blanche Amancio - MTb 20907 blanche@textocomunicacao.com.br Daniela Antunes - MTb 25679 daniela@textocomunicacao.com.br Colaboração: Eduarda Ruzzene eduarda@textocomunicacao.com.br Texto & Cia Comunicação - Tel (16) 3916-2840

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Assistente de comunicação / diagramação Bruna Zanuto - imprensa@osrp.org.br Fotos Ibraim Leão, Gisele Haddad e Bruna Zanuto Pesquisa histórica Gisele Haddad Fotolito e impressão São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Tiragem: 1.500 exemplares Finalização Douglas I. Almeida Os ar gos assinados não representam obrigatoriamente a opinião do veículo

DIRETORIA EXECUTIVA Décio Agos nho Gonzalez Presidente Dulce Neves 1º Vice-Presidente Silvio Trajano Contart 2º Vice-Presidente Fábio Mesquista Ribeiro Diretor Jurídico Taís Costa Roxo da Fonseca Diretora Jurídica Adjunto Dácio Campos Diretor de Patrimônio Lisete Diniz Ribas Casagrande Secretário Geral Leonardo Carolo Secretário Adjunto José Mario Tamanini Diretor Financeiro Enio de Oliveira e Souza Junior Diretor Financeiro Adjunto José Arnaldo Vianna Cione Diretor InsLtucional/Orador CONSELHO FISCAL Afonso Reis Duarte Antonio Gilberto Pinhata Delcio Bellini Junior Larissa Moraes Di Ba sta Luiz Camperoni Neto Paulo Cesar Di Madeo CONSELHO DELIBERATIVO João Agnaldo Donizete Gandini Presidente José Gustavo Julião de Camargo Secretários Abranche Fuad Abdo Adriana Silva Alberto Dabori Amando Siui Ito Carmen Rita Cagno Demetrio Luiz Pedro Bom Dinah Pousa Godinho Mihaleff Edilberto Janes Elvira Maria Cicci Emerson Francisco M. Rodrigues Idelson Costa Cordeiro Itamar Suave Jay Mar ns Mil-Homens Junior José Donizete Pires Cardoso Juracy Mil-Homens Lais Maria Faccio Lucas Antonio Ribas Casagrande Luis Orlando Rotelli Rezende Maria Carolina Jurca Freitas Maria Cecilia Manzolli Raul Marmiroli Sander Luiz Uzuelle Sebastião de Almeida Prado Neto Sebas ão Edson Savegnago Tamara Cris na de Carvalho Valdo Barreto Vale m Herrera Willian Natale


Especial

Sinfônica comemora os 156 anos da cidade

Peter Soave

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OSRP cumpre, a par r de hoje, uma intensa programação de concertos comemora vos no mês de aniversário da cidade. Os programas incluem o erudito, a MPB e o clássico tango de Piazzolla. A série “Concertos Internacionais” traz um dos grandes bandoneonistas da atualidade – o italiano Peter Soave – para um concerto especial sobre a obra do mestre do tango, o argen no Astor

Piazzolla. O maestro Gian Luigi Zampieri rege o concerto e terá uma atuação especial como narrador. No domingo, a série “Juventude Tem Concerto” também apresenta tangos de Piazzolla, porém com um programa adequado ao público jovem. “Tango também é para criança e jovens”, diz Zampieri. No dia 18, em comemoração aos 156 anos de Ribeirão Preto, a Sinfônica se junta ao talento da ribeirão-pretana Verônica Ferriani. O programa terá clássicos como “Tarde em Itapuã”, “Aquarela do Brasil”, “Saudosa Maloca”, “Asa Branca”, “Carinhoso”, “A Casa”, de Vinícius de

Verônica Ferriani

Moraes, e “Cantada”, de Rubens Ricciardi. O concerto terá abertura de Márcio Coelho e Ana Favare|o. As composições ganharam arranjos de Ricciardi, José Gustavo Julião de Camargo e do violista argen no Gabriel Mateos. No dia 24, a OSRP vai à Catedral Metropolitana com Coro de Câmara também para comemorar a data. O mês será fechado com um grande concerto em comemoração aos 16 anos de reinauguração do Theatro Pedro II com Francis e Olivia Hime e par cipação da OSRP. O presidente da OSRP, Décio Agos nho Gonzalez, lembra: “Para que um músico suba ao palco é preciso muito estudo e uma grande produção por traz. Além disso, a música vive de seu público. Então, o presente para nossa orquestra é a plateia cheia”, finaliza. “Tradicionalmente comemoramos o aniversário da cidade e neste ano estamos apresentando uma agenda maior e mais variada. É a retribuição da Sinfônica ao público, especialmente aos sócios e patronos que vêm mantendo esta orquestra ao longo dos seus 74 anos recém-completados”, diz Dulce Neves, vice-presidente da OSRP.

Francis e Olivia Hime com a OSRP comemoram reinauguração do Pedro II Vida e arte vinculadas ao incessante processo criativo atribuem alguns dos diversos diferenciais do espetáculo Almamúsica, no qual Olivia e Francis Hime dividem o mesmo tablado, em celebração dos 16 anos da reinauguração do Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, com par cipação da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, sob regência do reconhecido

e premiado maestro Gian Luigi Zampieri. No musical Almamúsica (título do recente e primeiro CD em duo de Francis e Olivia, em comemoração aos 47 anos de união dos dois ar stas), ambos passeiam pelos clássicos de Hime em suas parcerias com Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Geraldo Carneiro, Edu Lobo, ao mesmo tempo em que, em roteiro especialmente

elaborado para o evento, apresentam releituras de clássicos de Ary Barroso, Dorival Caymmi, Tom Jobim (referências fundamentais na vida e na obra de Francis), entremeado por histórias sobre as parcerias e a música popular brasileira, vivenciadas por Francis e Olivia Hime em quase cinco décadas de carreira. O lançamento do musical e do CD

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Francis e Olivia Hime

Almamúsica, em marcante e recente temporada carioca, com reconhecimento de público e crí ca, ao expor um trabalho cautelosamente elaborado, centra-se em um repertório de clássicos de Francis Hime em suas diversas parcerias, dispostos em blocos temáticos, com acréscimo de mais e diferentes canções ao roteiro, resultando em uma apresentação que retoma o elidido e verdadeiro conceito do “musical brasileiro”, por meio de visíveis expressividades cênicas da interpretação de Francis e Olivia, em harmoniosa congruência entre música e textos sobre a história de Hime e das relações com seus parceiros e com suas influências musicais. Como exemplo, a abordagem interpretativa de Olivia Hime, sempre atenta ao texto da canção e ao empenho de seus movimentos precisos, deixando fluir a comunhão cênica/musical com o parceiro Francis, esse em delicada entrega ao piano, à interpretação e às mudanças de ambiência presentes no espetáculo, bem conduzidas pela luz e direção de Heron Coelho. E, como sempre, todo musical faz do tempo seu elemento imprescindível: Almamúsica é incessante, moto-con nuo a refletir, por meio da linguagem espetacular, a brasilidade de nosso grande cancioneiro, em celebração não apenas das quase cinco décadas de carreira de Francis Hime, mas principalmente pelos 16 anos da reinauguração do Theatro Pedro II, de Ribeirão Preto, fes vo

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encontro enfatizado pela presença da OSRP, sob regência do maestro Gian Luigi Zampieri, sobre repertório popular e erudito produzido por Francis Hime.

AGENDA DE JUNHO Série “Concertos Internacionais” Dia 16 de junho Theatro Pedro II 21h Série “Juventude Tem Concerto” Dia 17 de junho Theatro Pedro II 10h30 Concerto “Aniversário da Cidade” Abertura: Márcio Coelho e Ana Favare|o Verônica Ferriani e OSRP Dia 18 de junho Theatro Pedro II 21h Concerto “Aniversário da Cidade” Par cipação: Coro da Escola de Canto Coral da OSRP Dia 24 de junho Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto 20h Concerto “16 anos da Reinauguração do Theatro Pedro II” Francis Hime, Olivia Hime e OSRP Dia 30 de junho Theatro Pedro II 21h


Incentivo à cultura

Série “Concertos Internacionais” ganha novos parceiros

As parcerias permitem à OSRP trazer sempre mais solistas e novidades. Dulce Neves

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esde o mês de maio, a série “Concertos Internacionais” da OSRP tem novos parceiros. Os concertos passam a ser apresentados pela Oi com apoio culotural de Oi Futuro e Shopping Iguatemi Ribeirão Preto. Além desses, a série contará, até o mês de outubro de 2012, com patrocínio do Banco do Brasil. “As parcerias permitem à OSRP trazer sempre mais solistas e novidades na programação”, diz Dulce Neves, vice-presidente da orquestra e responsável pela captação de recursos. A OSRP é man da pela Associação Musical de Ribeirão Preto, en dade sem fins lucra vos, e é das poucas orquestas brasileiras custeadas pela iniciativa privada. Os recursos vêm de projetos aprovados pelo Ministério da Cultura e que podem receber incentivo fiscal através da Lei Rouanet, mas, além disso, a orquestra recebe, historicamente, recursos de seus sócios e também de empresas, através de patrocínios ou verbas de marketing. “A OSRP é um exemplo de que a sociedade civil acredita no papel transformador da música”, lembra Décio Agostinho Gonzalez, presidente da OSRP. Sócios Os sócios contribuem mensalmente com valores a par r de R$ 50,00 que dão direito a um par de convites para

O Brasil tem um excelente modelo de incenLvo à cultura. Aguinaldo Biffi

A sociedade acredita no papel transformador da música. Décio A. Gonzalez

cada edição dos Concertos Internacionais realizados mensalmente no Theatro Pedro II. A contribuição de sócios faz parte da história da orquestra - iniciou com o nascimento da corporação, há 74 anos. Pessoas e famílias beneméritas da sociedade faziam doações para a manutenção da Sinfônica de Ribeirão Preto. Com o tempo, o perfil do sócio mudou. “Hoje, temos sócios de todas as idades e casos interessantes de jovens, amantes da música erudita e, especialmente, apaixonados pela OSRP”, diz Décio Gonzalez.

pré-aprovados. “Isso facilita e barateia o acesso à cultura de forma inteligente, pois os doadores e patrocinadores não desembolsam recursos adicionais, uma vez que destinam ao projeto cultural parte do dinheiro que terão de pagar em tributos”. “É bom lembrar que a OSRP tem projetos aprovados pelo Ministério da Cultura e que a música erudita tem 100% de aba mento nos impostos a pagar”, explica Dulce Neves. Biffi lembra que “o Brasil tem um excelente modelo de incen vo à cultura. A legislação brasileira permite que o empresário escolha como destinar recursos a projetos da sociedade civil, enquanto o Governo se responsabiliza pela fiscalização do projeto e emprego dos recursos financeiros”.

Incenmvo Fiscal O tributarista Aguinaldo Alves Biffi ressalta que fazer doações para a OSRP utilizando as leis de incentivo fiscal à cultura é fácil e importante para as empresas. “O próprio Governo incentiva o apoio à cultura através de renúncia fiscal. A legislação brasileira é clara e a adesão das empresas à Lei Rouanet, por exemplo, é fácil. Além disso, é uma forma de a sociedade civil mostrar seu comprome mento com a cultura”, explica. Biffi lembra que há leis federais e estaduais que proporcionam ao contribuinte a oportunidade de colaborar diretamente para o custeio de projetos

A Lei Rouanet prevê: Projetos que versem exclusivamente sobre: artes cênicas; livros de valor artístico, literário ou humorís co; música erudita ou instrumental; entre outros itens especificados no ar go 18, § 3° e suas alíneas; dedução de 100% das quan as aplicadas (até o limite de 4% do IR devido - tanto para doação como para patrocínio).

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Entrevista

Giordanna canta no coro e é fã da orquestra Por Blanche Amancio

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paixonada pela música erudita e pela OSRP, Giordanna Jaculi Rodrigues é uma jovem de 16 anos de idade. Mora com os pais no município de BatataisSP. Conheci-a nos ensaios dos coros da orquestra e nos concertos recentes. É uma das mais jovens integrantes do Coro Lírico e, entre uma e outra conversa, descobri uma colecionadora de programas de concerto, colecionadora das revistas Movimento Vivace da OSRP e uma jovem que conhece bem compositores e obras eruditas. Uma boa conversa com Giordanna sobre esses assuntos é sempre agradável. Ela frequenta os concertos e o universo da orquestra desde seus 7, 8 anos de idade. Conte algumas passagens interessantes de sua vida com a OSRP. A Orquestra já faz parte da minha vida, sempre vou aos concertos, não gosto quando falto, adoro fazer amizade com os músicos... Lembro quando a Orquestra veio a Batatais para comemorar o aniversário da cidade e o maestro Reginaldo falou meu nome lá do palco. Muitos amigos meus que estavam lá começaram a gritar, foi muito legal e ao mesmo tempo fiquei com vergonha, claro. Neste ano, de 2012, adorei passar o meu aniversário cantando com a Orquestra, em março, no concerto de abertura da temporada. Você coleciona os convites dos concertos da OSRP? O que tem em casa? Sim, tenho convites de 2008 até hoje. Tenho também todas as revistas Movimento Vivace, algumas autografadas pelos solistas, os programas de 2006 e 2007, convite para jantar de aniversário da Orquestra e os programas das óperas Rigole|o e La Bohème. Qual o primeiro convite que guarda? Quem era o regente? O primeiro convite que tenho é de

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maio de 2008 do Concerto de Aniversário de 70 anos da OSRP. O regente era o maestro Cláudio Cruz. Mas lembro de concertos antes do Cláudio Cruz entrar, quem era o regente era o Roberto Minczuk. Você se lembra do primeiro concerto que assismu? Como foi? Do primeiro concerto eu não me lembro, mas recordo que eu fingia ter 10 anos porque menores de 10 ano não podiam entrar nos concertos noturnos. (risos) Sabe dizer quais os concertos que mais marcaram sua vida? E por quê? O concerto com Nelson Freire, outro com Antonio Meneses, o concerto no Parque Raya quando tocaram a Abertura 1812 de Tchaikovsky com canhões e fogos de ar {cio, o Show de Natal de 2009 e muitos outros. Todos me emocionaram. Você coleciona as revistas da OSRP? Sim, tenho todas as revistas Movimento Vivace, algumas autografadas pelos solistas. Quando entrou para o Coro Lírico da OSRP? Já esteve em quantas apresentações? Entrei em 2010 no Coro Juvenil e, no começo deste ano, já passei para o Coro Lírico. Com o Coro Juvenil cantei numa feira da USP, na Catedral, no Presépio Vivo, acho que em três apresentações do Juventude Tem Concerto, Concerto de Natal 2011 e par cipei da gravação do CD Clássicos Natalinos. Com o Coro Lírico par cipei do Concerto de Abertura em março deste ano. Como foi seu úlmmo aniversário cantando em um concerto internacional da OSRP? Foi maravilhoso, a melhor coisa é passar o aniversário fazendo o que ama. Eu amo cantar no coro e amo a orquestra desde pequena, então, foi um dos melhores presentes que eu já ganhei.

O que você ouve em casa? Que músicas? Compositores? Eu ouço bossa nova e música erudita. Adoro o CD “Roberto Carlos e Caetano Veloso e a Música de Tom Jobim”, a música que mais gosto é Águas de Março, interpretada por Daniel Jobim. Dentre os eruditos, ouço Tchaikovsky, Brahms, Smetana, Shostakovich. Tem compositores que lhe agradam mais? Sim, eu gosto de Brahms, Tchaikovsky, Elgar, Dvorak, Beethoven e muitos outros.

Giordanna e sua coleção da Movimento Vivace

Que outros esmlos lhe agradam? Bossa nova, jazz e pop. Por que gosta tanto de música erudita? O que lhe atrai na música erudita? É di{cil saber porque eu gosto, pois desde pequena ouço música erudita. Mas a minha paixão pela música cresceu quando eu nha 10 anos. O que me atrai é a transmissão da emoção sem as palavras, normalmente as pessoas se emocionam com palavras, mas com a música erudita não é preciso palavras, cada instrumento ao ser tocado transmite muito mais do que apenas palavras.


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Circuito Musical

Dia 3/5

109 anos da Biblioteca Padre Euclides Os violinistas Giliard Reis e Hugo Querino, o violista Daniel Mendes, a v i o l o n c e l i sta M o n i ca P i ca s s o e o contrabaixista Walter Ferreira executam obras de Mozart, Bach, Mascagni, Piazzolla,

Gardel, John Lennon, McCartney, Zequinha de Abreu e Guerra-Peixe. Na plateia, sócios e usuários da biblioteca, que foi criada em 1903 por um grupo de jovens.

Giliard Reis e Hugo Querino

O quinteto de cordas da OSRP apresenta-se na Biblioteca Padre Euclides na comemoração de seu aniversário de 109 anos.

Daniel Mendes, Monica Picasso e Walter Ferreira

Dia 6/5

Paixão Segundo São João no Centro Cultural Palace A OSRP e o Coro de Câmara apresentam, pela primeira vez na região, a obra Johann Sebas an Bach, Paixão Segundo São João, e lotam o auditório do Centro Cultural Palace. O Coro de Câmara foi preparado pela maestrina Snizhana Drahan, responsável pela Escola de Canto Coral da OSRP, e o concerto conta com a regência de Reginaldo Nascimento. Antes da apresentação, o maestro faz uma explicação da obra e apresenta os solistas: Gustavo Costa (tenor), Wladimyr Carvalho (barítono), Cris na Modé (mezzosoprano), Renata Ferrari (soprano), Carlos Gonzaga (barítono) e Tamara Pereira (mezzo-soprano), com Gildo Legure, no cravo. O concerto, com três horas de duração, é realizado com o patrocínio das empresas: Cerâmica Bruta Ltda., de Tambaú-SP, e Madeiranit Ribeirão Preto Ltda.

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Concerto de Bach emociona a plateia no Centro Cultural Palace

Parceiros:


Dia 12/5

Coro Juvenil da OSRP no Colégio Marista O Coro Juvenil da Escola de Canto Coral da OSRP se apresenta no Colégio Marista de Ribeirão para comemorar o Dia das Mães.

No total, 20 crianças entre 9 e 16 anos se apresentam no evento. O repertório conta com músicas do folclore brasileiro

e MPB. Na apresentação, a regente inclui também músicas com percussão corporal (ver foto).

Saimonton Reis, no teclado, acompanha o coro

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Dia 12/5

Concerto na Igreja Matriz de Cambuí

Primeira apresentação da OSRP na cidade, agrada a população de Cambuí

A OSRP se apresenta na Igreja Matriz de Cambuí-MG. O local que tem capacidade para 1.000 pessoas, lota. Sob a batuta do maestro-assistente da OSRP, Reginaldo Nascimento, a Sinfônica de Ribeirão apresenta: Ária da Suíte III

BWV 1068, de J. S. Bach; As Bodas de Fígaro - Abertura, de W. A. Mozart; As Grutas de Fingal - Abertura Op. 26, de F. Mendelssohn, e Sinfonia n° 6 em Fá Maior, Op. 68, “Pastoral” (Allegro ma non tropo, Andante molto mosso, Allegro, Allegro,

Instrumentistas da categoria dos metais

Allegre|o), de L. Beethoven. O evento é patrocinado pela OHL Brasil, EPTV e Prefeitura Municipal de Cambuí, além de contar com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e do Governo Federal.

Dia 13/5

Concerto comemora um ano de reabertura do Theatro Capitólio

Moisés Henrique e Edgar Ribeiro, na trompa, Naber de Mesquita e Alessandro Costa, no trompete

Bogdan Dragan e Krista Helfenberger, na clarineta, Lamartine Tavares e Denise Guedes, no fagote

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Um ano depois de fazer o concerto de reinauguração do Theatro Municipal Capitólio, de Varginha-MG, a OSRP volta para celebrar o primeiro aniversário da reabertura da histórica casa. Sob regência de Reginaldo Nascimento, a OSRP apresenta: Ária da Suíte III BWV 1068, de J. S. Bach; As Bodas de Fígaro - Abertura, de W. A. Mozart; As Grutas de Fingal - Abertura Op. 26, de F. Mendelssohn, e Sinfonia n° 6 em Fá Maior, Op. 68, “Pastoral” (Allegro ma non tropo, Andante molto mosso, Allegro, Allegro, Allegre|o), de L. Beethoven. O evento também é patrocinado pela OHL Brasil, EPTV e Prefeitura Municipal de Varginha, e tem o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e do Governo Federal. Theatro Municipal Capitólio Idealizado pelo industrial José Navarra,

o teatro foi construído pelos irmãos Antonio e Celes no Pires. A obra levou dois anos para ser concluída e foi inaugurada com pompa em 1927. O teatro foi u lizado como casa de espetáculos e cinema e, posteriormente, passou por uma fase de decadência até ser fechado na década de 1970. Em 1980, o teatro foi reformado, e em 2000 foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Artístico e Cultural de Varginha.


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Dia 19/5

Coro e percussão emocionam no Concerto Internacional Sob a batuta do maestro Gian Luigi Zampieri, a orquestra apresenta um grande espetáculo com a par cipação do oboísta italiano Arnaldo de Felice e o Coro Feminino da OSRP. Antes da apresentação, o presidente Décio Agos nho Gonzalez toma a palavra para parabenizar a orquestra pelos seus 74 anos completados no mês de maio. Na primeira parte do concerto, a OSRP apresenta a peça “Entrada da Rainha de Sabá”, abertura do ato III da ópera “Solomon”, de G. F. Haendel, e Concerto para Oboé e Orquestra, de R. Strauss, com um belíssimo solo do oboísta De Felice. Após o intervalo, Dulce Neves agradece o apoio dos sócios e patrocinadores, que contribuem com a manutenção da OSRP. Logo em seguida, a plateia se

Na percussão Jéssica Ornaghi, Kleber Tertuliano, Walison Lenon, Luiz Fernando e Carolina Raany

depara com uma formação diferente da orquestra, concentrando os músicos do lado esquerdo do palco e o coro do lado direito, para apresentar a peça Adiemus, “Songs of Sanctuary”, de K. Jenkins.

A segunda parte do espetáculo conta com a par cipação das solistas Milena Baltazar (mezzo-soprano), Andrea Reis (mezzo-soprano), Snizhana Drahan (soprano) e Riane Benedini (flauta doce).

Coro Feminino da OSRP e o maestro Gian Luigi Zampieri

Riane Benedini sola na peça Adiemus

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Formação diferente para a peça Adiemus

Solo do oboísta De Felice


Dia 19/5

Banco do Brasil recebe convidados na Sala dos Espelhos Antes do Concerto Internacional, o Banco do Brasil oferece um coquetel para convidados, que são recepcionados pelo Quarteto de Cordas com os violinistas Denis Usov e Raphael Ba sta, o violista Willian Rodrigues, e a violoncelista Svetla Ilieva.

Denis Usov, Raphael Batista, Willian Rodrigues e Svetla Ilieva

Reginaldo Nascimento, Mariangela Quartim, Sonia Siufi, Décio A. Gonzalez, Dulce Neves, Josué Peixoto, Sérgio Fossalussa, Evandro Dias e Joel Saraiva

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Dia 20/5

Série Juventude Tem Concerto

Arnaldo de Felice e sua aluna do master class, Lieni de Oliveira Calixto

No Juventude Tem Concerto, a OSRP apresenta um espetáculo mais intera vo e explicativo, onde maestro e músicos conversam e ram dúvidas da plateia. No mês de maio, a OSRP promove um master class com o oboísta Arnaldo de Felice e a aluna selecionada neste curso, Lieni Calixto, apresenta a peça Concerto para dois oboés - RV 535 em Ré menor, de A. Vivaldi, ao lado do professor De Felice. Durante esta apresentação, o maestro Gian Luigi assume o papel de cravista e toca junto com a OSRP.

Além de Vivaldi, a OSRP também apresenta composições de G. F. Haendel, J. S. Bach, A. Marcello e E. Morricone. Após cada peça apresentada, Gian Luigi conversa com o público e traduz simultaneamente as histórias e curiosidades que Arnaldo de Felice conta sobre sua carreira. A plateia lotada do Pedro II, se diverte com as brincadeiras do maestro relacionadas ao seu “péssimo português”. Duas escolas marcam presença no concerto: EMEF Honorato de Lucca, de

De Felice sola e conversa com a plateia após a apresentação.

Ribeirão Preto, que levou 28 crianças, e o Colégio Polegato, de Dumont-SP, que levou mais 33 alunos. Agendamento gratuito de grupos para o Juventude Tem Concerto: 16 3610.8932.

Alunos da EMEF Honorato de Lucca

Estudantes do Colégio Polegato

Caravanas chegam ao Pedro II

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Dia 24/5

Orquestra e Coro Feminino abrem a Feira do Livro

Dulce Neves e Cláudio Carvalho da OHL Brasil

OSRP e Coro Feminino marcam o início da 12º Feira do Livro de Ribeirão

A OSRP e o Coro Feminino da Escola de Canto Coral fazem a abertura oficial da 12° edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, na esplanada do Theatro Pedro II. No programa, o Hino Nacional Brasileiro,

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Hino de Ribeirão Preto, Romance Op. 11 para Orquestra de Cordas, de G. Finzi, Adiemus “Tin nnabulum” e “In Caelum Fero”, de K. Jenkins, e Suíte “Sonho de uma Noite de Verão” Op. 61, de F. Mendelssohn.

O concerto tem apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e Governo Federal, e é prestigiado por autoridades, empresariado e visitantes do evento que lotaram a Praça XV.


Dia 26/5

Concerto no Clube Pinheiros em São Paulo A Sinfônica de Ribeirão é convidada pelo Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, para par cipar da 24° edição do projeto Noites Culturais, um dos maiores eventos que o clube oferece aos sócios. O maestro Gian Luigi Zampieri e o maestro-assistente da OSRP Reginaldo Nascimento apresentam uma seleção

Gian Luigi Zampieri e Reginaldo Nascimento

de músicas dos Beatles, com arranjos de Peter Breiner. O concerto tem vários solos com Denis Usov, Eduardo Felipe Oliveira, Jonathas Silva, Estera Kawula, Sara Lima, Giliard Reis e Marcio Gomes, além de Zampieri no cravo.

Plateia cheia no Clube Pinheiros

Dia 30/5

Concerto em São Joaquim da Barra A OSRP se apresenta em São Joaquim da Barra-SP, em comemoração aos 114 anos da cidade, no Parque de Exposições Tancredo Neves. Sob a regência de Gian Luigi Zampieri,

Público atento à apresentação da OSRP

a orquestra apresenta o Hino Nacional Brasileiro e segue com clássicos de Mendelssohn, Villas-Lobos, Bach, Haendel e Rossini. Sentadas em frente ao palco, crianças

do Projeto Guri, de Orlândia, alunas da violoncelista Svetla Ilieva e do percussionista Luiz Fernando Teixeira, aplaudem orquestra e os professores. O concerto é um presente da Usina Alta Mogiana S.A. – Açúcar e Álcool para a cidade e tem o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e do Governo Federal.

Crianças marcam presença no concerto

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Oi

APRESENTA

Concerto Internacional nº 1.224 Programa Regente e narrador: Gian Luigi Zampieri Bandoneon solista: Peter Soave A. Piazzolla (1921 – 1992) “Vinte anos sem Astor Piazzolla” “Tangazo”, poema sinfônico para orquestra (1977)***

[Solos: Sara Lima, fl. / Marcos Aquino, ob. / Bogdan Dragan, cl. / Lamar ne Tavares, fg. / Edgar Fernandes Ribeiro, tpa.]

“Fuga y Misterio”, interlúdio instrumental da ópera-tango “Maria de Buenos Aires” (1968)*

[Solos: Sara Lima, fl. / Lamar ne Tavares, fg. / Estera Kawula, vl.]

“Oblivion”, tema do filme “Enrique IV” (M. Bellocchio/M. Mastroianni) para bandoneon e orquestra (1984)* “Fugata”, da Suíte “Silfo y Ondina” (1969)*

[Solos: Sara Lima, fl. / Bogdan Dragan, cl. / Estera Kawula, vl. / Willian Rodrigues Silva, vla. / Jonathas Silva, vlc. / Carol Leão, pia.]

“Adiós Nonino”, poema sinfônico para bandoneon e orquestra** “Canción de las Venusinas”, para narrador, bandoneon e orquestra (1970)* “Alevare”, prólogo da ópera-tango “Maria de Buenos Aires”, para narrador, bandoneon e orquestra (1968)*

[Solos: Sara Lima, fl. / Estera Kawula, vl. / Willian Rodrigues Silva, vla. / Jonathas Silva, vlc. / Carol Leão, pf.]

“Meditango”, para bandoneon e orquestra (1974)*

[Solos: Marcos Aquino, ob. / Bogdan Dragan, cl. / Naber de Mesquita, tpt. / Estera Kawula, vl.]

“Fuga 9”, da Suíte “Tres Minudos com la Realidad”*

[Solos: Sara Lima, fl. / Marcos Aquino, ob. / Bogdan Dragan, cl. / Lamar ne Tavares, fg. / Naber de Mesquita, tpt.]

“Libertango”, para bandoneon e orquestra (1974)* “Violentango”, para bandoneon e orquestra (1974)* * arr. G. L. Zampieri ** arr. José Bragato/G. L. Zampieri *** original

16 de junho de 2012 | 21h Theatro Pedro II Patrocínio

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Apoio cultural


Gian Luigi Zampieri Regente

© 2012 Ibraim Leão

É considerado o úl mo aluno do grande maestro FRANCO FERRARA, responsável pela formação moral e ar s ca de Zampieri. Sob sua orientação, Zampieri iniciou o estudo da música em Roma, em 1978, aos 13 anos de idade. Organista e maestro, nasceu em Roma em 1965, estudou com Francesco De Masi, Carlo Maria Giulini, Gennadi Rozhdestvensky e Leonard Bernstein, frequentando o curso de aperfeiçoamento da Accademia Nazionale de S. Cecilia em Roma e a Accademia Musicale Chigiana de Siena, onde, em 1988, recebeu diploma de honra como regente de orquestra. Em 1980, com 15 anos, foi nomeado organista tular da Basilica de S. Maria em Trastevere, onde permaneceu a vo por vinte anos. Como regente de orquestra, venceu a 5ª edição (1997) do concurso internacional “A. Pedroz” e também foi premiado no concurso internacional “C. Zecchi” (1989). Já se apresentou com pres giadas orquestras, dentre elas: Orquestra Sinfônica da Radio de Moscou (Russia), Orquestra Filarmônica de Bucareste (Romênia), Haifa Symphony Orchestra (Israel), Orquesta de Euskadi (País Baixo Espanha), Orquestra de Câmara Rádio Bucareste (Romênia), Teatro S. Carlo de Napoles, Orchestra di Padova, Orchestra Sinfonica Siciliana, Orchestra Internazionale d´Italia, Orchestra di Roma e del Lazio, Orchestra Sinfonica Abruzzese, Orchestra Sinfonica di Sanremo, I Filarmonici di Verona, Roma Sinfonie|a, Opera di Tirana (Albania), Orchestra Haydn di Bolzano, Arena di Verona, Teatro dell´Opera di Roma, Orchestra J-Futura di Trento. Em suas apresentações, regeu vários solistas de renome como: Stefano Zanche|a, Glauco Bertagnin, Francesco Manara, Francesco Pepicelli, Enrico Dindo, Ricardo Gallèn, Duo Melis, Massimo Quarta, Florin Ionescu-Gala , Stan Zanfirescu, Vincenzo Bolognese, Nello Salza, Peter Sadlo, Duo Chitarris co Melis, Alessandro Safina, Shirley Verre|, Pietro Ballo, Peter-Lukas Graf, Mariana Sirbu, Rocco Filippini, Daniela Mazzucato, Mario Ancilloz, Carla Fracci, Antonio Salvatore, Massimo Mercelli etc. Foi assistente de Gennadi Rozhdestvensky na London Symphony, na BBC Symphony, e na Accademia Chigiana. Foi também assistente do maestro Lorin Maazel. Desde a metade dos anos 1980 se dedica à divulgação das obras de Astor Piazzolla pela qual é considerado, pela crí ca, um dos maiores experts no campo internacional. Cul va releitura do repertório italiano do século XX. (Respighi, Pizzez, Malipiero, Rota, Ghedini, Ferrara) e é a vo também como compositor. Realizou na Rádio Romênia um programa especial, com apresentação de uma composição própria - “Non nobis Domine” – Retrato de Jacques de Molay – por ocasião do 700° aniversário do processo da Ordem dos Cavaleiros Templários. Foi responsável pelo programa e conduziu uma transmissão pela Radio Va cana. Como maestro, regeu concertos que foram gravados pela RAI, Rádio Va cana, TV Espanhola, Rádio Russa, Rádio Romênia, União das Rádios Europeias. Na Itália foi professor de estudos orquestrais nos conservatórios do Estado desde 1986 até 2011. Organista da Corte di Borbone Reali das Duas Sicilias, desde 1996, é Cavaleiro de Mérito da Ordem Costan niana de S. Giorgio. Realizou várias conferências e seminários sobre a técnica instrumental e as formas musicais e sobre o tema “A Sinfonia Juppiter ... Mozart construtor entre o Justo e o Perfeito”. Foi o curador de ar gos sobre o cris anismo gnós co, templarís ca e geometria sacra. É estudioso e profundo conhecedor do simbolismo e tradição hermé ca, onde observa os princípios simbológicos e suas aplicações na música e outras formas de arte.

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Peter Soave Bandoneon

Reconhecido mundialmente como o grande mestre de bandoneon e acordeão, Peter Soave estabeleceu-se como o solista líder de sua geração. A marca registrada de suas performances é sua combinação de firme presença de palco e empolgação de sua virtuosidade vibrante. De descendência italiana, começou a estudar música aos cinco anos e rapidamente gravitou na direção da música erudita. Aos dezesseis, par cipou de compe ções internacionais e conquistou primeiros-lugares, confirmando sua reputação: Grand Prix em Neu Isenberg, Alemanha Ocidental, Klingenthal We bewerb, na Alemanha Oriental, Coupe Mondiale, em Folkstone, Inglaterra, e o Trophée Mondiale em Arrezano, Itália. Em 1987, foi o primeiro agraciado do “Voce d’Oro”, prêmio internacional honrando àqueles que trouxeram destaque ao acordeão no mundo da música moderna. Profundamente inspirado pela música do compositor argen no Astor Piazzolla, a musicalidade apaixonada de Soave mo vou-o a incluir o caracterís co bandoneon nas suas performances. Seu currículo inclui performances como solista, com orquestras e orquestras de câmara por toda a América do Norte e Sul, Ásia, Oriente Médio, Europa e Rússia. Ele tocou com a San Francisco Symphony, Hollywood Bowl Orchestra, Detroit Symphony, Phoenix Symphony, Brooklyn Philharmonic, Zagreb Philharmonic, Windsor Symphony, Flint Symphony, San Salvador Philharmonic, Belgrade Philharmonic, Lubbock Symphony, Bellevue Philharmonic, Walla Walla Symphony, Orquestra Sinfónica de Puerto Rico, Williamsport Symphony, Orquestra Sinfónica Gran Mariscal de Ayacucho e The Zagreb Soloists. Soave ainda colaborou com maestros como James Levine, Neeme Jarvi, Thomas Wilkins, Robert Spano, Leone Mageira, Hermann Michael, Duilio Dobrin e Guillermo Figueroa. Para a única aparição na América do Norte dos “Três Tenores”, Soave atuou como bandoneonista convidado. Ele também apareceu no programa Good Morning America da rede ABC. Em 2007, Soave estreou o oratório de Astor Piazzolla “El Pueblo Joven”, escrito para orquestra sinfônica, recita vo, soprano, bandoneon, coro e percussão, com a Radio Romania Chamber Orchestra, na Romênia. Teve muitas composições escritas para ele pelo maior compositor venezuelano, Aldemaro Romero: “Piazzollana Homage à Piazzolla” para bandoneon e orquestra completa, “Suite de Castelfiardo” para bandoneon e orquestra de corda, “Soavecto” para acordeão e orquestra de cordas e “Tango Furioso” para bandoneon e quarteto de cordas. A obra “Five Paleontological Mysteries” para acordeão e quarteto de cordas, de Romero, teve sua estreia americana em Detroit, em fevereiro de 2008, e estreia europeia na Itália, em 2008. A discografia de Soave inclui um álbum solo, “Pride and Passion”, “Five Tango Sensa ons” com o Rucner String Quartet, um CD duplo, “Undertango 2”, e “Peter Soave & Symphony Orchestra”, com a par cipação de Astor Piazzolla e Carmine Coppola. Os prêmios de suas gravações incluem o Detroit Music Award de melhor gravação clássica em 2001 e melhor instrumen sta em 2003. Soave toca um acordeão “Mythos #002” e um bandoneon “Adrian #001”, feitos por Pigini, na Itália.

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Poemas

Poemas narrados pelo maestro Gian Luigi Zampieri MARIA DE BUENOS AIRES Texto: Horacio Ferrer ALEVARE El Duende (Recitado) Ahora que es la hora y que un rumor de yerba Mora trasnocha en tu silencio, por un poro de este asfalto yo habré de conjurar tu voz... Ahora que es la hora. Ahora que ya has muerto para siempre y van de asalto, por vos, mis brujas rubias a tanguear misas calientes al alba, con sus lerdas putañías de contraltos; Ahora que tu amor se fue a baraja y, zurdamente, con una extraña arcada canallesca en cada ojera, te ardió una cruz de vino en la niebla de la frente; Ahora que en la sórdida tensión filibustera de un clave bien trampeado tocan tangos con tus huesos las manos desveladas de un caín y una trotera. Ahora que el rencor, con rabia y pólvora de un peso ga lla, en su plegado bandoneón, la hechicería de un golpe en Ay Menor para el costado de tus besos; Ahora que ya estas de nunca más, Niña María, yo mezclaré un puñado de esa voz bandoneonera, que aún quema en tu garganta, con un poco de la mía,

con borra de recuerdos, fiato negro y carraspera tordilla de un bordón. Así, del ín mo extramuro porteño de tu adiós, atravesando las fronteras sencillas de la muerte, he de traer tu canto oscuro. Tendrá la edad de Dios y dos an guas mataduras: Un odio a diestra; y, a zurda, una ternura. Y al duro y dulce son fantasma de sus ecos, las futuras Marías,

repechando Santa Fe rumbo a otra aurora, se apuraran temblando sin saber por qué se apuran.... Ahora que es la hora. Humo zaino y yerba Mora... Penacho de relente, ya tu voz – maríamente – vendrá con tu memoria, aquí pequeña y una. Ahora que es tu hora: MARÍA DE BUENOS AIRES.

LA CANCIÓN DE LAS VENUSINAS Texto: Horacio Ferrer Un día las venusinas bajaron en Buenos Aires con unas sombrillas claras. De su planeta de hembras llegaban por los espacios, hermosas, pibas y extrañas. Las vieron llegar, tan sólo, los que andan de madrugada. Y nadie se las creyó, dijeron: “Son de men ra, ¡palomas de propaganda!” Vivieron, en nuestras calles, cien días con sus cien noches. Los ojos rojos tenían y polen en los corpiños y soles en las enaguas, ¡qué lindas las venusinas! Traían dos corazones invictos en las entrañas. Ningún varón las amó. Decían: “Son espejismo, fantasma, ¡puro fantasma!” Las vieron ir por Re ro, por Once y plaza

Lavalle, absortas y enamoradas. Tiraban a los muchachos sus besos del otro mundo y nadie se los besaba. Se sabe, porque se sabe, que un martes muy de mañana, solteras de gravedad, se fueron todas al río, a echar su ternura al agua. Y un día las venusinas volvieron camino a Venus con unas sombrillas claras. Algunas se demoraron y anclaron en Buenos Aires perdidas de su bandada. Son esas mujeres hondas, calladas, tristes y raras que habitan esta ciudad, y fueron las que inventaron los tangos y la nostalgia. Que lindas las venusinas, absortas y enamoradas, que tristes las venusinas, perdidas de su bandada... que lindas las venusinas!

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Notas de Concerto

Concertos Internacionais TANGOS

ASTOR PIAZZOLLA (1921 - 1992) Na Argen na, o tango é mais do que apenas um gênero musical, é a iden dade de uma nação, um patrimônio de valor ines mável tal como o samba ou o chorinho é para o Brasil. Interferir na natureza de um gênero tão representa vo como esse, significa também interferir nos valores culturais de um povo. Para que fosse possível uma renovação na maneira de se fazer e de se pensar o tango – ideia até então vista como uma heresia pelos mais tradicionalistas da época – seria necessária uma pessoa ousada e ao mesmo tempo capaz de agregar novos valores sem abdicar a tradição deixada por Carlos Gardel (1890 – 1935) – grande nome do tango tradicional –, e essa pessoa foi Astor Pantaleón Piazzolla. Nascido em 1921 em Mar del Plata, Argen na, o compositor e bandoneonista Astor Piazzolla viveu parte de sua infância em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Essa experiência lhe possibilitou um contato muito próximo com o Blues e o Jazz que ecoavam pelas ruas e vielas dos bairros mais tradicionais de Nova Iorque e também com o repertório clássico que era apresentado nas grandes salas de concerto da mesma cidade. Juntamente com essas influências com as quais Piazzolla se deparava no transcorrer de sua juventude, seu pai, um imigrante italiano de nome Vicente Piazzolla, lhe ensinava a tocar o bandoneon, instrumento pico dos grupos de tango argen no. De volta à Argen na, em meados de 1938, e já compondo obras com fortes influências jazzís cas, Piazzolla começa a ter aulas com Alberto Ginastera (1916 – 1983), um dos mais renomados compositores argen nos de música erudita da época. Decorrente desse contato com Ginastera, em 1953, Piazzolla compõe sua “Sinfonia Buenos Aires” divida em três movimentos, peça que, embora tenha causado um grande mal-estar na parcela mais conser-

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vadora da plateia, que se sen u ofendida ao constatar que Piazzolla havia incluído dois bandoneons junto a uma orquestra sinfônica, lhe garan u uma ajuda de custo do governo francês para que ele fosse estudar em Paris com Nadia Boulanger, compositora da como uma das figuras centrais da vanguarda do século XX, responsável pela formação de muitos dos grandes compositores dessa época. Temos então, um compositor argen no, descendente de imigrantes italianos, que passou sua infância em Nova Iorque e que mais tarde estudou na sofis cada Paris dos anos 50. Foi justamente essa mul plicidade de influências que possibilitou a Astor Piazzolla, no decorrer dos anos, causar uma verdadeira revolução no cenário do tango ao regressar para a Argen na em meados de 1955, difundindo o que foi chamado pela crítica e admiradores de “Nuevo Tango”, ou seja, um novo tango que agora manifestava os mais variados sotaques, desde as harmonias e síncopas picas do jazz, até as colorações mais intensas da harmonia francesa, adensadas pelo ritmo visceral de Alberto Ginastera e, ao mesmo tempo, reverenciando ao legado de Gardel e outros da velha guarda. Ao contrário do que se pensava, Piazzolla não causou uma desestruturação ou descaracterização do gênero, mas, sim, uma ampliação, fazendo com que o tango passasse de uma manifestação idiossincrá ca para uma de âmbito global, capaz de dialogar com os

mais variados universos es lís cos em um hibridismo nunca antes experimentado. Uma das obras mais conhecidas e de maior inspiração do compositor é “Adios Nonino”, composta em 1959. Piazzolla a escreveu poucos dias depois da morte de seu pai, Vicente Piazzolla, a quem ele chamava carinhosamente de Nonino – avozinho, em italiano. É, talvez, uma das obras mais sen mentais de Piazzolla. A sua obra “Oblivion”, composta em 1982, foi música tema do filme “Henrique IV”, dirigido por Marco Bellocchio em 1984. É uma obra cuja linguagem é mais tradicional, não muito ousada se comparada com outras da mesma época, mas de muito requinte em seu melodismo e orquestração. Outras peças como “Libertango”, “Meditango” e “Violentango”, todas de 1974, marcaram a ruptura de Piazzolla com a corrente mais conservadora, indo em direção ao seu “Nuevo Tango”. As obras “Alevare” e “Fuga y Misterio” são pertencentes a uma ópera composta por Piazzolla em meados de 1968, chamada “Maria de Buenos Aires”. Já o “Tangazo” é um poema sinfônico para orquestra composto em 1977, que se desenvolve através de episódios líricos, de grande natureza poé ca. A “Fugata” é pertencente à Suíte “Sylfo y Ondina” de 1969, dividida em três movimentos (Fugata, Soledad e Final). A “Fuga 9”, como o próprio tulo já diz, é uma pequena fuga, em que uma melodia de caráter marcante é constantemente reiterada e subme da a variações.

Por Dario Rodrigues Silva, graduando do curso de Música, bacharel em Piano, da USP-Ribeirão. Além das atividades de intérprete-pianista, atua como pesquisador (bolsista PIBIC/CNPq) na área de performance e práticas interpretativas, com foco nas obras pós-modernas para piano do compositor brasileiro Almeida Prado. Possui artigos publicados no Seminário Nacional de Pesquisa em Música, (SEMPEM 2009 e 2010, Goiânia/GO), na Iª e IIª semanas “Jovens Pesquisadores” do Departamento de Música da USP-Ribeirão e, recentemente, na Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música (ANPPOM 2011, Uberlândia/MG). É curador do projeto “Terças Musicais”, o qual fornece semanalmente música gratuita à população de Ribeirão Preto, mostrando a produção acadêmica dos alunos. dariorsilva@hotmail.com


Atendimento integrado, qualificação humana e investimento tecnológico. Em outras palavras: o hospital mais completo de Ribeirão Preto. Considerado um dos hospitais mais bem equipados do país, o Hospital São Francisco é um complexo hospitalar modelo, onde a tecnologia está aliada ao humanismo e à inovação. O nível internacional de sua estrutura possibilita a realização anual de mais de 1.000 procedimentos cirúrgicos de alta complexidade e faz dele o maior hospital privado de Ribeirão Preto e região. Com alto padrão de hotelaria, o Hospital São Francisco também se destaca pela atualização constante de sua equipe e pela qualificação de seu corpo clínico, com médicos que atuam nas mais diversas especialidades. São mais de 66 anos cuidando de pessoas, antecipando tecnologias e buscando novas formas de oferecer a mesma excelência de sempre.

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nº 1.225

Programa Regente e narrador: Gian Luigi Zampieri A. Piazzolla (1921 – 1992) “Vinte anos sem Astor Piazzolla”

Entrada gratuita 17 de junho de 2012 | 10h30 Theatro Pedro II Ministério da Cultura

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A vida tem que ser um grande espetáculo. O compromisso que a Vila do Ipê tem com a cidade de Ribeirão Preto vai muito além de oferecer empreendimentos imobiliários de altíssima qualidade. A Vila do Ipê acredita que qualidade de vida é um conceito muito mais amplo em que a cultura tem um papel fundamental. Por isso, além do nosso apoio, a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto sempre terá o nosso aplauso. Valorizando a cultura. 30


Ficha Técnica Presidente Décio Agos nho Gonzalez Vice-presidente Dulce Neves Gestora Mariangela Quar m Regente Gian Luigi Zampieri Regente-assistente Reginaldo Nascimento

TROMPAS Edgar Fernandes Ribeiro Carlos Oliveira Portela* Moises Henrique da Silva Alves* Reginaldo de Castro Pereira****

VIOLINOS I Estera Elzbieta Kawula ° *** Denis Usov ° Anderson Oliveira Carlos Eduardo Santos Jonas Mafra Petar Vassilev Krastanov Giliard Tavares Reis Hugo Novaes Querino

TROMPETES Naber de Mesquita°° Alan Candido da Silva****

VIOLINOS II Marcio do Santos Gomes Júnior °° Ilia Iliev Mariya Mihaylova Krastanova** Eduardo Felipe C. de Oliveira** José Roberto Ramella Raphael Ba sta da Silva VIOLAS Willian Rodrigues °° Guilherme Pereira Daniel Isaias Fernandes Daniel Fernandes Mendes** Adriel Vieira Damasceno** Michele da Silva Picasso** VIOLONCELOS Jonathas da Silva°° Ladson Bruno Mendes Silvana Rangel Svetla Nikolova Ilieva Mônica Picaço* CONTRABAIXOS Vinícius Por rio Ferreira°° Walter de Fá ma Ferreira Lincoln Reuel Mendes**

TROMBONES Ricardo Pacheco°° José Maria Lopes TROMBONE BAIXO Paulo Roberto Pereira Junior TÍMPANOS Luiz Fernando Teixeira Junior°° PERCUSSÃO Carolina Raany* Kleber Felipe Tertuliano* Walison Lenon de Oliveira Souza** PIANO Carol Leão**** ARQUIVO MUSICAL Leandro Pardinho ARQUIVO HISTÓRICO Gisele Haddad PRODUÇÃO Lara Costa José Antonio Francisco DEPTO. DE SÓCIOS E PATRONOS Gerusa Olivia Basso INSPETOR José Maria Lopes

FLAUTAS Sara Lima°° Sérgio Francisco Cerri Riane Benedini**

EQUIPE TÉCNICA Elvis Nogueira Mota da Silva Ricardo Rosa Ba sta

OBOÉ Marcos Aquino**** Rodrigo Müller****

ASSESSORIA DE IMPRENSA Blanche Amancio Daniela Antunes Bruna Zanuto

CLARINETAS Bogdan Dragan°° Igor Picchi Toledo**** FAGOTES Lamar ne Tavares Denise Guedes de Oliveira Carneiro**

° Spalla °° Chefe de naipe * Estagiários ** Trainee *** Convidado ****Cachê

Patronos e Patrocinadores Ambient Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto Astec - Contabilidade Augusto Mar nez Perez Banco Ribeirão Preto S/A Brasil Salomão & Ma hes S/C Advocacia Caldema Cia. Bebidas Ipiranga Colégio Brasil Construtora Said Editora Atlas S/A Estacionamento StopPark Espaço Uomo Fundação Waldemar Barnsley Pessoa Grupo WTB Hospital São Francisco Sociedade Ltda. Hotel Nacional Inn Interunion Itograss Agrícola Alta Mogiana Ltda. Jornal A Cidade Matrix Print Maurílio Biagi Filho e Vera Lucia de Amorim Biagi Maubisa Mesquita Ribeiro Advogados Molyplast Com. Imp. e Exp. Ltda. OHL Brasil Price Auditoria Proservices Informá ca RibeirãoShopping Riberball San Bruno’S Ro cerie Doceria Santa Helena Industria de Alimentos S/A São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Savegnago Supermercado Ltda. UNISEB COC Stream Palace Hotel Usina Alta Mogiana S.A. - Açúcar e Álcool Usina Batatais S/A Açúcar e Álcool Usina Moreno Usina Santo Antonio Usina São Francisco Vila do Ipê Empreendimentos Ltda 31


Apoio

Realização

Ministério da Cultura Associação Musical de Ribeirão Preto

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