Movimento Vivace - edição 43 – ago.2012

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Veículo de divulgação oficial da OSRP - Distribuição gratuita - Ano V - n°43 - Agosto - 2012

•OSRP apresenta 9° Sinfonia de Beethoven •Diretoria anuncia novo diretor artístico

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Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e OHL Brasil. Porque a arte sempre leva mais longe. Investir em arte é também uma forma de aproximar as pessoas e abrir novos horizontes. É por isso 0(& / 1#5 './,$" &,*4 2&.%&$*/!&6*& /-6/)/ +3! a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Uma parceria unida pela mesma missão: executar grandes obras com maestria e excelência.

www.ohlbrasil.com.br 2


Palavra da Diretoria

A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto inicia o segundo semestre de 2012 com uma grandiosa produção – a 9ª Sinfonia, de Beethoven. O espetáculo tem três dias de apresentação no palco do Pedro II e conta com orquestra, coro e balé, sob regência de Reginaldo Nascimento. Foram seis meses de trabalho para preparação dos coralistas, orquestra e bailarinos. Os maestros Reginaldo Nascimento, da orquestra, e Claudinei Alves de Oliveira, do coro, a coreógrafa Pa y Brown e o ar sta Jair Correia, diretor de cena, estão ensaiando desde janeiro. A montagem leva ao palco 70 coralistas, quatro solistas, quatro bailarinos e a orquestra, que se apresenta no fosso para dar lugar ao coro, cena e bailarinos no palco. A produção é da Quar m de Moraes

Dulce Neves Vice-presidente OSRP

Produções Ar s cas, que tem histórico de grandes eventos eruditos na cidade. A Sinfônica de Ribeirão já par cipou de outras grandes montagens, como a ópera La Bohème e Madame Bu erfly, de Puccini, La Travia a e Rigole o, de Verdi, e Cavalleria Rus cana (Mascagni). A apresentação da 9ª Sinfonia de Beethoven é mais uma produção para marcar a história da OSRP. Cientes do papel da orquestra na vida da cidade e exatamente para enriquecer essa história é que anunciamos a volta do professor Rubens Ricciardi como diretor ar s co. Esta edição da revista Movimento Vivace traz uma entrevista com o novo diretor, já em exercício. Ricciardi conta como será seu trabalho e anuncia os maestros convidados que regerão a OSRP neste segundo semestre. Aliás, a história da OSRP representa uma grife para nossa cidade. Ribeirão Preto se diferencia no cenário nacional por causa também de nossa Orquestra Sinfônica. Afinal temos o privilégio de viver em uma cidade do interior, nascida do desbravamento de bandeirantes, enriquecida com o café, sofrida com a queda da Bolsa em 1929 e reerguida com o esforço de gente que sabe que homens de verdade só podem surgir em meios onde se cul va a educação, a cultura e as virtudes.

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Indice

Diretoria

Especial Ricciardi assume como diretor artístico da OSRP

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Audição Quase 50 músicos se inscrevem na audição da OSRP

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Circuito Musical

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Programa Concerto Internacional

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Notas de Concerto Concerto Internacional

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Edição anterior Ano V - n°42 - Junho - 2012 As revistas Movimento Vivace também estão disponíveis no site da OSRP

Contato OSRP E-mails producao@osrp.org.br socios@osrp.org.br coral@osrp.org.br arquivomusical@osrp.org.br arquivohistorico@osrp.org.br

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Expediente Publicação mensal da Associação Musical de Ribeirão Preto Rua São Sebas ão 1002 - Centro Tel (16) 3610-8932 - www.osrp.org.br Presidente Décio Agos nho Gonzalez Jornalistas responsáveis Blanche Amancio - MTb 20907 blanche@textocomunicacao.com.br Daniela Antunes - MTb 25679 daniela@textocomunicacao.com.br Assistente de comunicação / diagramação Bruna Zanuto - imprensa@osrp.org.br

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Fotos Ibraim Leão, Gisele Haddad e Bruna Zanuto Pesquisa histórica Gisele Haddad Fotolito e impressão São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Tiragem: 3.600 exemplares Finalização Douglas I. Almeida Os ar gos assinados não representam obrigatoriamente a opinião do veículo

DIRETORIA EXECUTIVA Décio Agos nho Gonzalez Presidente Dulce Neves 1º Vice-Presidente Silvio Trajano Contart 2º Vice-Presidente Fábio Mesquista Ribeiro Diretor Jurídico Taís Costa Roxo da Fonseca Diretora Jurídica Adjunto Dácio Campos Diretor de Patrimônio Lisete Diniz Ribas Casagrande Secretário Geral Leonardo Carolo Secretário Adjunto José Mario Tamanini Diretor Financeiro Enio de Oliveira e Souza Junior Diretor Financeiro Adjunto José Arnaldo Vianna Cione Diretor InsAtucional/Orador CONSELHO FISCAL Afonso Reis Duarte Antonio Gilberto Pinhata Delcio Bellini Junior Larissa Moraes Di Ba sta Luiz Camperoni Neto Paulo Cesar Di Madeo CONSELHO DELIBERATIVO João Agnaldo Donizete Gandini Presidente José Gustavo Julião de Camargo Secretários Abranche Fuad Abdo Adriana Silva Alberto Dabori Amando Siui Ito Carmen Rita Cagno Demetrio Luiz Pedro Bom Dinah Pousa Godinho Mihaleff Edilberto Janes Elvira Maria Cicci Emerson Francisco M. Rodrigues Idelson Costa Cordeiro Itamar Suave Jay Mar ns Mil-Homens Junior José Donizete Pires Cardoso Juracy Mil-Homens Lais Maria Faccio Lucas Antonio Ribas Casagrande Luis Orlando Rotelli Rezende Maria Carolina Jurca Freitas Maria Cecilia Manzolli Raul Marmiroli Sander Luiz Uzuelle Sebastião de Almeida Prado Neto Sebas ão Edson Savegnago Tamara Cris na de Carvalho Valdo Barreto Vale m Herrera Willian Natale


Especial

Ricciardi assume como diretor artístico da OSRP Professor tular da USP já foi diretor ar s co e presidente do Conselho Delibera vo da Associação Musical de Ribeirão Preto

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segundo semestre do ano “Nosso papel será con nuar o trabalho Universidade Humboldt de Berlim (1987começa com novidades. Rubens feito por todos esses grandes nomes 1991), sob orientação de Günter Mayer. Russomanno Ricciardi, professor tular que já passaram pela OSRP, mesclando Títulos: Mestrado em Esté ca Musical da USP, foi convidado para assumir o tradição com modernidade”, comenta sobre Hanns Eisler (1995), Doutorado cargo de diretor ar s co da OSRP. E já o diretor ar s co. “Ao lado do grande em Musicologia Histórica sobre Manuel está trabalhando. repertório sinfônico clássico-român co, Dias de Oliveira (2000), Livre-docência Até dezembro, os concertos serão a OSRP deve atuar também em projetos em Composição e Linguagem Musical re g i d o s p e l o m a e st ro - a s s i ste nte de ópera e música contemporânea”, (2003) e Professor Titular em Práticas Reginaldo Nascimento e outros maestros completa. Interpreta vas (Regência e Instrumento) convidados. Alguns nomes já estão Ricciardi é neto do sócio número 2 e (2006) pela USP. Áreas de atuação: confirmados: o inglês Jonathan Bre , o um dos fundadores da OSRP, Edmundo Composição (poiesis musical), Musicologia alemão Felix Krieger, e (theoria musical) e Interpretação/ os brasileiros Luciano Performance (práxis musical). Camargo e Alex Klein. Linhas de Pesquisa: 1) Filosofia “O novo maestro da Música e 2) Música Brasileira: titular será escolhido história, interpretação-execução, sem pressa. Agora processos composicionais e temos um diretor editoriais. Professor de Teoria artístico que auxiliará Musical e Interpretação/ na escolha do melhor Pe r fo r m a n c e ( O rq u e s t ra ) . nome para a Sinfônica Fundador e diretor artístico de Ribeirão. O professor do Ensemble Mentemanuque R i c c i a rd i , a l é m d e voltado à música contemporânea ter atuado em vários (desde 1993), do Madrigal p ro j e to s n a O S R P, Ademus (desde 2002) e da USPfoi responsável pela Décio A. Gonzalez, Reginaldo Nascimento, Dulce Neves e Rubens Ricciardi Filarmônica (desde 2011, com vinda de dois maestros 30 bolsas de alunos de graduação Russomanno, que foi clarine sta, maestro que desenvolveram excelente trabalho, pelas pró-reitorias da USP de Cultura e presidente da en dade. O pai, Sylvio Roberto Minczuk e Cláudio Cruz. Nesse e Graduação). Diretor ar s co do 46º Ricciardi, foi tesoureiro da orquestra por processo, também levaremos em Fes val Música Nova Gilberto Mendes muitos anos. consideração a opinião dos músicos”, (a partir de 2012) em parceria com o explicam o presidente Décio Agos nho SESC-SP. Rubens Russomanno Ricciardi Gonzalez e a vice Dulce Neves. Professor titular do Departamento Desde 1938, a Associação Musical de Qual é o papel do diretor arlsmco da de Música da FFCLRP-USP (coordenador Ribeirão Preto, que administra a OSRP, OSRP? científico do Núcleo de Apoio à tem por tradição manter duas figuras O diretor artístico é aquele que, Pesquisa do Laboratório de Ciências da complementares – o diretor ar s co e o em estreita sintonia com o presidente, Performance contemplado pelo Programa maestro- tular. Conselho e diretoria da Associação de Incen vo à Pesquisa da Pró-Reitoria “Para mim é uma honra voltar a Musical, zela pelos interesses ins tucionais de Pesquisa da USP). Formação: aluno colaborar com a OSRP. É um trabalho em todos os assuntos que envolvem a de Olivier Toni (desde 1979). Graduado voluntário e será feito em conjunto com a vidade ar s ca propriamente dita da (Licenciatura) em Música pela ECA-USP de o maestro Reginaldo Nascimento. Vamos orquestra (concepção de repertórios, São Paulo (1982-1985) - aluno de Gilberto trazer grandes maestros convidados, contratação de maestros e músicos, Mendes e Stephen Hartke (composição). desenvolvendo repertórios que buscam projetos de concertos e outros projetos Especialização em Musicologia pela a excelência ar s ca”. especiais).

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Qual são as tradições da OSRP na escolha dos repertórios e maestros? Desde 1938, quando a OSRP (que já estava em a vidade desde os anos 20) teve sua existência formalizada através da fundação da Sociedade Musical, houve aqui um costume da orquestra ser regida por vários maestros. Não havia qualquer tradição de culto à personalidade em torno da figura de um maestro específico. Livre deste estanco, sempre ocorre um dinamismo mais saudável para a Associação, para os músicos e também para a própria música. A diretoria da OSRP era formada inicialmente por músicos e, por sorte, não havia uma distinção clara entre maestros, músicos, compositores e direção ar s ca, uma vez que havia um revezamento nas funções de acordo com cada projeto. O repertório era divido entre obras da tradição clássicoromântica e obras contemporâneas daquela época, com especial espaço para

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os próprios compositores de Ribeirão Preto, entre outros, Conegundes Rangel, José Delfino Machado, Belmácio Pousa Godinho, Pietro Giammarus , Edmundo Russomanno e Ignácio Stabile, além de outros compositores brasileiros, como Carlos Gomes, Henrique Oswald, Luiz Levy, Alexandre Levy, Alberto Nepomuceno, Francisco Braga, Heitor Villa-Lobos, Francisco Mignone, Cláudio Santoro e Guerra-Peixe (estes úl mos inclusive com presença em concertos em Ribeirão Preto). Qual sua filosofia de trabalho? Justamente manter estas tradições primordiais da OSRP, trabalhando com o repertório clássico-roman co (que não é excludente das obras instrumentais mais an gas do século XVIII e mesmo XVII) ao mesmo tempo em que se reserva um espaço fundamental à música produzida aqui agora, sem esnobismo nem indústria da cultura.

Em sua opinião, qual o papel da OSRP na cidade? A OSRP tem um papel muito importante em Ribeirão Preto e região porque é uma orquestra profissional de alto nível técnico e artístico. Se é que eu posso fazer uma comparação, se a OSRP fosse um me de futebol, com certeza estaria disputando a Libertadores. Trata-se de uma das ins tuições de ponta de nossa região com repercussão hoje nacional. Basta observamos o grande número de músicos, solistas e maestros brasileiros e estrangeiros interessados em vir atuar aqui. Qual o potencial desta orquestra? Não só viabilizar programas musicais diferenciados nos bairros da cidade e em demais cidades da região, como também desenvolver projetos de CDs e grandes concertos no Theatro Pedro II – e sem esquecer de seu potencial historicamente atrelado ao Theatro Pedro II, que é o de promover óperas com produções próprias!


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Audição

Quase 50 músicos se inscrevem na audição da OSRP Orquestra Sinfônica abre 11 vagas e recebe inscrições de várias regiões do país

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OSRP realizou, dia 20 de julho, uma audição para contratação de 11 novos músicos. As vagas são para violino, viola, violoncelo, contrabaixo, trompete, trompa, tuba e oboé. Inscreveram-se músicos da cidade e da região, além de profissionais de outros estados. Par ciparam da audição instrumen stas de Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Sergipe, Manaus etc. O maestro-assistente da OSRP Reginaldo Nascimento comenta que a Sinfônica de Ribeirão tem grande visibilidade em todos os cantos do país. “Nossa orquestra chama a atenção de músicos do Brasil inteiro”, comemora. Os músicos começaram a se apresentar à banca examinadora a par r das 13h e a audição só terminou depois das 21h. A audição foi dividida em duas etapas. Na primeira, os candidatos se apresentam atrás de biombos, separados da banca, que avaliou a qualidade musical do

instrumentista. O maestro convidado Alex Klein explica o mo vo dessa primeira etapa que é eliminatória: “A audição possui várias regras que evitam qualquer contato com o músico para evitar privilégios e manter a isenção, e isso é necessário para avaliar primeiramente a desenvoltura musical dos concorrentes”. Só vão para a segunda etapa, os músicos que a banca votou. Nesse momento, os biombos são re rados e os instrumen stas tocam novamente para os avaliadores analisarem outro quesito: postura. BANCA A banca examinadora contou com dois maestros – o assistente da OSRP, Reginaldo Nascimento, e o maestro convidado Alex Klein, solista de oboé da Orquestra de Chicago por quase 10 anos e regente da Orquestra da Paraíba –, o diretor ar s co da orquestra, Rubens Ricciardi,

APROVADOS Instrumentistas de Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo-Capital e de Ribeirão Preto e região foram os oito aprovados pela banca da OSRP. Os nomes dos mais novos integrantes da Sinfônica de Ribeirão são: Cleverson Cremer (viola), Thieres Luiz Brandini (violoncelo), Eraldo Alves de Araujo (trompa), Lucas Emanuel Pinheiro Moreita (oboé), Renata Soares Cáceres (contrabaixo), Natanael Tomás da Silva (trompete), Anderson Castaldi (violino) e Adilson Trindade de Avila (tuba).

Maestro convidado Alex Klein

Diretor artístico OSRP Rubens Ricciardi

Regente-assistente OSRP Reginaldo Nascimento

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o spalla Denis Usov, e os chefes de naipe Marcio Gomes, chefe dos 2os violinos, Willian Rodrigues, das violas, Jonathas Silva, dos violoncelos, Marcio Maia, dos contrabaixos, Krista Helfenberger, das clarinetas, Sérgio Cerri, das flautas, Edgar Fernandes, das trombas, Naber de Mesquita, dos trompetes, e Ricardo Pacheco, dos trombones.


EXPECTATIVA O oboísta Lucas Emanuel que morava em Vassouras-RJ, já havia participado de uma audição da OSRP no ano passado, e mesmo não sendo aprovado, ele não desistiu. Este ano, se inscreveu de novo, mas o resultado foi bem diferente. “Estou muito ansioso para começar minhas atividades com a orquestra de Ribeirão. Muitos músicos do Rio conhecem esta orquestra e falavam muito bem”. Já o mais novo violinista da orquestra Anderson Castaldi, que há três anos morou e trabalhou em São José do Rio Pardo-SP, tem grandes expecta vas em integrar o corpo de músico da Orquestra de Ribeirão. “Eu quero crescer na música com o auxílio desta orquestra, pois admiro o repertório que ela [orquestra] vem apresentando e a qualidade de seus concertos”. Com os novos músicos a orquestra

passa a ter 53 instrumentistas neste segundo semestre. Muitos deles já participarão dos concertos agendados para os dias 2, 3 e 4 de agosto, com a p r e s e n t a ç ã o d a 9 ° S i n fo n i a d e Beethoven. “Ficamos surpresos com o nível técnico dos candidatos. Os aprovados com certeza vão enriquecer nossa orquestra e, por outro lado, vão crescer com a qualidade dos profissionais que aqui estão”, resume o presidente Décio Agos nho Gonzalez. “Desejamos boas-vindas para os novos integrantes da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e ficamos felizes com a chegada de gente nova”, diz Dulce Neves, vice-presidente da OSRP. AUDIÇÃO Audição é a prova que instrumentistas fazem para integrar as orquestras do país. Os músicos têm entre 15 e 20

minutos para mostrar o seu trabalho à banca de avaliadores que, geralmente, são compostas por maestro, convidado e chefes de naipe, ou seja, o chefe de cada instrumento que está sendo avaliado. No caso da OSRP, as audições não têm datas definidas para acontecerem. A úl ma audição da Sinfônica de Ribeirão foi em fevereiro deste ano para oboé e trompa. As provas são realizadas na própria sede da orquestra, e no período da tarde. Todas as informações referentes às provas ficam disponíveis no site da sinfônica. Na página, os candidatos visualizam o edital assinado pelo presidente da Associação Musical de Ribeirão Preto, o programa que será pedido para cada instrumento, a ficha de inscrição, além das partituras de todas as peças de excertos sinfônicos. Os interessados em se juntar a OSRP, devem acompanhar o portal da ins tuição.

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Circuito Musical

Dia 1/6

Concerto em Mogi Mirim O governador Geraldo Alckmin assiste ao concerto da OSRP que marca a festa de inauguração da Unidade Rede Lucy Montoro e da E.T.E. (Estação de Tratamento de Esgotos) na cidade de Mogi Mirim-SP. A orquetra apresenta o Hino Nacional Brasileiro, de F. M. Da Silva, o Hino de Mogi Mirim, de H. Ferraz, As Grutas de Fingals, de F. Mendelssohn, Bachianas Brasileiras n° 4 “Prelúdio”, de H. VillasLobos, Ária da Suíte n° 3, de J. S. Bach, Música para os Reais Fogos de Ar ~cios, G. F. Haendel, Bachianas Brasileiras n° 2 “O Trenzinho Caipira”, de H. Villa-Lobos, e O Barbeiro de Sevilha, de G. Rossini. O evento conta com a par cipação de

autoridades locais, como o prefeito municipal Carlos Nelson Bueno, o secretário da Saúde Giovanni Guido Cerri, e o presidente da Assembleia Legis va, deputado Barroz Munhoz, entre outros. O concerto é patrocinado pela Ambient do Grupo OHL e tem o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e do Governo Federal.

Governador Geraldo Alckmin prestigia os músicos da OSRP

Dia 12/6

Encontro Tributário UniSEB COC OSRP se apresenta no Encontro Tributário, realizado no UniSEB COC. O tributarista Aguinaldo Biffi fala sobre as leis de incen vo à cultura e explica como empresas e pessoas ~sicas podem contribuir com projetos culturais, a exemplo dos projetos da OSRP aprovados pelo Ministério da Cultura. A orquestra apresentou um programa variado com o tema do filme “A Missão”, de Morricone, o tango Oblivion, de Piazzolla, o Concerto Grosso n° 4 da obra Beatles Go Baroque, de Peter Breiner, Introdução da Bachianas Brasileiras n°4, de Villa-Lobos, entre outros.

em 1995 e, desde então, é man do com recursos da Lei Rouanet. O projeto se enquadra no ar go 18 da lei de incen vo fiscal à cultura. Segundo o tributarista Aguinaldo Alves Biffi, as empresas que declaram o Imposto de Renda pelo lucro real podem abater 100% dos recursos des nados a projetos de música erudita e podem des nar até 4% do imposto a ser recolhido. “E uma forma de incen var a cultura sem precisar empregar novos recursos financeiros, uma vez que a empresa apenas destina recursos que desembolsaria com o Imposto de Renda”, explica.

Projetos culturais A OSRP tem projetos aprovados pelo Ministério da Cultura já há vários anos. O Juventude Tem Concerto foi aprovado

Falta patrocínio A OSRP decidiu suspender a apresentação do Juventude Tem Concerto no mês de agosto. O projeto foi criado

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Aguinaldo Biffi

há 15 anos e, desde então, foi realizado ininterruptamente. O motivo foi a suspensão do patrocínio da Telefonica, que apoiou o projeto durante 11 anos, com recursos da Lei Rouanet. A diretoria busca novo patrocínio e ainda não definiu quando será a próxima apresentação.


Atendimento integrado, qualificação humana e investimento tecnológico. Em outras palavras: o hospital mais completo de Ribeirão Preto. Considerado um dos hospitais mais bem equipados do país, o Hospital São Francisco é um complexo hospitalar modelo, onde a tecnologia está aliada ao humanismo e à inovação. O nível internacional de sua estrutura possibilita a realização anual de mais de 1.000 procedimentos cirúrgicos de alta complexidade e faz dele o maior hospital privado de Ribeirão Preto e região. Com alto padrão de hotelaria, o Hospital São Francisco também se destaca pela atualização constante de sua equipe e pela qualificação de seu corpo clínico, com médicos que atuam nas mais diversas especialidades. São mais de 66 anos cuidando de pessoas, antecipando tecnologias e buscando novas formas de oferecer a mesma excelência de sempre.

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Dia 16/6

Concerto Internacional Peter Soave

O público do Concerto Internacional presencia uma noite argentina, com grandes clássicos do tango, de Piazzolla. No programa, Tangazo, Fuga y Misterio, Oblivion, Fugata, Adiós Nonino, Canción de las Venusinas, Alevare, Meditango, Fuga 9, Libertango e Violetango, compõem o concerto “Vinte anos sem Astor Piazzolla”, com o bandoneonista italiano Peter Soave. Os instrumen stas Sara Lima (flauta), Marcos Aquino (oboé), Bogdan Dragan (clarineta), Lamartine Tavares (fagote), Edgar Ribeiro (trompa), Willian Rodrigues (viola), Jonathas Silva (violoncelo), Carolina Leão (piano), e Naber de Mesquita (trompete) são os solistas do concerto.

Willian Rodrigues

Carolina Leão

Lamartine Tavares

Plateia lotada no Theatro Pedro II

Sara Lima

Jonathas Silva

Naber de Mesquita

Bogdan Dragan

Edgar Ribeiro

Marcos Aquino

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Dia 17/6

Juventude Tem Concerto

Escolas de Morro Agudo levam 80 crianças para o Juventude

Fila no Pedro II para assistir o Juventude Tem Concerto

Bandoneonista Peter Soave

A OSRP apresenta “Vinte anos sem Astor Piazzolla” no Juventude Tem Concerto. O programa apresenta clássicos do compositor argentino e encanta o público no Theatro Pedro II. Para solar as obras de Piazzolla, é convidado ao palco o bandoneonista italiano Peter Soave. Três escolas (Escola Municipal Maria Amália Volpan de Figueiredo, Escola Municipal Regina Célia Ferrari Guarnieri e Escola Municipal Lourenço Bueno de Camargo) de Morro Agudo-SP marcam presença no concerto, levando 80 crianças. Como o número de crianças interessadas em assis r o espetáculo era muito grande,

os professores das escolas organizaram o Projeto Leitura, em que alunos que se destacam nos trabalhos escolares ganham a viagem para uma apresentação do projeto Juventude Tem Concerto. O Juventude Tem concerto já completou 15 anos e é um exemplo de ação educa va para a música erudita. Os concertos são gratuitos e acontecem uma vez por mês, sempre em uma manhã de domingo, em um dos maiores teatros de ópera do país - o Theatro Pedro II. Trata-se de um projeto aprovado pelo Ministério da Cultura para receber incen vos através da Lei Rouanet e que está a procura de novo patrocinador.

Instrumentistas da OSRP

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Dia 18/6

Concerto Aniversário de Ribeirão Preto - Pedro II Em comemoração ao 156° aniversário da cidade, a OSRP se apresenta com a cantora Verônica Ferriani no palco do Theatro Pedro II. O espetáculo tem a abertura de Ana Favare o e Marcio Coelho com outros músicos da cidade. A orquestra toca o Hino Nacional e o Hino de Ribeirão Preto, antes de Verônica subir ao palco. Com a musa ribeirão-pretana, a orquestra executa clássicos da MPB, de compositores como Vinícius de Moraes, Toquinho, Adoniran Barbosa, Pixinguinha e Luíz Gonzaga. As obras receberam arranjos de Rubens Ricciardi, José Gustavo

Julião de Camargo e do violista argen no Gabriel Mateos. O público aprecia Tarde em Itapuã, Aquarela, Saudosa Maloca, Asa Branca, Carinhoso, A Casa, e Cantada.

Músicos da OSRP acompanham Verônica no parabéns que o público canta na Esplanada

Dia 24/6

Concerto Aniversário de Ribeirão Preto - Catedral

A OSRP e Coro da Escola de Canto Coral apresentam concerto na Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto e lota a igreja. O concerto faz parte das fes vidades dos 156 anos da cidade. A orquestra apresenta peças sacras de Bach, Vivaldi, Mozart e Haendel, e apresenta solo do trompe sta Naber de Mesquita. O coro é preparado pela regente Snizhana Drahan e conta com o solo do barítono Wladimyr Carvalho.

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Dia 30/6

Comemoração dos 16 anos da reinauguração do Pedro II Francis e Olívia Hime

A OSRP faz a abertura do show Almamúsica de Francis e Olívia Hime, para comemorar os 16 anos da reinauguração do Theatro Pedro II. Com a casa lotada, o maestroassistente Reginaldo Nascimento rege a orquestra, que apresenta a Sinfonia do Rio de Janeiro de São Sebas ão, de Francis Hime. Nesta noite, também é inaugurada a Sala Zezé Najem e a galeria permanente do ex-presidentes da Fundação Pedro II.

OSRP abre o show Almamúsica de Francis Hime

Antes do início do show, o Quarteto de Cordas se apresenta na Sala dos Espelhos, no evento de lançamento do selo postal personalizado do Pedro II, com imagens do

teatro e do Palácio Rio Branco. O quarteto é formado pelos violinistas José Ramella e Marcio Gomes, violista Willian Rodrigues e violoncelista Jonathas Silva.

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Ministério da Cultura e OHL Brasil APRESENTAM

Concertos Internacionais nº 1.229, 1.230 e 1.231 Ficha técnica Regente e diretor arlsmco: Reginaldo Nascimento Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto Diretor cênico e cenógrafo: Jair Correia Solistas: Laryssa Alvarazi (soprano), Cris na Modé (contralto), Cleyton Pulzi (tenor) e Wladimyr Carvalho (barítono) Regente Coro: Claudinei Alves de Oliveira Coro Lírico: formado por 70 vozes Coreógrafa: Pa y Brown Bailarinos: Caroline Zi o, Elydio Antonelli, Jackeline Leal e Thiago Junqueira Iluminador: Ari Buccioni Preparação corporal: Renato Ferreira Stylist de figurino: Salvatore Laureano Assistente de direção cênica: Snizhana Drahan Ator: Rafael Ravi Produção: Maria Helena K. Spiritus e Mariangela Quar m Assistente de produção: Julia Quar m, Juliara Nogueira e José Antonio Francisco Assistente de montagem: José Maria Lopes, Elvis Nogueira e Ricardo Ba sta Assessoria de imprensa: Blanche Amancio, Daniela Antunes, Erika Daguano e Bruna Zanuto

L. Beethoven - 9° Sinfonia Em homenagem: Fábio Frederico F. Kowarick e Rubens Heredia

2, 3 e 4 de agosto de 2012 | 21h Theatro Pedro II Apoio

Patrocínio

Realização Ministério da Cultura

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Reginaldo Nascimento Regente e diretor artístico

©2012 Ibraim Leão

Iniciou seus estudos na Congregação Cristã no Brasil. Violinista, foi aluno na Oficina Três Rios de Nadilson Gama e Terezinha Schonrenberg. Teve aulas com Silvjie Balaz, Elina Suris e Cláudio Cruz desde 2002. Par cipou da Orquestra Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo, Orquestra de Câmara do SESC, Orquestra Sinfônica do Estado do Mato Grosso, Orquestra Sinfônica Municipal de Barretos e Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Par cipou de diversos fes vais entre eles o de Curi ba, Prados e do Fes val Internacional de Campos do Jordão em 2004 como bolsista, sob orientação dos maestros Cláudio Cruz e Roberto Minczuk. Atuou como solista frente às orquestras já citadas. Como regente foi tular da Orquestra Filarmônica Jovem de Ribeirão Preto entre 2000 e 2002, fundador da Orquestra de Câmara do Conservatório Carlos Gomes de Ribeirão Preto, foi o diretor ar s co e regente na gravação do CD “Ecos de uma Vida” com obras dos compositores mineiros Alberto e Renato Frateschi de Uberaba, criador e regente da Orquestra de Câmara de Ribeirão Preto e, desde 2010, é regente-assistente da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Par cipou da Radom Conductors Academy na Polônia em 2011 como regente a vo e em 2012 irá par cipar do master class com Ilona Meskó e a MÀV Symphony Orchestra na Hungria também como regente a vo. Também foi regente-assistente no 42° Fes val Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Recebeu orientações do maestro japonês Zen Obara, e atualmente de Cláudio Cruz e Jonathan Bre (Inglaterra). Atualmente cursa o úl mo ano de graduação do Departamento de Música da FFLCRP da USP, de Ribeirão Preto.

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Jair Correia

Diretor cênico e cenógrafo

Nasceu na cidade de São Paulo em 1956. Tem um caminho ar s co ni damente marcado pela qualidade de seu trabalho e seriedade de suas propostas: começou a expor aos 14 anos, trabalhou em jornais como ilustrador e editor de arte até ingressar no cinema, envolvendo-se pra camente em todas as áreas desta arte até receber o prêmio de Melhor Diretor de Cinema de 1982 pela APCA - Associação Paulista de Crí cos de Arte, com o filme Duas Estranhas Mulheres. Tem do mais ferrenho crí co cinematográfico da época Ruben Biáfora, do jornal O Estado de São Paulo, os maiores elogios pelo seu talento como diretor e ar sta. Dirigiu também os longas Retrato Falado de Uma Mulher Sem Pudor (1982) e Shock (1983), que lhe valeu outros prêmios. Nas artes plás cas, desenvolve uma obra pessoal e está presente nos principais salões de arte do país, inclusive sendo o único ar sta plás co do interior do Estado de São Paulo a par cipar da 21ª Bienal Internacional de São Paulo em 1991. Instalado em Ribeirão Preto desde 1984, atua diretamente na produção cultural da cidade. No Atelier 253, juntamente com outros ar stas, produziu dezenas de obras, difundindo conceitos de arte contemporânea. Presidiu o 17º Salão de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto, par cipou como Membro de Júri de outros salões e faz a concepção visual do Grupo Fora do sériO desde 1992. Com Donato Sartori, considerado o principal mascareiro vivo do mundo ocidental, aprendeu a metodologia da confecção de máscaras. Par cipou do Seminário Internacional de Máscaras no Rio de Janeiro em 1995 onde aprendeu técnicas de máscara em cartapesta. Na sequência, aprendeu técnicas de máscara em couro no Seminario Laboratorio Internazionale, no Centro Maschere e Stru ure Gestuali em Pádova, na Itália, em 1996 e 1998. Pesquisou durante um ano a história deste rico objeto, sua influência na trajetória da humanidade e suas complexidades para executar o vídeo-documentário Viagem ao Mundo da Máscara (1999). Em 2003, pelo seu trabalho no espetáculo Auto da Barca do Inferno, foi indicado foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro Brasileiro na categoria Figurino – Concepção Visual e Máscaras. Em 2008, Jair Correia concluiu o curso de treinamento do sowware Maya® recebendo o cer ficado da Autodesk Authorized Training Center (ATC®), tornando-se um profissional de computação gráfica. Atualmente, é diretor da Casa da Arte Mul Meios, onde desenvolve trabalhos com mídias modernas e oferece oficinas específicas sobre seu trabalho, para viabilizar um verdadeiro entendimento da criação ar s ca. É professor de ‘Cenografia e Indumentária’ e ‘Interpretação para Cinema’ do Curso de Teatro do Centro Universitário Barão de Mauá em Ribeirão Preto. Atualmente, dedica-se à produção e direção do longa-metragem em animação 3D Metamorphosis e à direção de uma série de episódios humorís cos para televisão. Recentemente, foi selecionado no Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2012, e levará à Brasília sua exposição Ícones- Outras Palavras.

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Claudinei Alves de Oliveira Regente convidado do coro

Maestro e barítono, natural de Viradouro-SP, estudou canto na Universidade Federal de Uberlândia-MG com Edmar Ferre . Na mesma ins tuição par cipou de montagens das óperas Cavalleria Rus cana, de Pietro Mascagni, Ahmal e os Visitantes da Noite, de Gian-Carlo Meno , e Gianni Schicchi, de G. Puccini. Estudou canto com a professora Neyde Thomas e o professor Rio Novello. Foi aluno de Camargo Guarnieri com quem estudou parte de suas composições para canto. Estudou regência coral com os maestros Marcos Julio Sergl, Mara Campos e Eduardo Lakschevitz e regência de orquestra com o maestro Roberto Duarte em cursos ministrados nas Oficinas de Música de Curi ba-PR. Atuou como regente-assistente do maestro Túlio Colaccioppo na montagem da ópera La Traviata, de G. Verdi, em Ribeirão Preto-SP, em 2001. Dirigiu quatro montagens da ópera Ahmal e os Visitantes da Noite de Meno nas cidades de Catanduva-SP e Bebedouro-SP. Regeu o Coral Municipal Pedro Pellegrino e o Coral Coopercitrus entre outros. Foi diretor do Departamento de Cultura de Bebedouro. Foi premiado no Concurso Nacional de Violão Souza Lima em São Paulo, na modalidade Canto e Violão, acompanhado pelo violonista Gustavo do Carmo. Foi solista do concerto de abertura do projeto Juventude Tem Concerto, da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, sob a regência de Roberto Minczuk. É regente do Coral Art Musik. É autor do Hino do Coopera vismo. Dirige o Coral Art Musik, de Bebedouro. Par cipou do 8° Interna onales Pfingstseminar Koblenz na cidade de Koblenz (Alemanha) onde foi aluno da professora alemã Ingeborg Reichelt e estudou interpretação de obras de Schubert com o maestro e pianista Gabor Antalffy. Idealizou e dirige o Fes val Nacional de Canto de Bebedouro. Regeu o Coro Sinfônico para a montagem da Nona Sinfonia de Ludwig van Beethoven por ocasião dos 150 anos da cidade de Ribeirão Preto. Em 2007 atuou na Ópera Rigole o, de Giuseppe Verdi, no Theatro Pedro II, sob a regência de Cláudio Cruz e direção cênica de Fernando Portari. Atuou como solista da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto sob a regência do maestro Cláudio Cruz. Recebeu da Câmara Municipal de Bebedouro no ano de 2005, o Título de Cidadão Bebedourense e em 2008 a mesma Casa de Leis outorgou-lhe o Título de Maestro Emérito. Foi regente preparador do coro da Ópera La Bohème de G. Puccini sob a direção musical de Cláudio Cruz no primeiro semestre de 2011.

Patty Brown Coreógrafa

Professora e coreógrafa, formada em Dança nos Estados Unidos e no Brasil. Nos Estados Unidos, Pa y tem formação em dança pelo American Ballet Theater School e June Lewis & Company, além de ter estudado jazz com Jojo Smith e Phil Black. No Brasil, cursou dança moderna com os especialistas: Renée Gumiel, Ruth Rachou, Cleide Morgan, Bill Groun, Penha de Souza, Antonio Carlos Cardoso, Yoshi Morimoto, Clive Thompson e Joe Alegado. Quando o assunto é balé clássico, Pa y Brown já esteve ao lado dos melhores profissionais como: Alphouse Poulin, Marika Gidali, Decio Otero, Yellê Bi encourt, Ismael Guizer, Ricardo Ordoñez, Ron Seccoio, Adi Addor, Vitor Navarro, Jane Blauth, Neide Rossi, Carlos Morais, Ta ana Lescova. Em Ribeirão Preto, já deu aulas nas escolas Studio Carla Petroni, Escola de Balé Luciana Junqueira e, desde 1992, ministra aulas de balé clássico e dança moderna na Escola Renata Celidonio. Como professora e coreógrafa, já revelou vários talentos entre eles: Marisol Gallo, Elydio Antonelli, Kenia Genaro, Luciana Porta, Luciane Fontanella, Dilenia Reis, Denise Passos, Anselmo Zolla, Lili de Grammont e Fernando Silva .

Ari Buccioni Iluminador

Formado na Escola de Arte e Comunicação IADE e graduado como ar sta plás co pela FAAP. Entre 1976 a 1991, se formou e se profissionalizou como bailarino e coreógrafo. Na década de 80, montou o Ateliê Spray, tendo como principal técnica Air Brush. Nesse período realizou importantes projetos para confecções como Fiorucci e Giovanna Baby, cenários para teatro e dança e moke up para produtoras. Desde 1995 atua no desenvolvimento de criação e pesquisa de iluminação para espetáculos de dança, shows e teatro. Nesse período já realizou mais de 100 criações de projetos de iluminação com mais de 1.000 apresentações e montagens que estão presentes em peças de teatro, shows musicais, fes vais e mostras de dança. Seus trabalhos já foram apresentados em turnês pela Europa, África e América do Sul.

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Cristina Modé Contralto

Formada no curso de Licenciatura em Educação Ar s ca com habilitação em Música pela Universidade de Ribeirão Preto. Graduada em Instrumento - Piano e em Fonoaudiologia. Especialista em Voz, pelo CEV-SP. Atuou como docente no curso de Musicoterapia, nas matérias de Prá ca Vocal e Distúrbios da Voz e da Fala e no curso de Direito na matéria de Oratória, da Universidade de Ribeirão Preto. Em 2006, 2007 e 2008 deu aulas no curso de Fonoaudiologia da USP, como professora convidada, na matéria de Voz Profissional. Par cipou da montagem das óperas-estúdio: “A Flauta Mágica” (1992); “Bodas de Fígaro” (1993); “Don Giovanni” (1996), em Ribeirão. Atualmente, atua como professora de canto e fonoaudióloga em sua clínica par cular, e regente do Coral da Unaerp e do Chorus Vox. Apresenta-se regularmente como cantora lírica (mezzo-soprano) em recitais, audições e saraus na cidade de Ribeirão Preto e região.

Wladimyr Carvalho

Barítono

Em 1987 iniciou estudos de canto lírico. Atualmente tem como orientadora e professora a cantora lírica Céline Imbert. Integrou o elenco de diversas montagens de ópera-estúdio: “As Bodas de Fígaro” (Fígaro), “A Flauta Mágica” (Papageno), de Mozart, “La Serva Padrona” (Uberto), de Pergolesi e “O Barbeiro de Sevilha” (Dom Basilio), de Rossini. Realiza vasto repertório sacro como solista: “Oratório de Natal”, “Magnificat”, “Cantata 142”, “Cantata 56”, “Cantata 82”, “Cantada 147”, “Paixão Segundo São João” e “Paixão Segundo São Mateus”, de Bach, “Missa Brevis em Ré Maior K 194”, “Missa da Coroação” e “Missa de Requiem”, de Mozart, “Missa em Sol Maior”, de Schubert, “Missa de Gloria”, de Puccini, sendo esta com primeira execução no Brasil, em concertos em Ribeirão Preto e Campinas (SP) em 2003, sob a regência do maestro italiano Antonio Pantaneschi. Par cipou de vários concertos como solista, sob a batuta de maestros como Sérgio Alberto de Oliveira, Marcos Pupo Nogueira, entre outros nomes importantes.

Cleyton Pulzi Tenor

Já viveu papéis como: Bas en na ópera “Bas en und Bas enne” de Mozart, Rei Gaspar em “Amahl and the night visitors” de Giancarlo Meno}, Rinuccio em “Gianni Schicchi” de G. Puccini. Em 2005 recebeu o Prêmio Revelação masculino no 1° Concurso Nacional de Canto “Edmar Ferre ”. Em 2010, foi vencedor do 1° Concurso de Canto Lírico do Rotary Club SP, classificando-se para a segunda fase do 4ª Interna onal Rotary Opera Contest que aconteceu no Teatro São Carlos, em Lisboa, Portugal, ficando entre os 10 semi-finalistas. Venceu o concurso Bauru Atlanta Compe on, com convites para recital na cidade de Atlanta (Georgia-EUA) em 2011, e para o fes val La Musica Lirica 2011 em Novafeltria, Itália. Foi o primeiro classificado brasileiro para a semi-final do Concurso Internacional Jaume Aragall, que aconteceu em Sabadell, Espanha. Em 2011, interpretou Parpignol em “La Bohème”, sob a regência de Cláudio Cruz.

Laryssa Alvarazi Soprano

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Natural de São Paulo, vem solidificando seu nome em papéis de importância como Julie e em “Roméoet Julie e” de Gounod, e Norina em “Don Pasquale” de Donize}, com aclamação de público e crí ca, uma em especial do maestro John Neschling. Bacharel em canto erudito pelo Conservatório Dramá co-Musical de São Paulo. Iniciou seu mestrado em performance no Conservatório di Musica Antonio Buzzola di Adria (Itália). Par cipou das óperas “L’elisir d’amore”, “Die Lus geWitwe”, “Die Zauberflöte”, “La Bohème”, entre concertos sinfônicos como solista em “Te Deum” de Dvorák e a “Missa em Lá bemol” de Schubert. Seu mais recente trabalho foi na ópera “I Puritani”, onde debutou como Elvira, no Fes val Amazonas de Ópera, e se prepara para debutar como Olympia em Les Contes d’Hoffmann em sua estreia internacional e também como Maria no XI Fes val de Ópera do Theatro da Paz, na ópera João e Maria de Engelbert Humperdinck.


Caroline Zitto Bailarina

Formada em Ballet Clássico pelo Stúdio de Dança Luciana Junqueira. Par cipou de grupos e fes vais de dança importantes em todo o país. Em 2010 integrou a Cia de Dança Luciana Junqueira e fez parte do elenco do grupo Ribeirão Preto Cia de Dança. Já trabalhou com os melhores profissionais de dança do Brasil como Luciana Junqueira, Pa y Brown, Neyde Rossi, Edson Fernandes, Liliane de Grammont, Fernando Mar ns, Thiago Junqueira, Ricardo Scheir, Luiz Fernando Bongiovanni.

Elydio Antonelli

Bailarino

Iniciou seu trabalho com ballet em 1988 com a bailarina e coreógrafa Pa y Brown. Ao lado da bailarina Marisol Gallo, começou a par cipar de vários campeonatos brasileiros de aeróbica de compe ção conseguindo vários tulos sob a supervisão da técnica Maria Tereza Garcia. Ganhou em 1999 medalha de ouro no Gran Fes val La no Americano de Danza em Cordoba, na Argen na, na modalidade solo clássico. Em 2002 par cipou das apresentações de abertura da “Expo” realizada na Suíça, a convite de Silvana Shuwartz e do governo suíço. Em 2005 também na Suíça, realizou uma turnê de apresentações pelas cidades de Zurich, Fribourg, Soreans e Dudingem.

Jackeline Leal Bailarina

Bailarina profissional desde 2010, formada pelo Studio de Dança Luciana Junqueira. Jackeline ganhou o prêmio de melhor bailarina e revelação no 13° Fes val Nacional Dança Ribeirão. Além de especializações em dança com os mestres Manoel Francisco, Vladmir Klós, June Schlosser, Hans Tappendorff, Rumen Ivanov Rashev, Liudmilla Polonskaya, Aurea Hammerli, José Luis Losano, Jorge Teixeira e Thadeu de Carvalho.

Thiago Junqueira Bailarino

Bailarino desde 1990, atua como professor, coreógrafo e é diretor da Cia de Dança Ribeirão Preto. Sua formação técnica em Ballet se deu pelo Studio de Dança Luciana Junqueira e Jeune Ballet Interna onale em Cannes, na França. Já par cipou de fes vais de dança mais importantes do Brasil e também fora. Já trabalhou com grandes nomes da dança como: Luciana Junqueira, Lucelene Junqueira, Pa y Brown, Jair Moraes, Sasha Svetlov, James Urbain, Hacene Bahiri, Rosella Hightower, Marco Goecke, Angelin Preljocaj e Thierry Malandain.

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Coro da 9° Sinfonia RIBEIRÃO PRETO Soprano Adelaide de Almeida Andréia Ap. de Oliveira Gomes Beatriz Tostes de Figueiredo Carmem Elisa Inocima Monteiro de Barros Érika Danyla Inácio Fabiana Stela de Souza Assis Fernanda Garcia Brochi Leny Freitas de Oliveira Luciana Laudares Faria Alvarenga Marcia dos Santos Souza Maria Yve e Fontes da Silva Renata Trivelato Felício Simone Pereira Barnabé Sylvia Margareth dos Santos Dias Contralto Ana Rosa Macedo Lorenzato Claudia de Paula Campos Heloisa H Sampaio Ivone Cecilia de Paula Giordano Juliana Benedini Tarlá Lidia Maria Lourençon Rodrigues Lígia Maria Massini Pinto Marta Gomes de Paula Milena Floria - Santos Waleska Patrícia Ferreira Tenor Elias Antonio de Bri o Eliton Almeida da Silva Luis Antonio Del Lama Osmar Capacle Barítono Cleiton Frazon Jefferson Rizoli da Silva Luis Cesar Colombari Mario Angelo Cenedesi Junior Rodrigo Augusto Quin liano da Silva

Neila Fá ma Teles Silva Priscila Sampaio Senhuk Taís Coelho de Morais Ponte Tenor André de Araujo Falcão Aparecida de Lourdes Perecin Estevam Luís da Silva Campos João Paulo Marciano Barítono Roger Santos BEBEDOURO Soprano Thais Cabral Barítono Rodrigo do Carmo Victor Delalibera Chagas Victor Salvador Alves de Oliveira

SÃO PAULO Soprano Andressa Chinzarian Carolina Aleixo Sobral Cin a Cunha Debora Dibi Thayana Roverso Vera Pla Mezzo-soprano Andreia Cris ane de Souza Clelia Rodrigues Daniel Carvalho Ligia Monteiro Barítono Fabrício Leite Josias Carmo Michel de Souza Osvaldo Hernán

SÃO JOAQUIM DA BARRA Contralto Adriana de Souza de Sá Alexandre de Almeida Falcão Lidiane Aparecida Cortez Luzia Renilda Custódio Maria Eduarda Oliveira

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Tenor Cleiton Xavier Eliseu O aviani Nelson Fernando Grecco Rodrigo Morales Thiago Montenegro Thiago Soares


Poema Letra da 9ª Sinfonia de Beethoven em alemão

Letra da 9.ª Sinfonia de Beethoven em português

Baixo O Freunde, nicht diese Töne! Sondern laßt uns angenehmere ans mmen und freudenvollere. Freude! Freude!

Baixo Ó, amigos, mudemos de tom! Entoemos algo mais prazeroso E mais alegre!

Baixo. Quarteto e coro Freude, schöner Gö erfunken Tochter aus Elysium, Wir betreten feuertrunken, Himmlische, dein Heiligtum! Deine Zauber binden wieder Was die Mode streng geteilt; Alle Menschen werden Brüder, Wo dein san|er Flügel weilt. Wem der große Wurf gelungen, Eines Freundes Freund zu sein; Wer ein holdes Weib errungen, Mische seinen Jubel ein! Ja, wer auch nur eine Seele Sein nennt auf dem Erdenrund! Und wer’s nie gekonnt, der stehle Weinend sich aus diesem Bund! Freude trinken alle Wesen An den Brüsten der Natur; Alle Guten, alle Bösen Folgen ihrer Rosenspur. Küsse gab sie uns und Reben, Einen Freund, geprü| im Tod; Wollust ward dem Wurm gegeben, Und der Cherub steht vor Go . Tenor e coro Froh, wie seine Sonnen fliegen Durch des Himmels prächt’gen Plan, Laufet, Brüder, eure Bahn, Freudig, wie ein Held zum Siegen. Coro Seid umschlungen, Millionen! Diesen Kuß der ganzen Welt! Brüder, über’m Sternenzelt Muß ein lieber Vater wohnen. Ihr stürzt nieder, Millionen? Ahnest du den Schöpfer, Welt? Such’ ihn über’m Sternenzelt! Über Sternen muß er wohnen

Baixo. Quarteto e coro Alegria, formosa centelha divina, Filha do Elíseo, Ébrios de fogo entramos Em teu santuário celeste! Tua magia volta a unir O que o costume rigorosamente dividiu. Todos os homens se irmanam Ali onde teu doce vôo se detém. Quem já conseguiu o maior tesouro De ser o amigo de um amigo, Quem já conquistou uma mulher amável Rejubile-se conosco! Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma, Uma única em todo o mundo. Mas aquele que falhou nisso Que fique chorando sozinho! Alegria bebem todos os seres No seio da Natureza: Todos os bons, todos os maus, Seguem seu rastro de rosas. Ela nos deu beijos e vinho e Um amigo leal até a morte; Deu força para a vida aos mais humildes E ao querubim que se ergue diante de Deus! Tenor e coro Alegremente, como seus sóis voem Através do esplêndido espaço celeste Se expressem, irmãos, em seus caminhos, Alegremente como o herói diante da vitória. Coro Abracem-se milhões! Enviem este beijo para todo o mundo! Irmãos, além do céu estrelado Mora um Pai Amado. Milhões, vocês estão ajoelhados diante Dele? Mundo, você percebe seu Criador? Procure-o mais acima do Céu estrelado! Sobre as estrelas onde Ele mora! Fonte: Wikipedia

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Notas de Concerto

Concertos Internacionais Sinfonia n°9, em ré menor, Op. 125 Ludwig van Beethoven (1770 - 1827)

C

omposta em 1824 por Ludwig van Beethoven, a Nona Sinfonia é uma das obras mais importantes do repertório clássico ocidental. É uma obra de transição, que se despede dos úl mos suspiros do Classicismo e, ao mesmo tempo, dá boas-vindas aos novos ares do Roman smo. Um dos aspectos mais importantes, e que mais nos chama a atenção na sinfonia, é a presença marcante do coral. Talvez tenha sido a primeira vez que um coro teve uma par cipação tão grandiosa em uma obra sinfônica – daí o mo vo de também ser conhecida como “Sinfonia Coral” –, causando um grande impacto sonoro, em que orquestra e vozes não se confrontam, mas se somam e dialogam de igual para igual, no mesmo nível de importância. Foi composta após a fase mais turbulenta da vida de Beethoven, que começou em meados de 1816. A essa altura, Beethoven já estava com sua audição bastante comprome da, o que o levou a uma crise composicional muito forte, obrigando-o a ficar algum tempo sem compor absolutamente nada, restrito apenas ao seu mundo interior. Ironicamente, foi graças à surdez e à sua prodigiosa mente que Beethoven

conseguiu se libertar cada vez mais das limitações do mundo dos sons, e isso pode ter contribuído para essa música surpreendentemente nova, que testou os limites da compreensão da época, e ainda desafia os ouvidos atuais. Outro ponto que torna a obra ainda mais valiosa é o uso de trechos do poema “Ode à Alegria” – “Aun die Freude”– de Friedrich Schiller (1759-1805), respeitado escritor e filósofo alemão. O texto é u lizado no úl mo movimento e é cantado pelos solistas e pelo coro, com grande júbilo e exaltação, fazendo jus ao teor do próprio poema. O impacto social desse movimento foi tanto que acabou ganhando um arranjo feito pelo ilustre maestro Herbert Von Karajan, para ser u lizado como hino oficial da União Europeia. O tema do quarto movimento – que popularmente é chamado de “Ode à Alegria”, em referência direta ao tulo do poema – se transformou em um ícone musical da nossa cultura, usado em vários filmes como “A Laranja Mecânica”, de Stanley Kubrick, e também em ocasiões polí cas de grande significância, como por exemplo, durante a queda do muro de Berlin em novembro de 1989. O tema tornou-se mais do que uma música, mas um porta-voz da alegria, da liberdade e da celebração. Essa sinfonia foi um marco para muitos compositores depois de Beethoven e, em muitos aspectos, ainda con nua sen-

do para os contemporâneos. Român cos como Liszt (1811-1886) e Wagner (18131883), que inclusive fizeram arranjos para piano solo da obra, se espelharam em Beethoven, sobretudo nas obras da mesma época da 9ª Sinfonia, para ampliarem suas percepções musicais, estudando-as e refle ndo sobre as inovações realizadas pelo grande mestre. A 9ª foi o primeiro passo para a expansão da sinfonia rumo a proporções gigantescas, como aconteceu posteriormente através do compositor austríaco Gustav Mahler (1860-1911) e de seu conterrâneo Anton Bruckner (1824-1896), cujas sinfonias eram enormes, de longa duração e com uma orquestração densa, verdadeiros monumentos sonoros. A 9ª Sinfonia detém um lugar tão especial dentro da história da música que, para um músico e até mesmo um leigo, após ouvi-la e apreciá-la, fica di cil entender o que seria dos demais compositores pós-Beethoven se essa obra não exis sse. Fica di cil imaginar quais dos outros compositores seriam capazes de tamanha proeza. Beethoven precisou mergulhar no mais profundo silêncio, tornar-se prisioneiro de si mesmo em decorrência do isolamento causado pela surdez para, então, encontrar uma nova senda em sua essência que lhe permi sse compor tal obra, e tal reclusão não significaria nada se não fosse o seu talento e genialidade.

Por Dario Rodrigues Silva, graduando do curso de Música, bacharel em Piano, da USP-Ribeirão. Além das atividades de intérprete-pianista, atua como pesquisador (bolsista PIBIC/CNPq) na área de performance e práticas interpretativas, com foco nas obras pós-modernas para piano do compositor brasileiro Almeida Prado. Possui artigos publicados no Seminário Nacional de Pesquisa em Música, (SEMPEM 2009 e 2010, Goiânia/GO), na Iª e IIª semanas “Jovens Pesquisadores” do Departamento de Música da USP-Ribeirão e, recentemente, na Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música (ANPPOM 2011, Uberlândia/MG). É curador do projeto “Terças Musicais”, o qual fornece semanalmente música gratuita à população de Ribeirão Preto, mostrando a produção acadêmica dos alunos. dariorsilva@hotmail.com



A vida tem que ser um grande espetáculo. O compromisso que a Vila do Ipê tem com a cidade de Ribeirão Preto vai muito além de oferecer empreendimentos imobiliários de altíssima qualidade. A Vila do Ipê acredita que qualidade de vida é um conceito muito mais amplo em que a cultura tem um papel fundamental. Por isso, além do nosso apoio, a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto sempre terá o nosso aplauso. Valorizando a cultura. 30


Ficha Técnica Presidente Décio Agos nho Gonzalez 1° Vice-presidente Dulce Neves 2° Vice-presidente Silvio Contart Gestora Mariangela Quar m Diretor Arlsmco: Rubens Ricciardi Regente-assistente Reginaldo Nascimento VIOLINOS I Denis Usov° Petar Vassilev Krastanov Anderson Oliveira Eduardo Felipe C. de Oliveira Carlos Eduardo Santos Giliard Tavares Reis Mariya Mihaylova Krastanova VIOLINOS II Marcio do Santos Gomes Júnior°° Ilia Iliev Jonas Mafra Hugo Novaes Querino José Roberto Ramella Raphael Ba sta da Silva VIOLAS Willian Rodrigues°° Daniel Isaias Fernandes Guilherme Pereira Daniel Fernandes Mendes** Adriel Vieira Damasceno** Michele da Silva Picasso** VIOLONCELOS Jonathas da Silva°° Silvana Rangel Ladson Bruno Mendes Svetla Nikolova Ilieva Mônica Picaço** CONTRABAIXOS Marcio Pinheiro Maia°° Vinícius Por rio Ferreira Walter de Fá ma Ferreira Lincoln Reuel Mendes FLAUTAS Sérgio Francisco Cerri Riane Benedini CLARINETAS Krista Helfenberger Muñoz°° Bogdan Dragan FAGOTES Lamar ne Tavares°° Denise Guedes de Oliveira Carneiro TROMPAS Edgar Fernandes Ribeiro Carlos Oliveira Portela** Moises Henrique da Silva Alves** TROMPETES Naber de Mesquita°°

TROMBONES Ricardo Pacheco°° José Maria Lopes TROMBONE BAIXO Paulo Roberto Pereira Junior TÍMPANOS Luiz Fernando Teixeira Junior°° PERCUSSÃO Carolina Raany* Kleber Felipe Tertuliano** Walison Lenon de Oliveira Souza** DEPTO. PRODUÇÃO Lara Costa - assistente de produção Julia Quar m - assistente de produção José Maria Lopes - inspetor Leandro Pardinho - arquivo musical Elvis Nogueira - equipe técnica Ricardo Rosa Ba sta - equipe técnica DEPTO. ADMINISTRATIVO / FINANCEIRO José A. Francisco - assistente administra vo Francisco Evangelista - assistente financeiro Rosana Araujo - assistente financeiro DEPTO. DE SÓCIOS E PATRONOS Gerusa Olivia Basso ARQUIVO HISTÓRICO Gisele Haddad ASSESSORIA DE IMPRENSA Blanche Amancio Daniela Antunes Bruna Zanuto - diagramadora ° Spalla °° Chefe de naipe * Estagiário ** Trainee *** Convidado

MÚSICOS CONVIDADOS DE JUNHO*** Alan C. Silva - trompete (16, 17, 18 e 30/6) Alessandro Ramos - tuba (30/6) Carlos H. F. Rodrigues - baixo elétrico (30/6) Carolina Leão - piano (16 e 17/6) Emanuela Scardamaglia - oboé (24 e 30/6) Fabio Moi Baldo - violino (16, 17 e 18/6) Jairo Cassiano Rocha - trompete (18 e 30/6) Leandro Carlos da Cunha - piano (30/6) Marco Papa - violão (30/6) Marcos de S. Aquino - oboé (16, 17 e 18/6) Natanael Tomas da Silva - trompete (24/6) Pietro A. Soave - bandoneon (16 e 17/6) ReginaldodeC.Pereira-trompa(16,17e18/6) Rodrigo Muller - oboé (1, 16, 17, 24 e 30/6) Saimonton R. dos Reis - teclado (24/6) Victor de Mello Lopes - oboé (1/06) Welisson da C. Leão - trompete (1/6)

Patronos e Patrocinadores Ambient Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto Astec - Contabilidade Augusto Mar nez Perez Banco Ribeirão Preto S/A Brasil Salomão & Ma hes S/C Advocacia Caldema Cia. Bebidas Ipiranga Colégio Brasil Construtora Said Editora Atlas S/A Estacionamento StopPark Espaço Uomo Fundação Waldemar Barnsley Pessoa Grupo WTB Hospital São Francisco Sociedade Ltda. Hotel Nacional Inn Interunion Itograss Agrícola Alta Mogiana Ltda. Jornal A Cidade Matrix Print Maurílio Biagi Filho e Vera Lucia de Amorim Biagi Maubisa Mesquita Ribeiro Advogados Molyplast Com. Imp. e Exp. Ltda. OHL Brasil Price Auditoria Proservices Informá ca RibeirãoShopping Riberball San Bruno’S Ro cerie Doceria Santa Helena Industria de Alimentos S/A São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Savegnago Supermercado Ltda. UNISEB COC Stream Palace Hotel Usina Alta Mogiana S.A. - Açúcar e Álcool Usina Batatais S/A Açúcar e Álcool Usina Moreno Usina Santo Antonio Usina São Francisco Vila do Ipê Empreendimentos Ltda 31



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