Programa - Concerto Alma de Johann Sebastian Bach

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Programa

Alma de Johann Sebastian Bach Concerto em comemoração aos 330 anos de nascimento do compositor Johann Sebastian Bach Orquestra Jovem Acadêmica ALMA Reginaldo Nascimento - violino e regência João Paulo Casarotti (USA) - piano Briannica Thompson (USA) - soprano Sérgio Cerri - flauta Coordenação artística e musical - Reginaldo Nascimento e Lucas Galon

A

Academia Livre de Música e Artes (ALMA) é um projeto ligado à Fundação D. Pedro II que oferece aulas gratuitamente para alunos que se destacam em projetos sociais de música e foram selecionados por uma banca examinadora.

O objetivo é a produção de espetáculos e concertos que serão resultantes da confluência de três trabalhos essenciais em música: a práxis - aprendizado de um instrumento ou canto, prática de orquestra e música de câmara, prática de teatro e técnicas de interpretação; a poiésis - estímulo das capacidades inventivas dos alunos, voltado especificamente ao campo da composição musical e poética; theoria base obrigatória inerente ao aprendizado da música tanto em seus aspectos práticos quanto inventivos.

Alma de Johann Sebastian Bach

Hoje, o Theatro Pedro II comemora 85 anos e quem ganha o presente é você!

com a Orquestra Acadêmica ALMA

8 de outubro | 21h Texto & Cia Comunicação

O projeto consiste em uma ponte entre o aprendizado básico da música e das artes e as orquestras, coros ou grupos profissionais ou mesmo faculdades de música e artes. As bolsas são um investimento direto na profissionalização do aluno, ou um curso pré-universitário de alto nível acadêmico que oferece todas as disciplinas necessárias para a formação artística de um profissional.

concerto

Rua Álvares Cabral 370 Centro, Ribeirão Preto-SP www.theatropedro2.com.br | Tel. 55 (16) 3977.8111 /theatropedrosegundo2

Apoio

Patrocínio

Realização

Concerto de Brandenburgo n. 3 - primeiro movimento (versão para quarteto de cordas) Concerto para piano em ré menor - BWV 1052 Concerto de Brandenburgo n. 5 em ré maior - BWV 1050 Cantata “Non Sa Che Sia Dolore” - BWV 209

Bach, hoje Embora não se constitua exatamente como uma efeméride, os 330 anos do nascimento de Johann Sebastian Bach podem nos trazer algumas reflexões, não só em relação aos aspectos que o colocaram como o maior compositor da história da música ocidental, tampouco pela sua inegável importância e influência para a música mundial, mas especialmente em relação àquilo que talvez nós tenhamos perdido enquanto seres humanos nestes últimos três séculos. Neste sentido, a exemplar humildade e a obra profundamente humana de Bach têm a nos ensinar para muito além da música – e a música que é obra de arte sempre apontará para algo para além das meras coisas: em meio às crises e instabilidades globais que assolam o mundo, com a morte e a violência contra imigrantes na Europa, instabilidade no Oriente Médio e intolerância contra o diferente no Brasil, uma arte profundamente espiritual pode nos lembrar que é possível transcendermos a barbárie e educarmos os nossos sentidos em direção à caridade. Para além de uma espiritualidade institucional ou religiosa, o sentido do sagrado na arte de Bach poderá quiçá ainda aquecer nossos corações. No sentido de uma busca por uma escola de música cada vez mais humana e de espírito excelente, a intenção da ALMA com este concerto é promover o contato dos nossos alunos com o comprometimento que J. S. Bach teve com a arte musical. Seu legado transcende os problemas técnico-musicais, também muito importantes para os nossos alunos. Ele está no coração daquilo que nós seres humanos podemos realizar de bom em nossa passagem por esse mundo. Lucas Galon - diretor artístico-pedagógico da ALMA


Reginaldo Nascimento - regente e violinista

Briannica Thompson-Reed - soprano

João Paulo Casarotti - pianista

Sérgio Cerri - flautista

Como regente, participou de masterclass na Polônia, com o maestro Jonathan Brett, e na Hungria com a maestrina Ilóna Meskó. É vencedor do segundo prêmio da 2nd Conducting Competition, na Hungria, em 2012. É comendador da Ordem do Mérito Carlos Gomes, pela Associação Brasileira de Arte e Cultura. Como regente convidado, atuou à frente da Radomska Orkiestra Kameralna (Polônia), MÁV Symphony Orchestra (Hungria), Murmansk Philharmonic Orchestra (Russia), Sonoma County Philharmonic (EUA) e Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Foi diretor artístico e maestro titular da Orquestra de Câmara do Conservatório Carlos Gomes de Ribeirão Preto, Orquestra Filarmônica Jovem de Ribeirão Preto e da Camerata Jovem Beethoven, de São José do Rio Preto (SP). Participou como regente assistente do Festival de Inverno de Campos do Jordão, em 2011, e como regente da Orquestra de Câmara do Festival de Música de Curitiba, em 2015. Atualmente é professor e maestro titular da Orquestra Acadêmica da ALMA - Academia Livre de Música e Artes, em Ribeirão Preto, e maestro adjunto da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. É formado em Música pela Universidade de São Paulo.

É aluna do último ano do Departamento de música da Southern University em Baton Rouge, Lousiana, e recebe orientações do barítono Richard Hobson que, por mais de dez anos, fez parte do Metropolitan Opera House em New York. Em 2012, quando tinha 18 anos, fez sua estreia na Europa, especificamente em Szeged na Hungria, no papel de Annie e depois Clara em Porgy and Bess de George Gershwin. No ano seguinte, quando estava no segundo ano, ganhou o terceiro prêmio na Southern Region of National Association of Teachers of Singing (NATS), que inclui os estados de Louisiana, Arkansas e Mississipi. No estado da Lousiana, ganhou o primeiro prêmio da NATS por três anos consecutivos: 2013, 2014 e 2015. Briannica tem em seu repertorio os papeis de Lucy da opera O Telefone, de Menotti e Mary Warren, em The Crucible, de Robert Ward. Seus futuros projetos já confirmados incluem os papeis de The Mother, em Amahl and the Night Visitors, de Menotti e Adele, em O Morcego, de Strauss, a se realizarem em novembro de 2015 e na próxima primavera norte-americana respectivamente. Briannica é membro da Southern University Concert Choir, conduzido pelo renomado compositor Charles Lloyd, onde atua em muitas ocasiões como soprano solista. É membro também da Mu Phi Epsilon International Music Fraternity. Ganhou outros prêmios de performance e solo na Southern University.

Pianista e pedagogo brasileiro., com Doutorado em Piano Performance (Louisiana State University), Mestrado em Performance Pianística e em Pedagogia do Piano (Temple University), Mestrado em Pedagogia do Piano (University of North Dakota), Bacharelado em Piano (USP), Diploma de Piano da Escola de Música “Maestro Ernt Mahle” de Piracicaba-SP, e Certificado de Performance da Academia Nacional de Música de Sofia (Bulgária). Apresentou-se como solista e camerista no Brasil, EUA, Tailandia, Taiwan, Corea do Sul, Bulgária, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. Atuou com orquestras no Brasil e EUA. Foi diretor-artístico das séries Ernst Mahle in America (2009) e Villa-Lobos in America (2010). Pesquisador da obra de Ernst Mahler. Na temporada de 2014, esteve no Brasil para apresentar uma série de recitais e masterclasses e atuar como solista para a comemoração do 85º aniversário do compositor Ernst Mahle com a Orquestra Filarmônica Jovem de Piracicaba. Também foi solista no mesmo ano da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e da Louisiana State University Orchestra. Participou de turnê pela Asia passando pela Corea, Tailandia e Taiwan. Foi júri do 2014 International Piano Examination Committee (IPPEC) em Taiwan e ouviu mais de 1.700 pianistas. Tem intensa carreira como pedagogo no Brasil e EUA. Atualmente, é Assistant Professor em Piano e Pedagogia do Piano e Coordenador de Área de Piano na Southern University em Baton Rouge, LA, e diretor artístico e pedagógico do Encontro Internacional de Pianistas de Piracicaba.

Natural de Rio Claro/SP. Em sua formação, teve como professores Bruno Braunger, Sávio Araújo e Marcos Kiehel. É bacharel em Flauta Transversal, formado pela UNICAMP, e atua como flautista na Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto desde 2001. É membro fundador da Orquestra Filarmônica de Rio Claro e integrante do Quinteto de Sopros Sopra-5 desde 2000. Atualmente, em Ribeirão Preto, atua como professor de flauta no Projeto ALMA (Academia Livre de Música e Artes, da Fundação Com Pedro II, mantenedora do Theatro Pedro II) e no Departamento de Música da USP. Mantem, com a pianista Flávia Botelho, o Duo Cerri-Botelho desde 1999.


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