Painel - edição 239 - fev.2015

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painel Ano XVIII nº 239 fevereiro/ 2015

AEAARP

PESQUISA Empresa alemã desenvolve elevador sem cabos

SUSTENTABILIDADE Pesquisa revela novas uClidades para resíduos do esgoto EVENTO Palestra expõe oportunidades em perícia judicial

Dois anos de investimentos O balanço balanç b l dda diretoria dir d oria que encerra o manda mandato d neste ano demonstra esforços em inves mentos na sede, em conhecimento e em ações que promoveram a união dos profissionais



Editorial

Eng.º Civil João Paulo S. C. Figueiredo

A atual gestão dos dirigentes da AEAARP, iniciada em abril de 2013 vai transferir aos futuros dirigentes, que serão eleitos no mês de março de 2015, a administração da En dade. Há dois anos, a par r da união entre profissionais já integrados da gestão anterior, profissionais que estavam afastados e que retornaram ao convívio regular com a Associação e profissionais que dela se aproximaram pela primeira vez, pudemos nos reunir em torno de obje vos comuns e formatar um projeto de futuro, que foi referendado pelos associados por ocasião das eleições realizadas naquele ano. E assim foi feito nesse período, durante o qual procuramos realizar os projetos que nos dispusemos a implantar . Essas realizações são objeto de matéria detalhada nesta edição, onde informamos com clareza o que foi efe vamente produzido pela en dade nesse período. Nesse contexto, dentre tantas conquistas que vemos, a mais significa va foi no campo da convivência e do relacionamento posi vo entre os associados, dirigentes e demais colaboradores da AEAARP. Trabalhamos neste momento com a expecta va de que os próximos dirigentes possam dar seguimento aos projetos que estão em andamento e àqueles que ainda não foram iniciados, mas estão previstos para serem implantados. Com isso vamos con nuar a pavimentar e solidificar as estruturas que permi rão à en dade fundada há 66 anos, seguir em frente, com o aperfeiçoamento das ações que promove em beneycio dos associados e da sociedade em geral, a par r da estabilidade e independência já conquistadas. Por fim, no momento em que o país se defronta com dificuldades de ordem polí ca e econômica, é preciso lembrar que as consequências são previsíveis e certamente haverá retração na oferta de emprego e de oportunidades na nossa área de atuação. Em épocas de crise, sobressaem-se os que conseguem evoluir tecnicamente e em capacitação para a obtenção da máxima eficiência, com o menor custo, aí inclusos não só os financeiros, mas os ambientais e sociais, entre outros. Com essa expecta va, a AEAARP deverá con nuar a oferecer aos associados, como tem feito até hoje, oportunidades de atualização e aperfeiçoamento tecnológicos através dos eventos que promove. Eng. civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo Presidente


Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700 Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / aeaarp@aeaarp.org.br

Expediente

Eng. civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo Presidente Arq. e urb. Ercília Pamplona Fernandes Santos 1º Vice-presidente Eng. civil Ivo Colichio Júnior 2º Vice-presidente DIRETORIA OPERACIONAL Diretor Administrativo: eng. civil Hirilandes Alves Diretor Financeiro: eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio Bagatin Diretor Financeiro Adjunto: eng. civil Elpidio Faria Júnior Diretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: eng. eletr. Tapyr Sandroni Jorge Diretor Ouvidoria: eng. civil Milton Vieira de Souza Leite

ASSOCIAÇÃO DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA DE RIBEIRÃO PRETO

DIRETORIA FUNCIONAL Diretor de Esportes e Lazer: eng. civil Edes Junqueira Diretor de Comunicação e Cultura: eng. civil José Aníbal Laguna Diretor Social: arq. e urb. Marta Benedini Vecchi Diretor Universitário: arq. e urb. José Antonio Lanchoti DIRETORIA TÉCNICA Agronomia, Agrimensura, Alimentos e afins: eng. agr. Gilberto Marques Soares Arquitetura, Urbanismo e afins: arq. e urb. Carlos Alberto Palladini Filho Engenharia e afins: eng. civil José Roberto Hortencio Romero CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: eng. civil Wilson Luiz Laguna

Índice ESPECIAL

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PESQUISA

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Dois anos de união e convivência

Cimento feito de fruto similar ao abacaxi

ÁGUA

Ferramenta para localizar vazamentos

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INDICADOR VERDE

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TECNOLOGIA

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MEIO AMBIENTE

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As tecnologias que prometem mudar o mundo

Conselheiros Titulares Eng. agr. Callil João Filho Eng. civil Carlos Eduardo Nascimento Alencastre Eng. civil Cecilio Fraguas Júnior Eng. civil Edgard Cury Eng. agr. Dilson Rodrigues Cáceres Eng. seg. do trab. Fabiana Freire Grellet Franco Eng. agr. Geraldo Geraldi Júnior Eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado Eng. elet. Hideo Kumasaka Eng. civil Iskandar Aude Eng. civil José Galdino Barbosa da Cunha Júnior Arq. e urb. Maria Teresa Pereira Lima Eng. civil Nelson Martins da Costa Eng. civil Ricardo Aparecido Debiagi Conselheiros Suplentes Eng. agr. Alexandre Garcia Tazinaffo Arq. e urb. Celso Oliveira dos Santos Eng. agr. Denizart Bolonhezi Arq. Fernando de Souza Freire Eng. civil Leonardo Curval Massaro Eng. agr. Maria Lucia Pereira Lima CONSELHEIROS TITULARES DO CREA-SP INDICADOS PELA AEAARP Eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. civil e seg. do trab. Hirilandes Alves REVISTA PAINEL Conselho Editorial: - eng. agr. Dilson Rodrigues Cáceres, eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado, eng. civil José Aníbal Laguna e eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio Bagatin conselhoeditorial@aeaarp.org.br Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Joaquim Antonio Nascimento 39, cj. 13, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14024-180 - www.textocomunicacao.com.br Fones: 16 3916.2840 | 3234.1110 - contato@textocomunicacao.com.br Editores: Blanche Amancio – MTb 20907 e Daniela Antunes – MTb 25679

Resíduos de esgoto

Publicidade: Departamento de eventos da AEAARP - 16 2102.1719 Angela Soares - angela@aeaarp.org.br

TECNOLOGIA

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PALESTRA TÉCNICA

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Elevador sem cabos

Perícia judicial

CREA-SP

A ART de cargo e função Resolução 1025/2009

NOTAS E CURSOS

Colaboração: Bruna Zanuto – MTb 73044

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Foto da capa: Daniela Antunes Tiragem: 3.000 exemplares Locação e Eventos: Solange Fecuri - 16 2102.1718 Editoração eletrônica: Mariana Mendonça Nader Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

Horário de funcionamento AEAARP CREA Das 8h às 12h e das 13h às 17h Das 8h30 às 16h30 Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.


ESPECIAL

Dois anos de

união e convivência A atual diretoria da AEAARP encerra o mandato com uma grande obra e muitas realizações

O engenheiro civil João Paulo Figueiredo e a diretoria liderada por ele programaram, projetaram, aprovaram, aprovisionaram recursos e iniciaram uma grande obra que vai transformar a sede da AEAARP nos próximos meses. Ao final, serão mais de 700 metros quadrados de área construída. Além da fachada, que receberá fechamento em pele de vidro, a intervenção vai melhorar a acessibilidade ao prédio com a implantação de rampas e fará surgir um moderno e sofisvcado espaço de eventos, com a ampliação do salão de festas, que receberá um espaço acúsvco e completa infraestrutura de serviços. O projeto arquitetônico é de Carlos Alberto Gabarra e o responsável técnico é o engenheiro civil José Aníbal Laguna. A execução está a cargo da construtora Tavares e Canini. João Paulo informa que estão previstos projetos de captação e reuso de água da chuva e infraestrutura para a implantação de painéis fotovoltaicos. AEAARP

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ESPECIAL

Nos úlvmos dois anos foram feitas adequações exigidas pelo Corpo de Bombeiros, como a mudança nos corrimãos e aplicação de vnta anvchamas. Além disso, toda a sede foi pintada, interna e externamente, e a iluminação interna foi reformada. Também foram instaladas portas anv-pânico, uma caixa d’água de 20 mil litros (enterrada) e sistema de segurança com câmeras de vigilância internas e externas.

Conhecimento Nos úlvmos dois anos houve grande invesvmento em conhecimento, proporcionado aos associados por meio de palestras e semanas técnicas, que, juntas, reuniram cerca de 4 mil pessoas na AEAARP e somaram mais de 40 palestras. “No primeiro ano da gestão, concentramos as semanas técnicas no segundo semestre. Desta forma, pudemos promover algumas adequações no prédio, necessárias para atender às normas do Corpo de Bombeiros”, explica João Paulo. Naquele ano foi realizada a palestra que tratou das normas de segurança para eventos com grande concentração de público. “Todos estávamos sob o impacto da tragédia de Santa Maria (RS, um incêndio ocorrido em uma boate em janeiro de 2013) que, para além das

Samanta Pineda falou na AEAARP sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR)

sável e compromevda com a qualidade e segurança”, avalia. No ano seguinte, além das semanas técnicas, que aconteceram desde os primeiros meses até dezembro, a Associação promoveu palestras sobre temas de interesse de todas as profissões representadas. A advogada Samanta

“Todo lugar que tem complicação, tem oportunidade”, disse o engenheiro naval Ricardo Salomão

perdas humanas irreparáveis, demonstrou para os profissionais da área o quanto nossa atuação deve ser respon-

José Galdino Júnior, conselheiro da AEAARP, palestrou em universidades e eventos públicos na condição de representante da envdade. Dentre outros temas, falou sobre “Responsabilidade técnica nas construções de interesse social” na palestra que ministrou na 5ª Conferência Municipal da Habitação, e em todas as oportunidades ressaltou a importância da parvcipação na envdade de classe. Na conferência, a AEAARP foi representada pelo engenheiro José Aníbal Laguna e pelos arquitetos e urbanistas Antônio Lanchov e Ercília Pamplona.

Revista Painel


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Palestra de Benedito Abbud, na AEAARP

Pineda, consultora da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) da Câmara dos Deputados, falou sobre a adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), um instrumento criado pelo governo federal e que é obrigatório para todos os proprietários rurais. A AEAARP também sediou a Caravana Embrapa de Alerta para Ameaças Fitossanitárias, que expôs as formas de manejo da helicoverpa, a lagarta que representa grande ameaça para a lavoura em todo o país. Foram também promovidas palestras sobre técnicas de rotação de cultura em canaviais, norma de desempenho da ABNT e projetos paisagís cos que muda o cenário e a ro na das cidades, esta úl ma ministrada pelo arquiteto Benedito Abbud, responsável por projetos da Vila Olímpica do Rio de Janeiro-RJ e de alguns estádios de futebol construídos para a Copa do Mundo 2014. “Também buscamos diversificar e oferecemos palestras que tratavam de oportunidades de negócios e de administração de carreiras”, conta João Paulo. Uma delas foi a do engenheiro Ricardo Salomão, que falou sobre as oportunidades no mercado de óleo, gás, biocombus veis e energia, e da antropóloga Danielle Moro, consultora

Engenheiro Catão Francisco Ribeiro

de desenvolvimento organizacional que palestrou, na Semana de Arquitetura, sobre a organização dos escritórios. Arquitetos de importantes escritórios do país também palestraram na AEAARP nesses dois anos, como Antônio Carlos Sant’anna Júnior, Yuri Vital, Alberto Box e Angelo Bucci. Na úl ma semana técnica de 2014, a de Tecnologia da Construção, o engenheiro civil Catão Francisco Ribeiro falou sobre os desafios de calcular a ponte estaiada Otávio Frias de Oliveira, em São Paulo-SP, e a ponte do Rio Negro (no Amazonas), construções cuja

complexidade as tornam verdadeiras obras de arte da engenharia. “Oferecemos ao associado, profissionais e estudantes do setor, conteúdos diferenciados, que demonstram o quanto podemos chegar longe, com dedicação, responsabilidade, planejamento e conhecimento”, explica João Paulo. Os par cipantes, todos de áreas da engenharia, arquitetura e agronomia, doaram cerca de 8 toneladas de alimentos, que foram entregues a en dades de assistência a crianças e idosos do município.

Tomaram posse no CREA-SP os novos conselheiros Hirilandes Alves e Giulio Roberto Azevedo Prado, tendo como suplentes Luis Antônio Baga n e Fernando Antônio Cauchick Carlucci. AEAARP


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ESPECIAL

A Associação também invesvu em uma agenda de visitas técnicas que proporcionou o conhecimento de processos e tecnologias, como a que foi feita ao projeto desenvolvido pela Neomix Concreto, que apresentou o primeiro piso em concreto protendido do interior paulista. Outra visita foi feita a uma fábrica de poliesvreno expandido, popularmente conhecido como isopor (que é uma marca registrada), instalada nos arredores de Ribeirão Preto, pelos engenheiros Giulio Roberto Azevedo Prado e Wilson Luiz Laguna, que conheceram as aplicações na construção civil. Na Reciclax, os associados e diretores foram recebidos pelo engenheiro civil Nilson Baroni, que mostrou o processo de recepção e desvnação dos resíduos sólidos e da construção civil.

AEAARP organizou visita técnica na obra do piso em concreto protendido

A recepção e destinação dos resíduos sólidos e da construção civil, feito pela Reciclax, foi conhecido de perto por uma comitiva da AEAARP liderada pelo engenheiro João Paulo Figueiredo

Um novo contrato da AEAARP com a UNIMED criou um plano para jovens que oferece condições especiais e diferenciadas para associados que tenham até 40 anos de idade. Neste mesmo ano de 2015, foram promovidas adequações administravvas que reduziram o valor das mensalidades de todos os conveniados.

Revista Painel

A 71ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia, realizada em Terezina-PI, teve a parvcipação dos engenheiros Hirilandes Alves, Giulio Roberto Azevedo Prado, Tapyr Sandroni Jorge e José Galdino Barbosa Júnior.


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Uma visita a uma lavoura inusitada chamou bastante a atenção em 2014: os engenheiros agrônomos Dilson Cáceres, Geraldo Geraldi Júnior e Gilberto Marques Soares foram a uma plantação de oliveiras, em Cássia dos Coqueiros-SP, conheceram o método de manutenção de uma lavoura com essas caracterís cas na região de Ribeirão, e comprovaram que nem toda terra tem cana-de-açúcar

Geraldo Geraldi Júnior, Gilberto Marques Soares e Antônio Carlos Giovanini

Os engenheiros Wilson Luiz Laguna e Giulio Roberto Azevedo Prado conheceram o processo de fabricação de EPS, guiados pelo também engenheiro Luiz Santana Filho

O engenheiro Helcio Elias Filho, a arquiteta Maria Cecília Baldochi Medeiros e o agrônomo Denizart Bolonhezi foram os homenageados de 2013. Em 2014, o prêmio Profissionais do Ano Ano AEAARP foi entregue para o engenheiro João Theodoro Feres Sobrinho, o arquiteto Joel Aparecido Pereira e o agrônomo José Roberto Scarpellini.

AEAARP


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ESPECIAL

Credibilidade A AEAARP foi representada em eventos públicos de grande importância em Ribeirão Preto, como a abertura da Agrishow, as obras do Trevão, que contaram com a presença do governador Geraldo Alckimin, e a entrega do prêmio Deusa Ceres, da Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo. Na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), João Paulo debateu questões de acessibilidade e, dentre outros, a AEAARP também apoiou importantes ações sociais, como a campanha Bombeiro Sangue Bom.

Dilson Cáceres, Geraldo Geraldi Júnior, João Paulo Figueiredo e Gilberto Marques Soares

João Paulo Figueiredo entregou medalha na prova 100 Milhas dos Bombeiros

O Coral Som Geométrino, sob a regência da maestrina e engenheira Regina Foresv, comemorou 20 anos de existência.

Revista Painel


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João Paulo observa que a par cipação a va da en dade nos conselhos municipais, nos quais se faz representar, colabora com a qualidade do debate técnico. É assim que o engenheiro civil José Aníbal Laguna atua no Conselho Municipal de Urbanismo (COMUR), onde lidera várias discussões, dentre elas a da construção de um terminal de ônibus em frente à Catedral Metropolitana. Em nome da AEAARP, José Aníbal, o engenheiro Can dio Maganini e o arquiteto e urbanista Jorge de Azevedo Pires assinaram o documento enviado à Comissão de Estudos da Câmara Municipal de Ribeirão Preto apontando questões técnicas que inviabilizam a obra e podem vir a interferir no patrimônio histórico.

Reunião do FERP: entidades devem apresentar temas a serem debatidos

A AEAARP funda, com outras 21 en dades, o Fórum de En dades de Ribeirão Preto (FERP), que tem o obje vo de provocar debates qualificados sobre questões que influenciam na qualidade de vida da população e nas a vidades econômicas, realizando estudos e pesquisas, subsidiando propostas e planos para os poderes execu vo e legisla vo do município.

A festa junina da AEAARP reuniu os associados e seus familiares na sede da en dade, resgatando uma tradição e promovendo a amizade, e também foram realizados Happy Hours que reuniram dezenas de associados na sede, com o obje vo de congregar os profissionais.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) convidou a AEAARP para o debate sobre acessibilidade, do qual participou o engenheiro civil João Paulo Figueiredo, presidente da entidade AEAARP


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Insvtucional A AEAARP aprofundou a relação insvtucional com os conselhos de classe – CAU, CREA e CONFEA – e envdades – FAEASP e UNACEN – fazendo-se representar em plenárias e abrindo espaços em eventos para a exposição de informações relevantes para os profissionais. A mobilização dos profissionais, em eventos técnicos e insvtucionais, possibilitou resultados para importantes reuniões, como o Congresso Regional de Profissionais, realizado pelo CREA-SP em Ribeirão Preto, que, dentre todos os eventos realizados no estado em 2013, recebeu o maior número de propostas. Todas foram encaminhadas ao VIII Congresso Estadual de Profissionais.

Mais de mil pessoas parvciparam do bazar da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que foi realizado em parceria com a AEAARP no salão de eventos. A envdade apoia também um grupo de discussões sobre a esclerose múlvpla e outras doenças neurológicas.

A homenagem que o CREA-SP prestou ao ex-governador Laudo Natel, em São Paulo, teve os engenheiros Hirilandes Alves e Giulio Roberto Azevedo Prado Wilson Luiz Laguna, José Aníbal Laguna, governador Geraldo Alkimin, João Paulo Figueiredo e o deputado Antônio Duarte Nogueira Júnior durante a cerimônia de início das obras do Trevão

O presidente do CREA-SP, Francisco Kurimori, reuniu-se com a diretoria e o conselho da AEAARP na sede da entidade Revista Painel

Além da grande obra que está em andamento, foram organizados importantes espaços na sede nos úlvmos dois anos, como a Sala do Associado, que permite a engenheiros, arquitetos e agrônomos fazerem reuniões e encontros de negócios. O uso é gratuito e o local é totalmente equipado com ferramentas de áudio visual, o que tem possibilitado qualidade no atendimento de clientes de dezenas de profissionais.


PESQUISA

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Cimento

feito de fruto similar

ao abacaxi

Alunos de Engenharia Química da Ufam criaram um Spo de cimento a parSr das fibras de curauá Alunos do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) desenvolveram cimento a par r das fibras de curauá que tem como obje vo aproveitar os recursos naturais da Amazônia e diminuir os impactos ambientais resultantes dos processos industriais. Os estudantes Hellen Alexandre, Juliana Souza Pereira, Marcielly Souza de Matos e Yuri Silva Sarmento assinam o projeto.

Segundo o professor do Departamento de Engenharia Química da Ufam, Johnson Pontes de Moura, o estudo evidencia as propriedades e o uso das fibras de curauá, que é uma planta na va originária da Amazônia e que carrega em sua folha uma fibra têx l de natureza ligno-celulósica. “Trata-se de uma bromeliácea, do po ananás. O fruto é semelhante, em aspecto e sabor, ao do abacaxi, sendo

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mais fibroso, o que o torna impróprio para o consumo humano, além de apresentar menores dimensões”, explicou. A fibra apresenta várias mutações naturais. Hoje, são conhecidas cerca de 57 espécies e 300 variedades. Essa planta é resistente ao clima seco, é cul vada em regiões tropicais e subtropicais e seu plan o é comum no Nordeste brasileiro. Fonte: ufam.edu.br

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ÁGUA

Ferramenta para localizar

vazamentos Pesquisa da USP desenvolve sistema que confere eficiência ao sistema

Na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) SC) da USP, pesquisa do engenheiro Narumi Abe propõe uma ferramenta de calibração dos modelos de sistemas mas de abastecimento de água mais eficiente eficiente que os métodos atuais. O método todo híbrido aproxima os valores das pressões essões e vazões simuladas com as reais ais ao combinar redes neurais arvficiais com algorívmos algorívmos genév genévcos. cos. O sistema ma permivu permivu reduzir o tempo de calibração ação em um setor de fornecimento em Araraquara-SP, de 12 horas para 26 minutos. A comparação das pressões previstas tas pelo modelo com os dados do monitoramento oramento da rede permite localizar e resolver vazamentos, reduzindo o desperdício dício de água. “No Brasil, o custo da água ainda é muito baixo, fazendo com que exista pouco interesse das companhias de saneamento na resolução do problema dos vazamentos zamentos e no tratamento das águas residuárias, mas o cenário tende a se modifi modificar car com a atual crise hídrica”, pondera o engenheiro. O trabalho foi orientado pela professora Luisa Fernanda Ribeiro Reis, do Departamento de Engenharia enharia Hidráulica e Saneamento da EESC, e teve o auxílio do Departamento to Autônomo de Água e Esgotos Revista Painel Revist Rev ista ist aP ainel ain el

(DAAE) de Araraquara. De acordo com Abe, os modelos de sistemas de abastecimento de água são análogos a sistemas de previsão do tempo, sendo possível prever as pressões nas tubulações, planejar estratégias de bombeamento para atender ao consumo de água nos horários de ponta, calcular o gasto de energia e outros parâmetros elétricos e esvmar vazamentos. “Tais modelos somente são úteis se suas simulações produzirem resultados realísvcos. A calibração ajusta os modelos matemávcos para que isso ocorra ao ovmizar suas diversas variáveis internas”, afirma. “O monitoramento remoto da rede em tempo real é fundamental para fornecer informações ao modelo, como níveis dos reservatórios, vazões e pressões em alguns pontos de interesse”. O método de calibração proposto na pesquisa uvliza técnicas de redes neurais arvficiais, que imitam simplificadamente o modo como o cérebro realiza o aprendizado, combinadas com algoritmos genévcos. “Esses algoritmos visam procurar as melhores soluções, baseados na teoria da evolução, eliminando as piores e preservando as melhores para as gerações seguintes,


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INDICADOR VERDE sendo combinadas e ‘selecionadas’ novamente até que a melhor solução seja encontrada”, explica. “A combinação não é inédita. A novidade é a u lização de técnicas esta s cas que auxiliaram a busca do algoritmo gené co, evitando as piores soluções, conhecidas como hipercubo la no”.

Calibração constante

O método híbrido foi testado em quatro setores de fornecimento (bairros) no município de Araraquara e apresentou resultados idên cos ou melhores aos métodos já consagrados na literatura cien fica, mas com diminuição significa va no tempo de processamento. “Por exemplo, a calibração no setor Iguatemi Zona Alta, que antes era feita em mais de 12 horas, foi finalizada em 26 minutos”, diz. “Em outro setor menor, o novo método proposto calibrou a rede em 2 minutos e 12 segundos, enquanto o método tradicional consumia 2 horas e 37 minutos, no mesmo computador”. A velocidade no resultado possibilita que os modelos sejam calibrados constantemente com as novas informações ob das por intermédio do monitoramento em tempo real, fazendo com que as simulações apresentem resultados muito superiores aos modelos calibrados de forma esporádica. “Os métodos de calibração tradicionais u lizam, em geral, algoritmos gené cos ou alguma outra técnica de busca computacional, como busca harmônica, ou mesmo algum método híbrido já existente”, ressalta. “A inclusão do hipercubo la no na

calibração híbrida permi u que calibrações que antes duravam horas ou dias fossem concluídas em poucos minutos”. A resolução de equações hidráulicas por meio do método, além de fornecer a es ma va da quan dade de vazamentos, pode auxiliar em sua localização, por meio da análise da diferença entre as pressões monitoradas e as pressões previstas pelo modelo, agilizando a correção dos vazamentos. “Além disso, a quan dade de vazamentos possui relação direta com as pressões nas tubulações. Com as simulações, o sistema pode exibir os pontos com altas pressões que necessitam de controle”, observa. “De posse destas informações, os tomadores de decisão da companhia de saneamento podem, por exemplo, instalar válvulas reguladoras de pressões nestes pontos”. Segundo o engenheiro, a economia de água gerada pelo sistema depende muito do setor a ser modelado. Dados do Sistema Nacional de informações Sobre Saneamento (SNIS), da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, indicam que as perdas de água por vazamentos variam entre 30% a 70%. “Estudos indicam que o controle da pressão nos sistemas de abastecimento é essencial, pois além de evitar um maior volume de vazamentos, também evita o número de rompimentos nas tubulações”, aponta. “Cabe ressaltar que a água e energia são relacionados. A redução dos vazamentos implica em economia na energia devido a diminuição do bombeamento para adução da água”.

18% Foi o percentual de queda do desmatamento entre agosto de 2013 e julho de 2014. Nesse período foram desmatados 4.848 km² do bioma. No período a n te r i o r o d e s m a ta m e n to aconteceu em 5.894 km². Esses dados foram apresentados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) no “Encontro sobre Florestas, Mudanças Climá cas e Desenvolvimento”, que aconteceu em Londres (Inglaterra). O encontro fez um balanço dos progressos nas ações de proteção e restauração das florestas no mundo, além de avançar nas parcerias entre todos os setores. O Brasil destaca-se pela liderança no tema, assim como outras nações que possuem diversidade em florestas. Comparada à série histórica, feita a par r de 1988, os números representam uma queda de 83% no desmatamento e a retomada de uma tendência de redução. Fonte: Ministério do Meio Ambiente

Fonte: Agência USP

AEAARP


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TECNOLOGIA

As tecnologias que prometem

mudar o mundo

A revolução tecnológica não para, e a capacidade do homem criar soluções é infinita. Veja a lista publicada pelo InsStuto de Engenharia que mostra as tecnologias de maior potencial no mundo Muitas listas que promevam grandes revoluções tecnológicas surgiram nos úlvmos anos, especialmente quando a velocidade das criações foi acelerada. Os jornalistas da rede BBC, entretanto, classificam como “pífio” o índice de acertos. O Fórum Econômico Mundial, uma reunião anual de líderes mundiais, gosta desse exercício, e reúne todos os anos 18 especialistas para responder a esta questão. A seguir, reproduzimos o exercício de futurologia feito neste ano de 2015. Revista Painel

Nesta lista estariam as “dez inovações que podem mudar nossas vidas, transformar indústrias e proteger o planeta”.

Carros a hidrogênio

O Fórum reconhece que estes veículos são uma promessa de longa data, mas diz que “só agora a tecnologia parece ter chegado ao ponto no qual montadoras planejam incorporá-la em lançamentos para consumidores”. Carros a hidrogênio têm algumas vantagens em relação aos atuais modelos, movidos a gasolina,

álcool, diesel ou eletricidade. As células de combusuvel geram eletricidade diretamente, usando combusuveis como hidrogênio ou gás natural. Esta energia fica armazenada nas baterias. Isso permite que eles percorram grandes distâncias, como veículos movidos a combusuvel - o que não ocorre com os modelos elétricos, que ainda têm autonomia limitada. Carros movidos a hidrogênio geram menos impacto ao meio ambiente. A recarga de uma célula de gás de hidrogênio comprimido leva apenas cerca de


três minutos. O uso de hidrogênio como combusuvel não gera monóxido de carbono, como ocorre com carros comuns, mas vapor d’água, o que ajuda a reduzir a poluição no ar.

Robóvca

“Sensores melhores e mais baratos permitem que robôs sejam capazes de compreender e responder ao ambiente em torno dele. Seus ‘corpos’ estão se tornando mais adaptáveis e flexíveis”, afirma o Fórum. “E eles estão mais conectados, beneficiando-se da computação em nuvem para acessar e processar informações remotamente, em vez de terem que ser inteiramente programados para realizar uma tarefa autonomamente.” Com isso, os robôs estão assumindo uma variedade de tarefas, como um controle preciso de pragas em plantações e sua colheita ou cuidando de idosos e pacientes, inclusive na sua reabilitação psica. Além disso, robôs menores e mais habilidosos estão não apenas realizando tarefas repevvvas em fábricas no lugar das pessoas, mas também colaborando com humanos em vez de subsvtuí-los.

Plásvco termorrígido reciclável

Ao contrário dos termoplásvcos, que podem ser aquecidos e reaquecidos para adquirirem diferentes formas e serem reciclados, os plásvcos termorrígidos só podem passar por este processo uma única vez. Isto confere durabilidade a este vpo de plásvco, tornando-o uma parte importante do mundo atual, com seu uso em celulares, computadores e aeronaves, mas também faz com que seja impossível reciclá-los. Em 2014, po-

rém, houve avanços significavvos nesta área, com a descoberta de uma nova categoria reciclável de plásvcos termorrígidos, com o uso de ácido para quebrar a cadeia de polímeros que os forma e os reuvlizar na fabricação de novos produtos, mantendo suas caracterísvcas mais úteis, como a rigidez e a durabilidade. “Apesar de nenhum processo de reciclagem ser 100% eficiente, esta inovação - se for empregada amplamente - pode gerar uma grande redução no lixo descartado”, destaca o Fórum. “Esperamos que este novo vpo de plásvco termorrígido subsvtua o anvgo em cinco anos e se torne onipresente em bens fabricados por volta de 2025.”

Engenharia genévca agrícola

A engenharia genévca gera uma grande polêmica, mas o Fórum defende que “novas técnicas permitem ‘editar’ o código genévco de plantas para torná-las mais nutrivvas ou resistentes às mudanças climávcas”. Atualmente, a engenharia genévca de culvvos agrícolas depende de bactérias para transferir uma parte de DNA para outro genoma, algo que já foi comprovado ser tão arriscado (ou seguro, de acordo com o ponto de vista) quanto realizar esta transferência por cruzamento de espécies. “No entanto, técnicas mais precisas de edição genévca foram desenvolvidas nos úlvmos anos”, afirma o Fórum. Elas conferem às plantas maior resistência a pragas e insetos, reduzindo a necessidade de uso de pesvcidas, e aumentam a sustentabilidade de culvvos ao reduzir a necessidade de água e fervlizantes. “Muitas destas inovações serão parvcularmente benéficas para agricultores de

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TECNOLOGIA

pequeno porte de países em desenvolvimento. Assim, a engenharia gené ca pode se tornar menos controversa, à medida que seu beneycio seja reconhecido para aumentar a renda e melhorar a dieta de milhões de pessoas.”

Manufatura adi va (impressão 3D)

Hoje, a fabricação de produtos começa por um grande pedaço de determinado material, como madeira, metal ou rocha, e passa pela remoção de camadas até a ngir a forma desejada. Por sua vez, a manufatura adi va - também conhecida como impressão 3D - parte do zero e aplica camadas do material até a ngir a forma final, usando um modelo digital como guia. “Produtos fabricados assim podem ser altamente personalizados para cada usuário, ao contrário de produtos feitos com processos de fabricação em massa”, esclarece o Fórum. Além disso, usando células humanas como material básico, esta técnica permite criar tecidos orgânicos que podem ser usados no teste de segurança de medicamentos, além de transplantes. “Um próximo estágio importante da manufatura adi va seria fabricar desta forma componentes eletrônicos, como placas de circuitos”, destaca o Fórum. “Esta ainda é uma tecnologia nascente, mas deve se expandir rapidamente na próxima década com oportunidades e inovações que a aproximarão do mercado de massa.”

Inteligência ar ficial

Hoje, esta tecnologia faz com que uma máquina reconheça um ambiente a sua volta e reaja a ele. “Mas estamos dando um passo à frente com máquinas capaRevista Painel

zes de aprender autonomamente ao assimilar grandes volumes de informação”, diz o Fórum. “Assim como os novos robôs, esta inteligência ar ficial nascente levará a um aumento significa vo de produ vidade. Máquinas com acesso rápido a uma imensa fonte de dados poderão responder a situações sem cometer erros com base em emoções, como no caso de diagnós co de doenças.” O Fórum reconhece que esta tecnologia tem riscos atrelados a ela, como máquinas superinteligentes que um dia poderiam suplantar a humanidade. “Especialistas levam este receio cada vez mais a sério, mas, por outro lado, isso pode tornar ainda mais evidente a importância de atributos essencialmente humanos, como cria vidade e relações interpessoais.”

Manufatura descentralizada

Este po de fabricação de produtos muda completamente a noção que temos hoje da manufatura. Em vez de reunir todo o material necessário para fazer um produto em um único - e enorme - local e depois distribuí-lo ao público, a manufatura descentralizada distribui a fabricação de diferentes partes do produto por diversos locais. E o produto final acaba sendo montado muito próximo de onde consumidor está. “Na prá ca, isso subs tui a cadeia de fornecedores de materiais pela informação digital. Em vez de fazer uma cadeira em uma fábrica central, fábricas menores e locais recebem instruções de como fazer suas peças, que podem ser montadas pelo próprio consumidor ou em oficinas”, esclarece o Fórum. “Isso permite usar recursos de forma mais eficiente, com menos desperdício,

diminuindo o impacto ambiental. Também reduz a barreira de entrada para novas empresas num mercado ao diminuir a quan dade de dinheiro necessário para criar um protó po e fabricar produtos.” O fórum defende que esta nova técnica de fabricação mudará o mercado de trabalho e a economia da manufatura, mas também apresenta riscos, por ser mais diycil de regular. “Nem tudo poderá ser feito desta forma. Cadeias de produção ainda serão necessárias para bens de consumo mais importantes e complexos.”

Drones inteligentes

Drones são usados amplamente nos dias de hoje, na agricultura, no cinema e em outras aplicações que requerem uma vigilância aérea ampla e barata. “Mas, até agora, eles têm pilotos humanos, que os controlam a par r do solo”, explica o fórum. “O próximo passo é desenvolver máquinas que voam por conta própria, o que permite uma série de novos usos.” Para isso, os drones precisam ser capazes de usar sensores para reagir ao ambiente a sua volta, mudando sua trajetória e altura de voo para evitar colisões com outros objetos em seu caminho. Isso permi rá que estes robôs assumam tarefas perigosas para humanos, como manutenção de redes elétricas. Ou realizar entregas de medicamentos urgentes mais rapidamente. Na agricultura, poderiam auxiliar no uso mais preciso de fer lizantes e água ao analisar plantações desde o ar. “Com esta tecnologia, os drones poderão voar de forma mais próxima a humanos e em cidades”, destaca o fórum. “Mas, para serem amplamente usados,


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eles terão que se provarem capazes de voar em meio às mais dipceis situações, como em tempestades de areia e nevascas. Quando isso ocorrer, eles nos tornarão imensamente mais produvvos.”

Tecnologia neuromórfica

Cienvstas trabalham na criação de chips neuromórficos, que simulam a arquitetura cerebral e aumentam exponencialmente a capacidade de um computador processar informações e reagir. “Uma limitação da transferência de dados entre uma memória e um processador central é que isso usa grandes quanvdades de energia e gera muito calor”, afirma o Fórum. “Chips neuromór-

ficos são mais eficientes neste aspecto e mais poderosos, funcionando como uma rede de neurônios.” O Fórum acredita que esta tecnologia, em estágio de protóvpo em empresas como a IBM, é a próxima etapa da computação de ponta e permivrá um processamento de dados mais ágil e potente, abrindo caminho para máquinas aprenderem por conta própria. “Computadores serão capazes de antecipar e aprender, em vez de apenas reagir de acordo com a forma como foram programados.”

Genoma digital

O primeiro sequenciamento do genoma humano levou muitos anos e con-

sumiu bilhões de dólares, mas hoje isso pode ser feito em minutos por algumas centenas de dólares. “Essa habilidade de desvendar nossa genévca individual promete levar a uma revolução, com serviços de saúde mais personalizados e efevvos”, defende o fórum. Isso porque muitos dos males que enfrentamos derivam de um componente genévco. Com esta digitalização do DNA, um médico poderia, por exemplo, tratar um câncer de acordo com a composição genévca do tumor. O Fórum ressalta, no entanto, que, assim como toda informação pessoal, será necessário proteger o genoma de uma pessoa por movvos de privacidade. Fonte: InsStuto de Engenharia

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MEIO AMBIENTE

Resíduos de esgoto

Pesquisadores de São Carlos-SP demonstraram a viabilidade da uSlização da areia resultante do processo de tratamento em algumas aplicações para a formação do cimento Resíduos gerados no processo de tratamento do esgoto têm como desvno final o aterro sanitário. Pelo menos por enquanto. Pesquisa da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP demonstra o potencial de reúso e de aproveitamento desses resíduos como fonte de energia. Durante o trabalho foram avaliados os aproveitamentos de três diferentes vpos de resíduos removidos no tratamento preliminar dos esgotos: óleos e graxas, rejeitos removidos no Revista Painel

gradeamento e areia. Além da geração de energia pela queima de rejeitos orgânicos e produção de biogás, resíduos de areia podem ser usados na construção civil. Os resultados do trabalho são apresentados na tese de doutorado de Nayara Bavsta Borges do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Hidráulica e Saneamento do Departamento de Hidráulica e Saneamento (SHS) da EESC. A disposição em aterros sanitários gera um alto custo, que pode compro-

meter até 50% do gasto operacional de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Como referência para a pesquisa, foi escolhida a ETE Monjolinho em São Carlos-SP, que tem capacidade de atender 258 mil habitantes e possui sistema preliminar desvnado à remoção de rejeitos pelas etapas de gradeamento (fino e grosseiro) e desarenador —equipamento que tem a função de realizar a separação psica, por diferença de gravidade, e ao mesmo tempo decantar os


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sólidos de maior tamanho. O processo é semelhante ao u lizado pela Ambient em Ribeirão Preto. Os detritos removidos nas unidades de gradeamento grosseiro e fino foram separados e agrupados de acordo com a pologia de matéria orgânica sujeita à decomposição como restos de alimentos, animais, fios de cabelo, galhos e folhas além de plás cos, papéis, tecidos, pedras e outros. Posteriormente, avaliou-se o potencial energé co desses resíduos mediante realização da análise do poder calorífico, que é a quan dade de energia por unidade de massa (ou de volume, no caso dos gases) liberada na oxidação de um determinado combus vel. No total, após o processo de secagem em uma estufa do po agrícola, a queima dos rejeitos captados nas duas unidades de gradeamento geraram 1.094 KWh de energia, o que corresponde à economia de R$ 437,70, e considerando os R$ 18,70 de despesa com o transporte e disposição das cinzas, obteve-se o lucro de R$ 419,00.

Geração de energia

Os custos referem-se apenas aos gastos operacionais. Os pesquisadores não

analisaram os cálculos de implantação e manutenção do incinerador. Nayara destaca que a geração de energia u lizando os restos removidos nos gradeamentos de apenas uma estação de tratamento de esgoto não seria rentável, tendo em vista sua baixa produção e o elevado custo de implantação de equipamentos para esse fim. Uma possível solução para viabilizar a queima dos detritos seria enviá-los às centrais de geração de energia de resíduos sólidos urbanos. Verificou-se também o elevado potencial de aproveitamento da sobra de areia, removida dos desarenadores, como agregado miúdo na incorporação de argamassas para reves mento e preparação de concreto não estrutural, desde que seja subme da ao procedimento de limpeza e secagem. “Ao aproveitar a areia removida, além de diminuir danos ambientais por sua disposição inadequada, pode-se reduzir impactos decorrentes da extração desse material em rios a ser des nado para a construção civil”, explicou Nayara. Nessas condições, foi comprovada a viabilidade técnica e econômica de u lização da areia residual, pois ela apresentou menores custos: um total de R$ 3.530,43 em comparação à disposição

em aterro sanitário, que gera o custo de R$ 4 mil. “Essa diferença pode ser ainda mais significa va para ETEs de grande porte. Portanto, sob o ponto de vista econômico, é mais vantajoso aproveitar a areia do que dispô-la em aterros sanitários”, afirmou. Nayara ainda obteve resultados a par r da gordura removida dos desarenadores. O trabalho demonstrou que a degradação do material reduz cargas orgânicas, além de gerar biogás durante o processo anaeróbio (na ausência de oxigênio), que pode ser consumido na própria estação. Avaliou-se também a potencialidade de produzir biocombus vel, porém os resultados dessa avaliação demonstraram que há dificuldades técnicas e baixa potencialidade de retorno econômico. A pesquisa resultou em um dos obje vos previstos da Polí ca Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), que visa incen var o desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produ vos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluindo a recuperação e o aproveitamento energé co. Também atendeu o ar go 9 desta lei, que estabelece que todos os resíduos sejam reaproveitados e tratados, e somente os rejeitos desses processos sejam dispostos em aterros sanitários. A pesquisa foi orientada pelo professor José Roberto Campos, da EESC, e teve a colaboração do professor Javier Mazariegos Pablos e dos técnicos do Laboratório de Construção Civil do Ins tuto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) da USP, em São Carlos. Fonte: Agência USP

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TECNOLOGIA

Elevador

sem cabos

Empresa alemã criou um projeto de elevador que funciona com levitação magnéSca, dispensando cabos de aço

O projeto da empresa alemã Thyssenkrupp reduz em até 50% o espaço ocupado pelos elevadores nos ediycios. Os equipamentos dispensam cabos de aço, movimentam-se com levitação magné ca e podem se deslocar tanto no plano ver cal quanto horizontal. Para a fabricante, o sistema poderá representar uma revolução para a mobilidade urbana e para a indústria de construção. O uso de elevadores com cabos foi inventado há 160 anos. Revista Painel

A história da humanidade atribui a Marcos Vitrúvio Polião, que era engenheiro e arquiteto, a criação do primeiro elevador, em Roma, no século I a.C. O equipamento dedicava-se ao transporte vertical de carga por meio de um sistema de roldanas movidas por força humana, animal ou água. O dispositivo de segurança acionado quando os cabos se rompem surgiu em 1853 e o primeiro modelo elérico surgiu em 1880.

Levitação

A nova tecnologia foi denominada Mul e promete aumentar a capacidade e a eficiência de transporte, ao mesmo tempo em que reduz a área dos elevadores e as cargas de pico da fonte de alimentação dos ediycios. A presença de várias cabines no mesmo poço, que se movimentam em sen do ver cal, permi rá que os ediycios adotem diferentes alturas, formatos e finalidades. O fabricante garante que o design


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Esquema mostra funcionamento do elevador sem cabos

do sistema é capaz de incorporar várias cabines de elevadores autopropulsadas no mesmo poço, girando em círculos, o que aumenta a capacidade de transporte em 50%. O design dos ediycios não será mais limitado pela altura ou pelo alinhamento ver cal dos poços de elevadores. Isso gera possibilidades que pareciam impossíveis aos arquitetos e desenvolvedores de ediycios. “À medida que a natureza das cons-

truções de ediycios evolui, é necessário adaptar os sistemas de elevadores para melhor atender às necessidades dos ediycios e o grande volume de passageiros”, afirmou Andreas Schierenbeck, diretor geral da ThyssenKrupp. A empresa publicou na internet um vídeo que demonstra o funcionamento desta tecnologia, veja no portal da AEAARP. Fonte: arquitetura.com.br

O Homem Vitruviano e a arquitetura

“Homem Vitruviano”, de Leonardo da Vinci, é possivelmente o desenho mais conhecido no mundo

Marcos Vitrúvio Polião é considerado uma dos primeiros teóricos da arquitetura. Foi inspirado no conceito descrito por ele que Leonardo da Vinci compôs o desenho que se tornou célebre e leva o seu nome.

AEAARP


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PALESTRA TÉCNICA

Perícia

judicial

Em palestra na AEAARP, Glades Chuery expôs os conceitos da perícia judicial, apresentando os requisitos que devem ser atendidos para que os profissionais da área técnica desempenhem a aSvidade Graduada em administração de empresas e contabilidade, a diretora da Associação Nacional dos Execu vos de Administração, Finanças e Contabilidade Glades Chuery ministrou palestra na AEAARP sobre o tema “Perícia Judicial: da formação à prá ca”. O engenheiro civil Luis Antonio Baga n, diretor financeiro da AEAARP, iniciou o encontro explicando que não precisa ser engenheiro de segurança no trabalho, por exemplo, para fazer perícia judicial e que qualquer profissional graduado (seja ele contabilista, engenheiro, arquiteto etc.) pode prestar esse po de serviço, desde que esteja devidamente habilitado pelo órgão de classe. Perícia judicial é o mecanismo u lizado pelo juiz para obter os subsídios necessários para a solução de um li gio. Assim, é contratado um profissional – perito – com conhecimentos técnicos sobre a situação li giosa e que, através de procedimentos técnicos e cien ficos, vai apresentar laudo ou parecer pericial que será entregue para o juiz. Já o processo li gioso é aquilo que está sendo mo vo do desacordo entre as partes. “A perícia é a principal ferramenta para a tomada de decisão do juiz”, ressalta Glades. Diagnos cada a situação li giosa, o juiz nomeia o perito que vai elaborar o laudo técnico. Com base nesse laudo, assistentes técnicos contratados pelas partes envolvidas (requerente e requerido) redigem parecer técnico concordando ou não com a perícia. Glades explica que a Revista Painel

profissão do perito é regulamentada pelo Código de Processo Civil, por meio do ar go 145, e garante que “é um profissional muito procurado e escasso no mercado”. O processo judicial, criado em decorrência de um li gio, acontece em diversas varas: municipais, estaduais e federais. “Eu atuo na vara federal, onde os processos são mais rápidos e os pagamentos dos peritos também”. Glades orienta que para ter destaque na carreira de perito é preciso inves r no networking. “É importante o relacionamento próximo com juízes da sua área de atuação, par cipação em associações, encontros e eventos técnicos em geral, além de se relacionar com todas as varas de sua cidade”. Segundo a palestrante, a perícia na área da engenharia, arquitetura e agronomia está em grande expansão.

No caso dos engenheiros, o Ins tuto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (IBAPE-SP) ins tuiu diretrizes básicas, conceitos, terminologia, critérios e procedimentos rela vos às perícias de engenharia, cuja realização é de responsabilidade exclusiva dos profissionais legalmente habilitados pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREAs), de acordo com a Lei Federal 5.194/1966 e resoluções do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). Quanto ao valor dos honorários periciais cobrado pelos engenheiros, o IBAPE-SP divulgou tabela com valores, que está disponível no atalho hzp://bit. ly/1AoVAVd. Porém, na AEAARP existe uma tabela própria com os honorários pra cados em Ribeirão Preto.

Tipos de perícias ▪ A área de perícias em engenharia tem em seu histórico casos de grande diversidade, como desvio de verbas em obras públicas, avaliações de imóveis urbanos e rurais, avaliação de máquinas e equipamentos, acidentes aéreos e até mesmo análises em obras de arte. ▪ O arquiteto tem como habilitação pra camente a mesma do engenheiro civil, sendo comum o arquiteto realizar perícias de danos constru vos, avaliações de imóveis e perícias ambientais. ▪ O agrônomo pode realizar vistorias e diligências com inves gação de causas e conclusões técnicas, além de executar o exame local de problemas agronômicos (agrícolas, florestais e pecuários).


A ART de cargo e função

Resolução 1025/2009

O desempenho de cargo ou função técnica, por nomeação ocupação ou contrato de trabalho, tanto com pessoa jurídica de direito público quanto de direito privado, obriga a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no CREA em cuja jurisdição for exercida a a vidade. Quando houver alteração do cargo, da função ou da circunscrição onde for exercida a a vidade, obriga ao registro de nova ART. O cargo técnico é a ocupação ins tuída na estrutura organizacional da pessoa jurídica, com denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas e remuneração correspondente, para ser provida e exercida por um tular com formação profissional. Já a função técnica é a atribuição ou o conjunto de atribuições que a pessoa jurídica confere, individualmente, a determinado profissional para a execução de a vidades para cujo desenvolvimento seja necessário conhecimento técnico. A diferença entre cargo e função é que o cargo é a posição que uma pessoa ocupa dentro de uma estrutura organizacional e função é o conjunto de tarefas e responsabilidades que podem corresponder ou não a um cargo. Não há cargo sem função, muito embora haja função sem cargo. O profissional poderá registrar na mesma ART, simultaneamente, as a vidades técnicas de desempenho de cargo e de função técnica, de acordo com seu vínculo.

A ART rela va ao desempenho de cargo ou função deve ser registrada após assinatura do contrato ou publicação do ato administra vo de nomeação ou designação, de acordo com as informações constantes do documento comprobatório de vínculo do profissional com a pessoa jurídica contratante. O registro da ART de cargo ou função de profissional integrante do quadro técnico da pessoa jurídica não exime o registro de ART de execução de obra ou prestação de serviço – específica ou múl pla. O registro da ART de cargo ou função somente será efe vado após a apresentação no CREA da comprovação do vínculo contratual. O vínculo entre o profissional e a pessoa jurídica pode ser comprovado por meio de contrato de trabalho anotado na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), contrato de prestação de serviço, livro ou ficha de registro de empregado, contrato social, ata de assembléia ou ato administra vo de nomeação ou designação do qual constem a indicação do cargo ou função técnica, o início e a descrição das a vidades a serem desenvolvidas pelo profissional. Compete ao profissional cadastrar a ART de cargo ou função no sistema eletrônico e à pessoa jurídica efetuar o recolhimento do valor rela vo ao registro no CREA da circunscrição onde for exercida a a vidade. Fonte: CREA-SP

revistapainel

CREA-SP

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ANUNCIE NA PAINEL

16 | 2102.1719

angela@aeaarp.org.br

AEAARP


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NOTAS E CURSOS

51 cursos online e gratuitos de engenharia O Veduca, plataforma que oferece gratuitamente videoaulas de grandes centros de estudo do mundo, disponibiliza 51 cursos relacionados à engenharia. Os conteúdos são ministrados por docentes da Universidade Yale, USP, MIT, Universidade da Califórnia em Berkeley, entre outras. A maioria dos vídeos conta com legendas em português. Para acessá-los, basta fazer um cadastro breve na plataforma. Alguns temas oferecidos na plataforma são circuitos eletrônicos, métodos matemá cos para engenheiros e introdução à robó ca. A lista completa está disponível no site veduca.com.br. Fonte: InsStuto de Engenharia

Novas regras para emissão do RRT CAU/BR disponibiliza o Guia do RRT, que reúne orientações sobre as mudanças na emissão do Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), para download gratuito. Determinadas pela Resolução CAU/BR Nº 91, as mudanças servem para evitar o uso indevido de formulários de RRT não pagos e sem validade jurídica. O SICCAU disponibilizará três pos de formulários: Rascunho, que corresponde a um formulário preenchido sem numeração e com tarja indica va que cons tui mera minuta para correções; Documento Final, que contém informações e dados defini vos sobre a obra ou serviço a ser executado, com geração de boleto para recolhimento da taxa em até cinco dias úteis; e o RRT, que comprovará o pagamento da taxa. O Guia do RRT está disponível em hzp://migre.me/oY20a.

Ferramenta da Fipe mostra média salarial de arquitetos O Salariômetro, ferramenta criada pela Fundação Ins tuto de Pesquisas Econômicas (Fipe), aponta que o Rio de Janeiro é o estado com o maior salário médio de admissão de arquitetos de edificações do Brasil, com valor de R$ 7.220. A menor média registrada foi a do Piauí, com R$ 1.566. Disponível para acesso gratuito no site da Fipe, o sistema reúne informações sobre as remunerações médias de todas as profissões da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Atualmente, a ferramenta considera as contratações realizadas entre julho e dezembro de 2014, com informações do Ministério do Trabalho e Emprego. A ferramenta está disponível no atalho hzp://migre.me/oY2v5. Fonte: au.pini.com.br

Fonte: au.pini.com.br

Cidade gera energia com turbinas instaladas no encanamento A cidade de Portland (EUA) instalou um sistema que capta energia hidroelétrica da água que corre pelo sistema hidráulico da cidade. A água corrente gira pequenas turbinas colocadas dentro dos encanamentos, produzindo energia que é enviada e armazenada em um gerador. O presidente da startup que criou o sistema conta que pelo fato de o equipamento estar instalado dentro dos canos, nenhuma espécie é ameaçada, o que contribui pra a geração de energia sem impacto ambiental. As Revista Painel

pequenas turbinas geram apenas a energia que é u lizada na usina de tratamento de água de Portland, barateando o custo final da água para o consumidor. Apesar de a energia gerada pelo sistema não ser suficiente para atender uma cidade inteira, os canos podem gerar energia para prédios como escolas e bibliotecas. E, ao contrário da energia solar ou eólica, o sistema pode gerar eletricidade em qualquer horário ou clima. Fonte: INFO.abril.com.bri


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