MOVIMENTO
Veículo de divulgação oficial da OSRP - Distribuição gratuita - Ano VII - nº 61 - julho 2014
Vinda da Ucrânia, maestrina visita pela primeira vez o Brasil e diz que o país tem um “ar diferente”
índice
DIRETORIA EXECUTIVA
ANO VII - Nº 60
Vivace movimento
Julho 2014 05 06 10 12 17 20 24 28 30
Quando se espera a música... Viktoriia escolhe compositores da Rússia, Brasil e Europa OSRP entrega primeira edição do prêmio ConcertArte Roberto Minczuk rege dois concertos no Theatro Pedro II Crianças e adultos aplaudem Minczuk em concerto didático Programa Notas de concerto As maestrinas Ficha técnica
Presidente Cyrilo Luciano Gomes Junior 1º vice-presidente Silvio Trajano Contart 2º vice-presidente Daniel Credidio secretário geral Everaldo S. Rodrigues da Silva secretário adjunto Cesar Augusto Campez Neto diretor financeiro Julio Cesar Risso diretor financeiro adjunto José Cesar Ricci diretor jurídico Fabio Mesquita Ribeiro diretor jurídico adjunto Luis Antonio Panone diretor patrimônio Nelson Jacintho diretor institucional Eduardo Antonio da Silva CONSELHO FISCAL fiscal presidente Afonso Reis Duarte fiscal relator Aguinaldo Alves Biffi fiscal membro Edilberto Janes suplente Luiz Camperoni Neto suplente Raul Marmiroli suplente Roberto Abdul Nour CONSELHO DELIBERATIVO presidente Dirceu José Vieira Chrysostomo vice-presidente Idelson Costa Cordeiro secretario Luiz Henrique Pacini Costa CONSELHEIROS
expediente Publicação mensal da Associação Musical de Ribeirão Preto Rua São Sebastião 1002 - Centro | Tel 16 3610.8932 Coordenação editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Joaquim Antonio Nascimento 39, cj. 13, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14024-180 - www.textocomunicacao.com.br Tel 16 3916.2840 | 3234.1110 - contato@textocomunicacao.com.br Editores: Blanche Amancio – MTb-20.907 e Daniela Antunes MTb- 25.679 Fotos: Blanche Amancio, OSRP, Ibraim Leão, Camila Riberto Ramos e Dimas Lorenzato Projeto gráfico: Mariana Nader - mariana.nader@terra.com.br Fotolito e impressão: São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Tiragem: 2.000 exemplares Contatos Associação Musical de Ribeirão Preto Presidente: Cyrilo Luciano Gomes Júnior - presidente@sinfonicaderibeirao.org.br Maestro adjunto: Reginaldo Nascimento - maestroadjunto@sinfonicaderibeirao.org.br Coral: Snizhana Drahan - coral@sinfonicaderibeirao.org.br Gerente: Mariangela Quartim de Moraes - gerencia@sinfonicaderibeirao.org.br Administrativo: José Antônio Francisco - administrativo@sinfonicaderibeirao.org.br Financeiro: Rosana Cristina Araujo - financeiro1@sinfonicaderibeirao.org.br Secretaria | Departamento de Sócios e Patronos: José Carlos Corrêa Neves - socios@sinfonicaderibeirao.org.br Produção: Julia Quartim - producao1@sinfonicaderibeirao.org.br Inspetor: José Maria Lopes - inspetoria@sinfonicaderibeirao.org.br Arquivista Musical: Leandro Pardinho Santos - arquivomusical@sinfonicaderibeirao.org.br Arquivista Histórico: Gisele Laura Haddad - arquivohistorico@sinfonicaderibeirao.org.br
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editorial 5
a música...
Quando se espera
Por Cyrilo Luciano Gomes Junior
No dia 5 de junho de 2014, ao entregar o Prêmio ConcertArte ao maestro Roberto Minczuk, saudei os convidados com as seguintes palavras: “Quando se espera música, o silêncio incomoda.” Importante recurso de composição musical é a pausa, empregada com variados intuitos, como para a transição entre partes, ou para romper o ritmo, ou para ampliar as tensões e expectauvas.
Dr. Cyrilo Luciano Gomes Junior Presidente da Associação Musical de Ribeirão Preto
Lembro-me de uma pausa magnífica, no Ein Deutsches Requiem, de Johannes Brahms: em um canto de vitória, no qual se acentua a fé na prevalência do bem sobre o mal, às perguntas do Apóstolo São Paulo segue-se o silêncio: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó tumba, o teu aguilhão?” A vida também é assim: há momentos em que a melodia e a harmonia, o ritmo e a pulsação, a auvidade e o movimento devem ceder à calma, à serenidade, à reflexão e ao repouso. Há silêncios que ensinam, porque nos conduzem à meditação. Há silêncios que convencem, pois falam melhor do que muitas palavras. Também há silêncios que curam, que operam na mente e no espírito, desenvolvendo a paciência e a generosidade. Aqui, no encontro com a orquestra, a melhor música e o melhor silêncio combinam, integrando o pensamento e a emoção, na justa medida. Porque a música e o silêncio são propícios à paz, ao conforto, à beleza e ao prazer.
especial 6
Viktoriia escolhe compositores da RĂşssia, Brasil e Europa
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Academia Nacional de Música Piotr Ilich Tchaikovsky, em Kiev, capital da Ucrânia, onde Viktoriia leciona. Desta escola saem grandes talentos que se apresentam nos palcos de todo o mundo. Foto Dimas Lorenzato
8 Considerada hoje o celeiro da Europa – um dos principais exportadores de grãos do mundo – pela ferslidade de suas terras, a Ucrânia tem história. Começou a ser habitada há mais de 40 mil anos. Já foi considerada a Capital Cultural da ansga União das Repúblicas Socialistas Soviéscas. Além da produção agrícola, o país é grande exportador de músicos que estão se apresentando nas principais salas de concerto do mundo. Recentemente, a Ucrânia virou norcia na imprensa internacional em virtude das manifestações populares por questões políscas. E no dia 20 de fevereiro – o dia mais sangrento da história recente da Ucrânia – na Maidan Nezaleznoss (Praça da Independência) estava Viktoriia Ratsiuk, doando sangue aos manifestantes feridos. Hoje, ela está em Ribeirão Preto convidada para reger a OSRP. A vinda da maestrina ucraniana chamou a atenção da imprensa. Mal
chegou, Viktoriia já estava falando com jornalistas. Visitou redações da cidade, compareceu a eventos sociais e foi a convidada especial de um jantar oferecido para apresentá-la a seus patrocinadores. Jantar, aliás, com pratos brasileiros e ucranianos – estes preparados por Viktoriia e Snizhana Drahan, que é regente dos coros da Sinfônica, também ucraniana que chegou há quase 15 anos
em Ribeirão Preto. Fluente em ucraniano e russo, insstuído como idioma oficial nas repúblicas socialistas com a ascensão do Parsdo Comunista, Viktoriia começou a estudar o português antes de vir para o Brasil e insiste com seus interlocutores para que falem em português. Em seu apartamento temporário, o papel-toalha, na cozinha está desenrolado e apresenta algumas
Manifestantes ucranianos na Praça da Independência-Ucrânia
Praça da Liberdade em Kiev. Foto Dimas Lorenzato
anotações: “Я учусь на португальском – eu estudo português ”, “добрый день – bom dia”, “спокойной ночи – boa noite”. Na bolsa, um dicionário russo-português. Viktoriia disse que, ao pisar no Brasil, ficou emocionada com as cores, o céu, o sorriso comum nos rostos. “Respirei o ar desta terra e sens uma diferença, uma leveza que está na alma do povo brasileiro”. Sobre os sorrisos, quem explica é o clarinessta da OSRP Bogdan Dragan, ucraniano que veio para Ribeirão Preto há 15 anos: “Lá, as pessoas não saem às ruas rindo ou sorrindo. Talvez o passado marcado pelo controle das ideias políscas, religiosas ou filosóficas e a vida muito diecil no comunismo e também no pós-comunismo sraram parte da alegria ou da espontaneidade dos rostos”. Ana Rosa Macedo Lorenzato, mezzo-soprano do coro Lírico da OSRP, já esteve duas vezes na Ucrânia. “Percebemos que as pessoas mantêm um semblante fechado, não triste, mas mostram-se muito alegres quando fazem amizade”, diz.
O programa
Para o primeiro concerto Viktoriia escolheu Tchaikovsky “porque não é amigo de Pusn”, brinca. “Na verdade, por ser um dos grandes nomes da história da música”, completa. Carlos Gomes Gomes e Villa-Lobos porque “são grandes compositores brasileiros e tenho interesse especial em suas obras”. As peças de Rossini, Strauss e Glinka “são muito teatrais e
eu preparei uma surpresa para o público”. Paralelamente, Viktoriia e Snizhana estão preparando um concerto com coro e orquestra para agosto. No programa, obras cantadas em italiano, russo e francês, com encenação teatral do coro e solistas. “Estamos exigindo bastante do coro, pois é um concerto para ser cantado decor, tem movimentação de palco e até os olhares dos cantores estão sendo trabalhados pela regente Viktoriia”, adianta Snizhana.
Ucrânia
“A Ucrânia é um país lindo, as pessoas são lutadoras, e tudo isso não pode ser perdido por causa de corrupção polísca”, diz Viktoriia. E é enfásca ao relatar como foi para a Praça da Independência, em Kiev, quando começaram os protestos populares que culminaram com mortes de civis no dia 20 de fevereiro de 2014: “O povo é pacífico, as manifestações eram pacíficas! Eu vi as pessoas morrendo, vi companheiros feridos. Fiquei na praça doando sangue e ajudando como podia; foi o que os ucranianos fizeram”. Da praça, vê-se o Teatro Nacional de Ópera e Balé “Taras Shevchenko”, construído em 1901, e a Academia Nacional de Música “Piotr Ilich Tchaikovsky”, onde Viktóriia trabalha. “Eu ainda acredito que um dia os jornalistas vão falar da Ucrânia, mas vão falar de democracia e liberdade. O povo ucraniano é forte e bom”, desabafa a regente engajada.
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Teatro Nacional “Taras Shevchenko”. Foto Dimas Lorenzato
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Prêmio 10
OSRP
entrega primeira edição do
prêmio ConcertArte
Fotos Camila Riberto Ramos
Prêmio ConcertArte. Foto Camila Riberto Ramos
O maestro Roberto Minczuk foi o primeiro a receber o prêmio ConcertArte, insutuído pela Associação Musical de Ribeirão Preto, mantenedora da OSRP. Minczuk foi homenageado no dia 5 de junho em um concerto realizado no RibeirãoShopping. A homenagem, segundo o presidente da OSRP, Cyrilo Luciano Gomes Junior, deve-se ao conjunto da obra. O maestro, que regeu a orquestra ribeirão-pretana de 1995 a 2000, já esteve à frente de mais de oitenta orquestras em vários países e, em Ribeirão Preto, e desenvolveu o projeto Juventude Tem Concerto. O Prêmio ConcertArte será entregue anualmente e o objeuvo, segundo o presidente Cyrilo, é reconhecer o trabalho
Minczuk recebe prêmio do presidente da OSRP. Foto Camila Riberto Ramos
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Quinteto de Metais. Foto Camila Riberto Ramos
Cyrilo Gomes e Dulce Neves, presidente da Fundação D. Pedro II, apresentem vinho autografado pelo maestro Minczuk. Foto Ibraim Leão
de profissionais que contribuíram legismamente com a arte na cidade de Ribeirão Preto. O coquetel de premiação foi aberto com apresentação do Quinteto de Metais da OSRP, com os músicos Nathanael Tomas (trompete), Edgard Fernandes (trompa), Adilson Trindade (tuba), Paulo Roberto Pereira (trombone) e André Souza Pinto (trompete). Para comemorar, a OSRP lançou uma edição especial de vinho snto com assinatura do maestro Minczuk. Todas as garrafas, produzidas pela Casa Venturini, de Flores da Cunha-RS, foram assinadas pelo homenageado. Foto Camila Riberto Ramos
concertos internacionais 12
Roberto Minczuk
rege dois concertos no
Theatro Pedro II
Série Concertos Internacionais
Regente-stular da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto entre os anos de 1995 e 2000, o maestro Roberto Minczuk regeu duas apresentações - uma da série Concertos Internacionais e outra da série didásca Juventude Tem Concerto, no mês de junho, no Theatro Pedro II, com a casa lotada. No programa, a Sinfonia n° 5 em Dó menor (op. 67), de Beethoven, Polonaise, da ópera Eugene Onegin, e Romeu e Julieta, de Tchaikovsky, apresentado dia 7 de junho, nos Concertos Internacionais. No dia 8, domingo, Minczuk repesu o que já snha feito por muitos anos frente à OSRP: interagiu com o público e encantou crianças e adultos no Juventude Tem Concerto.
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SĂŠrie Concertos Internacionais
SĂŠrie Concertos Internacionais
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SĂŠrie Concertos Internacionais. Foto Camila Riberto Ramos
SĂŠrie Concertos Internacionais. Foto Camila Riberto Ramos
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juventude tem concerto
Crianças e adultos
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aplaudem Minczuk em
concerto didático
Beethoven e Tchaikovsky transformam-se em personagens familiares aos ouvidos e mentes das crianças nos concertos didáucos da série Juventude Tem Concerto. Como é tradição, o maestro e músicos da orquestra interagem com o público, ora explicando o contexto histórico em que foram compostas as obras apresentadas, ora falando sobre a vida dos compositores, ou explicando as parucularidades dos instrumentos musicais. Mas os concertos didáucos atraem adultos, crianças e jovens de toda a região. Caravanas de escolas, projetos sociais, hospitais, creches e várias outras insutuições lotam o teatro.
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Juventude Tem Concerto leva crianรงas ao palco
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programa 20
Concertos
Internacionais
nº 1327
Série Concertos Internacionais Regente: Viktoriia Ratsiuk Programa • P. I. Tchaikovsky (1840-1893) Sinfonia nº 4, em fá menor (op.36) 1. Andante sostenuto 2. AndanWno in modo canzona 3. Scherzo-Allegro 4. Allegro con fuoco Intervalo • • • •
A. Carlos Gomes (1836-1896) - Lo Schiavo Alvorada Gioachino Rossini (1792-1868) - A Gaza Ladra Mikhail Glinka (1804-1857) - Russlan e Ludmilla (Abertura) Johann Strauss (1825-1899) - O Morcego (Abertura) Data: 19 de julho Horário: 20h Local: Theatro Pedro Realização
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Juventude Tem Concerto
nº 1328
Série Juventude Tem Concerto Regente: Viktoriia Ratsiuk Programa • P. I. Tchaikovsky (1840-1893) - Sinfonia nº 4, em fá menor (op.36) • A. Carlos Gomes (1836-1896) - Lo Schiavo Alvorada • Gioachino Rossini (1792-1868) - A Gaza Ladra • Mikhail Glinka (1804-1857) - Russlan e Ludmilla (Abertura) • Johann Strauss (1825-1899) - O Morcego (Abertura)
Data: 20 de julho (domingo) Horário: 10h30 Local: Theatro Pedro
Realização
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Viktoriia Ratsiuk (Ucrânia)
Nasceu em 26 de fevereiro de 1970, na Ucrânia. Maestrina e diretora de teatro musical, mestre em Artes de Teatro, professora da Academia Nacional de Música da Ucrânia, onde também é assessora cienrfica. Formada pela Academia Nacional de Música da Ucrânia “P. I. Tchaikovsky” em três áreas: regência coral (1995), regência orquestral (1999) e direção de cena no teatro musical (2008). Estudou com músicos nomeados como os maestros Roman Kofman e Yuri Simonov (Moscou), o diretor de cena Anatoly Lukashev e a musicóloga Helen Sakalo. Parscipou de quatro compesções internacionais para jovens maestros: os concursos Mitropoluos Conductor (Grécia, 2000), Malko Conductor (Dinamarca, 2001), Ferenchik Conductor (Hungaria, 2002), Fitelberg Conductor (Polônia, 2003). Sua carreira arrssca começou em 1995. Como regente sinfônica já fez turnês pela Ucrânia, Rússia, Alemanha, Dinamarca, Grécia, Polônia e Hungria. Todos os anos, desde 2001, tem conduzido com sucesso fessvais de música contemporânea, apresentando novas obras e revelando talentos. Tem apresentado estreias mundiais e contribuído com o desenvolvimento cultural e intercâmbio
internacional dentro do projeto musical que dirige e que já apresentou as seguintes edições: “Diálogo Ucrânia - Japan” (2009), “Diálogo Ucrânia - Rússia” (2011), “Diálogo Ucrânia Suíça” (2011) e “Diálogo Ucrânia - Polônia” (2012). Em 2012, realizou dois projetos de repercussão internacional: “Elektroakusska” (2012), “EM - VISIA (2012)”. Como diretora de cena e regente, encenou: “La Traviata” (G. Verdi), “Pagliacci” (R. Leoncavallo), “Bag of Bones” (N. RimskyKorsakov), “Iolanta” (P. Tchaikovsky), “Aleko” (S. Rachmaninov), “The Flying Dutchman” (R. Wagner), “La Boheme” (G. Puccini). Victoria é o organizadora da audição na Ucrânia para a Compesção Vocal Internacional “Neue Ssmmen”, realizada em Gütersloh (Alemanha) (2011, 2013). Seus alunos estão se apresentando com sucesso em palcos de ópera do mundo: Olga Bessmertnaia (Wiener Staatsoper), Evgeny Orlov (Metropolitan Opera), Andrei Bondarenko (Mariinsky Theatre), Uliana Aleksyuk (Large). Victoria Ratsyuk realiza master classes para os jovens, trabalhando a questão da performance musical e teatral atuando teoria combinada com a prásca. hSp://www.ravitamusic.com
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notas de concerto 24
Tchaikovsky, Piotr Ilich Sinfonia nº4 em Fá menor, Op.36 (1840-1893)
Fonte:http://onpointballetschool. wordpress.com/
Sem dúvida, um dos principais compositores russos de todos os tempos e um românuco de grande importância, não só para a música, mas para toda a cultura soviéuca e mundial. Natural de Kamsko-Votkinsk, nasceu no dia 7 de maio de 1840, e começou a estudar piano aos 5 anos de idade, demonstrando notório talento musical. Mesmo tendo assumido um cargo no Ministério da Jusuça aos 19 anos, nunca perdeu seus laços musicais, fazendo aulas paruculares e, a parur 1863, entrou para o conservatório. Após três anos, transferiu-se para Moscou para lecionar no novo conservatório. Sua Primeira Sinfonia lhe deu uma boa recepuvidade do público sendo estreada em 1868, na cidade de Moscou. No final do ano de 1875, foi contatado por Nadejda Von Meck. Uma rica viúva, que admirava seu trabalho e estava disposta a proporcionar segurança financeira. Embora nunca chegassem a se encontrar, manuveram correspondência ínuma durante 14 anos. Deprimido e sem conseguir aceitar sua homossexualidade, viu no matrimônio uma possível solução; procurado por uma jovem admiradora, propôs casamento (apesar de ter sido rejeitada
no início). Mas não foi uma boa solução, pois, quando caiu em si, tentou o suicídio, fugindo dela em um estado de colapso nervoso e logo em seguida viajou para o exterior. Neste período foi composta a sua Quarta Sinfonia (entre março e dezembro de 1877) e em sua dedicatória consta: “À minha melhor amiga: Nadejda Von Meck”. A Sinfonia incorpora um mouvo do “desuno” que ressurge em vários momentos. Em carta à Madame Von Meck, o compositor explica em detalhes a Sinfonia em que ele lhe dedica. Colocarei aqui algumas frases que ele mesmo escreveu nessa carta, pois nada melhor do que a própria alma do arusta pra expressar sua obra. O Primeiro Movimento, muito peculiar de Tchaikovsky, tem em seu tema principal um caráter melancólico hesitante em tempo de valsa. E ele escreve: “A introdução é o mouvo (razão) de toda a Sinfonia”. Logo após, ouviremos o tema principal em um belíssimo fraseado e um lirismo peculiar de valsa. Sobre este tema ele diz o seguinte: “É o fatum, essa força fatal que impede o coroamento do ímpeto na direção da felicidade... e envenena inexoravelmente e constantemente nossas almas. Ela é invencível e ninguém pode dominá-la. Não resta senão resignarmo-nos a uma tristeza sem saída”. Em uma ideia secundária guiado pelas madeiras logo após a bela frase melancólica ele descreve: “Esse senumento de ausência de alegria e de esperança queima cada vez mais. Não seria melhor, então, dar as costas à realidade e abandonarmo-nos aos sonhos?” Em um novo tema modulado para a subdominate, e miscigenando fragmentos das duas ideias mencionadas, surge um tema alegre e brilhante. E o genial Tchaikovsky aqui sonha acordado e descreve e poeusa com mestria: “Oh, alegria! Ao menos podemos ver aparecer um sonho cheio de doçura e ternura. Uma imagem humana, benévola e luminosa, passa
como um raio e nos convida a segui-la. Que felicidade! Não! Eram apenas sonhos, e o fatum nos desperta”. Desenvolvendo esses temas e despertando seus sonhos em notas musicais, ele volta para a realidade de sua alma melancólica e despede do primeiro movimento nos deixando uma lição de vida: “É assim que toda vida humana permanece uma perpétua alternância de penosa realidade e fugidios sonhos de felicidade”. No Segundo Movimento é expressada outra fase da angúsua através da melodia da canzona iniciada pelo oboé e posteriormente retomada pelo fagote com contraponto nas cordas. E diz na carta: “Trata-se daquele estado melancólico que experimentamos à tarde quando estamos sós e faugados depois do trabalho”. O fatum volta a aparecer no centro do movimento em forma de fanfarras. Depois da re-exposição um novo elemento temáuco surge para finalizar o movimento. O Terceiro Movimento é descrito pelo compositor: “São arabescos caprichosos, imagens inalcançáveis que passam pela imaginação quando bebemos um pouco de vinho e entramos na primeira fase da embriaguês”. Este movimento é escrito em forma A-B-A e uma genial ideia de orquestração: tema A é apresentado pelas cordas em pizzicatos que contrasta com um tema de canzoneta (B) expressado pelas madeiras e uma marcha militar executada pelos metais. Aproximamos-nos do final da obra com o quarto movimento elaborado em seu tema principal com uma canção russa muito famosa (Uma bértula erguia-se no campo) e pela primeira vez Tchaikovsky faz uma obra cíclica e retoma o tema do fatum do primeiro movimento no final, e explora esta obsessão do fatum em suas próximas sinfonias. Inclusive, podemos comparar à Quinta Sinfonia de Beethoven. E ele termina a carta proclamando: “Existem alegrias simples, porém fortes. Regozija-te com a alegria dos outros. Sempre se pode viver”.
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Carlos Gomes, Antonio Abertura da Ópera “Lo Schiavo” (O Escravo) (1836-1896)
Fonte: http://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/
Lo Schiavo foi a segunda ópera mais famosa de Carlos Gomes e a segunda a ser gravada na história. O compositor passou dez anos com dificuldades pessoais e não conseguiu levar nenhuma ópera para o teatro. Depois de Maria Tudor, os problemas em sua vida pessoal aumentavam: discussões, separação, construção de um palacete que ele não conseguia manter, hipotecas etc. Devia também ter fortes problemas de depressão, pois iniciava muitos trabalhos e os
abandonava em seguida. Lo Schiavo nasceu nesse turbilhão de problemas pessoais de Carlos Gomes. Ele não conseguiu estrear a obra em Milão. Mas uma intervenção do imperador Pedro II levou a composição a ser estreada no Rio de Janeiro, no ano de 1889. Carlos Gomes foi aclamado pelas caracterísscas percebidas pelo público: a obra mostrou-se melodiosa e com uma orquestração refinada.
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Rossini, Gioachino
La Gazza Ladra (Abertura) (1792-1868)
Fonte: http://www.successeoggi.it/
Rossini foi um compositor italiano precoce e prolífico. Filho de músicos, seu pai lecionou na Academia Filarmônica de Bolonha e sua mãe era uma soprano. Com 20 anos de idade já havia composto 28 obras, incluindo peças de câmara e orquestrais, duas missas e oito óperas. Cinco anos depois escreveu La Gazza Ladra, sua 22ª Ópera e sua composição número 61. Ele era o único responsável por elevar o nível arrssco da ópera bufa (cômica) num momento em que a forma snha se tornado obsoleta. Ele também forjou um novo caminho na forma de ópera com as suas obras sérias. Em 1817, Rossini estava no cruzamento entre a sua escrita cômica e séria, e então escreveu La Gazza Ladra.
A abertura dessa ópera é muito tocada em aberturas de concertos sinfônicos e captura os elementos de pompa e humor da ópera. Após um par de “rulos” das caixas no início, podemos ouvir uma linda marcha militar. Foi introduzido na ópera um melodrama, que mescla elementos cômicos com tons mais escuros e o peso da forma sonata sinfônica. Ele apresenta um desfile de efeitos e belos temas, especialmente um muito famoso, iniciado pelo oboé, que antecipam os personagens e a ação que estão por vir. E depois de um crescendo espetacular, serão desenvolvidos vários desses temas em uma seção de mini-desenvolvimento do material até aqui mencionado pelo compositor.
Nascido em 1º de junho de 1804 em Novospasskoye (hoje nomeada Glinka), estudou em S. Petersburgo, Itália e Berlim, e sua primeira ópera, Uma Vida pelo Czar, escrita em 1836, o consagrou da noite para o dia. Em 1842, escreveu sua segunda ópera: Russlan e Ludmila, baseada no conto de fadas de Pushkin, não foi tão bem recebida quanto sua primeira, mas demonstrou elementos expressivos de originalidade, incluindo a marcha de Chermomor, toques pungentes de cromassmo, ritmos exuberantes, uso da escala de tons inteiros e a técnica do “fundo harmônico cambiante” para apresentação de melodias folclóricas. Glinka escreveu a abertura em 24 horas e se tornou o primeiro compositor na tradição clássica de incorporar a escala
de tons inteiros, sete notas uniformemente espaçadas sem os semitons que dão à música ocidental muito do seu drama inerente. A escala de tons inteiros foi mais tarde defendida por Debussy em seus estudos para explorar mais a harmonia ocidental. A ópera em si raramente é realizada nos dias de hoje, mas a abertura tornou-se uma importante obra do repertório sinfônico, sendo muito utilizada em aberturas de concertos e festivais de música. É tão diversdo de tocar, quanto para ouvir. Russlan e Ludmilla e Glinka se tornaram uma referência para seus sucessores musicais russos, como Tchaikovsky, e sem dúvida uma inspiração para Igor Stravinsky.
Glinka, Mikhail Ivanivich
Russlan e Ludmila (Abertura) (1804-1857)
Fonte: Wikipedia
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Strauss Jr., Johann
Die Fledermaus “O Morcego” (Abertura) (1825-1899)
O Morcego é incontestavelmente a mais brilhante de todas as operetas de Johann Strauss II, chegando a ser considerada como a opereta mais importante da Áustria. Em 1873, os proprietários do teatro vienense estavam procurando uma alternasva para as obras francesas de Offenbach e também tentando distrair o público da depressão econômica da cidade. O diretor deu o trabalho a Johann Strauss Jr. para escrever a opereta cômica O Morcego. Escrita em três atos, a sua estreia foi feita no dia 5 de abril de 1874 no Teatro de Viena, na Áustria,
Fonte: Wikipedia
conduzida pelo próprio compositor e a abertura foi interrompida várias vezes por aplausos, pois foi muito bem aceita pelo público logo nos primeiros acordes. A abertura começa com um mosvo de três notas, Eisenstein (seu marido) e Alfred (seu amante, que, confundido com Eisenstein, foi colocado na prisão). O mosvo é usado em toda a abertura, insistentemente dizendo à plateia: “Sim, sou eu!”. Após a primeira seção da abertura, há um Allegrego e logo após o Finale, onde tudo fica explicado pelos belíssimos temas apresentados da ópera. Anderson Castaldi
Compositor, Arranjador, Regente, Violinista e Professor.
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Fonte: Dicionário Grove de Música, Editado por Stanley Sadie, Jorge Zahar Editor. Guia da Música Sinfônica, organizado por François-Renée Tranchefort, Editora Nova Fronteira. Fontes de arquivos pessoais.
arquivo histórico 28
As maestrinas Em 1950, Ribeirão Preto recebeu a menina italiana Giannella di Marco para reger a Orquestra Sinfônica. Ela unha apenas cinco anos de idade. Sua precocidade e genialidade eram ovacionadas pela imprensa mundial. Assim consta no programa de concerto da orquestra de 14 de julho de 1950, a transcrição de uma críuca de jornal de Roma, Itália: “Giannella é uma garoWnha de 5 anos apenas, que comanda a orquestra e dela obtém efeitos que, por vezes, pretenciosos diretores, bracejando como epileptoides, não obtêm. Dirigiu a Orquestra Sinfônica de Roma como gente grande e triunfou plenamente. O que ultrapassa os limites comuns do que é humano, é que uma criaturinha que apenas teve tempo para aprender a falar, dirija uma orquestra sinfônica importanVssima e com absoluta precisão e em obras com envergadura como sejam as de Mozart, Rossini, Grieg e Wagner desde, nada menos Gisele Laura Haddad
que a Abertura Tannhauser”. Nove anos depois, em 1959, Giannella voltou a Ribeirão Preto para reger a orquestra na ópera La Traviata, de Verdi, como resultado de uma parceria entre o Teatro Scala de Roma e o maestro Enrico Ziffer, da OSRP. Giannella estava com 14 anos. Só em 2002, a orquestra foi regida por outra mulher. A maestrina paulistana Mônica Meira Vasques, que veio como convidada, mas sua integração com os músicos
Snizhana Drahan
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foi tão grande que ela foi convidada a ser
mura, que trata da história his
maestrina-assistente e ficou até aparecer
dos músicos e da música músic de
a oportunidade de estudar na Alemanha,
Ribeirão Preto.
quando se mudou com a família para a Europa.
Agora em 2014 a orquestra recebe a maes-
Em 2009 a atual maestrina da Escola
trina ucraniana Viktoriia
de Canto Coral da Orquestra Sinfônica,
Ratsiuk,, a quinta mulher
Snizhana Drahan, regeu a orquestra em
a reger a Orquestra Sin-
um concerto na igreja Santo Antônio de
fônica de Ribeirão Pre-
Pádua em Ribeirão Preto. O concerto foi
to. Seja bem-vinda!
gravado pela TV Thathi e apresentado em 2010 no programa Thathi Concertos.
Gisele Laura Haddad
Em 2011 a maestrina Cris[na Moura
Fonte: Arquivo His Histórico da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e Livro Jubileu de Brilhante - Os 75 Anos da Associação Musical de Ribeirão Preto (1938-2013), de autoria de Gisele Laura Haddad e Ferraz Jr. Publicado em 2013 pela Editora Coruja.
Emboaba da Costa Julião de Camargo regeu a orquestra para o documentário Diacrônicas Sinfônicas, Sincrônicas Memórias, do cineasta Hossame Naka-
Mônica Meira Vasques
Cristina Moura Emboaba da Costa Julião de Camargo
MAESTRO ADJUNTO Reginaldo Nascimento MAETRINA CONVIDADO Viktoriia Ratsiuk VIOLINO I Denis Usov (spalla) Giliard Tavares Reis (spalla) Petar Vassileiv Krastanov Paola Redivo Luciano Borges Nascimento Eduardo Felipe Correa de Oliveira Mariya Mihaylova Krastanova Anderson Castaldi VIOLINO II Marcio Gomes dos Santos Jr (chefe de naipe) Ilia Gueoguiev Iliev Arthur Lauton Carvalho de Sousa José Roberto Ramella Hugo Novaes Querino Ivan Benedito Rodrigues Fernando Chagas Corrêa (trainee) Samuel Lucas Dionísio (convidado) VIOLA Willian Rodrigues da Silva (chefe de naipe) Guilherme de Carvalho Pereira Rossini Rocha da Silva Adriel Vieira Damasceno Michele Silva Piçaço Lucas Guilherme de Souza Santos (estagiário) VIOLONCELO Jonathas da Silva (chefe de naipe) Thieres Luiz Brandini Svetla Nikolava Ilieva Ladson Bruno Mendes Monica Silva Picaço CONTRABAIXO Marcio Pinheiro Maia (chefe de naipe) Vinicius Porfírio Ferreira Walter de Fátima Ferreira Lincoln Reuel Mendes
Ficha Técnica TROMPA Edgar Fernandes Ribeiro (chefe de naipe) Carlos Oliveira Portela Moises Henrique da Silva Alves Nadabe Tomás da Silva (convidado) TROMPETE André de Souza Pinto (chefe de naipe) Natanael Tomas da Silva TROMBONE Ricardo Pacheco (chefe de naipe) José Maria Lopes TROMBONE BAIXO Paulo Roberto Pereira Junior TUBA Adilson Trindade de Avila TÍMPANOS Luiz Fernando Teixeira Junior (chefe de naipe) PERCUSSÃO Kleber Felipe Tertuliano Walison Lenon de Oliveira Souza Carolina Raany Candido da Silva TECLADO Gustavo Molinari (convidado) MÚSICOS LICENCIADOS VIOLA Daniel Fernandes Mendes Junior VIOLONCELO Silvana Rangel Teixeira FAGOTE Lamartine Silva Tavares (chefe de naipe) VIOLINO Jonas Mafra EQUIPE DE PRODUÇÃO GERENTE Mariangela Quartim de Moraes
1º OBOÉ Joel Gisiger (convidado)
ADMINISTRATIVO José Antônio Francisco
2º OBOÉ Josiane Cristina Cicolani Marques
FINANCEIRO Rosana Cristina Araujo
FLAUTA Sergio Francisco Cerri (chefe de naipe) Lucas Martinelli de Lira (Piccolo) Riane Benedini Cury
PRODUÇÃO Julia Quartim
CLARINETA Krista Helfenberger Munhoz (chefe de naipe) Bogdan Dragan FAGOTE Felipe Destéfano (convidado) Denise Guedes de Oliveira Carneiro
INSPETOR José Maria Lopes SECRETARIA | DEPARTAMENTO DE SÓCIOS E PATRONOS José Carlos Corrêa Neves ARQUIVISTA MUSICAL Leandro Pardinho Santos
MONTADOR Elvis Nogueira Mota da Silva Thaniz Gabriell de Moraes Lopes ARQUIVISTA HISTÓRICO Gisele Laura Haddad MÚSICOS CONVIDADOS MÊS DE JUNHO Tulio Pires Monica Silva Picaço
Patronos e Patrocinadores
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Ambient Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto Astec - Contabilidade Augusto Martinez Perez Banco Ribeirão Preto S/A Brasil Salomão & Matthes S/C Advocacia Caldema Cia. Bebidas Ipiranga Colégio Brasil Construtora Said DataNet Informatica Ltda Dr. Raul Gonzalez Editora Atlas S/A Estacionamento StopPark Espaço Uomo Fundação Waldemar Barnsley Pessoa Grupo WTB Hospital São Francisco Sociedade Ltda. Hotel Nacional Inn Interunion Itograss Agrícola Alta Mogiana Ltda. Jornal A Cidade Matrix Print Maurílio Biagi Filho e Vera Lucia de Amorim Biagi Maubisa Mesquita Ribeiro Advogados Molyplast Com. Imp. e Exp. Ltda. Price Auditoria Proservices Informática RibeirãoShopping Riberball San Bruno’S Roticerie Doceria Santa Helena Industria de Alimentos S/A São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Savegnago Supermercado Ltda. Stream Palace Hotel Texto & Cia Comunicação UNISEB COC Usina Alta Mogiana S.A. - Açúcar e Álcool Usina Batatais S/A Açúcar e Álcool Usina Moreno Usina Santo Antonio Usina São Francisco Vila do Ipê Empreendimentos Ltda.
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