Matarazzo em foco - edição 10 - Junho - Julho / 2018

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Órgão Oficial da Editora Matarazzo Número X

Ano I

Junho-Julho/2018

DESTAQUES DESTA EDIÇÃO Interculturalidade, 2 Sarau Literário no CHCM, 3 Glafira Menezes Corti, 6 Banca Curva, 7 Manuel Martins, 8 Nossa Agenda, 9 Márcia Villaça da Rosa, 10 Dicas Culturais por Karina Barros, 11 São Paulo de Todos os Tempos por Geraldo Nunes, 12


Da dir. para a esq., vemos, o Presidente da Câmara da Maia, Dr. António Silva Tiago; Fernanda da Código; o Presidente da República de Portugal, Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Souza; Rosilda Portas; a Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Dra. Rosa Monteiro: Manuel da Código, e o Presidente da Assembleia da Maia, Dr. Bragança Fernandes

com um conjunto de atividades diversificadas. Promover a interculturalidade e a valorização da diversidade de etnias no município, melhorar o processo de integração das populações migrantes e das minorias étnicas, promover processos de empatia e incentivar movimentos de interação positiva entre aqueles e a população autóctone. A programação constou com a expoINTERCULTURALIDADE sição itinerante Enciclopédia dos Migrantes, promovida em parceria com a Biblioteca Municipal Almeida Garrett. Por Rosilda Portas Presidente da Associação Sociocultural Código Simbólico Uma palestra, subordinada ao tema Origens da Comunidade Cigana, ministrada pelo antropólogo, Dr. José Gabriel Abril é um mês essencialmente ligado a Portugal, desde a Pereira de Bastos. A exposição fotográfica intitulada Mucélebre canção Coimbra, cantada por Amália Rodrigues, lheres Ciganas, da autoria do fotojornalista Adriano Moque percorreu o mundo e ficou conhecida como Abril em reira. Portugal, gravada por inúmeros artistas: até o culminar de E nos dias 7 e 8, com o evento Feira Intercultural Maiata sua data maior, o 25 de Abril, cuja comemoração de liber- Sete Cantos do Mundo, no Parque Central da Maia, onde dade, é um exemplo para o mundo onde as armas são subs- decorreram demonstrações culturais, gastronômicas e animação por parte das entidades parceiras, nomeadamente, tituídas por cravos vermelhos. E é nessa linha de pensamentos, que logo nos primeiros Associações de Imigrantes, Comunidades Ciganas do Condias, a cidade da Maia, no norte de Portugal, promoveu II celho, Grupos Culturais de Dança e Música, entre outras, Semana Intercultural da Maia, de 3 a 8 de abril de 2018, a Código Simbólico - Associação Sociocultural, presente com a divulgação de vários trabalhos literários da Editora MaEXPEDIENTE PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO tarazzo. Sendo que no dia 7, Sua ExceSão Paulo lência o Presidente da República, Órgão oficial da Editora Matarazzo. Biblioteca Mário de Andrade - Rua Prof. Dr. Marcelo Rebelo de SouInformativo pertencente à Editora Matarazzo. da Consolação, 94 ou Av. São Luís, sa, visitou em primeiro lugar o ISSN 2594-8202 235, Centro. nosso stand, onde fez referência ao Email: livros@editoramatarazzo.com / Biblioteca Monteiro Lobato - Rua thmatarazzo@gmail.com fato de já ter recebido um exemGeneral Jardim, 485, Vila Buarque. Telefone: (11) 3991-9506 plar do Vamos Falar de Portugal Casa Amadeus Musical - Rua CNPJ: 22.081.489/0001-06 II?. Quando esteve no Brasil, na Quintino Bocaiúva, 22, Sé. Distribuição: São Paulo - SP. oportunidade foi-lhe oferecido um Centro Histórico e Cultural Diretora responsável: Thais Matarazzo exemplar do livro Irmãs Meirelles, MTB 65.363/SP. Mackenzie, R. Maria Antônia, 307. de autoria de Paulo Borges. Depto. Jurídico: Tatiane Matarazzo Cantero. Museu da Santa Casa de MiseriPeriodicidade: mensal. Nessa visita, Marcelo Rebelo de córdia, R. Dr. Cesário Mota Júnior, Formato: tabloide. Tiragem: 1000 exemplares. Sousa foi sempre acompanhado por 112, Vila Buarque. Rosa Monteiro, Secretária de EstaTemos Livros - Av. São João, 526. Edição 10 - Nº 10 - Ano I - Junho-Julho/2018. do para a Cidadania e a Igualdade, Santos A opinião e conceitos emitidos em matérias pelo presidente da Câmara MuniciClube do Choro - Boulevard XV de e colunas assinadas não refletem necessapal da Maia, António Silva Tiago, Novembro, 68, Centro. riamente a opinião do Matarazzo em Foco. e pelo presidente da Assembleia Rio de Janeiro Municipal da Maia, Bragança FerBar Ernesto Largo da Lapa, 41, Portal / Blog nandes, assim como pelos vereadoLapa. www.editoramatarazzo.com res do executivo e presidentes de Livraria IPP, Rua Gago Coutinho, www.editoramatarazzo. blogspot.com 52, Laranjeiras. Junta do Concelho Maiato.

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SARAU LITERÁRIO NO CHCM Sábado, 12 de maio, véspera do Dia das Mães, a data foi celebrada com um sarau e lançamento de livros no Centro Histórico e Cultural Mackenzie, CHCM, em São Paulo. Foi um evento emocionante, cheio de poesia e amor! Falar das nossas mães sempre é uma ação de sentimentos e raízes profundas... Não houve quem não chorou com a homenagem feita pelos autores, poetas e amigos. Foram lançadas as antologias Vamos falar das nossas mães?, Versejando com Imagens, Poesias Contemporâneas VIII, Conte o que a imaginação mandar! e Vamos falar de Santos III? - parceria da Editora Matarazzo e do Clube do Choro de Santos. Foram entregues os certificados dos Concursos Versejando com Imagens, edição III e IV. Agradecemos a curadora do CHCM, Luciene Aranha, e toda a sua equipe, pela atenção e carinho com que nos receberam. O sarau contou com o acompanhamento musical de Cristina Costa, compositora, cantora e poetisa. Registramos as presenças dos autores, leitores, amigos e familiares: Maria e Tatiane Matarazzo, Gilberto Cantero, Marli dos Santos, Neide Ciarla-

riello; Ana, José Carlos e Camila Giudice; Glafira Menezes Corti, Maria Cristina Arantes; Marcelo e Denise Kassab; Hilda Milk, Cristiane Cambria, Coradi, Silvio Henrique Martins; Maria Helena, Heloísa e Francisco Valle Fernandes; Paulo Watanabe, Andrea Generoso, Zeza e Ana Camargo, Magali Soler Cruz, Alaercio Zamuner, entre outros. Estiveram presentes, em uma participação especial, os alunos da artista plástica Camila Giudice, do Curso de Pintura da OAB - SP: Creuza Cestari, Fernando Parenti, Henri Aponte e Margaret Cruz. Todos participantes do Concurso Versejando com Imagens IV. As montagens de fotos das duas próximas páginas contaram com os cliques de Ana Camargo, Gilberto Cantero e Silvio Henrique Martins. Gratidão a todos que participaram das nossas antologias e do sarau literário!

Olha só: o Cleyton Ramada e a Jú da “Temos Livros”, lá você pode encontrar os nossos títulos, o “Matarazzo em Foco” e muito mais. Faça uma visita e conheça a “Temos Livros”, Avenida São João, 526, Centro, São Paulo. Foto: Thais Matarazzo


Flagrantes do Sarau Literรกrio no CHCM


Flagrantes do Sarau Literรกrio no CHCM


AUTORA LANÇA DOIS TÍTULOS NA BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO SÃO PAULO

Glafira Menezes Corti após participar com seus versos e prosas de várias antologias, coordenadas pela Editora Matarazzo, está radiante com seus dois livros solos. “A cada fase de nossa vida a semeadura é modificada. As sementes se transformam em pequenos, grandes ou médios novos projetos. Todos com o mesmo grau de importância e realização para cada pessoa. Comigo não foi diferente, eis que nesse meu novo tempo as sementes se transformaram em dois livros, cujo projeto foi idealizado durante um período grande e necessário de incubação como parte do meu aprendizado, amadurecimento e intimidade com a os arranjos das letras solidárias e teimosas. São eles os protagonistas de hoje: “ Ta m b o r i l a n d o com letras” que verseja e proseia com o leitor traduzindo pensamentos livres e delicadamente audaciosos. “Pra você” um livro de cartas

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entre dois adolescentes cujos corações, dominados pela paixão, vivenciam todos os tipos de emoção ao encontrarem a chama do amor”, expõe Glafira. As obras contam com ilustrações da artista plástica Camila Giudice, autora também das capas. A autora convida todos os seus leitores, amigos e familiares para a apresentação das suas obras na Bienal Internacional do Livro. “Faço um convite especial para cada um de vocês participarem dos lançamentos e conhecerem os meus livros de 3 a 12 de agosto de 2018, na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo no Pavilhão de Exposições Anhembi, à Av. Olavo Fontoura, 1209, em Santana. Estarei autografando os livros “Pra você” na Rua H, estande 93, no sábado, 4 de agosto, das 16 às 17 horas, e na quarta-feira, 8 de agosto, das 15 às 16 horas. Já o “Tamborilando com letras” acontece na Rua K, estande 95, na sexta-feira, 10 de agosto, das 20 às 21 horas, e no domingo, 12 de agosto.

Glafira Menezes Corti mostra algumas das antologias da Editora Matarazzo das quais participou

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BANCA CURVA

Fotos: Thais Matarazzo

Entrevista com Rodrigo Motta Matarazzo em Foco: Conte-nos um pouco sobre o seu trabalho como educador e artista visual. Rodrigo Motta: Sou formado em Educação Artística e sempre atuei na educação social com arte. Trabalhei em ateliês de instituições orientando crianças, jovens e adultos em diversas linguagens, como desenho, pintura, escultura e fotografia. Atualmente oriento cursos, oficinas e vivências para diversos públicos do Sesc, utilizando as linguagens histórias em quadrinhos, fanzines e o estêncil como práticas criativas. Tenho algumas pesquisas nas artes visuais, entre elas um processo criativo que se iniciou em 2006 com estudos da figura humana, que se desdobra em desenhos, pinturas, gravuras e graffiti’s. Quando comecei a participar de feiras de arte impressa em 2014, comecei a usar, como uma alternativa de reprodução, a pintura com tinta spray utilizando moldes de estêncil. Entre os trabalhos desta série estão o Filtro de Barro e o Lápis Vermelho. Colaboro desde 2004 em projetos de livros, exposições, espetáculos, fanzines, movimentos culturais e slams de poesias. M.F.: Como surgiu a ideia de abrir a Banca Curva? R.M.: Sempre tive o interesse em criar um espaço cultural para todos, onde eu poderia organizar eventos e comercializar

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trabalhos de artistas independentes. Em 2017 saí de um emprego estável e comecei a pensar nessa possibilidade. Procurei alguns lugares para alugar, mas os altos aluguéis me fizeram desistir, até encontrar a banca, que já estava com um projeto de ser uma livraria, mas faltava alguém para cuidar. M.F.: Foi difícil a escolha do local? R.M.: Logo que encontrei a banca, percebi que o local possuía potencial por conta dos bares, cafés, faculdades e espaços culturais na região. M.T.: Foi muito burocrático fomentar o espaço da Banca Curva? R.M.: Não, apenas tive que usar muita força de vontade. M.F.: Você oferece espaço para os artistas independentes. Existe uma grande demanda de artistas e editoras independentes interessadas em ocuparem os nichos da Banca Curva? R.M.: Sim, atualmente tenho uma lista de espera de 20 artistas/editoras/coletivos. M.F.: A Banca Curva também oferece programação cultural? R.M.: Sim, temos um painel para exposições de pequenos formatos, com o objetivo de apresentar trabalhos originais. A nossa primeira exposição foi a do gravador Francisco Maringelli, e já estamos planejando a segunda. Temos a Poesia na Curva, um microfone aberto para poetas e interessados em declamar poesias. Música na Curva apresenta grupos e artistas na frente da banca. E também convidamos artistas para outros tipos de intervenções. M.F.: Quantas editoras já possuem nichos na Banca Curva? R.M.: Atualmente temos 60 nichos ocupados por editoras, artistas e coletivos independentes. M.F.: Quais as vantagens do artista / editora ter seu trabalho exposto na Banca Curva? R.M.: Acredito que a maior vantagem é a visibilidade de ter e um ponto de venda físico, que valoriza o seu trabalho em um ambiente interessante e acessível. M.F.: Você tem obras nos nichos de editoras e artistas de vários recantos da cidade? R.M.: Atualmente temos trabalhos de artistas de todas as regiões da cidade de São Paulo. Também do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e um holandês que, atualmente, estuda em Campinas. Serviço A Banca Curva é um espaço colaborativo de publicações e arte impressa independentes. Local: Rua Dr. Cesário Mota Júnior, 340, Vila Buarque, São Paulo, SP. Contato: bancacurva@gmail.com Horário: de terça à sexta das 13h às 19h; sábados das 13h às 17h.

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OS SABIÁS DO PARQUE DA ACLIMAÇÃO! Manuel Martins “ N ‘ Aclimação ! Dos Céus bel ‘ Pedaço da Paulicéia! “ Inspiração do seu idealizador Carlos José Botelho, que conhecera de perto o Jardin d’Acclimatation de Paris, a região situada para “além da Liberdade e da Glória”, iniciou em 1892 sendo Zoológico, Granja leiteira e Parque de Diversões e foi transformada em Parque a partir de 1939, pelo Prefeito Prestes Maia. A riqueza de sua Flora, o Lago a espelhar os céus e o cuidado como tem sido preservado tanto pelos usuários, como pelo Poder Público, garantem esse estado de beleza natural e local aprazível de muitos encontros e histórias dos seus frequentadores diários e de seus visitantes. Local de boa conversa e ponto de encontro de grupos de ginástica e de dança, o Parque é habitado por várias espécies de pássaros, em especial, os Sabiás, que lhe dão um encanto sonoro e inspirador. Quando o visitei pela primeira vez fiquei maravilhado e considerei ser o Pedaço do Céu da Capital Paulista! Para mim é o melhor Parque de São Paulo por ser um ambiente saudável e inspirador por excelência. Devo registrar que o Grupo de Dança matinal, liderado competentemente pela amiga Bihju, inspirou involuntariamente algumas das minhas composições musicais. Numa de minhas frequentes caminhadas, surpreendime, certa manhã, com um Sabiá que no chão me seguia a cantar continuamente como se comigo falasse, fato que me fez parar a contemplá-lo em sua gratificante cantoria. Na sequência desse encontro, ocorreu-me compor um tema registrando esse grato momento, quando se tem a felicidade de captar da própria natureza uma história musical. Até então só havia composto Marchas, Sambas e Fados e, desta feita, a minha grande surpresa, por não conhecer

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Parque da Aclimação. Foto: Manuel Martins

ainda outros dos gêneros musicais, foi ter criado uma Valsa, como me revelou o saudoso amigo músico Luigi, um dos bons amigos do Parque, provando que a criação musical é sempre uma perfeita tradução do sentimento/momento/ambiente! Assim nasceu a Valsa VIDA DE SABIÁ (2013) que está em vídeo no Youtube, interpretada brilhantemente pelo amigo Maestro das Ruas Dudu Fagundes, do Rio de Janeiro, e com ensaio fotográfico de minha filha Cecília Pinto, cujos versos seguem adiante: QUEM DERA SER UM SABIÁÁ... ACORDAR A CIDADE A CANTAR UM SONHO VIVER ASSIM EM CADA CANTO DESTE JARDIM..... VOAR DAQUI PRÁ’COLÁ BANHO DE POÇA TOMAR FRUTA NO PÉ SABOREAR NA SOMBRA FRESCA DESCANSAR..... SA-SA-SA / SA-SA / BIÁÁÁ// LÁ -LÁ- RI / LÁ- LÁ / RII - LÁÁ SA-SA-SA / SA-SA / BIÁÁÁ// LÁ-RI -LÁ / LÁ - RI / LÁÁ - LÁÁ ENCONTRAR UMA SABIÁ JUNTOS VOAR, NAMORICAR O AMOR CONHECER, ENFIM, EM CADA CANTO DESTE JARDIM DESFILAR AO SOL A BRILHAR ALEGRAR A CIDADE A CANTAR PASSAR O DIA A GARGALHAR TER A VIDA DE SABIÁÁ - QUEM DERAMINHATRISTEZACANTAR - TAMBÉM MEU AMOR ENCONTRAR - QUEM DERA TAMBÉM VOAR - ENCONTRAR MINHA SABIÁ!! SA-SA-SA / SA-SA / BIÁÁ.... (MANO MARTINS)

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da

Academia

Sábado, 21 de Julho, às 13 horas - no Museu Monteiro Lobato, Av. Monteiro Lobato, s/n - Chácara do Visconde, em Taubaté, lançamento das antologias Vamos falar de Taubaté? e Contos, cantos e causos infantojuvenis, parceria da Editora Matarazzo e Taubateana de Letras, ATL.

Sábado, 4 de Agosto, às 11 horas - Sarau Literário no Centro Histórico e Cultural Mackenzie. Serão lançadas as antologias Vamos falar de Taubaté? e Contos, cantos e causos infantojuvenis (parceria da Ed. Matarazzo e da ATL); Vamos falar de futebol?, e Memórias e retratos d’além mar... Portugal. Entrada pelas portarias da Rua Itambé, 143, ou da Rua da Consolação, 930, próximo à estação Higienópolis - Mackenzie do Metrô (linha amarela). É necessário a apresentação de um documento de identificação com foto. Existem estacionamentos nas imediações (pago). Jornada do Patrimônio 2018 - dias 18 e 19 de agosto, veja programação das atividades da Editora Matarazzo no nosso Blog.

EDITORA MATARAZZO FARÁ PARTE DA JORNADA DO PATRIMÔNIO 2018 UMA CIDADE, MUITAS MÃOS - A Jornada do Patrimônio 2018 vai jogar luz sobre os diversos grupos que construíram o patrimônio cultural da cidade de São Paulo e formaram a identidade paulistana. A Jornada do Patrimônio é um evento que busca sensibilizar a população paulistana para seu patrimônio. Também é um processo de construção em que seu órgão de proteção, o DPH, e a população trocam experiências para o alargamento desse campo do conhecimento. A Editora Matarazzo participará do evento com uma Oficina de Escrita Criativa e o lançamento das antologias Vamos falar do centro de S. Paulo II? e Vamos falar do Brás? - 200 anos de memórias. A programação da Jornada 2018 será divulgada em breve, assim como as datas e horários dos eventos da Editora Matarazzo, fique ligado no nosso Blog e na página da editora no Facebook.

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I Oficina de Escrita Criativa do grupo #VivaLaVidaBrasil ocorrida em 10 de junho. Vemos, em sentido horário, Márcia Peregrini Bourroul, Maria Helena Cavalcante, Luiza Garzillo, Roberto Cantero, Elisabete da Assunção, Ana Claudia Galvão Michelin e Thais Matarazzo. Foto: Heloísa Fernandes.

Acróstico do Coração feito pelo padre Armenio Rodrigues, em 11/6/2018, em homenagem ao querido e saudoso guitarrista e maestro Manuel Marques, conhecido como o “Mago da Guitarra Portuguesa”, falecido aos 92 anos, no último dia 8 de de junho, na cidade de Fão, em Portugal.

Meu mestre, professor e Amigo, nos deixou No dia 08/6/2018 e Uma saudade ficou Em meu coração Leve ao céu minha oração. Muito Obrigado por tudo Ao senhor que defendeu nossas Raízes portuguesas no Brasil Que Saudade sentiremos e Uma guitarra também chora Em não mais trinar em Suas mãos. Adeus!

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Vemos, da esq. para dir., os irmãos: Marcelo Rosa, Maria Christina Villaça da Rosa e Márcia Villaça da Rosa

A escritora e jornalista Márcia Villaça da Rosa, 49 anos, participará, neste ano, do evento literário Bienal de São Paulo, em meados de agosto, com parcerias em coletâneas literárias promovidas pelas editoras Beco dos Poetas e Futurama. Com a editora Beco dos Poetas, a artista se inspirou na força e fé de São Patrício, patrono santo dos irlandeses, e escreveu o poema Saint Patrick. Além desta invocação a Saint Patrick, Márcia publicará Cartas a Chevalier de Pas (uma homenagem a um dos heterônimos do escritor lisboeta Fernando Pessoa) e Valentine’s Day - uma referência a São Valentim, protetor dos amantes, e Dia dos Namorados em inglês. Já com a editora Futurama, a autora se inspirou em paisagens natalinas belíssimas, deste rico Brasil, terra do samba e do Carnaval, e compôs São Gonçalo e Os Reis Magos, referindo-se ao Forte dos Reis Magos localizado na cidade de Natal, onde esteve em viagem ao lado de sua irmã, Maria Christina Villaça da Rosa. Márcia é também autora dos livros Menina da Rua, 1998, editora Independente; Santa Clara, 2015, editora Nelpa; e Sacre Coeur, 2017, editora Essencial. Seu trabalho com a poesia permeia temas como fé, caridade, compaixão, resiliência e fraternidade, entre outras questões. “Em um mundo globalizado e virtual, em que a tecnologia caminha em uma velocidade muito acelerada, é preciso parar, refletir, questionar... A escrita é um exercício de autoconhecimento e busca...”, declara a autora. “Estou em um momento difícil, depois de peregrinar pela Europa, em locais como Bélgica e França - voltei para o Brasil e tive de recomeçar - até processada fui duas vezes. Infelizmente o momento social e econômico é inquietante, assim, nada melhor do que a palavra como instrumento de desenvolvimento social e cultural...”, acrescenta. Quanto aos próximos trabalhos literários, além dos já citados, Márcia está insegura. “A editora Matarazzo é única: há uma possibilidade de o autor participar de antologias literárias a um custo acessível - pena que o público leitor ainda não invista muito em cultura”, complementa a jornalista.

Foto tirada na aula de “Oficina de Escrita Criativa”, tema “Poesia”, ocorrida em 24 de maio, ministrada por Thais Matarazzo, realizada na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. Agradecemos a todos os participantes das quatro oficinas acontecidas no mês de maio. Foto: Thais Matarazzo.

concurso Versejando com Imagens IV Foi um sucesso o Concurso Versejando com Imagens IV, parceria da Editora Matarazzo, do artista Leonardo Di Stasi, da artista plástica Camila Giudice e seus alunos do Curso de Pintura da OAB - SP: Creuza Cestari, Fernando Parenti, Henri Aponte e Lídia Toyama. O júri que escolheu os poemas concorrentes foi composto pelas professoras e escritoras Cristiane Cambria e Marly de Souza, e a advogada Tatiane Matarazzo. O resultado foi o seguinte: 1- Regente dos Sonhos, poema de Isabel Nogarotto, inspirado na pintura Regente dos Sonhos, de Creuza Cestari. 2- Ah! Esse seu olhar, poema de Celinha Marques, inspirado na pintura Mulher, de Camila Giudice. 3- Vazio, poema de Glafira Menezes Corti, inspirado na pintura Quem sou eu?, de Henri Aponte. 4- Aprendiz de Arte, poema de Isabel Nogarotto, inspirado na pintura Quem sou eu?, de Henri Aponte. 5- A mulher de coque, poema de Adriana Araf, inspirado na pintura Mulher de coque, de Leonardo Di Stasi. Os certificados de participação foram entregues no Sarau Literário no dia 12 de maio, no Centro Histórico e Cultural Mackenzie, em São Paulo. Parabéns a todos os ganhadores, poetas e artistas que participaram deste concurso.


DICAS

CULTURAIS Karina de Barros

O Museu Santa Casa de Misericórdia de São Paulo participou da 16ª Semana de Museus, temporada cultural coordenada pelo Ibram, que acontece em comemoração ao Dia Internacional dos Museus (18 de maio) e tem como objetivos promover, divulgar e valorizar os museus brasileiros. Um destaque da programação foi a palestra “Os escritos das rodas dos expostos de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Lisboa e seus arquivos de guarda”, com a palestrante Profª. Dra. Elizangela Nivardo Dias. A palestra foi um sucesso e o público foi participativo. Acima, um flagrante do evento. Foto: Thais Matarazzo.

Flagrantes

Estivemos visitando, em 19 de maio, o Museu Monteiro Lobato, em Taubaté, SP, na companhia da escritora Karina Aldrighis e da professsora Celinha Marques, ambas são poetisas e membros da Academia Taubateana de Letras, ATL. Na oportunidade, entregamos a antologia “Versejando com Imagens” e o certificado do Concurso “Versejando com Imagens IV” à prof. Celinha, que teve seu poema “Ah! Esse seu olhar” classificado em segundo lugar no referido concurso. Foto: Gilberto Cantero

Ali no bairro do Ipiranga, próximo às margens do Rio Ipiranga, onde foi proclamada a independência do país, podemos visitar o Museu de Zoologia da USP (MZUSP), um lugar instigante e informativo que, com certeza, encanta a criançada. O MZUSP é guardião de um dos maiores acervos zoológicos da América Latina e tem o compromisso de disseminar essa coleção através de exposições locais de longa duração, temporárias e itinerantes. Considerado também um importante centro de referência em pesquisa relacionado à biodiversidade, sistemática e taxonomia animal. Essa coleção nasceu em 1890, sendo parte da coleção de história natural do Museu Paulista, que, posteriormente, foi organizada e agregada a outras coleções. Na década de 40, foi projetado o prédio para abrigar essa coleção zoológica e, por sua vez, o museu, onde se encontra até hoje. Podemos observar na edificação alguns detalhes bem peculiares como ornamentos inspirados na temática do museu. Em cartaz com a exposição de longa duração Biodiversidade: conhecer para preservar, que exibe cerca de 1.000 exemplares do acervo do museu, entre espécies atuais e extintas, a mostra oferece visibilidade para as questões ligadas à biodiversidade brasileira por meio de uma linguagem contemporânea. Conta com um espaço interativo, onde o público pode participar de oficinas temáticas e atividades orientadas, interagindo diretamente com os pesquisadores do museu. O MZUSP fica aberto para visitação de quarta a domingo das 10h às 17h, a entrada custa R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia). O museu oferece visitas orientadas para grupos (escolares ou não), que podem ser agendadas pelo site: http://www.mz.usp.br/

Foto: Karina de Barros

Este é o nicho dos nossos livros na BANCA CURVA. Foto: Gilberto Cantero

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São Paulo

de todos os tempos

Geraldo Nunes Jornalista, radialista e escritor. Participa das coletâneas da Editora Matarazzo desde 2016.

ESTÁDIO DO PACAEMBU JÁ RECEBEU JOGOS DA COPA DO MUNDO Vivemos durante os meses de junho e julho as emoções de mais uma Copa do Mundo, a 21ª da história. Embora coadjuvante, o estádio do Pacaembu também tem parte nestes acontecimentos, por ter sido palco de alguns jogos disputados na Copa de 1950 e ter servido de base para o treinamento dos seguranças que atuaram durante o mundial de 2014, ambos promovidos no Brasil. Sua inauguração, entretanto, remonta a 1940 quando no dia 27 de abril, o então presidente da República, Getúlio Vargas, veio à São Paulo para a solenidade e recebeu uma tremenda vaia ao ter seu nome anunciado nos altofalantes. O povo paulista ainda estava magoado com o desfecho da Revolução Constitucionalista de 1932, quando São Paulo combateu Getúlio nas armas. O Pacaembu tem uma característica só dele, é o único estádio de futebol em toda a face da Terra, construído em um fundo de vale. Foi erguido entre barrancas em ambos os lados tendo a nascente de córrego em seu subsolo. Não foi este motivo, entretanto, o critério que levou à decisão de seu tombamento pelos órgãos do Patrimônio Histórico, em 1994, mas, sim, a arquitetura estilo “art-decó”, em moda na época em que foi projetado pelo Escritório Ramos de Azevedo. Além dos 45 mil m² do estádio, o Condephaat tombou ainda 30 mil m² das piscinas, do ginásio poliesportivo, das quadras de tênis e da praça Charles Muller. A ideia foi fazer do Pacaembu o maior e mais moderno estádio de futebol da América do Sul e assim se fez até a inauguração do Maracanã, em 1950, ficando ao Pacaembu o legado de ter sido o primeiro a ter cabines de rádio no Brasil para a transmissão dos jogos. Em sua partida inaugural, o Palmeiras, ainda com o nome Palestra Itália, enfrentou o Coritiba e o placar foi generoso para os torcedores presentes. Vitória do Palestra por 6x2. Dois anos depois, o Pacaembu recebeu o maior público de sua história: 71.281 pessoas para o jogo de estreia de Leônidas da Silva no São Paulo Futebol Clube em partida contra o Corinthians, que terminou empatada em 3 x 3. Este recorde ainda não foi e jamais será alcançado. Craque da seleção brasileira e artilheiro da Copa do Mundo de 1938, o atacante Leônidas, também conhecido como Diamante Negro, era o grande nome do futebol e deixou o Rio de Janeiro, onde atuava pelo Flamengo, para jogar

no tricolor paulista. Muita gente assistiu essa partida em pé, na pista de atletismo. Por esta razão se alcançou o recorde até agora inatingível em um tempo onde ainda existia a Concha Acústica, atendendo às propostas do projeto original, de se promover, além do futebol, eventos culturais. A Concha Acústica seria substituída, em 1969, pelo atual Tobogã, uma arquibancada extremamente inclinada que, por tal motivo, recebeu o apelido. Hoje, sua capacidade é para no máximo 40.199 torcedores. Ao longo dos anos, Pelé superou Leônidas no papel de principal personagem do Pacaembu sendo ele, o maior artilheiro da história do estádio, com 115 gols marcados em 116 jogos. Em 1950 o Pacaembu, durante a Copa do Mundo, recebeu um dos jogos da seleção brasileira. Empate com a Suíça em 2 x 2. A seleção italiana, que se hospedou em São Paulo, mandou seus jogos aqui e o Pacaembu também recebeu as seleções do Uruguai, Espanha e Suécia. Na Copa de 2014, o estádio serviu para o treinamento da segurança que atuaria nos eventos promovidos em todo o País. Durante a simulação, os oficiais do Exército, Polícia Federal e Polícia Militar tiveram que lidar com situações que podem acontecer durante uma partida de futebol. Foi praticada a escolta de um ônibus com jogadores e o cordão de isolamento da “torcida”, neste caso, formada por 350 alunos da Escola Superior de Soldados. O Estádio Municipal do Pacaembu mudou de nome para Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, em 1961, por ter sido o homenageado chefe da delegação brasileira campeã da Copa disputada na Suécia, em 1958. Recebeu ele, portanto, uma homenagem em vida, tendo sido depois responsável pela delegação vencedora do bicampeonato conquistado no Chile, em 1962. A maior goleada vista no estádio aconteceu em 1945, quando o São Paulo Futebol Clube bateu o Jabaquara da cidade de Santos por 12 x 1. O Corinthians é o time que mais atuou no Pacaembu, 1696 jogos até 9 de junho de 2018, sendo 969 vitórias, 398 empates e 329 derrotas. A torcida corintiana o considera sua segunda casa e os santistas também se sentem da mesma forma. Mas é o Palmeiras, o clube campeão mais vezes dentro do Pacaembu, com 25 títulos. No local, foram vistas ainda decisões da Copa Libertadores da América, do Campeonato Brasileiro, da Taça Brasil, do Torneio - Rio São Paulo e do Campeonato Paulista, entre outras competições de destaque. Nas dependências do Pacaembu funciona o Museu do Futebol, inaugurado em 29 de setembro de 2008, uma referência para os apreciadores da História e da Memória Esportiva. Em 2017, a prefeitura manifestou seu interesse em conceder o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho à iniciativa privada. O mantenedor só poderá realizar, no local, partidas de futebol, sendo proibidos shows e eventos religiosos o que torna a ideia menos interessante aos empreendedores. O bairro do Pacaembu cresceu e se tornou nobre pela existência dessa praça esportiva e isso deveria ser levado em consideração na hora em que se discute a importância do estádio para a cidade nos dias atuais.


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