ESCRITORES BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS - n. 30 - novembro/2021

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ESCRITORES BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS EDIÇÃO 30

Nº. 30

Novembro/2021


EXPEDIENTE

Capa: Ilustração de Camila Giudice

Revista pertencente à Editora Matarazzo. Email:

Edição 30 - Nº 30 Ano III - Novembro/2021.

versejandocomimagens@gmail.com

Telefone: (11) 3991-9506. CNPJ: 22.081.489/0001-06. Distribuição: São Paulo - SP. Diretora responsável: Thais Matarazzo - MTB 65.363/SP. Depto. Marketing: Ana Jalloul (11) 98025-7850 Depto. Jurídico: Tatiane Matarazzo C. Campos. Periodicidade: mensal. Formato: digital.

A opinião e conceitos emitidos em matérias e colunas assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista Escritores Brasileiros Contemporâneos. Contatos www.editoramatarazzo.com.br www.editoramatarazzo.com Facebook: @editoramatarazzosp Instagram: @editoramatarazzo

Flipenha 2021, CEU Tiquatira, vemos, da esq. para dir., Camila Milani (Coletivo Papo de Comadre), Thais Matarazzo (escritora), Cidinha da Silva (escritora), Ana L.L. Meira (bibliotecária), Aurea Sinforiana Bruno (ATE - auxiliar Etec. de educação), Manoel Maria da Silva (bibliotecário), e Bruna Gonçalves Ribeiro do Nascimento (coordenadora de Ação Cultural). Foto: Gilberto Cantero. Escritores Brasileiros Contemporâneos

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S umário São Paulo de Todos os Tempos: Livro institucional do Palácio da Justiça revela começo e fim da Praça Clóvis, 5 Geraldo Nunes

Atimorato, 27 Newton Nazareth

FliPenha 2021, 10

Voz-Levante: Vivas Sueli Carneiro, 30 Mari Vieira

Prazer e Sedução, 16 Ana Meira Poemas, 18 Atilio Ciraudo Projeto Peda@gogizando, 20 Café de Amor, 21 Fernanda Luiza Poemas, 22 Claudevalda Souza - Claudia O Grupo Escritores de Taubaté não para, 24 J. Robson J. A Tatuagem, 26 Regina Brito

Perder, 28 Ricardo Hidemi Baba

Poemas, 32 Luiz Negrão Para ser mar, 33 Marcinha Costa Entre a Dor e a Luta, 34 Sandra Regina Alves Atualização, 35 Cris Arantes Todo cuidado é pouco!, 36 Dra. Gisele Luccas Abeirar, 38 Glafira Menezes Corti Poemas, 39 Thais Matarazzo


Acesse a loja virtual da Editora Matarazzo e adquira os nossos livros: www.editoramatarazzo.com/shop


São Paulo

de todos os tempos

Geraldo Nunes Jornalista, escritor e blogueiro, participa das publicações da Editora Matarazzo desde 2016.

Livro

institucional do

revela começo e fim

Palácio da Justiça da P raça C lóvis

Livro institucional é aquele que se ganha de presente em um evento ou solenidade e depois esquecido em alguma estante ou prateleira de nossas casas. Mas sempre existem os apreciadores de uma boa leitura que descobrem nos textos e nas fotos as informações preciosas ali contidas. Por exemplo, ganhei de presente um livro institucional antigo e raro, publicado em 1990, com o seguinte título: “Palácio da Justiça São Paulo”. Sua elaboração aconteceu para comemorar os 70 anos do lançamento da pedra fundamental de construção do suntuoso edifício projetado pelo Escritório Ramos de Azevedo, na Praça Clóvis Beviláqua, s/n, no centro de São Paulo, onde funciona o Tribunal de Justiça. ► Este livro lançado há mais de 30 anos serve como prova da velocidade com que a cidade de São Paulo destrói e reconstrói sua paisagem urbana, através das fotografias e dos textos ali publicados. O próprio endereço oficial do Palácio da Justiça não existe mais. A Praça Clóvis foi engolida após a demolição dos edifícios em seu entorno que deram lugar às entradas da Estação Sé do Metrô. Escritores Brasileiros Contemporâneos

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◄ Na foto aérea de 1951 vemos a sede do Tribunal de Justiça, a Praça Clóvis já construída e no entorno dela as árvores e os primeiros pontos de ônibus que depois tomaram conta de tudo no lugar até serem expulsos pelo Metrô. A Catedral da Sé aparece na foto em construção e o prédio do Fórum João Mendes Júnior nem existia. Os jardins da praça Clóvis foram substituídos ainda no final da década de 1950, para que se ampliasse o terminal de ônibus urbanos que pode ser visto no canto esquerdo da fotografia acima onde o prédio do TJ-SP também aparece. Conversei recentemente um senhor de 88 anos que estudou no Colégio do Carmo, chamado Pedro Osvaldo Scattone. Ele me informou que antes da Praça da Clóvis havia casas em frente ao Palácio da Justiça. Fiquei curioso em saber que casas eram essas e depois de conversar sobre o asunto com um outro amigo longa data, o oficial de justiça Eduardo Britto, recebi dele este livro escrito em 1990 por José Renato Nalini, e pesquisa iconográfica de Ebe Reale. Os dois atualmente, são meus colegas de Academia Cristã de Letras e Academia Paulista de História e isso me enche de orgulho, porque são pessoas ilustres e capacitadas com as quais convivo e aprendo graças à cultura permanente deles para quase todos os assuntos. ►

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► Uma das fotos publicadas no livro é esta, de 1932, onde aparecem as tais casas defronte ao palácio, prova que o sr. Scattone está certo em suas informações. Na mesma fotografia se observa também uma espécie de playground. Reparem que dá para ver a Catedral da Sé em construção no lado direito acima. Pedro Scattone assistiu à demolição dos casarões em frente ao tribunal e o surgimento da Praça Clóvis Beviláqua, cujo nome faz homenagem ao jurista, magistrado, jornalista, professor, historiador e crítico literário, falecido no ano de 1944. Uma informação que não está no livro, transmitida pelo sr. Scattone, é que jornais da época noticiaram o encontro de ossadas humanas durante as escavações para a construção da praça e, na ocasião, se discutiu a possibilidade de ter existido lá um pequeno cemitério anterior às residências e até então desconhecido.

▲ Nesta outra fotografia tirada do Palacete Santa Helena vemos uma Praça Clóvis arborizada, durante os anos 1960 e nada disso existe mais. Escritores Brasileiros Contemporâneos

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► Para a construção da Estação Sé do Metrô, foi necessário implodir alguns prédios, entre eles o Edifício Mendes Caldeira e o Palacete Santa Helena durante o ano de 1976.

O resultado logo após as implosões aparece nessa foto que revela um cenário parecido ao de um bombardeio. ►

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◄ No lugar da antiga Praça Clóvis, além das escadarias de acesso ao Metrô, surgiu um espelho d’água que há bastante tempo serve de piscina e banho para os desafortunados da sorte que perambulam na região.

Ficaram como lembranças do antigo centro, somente a Catedral da Sé e o majestoso Palácio da Justiça, cujas atividades tiveram início em 1933 e uma segunda inauguração aconteceu em 25 de janeiro de 1942. ►

Precisei fotografar diretamente do livro duas das fotos postadas acima, pois são quase inéditas e não estão na internet. O Palácio da Justiça, é hoje considerado um monumento histórico de valor arquitetônico e interesse cultural, foi tombado como patrimônio histórico em dezembro de 1981. Parabéns a José Renato Nalini e Ebe Reale pela publicação, e os meus agradecimentos a Eduardo Britto pelo livro de presente e a Pedro Osvaldo Scattone que fez um rico depoimento sobre a Praça Clóvis. ■■■ Escritores Brasileiros Contemporâneos

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Dentro da programação da FliPenha 2021 aconteceu, no dia 23 de outubro, a Feira de livros, escambo literário e feira afro no Largo do Rosário. Um sucesso! Fotos: Gilberto Cantero


A professora Vera Eunice de Jesus e a bibliotecária (e nossa colunista) Ana Meira na abertura da FliPenha 2021


Lançamento da antologia “Poesias Contemporâneas XIII” na biblioteca do CCP, vemos, da esq. para dir., Ana Meira, Thais Matarazzo, Sheyla Cruz do Valle, Luiz Negrão e Claudevalda de Souza

FLIPENHA 2021 Com uma rica e extensa programação híbrida, com eventos presenciais e virtuais, a quarta edição da FliPenha foi um sucesso! A Festa Literária da Penha, zona leste de São Paulo, é voltada ao incentivo da leitura, valorização da literatura e formação de leitores autônomos e críticos, utilizando-se como meio diversas formas de linguagens e expressões artísticas em articulaEscritores Brasileiros Contemporâneos

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ção com instituições públicas e privadas atuantes nas áreas educativas e culturais do bairro. A escritora mineira Carolina Maria de Jesus, autora do sucesso editorial Quarto de despejo (1960), foi a homenageada da vez. Sua filha, a professora Vera Eunice de Jesus esteve presente na abertura da FliPenha, na noite de 19 de outubro, no teatro do Centro Cultura Penha, junto às autoridades da Secretaria MuNovembro/2021

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nicipal de Cultura e Secretaria Municipal de Educação, bem como o público interessado no evento. Aconteceram mais de trintas atividades entre os dias 20 e 23 de outubro, como: conversa com escritores, exposição, lives, vídeo poesia, contação de história, SLAM, roda de samba, feira literária, sarau, lançamento de livros, mostra audiovisual, intervenções e ocupações artísticas, que tiveram lugar nas bibliotecas Doutor Dirceu de Paula Brasil, José Paulo Paes, Centro Cultural Penha, CEU Tiquatira, SENAC Penha, e no Largo do Rosário, coração da Penha de França. Destacamos a atuação na organização da feira do Papo de Comadre, um Coletivo literário da zona leste de São Paulo, que realiza mediação e rodas leituras no território periférico da Penha e vizinhanças. Ele organiza Maratona Literária com “Leia Mulheres” (2019) com recorte de leitura da escrita feminina contemporânea. Atua Escritores Brasileiros Contemporâneos

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em espaços públicos e privados, em bibliotecas, escolas e Festas Literárias promovendo leitura, discussão, arte do bordado, participação em saraus e todos os espaços onde a arte e literatura apareçam em suas diversas expressões. A editora Matarazzo foi uma das apoiadoras da FliPenha 2021, nossos autores e poetas participaram da feira literária e do lançamento da antologia Poesias Contemporâneas XIII, na biblioteca José Paulo Paes, na tarde de 23 de outubro, um momento de emoção, sendo a estreia em livro de Ana Meira e Claudevalda de Souza. Já na feira literária, no Largo do Rosário, marcaram presença o jornalista Eduardo Martellotta lançou o livro Brás e seus logradouros, o escritor João Abdalla Neto, a poeta Ana Jalloul e Victor Jalloul, representantes do Coletivo São Paulo de Literatura, e Paulo Camargo, cineasta e escritor, do Coletivo Paulisséia. ■■■ Novembro/2021

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Prazer

e

S edução

A na M eira Entrou na perfumaria decidida a comprar o perfume de sempre! Estava em busca da sua fragrância preferida que a fazia sentir-se como uma flor de girassol: grande e luminosa, uma persona retratada por alguém com olhos de poeta. Seu perfume preferido tem aroma de abelha rainha, e esta é capaz de sair do seu trono só para saudá-la. Sentia-se como nas cenas de uma campanha publicitária, sem falas; apenas propondo atitudes diante do ar emanado pelos aromas das flores. Roteiros assim, sempre trazem imagens de personagens super sexy acompanhadas de uma sonoridade vibrante. É neste contexto cinematográfico que surge a essência da cena para além do produto em questão. O aroma do perfume tem lá sua dualidade também, ele pode provocar o desejo de ficar junEscritores Brasileiros Contemporâneos

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tinho, ou afastar quem sofre de enxaqueca. Felizmente ela acertou na fragrância, há tempos vem escutando frases de abrir portas para um sorriso. Ela foi à loja nesta tarde, para comprar outro frasco, nada mais, nada menos. Apenas a essência testada e experimentada! É preciso saber o que se busca ao entrar numa loja de cosméticos, porque as moças, que vendem perfumes, irradiam sorrisos coloridos, sempre prontas para apresentar uma novidade aromatizada para nossas peles. Ai de quem não tiver foco, quando adentrar no paraíso sedutor dos produtos de beleza! Certamente cairá no pesadelo da dívida do cartão de crédito. A vendedora aproximou-se cheia de simpatia e oferece-lhe um novo creme “cuide se bem” que estava em promoção. A cliente recusou a oferta, justificando Novembro/2021

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que havia comprado alguns cremes, bem como ganhados vários de aniversário. Acrescentou a sua fala que talvez fosse uma boa opção presentear as pessoas com cremes, mas ela prefere ainda presentear com livros. Neste instante, as palavras mágicas surgiram da boca da vendedora: “– Eu gosto de ler poesia”. Então a cliente sorriu, abriu a bolsa, tirou o livro, disse: “– Eu escrevi as poesias que saíram publicadas neste livro!”. A vendedora pegou no livro com tamanha delicadeza, como se fosse o tesouro mais precioso. Tomada de uma imensa alegria, examinou a capa, folheou as páginas. Leu a minibiografia da cliente que, naquele momento, passou, aos olhos da vendedora, a ser autora. Ali mesmo a vendedora de perfumes passou a ler as poesias!

O tempo parou, contrariando os versos de Cazuza. O livro tornou-se o centro da atenção e os poemas eram personalizados pela sonoridade da voz da vendedora. Os olhos da moça percorriam os versos, linha a linha, dos poemas. Gentilmente comentou que havia sido tocada pela poesia “Flores nos Jardins”, com sorriso no rosto compartilhou com as colegas, os poemas. Houve substituição no caixa para que a funcionária responsável por esta atividade na loja, também pudesse desfrutar da leitura. Saiu da perfumaria com a certeza de que a literatura é a fragrância mais sedutora. É ela que faz com que alguém possa se sentir como uma flor de girassol, ou melhor: perceber-se por meio dos versos o quanto se pode ser especial em qualquer espaço.

Ana Meira Graduada na Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. PósGraduação em Gestão de Patrimônio e Cultura UNIFAI/PUC. Coautora da antologia Poesias Contemporâneas XIII (Matarazzo, 2021).

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Projeto Peda@ gogizando

O Instagram Peda@gogizando tem por objetivo disponibilizar conteúdos relevantes, propor reflexões necessárias e relatos de boas práticas, dando voz aos profissionais da educação, permitir e facilitar a interação direta com professores, psicopedagogos, psicólogos, leigos ou simplesmente pessoas apaixonadas pela educação, humanizando o contato e estabelecendo um relacionamento personalizado e eficiente, facilitando a troca de experiência entre os seguidores. Administrado por Bárbara Vita, graduanda em Pedagogia, capacitada no Programa de Escritores Brasileiros Contemporâneos

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Formação de Professores Alfabetizadores; Didática da Matemática; Inclusão e Contação de História. Possui postagens regulares de acordo com o interesse do público e traz uma novidade que é a WebSérie Ped@gogizando, que consiste em vídeos, com profissionais da educação buscando nos auxiliar na compreensão dos principais temas e/ ou esclarecimentos de dúvidas relacionadas à educação. Instagram: @pedagogizar E-mail: pedagogizando.educacao@gmail.com

Bárbara Vita, idealizadora do Ped@gogizando Novembro/2021

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C afé

de

Amor

F ernanda L uiza

Sinto a necessidade urgente De um café quente Para acordar potente O monstro urgente Capaz de gritar profundamente Com ousadia, todo dia Vá brilhar, Poesia.

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POEMAS C laudevalda S ouza - C laudia NUM CAVALO BRANCO! Despontou por detrás do horizonte Veio montado em um cavalo branco Veio cavalgando lentamente Todo envolvente Numa brisa caliente Exalou um cheiro diferente Parecia apenas mais um na multidão Um corpo cheio de sedução Me pegou despercebida Invadiu por completo minha vida Se fez presente no dia a dia Trouxe-me prazer e alegria Bagunçou meu viver Despertou sensações no meu ser Me fez pensar e querer Aguçou meus desejos de mulher Ora, adormecidos É um caminho desconhecido Que eu quero desbravar Quem sabe até amar O certo é! Eu quero me envolver Quero me entregar a esse prazer Nas suas carícias me perder Na minha sedução te prender. Escritores Brasileiros Contemporâneos

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OGULÊ… Como posso apenas conhecer E querer tanto...Desejar Antes mesmo de ter tocado Como posso? Conhecer o gosto do que nunca senti E querer tanto Seria você? A vida antes deste plano Será você? À procura de minha alma Será você? Por quem travei batalha E venci, quando o prêmio era Uma noite de amor e nada mais E eu que estavas seduzida Pelo encanto do encontro De seu corpo nu, apenas me entreguei Serás você o desejo contido Por minhas existências: um tempo escondido A própria reencarnação de Ogum Onde Iansã trava batalhas internas E se funde com a lua Dentro do brilho das estrelas Para encantar Serás você? Hoje filho de Ogum Disfarce perfeito Para me seduzir. Escritores Brasileiros Contemporâneos

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O GRUPO DE ESCRITORES DE TAUBATÉ NÃO PARA

J. Robson J. robsontaubate@outlook.com O grupo “Escritores de Taubaté” não para. Em meio à organização da II Bienal Literária de Taubaté, um dos membros do grupo, Felipe Silva Vítor, lança um belo livro, mais uma interessante ficção que mexe com nossos desejos por uma boa leitura. Felipe Vítor, é um jovem e talentoso escritor de apenas vinte e quatro anos, Taubateano e formado em Engenharia da Computação. Lançou seu primeiro romance, uma instigante ficção de nome “Alteria – A profecia do eterno abismo” e lança agora, a ficção “Deastahh – O Horizonte Escarlate”, onde em um mundo fictício chamado Auronaz, um estranho grupo formado por um nobre que luta para encontrar sua irmã desaparecida, uma combatente que decide responder ao chamado de uma suposta Deusa, um jovem que busca pela cura de sua doença desconhecida, liderados por um famoso Escritores Brasileiros Contemporâneos

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fora da lei, fazem uma misteriosa e perigosa viagem. Os viajantes seguem as ordens de um magnata que dará tudo o que desejarem, desde que sigam sua vontade de conquistar um território perigoso e inexplorado. Mostrando sua infinita imaginação e capacidade criativa, Felipe Vítor, conta sobre um estranho e misterioso navio, que veleja nas areias e leva o grupo para uma jornada onde encontram competições, lutas, sobrevivência, muita magia e glórias. Uma escrita rápida, misteriosa e envolvente que nos deixa curiosos para saber o que vai acontecer na próxima página. Trama muito inteligente. Felipe Vítor é um digno representante de um grupo literário heterogêneo, onde se encontra escritores de ficção, escritores que colocam o amor à flor da pele e conseguem escrever romances maNovembro/2021

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ravilhosos, cheios de sentimentos que nos enchem o coração e nos faz suspirar. Tem escritores poetas, escritores com publicações internacionais e escritores com uma escrita tão sutil quanto inteligente. Um grande, belo, inteligente e dinâmico grupo. Com muitos projetos realizados, o grupo “Escritores de Taubaté” atingiu seu ápice com a organização e realização da Primeira Bienal Literária de Taubaté em 2019, que foi, por sinal, um grande e estrondoso sucesso, mas não parou por ai, o grupo seguiu em frente com seus projetos e trabalha agora para a Segunda Bienal Literária de Taubaté, com data já definida para Abril do ano que vem, 2022. E a cidade de Taubaté conta, ainda, com a FLIT – Feira Literária Infantil de Taubaté. Localizada no interior de São Paulo, a cidade é, sem dúvida, um celeiro de artistas e, não por acaso, a capital nacional da Literatura infantil. Taubaté tem enorme propensão às artes e aos grandes talentos, que o digam nomes como Amácio Mazzaropi, Monteiro Lobato, Fego Camargo, Hebe Camargo, Cid Moreira, Celly Campello, Renato Teixeira e muitos outros famosos. Escritores Brasileiros Contemporâneos

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Cidade privilegiada ao contar com o sítio do pica pau amarelo, onde se vê a casa de Monteiro Lobato. Tem os antigos estúdios de Mazzaropi, transformados em hotel e museu e, por falar em museus, tem uma fartura deles. Tem a escola Fego Camargo, celeiro de grandes artistas, cujo nome é uma homenagem à Segesfredo Camargo, trompetista, violinista, compositor, maestro (musicou filmes do cinema mudo nos anos de 1920) e pai da rainha da televisão brasileira, Hebe Camargo. Taubaté conta, também, com a escola de artistas plásticos “Acrópolis”, de onde surgiram muitos talentos. Cidade privilegiada nas artes e na cultura, é sede de duas academias de letras, a ATL (Academia Taubateana de Letras) e a AVLA (Academia Valeparaibana de Letras e Artes). Enfim, o grupo Escritores de Taubaté cresce dentro de um universo cultural e, com todo esse DNA cultural, podemos afirmar que muitos e grandiosos projetos estão por vir, afinal, o grupo “Escritores de Taubaté” não para e é isso que nos faz feliz.

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A T atuagem R egina B rito Eu vivia na praia, nos shoppings, jogava bingo na Rua Ceará... é verdade sim. Vinha um Uber para transportar as senhoras para o divertimento de final de semana... (quando falo EU, quero dizer NÓS)... E as noites de tango na Lapa! Nunca mais vi meu parceiro, dançarino dos bons e tinha uma pegada, só sentindo... Minha amiga, Maria Dolores, bem que dava umas saidinhas com ele, porém negava. Ah, mas tudo bem! Soube que virou estrelinha, como todo mundo diz nas redes sociais. Maria Dolores, estrelinha? Sei não, “no lo creo.” — assim falava o professor de tango. Era muita mulher para ser “INHA”. COM AQUELE TRASEIRO TURBINADO? Sinto saudade do Boteco do Ramiro, espanhol danado! Bebíamos muitas CERVAS e comíamos torresminhos a la Ramiro. O papo rolava. — Desce mais duas geladas. Não, três! — E foi sempre assim, danças, amigos, troca de números de celulares... Vidaaaaaaaa!!!! O tempo passou, mudo, nos sepaEscritores Brasileiros Contemporâneos

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rou, modernizou e nos limitou. Hoje coloquei uma máscara pintada, tinha um sorriso pintado em forma de deboche. Aproveitei, picotei a minha camiseta e pintei com letras garrafais: “DECRETO NÃO É LEI”. Por duas vezes me pediram o PASSAPORTE SANITÁRIO, acho um absurdo! Seremos sempre escravizados e controlados pelos próprios amigos e parentes. Chamo esse ato de dar uma CARTEIRADA DESEMPODERADA. Tive uma grande ideia: tatuei o PASSE POLÍTICO SANITÁRIO, na minha virilha! E SALVE 2022!!!!

REGINA BRITO Carioca, é escritora e vem lançando suas obras pela Editora Matarazzo. Professora de Literaturas e Línguas Portuguesa e Espanhola, é graduada pela UFRJ e UERJ do Rio de Janeiro e pós-graduada pela UIMP de Santander, Espanha.

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ATIMORATO N ewton N azareth É carioca, Pianista, Compositor e Escritor

O medo. Medo de quê? Medo da morte, sô! Mas que medo mais besta! Eu que vivo aqui no meu cantinho, criando cabra e bode, eu num tenho disso, não! ‘Inda tem gente que larga tudo e vai pra cidade grande! Agora tá todo mundo preso. Bem feito! Desfazer da casa onde nascerum, Dos pais, dos tios, pra enricar lá nos quinto dos inferno? Agora, tá todo mundo com medo... Eu num tenho nada disso, não. Eita, mundão de meu Deus! Eita, mundo bão! Escritores Brasileiros Contemporâneos

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P erder Ricardo Hidemi Baba

Perder pessoas, perder amores É como pintar um quadro e sempre faltar algumas cores É ter a eterna sensação de que poderíamos fazer mais Isso se chama saudade, e não há lembrança que cure Perder é ineficácia? Talvez não, talvez seja o modo que a vida faz Talvez Vinícius nos deixou uma dica “Que seja eterno enquanto dure” Viver cada momento com quem amamos com intensidade Mas com uma intensidade que nos preencha de verdade E no fim, só reste a carinhosa saudade!

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Fotos: Mari Vieira


VOZ-LEVANTE Mari Vieira Instagram: @amarivieira Facebook: Mari Vieira

Vivas a Sueli Carneiro Estive na Ocupação em homenagem a Sueli Carneiro no Itaú Cultural. É quase inexplicável a emoção de ver uma mulher negra homenageada em vida. Emoção semelhante senti somente na Ocupação que agraciou Conceição Evaristo. Em ambas a alegria de compartilhar a existência, de viver na mesma época delas foi enorme. A homenagem a uma feminista antirracista num momento de absurdos da política nacional é um suspiro para a população negra, é um raiar de esperança e fé, representado na vida e na luta dessa intelectual cuja grandeza é inquestionável. Carneiro teve uma vida de sabedoria que nos permite aprenEscritores Brasileiros Contemporâneos

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der caminhos e estratégias de sobrevivência. Embora saibamos que a vida dela foi e é de batalha, foi glorioso perceber, nas inúmeras fotos expostas na Ocupação, os risos de Sueli ao lado de familiares e amigos nos lembrando o valor de cada conquista e da luta antirracista e antimachista. Circular pela Ocupação permitiu conhecer aspectos da vida e da luta de Sueli Carneiro que até então desconhecia. E foi lindo ver a grandiosidade dessa mulher incrível ganhar outra dimensão, digo isso, pois creio que a ação contribui para tornar ainda mais popular e acessível todos o trabalho dessa grande mulher. Sueli CarneiNovembro/2021

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ro é uma dessas pessoas, como diz Cidinha da Silva em vídeo divulgado durante a exposição, que tem a vida dedicada a prática de limpar o chão para a afastar o que nos pode ferir. Essa fala diz muito da vida da mulher feminista antirracista – nome percursor do feminismo negro brasileiro. Fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra, espalhou seus escritos por inúmeras páginas pela impressa nacional e fez sua voz ecoar para além das fronteiras nacionais. Ressaltando sempre a importância do fazer coletivo, teve participações políticas inquestionáveis e foi nome forte na luta e na defesa das cotas. A ocupação foi criada com uma abertura repleta de plantas significativas para as religiões afro-brasileiras, além disso, sua história foi contada em torno de uma árvore feita de escamas do peixe camarupim em referência a Oxumaré, orixá da intermediação entre o céu e a terra. Com as bençãos dos Orixás foi Escritores Brasileiros Contemporâneos

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levado ao público momentos de sua infância, artigos de jornais e livros, vídeos de amigos e amigas, objetos pessoais diversos, um sopro da complexidade da vida dela. A Delícia de visitar a Ocupação é sentir como palpável essa dimensão que muitas vezes não conhecemos dos nossos ídolos - o aspecto pessoal. E poder participar um pouquinho do seu cotidiano de lutas, mas também das festividades com familiares e amigos. Perceber que sua existência de setenta e um anos – comemorada com justiça com a Ocupação, vai além. Que suas lutas têm raízes profundas e que suas bases são bem alicerçadas. A ocupação acabou, mas a vida e aluta de Sueli Careiro com certeza se estenderão por muitos e muitos anos. Os Orixás que a guiaram até este momento se encarregarão desse cuidado. Online tem muita informação em: https://www.itaucultural.org.br/ocupacao/ Novembro/2021

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P oemas L uiz N egrão SEGUIR NO AZUL

NEM NEM, NÃO! SEM SEM

Pode ser que nunca tenha ou já seja maior do que você e que acha não poder vencer. Prevenir e enfrentar são as melhores senhas Não é o anoitecer, mas o amanhecer: no papel o céu se desenha e a caneta escreve a história a acontecer.

Nem estudam nem trabalham muitos jovens. Reconhecimento e luta pelo acreditam os movem Prejulgar e não se colocar em seu lugar, tirar a voz e a esperança é atroz. Evoluir a mentalidade não tem idade. Esta é a hora: a mudança é agora!

LIBERDADE PARA SER O QUE SOU Sou porque somos. Somos pessoas reais, não virtuais, para agradar as redes sociais. Temos virtudes e defeitos. Muito é feito, copiado, recriado, não segundo a lei, mas, por conta, diante das injustiças não me calei.

Luiz Negrão

Especialista em Direito Público pela Escola Paulista de Direito (EPD), publicou os textos históricos: “125 do Café Jardim”, “Homenagem do Dia do Patrono do Fórum de Artur Nogueira e “A atuação do Ministério Público no Caso Emeric Levai”. Escritores Brasileiros Contemporâneos

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para ser mar M arcinha C osta Eu quero navegar, mergulhar nas minhas emoções. Quero ir a fundo, afundar no meu mundo. Quero sentir as águas de modo intenso e profundo. E quando banhada minh’alma, quero vibrar pulsar falar gritar lutar E depois que eu chorar, vou me levantar, sorrir e cantar e ser eu meu próprio mar. Para sempre mar e amar nos braços de Iemanjá.

Marcinha Costa

Professora da Ed. Básica do Município de Feira de Santana, atriz e mestra em Estudos literários com ênfase em literatura africana de língua portuguesa (UEFS). marcianeide@gmail.com Instagram: @marcinha1407 Escritores Brasileiros Contemporâneos

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Entre a Dor e a Luta Sandra Regina Alves Poeta, cantora e compositora @sandraamoura5@gmail.com Instagram:@sandrareginaalvessamba

Os meus olhos Mergulhados em lágrimas Lavam as marcas Deixadas pela escravidão Por que não posso sentir? Esse pranto veio da África Lugar que não vivi Mas os meus sim Por isso intensifica E sangra em mim A herança da dor dos antepassados Que navegaram forçados Em navios precários Se até hoje choro É porque não curou

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Sinto a dor das mulheres pretas Chorando os filhos Dos seus colos arrancados Não é por nada não Nem tentem entender Só quem traz no sangue A dor dos seus Sangra desse viver Esse pranto Ecoa no meu canto Nas escritas da minha poesia Marcas que o passado deixou E que o tempo Ainda não conseguiu apagar A luta continua...

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Atualização Cris Arantes @crisarantesvaraldepoesias A Pandemia nos obrigou a mudar a nossa rotina. Saíamos muito a lugares de aglomeração: cinema, baile, show, festas de aniversário, parques, shoppings e muito mais. Como foi de repente, nos pegou desprevenidos. Cada família se organizou da melhor forma possível para não correr o risco de se contaminar com o Coronavírus. Quem tinha casa de campo ou praia para temporada, passou a morar lá. As famílias não se visitavam mais, para poupar os idosos. As crianças foram as que mais sofreram, de uma hora para outra tiveram que ficar reclusos dentro do apartamento, nem no Playground podiam brincar, nem ir à escola, nem parques, nem ver os amigos.

Os maiorzinhos entenderam a situação de acordo com a sua faixa etária, os pequenos não. Os adolescentes ficaram muito expostos aos jogos de computador e às aulas remotas que não renderam um bom aprendizado. Eu também fiquei reclusa e passei a escrever e ler mais. Escrevi tanto que chegou uma hora, não tinha mais “material”, afinal os meus poemas também são de amor. Como vou escrever sobre o amor, se não o estou vivendo. Então recorro ao meu Baú da Saudade e de lá recolho todo o material de que necessito. Tenho fé que tudo volte ao normal logo, sem máscara e que eu não necessite mais do “dito cujo” Baú. Que eu possa atualizar os temas dos poemas futuros, naturalmente.

Cris Arantes: pedagoga, poeta, musicista, compositora, artista popular. Participou de mais de vinte Antologias nacionais, leva seus poemas a vários Saraus Literários, escreve para revistas e posta áudios e vídeos de poemas nas suas redes sociais, possui um CD com poemas musicados, possui um Canal no YouTube: CRIS ARANTES VARAL DE POESIAS. Pertence à Academia Contemporânea de Letras, ACL. Escritores Brasileiros Contemporâneos

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Todo cuidado é pouco! Dra. Gisele Luccas

Vivemos tempos onde a criminalidade encontra-se sempre adiante, não tendo limites em seu objetivo maquiavélico de lesar terceiros e auferir vantagem indevida. Sabedores desta lamentável realidade, devemos ficar continuamente atentos a tudo que nos rodeia, como quem possui olhos de rapina. A conduta nefasta perpetrada pela Escritores Brasileiros Contemporâneos

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marginalidade pode ser de difícil controle, mas certas “dicas” podem minimizar seus efeitos. Feitas essas considerações, a matéria de hoje propicia aos nossos leitores “dicas” de suma importância visando verificar se seu telefone está sendo alvo de rastreamento, monitoramento, bem como a troca de mensagens via aplicativo WhatsApp. Novembro/2021

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Digite em seu celular *#21# como quem efetua uma ligação normal. Em seguida deverá aparecer uma mensagem na tela com todas as respostas negativas. Isto significa que seu telefone não está sendo monitorado. Caso apareça outra mensagem ou um número de telefone desconhecido, existe a “probabilidade” de seu telefone estar sendo monitorado. Neste caso digite ##002#, procedendo, ato contínuo, a realização de uma ligação normal. Deverá aparecer a seguinte mensagem: a exclusão foi bem sucedida, possibilitando o bloqueio de quem estava lhe monitorando ou rastreando suas trocas de mensagens, bem como ligações. Informe seus amigos e familiares, pois a prevenção contra a criminalidade é um direito de toda a sociedade, muito embora SUA segurança devesse ser a REGRA!!!

Dra. Gisele Luccas É Advogada, Especialista em Direito Médico, Pós Graduada em Perícia Criminal e Ciências Forenses, Capacitação em Psicopatologia Forense, Mediadora Judicial e Privada cadastrada no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Palestrante, Colunista, Mestranda em Psicologia Criminal / Especialização Psicologia Forense (Universidad Europeia Del Atlântico - Espanha).

Fonte: Polícia Militar Escritores Brasileiros Contemporâneos

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A beirar G lafira M enezes C orti

Na hora da despedida palavras tro-

Passarinho beija-flor, narciso da flora

camos

Sempre da borboleta irá relembrar.

As ideias afins chegavam e se soltavam

Seguirá a pensar na sua metamorfo-

Numa sintonia sem fim, ímpar.

se

Prometeu ao céu amor integral

Em cada fase que mais a embelezará,

Surreal o coração desgostou.

E o seu multicolorido o atrairá.

O infinito, seu limite para as con-

Reencontrá-la e sentir suas carícias,

quistas,

Delas poder desfrutar, sem implorar

Solto nessa floresta quer livre voar,

Trará o gosto daquele beijo pleno,

Ficar à vontade para enfim seduzir.

Espetaculoso, cheio de fogo e paixão. Espontaneamente o coração blefará.

Sou Glafira Menezes Corti, paulistana, borboleta catadora de palavras. Gosto de dar novos significados às palavras, que me seduzem a revelar o meu jeito de pensar a comunicação social. Sou a palhaça Pitanga para as crianças e para os idosos, durante o meu trabalho voluntário. Como contadora de história minha imaginação viaja, sempre que fizio e quizio a narrativa contagiar. Escrevi em várias antologias, jornais e revistas. Tenho publicados os livros: “Tamborilando com letras”, “Pra Você”, também em e-book na Amazon , “ Versos Verdes” e o livro infantil “Eu fizio porque quizio”. Escritores Brasileiros Contemporâneos

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POEMAS T hais M atarazzo Instagram @matarazzo.thais NONSENSE AMOROSO 1

NONSENSE AMOROSO 2

Uma coisa sempre amei essa coisa é estudar dos temas que me dediquei um deu o que falar: fui aprender russo, digo isso sem soluço! Meu vocabulário ficou robusto isto não é embuço! A escrita é diferente baseada no alfabeto cirílico e engana muita gente num estado já etílico. Quis fazer uma poesia no idioma de Tchekhov e virou desarmonia fui tomando um Engov. Amar em russo é difícil é deveras complicado... Melhor ficar no brasílico, combina mais com meu gingado. E no meio dessa escaramuça já fiquei tão confusa vou tirar a carapuça e andar de montanha russa.

Disparates de amor é tão bom praticar este ouvi da Etelvina que é mestra em namorar.

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Etelvina é danada gosta mesmo do Tião que tem cara de pataca e fabrica avião. Recita versos bonitos inspirados por sinal: mistura abacate com mosquito e amendoim com varapau. Etelvina diz que Tião é um poeta maior! Para ter mais inspiração traço 20 pratos de macarrão! Desse amor tão normal com tempero esepcial a criatividade é descomunal viver assim é o ideal! Novembro/2021

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