Órgão
Oficial
da
Editora
Número VIII Ano I
Matarazzo Abril/2018
Dicas literárias e culturais, entrevistas, agenda, projetos literários, cobertura dos nossos lançamentos e novidades! A Editora Matarazzo completou três anos de atividades, a comemoração aconteceu no dia 24 de março no Centro Histórico e Cultural Mackenzie, em São Paulo, com lançamento, sessão de autógrafos e sarau. Confira na página 7.
Foto: Gilberto Cantero
VAMOS FALAR DE SÃO VICENTE? O lançamento do projeto literário Vamos falar de São Vicente? aconteceu em 10 de março, na Casa do Barão, sede do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente, à Rua Frei Gaspar, 280. Este projeto foi uma parceria da Editora Matarazzo, do Clube do Choro de Santos e do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente. O ambiente ficou lotado de pessoas que foram prestigiar o lançamento da trilogia de antologias do projeto, Vamos falar de São Vicente?, Poesias Contemporâneas VII e Vamos falar de Saudade? Um grupo de escritores e turistas viajaram especialmente da capital paulista para São Vicente a fim realizarem um tour cultural com o guia de turismo Laercio Cardoso de Carvalho e participar do referido evento. Algumas das fotos do tour podem ser conferidas na pró-
EXPEDIENTE Órgão oficial da Editora Matarazzo. Informativo pertencente à Editora Matarazzo. ISSN 2594-8202 Email: livros@editoramatarazzo.com / thmatarazzo@gmail.com Telefone: (11) 3991-9506 CNPJ: 22.081.489/001-06 Distribuição: São Paulo - SP. Diretora responsável: Thais Matarazzo MTB 65.363/SP. Depto. Jurídico: Tatiane Matarazzo Cantero. Periodicidade: mensal. Formato: tabloide. Tiragem: 500 exemplares. Edição 8 - Nº 8 - Ano I - Abril/2018. A opinião e conceitos emitidos em matérias e colunas assinadas não refletem necessariamente a opinião do Matarazzo em Foco. Portal / Blog www.editoramatarazzo.com www.editoramatarazzo. blogspot.com
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Paulo Eduardo Costa, presidente do IHGSV, Thais Matarazzo e Edson S. do Carmo
xima página. Foi maravilhoso conhecer mais sobre a cidade Cellula Mater da Brasilidade. Visitamos a Igreja Matriz, a Vila Cultural São Vicente, a Casa Martim Afonso, a Biquinha de Anchieta, a Praça 22 de Janeiro, a Praia do Gonzaguinha, entre outros pontos interessantes. Dentre os autores, compareceram: Thais Matarazzo, Edson Santana do Carmo (também cerimonialista), Luiz Antonio Pires, representando o Clube do Choro de Santos; Sônia Maria Ferreira Delsin, Helcias Pádua, Augusto César Estevam da Silva; o fotógrafo Gilberto Grecco (autor das imagens desta página) e Gilberto Cantero. Nosso confrade Marcello Laranja, presidente do Clube do Choro de Santos, infelizmente, não pode estar presente devido a um problema de saúde. Também estiveram presentes: a empresária artística Dirce Vieira, a poetisa Deise Giannini, e o médico dr. Fábio Alal, entrevistados para a antologia Vamos falar de São Vicente? O dr. Fábio foi homenageado no livro por seu trabalho social em prol dos doentes da cidade. No próximo mês de abril, a Editora Matarazzo estará presente nas festividades do Clube do Choro de Santos, pela passaPONTOS DE DISTRIBUIÇÃO gem do seu aniversário, e na ocasião lançará a antologia Vamos São Paulo falar de Santos?, volume III. Biblioteca Mário de Andrade Agradecemos o apoio cultural Rua da Consolação, 94 ou Av. São das parcerias deste projeto, a Luís, 235, centro. atenção, o carinho e a recepção Biblioteca do Memorial da Amédo público vicentino que nos rica Latina - Av. Auro Soares de prestigiou. Moura Andrade, 664, Barra Funda. Casa Amadeus Musical - Rua Quintino Bocaiúva, 22, Sé. Casa das Rosas - Av. Paulista, 137. Centro Histórico e Cultural Mackenzie, R. Maria Antônia, 307. Museu do TJSP - Rua Conde de Sarzedas, 100, Sé. Temos Livros - Av. São João, 526. Santos Clube do Choro - Boulevard XV de Novembro, 68, centro. Rio de Janeiro Bar Ernesto - Largo da Lapa, 41, Lapa. Livraria IPP, Rua Gago Coutinho, 52, Laranjeiras.
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Igreja matriz, construída em 1757 Praia do
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ENTREVISTA MARTA NOSÉ FERREIRA
No coração da Vila Buarque está um templo dos livros infanto-juvenis: a Biblioteca Monteiro Lobato. Conta com um acervo de 90 mil exemplares, a maior parte das obras pode ser emprestada ao usuário matriculado. Possui uma programação variada, com diversas atividades culturais gratuitas, teatro, gibiteca, coleção de obras especializadas em literatura infantil e juvenil - com compilações nacionais e estrangeiras. A Biblioteca Monteiro Lobato funciona todos os dias, das 8 às 18 horas, aos finais de semana o horário é diferenciado. Para sabermos mais sobre a Biblioteca, conversamos com a diretora Marta Nosé Ferreira. Matarazzo em Foco: Conte-nos um pouquinho da história da Biblioteca. Marta Nosé Ferreira: Ela foi criada em 1935, a Monteiro Lobato é a primeira biblioteca a ser criada na atual Rede de Bibliotecas Municipais da cidade, ao mesmo tempo em que se criava a Mário de Andrade, com a especificidade de ser infanto-juvenil. É a primeira biblioteca desse tipo no Brasil, ainda hoje, uma referência para a cidade de São Paulo e o país. O atual prédio data de 1955 e com a morte do escritor Monteiro Lobato, em 1948, ganha o seu nome. M.F.: Como é constituído o acervo da Biblioteca? M.N.F.: O acervo é composto principalmente por material impresso. O forte da coleção são os livros infanto-juvenis. Também Monteiro Lobato temos CDs, DVDs, jorsaúda os leitores nais (apenas para consulta na entrada da local), revistas, gibis, quaBiblioteca drinhos e mangás. Possuí-
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mos também um arquivo da Memória da Biblioteca, um acervo histórico do Livro Escolar, o acervo Monteiro Lobato e o acervo de Bibliografia e Documentação, que reúne um exemplar de cada título infanto-juvenil publicado e/ou integrante Bonecos gigantes representando: do acervo circu- Pedrinho, Narizinho e o Saci. Ficam lante. Esses acer- em exposição no hall da Biblioteca. Foto: Gilberto Cantero vos são passíveis de consulta local sob agendamento. M.F.: Qual é a estatística de usuários mensais da Biblioteca? M.N.F.: Temos uma média de 1700 usuários/mês. M.F.: Além do atendimento aos consulentes e o empréstimos de livros, quais outras atividades culturais a Biblioteca oferece ao público? M.N.F.: Visita monitorada com contação e mediação. Programação cultural variada e constante. Telecentro. Assistir localmente filmes de maneira individual ou coletivamente, com o cine garotada semanal. Também temos muitas apresentações de teatro infanto-juvenil e de música. M.F.: O que pode nos contar sobre a Exposição “Eu, Lobato”? M.N.F.: A ideia é não só estimular a leitura das obras do patrono, mas também preservar os objetos a ele relacionados, reforçando a sua importância no contexto da literatura infanto-juvenil. A ideia é preservar e divulgar. M.F.: Conte-nos sobre a sua trajetória profissional e seu trabalho à frente da Biblioteca? M.N.F.: Me formei em 1985. Já atuei em bibliotecas especializadas e universitárias. Mas o maior prazer obtenho na biblioteca pública. A formação e transformação de leitores, com a possibilidade de gestão humanizada e compartilhada, me enriquece como pessoa e profissional. O leque de oportunidades é amplo e diverso. Fiz pósgraduação em gestão de bibliotecas e estou finalizando outra, em gestão pública. Mais do que uma atuação profissional, é uma crença na capacidade de transformação das pessoas e consequentemente, do mundo, através da leitura, lúdica, como uma ação periódica e prazerosa. Serviço Biblioteca Monteiro Lobato Rua General Jardim, 485, Vila Buarque Tel.: (11) 3256-4438 / 3256-4122 E-mail: bcsp.mlobato@prefeitura.sp.gov.br
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Acervo Centro Histórico e Cultural Maclenzie
EXPOSIÇÃO “EU, LOBATO” A exposição Eu, Lobato, da Biblioteca Infanto-Juvenil Monteiro Lobato, pode ser visitada gratuitamente, de segunda a sábado, das 8 às 18 horas. A exposição é composto por livros, fotografias, mobiliário, objetos pessoais e correspondências pertencentes ao escritor, doados por sua família. José Renato MONTEIRO LOBATO (Taubaté, 1882 - São Paulo, 1948) foi um destacado escritor brasileiro. Em 1904 bacharelou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo. Em 1911 seu avô faleceu e deixou-lhe como herança uma fazenda; Lobato passou de promotor a fazendeiro. Leu e escreveu muito nessa fase da vida, trabalhou no meio rural e colaborou com inúmeros jornais e revistas. Criou o polêmico Jeca Tatu, personagem símbolo de sua obra. Foi dono de editora, jornalista, crítico de arte, tradutor, adido comercial da Embaixada Brasileira nos Estados Unidos durante quatro anos. Em 1929 lançou o livro Circo de Escavalinho, onde surge o Sítio do Pica-Pau Amarelo, batizado por Emília. Lobato deixou uma vasta obra tanto para crianças e adolescentes quanto para adultos. Modernizou a indústria editorial brasileira, lutou pela preservação do nosso petróleo e por um Brasil mais moderno.
Algumas das suas obras: Saci Pererê, Urupês, Negrinha, Cidades Mortas, Ideias de Jeca Tatu, Contos escolhidos, O escândalo do petróleo, Narizinho arrebitado, Aventuras de Hans Staden, As reinações de Narizinho, Emília no país da gramática, Aritmética da Emília, O Pica -Pau Amarelo e a reforma da Natureza. A Biblioteca Infantil Municipal foi criada em 1936, durante a gestão de Mário de Andrade como diretor Bonecos gigantes em exposição no hall da do Departamento de CulBiblioteca tura, a primeira sede ocupava um casarão Rua Major Sertório. Monteiro Lobato costumava visitar a biblioteca a fim de conversar com seus pequenos leitores e contar histórias. Em seguida, a biblioteca passou pela Rua General Jardim em outro casarão até que, em 1950, ganhou prédio próprio, projetado pelo arquiteto Hentz Gorham. Em tributo ao criador do Sítio do Pica-pau Amarelo, a biblioteca ganhou o nome do escritor taubateano, em 1955. A Biblioteca Monteiro Lobato localiza-se à Rua General Jardim, 485, Vila Buarque. Informações podem ser obtidas pelo telefone: (11) 3256-4122. Para quem vai de transporte público, a melhor opção é o Metrô, próximo as estações Santa Cecília (Linha 3 - Vermelha) ou Higienópolis - Mackenzie (Linha 4 - Amarela).
Acima vemos o prédio da Biblioteca Monteiro Lobato e a Praça Rotary, na Vila Buarque. Acima (esquerda) algumas peças do mobiliário que pertenceram ao escritório de Monteiro Lobato, ficava na Rua Barão de Itapetininga. Ao lado (direita) estão diversos painéis que trazem dados biográficos, fotografias e curiosidades sobre a trajetória de Monteiro Lobato. Fotos: Thais Matarazzo
Treino Nilza Freire (escritora e poetiza)
Amigos, concordam que
tudo na vida é treino? Desde a criança que cai e aprende a andar Tudo faz parte do nosso mundo particular Tudo construirá nosso espaço, nosso reino Cada um é bom no que escolhe dedicar-se Cada um no seu ofício e não há desavenças Peço licença para conservar a minha crença Há espaço suficiente para todas as artes Sugiro treinar ser humilde e tolerante, dá certo Treinando você será vencedor e mais esperto!
Olha só, a Jú e o Cleyton Ramada da “Temos Livros” com o “Matarazzo em Foco”. A “Temos Livros” tem a disposição do público todo catálogo da Editora Matarazzo e é um ponto de distribuição do nosso jornal. Conheça a tradicional livraria da Avenida São João. Foto: Thais Matarazzo
POESIAS HUMORÍSTICAS DO ORIVALDO
Acima vemos o sempre alegre Orivaldo M. de Souza, autor do livro Poesias Humorísticas do Orivaldo, publicado pela Editora Matarazzo. Nascido no interior de São Paulo, Orivaldo veio para a capital aos 20 anos, dedicou-se a várias profissões e também à poesia e à música. Suas poesias são simples, rimadas e repletas de bom humor, de agrado geral. Dono de uma bonita caligrafia, antes do lançamento do seu primeiro livro, Orivaldo costumava escrever suas poesias em folhas de cadernos, tirar várias cópias e distribuí-las para o público, esse fato fez com que ele ganhasse muitos admiradores.
O prefácio da obra é assinado pelo músico e artista plástico Alex Mendes, idealizador, junto com o flautista Paulo Gilberto, do projeto Choro na Manhã; evento realizado todo primeiro domingo do mês no Centro Cultural Jabaquara (R. Arsênio Tavolieri, 45, próximo a estação Jabaquara do Metrô), desde 2006. A entrada é gratuita e, antes da apresentação do Conjunto Retratos, com repertório de choros, é servido um café da manhã como cortesia ao público. O poeta Orivaldo é presença marcante e assídua desde o início do projeto Choro na Manhã. Desejamos a continuação de um ótimo sucesso ao amigo e poeta Orivaldo! 6
SARAU LITERÁRIO NO MACKENZIE O sábado 24 de março foi uma data festejadíssima: comemoramos o 3º aniversário da Editora Matarazzo com sessão de autógrafos, sarau e o lançamento das antologias Vamos falar da Santa Cecília & Vila Buarque?, Poesias Contemporâneas VII, Vamos falar de Saudade? e Vamos falar de São Vicente? (parceria da Matarazzo, Clube do Choro de Santos e Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente), no Centro Histórico e Cultural Mackenzie, CHCM, em Higienópolis. Destas obras, vários autores participantes ou personalidades focalizadas são mackenzistas. Nossas antologias reúnem textos de jornalistas, críticos, estudiosos e amadores que empreendem esforço em conjunto para pesquisar acerca de um tema e trazer à luz memórias e fatos esquecidos ou esgarçados pelo tempo. O objetivo é compartilhar ideias, histórias, experiências e suscitar a reflexão dos leitores sobre temas tão caros à nossa vida cotidiana na metrópole. São, sobretudo, obras que perpetuam a história. E as coletâneas poéticas trazem para o leitor a excelente produção de poetas contemporâneos da lusofonia. De São Vicente, SP, compareceram os escritores Helcias Bernardo de Pádua, Edson Santana do Carmo e Augusto César Estevam da Silva. Marcaram presença também o ator e apresentador de TV, Atílio Bari; as
mackenzistas Hedy Lowe e Ingrid Ribeiro (analista do Museu da Santa Casa de Misericórdia), os cantores Raimundo José e Norma Avian, o jornalista Sérgio de Castro - focalizados na antologia Vamos falar da Santa Cecília & Vila Buarque?; os autores e poetas, Marly de Souza, Glafira Menezes Corti, Sheyla Cruz do Valle, Fernando Canto Berzaghi, Coradi e Orivaldo de Souza; o guia de turismo Laercio C. de Carvalho, e muitos queridos amigos, familiares e leitores. Agradecemos a curadora Luciene Aranha e a toda equique do CHCM pela parceria, carinho e atenção ♥♥♥.
À direita, vemos, Augusto Estevam, Sheyla Cruz do Valle, Edson Santana do Carmo e Thais Matarazzo. À esquerda (acima), a cantora Norma Avian e Thais. À esquerda (abaixo), Atílio Bari e Thais.
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Sérgio de Castro e Thais Matarazzo
Glafira Menezes Corti
Marly de Souza
Augusto César Estevam
Fernando Canto Berzaghi
Orivaldo de Souza
Sheyla Cruz do Valle
Ingrid Ribeiro
Raimundo José
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MUSEU DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA Ingrid Ribeiro O Museu da Santa Casa de Misercórdia de São Paulo e o seu conjunto arquitetônico, são tesouros paulistanos. Quem nunca esteve lá, deve fazer uma visita: é como viajar no tempo! E para saber mais acerca de tantas curiosidades, preciosidades e encantamentos do Museu, conversamos com Ingrid Ribeiro, analista do Museu. Matarazzo em Foco: Conte-nos um pouco sobre a trajetória do Museu? Ingrid Ribeiro: Desde 2011, quando assumiu a Mordomia do Museu, a irmã mesária June Locke Arruda não tem medido esforços para estabelecer diretrizes de gestão que buscam promover o acesso, o ensino e a pesquisa. Foi graças a sua ousadia e a competência da equipe liderada por ela, que o Museu foi contemplado com o Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (PROAC) que viabilizou a organização do acervo digital do Museu e da aquisição do seu primeiro banco de dados. No último dia 21 de março, o Museu completou 17 anos de existência. Orgulhamo-nos de ver o quanto progredimos nesse período. Em 2000, quando a ideia surgiu na mesa administrativa, a intenção era contar, por meio de seus objetos e documentos, a história da Santa Casa inserida no contexto da cidade de São Paulo. Assim, em 2001, o Dr. Augusto Carlos Ferreira Velloso, que fora designado o primeiro mordomo do Museu, partiu em busca de reunir peças que a muito estavam esquecidos em depósitos, salas e departamentos administrativos. Médicos e colaboradores ajudaram nessa empreitada, e aos pouco a coleção foi crescendo. Atualmente o acervo ocupa 12 salas no prédio ao lado direito provedoria, além do espaço localizado a esquerda da provedoria onde podemos apreciar a galeria dos provedores e benfeitores, além de outros objetos como esculturas e mobiliário. Acreditamos estar no rumo certo, e preparados para os desafios que virão! M.F.: Quais são as peças que causam maior curiosidade nos visitantes? I.R.: A roda dos expostos [foto abaixo]que acolheu mais de 4.000 crianças no período de 1825 à 1950, é sem dúvida o objeto mais procurado pelos visitantes. A pinacoteca do museu é outro destaque: são 190 quadros, entre eles temos retratos de benfeitores da irmandade assinados por artistas brasileiros consagrados como Tarsila do Amaral, Benedito Calixto, Oscar Pereira da Silva e Almeida Junior. Documentos e objetos históricos, como capacetes usados por soldados atendidos na Santa Casa durante a Revolução de 1932, também podem ser encontrados. A coleção do acervo médico conta com mais de 1.800 peças de diversas especialidades. A ala da farmácia antiga revela métodos já desaparecidos: objetos raros como alambique de
cobre, aquecido a lenha que servia para fornecer água destilada para a fabricação de fórmulas. Em 2010 foi concluído do processo de tombamento do conjunto arquitetônico da Santa Casa, temos recebido muitas pessoas interessadas nesse foco também. Enfim, são muitas coisas para se encantar! M.F.: Qual o horário de funcionamento do Museu? June Locke Arruda: I.R.: O Museu funciona Mordomo e Diretora do Museu. Fotografia de de 2ª. a 6ª-feira, das 9h às Renata Genovez 16h30. Na última quartafeira do mês, o horário de funcionamento é das 12h as 16h30, e no 4º sábado do mês, o museu fica aberto das 9h às 12h. Fazemos agendamento de visitas guiadas durante a semana e no 4º sábado do mês, oferecemos uma visita mediada contemplando a arquitetura e a história dos pavilhões mais antigos, finalizamos a visita no Museu. M.F.: É possível realizar pesquisas no acervo do Museu? I.R.: Com certeza! Atendemos pesquisadores mediante agendamento prévio. Os documentos que compõe o acervo documental do Museu estão em processo de organização, contudo, já é possível ter acesso aos livros de registro da roda dos expostos e das amas de leite que datam do final do século XIX até 1960; livros de atas de reuniões da Santa Casa datados do século XVIII, e fotografias, também estão disponíveis para pesquisa. M.F.: Conte-nos um pouco sobre a sua trajetória profissional? I.R.: Sou historiadora e mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ao longo de mais de dez anos de carreira, fiz diversos cursos na área de preservação e conservação de acervos. Atuei profissionalmente, no Centro Histórico do Mackenzie, na empresa Galpão Cultural, e hoje tenho o privilégio de fazer parte da equipe do Museu da Santa Casa e trabalhar com a Sra. June Arruda.
Equipe no museu 2018 : vemos, da esq. para dir., Maria Flor, auxiliar de museu; Ingrid Ribeiro, historiadora e assessora do Museu; Bruna Dourado, estagiária de história. Fotografia de Maria José Silva
Tour cultural realizado na Santa Casa de Misericรณrdia de Sรฃo Paulo em marรงo de 2018. Foto: Gilberto Cantero
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ENTREVISTA CARLOS ROBERTO DE SOUZA O trabalho do poeta e escritor mineiro Carlos Roberto de Souza, que assina com o pseudônimo de Agamenon Troyan, é fantástico. Idealizador e produtor do Fanzine Episódio Cultural, ele abre espaço para as artes e artistas de todo o Brasil, especialmente, da região sul mineira. Souza dá oportunidade para poetas e escritores divulgarem seus trabalhos em seu Fanzine. Também é ativista e produtor cultural. Cinéfilo apaixonado, produziu uma revista de excelente qualidade e conteúdo sobre o cinema machadense. Além da edição impressa, o Fanzine também está on-line: www.fanzineepisodiocultural.blogspot.com.br/ Para sabermos mais sobre suas atividades culturais, o entrevistamos para esta edição do nosso tabloide. Matarazzo em Foco: Como surgiu a ideia para editar o Fanzine Episódio Cultural? Carlos Roberto de Souza: A ideia surgiu quando senti a necessidade de encontrar uma publicação que desse ênfase à nossa cultura local. Como não logrei êxito, resolvi criar o Fanzine Episódio Cultural. M.F.: Quando ele começou a circular? C.R.S.: Começou a circular em julho de 2006 na região do sul de Minas, especificamente, nas cidades de Machado, Alfenas, Paraguaçu e Poço Fundo. M.F.: Qual o foco do Fanzine? C.R.S.: É a divulgação e valorização das manifestações culturais, não só da nossa região, mas de todo território nacional. M.F.: Você encontra muitas dificuldades com patrocínio? C.R.S.: É incrível como essa palavra amedronta desde o mais simples até o mais bem sucedido empresário. A dificuldade em levantar recursos para a publicação está cada vez maior. Na maioria das vezes eu tenho que completar o valor da impressão. É uma longa estrada a ser percorrida até que essa mentalidade empresarial mude definitivamente. M.F.: Você recebe muitos feedbacks dos leitores do Fanzine? C.R.S.: Via e-mails e redes sociais nem tanto, mas já tive um bom número de abordagens em estabelecimentos comerciais sobre o conteúdo. Anos atrás tive a colaboração de poetas, colecionadores e de pesquisadores culturais. Foi um momento marcante na minha vida. M.F.: Quais os pontos de distribuição do Episódio Cultural? C.R.S.: Os exemplares são distribuídos gratuitamente em Machado, MG, no Nanão Vídeo, Banca do Will´s, Supermercado Alvorada e Caixa Econômica. Em Alfenas, na Banca Coronel (centro).
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M.F.: Discorra sobre a sua carreira literária? C.R.S.: Em 2005 lancei a Revista do Cinema Machadense (1911-2005), uma publicação investigativa sobre as origens do nosso cinema local. Em 2008, sob o pseudônimo Agamenon Troyan, publiquei meu primeiro livro de poemas e contos intitulado O Anjo e a Tempestade, pela editora Nelpa e depois pela editora Insanno. Em julho do mesmo ano, publiquei o Fanzine Episódio Cultural. M.F.: Você é membro de alguma Academia de Letras? C.R.S.: Atualmente sou membro da Academia Machadense de Letras com sede em Machado, sul de Minas. M.F.: Já recebeu prêmios por seu trabalho cultural? C.R.S.: Na ocasião do lançamento da Revista do Cinema Machadense (1911-2005), uma equipe da TV Alterosa (filial do SBT do sul de Minas) veio fazer a cobertura do evento, para mim foi um grande prêmio. Em 2009, a Prefeitura de Machado, MG, concedeu-me o título “Personalidade do Ano” na categoria “Divulgador da Cultura”. Em 2012, na cidade de Itabira, MG, recebi o “Troféu Carlos Drummond de Andrade” na categoria “Os Melhores do Ano nas Artes”. M.F.: Mais alguma consideração? C.R.S.: Agradeço a toda equipe do Matarazzo em Foco pela oportunidade em divulgar minhas obras. Um grande abraço a todos e que 2018 seja um ano de muitas realizações para todos nós. Contato: (35) 99728-6005 / whatsapp.
AGENDA: 21 de Abril
As antologias com as imagens estampadas nesta seção fazem parte do projeto literário Vamos falar de Santos?, uma parceria da Editora Matarazzo e do Clube do Choro de Santos. O lançamento e a sessão de autógrafos das obras acontecerão no sábado, 21 de abril, às 14 horas, na sede do Clube do Choro, à Rua XV de Novembro, s/nº, centro, em Santos. Entrada franca.
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ENTREVISTA MANUEL MARTINS A poesia e a música fazem parte da vida do Mano Martins, como Manuel gosta de ser chamado. Português de nascimento, veio para o Rio de Janeiro na infância, na companhia dos pais e do irmão caçula. Hoje, divide seu tempo entre Rio de Janeiro e São Paulo, “na Lapa e na Liberdade”, como costuma dizer ao fazer referência aos bairros onde habita
nas duas cidades. Participante ativo das nossas antologias temáticas, Martins nos concedeu uma interessante entrevista sobre o seu envolvimento com a literatura. Vamos lá! Matarazzo em Foco: Conte-nos como você começou a dedicar-se à literatura? Manuel Martins: À Literatura dediquei-me depois que deixei de ter de cumprir a jornada profissional obrigatória, em 2004. Comecei por ler e/ou reler várias biografias e livros que já possuía fora da área profissional em que atuei - o Direito. No Grupo aonde trabalhei mais de 35 anos, o meu trabalho de texto era de natureza jurídica, incluindo contratos societários e de direito autoral, comercial, radiodifusão, telecomunicações; defesas, recursos e pareceres em geral. Desde a adolescência, interessei-me pelas letras, seja na busca aos livros em bibliotecas, seja pela correspondência, incentivado por minha mãe e por um professor de inglês, objetivando melhor aprender o idioma. Durante alguns anos mantive correspondentes na Inglaterra, Alemanha, Japão e Portugal. Incentivado por um amigo, comecei a colecionar selos e com a correspondência recebida ampliava a minha coleção. Na infância, incentivado por minha mãe, que lia muito, escrevi uma carta ao Papai Noel pedindo um caminhão de madeira, mas ele mandou-me de Natal um pequeno carrinho de plástico! M.F.: Além da escrita, você também é compositor. M.M.: Sim. A música surgiu com a amizade que tive com um Diretor do Sindicato Nacional dos Compositores Musicais, com sede na Lapa, próximo do meu escritório, o saudoso compositor Aldo Nicolelli, um catarinense de família portuguesa. Pela manhã, enquanto eu lia jornal, no Bar Princesa da Lapa aproveitávamos para conversar e fomos descobrindo que tínhamos muitos amigos comuns no Rádio e na Televisão onde ambos trabalhamos. Esse amigo ficou admirado pela minha facilidade em escrever e concluiu que “eu conseguia compor música por que sabia escrever”. Comecei pelas marchinhas, sempre mais fáceis, mas inspirado na vida e memória da Lapa Carioca escrevi e gravei sambas,
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o primeiro A Lapa de Estranjas e Brasis. Em 2011, para homenagear o Fado que foi sagrado Patrimônio Imaterial da Humanidade, escrevi e gravei o Fado Bom Compasso, inspirado na saga dos descobridores portugueses e nos Lusíadas do Poeta Camões. Gravado em Portugal, o Fado está no Youtube na voz do Fadista Miguel Bandeirinha - “um belo passeio pelo Rio Tejo e por Lisboa!”. M.F.:Você tem CDs gravados? Como as pessoas podem acessar suas músicas? M.M.: Tenho cerca de 50 músicas, parte delas em dois CD’s. As músicas estão registradas na UBC/Rio e no Cadastro Nacional do Ecad. As partituras e letras estão registradas na Escola de Música e/ou Biblioteca Nacional. As gravações podem ser acessadas livremente no Google in “Mano Martins / songs” e, parte delas, estão em vídeos no Youtube, tais como A Lapa de Estranjas e Brasis; Na Lapa Contando; São Paulo não para de Crescer; Fado Bom Compasso; Fado Beija-Amor; Bom-viver; Vida de Sabiá; Sorte que um Raio não cai... e Brasil Planta que dá! M.F.: Você considera importante a participação dos autores em antologias? M.M.: Considero a antologia a forma mais fácil e de menor custo p’rá quem deseja ter seus contos, poesias ou ideias publicadas em livro. Já participei de várias antologias da Editora Matarazzo e também da Editora Chiado (de Portugal). Escrevi há tempos um texto contando a minha experiência na composição musical que registrei na Biblioteca Nacional, mas não fui além pelos custos de edição, publicação e distribuição. Esse livro está sendo revisto e ampliado para publicação futura pela Matarazzo. M.F.: Das nossas antologias que você participou, qual ou quais mais apreciou? M.M.: Gostei muito dos temas das antologias lançadas pela Editora Matarazzo, em especial: Vamos Falar da Lapa?; Vamos Falar da Liberdade?; Vamos falar de Portugal?; Vamos Falar do Brasil?; Vamos falar de Rádio?; Memórias Cariocas; Poesias Contemporâneas e a mais recente, Vamos falar de Saudade? M.F.: Quais são seus planos futuros no mundo das artes? M.M.: Enquanto me for possível, pretendo continuar a compor músicas e a publicar nas próximas antologias da Editora Matarazzo. É sempre um belo e criativo passatempo, tanto escrever como ficar na expectativa da publicação em livro ou da gravação do tema musical. Um desafio prazeroso! Meus sinceros agradecimentos à Editora Matarazzo pela acolhida e incentivo à criação literária através da organização e do permanente lançamento das antologias! Saudações Literárias e Sucesso!
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DICAS
CULTURAIS Karina de Barros No dia 19 de março, São Paulo ganhou um espaço que propicia a discussão da história e preservação da memória no antigo Presídio Carandiru. Com olhar antropológico o Espaço Memória Carandiru traz a exposição Sobre Vivências: os últimos anos do Carandiru que é constituída por objetos do cotidiano dos antigos moradores, fotografias e também objetos da prospecção arquitetônica da desativação do presídio. Localizado na zona norte de São Paulo, ao lado do Metrô Carandiru, no mesmo local onde funcionou o antigo presídio até o ano de 2002, em uma área de mais de 55 mil metros quadrados que hoje abriga o Parque da Juventude, a Biblioteca do Estado e duas unidades da ETEC. O Espaço Memória Carandiru também serve como laboratório para as aulas práticas do curso técnico de museologia da ETEC Parque da Juventude que está sob coordenação da museóloga Cecília Machado.
CLUBE DO CHORO DE SANTOS Todas as quintas-feiras acontecem nossas tradicionais Rodas de Choro, agora com: JORGE MACIEL e DÁRIO nos Violões 7 Cordas, MONTEIRO no Bandolim e EDINHO SCHMIDT no Pandeiro. Tocando Pixinguinha, Ernesto Nazareth e Jacob do Bandolim, entre outros bambas, recebem convidados para tocar e cantar. O ambiente aconchegante é decorado com quadros e fotos de expoentes da MPB. Ali também se encontra uma boa parte da história de nossa música local, relembrando grupos e nomes que elevaram Santos à fama de possuir grandes músicos e cantores. E ainda oferece-se um serviço de bar social, onde todos se confraternizam, tomando uma cervejinha gelada ou um refrigerante e beliscando um tira-gosto, sempre a partir das 20H e com entrada franca. Durante o mês de março tivemos as seguintes apresentações: 3 DE MARÇO: CHORANDO BRAZIL, uma atração internacional com os músicos italianos Marco Molino na Marimba e Vittorio Sabelli na clarineta.
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Concebido pela fotógrafa Maureen Bisilliat, o Memorial foi resultado de uma experiência dela, de sua filha Sophia Bisilliat, o jornalista André Camarante e o fotógrafo João Weiner, no projeto Teatro no Presídio, que aconteceu no Carandiru entre os anos de 1984 a 1990. Foi constituído pelo Governo do Estado de São Paulo através do Decreto Lei nº 52.112 de 2007. As visitações ocorrerão somente com agendamento prévio. A duração da visita é de cerca de uma hora. A capacidade de atendimento do espaço é de 40 pessoas por visitação. Para maiores informações acesse: www.etecparquedajuventude.com.br/memoria
Espaço Memória Carandiru. Foto: Karina de Barros
8 DE MARÇO: o grupo coral SIM NÓS CANTAMOS! em comemoração ao Dia Internacional da Mulher 17 DE MARÇO: o grupo MPB 3, com participação da cantora NADJA SOARES e do flautista EDUARDO MELLO (ex-aluno da Escola de Choro e Cidadania Luizinho 7 Cordas), evento com renda destinada a ALSAPEM - Associação do Litoral Santista de Amigos e Portadores de Esclerose Múltipla 22 DE MARÇO: o músico, compositor e cantor LUIZ CLÁUDIO DE SANTOS O Clube do Choro de Santos fica na R. QUINZE DE NOVEMBRO, 68, Centro Histórico.
Abril/2018 - Nº 8
São Paulo
de todos os tempos
Geraldo Nunes Jornalista, radialista e escritor. Participa das coletâneas da Editora Matarazzo desde 2016.
PROJETO PARA O PARQUE DO IBIRAPUERA VAI COMPLETAR 100 ANOS A prefeitura de São Paulo anunciou agora, em 2018, que pretende transferir para a iniciativa privada a gestão do Parque do Ibirapuera. Aguarda-se para isso um edital de licitação a ser publicado. Lendo a notícia lembramos de uma conversa, em 2002, com o professor emérito da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Goffredo da Silva Telles Júnior, então com 87 anos. Goffredinho como era chamado carinhosamente, nasceu em 16 de maio de 1915 e faleceu em 27 de junho de 2009, aos 94 anos. Em 7 de julho de 2002, ele foi o nosso entrevistado no programa São Paulo de Todos os Tempos, transmitido pela extinta Rádio Eldorado AM. Fizemos para ele uma espécie de biografia sonora. Na ocasião o jurista contou de viva voz passagens interessantes de sua juventude e acontecimentos importantes de sua carreira advocatícia e de militância política. Entre uma conversa e outra, o saudoso professor aproveitou para dizer que também era ouvinte do programa e o programa se completou de maneira descontraída até o fim. Na semana seguinte o assunto em pauta foi o Parque do Ibirapuera e após a edição o professor Goffredo telefona para a Rádio, pedindo que déssemos espaço a ele para mais uma entrevista. Indagamos o assunto e ele nos revelou que gostaria de acrescentar aos ouvintes que a primeira planta de um projeto de instalação de um parque no Ibirapuera aconteceu na gestão do pai dele. Isso mesmo, o pai do professor Goffredo foi prefeito de São Paulo, em 1932. Seu nome completo era Goffredo Teixeira da Silva Telles e ideia de se construir um parque no Ibirapuera é mais antiga que se imagina, vinha sendo
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Matarazzo em Foco
maturada desde a década de 1920 e brevemente irá completar 100 anos. Sendo assim entrevistamos o filho do antigo prefeito mais uma vez e a versão dele foi confirmada aos ouvintes e temos a gravação arquivada para comprovar. No projeto original o nome dado foi, Parque Municipal do Ibirapuera, cuja planta previa extensão ainda maior do que a que temos hoje. A assinatura definitiva foi de Oscar Niemeyer para o projeto arquitetônico e de Roberto Burle Marx para a obra paisagística. A inauguração aconteceu oficialmente em 25 de janeiro de 1954, abrindo as comemorações do quarto centenário da fundação da cidade de São Paulo. Ibirapuera na linguagem tupi significa madeira podre, ou árvore apodrecida devido aos brejos existentes naquele ponto da cidade em passado distante. O Parque do Ibirapuera segue sendo um orgulho para todos os paulistanos, esperamos que continue assim.
Ponte de ferro do Parque do Ibirapuera
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Abril/2018 - Nº 8
fique ligado nas... Próximas antologias em aberto MAIO: VAMOS FALAR DE TAUBATÉ?
Projeto literário da Editora Matarazzo em parceria com a Academia Taubateana de Letras, ATL, consiste na publicação de três antologias: Vamos falar de Taubaté?, obra de conteúdo cronista voltada para as memórias e histórias da cidade; Peças Literárias IV, volume que reúne conto, crônica e poesia; e Contos, cantos e causos infantojuvenis, um livro voltado para o público infantil. Taubaté está localizada no Vale do Paraíba e tem uma história riquíssima em diversos períodos: no ciclo do ouro, no bandeirismo, na economia caffeeira, na cultura - a cidade é conhecida como a Capital Universitária do Vale e a Capital Nacional da Literatura Infantil, além
de abrigar diversos museus, como o Museu Histórico Folclórico e Pedagógico Monteiro Lobato, dedicado ao ilustre escritor filho da terra. A participação neste projeto é aberta a todo autor interessado (amador ou profissional). É uma oportunidade de você ter sua produção literária expandida para outros leitores e cidades. A formação de público é uma das etapas mais importantes na carreira de um escritor, por isso, a Editora Matarazzo vem buscando importantes parcerias com instituições e academias ligadas às Letras em diversas cidades brasileiras. Os três livros deste projeto terão tamanhos 14 x 21 cm, capas e orelhas coloridas, ilustrados, miolo preto e branco (1x1 cor), impresso em papel couchê fosco 90 gramas. Trabalhamos com impressão “on demand”. O prazo final para envio de colaborações é dia 30 de abril de 2018. Só aceitamos material (textos / imagens) enviado por e-mail: livros@editoramatarazzo.com / thmatarazzo@ gmail.com O lançamento ocorrerá em maio próximo nas cidades de Taubaté e de São Paulo. Sobre condições de participação, informações, dúvidas, valores etc., acesse nosso Blog: www.editoramatarazzo.blogspot.com
JUNHO: BRÁS, FUTEBOL E TOURS Até o dia de 15 maio próximo estaremos recebendo colaborações para participações nas antologias Vamos falar do Brás? - 200 anos (série Bairros Paulistanos); Vamos falar de futebol? e Passeando em Sampa com o guia de turismo Laercio Cardoso de Carvalho. Para o 1º e 3º títulos podem ser enviados crônica, relato, artigo, fotografia e textos de não-ficção. Já para o 2º livro, pode enviar-se textos de ficção e nãoficção. O Brás está completando 200 anos no próximo mês de junho e é um bairro rico e e curioso em
histórias e memórias. Futebol é uma paixão nacional, ou melhor, mundial... A sugestão desta coletânea partiu de escritores e leitores. Você pode escrever sobre o seu time preferido, experiências com o esporte, memórias etc. Quantas vezes nós saimos da nossa cidade, do estado, do país, a fim de conhecer outras paragens e quando lá chegamos queremos explorar os aspectos culturais, históricos e turísticos? É comum não valorizamos o que está a nossa volta, para reverter esta situação nós temos o trabalho cultural realizado pelo guia de turismo Laercio Cardoso de Carvalho, conhecido pelos seus tours. Laercio já perdeu as contas de quantos tours já realizou na capital paulista. Super conhecido, é o guia oficial da Caminhada Noturna (que completou 13 anos), idealizada pelo empresário Carlos Beutel. Acontece toda quinta-feira, às 20 horas, sempre com um tema e um convidado diferente. O ponto de encontro é na escadaria do Theatro Municipal. Grátis.