Escritores brasileiros contemporâneos Nº. 15
Setembro/2020
Foto: @anaquintella
EDIÇÃO 15
Entrevista
Hélio de La Peña
EXPEDIENTE Revista pertencente à Editora Matarazzo. Email: livros@editoramatarazzo.com / thmatarazzo@gmail.com Telefone: (11) 3991-9506. CNPJ: 22.081.489/0001-06. Distribuição: São Paulo - SP. Diretora responsável: Thais Matarazzo - MTB 65.363/SP. Depto. Jurídico: Tatiane Matarazzo Cantero. Periodicidade: mensal. Formato: digital. Capa: . Edição 15 - Nº 15 - Ano II - Set/2020.
A opinião e conceitos emitidos em matérias e colunas assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista Escritores brasileiros contemporâneos. Contatos livros@editoramatarazzo.com www.editoramatarazzo.com.br www.facebook.com/editoramatarazzosp www.instagram.com/editoramatarazzosp
Trazemos a programação completa do primeiro circuito Cirandando de Literatura, a ser realizado agora em setembro, sob a batuta de Demézio Batista da FAVELIVRO e com curadoria de Veronica Marcilio. O poeta Ricardo Cardoso escreveu uma matéria sobre o grupo
Nilo Amaro e seus Cantores de Ébano, surgido em 1958. Cardoso
entrevistou o cantor Geraldo Júlio que revelou muitas curiosidades sobre sua trajetória artística. Contamos com a colaboração de Ricardo Hidemi Baba, Márcia Villaça da Rosa, Jane Baruki Ferreira, Marcio Aurélio e Irene Leandro com matérias, poemas e temas de relevo para a literatura brasileira. A edição de outubro será dedicada à literatura infantil, traremos uma entrevista com a atriz, diretora de teatro e escritora Gigi Anhelli, tão conhecida do público infantil através do seu trabalho à frente do programa Bambabalão da TV Cultura, nas décadas de 1970 e 80.
O mês de setembro trouxe muitos presentes para a nossa revista. O primeiro é a entrevista com o ator, humorista e escritor Hélio de La Peña! Uauuuuu! Agradecemos imensamento ao Hélio por sua participação nesta edição especial.
Foto: @anaquintella
EDITORIAL
Hélio de La Peña @martaazevedofotos
Entrevista
Hélio de La Peña
► Como se dá o seu processo criativo para a escrita de um livro? Pode acontecer de diversas formas. Pode ser um insight a partir de uma situação vivida, ou livro, um filme de que você goste e sirva de fagulha pra criação. A partir daí, disciplina e concentração. Também é bom ter alguém de fora em cujo olhar você confie para ler o material de forma crítica. ► Acredita que o cotidiano é um ambiente inspirador? Tudo pode servir de inspiração. Seu dia a dia, uma viagem, um
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► Como surgiu a ideia para a publicação de O Livro do Papai? A ideia surgiu quando nasceu meu segundo filho, o João, em 2002. Começou com uma singela carta pra ele, e logo descambou pra um texto de humor, que é o meu forte.
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se (Belas Letras, 2010), e Poliana Okimoto, escrito em parceria com o Daniel Takata Gomes (Contexto, 2017). Vamos a entrevista!
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É uma grande alegria para a nossa revista contar, nesta edição, com a participar de HÉLIO DE LA PEÑA, ator, redator, escritor, roteirista, apresentador e humorista brasileiro. Membro do grupo humorístico Casseta & Planeta e torcedor do Botafogo de Futebol e Regatas. Personalidade querida do público brasileiro, ele nos conta um pouco sobre suas produções literárias, num bate-papo muito legal! La Peña é fundador da revista de humor Casseta Popular, ao lado de Marcelo Madureira e Beto Silva, seus colegas no curso de Engenharia de Produção, na UFRJ. Também participou da banda Casseta & Planeta; e foi um dos redatores do programa TV Pirata. Com o grupo Casseta & Planeta, escreveu e atuou nos filmes A Taça do Mundo é Nossa (2003), direção de Lula Buarque de Hollanda, e Seus Problemas Acabaram (2006), direção de José Lavigne. É autor de quatro obras: O Livro do Papai (Objetiva, 2003), Vai na bola, Glanderson! (Objetiva, 2006), Meu Pequeno Botafoguen-
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► Conte um pouquinho sobre o livro Meu Pequeno Botafoguense (2010). Escrevi este livro sob encomenda (outra fonte de inspiração rsrs). A editora gaúcha Belas Letras estava lançando livros de pessoas conhecidas falando do seu time de coração. Tive a honra de ser convidado pra escrever sobre
► Vai na bola, Glandeson! é um livro de sucesso. Como você teve a ideia para enredo e personagens? Este livro veio de um desejo de
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► A biografia da Poliana Okimoto, em parceria com Daniel Takata, foi uma homenagem de vocês dois escritores pelo brilhante trabalho e conquistas da maratonista aquática brasileira? A ideia surgiu após a maior conquista olímpica do Brasil na Maratona Aquática. Poliana ganhou a medalha de bronze na Olimpíada do Rio, na praia em que costumo treinar. No dia, estávamos lá eu e o Daniel, testemunhas oculares do feito. A ideia veio naturalmente.
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► A criação de personagens é sempre um processo intenso. Acredito que os personagens criam vida, voz e vontades próprias. Tem algum ou alguns personagens que já tiraram o seu sono durante o processo de escrita? Se o personagem não te tirar o sono em algum momento do processo da escrita, esqueça-o. O bom personagem tem que dar dor de cabeça pra ser concebido.
o Botafogo. Em vez de falar da minha relação com o clube, optei por contar a história do Botafogo para as crianças. Fiz isso com a ajuda do grande desenhista Aroeira, que ilustrou lindamente o MEU PEQUENO BOTAFOGUENSE. Aroeira, obviamente, também é um alvinegro.
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encontro marcante... É importante desenvolver a sua autoestima. Assim, você valoriza suas experiências e para de achar que só o que os outros vivem é que vale a pena ser contado.
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► Para quem quiser te acompanhar, quais são seus contatos? Sou um humorista, no momento, com saudades do palco e das risadas ao vivo. Mas tenho feito boas lives no meu perfil do instagram @ lapena. É a QUARENTENA COM @LAPENA. As conversas com diversos amigos estão no meu IGTV. Aproveito esse tempo pra escrever outras coisas, outros projetos. Fora isso, estou torcendo pelo meu Fogão, curtindo meus filhos, minha mulher e me dedicando à natação no mar, meu esporte, minha paixão, junto com o futebol. Sou um humorista de águas abertas!
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► Futuramente, Vai na Bola, Glanderson! será uma série de TV. Você também realizou a adaptação do roteiro ou contou com a colaboração de outros profissionais? A série de TV vai ser produzida pela rede Globo e será realizada com seus profissionais. Não tenho nenhum envolvimento, até o momento, com essa futura obra. Vendi os direitos autorais para a emissora. Acredito que vão fazer um belo trabalho.
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► Escrever um livro não é tarefa fácil. Conte-nos se, para você, foi mais fácil a escrita do livro Vai na bola, Glandeson! ou fazer a adaptação para o cinema de Correndo Atrás? O livro começa numa página em branco, sai do zero. Criamos um universo do nada, é muito desafiador, mas é um prazer também. A adaptação para o roteiro de cinema engloba outras dificuldades, mas a história já existe. O exercício ali é outro, se desprender da história que está no livro e criar algo novo que tenha aquela como ponto de parti-
da. Para isso, foi muito importante a parceria com o diretor do filme CORRENDO ATRÁS, o Jeferson De, com quem adaptei o livro.
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mostrar ao Brasil que o subúrbio carioca não é só palco de assaltos, tráfico e violência policial. Existe muita alegria no morro e no asfalto suburbano e isso não vinha sendo mostrado no cinema, quando Cidade de Deus - um dos melhores filmes nacionais, na minha opinião - fazia muito sucesso e dava a impressão de que a periferia do Rio se resumia àquilo. Quis recriar um Rio idílico, puxando um pouco da minha memória afetiva, da minha infância solta na rua e nos campinhos de terra batida da Vila da Penha. Juntei isso com uma pergunta: E se o craque da Copa de 2014 fosse um garoto achado num daqueles campinhos que eu frequentei? Parti daí e desenvolvi a história.
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Programação Setembro
DIA 15 16 horas - Performance do Ator Carlos Maia. 17 horas - Fala - Representativa de Simone Ricco - Mestra em Literaturas Africanas. 18 horas - O cordel de Edmilson Santini. 19 horas - LIVE com Cintia Barreto Dra em Literatura Brasileira pela UFRJ. Mediação da Escritora Mari Moreira.
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Dia 14 13horas - Apresentação da Historia em Quadrinhos do livro O MEU PÉ DE LARANJA LIMA - Escritor Luís A. Aguiar. 14 horas - Memória afetiva - Jornalista e Escritor João Bosco. 16 horas - Pequena Encenação de CORAÇÃO DE VIDRO - Atriz Beth Araújo.
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O primeiro circuito Cirandando de Literatura, sob a batuta de Demézio Batista da FAVELIVRO e a curadoria de Veronica Marcilio, nasceu da necessidade de transpor os desafios da pandemia através da cultura. A escolha pela Homenagem ao Escritor José Mauro de Vasconcelos se deu por conta de seu centenário em 2020, e porque o autor nasceu em Bangu, periferia do RJ, indo ao encontro do objetivo do que acredita a Favelivro: democratizar a leitura em favelas, escolas públicas e bairros periféricos. O circuito quer também valorizar o artista periférico fornecendo ao mesmo ferramentas para que ele seja protagonista capaz de intervir no espaço em que vive.
Dia 13 13 horas - Fala de abertura de Demezio Batista Fundador da Favelivro 14 horas - Fala de Thais Matarazzo. Editora Matarazzo (patrocinadora). 15 horas - Fala de Abertura de Veronica Marcilio - Curadora literária. 16 horas - Memória afetiva: Clécio Régis - Cenógrafo. 17 horas - Música de abertura “TREM PRA BANGU”. Interpretação do Músico Ricardo Villas.
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Agradecimentos especiais às seguintes pessoas: * Fernanda Vieira - Figurinista e Produtora de Moda * Lúcia Fernanda - Continuísta * Eli Fluentes Carqueja - Professora de francês * Nilze Neves - Técnica de enfermagem * Nusi Neves - auxiliar administrativa * Michelle Marques - artesã * Danielle jardim - faturista hospitalar * Janaína Salles - jornalista * Ana Gabriela Michylles - Fotógrafa e Vitor * Vitor Marcilio Michylles - Designer e ilustração.
Dia 18 15 horas - Distribuição de livros e Máscaras de proteção facial na Favela SANTO ANDRÉ em Bangu. 17 horas - Apresentação do Livro da Escritora Luciana Savaget.
Patrocina esse projeto com muito orgulho!
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Dia 17 13 horas - Fala da Ambientalista Milena Batista. 15 horas - O cordel de Severino Honorato. 18 horas - LIVE UM PASSEIO PELO MEU PÉ DE LARANJA LIMA com Verônica Lessa- Coordenadora de Difusão Cultural da Biblioteca Nacional e Curadora do Segmento de Literatura Infanto Juvenil do LER. Mediação de Adriana Vaistman – Escritora. 19 horas - LIVE A LITERATURA DAS MULHERES NA ZONA OESTE com Pituka Nirobe (Bibliotecária, Escritora e Contadora de Historias, Fátima Malaquias (Ativista nos Movimentos Sociais e Negros), Ivonete Tavares (Arte Educadora e Escritora), Adriana Veridiana (Socióloga e Escritora).
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Dia 19 15 horas - Contação de historia Lua Oliveira. 16 horas - Livro LILA EM MOÇAMBIQUE - Escritora Andreia Prestes. 18 horas - Fechamento do Circuito com o HINO DO BANGU. Interpretação do Músico Ricardo Villas.
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Dia 16 13 horas - Memória afetiva de João Gama - Fotógrafo 14 horas - A Escrita do Escritor Tom Farias 15 horas - Leitura do Fragmento da Obra O MEU PÉ DE LARANJA LIMA - Hélio de La Peña, Ator, Roteirista e Escritor.
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Fotos: Arquivo pessoal
O lindo e iluminado sorriso da atriz, professora, diretora de teatro infantil e radialista Gigi Anhelli, continua a iluminar o seu trabalho artístico e os seus fãs.
As crianças que cresceram nas décadas de 1970 e 80, com certeza, assitiram o programa Bambalalão, exibido pela TV Cultura de São Paulo, do qual Gigi foi apresentadora. Veja só nossa alegria: Gigi estará conosco na próxima edição da nossa revista, nos concederá uma entrevista e contará muitas curiosidades! Uau! Ela também é escritora, em 2011, lançou o livro Laboratório das Flores, dirigido ao público infantil. Gigi continua o seu trabalho com crianças e adolescentes, como contadora de histórias e apresentadora de shows de variedades.
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Gigi Anhelli
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Realização / Apoio
Foto: Internet
Márcia Villaça da Rosa
O escritor português leirense Adélio Amaro, atual presidente do CEPAE (Centro do Patrimônio de Estremadura) e autor do livro Coletânea de Poesia Lusófona em Paris, está desenvolvendo um projeto pessoal de muita relevância para
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em títulos brasileiros
o cenário cultural luso-brasileiro. Trata-se da criação da Biblioteca e Arquivo Adélio Amaro, sediada na cidade de Leiria, Portugal. O acervo conta com títulos relacionados ao arquipélago dos Açores e com obras da Literatura Brasileira - o objetivo, segundo o autor “... vai ser desenvolver uma biblioteca ligada a autores e temas brasileiros”. Os portugueses, amantes do Brasil e de seus frutos, tornam-se afoitos e sedentos leitores de obras nacionais, como as produzidas por Machado de Assis e José de Alencar, entre outros. Atualmente a biblioteca já conta com 12 mil títulos e mais de 30 mil documentos, alguns datados dos séculos XVI e XVII. O projeto particular de Adélio Amaro, sem qualquer patrocínio, pretende apostar em eventos multiculturais para o ano de 2021, vindo a organizar exposições temáticas e outros encontros artísticos na cidade de Leiria, Portugal. Qualquer um pode contribuir com este projeto pessoal - brasileiro ou de outra nacionalidade - o autor português aceita doações e para entrar em contato basta mandar uma mensagem para o e-mail adelioamarobiblioteca@ gmail.com
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português aposta
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Escritor
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Ébano é uma madeira escura, resistente. É uma árvore da qual se extrai a madeira, cujo nome científico é Diospyros Tesselaria, da família das ebenáceas. As ebenáceas são árvores encontradas em regiões tropicais, principalmente na África e na América. É encontrada ainda em algumas regiões da Ásia. O ébano é uma madeira muito rija, que ao se polida fica reluzente. É considerada nobre e valiosa. Sendo utilizado na fabricação de objetos de decoração, na fabricação de instrumentos musicais como a flauta, o clarinete, o oboé, o violão entre outros. No sentido figurado a palavra ébano é usada para dar ênfase àquilo que possui a cor preta e lustrosa, também designa um indivíduo com tom de pele escura. É muitas vezes empregada de forma carinhosa, uma demonstração de valorização e afeto por alguém. Por exemplo, «ele é meu ébano!».
Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano - Grupo formado por Nilo Amaro (Moisés Cardoso Neves) é um coro de vozes negras femininas e masculinas (um soprano, um mezzo soprano, um contralto, dois baixos, um tenor e três barítonos), com destaque para o baixo Noriel Vilela. O conjunto fez muito sucesso na década de 1960/70. Seu repertório era composto de clássicos da música popular brasileira (sambas e sambas-canções) e do folclore, e de versões para o idioma português de spirituals dos negros americanos, sendo considerado o precursor da música gospel no Brasil. Um de seus maiores sucessos foi a gravação de Leva eu (Sodade) (“Oh! Leva eu/ Minha saudade/ Que eu também quero ir...”). Apareceram na MPB no início dos anos 60 e fizeram uma espécie de gospel à brasileira. Era um coro de vozes negras com algo de brejeirice em números os mais ecléticos possíveis, indo do sertanejo (Fiz a Cama na Varanda, Vaqueiro Prevenido) ao pop internacional de então (Tammy), depois de gravar dois álbuns na Odeon (em 1961 e 1963) – reeditados nesta coletânea quase na íntegra – ainda gravaram outros álbuns.
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CANTORES DE ÉBANO
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Quando se preparava uma turnê pela Europa, veio a fatalidade, a morte de “Noriel Vilela” que fazia a voz de baixo profundo. Depois de um longo período à procura por um substituto ao nível de “Noriel Vilela”, após muitos testes, fora encontrado: GERALDO JULIO, o qual permanece até hoje como um dos principais componentes da formação original do grupo. Nascido na cidade de Manhuaçu, MG, em 1940. Após dar baixa no Serviço Militar, Geraldo vem para São Paulo, em 27/4/1961. Aqui ele conhece sua esposa, em 1963, e se casam um ano depois. Em agosto de 1977 ele se dirige a uma Galeria na área central de São Paulo para um café, ao adentrar no estabelecimento, ele cumprimenta com uma voz forte e marcante um “Boa tarde”, um homem de estatura baixa se levanta e diz: - Eu preciso de uma pessoa igual a você!
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Nilo tem voz agradável, mas quem dá o toque especial em várias faixas é Noriel Vilela e sua voz de baixo antante - que chega a ser engraçado em determinado momento, mas depois de umas três músicas o ouvinte entra no clima. Bastante afinado, o grupo contava ainda com vozes masculinas e femininas de diversos matizes. Seu uníssono quase sacro chega a comover em números de mistério, com um pé no nosso folclore interiorano, como A Lenda do Abaeté, A Lenda do Rio Amazonas, Azulão, Minha Graúna, Canção de Ninar Meu Bem, Urutau, alternando-os com sambas-canções bem cariocas rearranjados, Suas Mãos e Devaneio, e até um pré iê iê iê, Eu e Você. De fundo religioso, apenas alguns spirituais no original em inglês datadas aproximadamente de 1865 – Down By the Riverside e Nobody Knows the Trouble I’ve Seen – que voltaram ao sucesso nos anos 50 em vozes como as de Nat King Cole. Nesse clima criado pelo estalar os dedos, há uma canção deliciosa em português, Boa Noite. Num momento em que ter voz não é muito valorizado, é bonito ver o que um belo coro delas é capaz de fazer. Convites chegaram de todas as Américas e da Europa. Em Buenos Aires e Guiana Francesa foi apoteótica as apresentações.
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Vozes de Ébano, resplandecência vigorosa, Conjunto/Banda formado com remanescentes do Conjunto/Banda Cantores de Ébano de Nilo Amaro. Conjunto/Banda: As Vozes de Ébano tem como característica o cantar músicas estilos e ritmo MPB de nosso folclore e também “Spirituais”. Os Cantores de Ébano. Passaram-se os anos e várias transformações foram ocorrendo no grupo e na vida dos seus integrantes.
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(Texto da maestrina Emily de Souza, OMBSP)
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VOZES DE ÉBANO
“Atualmente denominado As Vozes de Ébano”, formado por ex -integrantes da antiga formação dos anos 70, o que garante a qualidade e o estilo único de cantar. Com enorme experiência musical, 48 anos de atividades e vários sucessos como Leva eu Sodade, Uirapuru, Green fildes,Down By the River Side, Negrinho do Pastoreiro. Vaqueiro Prevenido, Asa Branca e muitos outros. Baseando suas apresentações em um universo rico de canções através de suas mensagens e interpretações, Atualmente o Grupo se apresenta com 11 Integrantes. Intitulado. Geraldo Julio (Baixo) responsável pelo grupo, descrito acima. João Quintino da Costa Americano (Tenor) Cantor e Ator de teatro participou em grandes filmes nos anos 70. E no ano 1978 ingressou no conjunto de Nilo Amaro.
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Geraldo Julio respondeu: - Sai pra lá, meu! O homem então se apresenta: Nilo Amaro dos Cantores de Ébano, mostrando-lhe a carteira de músico. Foi assim que o senhor Geraldo Julio passou a integrar o Conjunto. Nesta mesma época, João Quintino da Costa (Americano), também ingressou no Conjunto, que era composto por sete integrantes de São Paulo e cinco do Rio de Janeiro. Nilo Amaro faleceu em Goiânia, aos 76 anos, no dia 18 de abril de 2004.
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professora de dança Afro, modelo e Afro Faculdade. Neide da Silva Cristiano (Neide Cristiano) Soprano Cantora e compositora participou de Projeto OMBSP- gravação de CD, 18 compositores, e outros, com participação em corais desde ano 2005, entre eles Coral CRECISP (Maestro Bruno Fácio e Regente Paula Castiglioni ambos do Conservatório Souza Lima), Coral OMBSP (Maestrina Emily de Souza) e participação em festival de música (Autoral) FESTICÉU. Quitéria Maria da Conceição (Lenita Aguiar) Contralto Cantora de Música Sertaneja romântica, com Cd gravado de forma (independente) e com três participações especiais em CDs de amigos, Coral OMBSP Regido pela (Maestrina Emily de Souza). Márcia Cardoso Kumélis, Contralto Cantora, fez participação como Back Vocal, participou de
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Hoje Faz parte do Grupo: As Vozes de Ébano. Benedita de Oliveira (Bene Oliveira) Soprano Participou de Corais por mais de 40 anos. Entre os quais, Coral: Bacarelli, Coral Vox Cordis, Coral Evangélico do Estado de São Paulo, Coral Intersinadal, Coral Resistência de Negros, Coral Igreja Metodista e Coral Vila Mariana, participou do festival Internacional de corais na Argentina, conheceu Geraldo Julio, através de uma das integrantes da Banda/anterior que a convidou a fazer parte da Banda, pois necessitavam da voz soprano. Paulo dos Santos (Paulo do Violão) Violão Violinista, cantor, professor de violão, Participou no ano de 1994 em show com a Banda Raça Pura, no canal 9 de Televisão, participou de vários eventos inclusive na Câmara Municipal SP. Ana Luiza da Conceição Santos, Soprano Cantora, Bailarina,
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de muito mais sucesso a este grupo que leva a paz através da música”. Palavras do Presidente da OMB, Márcio Teixeira. Contatos geraldovozesdeebano@gmail.com www.facebook.com/Nvozes/
“A Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) tem orgulho de apoiar o Grupo Vozes de Ébano, trata-se de um grupo que contribui com a Cultura Brasileira, com todo nosso respeito e admiração pela nossa Conselheira, Professora e Cantora Emily de Souza, que faz um belo trabalho á frente da regência do Grupo Vozes de Ébano. Ficam aqui nossos votos
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Ricardo Cardoso e Geraldo Julio
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cursos secretária da Cultura, Oficina Wolf Maya, fez participações em casamento, corais entre eles Coral Mokiti Okada e Coral OMBSP. Eliana Pereira Prado (Eliana Prado) Soprano Cantora, participou oficina cultural centro do Idoso, participou oficinas de Teatro, participou na Casa de Clara (danças brasileiras), oficinas casa de cultura M!BOI MIRIM, Coral Igreja Nossa Senhora das Graças, Coral OMBSP. Paulo Hélio Reciat, Tenor Cantor, com participações em dois CDs natalinos, com participações em corais, entre eles Coral OMBSP. *****
Matéria de Ricardo Cardoso Agradecimento ao sr. Geraldo Julio e à maestrina Emily de Souza pelas suas colaborações.
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em Literatura. Em 2017, se graduou em Psicologia. O livro “Ninho de Borboletas” foi seu primeiro trabalho traduzido (para o inglês), seguido da tradução (também em inglês) de “Versejando com Olga” e de “Eu Fizio porque Quizio” (em, espanhol e inglês), 2020. O poemas a seguir estão no livro “As Cinco Ânforas” (Ed. Matarazzo, 2019), escritos pelo poeta em português e adaptados em espanhol:
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Nascido em Taubaté, em 7 de novembro de 1983, teve contato com a Literatura desde a infância. Teve contato com obras de poetas de diversas épocas e lugares, prevalecendo na leitura Fernando Pessoa, Carlos Drummond, Castro Alves, Tomás Antônio Gonzaga como fundamentos estéticos e artísticos dentro da poética criada pelo autor. É graduado em Letras (Português/Inglês) e Pós-graduado
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Leandro Monteiro
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O Objetivo dos livros é fazer o leitor refletir sobre aspectos cruciais
Contato: janebferreira@gmail.com
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A vida é um ato de amor. Minha trajetória de vida, relatando costumes da época. Questionamentos, dúvidas, conflitos, visualizações de futuro e aprendizados na juventude. Situações de dificuldades na fase adulta. Cursos e convívios marcantes em Portugal. Constatações das visões em vários países, com revelações históricas. Muito amor e confiança em nossa missão a dois.
Crônicas da Vida Memórias significativas da minha vida, com questionamentos próprios, abordando vários temas, tais como: o observar da natureza, o conviver social, o sentir da música, experiências com os meus netos, alma, educação, medos, mulher e saudades. Épocas do Ano: Verão, Outono, Inverno e Primavera. Relacionando estas épocas com os Arcanjos colaboradores das estações e seus efeitos sobre o homem, a terra e o Cosmo.
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Meu Eterno Amor, Minha Grande Batalha
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da nossa existência
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dade: Saúde, Educação, Violência contra as mulheres, População em situação de rua e Economia solidária. Eu estou muito feliz com o livro. Tenho muita história para contar e reflexões a fazer. Ao final do livro, senti vontade de continuar a escrever. Mas deixa para uma próxima publicação. Quem sabe, colhendo tâmaras? Um abraço, Marcio Aurelio.
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Depois dos livros Você e a Balança, Amigos para Sempre e Sala de Espera, Crônicas de um Médico, lanço meu terceiro livro Plantador de Tâmaras. Nem por isso me sinto escritor. Sou médico. Toco instrumentos de percussão, mas, igualmente, não sou músico; profissionalmente, sou médico. Me sinto um batuqueiro, um escrevinhador, e, com muito orgulho! Assim surgiu esse novo livro. No formato de crônicas, relato algumas experiências políticas desde a minha juventude, quando lutei pela reconstrução da UNE - União Nacional dos Estudantes, até o momento em que recebi um refugiado da guerra da Síria em minha casa. Em um segundo momento do livro, abordo os temas mais importantes que preocupam nossa socie-
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Sou Irene Leandro, 35 anos, casada, mãe de 3 filhos, Cofundadora e atual secretária do Projeto ABC (Associação Biblioteca Comunitária em Contêiner da Alemoa). Eu nasci e cresci na Comunidade da Vila Alemoa, a favela mais antiga da cidade de Santos. Em minha infância muito pobre, a qual muitos não passaram fome graças a um projeto que servia sopa durante a semana e café da manhã aos domingos, o que marcou a história local e ficou o grande exemplo de um homem conhecido como “Tio Zé”. Apesar de tudo, nunca, na história daquele lugar, se ouviu falar de um sonho como o nosso, nunca ousaram pensar que algo fora da caixa pudesse se realizar... Uma Biblioteca Comunitária no coração da Favela... Eu, simplesmente amava ler, desde criança eu lia tudo que via pela frente, mesmo sem entender direito, ainda tropeçando nas palavras, mas estava ali, com os livros, revistas e jornais e quando estava na rua nenhuma placa ou outdoor passava despercebido, tudo me levava a flutuar na imaginação. Aos 11 anos de idade, minha mente fértil me levava a escrever histórias, contos, romances, aventuras, pois
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inestimável !
meu sonho era ser escritora, e por essa e outras grandes razões, mergulhei de cabeça nessa desafiadora ideia. O ano era 2010. Meu esposo Givanildo Batista e eu, idealizamos e começamos a colocar em prática. Começamos a arrecadar livros e formou-se uma grande corrente de cresceu de forma a fugir da nossa imaginação, presenteando a comunidade com cerca de 4 mil livros, dos mais variados temas. Enquanto isso, mais amigos que acreditaram em nossas ideias, se despuseram a ajudar, foi então que recebemos um contêiner de 20” (pés) e o Givanildo por ter experiência em caldeiraria e solda, começou a dar forma aquele monte de ferro, pessoas desacreditavam desse sonho e riam dizendo “Vocês são loucos, favelado não precisa de livros, precisa de comida na mesa”. A cada palavra contrária que ouvíamos, a vontade de continuar aumentava, porém o inesperado aconteceu... O contêiner estava quase pronto, faltava pouco para colocar os livros e chamar a criançada, mas, alguém não estava feliz em ver este sonho preste a se realizar... “Mentiram, denunciando a Prefeitura, como sendo ponto de drogas e prostituição”. Lamentável, mas fizeram isso.
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carga de valor
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uma grande conquista” Seguimos com nossos planos, reformamos, adaptamos e colocamos os livros dentro do contêiner. Givanildo e eu passamos o dia e a noite organizando tudo para receber nossos pequenos. No começo tínhamos os livros, 4 computadores também doados, porém sem internet e uma TV de tubo 14” com um DVD para oferecer ao nosso público, estávamos radiantes, algo novo, tínhamos certeza que eles iam gostar. “No dia 15 de Novembro de 2011 inauguramos o projeto”. No início o nome era PROJETO UCOM (União das comunidades) pois no início a ideia era expandir para as comunidades vizinhas, mas não houve retorno das lideranças, então seguimos com nosso sonho. As crianças estavam felizes, podiam participar de rodas de leitura, contação de histórias, aulas de reforço, Informática básica e atividades recreativas como pinturas e cineminha com direito a pipoca e refri... Era maravilhoso! O tempo passou e em 2014, fiz a inscrição do projeto no “Prêmio Comunidade em Ação do Jornal A Tribuna”. A inscrição foi feita na categoria Educação devido ao que oferecíamos para a comunidade e 15 entidades foram selecionadas entre muitas e nós estávamos
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Após a denúncia, Guardas Municipais e a Polícia Militar vieram ao local com uma ordem da Prefeitura com a alegação de que não tínhamos autorização para colocar nada naquele terreno que estávamos usando e com o agravante de ser ponto de drogas e prostituição, tínhamos levaram, nada podíamos fazer naquele momento. O tempo não teve tempo de passar, corremos atrás, pois os sonhos que sonhamos com o coração não podem ser frustrados. Não conseguimos reaver o contêiner, ele havia sido vendido em um ferro velho por menos de 5% do seu valor estimado. Porém não desistimos, foi então o Dr. Francisco, amigo nosso, que na época estava como presidente do Rotary Clube de Santos Oeste, acreditava na Ideia e não teve dúvidas que deveria ajudar. Comprou um novo contêiner e doou, nos orientou a regularizar e assim fizemos. Em um terreno que pertence COHAB Santista, onde as vítimas do incêndio da Vila Telma estavam abrigados, havia um espaço ocioso que caberia o Contêiner tranquilamente. Então não perdemos tempo, o Givanildo criou uma maquete improvisada, o projeto por escrito e fomos a uma reunião na COHAB, saímos de lá com o SIM e um contrato de comodato. “Foi um dia maravilhoso,
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muito mais, tudo graças a parcerias e voluntariado. Em 2017 o Projeto mudou o nome de UCOM para ABC (Associação Biblioteca Comunitária em Contêiner da Alemoa), nos tornamos pessoa jurídica em 2018 também graças a amigos do Projeto. “O sonho foi além, porque aquilo que sonhamos com o coração foge da imaginação” E como meu esposo sempre fala... “No começo pensávamos micro, mas nos tornamos macro” (Givanildo Batista). Seguimos nosso trabalho sem nenhuma ajuda do poder público, pois por mais que tenhamos tentado, eles não olharam para nós e como tudo na vida tem seus altos e baixos, hoje estamos com algumas dificuldades, pois a coisa complicou para todos, mas seguimos confiantes de que tudo vai melhorar, pois nunca desistimos e não vai ser agora que vamos parar. “O projeto ABC está de portas abertas para futuras parcerias e voluntários, todos que lutam por um bem comum e acreditam que a educação, a cultura e o esporte fazem a diferença na vida do ser humano, pode fazer parte desse sonho também” https://www.facebook.com/abcbibliotecaconteiner/
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entre elas. Foi feita uma matéria no Jornal A Tribuna com o seguinte título: “Uma carga de valor inestimável”, contamos nossa história e no dia da premiação estávamos lá, porém, a categoria na Educação, outra entidade foi escolhida para receber o prêmio, estamos triste, mas, ainda faltava uma categoria que não desconhecíamos, “A DESTAQUE”, foi então que nosso projeto foi anunciado como o vencedor da categoria mais aguardada da noite, foi incrível, muita emoção. O Givanildo se levantou ainda perplexo e foi até o palco do Teatro Guarani para receber o prêmio e falar algumas palavras, nas quais expressou sua felicidade e pode falar de sua comunidade. Através desta premiação ganhamos mais visibilidade, podemos contar com parcerias que nos ajudaram a expandir o projeto. Podemos agregar mais atividades para a comunidade, foi então que abrimos uma sala de informática com 10 computadores e internet, a biblioteca foi repaginada e ganhamos uma decoração e brinquedos para a brinquedoteca, podemos dar aulas de Inglês, Jiu Jitsu, capoeira, futebol e violão e a 7 anos realizamos o ALEMOA KIDS, uma festa de rua do dia das crianças com direito a brinquedos infláveis, pula pula, atividades, lanches, doces e
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Fotos das crianças e jovens participantes do Projeto ABC - Associação Biblioteca Comunitária em Contêiner da Alemoa, em Santos
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C onheça
os tĂtulos da
Editora Matarazzo
www.editoramatarazzo.com.br Instagram: @editoramatarazzosp Facebook: @editoramatarazzosp
Baseada num relato da artista plástica @eunicecoppi Thais Matarazzo Uma passagem de menina que nunca mais esqueci foi da menina Severina, do seu jeito diferente de rezar e pedir a Deus, ou talvez agradecer, uma interferência divina. Isso faz tanto tempo Foi na minha cidade,
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(30/8/2020)
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Promessa
Sabará, terra mineira, numa igreja de nome cumprido “Santo Antônio da Roça Grande”, às margens do Rio das Velhas, local de intensa peregrinação fundada por um bandeirante na corrida pelo ouro nas Gerais. Erigiram capelinha singela dedicada à devoção de Santo Antônio de Pádua. Esse santo milagreiro é afamado na região para lá convergem romeiros: súplicas, fé, esperança, lágrimas, orações, gratidão, misticismo, milagres do além... Severina ajoelhava-se não fechava os olhos, olhava para o alto, empinava o peito, murmurava em voz baixa, não usava as mãos-postas, deixava os braços caídos, o posicionamento corporal, tão diferente e autêntico, chamava a minha atenção. A Severina era criança, “Deus escuta as preces infantis”, dizia minha avó Conceição, de todas as pessoas que eu vi ali a Severina é a que rezava mais fervorosamente, concentrada. Sensação incrível e inspiradora! Passado algum tempo, alcançado o seu pedido, Severina cumpriu sua PROMESSA.
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Uma flor amarela-canela caída em uma mureta à beira-mar-espelho-do-céu, desligada da sua criadora a exalar os últimos suspiros continua bela a amarela-canela por algumas horas se conservará para ainda chamar a sua atenção. Assim nasce o despertar de um encanto: enquanto existir vida, há Poesia, enquanto existir memória, há Poesia, enquanto houver esperança, há Poesia! A Poesia é a mão que salva do mais profundo abismo. É uma flor amarela-canela Que aparece pelo caminho.
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Thais Matarazzo
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Foto: @ nana_t.tavares
Você sabe perceber a Poesia?
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Ricardo Hidemi Baba: sou portador de Paralisia Cerebral, nasci em 17/02/1985, pratico a Filosofia Budista, sou ESCRITOR, FILÓSOFO E POETA. Cursei Filosofia na Universidade Camilo Castelo Branco – Unicastelo, onde me formei FILÓSOFO, e também pós Graduação em PSICOLOGIA POLITICA na USP (Universidade de São Paulo) o que para mim, foi mais uma conquista em minha vida. Sempre gostei de escrever, mas foi através de uma poesia que fiz para uma amiga a qual foi publicada no jornal da escola, que tive a oportunidade de lançar meu primeiro livro de poesias com a ajuda da diretora do Colégio Floresta Sra. Elotisa. Todos gostaram e a partir deste momento passei a escrever sobre diversos temas. Assim me tornei ESCRITOR E POETA. meu 1º livro de poesias intitulado A VIDA EM POESIA O 2º livro ETERNOS SENTIMENTOS, o 3º livro A MAGIA DE VIVER, o 4º livro LEMBRANÇAS e o 5º livro intitulado PENSAMENTOS LIVRES. Estas obras falam sobre sonhos, ideais, sentimentos, motivação, esperança enfim traduzem pensamentos otimistas e que nos fazem refletir sobre o potencial de cada um de nós em realizar nossos sonhos.
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Era um dia típico de verão. Eu e minha família íamos à eleição do conselho gestor de um parque municipal, eu e uma garota muito especial éramos candidatos, e por esta razão, passaríamos o dia no parque. Foi naquele dia aparentemente comum que algo marcante aconteceu. Chegamos lá, votamos e após o almoço, eu e minha amiga tão especial fomos conversar particularmente. Observei aquele olhar repleto de ternura, transbordante de sentimentos; o mesmo olhar que eu havia percebido em outras épocas em outro rosto. Era amor! Sentado em minha cadeira de rodas, me encorajei pelo dia ensolarado e pelo cenário verde e florido, com coração aberto, perguntei: - Se eu fosse “normal”, você namoraria comigo? E ela respondeu: - Se você fosse diferente do que é, não seria você! E eu te amo deste jeito! Podemos não ser um casal, mas você pode cometer o pior erro do mundo, sempre estarei ao seu lado! As lágrimas correram! Conversamos por horas, a eleição acabou, fomos eleitos! Mas aquela resposta se eternizou em minhas lembranças, muito me fez refletir. Comprovei que o filósofo grego Aristóteles tinha razão quando disse que o amor é bem
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Ricardo Hidemi Baba
querer independentemente de estar junto e livre de qualquer sentimento de posse. Poder contar com alguém é a maior demonstração de amor!
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Um dia no parque
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Poemas de Luiz Alexandre Kikuchi Negrão
BEHIND THE SUPERHERO Homerun in 42’s Jackie Robinson He shook as a funny James Brown. After TV shows and Lincoln Heights He made justice as Judge Thurgood Marshall. Thus, There’s a light in Wakanda’s sky Black Panther and T’Challa are among us Boseman, we won’t cry.
Yoru no sora ni Kii suissei ga Hikarimasu. No céu noturno: O cometa ouro Ilumina.
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夜の空に 黄彗星が 光ります。
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HAICAI
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Tribute to Chadwick Boseman (1977 - 2020)
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Poemas de Luiz Alexandre Kikuchi Negrão SUA EXCELÊNCIA, PREFEITO TIÃO O País ganhava a Constituição Não perderia mais essa: Na Casseta Popular, não meça O humor nem peça perdão.
Luiz Alexandre Kikuchi Negrão: participou da bela Coletânea Histórica “Para Sempre 32”, volume II, com o artigo “Os Ideais Democráticos de 1932”, pela Editora Matarazzo. Escreveu poemas como “Netos de Hiroshima” e “A Luiz Poças Leitão Junior, o Pocinhas”, e pende de publicação alguns no projeto “Folhas Vivas”, bem como elabora o projeto “Coração Brasileiro”, biografia autorizada pela família do saudoso Dr. Emeric Lévay. Publicou inúmeros artigos em sites jurídicos.
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Sem fazer promessas Quase veio a aclamação: Prefeito Tião! Fazer piada a cabeça não engessa.
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O Cacareco e o Ioiô, por gozação Ou protesto, vereadores nessas Cédulas eleitos foram sem corrupção.
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O chimpanzé resmungão Do Zoo do Rio aprontou à beça. Candidato às pressas Era ideal para a chatice de então.
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