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EDIÇÃO 02
EM NOSSA ARTE DE CAPA
FOTO RENATO ZAAR Arara Azul na Estrada Parque no Pantanal de Mato Grosso do Sul.
ANO II
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SINTONIA
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//SUMÁRIO CAPA
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20 ANOS DE MARCELO LOUREIRO No ano em que completa duas décadas de trabalho, Marcelo Loureiro inicia projeto com crianças em todo o estado de MS.
SINTONIA /// 6 EXPRESSÃO /// 10 ESTILO DE VIDA /// 14 CAPA /// 18 MS ENTREVISTA /// 28 ESTRADA PARQUE Uma imersão ao coração do pantanal sul-mato-grossense. Conheça o que há de melhor na gastronomia, cultura e no dia a dia do pantanal!
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EDIÇÃO 02
RAIO-X /// 32 RADAR /// 34 ACONTECE /// 36 TALENTOS REGIONAIS /// 40
EXPRESSÃO
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MS ENTREVISTA
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O PANTANAL DE JORAPIMO
TURISMO E REALIDADE VIRTUAL
Nesta edição, resgatamos as obras e o trabalho
Conheça o profissional precursor dos vídeos 360° em MS e também no Brasil. Thiago Akira ainda dá
do “Artista do Pantanal”, Jorapimo. Obras e
dicas pra quem quer se destacar na área!
talento que retratam a região de maneira única.
TALENTOS REGIONAIS
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Editorial SASHIMI PANTANEIRO A cozinheira Pollianna Thomé conta como surgiu o Sashimi Pantaneiro e compartilha a receita desse prato que é sucesso entre os turistas.
A segunda edição da Mato Grosso do Sul é
Seja bem-vindo à Estrada Parque, à cul-
uma oportunidade para conhecer melhor o
tura pantaneira, ao trabalho do artista
Pantanal por meio de uma imersão única - a
Jorapimo, ao talento do instrumentista
vivência da Estrada Parque. A grandiosidade
Marcelo Loureiro, a uma nova realida-
dessa região valeria várias edições, mas dessa
de que o videomaker Thiago Akira vai te
vez, você vai experimentar uma maneira sin-
apresentar. Seja-bem-vindo à segunda
gular de viver o pantanal.
edição da Mato Grosso do Sul.
*Esta edição da Revista Mato Grosso do Sul foi fechada em maio de 2017.
ANO II
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_Gilson Barbosa
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20 ANOS DE CARREIRA DE MARCELO LOUREIRO No ano em que comemora duas décadas de trabalho, o instrumentista percorre o estado com um projeto para crianças e adolescentes.
ANO II
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_ Alexis Prappas
A
utodidata,
estilo
mento por ela foi à primeira vista, em uma serenata que o avô rece-
marcante, reconhecido no estado, no Brasil e
multi-instrumentista
de
beu de um trio paraguaio em Guia Lopes da Laguna, ainda na ado-
também fora do país. Aos 20 anos de carreira,
lescência. Na ausência do instrumento, Marcelo buscou reproduzir o
Marcelo Loureiro se considera realizado profis-
som da arpa no violão e foi assim que deu vida ao seu estilo singular.
sionalmente e focado em novas descobertas.
Foi do encantamento pela arpa que surgiu, também, o gosto
O singular talento para os instrumentos, especialmente os de
pelas músicas fronteiriças, que têm a presença bem marcante
corda, fez desse sul-mato-grossense de coração uma das maio-
deste instrumento em seus arranjos. Em 2007, o desejo de in-
res expressões artísticas brasileiras. Suas influências flamencas
fância se tornou real quando o artista adquiriu sua arpa.
e latinas dão vida aos seus instrumentos preferidos, violão, vio-
De lá para cá, o talento e a versatilidade foram aperfeiçoados, o
la e arpa paraguaia, sempre presentes em seus shows.
músico também se diverte com outros instrumentos. Além dos que
A relação do artista com os instrumentos transcende o profis-
ele usa nos shows, em casa ficam o teclado, flauta andina, violino e
sional, eles são seu hobby preferido, sentimento que surgiu na
bandoneon, este último tem recebido atenção especial de Marcelo,
infância com o violão. A história de Marcelo com a música co-
em breve o artista pretende incluí-lo em suas apresentações.
meçou a ser escrita em Guia Lopes da Laguna por influência do
O repertório que mescla clássico e regional encanta as plateias por
avô materno que também era apaixonado pela música.
onde o artista passa. São incontáveis apresentações entre nacionais
Apesar de considerar o violão como seu principal instrumento, a arpa
e internacionais. Cada uma com suas singularidades, mas entre to-
foi marcante na carreira e no estilo do instrumentista. O encanta-
das, algumas se tornaram especiais para o instrumentista.
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_SINTONIA MARCELO LOUREIRO
*Foto cedida pelo artista, autoria não identificada
PRINCIPAIS APRESENTAÇÕES NOS 20 ANOS DE CARREIRA
TURIM – ITÁLIA, 2004
NOVA IORQUE – ESTADOS UNIDOS, 2014
O artista fez o show de abertura de banda Nômade, muito
O show foi uma participação em um evento da ONU, con-
conhecida no país. O repertório contemplou músicas bra-
siderado especial pela representatividade do encontro, di-
sileiras, sul-mato-grossenses e latino-americanas. Nosso
ferentes nacionalidades ouvindo e conhecendo o trabalho
artista impressionou o exigente público italiano que pediu
do músico. A oportunidade ainda proporcionou, ao artista,
bis! Além disso, parte do lucro arrecadado foi destinado ao
conhecer a capital do mundo!
hospital São Julião de Campo Grande. RIO DE JANEIRO, BRASIL - 2016 MADRID – ESPANHA, 2007
Tocar nas Olimpíadas de 2016 foi uma das grandes experiên-
A apresentação em Madrid foi a realização de um sonho,
cias para o artista que se apresentou no palco principal da Casa
conhecer o país onde surgiu o violão era um desejo antigo.
Brasil. Pessoas do mundo todo passavam por lá e puderam co-
A visita também deu oportunidade para a compra de um
nhecer o trabalho de Marcelo que também prestigiou seus fãs
violão flamenco, instrumento de influência para o músico.
locais transmitindo a apresentação ao vivo pela internet.
PROJETOS EM 2017 No ano que completa 20 anos de carreira, Marcelo Loureiro inicia um projeto em que percorre vários municípios de Mato Grosso do Sul para trabalhar a música regional com crianças e adolescentes. A iniciativa recebeu apoio do Fundo de Investimento Cultural (FIC), recursos distribuídos pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura, que subsidiam projetos culturais.
/fanpagemarceloloureiro ANO II
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Jorapimo artista plástico
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_Acervo Pessoal
ANO II
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1
F
ilho da cidade de Corumbá, José Ramão Pinto de Mora-
grande conflito à época com seu trabalho totalmente diferente,
es, o Jorapimo, começou a pintar aos 14 anos. Sua inspi-
mas o talento e qualidade consolidaram sua arte.
ração, das mais inusitadas, foram as caixas de remédio
Foram várias exposições coletivas e individuais. Algumas de suas
da época que traziam obras de grandes artistas como
obras estão no acervo do Museu de Arte Contemporânea de Cam-
Van Gogh e Cândido Portinari.
po Grande (MARCO), outras foram catalogadas pelo Instituto do
As obras de Jorapimo são marcadas pelas lembranças de sua infância
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pela “Enciclo-
nos arredores de Corumbá. O colorido vibrante da região, a periferia, as
pédia Itaú Cultural Artes Visuais”. Foi um dos artistas premiados
boiadas e os vaqueiros, os pescadores no rio Paraguai, a calma e labu-
juntamente com Reginaldo Araújo e Dalva Barros na primeira ex-
ta das lavadeiras e do homem do campo são predominantes em seu
posição de artes de Mato Grosso do Sul.
trabalho. O artista tinha paixão em mostrar o simples, a humildade
No levantamento realizado pelo Iphan, a maioria das obras foram
dessas pessoas que são exemplos de sobrevivência, assim como ele.
encontradas em Campo Grande e Corumbá, mas muitos dos tra-
O reconhecimento de seu trabalho veio justamente por imortalizar
balhos de Jorapimo estão em outros estados e também fora do
essas figuras populares do Pantanal e as transformar em símbolos, é
país. Seus quadros ganharam vida em seus próprios ateliês na ca-
a identidade pantaneira que permeia toda a obra do artista. Talento e
pital e na Cidade Branca.
olhar únicos que o impulsionaram mundo a fora para expor suas obras.
Pioneiro da pintura moderna no Estado e um dos fundadores da AMA
Da adolescência ao fim da vida, Jorapimo era a tradução da sua
– Associação Mato-Grossense de Artes. O artista participou de expo-
arte. Aos 20 anos, mudou-se para Campinas (SP), mas como todo
sições em grandes centros do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e
bom filho, retornou a sua terra natal onde tornou-se um divisor
Brasília e também em cidades do Japão, Bolívia, Colômbia, Alemanha
de águas entre a arte acadêmica e a moderna. O artista trouxe um
e Estados Unidos. Jorapimo morreu em novembro de 2009 aos 72 anos.
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_EXPRESSÃO // JORAPIMO 2
PRÓPRIA EXPRESSÃO “Apesar dos críticos me chamarem de expressionista, impressionista, não gosto de rótulos. A minha escola é a seguinte: sou autodidata, um pintor moderno, sempre pesquisando no intrincado mundo das formas e cores.” – Jorapimo, in Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Campo Grande, MS, 2009.
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“No Pantanal de Jorapimo, o mundo está começando em cores, sons, grupos de aves paixão explodindo na superfície tranquila das lagoas. Ensanguentando de sol, o Rio Paraguai vai deslizando barcaças repletas de aventuras, enquanto o boiadeiro traça na presteza do laço uma rota de trabalho. As telas de Jorapimo são compostas de sangue de madrugadas, risos e prantos de homens de Mato Grosso do Sul.” – Maria da Glória Sá Rosa – Associação Brasileira de Críticos de Arte in Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Campo Grande, MS, 2009.
1 Trapiche_2009 2 Série de Xilogravuras_2003 3 Buriti Burtiti_2002
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ESTILO DE VIDA Containers: a nova tendência da construção civil, moderna e sustentável.
P
rojetos 30% mais baratos, rapidez na execução e sus-
Por serem reutilizadas, as estruturas que são destinadas às
tentabilidade impulsionam o mercado de construção
obras não têm mais uso no transporte de cargas, e por pro-
civil que utiliza containers. Mato Grosso do Sul já co-
duzirem menos entulho do que as construções convencionais,
meçou a apostar nesse sistema construtivo.
os containers têm sido vistos com bons olhos por comprado-
Morar em um container pode parecer impossível, mas se estiver
res preocupados com a sustentabilidade. Para aqueles que não
disposto a abrir mão das convenções e ter coragem para novas
abrem mão de uma casa com ares modernos, um bom projeto
experiências, você pode ter conforto, estilo e sofisticação alia-
permite espaços amplos, confortáveis com muitas possibilida-
dos à sustentabilidade e à economia que a estrutura oferece.
des estéticas e funcionais.
Containers são estruturas de aço originalmente usados para trans-
Apesar de todas essas vantagens, os maiores atrativos são a
porte de carga em navios ou trens. Há algum tempo, ganharam es-
economia financeira e a agilidade na execução do projeto. O me-
paço na construção civil. No Brasil, casa container ainda é novidade,
tro quadrado de uma casa container custa em média RS 1.900
mas na Europa, por exemplo, esse tipo de trabalho já conquistou até
com todos os acabamentos. Mas esse valor varia de acordo com
o público mais exigente. O mercado dessa construção ainda é tímida
o projeto e materiais escolhidos pelo cliente. Comparando com
em Mato Grosso do Sul, mas a perspectiva é bem otimista. A prin-
as construções de alvenaria, a economia é de 30% em média.
cipal empresa do ramo, pioneira no estado e uma das principais do
A agilidade das obras também chama atenção, uma casa de
país, contabiliza 20 projetos no MS.
100m², por exemplo, fica pronta em menos de 90 dias.
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MULTIUSO Além de casas convencionais, os containers têm sido solução para quem busca apenas um cômodo, como uma cozinha ou uma churrasqueira em uma área externa da casa, sala de jogos ou de ginástica. Uma ótima opção, também, para projetos comerciais. ESTRUTURA A resistência do material permite fazer projetos com vários andares, mas é necessário atentar-se aos revestimentos que garantem o isolamento térmico e acústico. Os pisos podem ser os mesmos usados em construções de alvenaria, como vinílicos, cerâmicos ou laminados. CONTAINERS EM MS Projeto Pioneiro Um dos primeiros projetos de construção em containers foi feito em 2013. Uma casa de veraneio, em Bonito, projetada a partir de um container marítimo de 40 pés (30m²) com sala, cozinha, banheiro e quarto. ACEITAÇÃO Esse estilo de construção encontrou certa resistência no seu início, mas aos poucos foram ganhando mercado, extrapolando o setor de moradia e conquistando também as estruturas comerciais. Campo Grande, Jaraguari, Três Lagoas, Dourados e Chapadão do Sul já contam com essa construção alternativa. GOVERNO DO ESTADO A construção em container chegou aos órgãos públicos de MS. O projeto Rede Solidária, no bairro Dom Antônio Barbosa ganhou, em 2015, um anexo construído com cinco containers. O complexo leva o nome da ex-primeira dama do Brasil, Ruth Cardoso. A obra levou apenas 12 dias para ficar pronta. O ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso, esteve presente na inauguração do espaço.
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_ESTILO DE VIDA
VALE A PENA INVESTIR? Veja as principais vantagens e desvantagens na hora de construir:
VANTAGENS Obra mais limpa com redução de entulho e de outros materiais Rapidez na execução Economia de recursos naturais: menor uso de areia, tijolo, cimento, água, ferro eutilização do material: são containers que não têm mais uso para o R transporte de carga, mas são ideais para construção civil Flexibilidade: A construção poder ser desmontada e montada em outro terreno aixo custo e orçamento assertivo: Além de uma redução de 30% do valor, o B projeto é executado dentro do orçamento estabelecido evitando aumento no custo da obra, comum nas construções convencionais Tempo de durabilidade Na maioria das vezes, não requer serviços de fundação e terraplenagem Preserva a permeabilidade do terreno
DESVANTAGENS terreno precisa ter espaço para as manobras dos guindastes no transporte O e armazenamento dos containers Requer mão-de-obra especializada, principalmente nos cortes das esquadrias Cuidados especiais de isolamento térmico e acústico Dificuldade de obtenção de financiamento
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CAPA
ESTRADA PARQUE uma incursão no Pantanal 18
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CENAS PANTANEIRAS “Não há nada mais bonito que o pantanal alagado, e na linha do
infinito, ver o céu amplo e azulado!” Edir Pina de Barros
_ Renato Zaar
A
simplicidade dos versos carregados da mais pura
cidade de reter as águas das cheias e assim, mesmo na época das
verdade. Contemplar o pantanal é, realmente, uma
secas mais terríveis, a água acumulada nas laterais da estrada,
oportunidade de se aproximar da natureza e sentir
transforma-se em um refúgio de peixes, jacarés, capivaras, sucuris,
a imensidão do universo. De tantas maneiras para
garças, tuiuiús, e muitos outros animais.
viver o pantanal, a Estrada Parque mostra-se como uma das mais
São 120 km construídos no final do século XIX pelo Marechal Candi-
acessíveis e democráticas oportunidades. Nas próximas páginas,
do Rondon. A estrada foi projetada para transpor as águas do Pan-
você vai conhecer e se encantar com o que ela oferece!
tanal e ligar Miranda à Corumbá. Seu traçado foi baseado nas rotas
Há quem diga que a Estrada Parque é um extenso zoológico do
originais das grandes boiadas e, hoje, cruzar toda a estrada inclui a
mundo. Isso porque os aterros revelam uma surpreendente capa-
passagem de balsa pelo rio Paraguai e mais de 100 pontes.
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_CAPA ESTRADA PARQUE
RICO PELA DIVERSIDADE
_ Renato Zaar
As cheias e a grande diversidade de plantas chamam a atenção, mas a riqueza da fauna é impressionante. Às margens ou até mesmo atravessando a estrada, pode-se encontrar alguns dos animais típicos da região. Entre as aves, as araras, tuiuiús, garças e tucanos dão sempre o ar da graça. Nas águas do pantanal, são abundantes os dourados, piranhas, pintados, pacus e curimbatás. E para quem é fã dos animais mais exóticos, a Estrada Parque é uma oportunidade para se encontrar com capivaras, sucuris, onças-pintadas, jacarés, ariranhas, macaco-prego, veado-campeiro, tamanduás e mais uma infinidade de outros animais. As paisagens confirmam a riqueza e diversidade do pantanal que vão dos campos abertos, corixos, capões de mata, a rios e lagoas.
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_CAPA ESTRADA PARQUE
_Renato Zaar
INÚMEROS ATRATIVOS A Estrada Parque possibilita uma imersão ainda mais intensa e divertida no Pantanal por meio dos hotéis-fazendas que ficam em seu entorno. Conheça algumas das atividades que essas estruturas oferecem: PESCA ESPORTIVA: a pesca esportiva, muito comum no local, proporciona momentos de lazer, aventura e muita união na família. O Pantanal é uma das regiões favoritas para quem é fã de pesca. São vários rios, afluentes, além de inúmeras espécies de peixes. Os mais fisgados são o pacu, jaú, pintados e as piranhas. Mas atenção, de fevereiro a março é o período de reprodução dos peixes e a pesca fica proibida. SAFÁRI FOTOGRÁFICO: passeio realizado em 4×4 ou carreta com bancos e cobertura para percorrer os corixos, vazantes, campos, baías e cordilheiras. Uma ótima oportunidade para curtir intensamente a fauna e a flora pantaneira. BIRDWATCHING: uma das atividades muito procuradas pelos turistas no Pantanal é a observação de pássaros. Os guias conduzem os visitantes a locais específicos para encantar os olhos de quem embarca nesse passeio com as mais diversas espécies de aves. CAVALGADA: diferente de todas as outras, a cavalgada feita no Pantanal proporciona a vivência do homem pantaneiro. Os visitantes podem participar do manejo do gado e cavalgarem em diversos cenários: campos, vazantes, cerrados, matas, cordilheiras, baías etc. FOCAGEM NOTURNA: passeio para quem gosta de aventura. Um verdadeiro safari noturno para conhecer os animais silvestres do pantanal, jaguatiricas, antas, jacarés, capivaras, cervos e a imponente onça pintada!
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GASTRONOMIA TÍPICA A comida pantaneira é conhecida por ser uma comida forte que garante a saciedade por muito tempo. Conheça alguns dos pratos típicos servidos na região da Estrada Parque. É de dar água na boca!
QUEBRA-TORTO: é um café da manhã tipicamente pantaneiro, servido entre 4h e 5h da manhã, tem como base o arroz carreteiro, ovos e farofa. SARRAVULHO: prato típico da culinária de Portugal adaptado ao costume pantaneiro, preparado com miúdos de boi, batatas, azeitonas e vinho. CHURRASCO PANTANEIRO: a carne é assada em ‘varas de pau’ e no fogo de chão, reservando um sabor único do Pantanal. BOLO DE ARROZ: leve sabor da erva-doce e coco, são crocantes por fora e macios por dentro! PIQUE A LO MACHO: o prato é feito de carne, azeitonas, queijo, calabresa, batatas fritas em molho levemente picante.
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_CAPA ESTRADA PARQUE
_ Renato Zaar
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_Renato Zaar
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_CAPA ESTRADA PARQUE
COMO CHEGAR São duas opções de caminho para chegar à Estrada Parque:
CAMINHO BURACO DAS PIRANHAS: essa rota é indicada para quem vai curtir a Estrada Parque saindo de Campo Grande. Pela BR 262, sentido Corumbá, vão passar as cidades de Aquidauana, Anastácio e Miranda. O percurso continua pela mesma BR até o trevo do atrativo turístico “Buraco das Piranhas”. Neste ponto, o caminho é à direita pela estrada de terra. Então, é só preparar-se para as fotos! Para quem sai de Bonito, o caminho ideal é seguir sentido Bodoquena, passando pelo entorno de Miranda. Vira-se à esquerda quando chega à BR 262, e então segue reto até “Buraco das Piranhas”. O que vem em seguida, você já sabe... são os encantos do Pantanal! CAMINHO LAMPIÃO ACESO: esta outra opção é para quem tem Corumbá como ponto de partida. A estrada é a BR 262 – sentido Campo Grande. A poucos quilômetros da cidade o trevo “Lampião Aceso” dá acesso à MS 228, primeiro trecho da Estrada Parque.
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MS ENTREVISTA Thiago Akira Videomaker
Imersão total nas belezas e sensações únicas do turismo sulmato-grossense que encantam e conquistam turistas Brasil a fora, são os vídeos 360° do videomaker Thiago Akira. Fique por dentro dessa nova tecnologia que proporciona experiências incríveis!
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_Acervo Pessoal
Já pensou experimentar um pouco das be-
estado já estava sendo representado nas fei-
lezas e experiências da Estrada Parque? Ou
ras e eventos de turismo por essa tecnolo-
ter a sensação de estar em meio às águas
gia. Thiago Akira, publicitário por formação,
cristalinas de Bonito, sem sair do lugar?
empresário, especialista em marketing digi-
Isso é possível com os vídeos 360° aplica-
tal e videomaker é o pioneiro desse trabalho
dos à realidade virtual. E Mato Grosso do
em Mato Grosso do Sul e já tem sua marca
Sul explora muito bem suas potencialida-
registrada em mais sete estados brasileiros.
des turísticas com esse recurso, o respon-
Nas próximas páginas, a Mato Grosso do
sável por isso é o videomaker, Thiago Akira.
Sul te leva a uma imersão nessa nova tec-
Vídeos 360° são os queridinhos do momen-
nologia aliada a um dos melhores prazeres
to, mas antes deles se popularizarem, nosso
do ser humano, VIAJAR!
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MS: Explica um pouco dessa tecnologia para nossos leitores e o
MS: Como surgiu a ideia de trabalhar com realidade virtual?
que ela proporciona aos usuários.
Thiago: Eu comecei em 2015, a convite de uma empresa que esta-
Thiago: A tecnologia que eu uso são os vídeos captados em 360° apli-
va procurando um sócio para trabalhar com vídeos 360° e eu fui
cados à realidade virtual. Esse recurso é um simulador de realidade,
atrás dessa nova tecnologia para atender o cliente que era na área
ao assistir os vídeos as pessoas têm a sensação de realmente estarem
de turismo. Com esse primeiro case começou a divulgação de Bo-
onde as imagens foram captadas, além disso, elas conseguem ter no-
nito em feiras e eventos nacionais por meio da realidade virtual.
ção de todo o cenário justamente porque a captação é feita em todos
Nessas oportunidades, outras empresas experimentavam e nos
os ângulos. O óculos é responsável pela imersão, ao juntar essas duas
procuravam para fazer esse trabalho. Desde o começo foi uma
tecnologias, a sensação de estar no ambiente é quase real.
oportunidade de negócio porque era um mercado novo, não tinha ninguém desenvolvendo esse trabalho no país. E teve bastante
MS: Qual é a grande vantagem de usar essa tecnologia para o turismo?
evolução, o início foi com vídeos 360°, agora já estamos dispondo
Thiago: Há muito tempo não se tinha inovação na forma de divul-
de recursos para interatividade, simuladores e desenvolvimento
gar os destinos turísticos. O cliente final estava limitado a conhecer
de games. O bom é que você não fica limitado a um segmento, as
as opções por folhetos, cartões postais, fotos ou vídeos convencio-
oportunidades são vastas.
nais. A realidade virtual permitiu explorar melhor as potencialidades, é uma pré-experiência da viagem, desperta mais curiosidade,
MS: Qual foi a experiência mais marcante nessas produções?
envolve vários sentidos humanos o que deixa a opção mais atrativa.
Thiago: Um trabalho muito gratificante foi o Projeto do Sebrae chamado Brasil Central Turismo, no segundo semestre de 2016.
MS: Você já fez esse trabalho em vários estados, o que os clientes
Viajei os quatro estados do Centro-Oeste fazendo fotos e vídeos
procuram com esses vídeos?
em 360° para divulgar o turismo dessa região. Foi um mês de tri-
Thiago: Eles buscam a inovação. Uma alternativa inovadora para
lhas, cachoeiras e passeios urbanos, era a descoberta do que cada
divulgar o destino deles, que cause impacto no cliente final. E é
um dos estados tinha de melhor para converter tudo isso em um
o que acontece, porque quando o consumidor potencial conhece
material de divulgação em realidade virtual. A repercussão do pro-
um destino por meio da realidade virtual, geralmente ele já vai
jeto foi muito boa também, a primeira exibição foi no Rio de Janeiro,
para a lista de próximas viagens.
mais de 5 mil pessoas passaram pelo stand e até hoje ainda percorremos estados em eventos do Sebrae divulgando os roteiros.
MS: De todos os trabalhos que você fez, qual despertou as melhores reações no público?
MS: Nessa época em que a produção de vídeos está em alta, qual
Thiago: Bonito, com certeza. É uma beleza que as pessoas não
é sua dica para os futuros videomakers?
estão acostumadas. Em um país em que a maioria dos desti-
Thiago: O mercado de vídeos ainda é novo, a demanda não é
nos é de sol e praia, o ecoturismo fascina. Tem um vídeo que
abundante mas é crescente e a concorrência pequena, então as
os clientes olham para o lado e se deparam com vários jacarés,
chances de consolidar seu nome no mercado e se tornar um dos
pertinho deles! A reação era de espanto e também de curiosi-
pioneiros são grandes. O diferencial desse ramo é se manter sem-
dade para conhecer mais desse local que proporciona contato
pre atualizado e investir constantemente em novas tecnologias e
tão intenso com a natureza.
claro, dedicação e esforço fazem toda a diferença.
SEM FRONTEIRAS Thiago Akira ultrapassou as divisas de Mato Grosso do Sul e deixou sua marca registrada em Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo, Pernambuco e Alagoas. Todos trabalhos direcionados para o Turismo.
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_Thiago Akira
_MS ENTREVISTA // THIAGO AKIRA
VEJA MAIS Conheรงa outros trabalhos de Thiago Akira pelo canal: youtube.com/agentebuzz
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RAIO-X GOVERNO PRESENTE TRABALHA POR MATO GROSSO DO SUL Em um período de crise econômica nacional, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul tem comprovado que com uma gestão Presente, Responsável e Transparente é possível equilibrar as contas públicas, manter o desenvolvimento econômico e promover ações que incentivem o crescimento do Estado.
Governo Transparente fortalecendo o Setor da Carne O Governo do Estado modernizou o Precoce MS, programa de incentivo à produção de carne de qualidade. Uma iniciativa para desenvolver o setor produtivo preservando o meio ambiente, ter uma carne reconhecida no mercado e garantir qualidade na mesa das famílias. Nesse novo momento, o padrão de excelência na produção de carne ganha novos valores agregados, os cuidados foram ampliados para além do animal se estendendo a todo ciclo produtivo. Os produtores são incentivados com a redução do ICMS de acordo com a qualidade do animal, em um processo justo e transparente.
Governo Responsável tem compromisso com a Pecuária Com 21.815.242 cabeças distribuídas em 58.339 propriedades rurais com espécies suscetíveis, o Estado tem a responsabilidade com o setor produtivo, por isso, realiza, todos os anos, a campanha para Vacinação contra Febre Aftosa. Com ampla divulgação, a campanha é dividida por três regiões: Fronteira, Planalto e Pantanal. Trabalho e dedicação que fazem Mato Grosso do Sul ser reconhecido pela excelência no setor de sanidade sendo considerado modelo no trabalho de prevenção à doença.
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_RAIO- X
Governo Presente no desenvolvimento do Agronegócio A 79ª edição da Expogrande, a maior feira agropecuária de Mato Grosso do Sul, celebrou a maior colheita da soja, o fomento dos negócios rurais, além da presença do Governo que participou ativamente da exposição por meio do gabinete itinerante facilitando o atendimento às demandas do interior. A feira agropecuária é uma grande incentivadora dos negócios do setor além de oferecer, à população, atividades de lazer como parque de diversões, praça de alimentação e shows musicais.
Governo Presente no incentivo ao Esporte O principal estádio de futebol de Mato Grosso do Sul, Estádio Universitário Pedro Pedrossian, conhecido como Morenão, foi reinaugurado com o incentivo e apoio do Estado. Depois de quase três anos interditado, o Governo se comprometeu com os custos das adequações emergenciais permitindo que a abertura do Campeonato Estadual de Futebol da série A 2017 fosse realizada no estádio.
Governo Responsável investe na Segurança Trabalhar pela segurança pública é cuidar da qualidade de vida das pessoas. Por isso o Governo do Estado lançou o programa de investimentos “MS Mais Seguro” que garante o emprego de R$ 96,4 milhões para a estruturação do Corpo de Bombeiros e das polícias Civil e Militar. O orçamento é destinado à compra de viaturas, equipamentos e armamentos. Até dezembro de 2018, o programa realizará a reforma e modernização de delegacias, pelotões, presídios e Unidades Educacionais de Internação (Uneis).
Governo Presente valoriza a Cultura Em homenagem ao Dia do Artesão, Mato Grosso do Sul realizou a 10ª edição da Semana do Artesão. Homenagens, exposições e atividades com o que há de melhor do artesanato do nosso estado. Durante sete dias, em várias regiões de Campo Grande, foram criados pontos para divulgar, comercializar o artesanato sul-mato-grossense e oportunizar um intercâmbio entre os artistas. Também foi oficializado o registro como bem imaterial do Modo de Fazer dos Bugres da Conceição.
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RADAR O ESPAÇO DAS BOAS NOTÍCIAS DO NOSSO ESTADO! Fique por dentro do que rolou sobre os mais variados assuntos durante os últimos meses.
Estudantes de Escola Estadual criam aplicativo
David Cardoso exibe seu último filme como produtor
Saber o cardápio do almoço, as tarefas do dia e o horário das
O longa-metragem “Sem Defesa”, que tem a assinatura de David
aulas está muito mais fácil para a turma da E.E Maria Cons-
Cardoso no roteiro, direção e produção encerra a carreira do sul-ma-
tança Barros Machado, de Campo Grande. Isso porque os alu-
to-grossense como produtor. O filme, totalmente produzido no esta-
nos do ensino médio do colégio desenvolveram um aplicativo
do aborda temas como maioridade penal, pena de morte, uso de dro-
para auxiliar a rotina de funcionários e discentes. O App MCBM
gas, maus tratos a crianças e mulheres, lentidão do Poder Judiciário,
permite a consulta dos cardápios de lanches e almoço; horários
uso de células-tronco, corrupção, além de violência social. Cardoso
das aulas; lições de casa; datas de provas e projetos, além de
pretende auxiliar novos talentos conseguirem destaque nacional.
ações especiais, como a aba do Projeto Borboleta, destinado a
“Sem Defesa” foi exibido no auditório do Museu da Imagem e do Som
todas as turmas com o intuito de prevenir o suicídio. O aplica-
com a participação de amigos, profissionais e familiares do ator.
tivo está disponível no Google Play, sob o nome “App MCBM”. 34
EDIÇÃO 02
_RADAR //
UFMS oportuniza atividade física e de lazer para a comunidade
Som da Concha terá 27 atrações neste ano
A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus de
Prepare sua agenda e reserve as datas para as atrações do Som
Campo Grande, oferece atividades físicas, esportivas e artísticas re-
da Concha que vai ter 27 shows neste ano. Os artistas estão divi-
gulares a mais de 800 pessoas. A iniciativa faz parte do Programa de
didos entre os shows de abertura e shows de encerramento. De
Esporte e Lazer na Cidade, da Fundação de Esportes (Funesp) com
acordo com o edital, 17 atrações abrem os eventos, enquanto dez
apoio do Ministério do Esporte. As atividades oferecidas são mus-
devem fechar os espetáculos. Além dos shows já realizados em
culação, ginástica/ritmos, tênis de quadra, jogos de mesa, pilates,
abril e maio, as próximas atrações estão previstas para 11 e 25 de
slackline, handebol, basquetebol, voleibol, futsal, hidroginástica,
junho, 9 e 23 de julho, 6 e 20 de agosto, 3 e 17 de setembro, 8 e
natação, treinamento funcional, jogos e brincadeiras, skate, dese-
22 de outubro, 12 e 26 de novembro e 10 de dezembro. Todos os
nho, pintura, grafite, violão e percussão.
shows são gratuitos e ocorrem em domingos alternados.
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ACONTECE SEMANA PRA DANÇA
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N
ovas perspectivas, linguagens e culturas da
lia) com coreografia de Beatrice Panero (Itália), Veronika Akopova
dança. Intercâmbio entre artistas e simpatizan-
(França/Rússia), Louis Thoriot (Bélgica) e Ravid Abrabanel (Israel).
tes. Aprendizado, discussões e encantamento a
Além das apresentações, foram realizadas oficinas, exibições, de
cada espetáculo. Esses foram alguns dos lega-
vídeos, debates e rodas de conversa para integrar as pessoas ao
dos da 11ª Semana Pra Dança, que nesta edição além de celebrar
mundo da arte e da dança. O grande diferencial desse evento foi
o Dia Mundial da Dança, comemorado em 29 de abril, também
que as atividades aconteceram em diferentes pontos da cidade,
é uma homenagem aos 40 anos de Mato Grosso do Sul.
democratizando o acesso aos eventos.
Um semana com diversas atividades. No hall das apresentações,
Esta edição contou com o acompanhamento da professora dou-
artistas regionais, do Brasil e também internacionais que levaram
tora Cássia Navas, de São Paulo, que acompanhou a apresentação
novas perspectivas de dança ao público. Seis grupos sul-mato-
dos grupos de dança local e realizou orientação artística para re-
grossenses participaram do evento: Cia Dança Urbana, Ginga Cia
fletir sobre o que é produzido pelos artistas sul-mato-grossenses.
de Dança, Cia do Mato, Conectivo Corpomancia e Funk-se.
Além do acompanhamento, Cassia Navas ministrou palestra para
As apresentações nacionais ficaram por conta de João Paulo
os alunos do Curso de Artes Cênicas e Dança da Universidade Es-
Gross (GO), Cia Druw (SP), Thiago Amaral (SP), Flaira Ferro (PE)
tadual de Mato Grosso do Sul e o público em geral com a temáti-
e René Loui (RN). Os espetáculos internacionais foram com Solos
ca “Dança, estado de ruptura e inclusão”.
Stuttgard, Maxine Van Lishout (Bélgica), Pasquale Lombardi (Itá-
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VIRADANÇA A grande novidade da edição deste ano foi o “Viradança”. Um dia de programação artística com encontros informais, socialização e convívio entre os artistas e a comunidade. Mais de 40 apresentações de grupos de todo o Estado e aulas de dança de diversos estilos, batalha de breaking, baile de dança de salão, performance, flash mob, e, como encerramento, uma celebração movida por música, dança e diversão. Espaços destinados à gastronomia e uma feira cultural com artesanato e materiais destinados à prática da dança, deixaram ainda mais especial a programação do Viradança – um dia inteiro dedicado à arte e a participação direta do público. FORMAÇÃO E OFICINAS Como já é tradição, o estudo e a troca de conhecimentos tiveram espaço nesta edição. Foram feitas ações de formação, atividades desenvolvidas com alunos de escolas da capital - um projeto que aproxima os jovens do universo artístico e ajuda a formar um público apreciador, além de estimular o interesse pela prática da dança. Oficinas de dança, ministradas pelos artistas nacionais e internacionais, promoveram uma rica oportunidade de troca de experiências e intercâmbio de informações. MOSTRA DE PROCESSOS Dois projetos contemplados pelo Prêmio Célio Adolfo de Incentivo à Dança 2016, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, estiveram na programação deste ano: “Delírios: Traços Dançantes em Lídia Baís” de Társila Boneli e “Poracê” da Cia Dançurbana, que tiveram os trechos e tiros de improvisações das obras que estão em processo de criação apresentados ao público, seguido de bate-papo com os interessados.
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TALENTOS REGIONAIS
A culinária oriental ganhou um toque regional no pantanal sul-mato-
grossense. É o sashimi de piranha que caiu no gosto até dos pantaneiros!
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_Zig Koch
_TALENTOS REGIONAIS // Nesta edição, a Mato Grosso do Sul conversou com uma catarinense que se apaixonou pelo nosso estado, trocou sua cultura de origem para trabalhar com ecoturismo em uma fazenda no pantanal. Há 15 anos por aqui, Pollianna Thomé é formada em Turismo e em Cozinha, já trabalhou em restaurantes da Áustria e de outros estados brasileiros e traz para os nossos leitores um pouco sobre a história do sashimi de piranha e, é claro, a receita! Professora de gastronomia em várias instituições, apaixonada pelo Pantanal, pela cozinha regional e por viagens, Pollianna iniciou o projeto Foods Safaris em 2013, em parceria com o chef de cozinha Paulo Machado. Foi nesse projeto que o sashimi de piranha se fortaleceu e caiu no gosto dos turistas. A receita surgiu da demanda dos visitantes pela comida japonesa, mas foi só com as expedições gastronômicas que ela ganhou espaço e fama! Os Food Safaris são viagens para lugares exclusivos com foco na gastronomia local. Destinos com relevância cultural e roteiros que incluem aulas práticas com cozinheiros locais. Aqui, o resultado da mistura entre os costumes pantaneiros e turismo deu muito certo, o sashimi de piranha é o prato mais comentado pelos turistas. E o mais legal? Ele é feito dentro do próprio barco pelos pantaneiros! Os turistas saem para pescar, as piranhas pescadas são limpas e usando o próprio remo do barco os filezinhos são cortados e temperados.
www.brasilfoodsafaris.com
SASHIMI DE PIRANHA INGREDIENTES 4 Piranhas Shoyu (a gosto) Lâminas de Gengibre (a gosto)
PREPARO
1 Retirar os filés das piranhas
2 Cortar o filé no sentido longitudinal de forma a quebrar os poucos espinhos restantes 3 Servir com gengibre ralado e molho shoyu.
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Peixes Entre Camalotes, 1970 veja mais na pรกgina 10.
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