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PROSAICA HUMANIDADE Curadoria: Lucia Palhano Paulo Rocha Thyer Machado
Belo Horizonte, MG 2017
Idealização: Lucia Palhano Realização: cAsA - Obras Sobre Papel Curadoria e produção executiva: Lucia Palhano Paulo Rocha Thyer Machado Projeto Gráfico: Thyer Machado Registro das obras: Studio Anta Assessoria de comunicação: DOIZUM Comunicação
Execução de cenotécnico: Ricardo Luiz Santos da Silva Molduras: Atelier Baumecker Montagem: Nível Produtora Cultural Agradecimentos: Alê Fonseca Mariana Lage George Gütlich Luiz Carlos Pinto Fonseca André Palhano (In memoriam)
PROSAICA HUMANIDADE
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S abemos que a história da arte é repleta de representações de heróis e
deuses, retratos das grandes cenas de uma nação, nobres e pessoas ilustres. Se desde sempre essa narrativa foi tomada como a “História dos grandes homens”, em nossa mostra propomos obras onde corpos não-heróicos exercem atividades mundanas. São imagens em que podemos ver homens e mulheres nas mais diversas situações cotidianas: no trabalho ordinário, em cenas familiares e íntimas, passando pelo sofrimento e pela morte. Na exposição Prosaica Humanidade, voltamos novamente nosso olhar para o acervo da cAsA. Procuramos com essa mostra revelar a face dos vencidos, do homem comum, colocando em relevo outras narrativas a contrapelo da história dos vencedores.
Em uma sociedade que frequentemente renega experiências de sofrimento, compelindo o ser humano a vivências anestesiadas, a arte (quem sabe) pode oferecer outras possibilidades a partir do encontro com as imagens. Tal relação dos corpos com estas obras talvez possa questionar e impactar quem se lança nesse embate. Em grande parte, os artistas aqui presentes almejavam que o espectador desenvolvesse um olhar crítico e consciente, não simplesmente compadecendo-se com o mundo e suas vicissitudes. Seria então possível permanecer alheio e insensível às representações do sofrimento e da vida tantas vezes bovina? Os rostos e corpos expostos nesses quadros são alteridades que falam e interpelam o espectador, como se nos despertassem o que há de mais prosaico e banal em nós mesmos: nossa própria humanidade.
cAsA - Obras Sobre Papel
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A mundanidade dos afazeres cotidianos por Mariana Lage
Mariana Lage Jornalista, escritora e professora. PĂłs-doutoranda no Instituto de Artes e Design da UFJF. Doutora e mestre em EstĂŠtica e Filosofia da Arte pela UFMG.
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O lhando
bem, o prosaico e o mundano poderiam ser aquele conjunto de coisas que condiciona a existência à uma dimensão aquém de seu potencial. Como estar imerso entre os instrumentos e a instrumentalidade da ação. Situação semelhante a ser aquele agente capaz de moldar o mundo e, ao mesmo tempo, ser moldado por ele. Aquele que conforma o mundo ao seu redor se vê então reduzido a coisa conformada. Torna-se coisa entre as coisas. Perda de mundo. Há uma dimensão do trabalho, do fazer e da ação que podem condicionar e constranger, e há também uma contrafase que amplia a experiência na medida em que, em sua realização, essas ações revelam o humano à si mesmo. Estamos diante dessas gravuras como oportunidade de ver o extraordinário no ordinário. Desvelar o que nos é mais próximo. Nossa queda no cotidiano. E o que é o humano nessa vivência prosaica e cotidiana? Poderia ser algo além da coisificação, do isolamento, do desenraizamento, da desconexão, da angústia e do não pertencimento? Estar diante de obras de arte por si só poderia ser uma fissura nesse cotidiano das ações embotantes, uma brecha em que paramos para ver e reconhecer o que nos constitui e também o que nos condiciona. Ser esse existente que vive e questiona a própria existência. Que está no mundo e revela o mundo a si mesmo. Ser humano, para além do prosaico e da banalidade cotidiana, é descondicionar o condicionamento erigido pelo próprio humano nas suas dimensões de fazer, de trabalho e de ação social. Descondicionar constantemente: esta também pode ser, se quisermos, a tarefa e o trunfo da arte. Nos revelar o mundo em que já estamos inseridos, mas que, jogados em seu prosaismo e imersos em seus afazeres, nos entregamos ao esquecimento de si. A obra de arte estaria aqui, então, como uma faísca para o despertar.
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Testemunhos: entre realidade e ilusão por Alê Fonseca
Alexandre Fonseca Se interessa pela analogia como forma indireta de ver o mundo e a si mesmo por meio de histórias, representações, imagens e sons.
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I 1. Palavras § de Qohélet filho de Davi §§ rei § em Jerusalém 2. Névoa de nadas § disse O-que- Sabe §§ névoa de nadas § tudo névoa-nada 3. Que proveito § para o homem §§§ De todo o seu afã §§ fadiga de afazeres § sob o sol 4. Geração-que- vai § e geração-que- vem §§ e a terra § durando para sempre 5. E o sol desponta § e o sol se põe §§§ E ao mesmo ponto §§ aspira § de onde ele reponta 6. Vai § rumo ao sul §§ e volve § rumo ao norte §§§ Volve revolve § o vento vai §§ e às voltas revôlto § o vento volta 7. Todos os rios § correm para o mar §§ e o mar § não replena §§§ Ao lugar § onde os rios § acorrem §§ para lá § de novo § correm 8. Tudo tédio palavras §§ como dizê-lo § em palavras §§§ O olho não se sacia § de ver §§ e o ouvido não se satura § de ouvir 9. Aquilo que já foi § é aquilo que será §§ e aquilo que foi feito §§ aquilo se fará §§§ E não há nada novo § sob o sol 10. Vê-se algo § se diz eis § o novo §§§ Já foi § era outrora §§ fora antes de nós § noutras eras
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11. Nenhum memento § dos primeiros vivos §§§ E também dos vindouros § daqueles por vir? deles não ficará § memória §§ junto aos pós-vindos § que depois virão 12. Eu Qohélet O-que- Sabe § eu fui rei § de Israel § em Jerusalém 13. E do meu coração eu me dei § a indagar e inquirir § com saber §§ sobre o todo § de tudo que é feito § sob o céu §§§ Torpe tarefa § que deu Elohim § aos filhos do homem § para atarefá-los 14. Eu vi § todos os feitos §§ que se fazem § sob o sol §§§ E eis tudo § névoa-nada § e fome-de- vento 15. O que é torto § não se pode indireitar §§§ E o que é falho § não se pode enumerar 16. Palavras para o meu coração § eu as disse §§ eis-me § aumentei e avultei § o saber §§ muito além § de quantos foram antes § sobre Jerusalém §§§ E por dentro de mim § vi no auge § o saber e a ciência 17. E do meu coração eu me dei § a saber o saber §§ e a saber da loucura § e da sandice §§§ Soube §§ também isto § é vento-que- some 18. Pois § em muito saber § muito sofrer §§§ E onde a ciência cresce § acresce a pena. *
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Assim Haroldo de Campos nos apresenta em português o poema de abertura do Eclesiastes, um dos livros mais conhecidos da Tanakh. Seu nome original é Qohélet, um dos poucos nomes que na bíblia é apresentado sempre traduzido, para o Latim Eclesiastes ou na lingua da tradução para pregador ou professor. No texto é tomado como epítome de Salomão, sendo assim um livro autobiográfico, de testemunho. Em origem Qohélet ( )תלהוקtem por via etimológica duas raízes próximas e complementares - ( להקqahal) e ( לוקqwl) – a primeira significando união, reunião e congregação e a segunda significando voz, ou, mais específicamente, testemunho: som organizado de modo a trazer a identidade de sua origem, sendo utilizada na Tanakh para indicar tanto a voz humana quanto o barulho do mar, o canto dos pássaros e a melodia de um instrumento. Assim temos em Qohélet aquele que une por meio do próprio testemunho, ou o testemunho capaz de unir-nos em nossa própria humanidade. A presente mostra se constroi da união de vozes distantes e consoantes. Imagens separadas pelo tempo e pelo espaço aqui se reunem como testemunhos semelhantes do que vem sendo a vida da humanidade ao longo das eras, geração-que-vai e geração-que- vem. São imagens do prosaico, do vulgar: aquilo que não seria digno de verso. Não estão aqui representadas grandes sagas ou mitos de fundação, mas o oposto: os autores são aqueles que foram capazes de se distanciar e meditar sobre nossa fadiga de afazeres, construindo discursos visuais além da razão, capazes de nos unir em torno da crueza material de nossa
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identidade humana: o solo bestial e perene sobre o qual construímos, era após era, nossos passageiros e vanitosos mitos de civilização. Ao ver o mundo vulgar representado por meio da arte e com ele nos identificarmos temos vislumbres de ilusão: tanto da ilusão da arte como representação quanto da ilusão de distanciamento de nossa natureza humana. Assim, identificar-se humano em meio à ilusão da arte possibilita, de maneira amorosa e compassiva, a compreensão da ilusão da vaidade. Os artistas aqui apresentados são unidos pela generosidade de utilizar suas capacidades para dar testemunho de seus vislumbres, o que possibilita nos reunirmos nessas visões além da lógica onde se encontra a força de compaixão e superação que faz com que sigamos nosso caminho divino, geração-que- vai e geração-que- vem.
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* Texto retirado do livro “Qohélet / O que sabe - Eclesiastes” de Haroldo de Campos. (Ed. Perspectiva, 2004)
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Imagem impressa e vida cotidiana por George GĂźtlich
George Rembrandt GĂźtlich Professor adjunto de Gravura em Metal na Escola de Belas Artes da UFMG.
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A exposição “Prosaica Humanidade” reúne um conjunto singular
de exemplos da história gráfica e aponta para questões de grande relevância na cultura da imagem impressa. O grupo de obras aqui apresentado se destaca no cenário das mostras congêneres, não apenas pela presença de artistas da monta de um Chagall, Goeldi ou Max Liebermann - apenas para citar alguns - mas por lançar luz sobre tema e técnica, sobre as traduções de ideias em meios específicos. O assunto, ou recorte temático, intitulado “Prosaica Humanidade” constitui uma unidade costurada pela eloquência das representações e suas familiaridades entre diversos artistas, procedências e épocas. Noutro aspecto, o da fatura, ou das particularidades das matérias, os processos de elaboração das matrizes e da impressão encontram-se enfocados como agentes indissociáveis dos discursos poéticos. Um acordo tácito entre as abordagens temáticas e técnicas pode ser observado, uma vez que trata-se aqui da representação de aspectos da vida cotidiana, dos pequenos mas grandes dramas, e sob técnicas igualmente específicas: as da gravura em diversas possibilidades. Neste panorama convém salientar outro tópico igualmente importante, mas que requer um enfoque independente: o das dinâmicas de circulação das imagens pelo suporte impresso. Ao recorte temático convém associar o aspecto temporal, que cobre do início do século XIX à contemporaneidade. Dois séculos estão aqui representados e, com esta demarcação, diversas variantes de “Romantismos”. Certos grupos de imagens podem ser estabelecidos pelo observador mais intrigado pelas linhas condutoras, como de fato aparece aqui e acolá em alguma associação mais evidente - como a do mestre e discípulo Francesc Domingo e Evandro Carlos Jardim, ou a das afinidades eletivas, a exemplo de Oswaldo Goeldi e Octávio Araujo com o expressionismo alemão. No mais, as ligações se encontram relacionadas à mensagem antes que a contextos específicos de locais ou escolas.
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O Romantismo, movimento estético concomitante à produção de Goya, teima em projetar sua sombra ainda nos nossos dias. E, por esta projeção multifacetada, também se manifesta por variados meios expressivos. Questões fundamentais do momento primaz, ainda listados por Edmund Burke, como o sublime em oposição ao belo, encerrando sensações como a afazia, ou indizível, o indescritível; o advento das utopias e a própria dor como objeto de reflexão além do tradicional adágio, são recondicionamentos de uma ideia que se consolidou na virada da idade moderna para a contemporânea. Em comparação, num enfoque imediatamente anterior, ainda no Barroco e no Rococó, assuntos de extrema relevância para esta nova maneira de ver e representar o mundo eram abordados de outra maneira, até como aspectos pitorescos; ao exemplo dos catálogos humanos de mendigos e maltrapilhos feitos por Jacques Callot, Stefano Della Bella e Rembrandt, cujas intenções não zelavam pelas pequenas tragédias, e muitas vezes apenas objeto de diversão e escárnio. A partir do Romantismo instaura-se a cultura da compaixão do homem pelo homem e uma política da desilusão. A vida cotidiana comum passa a emular ou substituir as grandes paixões. Num recondicionamento deste ideário vemos a representação quase heroica do trabalho dos charqueadores de Danúbio Gonçalves, de 1943, a mística intensa da “Menina rezando”, de 1892, de Kathe Köllwitz, o homem ferindo a si próprio, como nos “Desastres da guerra” de Goya, de 1810-20, vemos o drama e a glória dos anônimos, ao mesmo tempo, únicos e universais. A permanência deste tipo de olhar no decorrer de mais de duzentos anos se centra na atenção conferida à emoção, dos motivos ligados às paixões ante as éticas, e permeado por estigmas da razão que teimam em se firmar pelas intermitências estilísticas. Ainda não se definiu formalmente na cultura imagética ocidental, como ao exemplo japonês, uma denominação para um conjunto de figuras sem implicações com a grandiloquência histórica e mítica.
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Os gêneros de representação se ocupam antes de qualidades espaciais centrados na intimidade do retrato, no terreno intermédio da natureza morta e na vastidão da paisagem. O homem é o grande objeto aqui focado, mas não seria suficiente estabelecer o retrato como guia, tampouco as representações histórico-mitológicas. O mais prudente seria uma aproximação com as cenas da vida flutuante, modalidade consolidada na cultura japonesa, ou Ukio-ê, para a arte produzida fora do contexto religioso ou aristocrático. Em oposição a esta vida perene e eterna, antepõe-se a vida cotidiana, suas peculiaridades, doçuras e mazelas; uma abordagem que foge do protocolo dos grandes temas, das grandes personagens da política ou da religião, trata do homem comum e do artista como modelo, da mãe anônima, dos aspectos da vida sem impacto na grande cultura... uma pequena história da vida cotidiana, mas sob o olhar da paixão. Pela prática das leituras críticas, ao discurso é atribuída uma primazia, se comparada às particularidades da matéria e das implicações das manualidades; ainda obedecendo à antiga dicotomia entre artes liberais e mecânicas. Mas, como se trata especificamente de uma exposição de imagens impressas, torna-se obsequiosa uma observação acerca deste universo. Dentre os processos gráficos presentes estão representados o de gravação em encavo, ou gravura em metal; a de relevo, ou xilogravura e a de impressão planográfica, ou litografia. Como apropriação dos processos, cabe aqui destacar que as possibilidades ilustradas vão do artista gravador profissional ao ocasional até ao intérprete técnico. Das obras mais antigas, das duas gravuras da série “Os desastres da guerra” de Goya (1820-30), às mais recentes, como a condição humana na gravura ”tempos modernos” de Bernd Koblischek, de 2015 atestam a permanência da linguagem de encavo em vários momentos destes romantismos.
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A mídia mais antiga das artes gráficas, a xilogravura, em suas vertentes de fio e topo, aparece como gravura de reprodução da obra de Winslow Homer, “Pensionistas da estação”, um topo de 1874, e executada por um “abridor” de tacos, ainda na condição do oficio subserviente à pintura. As xilos, de fatura mais antiga, como as de fio ou as variantes em linóleo, despontam no expressionismo e no pós expressionismo, com uma grande desenvoltura promovida sobretudo nos clubes de gravura no Brasil à exemplo das obras de Danúbio Gonçalves, do clube de gravura de Bagé e Porto Alegre, ou da obra de Renina Katz, de apelo socialista declarado, e justificado por uma busca por valores de alto contraste e por uma economia de recursos, até por um antivirtuosismo do meio. A litografia, como técnica de domínio disseminado como recurso autoral a partir de seu advento, mas intensificado pelo mercado de estampas consolidado na segunda metade do século XIX, encontra aqui apenas um exemplo, mas de grande relevância na obra de Max Liebermann, o “Judeu lendo”, de 1919 e que corresponde à busca de resposta imediata, de um desenho sobre a superfície da pedra, sem os filtros da cozinha de outros processos de gravação. A prática da gravura em metal, ou de encavo contou, desde o aperfeiçoamento dos processos de corrosão ainda no início do século XVII, com a adesão de pintores, uma vez que este processo permitia a liberação do domínio precioso das técnicas de abertura de imagens com buris, arte de ourivesaria. O uso ininterrupto da técnica da água forte ao longo de mais de quatro séculos, mesmo com o advento da litografia e de processos de fotogravura, se justifica pela versatilidade de adaptação deste meio aos novos gostos do desenho e pela viabilidade da impressão. Certos marcos, tais como formação de sociedade de aguafortistas em Paris, em 1862, apenas endossou um culto romântico a um processo já antigo, como foram as incursões pelas culturas manuais feitas pelo movimento Arts and Crafts , e que também garantiram uma permanência deste meio.
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A sobrevivência de processos tradicionais de gravura na contemporaneidade justifica-se, por outro lado, pela força expressiva dos mesmos e, o que ratifica a pertinência dos meios em relação aos temas e também a adaptação às dinâmicas expositivas. Os dispositivos elementares, tais como o advento das molduras com vidro plano, que permitiram as imagens impressas flanquear as pinturas nas galerias. Convém lembrar que, fora exemplos muito específicos como os mapas de parede, as imagens impressas estiveram restritas a álbuns, pastas, livros, ou condenadas à efemeridade quando fixadas precariamente às paredes. A partir da possibilidade de flanquear a pintura nas paredes, a inserção e a dimensão das estampas se adaptou também a esta situação. Uma vez na parede como fim, as imagens impressas passaram a requerer os protocolos das pinturas: luz, contraste, dimensão e sobretudo, apelo temático, como pode ser constatado numa disposição cronológica das gravuras aqui apresentadas. As incursões deste meio expressivo em discursos de campo expandido são decorrentes ainda desta transição da apreciação manual para novas possibilidades espaciais. Compete observar não apenas as variantes técnicas, as circunscrições específicas de cada grupo ou constelação de temas, técnicas ou famílias espirituais, mas também o olhar ordenador, pois seria este o dado mais evidente de nosso tempo: o da seleção como uma forma de desígnio. Por recortes e conexões evidenciam-se, sobretudo os silêncios e afloram as possibilidades de diálogo entre esta ou aquela obra. Um aspecto de grande relevância que aflorou deste processo foi o de eliminar as fronteiras territoriais, de técnicas e temporais, por onde as gravuras também carregam uma força de conjunto que só se explica após duas ou mais observações atentas, pois tem o mérito de se apresentarem como num encontro fortuito, pela espontaneidade do primeiro impacto, antes da administração de uma inteligência que ordena e abre concessões. O que mais importa aqui é, sobretudo, a potencia das imagens.
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Os lenhadores Anestor Tavares Xilogravura 44 x 30 cm 1970
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Sem tĂtulo Angelo Canevari Gravura em metal 50 x 40 cm 1972
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En plena actividad Benito Quinquela Martin Gravura em metal 70 x 50 cm sem data
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Dawn in the train to Mostar (Amanhecer no trem para Mostar) Clare Leighton Xilogravura 14 x 18 cm 1930
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Neuzeit (Tempos modernos) Bernd Koblischek Gravura em metal 40 x 95 cm 2015
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Carneadores - “Espera” Danúbio Gonçalves Xilogravura 32 x 47 cm 1953
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Zorreiros - Xarqueada Danúbio Gonçalves Xilogravura 32 x 43 cm sem data
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Vetustez Edgard Cognat Gravura em metal 40 x 30 cm 1961
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The skull of Sir Thomas Browne (O crânio de Sir Thomas Browne) Érik Desmazières Gravura em metal 29 x 19 cm 2010
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Sem tĂtulo Evandro Carlos Jardim Gravura em metal 35 x 25 cm 1969
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Maternidade Francesc Domingo Segura Gravura em metal 28 x 25 cm sem data
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No hay que dar voces Francisco Goya Gravura em metal 15 x 20 cm 1810 - 1820
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Lo peor es pedir Francisco Goya Gravura em metal 15 x 20 cm 1810 - 1820
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Velha casas (paisagem) Glauco Rodrigues Xilogravura 25 x 18 cm 1951
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Sem tĂtulo Hannah Brandt Xilogravura 65 x 45 cm 1969
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Biafra Hannah Brandt Xilogravura 75 x 58 cm 1969
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Mutilados Hans Steiner Gravura em metal 40 x 32 cm sem data
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FlĂźchtlingsfrau (Mulher refugiada) Ignaz Epper Xilogravura 78 x 57 cm 1967
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Construção J. Barros Xilogravura 31 x 21 cm 1977
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Clown und Akrobatin (Palhaço e acrobata) Johann Robert Schßrch Gravura em metal 27 x 38 cm 1931
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Selbstporträt en face mit Pfeife (Autorretrato frontal com cachimbo) Johann Robert Schßrch Gravura em metal 30 x 24 cm 1934
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Arbeiterpaar mit zwei ausgehungerten Kindern (Casal de trabalhadores com duas crianças famintas) Johann Robert Schßrch Gravura em metal 17 x 12 cm 1929
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Cutting fodder (Cortando forragem) John Edward Costigan Gravura em metal 20 x 30 cm 1938
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Betendes Mädchen (Menina rezando) Käthe Kollwitz Gravura em metal 40 x 30 cm 1892
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Tod, Frau und Kind (Morte, mulher e criança) Käthe Kollwitz Gravura em metal 40 x 40 cm 1910
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Zertretene (Oprimidos) Käthe Kollwitz Gravura em metal 24 x 63 cm 1900
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Three plates of faces (TrĂŞs placas com rostos) Leonard Baskin Gravura em metal 90 x 45 cm 1977
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Mulher Lionel Le Couteux Gravura em metal 39 x 29 cm sem data
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Der Zorn II (A Cรณlera II) Marc Chagall Gravura em metal 25 x 18 cm 1925
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Lesender Jude (Judeu lendo) Max Liebermann Litografia 23 x 16 cm 1919
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Mãe Chorando Octávio Araújo Xilogravura 34 x 23 cm sem data
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Pescadores Oswaldo Goeldi Xilogravura 21 x 27 cm 1950
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ManicĂ´mio Ramon Rodrigues Xilogravura 29 x 25 cm 2016
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Camponesas Renina Katz Xilogravura 17 x 15 cm sem data
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Retirantes Renina Katz Xilogravura 20 x 33 cm sem data
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The other child (A outra crianรงa) Robert E. Marx Gravura em metal 14 x 12 cm 2015
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Station House Lodgers (Pensionistas da estação) Winslow Homer Xilogravura 27 x 40 cm 1874
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Biografias
Anestor Tavares Camaquã-RS, Brasil (1919 - 2000) Gravador. Atuou nos anos 1960 como funcionário do Ateliê Livre da Prefeitura de Porto Alegre, onde posteriormente deu aulas. Trabalhou com Xico Stockinger e Danúbio Gonçalves. Participou da “Mostra de Gravura” de 1966 em Tóquio; em 1972 na Trienal de Capri, na Itália. Em 1974 integrou também a Bienal Internacional de São Paulo.
Angelo Canevari Roma, Itália (1930 - 2014) Escultor, pintor, desenhista, gravador. Filho de um notório artista italiano de mesmo nome, cresceu em contato com o cenário artístico de Roma. Foi aluno de Alberto Burri. Teve sua primeira exposição em 1958. Em 1965 participou da Bienal de Jovens Artistas em Paris. Ganhou notoriedade através de sua obra em escultura, tendo realizado obras públicas em praças e igrejas pela Itália e no Vaticano.
Benito Quinquela Martin Buenos Aires, Argentina (1890 - 1977) Pintor, gravador. Começou a pintar como autodidata até ingressar no Conservatório Pezzini Stiatessi em Buenos Aires. Obteve o segundo prêmio na Exposição Nacional de 1920. Em 1925 viajou para a França, onde teve uma de suas pinturas adquiridas pelo Museu do Luxemburgo. Expôs em várias cidades nas Américas e na Europa e tem obras em acervos importantes como o Metropolitan em Nova York e o Museu de Artes de Londres. É um pintor reconhecido na Argentina por suas obras retratando cenas portuárias.
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Bernd Koblischek Speyer, Alemanha (1957) Gravador. Estudou arte e História da Arte na Universidade Johannes Gutenberg em Mainz. Em 1982 recebeu bolsa de estudos e foi para a Espanha estudar com o gravador Eberhard Schlotter. Seu trabalho tem sido exposto e premiado em importantes salões e bienais pelo mundo, incluindo a Bienal de Gravura de Sapporo, (Japão), Trienal do Cairo (Egito) e Bienal do Douro (Portugal).
Clare Leighton Londres, Inglaterra (1898 - 1989) Gravadora, ilustradora, escritora. Iniciou seus estudos no Brighton College of Art e na Escola de Belas Artes de Slade. Estudou gravura com Noel Rooke. Após se formar, viajou pela Europa retratando paisagens e trabalhadores rurais, temas recorrentes em sua obra. Mudou-se para os Estados Unidos no final da década de 1930. Lecionou na Universidade de Duke e foi membro da Academia Nacional de Design.
Danúbio Gonçalves Bagé-RS, Brasil (1925) Gravador, desenhista, pintor, escritor. Frequentou o ateliê de Cândido Portinari com Iberê Camargo. Na década de 1940, estudou desenho na Fundação Getúlio Vargas com Carlos Oswald e Axl Leskoschek. Frequentou a Academia Julien em Paris. Fundou o Clube da Gravura de Bagé (RS) e integrou também o Clube da Gravura de Porto Alegre. Lecionou gravura no Ateliê Livre da Prefeitura de Porto Alegre e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sua obra integra acervos importantes como Pinacoteca de São Paulo e MAM-SP.
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Edgard Cognat Rio de Janeiro-RJ, Brasil (1919 - 1994) Pintor, escultor, gravador. Estudou pintura com Carlos Chambelland na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro e aperfeiçoou-se em Paris com Alexandre Cabanel. Trabalhou junto com Hans Steiner. Foi diretor da Oficina de Gravuras do Liceu de Artes e Ofícios. Teve sua obra exposta e premiada em vários salões pelo Brasil, Argentina, Portugal e Itália.
Érik Desmazières Rabat, Marrocos (1948) Gravador, ilustrador. Estudou gravura no Cours du Soir de la Ville de Paris. Presidente da Sociedade de Pintores e Gravadores na mesma cidade. Sua obra gráfica tem fortes influências clássicas, como Jacques Callot e Giovanni Piranesi. Participou de inúmeras exposições pelo mundo e teve suas gravuras adquiridas por instituições como British Museum (Londres), Metropolitan (NY) e Rijksmuseum (Amsterdã).
Evandro Carlos Jardim São Paulo-SP, Brasil (1935) Pintor, gravador, desenhista. Estudou pintura na Escola de Belas Artes de São Paulo. Especializou-se em gravura em metal com o professor Francesc Domingo Segura. É Mestre e Doutor em Artes pela USP. Considerado um dos mais importantes gravadores brasileiros, sua obra já circulou diversos países e ganhou vários prêmios. Entre os eventos mais importantes destacam-se sua participação nas bienais de Veneza e São Paulo. Professor aposentado da ECAUSP, hoje dá aulas de gravura no SESC Pompéia, em São Paulo.
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Francesc Domingo Segura Barcelona, Espanha (1893 - 1974) Gravador, pintor, desenhista, professor. Estudou na Escola Superior dels Bells Oficis em Barcelona e deu aulas de gravura na Escola de Belas Artes de São Paulo. Participou de diversas exposições na Europa, América do Norte e América do Sul. Foi premiado na Bienal Hispano-Americana de Havana. Possui obras em acervos como Museu Nacional de Arte da Catalunha e Biblioteca do Museu Víctor Balaguer.
Francisco Goya Fuendetodos, Espanha (1746 - 1828) Pintor, gravador. Começou os estudos em pintura com Don José Luzán y Martinez. Estudou com Anton Raphael Mengs. Em 1771 recebeu a menção honrosa da Academia de Belas Artes de Parma. Em 1780 entrou para a Academia de San Fernando. Foi nomeado pintor oficial da corte espanhola. É considerado um dos maiores pintores e gravadores da história da arte, tendo sua obra exibida em diversos museus pelo mundo.
Glauco Rodrigues
Bagé-RS, Brasil (1929 - 2004) Pintor, desenhista, gravador, ilustrador, cenógrafo. Começou a pintar de maneira autodidata. Frequentou a Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro. Realizou diversas exposições no Brasil, França, Alemanha, Itália, EUA e Portugal. Foi um dos fundadores do Clube de Gravura de Bagé (RS). Participou da 32ª Bienal de Veneza e da IX Bienal Internacional de Arte de São Paulo (onde foi premiado). Recebeu o Prêmio Golfinho de Ouro Artes Plásticas do Governo do Estado do Rio de Janeiro e o Prêmio Cândido Portinari, do Ministério da Cultura.
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Hannah Brandt Essen, Alemanha (1923) Gravadora, pintora, desenhista. Veio para o Brasil em 1935 e naturalizou-se brasileira. Estudou gravura com Lívio Abramo e Maria Bonomi. Foi uma das fundadoras do Núcleo de Gravadores de São Paulo, NUGRASP. Participou de várias mostras no Brasil e no exterior. Ganhadora do Prêmio Itamaraty na 12ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1973.
Hans Steiner Graz, Áustria (1910 - 1974) Desenhista, pintor, gravador. Mudou-se para o Brasil em 1930 onde começou sua formação artística. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro sob tutela de Carlos Oswald. Trabalhou em parceria com Iberê Camargo, a quem ensinou a técnica da gravura em metal. Realizou exposições no Brasil e na Europa, e sua obra consta em acervos de instituições como Museu Nacional de Belas Artes (RJ) e Academia Albertina (Viena).
Ignaz Epper Saint Gallen, Suíça (1892 - 1969) Pintor, escultor. Iniciou sua formação artística como desenhista de bordados. Trabalhou como artista independente na Alemanha, onde criou suas primeiras gravuras. Realizou inúmeras obras em xilogravura baseadas em suas experiências na Primeira Guerra Mundial. Adscrito ao movimento Expressionista, suas obras geralmente apresentam temas trágicos e dramáticos. É considerado um dos mais importantes artistas suíços.
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J. Barros Bezerros-PE, Brasil (1935) Gravador, poeta, cordelista. Ainda criança, fabricava e vendia colheres de pau e construía brinquedos artesanais. Aos vinte e um começou a escrever cordéis. Na década de 1970 teve seu trabalho descoberto por marchands e colecionadores, o que levou sua obra a ser apreciada em meios acadêmicos e circular no mercado de arte. Participou de inúmeras exposições no Brasil, Estados Unidos e na Europa. É considerado Patrimônio Vivo do estado de Pernambuco.
Johann Robert Schürch Aarau, Suíça (1895 - 1941) Desenhista, pintor, ilustrador. Estudou na Escola de Belas Artes de Genebra. Trabalhou como assistente de Fernand Hodler. Em vida, desfrutou de pouco sucesso como artista, sendo obrigado a viver com poucos recursos. Ao lado de Fritz Pauli e Ignaz Epper, é tido como um dos expressionistas de maior importância na Suíça.
John Edward Costigan Providence, Estados Unidos (1888 - 1972) Pintor, gravador. Começou suas atividades de maneira autodidata. Mudou-se para Nova York em 1903 onde conseguiu emprego em uma oficina gráfica dedicada à litografia. Trabalhou confeccionando pôsteres para teatro e cinema, além de ilustrações para revistas. Recebeu prêmio da Academia Nacional de Design. Realizou exposições em importantes instituições como o Whitney Museum e o Carnegie Institute, além de uma grande retrospectiva no Smithsonian.
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Käthe Kollwitz Königsberg, Alemanha (1867 - 1945) Desenhista, pintora, gravadora e escultora. Uma das grandes figuras do Expressionismo. Estudou na Escola Feminina de Artes em Berlim sob tutela de Karl Stauffer-Bern. Estudou escultura na Academia Julian em Paris, além de frequentar o ateliê de Auguste Rodin. Foi a primeira mulher a se tornar membro da Academia de Belas Artes da Prússia. Suas obras são carregadas de temas sociais e trágicos. É celebrada como uma das maiores artistas alemãs da história.
Leonard Baskin New Brunswick, Estados Unidos (1922 - 2000) Escultor, gravador, ilustrador, escritor e professor. Formado pela Escola de Artes Aplicadas da Universidade de Nova York, começou sua carreira artística realizando exposições no começo dos anos 1950. Apesar da se dedicar principalmente à escultura, tornou-se conhecido através de sua obra gráfica. Suas obras estão presentes em importantes acervos pelo mundo como a National Gallery (NY) e o Victoria & Albert Museum (Londres).
Lionel Le Couteux Le Mans, França (1847 - 1909) Pintor, gravador, escultor. Estudou Pintura com Évariste Luminais e Gravura com Charles Waltner. Teve sua estreia em um salão de pintores em 1872, mas logo passou a dedicar-se integralmente à gravura em metal e à litografia. Ganhou notoriedade produzindo releituras de grandes mestres na linguagem da gravura.
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Marc Chagall Vitebsk, Rússia (1887 - 1985) Pintor, ceramista, gravador. Teve sua formação iniciada ainda em sua cidade natal e posteriormente ingressou na Academia de Arte de São Petersburgo. Em uma viagem a Paris, entrou em contato com figuras importantes da vanguarda artística. A partir de 1935 começa a retratar em sua obra temas sociais e religiosos, sendo ele próprio vítima de perseguição por ser judeu. É considerado um dos maiores pintores do século XX.
Max Liebermann Berlim, Alemanha (1847 - 1935) Pintor e gravador. Iniciou seus estudos em Pintura e Desenho na cidade de Weimar, em 1869. Já na virada do século XX participou da primeira vanguarda alemã (Secessão Berlinense). Foi um dos nomes mais proeminentes do movimento impressionista na Alemanha. Sua antiga casa de campo abriga hoje um museu dedicado a sua obra, em Berlim.
Octávio Araújo Terra Roxa-SP, Brasil (1926 - 2015) Gravador, pintor, desenhista e ilustrador. Iniciou seus estudos em Pintura na Escola Profissional Masculina do Brás. Estudou gravura na École National Supérieure des Beaux-Arts em Paris. Trabalhou como assistente de Cândido Portinari. Participou de várias exposições pelo mundo, com destaque para sua retrospectiva no MASP (SP) na década de 1970 e a recente individual “Alquimia e gravura”, realizada na cAsA - Obras Sobre Papel (BH) em 2016.
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Oswaldo Goeldi Rio de Janeiro-RJ, Brasil (1895 - 1961) Gravador, desenhista, ilustrador. Realizou sua primeira exposição individual em Berna, na Suíça. No Brasil, expôs no Liceu de Artes e Ofícios carioca e participou do Salão Nacional de Belas Artes. Foi professor na Escola Nacional de Belas Artes (RJ). Participou da Bienal de Veneza e da Bienal Internacional de São Paulo. É reconhecido como um dos principais nomes da gravura brasileira, tendo sua obra exposta e adquirida por importantes instituições no Brasil e no exterior.
Ramon Rodrigues Florianópolis-SC, Brasil (1982) Desenhista, ilustrador, gravador. Graduado em Design Industrial e Mestre em Design pela Univesidade do Estado de Santa Catarina. Frequentou as oficinas de gravura da Fundação Catarinense de Cultura em Florianópolis, onde estudou litografia e xilogravura sob orientação de Mestre Bebeto. Em Buenos Aires, paritcipou de uma residência artística com o Leonardo Gotleyb. Realizou exposições no Brasil e Argentina.
Renina Katz Rio de Janeiro-RJ, Brasil (1925) Gravadora, desenhista, ilustradora, professora. Estudou na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro e licenciou-se em Desenho pela Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil. Estudou xilogravura com Axl Leskoschek e gravura em metal com Carlos Oswald. Lecionou gravura no MASP e na FAAP (SP), além de ter atuado como professora na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Participou de várias exposições no Brasil e no exterior. Atualmente é diretora da Sociedade Cultural Flávio Império, em São Paulo.
Robert E. Marx Nordheim, Alemanha (1925) Pintor, gravador. Estudou na Universidade de Illinois, onde graduou-se em Pintura e obteve mestrado em Gravura. Atuou como Professor em diversas universidades e dirigiu importantes centros de arte nos Estados Unidos. Realizou diversas exposições pelo mundo. Tem obras em acervos importantes como National Gallery e Metropolitan Museum.
Winslow Homer Boston, Estados Unidos (1836 - 1910) Pintor, ilustrador, gravador. Começou a carreira como ilustrador, trabalhando principalmente com aquarela. Estudou na Academia Nacional de Desenho em Nova York. Esteve na Guerra Civil Americana onde desenhou inúmeras cenas de combate, iniciando posteriormente uma série de pinturas sobre o mesmo tema. Com estilo de vida recluso, viveu grande parte da vida isolado dedicandose principalmente à sua obra. É considerado um dos grandes pintores norte-americanos do século XIX, e suas pinturas figuram em importantes acervos como a National Gallery e o Metropolitan.
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A exposição “Prosaica Humanidade” foi aberta em setembro de 2017. Este catálogo foi composto em tipologia Minion Pro sobre papel Couché 150g numa tiragem de 500 exemplares, impressos pela Rona Editora em fevereiro de 2018 em Belo Horizonte. *******