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cobertura de alguns deles como do Sitivesp, da Clariant e da Miracema-Nuodex. Em primeira mão, a Tintas & Vernizes revela uma notícia bem recente da Dow que agradará muito o fabricante de tintas; assim como fizemos uma entrevista exclusiva com o diretor presidente da Tintas Jumbo, Lazslo Munk, que conta toda a sua trajetória e experiência na empresa. A Lanxess adquiriu o controle da Petroflex e toda a tramitação pode ser conhecida nas próximas páginas, as quais também revelam os detalhes da obra “Tintas Imobiliárias de Qualidade – Livro de Rótulos da Abrafati”; e mais informações na seção Atualidades.
La primera edición de 2008 revela los resultados del mercado de pinturas y barnices en 2007, el cual tuvo un excelente desempeño. El panorama y las perspectivas del sector fueron temas centrales del Forum Abrafati, que abrió espacio para debates y conferencias. El desempeño del área química también se basa en las informaciones que fueron divulgadas en el 12º Encuentro Anual de la Industria Química, realizado a fines del año. La categoría de cargas minerales sirven de introducción para las noticias del suministro de materias primas, con entrevistas exclusivas de empresarios del área. De la misma manera, tratamos del mercado de Alcoholes de uso industrial, con enfoque en el sector de pinturas. Muchos premios fueron distribuidos a fines de 2007 para las empresas que más se destacaron en el año. Realizamos
la cobertura de algunos de ellos, como el del Sitivesp, Clariant y Miracema-Nuodex. En primera mano, Tintas & Vernizes revela una noticia muy reciente de Dow, que agradará mucho al fabricante de pinturas; así como también hicimos una entrevista exclusiva con el director presidente de Tintas Jumbo, Lazslo Munk, que cuenta toda su trayectoria y experiencia en la empresa. Lanxess adquirió el control de Petroflex y en las próximas páginas podrá conocer toda el procedimiento, el cual también revela los detalles de la obra “Tintas Imobiliárias de Qualidade – Livro de Rótulos da Abrafati”, y más informaciones en la sección Actualidades.
The first 2008 edition reveals the results of the paint and varnish market in 2007, whose performance was excellent. The panorama and outlooks of the sector were central issues of the Fórum Abrafati, that opened space for debates and lectures. The performance of the chemical industry is also guided with the information divulged in the 12th Annual Meeting of the Chemical Industry, carried out at the end of the year. The mineral fillers category serves as introduction for the news about supplying raw materials, with exclusive interviews with businessmen of the sector. Thus, we approach the market of Alcohols for industrial use, focusing on the paint industry. Many awards were presented at the end of 2007 to the outstanding companies of the year. We made
the coverage of some of them as, Sitivesp, Clariant and Miracema-Nuodex awards. In first hand, Tintas & Vernizes Magazine reveals a very recent news from Dow that will please very much the paint manufacturer; as well as we made an exclusive interview with the managing director of Tintas Jumbo, Lazslo Munk, who tells us about his full path and experience in the company. Lanxess acquired the control of Petroflex and in the next pages you can learn more about the whole process, which also shows the details of the work “Tintas Imobiliárias de Qualidade – Livro de Rótulos da Abrafati”; and other information in the section Current Affairs.
Excelente 2008 para todos os leitores!
¡Excelente 2008 para todos los lectores!
We wish a superb 2008 to all readers!
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EDITORIAL
A primeira edição de 2008 revela os resultados do mercado de tintas e vernizes em 2007, o qual obteve excelente desempenho. O panorama e as perspectivas do setor foram temas centrais do Fórum Abrafati, que abriu espaço para debates e palestras. A performance da área química também é pautada com as informações que foram divulgadas no 12º Encontro Anual da Indústria Química, realizado no final do ano. A categoria de cargas minerais abre alas para as notícias de fornecimento de matérias-primas com entrevistas exclusivas feitas com empresários da área. Da mesma forma, tratamos do mercado de Álcoois de uso industrial, com foco no segmento de tintas. Muitos prêmios foram distribuídos no final de 2007 às empresas que mais se destacaram no ano. Realizamos a
Fundador
Homero Bellintani 26-04-1919 02-02-1992
Diretor Presidente
F. L. Morrell
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18-03-1927 23-10-2001
Prêmio Sitivesp
Diretor Comercial
Francis Louis Morrell Júnior
Diretora Executiva
Francely Morrell
Projeto Gráfico
Kinthos Criação e Design ME
37 Aquisição
Publicidade
Carlos A. Cunha Salvador Valente Junior
Capa
Foto gentilmente cedida pela Mineração São Judas
Colaboradores
Gabriela Lozasso (Mtb. 26.667) Márcia Sílvia Ito
06 10 18 32 35 39 50 53 55 57 68 infotintas.com.br Perspectiva 2008
Panorama 2007 - Indústria Química Cargas Minerais Lançamento
Prêmio Miracema-Nuodex
Edição Bimestral
Ano 48 | nº 234 | 12-01/2008
Álcoois
DISPENSADA
DA EMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO FISCAL,
CONFORME PEDIDO DE REGIME ESPECIAL PROTOCOLO Nº
2.346/91
DE
Prêmio Clariant
04/07/91
“TINTAS & VERNIZES” É MARCA REGISTRADA PELA MORRELL EDITORA TÉCNICA DESDE 1959 E SUA SEM AUTORIZAÇÃO, É VEDADA EM QUALQUER FORMA.
Atuação
Livro
UTILIZAÇÃO ,
As opiniões dos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não representando, necessariamente, os da revista.
Atualidades
Artigo Técnico
Rua Filomena Parmigiani Fiorda, 140 - Santo Amaro - Cep: 04756-130 - São Paulo/SP Fone: (011) 5645-0505 - Fax: (011) 5645-0509 - revista@tintasevernizes.com.br CNPJ 44.365.260/0001-36
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SÓ QUEM TEM HISTÓRIA PODE CONTAR
O que foi notícia em dezembro de 1960 (47 anos atrás)
Presente às Convenções de Chicago a Delegação constituída por iniciativa do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo Magnífica acolhida aos brasileiros na 73ª Convenção da National Paint, Varnish and Lacquer Association, Inc., e na 38ª Convenção da Federation of Societies for Paint Technology – Recepção especial na sede da National Association, em Washington – Outros informes
Hora do embarque - Delegação se despede
Membros da delegação, em primeiro plano Sr. Francis Louis Morrell e Dr. Paulo Viotti; em segundo plano Paul J. Flynn, Sr. Orlando Laviero Ferraiuolo e o Sr. Adriano Romualdo Tomasoni
De conformidade com o que noticiamos no último número, o Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo enviou aos Estados Unidos uma delegação constituída pelos Srs. Orlando Laviero Ferraiuolo, presidente do citado Sindicato, e Paulo Viotti, técnico do ramo. Na condição de acompanhantes, também seguiram o Sr. Francis Louis Morrell, diretor-superintendente desta revista e o Sr. Adriano Romualdo Tomasoni. O objetivo da delegação, chefiada pelo Sr. Orlando Laviero Ferraiuolo, foi o de comparecer à 73ª Convenção da National
Paint, Varnish and Lacquer Association, Inc. e à 38ª Convenção da Federation of Societies for Paint Technology, ambas na cidade de Chicago. Acresce salientar que o Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo, na pessoa de seu presidente, recebeu na reunião plenária do dia 4 de outubro, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, e por parte do Sr. Guilherme Levy, diretor do Sindicato da Indústria de Tintas, Vernizes e Óleos do Rio de Janeiro, a honrosa incumbência de representá-los nas citadas convenções de Chicago.
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PERSPECTIVAS 2008
INDÚSTRIA DE TINTAS COMEMORA RESULTADOS POSITIVOS DE 2007 O mercado total de tintas no Brasil obteve 8% de crescimento em volume, sendo a melhor taxa dos últimos 10 anos. Este panorama de 2007 e as perspectivas do segmento de tintas e vernizes para 2008 foram reveladas na 2ª edição do Fórum Abrafati da Indústria de Tintas tos imobiliário, repintura automotiva, indústria geral, os quais a Abrafati representa. Goerck enfatizou que para 2008/ 2009 a Abrafati estará ampliando suas prioridades e atuação junto aos órgãos oficiais. “Para o setor se desenvolver de forma organizada, temos que ter mais participação. Vamos falar muito mais do nosso setor, do nosso produto. Não há desenvolvimento sem tinta, e temos que destacar essa importância”.
Dilson Ferreira, diretor executivo da Abrafati
Promovido anualmente pela Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), o Fórum Abrafati da Indústria de Tintas foi realizado dia 29 de novembro no Club Transatlântico, em São Paulo (SP). Criado a partir da necessidade de discutir de maneira ampla as perspectivas e oportunidades para o setor de tintas brasileiro, o evento marcou sua segunda edição e seguiu o mesmo modelo do anterior - com palestras e painéis de debates, contando com a participação dos mais importantes dirigentes de entidades, fornecedores de insumos e empresas ligadas à cadeia de tintas. O presidente do Conselho Diretivo da Abrafati, Rui Goerck, fez a apresentação sobre as Perspectivas do Mercado de Tintas para 2008, considerando os segmen6
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NÚMEROS DO MERCADO NACIONAL DE TINTAS Na análise do panorama do mercado de tintas, foram considerados alguns dados econômicos gerais registrados em 2007 pela Bacen (Banco Central do Brasil)/Citibank, como o aumento do PIB (Produto Interno Bruto) de 4,7%, a taxa média do câmbio (R$/ US$) de 1,99, a Selic de 11,5%, os juros reais que foi de 7,5% e o índice de crescimento do consumo privado da ordem de 5,7%. Em 2008, os especialistas acreditam que o cenário não será muito diferente de 2007, devido a similaridade dos indicadores citados, entretanto, existe a previsão de uma inundação de investimentos externos no Brasil. Em linhas gerais, os números revelam que o mercado nacional de tintas
Rui Goerck, presidente do Conselho Diretivo da Abrafati
vem crescendo em volume, mas não em termos de recuperação de valor. De acordo com a Abrafati, em 2007, o segmento total de tintas no Brasil obteve alta de 8% em volume, sendo o melhor índice dos últimos 10 anos. E para 2008, a taxa projetada, em torno de 7%, se mantém elevada e acima do PIB. Esse percentual é menor que o de 2007, por causa de alguns fatores externos como gargalos na produção, algumas importações de matérias-primas que afetam preço, escassez de determinados insumos, entre outros. Em 2007, todos os setores de tintas superaram as expectativas. A produção total de tintas - 1,045 bilhão de litros foi bastante significativa. O segmento de tintas imobiliárias na construção cresceu em volume 13% e
em reforma 7%, prevendo para 2008 índices de 15% e 6%, respectivamente. Em automobilístico original cresceu 13% em 2007 e espera atingir 10% em 2008. Setor de repintura automotiva apontou aumento em volume de 5% no ano anterior e para 2008 deve permanecer no mesmo patamar. A indústria geral (madeira, linha branca, máquinas, autopeças, tanques/ tubos, bobinas coil, móveis de aço, construção, aeronáutica, naval, manutenção, embalagens, demarcação) obteve crescimento de 7,5% e projeta 6% para 2008. Segundo os especialistas, os mercados de construção e automobilísticos continuarão aquecidos; investimentos na cadeia produtiva deverão acontecer; contudo, riscos externos existem e podem afetar as projeções.
TINTAS AUTOMOTIVAS O segmento de tintas automotivas teve um cenário bastante significativo em 2007. Obteve recorde de crescimento em volume que foi de 13%. A produção e venda interna vem aumentando 7% ao ano, e para 2008 pode chegar a 10%. As montadoras estão investindo na ampliação da capacidade produtiva e em novos processos e tecnologias. Além disso, a preocupação ambiental faz com que cada vez mais se priorizem produtos com baixa emissão de VOC ou base água. REPINTURA AUTOMOTIVA É um mercado que se mostra estável, prevendo para 2008 crescimento
moderado de 5%, como em 2007. Há um fato novo neste setor que são as linhas base água que, lentamente, estão sendo introduzidas no Brasil. Existe uma profissionalização em curso e maior rigor das seguradoras na liberação de consertos (redes licenciadas). TINTAS INDUSTRIAIS EM GERAL É uma área que se amplia na mesma proporção que a produção industrial. Este setor cresceu 7,5% em 2007 e em 2008, a previsão é se elevar acima do PIB (+6%). O que se nota é o desenvolvimento de projetos em infra-estrutura e energia que podem projetar demandas ainda mais fortes, e novos processos e tecnologias para aumentar a produtividade.
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PERSPECTIVAS 2008
TINTAS IMOBILIÁRIAS O mercado está estabilizado considerando os resultados em reais, mas cresce em volume. No levantamento, os fatores externos que influenciaram o desempenho do setor de tintas imobiliárias em 2007 foram: taxa de juros em queda e prazos mais longos para pagamentos contribuíram para estimular a construção habitacional; o grande aumento da disponibilidade de recursos para financia-
mento de imóveis habitacionais; incentivo do governo à construção civil, que foi a mais contemplada nos projetos do PAC; continuidade dos investimentos em propaganda e promoção; preços refletindo a desoneração fiscal; além do programa de qualidade com novo patamar e a parceria ativa da Abrafati com a cadeia produtiva da construção civil. Para 2008, a Abrafati prevê o Programa de Capacitação Profissional; expansão das estatísticas setoriais, am-
pliação do PSQ (Programa Setorial da Qualidade) e divulgação do mesmo para o público influenciador. Neste ano de 2008, a construção habitacional continua em alta (+15%); as reformas e o consumo de materiais de construção também aumentam (6%); a categoria econômica cresce mais que a standard e a premium; e ainda se prevê o aumento dos investimentos em propaganda e promoção, com lançamentos de produtos, antecipando tendências.
Capacitação Profissional, Compostos Orgânicos Voláteis e Comunicação Institucional: temas que marcaram o 2º Fórum No 2º Fórum Abrafati foram realizados dois painéis seguidos de debates. O tema Capacitação e Treinamento dos Profissionais da Construção Civil foi proferido pelo deputado federal Paulo Renato Souza, exministro da Educação. Ele resgatou alguns dados históricos da educação no Brasil até chegar ao cenário atual e destacar o setor de tintas dentro do contexto. “De acordo com os índices, a população brasileira tem nível educacional baixíssimo. Para se ter uma idéia, hoje 18% de jovens entre 15 e 17 anos de idade estão fora da escola. Precisamos primeiro concluir esse processo de melhoria na educação e garantir o ensino médio, para depois pensar na formação técnica. A velocidade com que se incorporam as tecnologias na nossa vida, como acontece com a área de tintas, por exemplo, exige que o sistema educacional responda a essa necessidade, oferecendo formação e capacitação profissional”, disse. A questão foi debatida também por Dilson Ferreira (diretor executivo da Abrafati); Melvyn David Fox (diretor presidente da Abramat - Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção) e Cláudio Elias Conz (diretor presidente da Anamaco - Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção).
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Fox enfatizou o bom momento do setor da construção civil, considerando o mesmo otimismo deste mercado para o ano de 2008, onde pode crescer novamente de 10% a 12%. Entretanto, fez uma ressalva quanto a parte de mãode-obra, que continua não sendo especializada na sua grande maioria. Segundo Fox, 80% dos trabalhadores da construção civil têm menos de quatro anos de estudo e 20% são analfabetos. “A indústria ajuda oferecendo treinamento, mas quanto a formação de ensino médio, que é muito importante para a especialização, não tem como suprir, isso é dever do Estado”, comenta. Outro problema citado pelo diretor da Abramat é a grande rotatividade da mão-de-obra que decorre, entre outros, do fato de 50% ganhar menos de dois salários mínimos. “O setor precisa reformular sua forma de entender a profissão na construção civil, e o caminho é através da certificação e de normas para os diferentes perfis das profissões”, observa Fox. O conceito da construção de “ter o sonho e receber um pesadelo” foi enfatizado por Conz, da Anamaco. Segundo ele, a construção civil é a maior área de qualificação de mão-de-obra. “O segmento foi tão desestimulado em anos
anteriores, que hoje falta engenheiro para obras. Mas o patamar está mudando com o crescimento do setor”. A palestra de Gisele Bonfim, supervisora técnica da Abrafati, abordou certos detalhes de um trabalho científico sobre Compostos Orgânicos Voláteis (COV). O Comitê Científico da Abrafati, do qual Gisele faz parte, assumiu a discussão e a elaboração de uma proposta de autoregulamentação setorial, considerando os índices de COV utilizados pela União Européia. Na apresentação, foram exibidos os limites máximos obrigatórios para o ano 2008, em todos os tipos de tintas e vernizes. Já o segundo painel tratou da Comunicação Institucional, apresentado por Luiz Andrade, publicitário da Ink Comunicações. Ele destacou a importância de se trabalhar e expor de forma saudável a marca para alavancar vendas de tintas e valorização do setor. O tema foi debatido por Rui Goerck (vice-presidente de tintas e vernizes da BASF para a América do Sul), Alexandre Cenacchi (diretor da Sayerlack) e Reinaldo Richter (diretor da WEG). Todos declararam a necessidade de mostrar para a sociedade a importância da tinta como agente transformador e estimular mais o seu consumo, como acontece em outros países.
PERSPECTIVAS 2008
Industria de pinturas celebra resultados positivos de 2007 El Forum Abrafati de la Industria de Pinturas se llevó a cabo el 29 de noviembre en el Club Transatlântico, en São Paulo (SP). El evento marcó su segunda edición y siguió el mismo modelo del anterior, con conferencias y paneles de debates, contando con la participación de los más importantes dirigentes de entidades, proveedores de insumos y empresas ligadas a la cadena de pinturas. El presidente del Consejo Directivo de la Abrafati, Rui Goerck, hizo la presentación sobre las Perspectivas del Mercado de Pinturas para 2008, considerando los segmentos de pinturas inmobiliaria, de repintado automovilístico e industria en general, los cuales la Abrafati representa. En 2008, los especialistas creen que el escenario no será muy diferente de 2007, debido a la similitud de los indicadores mencionados, sin embargo, existe la previsión de una inundación de inversiones externas en Brasil. En líneas generales, los números revelan que el mercado nacional de pinturas viene creciendo en volumen, pero no en términos de recuperación de valor. De acuerdo con la Abrafati, en 2007, el sector total de pinturas en Brasil obtuvo un alta del 8% en volumen, siendo el mejor índice de los últimos 10 años. Y para 2008, la tasa proyectada, de alrededor del 7%, se mantiene elevada y superior al PIB. En 2007, todos los sectores de pinturas superaran las expectativas. La producción total de pinturas – 1 millón 45 mil litros - fue bastante significativa. El segmento de pinturas inmobiliarias en la construcción creció en volumen un 13% y en remodelación, un 7%, previendo para 2008 índices del 15% y del 6%, respectivamente. En el sector de pintura automovilística original creció un 13% en 2007 y se espera que alcance el 10% en 2008. El sector de repintado automovilístico apuntó un aumento en volumen del 5% en el año anterior y para 2008 debe permanecer en el mismo nivel. La industria general (madera, línea blanca, máquinas, autopartes, tanques/tubos, bobinas coil, muebles de acero construcción, aeronáutica, naval, mantenimiento, embalajes, demarcación vial) obtuvo un crecimiento del 7,5% y proyecta un 6% para 2008. Según los especialistas, los mercados de construcción y automovilísticos continuarán en crecimiento; se deberán realizar inversiones en la cadena productiva; sin embargo, existen riesgos externos y pueden afectar las proyecciones.
PERSPECTIVES 2008
Paint industry celebrates positive results of 2007 The Abrafati Forum of the Paint Industry was carried out in November 29th at Club Transatlântico, in São Paulo (SP). This was the second edition of the event and followed the same model of the first one, with lectures and discussion forums, with the participation of the most important entity managers, input suppliers and companies linked to paint production chain. The president of the Abrafati’s Board of Directors, Rui Goerck, made the presentation about the Perspectives of the Paint Market for 2008, considering the architectural, car repainting and general industry sectors, represented by Abrafati. In 2008, the specialists believe that the scenario will be not very different from 2007, due to the similarity of the mentioned indexes; however, there is the forecast of many external investments in Brazil. In general, the numbers reveal that the national paint market is growing in volume, but not in terms of value recuperation. According with Abrafati, in 2007, the total paint sector in Brazil rose 8% in volume, being the best index of the last 10 years. And for 2008, the projected rate, around 7%, keeps high and above the GNP. In 2007, the whole paint sectors exceeded the expectations. The total paint production – 1.045 billion liters - was very important. The volume of the architectural paint sector in the construction industry grew 13% and in remodeling 7%, forecasting 15% and 6%, respectively, for 2008. The car OEM sector grew 13% in 2007 and is expected to reach 10% in 2008. The car repainting sector pointed out a 5% increase in volume in the previous year and for 2008 must keep in the same rate. The growth of the general industry (wood, domestic appliances, machinery, spare parts, tanks/pipes, coil, steel furniture, construction, aeronautical, naval, maintenance, packages, and road signalization) achieved 7.5% and the projection for 2008 is 6%. According to the specialists, the construction and automotive markets will continue heated up; investments in the productive chain shall be done; however, there are external risks and they can affect the projections.
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PANORAMA 2007 - INDÚSTRIA QUÍMICA
ABIQUIM DIVULGA RESULTADOS DO SETOR QUÍMICO EM 2007 A indústria química brasileira encerrou 2007 com um faturamento líquido superior em 22,6% do que o registrado em 2006
Lucia Hippolito, cientista política
O desempenho da indústria química brasileira em 2007 e as perspectivas para 2008 foram os temas centrais do 12º Encontro Anual da Indústria Química. Organizado pela Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), o evento foi realizado no dia 7 de dezembro, no Renaissance Hotel, em São Paulo (SP), e reuniu um público recorde de aproximadamente 500 pessoas, integrado por empresários e executivos do setor. Entre os convidados, estavam o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Ivan Ramalho; o presidente do BNDES, Luciano Coutinho; a cientista política Lucia Hippolito; o jornalista Carlos Nascimento; e representando o segmento de tintas, Dilson Ferreira e Rui Goerck, da
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diretoria da Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas). Na oportunidade, o presidente da Abiquim, Carlos Mariani Bitencourt, prestou uma homenagem a Guilherme Duque Estrada (in memoriam), que era vice-presidente executivo da Associação, presidida hoje por Nelson Pereira dos Reis. De acordo com os dados divulgados no Encontro, a indústria química brasileira faturou em 2007 US$ 101 bilhões, aproximadamente R$ 196,5 bilhões. Em relação a 2006, o faturamento cresceu de 22,6% em dólares e de 9,3% em reais. Mesmo com esse crescimento, as importações brasileiras de produtos químicos estabeleceram novo recorde em 2007. As estimativas da Abiquim (até o início de dezembro) demonstraram que o Brasil importou cerca de US$ 23,8 bilhões em produtos químicos e que o déficit na balança comercial química foi superior a US$ 13,1 bilhões. As exportações atingiram US$ 10,7 bilhões. A indústria brasileira ocupa a nona posição entre as maiores do mundo e é o terceiro setor de importância na formação do PIB (Produto Interno Bruto) industrial do Brasil. Um levantamento feito pela Associação revela que os projetos de investimentos no segmento de produtos químicos para uso industrial superam o valor de US$ 20,3 bilhões até 2012. A estimativa é que estes
Carlos Mariani Bitencourt, presidente da Abiquim
projetos gerem mais de 5,6 mil novos empregos diretos. PREMIAÇÕES ABIQUIM – 2007 No Encontro, foram entregues o Prêmio Abiquim de Tecnologia e o Prêmio Abiquim de Exportação. As empresas Ajinomoto, BASF, Braskem, Copesul, Dow Brasil, IPQ (Ipiranga Petroquímica), Monsanto, Oxiteno, Petroflex, Rhodia, Riopol, Nova Petroquímica (exSuzano Petroquímica), Syngenta e Unigel venceram em 2007 o Prêmio Abiquim de Exportação no quesito Clube dos Grandes Exportadores. A Gelita South America conquistou na categoria Destaque Exportador; e a Millennium Chemicals (Cristal) em Empenho Exportador. No Prêmio Abiquim de Tecnologia,
Rui Goerck, presidente do Conselho Diretivo da Abrafati
os trabalhos “Resinas Especiais de polipropileno com nanopartículas metálicas”, da Nova Petroquímica (ex-Suzano Petroquímica) e “Novos produtos e
processos a partir de glicerina”, do pesquisador Cláudio José Mota, da UFRJ (Universidade Federal do Rio Janeiro) foram os agraciados. Receberam menção honrosa as empresas Dow Brasil, com o trabalho “Desenvolvimento de polietileno linear de baixa densidade a partir de açúcar de cana”; e a Braskem com o projeto “Polietileno Verde: produção de polietileno a partir de fontes renováveis”. Na categoria Pesquisador, a menção honrosa foi para a pesquisa acadêmica intitulada “processo de obtenção de zerumbona a partir de raízes de Zingiber zerumbet (L.) Smith (Zingiberaceae) cultivada em Manaus”, de autoria de Carlos Cleomir de Souza Pinheiro, Cecília Verônica Nunes, e Orlando Libório Pereira Jr., do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Nelson Pereira dos Reis, vice-presidente executivo da Abiquim
Criado em 2001, este Prêmio visa promover a inovação e o aumento da competitividade do setor químico no Brasil.
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PANORAMA 2007 - INDUSTRIA QUÍMICA
Abiquim divulga resultados del sector químico en 2007 El desempeño de la industria química brasileña en 2007 y las perspectivas para 2008 fueron los temas centrales del 12º Encuentro Anual de la Industria Química. Organizado por la Abiquim (Asociación Brasileña de la Industria Química), el evento se realizó el 7 de diciembre, en el Renaissance Hotel, en São Paulo (SP), y reunió un público record de aproximadamente 500 personas, integrado por empresarios y ejecutivos del sector. Entre los invitados, estaban el secretario ejecutivo del Ministerio del Desarrollo, Industria y Comercio, Ivan Ramalho; el presidente del BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho; la analista política Lucia Hippolito; el periodista Carlos Nascimento, y representando a la industria de pinturas, Dilson Ferreira y Rui Goerck, de la Abrafati (Asociación Brasileña de los Fabricantes de Pinturas). En el evento, el presidente de la Abiquim, Carlos Mariani Bitencourt, prestó un homenaje a Guilherme Duque Estrada (in memoriam ), que era vicepresidente ejecutivo de la Asociación, presidida hoy por Nelson Pereira dos Reis. De acuerdo con los datos divulgados en el Encuentro, la industria química brasileña facturó en 2007, 101 mil millones de dólares, aproximadamente 196,500 millones de reales. En relación a 2006, la facturación creció un 22.6% en dólares y 9.3% en reales . Aún con este crecimiento, las importaciones brasileñas de productos químicos establecieron nuevo record en 2007. Las estimativas de la Abiquim (hasta inicios de diciembre) demostraron que Brasil importó alrededor de 23,800 millones de dólares en productos químicos y que el déficit en la balanza comercial química fue superior a 13,100 millones. Las exportaciones alcanzaron 10,700 millones. La industria brasileña ocupa la novena posición entre las mayores del mundo y es el tercer sector de importancia en la formación del PIB (Producto Interno Bruto) industrial de Brasil. Una encuesta hecha por la Asociación revela que los proyectos de inversiones en el sector de productos químicos para uso industrial superan el valor de 20,300 millones de dólares hasta 2012. La estimativa es que estos proyectos generen más de 5,600 nuevos empleos directos.
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PANORAMA 2007 - CHEMICAL INDUSTRY
Abiquim reveales results of the chemical industry in 2007 The performance of the Brazilian chemical industry in 2007 and the perspectives for 2008 were the main issues of the 12th Annual Meeting of Chemical Industry. Organized by Abiquim (Brazilian Association of Chemical Industry), the event was held in December 7th, at Renaissance Hotel, in São Paulo (SP), and gathered a record audience of approximately 500 people, among businessmen and executives of the sector. Among the guests, there were the executive secretary of the Ministry of Development, Industry and Commerce, Ivan Ramalho; the president of BNDES (the Brazilian Development Bank), Luciano Coutinho; the political analyst Lucia Hippolito; the journalist Carlos Nascimento; and representing the paint industry, Dilson Ferreira and Rui Goerck, of Abrafati (Brazilian Association of Paint Manufacturers). In the event, the president of Abiquim, Carlos Mariani Bitencourt, paid tribute to Guilherme Duque Estrada (in memoriam), who was executive vice-president of the Association, presided today by Nelson Pereira dos Reis. In accordance with data revealed in the Meeting, the invoices of the Brazilian chemical industry in 2007 was US$ 101 billion, approximately R$ 196.5 billion. With relation to 2006, the invoicing grew 22.6% in dollars and 9.3% in reals. Even with this growth, the Brazilian importation of chemical products set a new record in 2007. The estimations of Abiquim (until the beginning of December) showed that Brazil imported about US$ 23.8 billion in chemical products and that the deficit in the chemical trade balance was higher to US$ 13.1 billion. The exportations achieved US$ 10.7 billon. The Brazilian industry holds the ninth position among the greatest of the world and is the third sector in importance in the formation of the Brazilian industrial GNP (Gross National Product). A survey carried out by the Association reveals that the investment projects in the sector of chemical products for industrial use exceed US$ 20.3 billion until 2012. The estimation is that these projects generate more than 5,600 new direct jobs.
PRÊMIO SITIVESP
SITIVESP APONTA OS VENCEDORES DO PRÊMIO FORNECEDOR DO ANO 2007 Fabricantes do setor de tintas e vernizes elegeram a melhor revenda de produtos químicos e os melhores fornecedores de matérias-primas e embalagens do ano. Nesta edição, a festa aconteceu pela primeira vez no Esporte Clube Sírio A entrega dos troféus aos ganhadores do Prêmio Fornecedor do Ano 2007 realizada no jantar anual de confraternização do Sitivesp, aconteceu no dia 30 de novembro, em novo local, no Esporte Clube Sírio, em São Paulo. O evento já se consolidou como um dos principais acontecimentos sociais do setor por propiciar o encontro entre representantes das indústrias de tintas e vernizes, fornecedores de matérias-primas e embalagens, além de revendedores e outros profissionais envolvidos neste mercado. Os vencedores do Prêmio Fornecedor do Ano 2007 em suas respectivas categorias foram: BYK (Aditivos); Itatex (Cargas Minerais/Sintéticas); Brasilata (Embalagens); Clariant (Pigmentos); Reichhold (Resinas à base de Solventes); BASF (Resinas à base de Água); Carbono (Solventes); e Ban-deirante Brazmo, na categoria melhor Revenda/Distribuição de Produtos Químicos. Os quesitos avaliados pelos fabricantes de tintas e vernizes para eleger os melhores fornecedores foram: relacionamento entre empresa e fornecedor, qualidade de serviços pré e pósvenda, pontualidade na entrega, política comercial, qualidade de produto e processo, inovação tecnológica, e responsabilidade socioambiental – sendo este último critério uma inovação introduzida este ano.
Roberto Ferraiuolo, presidente do Sitivesp
APURAÇÃO DOS VOTOS Já tradicional e aguardado com grande expectativa pelos empresários da área de tintas e vernizes, o evento de apuração dos votos da 19ª edição do Prêmio Fornecedor do Ano ocorreu no dia 17 de outubro, no salão promocional da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Promovido pelo Departamento de Matérias-Primas do Sitivesp (Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo), o coquetel contou com a presença de representantes das indústrias do setor, que acompanharam passo a passo a apuração dos votos e conheceram em primeira mão os resultados que indicaram as empresas vencedoras nas oito categorias pesquisadas.
A organização, a transparência da premiação e a descontração dos convidados na contagem dos votos foram, mais uma vez, os destaques do coquetel promovido pelo Sitivesp. “Todos se sentem muito à vontade porque já conhecem a credibilidade do Prêmio Fornecedor do Ano que realizamos há 19 anos. Tudo ocorre em um clima de torcida organizada e, certamente, isso cria um congraçamento entre fornecedores de matérias-primas, de embalagens e produtores de tintas, que se traduz em um ambiente absolutamente sadio e comemorativo”, analisa o presidente do Sitivesp, Roberto Ferraiuolo. “Trata-se de uma noite festiva, em que os fornecedores podem comemorar o reconhecimento pelo esforço de um ano todo de trabalho”, complementa o coordenador do Departamento de Matérias-Primas do Sitivesp, Sérgio Luís Conti Borgianni. De acordo com ele, das 69 cédulas de votação enviadas às empresas associadas ao Sindicato, retornaram 55, ou seja, uma participação bastante positiva, de quase 80%. FORNECEDORES COMEMORAM RESULTADOS Como tradicionalmente acontece, os envelopes lacrados foram abertos um a um na presença de todos os convidados, sem identificação da empresa votante. Os votos computados em tempo real puRTV|12-01|2008
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PRÊMIO SITIVESP
BANDEIRANTE/BRAZMO
BRASILATA
BYK CHEMIE
deram ser vistos por meio de um telão. Foram realizadas quatro contagens parciais para acompanhamento dos convidados e, em algumas categorias, a disputa foi bastante acirrada. “Este foi o primeiro prêmio que recebemos com a marca Bandeirante Brazmo”, conta o diretor executivo da empresa, Carlos Fernando de Abreu. Ele explica que a fusão entre a Bandeirante Química e a Brazmo ocorreu em setembro de 2006 e que a intro-
A mesma realidade é vivida pela Brasilata, que ficou em primeiro lugar em 18 edições do Prêmio Fornecedor do Ano - das 19 já realizadas – e nem por isso se sente em posição cômoda. “Acompanhamos tudo, avaliamos o número de votos recebidos, comparamos com o resultado do ano anterior e procuramos identificar os diferenciais que foram reconhecidos. Sabemos que neste mercado de embalagens a qualidade, atendimento e logís-
sempenho, repensar a atuação em alguns segmentos, etc.”, analisa Luís Carlos Peres, coordenador de vendas da Clariant – vencedora em Pigmentos, com quase 40% do total de votos nesta categoria.
Aditivos: BYK Chemie “Este Prêmio está relacionado a todo o nosso trabalho e a receptividade que
BASF
CARBONO
CLARIANT
dução da nova logomarca no mercado aconteceu há cerca de três meses, justamente no momento da distribuição das cédulas de votação. Apesar de a Bandeirante Química ser a tradicional vencedora na categoria revenda, a premiação é encarada como um desafio a ser superado a cada ano. “Somos desafiados e estimulados pelo cliente e, com isso, produzimos melhorias. Ao produzir melhorias, somos reconhecidos pelos produtores, é um ciclo vicioso”, ressalta Abreu.
tica são pontos fundamentais”, declara o diretor comercial da Brasilata, José Maria Granço. Atingindo os objetivos dos organizadores, a premiação é encarada pelos próprios fornecedores como um valioso indicador da performance de suas atividades. “É um reconhecimento importante e temos uma posição consolidada neste evento. Mesmo assim, procuramos divulgar os resultados internamente, pois é uma conquista de todos e também como forma de avaliar o de-
o mercado sempre conferiu à BYK que é algo que nos emociona todos os anos. Este Prêmio nos dá a responsabilidade para continuar ganhando os próximos e incentivo para continuarmos trabalhando”, Aurélio Nazaré Rocha, gerente geral
foto: Flávio Guarnieri
RESULTADOS COMPLETOS
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Cargas Minerais/Sintéticas: Itatex Especialidades Minerais “Recebemos este Prêmio com muita honra e alegria. A família Itatex está unida e este troféu é para todos da empresa, já que é fruto de um trabalho de equi-
clientes. E atribuímos também a generosidade dos clientes em reconhecer este trabalho”, Eide Paulo de Oliveira, diretor da Divisão Pigments & Additives para a América Latina.
ITATEX
pe”, Engº Antonio Alonso, diretor presidente Embalagens: Brasilata “É muita alegria para a equipe da Brasilata ser agraciada pela 18ª vez com o Prêmio Sitivesp e também sempre um desafio. Entretanto, sabemos que não podemos esmorecer porque a concorrência é forte e não é o fato de sempre ganharmos que vai nos deixar tranqüilos, ao contrário, já estamos pensando em receber o prêmio do ano que vem”, Antonio Carlos Teixeira, diretor superintendente Pigmentos: Clariant “Recebemos o Prêmio com muito prazer e, claro, com muita humildade. Atribuo a conquista ao esforço de todo o time da Clariant no sentido de oferecer produtos, e mais que isso: serviços aos
Resinas à base de Água: BASF “Fizemos lançamentos de produtos e buscamos novas formas de nos comunicar com os clientes o que motivou uma aproximação maior com eles. De forma geral, intensificamos bastante essa comunicação com os clientes e o resultado positivo disso é receber este prêmio”, Edson Couto, gerente de vendas e marketing da Unidade de Polímeros Resinas à base de Solvente: Reichhold “É sempre uma honra ser agraciado com um prêmio como este. Sem dúvida, para nós é o reconhecimento do trabalho que já acontece há muitos anos e é dedicado aos nossos clientes”, Edson Sanches, gerente de vendas “Este ano ganhamos outros prêmios, mas este do Sitivesp veio coroar todas estas conquistas”, Antônio Carrascosa, gerente de tecnologia Revenda/Distribuição de Produtos
REICHHOLD
Químicos: Bandeirante Brazmo “Atribuo este prêmio em primeiro lugar ao profissionalismo da equipe, ao esforço que fizemos ao longo de 2007 e, principalmente, aos clientes que são a força dos nossos negócios e que nos motivam a melhorar cada vez mais”, Tadeu de Souza, diretor de vendas - Área Química Solventes: Carbono “Mais uma vez ganhamos o Prêmio Sitivesp pela categoria Solventes o que significa a consagração do mercado, e o reconhecimento do cliente perante o nosso trabalho. Isso é muito gratificante e o mais importante de tudo. Estamos muito felizes. E esta conquista representa a consolidação de uma série de outros projetos para 2008”, Vera Miraglia Gabriel, diretora presidente
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PREMIO SITIVESP
SITIVESP AWARD
Sitivesp revela los vencedores del Premio Proveedor del Año 2007
Sitivesp reveals the winners of the Supplier of the Year 2007 Award
La entrega de los trofeos a los ganadores del Premio Proveedor del Año 2007, realizada en la cena anual de confraternización del Sitivesp, se celebró el 30 de noviembre, en un nuevo lugar, el Esporte Clube Sírio, en São Paulo. El evento ya se consolidó como uno de los principales acontecimientos sociales del sector por propiciar el encuentro entre representantes de las industrias de pinturas y barnices, proveedores de materias primas y envases, además de revendedores y otros profesionales involucrados en este mercado. Los vencedores del Premio Proveedor del Año 2007 en sus respectivas categorías fueron: BYK (Aditivos); Itatex (Cargas Minerales/Sintéticas); Brasilata (Envases); Clariant (Pigmentos); Reichhold (Resinas a base de Solventes); BASF (Resinas a base de Agua); Carbono (Solventes); y Bandeirante Brazmo, en la categoría mejor Reventa/Distribución de Productos Químicos. Los requisitos evaluados por los fabricantes de pinturas y barnices para elegir a los mejores proveedores fueron: relación entre empresa y proveedor, calidad de servicios pre y postventa, puntualidad en la entrega, política comercial, calidad de producto y proceso, innovación tecnológica, y responsabilidad socio-ambiental. Este último criterio fue introducido este año. Conteo de Votos - Ya tradicional y aguardado con gran expectativa por los empresarios del área de pinturas y barnices, el evento de conteo de los votos de la 19ª edición del Premio Proveedor del Año se llevó a cabo el 17 de octubre, en el salón promocional de la Fiesp (Federación de las Industrias del Estado de São Paulo). La organización y transparencia de la premiación y la convivencia de los convidados en la conteo de los votos fue, más una vez, lo más destacado del cóctel “Todos se sienten muy en confianza porque ya conocen la credibilidad del Premio Proveedor del Año, que realizamos desde hace19 años. Todo ocurre en un clima muy animado y, con certeza, esto crea un ambiente de amistad entre proveedores de materias primas, de envases y productores de pinturas, que se traduce en un ambiente absolutamente sano y festivo”, analiza el presidente del Sitivesp, Roberto Ferraiuolo.
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The presentation of the award to the winners of the Supplier of the Year 2007 Award was carried out in the annual Sitivesp end-of-year dinner, held in November 30th, at a new place, the Esporte Clube Sírio, in São Paulo. The event is already consolidated as one of the main social events of the sector by allowing the meeting of paint and varnish industries representatives, raw materials and packages suppliers, besides resellers and other professionals involved in this market. The winners of the Supplier of the Year 2007 Award in their respective categories were: BYK (Additives); Itatex (Mineral Fillers/Synthetics); Brasilata (Packages); Clariant (Pigments); Reichhold (Solvent-based Resins); BASF (Water-based Resins); Carbono (Solvents); and Bandeirante Brazmo, in the Best Resale/Distribution of Chemical Products category. The requirements assessed by the paint and varnish manufacturers for the election of the best suppliers were: company - supplier relationship, quality of pre and post sale services, punctuality in the delivery, commercial policy, quality of product and process, technological innovation, and social environmental responsibility – this last criterion was introduced this year. Computation of Votes – Already traditional and expected with great excitement by the businessmen of the paint and varnish industry, the event of computation of votes of the 19th edition of the Supplier of the Year Award was carried out in October 17th, at the Promocional room of Fiesp (Union of Industries of São Paulo State). The organization, the transparency of the award and the relaxation of the guests in the computation events were, once again, the highlights of the cocktail. “Everyone feels very comfortable because we already know the credibility of the Supplier of the Year Award that we carry out since 19 years ago. Everything goes in a cheerful atmosphere and, certainly, this creates a comradeship among raw materials and packages suppliers and paint producers, that translte into a very healthy and celebratory environment”, declares the president of Sitivesp, Roberto Ferraiuolo.
INFORME PUBLICITÁRIO
Gafor Distribuidora reforça atuação no mercado de tintas e vernizes
A Gafor Distribuidora vem consolidando cada vez mais a sua participação no mercado de tintas e vernizes, e parte deste foco pôde ser conferido na Exposição Internacional de Fornecedores para Tintas - Abrafati 2007, na qual marcou presença com sua marca em parceria com a ExxonMobil. Sendo parte do Grupo Gafor - organização fundada em 1951 e que atua nos setores de transportes, logística, terceirização de frotas, empreendimento imobiliário e agropecuário - a Gafor Distribuidora está organizada pelas unidades de negócios: químico e papéis autoadesivos. No químico, a empresa ampliou consideravelmente sua atuação no segmento de tintas com a comercialização exclusiva dos fluidos hidrocarbonetos, tanto alifáticos como aromáticos da marca ExxonMobil, das linhas Exxprint® , Exxsol®, Escaid®, Isopar®, Norpar 15®, Solvesso®, Varsol® e Arol® 1260.
Considerando a expertise em logística do Grupo e o trabalho efetivo com base no conceito de agregar valor, a Gafor Distribuidora investiu na modernização de suas instalações e projetou sua expansão na distribuição de insumos industriais assumindo operações como manuseio, armazenagem, expedição, fracionamento, envase, transporte e distribuição. A empresa tem hoje uma unidade de distribuição de químicos e papéis na Argentina, habilitada a distribuir toda a linha de insumos para o setor de tintas, resina e afins. A filial da Argentina conta com uma equipe comercial e operacional dedicada, além de instalações para armazenagem de produto a granel e embalado. Com o contrato de distribuição exclusiva da linha de fluidos hidrocarbonetos da ExxonMobil e a aquisição de uma distribuidora na Argentina, a Gafor Distribuidora terá um crescimento, em 2008, de 90% no seu faturaRTV|12-01|2008 17 mento em relação ao ano de 2007.
CARGAS MINERAIS
TENDÊNCIAS DO MERCADO DE CARGAS MINERAIS O consumo de cargas minerais micronizadas com granulometrias cada vez mais finas vem aumentando ano a ano no mercado nacional. Para o diretor da Minérios Ouro Branco, Waldemar Bartholi, isso vem ocorrendo há mais tempo do que se imagina. “Há 20-30 anos falava-se em “mesh”, hoje fala-se em “micra”, e o futuro contempla a “nano”. Tais medidas refletem não só a exigência do setor, como também a introdução da nanotecnologia. Não haverá escapatória. Todos terão que aceitar a participação desta ciência se quiserem permanecer com competitividade de preços e de qualidade na manutenção do mercado consumidor” analisa Bartholi, ressaltando que para enfrentar a situação, o empresário brasileiro tem que investir em pesquisas e, nesse aspecto, na opinião do executivo, o quadro brasileiro deixa muito a desejar, uma vez que pelo Plano de Ação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) se prevê a risível soma de R$ 70 milhões para a área de nanotecnologia no período de 2007 a 2010. “Na comparação de igual investimento norte-americano - que irá movimentar acima de US$ 2 bilhões até o ano de 2014 - conclui-se que o nosso país, por enquanto, não está se preocupando muito com relação a minerais micronizados com granulometria mais fina... no momento, cresce o consumo, e a qualidade “dá para o gasto” ao gosto do consumidor brasileiro”, diz Bartholi. A grande procura por minerais micronizados com granulometria bem fina, não é à toa, pois é uma característica que contempla benefícios importantes nas tintas como alto poder de cobertura,
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melhor reologia e até mesmo, em alguns casos, economia de matérias-primas. APAGÃO ENERGÉTICO Sabe-se que o processo de moagem dos minerais demanda muita energia, portanto o apagão energético é uma vertente que pode assombrar o setor, assim como qualquer outra frente industrial. Conforme lembra Fábio Leal, diretor da Mineração São Judas, todos os mercados estão bem aquecidos e qualquer ampliação que se faça, exige custo energético. “Temos que dispensar muita energia para diminuir o tamanho da partícula, então somos obrigados a ter moinhos e fazer contratos de energia”, comenta Leal. Contudo, medidas governamentais foram tomadas para a área energética, porém, diante de um possível sucesso do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) os investimentos observados até agora poderão não ser suficientes. “Ouço falar na usina do Rio Madeira como reforço da rede energética... mas, como fica a dependência do Brasil, em relação ao gás natural da Bolívia de abastecimento duvidoso face a fragilidade política daquele país?” indaga Waldemar Bartholi, diretor da Minérios Ouro Branco. Para ele, o gás da Bolívia é o complemento do gás/Petrobras, e ao mesmo tempo, uma incógnita, já que recentemente ocorreu a descoberta da enorme bacia marítima de gás-Tupi. Entretanto, conforme lembra Bartholi, a exploração não é imediata. Os resultados devem ser efetivos daqui a alguns anos. “Como fica o período de 2008 até
o início da produção no campo de Tupi? Comprar energia de usinas termoelétricas e hidrelétricas é uma solução paliativa, até porque, supostamente com o plano PAC a pleno, exigirá muito mais do que está sendo disponível”, manifesta o empresário. REFLEXO DO DESEMPENHO DE 2007 O setor de tintas obteve em 2007 o melhor desempenho dos últimos 10 anos (ver matéria sobre o assunto nesta edição), conforme análise da Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas) e do Sitivesp (Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo). De acordo com o diretor industrial da PROVale, Emílio Nemer Neto, ocorreu um considerável crescimento nos mercados de produtos destinados às texturas, e ainda um certo ajuste na linha para a massa. Porém, na visão de Neto, tudo isto ocorre sem que haja uma remuneração adequada: “isso nos faz migrar para os mercados de plásticos e outros, onde as cargas são melhores remuneradas. Vejo isto como um enorme problema a longo prazo, pois em 2006 já tivemos uma falência entre os produtores e, mesmo assim, os demais tentam praticar preços que são inviáveis para a venda”. Para o executivo da PROVale, a vontade de vender é grande no primeiro semestre - fato que derruba os preços junto aos clientes; e no segundo semestre, as demandas não são atendidas e, mesmo assim, os valores continuam muito aquém do que realmente é necessário. “Creio que com a grande crise
que inviabiliza os investimentos na grande maioria das empresas, o setor poderá deixar o mercado desabastecido em 2009, o que será muito crítico para os clientes finais. Estamos hoje sofrendo com enorme demanda para a linha de argamassas, e isto irá refletir quando estas obras estiverem em fase de pintura, daqui a dois anos”, opina Neto. Um outro dado que, segundo alguns especialistas, vem caracterizando o mercado de tintas é a busca por produtos de maior qualidade. Para Fábio Leal, o formulador está mais seletivo, buscando materiais de boa performance e propriedades nas cargas minerais importantes para a tinta, como a lavabilidade, por exemplo. “Creio que o Programa de Qualidade, desenvolvido pela Abrafati, tem colaborado com isso e está sendo considerado do grande até o pequeno fabricante”. Contudo, o forte aquecimento do mercado nacional de tintas no ano passado refletiu nas vendas e faturamento das empresas do segmento de cargas minerais, as quais, ao mesmo tempo, tiveram que driblar obstáculos, sendo um deles a grave falta de carbonato de cálcio, que ainda persiste.
“Alguns atribuem a falta deste insumo ao fenomenal aumento de seu consumo no setor de cosmético em pasta dentifrícia. A meu ver, isso pode ser verdadeiro parcialmente, porém, conferindo de perto e analisando o quadro geral das exportações tudo indica que o maior responsável é o reflexo da crescente economia brasileira como um todo”, atenta Bartholi. A Brasilminas está desenvolvendo a silanização de cargas minerais – tratamento de superfícies em caulins, do-
Reginaldo da Silva, da Brasilminas
lomitas, entre outros. Esse projeto irá promover uma ligação mais resistente entre a carga mineral e a resina, evitando a quebra durante o envelhecimento ou uso do composto. Conforme cita Reginaldo da Silva, gerente de desenvolvimento da empresa, este procedimento também aumenta a resistência a umidade e intempéries, melhora a aderência das tintas, corantes, revestimento, selantes e adesivos, além da proteção da superfície. “Estamos fazendo este desenvolvimento para lançar em meados de 2008”, antecipa. Outra novidade da Brasilminas é o trabalho de redução do tamanho das partículas que, segundo Silva, consiste em cargas minerais com tamanho médio de partículas de 2 a 5 microns. “Notamos o aumento da procura por partículas mais finas que melhoram a dispersão das tintas e aplicação na parede. Em função desta tendência, começamos a trabalhar neste sentido”. A Brasilminas oferece todos os tipos de minerais e o mercado de tintas é um dos principais negócios. Por conta disso, em 2007 a empresa registrou crescimento em torno de 25% no fornecimento do seu pacote de cargas minerais
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CARGAS MINERAIS
(cresceram as vendas de talco, caulim e barita). “Temos laboratórios técnicos com equipe especializada, onde fazemos análises físico-químicas dos produtos e atendemos necessidades específicas de clientes”, ressalta Silva. Completando 60 anos de mercado, cabe ainda salientar que a Brasilminas incrementou seu portfólio com o caulim branco de malha 635; em virtude dos novos desenvolvimentos citados, investiu na operação de um micronizador; e coroou o ano de 2007 com a conquista, em dezembro, da certificação ISO 9001/2000, através do trabalho intenso de todos os seus colaboradores. A atuação da Cadam/Ppsa na área de tintas é muito recente. A empresa faz parte do grupo Vale do Rio Doce, e como produtora e exportadora de caulim no Pará, consolidou a fase de testes e desenvolvimentos dos seus produtos nos principais clientes do mercado doméstico. Sendo assim, o grande destaque para 2008 será solidificar sua clientela atual e prospectar novos clientes para as linhas: Century PP, Amazon PPU e Amazon PPE. O Amazon promete alto desempenho conferindo propriedades como excelente brilho e lavabilidade, maior poder de cobertura, granulometria extrafina, além de redução de custo, pois é um extender de dióxido de titânio e substitui outros pigmentos premium. O Century garante alta pureza e alvura, ótima cobertura e lavabilidade. Segundo o gerente de marketing Leandro Rossi, após a entrada da Cadam/Ppsa no segmento de tintas os produtores passaram a identificar e a separar os benefícios conferidos pelos caulins fornecidos pela empresa. “Além de um produto de alta perfor20 RTV|12-01|2008
mance, oferecemos logística e a confiabilidade no fornecimento pela nossa experiência global de atuação. Os caulins nacionais impactam e muito na produção de tintas, pois, por serem oriundos de pequenas jazidas, apresentam uma grande variação na qualidade final do produto. Sendo assim, o fabricante de tintas tem de buscar soluções que não impactam no seu produto final e também que não aumente o custo de produção”, comenta Rossi. Segundo o gerente, os principais benefícios que o caulim da companhia traz para o setor de tintas são: homogeneidade - garantia de fornecimento de um produto sem variações nas características; e redução de custo - pelas suas qualidades intrínsecas, os mesmos substituem matérias-primas mais caras, sem perda de qualidade final. Conforme avaliação de Rossi, a Cadam/Ppsa cresceu de 5%, no período de 2005 a 2007, sendo o Brasil o principal mercado. O segmento de tintas representa aproximadamente 4% das vendas no país. “Esses resultados estão ancorados na ótima aceitação dos nossos produtos. Tradicionalmente, nossos clientes estão fortemente concentrados na indústria papeleira. Porém, a demanda de mercado e as projeções positivas da área de tintas fez com que direcionássemos nossa estratégia de atuação para outras aplicações, com destaque para esse setor. Identificamos o segmento brasileiro como plataforma de desenvolvimento dos nossos produtos e, desde então, estamos obtendo sucesso”, garante Rossi. A Itatex – Especialidades Minerais, através de seu forte empenho em pesquisas e tecnologia, possui soluções únicas no mercado latino-americano e
que vêm de encontro com as necessidades tanto do formulador de tinta como do próprio usuário final, o pintor. Não foi à toa que, em 2007, superou R$ 1 milhão investidos na área de pesquisa. Segundo o diretor técnico, Antonio Alonso Ribeiro, é importante que os desenvolvimentos sejam promovidos junto com os clientes, justamente para oferecer a solução certa e, ao mesmo tempo, inovadora.
Antonio Alonso Ribeiro, da Itatex
Nesse sentido, a empresa está trabalhando com grandes novidades que, em linhas gerais, prometem agregar alto poder de cobertura, ação fungicida e bactericida de liberação controlada, resistência a intempéries para revestimentos secos de uso externo; melhor lavabilidade e lixabilidade às tintas base água; resistência ao brilho pelo esfregaço em revestimentos foscos, e muitos outros benefícios. Entre os produtos mais recentes em linha, criados a partir de pesquisas junto aos pintores, está o SACA AS PLUS para produzir revestimentos úmidos e secos com alto poder de cobertura. Outra inovação são os hidrossilicatos de alumínio revestidos com dispersantes
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CARGAS MINERAIS
ou revestimentos específicos (SACA SP, SACA AS, SACA B-4, SACA C-5) produzidos para estabilizar os particulados em meio solvente ou água contra sua sedimentação; além de permitir uma redução do tempo de dispersão. Para aumentar a durabilidade de revestimentos expostos a condições que favorecem a proliferação de fungos e bactérias, a Itatex lança o Itazil 390 e o Itazil 500, que possuem ação fungicida e bactericida. Os hidrossilicatos de alumínio revestidos para tintas anticorrosão, com alto teor de sólidos, as tintas de impressão e os primers de eletrodeposição automotivo, também são novidades promovidas para resistir aos danos provocados por choque de pedregulhos na proteção intermediária em tintas automotivas, além de garantirem a redução no tempo de dispersão dos particulados nas tintas de impressão. Tendo em vista todas estas soluções inovadoras, é evidente que o suporte técnico é um grande aliado. Conforme enfatiza Alonso, a Itatex se dedica a dar o auxílio técnico que for necessário para introduzir estes produtos e melhorar a performance de aplicação e o custo/benefício. Para colaborar com isso, a empresa construiu um laboratório exclusivo para tintas, área de grande importância em seus negócios, e pretende dar continuidade a viabilização de seus trabalhos no setor de minerais para atender a demanda sempre com seu knowhow. Os agalmatolitos são rochas de silicatos de alumínio, onde diferentes formações geológicas proporcionaram agrupamentos minerais exclusivos, formando alguns minérios com características especiais. Ao longo dos 50 anos de atividades da empresa, os pro22 RTV|12-01|2008
fissionais da Lamil Lage mapearam e determinaram quais são as funções de cada tipo de rocha existente em suas áreas de extração. Para otimizar as funcionalidades potenciais de cada mineral, a companhia adota sistemas de beneficiamento diferenciados. Na linha de novas especialidades minerais, a Lamil dispõe de três produtos diferenciados para o mercado de tintas: Reflex® W, Microex® Ultra e o Micalamil®. O Reflex® W é uma classe exclusiva de agalmatolito, onde sua composição mineral e seu processo de beneficiamento proporcionam ganho em alvura, ótima cobertura frente aos agalmatolitos e caulins convencionais em tintas imobiliárias à base de água. Outro desenvolvimento considerado de sucesso para tintas imobiliárias aquosas é o Microex® Ultra, utilizado como substituto de carbonato de cálcio precipitado (PCC) e extensor de outros insumos especiais. Segundo o diretor executivo, Sérgio Lage, ele foi concebido através de uma rigorosa seleção mineral e um beneficiamento com alta capacidade de fragmentação e homogeneização no tamanho de partículas. Sua característica permite a substituição do PCC promovendo um ganho enorme na resistência à lavabilidade e a intempéries do sistema aplicado. Conforme ressalta Lage, para garantir o melhor aproveitamento das características dos seus produtos, a Lamil disponibiliza laboratório e profissionais capacitados para realizar simulações e sugestões para cada formulação, que apresentam particularidades intrínsecas com sua composição de cargas, resinas e outros insumos. O terceiro lançamento é uma linha de micas para o segmento de tintas industriais. A mica é um mineral funcio-
nal com alta razão-de-aspecto e propriedades exclusivas que determinam seu grande desempenho. As partículas lamelares de moscovita promovem cobertura e fechamento do substrato atuando como pigmentos de barreira, auxiliando na proteção contra a corrosão. De acordo com Lage, o processo de classificação e beneficiamento desenvolvido pela Lamil garante excelente pureza e alto teor de moscovita proporcionando uma maior eficácia das propriedades do produto. “A Lamil busca diferenciar-se cada vez mais pela atuação no mercado. Cada solicitação de nossos clientes é acompanhada por profissionais técnicos que fornecem um atendimento personalizado, contando com simulações e desenvolvimento de soluções específicas dos nossos departamentos de engenharia de produtos e consultoria técnica. Estes novos desenvolvimentos e outros já em andamento demonstram um novo potencial de utilização para o agalmatolito em formulações de tintas”, observa o diretor. Para a Minérios Ouro Branco o ano de 2007 foi excepcional com um au-
Waldemar Bartholi, da Minérios Ouro Branco
mento de 15% das suas atividades econômicas, na relação 2007/2006. A empresa tem como foco principal o fornecimento de insumos ao setor de tintas e, segundo o diretor Waldemar Bartholi, o principal incremento das vendas está ligado ao ramo de pigmentos, barita, quartzo e caulim, os quais, além da empresa ter produção local, ainda importa esses produtos do mercado asiático para completar o ciclo de fornecimento exigido pela enorme clientela do segmento de tintas. “Tais produtos importados, além de confiáveis em qualidade e quantidade, mostram-se crescentes e temos previsões que em 2008 a taxa de nosso crescimento obtida em 2007 seja suplantada”, diz Bartholi. O diretor afirma que a Ouro Branco é ágil em suas decisões, tanto que o aumento dessa atividade induziu-a a providenciar com antecedência uma nova área para estocagem de cargas minerais para seus clientes, em especial, do ramo de tintas. “Estamos ampliando o nosso estoque num espaço próximo à fábrica, em São Paulo (SP), para estarmos prevenidos e com material disponível para atender o mercado, seja qual for o aumento da demanda para os próximos dois anos”, afirma o diretor. Quanto a questão da nanotecnologia, o executivo garante que será a ciência do futuro e, portanto, ressalta: “a Minérios Ouro Branco está “de olho” nisso faz algum tempo, assim como foi uma das pioneiras na micronização de carbonato de cálcio”. A PROvale prepara para o primeiro semestre de 2008 o lançamento do Profine 1, um carbonato de cálcio micronizado à base de dolomita que possui alta opacidade e visa substituir, parcialmente, o carbonato precipitado.
O produto terá cerca de 1.5 a 1.8 micras de D50 e será produzido em Campos (RJ), onde está sendo construída a nova planta industrial - PROfine Additives - com capacidade de 4 mil ton/ mês de micronizado, sendo 2 mil ton/ mês deste novo material. Esta unidade encontra-se em fase de construção, onde serão investidos R$ 6,5 milhões (na fase I) contando com o apoio do Fundecam (Fundo de Desenvolvimento de Campos) e incentivos fiscais, fator que, segundo o diretor industrial, Emílio Nemer Neto, torna a empresa mais competitiva perante os mercados onde oferta. Conforme Neto, 2007 foi um ano excelente para a PROvale. “Depois de mais de cinco anos investindo em nossa planta de Itaoca, em Cachoeiro de Itapemirim (ES), em 2007 conseguimos atender grande parte da enorme demanda do final de ano. Nos destacamos nos quatro setores onde atuamos: na Argamassa fomos o fornecedor do Pan Rio 2007; em Cargas para Siderurgia renovamos nossos contratos com Arcelor Mittal e Vale (40 mil ton/mês); em Cargas Minerais Brancas atingimos o volume de 15 mil ton/mês sendo a maior produtora do Espírito Santo; e ainda tivemos excelente destaque no mercado de Cargas para Drilling Fluids. Encerramos o ano com vendas próximas a 600 mil toneladas”, revela. Em 2008, além da novidade em produto e da inauguração da planta em Campos (RJ), a PROvale lança a unidade PRObari em Eunápolis (BA) voltada para a produção focada no mercado do Nordeste, e na área de tintas anuncia investir numa ampliação de 30% da linha de peneirados. Neste ano, a Mineração São Judas passa a fornecer dolomitas brancas, RTV|12-01|2008
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CARGAS MINERAIS
provenientes de uma nova jazida, de reservas muito grandes, no Estado do Paraná, divisa com São Paulo. Com esta oferta, a companhia reforça o atendimento em tintas imobiliárias, contemplando principalmente o mercado de massa corrida, e o segmento de tintas de demarcação. A empresa e um grupo de empresários também estão atuando no beneficiamento de calcitas extremamente brancas, no Estado do Rio de Janeiro, por meio da Carbomicro Aditivos Minerais, companhia originária desta junção. A atuação acontece com o know-how comercial e de beneficiamento da São Judas. Contudo, a consagrada linha de mi-
Fábio Leal, da Mineração São Judas
cronizados e outras que foram desenvolvidas para a indústria de tintas industriais permanecem no portfólio, assim
como a série de slurries que é controlada pela própria mineradora, por opção estratégica para garantir qualidade e pontualidade de entrega. Com o advento da busca do fabricante de tintas por produtos de maior qualidade, o diretor da Mineração São Judas, Fábio Leal, afirma estar obtendo muito sucesso com a linha DTSPM que proporciona alta lavabilidade e alvura, servindo, inclusive, como incremento às tintas feitas, por exemplo, com calcita. “Nossos produtos têm dado certo nas blendas com calcitas”, diz Leal, ressaltando que em 2007 a empresa obteve um incremento de vendas significativo, que foi superior a 12%, em relação ao ano de 2006.
CARGAS MINERALES
TENDENCIAS DEL MERCADO DE CARGAS MINERALES El consumo de cargas minerales micronizadas con tamaños de partícula cada vez más finos ha venido aumentando año tras año en el mercado nacional. Para el director de Minérios Ouro Branco, Waldemar Bartholi, esto ha estado ocurriendo desde hace más tiempo del que se imagina. “Hace 20 ó 30 años se hablaba de “mesh”, hoy se habla de “micra”, y el futuro contempla la “nano”. Tales medidas reflejan no sólo la exigencia del sector, sino que también la introducción de la nanotecnología. No habrá escapatoria. Todos tendrán que aceptar la participación de esta ciencia se quieren permanecer con competitividad en los 24 RTV|12-01|2008
precios y en la calidad del mantenimiento del mercado consumidor”, analiza Bartholi, destacando que para enfrentar la situación, el empresario brasileño tiene que invertir en investigación, y en este aspecto, en la opinión del ejecutivo, el panorama brasileño deja mucho que desear, una vez que por el Plan de Acción del Ministerio de Ciencia y Tecnología (MCT) se prevé la suma irrisoria de 70 millones de reales para el área de nanotecnología, en el período de 2007 a 2010. “En comparación con igual inversión norteamericana - que invertirá más de 2 mil millones de dólares hasta el año de 2014 – se concluye que
nuestro país, por ahora, no se está preocupando mucho con relación a minerales micronizados con granulometría más fina. Por el momento, crece el consumo, y la calidad ‘da para el gasto’, al gusto del consumidor brasileño”, dice Bartholi. La gran demanda por minerales micronizados con granulometría muy fina no es en vano, pues es una característica que considera beneficios importantes en las pinturas, como alto poder de cobertura, mejor reología, e inclusive, en algunos casos, economía de materias primas. El fuerte estímulo del mercado nacional de pinturas el año pasado se
CARGAS MINERALES
reflejó en las ventas y en la facturación de las empresas del área de cargas minerales, las cuales, al mismo tiempo, tuvieron que driblar obstáculos, siendo uno de ellos la grave falta de carbonato de calcio, que todavía persiste. “Algunos atribuyen la falta de este insumo al fenomenal aumento de su consumo en el sector de cosméticos, en la crema dental. Desde mi punto de vista, esto pude ser parcialmente verdadero, sin embargo, viéndolo de cerca y analizando el cuadro general de las exportaciones, todo indica que el mayor responsable es el reflejo de la creciente economía brasileña en general”, afirma Bartholi. Brasilminas está desarrollando la silanización de cargas minerales (tratamiento de superficies en caolines, dolomitas, entre otros). Este proyecto procura proporcionar un enlace más resistente entre la carga mineral y la resina, evitando la quiebra durante el envejecimiento o uso del compuesto. Conforme menciona Reginaldo da Silva, gerente de desarrollo de la empresa, este procedimiento también aumenta la resistencia a la humedad e intemperie, mejora la adherencia de las pinturas, colorantes, revestimiento, selladores y adhesivos, además de la protección de la superficie. “Estamos haciendo este desarrollo para lanzarlo a mediados del 2008”, anticipa. Otra novedad de Brasilminas es el trabajo de reducción del tamaño de las partículas que, según Silva, consiste en cargas minerales con tamaño medio de partículas de 2 a 5 micras. “Notamos el aumento de la demanda por partículas más finas que mejoren la dispersión de las pinturas y aplicación en la pared. En función de esta tendencia, empezamos a trabajar en este sentido”.
Brasilminas ofrece todos los tipos de minerales y el mercado de pinturas es uno de los principales negocios. Debido a eso, en 2007 la empresa registró un crecimiento de alrededor del 25% en el suministro de su paquete de cargas minerales (crecieron las ventas de talco, caolín y barita). “Tenemos laboratorios técnicos con equipo especializado, donde hacemos análisis fisicoquímicos de los productos y atendemos necesidades específicas de clientes”, destaca Silva. Completando 60 años de mercado, cabe también resaltar que Brasilminas incrementó su cartera de productos con el caolín blanco de malla 635; en virtud de los nuevos desarrollos mencionados, invirtió en la operación de un micronizador, y culminó el año de 2007 con la conquista, en diciembre, de la certificación ISO-9001/ 2000, a través del trabajo intenso de todos sus colaboradores. Las actividades de Cadam/Ppsa en el área de pinturas son muy recientes. La empresa forma parte del grupo Vale do Rio Doce, y como productora y exportadora de caolín en el estado de Pará, consolidó la fase de pruebas y desarrollos de sus productos ante los principales clientes del mercado doméstico. De esta forma, el punto destacado para 2008 será consolidar su clientela actual y prospectar nuevos clientes para las líneas Century PP, Amazon PPU y Amazon PPE. La línea Amazon ofrece alto desempeño, proporcionando propiedades como excelente brillo y capacidad de lavado, mayor poder de cobertura y granulometría extrafina. El Century garantiza alta pureza y blancura, óptima cobertura y capacidad de lavado. Según el gerente de mercadeo Leandro Rossi, después de la entrada de Cadam/Ppsa en la industria de
pinturas, los productores empezaron a identificar y a separar los beneficios proporcionados por los caolines distribuidos por la empresa. “Además de un producto de alto desempeño, ofrecemos la logística y confiabilidad en la distribución por nuestra experiencia global de actividad. Los caolines nacionales impactan y mucho en la producción de las pinturas, pues, por ser originarios de pequeños yacimientos, presentan una gran variación en la calidad final del producto. Por lo tanto, el fabricante de pinturas tiene que buscar soluciones que no afecten su producto final y también que no aumenten el costo de producción”, comenta Rossi. Según el gerente, los principales beneficios que el caolín de la compañía ofrece para el sector de pinturas son: homogeneidad, garantía de suministro de un producto sin variaciones en las características, y reducción de costo. Sustituyen materias primas más caras, sin pérdida de la calidad final. Conforme evaluación de Rossi, Cadam/Ppsa creció un 5%, en el período de 2005 a 2007, siendo Brasil el principal mercado. El sector de pinturas representa aproximadamente el 4% de las ventas en el país. “Estos resultados están vinculados a la óptima aceptación de nuestros productos. Tradicionalmente, nuestros clientes están concentrados principalmente en la industria papelera. Sin embargo, la demanda de mercado y las proyecciones positivas del área de pinturas, hizo que orientásemos nuestra estrategia de actividades también para otras aplicaciones, destacando este sector”, dice Rossi. Itatex – Especialidades Minerais, a través de su gran empeño en investigaciones y tecnología, ofrece soluciones únicas en el mercado latinoameRTV|12-01|2008
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CARGAS MINERALES
ricano y que satisfacen las necesidades, tanto del formulador de pinturas, como del propio usuario final, el pintor. No fue en vano que, en 2007, superó 1 millón de reales invertidos en el área de investigación. Según el director técnico, Antonio Alonso Ribeiro, es importante que se promuevan los desarrollos ante los clientes, justamente para ofrecer la solución adecuada, y al mismo tiempo, innovadora. Entre los productos más recientes en línea, creados a partir de una encuesta entre los pintores, está el SACA AS PLUS, usado para producir revestimientos húmedos y secos con alto poder de cobertura. Otra innovación son los hidrosilicatos de aluminio revestidos con dispersantes o revestimientos específicos (SACA SP, SACA AS, SACA B-4, SACA C-5) producidos para estabilizar los productos en partícula en un medio solvente o agua, contra la sedimentación; además de permitir una reducción del tiempo de dispersión. Para aumentar la durabilidad de revestimientos expuestos a condiciones que favorezcan la proliferación de hongos y bacterias, Itatex lanza el Itazil 390 y el Itazil 500, que tienen acción fungicida y bactericida. Los hidrosilicatos de aluminio revestidos para pinturas anticorrosión, con alto contenido de sólidos, las tintas de impresión y los primers de electrodeposición automovilística también son novedades promovidas para resistir a los daños provocados por el choque de piedras en la protección intermedia en pinturas automovilísticas, además de garantizar la reducción en el tiempo de dispersión de las partículas en las tintas de impresión. Teniendo en cuenta todas estas soluciones innovadoras, es evidente que
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el soporte técnico es un gran aliado. Según afirma Alonso, Itatex se dedica a proporcionar el auxilio técnico que sea necesario para introducir estos productos y mejorar el desempeño de la aplicación y la relación costo/beneficio. Para colaborar con esta tarea, la empresa construyó un laboratorio exclusivamente para pinturas, un área de gran importancia en sus negocios, y pretende dar continuidad a la viabilidad de sus trabajos en el sector de minerales para atender a la demanda siempre con su know-how . A lo largo de los 50 años de actividades de la empresa, los profesionales de Lamil Lage hicieron un levantamiento y determinaron cuáles son las funciones de cada tipo de roca existente en sus áreas de extracción. Para optimizar las funcionalidades potenciales de cada mineral, la compañía adopta sistemas de procesamiento diferenciados. En la línea de nuevas especialidades minerales, Lamil dispone de tres productos diferenciados para el mercado de pinturas: Reflex® W, Microex® Ultra y el Micalamil®. El Reflex® W es una clase exclusiva de agalmatolito, donde su composición mineral y su proceso de beneficiamiento proporcionan un incremento en la blancura, óptima cobertura ante los agalmatolitos y caolines convencionales en pinturas inmobiliarias de base agua. Otro desarrollo considerado exitoso para pinturas inmobiliarias acuosas es el Microex® Ultra, utilizado como substituto de carbonato de calcio precipitado (PCC) y extensor de otros insumos especiales. Según el director ejecutivo, Sérgio Lage, este producto fue concebido a través de una rigurosa selección del mineral y un procesa-
miento con alta capacidad de fragmentación y homogeneización en el tamaño de partículas. Su característica permite la sustitución del PCC, proporcionando una enorme incremento en la resistencia al lavado y a la intemperie del sistema aplicado. Según destaca Lage, Lamil pone a disposición su laboratorio y profesionales capacitados para realizar simulaciones y sugerencias para cada formulación, que presentan particularidades intrínsecas con su composición de cargas, resinas y otros insumos. El tercero lanzamiento es una línea de micas para el sector de pinturas industriales. La mica es un mineral funcional con alta relación de aspecto y propiedades exclusivas que determinan su gran desempeño. Las partículas laminares de moscovita promueven cobertura y sellado del sustrato, actuando como pigmentos de barrera, auxiliando en la protección contra la corrosión. De acuerdo con Lage, el proceso de clasificación y procesamiento desarrollado por Lamil garantiza una excelente pureza y alto contenido de moscovita, proporcionando una mayor eficacia de las propiedades del producto. “Lamil busca diferenciarse cada vez más por su presencia en el mercado. Estos nuevos desarrollos y otros ya en proceso demuestran un nuevo potencial de utilización para el agalmatolito en formulaciones de pinturas”, observa el director. Para Minérios Ouro Branco, el año de 2007 fue excepcional, con un aumento del 15% de sus actividades económicas, en la relación 2007/ 2006. El enfoque principal de la empresa es el suministro de insumos al sector de pinturas, y según el director
Waldemar Bartholi, el principal incremento de las ventas está ligado al ramo de pigmentos, barita, cuarzo y caolín, los cuales, además de que la empresa cuenta con producción local, también importa estos productos del mercado asiático para completar el ciclo de suministro exigido por la enorme clientela del mercado de pinturas. “Tales productos importados, además de confiables en calidad y cantidad, muestran tendencia al crecientes y tenemos previsiones de que en 2008 la tasa de nuestro crecimiento, obtenida en 2007, sea superada”, dice Bartholi. El director afirma que Ouro Branco es ágil en sus decisiones, tanto que el aumento de esta actividad la llevó a preparar con anticipación una nueva área para almacenamiento de cargas minerales para sus clientes, en especial, del ramo de pinturas. “Estamos ampliando nuestras existencias en un espacio próximo a la fábrica, en São Paulo (SP), para que estemos prevenidos y tengamos material disponible para atender el mercado, sea cual sea el aumento de la demanda para los próximos dos años”, afirma el director. Con relación a la cuestión de la nanotecnología, el ejecutivo garantiza que será la ciencia del futuro, y por lo tanto, afirma: “Minérios Ouro Branco está “de ojo” en eso desde hace algún tiempo, así como fue una de las pioneras en la micronización de carbonato de calcio”. PROvale prepara para el primer semestre de 2008 el lanzamiento del Profine 1, un carbonato de calcio micronizado a base de dolomita que posee alta opacidad y procura sustituir, parcialmente, el carbonato precipitado.
El producto tendrá cerca de 1.5 a 1.8 micras de D50 y será producido en Campos (RJ), donde se está construyendo la nueva planta industrial PROfine Additives - con capacidad para 4 mil ton/mes de producto micronizado, siendo 2 mil ton/mes de este nuevo material. Esta unidad se encuentra en fase de construcción, donde se invertirán 6,500 millones de reales (en la fase I) contando con el apoyo del Fundecam (Fundo de Desarrollo de Campos) e incentivos fiscales, factor que, según el director industrial, Emílio Nemer Neto, hace la empresa más competitiva ante los mercados donde ofrece sus productos. Conforme Neto, 2007 fue un año excelente para PROvale. “Después de más de cinco años invirtiendo en nuestra planta de Itaoca, en Cachoeiro de Itapemirim (ES), en 2007 conseguimos atender gran parte de la enorme demanda de fin de año. Nosotros nos destacamos en los cuatro sectores donde actuamos: en el de Argamasa, fuimos el proveedor del Pan Rio 2007; en Cargas para Siderurgia renovamos nuestros contratos con Arcelor Mittal y Vale (40 mil ton/mes); en Cargas Minerales Blancas alcanzamos el volumen de 15 mil ton/mes, siendo la mayor productora del estado de Espírito Santo, y también tuvimos excelente desempeño en el mercado de Cargas para Drilling Fluids. Terminamos el año con ventas por cerca de 600 mil toneladas”, revela. En 2008, además de la novedad de productos y de la inauguración de la planta en Campos (RJ), PROvale lanza la unidad PRObari en Eunápolis (BA), destinada para la producción enfocada en el mercado de la región Nordeste de Brasil, y en el área de pinturas anuncia invertir en una ampliación del 30%
de la línea de cribados. Este año, Mineração São Judas proveerá dolomitas blancas, provenientes de un nuevo yacimiento de reservas muy grandes, en el Estado do Paraná, en el límite con el Estado de São Paulo. Con esta oferta, la compañía refuerza la atención en las pinturas inmobiliarias, considerando principalmente el mercado de pasta de nivelado y el sector de pinturas de señalización vial. La empresa y un grupo de empresarios también están trabajando en el procesamiento de calcitas extremamente blancas, en el Estado de Rio de Janeiro, por medio de la empresa Carbomicro Aditivos Minerais, compañía originaria de esta unión. El trabajo se está desarrollando con el know-how comercial y de procesamiento de São Judas. Sin embargo, la consagrada línea de micronizados y otros desarrollados para la industria de pinturas industriales continúan en la cartera de productos, así como la serie de slurries que es controlada por la propia empresa minera, por opción estratégica para garantizar la calidad y puntualidad en la entrega. Con el crecimiento de la demanda por parte del fabricante de pinturas por productos de mayor calidad, el director de Mineração São Judas, Fábio Leal, afirma estar obteniendo mucho éxito con la línea DTSPM, que proporciona alta capacidad de lavado y blancura, sirviendo, inclusive, como incremento a las pinturas elaboradas con calcita, por ejemplo. “Nuestros productos han funcionado correctamente en las mezclas con calcitas”, dice Leal, resaltando que en 2007 la empresa obtuvo un significativo crecimiento en las ventas, que fue superior al 12%, en relación al año de 2006.
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MINERAL FILLERS
MINERAL FILLERS MARKET TRENDS The consumption of micronized mineral fillers with finer particle sizes has been growing year after year in the Brazilian market. For Waldemar Bartholi, Minérios Ouro Branco general manager, this has been happening for a longer time than imagined. “Twenty or thirty years ago, it was spoken about “mesh”, today, we speak about “micra”, and for the future, let’s considers “nano”. Such measure units reflect not only the requirement of the sector, but also the introduction of nanotechnology. There will no be escape. Everybody will have to accept the participation of this science if they want to continue with competitive prices and maintenance quality for the consumer market”, analyses Bartholi, pointing out that in order to face the situation, the Brazilian business people has to invest on research, and in this aspect, in the opinion of the executive, the Brazilian scenario leaves a lot to be desired, once that according to the Action Plan of the Ministry of Science and Technology (MCT) it is intended to invest a risible amount of R$ 70 million for the nanotechnology field in the period from 2007 to 2010. “If compared with equivalent investment in the US - more than US$ 2 billion until 2014 –, it can be concluded that our country, for a while, is not very concerned with relation to micronized minerals with finer size particles. At the moment, the consumption grows, and the
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quality “is just enough”, to the liking of the Brazilian consumer”, states Bartholi. The big demand for micronized minerals with very small size particles is not in vane, because it is a characteristic that takes into consideration important benefits in the paints as high coating power, better rheology, and even, in some cases, a saving of raw materials. The strong heating-up of the Brazilian paint market in the last year was reflected on sales and invoicing of the companies of the mineral filler sector, which at the same time, had to overcome obstacles, being one of them the serious lack of calcium carbonate, which persists until now. “Some people attribute the lack of this input to the amazing increase of its demand for tooth pastes, in the cosmetic industry. For me, this can be partially truth, but watching closely and analyzing the general situation of the exportations, everything appoints that the biggest responsible is the reflection of the growing Brazilian economy as a whole”, declares Bartholi. Brasilminas is developing the silanization of mineral fillers – surface treatment in kaolins, dolomites, among others. This project will promote a more resistant bind between the mineral filler and the resin, avoiding the break during the aging or use of the compound. As Reginaldo da Silva,
Brasilminas’ development manager mentions, this procedure also increases the resistance to dampness and weathering, improves the adherence of the paints, dyes, coatings, sealants and adhesives, besides the surface protection. “We intend to launch this development in the mid of 2008”, he tells. Another novelty of Brasilminas is the work intended to reduce the particle size that, according to Silva, consists of mineral fillers with 2 to 5 microns medium-sized particles. “We notice the increase of the demand for finest particles that improve the dispersion of the paints and application on the wall. As a consequence of this trend, we are now working to this aim”. Brasilminas offers all types of minerals and the paint market is one of its main businesses. As a result, in 2007 the company grew around 25% in the supplying of its package of mineral fillers (growth in the sales of talc, kaolin and barite). “We have technical laboratories with specialized personnel, where we carry out physicochemical analyses to the products and we serve specific needs of clients”, emphasizes Silva. With 60 years of experience in the market, it is also worth to emphasize that Brasilminas increased its portfolio with the mesh 635 white kaolin; due to the new developments mentioned, the company invested in the operation of a micronizer, and crowned 2007 with
the achievement of the ISO 9001/ 2000 certification, in December, through the intensive work of all its collaborators. The activities of Cadam/Ppsa in the paint industry are very recent. The company makes part of Vale do Rio Doce group, and as producer and exporter of kaolin in Pará State, has consolidated the testing and development phase of the its products in the main domestic market customers. Thus, the most outstanding for 2008 will be the consolidation of its current clientele and to prospect new customers for the lines Century PP, Amazon PPU and Amazon PPE. The Amazon line offers high performance, providing properties as excellent gloss and washability, better coating power, extra fine granulometry. The Century lines assures high pureness and whiteness, optimal coating and washability. According to the marketing manager Leandro Rossi, after Cadam/Ppsa started working for the paint industry, paint producers began to identify and separate the benefits provided by the kaolins supplied by the company. “Besides a high performance product, we offer logistics and reliability in the supplying due to our global service experience. Brazilian kaolins affect significantly the paint production, because as they are from small deposits, the final quality of the product is very irregular. Thus, paint manufacturers have to look for solutions that do not affect their endproduct nor increase the production cost as well”, comments Rossi. According to the manager, the
main benefits provided by the kaolin of the company for the paint industry are: homogeneity, supplying assurance of products without characteristic variations, and cost reduction. They substitute more expensive raw materials, without affecting their final quality. According to an assessment by Rossi, Cadam/Ppsa grew 5% in the period from 2005 to 2007, being Brazil the key market. The paint industry represents approximately 4% of the sales in the country. “These results are linked on the optimal acceptance of our products. Traditionally, our customers belong mainly to the paper industry. However, the market demand and the positive projections of the paint sector made us to direct our operation strategy also to other applications, with emphasis to this sector”, says Rossi. Through its great endeavor in researches and technology, Itatex – Especialidades Minerais offers unique solutions in the Latin-American market, which satisfy the needs of both, the paint formulator and the end-user himself: the painter. It was not in vane that in 2007, the company exceeded R$ 1 million invested in research. According to the technical director, Antonio Alonso Ribeiro, it is important to promote the developments among the customers, just to offer the right and at the same time innovative solution. Among the more recent products in the line of products, created from surveys made with painters, is the SACA AS PLUS, for the production of damp and dry coatings with high coating power.
Another innovation are the aluminum hydrosilicates coated with dispersing agents or specific coatings (SACA SP, SACA AS, SACA B-4, SACA C-5) produced to stabilize the particulate products in solvent means or water against its settling; besides allowing a reduction of dispersion time. In order to increase the durability of coatings exposed to conditions that favor the proliferation of molds and bacteria, Itatex launches the Itazil 390 and the Itazil 500 that provide fungicide and bactericide protection. The coated aluminum hydrosilicates for anticorrosion paints, with high content of solids, the printing inks and the electrodeposition automotive primers, are also novelties promoted in order to resist damages caused by the impact of gravels on car paint intermediary protection, besides assuring the reduction in the dispersion time of the particulate products in printing inks. Considering all these innovative solutions it is clear that the technical support is a big ally. As Alonso emphasizes, Itatex is devoted to provide the technical assistance required to introduce these products and to improve the application performance and cost-effectiveness. In order to collaborate with this, the company built an exclusive laboratory for paints, a very important sector for its businesses, and intends to give continuity to the enablement of its works in the mineral sector aiming at always satisfying the demand with its know-how. Along 50 years of activities of the company, Lamil Lage professionals
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MINERAL FILLERS
mapped out and established what are the functions of each existing type of rock in the extraction fields. Optimizing the potential functionalities of each mineral, the company adopts differentiated beneficiating systems. In the line of new mineral specialties, Lamil has three differentiated products for the paint market: Reflex ® W, Microex ® Ultra and Micalamil®. The Reflex® W is an exclusive agalmatolite class, whose mineral composition and its beneficiating process improves whiteness and coating if compared to the conventional agalmatolites and kaolins in architectural water-based paints. Another development considered successful for architectural waterbased paints is the Microex® Ultra, used as substitute of precipitated calcium carbonate (PCC) and extensor of other special inputs. According to the managing director Sérgio Lage, this product was conceived through a rigorous selection of minerals and a highcapacity fragmentation beneficiating process and homogenization in the particle sizes. Its characteristic allows substituting the PCC promoting an improvement in the washing and weathering resistance of the applied system. As Lage stands out, Lamil makes available its laboratory and professionals qualified to carry out simulations and provide suggestions for each formulation, which present intrinsic particularities with its composition of fillers, resins and other inputs. The third launching is a line of micas for the industrial paint sector.
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The mica is a functional mineral with high aspect ratio and exclusive properties that establish its great performance. The lamellar muscovite particles promote coating and sealing of the substrate, working as barrier pigments, helping in the protection against corrosion. In accordance with Lage, the classification and beneficiating process developed by Lamil assures an excellent pureness and high muscovite content, providing a higher efficiency of product properties. “Lamil tries to differentiate more and more by the services to the market. These new and other ongoing developments show a new utilization potential of agalmatolites in paint formulations”, tells the director. For Minérios Ouro Branco the year 2007 was exceptional with a 15% growth in its economic activities with relation to 2006. The main focus of the company is the supplying of inputs for the paint industry, according to the managing director Waldemar Bartholi, the main rise in the sales is related to the sector of pigments, barite, quartz and kaolin, which besides the company having local production, also imports these products from the Asian market in order to complete the supplying cycle required by the big clientele of the paint industry. “Such imported products, besides being feasible in quality and quantity, show a growing trend and our forecast for 2008 is that the growth rate achieved in 2007 is exceeded”, says Bartholi. The director declares that Ouro Branco takes agile decisions, to extend that the increase of this activity lead the company to arrange in advance a new stocking area for
mineral fillers for its customers, especially from the paint sector. “We are enlarging our stocks in a place near to the plant, in São Paulo (SP), so that we will be warned and will have material available to satisfy the market, whatever the increase of demand is for the next two years”, declares the manager. Regarding nanotechnology, the executive assures that will be the science of the future and, therefore, highlights: “Minérios Ouro Branco is “keeping an eye” on this some time ago, as well as the company was one of the pioneers in the micronization of calcium carbonate”. PROvale prepares for the first half of 2008 the launching of the Profine 1, a micronized calcium carbonate based on high-dullness dolomite and aims at substituting, partially, the precipitate carbonate. The size of the D50 product will be about 1,5 to 1,8 microns and will be produced in Campos (RJ), where the new industrial plant PROfine Additives – is under construction with production capacity for 4 thousand tons/month of micronized product, being 2 thousand tons/month of this new material. This unit is in the construction phase, where will be invested R$ 6.5 million (in phase I) counting with the support of the Fundecam (Development Fund of Campos) and tax incentives, a factor that, according to the industrial director, Emílio Nemer Neto, makes the company more competitive in the markets where it offers its products. According to Neto, 2007 was an excellent year for PROvale. “After more than five years investing in our Itaoca plant, in Cachoeiro de
Itapemirim (ES), in 2007 we managed to serve almost all of the huge demand of the end of the year. We highlighted in the four sectors where we serve: in the Mortar, we was the supplier of the Pan Rio 2007; in Fillers for the Iron and Steel Industry we renewed our contracts with Arcelor Mittal and Vale (40 thousand tons/month); in White Mineral Fillers we reached the volume of 15 thousand tons/month, being the largest producer of Espírito Santo state, and we also had excellent performance in the Fillers for Drilling Fluids market. We ended the year with sales around 600 thousand tons”, he reveals. In 2008, besides the novelty in products and the inauguration of the plant in Campos (RJ), PROvale inaugurates the PRObari unit in Eunápolis (BA), intended for the production focused on the market of
the Northeast Brazilian region, and for the paint sector announces to invest in the enlargement of 30% of the line of sieved products. This year, Mineração São Judas starts supplying white dolomites, from a new deposit with big reserves, in Paraná State, near the boarder with São Paulo State. With this offering, the company reinforces the services to the architectural paints, considering mainly the finishing paste market, and the sector of road signalization paints. The company and a group of businessmen are also working in the processing of extremely white calcites, in Rio de Janeiro State, through Carbomicro Aditivos Minerais, a company formed from this partnership. The work is developed with the commercial and processing know-how of São Judas.
However, the acknowledged line of micronized products and others developed for the industrial paint industry will remain in the portfolio, as well as the range of slurries which is controlled by the own mining company, for strategic option, in order to assure the quality and punctual delivery. With the increase of the demand by paint manufacturers for betterquality products, Fábio Leal, Mineração São Judas general manager, states the company is being very successful with the DTSPM line that provides high washability and whiteness, serving even, as additive to the paints prepared with calcite, for example. “Our products have worked well in blends with calcites”, says Leal, pointing out that in 2007 the sales of the company grew significantly, more than 12%, in relation to 2006.
Próxima edição:
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LANÇAMENTO
SETOR DE TINTAS PODE CONTAR COM O DOW COATING SOLUTIONS Criada pela Dow, a nova unidade tem foco específico no atendimento ao mercado de tintas e, estrategicamente, visa buscar soluções integradas com as necessidades dos clientes
João Jensen, gerente comercial de Epóxi para América Latina - Dow
A Dow mudou sua estratégia de atendimento ao setor de tintas, concentrando todas as suas áreas de atuação - antes independentes - em uma única. A partir de 1º de janeiro de 2008, a Dow Coating Solutions entrou em atividade como uma nova unidade de negócio dentro da empresa, dedicada exclusivamente a atender o segmento, tanto na área comercial como na técnica. Através de seu amplo portfólio de matérias-primas - a Dow é uma das líderes na área de epóxi, solventes oxigenados, espessantes celulósicos, entre outros -, e de pessoaschave envolvidas com o mercado, a Dow Coating Solutions
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passa a buscar de maneira mais forte um diferencial baseado em inovação tecnológica e colaboração com os clientes. De acordo com João Jensen, gerente comercial de Epóxi para América Latina, dentro de todos os setores que a Dow atende na área química, o de tintas é um dos maiores e com crescimento mais sustentável a longo prazo. “Precisávamos ter uma diferenciação nesta área, e com isso vamos focar os esforços para desenvolver itens inovadores, complementando a linha atual de produtos. Com esta estrutura conseguiremos entender melhor as necessidades do consumidor final e traduzi-las em soluções que possam ajudar nossos clientes a terem mais êxito com os clientes deles”, ressalta. Segundo o executivo, o trabalho está baseado em quatro pilares. Um deles envolve diretamente a questão de reduzir o impacto da poluição no meio ambiente. Para isso, os desenvolvimentos se movem no sentido de reduzir os compostos voláteis e tóxicos, assim como matérias-primas provenientes de fontes renováveis; e tintas que possam consumir menos energia. Outra base desta estratégia é melhorar a durabilidade das tintas, trabalhar melhor a resistência a UV (ultravioleta), a sujeira, poeira e também a intempéries. O terceiro pilar seria a parte de custo, habilitada em soluções para reduzir o preço das tintas, auxiliando o custo/benefício. E a quarta área contempla o responsive coatings, ou seja, desenvolvimentos de alta performance como, por exemplo, tintas que se regeneram sozinhas após um risco no carro, ou que capturam luz durante o dia e esquentam o ambiente a noite, e até mesmo que trocam de cor, etc. “Estamos buscando todos os tipos de tecnologias - como a nanotecnologia – para adequar as necessidades do nosso mercado. E toda esta mudança promovida pela Dow será rapidamente percebida pelos nossos parceiros, tanto na maneira como vamos interagir, quanto na forma em que vamos buscar soluções junto com eles”, informa Jensen.
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LANZAMIENTO
Sector de pinturas puede contar con Dow Coating Solutions Dow cambió su estrategia de atención al sector de pinturas, concentrando todas sus áreas de actuación en una única. A partir del 1º de enero de 2008, Dow Coating Solutions entró en actividad como una nueva unidad de negocio dentro de la empresa, dedicada exclusivamente a atender el sector, tanto en el área comercial como en la técnica. A través de su amplio portafolio de materias primas Dow es una de las líderes en el área de epoxi, solventes oxigenados, espesantes de celulosa, entre otros -, y de personas claves relacionadas con el mercado, Dow Coating Solutions busca a partir de ahora una manera más intensa un diferencial con base en la innovación tecnológica y colaboración con los clientes. De acuerdo con João Jensen, gerente comercial de Epoxi para América Latina, dentro de todos los sectores que Dow atiende en el área química, el de pinturas es uno de los mayores y con crecimiento más sostenible a largo plazo. “Con esta estructura vamos a conseguir entender mejor las necesidades del consumidor final y traducirlas en solución que puedan ayudar nuestros clientes a tener más éxito con los clientes de ellos”, destaca. El trabajo está basado en cuatro pilares. Uno de ellos involucra directamente la cuestión de reducir el impacto de la contaminación del medio ambiente. Para esto, los desarrollos se dirigen al propósito de reducir los compuestos volátiles y tóxicos, así como materias primas provenientes de fuentes renovables, y pinturas que puedan consumir menos energía. Otra base de esta estrategia es mejorar la durabilidad de las pinturas, trabajar mejor la resistencia a los rayos UV (ultravioleta), a la suciedad y al polvo y también a la intemperie. El tercer pilar sería con relación al costo, habilitado en soluciones para reducir el precio de las pinturas, auxiliando la relación costo/beneficio. Y la cuarta área considera los responsive coatings, o sea, desarrollos de alto desempeño, como por ejemplo, pinturas que se regeneran solas después de una rayadura en el coche, o que capturan luz durante el día y calientan el ambiente por la noche, e inclusive, que cambian de color, etcétera. “Estamos buscando todos los tipos de tecnologías y toda este cambio promovido por Dow será rápidamente percibido por nuestros socios, tanto en la manera como vamos a interactuar, como en la forma en que vamos buscar soluciones junto con ellos”, informa Jensen.
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LAUNCHING
Paint sector can count on Dow Coating Solutions Dow changed its service strategy for the paint sector, bringing together in only one all its operation areas. From January 1st, 2008, Dow Coating Solutions began activities as a new business unit inside the company, intended to serve exclusively the sector, as in the commercial as in the technical areas. Through its wide raw material portfolio - Dow is one of the leading industries in the epoxy, oxygenated solvents and cellulose thickeners sectors, among others -, and key persons involved with the market, Dow Coating Solutions now search intensively a differential based on technological innovation and collaboration with the customers. In accordance with João Jensen, Epoxy commercial manager for Latin America, in all of the sectors served by Dow in the chemical sector, the paint sector is one of the largest and with more sustainable growth in the long term. “With this structure we will manage to understand better the needs of the end consumer and to translate them into solutions that can help our customers to be more successful with their customers”, points out Jensen. The work is based on four pillars. One of them involves directly the issue of reducing the impact of the pollution in the environment. For this aim, the developments are directed to the reduction of the volatile and toxic compounds, as well as raw materials from renewable sources, and paints that can consume less energy. Another basis for this strategy is to improve the durability of the paints, to work better the resistance to UV (ultraviolet) rays, dirt and dust and also weathering. The third pillar would correspond to the cost, enabled in solutions to reduce the price of paints, strengthening the cost-effectiveness. And the fourth pillar considers the responsive coatings, that is, high performance developments as, for instance, paints that regenerate themselves after a scratching in the car, or those that capture light during the day and warm up the environment at night, and even change the color, etc. “We are looking for all types of technologies and all this change promoted by Dow will be rapidly noticed by our partners, as in the way we will interact, as in the way we will search solutions together with them”, informs Jensen.
PRÊMIO MIRACEMA
MIRACEMA-NUODEX PREMIA MELHORES FORNECEDORES DE 2007 Em tradicional jantar, empresa realiza a terceira edição do prêmio mostrando seu comprometimento com os fornecedores
Ácidos Graxos, Óleos e Gorduras Cargill
Metais e derivados Metalloys
Otto Rohr, presidente da Miracema-Nuodex
No dia 6 de dezembro, a Miracema-Nuodex realizou seu tradicional jantar de confraternização que ocorreu na capital paulista no Club Transatlântico. Na oportunidade, o presidente da empresa, Otto Rohr, fez um discurso emocionado onde revelou a decisão de antecipar a sucessão de seu cargo e de 100% da companhia para seus dois filhos, André e Stefan Rohr. “A sucessão está acontecendo e meus filhos estão dirigindo a empresa com sucesso e dedicação. A Miracema-Nuodex está em boas mãos”, comenta o presidente que também opinou sobre o cenário econômico brasileiro e seu carinho pelo país. O evento, que reuniu colaboradores, clientes e parceiros, também prestigiou os melhores fornecedores de 2007, segundo avaliação das unidades de negócios da Miracema-Nuodex, nas cinco categorias: Produtos Químicos; Metais e Derivados; Solventes; Ácidos Graxos, Óleos e Gorduras; Embalagens.
Produtos Químicos Elekeiroz
Embalagens Mauser
Solventes ExxonMobil RTV|12-01|2008
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PREMIO MIRACEMA
Miracema-Nuodex premia a los mejores proveedores de 2007 El 6 de diciembre Miracema-Nuodex realizó su tradicional cena de confraternización que se celebró en la Sõ Paulo, en el Club Transatlântico. En el evento, el presidente de la empresa, Otto Rohr, hizo un discurso emocionado donde reveló la decisión de anticipar la sucesión de su cargo y del 100% de la compañía para sus dos hijos, André y Stefan Rohr. “La sucesión se está llevando a cabo y mis hijos están dirigiendo la empresa con éxito y dedicación. MiracemaNuodex está en buenas manos”, comenta el presidente que también opinó sobre el escenario económico brasileño y su cariño por el país. El evento, que reunió a colaboradores, clientes y socios, también homenajeó a los mejores proveedores de 2007, según evaluación de las unidades de negocios de MiracemaNuodex, en las cinco categorías: Productos Químicos; Metales y Derivados; Solventes; Ácidos Grasos, Aceites y Grasas, y Embalajes. Los vencedores Productos Químicos - Elekeiroz Metales y derivados - Metalloys Solventes - ExxonMobil Ácidos Grasos, Aceites y Grasas - Cargill Embalajes - Mauser
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MIRACEMA AWARD
Miracema-Nuodex awards the best suppliers of 2007 In December 6th, Miracema-Nuodex carried out its traditional get-together dinner that was held in São Paulo, in the Club Transatlântico. In the opportunity, the president of the company, Otto Rohr, made an emotional speech where revealed the decision to anticipate the succession of his position and 100% of the company to his two sons, André and Stefan Rohr. “The succession is being done and my sons are managing the company with success and dedication. Miracema-Nuodex is in good hands”, comments the president, who also talked about the Brazilian economic scenario and his love for the country. The event, that gathered collaborators, clients and partners, also honored the best suppliers of 2007, according to the assessment of Miracema-Nuodex business units, into the five categories: Chemical Products; Metals and ByProducts; Solvents; Fatty Acids, Oils and Fats, and Packages. The winners Chemical Products - Elekeiroz Metals and by-products - Metalloys Solvents - ExxonMobil Fatty Acids, Oils and Fats - Cargill Packages - Mauser
AQUISIÇÃO
LANXESS ADQUIRE O CONTROLE DA PETROFLEX A Petroflex está entre os principais produtores de borracha sintética do mundo. A participação a ser adquirida pela Lanxess inclui os atuais acionistas majoritários: a Braskem e o grupo Unipar A empresa alemã Lanxess oficializou no dia 13 de dezembro a aquisição de aproximadamente 70% da participação acionária da Petroflex Indústria e Comércio S.A., um dos principais produtores de borracha sintética do mundo. A ação faz parte da grande movimentação do segmento petroquímico brasileiro e a participação a ser adquirida pela Lanxess inclui os atuais acionistas majoritários: a Braskem e o grupo Unipar. Segundo Marcelo Lacerda, presidente da empresa, a Lanxess deverá quadruplicar o seu tamanho no mercado brasileiro e o valor final de toda transação irá superar os R$ 700 milhões. O negócio deve ser finalizado por completo até o segundo trimestre de 2008. “A Petroflex é um complemento ideal ao nosso portfólio de produtos e
fortalece a nossa posição em um dos mais importantes mercados em crescimento do mundo”, disse o presidente mundial da Lanxess, Axel C. Heitmann. “Dessa maneira estamos reforçando a posição não só desse negócio, mas do grupo Lanxess no Brasil e, conseqüentemente, na América Latina como um todo.” Em 2006, a Petroflex tinha cerca de 1.300 funcionários e vendas correspondentes a aproximadamente 500 milhões de euros. O grupo atualmente tem capacidade produtiva total de mais de 400.000 toneladas por ano em três sites no Brasil: Cabo, no Estado de Pernambuco, Duque de Caxias (RJ) e Triunfo (RS). Seus produtos de elastômeros vão desde borrachas para uso em geral, bem como as especiais e abrangem 70
marcas. Esses produtos são utilizados na fabricação de itens bastante variados como pneus, tubulações e plásticos. Um terço da sua produção é exportado para mais de 70 países. O mercado de borracha em países como o Brasil deve crescer muito rapidamente nos próximos anos. A Lanxess emprega atualmente cerca de 400 pessoas em São Paulo, Porto Feliz (SP) e São Leopoldo (RS). Desde que se tornou independente em janeiro de 2005, a empresa obteve resultados consistentes, com taxas de crescimento de dois dígitos no Brasil, com as vendas de 2006 totalizando por volta de 160 milhões de euros. No ranking de vendas, o Brasil é o segundo maior mercado da Lanxess na região das Américas,depois dos Estados Unidos. RTV|12-01|2008
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ADQUISICIÓN
Lanxess adquiere el control de Petroflex La empresa alemana Lanxess oficializó el 13 de diciembre la adquisición de aproximadamente el 70% de la participación accionaria de Petroflex Indústria e Comércio S.A., uno de los principales productores de caucho sintético del mundo. La acción forma parte del gran movimiento del sector petroquímico brasileño y la participación a ser adquirida por Lanxess incluye los actuales accionistas mayoritarios: Braskem y el grupo Unipar. Según Marcelo Lacerda, presidente de la empresa, Lanxess deberá cuadruplicar su tamaño en el mercado brasileño y el valor final de toda la transacción superará los 700 millones de reales. El negocio se debe finalizar por completo hasta el segundo trimestre de 2008. “Petroflex es un complemento ideal para nuestra línea de productos y fortalece nuestra posición en uno de los más importantes mercados en crecimiento del mundo”, dijo el presidente mundial de Lanxess, Axel C. Heitmann. “De esta manera estamos reforzando la posición no sólo de este negocio, sino del grupo Lanxess en Brasil y, consecuentemente, en América Latina en su conjunto”. En 2006, Petroflex tenía alrededor de 1,300 funcionarios y ventas correspondientes a aproximadamente 500 millones de euros. El grupo actualmente tiene capacidad productiva total de más de 400,000 toneladas por año en tres plantas en Brasil: Cabo, en el Estado de Pernambuco, Duque de Caxias (Rio de Janeiro) y Triunfo (Rio Grande do Sul). Sus productos de elastómeros van desde cauchos para uso en general, así como los especiales y abarcan 70 marcas. Estos productos son utilizados en la fabricación de productos bastante variados como llantas, tuberías y plásticos. Un tercio de su producción es exportado para más de 70 países. El mercado de caucho en países como Brasil debe crecer mucho rápidamente en los próximos años. Lanxess emplea actualmente alrededor de 400 personas en São Paulo, Porto Feliz (SP) y São Leopoldo (RS). Desde que se volvió independiente en enero de 2005, la empresa obtuvo resultados consistentes, con tasas de crecimiento de dos dígitos en Brasil, con las ventas de 2006 totalizando alrededor de 160 millones de euros. En el ranking de ventas, Brasil es el segundo mayor mercado de Lanxess en la región de las Américas, después de los Estados Unidos.
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ACQUISITION
Lanxess acquires the share control of Petroflex In December 13th, the German company Lanxess made official the acquisition of approximately 70% of the share ownership of Petroflex Indústria e Comércio S.A., one of the main manufactures of synthetic rubber in the world. The action makes part of the big move of the Brazilian petrochemical sector and the share to be acquired by Lanxess includes the current major stockholders: Braskem and Unipar group. According to Marcelo Lacerda, president of the company, Lanxess shall quadruple its share in the Brazilian market and the final value of the whole transaction will exceed R$ 700 millions. The business must be completed by the second quarter of 2008. “Petroflex is an ideal complement to our products portfolio and strengths our position in one of the most important growing markets in the world”, said the global president of Lanxess, Axel C. Heitmann. “Thus, we are reinforcing the position not only of this business, but also of Lanxess group in Brazil and, consequently, in Latin America as a whole”. In 2006, Petroflex had about 1,300 employees and sales corresponding approximately 500 million euros. The total productive capacity of the group is currently higher than 400,000 tons per year in three sites in Brazil: Cabo, in Pernambuco state, Duque de Caxias (RJ) and Triunfo (RS). Its elastomer products range from general purpose rubbers, to the special ones, and comprise 70 marks. These products are used in the manufacturing of much diversified products as tires, piping and plastics. A third of the production of the company is exported to more than 70 countries. The rubber market in countries as Brazil must grow very quickly in the next few years. Lanxess currently employs around 400 people in São Paulo, Porto Feliz (SP) and São Leopoldo (RS). Since the company became independent in January 2005, the company has obtained consistent results, with two-digit growth rates in Brazil, and the 2006 sales totalizing around 160 million euros. In the ranking of sales, Brazil is the second largest Lanxess market in the Americas region, only after the United States.
ÁLCOOIS
O ÁLCOOL NA FORMULAÇÃO DA TINTA Apesar do grande mercado de álcoois ser o carburante, a indústria também absorve esta matéria-prima, como no caso do setor de tintas que consome expressiva quantidade do álcool etílico anidro ou álcool absoluto, além de hidratado, álcool butílico, propílico, isopropílico, entre outros. Numa formulação de tinta ou thinner, os álcoois - chamados de solventes ativos ou co-solventes - são elementos muito importantes. Os principais setores atendidos pelos produtores e distribuidores são o de tintas de impressão e o industrial. Conforme analisa Elisabete Moskalenko, coordenadora de marketing e assistência técnica, da Elekeiroz, único
produtor local de n-butanol (álcool butílico), o mercado de álcoois para a indústria vem apresentando uma evolução positiva nos últimos três anos, visto estar diretamente relacionado com o setor de tintas que representa 65% de suas vendas diretas. Em termos de oferta e demanda, a área de álcool carburante dita as regras, já que dos 19 bilhões de litros produzidos no país, a indústria consome aproximadamente um milhão. Os álcoois são commodities petroquímicas e seu preço é definido pelo mercado internacional, que por sua vez, sofre influência direta do preço do petróleo, da safra e entressafra (a entressafra começa no mês de novembro e
vai até março), e da taxa de utilização da capacidade mundial instalada. Segundo o diretor comercial Bernardino Bizordi Neto, da Álcool Ferreira, não tem como desvincular o movimento que existe no carburante do da indústria, entretanto, são áreas relativamente independentes, que possuem algumas particularidades. “No atendimento à indústria, jamais pode ocorrer contaminação do produto. O álcool fornecido tem que estar absolutamente dentro das suas condições naturais de produção. Isso não significa que o álcool carburante não tenha qualidade, o que acontece é que ele não tem os requisitos adicionais do álcool exigido pela indústria. O de uso industrial requer maiores cuidados”,
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o bairro de Itaquera, ampliando sua capacidade operacional e de estocagem. Em 1982, adquiriu a área de Cordeirópolis. Construiu o segundo depósito e, mais tarde, a destilaria. A matriz, em Osasco, foi inaugurada em 1991 e está à beira da rodovia Anhanguera pela facilidade no recebimento dos caminhões provenientes da segunda base, e para agilidade na distribuição dos produtos para a Grande São Paulo.
esclarece Neto. E o consumo de álcool para uso industrial está diretamente ligado ao crescimento dos mercados internos. Portanto, em 2008, se a indústria de tintas e vernizes, colas e adesivos apresentar crescimento na ordem de 7%, como é previsto, os solventes, que têm expressiva participação, assim como os álcoois, sentirão o reflexo positivo. Conheça o trabalho de alguns fornecedores de álcool de uso industrial. Rui Bezerra Cavalcanti, da Álcool Ferreira
Com mais de 60 anos de atuação, a Álcool Ferreira fornece álcool etílico para diversos setores industriais, trabalhando com anidro, hidratado e extra-neutro. O mercado de tintas, inserido na unidade de químicos, é um segmento importante para a empresa e que contempla entre 10% a 15% do volume, voltado principalmente para a área de solventes. Para garantir a qualidade que a indústria exige e o fornecimento aos clientes, a Álcool Ferreira investe em áreas de plantio de cana-de-açúcar para produção do seu álcool e também é parte de sua estratégia de negócio ter frota própria. “Levamos uma grande vantagem neste aspecto já que desta forma conseguimos manter este setor sob
Bernardino Bizordi Neto, da Álcool Ferreira
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nosso controle, do início até o final da entrega. Nossos veículos são personalizados, constantemente renovados, e temos motoristas bem treinados. Com isso, evitamos qualquer risco de contaminação do produto e garantimos segurança no transporte e pontualidade”, esclarece o diretor comercial Bernardino Bizordi Neto e o gerente de vendas Rui Bezerra Cavalcanti. Segundo os executivos, a companhia também possui um moderno laboratório que funciona 24 horas por dia, que visa assegurar ainda mais a qualidade. A planta de Osasco (SP) é a matriz da organização, onde se encontra o departamento administrativo, envasamento/ distribuição e vendas. Em Cordeirópolis (SP), está estrategicamente instalada sua segunda base, já que fica na rota de escoamento dos grandes centros sucroalcooleiros do país. Esta unidade abriga a destilaria de álcool extra-neutro, forte segmento de mercado da empresa. Hoje, a Álcool Ferreira, com estes seus dois depósitos, tem capacidade de estocagem de 8 milhões de litros. Fundada em 1946, por Antonio da Silva Ferreira, a companhia se estabeleceu, originalmente, num pequeno depósito no bairro da Mooca, em São Paulo (SP). Com o passar dos anos e o desenvolvimento do negócio, mudou-se para
O Grupo Formitex anunciou no ano passado a fusão da Bandeirante Química e a Brazmo, e em 2008 esta estrutura estará se consolidando, prometendo trazer ainda mais proximidade entre o cliente e o mercado, com um portfólio mais completo e abrangente. A Bandeirante Brazmo comercializa álcool etílico anidro e hidratado, além de trabalhar com as linhas de butanol, isobutanol e álcool isoamílico. De acordo com Ismael Corazza, gerente de mercado para as áreas de Tintas, Resinas e Compósitos, “com parcerias estabelecidas há mais de cinco anos, a Bandeirante Brazmo oferece produtos e serviços adequados ao atendimento das necessidades dos seus clientes, provenientes de fornecedores renomados
Ismael Corazza, da Bandeirante Brazmo
que garantem a procedência, qualidade e disponibilidade dos mesmos”. Para Corazza, a utilização do álcool nas formulações de tintas é pautada pela busca de alternativas que propiciem desempenho e custos favoráveis; e nos últimos três anos observou-se uma grande evolução no segmento de álcoois, estimado em 12% ao ano. Segundo o executivo, o ano de 2007 foi muito positivo para a Bandeirante Brazmo que obteve crescimento de 20%, em relação a 2006, e a perspectiva para este ano é a obtenção de um resultado ainda mais significativo. A Elekeiroz oferece o 2-etil-hexanol (octanol), n-butanol e isobutanol, utilizados não só na forma direta, mas também como intermediários para a produção de diversos solventes, tais como acetatos, éteres glicólicos, acrilatos, entre outros. Além do mais, desde o ano de 2005, está produzindo o ácido 2-etil-hexanóico, amplamente usado na indústria de tintas como matéria-prima para a fabricação de secantes, tornando-se uma alternativa nacional a um produto antes importado. A companhia é a única que produz estes álcoois na América do Sul, que também são conhecidos como oxo-álcoois, devido ao seu processo de produção. Sua fábrica localizada em Camaçari (BA) possui capacidade produtiva de 83.600 ton/ano de octanol, 40.000 ton/ ano de n-butanol, 18.400 ton/ano de isobutanol e 10.000 ton/ano de ácido 2etil-hexanóico. Até 2010, a Elekeiroz planeja aumentar a capacidade de sua planta de oxo- álcoois das 142 mil ton/ano atuais para 200 mil ton/ano com um investimento previsto de US$ 80,5 milhões. De acordo com Elisabete Moskalenko, coordenadora de marketing e as-
sistência técnica, as vendas de álcoois da empresa para o segmento de tintas apresentaram em 2007 um crescimento de 20% sobre o ano de 2006, não só devido ao bom desempenho do setor, mas também por uma maior colocação de seus álcoois perante os produtos importados. Além do etanol (álcool etílico), a Ipiranga Química fornece o n-butanol (álcool butílico), o n-propanol (álcool propílico) e o isopropanol (álcool isopropílico). Há mais de 15 anos, a Ipiranga tem como distribuída a Sasol, empresa da África do Sul e uma das maiores produtoras mundiais da linha de cetônicos e de n-butanol e n-propanol. Já a família de isopropanol provém da Carboclor, representada da Argentina e um dos grandes fabricantes mundiais do insumo. O etanol tem produção local, proveniente de usinas nacionais. No portfólio da Ipiranga Química são comercializados alguns álcoois especiais, produzidos pela Sasol, que estão na faixa de quatro a cinco carbonos. Trata-se da série Isanol 3, Isanol 4 e Isanol 5. “O fato de trabalharmos com estes dois grandes players do mercado (Sasol
João Miguel Chamma, da Ipiranga Química
e Carboclor) já representa um forte diferencial competitivo, destacando a oferta do n-propanol que não deixa de ser uma “especialidade” dentro de álcoois, assim como produtos diferenciados, no caso da linha Isanol. O mercado de tintas de impressão utiliza muito estas soluções, principalmente o npropanol e o Isanol 3 e 4; e percebemos que ano a ano o consumo destes produtos vem aumentando no Brasil, basicamente devido as tecnologias mais atualizadas do segmento de impressão”, esclarece o gerente da Divisão de Químicos, João Miguel Chamma. Os álcoois respondem por aproximadamente 60% do portfólio da distribuidora de produtos químicos Oldflex, e o setor de tintas é um dos mais importantes para a empresa - representando 52% - sendo responsável pelo consumo dos álcoois etílico, anidro e hidratado. Na Oldflex, a matéria-prima é acondicionada no parque de tancagem totalmente projetado com tanques de aço inox, material com mais qualidade de conservação, evitando contaminações. A empresa ainda agrega outros diferenciais de segurança já que possui frota própria de caminhões, cujos tanques também são de aço inox, e profissionais treinados para a condução dos veículos e manuseio dos produtos, garantindo atendimento adequado e pontualidade de entrega. Segundo o diretor comercial, Alexandre Maxemiuk, além dos cuidados com o transporte, as entregas são analisadas pelo laboratório de controle de qualidade da Oldflex onde, inclusive, é feito o laudo de cromatografia. Para 2008, a empresa pretende iniciar o processo de exportação para alguns países sul-americanos e orgulhase de ser a única companhia especiaRTV|12-01|2008
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Alexandre Maxemiuk, da Oldflex
lizada em álcoois com a certificação ISO 9001, versão 2000. A Oldflex iniciou suas atividade em meados de 1986 e está instalada em Embu (SP), bem próximo a um dos maiores eixos rodoviários do país, o Rodoanel, saída para a BR 116 – Rodovia Régis Bittencourt, ponto considerado de fácil acesso e bastante estratégico para garantir agilidade no fornecimento em todo o território nacional.
A Oxiteno produz e disponibiliza para o mercado de tintas e vernizes uma ampla linha de solventes oxigenados. Para a linha de álcoois, destaca os produtos Ultrasolve L1100 e o Isopentanol dos tipos C4 e C5 que atendem várias necessidades das formulações de tintas automotivas e industriais. Segundo o gerente de produto – Solventes, Hugo Leonardo Gardelli, o Ultrasolve L1100 confere às tintas diversas vantagens, tais como melhor solubilidade do sistema e baixo potencial toxicológico. Em tintas e thinners de impressão (flexo e roto), apresentam também baixa retenção em filmes flexíveis de polietileno e polipropileno, além dos benefícios toxicológicos e organolépticos. Já o Isopentanol, derivado de fontes renováveis, é compatível com a maioria das resinas utilizadas nas formulações de tintas e vernizes. Conforme Gardelli, ele pode proporcionar ao sistema uma taxa menor de evaporação durante o processo de secagem da tinta. Cabe ressaltar que a Oxiteno, além de produtora de álcoois, ainda é grande
Hugo Leonardo Gardelli, da Oxiteno
consumidora de etanol anidro para a produção de éteres. Nos últimos três anos, a linha de álcoois da companhia cresceu acima do mercado de tintas em geral, principalmente devido a substituição de outros álcoois por produtos de melhor competitividade e performance. Destaque inclusive para o segmento de tintas de impressão que é um dos maiores consumidores do insumo e vem apostando em tecnologias cada vez mais atualizadas.
ALCOHOLES
EL ALCOHOL EN LA FORMULACIÓN DE LA PINTURA A pesar del gran mercado de alcoholes ser el de carburantes, la industria también absorbe esta materia prima, como en el caso del sector de pinturas, que consume una cantidad expresiva del alcohol etílico anhidro o alcohol absoluto, además del hidratado, alcohol butílico, propílico e isopropílico, entre otros. En una formulación de pintura o thinner, los alcoholes – llamados solventes activos o co-solventes – son ele-
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mentos muy importantes. Los principales sectores atendidos por los productores y distribuidores son el de tintas de impresión y el sector industrial. Conforme analiza Elisabete Moskalenko, coordinadora de mercadeo y asistencia técnica, de Elekeiroz, único productor local de n-butanol (alcohol butílico), el mercado de alcoholes para la industria viene presentando una evolución positiva en los últimos tres años,
ya que está directamente relacionado con el sector de pinturas, que representa el 65% de sus ventas directas. En términos de oferta y demanda, el área de alcohol carburante dicta las reglas, ya que de los 19 mil millones de litros producidos en el país, la industria consume aproximadamente un millón. Los alcoholes son commodities petroquímicas y su precio está definido por el mercado internacional, que a su vez,
sufre influencia directa del precio del petróleo, de la zafra y entre-zafra (la entre-zafra empieza en noviembre y se prolonga hasta marzo), y de la tasa de utilización de la capacidad mundial instalada. Según el director comercial Bernardino Bizordi Neto, de Álcool Ferreira, no hay manera de desvincular las tendencias que existen en el carburante, de las de la industria, sin embargo, son áreas relativamente independientes, que poseen algunas particularidades. “En la atención a la industria, jamás puede ocurrir contaminación del producto. El alcohol proporcionado tiene que estar absolutamente dentro de sus condiciones naturales de producción”, aclara Neto. Y el consumo de alcohol para uso industrial está directamente ligado al crecimiento de los mercados internos. Por lo tanto, en 2008, si la industria de pinturas y barnices, colas y adhesivos presenta un crecimiento del orden del 7%, como está previsto, los solventes, cuya participación es expresiva, así como los alcoholes, sentirán el reflejo positivo. Conozca el trabajo de algunos proveedores de alcohol de uso industrial. Con más de 60 años de experiencia, Álcool Ferreira distribuye alcohol etílico para diversos sectores industriales, trabajando con anhidros, hidratados y extra neutros. El mercado de pinturas, dentro de la unidad de químicos, es un importante segmento para la empresa y que contempla entre un 10% y un15% del volumen, destinado principalmente para el área de solventes. Para garantizar la calidad que la industria exige y el suministro a los clientes, Álcool Ferreira invierte en áreas de plantación de caña de azúcar para la producción de su alcohol y también es parte
de su estrategia de negocio tener su propia flota. “Tenemos una gran ventaja en este aspecto, ya que de esta manera conseguimos mantener este sector bajo nuestro control, desde el inicio, hasta el final de la entrega. Nuestros vehículos son personalizados, constantemente renovados, y tenemos choferes bien entrenados. Con eso, evitamos cualquier riesgo de contaminación del producto y garantizamos seguridad en el transporte y puntualidad”, aclara el director Bernardino Bizordi Neto y el gerente de ventas Rui Bezerra Cavalcanti. Según los ejecutivos, la compañía también cuenta con un moderno laboratorio que funciona 24 horas por día, que busca asegurar aun más la calidad. La planta de Osasco (SP) es la matriz de la organización, donde se encuentran los departamentos administrativo, de envase/distribución y de ventas. En Cordeirópolis (SP), está estratégicamente instalada su segunda base, ya que queda en la ruta de salida de productos de los grandes centros de producción de azúcar y alcohol del país. Esta unidad abriga la destilería de alcohol extra neutro, fuerte segmento de mercado de la empresa. Actualmente, Álcool Ferreira, con estos dos depósitos, tiene capacidad de almacenamiento para 8 millones de litros. Fundada en 1946 por Antonio da Silva Ferreira, la compañía se estableció, originalmente, en un pequeño depósito en el barrio de Mooca, en São Paulo (SP). Con el paso de los años y el desarrollo del negocio, se cambió al barrio de Itaquera, ampliando su capacidad operacional y de almacenamiento. En 1982, adquirió el área de Cordeirópolis. Construyó el segundo depósito y, más tarde, la destilería. La matriz, en Osasco, fue inaugurada en 1991 y está a orillas de la autopista
Anhanguera debido a la facilidad en la recepción de los camiones provenientes de la segunda base, y para agilidad en la distribución de los productos para la zona metropolitana de São Paulo. El Grupo Formitex anunció el año pasado la fusión de Bandeirante Química y Brazmo, y en 2008 esta estructura se estará consolidando, prometiendo aproximar aún más al cliente con el mercado, con una línea de productos más completa y extensa. Bandeirante Brazmo comercializa alcohol etílico anhidro e hidratado, además de trabajar con las líneas de butanol, isobutanol y alcohol isoamílico. De acuerdo con Ismael Corazza, gerente de mercado para las áreas de Pinturas, Resinas y Compuestos, “con alianzas establecidas hace más de cinco años, Bandeirante Brazmo ofrece productos y servicios adecuados para atender las necesidades de sus clientes, provenientes de proveedores renombrados que garantizan la procedencia, calidad y disponibilidad de los mismos”. Para Corazza, la utilización del alcohol en las formulaciones de pinturas está orientada por la búsqueda de alternativas que propicien un desempeño y costos favorables; y en los últimos tres años se observó una gran evolución en el segmento de alcoholes, estimado en 12% al año. Según el ejecutivo, el año de 2007 fue muy positivo para Bandeirante Brazmo, que obtuvo un crecimiento del 20% en relación a 2006, y la perspectiva para este año es la obtención de un resultado todavía más significativo. Elekeiroz ofrece el 2-etil-hexanol (octanol), n-butanol e isobutanol, utilizados no sólo en forma directa, sino también como intermediarios para la
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producción de diversos solventes, tales como acetatos, éteres de glicol, acrilatos, entre otros. Además, desde el año de 2005 está produciendo el ácido 2-etil-hexanoico, ampliamente usado en la industria de pinturas como materia prima para la fabricación de secantes, convirtiéndose en una alternativa nacional a un producto antes importado. La empresa es la única que produce estos alcoholes en América del Sur, que también son conocidos como oxo-alcoholes, debido a su proceso de producción. La capacidad productiva de su fábrica, localizada en Camaçari (BA), es de 83,600 ton/año de octanol, 40,000 ton/año de n-butanol, 18,400 ton/año de isobutanol y 10,000 ton/año de ácido 2-etil-hexanoico. Hasta 2010, Elekeiroz planea aumentar la capacidad de su planta de oxoalcoholes, de las 142 mil ton/año actuales, para 200 mil ton/año, con una inversión prevista de 80.5 millones de dólares. De acuerdo con Elisabete Moskalenko, coordinadora de mercadeo y asistencia técnica, las ventas de alcoholes de la empresa para el sector de pinturas presentaron en 2007 un crecimiento del 20% sobre el año de 2006, no sólo debido al buen desempeño del sector, sino también por una mejor posición de sus alcoholes ante los productos importados. Además del etanol (alcohol etílico), Ipiranga Química fornece el n-butanol (alcohol butílico), el n-propanol (alcohol propílico) y el isopropanol (alcohol isopropílico). Desde hace más de 15 años, Ipiranga distribuye los productos de Sasol, empresa de África del Sur y una de las mayores productoras mundiales de la línea de productos cetónicos y de n-bu44 RTV|12-01|2008
tanol y n-propanol. La familia de isopropanol a su vez, proviene de Carboclor, empresa de Argentina también representada por Ipiranga y una de las grandes fabricantes mundiales del insumo. El etanol se produce localmente, proveniente de plantas nacionales. En la cartera de productos de Ipiranga Química se comercializan algunos alcoholes especiales, producidos por Sasol, que están en la gama de cuatro a cinco carbonos. Se trata de la serie Isanol 3, Isanol 4 e Isanol 5. “El hecho de que trabajemos con estos dos grandes players del mercado (Sasol y Carboclor) ya representa un fuerte diferencial competitivo, destacando la oferta del n-propanol, que no deja de ser una “especialidad” dentro de los alcoholes, así como productos diferenciados, en el caso de la línea Isanol. El mercado de tintas de impresión utiliza mucho estas soluciones, principalmente el n-propanol y el Isanol 3 y 4; y percibimos que año tras año el consumo de estos productos viene aumentando en Brasil, básicamente debido a las tecnologías más actualizadas del sector de impresión”, aclara el gerente de la División de Químicos, João Miguel Chamma. Los alcoholes responden por aproximadamente el 60% de la cartera de productos de la distribuidora de productos químicos Oldflex, y el sector de pinturas es uno de los más importantes para la empresa - representando el 52% - siendo responsable por el consumo de los alcoholes etílico, anhidro e hidratado. En Oldflex, la materia prima es acondicionada en el parque de envasado en tanques totalmente proyectado con tanques de acero inoxidable, material con más calidad de conservación, evitando la contaminación. La empresa también agrega otros diferenciales de seguridad, ya que cuen-
ta con su propia flota de camiones, cuyos tanques también son de acero inoxidable, además de profesionales entrenados para la conducción de los vehículos y el manejo de los productos, garantizando atención adecuada y puntualidad en la entrega. Según el director comercial, Alexandre Maxemiuk, además de los cuidados con el transporte, las entregas son analizadas por el laboratorio de control de calidad de Oldflex donde, inclusive, se elabora el reporte de cromatografía. Para 2008, la empresa pretende iniciar el proceso de exportación para algunos países sudamericanos y se enorgullece de ser la única compañía especializada en alcoholes con certificación ISO9001, versión 2000. Oldflex inició sus actividades a mediados de 1986 y está instalada en Embu (SP), muy cerca de uno de los mayores ejes de carreteras del país, el Rodoanel, salida para la autopista BR 116 - Régis Bittencourt, punto considerado de fácil acceso y bastante estratégico para garantizar la agilidad en el suministro a todo el territorio nacional. Oxiteno produce y ofrece al mercado de pinturas y barnices una amplia línea de solventes oxigenados. Para la línea de alcoholes, destaca los productos Ultrasolve L1100 y el Isopentanol de los tipos C4 y C5, que atienden varias necesidades de las formulaciones de pinturas automovilísticas e industriales. Según el gerente de productos Solventes, Hugo Leonardo Gardelli, el Ultrasolve L1100 proporciona a las pinturas diversas ventajas, tales como mejor solubilidad del sistema y bajo potencial toxicológico. En tintas y thinners de impresión (flexo y rotograbado), presentan también baja retención en películas flexibles de polietileno y polipropileno, además de los beneficios toxicológicos y or-
ganolépticos. Por su lado, el Isopentanol, derivado de fuentes renovables, es compatible con la mayoría de las resinas utilizadas en las formulaciones de pinturas y barnices. Según Gardelli, el producto puede proporcionar al sistema una proporción menor de evaporación durante el pro-
ceso de secado de la pintura. Cabe destacar que Oxiteno, además de productora de alcoholes, también es gran consumidora de etanol anhidro para la producción de éteres. En los últimos tres años, la línea de alcoholes de la compañía creció más que el mercado de pinturas en general, prin-
cipalmente debido a la sustitución de otros alcoholes por productos de mejor competitividad y desempeño. Se destaca inclusive el sector de tintas de impresión, que es uno de los mayores consumidores del insumo y ha venido apostando en tecnologías cada vez más actualizadas.
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THE ALCOHOL IN THE FORMULATION OF PAINTS Despite the big market of alcohols is the fuel market, the industry also absorbs this raw material, as in the case of the paint sector that consumes n important amount of ethyli anhydride alcohol or absolute alcohol, besides hydrated, butyl, propyl and isopropyl alcohols, among others. In the formulation of paints or thinners, the alcohols – called active solvents or co-solvents – are very important elements. The main sectors served by producers and distributors are the printing ink and the industrial sectors. As Elisabete Moskalenko, Elekeiroz marketing and technical assistance coordinator analyzes, the only local producer of n-butanol (butyl alcohol), the evolution in the last three years of the market of alcohols for the industry has been positive, as it is directly related to the paint sector that represents 65% of the direct sales of the company. In terms of supply and demand,
the fuel alcohol sector dictates the rules, since from 19 billion liters produced in Brazil approximately one million is consumed by the industry. The alcohols are petrochemical commodities and their price is set forth by the international market, which in turn, is directly influenced by the price of the oil, of the crop and off-season crop (starts in November and ends in March), and the utilization rate of the global installed capacity. According to Álcool Ferreira’s commercial director, Bernardino Bizordi Neto, there is no way to unlink the trend of fuels from the trend of the industry however they are relatively independent sectors, with some particularities. “In the services to the industry, the product can not be contaminated in any case. The alcohol supplied must be absolutely within its natural production conditions”, explains Neto. And the consumption of alcohol
for industrial use is directly related to the growth of the internal markets. Therefore, in 2008, if the paint and varnish, glue and adhesive industries grow in the order of 7%, according to expectations, the solvents, which play an important role, as well as the alcohols, will feel the positive effect. Learn more about the work of some alcohol suppliers for industrial use. With more than 60 years of experience, Álcool Ferreira provides ethylic alcohol for several industry sectors, working with anhydride, hydrated and extra-neutral alcohols. The paint market, inside the chemicals unit, is an important sector for the company and comprises from 10% to 15% of the total volume, mainly focused on the solvents sector. In order to assuring the quality required by the industry and supplying the customers, Álcool Ferreira invests in areas
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for sugar plantation for the production of its alcohol and also makes part of its business strategy to have its own fleet. “In this aspect, we have a great advantage, since this way we manage to keep this sector under our control, from the beginning until the end of the delivery. Our vehicles are customized, renewed constantly, and our drivers are well trained. Thus, we avoid any risk of contaminating the product and we assure security in the transport and punctuality”, explain the director Bernardino Bizordi Neto and the sales manager Rui Bezerra Cavalcanti. According to the executives, the company also has a modern laboratory operating 24 hours a day that aims at assuring even more the quality. The Osasco (SP) plant hosts the central office of the organization, where the administrative, packaging/ distribution and sales department are. In Cordeirópolis (SP) the second base of the company is strategically set up, as it is near the outflow route of the greatest sugar-alcohol centers of the country. This unit hosts the extra-neutral alcohol distillery, strong market segment of the company. Today, with its two warehouses, the stocking capacity of Álcool Ferreira is 8 million liters. Founded in 1946 by Antonio da Silva Ferreira, the company was originally set up in a little warehouse in the Mooca district, in São Paulo (SP). As years went by, and with the development of the business, it moved to the Itaquera district, enlarging its operating and stocking capacity.
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In 1982, the company acquired the Cordeirópolis ground. There, the second warehouse was built and later, the distillery. The headquarters, in Osasco, were inaugurated in 1991 and are placed in the edge of Anhanguera highway, so it is easy to receive the trucks from the second unit, and to speed up the distribution of the products for the Greater São Paulo. Grupo Formitex announced last year the merging of Bandeirante Química and Brazmo, and in 2008 this structure will strenghten, promising to bring even closer the customer and the market, with a more complete and comprehensive portfolio. Bandeirante Brazmo commercializes anhydride and hydrated ethyl alcohol, besides working with the butanol, isobutanol and isoamyl alcohol lines. In accordance with Ismael Corazza, market manager for the areas of Paints, Resins and Composites, “with partnerships established more than five years ago, Bandeirante Brazmo provides products and services suitable to satisfy customer’s needs, from acknowledged suppliers that assure their source of origin, quality and availability”. For Corazza, the use of alcohols in the formulations of paints is governed by the search of alternatives that provide favorable performance and costs; and in the last threes years has been noticed a great evolution in the alcohol industry, estimated in 12% per year. According to the executive,
2007 was a very positive year for Bandeirante Brazmo that grew 20% with relation to 2006, and the perspective for this year is to obtain an even more significant result. Elekeiroz provides 2-ethylhexanol (octanol), n-butanol and isobutanol, used not only directly, but also as intermediaries for the production of several solvents, such as acetates, glycol ethers, and acrylates, among others. Furthermore, since 2005, the compny has been producing 2-ethyl-hexanoic acid, widely used in the paint industry as raw material for the manufacturing of dryers, becoming a Brazilian alternative to a product that was imported before. The company is the only one to produce these alcohols in South America, which are also known as oxo-alcohols, due to its production process. The production capacity of its plant, in Camaçari (BA), is 83,600 tons/year of octanol, 40,000 tons/ year of n-butanol, 18,400 tons/year of isobutanol and 10,000 tons/year of 2-etil-hexanoic acid. Until 2010, Elekeiroz plans to increase the production capacity of its oxo- alcohols plant, from the current 142 thousand tons/year, to 200 thousand tons/year with a foreseen investment of US$ 80.5 million. According to Elisabete Moskalenko, marketing coordinator and technical assistance, the sales of alcohol of the company for the paint sector grew 20% in 2007 over 2006, not only due to the good performance of the sector, but also
for a better placing of its alcohols before the imported products. Besides the ethanol (ethylic alcohol), Ipiranga Química provides the n-butanol (butyl alcohol), n-propanol (propyl alcohol) and the isopropanol (isopropyl alcohol). Sasol, a South African company and one of the largest global manufacturers of the ketonic and n-butanol and n-propanol lines, has been distributed by Ipiranga more than 15 years ago. Now the isopropanol family is manufactured by Carboclor, a represented company from Argentina and one of the largest global manufacturers of this input. The ethanol is produced locally, in Brazilian plants. Ipiranga Química portfolio comprises some special alcohols, produced by Sasol, which are in the four to five carbons range. It is about the Isanol 3, Isanol 4 and Isanol 5 series. “The fact of working with these two big market players (Sasol and Carboclor) already represents a strong competitive differential, highlighting the offer of n-propanol that in the last, it is still a “specialty” in the alcohol category, as well as differentiated products, in the case of the Isanol line. Those solutions are widely used by the printing ink market, specially the npropanol and the Isanol 3 and 4; and we noticed that year after year the consumption of those products is increasing in Brazil, basically due to the up-to-date technologies of the printing industry, explains João Miguel Chamma, Ipiranga’s Chemicals Division manager. Alcohols represent approximately
60% of the portfolio of Oldflex, distributor company of chemical products, and the paint sector is one of the most important for the company - representing 52% - and is responsible for the consumption of ethyl, anhydride and hydrated alcohols. In Oldflex, raw materials are packaged in the tanking park, totally equipped with stainless steel tanks, a material with better conservation quality, avoiding contaminations. The company also adds other security differentials, since it has its own truck fleet, with stainless steel tanks as well, and professionals truck drivers trained to drive the vehicles and to handle the products, assuring appropriate services and punctual delivery. According to Alexandre Maxemiuk, commercial director, besides the cares with the transportation, the deliveries are analyzed by the Oldflex quality control laboratory, where even the chromatography report is prepared. For 2008, the company plans begin the exportation process to some South American countries and is proud to be the only company specialized in alcohols with the ISO 9001, version 2000 certification. Oldflex started its activities in the mid of 1986 and is placed in Embu (SP), close to one of the biggest beltways of the country, the Rodoanel, an exit to the BR 116 – Régis Bittencourt Highway, a point considered an easy and very strategic access to assure agility in the supplying to the whole Brazilian territory. Oxiteno produces and makes
available to the paint and varnish market a wide line of oxygenated solvents. For the alcohol line, stands out the products Ultrasolve L1100 and Isopentanol of the types C4 and C5 that meet several needs of the formulations of automotive and industrial paints. According to the product manager – Solvents, Hugo Leonardo Gardelli, the Ultrasolve L1100 provides to the paints several advantages, such as better solubility of the system and low toxicological power. In printing inks and thinners (flexography and rotogravure), the product also presents low retention in flexible polyethylene and polypropylene films, besides the toxicological and organoleptic benefits. Now the Isopentanol, from renewable sources, is compatible with most of the resins used in the paint and varnish formulations. According to Gardelli, the product can provide to the system a smaller evaporation rate during the paint drying process. It’s worth to emphasize that Oxiteno, besides being alcohol producer, is also a large consumer of anhydride ethanol for the production of ethers. In the last three years, the alcohol line of the company grew above the paint market average in general, specially due to the substitution of others alcohols by products with better competitiveness and performance. Also stands out the printing ink sector that is one of the largest consumers of the input and has been betting on up-to-date technologies.
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ATUAÇÃO
TINTAS JUMBO: MUITA HISTÓRIA E SUCESSO Com quase 70 anos de atividades, a Tintas Jumbo é comandada pelo engenheiro Laszlo Munk que ingressou na empresa na década de 50 e hoje, como diretor presidente, revela uma jornada de conquistas A Química Industrial União, fabricante das Tintas Jumbo, foi fundada em 1940, no Rio de Janeiro (RJ), e inicialmente fabricava tintas a óleo e esmaltes. Ao longo do tempo, ampliou sua produção nos segmentos da construção e industrial, produzindo hoje uma vasta linha de tintas e produtos afins como shop-primers, tintas de demarcação, intermediários e acabamentos para proteção e decoração de variadas superfícies. As tintas à base de epóxi, epóxi sem solvente, low VOC, poliuretano; são itens de forte destaque da companhia em sua atuação nos setores petrolífero, siderúrgico, naval, construção civil, moveleiro, sinalização, entre outros. Com quase 70 anos de atividades, a Química Industrial União foi pioneira no Brasil em várias ações. Segundo sua diretoria, o pioneirismo está na fabricação de tintas à base de poliuretano, epóxi e borracha clorada; também esteve a frente na pintura de equipamentos das refinarias do Brasil, antes mesmo da criação da Petrobras (as especificações de suas tintas serviram como base para elaboração de algumas normas da mesma); e na produção de tintas para a indústria siderúrgica, onde realizou obras de vulto, como a pintura dos altos fornos da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), da Usiminas e da Cosipa, e ainda a pintura de equipamentos da CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão). Além disso, foi pioneira no desenvolvimento de revestimentos para construção civil à base de poliuretano e no lançamento de resinas acrílicas para concreto aparente. E em meio a sua trajetória industrial, em meados de 1986 houve mudanças na gestão. Seus fundadores, Alexandre Torök e Cid Ribeiro, aposentaram-se e um dos funcionários, o engº químico Laszlo Munk - que acompanhou o crescimento da empresa desde a década de 50, e chegou a ser responsável por 70% do faturamento, sendo um braço direito da alta diretoria - tornou-se sócio majoritário com 65% das ações e o restante foi dividido entre seu filho Renato Munk (diretor comercial) e o genro Aécio Castelo Branco (sócio gerente). Estava formada a nova diretoria que permanece até os dias atuais. A partir disso, novas diretrizes foram estabelecidas, atingindo o objetivo de dobrar o faturamento. O engº Laszlo, hoje com 83 anos de idade, se orgulha das 50 RTV|12-01|2008
“Tenho muita saúde e gosto do trabalho. Jogo basquete todos os domingos e faço viagens. Não pretendo parar o ritmo” Eng.º Laszlo Munk
conquistas e concedeu uma entrevista exclusiva para a revista Tintas & Vernizes, onde conta sua experiência profissional até se tornar o diretor presidente da companhia. Tintas & Vernizes: Como o senhor iniciou sua carreira? Engº Laszlo Munk, Tintas Jumbo: Me formei em 1948 como engenheiro químico pela Escola Nacional de Química. Me especializei em tinturaria e estamparia de tecidos. Tudo isso em Petrópolis (RJ). Trabalhei algum tempo na área e tive experiência no Laboratório da Produção Mineral com análises de minérios, águas, petróleo, entre outros. Entrei na Tintas Jumbo em 1950 dando assistência técnica nas obras. Durante 15 anos comercializei tintas para grandes corporações. Comecei a fornecer tinta para a Petrobras, quando ainda era Conselho Nacional do Petróleo e ajudei na elaboração das primeiras especificações. Hoje, atendemos todas as exigências Petrobras, por isso fornecemos muito para eles. Temos tintas especificadas para cada tipo diferente de aplicação. Sempre nos focamos em alta tecnologia. T&V: Com a nova gestão em 1986 e o senhor como diretor presidente da empresa, quais foram as principais mudanças efetuadas? Munk: Naquela época eu vivia em avião, de lá para cá. Onde tinha Petrobras eu estava (risos). Mas quando aconteceu a transição de diretores, nós fizemos alterações: reduzimos pela metade o número de funcionários e aumentamos consideravelmente a produtividade. Também lançamos produtos que na época não existiam. Nossa biblioteca técnica e profissionais nos davam estrutura para sairmos na frente. Em 1993, trouxemos para o Brasil a tecnologia de tinta epóxi sem solvente, contendo pigmentos de grande resistência química e que pode ser aplicada em superfícies úmidas. Esta tinta foi especialmente desenvolvida de modo a reunir as melhores propriedades anticorrosivas, mecânicas e ambientais em uma única tinta. A pesquisa tecnológica sempre foi e continua sendo a viga mestra da empresa. T&V: O senhor é técnico e também fazia a venda? Munk: Aliar a área técnica com a comercial é fundamental. Essa união é resultado de sucesso. Eu ia à obra e, com a minha experiência técnica, verificava os defeitos e o que poderia ser melhorado. Dava a solução para o cliente promover me-
lhorias e fornecia o produto, fazia a venda. Sempre gostei muito deste trabalho, porque constantemente conversava com pessoas, fazia amizades e depois tinha aquela satisfação interna quando a obra estava pronta. Até hoje é assim. Nossa função não é apenas vender. Todas as obras grandes têm um técnico da Tintas Jumbo full time no acompanhamento do trabalho. T&V: Quais são os investimentos mais recentes na área fabril? Munk: Modernizamos os equipamentos e todo o setor de misturas. Adquirimos novos moinhos e um sistema muito moderno de proteção a incêndios. Temos ISO 9001:2000 e estamos sempre em dia com o controle de qualidade. T&V: A Tintas Jumbo está presente em grandes obras. O senhor poderia citar algumas? Munk: Somos especialistas na área de pisos e fachadas. O mais recente trabalho foi a recuperação do piso do estacionamento do Shopping Rio Sul. Mas nesse setor da construção civil trabalhamos para diversos locais como Hotel Sheraton (RJ), Hotéis Othon (RJ), Estádio Mário Filho (Maracanã), e muitos outros. Também fornecemos produtos para muitas plataformas da Petrobras, refinarias, além de vários navios da Transpetro; e aos pólos petroquímicos de Cubatão, de Triunfo, etc. T&V: A Tintas Jumbo atua no Brasil e fora do país? Munk: Com a seriedade que trabalho – não deixo sair nada fora da norma – criamos um respeito no mercado. A Tintas Jumbo é bem reconhecida no país. Hoje temos representantes nas principais cidades e as tintas têm sido usadas em outras partes do mundo como Singapura, Portugal, Bahein, Dubai, Uruguai, Bolívia e na Argentina. T&V: O senhor pretende continuar na empresa? Munk: Sim. Tenho muita saúde e gosto do trabalho. Jogo basquete todos os domingos e faço viagens. Não pretendo parar o ritmo. T&V: Algo mais? Munk: Quero prestar meu agradecimento aos primeiros diretores da empresa, o Alexandre Torök e o Cid Ribeiro, que me ajudaram muito na época em que iniciei minha jornada; e ao Sérgio Longo, o engenheiro químico que me ensinou muito. Ele foi o meu mestre. RTV|12-01|2008
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ACTIVIDAD
Tintas Jumbo: mucha historia y éxito Química Industrial União, fabricante de Tintas Jumbo, fue fundada en 1940 en Rio de Janeiro (RJ), e inicialmente fabricaba pinturas de aceite y esmaltes. Al pasar del tiempo, amplió su producción para los sectores de la construcción e industrial, produciendo hoy una vasta línea de pinturas y productos similares como shop-primers, pinturas de demarcación vial, intermediarios y acabados para protección y decoración de variadas superficies. Las pinturas a base de epoxi, epoxi sin solvente, Low VOC y poliuretano, son productos muy destacados de la compañía en su desempeño en los sectores petrolífero, siderúrgico, naval, construcción civil, mueblero y de demarcación vial, entre otros. Con casi 70 años de actividades, Química Industrial União ha sido pionera en Brasil en varias iniciativas. Según la dirección de la empresa, entre estas iniciativas pioneras, está la fabricación de pinturas a base de poliuretano, de epoxi y de caucho clorado; también estuvo a la vanguardia del pintado de equipos de las refinerías de Brasil, inclusive antes de la creación de la Petrobras (las especificaciones de sus pinturas sirvieron como base para la elaboración de algunas normas tal empresa); y en la producción de pinturas para la industria siderúrgica, donde realizó obras de magnitud, como el pintado de los altos hornos de la CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), de Usiminas y de Cosipa, y también el pintado de equipos de la CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão). También fue pionera en el desarrollo de revestimientos para la construcción civil a base de poliuretano y en el lanzamiento de resinas acrílicas para concreto expuesto. Y en medio a su trayectoria industrial, a mediados de 1986, realizó cambios en la administración. Sus fundadores, Alexandre Torök y Cid Ribeiro, se jubilaron y uno de los empleados, el Ing. químico Laszlo Munk - que acompañó el crecimiento de la empresa desde la década de los 50, y llegó a ser responsable por el 70% de la facturación, siendo un brazo derecho de la alta dirección – se volvió socio mayoritario con el 65% de las acciones y el restante fue dividido entre su hijo Renato Munk (director comercial) y su yerno Aécio Castelo Branco (socio gerente). Estaba formada la nueva dirección, que permanece hasta los días actuales. A partir de esto, se establecieron nuevas directrices, alcanzando el objetivo de duplicar la facturación.
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PERFORMANCE
Tintas Jumbo: a lot of history and success Química Industrial União, manufacturer of Tintas Jumbo, was founded in 1940, in Rio de Janeiro (RJ), and initially manufactured oil paints and enamels. Along the years, the company enlarged its production capacity for the construction and industrial industries, producing today a wide paint line and related products as shop-primers, road signalization paints, intermediary products and coatings to protect and decorate different surfaces. The epoxy-based, free of solvent epoxy, low VOC and polyurethane paints, are outstanding products of the company in the oil, metallurgy, naval, civil construction, furniture industries and road signalization sector, among others. With almost 70 years of activities, Química Industrial União has being pioneer in Brazil in several fields. According to the management, the company has been pioneer in the manufacturing of polyurethane-based paints, epoxy and chlorinated rubbers; as well, was in the vanguard in the painting of equipment for refineries in Brazil, even before Petrobras was set up (the specifications of its paints were used as a base for the preparation of some Petrobras standards), and in the production of paints for the metallurgical industry, where the company carried out important works, as the painting of the blast furnaces of CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Usiminas and Cosipa, and also the painting of CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) equipment. As well, the company was pioneer in the development of coatings for civil construction based on polyurethane and in the manufacturing of acrylic resins for facing concrete. And in the middle of its industrial trajectory, in the mid of 1986 there was changes in the management of the company. Alexandre Torök and Cid Ribeiro, the founders, went into retirement and one of their employees, the chemical engineer Laszlo Munk - who followed the growth of the company since the decade of the 50s, and he even was responsible for 70% of the invoicing of the company, being the right-arm of the management - he became a major shareholder, with 65% of the shares and the remaining was divided among his son Renato Munk (business director) and the son-in-law Aécio Castelo Branco (managing partner). Thus, the new management was established to date. From then on, new guidelines has been set, reaching the objective of doubling the invoicing.
PRÊMIO CLARIANT
CLARIANT APRESENTA MELHORES FORNECEDORES DE 2007 Empresas são destaques na 3ª edição do Programa Excelência de Fornecedores Clariant A cerimônia de premiação do Programa Excelência de Fornecedores Clariant aconteceu dia 5 de dezembro na sede da empresa, em São Paulo (SP). Nesta edição, o Programa atribui pontos aos fornecedores e faz um ranking com
COSMOQUÍMICA
os melhores, com base em cinco critérios de avaliação: Qualidade; Pontualidade; Criatividade e Inovação; Tratamento Pré e Pós-Compras; Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional.
OXITENO
As análises são permeadas por toda a Clariant e administradas por especialistas em diversas áreas, como Garantia da Qualidade, Vendas, Marketing, Recursos Humanos, Tráfego, Depósito, entre outros. Antes de conhecer os 10 vencedores, entre os 75 fornecedores participantes, os presentes puderam assistir
a palestra de Carlos Arruda, professor de Inovação e Competitividade, coordenador do Núcleo de Inovação e diretor de Relações Internacionais da FDC – Fundação Dom Cabral, que falou sobre “Inovação no Ambiente Empresarial”. Para o presidente da Clariant no Brasil, Günter Martin, “o prêmio virou uma tradição e uma oportunidade de se pensar nos clientes dos nossos clientes. Queremos investir e exportar mais e precisamos da ajuda e competência destes premiados, com os quais sempre aprendemos algo de novo”. Para Carlos Velloso, coordenador do Programa na área de matérias-primas, o Prêmio representa o reconhecimento ao trabalho dos fornecedores. “A idéia é provocar uma competição saudável entre eles, porque só assim chegaremos a excelência”. Anderson Murakami, responsável pela área de compras técnicas e embalagens, acrescenta: “houve melhoria no atendimento e maior pontualidade dos fornecedores. Além disso, percebemos que o diálogo se tornou mais aberto e transparente”. A empresa já organiza a versão 2008 do Programa, visando expansão
RHODIA
global do mesmo em alinhamento com o planejamento estratégico da Clariant. FORNECEDORES PREMIADOS Na categoria Área de Matérias-Pri-
LANXESS
mas foram agraciadas as empresas Cosmoquímica, Lanxess, Oxiteno; Rhodia Poliamida e Especialidades e Tecmatriz Química Industrial.
TECMATRIZ
Em Compras Técnicas as companhias que se destacaram foram: Amboretto Bombas (no segmento Bombas), Bioplan Meio Ambiente e Paisagismo (Serviços), Conflan Industrial (Conexões), Smar Equipamentos Industriais (Instrumentação) e ABC In Company Elétrica Exportação e Importação (Acordos de Fornecimento). RTV|12-01|2008
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PREMIO CLARIANT
Clariant presenta mejores proveedores de 2007
CLARIANT AWARD
Clariant presents the best 2007 suppliers
La ceremonia de premiación del Programa Excelencia de Proveedores Clariant se celebró el 5 de diciembre en la sede de la empresa, en São Paulo (SP). En esta edición, el Programa atribuyó puntos a los proveedores y elaboró una clasificación con los mejores, con base en cinco criterios de evaluación: Calidad; Puntualidad; Creatividad e Innovación; Tratamiento Pre y Post Compras; Medio Ambiente, Seguridad y Salud Ocupacional. Los análisis se realizan por toda Clariant y son administrados por especialistas en diversas áreas, como Garantía de la Calidad, Ventas, Mercadeo, Recursos Humanos, Tráfico, Depósito, entre otros. Antes de conocer a los 10 vencedores, entre los 75 proveedores participantes, los presentes pudieron escuchar la conferencia de Carlos Arruda sobre “Innovación en el Ambiente Empresarial”. Para el presidente de Clariant en Brasil, Günter Martin, “el premio se volvió una tradición y una oportunidad para pensar en los clientes de nuestros clientes. Queremos invertir y exportar más, y necesitamos de la ayuda y competencia de estos premiados, de los cuales siempre aprendemos algo de nuevo”. Para Carlos Velloso, coordinador del Programa en el área de materias primas, el Premio representa el reconocimiento al trabajo de los proveedores. “La idea es provocar una competencia saludable entre ellos, porque sólo así llegaremos a la excelencia”. Anderson Murakami, responsable por el área de compras técnicas y embalajes, agrega: “hubo mejoría en la atención y mayor puntualidad de los proveedores. Además, percibimos que el diálogo se volvió más abierto y transparente”. La empresa ya organiza la versión 2008 del Programa, buscando la expansión global del mismo en alineamiento con la planeación estratégica de Clariant.
The awards ceremony of the Clariant Suppliers’ Excellence Program was held in December 5th at the head offices of the company, in São Paulo (SP). In this edition, the Program attributed points to the suppliers and made a classification with the best ones, based on five assessment criteria: Quality; Punctuality; Creativity and Innovation; Pre and Post Sale Treatment; Environment, Safety and Occupational Health. The analyses were made all around Clariant and managed by specialists in several areas, as Quality Assurance, Sales, Marketing, Human Resources, Traffic, Warehouse, among others. Before knowing the 10 winners among the 75 participating suppliers, those presents could listen to the lecture of Carlos Arruda about “Innovation in the Business Environment”. For the president of Clariant in Brazil, Günter Martin, “the award became a tradition and an opportunity to think of ours clients’ clients. We want invest and export more, and we need the help and competence of these awarded, with whom we always learn something new”. For Carlos Velloso, coordinator of the Program in the area of raw materials, the Award represents the acknowledgement to the work of the suppliers. “The idea is to cause a healthy competition among them, because it is the only way we will achieve the excellence”. Anderson Murakami, responsible for the technical purchases and packages area, adds: “there was improvements in the services and greater punctuality of the suppliers. Besides, we noticed that the dialog became more open and clear”. The company already organizes the 2008 version of the Program, aiming at achieving global expansion of it in line with the strategic planning of Clariant.
PROVEEDORES PREMIADOS En la categoría Área de Materias Primas fueron agraciadas las empresas Cosmoquímica, Lanxess, Oxiteno; Rhodia Poliamida e Especialidades y Tecmatriz Química Industrial. En Compras Técnicas, las compañías que más se destacaron fueron: Amboretto Bombas (en el segmento Bombas), Bioplan Meio Ambiente e Paisagismo (Servicios), Conflan Industrial (Conexiones), Smar Equipamentos Industriais (Instrumentación) y ABC In Company Elétrica Exportação e Importação (Acuerdos de Suministro).
AWARDED SUPPLIERS In the category Raw Materials Area were awarded the companies Cosmoquímica, Lanxess, Oxiteno; Rhodia Poliamida e Especialidades and Tecmatriz Química Industrial. In Technical Purchases the outstanding companies were: Amboretto Bombas (in the Pumps sector), Bioplan Meio Ambiente e Paisagismo (Services), Conflan Industrial (Fittings), Smar Equipamentos Industriais (Instrumentation) and ABC In Company Elétrica Exportação e Importação (Supplying Agreements).
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LIVRO
“TINTAS IMOBILIÁRIAS DE QUALIDADE – LIVRO DE RÓTULOS DA ABRAFATI” É LANÇADO O livro detalha uma série de informações sobre tintas imobiliárias, destacando produtos de comprovada qualidade. Esta primeira edição está sendo distribuída aos pontos-de-venda de tintas Produzido pela Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas) a obra “Tintas Imobiliárias de Qualidade – Livro de Rótulos da Abrafati” foi lançada no mês de novembro e condensa uma parte importante do vasto acervo de informações sobre as tintas reunido pela Associação nos últimos anos, destacando os principais produtos de comprovada qualidade e suas características. O critério para a definição dos produtos selecionados para a publicação foi serem fabricados e comercializados por empresas de tintas participantes e qualificadas pelo Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias (PSQ). A primeira parte reúne informações técnicas e de caráter geral sobre as tintas. Trata também dos procedimentos que garantem proteger a saúde de quem as manuseia, relata os cuidados ambientais e mostra as formas de solucionar os problemas mais comuns. A outra apresenta os produtos e suas especificações técnicas. Para facilitar a identificação, a foto da embalagem de cada produto segue junto com as informações. “É um livro excelente e uma ferramenta que ajuda a demonstrar como a tinta é importante no meio em que vivemos. Nosso objetivo é que essa publicação se transforme em um catálogo de referência, contribuindo tam-
Telma Lúcia Florêncio, gerente administrativa e Dilson Ferreira, presidente executivo, ambos da Abrafati
bém para a conscientização da importância de usar produtos de qualidade reconhecida, ajudando na escolha das tintas e agregando valor às marcas que atendem as especificações das normas técnicas”, explica Rui Goerck, presidente do Conselho Diretivo da Abrafati, lembrando que a obra será atualizada anualmente. Dilson Ferreira, presidente executivo da Abrafati, esclarece: “o livro é uma conseqüência do PSQ e incentiva a capacitação, o desenvolvimento tecnológico, a proteção ao meio ambiente
e competitividade saudável”. Segundo Goerck e Ferreira, a publicação faz parte do esforço da Abrafati para apoiar a criação de uma bibliografia nacional de qualidade, destinada especificamente ao público brasileiro. Tendo como usuário alvo os lojistas, balconistas, pintores, construtores, especificadores, responsáveis por licitações em órgãos públicos e consumidores finais, o livro foi lançado com tiragem inicial de 10 mil exemplares e distribuído gratuitamente aos pontos-de-venda de tintas.
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LIBRO
Es lanzado el libro “Pinturas Inmobiliarias de Calidad – Libro de Rótulos de la Abrafati” Producido por la Abrafati (Asociación Brasileña de los Fabricantes de Pinturas), la obra “Pinturas Inmobiliarias de Calidad – Libro de Rótulos de la Abrafati” fue lanzada en noviembre y condensa una parte importante del vasto acervo de informaciones sobre las pinturas reunido por la Asociación en los últimos años, destacando los principales productos de comprobada calidad y sus características. El criterio para la definición de los productos seleccionados para la publicación fue que fuesen fabricados y comercializados por empresas de pinturas participantes y calificadas por el Programa Sectorial de la Calidad – Pinturas Inmobiliarias (PSQ). La primera parte reúne informaciones técnicas y de carácter general sobre las pinturas. Trata también de los procedimientos que garanticen la protección a la salud de quien las maneja, relata los cuidados ambientales y muestra las formas de solucionar los problemas más comunes. La otra parte presenta los productos y sus especificaciones técnicas. Para facilitar la identificación, la foto del embalaje de cada producto acompaña las informaciones. “Es un libro excelente y una herramienta que ayuda a demostrar cómo la pintura es importante en el medio en que vivimos. Nuestro objetivo es que esta publicación se transforme en un catálogo de referencia, contribuyendo también para la concienciación de la importancia de usar productos de calidad reconocida, ayudando en la selección de las pinturas y agregando valor a las marcas que atienden a las especificaciones de las normas técnicas”, explica Rui Goerck, presidente del Consejo Directivo de la Abrafati, recordando que la obra será actualizada anualmente. Dilson Ferreira, presidente ejecutivo de la Abrafati, explica: “el libro es una consecuencia del PSQ e incentiva la capacitación, el desarrollo tecnológico, la protección al medio ambiente y competitividad saludable”. Según Goerck y Ferreira, la publicación forma parte del esfuerzo de la Abrafati por apoyar la creación de una bibliografía nacional de calidad, destinada específicamente al público brasileño. Teniendo como usuario objetivo a los dueños y dependientes de tiendas, pintores, constructores, especificadores, responsables por licitaciones en órganos públicos y consumidores finales, el libro fue lanzado con tiraje inicial de 10 mil ejemplares y distribuido gratuitamente en los puntos de venta de pinturas.
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BOOK
“Tintas Imobiliárias de Qualidade – Livro de Rótulos da Abrafati” is launched The work “Quality Architectural Paint – Labels Book” (“Quality Architectural Paint – Abrafati Labels Book”) produced by Abrafati (Brazilian Association of Paint Manufacturers) was launched in November and condensates an important part of the wide information heritage about paints gathered by the Association in the last years, highlighting the main proven quality products and their characteristics. The criterion to define the products selected for the publication was that they had to be manufactured and commercialized by paint companies participating and qualified by the Sector Program of Quality – Architectural Paints (PSQ). The first part of the book gathers technical and general information about the paints. It also approaches the procedures that guarantee the protection to the health of those who handle them, tells the environmental cares and shows the ways to solve the more common problems. The second part shows the products and their technical specifications. To ease the identification, the photo of the package of each product follows the information. “It is an excellent book and a tool that helps to demonstrate how important the paint in the environment we live in is. Our objective is that this publication becomes a reference catalogue, contributing also for the awareness of the importance of using acknowledged quality products, helping in the choice of the paints and adding value to the brands that fulfill the specifications of the technical standards”, explains Rui Goerck, president of the Abrafati’s Board of Directors, remembering that the work will be updated on a yearly basis. Dilson Ferreira, Abrafati executive president, explains: “the book is a consequence of the PSQ and stimulates the training, technological development, environmental protection and healthy competitiveness”. According to Goerck and Ferreira, the publication makes part of the Abrafati efforts to support the creation of a Brazilian quality bibliography, intended specifically for the Brazilian public. The target-users of the book are the shop-owners, store clerks, painters, constructors, paint specifiers, responsible for biddings in public agencies and end consumers, the book was launched with initial print run of 10 thousand copies and distributed free to the sales points of paints.
A Carbono Química estabeleceu seu planejamento para 2008 tendo como premissa um cenário de melhora da economia brasileira que entra em ciclo de expansão sustentável, com o aumento do poder aquisitivo de grande parcela da população e uma balança comercial diversificada e favorecida pela exportação de commodities e agrobusiness. Adotou como indicadores econômicos uma previsão de crescimento do PIB da ordem de 5,5%, atribuindo-se uma participação mais expressiva setorialmente para o segmento industrial e uma política monetária com a inflação anual, IGP.DI 4,11% e Selic de 10,50%, com dólar médio em torno de R$ 1,78. As variações acima desta taxa de câmbio aceleram a intensidade do repasse nos preços dos insumos. Para os solventes a expectativa é de alta da ordem de 10% a 15%, durante 2008 com um impacto maior no primeiro semestre após o ajuste da inércia do ano de 2007. Essa estimativa tem por base o preço médio do barril de petróleo apurado ao longo de 2007 na faixa de US$ 70/80, com previsão de US$ 90/ 100 para este ano em função da pressão na demanda global do petróleo e da nafta, principal matéria-prima das petroquímicas que deverá permanecer na casa de US$ 900/1.000 a tonelada, ou seja, dez vezes o preço do barril do petróleo. Com um mercado interno aquecido, destacandose setores como a construção civil, com crescimento estimado em torno de 10,2%, a indústria automobilística e de produtos da linha branca, a de tinta, verniz, colas e adesivos deverá apresentar crescimento na ordem de 8%, segmentos em que os solventes têm expressiva participação, seguido dos defensivos agrícolas, extração de óleos/álcool e outros processos químicos. O suprimento junto às fontes produtoras, a inteligência de logística e a administração de estoques foram itens que mereceram especial atenção no planejamento, uma vez que a empresa trabalha com a hipótese da falta de matéria-prima, em particular com o solvente, considerando que os investimentos do setor produtivo estão voltados para outras correntes como as resinas termoplásticas. A Carbono Química frente a esse cenário e de seu compromisso com o mercado, tem reforçado as bases de seus contratos de fornecimento com os
produtores, bem como vem ampliando sua rede internacional de fornecedores externos. Carbono trabaja con escenario positivo
ATUALIDADES
Carbono trabalha com cenário positivo
Carbono Química definió su planeación para 2008, teniendo como premisa un escenario de mejoría de la economía brasileña, que entra en un ciclo de expansión sostenible, con el aumento del poder adquisitivo de gran parte de la población y una balanza comercial diversificada y favorecida por la exportación de commodities y el agrobusiness. Adoptó como indicadores económicos una previsión de crecimiento del PIB del orden del 5.5%, atribuyéndose una participación más expresiva a nivel sectorial para el sector industrial y una política monetaria con inflación anual IGP-DI (Índice General de Precios Disponibilidad Interna) del 4.11% y Selic (Sistema Especial de Liquidación y Custodia) del 10.50%, con dólar promedio en alrededor de 1.78 reales. Las variaciones superiores a esta tasa de cambio aceleran la intensidad de la transferencia a los precios de los insumos. Para los solventes, la expectativa es de alta del orden del 10% al 15% durante 2008, con un impacto mayor en el primer semestre después del ajuste de la inercia del año de 2007. Esta estimativa tiene como base el precio promedio del barril de petróleo estimado a lo largo de 2007, en el rango de 70 a 80 dólares, con previsión de 90 a 100 dólares para 2008 de alrededor de 90 a 100 dólares en función de la presión en la demanda global del petróleo y de la nafta, principal materia prima de las petroquímicas, que deberá permanecer entre 900 a 1,000 dólares la tonelada, o sea, diez veces el precio del barril del petróleo. Con un mercado interno estimulado, destacándose los sectores como el de construcción civil, con crecimiento estimado en alrededor del 10.2%, la industria automovilística y de productos de línea blanca, la de pintura, barnices, colas y adhesivos, deberá presentar crecimiento del orden del 8%, sectores en que los solventes tienen participación significativa, seguido de los agrotóxicos, y otros. El suministro a las fuentes productoras, la inteligencia de la logística y la administración de existencias fueron asuntos que merecieron especial atención en la planeación, una vez que la empresa trabaja con la
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ATUALIDADES
hipótesis de la falta de materia prima, en particular con el solvente, considerando que las inversiones del sector productivo están enfocadas en otras tendencias, como las resinas termoplásticas. Ante este escenario y de su compromiso con el mercado, Carbono Química ha reforzado las bases de sus contratos de suministro, así como también ha venido ampliando su red internacional de proveedores externos. Carbono works with positive scenario Carbono Química set forth the planning of the company for 2008, with the premise of an improvement scenario of the Brazilian economy that starts a sustainable expansion cycle, with the increase of the purchasing power of big share of the population and a diversified trade balance and favored by the exportation of commodities and agribusiness. The company adopted as economic indexes a forecast of GNP growth of around 5.5%, attributing a more significant sector share for the industrial sector and a monetary policy with annual inflation, IGP-DI (General Price Index - Domestic Availability) 4.11% and a Selic rate of 10.50%, with dollar at the average rate of around R$ 1.78. Variations over this exchange rate speed up the intensity of the transference to the prices of inputs. For the solvents, the expectations are of around 10% to 15% growth, along 2008, with a higher impact in the first semester after the adjustment of inaction of the year 2007. This estimation is based on the average price of oil barrel determined along 2007 in the range of US$ 70/80, with forecast of around US$ 90/100 for this year, as a consequence of the pressure on global demand of oil and naphtha, main raw material of petrochemical products, which shall remain around US$ 900/1,000 per ton, that is, ten times the price of the oil barrel. With a heating up of the domestic market, standing out sectors as civil construction, with estimated 10.2% growth, the automotive industry and white goods, paint, varnishes, glues and adhesives shall grow around 8%, sectors in which the solvents represent an important share, followed by crop protection products, and others.
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The supplying to the producer sources, the logistics intelligence and stock management were subjects specially highlighted in the planning, since the company works with the hypothesis of the lack of raw material, particularly the solvent, considering that the investments of the productive sector are focused on other trends, as the thermoplastic resins. In face to this scenario and its commitment with the market, Carbono Química has reinforced the basis for its supplying contracts as well it is enlarging of its international network of foreign suppliers. Novo diretor geral assume Ineos Sílicas Há pouco mais de um mês, a Ineos Sílicas anunciou a mudança de seu diretor geral para o Brasil cargo agora exercido por José Vicente de Paiva Bezerra, que anteriormente desempenhava a função de gerente de Negócios de Sílicas para a América Latina. A mudança visa dar mais autonomia e foco gerencial local ao Brasil, que antes respondia ao gerente geral para as Américas – Estados Unidos, posição ocupada por Flávio Ribeiro. O executivo que ingressou na Ineos Sílicas em 2002, é, portanto um profundo conhecedor do ne-
José Vicente de Paiva Bezerra, diretor geral para o Brasil
Nuevo director general asume Ineos Sílicas Hace poco más de un mes, Ineos Sílicas anunció el cambio de su director general para Brasil. Cargo ahora ejercido por José Vicente de Paiva Bezerra, que anteriormente desempeñaba la función de gerente de Negocios de Silicas para América Latina. El cambio busca dar más autonomía y enfoque gerencial local a Brasil, que antes respondía al gerente general para las Americas – Estados Unidos, posición ocupada por Flávio Ribeiro. Paiva Bezerra, que ingresó en Ineos Sílicas en 2002 es, por lo tanto un profundo conocedor del negocio, de sus necesidades y oportunidades. Entre sus desafíos está el de mejorar continuamente el desempeño del área de operaciones y de seguridad, además de la expansión de los mercados en Brasil y del crecimiento de la cartera de productos producidos y comercializados por Ineos Sílicas Brasil. Bezerra cuenta con maestría en finanzas corporativas por la USP (Universidad de São Paulo) y especialización en contabilidad gerencial por la University of Victoria. New managing director assumes Ineos Sílicas A little over one month ago, Ineos Sílicas announced the new managing director for Brazil position now held by José Vicente de Paiva Bezerra, previously Silica Business manager for Latin America. The change aims at granting more local managerial autonomy and focus to Brazil, which before was subordinated to the general manger for the Americas – United States, position held by Flávio Ribeiro.
Paiva Bezerra, who joined Ineos Sílicas in 2002, is therefore, an in-depth expert of the business, of its needs and opportunities. Among his challenges is to keep the continuous performance improvement of the operation and security areas, besides the market expansion in Brazil and the increase of the product portfolio produced and marketed by Ineos Sílicas Brasil. Bezerra has MBA degree in corporate finances by USP (Universidade de São Paulo) and specialization in managerial accountancy by University of Victoria.
ATUALIDADES
gócio, de suas necessidades e oportunidades. Entre seus desafios estão a melhoria contínua da performance da área de operações e de segurança, além da expansão dos mercados no Brasil e do crescimento do portfólio de produtos produzidos e comercializados pela Ineos Sílicas Brasil. Bezerra possui MBA em finanças corporativas pela USP (Universidade de São Paulo) e especialização em contabilidade gerencial pela University of Victoria.
Norma da ABNT contribui para redução do aquecimento global A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em sintonia com as preocupações mundiais, está colocando à disposição da sociedade uma norma sobre os gases de efeito estufa, na qual oferece orientações a todas as organizações interessadas em contribuir para a minimização do aquecimento global e as conseqüentes mudanças climáticas. Trata-se da ABNT NBR ISO 14064 – Gases de efeito estufa, documento dividido em três partes. A versão brasileira foi preparada pelo ABNT/CB38 – Gestão Ambiental por meio de seu subcomitê de Mudanças Climáticas (SC-09), que funciona como espelho do subcomitê WG5 do ISO TC 207, responsável pela elaboração da norma internacional lançada em 2006. O Brasil esteve entre os 70 países que participaram do desenvolvimento daquele documento, manifestando dessa forma sua preocupação com o efeito resultante do aquecimento global e as conseqüentes mudanças climáticas que vêm abalando várias regiões do planeta, não apenas aquelas intensamente industrializadas. O mercado de créditos de carbono ainda não tem sido uma alternativa economicamente viável para conter o aquecimento global. Vitor Feitosa, coordenador do SC-09, informa, entretanto, que a norma não traz métodos para calcular créditos de carbono, mas estabelece procedimentos para apresentação de propostas bem fundamentadas desse cálculo. A nova norma possibilita ao usuário: melhorar a qualidade ambiental pela quantificação de GEE; aumentar a credibilidade, consistência e transparência de quantificação, monitoramento e elaboração de re-
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foto: Ricardo Stuckert
ATUALIDADES
Lula durante o evento, em Brasília (DF), onde a Norma foi apresentada
latórios de GEE, incluindo reduções de emissões e melhorias de remoções em projetos de GEE; facilitar o desenvolvimento e implementação de estratégias e planejamento de GEE em uma organização; facilitar o desenvolvimento e implementação de projetos de GEE; facilitar a capacidade de acompanhar o desempenho e o progresso na redução ou no aumento de emissões de GEE; e, facilitar o crédito e a negociação de reduções de emissão ou melhorias de remoções. Norma da ABNT contribuye para reducción del calentamiento global La Asociación Brasileña de Normas Técnicas (ABNT), en sintonía con las preocupaciones mundiales, está poniendo a disposición de la sociedad una norma sobre los gases de efecto invernadero, en la cual ofrece orientaciones a todas las organizaciones interesadas en contribuir para la minimización del calentamiento global y los consecuentes cambios climáticos. Se trata de la ABNT NBR ISO-14064 – Gases de efeito estufa (gases de efecto invernadero), documento dividido en tres partes. La versión brasileña fue preparada por el ABNT/CB38 – Gestión Ambiental, por medio de su subcomité de Cambios Climáticas (SC-09), que funciona como espejo del subcomité WG5 del ISO TC 207, responsable por la elaboración de la norma internacional lanzada en 2006. Brasil estuvo entre los 70 países que participaron en el desarrollo de aquel documento, manifestando de esta forma su preocupación con el efecto resultante del calentamiento global y los consecuentes cambios climáticos que vienen afectando varias regiones del planeta, no sólo aquellas intensamente industrializadas. El mercado de créditos de carbono todavía no representa una alternativa económicamente viable para
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contener el calentamiento global. Vitor Feitosa, coordinador del SC-09, informa, sin embargo, que la norma no incluye métodos para calcular créditos de carbono, sino que establece procedimientos para la presentación de propuestas bien fundamentadas sobre este cálculo. La nueva norma permite al usuario: mejorar la calidad ambiental a través de la cuantificación de GEE (Gases de Efeito Estufa); aumentar la credibilidad, consistencia y transparencia de cuantificación, supervisión y elaboración de informes de GEE, incluyendo reducciones de emisiones y mejorías de remociones en proyectos de GEE; facilitar el desarrollo e implementación de estrategias y planeación de GEE en una organización; facilitar el desarrollo e implementación de proyectos de GEE; facilitar la capacidad de acompañar el desempeño y el progreso en la reducción o en el aumento de emisiones de GEE, y facilitar el crédito y la negociación de reducciones de emisión o mejorías en las remociones. ABNT standard contributes to the reduction of global warming The Brazilian Association of Technical Standards (ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas), in tune with the global concerns, is making available to the society a standard about the greenhouse effect gases, in which offers guidelines to all organizations interested in contributing to the reduction of global warming and the consequent climatic changes. It is the ABNT NBR ISO 14064 – Greenhouse Effect Gases (GGE), document divided into three parts. The Brazilian version was prepared by ABNT/ CB-38 – Environment Management, by the Climatic Changes (SC-09) subcommittee, which works like a mirror of the WG5 of ISO TC 207 subcommittee, responsible for the preparation of the international standard presented in 2006. Brazil was among the 70 countries that participated in the development of such document, thus expressing its concern with the effect resulting from the global warming and the consequent climatic changes that affects several regions of the planet, not only those highly industrialized. The carbon credit market has not been yet an economically feasible alternative to stop the global warming.
Lanxess conquista certificação SA 8000 A Lanxess conquistou no final do ano passado a certificação SA 8000. “A conquista referenda os valores que norteiam a nossa conduta no dia-a-dia. Mais importante do que sustentar e aprimorar constantemente esta postura é transmiti-la e estimular todos os nossos clientes, parceiros e fornecedores a adotála, a fim de alcançar o objetivo maior que é ter um Brasil melhor para as próximas gerações”, afirma Marcelo Lacerda, presidente da companhia. Emitido por um organismo independente de certificação, o atestado garante a toda a rede de relacionamentos, que a corporação implementou os processos internos necessários para assegurar os direitos humanos básicos de seus funcionários. Somente 1.373 empresas possuem a certificação SA 8000 no mundo todo, sendo que no Brasil são apenas 91. “A norma procura valorizar as pessoas e reafirma que o que faz a diferença dentro das empresas são os recursos humanos e estes devem ser tratados com a devida atenção. Além disso, a SA 8000 é o melhor método para ver o quanto as organizações se preocupam com os colaboradores e reafirma o compromisso que a empresa possui de priorizar o ser humano em suas decisões”, declarou Adriano Diniz Costa, auditor do DQS, órgão certificador que conduziu o processo de auditoria e recomendou a certi-
ficação SA 8000 para a multinacional no Brasil. A norma certifica o desempenho das empresas em nove áreas essenciais: o trabalho infantil, proibido para menores de 16 anos na maioria dos casos; o trabalho forçado; a saúde e a segurança, incluindo o fornecimento de água potável, banheiros, equipamentos adequados e treinamento necessário; a liberdade de associação e o direito a acordos coletivos sem represálias; a discriminação; as práticas disciplinares, que proíbem o castigo corporal, a coerção física ou mental e o abuso verbal dos trabalhadores; as horas de trabalho; a compensação, de acordo com os padrões legais e os sistemas de gestão, que definem procedimentos para a implementação efetiva da norma.
ATUALIDADES
Vitor Feitosa, SC-09 coordinator informs that, however, the standard does not bring methods to calculate carbon credits, but sets forth procedures for the presentation of well founded proposals for this calculation. The new standard allows the user to: improve the environmental quality by the quantification of GGE; increase the credibility, consistency and transparence of quantification, monitoring and GGE reporting, including emission reductions and removal improvements in GGE projects; make easier the development and implementation of GGE strategies and planning in an organization; make easier the development and implementation of GGE projects; make easier the ability to follow up the performance and progress in the reduction or increase of GGE emissions, and make easier the credit and negotiation of emission reductions or removal improvements.
Lanxess conquista certificación SA 8000 Lanxess conquistó a fines del año pasado la certificación SA 8000. “La conquista refrenda los valores que nortean nuestra conducta cotidiana. Más importante que sustentar y perfeccionar constantemente esta postura, es transmitirla y estimular a todos nuestros clientes, socios y proveedores a adoptarla, a fin de alcanzar el objetivo mayor, que es tener un Brasil mejor para las próximas generaciones”, afirma Marcelo Lacerda, presidente de la compañía. Emitido por un organismo independiente de certificación, el certificado garantiza a toda la red de relaciones, que la corporación implementó los procesos internos necesarios para asegurar los derechos humanos básicos de sus funcionarios. Solamente 1,373 empresas poseen la certificación SA 8000 en todo el mundo, siendo que en Brasil son apenas 91. “La norma busca valorizar a las personas y reafirma que lo que hace la diferencia dentro de las empresas son los recursos humanos y éstos deben tratarse con la debida atención. Además, la SA 8000 es el mejor método para ver cuánto las organizaciones se preocupan con los colaboradores y reafirma el compromiso de la empresa de priorizar el ser humano en sus decisiones”, declaró Adriano Diniz Costa, auditor del DQS, órgano certificador que condujo el proceso de auditoría y recomendó la certificación SA 8000 para la multinacional en Brasil. La norma certifica el desempeño de las empresas en nueve áreas esenciales: el trabajo infantil, prohibido para menores de 16 años en la mayoría de los casos; el trabajo forzado; la salud y la seguridad, incluyendo
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ATUALIDADES
el suministro de agua potable, baños, equipos adecuados y entrenamiento necesario; la libertad de asociación y el derecho a acuerdos colectivos sin represalias; la discriminación; las prácticas disciplinarias, que prohíben el castigo corporal, la coacción física o mental y el abuso verbal de los trabajadores; las horas de trabajo; la compensación, de acuerdo con los estándares legales y los sistemas de gestión, que definen procedimientos para la implementación efectiva de la norma.
freedom of association and the right to collective agreements without reprisals; discrimination; disciplinary practices, which forbid the corporal punishment, the physical or mental coercion and verbal abuse to the workers; the working hours; the compensation according to the legal standards and management systems, which define procedures for the effective deployment of the standard. Carbocloro se tornará a planta de cloro mais moderna do mundo em 2008
Lanxess achieves SA 8000 certification Lanxess was granted at the end of last year with the SA 8000 certification. “The achievement ratifies the values that lead our daily conduct. More important than supporting and improve constantly this position, is to transmit it and to stimulate all of our customers, partners and suppliers to adopt it, in order to achieve the greatest objective that is to have a better Brazil for the next generations”, declares Marcelo Lacerda, president of the company. Issued by an independent certification agency, the certificate warrants to the whole relationship network, that the corporation deployed the required internal processes to assure the basic human rights of its employees. Only 1,373 companies have the SA 8000 certification all around the world, only 91 of them are in Brazil. “The standard aims at valuing people and stress that which makes the difference in the companies are the human resources and they must be treated with the appropriate attention. Besides, the SA 8000 is the best method to see how much the organizations are aware of the collaborators and strength the commitment that the company has to prioritize the human being in its decisions”, declared Adriano Diniz Costa, auditor of the DQS, certification agency that conducted the audit process and recommended the SA 8000 certification of the multinational company in Brazil. The standard certifies the performance of the companies in nine essential areas: the child labor, forbidden for children under 16 in most of the cases; the hard labor; the health and the security, including the drinking water supply, restrooms, appropriate equipment and required training; the
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Em 2008, a Carbocloro concluirá as obras de ampliação da fábrica em Cubatão (SP), tornando-se a planta de cloro mais moderna do mundo e aumentando sua capacidade produtiva. Este crescimento garantirá o abastecimento de insumos para processos produtivos de vários setores da indústria. A Carbocloro fabrica cloro, soda e derivados que estão presentes no cotidiano das pessoas por meio de produtos alimentícios, automobilísticos, farmacêuticos, entre outros. A qualidade do processo produtivo e o compromisso da empresa com o meio ambiente podem ser conferidos pelo programa de visitas Fábrica Aberta que funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano. Em 22 anos de Programa, mais de 76 mil pessoas já conheceram a fábrica, conferindo não somente o processo produtivo, mas a área ambiental, com uma extensão sete vezes maior que a fabril. Todo esse cuidado com o meio ambiente e a transparência na atuação trouxeram grandes resultados em 2007, como a conquista do mais respeitado prêmio de sustentabilidade do país, o Prêmio Eco e a presença da Carbocloro entre as 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar no Brasil, segundo pesquisa organizada pelas revistas Exame e Você S/A. O ano de 2007 também foi marcado pela dedi-
Projeto “Cidade do @manhã”, baseado na inclusão digital de estudantes
Carbocloro se volverá la planta de cloro más moderna del mundo en 2008 En 2008, Carbocloro concluirá las obras de ampliación de la fábrica en Cubatão (SP), volviéndose la planta de cloro más moderna del mundo y aumentando su capacidad productiva. Este crecimiento garantizará el suministro de insumos para procesos productivos de varios sectores de la industria. Carbocloro fabrica cloro, sosa y derivados que están presentes en el cotidiano de las personas por medio de productos alimenticios, automovilísticos, farmacéuticos, entre otros. La calidad del proceso productivo y el compromiso de la empresa con el medio ambiente se pueden conocer a través del programa de visitas Fábrica Abierta, que funciona las 24 horas, todos los días del año. En 22 años de Programa, más de 76 mil personas ya conocieron la fábrica, verificando no solo el proceso productivo, sino también el área ambiental, con una extensión siete veces mayor que la fabril. Todo este cuidado con el medio ambiente y la transparencia en el trabajo rindieron grandes resultados en 2007, como la conquista del más respetado premio de sostenibilidad del país, el Premio Eco y la presencia de Carbocloro entre las 150 Mejores Empresas para Trabajar en Brasil (150 Melhores Empresas para Você Trabalhar no Brasil), según encuesta organizada por las revistas Exame y Você S/A. El año de 2007 también estuvo marcado por la dedicación a la comunidad. Carbocloro entregó un
edificio de tres pisos por el valor de 600 mil reales para la Casa da Esperança de Cubatão, entidad que atiende a más de 400 niños y adolescentes con necesidades especiales y también donó a Sala de Lectura “Era una vez” para el ala infantil del Hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva. Este año, Carbocloro escribirá otro importante capítulo de su historia con la ampliación de la fábrica, mostrando una vez más que es posible desarrollarse de manera sostenible. La empresa también dará continuidad a las acciones de responsabilidad social, como la donación de hipoclorito de sodio a entidades como la Santa Casa de Santos y el Proyecto Cidade do @manhã, que lleva la inclusión digital a estudiantes de la Escuela Primaria Municipal Pe. José de Anchieta, en Cubatão.
ATUALIDADES
cação à comunidade. A Carbocloro entregou um prédio de três andares no valor de R$ 600 mil para a Casa da Esperança de Cubatão, entidade que atende mais de 400 crianças e adolescentes com necessidades especiais e ainda doou a Sala de Leitura “Era uma vez” à ala infantil do Hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva. Este ano, a Carbocloro escreverá mais um importante capítulo da sua história com a ampliação da fábrica, mostrando mais uma vez que é possível se desenvolver com sustentabilidade. A empresa também dará continuidade às ações de responsabilidade social como a doação de hipoclorito de sódio a entidades como a Santa Casa de Santos e o Projeto Cidade do @manhã, que leva a inclusão digital a estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Pe. José de Anchieta, em Cubatão.
Carbocloro will become the most modern chlorine plant of the world in 2008 In 2008, Carbocloro will finish the enlargement works of the plant in Cubatão (SP), becoming the most modern chlorine plant in the world and increasing its production capacity. This growth will assure the input supplying for production processes of several industry sectors. Carbocloro manufactures chlorine, soda and byproducts that are present in the daily life of people through food, car and pharmaceutical products, among others. The quality of the production process and the company commitment with the environment can be known through the visitation program Fábrica Aberta (Open Factory) that works 24 x 7 x 365. In 22 years of the Program, more than 76 thousand people have already known the plant, knowing not only the production process, but also the environmental sector, with a extension seven times larger than the factory area. All this care with the environment and the transparence in the work brought great results in 2007, as the achievement of the most respectable sustainability award in the country, the Eco Award and the inclusion of Carbocloro among the Top 150 Companies for You to Work in Brazil (150 Melhores Empresas para Você Trabalhar no Brasil), according to survey by Exame and Você S/A magazines.
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The year 2007 also was marked by the dedication to the community. Carbocloro delivered a R$ 600 thousand worth three-storey building to Casa da Esperança de Cubatão, an entity that provide assistance to more than 400 disabled children and teenagers and also donated the “Era uma vez” Lecture Room to the children wing of Hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva. This year, Carbocloro will write another important chapter of its history with the enlargement of the plant, showing once again that is possible to develop with sustainability. The company will also continue the social responsibility activities, as the donation of sodium hypochlorite to entities as Santa Casa de Santos and the Project Cidade do @manhã (City of Tomorrow), which take the digital inclusion to students of Municipal Elementary School Pe. José de Anchieta, in Cubatão. Rhodia comemora 30 anos de Sílicas no Brasil batendo recordes de produção A Rhodia está batendo recordes seguidos de produção de sílicas e silicatos em sua unidade industrial brasileira, devido a expansão do mercado de sílicas de alta performance. A sílica é um insumo importante na composição de produtos para diversos setores, com destaque para os chamados pneus “verdes” ou ecológicos. Para acompanhar o crescimento desses mercados, a empresa reforçou a produção local, concluindo investimento de R$ 11 milhões em aumento de capacidade, principalmente da sílica de alto desempenho na planta instalada em Paulínia (interior de São Paulo). Essa ampliação visa atender a demanda local e as exportações dessa unidade de negócios. O uso da sílica de alta performance da Rhodia nos pneus é decisivo para a redução de consumo de combustível - em torno de 5%, de acordo com estudos realizados pelo setor industrial - e, conseqüentemente, da emissão de CO2 na atmosfera. Segundo disse o diretor da Rhodia Silcea na América Latina, Marcos Curti, ao comemorar três décadas da implantação da unidade de produção no Brasil, a fábrica possui padrões técnicos e de produtividade que a convertem em uma referência dentro do grupo Rhodia e fornecedora homologada em todos os fabricantes de pneus na América Latina. O sucesso se deve a uma
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fórmula que combina a valorização das pessoas e a otimização de processos e equipamentos, afirmou. Rhodia celebra 30 años de Sílices en Brasil batiendo records de producción Rhodia está batiendo records seguidos de producción de sílices y silicatos en su unidad industrial brasileña, debido a la expansión del mercado de sílices de alto desempeño. La sílice es un insumo importante en la composición de productos para diversos sectores, donde se destacan las llamadas llantas “verdes” o ecológicas. Para acompañar el crecimiento de estos mercados, la empresa reforzó la producción local, concluyendo inversión de 11 millones de reales en aumento de capacidad, principalmente de la sílice de alto desempeño en la planta instalada en Paulínia (interior de São Paulo). Esta ampliación procura atender la demanda local y las exportaciones de esta unidad de negocios. El uso de la sílice de alto desempeño de Rhodia en las llantas es decisivo para la reducción de consumo de combustible, de alrededor del 5%, de acuerdo con estudios realizados por el sector industrial, y consecuentemente, de la emisión de CO2 en la atmósfera. Según dijo el director de Rhodia Silcea en América Latina, Marcos Curti, al celebrar tres décadas de la instalación de la unidad de producción en Brasil, la fábrica cuenta con estándares técnicos y de productividad que la convierten en una referencia dentro del grupo Rhodia y proveedora homologada en todos los fabricantes de llantas en América Latina. El éxito se debe a una fórmula que combina la valorización de las personas y la optimización de procesos y equipos, afirmó. Rhodia celebrates 30 years of Silicas in Brazil breaking production records Rhodia has been breaking consecutive records of production of silicas and silicates in its Brazilian industrial unit, due to the expansion of the market of high performance silicas. The silica is an important input in the composition of products for several sectors, in which stands out the called “green” or ecological tires. In order to follow up the growth of these markets, the company reinforced the local
Priam Deltech é agraciada com o “Prêmio Exporta São Paulo” A Priam Deltech recebeu no final do ano passado o “Prêmio Exporta São Paulo – 2007”, como parte das atividades do Projeto Exporta São Paulo, ora em andamento. O Projeto é fruto do acordo de cooperação, firmado em fins de 2004, entre o Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento (SDES/SP), a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e a São Paulo Chamber of Commerce/Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Os trabalhos visam fomentar as exportações paulistas, com o incremento da base exportadora,
Da esq. para a dir.: Gilberto Alves, Luiz Martinho e José Paulo Pereira, executivos da Priam Deltech
notadamente de produtores de micro, pequeno e médio portes, envolvendo pessoas jurídicas e físicas. O Prêmio, instituído em 2005, tem como propósito estimular produtores paulistas a se engajarem em operações de exportação e reconhecer o esforço de muitos, cujas vendas externas estão com tendência de crescimento.
ATUALIDADES
production, concluding investment by R$ 11 million in the enhancement of capacity, mainly for the high performance silica in the plant in Paulínia (inland of São Paulo state). This enlargement aims at meeting the local demand and the exports of this business unit. The use of high performance Rhodia silica in the tires is essential for the reduction of the fuel consumption – around 5%, in accordance with studies carried out by the industrial sector - and, consequently, of CO2 emissions to the atmosphere. As Marcos Curti, the director of Rhodia Silcea in Latin America said, when we celebrate three decades of the setting of the production unit in Brazil, the factory has technical and productivity standards that makes it a reference in the Rhodia group and homologated supplier for all tire manufactures in Latin America. The success is due to a formula that combines the valorization of people and the optimization of processes and equipment, he declared.
Luiz Martinho e o vice-presidente da Fedex no Brasil, Alencar Burti
A cerimônia de entrega foi realizada, em São Paulo (SP), no Hotel Renaissance e com as presenças do dr. Alberto Goldman, vice-governador e secretário de Desenvolvimento do Estado de São Paulo e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Com base nas avaliações do desempenho exportador de empresas estabelecidas em municípios abrangidos pelas regionais administrativas da Facesp, realizadas pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; a comissão organizadora concluiu que a Priam foi merecedora do Prêmio, sendo exemplo a ser seguido por produtores da região. Priam Deltech es agraciada con el “Premio Exporta São Paulo” Priam Deltech recibió a finales del año pasado el “Premio Exporta São Paulo – 2007”, como parte de las actividades del Proyecto Exporta São Paulo, actualmente en curso. El Proyecto es fruto del acuerdo de cooperación, firmado a fines de 2004 entre el Gobierno del Estado, a través de la Secretaría de Desarrollo (SDES /SP), la Federación de las Asociaciones Comerciales del Estado de São Paulo (Facesp) y la São Paulo Chamber of Commerce/Asociación Comercial de São Paulo (ACSP). Los trabajos procuran fomentar las exportaciones del estado de São Paulo, con el incremento de la base
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exportadora, notoriamente de micro productores, pequeños y medios productores, involucrando personas jurídicas y físicas. El Premio, instituido en 2005, tiene como propósito estimular productores del estado de São Paulo a que se dediquen a operaciones de exportación y reconocer el esfuerzo de muchos, cuyas ventas externas presentan tendencia de crecimiento. La ceremonia de entrega se realizó, en São Paulo (SP), en el Hotel Renaissance y contó con las presencias del Dr. Alberto Goldman, vicegobernador y secretario de Desarrollo del Estado de São Paulo y del ministro del Desarrollo, Industria y Comercio Exterior, Miguel Jorge. Con base en las evaluaciones del desempeño exportador de empresas establecidas en municipios comprendidos por las regionales administrativas de la Facesp, realizadas por la Secretaría de Comercio Exterior, del Ministerio del Desarrollo, Industria y Comercio Exterior, la comisión organizadora concluyó que Priam fue merecedora del Premio, siendo ejemplo a ser seguido por productores de la región. Priam Deltech is awarded with the “Exporta São Paulo Prize” Priam Deltech was presented at the end of the last year the “Exporta São Paulo Prize – 2007”, as part of the activities of the ongoing Project Exporta São Paulo. The Project is a result of the cooperation agreement, signed at the end of 2004 by the São Paulo State Government, through the Secretary of Development (SDES /SP), and the Federation of Commercial Associations of the State of São Paulo (Facesp) and São Paulo Chamber of Commerce/ Associação Comercial de São Paulo (ACSP). The works aim at promoting the exports of São Paulo State, with the increasing of the exportation basis, notoriously by micro, small and mediumsized manufacturers, involving legal entities and natural persons. The purpose of the Prize, instituted in 2005, is to stimulate São Paulo State manufacturers to engage in export operations and acknowledge the effort of many companies, which external sales tend to grow. The presentation ceremony was carried out in São Paulo (SP), at Hotel Renaissance and counted
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with the presence of Dr. Alberto Goldman, deputy governor and Development Secretary of São Paulo State and of the ministry of Development, Industry and Foreign Trade, Miguel Jorge. Based on the evaluations of the export performance of companies established in cities included in the administrative regional Facesp offices, carried out by the Secretary of Foreign Trade, from the Ministry of Development, Industry and Foreign Trade, the organization commission concluded that Priam deserved the Prize, being an example to be followed by manufacturers of the region. Mudanças do Reach para exportadores As mudanças e desafios impostos às empresas a partir da nova legislação européia sobre produtos químicos, denominada REACH (sigla em inglês para Registro, Avaliação e Autorização de Substâncias Químicas), foram detalhadas no treinamento “Entendendo o REACH - Impactos da Regulamentação da União Européia para Substâncias Químicas”. A atividade, promovida pela Assintecal (Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos), com o apoio da APEX-Brasil (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos) teve orientação da engenheira química e doutoranda em Gestão e Inovação Tecnológica, Nícia Maria Mourão Henrique, que soma larga experiência sobre o assunto. O treinamento ocorreu na sede da Assintecal em São Paulo (SP), abordando diversos aspectos da nova norma: Histórico do controle de substâncias químicas e do REACH na EU (União Européia), O que significa e como está estruturado o REACH, o Regulamento, O Impacto nas empresas exportadoras brasileiras e seus custos de implementação, RIP´S – Reach Implementation Projects e Banco de Dados utilizado pelo Reach. “São informações estratégicas para que as empresas brasileiras possam continuar atuando na União Européia, por isso estamos oferecendo este treinamento, que com certeza irá contribuir para a organização das indústrias de componentes e de outros segmentos da cadeia calçadista”, diz o presidente da Assintecal, Luís Amaral. A nova regulamentação da UE tem como objetivo assegurar um elevado nível de proteção da saúde humana e do meio ambiente e garantir a livre circula-
Cambios en el Reach para exportadores Los cambios y desafíos impuestos a las empresas a partir de la nueva legislación europea sobre productos químicos, denominada REACH (sigla en inglés para Registro, Evaluación y Autorización de Sustancias Químicas), fueron detallados en el entrenamiento “Entendiendo el REACH - Impactos de la Reglamentación de la Unión Europea para Sustancias Químicas”. La actividad, promovida por la Assintecal (Asociación Brasileña de Empresas de Componentes para Cuero, Calzados y Artefactos), con el apoyo de la APEX-Brasil (Agencia de Promoción de Exportaciones e Inversiones) tuvo orientación de la ingeniera química y doctoranda en Gestión e Innovación Tecnológica, Nícia Maria Mourão Henrique, que posee una gran experiencia sobre el asunto. El entrenamiento se llevó a cabo en la sede de la Assintecal en São Paulo (SP), abordando diversos aspectos de la nueva norma: Histórico del control de sustancias químicas y del REACH en la Unión Europea (UE), qué significa y cómo está estructurado el REACH, el Reglamento, el Impacto en las empresas exportadoras brasileñas y sus costos de implementación, RIP´S – Reach Implementation Projects y Banco de Datos utilizado por el Reach. “Son informaciones estratégicas para que las empresas brasileñas puedan continuar actuando en la Unión Europea, por eso estamos ofreciendo este entrenamiento, que seguramente contribuirá para la organización de las industrias de componentes y de otros segmentos de la cadena de producción de calzado”, dice el presidente de la Assintecal, Luís Amaral. La nueva reglamentación de la UE tiene como objetivo asegurar un nivel elevado de protección de la salud humana y del medio ambiente y garantizar la libre circulación de sustancias químicas en el mercado interno europeo, reforzando simultáneamente la competitividad y la innovación. El Reach va a exigir el registro de aproximadamente 30 mil sustancias químicas
actualmente en uso y contenidas en productos comercializados en la UE. La tendencia es que el reglamento sea exigido por los demás bloques económicos. Changes to the Reach for exporters
ATUALIDADES
ção de substâncias químicas no mercado interno europeu, reforçando simultaneamente a competitividade e a inovação. O Reach vai exigir o registro de aproximadamente 30 mil substâncias químicas atualmente em uso e contidas em produtos comercializados na UE. A tendência é que o regulamento seja exigido pelos demais blocos econômicos.
The changes and challenges imposed to the companies from the new European legislation about chemical products, named REACH - Register, Evaluation and Authorization of Chemical Substances, were approached in detail in the training “Understanding the REACH - Impacts of the Regulation of the European Union for Chemical Substances”. The activity, promoted by Assintecal (Brazilian Association of Components for Leather, Shoes and Artifacts Companies), with the support of APEX-Brasil (Export and Investment Promotion Agency) was oriented by the chemical engineer and ABD in Management and Technological Innovation, Nícia Maria Mourão Henrique, who has large experience on the matter. The training was held at the Assintecal headquarters in São Paulo (SP), approaching several aspects of the new standard: Historic of the control of chemical substances and of the REACH in the EU, what the REACH means and how it is structured, its Regulation, the Impact in the Brazilian exporter companies and its implementation cost, the RIP´S – Reach Implementation Projects, and Data Bank used by the Reach. “It is strategic information so that the Brazilian companies can continue working in the European Union (EU), thus we are offering this training, which surely will contribute for the organization of the component companies and other segments of the shoe manufacturing chain”, says the president of Assintecal, Luís Amaral. The objective of the new EU regulation is to assure a high protection level of the human and environment health and to guarantee the free circulation of chemical substances in the internal European market, reinforcing simultaneously the competitiveness and innovation. The Reach will require the registration of approximately 30 thousand chemical substances currently in use and contained in products commercialized in the EU. The trend is that other economic blocks also require the regulation.
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ARTIGO TÉCNICO
A MICA E O AGALMATOLITO Por: Silas Sena (*) RESUMO A mica é um mineral funcional com propriedades muito raras e exclusivas [1], que determinam sua funcionalidade de alto desempenho em diversos materiais como tinta, papel, borracha [2], plásticos [3, 4, 5], adesivos, eletrodos e outros. As micas se destacam por se fragmentarem perfeitamente em lamelas ou folhas, como se fossem um maço de papéis espalhados sobre uma mesa. O termo mica é empregado no mercado de cargas minerais para exprimir uma característica lamelar sobre a sua funcionalidade. O agalmatolito é constituído por minerais ricos em alumínio mais quartzo, existindo zoneamentos bem definidos dentro do corpo [6,7], onde se encontram zonas ricas e exclusivas de moscovita, mica branca. A partir do processamento diferenciado desde a lavra até uma micro-aero-seleção são obtidas as variações de produtos da mica. APLICAÇÃO DA MICA A mica tem várias aplicações conhecidas e muitas outras ainda não exploradas no mercado nacional, devido a carência de um produto nacional de qualidade e aos altos preços dos importados. A mica possui propriedades mecânicas / físico-químicas especiais e únicas proporcionadas pela sua estruturação em camadas e composição química rica
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em potássio e alumínio. Aplicações e propriedades das micas: 1. Reforço Mecânico em compostos poliméricos promovido pela alta Razão de Aspecto [5], modificação das propriedades mecânicas isotrópicas; 2. Resistência Química a intempéries e a ataques químicos, protegido pelos tetraedros de silicato de baixíssima reatividade; 3. Resistência Térmica pela sua estruturação atômica e pela sua composição química gera uma estabilidade térmica até 110°C em resinas de silicone [5]; 4. Isolamento Elétrico devido a distância entre os cátions livres, separados pelas camadas silicatos, isolantes naturais [1]. 5. Revestimento Superficial em tintas industriais, promovendo cobertura e fechamento do substrato, auxiliando a resina na proteção contra corrosão; 6. Pigmentos em tintas automotiva, imobiliária, eletroeletrônicos, bicicletas, etc., com propriedades superiores como estabilidade química, alto brilho e efeito perolado promovido pelo aumento no ângulo de reflexão, maior pureza e definição da cor [8]. 7. Composto de Borracha promove a diminuição do índice de tempo de cura, aumento da densidade de ligações cruzadas (melhor vulcanização), elevação no módulo, crescimento da rigidez, mas ocorre diminuição da resistência a abrasão.
CARACTERÍSTICAS DAS MICAS A imagem na figura 1 apresenta uma rocha composta de 100% de micas tipo moscovita, onde os minerais têm a forma de folhas ou lâminas (lamelas) muito finas e de fácil desagregação. Suas lamelas são geralmente unidas por forças fracas, secundárias, ao longo do eixo c, característica dos filossilicatos tipo pirofilita e talco. Mas também podem ser unidos por pontes de potássio entre as camadas de tetraedros.
Figura 1: fotografia de uma rocha (Lamil) com mineral de mica apresentando suas lâminas definindo sua clivagem perfeita. O termo mica, [9] do latim micare (brilho) é entendido pelo mercado como cargas lamelares com alta razão-deaspecto (relação entre a maior e a menor dimensão do mineral), geralmente branca, com certa pureza química e apresentando um aspecto de purpurina no visual e no tato. CRISTALOGRAFIA A estrutura das micas [1, 10, 14] é constituída por planos de tetraedros ligados, em duas dimensões,
formando uma folha (fig. 2), onde três dos quatro oxigênios dos tetraedros SiO4 são compartilhados com os tetraedros vizinhos, levando a uma relação Si:O=2:5, que é denominada de “folha siloxama” ou simplesmente folha tetraédrica. Para a constituição dos minerais dessa classe as folhas tetraédricas são unidas a folhas octaédricas, constituídas por brucita [Mg (OH)2] ou gibbsita [Al (OH)3], originando duas famílias ou clãs, denominados respectivamente de trioctaédrica e dioctaédrica. As micas do tipo moscovita e pirofilita são dioctaédricas, enquanto o talco e a clorita são trioctaédricas, por exemplo [15].
moscovita não laminadas, provenientes de uma rocha compacta/maciça e grand fina. Enquanto em rochas xistosas e com lamelas mais grosseiras são naturalmente micas esfoliadas, como pode-se analisar na fotomicrografia das figuras 5 e 6, que mostram uma mica com alta razãode-aspecto. Nas jazidas da Lamil há um variedade de agalmatolito, rica em moscovita, que pode alcançar 98% de pureza denominada sericita xisto mica grand fina (fig. 4), e moscovita xisto com lamelas de até 5 cm (figs. 5 e 6).
A MICA NO AGALMATOLITO O agalmatolito é uma rocha composta de vários tipos de minerais, onde todas as variedades são silicatos de alumínio e/ou também potássio. A base mineralógica do agalmatolito é a pirofilita ((Si4O10)Al2(OH)2) e a moscovita (KAl2Si3AlO10(OH, F)2), podendo apresentar também, zoneamentos na jazida ricos em diásporo, cianita e andaluzita, turmalina e quartzo. A pirofilita e a moscovita pertencem a classe dos silicatos, subclasse filossilicatos e a família das micas. A pirofilita tem suas folhas unidas por forças de Van der Waals caráter hidrofóbico, enquanto a moscovita por ligações iônicas [10] caráter hidrofílico. Ambos os minerais podem ser esfoliados em finas lâminas com alta razão-de-aspecto, porém, isto depende do tipo de formação da rocha (mais ou menos compacta (fig. 3)), tipo de moagem e classificação. Para otimizar a produção de mica, a lavra é direcio-
Figura 2: ilustrações sugerindo arranjo atômico dos tetraedros e octaedros de gibbisita remontando a arquitetura da mica. Modificado de (a) Mica [1] e (b) Webmineral [11]. nada para as zonas de mica coarse (fig. 01).
Figura 3: fotografia das amostras de rocha composta de 100% de moscovita apresentando-se compacta, mica ultrafina. Em rochas de aspecto maciço, os minerais são muito pequenos, e mais resistentes a esfoliação, a fotomicrografia (fig.4) destaca partículas de
Figura 4: fotomicrografia de MEV do produto Lamil com granulometria. Grand fina.
Figura 5: aspecto geral de micas coarse em fotomicrografia de MEV. Existem processos sofisticados que elevam bastante a razão-deaspecto da mica mesmo em tamanhos ultra-reduzidos sem comprometer a sua estrutura, através por exemplo, de técnica de esfoliação RTV|12-01|2008
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ARTIGO TÉCNICO
REFERÊNCIAS [1] D. M. Hepburn, I.J. Kemp, A.J. Shields: Mica, Deis, 2000, p. 19.
Figura 6: detalhe das finíssimas lamelas de moscovita em fotomicrografia de MEV. ultra-sônica [12]. Porém são técnicas ainda em estudos de viabilização para aplicação industrial. Para melhoria na aderência às resinas se propõe uma mudança nas características físico-químicas de superfície, onde um processo de calcinação a 300°C modifica o potencial zeta do mineral [13]. A produção de mica no Brasil poderia ser maior, se houvesse investimentos em tecnologias mais viáveis de micronização e tratamento destes produtos. CONCLUSÕES O consumo de mica no Brasil ainda não está maduro em função do desconhecimento do mercado sobre sua funcionalidade e da produção restrita em qualidade e tecnologia agregada. A Lamil realiza pesquisas e desenvolvimento de novas técnicas de beneficiamento e tratamento de seus materiais, focando na otimização das propriedades e funcionalidades exigidas pelo mercado. Inovando a sua linha de produtos, a Lamil lançou uma linha de mica para diversos segmentos e aplicações. 70 RTV|12-01|2008
[2] Viviane A. Escócio, Agnes F. Martins, Leila L.Y. Visconte, Regina C.R. Nunes: Influência da Mica nas propriedades Mecânicas e Dinâmico-Mecânicas de Composições de Borracha Natural, IMA, 2003, p. 130. [3] Daoji Gan, Shiqiang Lu: Mechanical Properties and Friction Behavior of a Mica-filled Poly(arly ether Ketone) Composite, Elsevier, 2001, p. 1359. [4] C.J.R. Verbeek: Highly Filled Polythylene / Phlogopite Compósites, Elsever, 2001, p. 453. [5] Maged A. Osman, Ayman Athallah, Martin Müller, Ulrich W. Suter: Reinforcement of Poly(dimethylsiloxane) networks by Mica Flakes, Elsevier, 2001, p. 6545. [6] Nogueira H., Barzaghi L.: Composição Mineralógica do Agalmatolito de Pará de Minas - São Paulo, 1972, Ed. Cerâmica n° 71, 371-380. [7] Moraes, Luciana J.: Jazidas de Agalmatolito em Minas Gerais - Rio de Janeiro, 1938, pg. 89-96. [8] Revista Química e Derivados http://www.quimica.com.br/revista/ qd397/tintas2.htm [9] Cavalcante, Patrícia M. T.; Baltar, Carlos A. M.; Sampaio, João Alves - Mica, Rochas e Minerais Industriais - 2005. Ed. Cetem. Pg. 531-544.
[10] Santos, Pérsio de Souza Ciência e Tecnologia de Argilas - 1989, vol. 01. Ed. Edgard Blücher. Pg. 38-44. [11] Site internacional de cooperação científica nos assuntos de mineralogia - http://www.webmineral.com/ data/Muscovite.shtml. [12] J.L. Pérez-Rodríguez, A. Wiewióra, J. Drapala, L.A. Pérez-Maqueda: The effect of sonication on dioctahedral and trioctahedral micas, Elsevier, 2006, p. 61. [13] Satoshi Nishimura, Peter J. Sales, Hiroshi Tateyama, Kinue Tsunematsu, Thomas W. Healy: Cationic Modification of Muscovite Mica (An Electrokinetic Study), Langmuri, 1995, p. 291. [14] E. W. Radoslovich: The Struture of Muscovite, KAL2(Si3Al)O10(OH)2, Acta Cryst, 1960, p. 919. [15] Klein, Cornelis - Mineralogy Tutorials, Manual of Mineralogy - 21ª Ed., Prod. by S.M. Stoller Corporation. [16] James B. Hedrick: 2005 Minerals Yearbook / Mica, 2005, p. 50.5 [17] Anuário Mineral Brasileiro 2006 - www.dnpm.gov.br/assets/ galeriadocumento/anumariomineral 2000/MICA.doc; (*) Pesquisa mineral: Mica e o Agalmatolito. Junho de 2007 Lamil Lage Minérios Ltda. lamil@lamil.com.br www.lamil.com.br
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