Tintas e Vernizes # 275

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Foto: E3 Fotografia

EDITORIAL

CLIMA DE expectativas Com o resultado das eleições vem aquele clima de expectativas de como será o cenário econômico daqui pra frente e na maioria das vezes esse sentimento vem com uma pitada de otimismo que não foge à regra. Este ano está sendo difícil para o empresariado, mas queremos acreditar que o mercado de tintas ganhe um pouco do fôlego que necessita nestes últimos meses de 2014. As notícias seguem seu ritmo. Traçamos a realidade dos segmentos de Emulsões, Pigmentos Inorgânicos e Embalagens Metálicas, por meio de consultas com profissionais que vivem o dia a dia de cada um destes mercados. Destacamos os avanços que vem acontecendo e os produtos. Pela terceira vez estivemos na cidade de Londrina com a Conferência Técnica da Revista Tintas & Vernizes. A qualidade do público e dos palestrantes mais uma vez consolidou o evento como o melhor do setor de tintas na região.

Em entrevista exclusiva, Carlos Eduardo Marin, novo diretor executivo da Bandeirante Brazmo fala sobre os desafios e compromissos de sua gestão. Nas próximas páginas o leitor também confere um interessante artigo escrito por Antonio Carlos Teixeira sobre as Embalagens Metálicas e os fornecedores agraciados neste ano pelo Prêmio Sherwin-Williams. Não poderíamos deixar de comentar sobre a cobertura que fizemos do 3° Prêmio de Embalagens de Aço que consagrou as melhores latas de aço, e de homenagear a repórter da Revista Tintas & Vernizes, Gabriela Lozasso, que foi apontada entre as três primeiras colocadas (ficando em 2º lugar) na categoria Jornalista Destaque, sendo a única indicada de um veículo segmentado. Boa Leitura!

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sumário

Conferência Técnica Revista Tintas & Vernizes é realizada com sucesso em Londrina (PR) O evento aconteceu pela terceira vez na cidade e cumpre a missão de levar informações cada vez mais técnicas aos participantes

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A equação ideal é equilibrar produtos verdes e tecnológicos, que não percam desempenho 14

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prêmio abeaço ENTREVISTA artigo

48 50 64

Fundador

premiação atualidades artigo técnico

Homero Bellintani 26-04-1919 02-02-1992

Diretor Presidente

F. L. Morrell 18-03-1927 23-10-2001

Diretor Comercial

Francis Louis Morrell Júnior

Diretora Executiva

Francely Morrell

Projeto Gráfico

Kinthos Criação e Design

Publicidade

Carlos A. Cunha Patrícia Cordeiro

Capa

kINTHOS cRIAÇÃO E dESIGN

Colaboradores

Gabriela Lozasso (Mtb. 26.667) SANDRA SCIGLIANO (MTB. 25798)

Edição Bimestral

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Ano 55 | nº 275| 10-11 / 2014

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Embalagem Metálica para Tinta agrega cada vez mais valor ao produto e acirra competitividade 26

Pigmentos Inorgânicos: Novos padrões de sustentabilidade e demanda crescente por produtos de alto desempenho

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site:

infotintas.com.br facebook:

facebook.com/tintasevernizes Agora você terá um link direto para a Revista Tintas & Vernizes Online, para isso, baixe um leitor de QR Code em seu celular ou tablet, fotografe o código ao lado e boa leitura! /tintasevernizes

“TINTAS & VERNIZES” é marca registrada pela MORRELL EDITORA TÉCNICA desde 1959 e sua utilização, sem autorização, é vedada em qualquer forma. As opiniões dos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não represen­tan­do, necessariamente, os da revista. Dispensada

da emissão de documentação fiscal, conforme

edido de regime especial protocolo nº

2.346/91

de

04/07/91

Av. Giovanni Gronchi, 6195 - Conj. 1807 Morumbi - Cep: 05724-003 - São Paulo/SP Fone: (011) 3739.2500 - Fax: (011) 3854.0023 revista@tintasevernizes.com.br www.tintasevernizes.com.br facebook.com/tintasevernizes RTV | 10-11 | 2014

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Conferência Técnica Revista Tintas & Vernizes é realizada com sucesso em Londrina (PR) O evento aconteceu pela terceira vez na cidade e cumpre a missão de levar informações cada vez mais técnicas aos participantes Em 2010 a equipe da Revista Tintas & Vernizes levou pela primeira vez a sua Conferência Técnica a Londrina/PR e com o sucesso voltou a realizar o evento na cidade em 2012 e 2014 atraindo sempre químicos, técnicos de laboratórios, das áreas de P&D, Controle de Qualidade, compradores, gerentes de suprimentos e demais profissionais do segmento de tintas e vernizes. “Para nós é muito gratificante trazer pela terceira vez a Conferência Técnica da Revista Tintas & Vernizes e ver novamente o auditório cheio. Isso demonstra que o nosso trabalho está no caminho certo e que os participantes estão interessados em obter informações técnicas que possam ser aproveitadas no dia a dia de suas funções, além de terem a chance de contatar pessoalmente os fornecedores”, observa Francely Morrell, diretora executiva da Morrell Editora, responsável pela publicação da Revista Tintas & Vernizes. Nesta edição, a última da grade de Conferências de 2014, foram ministradas nove apresentações com foco técnico em diferentes matérias-primas. As empresas patrocinadoras foram: Polystell, Adexim-Comexim, Cabot, Transcor, D´Altomare (que também levou um palestrante da Dow Corning), AkzoNobel - Iguatu, Additiva (que levou um palestrante da BASF), Rhodia-Solvay e quantiQ. O evento contou ainda com o apoio da empresa Quimisa.

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veja a opinião de quem participou

“É a primeira vez que participo e gostei muito. Em um único dia é possível fazer importantes contatos e colher proveitosas informações técnicas dos produtos. Fazer este networking pessoalmente faz toda a diferença!”, Vania Aniceto, compradora da Hurricane Colors e Célio Valenga, representante da Iguatu e Adexim-Comexim.

“O evento foi muito bom para fazer contatos com os fornecedores e conhecer a atuação das empresas. As apresentações foram bem esclarecedoras e, pelo fato de eu estar aqui pela primeira vez, tive uma excelente impressão de tudo”, Moisés G. “Junior”, diretor da Policryl Tintas, junto com Ana Paula Rabelo.

“A Conferência é bem interessante. Uma oportunidade de reciclar conhecimento e conhecer as novas tendências. O desenvolvimento de produtos é algo constante e este evento contribui de perto com a nossa atualização”, Edinaldo Castilho, coordenador de LPD – Laboratório de Pesquisa & Desenvolvimento da Hydronorth.

“Evento muito bom, principalmente por­­que a maioria das palestras está bem técnica. É uma grande oportunidade para eu conhecer novas tecnologias e aprimorar meu conhecimento”, Caroline da Silva, estagiária química da Grafftex Tintas.

“É minha primeira vez e achei bem bacana por conta das novidades apresentadas e da oportunidade de aperfeiçoar nossos sistemas” Conrado dos Santos, químico da Mastercolor.

“Valeu a pena estar aqui, pois tem muita informação que irá ajudar em nosso trabalho, além da contribuição ao aprimoramento técnico e a realização de testes”, Maria Lucia Baggio, diretora; e Regina Haas, analista de laboratório, ambas da Vitória Tintas.

“Nossa região tem muitas indústrias de tintas e um evento como este ser realizado em Londrina facilita o nosso acesso às informações. Se não fosse assim ficaríamos limitados às pesquisas e pedidos de amostras. E o fato da Conferência ter um modelo mais compacto torna-o muito mais proveitoso já que conseguimos ter maior aproximação com os fornecedores presentes”, Marcelo Carvalho, químico; Paulo Fernando da Silva, diretor; e Vania Aniceto, compradora; todos da Hurricane Colors. 8

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“Foi muito válido estar aqui no evento. Particularmente, dos eventos parecidos que já fomos com fornecedores, este da Revista Tintas & Vernizes teve maior foco na parte técnica e para nós isso é o que realmente importa”, Marisa Garcia Duarte, química da área de Desenvolvimento e Aplicação em Tintas e Vernizes; Cindy Beraldo Reche, da área de compras e importações; e Franciele Nicastro Botelho, química de Desenvolvimento de Polímeros, todas da Adex Tintas. /tintasevernizes


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palestras apresentadas em londrina

“Otimização de formulações através do uso de hidroxietilcelulose”, apresentada por Sérgio Rubio, que atua na área de Suporte Técnico, Marketing e Novos Negócios da quantiQ.

“Pigmentos: critérios na escolha do melhor produto para sua aplicação”, proferida por Roque Guimarães Antunes, Diretor de Marketing da Transcor.

“Fundamentos do negro de fumo e da sílica pirogênica com foco na aplicação de tintas”, ministrada por Adriana Russi, Gerente de Marketing e Serviços Técnicos para América do Sul da Cabot Latin America.

“Matérias-primas para revestimentos anticorrosivos”, pro­fe­rida por Carlos Celso Russo, Diretor Técnico; e Lilian Furlan, Gerente Técnica e Comercial das matérias-primas e equipamentos, ambos da Adexim-Comexim.

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palestras apresentadas em londrina

“Augeo ACT: solvente sustentável proporcionando excelência na formação de filme”, ministrada por Denilson Vicentim, Assistente Técnico – COATIS – Solventes da Rhodia/Solvay.

“Resinas Alquídicas” apresentada por Alex Areas, Coor­ denador de Vendas e Assistência Técnica – AkzoNobel – Iguatu.

“Aditivos solucionadores para formulações premium”, ministrada por Afonso Monteiro, Gerente Comercial; e José Jordano Pernomian, responsável pelas vendas técnicas e mercado, ambos da Polystell Aditivos.

“Novas tecnologias para tintas imobiliárias” apresentada por Fernando Guirau Parra, Especialista de Mercado – Coatings da D´Altomare; e Everton Marion, Engenheiro de Aplicação da Dow Corning (à convite da D´Altomare).

“Soluções para tintas industriais isentas de chumbo”, proferida por José Marcos Qualiotto, Gerente Técnico de Pigmentos, Resinas e Dispersões para Tintas para América do Sul da BASF, (à convite da Additiva).

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t in t a s & v e r ni z e s c o n f e r ence 2 0 1 4

La Conferencia Técnica Revista Tintas & Vernizes se realizó con éxito en Londrina (PR)

Revista Tintas & Vernizes holds successfully the Technical Conference in Londrina (PR)

En 2010 el equipo de Revista Tintas & Vernizes llevó por

In 2010 the team of Revista Tintas & Vernizes

primera vez su Conferencia Técnica a Londrina (PR) y con

promoted for the first time the Technical Conference

el éxito volvió a realizar el evento en la ciudad en 2012 y en

in Londrina (PR), and it was a success as to return to

2014, atrayendo siempre químicos, técnicos de laboratorio,

the city in 2012 and 2014, always attracting chemist,

profesionales de las áreas de Investigación y Desarrollo, Control

laboratory technicians, as well as R&D, quality control

de Calidad, compradores, gerentes de abastecimiento y demás

and procurement professionals, supply managers and

profesionales del área de pinturas y barnices.

other professionals from the paint and varnish market.

“Para nosotros es muy gratificante traer por tercera vez

“It is very rewarding for us to bring the Revista Tintas

la Conferencia Técnica de Revista Tintas & Vernizes y ver

& Vernizes Technical Conference for the third time and

nuevamente el auditorio lleno. Eso demuestra que nuestro

see again the auditorium crowded. That shows that

trabajo está en el camino correcto y que los participantes

our work is on the right track and that participants are

están interesados en obtener informaciones técnicas que

interested in technical information that can be exploited

puedan ser aprovechadas en el cotidiano de sus funciones,

in their daily life work, as well as having the chance to

además de tener la oportunidad de contactar personalmente a

personally contact providers”, says Francely Morrell,

los proveedores”, observa Francely Morrell, directora ejecutiva

Executive Director of Morrell Editora, responsible for the

de Morrell Editora, responsable por la publicación de la Revista

publication of Revista Tintas & Vernizes magazine.

Tintas & Vernizes. En esta edición, la última del programa de Conferencias

In this edition, the last one of the conference program of the year, nine speeches focusing technically different

de 2014, se dieron nueve conferencias con enfoque técnico

raw materials were given. Corporate sponsors were

en diferentes materias primas. Las empresas patrocinadoras

Polystell, Adexim-Comexim, Cabot, Transcor, D’Altomare

fueron Polystell, Adexim-Comexim, Cabot, Transcor, D’Altomare

(which also led a lecturer from Dow Corning), AkzoNobel -

(que también llevó un conferencista de Dow Corning), Akzo-

Iguatu, Additiva (that took a speaker from BASF), Rhodia-

Nobel - Iguatu, Additiva (que llevó un conferencista de BASF),

Solvay and quantiQ. The event was also supported by

Rhodia-Solvay y quantiQ. El evento contó además con el apoyo

Quimisa.

de la empresa Quimisa.

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Por Sandra Scigliano

A equação ideal é equilibrar produtos verdes e tecnológicos, que não percam desempenho A redução de compostos orgânicos voláteis e a busca por produtos mais sustentáveis é uma tendência global das emulsões e ganha cada vez mais espaço no Brasil e na América Latina. Porém, o país esbarra com a falta de uma regulamentação local, o que algumas vezes impacta o avanço e o desenvolvimento deste tipo de produto. “Paralelo a isso existe uma expectativa positiva de maior migração do mercado para produtos base água. Sabemos que ainda não é o sistema mais utilizado, mas vemos que muitos já estão se preparando para seguir esta tendência”, aposta Ariana Meirelles, gerente de contas para o mercado de tintas e polímeros da Croda. A oferta de emulsões sustentáveis é um grande desafio para os fabricantes do produto, mas os avanços técnicos também têm sido primordiais. De acordo com Camila Baroni Selim Barboza, gerente técnica de produto da Lubrizol, o foco está no desenvolvimento de emulsões que tenham excelentes características de durabilidade ao longo do tempo, demandando baixa manutenção. “É também natural que haja uma busca por custos menores, porém sempre mantendo a qualidade”, enfatiza. A renovação, portanto, é constante a fim de atender as tendências do mercado de tintas em geral. “Cada vez mais se 14

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procura melhorar desempenho e qualidade, com baixo custo. As renovações poliméricas são essenciais para estes avanços em todas as áreas”, afirma Adriano Petrone, sócio diretor da filial Nordeste da Wana Química. “O Brasil tem muitas oportunidades e estamos focados em oferecer performance e atributos diferenciados, que chamem a atenção do consumidor. Em 2015 lançaremos produtos desenvolvidos especialmente para atender às necessidades locais”, complementa Céldia Lizardo, especialista da Dow Coating Materials. Pedro Marani, gerente de vendas da área de Construction Silicones da Wacker Química, afirma que seu principal desafio é agregar valor às tintas: “o crescimento de tintas de maior qualidade tem nos ajudado nessa missão, mas o mercado ainda é dominado por produtos que buscam, como atributo principal, maior rendimento/economia no uso, mesmo que isso de certa forma sacrifique em partes um possível desempenho diferenciado do material”, explica. O objetivo de todos é aliar modernidade com as preocupações com o meio ambiente, sem se esquecer do desempenho. Com esta equação, os fabricantes trabalham arduamente para colocar à disposição de seus clientes o que há de melhor em emulsões. “Estamos em um processo de introdução no Brasil, que inclui testes, adequações e suporte, de uma tecnologia /tintasevernizes


em u l s õ e s moderna e verde de um conjunto de resinas que trazem inúmeras vantagens aos clientes. E estes produtos já estão à disposição dos fabricantes de tintas no Brasil”, conta Antonio Carrascosa Filho, gerente de vendas e engenharia de aplicação para a América do Sul da Ask Chemicals. Perspectivas O ano de 2014 mostrou-se bastante desafiador, pois o Brasil enfrentou um cenário de crescimento de mercado abaixo do esperado, com alta competitividade e pressão por custos mais baixos, conforme comenta Céldia, da Dow. Para o ano que vem as expectativas são boas, já que o mercado de emulsões é bastante competitivo e, como já mencionado, em constante evolução. Marcos Qualiotto, gerente técnico de dispersões e pigmentos da BASF para América do Sul, diz que a empresa continuará buscando a inovação dos produtos com tecnologia de ponta, alinhando as tendências de mercado com produtos de elevados níveis de qualidade e que atendam aos requisitos sustentáveis. “Apesar das dificuldades que o país está enfrentando, a Águia Química terá um crescimento expressivo em 2014 e esperamos manter o ritmo no ano que vem”, aposta Emerson Teixeira de Freitas, supervisor comercial. “Acho o cenário bastante desafiador para 2015, uma vez que, em termos estruturais e econômicos, será um período mais fraco que este ano. Isso deve segurar um pouco os setores decorativo e industrial, algo que já estamos começando a sentir na parte arquitetônica”, conclui Paulo Roberto Vieira Jr, PhD –coordenador técnico para a América Latina da Allnex. A Águia Química já tem alguns produtos consolidados no mercado que são as emulsões AQ-1607, AQ-1604, AQ-1631; AQ-1650 e AQ-1651. A primeira é uma resina que atende a todas as necessidades do mercado de tintas, revestimentos e argamassas acrílicas, segundo Emerson Teixeira de Freitas, supervisor comercial. Devido ao seu baixo tamanho de partículas promete excelente brilho em vernizes e ótima performance em tintas coloridas intensificando as cores e permitindo a redução da quantidade de pigmentos. AQ-1604 é recomendada para tintas top de linha, sendo suas principais indicações: esmaltes base água, vernizes e tintas hospitalares devido ao seu baixo odor. Este produto também promete excelente brilho e resistência à abrasão. AQ-1631 é uma emulsão acrílica elastomérica, indicada para texturas emborrachadas, impermeabilizantes flexíveis, massas e vedantes para trincas, borracha líquida, tintas antirruído e antitérmica para telhados. “Oferece ótima /tintasevernizes

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em u l s õ e s flexibilidade com elongação e memória e, boa estabilidade ao envelhecimento”, afirma Freitas. A emulsão AQ-1650 é acrílica pura e atende a todas as exigências do mercado nos quesitos vernizes e esmaltes base água de alto desempenho, além de oferecer resistência, durabilidade, brilho em vernizes e ótima performance em esmaltes brancos e coloridos em função de suas características, de acordo com informações do supervisor. Finalmente a AQ-1651 é uma emulsão acrílica elastomérica 100% acrílica, para

emerson teixeira de freitas, da Águia Química

uso em vedantes, impermeabilizantes, tintas antitérmicas base agua para telhas galvanizadas, selantes cimentícios para vedação de caixas d’agua, trincas, argamassas e concretos poliméricos de alta resistência à água. A Águia também disponibiliza ao mercado resinas de conceitos sustentáveis, tais como as emulsões alquídicas aquosas AQV 2000, AQV-6210 e AQV6212. Elas atendem especificações de aplicações em diversos substratos como metais, alvenaria, madeira, papel e plásticos e são usadas em ambientes onde as exigências de aplicação como baixo odor são especificadas. “São emulsões que tem como propriedades boa secagem, alto brilho, dureza e flexibilidade do filme 16

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e os benefícios para o fabricante e consumidor final são: menores exigências ambientais, redução de dispositivos antichama, local isento de odores e vapores de solventes”, conclui Freitas. A linha de emulsões da Allnex é um de seus focos tecnológicos estratégicos, de acordo com Paulo Roberto Vieira Jr, PhD, coordenador técnico para a América Latina, principalmente levando-se em conta seu viés sustentável, de base aquosa e baixo VOC. Os sistemas de alto desempenho e “multipropósito” para aplicações decorativas e industriais em madeira, metal e concreto, assim como os sistemas chamados 3 em 1, também são importantes, já que a Allnex promete manter sempre a atenção no processo de produção e concepção destas emulsões, trazendo uma nova geração de produtos em termos de química e estabilidade. Baseado nisso, a empresa apresenta a sua linha de emulsões alquídicas híbridas e tríbridas, onde modificações uretanas (para desempenho mecânico), acrílicas (para desempenho de cura e resistência ao exterior) e epóxis (para desempenho de resistência química) são incorporados a um núcleo alquídico, por sistema core-shell, agregando não apenas estabilidade, com maior shelf life, possibilidade de cisalhamento e moa­gem na própria resina e maior compatibilida­ de com outros produtos e aditivos, mas também desempenho em razão das mais variadas químicas disponíveis e leque de possibilidades que se abre. “A empresa, portanto, destaca o Resydrol® AY 6150. Trata-se de uma emulsão alquídica core-shell tríbrida (modificação acrílica e uretana adicionada à cadeia alquídica), para uso em sistemas multiaplicação, com resultados de adesão direta em metal (DTM) para sistemas de manutenção leve/mediana

paulo roberto vieira jr., da Allnex

com resistências à corrosão de até 600 h em câmara salina”, explica Vieira. O produto também pode ser aplicado em concreto com alta resistência, madeira de alta durabilidade e resistência ao exterior de baixo amarelamento. Segundo o coordenador, o Resydrol® AY 6150 é especialmente indicado para sistemas multiuso em decorativos e industriais, os chamados “3 em 1”: metal-madeira-­ concreto. A ASK Chemicals oferece uma ampla variedade de soluções aos formuladores. “Aliando os benefícios do uso de produtos de fontes renováveis a formulações de alta tecnologia, torna-se possível mudar de sistemas à base de solventes orgânicos para sistemas à base de água, sem afetar o desempenho”, garante Antonio Carrascosa Filho, gerente de vendas e engenharia de aplicação para a América do Sul. As novidades que a empresa está apresentando ao mercado são as emulsões alquídicas à base de óleos naturais, que oferecem uma alta porcentagem de matérias-primas renováveis. Segundo Carrascosa, estas resinas podem ser usadas da mesma forma que as alquídicas diluídas em solventes orgânicos, podendo ser usadas inclusive

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como veículos de moagem e suportam cisalhamento. Os produtos são: Necowel 5100, uma resina espessada, com ótimas propriedades reológicas, desenvolvida para formulação de tintas imobiliárias para madeira e metal. Ela é isenta de solventes e de plastificantes, apresenta boa secagem, ótimo alastramento e alto brilho; Necowel 580 – resina alquídica em emulsão que, em combinação com melaminas ou resinas ureia formaldeído permitem a formulação de esmaltes com propriedades excelentes de brilho, resistência química e baixo amarelecimento, para sistemas com cura em estufa. O produto também pode ser usado em combinação com resinas acrílicas para melhoria de brilho e fluxo; Necowel 700 é um poliol poliéster que oferece um alto índice de hidroxila

antonio carrascosa filho, da ASK Chemicals

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para gerar um filme com excelente resistência química, como por exemplo, à agentes de limpeza de pichação. Ele permite o desenvolvimento de esmaltes para aplicação em elevadas camadas em uma única demão, é indicado na pintura de vagões, caminhões, veículos públicos, revestimentos de piso e equipamentos de construção, entre outros; Necowel 5088 – resina alquídica com baixo amarelecimento, devido ao uso de isocianato alifático na cadeia polimérica. Promete uma excelente adesão em diversos substratos, é utilizável como topcoat de secagem rápida para aplicações industriais, como revestimentos para máquinas, sistemas monocamada e lacas para madeira; Necowel 4300 é uma resina recomendada na formulação de primers contra manchas, em especial de contaminantes aniônicos, tais como os taninos da madeira. Contaminantes de base alcalina como a nicotina também são neutralizados e imobilizados através dos grupos ácidos presentes na resina. Estes primers podem receber posteriormente a aplicação de tintas convencionais. São três as principais linhas de emulsões da BASF para o segmento de tintas e vernizes: Acronal ECO/Clean, COL.9® e Acronal®. A Acronal ECO/Clean são emulsões de “ultra-low VOC” para

Foto: João Athaíde

em u l s õ e s

marcos qualiotto, da BASF

tintas interiores de alto desempenho e de baixo odor, que possuem, também, exce­ lente resistência ao teste de lavabilidade, de acordo com Marcos Qualiotto, gerente técnico de dispersões e pigmentos da BASF para América do Sul. A Linha COL.9® é de emulsões de alta tecnologia que combina componentes orgânicos e inorgânicos. “Essas soluções aumentam o desempenho e a durabilidade das tintas de fachada, minimizando os problemas causados pela exposição direta às intempéries. Em resumo: as fachadas ficam protegidas e com aspecto de novas e frescas por muito mais tempo”, informa Qualiotto. Já a linha Acronal® é uma linha abrangente de dispersões aquosas de alta qualidade, para uma ampla gama de aplicações.

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em u l s õ e s Seguindo a tendência global de redução de VOC, a Croda disponibiliza a linha Maxemul 7000, para o desenvolvimento de emulsões alquídicas óleo em água. No último mês de agosto, a empresa lançou um emulsificante para sistemas epóxi, o Maxemul 9107. “Trata-se de um surfactante versátil, que pode ser aplicado em sistemas epóxi líquido, sólido ou misto. Sua grande vantagem de utilização da resina epóxi base água é de que o aplicador poderá pintar substratos de concretos ainda úmidos, sem correr o risco de perder a eficiência do filme. Além disso, o processo de emulsificação in-house possibilita uma importante redução de custos para os fabricantes”, afirma Ariana Meirelles, gerente de contas para o mercado de tintas e polímeros da Croda.

dióxido de titânio (TiO2), que demanda muita energia e, consequentemente, alta emissão de CO2, porém essencial em tintas arquitetônicas.

juliana pissardini, da Dow Coating Materials

do ar nos ambientes. “Outro desenvolvimento que supre uma demanda crescente é a linha EZ Clean™, que oferece uma solução diferenciada para a oferta de tintas para interiores com grande capacidade de remoção de manchas e repelência (hidrorrepelência). Esta linha tem um portfólio de produtos com baixo odor e baixo VOC”, diz Juliana Pissardini, especialista da Dow. Além das soluções citadas acima, a empresa oferece a tecnologia de polímero pré-composto Evoque™, que ajuda os formuladores de tintas e revestimentos a aperfeiçoarem as propriedades de desempenho das tintas e, ao mesmo tempo, utilizarem menos

ariana meirelles, da Croda

A funcionalidade das tintas e vernizes é um fator importante para o mercado, pensando nisso, a Dow Coating Materials trouxe recentemente para a América Latina uma tecnologia de polímero acrílico inovadora chamada Formashield™, que oferece uma formulação que permite à tinta absorver o formaldeído e transformá-lo em vapor d’água, melhorando assim a qualidade 18

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Céldia Lizardo, da Dow Coating Materials

A Lubrizol lançou recentemente para o mercado uma emulsão acrílica pura à base de água chamada Carboset X-FLEX100. De acordo com Camila Baroni Selim Barboza, gerente técnica de produto da empresa, o produto é compatível para mistura com cimento, ajudando a criar revestimentos impermeáveis altamente ​​ flexíveis e tornando-o ideal para substratos afetados pela con-

camila baroni, da Lubrizol

tração, vibração, movimento, estresse e rachaduras, mesmo em baixas temperaturas. “Esta emulsão acrílica com propriedades elastoméricas preenche pequenas rachaduras e proporciona propriedades de impermeabilização sobre superfícies de alvenaria. Pode ser aplicada em diversos revestimentos como matriz de estruturas residenciais e comerciais, incluindo piscinas, áreas molhadas, cisternas, terraços, varandas e fundações”, explica. Nesta mesma linha de polímeros elastoméricos, a Lubrizol apresenta também a resina Carboset SA-850, que promete proporcionar excelente

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em u l s õ e s resistência a sujidades (dirt pick-up), adesão superior e alta elongação, permitindo seu uso no controle estético de rachaduras e em aplicações exteriores, promovendo excelente aparência e longevidade. Além destas propriedades, Camila explica que ela é também um filme “que respira”, ou seja, permite a passagem de vapor sem com isso formar bolhas e também pode ser aplicada sobre o concreto verde, já que possui alta resistência a alcalinidade. A novidade da Oswaldo Cruz Química é o Fortcryl 6110, um novo ligante acrílico estirenado, que promete alta tecnologia. “Com seu inovador sistema de emulgadores, o produto possui ótima capacidade de ligar pigmentos, promovendo excelente reatividade na presença de espessantes acrílicos

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associativos em meio alcalino, como as formulações de tintas imobiliárias”, aponta Marcio Gitti, coordenador do laboratório de aplicações técnicas. Segundo ele, o Fortcryl 6110 apresenta ótimos resultados de resistência à abrasão (lavabilidade), excelentes resultados em intemperismo e ótima performance nos sistemas tintométricos. A empresa recentemente inaugurou um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, que conta com modernos equipamentos e renomados químicos, segundo Gitti, com o objetivo de atender os clientes com maior agilidade e qualidade e oferecendo produtos inovadores e sustentáveis. As emulsões de resina de silicone são uma tecnologia amplamente utilizada em tintas na Europa, trazidas ao

Brasil pela Wacker. De acordo Pedro Marani, gerente de vendas da área de Construction Silicones, elas são capazes de reduzir drasticamente a absorção de água das tintas, ao mesmo tempo em que as permite ser permeável ao vapor

ricardo gouvea, da Wacker

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em u l s õ e s de água. “Isso acarreta tintas de melhor qualidade, com redução e até a eliminação de patologias como a proliferação de fungos/musgos/líquens e o surgimento de eflorescências, bolhas e rachaduras. Além disso, o uso de resinas de silicone melhora significativamente sua lavabi­ lidade”, explica. Em função de restrições cada vez maiores do nível de compostos orgânicos voláteis e do baixo odor nos revestimentos arquitetônicos, formuladores vêm buscando alternativas aos polímeros acrílicos convencionais. Ricardo Gouvea, gerente de vendas da área de polímeros para dispersões e resinas, destaca as emulsões da linha Vinnapas®. “O Vinnapas® EF8001 apresenta um teor de monômero residual extremamente baixo (<200 ppm) e permite a formulação de tintas de baixo odor e baixo VOC devido à possibilidade de redução ou até mesmo eliminação de coalescentes na formulação. Além disso, oferece excelente resistência à lavabilidade, mesmo sem a utilização de coalescentes e ainda pode reduzir custos de formulação devido à possibilidade de aumentar o PVC dentro de uma determinada faixa de brilho”, diz o gerente. Já o Vinnapas® EF8300, também é um copolímero de VAE (acetato de

pedro marani, da Wacker

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vinila-etileno), que apresenta as mesmas vantagens já mencionadas, além da alta resistência ao block, à água e alto brilho, sendo uma ótima opção de substituição aos acrílicos puros, de acordo com Gouvea. Toda a linha Vinnapas® promete alta resistência à saponificação, excelente retoque e formação de filme mesmo à baixa temperatura, além de serem formulados sem APEOs (aquilfenoletoxilados). Esta linha de produtos ainda é nova para o mercado brasileiro, o que faz com que seu uso permita aos fabrican­ tes de tintas desenvolverem novidades a seus clientes. Outra novidade é o Vinnol® 728, um terpolímero de acetato de vinila-etileno-­ cloreto de vinila, com 53% de sólidos, e que apresenta temperatura mínima de formação de filme (MFFT) de 0°C, elongação >1000% e resistência à chama devido à presença do cloreto de vinila na cadeia polimérica. “Esse é um produto muito versátil, que pode ser utilizado em tintas arquitetônicas com baixo VOC, roof coatings e em sistemas com propriedades antichama”, finaliza Gouvea. “A Wana Química está desen­ volvendo polímeros com insumos renováveis. Será uma nova tecnologia no mercado de resinas acrílicas à base de água, que está em desenvolvimento. Suas propriedades alcançadas até agora são de: alto brilho, alta resistência à água, resistência a lavabilidade, baixo odor e redução de custo. Já estamos muito satisfeitos com os resultados, ainda mais porque o produto tem um ape­lo ecológico, é de fontes renováveis e visa à sustentabilidade”, explica Adriano Petrone, sócio diretor da filial Nordeste. A empresa conta em seu portfólio com os seguintes produtos, de acordo com a descrição de Petrone: Wancril 1011– uma resina acrílica estirenada,

adriano petrone, da Wana Química

com ótimo poder de aglutinação de cargas e pigmentos, retenção de cor, brilho e excelente resistência à água. É um polímero com bastante versatilidade e confere ótimas propriedades para as tintas econômicas, standards e premium; Wancril 1093 – resina acrílica estirenada, com bom desempenho em tintas econômicas, massas, texturas e grafiatos, apresentando ótimos resultados de aplicabilidade e resistência; Wancril ES01 é uma resina acrílica para esmaltes sintéticos base água, com aderência em metais ferrosos, PVC, madeira e alumínio. Promete ótimo brilho, baixo odor e excelente resistência; Wancril RD 051 é uma resina acrílica para tintas de demarcação viária base água, com alta aderência, secagem rápida e resistência. O produto atende a norma ABNT 13699; Wancril IMP 09 é também uma resina acrílica, só que indicada para tintas de impermeabilização (mantas líquidas) base água. Oferece, segundo Petrone, excelente aderência e resistência e baixo odor, além de uma ótima elasticidade. Finalmente a resina acrílica Wancril IMP 11, é indicada para mistura em cimento para impermeabilizações em geral, como por exemplo caixas d’água. É à base de água, promete ótima compatibilidade com cimento, baixo odor e excelente resistência.

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em u l s i o ne s

Emulsiones: tendencia sustentable La reducción de compuestos orgánicos volátiles (VOC) y la búsqueda por productos más sustentables es una tendencia global de las emulsiones y gana cada vez más espacio en Brasil y en América Latina. Sin embargo, el país tropieza con la falta de un reglamento local, lo que algunas veces afecta el avance y el desarrollo de estos productos. La oferta de emulsiones sustentables es un gran reto para los fabricantes, pero los avances técnicos también han sido primordiales. El enfoque de las empresas ha sido el desarrollo de emulsiones que tengan excelentes características de durabilidad con el tiempo, demandando poco mantenimiento. La renovación, por lo tanto, es constante con el fin de atender las tendencias del mercado de pinturas en general. Cada vez más se busca mejorar desempeño y calidad, con bajo costo. El objetivo de todos es unir modernidad con el medio ambiente, sin olvidar el desempeño. Con esta ecuación, los fabricantes trabajan arduamente para poner a disposición de sus clientes lo mejor en emulsiones. El año de 2014 se mostró bastante retador, pues Brasil enfrentó un escenario de crecimiento de mercado abajo de lo esperado, con alta competitividad y presión por costos más bajos. Las expectativas para el año que viene son buenas, ya que el mercado de emulsiones es bastante competitivo, y como ya se ha mencionado, en constante evolución.

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em u l s i o n s

Emulsions: sustainable trend Volatile organic compounds (VOC) reduction and the search for more sustainable products is a global trend of emulsions and is gaining more relevance in Brazil and Latin America. However, the country faces a lack of local regulations, which sometimes affects the growth and development of these products. Offering sustainable emulsions is a big challenge for manufacturers, but technical advances have also been paramount. The approach of the companies has been to produce emulsions with excellent durability over time, demanding little maintenance. Therefore, renewal is constant in order to meet the paint market trends as a whole. Increasingly the search aims at improving performance and quality at a low cost. Everyone goal is to join modernity with the environment, not to mention performance. With this equation, the manufacturers work hard to put at the disposal of clients the best in emulsions. The year 2014 was quite challenging because market growth in Brazil was below expectations, with high competitiveness and demands for lower costs. The expectations for the coming year are good, since the emulsion market is pretty competitive, and as already mentioned, in constant evolution.

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Abeaço realiza cerimônia de entrega do 3º Prêmio de Embalagens de Aço

Foto: Divulgação

Fabricantes e jornalistas foram destacados na maior premiação do setor. A Prada venceu com a lata de tintas da Eucatex, e a repórter da Revista Tintas & Vernizes e do Jornal do Pintor, Gabriela Lozasso, foi apontada entre as três primeiras colocadas da categoria Jornalista Destaque dade, sempre pensando no consumidor final. “O evento reuniu toda a cadeia de produção de embalagens de aço que contribui para fomentar e incentivar o uso das latas”, ressalta Thais. Ao todo foram inscritas mais de 70 latas e 19 matérias jornalísticas. Destas, foram selecionados três concorrentes para cada uma das seis categorias. A Lata Eucatex, desenvolvida pela fabricante de embalagens metálicas Prada venceu em duas categorias do segmento de tintas, e os modelos da Lata Suvinil desenvolvida pela Brasilata e outra pela Litografia Valença ficaram entre as três primeiras colocadas. A jornalista da Revista Tintas & Vernizes e do Jornal do Pintor, Gabriela Lozasso, obteve o segundo lugar na categoria Jornalista Destaque com a matéria “Lata de tinta permanece mais atual do que nunca”. Vale ressaltar que Gabriela foi a única jornalista de um veículo segmentado a ser indicada ao Prêmio. A seleção dos finalistas e a escolha dos vencedores foram feitas por uma comissão formada por membros de empresas envasadoras, universidades, entidades sociais, pesquisadores e jornalistas. Confira os vencedores de 2014:

thais fagury, gerente executiva da Abea;o, durante a premiação

A Abeaço (Associação Brasileira de Embalagem de Aço) rea­lizou dia 8 de outubro, a entrega do 3° Prêmio de Embalagens de Aço. O evento consagrou as melhores latas de aço lançadas nos últimos dois anos em cinco categorias. Na mesma noite foi premiada a reportagem que melhor destacou e representou o mercado de lata de aço no Brasil. De acordo com Thais Fagury, gerente executiva da Abeaço, esta premiação representa o trabalho que os fabricantes de embalagens de aço realizam em busca de inovação e pratici22

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Latas para Tintas – Inovação 1° Colocado – Lata Eucatex - Prada 2° Colocado – Lata Suvinil – Litog. Valença 3° Colocado – Lata Suvinil - Brasilata Latas para Alimentos - Inovação 1° Colocado – Lata Visor Meister - Meister 2° Colocado – Lata Café Mercado - Meister 3° Colocado – Lata 99 Cônica - Renner Latas para Alimentos - Praticidade 1° Colocado – Lata Porta Biscoito – Princípia 2° Colocado – Lata Moça - Nestlé 3° Colocado – Lata 99 Cônica - Renner /tintasevernizes


Foto: Divulgação

Sistema de Abertura - Praticidade 1° Colocado – Lata Eucatex – Prada 2° Colocado – Lata Suvinil - Brasilata 3° Colocado – Lata Moça - Nestlé Latas Promocionais – Melhor Litografia 1° Colocado – Lata Cocamar - Meister 2° Colocado – Lata Princesas Grow - CMP 3° Colocado – Lata Vintage - Oderich Latas Promocionais – Design 1° Colocado – Lata Phebo - Meister 2° Colocado – Lata Casa Requinte - Meister 3° Colocado – Lata Bola - Meister Latas Promocionais – Aplicação Diferenciada 1° Colocado – Lata Vinho Barril - Renner 2° Colocado – Lata Adria - Meister 3° Colocado – Lata Phebo - Meister

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Jornalista Destaque 1° Colocado – Maristela Crispim, Diário do Nordeste – “Associação investe na ampliação da reciclagem de aço no Brasil” 2° colocado – Gabriela Lozasso, Revista Tintas & Vernizes - “Lata de tinta permanece mais atual do que nunca” 3° colocado – Juliana Estigarríbia, DCI - “Setor investe para ampliar índice de reciclagem de latas” Aerossol – Aplicação Design 1° Colocado – Lata Be Beauty – Projeto Integrado Sistema de Abertura – Tampas Diversas 1° Colocado – Tampa Deep Creme de Avelã - Silgan White Cap 2° Colocado – Tampa Deep Ômega Cream - Silgan White Cap 3° Colocado – Tampa Danúbio Yogurt - Silgan White Cap

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Abeaço realiza ceremonia de entrega del 3º Premio de Envases de Acero La Abeaço (Asociación Brasileña de Envases de Acero) realizó el día 8 de octubre, la entrega del 3° Premio de Envases de Acero. El evento consagró las mejores latas de acero lanzadas en los últimos dos años en cinco categorías. En la misma noche se premió el reportaje que destacó y representó mejor el mercado de latas de acero en Brasil. De acuerdo con Thais Fagury, gerente ejecutiva de Abeaço, este premio representa el trabajo que los fabricantes de envases de acero realizan en busca de innovación y practicidad, siempre pensando en el consumidor final. “El evento reunió a toda la cadena de producción de envases de acero que contribuye para fomentar e incentivar el uso de las latas”, destaca Thais. En total se inscribieron más de 70 latas y 19 artículos periodísticos. De éstos, se seleccionaron tres competidores para cada una de las seis categorías. La Lata Eucatex, desarrollada por la fabricante de envases metálicos Prada venció en dos categorías del segmento de pinturas, y los modelos de la Lata Suvinil, desarrollada por Brasilata y otra por Litografia Valença quedaron entre las tres primeras colocadas. La periodista del Jornal do Pintor y de Revista Tintas & Vernizes, Gabriela Lozasso, obtuvo el segundo lugar en la categoría Jornalista Destaque (Periodista Destacada) con el artículo “La lata de pintura continúa más actual que nunca”. Los finalistas y los vencedores fueron escogidos por una comisión formada por miembros de empresas envasadoras, universidades, entidades sociales, investigadores y periodistas.

Abeaço presented the 3rd Steel Container Prize The Brazilian Association of Steel Containers (Abeaço) presented the 3rd Steel Container Prize on October 8. The event acknowledged the best steel cans launched in the last two years divided in five categories. On the same night, it was awarded the feature article that best highlighted and represented the market of steel cans in Brazil. According to Thais Fagury, Abeaço’s Executive Manager, this prize represents the work of steel packaging manufacturers in search of innovation and practicality, always thinking of the final consumer. “The event brought together the entire production chain of steel containers, and this contributes to promote and encourage the use of cans”, highlights Thais. In total, more than 70 cans and 19 newspaper articles were registered. From them, three competitors for each of the six categories were selected. The Eucatex Can, developed by Prada, manufacturer of metal packaging that won in two categories of the segment Paints, and models of the Suvinil Can, developed by Brasilata and another one manufactured by Litografia Valença were among the first three placed. Jornal do Pintor and Revista Tintas & Vernizes journalist Gabriela Lozasso, won the second place in the category Journalist Highlight (Prominent Journalist) with the featured article “Paint Cans Continue More Current Than Ever”. A committee formed by members of packaging companies, universities, social organizations, researchers and journalists elected finalists and winners.

Experiência - Respeito - Inovação 24

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em b ala g en s me t á lica s Por Gabriela Lozasso

Embalagem Metálica para Tinta agrega cada vez mais valor ao produto e acirra competitividade Ao considerar o segmento de tintas, a embalagem metálica continua sendo a mais representativa, e é a porta para inovações em ergonomia e conveniência. Segundo dados recentes da Abeaço (Associação Brasileira de Embalagem de Aço), 37% do total de embalagens de aço produzidas no Brasil são destinados ao mercado de tintas. Esse número equivale a quase 200 mil toneladas de aço, levantamento que comprova o destaque conquistado pela embalagem de aço como uma das melhores opções para o envase da tinta e explica os investimentos que muitas empresas têm feito em pesquisa, criação e desenvolvimento de formatos diferenciados. Essa movimentação desmistifica totalmente o conceito de que o setor de embalagens de aço é conservador. Apesar da lata de aço existir há mais de 200 anos, o que se constata nos últimos tempos é a busca por novas tecnologias e criações de embalagens cada vez mais funcionais e atrativas, principalmente com diferenciais de abertura e fechamento que ajudam o usuário durante manuseio e aplicação da tinta, assim como efeitos decorativos que auxiliam o produto a se destacar nas gôndolas. Para se ter uma ideia do que essa intensificação trouxe para os fabricantes de tintas, Filipe Colombo, diretor presidente da Anjo Tintas, faz uma análise: “antes, a função da embalagem de tintas era simplesmente proteger o produto e oferecer conveniência ao cliente. Atualmente elas passaram a valorizar as informações sobre o produto, como o contato do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor), toxicologia e formas de utilização. O design, cores e a aparência da lata passaram a ser muito importantes”. Essa revolução do segmento de embalagens metálicas leva Tiago Heleno Forte, diretor superintendente adjunto da Brasilata, achar que no Brasil o mercado de embalagens de aço para tintas e produtos químicos é um dos mais inovadores do mundo. /tintasevernizes

“Temos concorrentes competentes e o mercado como um todo tem buscado soluções diferenciadas para os clientes, o que nivela a competição por cima”, declara. Neste competitivo mercado, algumas empresas têm buscado alternativas de embalagens econômicas para produtos de menor valor agregado, como é o caso da empresa Nova Lata: “infelizmente, isso não é bem visto por alguns concorrentes do setor que atrapalham um pouco esse planejamento. Mas estamos acostumados a nadar contra a maré”, manifesta o diretor Ronaldo Pires Martins. Proteção e Sustentabilidade Para Vicente Lozargo Filho, diretor-presidente da Cerviflan, a embalagem metálica é, sob o aspecto da decoração, um dos materiais impressos mais refinados. “Além disso, conta com propriedades de segurança, resistência e proteção no armazenamento de diversos produtos”, acrescenta. Vicente tem razão. Impermeabilidade, hermeticidade, facilidade de moldagem, praticidade no armazenamento e transporte, assim como resistências mecânica e térmica são algumas das características apontadas por Thaís Fagury, gerente executiva da Abeaço, que tornam a embalagem de aço a melhor opção para o envase de tintas e vernizes. Sem contar os conceitos da sustentabilidade já que o aço é comprovadamente 100% reciclável, com capacidade de ser reciclado infinitas vezes sem perder suas propriedades. Se jogado na natureza, leva de três a dez anos para se decompor. “A lata de aço vira novo aço para aplicação em qualquer segmento”, reforça Thaís. Resultados positivos do Prolata E todos estes benefícios ganham ainda mais relevância com a criação do Centro Modelo Prolata, RTV | 10-11 | 2014

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em b ala g en s me t á lica s inaugurado em 2013 pela Abeaço e mais 15 empresas, para ser um facilitador ao sistema de logística reversa convencional de latas de aço. Segundo Thaís, desde que entrou em funcionamento a iniciativa tem trazido bons resultados em relação ao projeto em cooperativas. Em 2014 foram credenciadas 50 cooperativas nas cidades sede da Copa, com exceção de Manaus (AM) e Campinas (SP). “Essa meta estava atrelada a minuta de acordo setorial para o ano de 2015, antecipamos. Concluímos os treinamentos com os cooperados e agora estamos recolhendo os documentos e contratos para iniciarmos 2015 com esta etapa do programa 100% estruturada”, explica a gerente executiva da Abeaço ao lembrar que os apoios e parcerias da Abrafati e Gerdau estão sendo cruciais e de suma importância para o avanço do programa. Até o momento, o Centro Modelo Prolata já manejou mais de 12.000 kg de aço e as cooperativas já cadastradas enviaram mais de 1.000 kg/cada/mês a siderúrgica parceira Gerdau. Confira nesta reportagem os investimentos mais recentes de alguns fornecedores de embalagens metálicas para tintas e vernizes. A Brasilata acaba de lançar uma lata de galão que, segundo Tiago Heleno Forte, diretor superintendente adjunto da empresa, é inédita e combina todas as vantagens que uma lata de galão tem, mas com uma série de outros benefícios e aspectos inovadores. “Pretendemos mudar e sair o máximo possível do mercado de commodity, das latas que os concorrentes já fazem. Iremos tentar caminhar para um lado diferenciado e mostrar que a inovação que temos e que está sendo desenvolvida vai gerar valor para o cliente e para o consumidor final”, avisa. 28

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Forte também salienta que a companhia tem novos produtos que ainda estão em fase de testes, sendo que alguns já estão sendo testados em clientes, e devem entrar no mercado no final deste ano ou início do ano que vem. Desde o mês de abril, a Brasilata possui um Centro de Pesquisa que fica em sua fábrica do Rio Grande do Sul, onde são trabalhados novos materiais e de lá estão saindo vários lançamentos de produtos. Além disso, o executivo revela que a empresa investiu na autossufi­ ciência de litografia e na modernização do parque fabril como um todo.

tiago heleno forte, da Brasilata

Quanto às expectativas para 2014, Forte relata que o primeiro semestre do ano foi muito difícil, assim como para todo o setor no geral. “O País inteiro está vivendo um momento econôminco delicado de estagnação, e não foi diferente para a nossa empresa. A partir de agosto o mercado aqueceu e a expectativa é tentar fechar o ano igual a 2013”, analisa. Nos últimos anos, a Cerviflan apresentou duas grandes inovações em latas metálicas para tintas imobiliárias:

a inclusão do neck-in na embalagem de 1/16, e a redução da solda na lata de 18 litros. No primeiro caso, a iniciativa ajuda tanto os fabricantes de tintas, como lojistas e consumidores finais. Segundo a empresa, pesquisas informais nos pontos de vendas identificaram que as latinhas de 1/16 são as que mais sofrem danos e quedas por problemas de empilhamento. Com a presença do novo item – um suporte colocado na parte inferior da lata –, o armazenamento torna-se mais fácil não só na loja, mas na casa do consumidor. Outra vantagem apontada pela fabricante é a diminuição do desperdício. “A Cerviflan, aliás, foi a primeira a produzir embalagens com neck-in”, garante Vicente Lozargo Filho, diretor-presidente da companhia. O executivo ressalta que a empresa também foi pioneira na redução do espaço de solda na lata de 18 litros. A mudança favorece, principalmente, os apelos de marketing para melhor e maior exposição do rótulo do produto sem a interferência da solda. De acordo com Lozargo, as inovações são exemplos do compromisso da Cerviflan de trazer ao mercado o que há de mais moderno. Vale lembrar que a empresa lançou, em 1982, a eletrossolda, retirando chumbo, estanho ou qualquer outro elemento químico do processo produtivo. Outra novidade da Cerviflan foi o lançamento dos baldes homologados para transporte de produtos perigosos. As embalagens, disponíveis nas versões de 18 L, 20 L e 22 L, seguem as diretrizes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), além da própria Marinha. Os baldes têm como diferencial um sistema de abertura e fechamento mais amigável – o qual requer menos esforço do envasador –, baseado numa presilha (anel sobre a tampa) de fácil manuseio. /tintasevernizes


em b ala g en s me t á lica s “Existem alguns projetos em fase de protótipos e testes com consumidores para validação. Não podemos adiantar nada, por enquanto. Mas serão inovações importantes para o mercado como um todo”, avisa o diretor-presidente ao citar que, nos últimos anos, a Cerviflan investiu 11 milhões de euros na aquisição de equipamentos de ponta, resultando no mais moderno parque fabril da América Latina. Lozargo revela que o faturamento anual da companhia é de R$ 200 milhões e a empresa transforma 2,4 mil toneladas de aço todos os meses. Hoje, 35% de sua produção é destinada ao mercado de aerossóis, e 65% à indústria química. A tendência, porém, é atingir meio a meio no médio prazo. O executivo afirma que a Cerviflan

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ocupa a posição de líder de mercado na produção de embalagens para ae­ ros­s óis. “Produzimos, atualmente, 150 milhões de tubos para aerossóis ao ano. Em 2014, a previsão é de que sejam fabricadas 170 milhões dessas

vicente lozargo filho, da Cerviflan

embalagens”, diz. Até final de 2014, a Cerviflan produzirá 17% de todas as embalagens destinadas ao mercado de aerossóis. A Companhia Metalgráphica Paulista – CMP adquiriu recentemente uma Linha de Baldes metálicos de 18 e 20 litros que já está em funcionamento em sua fábrica de Cajamar (SP). Com este incremento, a empresa passa a aumenta sua participação nos mercados de tintas para demarcação viária, óleos lubrificantes, defensivos agrícolas e baldes homologados para transporte de produtos perigosos. O gerente comercial, Adriano Marson, explica que essa nova linha trabalha com tripla recravação e produz três modelos de baldes: com tampo de garra; com tampa removível

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em b ala g en s me t á lica s e cinta; e com tampa fixa. “Até então, não tínhamos essa linha de embalagens e hoje temos capacidade de fornecer aproximadamente 350 mil baldes/mês”, revela. Assim como acontece em todas as linhas de produção da CMP, a nova série de baldes também passa pelas Testadoras Automáticas que testam a qualidade de 100% das embalagens produzidas pela empresa. “Esse é um grande diferencial de atendimento da companhia. As embalagens com qualquer defeito são automaticamente descartadas garantindo agilidade no processo, além de qualidade e segurança”, assinala Marson. Outra novidade é a instalação de uma Impressora Bicolor automática e com secagem UV. O equipamento está em fase de montagem e reajustes, com previsão de iniciar suas operações em dezembro deste ano. O gerente comercial atenta ainda para outro alto investimento realizado nessa recente fábrica da CMP: “temos três geradores de energia. Isso significa que temos autossuficiência e não corremos nenhum risco de interrupção de fornecimento, em caso de falta de energia elétrica”.

adriano marson, da CMP 30

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Marson admite que a empresa cresceu muito em volume e, diante das séries de equipamentos de última geração instalados no parque fabril, do rígido controle de qualidade das embalagens, do aumento da capacidade produtiva e participação de mercado, as expectativas para 2015 são bem positivas.

A Litografia Valença está numa nova fase organizacional. A empresa, cuja matriz fica no Rio de Janeiro (RJ) onde detém grande parte do fornecimento de embalagens metálicas, acaba de montar um escritório comercial em São Paulo (SP) para atender com mais agilidade e eficiência o segmento de tintas na região no qual está concentrado o maior volume de players do mercado. Com isso, a Valença passa a ter também potencial maior de atendimento na região Sul. “Com essa movimentação nos tornamos uma das maiores ‘general line’ do Brasil”, declaram Reinaldo dos Santos, gerente comercial; e Paulo Arantes, representante comercial. Os dois executivos lembram que, nos últimos dois anos, a companhia investiu em novas linhas para tintas e vernizes: 18 litros, galão e quarto; e em uma linha de baldes com capacidade produtiva de aproximadamente 800 mil baldes/mês para atender os segmentos de óleos lubrificantes, defensivos agrícolas, tintas e vernizes. Existe ainda a previsão de instalação de uma moderna linha de estamparia, cujas novidades serão divulgadas em breve. Os investimentos não se limitam somente aos parques fabris com seus sistemas e equipamentos. Segundo Santos e Arantes, a gestão de pessoas vem tendo um importante foco. “A Valença é uma empresa jovem e empreendedora. Com a nova política do

reinaldo dos santos e paulo arantes, da Litografia Valença

empresário Maurício Brasil, presidente da companhia, intensificou-se o foco no capital humano com contratações de profissionais qualificados e uma nova estrutura está sendo projetada”, explica Santos ao ressaltar que o crescimento da empresa vem sendo feito de maneira organizada e sustentável sem que haja ruptura no atendimento ao cliente que sempre foi prioridade na organização. E Arantes completa: “Com todas essas ações, a Valença tem aumentado sua participação e hoje conta com contratos de longo prazo com grandes players do mercado de tintas”. Outro destaque é a modernização das fábricas. Hoje, a Valença possui parque fabril no Rio de Janeiro (RJ), em Itumbiara (GO), Mairinque (SP), e em Barra Mansa (RJ) tem uma unidade focada exclusivamente em litografia com capacidade para 9 milhões de passagens litográficas/mês. Neste site, existe o processo de pré-impressão que se utiliza do moderno sistema CTP (Computer To Plate) onde são trabalhados arquivos digitais que garantem maior fidelidade de impressão. Cabe ainda destacar que a Litografia /tintasevernizes


em b ala g en s me t á lica s Valença desenvolveu as latas em 3D e a texturizada com tecnologias que marcam uma nova era nas impressões. O projeto inovador da lata de 18 litros de um importante cliente do setor de tintas cria o efeito holográfico e tátil de uma textura na própria embalagem. Já o ilusionismo do efeito 3D é reproduzido por meio de várias formas e brilhos nas embalagens de galão e litro. Os dois produtos já ganharam prêmios internacionais e nacionais. A Nova Lata dá sequência ao trabalho feito com a embalagem de 25 kg para texturas, massa corrida e complementos desenvolvida para substituir a barrica de papelão. “Nossa taxa de sucesso de recuperação entre os clientes que usam barrica está na faixa de 58%, é um dos cases de maior sucesso do mercado

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de lata em se tratando de recuperação de clientes que haviam migrado para embalagens alternativas”, constata o diretor Ronaldo Pires Martins ao avisar que, para o ano que vem, a empresa espera lançar dois novos produtos que atenderão uma faixa de mercado que também migrou e outra que ainda não é atendida pela companhia. Por ser de aço, a lata de 25 kg garante superioridade em resistência, apresentação visual e poder de proteção. Além disso, economiza espaço e evita problemas de umidade. Martins ainda garante alta qualidade aliada a um custo competitivo. Desde o ano passado, a empresa vem investindo na expansão de sua capacidade litográfica e automação total dos processos. Um dos investimentos mais recentes é uma linha de 18 litros

ronaldo pires martins, da Nova Lata

automática, além da automatização de mais duas linhas de padrões menores. “Temos buscado evoluir em nossas políticas de atendimento e formatos diferenciados, além de alternativas econômicas para produtos de menor valor agregado”, conclui.

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El Envase Metálico para Pinturas agrega cada vez más valor al producto y aumenta la competitividad

Metallic Packages for Paints add increasingly more value to the product and increases competitiveness

Considerando al segmento de pinturas, el envase metálico continúa siendo el más representativo, y es la puerta de entrada para innovaciones en ergonomía y conveniencia. Según datos recientes de la Abeaço (Asociación Brasileña de Envases de Acero), 37% del total de envases de acero producidos en Brasil se destina al mercado de pinturas. Este número equivale a casi 200 mil toneladas de acero, levantamiento que comprueba la posición destacada que los envases de acero han conquistado como una de las mejores opciones para el envasado de pinturas y explica las inversiones que muchas empresas han hecho en investigación, creación y desarrollo de formas especiales. Este movimiento desmistifica totalmente el concepto de que el sector de envases de acero es conservador. A pesar de que la lata de acero existe desde hace más de 200 años, lo que se constata en los últimos tiempos es la búsqueda de nuevas tecnologías y la creación de envases cada vez más funcionales y atractivas, principalmente con formas novedosas de abertura y cierre que ayuden al usuario durante el manejo y aplicación de la pintura, así como efectos decorativos que auxilien a que el producto se destaque en los estantes. Además, las propiedades de seguridad, resistencia y protección convierten al envase de acero en la mejor opción para envasar pinturas y barnices, según la gerente ejecutiva de Abeaço, Thaís Fagury. Cabe destacar también los conceptos de sustentabilidad, ya que el acero es comprobadamente 100% reciclable, y puede ser reutilizado un número infinito de veces sin perder sus propiedades.

Whereas the segment industry, metal containers are still the most representative, and they are the gateway to innovations in ergonomics and convenience. According to recent data from Abeaço (Brazilian Association of Steel Containers), 37% of the total of steel containers produced in Brazil are destined to the paint market. This number is equivalent to almost 200 thousand tons of steel, which verifies the outstanding position of steel containers have gained as one of the best options for the packaging of paints and explains the investment that companies have made in research, design and development of special shapes of containers. This movement completely demystifies the concept that the steel container sector is conservative. While steel cans have been around for more than 200 years, what can be noticed in recent times is the increasing search for new technologies and design of more functional and attractive packages, mainly with new opening and closing systems that make easier the handling and application of paints by the user, as well as decorative effects that help the product to stand out on the shelves. In addition, safety, resistance and protection properties make steel container the best choice for paints and varnishes according to the Executive Manager of Abeaço, Thaís Fagury. Sustainability concepts are also noteworthy since steel is proven to be 100% recyclable and can be reused infinite times without losing properties.

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Por Gabriela Lozasso

en t r e v i s t a

“Focar o mercado com maior produtividade” O novo diretor executivo da Bandeirante Brazmo, Carlos Eduardo Marin, admite ser perfeccionista e uma pessoa que valoriza muito o ser humano. Com essa personalidade, ele aponta a maneira como busca gerir os negócios da distribuidora Foto: Divulgação

Carlos Eduardo Marin assumiu recentemente o cargo de diretor executivo da Bandeirante Brazmo. O executivo, de 43 anos, nascido na cidade de São Paulo e formado em Engenharia Química, trabalha há 20 anos no Grupo Formitex, com passagem em diferentes empresas do Grupo, onde acumulou experiência em áreas como Industrial, Qualidade, Planejamento e TI. /tintasevernizes

Em 2008, após a Formitex ter adquirido a Bandeirante, Marin teve a oportunidade de atuar na Distribuição, algo novo para ele naquele momento. Como diretor de suprimentos e operação, coordenou a implementação de projetos e a reestruturação da companhia. Faz então seis anos que Marin está dentro da distribuição e agora passa a ter o novo desafio de gerir não só o operacional e administrativo, mas também a RTV | 10-11 | 2014

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parte comercial e a empresa como um todo. “Hoje temos sistemas informatizados que dão toda a sustentação aos processos, temos armazéns bem estruturados e modernizados para garantir o apelo comercial feito junto aos clientes e uma frota que sustenta toda a logística de atuação. Fomos construindo pilares para enfrentar os desafios deste mercado. Temos forte experiência no território nacional, boa capilaridade e conhecimento do mercado. Iremos focar em nossas fortalezas”, declara Marin em entrevista exclusiva a Revista Tintas & Vernizes. Ele ainda nos revela mais informações. Confira! Revista Tintas & Vernizes: Irá ocorrer alguma alteração em sua gestão? Carlos Eduardo Marin, diretor executivo da Bandeirante Brazmo: Estamos nos preparando para o momento atual do mercado. Já vínhamos fazendo algumas atividades internas no sentido de buscar mais produtividade de atuação, principalmente nos processos comerciais. Abrimos o portfólio de atuação nos segmentos fabris, além dos nossos core business principais (Tintas, Cosméticos e Domissanitários). Foi uma tentativa importante e que nos trouxe um aprendizado. Então, o grande objetivo nessa gestão é buscar um pouco mais a racionalização dos processos comerciais e produtividade. Fizemos a “lição de casa” da parte interna e agora precisamos realmente focar para o mercado com maior produtividade. RT&V: Foi uma necessidade frente à concorrência? Marin: Acabou conciliando algumas ações. Percebemos movimentos de fusões, com forte entrada de grandes empresas de fora que estão chegando com investimentos elevados e cabe a nós, que somos um Grupo local, nos reinventar diante dos grandes investidores. Tem sido uma tônica nossa nos reposicionar e, principalmente, buscar mais foco. Quisemos aproveitar uma onda de mercado crescente, tentamos expandir mais para diferentes segmentos e agora olharemos um pouco mais para o que sabemos fazer bem feito, que são os segmentos de Tintas, Domissanitários e Cosméticos. A partir disso é que iremos aproveitar as oportunidades dos demais segmentos. Não que não olhamos para esses outros setores, mas nunca seremos especialistas em tudo. Temos que saber onde está a nossa fortaleza e assim dar foco para esse tipo de atuação. RT&V: Na sua carreira profissional, qual o sentimento de

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assumir esse novo desafio? Marin: No fundo acho que é a concretização de uma carreira, principalmente dentro do Grupo Formitex. Como já percorri várias etapas em diferentes áreas, hoje me sinto preparado para assumir essa posição. A minha formação não era específica ou voltada apenas no comercial, sustentei toda a arte de gestão, tanto operacional como administrativa, e agora, a “cereja do bolo” foi ter essa oportunidade de gerir uma empresa comercial que é justamente o grande desafio. Pra mim está sendo gratificante. Além disso, ao considerar o sentimento pessoal, vem a questão das pessoas e de conseguir projetá-las dentro da organização. Vocês não imaginam o quanto isso reflete positivamente dentro das estruturas das companhias em perceber que uma pessoa que começou basicamente como um trainee - como no meu caso – tenha a oportunidade de percorrer as etapas, ter desafios laterais e alçar posições na estrutura. Então, isso é um grande fator motivacional. Fazendo um bom trabalho e com coerência, existe a possibilidade de alcançar determinadas posições na organização. É algo que eu valorizo bastante dentro do Grupo. RT&V: Como que você se define como gestor? Marin: Me vejo como uma pessoa que valoriza muito o ser humano. Galgamos etapas se conseguimos trabalhar em equipe. Isso eu prezo bastante e envolvo as pessoas dentro da organização através da participação das ideias, e sou extremante democrático no sentido de aprender com a equipe ao trocar experiências e sugestões. Também me considero perfeccionista tentando entender bem o lado comercial e assim tentar traduzir e saber onde se quer chegar e qual resultado desejamos obter. Ás vezes falta um pouco disso numa gestão comercial. Na hora de operacionalizar precisamos traduzir números numa estrutura um pouco mais palpável. Se não tiver alinhamento de informações, números e metas haverá dificuldade. Me considero um bom gestor, que hoje está com a incumbência de tocar uma empresa comercial. Portanto, busco alinhar um pouco essa questão da característica da Bandeirante, que sempre foi muito voltada para o mercado, e internamente traduzir isso através de metas e focos palpáveis para que possamos atingir e ser reconhecidos ainda mais no mercado não só por nossa forte e consolidada participação, mas também por ser uma empresa bem estruturada internamente.

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“Enfocarse en el mercado con mayor productividad” El nuevo director ejecutivo de Bandeirante Brazmo, Carlos Eduardo Marin, admite ser una persona perfeccionista y que valoriza mucho al ser humano. Con esa personalidad, nos muestra la manera como busca administrar los negocios de la distribuidora Carlos Eduardo Marin asumió recientemente el cargo de director ejecutivo de Bandeirante Brazmo. El ejecutivo, de 43 años, nacido en la ciudad de São Paulo y graduado en Ingeniería Química, trabaja desde hace 20 años en el Grupo Formitex, pasando por diferentes empresas del Grupo, donde acumuló experiencias en áreas como Industrial, Calidad, Planeación y Tecnología de la Información. En 2008, después que Formitex adquirió Bandeirante, Marin tuvo la oportunidad de trabajar en Distribución, algo nuevo para él en ese momento. Como director de abastecimiento y operaciones, coordinó la implementación de proyectos y la reestructuración de la compañía. Ya hacen seis años desde que Marin está en el área de distribución y ahora tiene el nuevo reto de dirigir no sólo la parte operacional y administrativa, sino también la parte comercial y toda la empresa. “Actualmente tenemos sistemas informatizados que sustentan los procesos, tenemos almacenes bien estructurados y modernizados para garantizar el la demanda comercial alcanzada con los clientes y una flota que soporta toda la logística de trabajo. Fuimos construyendo pilares para enfrentar los retos de este mercado. Tenemos gran experiencia en el territorio nacional, buena capilaridad y conocimiento del mercado. Vamos a enfocarnos en nuestros puntos fuertes”, declara Marin en entrevista exclusiva a Revista Tintas & Vernizes. También nos revela más detalles. Entérese! Revista Tintas & Vernizes: ¿Habrá algún cambio en su gestión? Carlos Eduardo Marin, director ejecutivo de Bandeirante Brazmo: Nos estamos preparando para el momento actual del mercado. Ya veníamos desarrollando algunas actividades internas con el fin de buscar mayor productividad, principalmente en los procesos comerciales. Abrimos las opciones de trabajo en los segmentos fabriles, además de nuestros core business principales (Pinturas, Cosméticos y Sanitarios y de Higiene Doméstica). Fue una tentativa importante y de la cual aprendimos. Entonces, el gran objetivo en esta gestión es buscar un poco más la racionalización de los procesos comerciales y la productividad. Hicimos nuestro “deber de casa”, de /tintasevernizes

la parte interna y ahora necesitamos realmente enfocarnos hacia el mercado con mayor productividad. RT&V: ¿Fue una necesidad ante la competencia? Marin: Acabó llevando a la conciliación de algunas acciones. Percibimos movimientos de fusiones, con muchas entradas de grandes empresas de fuera que están llegando con importantes inversiones y cabe a nosotros, que somos un grupo local, reinventarnos ante los grandes inversionistas. Ha sido una tónica nuestra la de reposicionarnos y, principalmente, buscar un mayor enfoque. Quisimos aprovechar una onda del mercado en crecimiento, intentamos expandirnos más para diferentes segmentos y ahora veremos un poco más para lo que sabemos hacer bien, que son los segmentos de Pinturas, Productos Sanitarios y de Higiene Doméstica y Cosméticos. A partir de esto aprovecharemos las oportunidades de los demás segmentos. No es que no veamos esos otros sectores, pero nunca seremos especialistas en todo. Tenemos que identificar dónde están nuestros puntos fuertes y así enfocarnos en ese modo de trabajo. RT&V: En su carrera profesional, ¿cuál es su sentimiento al asumir este nuevo cargo? Marin: En el fondo creo que es la concretización de una carrera, principalmente dentro del Grupo Formitex. Como ya he recorrido varias etapas en diferentes áreas, hoy me siento preparado para asumir este cargo. Mi formación no era específica o dedicada apenas a lo comercial, sustenté toda el área de gestión tanto operacional como administrativa, y ahora, la “cereza de la tarta” fue tener esta oportunidad de administrar una empresa comercial que es justamente el gran reto. Para mí está siendo gratificante. Además, al considerar el sentimiento personal, viene la cuestión de las personas y de conseguir proyectarlas dentro de la organización. Ustedes no se imaginan cuánto eso se refleja positivamente dentro de las estructuras de una empresa percibir que una persona que comenzó básicamente como becario - como fue mi caso – tenga la oportunidad de recorrer las áreas, enfrentar retos relacionados y alcanzar posiciones RTV | 10-11 | 2014

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en t r e v i s t a en la estructura. Entonces, eso es un gran factor motivacional. Haciendo un buen trabajo y con coherencia, existe la posibilidad de alcanzar determinadas posiciones en la organización. Es algo que valorizo bastante dentro del grupo. RT&V: ¿Cómo se define usted como gestor? Marin: Me veo como una persona que valoriza mucho al ser humano. Subimos escalones si conseguimos trabajar en equipo. Eso lo aprecio bastante e involucro a las personas dentro de la organización a través de la participación de las ideas, y soy extremadamante democrático en el sentido de aprender con el equipo al intercambiar experiencias y sugerencias. También me considero un perfeccionista intentando entender bien el lado comercial y así intentar traducir el saber

adónde se quiere llegar y qué resultado deseamos obtener. A veces esto falta un poco en una gestión comercial. A la hora de operacionalizar necesitamos traducir números en una estructura un poco más palpable. Si no tenemos informaciones, números y metas alineadas, tendremos dificultades. Me considero un buen gestor, que hoy tiene la incumbencia de llevar adelante una empresa comercial. Por lo tanto, busco alinear un poco esta característica de Bandeirante, que siempre ha estado orientada en el mercado, e internamente traducir esto a través de metas y abordajes palpables para que podamos alcanzar ser reconocidos aún más en el mercado, no sólo por nuestra fuerte y consolidada participación, sino también por ser una empresa bien estructurada internamente.

in t e r v iew

“Approaching the market with higher productivity” The new CEO of Bandeirante Brazmo, Carlos Eduardo Marin, admits to being a perfectionist and that appreciates the human being. With that personality, he shows us the way and seeks to manage the business of the distributor company Carlos Eduardo Marin was recently appointed CEO of Bandeirante Brazmo. The 43-year-old executive was born in Sao Paulo city and graduated in Chemical Engineering, joined Grupo Formitex 20 years ago and has worked in different companies of the group, where gained experience in fields such as Industrial, Quality, Planning and IT. In 2008, after Formitex acquired Bandeirante, Marin had the chance to work in Distribution, something new for him at that time. As Supply and Operations Manager, he coordinated the implementation of projects and the reorganization of the company. It’s been six years since Marin is in the Distribution department and he new challenge now is to lead not only the operational and administrative aspects but also the commercial across the company. “We currently have computerized systems that support processes, we have well-structured and modern warehouses to ensure the demand from customers and a fleet that supports the logistics of work”. We were building the pillars for the challenges this market faces. We have great experience in the Brazilian territory, good

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range of action and market expertise. We will focus on our strengths”, says Marin in exclusive interview with Revista Tintas & Vernizes. He also reveals some other details. Don’t miss! Revista Tintas & Vernizes: Will you do any change as a manager? Carlos Eduardo Marin, Bandeirante Brazmo CEO: We are getting ready for the current situation the market is undergoing. We have also been doing some internal activities in order to reach greater productivity, mainly in business processes. We opened the working options in the manufacturing sectors, in addition to our major core-business (paints, cosmetics and household cleaning products). It was an important attempt and from which we learned a lot. The major objective in this management, then, is trying to rationalize a bit more business and productivity processes. We did our duty from the inside and now we need to really focus on the market with higher productivity. RT&V: Was it a need because of competitors? Marin: It ended up leading us to reconcile some

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in t e r v iew actions. We notice there have been some mergers, with big companies arriving and investing heavily and it is left to us, a local group, to reinvent ourselves before the large investors. It’s been a keynote for to reposition ourselves and, mainly, to seek a wider approach. We wanted to take advantage of this wave of market growing, trying to expand more and more to different segments and now we’ll see a bit more to what we do best, that is, to the segments of Paint, Household Cleaning Products and Cosmetics. Then, we will seize the opportunities that other segments bring. It dos not mean we don’t look at those other sectors, but we will never be experts in everything. We have to identify our strengths and thus focus on them. RT&V: In your career, what’s the meaning of taking this new position? Marin: Basically, I think this is the concretization of a career, mainly within Grupo Formitex. As I have already overcome several stages in different fields, today I am ready to take this position. My training was not specific or dedicated just to business, I supported the management as a whole, both operational and administrative, and now, the “cherry on the top” is this chance to manage a trading company that is the great challenge. It is rewarding for me. In addition, considering the personal feeling comes the issue of persons and how to project them within the organization. You can’t imagine how much this is positively reflected within the structures of a company perceived to have a person who started basically as a scholar - as it was my case - the /tintasevernizes

opportunity to explore areas, related challenges and achieve positions in the structure. Then, that’s a highly motivational fact. Doing a good, consistent work, it is possible to reach certain positions in the organization. It is something that I quite appreciate in the group. RT&V: How do you define yourself as a manager? Marin: I see myself as a person who values very much the human being. We climb stairs if we work as a team. I appreciate this and involve people within the organization by expressing their ideas, and I am extremely democratic toward learning with the team by exchanging experiences and suggestions. I am also a perfectionist trying to understand the business aspect and thus trying to translate the knowledge of where we want to reach and the result we wish to achieve. Sometimes this lacks in a business management. When it comes to operationalize we need to translate numbers into a somewhat more feasible structure. If we don’t have information, numbers and aligned goals, we will have problems. I consider myself to be a good manager who now has the responsibility of leading a trading company. Therefore, I seek to slightly align this characteristic of Bandeirante, which always has been oriented on the market, and internally translate that through goals and tangible approaches so that we can achieve to be recognized even more in the market, not only because of our strong and consolidated participation, but also for being a, internally well-structured company. RTV | 10-11 | 2014

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Por Gabriela Lozasso

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Pigmentos Inorgânicos: novos padrões de sustentabilidade e demanda crescente por produtos de alto desempenho Com o mercado cada vez mais competitivo e regulamentado, os produtores de pigmentos inorgânicos estão conscientes da necessidade de oferecer produtos que estejam de acordo com as normas internacionais de controle de matérias-primas isentas de metais pesados ou de produtos toxicologicamente inadequados utilizados no processo de fabricação. Na análise de Nitemar Vieira, líder Competence Center para América Latina da Lanxess Pigmentos Inorgânicos, em relação à evolução nos últimos 5 anos da produção e do mercado de Pigmentos Inorgânicos, um ponto que se destaca refere-se aos mais novos padrões de sustentabilidade para os produtos e os processos como são produzidos. Um exemplo pode ser mencionado em relação a Certificações de Greenbuilding e também a algumas plantas produtivas fechadas por problemas ambientais, pois há uma preocupação crescente em relação ao meio ambiente. Outro fator observado por Vieira é o aumento crescente de cores e tonalidades customizadas às necessidades dos clientes e do mercado, assim como um nível de qualidade e de desempenho esperado dentro dos seus processos produtivos. “Neste caso podemos citar o crescente papel de linhas de produtos micronizados, amarelos mais limpos, alta resistência ao calor, além das combinações de tonalidades. Sobre a excelência nos processos produtivos destacam-se linhas com baixa absorção de óleo, bem como o acompanhamento personalizado e equipe técnica próxima ao cliente”, diz. Conforme aponta Cristine Lopes Camargo, gerente técnica comercial – Tintas, da Colormix, os pigmentos inorgânicos mais utilizados no mercado brasileiro são o dióxido de titânio e os óxidos de ferro, devido ao seu interessante custo x benefício e facilidade de dispersão, alto poder de cobertura e excelente resistência química, na maioria dos casos. Entretanto, nota-se que a demanda por produtos de alto desempenho para otimização de formulações e processos é crescente e tem impulsionado os fornecedores a desenvolver novos produtos muitas vezes com composições inovadoras. Para o Engo. Roque Guimarães Antunes, diretor de marketing da Transcor, o direcionamento está em pigmentos específicos para atender determinadas aplicações e ou especificações mais rígidas, assim como a melhoria na performance técnica e na resistência ao intemperismo. “A resistência à luz e intemperismo é um tema muito solicitado atualmente”, frisa. Além de altas resistências, Marcos Qualiotto, gerente técnico de dispersões e pigmentos da BASF, incrementa ao destacar que o mercado decorativo e industrial de alta performance também busca por propriedades como elevada cobertura e boa saturação cromática. Confira nesta reportagem as novidades e os recentes investimentos dos produtores de pigmentos inorgânicos que atuam no Brasil.

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Foto: João Athaíde

A BASF possui um extenso portfólio de pigmentos inorgânicos e lança no mercado um novo pigmento verde inorgânico: Cromo PG 50. Conforme explica Marcos Qualiotto, gerente técnico de dispersões e pigmentos da BASF, este lançamento representa uma evolução tecnológica, pois, devido a uma composição inovadora, não necessita de pictogramas como os PG 50 tradicionais. As principais aplicações deste pigmento será no mercado decorativo e industrial de alta performance. Segundo o gerente técnico, as principais propriedades são elevadíssima cobertura, com boa saturação cromática e resistências elevadas, o suficiente para atender as mais exigentes demandas nas tintas.

marcos qualiotto, da BASF

A linha de pigmentos inorgânicos da empresa conta ainda com os CICPs, baseados em Titanatos. Qualiotto esclarece que são pigmentos de elevada cobertura e resistência térmica, aliados a excelente resistência às intempéries e químicas. “Estes produtos possuem custo moderado o que os torna opções indispensáveis para sistemas lead free de alta performance”, diz. Outra opção são os Vanadatos de Bismuto, representados pelo Sicopal® Amarelo, que são opções indispen40

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sáveis em sistemas lead free de alta performance (industriais e automotivos), além de usos em sistemas decorativos de alta performance. De acordo com Qualiotto, estes pigmentos apresentam uma excelente cobertura e resistência, além de tonalidade muito limpa. Sua performance em tons muito reduzidos os tornam componentes essenciais em vários sistemas. A linha Sicopal® ainda abrange os azuis e verdes de Cobalto, que são pigmentos de elevada performance para uso no setor automotivo e também em alguns segmentos de tintas industriais. “Esses produtos podem ser utilizados em tons metálicos em concentrações extremamente baixas, sem perda de performance”, assinala. O gerente técnico também declara que o laranja Sicopal® L 2430, um óxido misto, representa uma revolução em termos de alternativas de cores laranja de alta performance inorgânicos. “Trata-se de um PO 82, um novo color index para uso em tintas coil coatings e pó em especial, mas com significativas vantagens colorísticas em todas as tintas. A cobertura e resistência à temperatura, intempéries e química elevada tornam o Sicopal® L 2430 um produto com características únicas para tintas automotivas e decorativas”. O portfólio da BASF também conta com os óxidos de ferro transparentes e semitransparentes da linha Sicotrans®, que tem grande utilização em vernizes protetores à luz UV em muitos sistemas automotivos e de madeira. Qualiotto menciona que uma peculiaridade destes pigmentos é sua elevada transparência, o que não é uma característica típica dos pigmentos inorgânicos. A Colormix oferece atualmente para o mercado de tintas diversos pigmen-

cristine lopes camargo, da Colormix

tos inorgânicos como o Óxido de Ferro Amarelo S920, Vermelho S132 e Preto S318, indicados para tintas líquidas e em pó, base água e base solvente e prometem excelente dispersabilidade. Outra opção é o Azul Ultramar U08MX com subtom avermelhado que, segundo Cristine Lopes Camargo, gerente técnica comercial – Tintas, possui bom poder tintorial, principalmente para tintas em pó. Óxidos de ferro Vermelho e Amarelo também fazem parte do portfólio. A linha de dispersão aquosa Aquatint é mencionada já que utiliza pigmento inorgânico Dióxido de titânio (Aquatint Branco 6), produzido com pigmento da Dupont e, conforme aponta Cristine, apresenta excelente alvura, cobertura e poder tintorial. “Temos investido muito neste ano em nossos estoques para garantir a segurança no atendimento aos clientes da distribuição”, declara a gerente técnica ao destacar a construção da fábrica de dispersões de pigmentos base água e plastificante, em Santana do Parnaíba (SP). Neste projeto, a Colormix investiu em mão de obra especializada, novos laboratórios e equipamentos de ponta. “Atualmente, já estamos produzindo na

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p i g men t o s n o r g â nic o s nova fábrica as linhas Aquatint e Aquatint Flexo”, avisa a executiva. A Lanxess Pigmentos Inorgânicos oferece uma ampla gama de diferentes tonalidades de pigmentos de óxido de ferro nas cores vermelhas, amarelas e pretas, bem como uma série de pigmentos especiais, como um laranja único, amarelos estáveis ao calor, ferritas de zinco, marrons e pretos também estáveis ao calor, assim como verdes a partir do óxido de cromo. Esses pigmentos podem ser utilizados de forma universal na indústria de tintas e revestimentos. “Nossos pigmentos vermelhos produzidos pelo processo Laux na Alemanha são altamente sustentáveis e de excelente qualidade. Devido à micronização, as versões HP (High Performance) mostram excelentes propriedades de dis-

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persabilidade”, esclarece Nitemar Vieira, líder Competence Center para América Latina, ao ressaltar que a calcinação durante o processo produtivo resulta em uma elevada estabilidade de moagem e excepcional estabilidade térmica. O portfólio da empresa conta com diferentes tonalidades de pigmentos amarelos dos quais são destacados os pigmentos LOM fabricados no Brasil e conhecidos pela excelente característica de baixa viscosidade. Já o Bayferrox 915 produzido na Alemanha é o único pigmento amarelo no mundo com a partícula modificada o que permite a não formação do efeito “silking” mantendo a baixa viscosidade. Os Bayferrox 303T e 645T baseiam-­ se em ferritas de manganês e tem estabilidade ao calor de aproximadamente 500° C. Vieira conta que eles são a

primeira escolha para revestimentos em pó ou coil coatings. “Oferecemos também para aplicações onde requeiram estabilidade ao calor, a gama de produtos Colortherm Amarelo 10 e 20, com tonalidades típicas de óxidos de ferro”, avisa. Além disso, a Lanxess tem o Colortherm Amarelo 3950 e Colortherm Amarelo 30 que são ferritas de zinco com tom bronzeado e cor muito distinta. Outro produto é o Bayferrox 943, um óxido de ferro amarelo baseado em lepidocrocita, que segundo Vieira é o único óxido de ferro laranja que não é uma mistura de vermelho e amarelo. “Este pigmento tem tonalidade muito original”, menciona o executivo ao destacar também a linha Colortherm à base de óxido de cromo com baixa presença de cromo hexavalente Cr6+.

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Foto: Divulgação

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nitemar vieira, da Lanxess

“Com uma ampla linha global de pigmentos Bayferrox e Colortherm, o mercado de tintas e revestimentos tem a oportunidade de escolher o produto que melhor se adapta à sua demanda específica com alta resistência à luz e às intempéries, resistência química e alto poder de tingimento”, frisa o líder Competence Center para América Latina. E com a demanda crescente por produtos de alto desempenho, a Lanxess desenvolveu e está comercializando um novo óxido de ferro amarelo, no qual admite ter tonalidade muito limpa em relação aos atualmente disponíveis. “O Bayferrox® 910 LOM é micronizado e com baixa absorção de óleo, que proporciona excelente capacidade de dispersão e é totalmente adequado para sistemas altamente concentrados por apresentar baixa viscosidade”, explica Vieira. Investimentos - A Lanxess reforça sua rede de produção na China para atender o alto nível de demanda por pigmentos de óxido de ferro, com uma nova planta de mistura e moagem à planta de pigmento já em construção em Ningbo. Com isso, a companhia cria cerca de 200 novos postos de trabalho com estas duas plantas. Os segmentos que mais se beneficiam com estas linhas são potenciais clientes para os pigmentos de óxido de ferro nas indústrias de tintas e 42

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revestimentos, plásticos, construção e papel. O investimento total da empresa com esta nova planta em Ningbo vai para cerca de 60 milhões de euros. “A Lanxess será a primeira fabricante de pigmentos de óxido de ferro a garantir uma produção ecologicamente amigável de pigmentos vermelhos amarelados, garantindo também consistente e altíssima qualidade”, diz Dr. Hans­Peter Baldus, líder Lanxess Pigmentos Inorgânicos nas Américas. “Graças à nova planta de mistura e moagem, será possível ampliar o portfólio de pigmentos vermelhos oferecidos ao mercado junto com a nossa já conhecida e líder linha de pigmentos inorgânicos”, acrescenta. A Lanxess Pigmentos Inorgânicos afirma que estabelece padrões globais de sustentabilidade para a produção de pigmentos à base de óxido de ferro e cromo, através de altos investimentos para garantir que seus processos de produção gerem pouco ou nenhum impacto sobre o meio ambiente. O processo de fabricação Laux na Alemanha se destaca como um dos processos de produção mais sustentável ​​do mundo. No Brasil, a empresa também admite produzir de acordo com os mais altos padrões ambientais. A água que é usada no processo de produção é posteriormente devolvida à natureza mais limpa do que antes de ser usada no processo de produção. A fábrica brasileira também tem sua própria usina de energia usando a co-geração de energia a partir da biomassa. Até 94% das matérias-primas utilizadas no processo de produção são de materiais reciclados e por essa razão a companhia recebeu o certificado SCS utilizados como pontos no Green Building para aqueles que buscam a certificação LEED. O Engo. Roque Guimarães Antunes,

diretor de marketing da Transcor, explica que as linhas de pigmentos inorgânicos da empresa oferecem diferentes produtos para aplicações especiais, e cita o “Service a Clientes” que pode indicar as melhores opções para as formulações necessárias. “Estamos preparados para indicar opções de pigmentos ou misturas que possam substituir as mais diversas utilizações dos pigmentos com metais pesados”, atenta o executivo ao ressaltar o Bismuto Vanadato PY 184, pigmento Amarelo que considera ser uma excelente opção para efetuar essas substituições. O diretor assinala também que a automação e melhorias contínuas no processo produtivo continuam sendo a prioridade da companhia nesses últimos anos.

Roque guimarães antunes, da Transcor

A Transcor destaca e relaciona por cores e color index a sua linha de pigmentos inorgânicos: nos Amarelos compreende Cromatos de Chumbo PY 34, Cromato de Zinco PY 36, Óxidos de Ferro PY42 e Vanadatos de Bismuto PY184. Nos Vermelhos/Laranjas ofe­re­ ce Óxido de Ferro PR 101 e Laranja de Molibdato PR 104; nos Azuis abrange Azuis da Prússia PB 27 e Azuis Ultramar PB29. Nos Verdes: Óxido de Cromo PG 17; Violetas: Ultramar PV15, Preto: Óxido de Ferro PB11 e Branco: Fosfato de Zinco PW32.

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Pigmentos Inorgánicos: nuevos estándares de sustentabilidad y

demanda creciente por productos de alto desempeño Con el mercado cada vez más competitivo y regulado, los productores de pigmentos inorgánicos están conscientes de la necesidad de ofrecer productos que estén de acuerdo con las normas internacionales de control de materias primas exentas de metales pesados o de productos toxicológicamente inadecuados utilizados en el proceso de fabricación. En el análisis de Nitemar Vieira, líder de Competence Center para América Latina de Lanxess Pigmentos Inorgánicos, en relación a la evolución en los últimos 5 años de la producción y del mercado de Pigmentos Inorgánicos, un punto que se destaca se refiere a los más nuevos estándares de sustentabilidad para los productos y los procesos como son producidos. Un ejemplo que se puede mencionar son las Certificaciones de Greenbuilding y también algunas plantas productivas cerradas por problemas ambientales. Otro factor observado por Vieira es el aumento creciente de colores y tonos personalizados según las necesidades de los clientes y del mercado, así como un nivel de calidad y de desempeño esperado dentro de sus procesos productivos. Según señala Cristine Lopes Camargo, gerente técnico comercial – Pinturas, de Colormix, los pigmentos inorgánicos más utilizados en el mercado brasileño son el dióxido de titanio y los óxidos de fierro, debido a su interesante relación costo beneficio y facilidad de dispersión, alto poder de cobertura y excelente resistencia química, en la mayoría de los casos. Sin embargo, se nota que la demanda por productos de alto desempeño para la optimización de formulaciones y procesos es creciente y ha impulsado a los proveedores a desarrollar nuevos productos, muchas veces con composiciones innovadoras. Para el Ing. Roque Guimarães Antunes, director de marketing de Transcor, el enfoque está en pigmentos específicos para atender determinadas aplicaciones y/o especificaciones más rígidas, así como la mejoría en el desempeño técnico y en la resistencia a la intemperie. Además de alta resistencia, Marcos Qualiotto, gerente técnico de dispersiones y pigmentos de BASF, destaca que el mercado decorativo e industrial de alto desempeño también busca propiedades como elevada cobertura y buena saturación cromática.

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in o r g anic p i g men t s

Inorganic pigments: new sustainability standards and growing demand for h i g h- per f o r man c e pr o duc ts With the increasingly competitive and regulated market, inorganic pigments producers are aware of the need to offer products that comply with international control standards of heavy metal- free raw materials or toxicologically unsuitable products used in the manufacturing process. According to Nitemar Vieira, leader of Competence Center for Latin America at Lanxess Inorganic Pigments, in relation to the growth in the last 5 years of production and the market of inorganic pigments, a point that stands out refers to the newer sustainability standards for products and processes as they are produced. An example wet can mention are the Greenbuilding certifications and also some production plants shut down by environmental problems. Another factor noted by Vieira is the rising of colors and shades customized according to the customer needs and the market, as well as a level of quality and performance expected in their production processes. According to Cristine Lopes Camargo, technical manager - Paints, Colormix, inorganic pigments used in the Brazilian market are titanium dioxide and iron oxides, because of its interesting cost-effectiveness and easy dispersion, highpower coverage and excellent chemical resistance in most of the cases. However, it can be noticed that the demand for high-performance products to optimize formulations and processes is growing and has prompted suppliers to develop new products, often with innovative compositions. For Engineer Roque Guimarães Antunes, Transcor marketing director, the focus is on pigments specifically produced for certain applications and or more rigid specifications, as well as technical improvement and weather-resistance. In addition to high strength, Marcos Qualiotto, BASF’s technical Dispersions and Pigments manager, highlights that the decorative and industrial high-performance market also seeks properties such as high-coating capacity and good color saturation.

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Foto: Divulgação

A Hora e a Vez da Embalagem Metálica

Ser permanente é muito mais amigável à natureza do que ser apenas renovável e essa é a grande força das embalagens metálicas Por Antonio Carlos Teixeira Álvares (*) Nos últimos 50 anos temos assistido, contra o nosso desejo, o declínio da participação de mercado das embalagens de metal. A honrosa exceção fica por conta do mercado de bebidas. Por quê? A explicação está no surgimento de novos materiais, especialmente o plástico e o cartão laminado. As embalagens produzidas com esses novos materiais são inferiores às latas metálicas, especialmente em relação à proteção do produto embalado. Porém, com custo inferior à embalagem metálica, substituem as latas nas prateleiras. Há também o argumento de que o peso da lata metálica é maior. Um fato, porém, está começando a complicar a vida dos materiais alternativos de embalagens: a sustentabilidade dos metais é, de longe, muito superior. É forte o argumento de que os metais são infinitamente recicláveis, enquanto que em materiais como o plástico ou cartão laminado a reciclagem, além de muito mais difícil, só seria conseguida com a degradação do material original (fenômeno conhecido como downcycling). Até recentemente, a defesa da embalagem de metal colocava em campos opostos o aço e o alumínio. Com a criação da Metal Packaging Europe (MPE) foi finalmente celebrada uma aliança entre os dois metais na questão sustentabilidade. Sustentabilidade é uma enorme vantagem das embalagens metálicas. E a visibilidade dos metais como materiais sustentáveis foi amplificada com a criação do conceito de material permanente pelo Parlamento (*) Presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Estamparia de Metais (SINIEM), Presidente da Intenational Packaging Association (IPA) (www.ipacan.com) e CEO da Brasilata

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artigo Europeu, dois anos atrás. Foi um trabalho fantástico e aqui eu presto um tributo a Anders Linde, Secretario Geral da Metal Packaging Europe (MPE). Recentemente, estivemos juntos em Nova Délhi, na Índia, durante a Canviromment Week, evento sobre sustentabilidade das latas de metal, patrocinado pela Hindustan, empresa líder na produção de latas naquele país. Na ocasião, participávamos de um Fórum sobre sustentabilidade das embalagens metálicas. Tive a oportunidade de perguntar a Anders como surgiu a expressão “material permanente”. Ele esclareceu que, durante um evento sobre sustentabilidade, estava assistindo a uma palestra em que o apresentador falava sobre a superioridade do papel, justamente por ser renovável e reciclável. Anders pediu um aparte e comentou o fato de que o papel reciclado apresentava menos qualidade, pois se tratava de processo downcycling. O interlocutor, por sua vez, argumentou: pode ser, mas o papel é renovável, pois quando plantamos uma árvore teremos novamente papel, enquanto que o minério extraído para a produção do metal desaparece do planeta. Ao que Anders Linde imediatamente rebateu: grande engano, o

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metal é eterno. Trata-se de um elemento químico que sempre ficará no planeta. Os únicos metais que saíram do planeta são aqueles presentes em naves espaciais. Metais são materiais permanentes. Bingo! Nascia aí a expressão “material permanente”. Ser permanente é muito mais amigável à natureza do que ser apenas renovável. Essa é a grande força das embalagens metálicas. Essa força que se intensificará com o passar do tempo, uma vez que assim fatalmente ocorrerá com as demandas de sustentabilidade. Afinal, quanto mais o tempo avança, maior será a pressão por sustentabilidade. Redigi esse artigo durante a FIFA World Cup e os fabricantes de latas locais, com investimento total de US$1 milhão, criaram, recentemente, a Associação Prolata Reciclagem, com a finalidade de reciclar latas de aço pós-consumo. Os efeitos já se fizeram sentir, pelo fato de praticamente não envolver nenhum custo aos envasadores, e já apareceram os primeiros casos de substituição de outras embalagens do mercado por latas de aço. Assim, acreditamos que, depois de um longo período de redução de market share, finalmente chegou a vez das embalagens metálicas.

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Sherwin-Williams premia seus melhores fornecedores 18ª edição reconheceu parceiros com trabalhos prestados entre julho de 2013 e junho deste ano No final de outubro, a Sherwin-Williams realizou um evento para premiar os seus oito melhores fornecedores. Na ocasião foram entregues os prêmios do “Sistema de Avaliação de Desempenho de Fornecedores”, aos parceiros que prestaram os melhores serviços durante o ano, de acordo com requisitos estabelecidos pela empresa. Todos os fornecedores da empresa concorrem ao prêmio e eles são avaliados em cinco itens: qualidade do processo, qualidade do produto, entrega do produto, fatura e assistência ao comprador. O intuito é estimular as empresas a prestarem um trabalho de excelência em várias etapas, desde a qualidade

do material até a entrega nas fábricas, refletindo na qualidade dos produtos da companhia. O período de avaliação foi de junho de 2013 a julho deste ano. Através de relatórios trimestrais, tanto os fornecedores como a própria Sherwin-Williams obtêm informações sobre o desempenho e quais ações devem ser tomadas para a melhoria dos serviços prestados. “Mais do que uma simples avaliação, o Sistema é uma maneira de ajudar nossos parceiros a medir a qualidade de seu atendimento e de seus produtos, ajudando-os a progredir”, diz Patrícia de Lucca, gerente de suprimentos da Sherwin-Williams.

Os vencedores das oito categorias foram:

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Resinas: Innova Solventes: Oxiteno Cargas: Imerys Pigmentos: Aldoro Aditivos: Ipel Embalagens: Aro Maior Crescimento: IMCD Transporte: Cadore

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p r emiaci ó n Sherwin-Williams premia a sus mejores proveedores A fines de octubre, Sherwin-Williams realizó un evento para premiar a sus ocho mejores proveedores. En la fiesta se entregaron los premios del “Sistema de Evaluación de Desempeño de Proveedores” a los proveedores que prestaron los mejores servicios durante el año, de acuerdo con requisitos establecidos por la empresa. Todos los proveedores de la empresa compiten por el premio y son evaluados en cinco campos: calidad del proceso, calidad del producto, entrega del producto, factura y asistencia al comprador. El objetivo es estimular a las empresas a prestar un trabajo de excelencia en varias etapas, desde la calidad del material hasta la entrega en las fábricas, lo que se refleja en la calidad de los productos Sherwin-Williams. El período de evaluación fue de junio de 2013 a julio de este año. A través de informes trimestrales, tanto los proveedores como la propia Sherwin-Williams obtienen informaciones sobre el desempeño y qué medidas se deben tomar para mejorar los servicios prestados. “Más que una simple evaluación, el Sistema es una manera de ayudar a nuestros socios a medir la calidad de su servicio y de sus productos, ayudándolos a crecer”, dice Patrícia de Lucca, gerente de abastecimiento de Sherwin-Williams.

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awa r d Sherwin-Williams awards its best suppliers At the end of October, Sherwin-Williams held an event to reward their eight best suppliers. At the party, the prizes of the “Suppliers’ Performance Evaluation System” were delivered to suppliers who provided the best services in the year, in accordance with requirements established by the company. All suppliers of the company compete for the award and they are evaluated in five fields: Process Quality, Product Quality, Product Delivery, Billing and Customer Assistance. The objective is to encourage companies to provide a service of excellence in several stages, from the material quality to delivery in the factories, which reflects in the quality of Sherwin-Williams’ products. The evaluation period was June 2013 to July this year. Through quarterly reports, both providers and Sherwin-Williams can obtain information on performance and what measures should be taken to improve the services provided. “More than a simple assessment, the system is a way of helping our partners to measure the quality of their services and products, helping them to grow”, says Patricia de Lucca, Sherwin-Williams Supply Manager.

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Abiquim realiza Seminário de Tecnologia e Inovação

Nos dias 8 e 9 de setembro foi realizado o Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação 2014, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Participaram da abertura do evento o secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Alvaro Prata; o diretor do Departamento de Indústrias de Base Tecnológica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alexandre Cabral; o presidente do Sindicato da Indústria Química do Estado do Rio de Janeiro, Issac Plachta; o vice-presidente do Conselho Diretor da Abiquim e diretor superintendente da Oxiteno, João Benjamin Parolin e o coordenador da Comissão de Tecnologia da Abiquim, Paulo Coutinho. Também estiveram presentes representantes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da

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Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Durante o evento, foram apresentados painéis e palestras sobre os seguintes temas: bioeconomia; capital humano e capacitação de mão de obra; investimento em tecnologia; políticas públicas de fomento à inovação; desafios para trazer tecnologia de ponta ao Brasil; o impacto da P&D no desenvolvimento e suprimento de matérias-primas renováveis; produtos químicos de origem renovável e biotecnologia industrial. Além de todos eles, houveram apresentações de cases de sucesso em inovação tecnológica. A cobertura completa do Seminário pode ser consultada através do link: http://www.abiquim.org.br/seminariotecnologia/pt/seminario-tecnologia-e-inovacao-2014

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Evonik aumenta a capacidade de produção de sílicas especiais na Alemanha

A partir de outubro de 2014, a Evonik Industries inaugura oficialmente uma nova linha de produção para a fabricação de sílica pirogênica pós-tratada, sob a marca Aerosil®. A nova linha está localizada em Rheinfelden (Alemanha), num site da Evonik, que aumentará sua capacidade de produção global para esses produtos em 25%. As sílicas especiais Aerosil® melhoram as propriedades de adesivos de alto desempenho, selantes e resinas industriais, assim como tintas e vernizes. O que motiva uma crescente demanda por estes produtos é o desenvolvimento de produtos e tecnologias eficientes. Dr. Johannes Ohmer, chefe da Unidade de Negócios Inorganic Materials, observa que o investimento ajuda a consolidar ainda mais a natureza especializada do negócio de sílica: “Nossa nova linha de produção para esta sílica especial pós-tratada irá reforçar nosso compromisso de

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manter a posição de liderança que desfrutamos no mercado de óxidos especiais”. Andreas Fischer, chefe da Linha de Negócios de Sílica, também comentou sobre a inauguração da expansão: “Nossos desenvolvimentos permitirão aos clientes apresentarem produtos inovadores ao mercado. Ou seja, eles abrem caminho para a produção de adesivos de alta performance ou de resinas de poliéster insaturadas para aplicações de construção leve, utilizando um consumo minimizado de matérias-primas”. Entre outras vantagens, a Evonik afirma que suas sílicas pirogênicas melhoram o controle reológico, viscosidade e tixotropia de formulações líquidas e do tipo gel, bem como as propriedades de estabilização de pigmentos e cargas, evitando a sedimentação dos mesmos. Eles também aumentam a fluidez de produtos em pó e previnem a formação de aglomerados durante a produção e armazenagem.

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Apostando no grande potencial de vendas do Nordeste, a unidade DuPont Titanium Technologies (Tecnologias de Titânio) inaugurou em outubro seu primeiro Centro de Distribuição fora do estado de São Paulo na cidade de Horizonte/CE que fica a 46 quilômetros de Fortaleza. Entre as facilidades logísticas, está a proximidade com portos e com grandes clientes da companhia. De acordo com Marco Aurélio Barboza, diretor de marketing da DuPont Titanium Technologies, a demanda nesta região tem crescido e, hoje, o mercado nordestino apresenta um grande potencial nos segmentos atendidos pela DuPont Foto: Divulgação

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DuPont Titanium Technologies inaugura Centro de Distribuição no Ceará

marco aurélio barboza, diretor de marketing da DuPont Titanium Technologies, corta a fita simbólica da inauguração

Tecnologias de Titânio. “Os estados do Nordeste estão recebendo investimentos importantes, principalmente em obras de infraestrutura. Por essa razão, é um mercado estratégico para nós e com grande potencial nos segmentos de tintas e plásticos”, comenta Barboza. Segundo o executivo, a nova estrutura foi especialmente projetada para atender a região, proporcionando mais agilidade no abastecimento dos clientes. “Vamos conseguir reduzir significativamente o tempo de entrega da matéria-prima para municípios da região”, ressalta. Conforme informações fornecidas pela Tijucana Soluções em Logística, empresa responsável pelo Centro de Distribuição de Horizonte, o local possui uma área construída de 14.000 m², localizada dentro de um terreno com área total de 101.700 m², onde está planejada a construção de novos galpões a partir de 2016. Segundo Sergio Lucyk, CEO da Tijucana, este espaço é compartilhado por diversas empresas atendidas pela Tijucana e, atualmente, o Centro conta com 120 pessoas diretamente empregadas e mais de 700 indiretas, atuando nas diferentes empresas em todo o espaço. O Centro de Distribuição de Horizonte é utilizado apenas para operações logísticas. As etapas de desenvolvimento da Dupont continuam sendo realizadas no Centro de Inovação e Tecnologia da companhia na cidade de Paulínia (SP).

BASF se prepara para o seu 150º aniversário em 2015 A BASF está apresentando o novo claim “We create chemistry” em seu logotipo. Essa mudança de identidade da marca enfatiza como a empresa colabora e inova, junto com seus clientes e parceiros, para construir um futuro sustentável. A nova abordagem é derivada da estratégia “We create chemistry”, que foi anunciada em 2011. “Desde que lançamos esta estratégia, a BASF está cada vez mais focada em oferecer aos seus clientes produtos e soluções funcionais baseados na química, como uma combinação inteligente de compostos. Por isso, este é o momento certo para dar o próximo passo e mudar do ‘The Chemical Company’ para o We create chemistry”. O novo claim refere-se não só a ciência, mas também a química entre as pessoas, que é o core da BASF e sua marca” explica Dr. Kurt Bock, presidente do conselho administrativo e executivo. Inicialmente, We create chemistry” será utilizado no logotipo em circunstâncias diretamente relacionadas ao aniversário de 150 anos da empresa. A partir de primeiro de janeiro de 2015, será aplicada de forma generalizada em 54

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toda a BASF. Os outros elementos de design corporativo da companhia, por exemplo, as seis cores da empresa, permanecerão inalterados. De acordo com o propósito da companhia “We create chemistry for a sustainable future”, o objetivo é reunir pessoas e ideias em um processo de co-criação. A empresa está convidando todos a colaborar no desenvolvimento de soluções para os desafios globais relacionados com a vida urbana, energia inteligente e comida durante o ano de aniversário. Para estimular a discussão, a empresa lançou uma plataforma online interativa chamada Creator Space™ em www.creator-space.basf.com. Aqui, os clientes, os cientistas, o público e os especialistas da BASF são convidados a trocar ideias e pensamentos. Em 2015, as percepções das conversas online serão a base para as discussões em inúmeros eventos de co-criação virtuais em todo o mundo. O objetivo é usar o ano de aniversário para impulsionar a inovação e fazer uma contribuição duradoura para a sociedade e os negócios da BASF. /tintasevernizes


A Univar Inc., distribuidora de produtos químicos e de soluções e serviços relacionados, anunciou a aquisição da D’Altomare Química, uma distribuidora brasileira de especialidades químicas, através da Univar Brasil Ltda. Os negócios serão consolidados dentro da operação da Univar Brasil. “Esta transação irá expandir a cobertura geográfica e a presença de mercado da Univar no Brasil e na América Latina”, disse o Presidente e Diretor Executivo da Univar, Erik Fyrwald. “O portfólio de componentes especiais, revestimentos, lubrificantes e adesivos da D’Altomare é uma adição complementar ao nosso portfólio de produtos existentes. Além disso, a D’Altomare tem uma sólida reputação como fornecedora de serviços com valor agregado e soluções para mercados de especialidades, incluindo os setores de cosméticos, farmacêuticos, eletrônicos e

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A Univar amplia participação no mercado brasileiro com a aquisição da D’Altomare Química

aviação”, diz o diretor. Por mais de 40 anos, a D’Altomare se especializou na distribuição de insumos químicos para a indústria farmacêutica, cosmética, de alimentação, agronegócio, transporte e outros mercados industriais. A empresa tem sede em São Paulo e instalações de distribuição nas cidades de Embu (SP) e Manaus (AM). “Confiamos que a oportunidade de consolidar a D’Altomare com a Univar oferece novo potencial para nossos clientes, fornecedores e funcionários,” disse Nita Zoppetti, principal acionista da D’Altomare. A Univar consolidou sua atuação no Brasil após a aquisição da Arinos no final de 2012. Com isso, a empresa reforçou atuação através das filiais de Itajaí (SC) e Recife (PE) e a matriz em Osasco (SP).

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AkzoNobel e Photanol desenvolvem compostos químicos do futuro A AkzoNobel e a empresa de tecnologia de limpeza Photanol se uniram para desenvolver um processo que utiliza o poder do sol para fazer produtos químicos. As duas empresas trabalharão para criar uma tecnologia sustentável que imitará a maneira com a qual as plantas fazem fotossíntese. O objetivo é produzir blocos de construção de químicos “verdes” que substituirão as matérias-primas que a AkzoNobel atualmente obtém da produção baseada em fósseis. “Levando em conta os desafios que o mundo está enfrentando em relação à escassez de recursos, estamos pró-­ ativamente buscando alternativas biológicas para os nossos produtos químicos e a tecnologia que a Photanol possui fará com que tenhamos êxito”, explicou Peter Nieuwenhuizen, diretor de Inovação e Parcerias da AkzoNobel. A colaboração é focada na tecnologia já existente da

Photanol, que usa luz para converter diretamente o CO2 do ar em matérias-primas pré-determinadas, tais como o ácido acético e o butanol. O único produto secundário é o oxigênio. Michiel Lensink, CEO da Photanol, acrescentou: “A cooperação com a AkzoNobel é de extrema importância estratégica para nós. Ela não somente nos dá acesso a um grande mercado em potencial, mas o conhecimento em tecnologia de processamento da AkzoNobel também significa que poderemos chegar ao mercado mais rapidamente”. As duas empresas começarão a desenvolver alguns produtos químicos específicos que atualmente são utilizados pela área de negócios de Especialidades Químicas da AkzoNobel. A parceria deverá ser um trampolim para uma produção comercial em potencial de produtos químicos de base biológica de quarta geração.

Foto: Divulgação

Marco Antonio Quirino é nomeado Presidente da Univar América Latina

O executivo Marco Antonio Quirino foi nomeado Presidente da Univar América Latina, cargo que já ocupa desde 1º de setembro. O anúncio foi feito por David Flitman, diretor de operações e presidente da Univar EUA e América Latina, a quem Quirino se reporta.

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No seu novo cargo, Quirino gerenciará os negócios da empresa no México e no Brasil, auxiliando as operações da Univar no mercado da América Latina. Ele será responsável por aumentar e desenvolver relações com parceiros através dos setores da empresa na região, incluindo poliuretanos, cuidados pessoais, alimentos, agroquímicos, revestimentos e serviços do campo petrolífero. “Desde que entrou na Univar, Quirino reenergizou com sucesso nosso crescimento no Brasil fortalecendo nossas relações com os fornecedores, construindo nossa base de clientes na região e conectando o Brasil com os recursos relevantes da empresa,” disse Flitman. “Ao longo de sua carreira, ele levou, com sucesso, um grande número de equipes ao crescimento focando em criar uma participação no mercado e trabalhar com clientes globais e regionais. Estamos ansiosos para aplicar sua experiência e habilidade nos principais mercados da América Latina”, disse. Quirino tem mais de 25 anos de experiência na indústria química e se juntou à Univar em maio de 2013 como Presidente para o Brasil. Anteriormente, ele ocupava o cargo de diretor comercial para o negócio de polietileno da Braskem e antes dela foi vice-presidente de operações industriais e comerciais para a Quattor. Ele começou sua carreira e passou 20 anos na Dow Chemical, onde ocupou diversos cargos em vendas, marketing e administração geral, incluindo oito anos morando na Cidade do México em um cargo principal de liderança comercial.

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A Bayer pretende, num futuro próximo, se concentrar inteiramente nos negócios de Ciências da Vida - HealthCare e CropScience - e flutuar as ações da MaterialScience no mercado como uma empresa separada. “Nossa intenção é criar duas corporações globais líderes: a Bayer como uma empresa de inovação de classe mundial nos negócios de Ciências da Vida, e a MaterialScience como líder em polímeros”, anunciou o Marijn Dekkers, CEO da Bayer. Ele disse que as duas empresas têm excelentes perspectivas de sucesso em suas respectivas indústrias. Nos últimos anos, o centro de gravidade da Bayer se transferiu fortemente em direção às atividades focadas em Ciências da Vida com o lançamento de produtos farmacêuticos e o próspero desenvolvimento dos negócios da CropScience. O objetivo é continuar o positivo desenvolvimento dessas

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atividades, por meio de mais investimentos para este crescimento. A apresentação das ações separadas da MaterialScience no mercado deve ocorrer entre 12 e 18 meses. A principal razão para esta mudança é dar à MaterialScience acesso direto ao mercado de capital para o seu desenvolvimento futuro. Este ingresso não pode mais ser assegurado adequadamente no Grupo Bayer, devido às necessidades de investimentos substanciais de empresas de ciências biológicas para um crescimento orgânico e externo. Além disso, como uma empresa separada, a MaterialScience pode alinhar suas estruturas organizacionais e de processos e cultura corporativa inteiramente em direção ao seu próprio ambiente industrial e modelo de negócio.

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Bayer planeja focar seus negócios somente em “Ciências da Vida”

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Abiquim realiza Seminario de Tecnología e Innovación Los días 8 y 9 de septiembre se realizó el Seminario Abiquim de Tecnología e Innovación 2014, en la ciudad de Río de Janeiro (RJ). Participaron en la abertura del evento el secretario ejecutivo del Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación (MCTI), Alvaro Prata; el director del Departamento de Industrias de Base Tecnológica del Ministerio del Desarrollo, Industria y Comercio Exterior (MDIC), Alexandre Cabral; el presidente del Sindicato de la Industria Química del Estado de Río de Janeiro, Issac Plachta; el vicepresidente del Consejo Director de la Abiquim y director superintendente de Oxiteno, João Benjamin Parolin y el coordinador de la Comisión de Tecnología de la Abiquim, Paulo Coutinho. También estuvieron presentes representantes de la Agencia Brasileña de Desarrollo Industrial (ABDI), de la Financiadora de Estudios y Proyectos (Finep) y del Instituto Nacional de la Propiedad Industrial (INPI). Durante el evento se presentaron paneles y conferencias sobre los siguientes temas: bioeconomía; capital humano y capacitación de mano de obra; inversión en tecnología; políticas públicas de fomento a la innovación; desafíos para traer tecnología de punta a Brasil; el impacto de la Investigación y Desarrollo en el desarrollo y abastecimiento de materias primas renovables; productos químicos de origen renovable y biotecnología industrial. Además, hubo también presentaciones de casos de éxito en innovación tecnológica. La cobertura completa del Seminario puede ser consultada a través del link: http://www.abiquim.org.br/seminariotecnologia/pt/seminario-tecnologia-e-inovacao-2014 Abiquim promotes Seminar on Technology and Innovation On September 8 and 9 was held the Seminar Abiquim Technology and Innovation 2014 in the city of Rio de Janeiro (RJ). In the opening of the event there were present the Executive Secretary of the Ministry of Science, Technology and Innovation, Alvaro Prata; the Director of the Department of Industries of Technological Base of the Ministry of Development, Industry and Foreign Trade (MDIC), Alexandre Cabral; the President of the Chemical Industry Union of Rio de Janeiro State, Issac Plachta; the Vice-President of the Abiquim Board of Directors and CEO of Oxiteno, João Benjamin Parolin and the Coordinator of the Abiquim Technology Commission, Paulo Coutinho. Also attended representatives of the Brazilian Agency for Industrial Development (ABDI), the Financing of Studies and Projects (Finep) and the National Institute of Industrial Property (INPI). In the event there were also panels and conferences

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on the following topics: bio-economy; human capital and training of manpower; investment in technology; public policies to promote innovation; challenges to bring cutting edge technology to Brazil; the impact of research and development in the development and supply of renewable raw materials; chemicals from renewable sources and industrial biotechnology. In addition, there were also presentations of case studies in technological innovation. Complete coverage of the seminar can be consulted in the link: http://www.abiquim.org.br/seminariotecnologia/pt/ seminario-tecnologia-e-inovacao-2014 Evonik aumenta la capacidad de producción de sílices especiales en Alemania En octubre de 2014, Evonik Industries inaugura oficialmente una nueva línea de producción para la fabricación de sílice pirogénico postratado, bajo la marca Aerosil®. La nueva línea está localizada en Rheinfelden (Alemania), en un site de Evonik, que aumentará en un 25% su capacidad de producción global para estos productos. Los sílices especiales Aerosil® mejoran las propiedades de adhesivos de alto desempeño, selladores y resinas industriales, así como pinturas y barnices, lo que motiva una creciente demanda por estos productos y el desarrollo de productos y tecnologías eficientes. El Dr. Johannes Ohmer, jefe de la Unidad de Negocios Inorganic Materials, observa que la inversión ayuda a consolidar aún más la naturaleza especializada del negocio de sílices: “Nuestra nueva línea de producción para este sílice especial postratado reforzará nuestro compromiso de mantener la posición de liderazgo que disfrutamos en el mercado de óxidos especiales”. Andreas Fischer, jefe de la Línea de Negocios de Sílice, también comentó sobre la inauguración de las instalaciones: “Nuestros desarrollos permitirán que los clientes presenten productos innovadores para el mercado. O sea, ellos abren camino para la producción de adhesivos de alto desempeño o de resinas de poliéster insaturados para aplicaciones de construcción ligera, utilizando un consumo mínimo de materias primas”. Evonik increases production capacity of special silica in Germany In October 2014, Evonik Industries officially inaugurated a new production line to produce pyrogenic post-treated silica under the brand name Aerosil®. The new production line is in Rheinfelden (Germany), at Evonik facilities that will increase in 25% the global production capacity of the company for these products.

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DuPont Titanium Technologies inaugura Centro de Distribución en Ceará Apostando en el gran potencial de ventas de la región Nordeste del país, la unidad DuPont Titanium Technologies (Tecnologías de Titanio) inauguró en octubre su primer Centro de Distribución fuera del estado de São Paulo, en la ciudad de Horizonte, en el estado de Ceará, a 46 kilómetros de la capital de esa entidad, Fortaleza. Entre las facilidades logísticas, está la proximidad con puertos y con grandes clientes de la compañía. De acuerdo con Marco Aurélio Barboza, director de Mar­ keting de DuPont Titanium Technologies, la demanda en esta región ha crecido, y actualmente, el mercado de esa región presenta un gran potencial en los segmentos atendidos por DuPont Titanium Technologies. “Los estados del Nordeste están recibiendo inversiones importantes, principalmente en obras de infraestructura. Por esa razón, es un mercado estratégico para nosotros y con gran potencial en los segmentos de pinturas y plásticos”, comenta Barboza. Según el ejecutivo, la nueva estructura fue especialmente proyectada para atender la región, proporcionando más agilidad en el abastecimiento de los clientes. “Vamos a conseguir reducir significativamente el tiempo de entrega de la materia prima para municipios de la región”, destaca. Según informaciones proporcionadas por Tijucana Soluções em Logística, empresa responsable por el Centro de Distribución de Horizonte, el local cuenta con un área construida de 14,000 m², localizada en un terreno con área total de 101,700 m², donde está planeada la construcción de nuevos galpones a partir de 2016.

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Betting on the great sales potential of the Northeast region of the country, the unit DuPont Titanium Technologies (Titanium technology) opened in October its first Distribution Center outside the State of São Paulo, in the city of Horizonte, in the State of Ceará, 46 kilometers far from the capital of that state, Fortaleza. Among the logistical facilities, there is the proximity to ports and with large customers of the company. According to Marco Aurélio Barboza, DuPont Titanium Technologies Marketing Director, demand in this region has grown, and currently, the market there has a great potential in segments served by DuPont Titanium Technologies. “The states of the Northeast region are receiving major investments, mainly in infrastructure. For that reason, it is a strategic market for us with a great potential in the segments of paints and plastics”, says Barboza. According to him, the new structure was specially designed to serve the region, providing more flexibility to supply the customers. “We will reduce significantly the delivery time of raw materials to cities to the region”, stands out Barboza. According to information provided by Tijucana Soluções em Logística, the company responsible for the Horizon distribution center, it has a constructed area of 14,000 m², located in a land with 101,700 m² total area, and the construction of new warehouses is from 2016 is planned.

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DuPont Titanium Technologies inaugurates Distribution Centro in Ceará State

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Aerosil® special silica improves the properties of highperformance adhesives, sealants and industrial resins, as well as paints and varnishes, which motivates a growing demand for these products and the development of products and efficient technologies. Dr. Johannes Ohmer, head of the Inorganic Materials business unit, noted that investment would help further consolidate the specialized nature of the business of silica business: “our new production line for this special posttreated silica will strengthen our commitment to keep the leading position we enjoy in the market of special oxides”. Andreas Fischer, head of the silica business line, also commented on the opening of the facilities: “Our developments will enable customers to present innovative products to the market. That is, they lead the way for the production of adhesives and high-performance unsaturated polyester resins for applications of lightweight construction, using a minimum consumption of raw materials”.

BASF se prepara para su 150º aniversario en 2015 BASF está presentando el nuevo claim “We create chemistry” en su logotipo. Este cambio de identidad de la marca enfatiza cómo la empresa colabora e innova, junto a sus clientes y socios, para construir un futuro sustentable. El nuevo abordaje se deriva de la estrategia “We create chemistry”, que fue anunciada en 2011. “Desde que lanzamos esta estrategia, BASF está cada vez más enfocada en ofrecerle a sus clientes productos y soluciones funcionales basados en la química, como una combinación inteligente de compuestos. Por eso, este es el momento correcto para dar el próximo paso y cambiar del ‘The Chemical Company’ para We create chemistry”. El nuevo claim se refiere no sólo a la ciencia, sino también a la química entre las personas, que es el core de BASF y su marca”, explica el Dr. Kurt Bock, presidente del consejo administrativo y ejecutivo. Inicialmente, We create chemistry” se utilizará en el logotipo en circunstancias directamente relacionadas al aniversario de 150 años de la empresa. A partir del primero de enero de 2015, se aplicará de forma generalizada en toda

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la empresa. Los otros elementos de design corporativo de la compañía, por ejemplo, los seis colores de la empresa, continuarán iguales. De acuerdo con el propósito de la compañía, “We create chemistry for a sustainable future”, el objetivo es reunir personas e ideas en un proceso de co-creación. La empresa está invitando a todos a colaborar en el desarrollo de soluciones para los retos globales relacionados con la vida urbana, energía inteligente y comida durante el año del aniversario. Para estimular la discusión, la empresa lanzó una plataforma online interactiva llamada Creator Space™ en el site www.creator-space.basf.com, aquí, los clientes, los científicos, el público y los especialistas de BASF están invitados a intercambiar ideas y pensamientos. En 2015, las percepciones de las conversaciones online serán la base para las discusiones en diversos eventos de co-creación virtuales en todo el mundo. El objetivo es usar el año del aniversario para impulsar la innovación y hacer una contribución duradera para la sociedad y los negocios de BASF. BASF getting ready for its 150th anniversary in 2015 BASF is introducing the new claim “We create chemistry” in its logo. This change of brand identity emphasizes the way the company works and innovates, close to its clients and partners, to build a sustainable future. The new approach comes from the strategy “We create chemistry”, which was announced in 2011. “Since we launched this strategy, BASF is increasingly more focused on offering its customers products and functional solutions based on chemistry, as a smart combination of compounds. For this reason, this is the right time to take the next step and change from the ‘The Chemical Company’ to ‘We create chemistry’. The new claim concerns not only science, but also the chemistry between people, which is the core business of BASF and its brand”, explains Dr. Kurt Bock, President of the Administrative and Executive Council. Initially, the claim “We create chemistry” will be used in the logo in situations directly related to the 150th anniversary of the company. From January 1, 2015, it will be widely applied across the company. The other elements of the corporate design of the company, for example, the six colors of the company, will continue the same. According to the purpose of the company, “We create chemistry for a sustainable future”, the objective is to bring together people and ideas in a co-creation process.” The company is inviting everyone to collaborate in the development of solutions for global challenges related to urban life, intelligent energy and food during

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the anniversary year. In order to stimulate discussions, the company launched the Creator Space ™ interactive online platform on the site www.creator-space.basf.com. Here, clients, scientists, the public in general and BASF specialists are invited to exchange ideas and thoughts. In 2015, the perceptions of the online chats will set the basis for discussions in different virtual co-creation events around the world. The aim is to use the anniversary to boost innovation and make a lasting contribution to society and BASF’s business. Univar se expande en el mercado de Brasil con la adquisición de D’Altomare Química Ltda. Univar Inc., distribuidora de productos químicos y de soluciones y servicios relacionados, anunció que adquirió a D’Altomare Química Ltda., distribuidora brasileña de productos químicos e ingredientes especializados, través de Univar Brasil Ltda. El negocio será combinado en las operaciones de Univar Brasil. “Esta operación amplía el área geográfica y la presencia en el mercado de Univar en Brasil y en Latinoamérica”, dijo el Presidente y Director Ejecutivo de Univar, Erik Fyrwald. “El portafolio de ingredientes especiales, recubrimientos, lubricantes y adhesivos de D’Altomare son una adición complementaria a nuestro portafolio de productos existentes. Además, D’Altomare tiene una sólida reputación como proveedor de servicios de valor agregado e impulsado por soluciones, en mercados especializados de alto crecimiento incluyendo cuidados personales, productos farmacéuticos, electrónica y aviación”. Por más de 40 años, D’Altomare se ha especializado en la distribución de productos químicos e ingredientes especializados para los mercados farmacéuticos, de cuidados personales, alimentos, agricultura, transporte y otros mercados industriales. La compañía es una empresa privada con sede en São Paulo (SP) y opera centros de distribución en Embu (SP) y Manaus (AM). Estamos seguros de que la oportunidad de combinar D’Altomare con Univar ofrecerá nuevas posibilidades, no solo para nuestros clientes, sino también para nuestros proveedores y empleados”, dijo Nita Zoppetti, accionista principal de D’Altomare. Univar consolidó su presencia en Brasil después de la adquisición de Arinos a fines del 2012. Con esto, la empresa reforzó presencia a través de las filiales de Itajaí (SC) y Recife (PE) y de la matriz en Osasco (SP). Univar Expands in Brazil Market with Acquisition of D’Altomare Química Ltda. Univar Inc., a distributor of chemicals, solutions and /tintasevernizes


AkzoNobel y Photanol desarrollan compuestos químicos del futuro AkzoNobel y la empresa de tecnología de limpieza Photanol se unieron para desarrollar un proceso que utiliza el poder del sol para hacer productos químicos. Las dos empresas trabajarán para crear una tecnología sustentable que imitará la manera como las plantas hacen la fotosíntesis. El objetivo es producir bloques de construcción de químicos “verdes”, que sustituirán las materias primas que AkzoNobel actualmente obtiene de la producción basada en fósiles. La colaboración se enfoca en la tecnología ya existente de Photanol, que usa luz para convertir directamente el CO2 del aire en materias primas predeterminadas, tales como el ácido acético y el butanol. El único producto secundario es el oxígeno. Las dos empresas comenzarán a desarrollar algunos productos químicos específicos que actualmente son utilizados por el área de negocios de Especialidades Químicas de AkzoNobel. La sociedad deberá ser un trampolín para una producción comercial en potencial de productos químicos de base biológica de cuarta generación. /tintasevernizes

AkzoNobel and the cleaning technology company Photanol joined to develop a process that uses sun power to make chemicals. The two companies will work to create a sustainable technology that will imitate the way as plants do photosynthesis. The goal is to produce building blocks from green chemicals to replace the raw materials currently obtained by AkzoNobel from fossil-based products. The collaboration focuses on the existing Photanol technology, which uses light to convert CO2 directly from the air into predetermined raw materials, such as acetic acid and butanol. The only by-product is oxygen. The two companies will begin to develop some specific chemicals that are currently used by the AkzoNobel Chemical Specialties business area. The partnership should be a springboard for a commercial production in potential of fourth-generation bio-based chemicals. Nombran a Marco Antonio Quirino Presidente de Univar América Latina

a c t u alidades

AkzoNobel and Photanol create chemical compounds of the future

c u rrent affairs

related services, announced that has acquired D’Altomare Química Ltda., a Brazilian distributor of specialty chemicals and ingredients, through Univar Brasil Ltda. The acquired business will be combined with Univar’s Brazil operations. “This transaction expands Univar’s geographic footprint and market presence in Brazil and across Latin America,” said Univar President and Chief Executive Officer Erik Fyrwald. “D’Altomare’s portfolio of specialty ingredients, coatings, lubricants, and adhesives is a complimentary addition to our existing product portfolio. In addition, D’Altomare has a solid reputation as a value-added and solutions-driven service provider in high-growth specialty markets including personal care, pharmaceuticals, electronics and aviation.” For more than 40 years, D’Altomare has specialized in the distribution of chemicals and specialty ingredients for the pharmaceutical, personal care, food, agriculture, transportation and other industrial markets. The company has headquarters in São Paulo (SP), and operates distribution facilities in Embu (SP) and Manaus (AM). “We are confident that the opportunity of combining D’Altomare with Univar will offer new potential, not only for our customers, but also for our suppliers and employees,” said Nita Zoppetti, major shareholder of D’Altomare. Univar strengthened its presence in Brazil after acquiring Arinos in the end of 2012. Thus, the company consolidated through the Itajaí (SC) and Recife (PE) branches and the headquarters in Osasco (SP).

El ejecutivo Marco Antonio Quirino fue nombrado como Presidente de Univar América Latina, puesto que ya ocupa desde el 1º de septiembre. El anuncio lo hizo David Flitman, director de operaciones y presidente de Univar EUA y América Latina, a quien Quirino se reporta. En su nuevo puesto, Quirino dirigirá los negocios de la empresa en México y en Brasil, auxiliando en las operaciones de Univar en el mercado de América Latina. Será responsable por aumentar y desarrollar relaciones con socios a través de los sectores de la empresa en la región, incluyendo poliuretanos, cuidados personales, alimentos, agroquímicos, revestimientos y servicios del campo petrolífero. “Desde que entró en Univar, Quirino ha reenergizado con éxito nuestro crecimiento en Brasil, fortaleciendo nuestras relaciones con los proveedores, construyendo nuestra base de clientes en la región y conectando a Brasil con los recursos relevantes de la empresa”, dice Flitman. “A lo largo de su carrera, ha llevado con éxito a un gran número de equipos al crecimiento, enfocado en crear una participación en el mercado y a trabajar con clientes globales y regionales. Estamos ansiosos para aplicar su experiencia y habilidad en los principales mercados de América Latina”, agregó. Quirino tiene más de 25 años de experiencia en la industria química; ingresó en Univar en mayo del 2013 como presidente para Brasil. Anteriormente, ocupaba el puesto de director comercial para el negocio de polietileno de Braskem y antes de eso fue vicepresidente de operaciones industriales y comerciales para Quattor. Comenzó su carrera y pasó 20 RTV | 10-11 | 2014

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años en Dow Chemical, donde ocupó diversos cargos en las áreas de ventas, marketing y administración general, incluyendo ocho años viviendo en la Ciudad de México, ocupando un puesto principal de liderazgo comercial. Marco Antonio Quirino appointed Chairman of Univar Latin America The executive Marco Antonio Quirino was appointed Chairman of Univar Latin America since September 1st. David Flitman, Operation Manager and President of Univar US and Latin America, to whom Quirino is reported, made the announcement. In his new position, Quirino will lead the company’s business in Mexico and Brazil, aiding in Univar operations in the Latin American market. He will be responsible for increasing and developing relationships with partners across the sectors of the company in the region, including Polyurethanes, Personal Care, Food, Chemicals, Coatings and Oil Field Services. “Since he joined Univar, Quirino has reenergized successfully our growth in Brazil, strengthening our relations with suppliers, building our customer base in the region and connecting to Brazil with the relevant resources of the company”, says Flitman. “Throughout his career, he has successfully leaded a large number of working teams to the growth, focused on creating a participation in the market and working with global and regional customers. We are eager to apply his experience and skill in the main Latin America markets,” he adds. Quirino has over 25 years of experience in the chemical industry; joined Univar in May 2013 as Chairman for Brazil. Previously, he was Business Manager for Braskem Polyethylene business and prior to that was Vice Chairman of Industrial and Commercial Operations to Quattor. He began his career and worked for 20 years at Dow Chemical, where he held various positions in fields such as Sales, Marketing and General Management, including eight years living in the Mexico City, holding a relevant position of Business leadership. Bayer planea enfocar sus negocios en “Ciencias de la Vida” solamente Bayer pretende, en un futuro próximo, concentrarse totalmente en los negocios de Ciencias de la Vida - HealthCare y CropScience - y abrir las acciones de MaterialScience en el mercado como una empresa separada. “Nuestra intención es crear dos corporaciones globales líderes: Bayer como una empresa de innovación de clase mundial en los negocios de Ciencias de la Vida, y la de MaterialScience como líder en

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polímeros”, anunció Marijn Dekkers, CEO de Bayer. Agregó que las dos empresas tienen excelentes perspectivas de éxito en sus respectivas industrias. En los últimos años, el centro de gravedad de Bayer se transfirió hacia las actividades enfocadas en Ciencias de la Vida con el lanzamiento de productos farmacéuticos y el próspero desarrollo de los negocios de CropScience. El objetivo es continuar el positivo desarrollo de esas actividades, por medio de más inversiones para este crecimiento. Las acciones separadas de MaterialScience en el mercado deben ser presentadas entre 12 y 18 meses. La principal razón para este cambio es dar a MaterialScience acceso directo al mercado de capitales para su desarrollo futuro. Este ingreso ya no puede ser asegurado adecuadamente en el Grupo Bayer, debido a las necesidades de inversiones substanciales de empresas de ciencias biológicas para un crecimiento orgánico y externo. Además, como una empresa separada, MaterialScience puede alinear sus estructuras organizacionales y de procesos y cultura corporativa enteramente en dirección a su propio ambiente industrial y modelo de negocio. Bayer plans to focus businesses on “Life Sciences” only In the near future, Bayer aims to fully concentrate on the Life Sciences Businesses - HealthCare and CropScience - and open the shares of MaterialScience in the stock market as a separate company. “Our intention is to create two leading global corporations: Bayer as an innovation, world-class company in the life sciences business, and MaterialScience as a leader in polymers”, tells Marijn Dekkers, Bayer’s CEO. He added that the two companies have excellent success prospects in their respective industries. In recent years, the gravity center of Bayer was changed towards activities focused in life sciences with the launch of pharmaceutical products and the prosperous development of the CropScience Business. The goal is to continue the positive development of these activities, by investing more for this growth. The shares from MaterialScience in the stock market must be issued in 12 to 18 months. The main reason for this change is to allow MaterialScience access to the capital market for its future development. This entry can’t be insured adequately in the Bayer Group anymore, because of the needs of substantial investments in life sciences for organic and external growth. In addition, as a separate company, MaterialScience can align their process and corporate culture and organizational structures entirely towards its own industrial environment and business model.

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Nova tecnologia de Resina Híbrida para proteção de madeira para exteriores Por Paulo Vieira, K Gariepy, S Halasz, L Sterckx, G Reidlinger, H Billiani, J Pierre, G H Chua, M. Bingham “Artigo publicado na European Coatings Show Journal, ABRAFATI e PCI Magazine Estados Unidos.” INTRODUÇÃO A popularidade dos decks de madeira cresce conforme um maior número de pes­soas ao redor do mundo não só conhecem a grande variedade de espécies de madeira que agora estão disponíveis, mas também reconhecem os aspectos ecológicos de madeira como um recurso renovável. Um deck de madeira, no entanto, só cria um espaço único confortável ao ar livre e traz valor a uma casa se mantiver a sua beleza. Decks de madeira são do tipo de investimento que precisam de manutenção e estes custos muitas vezes não são considerados. Ainda, em muitos casos, a resistência natural e alguns aspectos de desempenho das madeiras usadas hoje são reduzidos devido à incapacidade de permitir o envelhecimento extensivo, necessário para desenvolver tais propriedades. Portanto, a indústria de revestimentos deve intervir para fornecer a proteção necessária. IMPORTÂNCIA DA PROTEÇÃO Durante sua vida útil, um deck de madeira será exposto a diversos fatores tais como: radiação ultravioleta (UV), chuva ácida, sujeira, produtos químicos, arranhões e tráfego de pedestres, o que pode alterar significativamente a aparência e o desempenho da madeira: - Podem tornar-se cinzentos ou mostrar uma aparência marrom devido à ação de taninos

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- Podem tornar-se sensíveis ao mofo, fungos, insetos, etc. - Podem tornar-se sensíveis à água - Podem ocorrer rachaduras ou de­ la­minação - Pode aumentar a acumulação de sujeira. Sem proteção, a bela cor inicial da madeira vai mudar rapidamente para um cinza escuro ou claro ou para uma cor preta depois de apenas alguns meses. A madeira também pode mostrar algumas rachaduras e pode ser atacada por insetos ou fungos. Tais danos tornam muito mais difícil a aplicação de um re­ ves­timento e precisará primeiro de um caro trabalho de remoção da camada de oxidação da superfície. A aplicação de um acabamento logo após a instalação vai ajudar a diminuir esses fenômenos. O desafio, no entanto, é desenvolver uma fórmula de acabamento que seja eficaz para os diferentes tipos de madeira usados atualmente na construção de decks e mobiliário exterior. Cada espécie de madeira se comporta de forma diferente após a exposição ao tempo e uso porque cada uma contém diferentes teores de tanino e densidade única e possuem propriedades individuais de durabilidade. Por exemplo, muitas belas espécies de madeira colhidas na região Ásia-Pacífico para uso na construção de decks apresentam problemas tais como um

alto teor de tanino, uma alta densidade e uma rápida mudança de cor após a exposição a raios UV. Existem variações inclusive em uma mesma espécie de madeira, dependendo de sua origem. Além disso, a madeira é frequentemente descrita como sendo um “substrato vivo” porque suas dimensões mudam em resposta a variações de temperatura e umidade. Além disso, a mesma placa pode ter diferentes padrões de grãos e efeitos de umectação e penetração. A tabela 1 ilustra esses fenômenos, mostrando os valores de densidade e encolhimento para algumas das espécies de madeira. Em termos de composição a madeira é composta basicamente de celulose (um polímero de alto peso molecular), hemiceluloses (um polímero à base de açúcar ramificado, de baixo peso molecular) e lignina (um polímero composto fenólico que age como aglutinante entre as microfibras de celulose). A lignina absorve raios UV e luz visível (de até 450 nm) e gera os radicais fenóxi que causam a clivagem da cadeia e o colapso da estrutura celulósica, levando a uma maior solubilidade em água, perda da estrutura dimensional da madeira e redução da adesão de qualquer revestimento na madeira. LIMITAÇÕES DA TECNOLOGIA CONVENCIONAL Produtos convencionais de manuten-

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a r t i g o t é cnic o madeira com um alto teor de taninos e não penetram na madeira sem o uso de um mecanismo de aderência especial que, quando falha, leva à descamação.

Tabela 1: Propriedades de várias espécies de madeira usada em decks ção incluem o chamado “óleo de teca”, que é uma solução de óleos naturais misturados com aditivos (fungicidas, biocidas, etc.) diluídos em um solvente como álcool, e, portanto, estes produtos têm um elevado teor de compostos orgânicos voláteis (VOC), que contribuem para a emissão danosas ao ambiente. Além disso, eles fornecem principalmente uma função estética, uma vez que não são poliméricos e se degradam de forma relativamente rápida em condições de exposição a UV. Em climas com altos níveis de raios UV, é recomendada geralmente a aplicação duas vezes por ano a fim de manter uma boa cor, em particular para superfícies horizontais. Uma formulação eficaz satura as bolsas/células dentro da madeira com um produto à base de óleo, a fim de gerar um efeito hidrofóbico (repelência de água) que impede que a umidade ataque a lignina. Além de durabilidade e resistência à água logo após a formação /tintasevernizes

do filme, outras características incluem: - Melhora a aparência da madeira - Retenção de cor - Resistência à abrasão química e adesão da sujeira - Formação de gotas d’água - Apropriado para todos os tipos de madeira e adere a madeiras de todas as idades - As falhas ocorrem através de efeito de erosão ao invés de rachaduras e descamação - Bom tempo de aplicabilidade/ absorção - Tempo rápido de repintura Há vários anos, os primeiros acabamentos à base de água trazidos ao mercado sofreram também com problemas de durabilidade. Estes produtos, muitas vezes modificações de acabamentos de base acrílica desenvolvidos para superfícies verticais, não são adequados para

VANTAGENS DAS RESINAS HÍBRIDAS RESYDROL® A Allnex reconheceu essas limitações e por isso desenvolveu um port­ fólio de resinas base água de última geração projetadas especificamente para aplicações de proteção de madeira para exteriores. Estes produtos não só causam menos impacto ambiental, mas também são mais duráveis, reduzindo assim a frequência de manutenção e, consequentemente, a pegada de carbono. Acabamentos formulados com estas resinas são muito duráveis (duram pelo menos de dois a cinco anos, dependendo da formulação), e seu modo positivo de erosão (sem casca) fornece um sinal claro ao proprietário do deck ou mobiliário que está na hora de aplicar um único revestimento novo, sem necessidade de raspar a tinta velha. Estas novas resinas híbridas incorporam as características desejáveis de alquídicas com acrílicos e poliuretanos para proporcionar excelente penetração na madeira e proteção a longo prazo contra degradação. As resinas alquídicas base água alcançam excelente penetração, são boas portadoras de aditivos e fornecem uma aparência oleosa e cálida à madeira. Também promovem a hidrofobicidade, flexibilidade e boa resistência à sujeira e possuem boas propriedades de aplicação. No entanto, a exposição aos raios UV provoca clivagem ligações éster e aromáticas, bem como a reticulação que pode levar ao craqueamento. Além disso, o tempo de secagem para a segunda demão das formulações de base alquídica é maior do que outros sistemas RTV | 10-11 | 2014

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a r t i g o t é cnic o de resinas à base de água. Enquanto isso, emulsões acrílicas possuem excelente resistência a químicos, a raios UV, e à água após a formação do filme, boa adesão no molhado e tempo de secagem mínimo. No entanto, como mencionado acima, elas não penetram a madeira nem têm aparência natural uma vez aplicadas, e têm um curto tempo de abertura. A solução da Allnex é a de trazer o melhor de cada química, em um polímero desenhado com “implantes” acrílicos ou uma combinação de acrílico e cadeias laterais de poliuretano em uma cadeia principal de alquídico para gerar sistemas híbridos de resina acrílica-alquídica ou um sistema “tríbrido” acrílica-uretano-alquídica. Os benefícios de cada componente destes novos sistemas híbridos podem ser vistos na tabela 2.

aqueles com alta porosidade - São altamente duráveis (2 – 5 anos) com erosão lenta em vez de descascamento prejudicial, o que permite a fácil reparação (sem precisar lixar ou descascar) - Podem ser formuladas em acabamentos semitransparentes para madeiras de uso horizontal e vertical - Podem ser formuladas com cores diferentes para combinar com a cor original da madeira

completo pode ser pintado em um fim de semana ou até mesmo em um dia, dependendo do tamanho - São mais “verdes” com o uso de recursos renováveis - Pode ser formulado com < 50 g/l de VOCs (em comparação com os 400 g/l do óleo de teca) - Penetram profundamente na madeira para alimentá-la e aglutinar com ela. As principais características das novas resinas híbridas são listadas na tabela 3.

Tabela 3. Principais características das novas resinas híbridas

Tabela 2. Contribuições positivas dos diferentes componentes de resinas aos sistemas híbridos

As novas resinas combinam os benefícios destas modificações para permitir que os formuladores e usuários finais possam desenvolver e aplicar novos produtos de acabamentos para decks que: - Forneçam uma aparência uniforme em todos os tipos de madeira, incluindo 66

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- Oferecem boa resistência a químicos e à água logo após a formação do filme - Podem ser limpos facilmente com água - Permitem rápida aplicação, sem marcas de sobreposição; um deck

PERFORMANCE COMPROVADA Os novos sistemas de resina foram avaliados em uma formulação básica (tabela 4) que contém um pacote de secante, um antiespumante, um agente de fluxo e de nivelamento e um espessante para evitar a sedimentação do pigmento de óxido de ferro vermelho usado. Para os ensaios ao ar livre, foi adicionada uma mistura de emulsões de cera, mas não foram usados absorventes/estabilizadores UV para avaliar claramente o desempenho das resinas. Foram avaliadas propriedades tais como resistência à água após a formação do filme, tempo de secagem e retenção de sujeira. Testes de durabilidade foram realizados usando um medidor de intempérie de xenônio e em diferentes locais ao ar livre ao redor do mundo com diferentes condições ambientais. A performance dos acabamentos preparados

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Tabela 4: Formulação de acabamento base água para testes de performance de novas resinas híbridas

usando a formulação descrita acima baseadas nas novas resinas híbridas, foram comparados com acabamentos de madeira disponíveis comercialmente. Com base na avaliação do “tack” resídual da primeira e segunda camada e nos resultados para o teste de mancha d’água, foi verificado que os acabamentos baseados nas novas resinas alquídicas híbridas não têm quase nenhum “tack” residual e a resistência à água após a formação do filme é melhor em comparação com as resinas alquídicas comercialmente disponíveis, mesmo em madeiras exóticas, como o pau-de-sebo, ramin e nyotah e ipê, que têm um teor muito alto de tanino. Os tempos de secagem da primeira e a segunda demãos das formulações baseadas nas novas resinas híbridas também são mais curtos que os tempos dos produtos comercialmente dis­poníveis. Assim, as novas resinas são capazes de melhorar o tempo de secagem ao mesmo tempo que mantêm uma janela de aplicação razoável para 68

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aplicação rápida e fácil, sem marcas de sobreposição. Ainda com respeito à secagem, a importância de ter um secante metálico misto equilibrado para conseguir a performance de secagem da tinta desejada é bem compreendida pelo formulador. O mercado está cheio de secantes de metal único que o formulador pode adicionar para atingir as propriedades de secagem específicas necessárias da tinta. O desafio tem sido e continua sendo encontrar a melhor maneira de incorporar a combinação de secante de metal único na tinta de tal forma que sejam compatíveis e melhorem as propriedades da tinta. Uma opção para acelerar o tempo de evolução e reduzir o risco de saída do secante com prejuízo às propriedades do acabamento é comprar um pacote otimizado de secante com metal misto com desempenho otimizado de revestimento já estabelecido. Por décadas, a Allnex tem sido líder na criação e comercialização de secantes de metal misto que sejam fáceis de incorporar,

que melhorem as propriedades da resina e acelerar o tempo de evolução para a pintura terminada. Esta combinação especial de secantes contém sais secantes primários e secundários em proporções específicas com tecnologia exclusiva de emulsificação para alcançar uma ampla compatibilidade e desempenho, dentro da linha ADDITOL® de aditivos e secantes de fácil incorporação e pronto-uso em emulsão. A Figura 1 mostra a comparação do desempenho de acumulação de sujeira da tecnologia de resina “tríbrida” da linha Allnex RESYDROL® frente à uma dispersão alquídica comercial. Nos testes de laboratório e de campo, a nova resina de “tríbrida” demonstrou claramente uma melhora de resistência à acumulação de sujeira em comparação com os acabamentos baseados na dispersão alquídica comercial. Mais importante ainda, os resultados dos testes de intemperismo interior e exterior indicam claramente que as novas resinas híbridas fornecem proteção para uma grande variedade de espécies de madeiras sob uma ampla gama de condições ambientais por muito mais tempo do que os acabamentos baseados em resina alquídicas disponíveis comercialmente. Os testes de intemperismo acelerado foram executados de acordo com as condições de exposição das normas ASTM G155 para 1000 horas ou até a falha usando radiação em 0.35W/m2, temperatura de placa preta de 63 + 3°C e um ciclo de spray de água. Foram avaliados visualmente a integridade do filme e a retenção de cor. A resistência à água foi medida. Como pode ser visto na Figura 2, os acabamentos que contêm as tecnologias híbrida e “tríbida” forneceram até 2,0 vezes a durabilidade da dispersão alquí/tintasevernizes


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(acima) Alquídica comercial | (abaixo) Resina “tríbrida Figura 1. Avaliação da resistência á acumulação de sujeira * Duas demãos do acabamento, 16 h de slurry vermelho aplicado sobre o revestimento a temperatura ambiente, em seguida, enxaguadas com água. Na avaliação de campo é também feita a avaliação visual. O teste de campo também é avaliado visualmente.

Figura 2. Resultados de testes de intemperismo acelerado /tintasevernizes

dica comercial, com controle superior de erosão do filme visível após 1000 horas de testes de xenônio. À direita: duas demãos de acabamento foram aplicadas a cada placa. A placa da direita é o ponto de referência s (não-expostos). A resistência à água foi verificada após a exposição, a fim de visualizar a integridade do filme. À esquerda: acabamento aplicado em ma­ deira de pinho tratada à pressão ciclo de condição de Miami em W O M Testes de exposição ao ar livre foram realizadas na Austrália, Malásia, nordeste dos EUA, sudeste dos Estados Unidos, oeste dos EUA e na Áustria, que inclui regiões com uma variedade de condições, incluindo alta umidade, com e sem mudança sazonal e áreas mais secas com um intervalo de mudança sazonal. Os resultados de um ano de testes de exposição na Austrália são mostrados na Figura 3. O novo sistema híbrido claramente supera os cinco acabamentos para madeira comerciais testados, proporcionando melhor retenção de cor, mesmo que não tenham sido usados absorvedores de UV. Duas demãos de acabamento em pau-de-sebo, 1 ano de exposição ao ar livre em Allunga, Austrália, sem usar estabilizador de UV. Todos os sistemas foram escolhidos, inicialmente, na cor vermelha. Em Connecticut, localizado no nordeste dos EUA, foram observados o desgaste do revestimento e rachaduras na madeira para uma dispersão alquídica

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a r t i g o t é cnic o Figura 3. Resultados do teste de exposição de um ano na Austrália

comercial após um ano de exposição ao tráfego de pedestre. No entanto, a formulação baseada na nova resina de “tríbrida” não mostrou nenhum desgaste do revestimento ou rachaduras na madeira (Figura 4).

parentes com 12 a 16% de sólidos se comportam como as formulações de óleos de teca convencionais, são ideais para superfícies horizontais, e pode ser aplicada uma segunda demão depois de apenas 20 a 30 minutos após a primeira demão. Para um acabamento mais durável com alguma formação de película, é adequado um teor de sólidos de 19 a 25%; estes acabamentos requerem se-

Figura 4. Resultados após um ano de exposição ao tráfego de pedestres em Connecticut, EUA FÁCIL APLICAÇÃO O mais importante, as novas resinas híbridas podem ser formuladas em uma variedade de maneiras para habilitar aplicações horizontais e verticais. Acabamentos de madeira semitrans-

cagem durante a noite. Os acabamentos com um teor de sólidos maior de 25 a 30% também podem ser formulados para aplicação em superfícies verticais. Estes sistemas também se comportam como formulações de óleo de teca

tradicionais e a segunda demão pode ser aplicada sobre molhado depois de apenas 20 a 30 minutos. CONCLUSÃO Uma nova geração de dispersões híbridas alquídicas de base água foram especificamente projetadas e desenvolvidas para fornecer a melhor proteção em superfícies de madeira verticais e horizontais. Estes novos sistemas de resina garantem que decks de madeira durem mais e tenham o mais baixo impacto ambiental possível através da redução do teor de VOC, ciclos de manutenção e geração de resíduos sem precisar de produtos decapantes agressivos. Eles também oferecem flexibilidade porque podem ser usados em todos os tipos de espécies de madeiras, incluindo madeiras exóticas com alto teor de tanino e produtos de madeira mais convencionais, como o cedro vermelho ou madeira tratada à pressão. Acabamentos formulados com estas novas resinas híbridas reduziram os tempos de secagem, com boa janela de aplicação, resistência à água melhorada e maior durabilidade em comparação com produtos comercialmente disponíveis baseados em dispersões alquídicas puras. Além disso, como eles sofrem erosão ao invés de delaminação, também superam em 100% os sistemas acrílicos. Como resultado, as novas resinas híbridas representam um avanço na tecnologia de acabamentos base água para a indústria de revestimentos de madeiras e decks. (ECJ 06/2013. Também publicado na ABRAFATI – Brasil e Revista PCI)

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