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prima forneceram dados importantes que compilam o cenário deste mercado que, em 2007, foi surpreendido por uma altíssima demanda, proveniente principalmente dos setores de tintas e plástico. Os inibidores de corrosão também entram em pauta. O assunto é debatido entre vários players que se deparam com desafiadores obstáculos na busca por opções mais “ecológicas”. A Lanxess aumentou as exportações de pigmentos inorgânicos e para atender a demanda expandiu em 15% a sua produção na fábrica de Porto Feliz (SP). Confira os detalhes desta matéria e a ação da Eastman no México.
Por invitación de la Associquim/Sincoquim, la revista Tintas & Vernizes estuvo en la 4ª edición del Ebdquim, realizado en el estado de Bahia. En el evento, tuvimos la oportunidad de conocer las tendencias y los desafíos de la distribución en Brasil y en el mundo por medio de conferencias dictadas por consagrados profesionales del sector. El encuentro también fue muy interesante porque reunió a toda la cadena productiva, con la presencia de muchos ejecutivos de la alta dirección de las empresas. La integración profesional se hizo presente a todo momento, junto con la relajación de los participantes en el tiempo libre para desfrutar de la playa y de la piscina del resort. El reportaje completo se encuentra en las próximas páginas, con entrevistas exclusivas hechas durante el evento. El sector de dióxido de titanio es otro tema destacado de
esta edición de la revista. Los principales productores de la materia prima proporcionaron datos importantes que compilan el escenario de este mercado, que en 2007 fue sorprendido por una altísima demanda, proveniente principalmente de los sectores de pinturas y plásticos. Los inhibidores de corrosión también entran en discusión. El asunto es debatido entre varios players que enfrentan desafiadores obstáculos en la búsqueda por opciones más “ecológicas”. Lanxess aumentó las exportaciones de pigmentos inorgánicos y para atender a la demanda expandió en un 15% su producción en la fábrica de Porto Feliz (SP). Lea los detalles de esta materia y las actividades de Eastman en México.
By invitation of Associquim/Sincoquim (Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos) (Sindicato do Comércio Atacadista de Produtos Químicos e Petroquímicos no Estado de São Paulo), Tintas & Vernizes magazine was present in the 4th edition of Ebdquim (Encontro Brasileiro dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos), carried out in the state of Bahia. In the event, we had the chance to know the trends and challenges of distribution in Brazil and the world, through lectures given by acknowledged professionals of the industry. The meeting was also very interesting because gathered the whole production chain, with the presence of several executives from the boards of directors of companies. The professional integration was present all the time, together with the relaxation atmosphere of participants in the leisure to make the most of the beach and the swimming pool of the resort. In the next pages you
can read the complete report with exclusive interviews done during the event. The titanium dioxide is another highlight of this edition. The main producers of this raw material provided important data that compose the scenario of this market that, in 2007, was caught by surprise by a very high demand, mainly from the paint and plastic industries. Corrosion inhibitors make also part of the agenda. The subject is discussed among several players that come across with challenging obstacles in the Search of more environmentally friendly options. Lanxess increased its exports of inorganic pigments and in order to satisfy the demand expanded in 15% its production in the Porto Feliz (SP) factory. Learn the details of this article and the activities of Eastman in Mexico.
Boa leitura!
¡Buena lectura!
Enjoy the reading! RTV|02-03|2008
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EDITORIAL
A convite da Associquim/Sincoquim, a revista Tintas & Vernizes esteve na 4ª edição do Ebdquim, realizado na Bahia. No evento, tivemos a oportunidade de conhecer as tendências e os desafios da distribuição no Brasil e no mundo, por meio de palestras proferidas por consagrados profissionais do setor. O encontro também foi muito interessante porque reuniu toda a cadeia produtiva, com a presença de muitos executivos da alta diretoria das empresas. A integração profissional se fez presente em todo o momento, aliada a descontração dos participantes no tempo livre para curtir a praia e a piscina do resort. A reportagem completa segue nas próximas páginas, com entrevistas exclusivas feitas durante o evento. O segmento de dióxido de titânio é outro grande destaque desta edição da revista. Os principais produtores da matéria-
Fundador
Homero Bellintani 26-04-1919 02-02-1992
Diretor Presidente
F. L. Morrell
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18-03-1927 23-10-2001 Diretor Comercial
Francis Louis Morrell Júnior
Diretora Executiva
Francely Morrell
Projeto Gráfico
Kinthos Criação e Design ME
Publicidade
Carlos A. Cunha
Capa
Kinthos Criação e Design ME
Colaboradores
Gabriela Lozasso (Mtb. 26.667)
Expansão
31 Aplicação
Márcia Sílvia Ito Edição Bimestral DISPENSADA
Ano 46 | nº 235 | 02-03/2008
DA EMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO FISCAL,
CONFORME PEDIDO DE REGIME ESPECIAL PROTOCOLO Nº
2.346/91
DE
04/07/91
“TINTAS & VERNIZES” É MARCA REGISTRADA PELA MORRELL EDITORA TÉCNICA DESDE 1959 E SUA SEM AUTORIZAÇÃO, É VEDADA EM QUALQUER FORMA.
UTILIZAÇÃO ,
As opiniões dos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não representando, necessariamente, os da revista.
06 20 34 41 50
Dióxido de Titânio Inibidores de Corrosão Ebdquim 2008 Atualidades Artigo Técnico
CARTA DO LEITOR Caros Francis e Francely, Interessantíssima a matéria “Só Quem Tem História Pode Contar - O que foi notícia há 48 anos atrás”. Podemos perceber a evolução dos números nos negócios e das tecnologias atuais, em relação àquele período. Fácil observar, que naquele tempo já existiam as oscilações cambiais, às vezes favoráveis, outras não. A “independência” em relação ao mercado exterior das matérias-primas também foi comentada, com uma possível produção em solo nacional em função da expansão da indústria química nacional que se
era tímida na época, logo após tornou-se pungente. A reportagem mostra que a nossa classe também era muito bem representada por um outro líder, um outro dr. Ferraiuolo. Parabéns aos Morrell por nos trazer essa e outras importantes matérias; e aos Ferraiuolo por trabalhar em prol de todos nós já há duas gerações. Atenciosamente, Paulo Norcia, Gerente de Negócios Star Química Tintas Especiais
Rua Filomena Parmigiani Fiorda, 140 - Santo Amaro - Cep: 04756-130 - São Paulo/SP Fone: (011) 5645-0505 - Fax: (011) 5645-0509 - revista@tintasevernizes.com.br CNPJ 44.365.260/0001-36
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SÓ QUEM TEM HISTÓRIA PODE CONTAR
O que foi notícia em fevereiro de 1960 (48 anos atrás)
PRODUZIDA EM S.PAULO UMA TINTA ANTI-OXIDANTE CROMATO DE ZINCO Trata-se de uma tinta anti-ferruginosa (primer) fabricada a base de cromato de zinco, com uma resina especial, que permite uma secagem ultrarápida, permitindo que, após 5 minutos de sua aplicação, possa receber o acabamento desejado, em laca ou sintético. Além de seu alto poder de proteção ao alumínio e suas ligas, o SUPER CROMATO AVIAÇÃO “TIGRE”, por ser apresentado em estado pastoso pode receber uma diluição, de 250 a 300% de solvente especial, também fabricado pela mesma firma, o SOLVENTOL 44, produzindo assim, após sua aplicação, uma película finíssima, de grande rendimento, resistência e flexibilidade, livre completamente de granulação, em virtude de sua moagem ser efetuada em moinhos especiais. O SUPER CROMATO AVIAÇÃO “TIGRE”, é fabricado sob fórmula contida na especificação da Força Aérea Americana MIL-P-6889, e, vem sendo usado com largo êxito nos meios aeronáuticos, especialmente nos Parques de Aeronáuticas, e Companhias de Aviação, prestando assim, a CASA HELIOS S/A TINTAS E VERNIZES, sua grande colaboração para o progresso aéreo, desta grande terra que é nosso Brasil. A especificação do Ministério da Aeronáutica é AFRO-E-8, no Brasil. RTV|02-03|2008
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DIÓXIDO DE TITÂNIO
Efeitos da alta demanda pelo dióxido de titânio Não existe nenhum outro produto que apresente a combinação de características de cobertura e pigmentação branca como o dióxido de titânio, portanto, o segmento de tintas consome um grande volume do insumo. O Brasil representa aproximadamente 3% de todo o consumo mundial de dióxido de titânio, sendo o setor de tintas responsável por 70% da demanda local. Segundo levantamentos da DuPont Titanium Technologies (DTT), em 2007 a demanda total de TiO2 no país foi de 148 mil/ton contra 129 mil/ton em 2006, sendo a área de tintas a grande impulsionadora deste crescimento. Com relação à demanda global, dados da Millennium Inorganic Chemicals (MIC) - Cristal Global revelam que houve um aumento da ordem de 3% em 2007. Os Estados Unidos apresentaram retração no consumo em relação a 2006, porém, América Latina, Europa e Ásia tiveram alta significativa em comparação ao período anterior. Com o forte aquecimento do mercado brasileiro no ano passado, principalmente após o mês de junho, a demanda foi alta e repentina, estabelecendo algumas limitações de fornecimento. Conforme relatam Ciro Mattos Marino, diretor comercial – América Latina; e Carlo Piergallini gerente de Marketing & Technical Service – América Latina, ambos da MIC - Cristal Global, não foi constatada a falta do insumo e sim, o reflexo de problemas logísticos e de ajustes naturais do mercado. “Insumos importados, entre eles o TiO2, sofreram problemas de liberação na alfândega e, até certo ponto, enfrentaram também uma menor disponibilidade de navios e contêineres ocasionando atrasos no 6
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abastecimento”, esclarecem. Reforçando o fato, Paulo Vieira, vicepresidente da DTT – América Latina acrescenta que para trazer produtos de outros países tem que haver agendamento prévio e, mesmo assim, há o risco de problemas com os navios. “As dificuldades que aconteceram no ano passado foram pontuais, específicas para determinados tipos de produtos; e muito mais intensas devido as grandes variações na programação de suprimentos”. Diante de toda essa realidade, Marino explica que, no caso da MIC, no ano passado não foram necessárias alocações de produto para o Brasil, apenas implementou-se um programa de importação mais efetivo e, conseqüentes, ajustes dos estoques de segurança. A DTT também redimensionou seus processos para que cotas fossem dedicadas ao Brasil em adição àquelas já programadas. “E o negócio global da DuPont respondeu muito bem a necessidade, o que vem de encontro com o nosso compromisso com o país”, diz Vieira enfatizando o bom crescimento da América do Sul registrado no ano passado, principalmente do Brasil. Os dois maiores produtores (DTT e MIC) afirmam que estão com os estoques locais em condições satisfatórias,
preparados para atender a alta demanda que é também muito esperada para o segundo semestre de 2008. Subsídio chinês Outro fato ocorrido em meados de julho de 2007 foi a decisão do governo chinês de retirar o subsídio à exportação do TiO2, o que colocou os preços do pigmento em outro patamar – ao nível de preço internacional real. Segundo Marino, a mudança forçou traders e clientes diretos a reverem seus planos de suprimento. “Esta reorganização do mercado demanda meses para o devido ajuste”, ressalva. Na observação de Vieira, as importações de TiO2 chinês caíram substancialmente em todos os países da América Latina, “e a impressão que temos é de clientes insatisfeitos com o desempenho técnico ou com a logística insuficiente”. Acredita-se que os produtores asiáticos chegaram a ter um market share no Brasil maior que 15%, mas hoje, globalmente, as exportações da China caíram pela metade, entretanto, continuam altas, assim como as importações – que no Brasil dobraram em 2007, em relação a 2006. Atualmente, também é possível encontrar muitos produtos ucranianos, eslovacos, poloneses, etc. Melhoria de qualidade
Ciro Mattos Marino, da Millennium/Cristal
Existem na China mais de 50 produtores de titânio, porém, muitos deles operam em condições de meio ambiente inaceitáveis. Com isso, várias fábricas estão sendo reconsideradas ou fechadas, o que leva a crer que a oferta de produtos com menos qualidade deverá
Carlo Piergallini, da Millennium/Cristal
diminuir, dando mais espaço para as alternativas asiáticas, inclusive o TiO2, de boa qualidade. “Se é necessário ter garantia de qualidade, fornecimento e assistência técnica; o número de produtores asiáticos acaba sendo limitado e, possivelmente, isso inclui fornecedores de outras partes do mundo”, comenta Vieira. Na sua percepção e de muitos outros executivos, está ocorrendo uma busca maior por produtos de melhor qualidade. “Temos notado que na própria Ásia está havendo uma substituição aceleradíssima de titânio de baixa qualidade pelo de bom desempenho”, relata. E no Brasil não é diferente. A demanda por titânio cresceu o dobro que a produção de tintas, o que significa que não foi simplesmente mais demanda de tinta, e sim mais titânio inserido nas formulações. Para os especialistas, os ajustes que precisam ser feitos com um titânio de baixa qualidade para se obter cobertura satisfatória e pouca variação de cor, acabam sendo desvantajosos em termos de custo, ao invés de se pagar um pouco a mais por um insumo de melhor qualidade. Diante desse fato, não é à toa que cresceram as vendas de titânio de boa qualidade no Brasil e na Ásia.
haverá um redesenho no modelo atual de fornecimento de dióxido de titânio. Começando que a disponibilidade de produtos “exóticos” será menor; e a pressão sobre os custos de produção do TiO2, matérias-primas, energia, etc, somada ao forte aumento dos fretes e distribuição, coloca um desafio importante aos produtores: “estes, deverão repensar a estratégia de abastecimento, reduzindo pelo menos as partes controláveis do processo, sendo a mais simples delas a operação logística, ou seja, o direcionamento de produtos para cada mercado deve ser repensado”, analisam os executivos da MIC. Segundo eles, a rentabilidade da indústria está em um dos pontos mais baixos da sua história recente. “As margens têm que ser necessariamente recompostas - os aumentos dos insumos da indústria foram fortes nesses últimos anos e não repassados à cadeia produtiva. Esses mesmos produtos apresentaram aumentos de preços no mesmo período, assim como outras matérias-primas coadjuvantes ao TiO2”, afirma Marino. De fato, nota-se por parte dos produtores de titânio a iniciativa de reajuste para recompor preço e margem de operação. Esta tentativa está baseada em determinados fatores-chave neste segmento: o custo de energia em titânio é muito alto, podendo ser relacionado diretamente com a variação de preço do petróleo. Além disso, todos os insumos
Titânio mais caro Para Marino e Pergallini, certamente
Claudia de Almeida (gerente de vendas & marketing); Paulo Vieira (vice-presidente) e Marco Aurélio Barboza (gerente de vendas), todos da DuPont Titanium Technologies
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de produção tiveram aumento, como no caso do cloro. Outro ponto que reforça a necessidade de tentar manter as margens num patamar saudável é a alta e cara manutenção de uma fábrica de TiO2. “As margens no correr dos últimos anos caíram muito e ainda não se encontram satisfatórias para garantir a saúde financeira do negócio. O que queremos é voltar a ter este nível satisfatório e, nesse sentido, imagino que estamos completando um ciclo de reajuste de preço, cuja estimativa é bastante inferior a da maioria dos outros insumos”, explica Vieira. Produtores de TiO2 De acordo com o vice-presidente da DuPont Titanium Technologies (DTT) – América Latina, Paulo Vieira, a empresa se empenhará muito mais dentro do modelo de negócios que já possui para atender o mercado nacional que, a seu ver, vai continuar expansão. “Estamos captando o otimismo dos empresários e a nossa impressão é que o mercado brasileiro irá crescer novamente”, diz Vieira. Segundo ele, a DTT continuará a focar alta qualidade e a garantia de entrega. “Trabalhamos no aprimoramento do DuPont™ Ti-Pure® R-902 e, em meados de 2006, lançamos o DuPont™ Ti-Pure® R-902+ que possui o mesmo desempenho de cor e de cobertura do R902, porém, com uma dispersão melhor”, explica Vieira. Em função disso, a DTT irá cessar a fabricação do R902 e passará a produzir somente o R902+. Especialmente desenvolvido para a indústria de tintas, o produto promete maior facilidade de dispersão e consistência na performance. Segundo a fabricante, estas vantagens são percebidas tanto em sistemas alquídicos quanto aquosos, proporcionando 8
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oportunidades para a redução de energia, aumento da produtividade e melhoria na qualidade das tintas. O Ti-Pure® R-902+ é uma opção para aplicações em tintas industriais e imobiliárias. Muito esperado para este ano, é o lançamento do DLS 510, desenvolvido para o segmento de plástico. A DTT garante que, além de cobertura e cor, este novo produto absorve radiação ultravioleta e gera estabilidade à resina plástica. Uma vez concluídas as importantes etapas de reorganização do negócio no Brasil, relativas à segurança, ao meio ambiente, à qualidade e à confiabilidade nesses últimos anos, a prioridade da Millennium Inorganic Chemicals (MIC) para 2008 é a otimização dos custos. Além dos motivos estabelecidos pelo cenário de mercado, a MIC - como único produtor integral nacional - tem um enorme desafio a gerenciar: o câmbio no Brasil. Conforme analisam Ciro Mattos Marino, diretor comercial América Latina; e Carlo Piergallini gerente de Marketing & Technical Service - América Latina, o preço do TiO2 se baseia em dólares americanos, enquanto que a maior parte da produção tem seus custos em reais. Com uma valorização do real acima de 40% nos dois últimos anos, as linhas de custos e preços perderam a razoável paridade. A MIC inaugurou recentemente um laboratório de assistência técnica voltado especificamente para atender os clientes da América Latina na área de tintas. A empresa investiu R$ 350 mil neste negócio, sendo R$ 150 mil somente em equipamentos e o restante em infraestrutura. Instalado na fábrica da MIC na Bahia, ele opera como um elo entre a empresa e o cliente, atendendo e antecipando as suas necessidades.
A MIC foi adquirida pela Cristal, formando a segunda maior produtora mundial de dióxido de titânio (TiO2) e um produtor líder de especialidades de titânio. Em sua linha de pigmentos de TiO2 , incluindo produtos fabricados no Brasil, destacam-se o Tiona R-KB-2 , com aplicações gerais na indústria de tintas e de plásticos, e o Tiona 568, pigmento multiuso para revestimentos, disponível mundialmente. Cristal e MIC operam nove fábricas de TiO2 em seis países nos cinco continentes, e empregam mais de 3.700 pessoas no mundo. Distribuição de TiO2 Na distribuição de produtos químicos, o TiO2 é um insumo muito importante, tanto na parte técnica como na comercial. É utilizado em larga escala em vários segmentos industriais, portanto, fundamental no portfólio de uma empresa. Com o aumento da demanda de titânio e a menor oferta registrada em 2007, os distribuidores tiveram que traçar estratégias para driblar a situação e garantir o fornecimento aos clientes. “Em decorrência do aquecimento do mercado local bem como mundial, tivemos limitações no suprimento do produto. Entretanto, acredito que já está ocorrendo no Brasil a adoção de um modelo de abastecimento de matérias-primas muito mais amplo, e não se trata de um fato isolado ou relacionado apenas ao dióxido de titânio. Posso perceber que a distribuição de produtos químicos está ganhando maior importância na cadeia de suprimento sendo vista pelos clientes e adotadas pelos fabricantes como uma extensão técnica e comercial por sua abrangência territorial, pacote de soluções técnicas e agilidade entre outros fatores”, comenta Ismael Corazza, gerente de merca-
do em Tintas, Resinas & Composites da Bandeirante Brazmo. Àqueles que importam o insumo de países asiáticos sentem a alta demanda interna, principalmente da China. Como importador do insumo, José Carlos Bartholi, diretor comercial da Minérios Ouro Branco, lembra que a Olimpíadas acontece no país, o qual está sendo pintado e organizado para o evento. “A demanda chinesa está bem alta e, conseqüentemente, o preço também. Nesse início de ano o titânio na China subiu mais de 10% e aumentará ainda mais. Acredito que no segundo semestre o insumo poderá recuperar parcialmente o tempo perdido de rentabilidade”. Porém, outro ponto considerado por Bartholi é a desaceleração da economia norte-americana que, a seu ver, pode ou não contrabalancear o aumento de custo. De forma geral, os distribuidores estão revisando os seus preços de dióxido de titânio para um patamar acima daqueles praticados no final do ano passado, e preparam seus estoques para a demanda de 2008 que poderá ser intensificada pelo grande aquecimento da construção civil. A Arinos atende o segmento de dióxido de titânio com a linha Tronox CR 828, da empresa norte-americana Tronox. O produto é fabricado em pro-
Anilton Flávio Ribeiro, da Arinos
cesso cloro, o que o diferencia no mercado. Conforme esclarece o gerente de mercado – Tintas, Anilton Flávio Ribeiro, tal processo confere ao dióxido de titânio CR 828 o branco subtom azulado, além de excelente cobertura e fácil dispersão. Segundo Ribeiro, em 2007 a Arinos se preparou aumentando o estoque de segurança e de lá para cá vem atendendo o mercado normalmente. Como não poderia ser diferente, na Bandeirante Brazmo o dióxido de titânio é um dos itens mais importantes dentro do seu mix de produtos.
Ismael Corazza, da Bandeirante Brazmo
Conforme ressalta Ismael Corazza, gerente de mercado em Tintas, Resinas & Composites, “é muito importante enfatizar que a boa condução deste trabalho só é possível através do apoio da DuPont, que se destaca mundialmente na produção e vendas de TiO2. Este apoio é traduzido pela linha de produtos TiPure® reconhecida por sua performance em todo o mercado brasileiro e pela perfeita sintonia estabelecida entre as empresas, Bandeirante Brazmo e DuPont”. Para minimizar o impacto da restrição de oferta de TiO2, Corazza explica que a Bandeirante Brazmo estabeleceu critérios de atendimento aos clientes tomando como base a regularidade de RTV|02-03|2008
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compras e médias históricas de consumo, considerando a sazonalidade de mercado. “Entretanto, o mais importante é que em 2007 trabalhamos com estoques reguladores que permitiram o fornecimento de maneira satisfatória”. O executivo não acredita que haverá falta do produto em 2008, porém, estará atento aos níveis de demanda para que desta forma a empresa possa antecipar tendências e manter o suprimento regular a seus clientes. No mercado brasileiro a Braschemical representa a Kemira, empresa finlandesa de especialidades químicas; e seu grande fornecimento de dióxido de titânio é direcionado ao setor gráfico – principalmente, tinta metalgráfica e de rotogravura.
Regina Schwab Rufo e Liliane Schwab Leite, ambas da Braschemical
O produto mais conhecido é o Kemira RDIS, que se destaca pelo alto brilho. Entretanto, uma nova alternativa passa a ser apresentada na linha. Tratase do Kemira RODI que contempla o mesmo grau de brilho do RDIS, mas com elevado poder de cobertura, considerando o tamanho superior de suas partículas. “Existem situações em que o cliente necessita de brilho, no caso, o RDIS atende a exigência, porém, não possui tanta cobertura. Por outro lado, agora temos o Kemira RODI, cuja cobertura é superior quando comparado ao Kemira RDIS, sem perder o brilho”, informa a diretora comercial da Brasche10 RTV|02-03|2008
mical, Regina Schwab Rufo. Outro item oferecido pela empresa é o dióxido de titânio micronizado, comercialmente denominado UV-Titan. Na área automotiva é muito utilizado em combinação com o alumínio como pigmento de efeito; e ainda é aplicado em vernizes para madeira, sendo um filtro solar físico, o qual não altera o aspecto do verniz, devido à sua característica de transparência. Segundo Regina, em 2007 a Braschemical dobrou suas vendas e a Kemira obteve sucesso em sua estratégia de atendimento do insumo e garantia de fornecimento. Este compromisso com o cliente e a forte representatividade do negócio de TiO2 impulsionam a ampliação do portfólio. É por isso que, além do Kemira RODI já citado, a Braschemical intensifica mais novidades como o Kemira RDE 2 que é voltado para aplicação em papel decorativo (foil paper) e, principalmente devido ao seu alto poder tintorial, também pode ser usado para laminação - rotogravura ou flexogravura e embalagem flexível. Cabe ainda salientar o Kemira RD3, produto já existente em linha e indicado para coil coating. Ele é um branco mais azulado que possui melhor cobertura e evita o amarelamento, sendo que esta função estende um pouco seu uso ao setor de madeira e ao imobiliário. Considerando a importância do segmento de tintas e de plásticos em seus negócios, a Coremal oferece o dióxido de titânio da série Tiona, desenvolvido pela Millennium Inorganic Chemicals / Cristal Global. Na região Sudeste a distribuição se iniciou em 1993, mas no nordeste é realizada há mais de 30 anos. O diretor comercial, Romero Maia, também recorda do alto fornecimento do
Romero Maia, da Coremal
insumo em 2007, principalmente no 2º semestre, mas garante que estrategicamente a empresa conseguiu suprir parte da demanda, evidenciando a fidelização com os seus clientes. “É uma matéria-prima muito usada em plástico e em tintas, que são dois segmentos que tiveram um desempenho muito bom no ano passado. Portanto, houve certo desconforto, com restrições do produto, mas a situação hoje é melhor”, e acrescenta: “estamos assistindo a um redesenho do modelo de abastecimento do titânio no mercado nacional com o produto voltando a ser mais rentável e uma parte do setor, creio que 20% dele, abastecido por insumos provenientes da Ásia, leste europeu, Europa e Estados Unidos”. A Ipiranga Química distribui o TiPure® R 902, produzido pela DuPont Titanium Technologies (DTT). Segundo o gerente da Divisão de Químicos da Ipiranga Química, João Miguel Chamma, esta é uma parceria que perdura há aproximadamente sete anos e está apoiada no bom posicionamento da DuPont no mercado e no produto que é tecnologicamente superior, de alta performance. Segundo Chamma, o negócio de TiO2
João Miguel Chamma, da Ipiranga
é muito importante para a Ipiranga, visto com bastante atenção. O executivo aposta na expansão do segmento de tintas para 2008 e na constante melhoria da qualidade, o que poderá demandar ainda mais o insumo. “De 2005 para cá sinto que a qualificação das tintas tem aumentado e, naturalmente, a presença do titânio na formulação é exigida. Se continuar neste viés, creio que o mercado de TiO2 pode ter crescimento significativo”. A Minérios Ouro Branco importa o
TiO2 chinês SR 237 para produtos de alta performance e, recentemente, incrementou sua linha com a alternativa CS 03, proveniente da Ucrânia, para produtos de menor desempenho. “Aquela conotação de que produto chinês não é de boa qualidade é passado. Hoje, existem opções da China de ótima qualidade que vem de encontro com a filosofia da Ouro Branco. Nós testamos muito todos os itens que importamos para garantir seu sucesso no cliente”, comenta o diretor comercial, José Carlos Bartholi. Segundo o executivo, este ano uma outra novidade em titânio vingará no portfólio. Trata-se do RC 822, desenvolvido em processo cloro. A empresa garante que este produto será uma grande atração no mercado nacional devido as suas características de excelente dispersão, cobertura e brancura. Em 2007, a Ouro Branco dobrou suas vendas de TiO2. Bartholi explica que a projeção de abastecimento feita para o ano foi baseada num mercado aquecido que, diante do cenário, acabou sendo aquém do previsto. “Estrategicamente nós arriscamos e importamos um volume adicional ao que havíamos pensado.
José Carlos Bartholi, da Minérios Ouro Branco
Trouxemos 30% a mais daquela previsão de mercado aquecido e conseguimos abastecer a demanda, entretanto, zeramos nossos estoques que, neste início de ano já foi normalizado, até pela comum desaceleração sazonal”. A Ouro Branco ampliou em 60% sua área de estocagem e investiu em um novo laboratório de aplicação de pigmentos para dar o suporte necessário aos clientes. “Dióxido de titânio é um segmento que possui importância estratégica já que impulsiona a comercialização de outros produtos de nossa linha, além da sua força de venda. Por isso nos preocupamos em ter opções de qualidade e estrutura para garantir o abastecimento e apoio técnico”, resume Bartholi.
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Efectos de la alta demanda por dióxido de titanio Brasil representa aproximadamente el 3% de todo el consumo mundial de dióxido de titanio, siendo el sector de pinturas responsable por el 70% de la demanda local. Según levantamientos de DuPont Titanium Technologies (DTT), en 2007 la demanda total de TiO2 en el país fue de 148 mil/ton contra 129 mil/ton en 2006, siendo el área de pinturas la gran impulsora de este crecimiento. Con relación a la demanda global, datos de Millennium Inorganic Chemicals (MIC) - Cristal Global revelan que hubo un aumento del orden del 3% en 2007. Los Estados Unidos presentaron retracción en el consumo con relación a 2006, sin embargo, América Latina, Europa y Asia tuvieron alta significativa en comparación al período anterior. Con la fuerte activación del mercado brasileño el año pasado, la demanda fue alta, estableciendo algunas limitaciones de suministro. Conforme relatan Ciro Mattos Marino, director comercial – América Latina; y Carlo Piergallini gerente de Mercadeo & Technical Service – América Latina, ambos de MIC - Cristal Global, no fue constatada la falta del insumo, sino el reflejo de problemas logísticos y de ajustes naturales del mercado. “Insumos importados, entre ellos el TiO2, sufrieron problemas de liberación en la aduana, y hasta cierto punto, enfrentaron también una menor disponibilidad de navíos y containers, ocasionando atrasos en el abastecimiento”, aclaran. Reforzando este hecho, Paulo Vieira, vicepresidente de DTT – América Latina, agrega que “las dificultades enfrentadas el año pasado fueron puntuales, específicas para determinados tipos de productos, y mucho más intensas debido a las grandes variaciones en la programa12 RTV|02-03|2008
ción de suministros”. Ante toda esta realidad, Marino explica que, en el caso de MIC, el año pasado no fueron necesarias designaciones de producto para Brasil, solamente se implementó un programa de importación más efectivo y ajustes consecuentes de las existencias de seguridad. DTT también redimensionó sus procesos para que se dedicasen cuotas para Brasil adicionales a aquellas ya programadas. Los dos mayores productores (DTT y MIC) afirman que las existencias locales están en condiciones satisfactorias, preparadas para atender la alta demanda que es también muy esperada para el segundo semestre de 2008. De acuerdo con el vicepresidente de DuPont Titanium Technologies (DTT) – América Latina, Paulo Vieira, la empresa se empeñará mucho más dentro del modelo de negocios que ya posee para atender el mercado nacional que, a su ver, va a continuar en expansión. “Estamos captando el optimismo de los empresarios y nuestra impresión es que el mercado brasileño va a crecer nuevamente”, dice Vieira. Según él, DTT continuará a enfocarse en la alta calidad y la garantía de entrega. “Trabajamos en el perfeccionamiento del DuPont™ TiPure® R-902, y a mediados del 2006 lanzamos el DuPont™ Ti-Pure® R-902+ que tiene el mismo desempeño de color y de cobertura del R902, sin embargo, con una dispersión mejor”, explica Vieira. En función de esto, DTT va a dejar de fabricar el R902 y pasará a producir solamente el R902+. Especialmente desarrollado para la industria de pinturas, el producto promete mayor facilidad de dispersión y consistencia en el de-
sempeño. Según la fabricante, estas ventajas son percibidas tanto en sistemas alquídicos así como en los de base agua, proporcionando oportunidades para la reducción de energía, aumento de la productividad y mejoría en la calidad de las pinturas. El Ti-Pure® R-902+ es una opción para aplicaciones en pinturas industriales e inmobiliarias. Muy esperado para este año, es el lanzamiento del DLS 510, desarrollado para el segmento de plásticos. DTT garantiza que, además de cobertura y color, este nuevo producto absorbe radiación ultravioleta y genera estabilidad a la resina plástica. Una vez concluidas las importantes etapas de reorganización del negocio en Brasil con relación a la seguridad, el medio ambiente, la calidad y la confiabilidad en estos últimos años, la prioridad de Millennium Inorganic Chemicals (MIC) para 2008 es la optimización de los costos. Además de los motivos establecidos por el escenario de mercado, MIC - como único productor integral nacional - tiene un enorme desafío que administrar: el cambio en Brasil. Conforme analizan Ciro Mattos Marino, director comercial América Latina, y Carlo Piergallini gerente de Marketing & Technical Service - América Latina, el precio del TiO2 se basa en dólares americanos, mientras que la mayor parte de la producción tiene sus costos en reales. Con una valorización del real superior al 40% en los dos últimos años, las líneas de costos y precios perdieran la paridad razonable. MIC inauguró recientemente un laboratorio de asistencia técnica destinado específicamente para atender a los clientes de América Latina en el área de pinturas. La empresa invirtió 350 mil
reales en este negocio, siendo 150 mil reales solamente en equipos y el restante en infraestructura. Instalado en la fábrica de MIC en Bahia, el laboratorio opera como un eslabón entre la empresa y el cliente, atendiendo y anticipándose a sus necesidades. MIC fue adquirida por Cristal, formando la segunda mayor productora mundial de dióxido de titanio (TiO2) y un productor líder de especialidades de titanio. En su línea de pigmentos de TiO2, incluyendo productos fabricados en Brasil, se destaca el Tiona R-KB-2, con aplicaciones generales en la industria de pinturas y de plásticos, y el Tiona 568, pigmento multiusos para revestimientos, disponible mundialmente. Cristal y MIC operan nueve fábricas de TiO2 en seis países en los cinco continentes, y emplean más de 3,700 personas en todo el mundo. Arinos atiende el sector de dióxido de titanio con la línea Tronox CR 828, de la empresa norteamericana Tronox. El producto es fabricado en proceso cloro, lo que lo diferencia en el mercado. Conforme aclara el gerente de mercado – Pinturas, Anilton Flávio Ribeiro, tal proceso proporciona al dióxido de titanio CR 828 el blanco semitono azulado, además de excelente cobertura y fácil dispersión. Según Ribeiro, en 2007 Arinos se preparó aumentando la existencia de seguridad y de allá para acá viene atendiendo el mercado normalmente. Como no podría ser de otra manera, en Bandeirante Brazmo el dióxido de titanio es uno de los productos más importantes dentro de su combinación de productos. Conforme destaca Ismael Corazza, gerente de mercado en Tintas, Resinas & Composites, “es muy importante enfatizar que la buena conducción de este trabajo sólo es posible a través del apoyo
de DuPont, que se destaca mundialmente en la producción y ventas de TiO2. Este apoyo es traducido por la línea de productos Ti-Pure® reconocida por su desempeño en todo el mercado brasileño y por la perfecta sintonía establecida entre las empresas, Bandeirante Brazmo y DuPont”. Para minimizar el impacto de la restricción de oferta de TiO2, Corazza explica que Bandeirante Brazmo estableció criterios de atención a los clientes tomando como base la regularidad de compras y los promedios históricos de consumo, considerando la temporalidad del mercado. “Sin embargo, lo más importante es que en 2007 trabajamos con existencias reguladoras que permitieron el suministro de manera satisfactoria”. El ejecutivo no cree que habrá falta del producto en 2008, sin embargo, estará atento a los niveles de demanda para que de esta forma la empresa pueda anticipar tendencias y mantener el suministro regular a sus clientes. En el mercado brasileño Braschemical representa Kemira, empresa finlandesa de especialidades químicas, y su gran suministro de dióxido de titanio se destina al sector gráfico, principalmente a las tinta para metalografía y rotograbado. El producto más conocido es el Kemira RDIS, que se destaca por su alto brillo. Sin embargo, se ha introducido una nueva alternativa en la línea. Se trata del Kemira RODI que incluye el mismo grado de brillo del RDIS, pero con elevado poder de cobertura, considerando el tamaño superior de sus partículas. “Existen situaciones en que el cliente necesita brillo, en ese caso, el RDIS cumple la exigencia, pero no ofrece tanto poder de cobertura. Por otro lado, ahora tenemos el Kemira RODI, cuyo poder de cobertura es superior cuando se compara al Kemira RDIS, sin perder el brillo”,
informa la directora comercial de Braschemical, Regina Schwab Rufo. Otro producto ofrecido por la empresa es el dióxido de titanio micronizado, comercialmente denominado UV-Titan. En el área automovilística es muy utilizado en combinación con el aluminio como pigmento de efecto, y también es aplicado en barnices para madera, siendo un filtro solar físico, el cual no altera el aspecto del barniz, debido a su característica de transparencia. Según Regina, en 2007 Braschemical duplicó sus ventas y Kemira obtuvo éxito en su estrategia de atención del insumo y garantía de suministro. Este compromiso con el cliente y la fuerte representatividad del negocio de TiO2 impulsan la ampliación de la cartera de productos. Es por eso que, además del Kemira RODI ya mencionado, Braschemical destaca aún más las novedades como el Kemira RDE 2, que está destinado a aplicaciones en papel decorativo (foil paper) y, principalmente debido a su alto poder de teñido, también puede ser usado para laminación: rotograbado o flexograbado y embalaje flexible. Cabe también destacar el Kemira RD3, producto ya existente en línea e indicado para coil coating. Es un blanco más azulado que posee mejor poder de cobertura y evita el amarillamiento, siendo que esta función extiende un poco su uso al sector de maderas y al inmobiliario. Considerando la importancia de la industria de pintura y de plásticos en sus negocios, Coremal ofrece el dióxido de titanio de la serie Tiona, desarrollado por Millennium Inorganic Chemicals / Cristal Global. En la región sureste se empezó a distribuir en 1993, pero en la región noreste se distribuye desde hace más de 30 años. El director comercial, Romero Maia, también recuerda del alto volumen de suministro del insumo en 2007, princiRTV|02-03|2008
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DIÓXIDO DE TITANIO
palmente en el segundo semestre, pero garantiza que estratégicamente la empresa consiguió proveer parte de la demanda, dejando evidente la fidelidad de sus clientes. “Es una materia prima muy usada en plástico y en pinturas, que son dos sectores que tuvieron un desempeño muy bueno en el año pasado. Por lo tanto, hubo cierta incomodidad con las restricciones del producto, pero la situación hoy es mejor”, y agrega: “estamos asistiendo a un rediseño del modelo de abastecimiento del titanio en el mercado nacional con el producto volviendo a ser más rentable y una parte del sector, creo que un 20%, abastecido por insumos provenientes de Asia, del este europeo, Europa y Estados Unidos”. Ipiranga Química distribuye el TiPure ® R 902, producido por DuPont Titanium Technologies (DTT). Según el gerente de la División de Químicos de Ipiranga Química, João Miguel Chamma, esta es una alianza que perdura desde hace aproximadamente siete años y está apoyada en el buen posicionamiento de DuPont en el mercado y en el producto, que es tecnológicamente superior, de alto desempeño. Según Chamma, el negocio de TiO2 es muy importante para Ipiranga, visto
con bastante atención. El ejecutivo apuesta en la expansión del segmento de pinturas para 2008 y en la constante mejoría de la calidad, que podrá demandar aun más el insumo. “De 2005 a la fecha siento que la cualificación de las pinturas ha aumentado, y naturalmente, se exige la presencia del titanio en la formulación. Si se continúa en esta trayectoria, creo que el mercado de TiO2 puede presentar un crecimiento significativo”. Minérios Ouro Branco importa de China el TiO2 SR 237 para productos de alto desempeño, y recientemente incrementó su línea con la alternativa CS 03, proveniente de Ucrania, para productos de menor desempeño. “Aquella connotación de que todo producto chino no es de buena calidad, ya es pasado. Hoy, existen opciones de China de excelente calidad que satisfacen la filosofía de Ouro Branco. Nosotros probamos mucho todos los productos que importamos para garantizar su éxito ante el cliente”, comenta el director comercial, José Carlos Bartholi. Según el ejecutivo, este año una otra novedad en titanio se consolidará en la artera de productos. Se trata del RC 822, desarrollado en proceso cloruro. La
empresa garantiza que este producto será un gran atractivo en el mercado nacional debido a sus características de excelente dispersión, cobertura y blancura. En 2007, Ouro Branco duplicó sus ventas de TiO2. Bartholi explica que la proyección de suministro hecha para el año se hizo con base en un mercado en expansión que, ante el escenario, acabó siendo inferior de lo previsto. “Estratégicamente, arriesgamos e importamos un volumen adicional al que habíamos pensado. Trajimos un 30% más de la previsión de mercado en expansión y conseguimos abastecer la demanda, mientras tanto, terminamos nuestras existencias que, en este inicio de año ya se normalizó, inclusive debido a la desaceleración común debido a la temporada”. Ouro Branco amplió en un 60% su área de almacenamiento e invirtió en un nuevo laboratorio de aplicación de pigmentos para dar el soporte necesario a los clientes. “El dióxido de titanio es un segmento que tiene una importancia estratégica, ya que impulsa la comercialización de otros productos de nuestra línea, además de su fuerza de ventas. Por esto nos preocupamos por tener opciones de calidad y estructura para garantizar el suministro y apoyo técnico”, resume Bartholi.
TITANIUM DIOXIDE
Effects of the high titanium dioxide demand Brazil represents approximately 3% of the whole global consumption of titanium dioxide, and the paint industry is responsible for 70% of the local demand. 14 RTV|02-03|2008
According to surveys by DuPont Titanium Technologies (DTT), in 2007 the total demand of TiO2 in the country was 148 thousand/ton against 129
thousand/ton in 2006, being the paint industry the biggest promoter of this growth. With relation to the global demand, data from Millennium
Inorganic Chemicals (MIC) Cristal Global reveals that there was rise of about 3% in 2007. The consumption of the product in the United States retracted in relation to 2006, but, Latin America, Europe and Asia had significant increase in comparison to the previous period. With the strong activation of the Brazilian market last year, the demand was high, causing some supplying limitations. According to information by Ciro Mattos Marino, business manager – Latin America; and Carlo Piergallini Marketing & Technical Service manager – Latin America, both from MIC Cristal Global, the lack of input there was not verified, but the effect of problems in the logistics and natural adjustments of the market. “Imported inputs, among them the TiO2, underwent problems for the release in the custom and, to a certain extent, there was also a lower availability of ships and containers, causing delays in the supplying”, they explain. Reinforcing that fact, Paulo Vieira, DTT – Latin America vicepresident adds that “the difficulties faced last year were punctual, specific for certain types of products, and much more intensive due to the great variations in the supplying scheduling”. In face of all this reality, Marino explains that, in the case of MIC, there was no need of additional assignations of product to Brazil last year, it was only implemented a more effective importation program
and the necessary adjustments to the security stocks. DTT also resized its processes so that additional quotas were assigned to Brazil besides those already scheduled. The two largest manufacturers (DTT and MIC) state that the condition of their local stocks is satisfactory, and are ready to satisfy the high demand that is also expected for the second half of 2008. According to Paulo Vieira, DuPont Titanium Technologies (DTT) – Latin America vice-president, the company will be much more bent on its business model in order to satisfy the Brazilian market, which according to him, will continue in expansion. “We perceive the optimism of the business men and our impression is that the Brazilian market will grow again”, says Vieira. According to him, DTT will continue focused on the high quality and delivery guarantee. “We are working on the improvement of DuPont™ Ti-Pure ® R-902, and in the mid of 2006, we introduced to the market the DuPont™ Ti-Pure® R-902+ whose color and coating performance is the same than the R902, however, with a better dispersion”, explains Vieira. As a consequence, DTT will stop manufacturing the R902 and will produce only the R902+. Especially developed for the pain industry, the product offers an easier dispersion and consistent performance. According the manufacturer, these advantages are seen either in alkyd as in
water-based systems, providing the chance to reduce energy, increase productivity and improve the quality of paints. The Ti-Pure® R-902+ is an option suitable for application in industry and architectural paints. The launching for this year, the DLS 510, developed for the sector of plastics has created great expectations. DTT assures that besides the coating power and color, this new product absorbs ultraviolet radiation and provides stability to the plastic resin. After conclusion of the important reorganization works of the business regarding security, environment, quality and reliability in these recent years in Brazil, the priority of Millennium Inorganic Chemicals (MIC) for 2008 is to optimize costs. Besides the reasons defined by the market scenario, MIC – as only Brazilin integral producer – has the big challenge of managing the changes in Brazil. According to the analysis of Ciro Mattos Marino, business director - Latin America, and Carlo Piergallini Marketing & Technical Service - Latin America manager, TiO2 price is established in American dollars, while most of the production costs are in reais. With appreciation for over 40% in the last two years, the exchange rates of cost lines and prices depreciated importantly. MIC inaugurated recently a technical assistance laboratory intended specifically to serve Latin American customers from the paint industry. The company invested 350 thousand reais in this business, from which
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150 thousand were invested only in equipment and the remaining in infrastructure. Installed in the MIC facilities in Bahia, the laboratory works as a link between the company and the customer, serving and foreseeing their needs. MIC was acquired by Cristal, comprising the second largest world producer of titanium dioxide (TiO2) and a leader producer of titanium specialties. In its line of TiO2 pigments, including products manufactured in Brazil, stand out the Tiona R-KB-2, with general applications in the paint and plastic industries, and Tiona 568, a multi-purpose pigment for coatings, available all around the world. Cristal and MIC operate nine TiO2 factories in six countries in the five continents, and employ more than 3,700 people in the world. Arinos serves the titanium dioxide sector with the Tronox CR 828 line by the North American company Tronox. The product is manufactured in the chlorine process, which makes it different in the market. As the market manager – Paints, Anilton Flávio Ribeiro explains, such process provides to the titanium dioxide CR 828 the white bluish half tone, besides the excellent coating power and easy dispersion. According to Ribeiro, for the year 2007 Arinos got ready by increasing the security stock and from then on, the company has been serving the market normally. Naturally, in Bandeirante Brazmo
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the titanium dioxide is one of the most important products in mix of products of the company. As Ismael Corazza, Paints, Resins & Composites market manager points out, “it is very important to emphasize that the good direction of this work is only possible through the support of DuPont, which stands out globally in the production and sales of TiO2. This support is translated through the Ti-Pure ® product line, acknowledged for its performance in the whole Brazilian market and for the perfect tuning established among the companies, Bandeirante Brazmo and DuPont”. In order to minimize the impact of the TiO2 offer restriction, Corazza explains that Bandeirante Brazmo set forth service criteria to the customers, taking as a basis the purchase regularity and historical consumption prorates, considering the seasonality of the market. “However, the most important is that in 2007 we worked with regulating stocks, which allowed the supplying satisfactorily”. The executive does not believe that there will be shortage of the product in 2008, but he will be attentive to the demand levels, therefore, the company can anticipate trends and keep the regular supplying to its customers. In the Brazilian market Braschemical represents Kemira, a Finland’s company in chemical specialties; and the great titanium dioxide supplying pf the company is intended for the printing
industry, specially for the metallography and rotogravure inks. The more well-known product is the Kemira RDIS, which stands out by its high gloss. However, the company introduces a new alternative in the line. It is the Kemira RODI that includes the same gloss grade of the RDIS, but with higher coating power, considering the higher size of its particles. “There are situations in which the gloss is a need of the customer, in such cases the RDIS meets the requirement, but its coating power is not so high. In the other hand, now we have the Kemira RODI, with a higher coating power if compared with the Kemira RDIS, without losing gloss”, Declares Regina Schwab Rufo, Braschemical business manager. Another product offered by the company is the micronized titanium dioxide, commercially named UV-Titan. In the automotive industry it is very used in combination with the aluminum as effect pigment; and also it is applied in varnishes for wood, being a physical solar filter, which does not change the aspect of the varnish, due to its transparent characteristic. According to Regina, in 2007 Braschemical duplicated its sales and Kemira was well-succeeded in its input service and supplying assurance strategy. This commitment with the customer and the strong representativeness of the TiO2 business leveraged the enlargement of the product
portfolio. So, besides the already mentioned Kemira RODI, Braschemical stresses the launching of new products as the Kemira RDE 2, intended for foil paper applications and, mainly due to its high tinting power, it can also be used for lamination - rotogravure or flexogravure and flexible packaging. It is worth to highlight the Kemira RD3, a product already present in the portfolio and intended for coil coating. It is a more bluish white with a better coating power and it avoids yellowish, which makes possible to extends a little its use to the wood and real estate sectors. Considering the importance of the paint and plastic industries in its businesses, Coremal offers the titanium dioxide from the Tiona series, developed by Millennium Inorganic Chemicals / Cristal Global. In the Southeast region the distribution started in 1993, but in Northeast is made since more than 30 years ago. The business manager, Romero Maia, also remembers the big supplying volume of the input in 2007, especially in the second half, but he assures that strategically the company managed to supply part of the demand, making evident the fidelity of its customers. “It is a raw material widely used in plastics and paints, which are two industry segments that presented a very good performance last year. Therefore, there was a certain discomfort with the restrictions of the product, but today, the situation is better”, and he adds: “We are
assisting a reorganization of the supplying model of titanium in the Brazilian market, with the product being again more profitable and one part of the sector, I believe that 20% of it, supplied by inputs from Asia, Eastern Europe, Europe and the United States”. Ipiranga Química distributes the Ti-Pure® R 902, produced by DuPont Titanium Technologies (DTT). According to the manager of the Ipiranga Química Chemical Division, João Miguel Chamma, This is a partnership that lasts from approximately seven years and is supported on the good positioning of DuPont in the market and on the product, that is technologically higher, a high-performance product. According to Chamma, the TiO2 business is very important for Ipiranga, is given a special attention to it. The executive bets on the expansion of the paint industry for 2008 and in the constant improvement of the quality, which may demand even more the input. “From 2005 to date, I feel that the qualification of paints has increased, and naturally, the presence of the titanium in the formulation is demanded. If the trend goes on, I believe tat the TiO2 market may grow significantly”. Minérios Ouro Branco imports the TiO2 SR 237 from China for highperformance products, and recently, increased its product line with the alternative CS 03, imported from Ukraine, for lower-performance products. “That connotation that the quality of Chinese products was not good is gone. Today, there are Chinese
options with excellent quality that comply with the Ouro Branco philosophy. We tested carefully all the products we import in order to assure their success in the customer”, comments the business manager José Carlos Bartholi. According to the executive, this year another novelty in titanium will be consolidated in the product portfolio. It is the RC 822, developed in the chlorine process. The company assures that this product will have a great appeal in the Brazilian market because its excellent dispersion, coating power and whiteness characteristics. In 2007, Ouro Branco duplicated its TiO2 sales. Bartholi explains that the projections of supplying for the year was made based on a market in expansion that in the end, in face of the scenario, was lower than expected. “Strategically we risked and we imported a volume additional to that we had planned. We brought 30% more than prevision of market in expansion and we were able to supply the demand, however, we ran out our stock that at the beginning of this year was already normal, even because the normal seasonal slowing down”. Ouro Branco enlarged in 60% its stock area and invested on a new pigment application laboratory aiming at providing the necessary support to the customers. “The importance of the titanium dioxide market is strategic, as it leverages the commercialization of other products of our line, besides its sales strength. As a result, we are concerned in having quality options and structure to assure the supplying and technical support”, ends Bartholi.
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EXPANSÃO
LANXESS OBTÉM AUMENTO DE 30% NAS EXPORTAÇÕES DE PIGMENTOS INORGÂNICOS EM 2007 Vendido sob a marca Pó Xadrez® para uso varejo (do it yourself) e Bayferrox® para aplicação industrial, o óxido de ferro já representa um quarto das vendas da companhia no Brasil
A Lanxess vem aumentando consideravelmente a exportação de pigmentos inorgânicos para as Américas do Norte e Latina e Europa, a partir de sua unidade fabril localizada em Porto Feliz, interior de São Paulo. A companhia atingiu um volume total de exportação de 19 mil toneladas de óxido de ferro no final de 2007, contra 15 mil toneladas em 2006. Para atender o aumento da demanda externa, sobretudo dos Estados Unidos, onde as vendas de óxido de ferro encerraram o ano com um crescimento acima de 50%, a empresa expandiu em 15% sua produção, ampliando a capacidade da fábrica de 31,5 mil toneladas/ano para 36 mil toneladas/ ano. Além dos Estados Unidos, as vendas aumentaram cerca de 25% nos países da América Latina e Europa. Vendido sob a marca Pó Xadrez® para uso residencial e Bayferrox® para aplicação industrial, o óxido de ferro já representa um quarto das vendas da Lanxess. O produto Pó Xadrez® é cada vez mais utilizado por especialistas em decoração e arquitetura em construções sofisticadas e modernas, pois permite ser usado em superfícies variadas como reboco colorido, caiação, cimento queimado, entre 18 RTV|02-03|2008
outros, além da realização de texturas decorativas como pátina e decapê e na escala industrial e é largamente empregado nas áreas de tintas e vernizes, construção, plásticos, entre outros. Segundo Lothar Schwarz, gerente de vendas e marketing da unidade de pigmentos inorgânicos, “o Pó Xadrez® que há poucos anos era utilizado apenas em pisos de habitações populares, já subiu para as paredes, chegou ao teto e está também cobrindo outras partes das casas. É um produto de ótima qualidade, com boa relação custo/benefício, além de proporcionar um estilo ‘clean’ e rústico aos ambientes internos e externos”, afirma. Recentemente lançado no mercado brasileiro, o Bayferrox® 921, pigmento amarelo indicado para a fabricação de telhas de concreto, é uma inovação promovida pela Lanxess no segmento da construção civil que deve incrementar ainda mais as vendas em 2008. “Este produto associa características como excelente dispersão e alta densidade aparente e reúne vantagens na aplicação técnica e na logística”, destaca Robert Madersdorfer, gerente do site de Porto Feliz (SP).
EXPANSIÓN
Lanxess alcanza un aumento del 30% en las exportaciones de pigmentos inorgánicos en 2007 Lanxess ha venido aumentando considerablemente las exportaciones de pigmentos inorgánicos para las Américas del Norte y Latina y Europa, desde su unidad fabril localizada en Porto Feliz, interior de São Paulo. La compañía alcanzó un volumen total de exportación de 19 mil toneladas de óxido de hierro a fines de 2007, contra 15 mil toneladas en 2006. Para atender el aumento de la demanda externa, sobre todo de los Estados Unidos, donde las ventas de óxido de hierro terminaron el año con un crecimiento superior al 50%, la empresa expandió en un 15% su producción, ampliando la capacidad de la fábrica de 31.5 mil toneladas/año para 36 mil toneladas/año. Además de los Estados Unidos, las ventas aumentaron alrededor del 25% en los países de América Latina y Europa. Vendido bajo la marca Pó Xadrez® para uso residencial y Bayferrox® para aplicación industrial, el óxido de hierro ya representa un cuarto de las ventas de Lanxess. El producto Pó Xadrez® es cada vez más utilizado por especialistas en decoración y arquitectura en construcciones sofisticadas y modernas, pues permite ser usado en superficies variadas como enlucido de color, encalado, cemento quemado, entre otros, además de la realización de texturas decorativas como patinado y decapé y en escala industrial y es ampliamente utilizado en las áreas de pinturas y barnices, construcción y plásticos, entre otros. Según Lothar Schwarz, gerente de ventas y mercadeo de la unidad de pigmentos inorgánicos, “el Pó Xadrez®, era, hasta hace pocos años, utilizado solamente en pisos de casas populares, ya subió para las paredes, llegó al techo y está también cubriendo otras partes de la casa. Es un producto de óptima calidad, con buena relación costo/beneficio, además de proporcionar un estilo ‘clean’ y rústico a los ambientes internos y externos”, afirma. Recientemente lanzado en el mercado brasileño, el Bayferrox® 921, pigmento amarillo indicado para la fabricación de tejas de concreto, es una innovación promovida por Lanxess en el segmento de la construcción civil, que debe incrementar aun más las ventas en 2008. “Este producto asocia características como excelente dispersión y alta densidad aparente y reúne ventajas en la aplicación técnica y en la logística”, destaca Robert Madersdorfer, gerente de la planta de Porto Feliz (SP).
EXPANSION
Lanxess’ inorganic pigment exports grow 30% in 2007 Lanxess has been increasing considerably the exportation of inorganic pigments to North and Latin America and Europe, from its factory in Porto Feliz, in the inland of São Paulo state. The exportation volume of the company reached 19 thousand tons of iron oxide in the end of 2007, against 15 thousand tons in 2006. In order to satisfy the increase of the external demand, mainly from the United States, where the sales of iron oxide at the end of the year grew over 50%, the company expanded in 15% its production capacity, from 31.5 thousand tons/year to 36 thousand tons/year. Besides the United States, the sales rose about 25% in Latin America and Europe. The iron oxide sold under the brand Pó Xadrez®, for architectural use and Bayferrox® for industrial applications, already represents one fourth of the sales of Lanxess. The Pó Xadrez® product is more and more used by decoration and architecture specialists in sophisticated and modern constructions, as it can be used in several surfaces as colored plaster, limewashing, burnt cement, among others, besides allowing to carry out architectural textures as patina and decapé and in industrial field and it is widely used in the paint and varnishes industry, construction and plastics, among others. According to Lothar Schwarz, inorganic pigment unit sales and marketing manager, “the Pó Xadrez®, was only used, a few years ago, in floors of popular housing, has already gone up the walls, reached the ceiling and now is also coating other parts of the house. It is an excellent quality, cost-effective product, besides providing a ‘clean’ and rustic style to the internal and external environments”, he declares. Recently launched in the Brazilian market, the Bayferrox® 921, a yellow pigment recommended to the manufacturing of concrete tiles, it is an innovation promoted by Lanxess in the civil construction industry that must increase even more the sales in 2008. “This product gathers characteristics as the excellent dispersion and high apparent density and also gathers advantages in the technical application and in logistics”, points out Robert Madersdorfer, manager of the plant in Porto Feliz (SP).
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INIBIDORES DE CORROSÃO
INIBIDORES DE CORROSÃO: DESAFIOS AO MEIO AMBIENTE O tratamento de superfície para evitar a corrosão é fundamental e, portanto, o uso de inibidores torna-se imprescindível para evitar a degradação química, principalmente em materiais metálicos que precisam manter suas propriedades estéticas e funcionais garantindo aparência e segurança. Na publicação Corrosão & Proteção, feita pela Abraco (Associação Brasileira de Corrosão), estima-se que um quinto da produção mundial de aço é destinada a repor perdas causadas pela corrosão, e um levantamento aponta que o Brasil gasta US$ 10 bilhões (considerando o PIB nacional da ordem de R$ 2 trilhões) no combate à corrosão, volume considerado ainda insuficiente para sanar o efeito. Contudo, vislumbrando estes dados, não é à toa que a pintura anticorrosiva ganha destaque em muitos segmentos da indústria e da construção civil. Acompanhando o movimento do mercado de aditivos de tintas em geral, a tendência de substituição dos inibidores de corrosão clássicos à base de metais pesados por elementos menos tóxicos ganha força, mas ainda não é uma realidade, apesar de muitas empresas já terem em linha inibidores considerados atóxicos.
Conforme esclarece Hamilton Oliveira, coordenador de produto na Aromat, a principal característica desta nova classe de aditivos é a ausência de substâncias consideradas nocivas, como chumbo e cromo. Entretanto, de acordo com Carlos Russo, diretor técnico da Adexim-Comexim, o uso de cromato e do tetraoxycromato de zinco ainda é alto no Brasil. “Até o final de 2007 muitas empresas usavam esses produtos à base de cromatos que já deveriam estar banidos, mas algumas delas continuam utilizando por tradição, custo ou até mesmo por desconhecimento”. Russo acredita que determinados segmentos de pintura ainda não identificaram um substituto “ecológico” para a utilização de certos anticorrosivos especiais de alta performance, com a garantia que o mercado exige e que, às vezes, são mais econômicos. Ele informa que as linhas aeroespaciais são responsáveis pela demanda de produtos à base de cromatos, já para a indústria automobilística e outras, o uso de fosfato de zinco e seus derivados tem substituído os cromatos. “Outros produtos à base de terras alcalinas e policarbonatos também já respondem por uma parte do mercado com sucesso”, acrescenta
o executivo. Mas, além das restrições aos metais pesados citados, conforme observa Selena Ignácio de Mendonça, gerente de negócios da Metachem, hoje o zinco começa a ser uma questão de preocupação em alguns países; e o Brasil utiliza o fosfato de zinco em grande volume. “Nós não temos nenhuma pressão contra estes metais. A suspeita do zinco ainda é até questionável, mas o cromato, chumbo e estrôncio já deveriam estar fora de todo o nosso mercado”, também constata. Para Russo, “somente uma legislação contundente e tecnicamente fundamentada poderia banir de nossa indústria de tintas os cromatos usados como inibidores de corrosão e aqueles utilizados como pigmentos coloridos, muito embora, tenhamos que aceitar as limitações dos “ecológicos” em comparação aos cromatos”. Nanotecnologia e Base Água Para os especialistas, a nanotecnologia será de fundamental importância no desenvolvimento de novos aditivos para o controle da corrosão, notadamente em compostos híbridos orgânicos-inorgânicos. Apenas os custos
CURIOSIDADE: OVOS DE LIBÉLULAS PROVOCAM CORROSÃO NA PINTURA DE VEÍCULOS Um estudo feito por Etelvino Bechara e Cassius Vinicius Stevani, do De-
quente do carro exposto ao sol podem corroer a camada protetora da pintura.
O trabalho, que inclusive foi agraciado com o Prêmio Abrafati, da Associação
partamento de Bioquímica do Instituto de Química da Universidade de São
Tal corrosão é facilmente percebida e irreversível. O inseto deposita seus ovos
Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) detectou que a corrosão é
Paulo (USP) comprovou que os ovos de libélulas em contato com a superfície
atraído pela luz que é refletida na lataria, brilhante e lisa, similar a espelhos d´água.
causada pela formação de ácido cistêico, existentes nos ovos.
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atuais é que dificultam maior exploração da tecnologia. “Ainda existe uma forte pressão por produtos de menor custo, fator que continua limitando a utilização dos aditivos de melhor performance, entretanto, observamos que a demanda por produtos de maior valor agregado cresce anualmente. O futuro para este segmento de aditivos inibidores de corrosão é muito promissor, principalmente se levarmos em consideração os investimentos programados em infra-estrutura”, opina Hamilton Oliveira, coordenador de produto na Aromat. O setor ainda esbarra em outro pilar: os sistemas aquosos. Estes exigem aditivos mais eficazes no combate à corrosão. Para tintas anticorrosivas base água são fornecidos produtos mais específicos, inclusive, o desenvolvimento de inibidores atóxicos para serem incorporados às tintas acrílicas base água foi escopo de um estudo patrocinado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e inserido no programa de pós-graduação do departamento de Metalurgia e Materiais da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Este trabalho teve a colaboração da Logos Química, da Eucatex
e do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). “Os inibidores atóxicos estão disponíveis e, conforme foi constatado no estudo, são comprovadamente eficientes. O obstáculo é o custo que acaba restringindo o amplo uso e a falta de lei severa para banir os cromatos e outros sais de metais utilizados como inibidores de corrosão. Porém, acredito que, a exemplo de todos os outros materiais usados pela indústria de tinta, ainda vai chegar o momento do inibidor de corrosão ser valorizado pelo caráter atóxico dele”, comenta Renê Correia Nascimento, gestor de negócios da Logos Química. Para Nascimento, a área de inibidores de corrosão pode dar um grande impulso se a tendência do esmalte que é aplicado diretamente na superfície metálica, dispensando o uso de fundo (um único produto com função de primer e de acabamento) se fortalecer no mercado. “Isso iria aumentar significativamente o consumo de inibidores”, opina. De forma geral, em 2007, os fornecedores de inibidores se mostraram muito satisfeitos com o aumento de vendas que, em alguns casos, foi acima do PIB (Produto Interno Bruto). Tomando como base a atuação de
sua empresa (Metachem), Selena Ignácio de Mendonça, gerente de negócios, acredita que o ano de 2007 marcou a entrada de novos clientes e novas aplicações. “O setor está amadurecendo, ficando aberto a outros pigmentos anticorrosivos, além do fosfato de zinco. E creio que em 2008 o mercado continuará aquecido e em busca de novos produtos em todos os segmentos de tintas”. A Adexim-Comexim, através de sua representada francesa SNCZ, oferece tanto a linha de inibidores “ecológicos” Phosfinal quanto o fosfato de zinco [padrão] e mais uma série de outros produtos à base de fosfatos modificados;
Carlos Russo, da Adexim-Comexim
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INIBIDORES DE CORROSÃO
ortofosfatos; polifosfatos; fosfosilicatos; fosfatos de cálcio; fosfatos de alumínio e estrôncio; fosfatos de alumínio e zinco; além dos cromatos de estrôncio; de bário; de zinco e o tetraoxycromato de zinco. Segundo Carlos Russo, diretor técnico da Adexim-Comexim, em 2007 a empresa obteve aumento nas vendas em torno de 12%, principalmente em fosfato de zinco da linha de alta performance Phosfinal PZ 20. Contudo, procurando estar sempre na vanguarda em desenvolver produtos novos e de melhor eficiência, atualmente introduziu no mercado nacional uma família de fosfatos de terras alcalinas, denominada Novinox PAT. Trata-se de um produto ecológico e com vários tipos de derivações para cada aplicação em particular. Russo ressalta que a companhia também possui estudos baseados em nanotecnologia, por meio de empresas da Alemanha, que futuramente poderão ter conhecimento do consumidor e, ainda enfatiza que a SNCZ tem planos de substituir todos os cromatos, como se demonstrou no último seminário técnico da Adexim-Comexim em outubro de 2007. “Estes projetos já existem em laboratórios há vários anos, mas o uso comercial para itens de alta responsabilidade como revestimentos com filme de baixa espessura e alta resistência ainda é desconhecido”, comenta o diretor técnico. A Aromat, através de sua representada Elementis Specialties, oferece os aditivos Nalzin®. Trata-se de uma linha de inibidores de corrosão em composições variadas, livres de elementos considerados tóxicos. Sua extensa compatibilidade possibilita a aplicação em diversas formulações base água ou solvente. 22 RTV|02-03|2008
Hamilton Oliveira, da Aromat
A Elementis Specialties trabalha constantemente no desenvolvimento de novos aditivos de acordo com as tendências e necessidades do mercado, como no caso do Rheolate CVS™, último lançamento na linha de reológicos. “Na série de inibidores de corrosão existem alguns desenvolvimentos em andamento e esperamos novidades ainda este ano”, diz Hamilton Oliveira, coordenador de produto na Aromat. A linha de óxido de ferro micaceous Miox® é um pigmento com propriedades anticorrosivas por barreira. Sua estrutura lamelar forma uma barreira por sobreposição bloqueando (inibindo) a passagem de qualquer tipo de intempérie e protegendo por um longo período o substrato, mesmo exposto a atmosferas marinha e industrial de elevada agressividade. O produto foi desenvolvido pela empresa austríaca Kärntner e oferecido no Brasil pela Braschemical. Podendo também ser utilizado como efeito de acabamentos - com partículas maiores - esse pigmento apresenta cor grafite metalizado e, inclusive é usado em tintas decorativas. Em composição com pigmentos orgânicos resulta em
efeitos interessantes mesmo em tintas de alta temperatura, já que oferece ótima resistência térmica. “Com isso entramos em outros mercados, como o de cerâmica, porque ele agüenta temperaturas muito altas; e em tinta decorativa com a idéia de efeito. Para as partículas menores, encontramos um outro segmento que é o de tinta em pó. Esta partícula pequena pode ter um efeito de brilho que não é tão intenso e, ao mesmo tempo, gera proteção anticorrosiva”, esclarece a vendedora técnica, Luciana Silveira Mantovani. A vendedora acrescenta que foi desenvolvida uma norma ISO para a linha de micaceous, devido a mistura da estrutura de partículas lamelares com cristais, promovida por alguns fabricantes. “A Kärntner é uma das empresas que possui o maior percentual de partículas lamelares na composição do seu produto, estando dentro de toda classificação exigida pela norma”, ressalta Luciana. A Braschemical também contempla os inibidores de corrosão da representada Lubrizol – Lubrizol® 2064 e 219. O primeiro, é um sulfonato de cálcio e o
Luciana Silveira Mantovani, da Braschemical
outro, um complexo fosfato de zinco. Ambos podem ser neutralizados e utilizados tanto em sistemas base água como em solvente. A Evonik/Degussa possui diversos e diferentes estudos baseados em nanotecnologia, focando a aplicação em tratamento de superfícies. Um deles, conforme ressalta a coordenadora de negócios – Silanos, Beatriz Klein Attab Zaki, envolve as sílicas pirogênicas Aerosil®, as quais são usadas há muitos anos, ajudando na proteção à corrosão quando utilizadas como aditivo em formulação de tintas. Outra linha de produtos é a Dynasylan®, que pode ser usada como prétratamento de superfícies, formando um filme muito fino, e muitas vezes mantendo a característica natural da mesma.
“Essa camada permite aplicar uma demão de tinta sobre ela, fazendo com que ocorra uma melhor adesão e, por conseqüência, uma maior proteção”, esclarece Beatriz. Considerando estas duas séries, destaca-se o Aerosil® R 812 S, produto sugerido para sistemas de tintas base água alquídica/acrílica, melhorando a resistência à corrosão do substrato pintado. Já a família Dynasylan® pode oferecer diferentes alternativas para essa aplicação. Segundo Beatriz, os produtos Dynasylan ® Hydrosil possuem excelente adesão em metais e são também compatíveis com alguns sistemas de tintas (epóxi, poliuretano, acrílico, etc). O mesmo é válido para os produtos da linha Dynasylan® SIVO, que são silanos multifuncionais para
sistemas de cura por temperatura. Estes, são produzidos com base na tecnologia SIVO SOL, usada para tratar superfícies, principalmente para metais, prometendo uma ótima adesão e proteção à corrosão. “Ela pode ser combinada com outros silanos multifuncionais para obter alguns efeitos como, por exemplo, superfícies óleo e hidrofóbicas. Essa linha, inclusive, recebeu uma premiação de inovação no ano de 2007”, revela Beatriz. Inibidores de corrosão orgânicos e atóxicos, isentos de metais pesados, são alternativas desenvolvidas pela Logos Química, empresa sempre muito focada em pesquisas e desenvolvimento, conhecida por ser geradora de novas tecnologias. De acordo com o gestor de negócios,
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INIBIDORES DE CORROSÃO
Renê Correia Nascimento, da Logos Química
Renê Correia Nascimento, esta família de inibidores atóxicos é capaz de evitar fenômenos como o flash rusting (corrosão que migra do substrato para a superfície da tinta de base aquosa) e aumentar sensivelmente a resistência das tintas a intempéries. Comercialmente denominada Logoscor, a linha engloba produtos tanto para tintas base água (Logoscor 4564) quanto para tintas base solventes orgânicos (Logoscor 4593). Comprovando competência e viabilização técnica, um estudo em conjunto com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e grandes fabricantes de tintas, destacou a eficiência do Logoscor 4564 como inibidor de corrosão em tinta acrílica de base aquosa de alto brilho, rendendo à Logos Química o Prêmio Menção IPT de Inovação em Ciência e Tecnologia 2002. As tintas aditivadas com o produto foram submetidas a diversos ensaios como de caracterização, eletroquímicos (curvas de polarização e espectroscopia de impedância eletroquímica – EIS), ensaios acelerados de corrosão (névoa 24 RTV|02-03|2008
salina, umidade saturada e dióxido de enxofre) e de corrosão cíclicos (prohesion e corrosão-intemperismo). Todos foram realizados em tintas base água sem inibidores e base solvente convencional, formuladas com o mesmo veículo. Conforme esclarece Nascimento, as tintas aditivadas com Logoscor 4564, quando aplicadas em chapas de aço carbono, não apresentaram flash rusting e não houve corrosão do substrato. “O produto passou por testes de intemperismo acelerado e natural, atendendo todas as normas avaliadas pelo IPT”, lembra o executivo, destacando que a Logos foi pioneira no mercado nacional com a introdução de inibidores atóxicos. “No momento, estamos trabalhando esta linha e esperando que o uso destes inibidores cresça, já que hoje ainda é restrito, principalmente pelo custo”, conclui. A Metachem atua no segmento de inibidores de corrosão com duas representadas: a Halox e a King. Todos os produtos em linha são considerados atóxicos, isentos de metais pesados; e a gama é bem extensa com complexos à base de fosfatos de zinco, borosilicatos, fosfosilicatos, entre outros. Para tinta em pó, a Halox desenvolveu um produto especial – o já conhecido Halox 710 - que é um fosfocarbonato orgânico e inorgânico, que atua como um inibidor de corrosão híbrido com características de aditivo e também de pigmento. Novas alternativas com um custo inferior estão sendo trabalhadas como, no caso, do Halox 310 e 410, pigmentos minerais modificados com algum componente orgânico que podem ser usados tanto em sistema solvente como base água.
O mais recente em linha é o Halox 750, aditivo inibidor híbrido para aplicações que necessitam de performance anticorrosiva bem mais intensa. “É isento de zinco e tem desempenho melhor que o fosfato de zinco”, afirma Selena Ignácio de Mendonça, gerente de negócios da Metachem. Outra novidade é o Halox 550, um aditivo inibidor de corrosão específico para aplicação base água, seja em vernizes onde não haja pigmento ou naquelas feitas diretamente no metal. Segundo Selena, “o maior diferencial deste produto é que não tem nenhum efeito negativo sobre o brilho, e se diferencia também por ser especialmente desenvolvido para base água”, enfatiza.
Selena Ignácio de Mendonça, da Metachem
A série da Halox ainda concentra os “carros-chefe” SZP-391 e o CW – 491 que são bem versáteis, pois servem para qualquer aplicação (água ou solvente), sendo este último uma alternativa para os processos isentos de zinco. Da King, são oferecidos aditivos à base de sulfonatos metálicos que têm sinergia com os pigmentos anticorrosivos, usados somente em sistemas base solventes. Trata-se da linha comercialmente denominada Nacorr.
INHIBIDORES DE CORROSIÓN
INHIBIDORES DE CORROSIÓN: DESAFÍOS PENSANDO EN EL MEDIO AMBIENTE Acompañando el movimiento del mercado de aditivos de pinturas en general, gana fuerza la tendencia de sustitución de los inhibidores de corrosión clásicos a base de metales pesados por elementos menos tóxicos, pero todavía no es una realidad, a pesar de que muchas empresas ya tengan en línea inhibidores considerados atóxicos. Conforme explica Hamilton Oliveira, coordinador de producto en Aromat, la principal característica de esta nueva clase de aditivos es la ausencia de sustancias consideradas nocivas, como plomo y cromo. Sin embargo, de acuerdo con Carlos Russo, director técnico de Adexim-Comexim, el uso de cromato y de tetraoxicromato de zinc todavía es alto en Brasil. “Hasta fines de 2007 muchas empresas usaban estos productos a base de cromatos, que ya deberían estar prohibidos, pero algunas de ellas continúan utilizándolo por tradición, costo o inclusive por desconocimiento”. Russo cree que determinados segmentos de pintura aun no han identificado un substituto “ecológico” para la utilización de ciertos anticorrosivos especiales de alto desempeño, con la garantía que el mercado exige y que, a veces, son más económicos. Él informa que las líneas aeroespaciales son responsables por la demanda de productos a base de cromatos, ya para la industria automovilística y otras, el uso de fosfato de zinc y sus derivados ha sustituido los cromatos.
“Otros productos a base de tierras alcalinas y policarbonato también ya responden por una parte del mercado exitosamente”, agrega el ejecutivo. Pero, además de las restricciones a los metales pesados mencionados, conforme observa Selena Ignácio de Mendonça, gerente de negocios de Metachem, hoy el zinc empieza a ser una cuestión de preocupación en algunos países, y Brasil utiliza el fosfato de zinc en gran volumen. “Nosotros no tenemos ninguna presión contra estos metales. La sospecha del zinc es inclusive cuestionable, pero el cromato, el plomo y el estroncio ya deberían estar fuera de todo nuestro mercado”, también constata. Para Russo, “solamente una legislación contundente y técnicamente fundamentada podría prohibir en nuestra industria de pinturas los cromatos usados como inhibidores de corrosión y aquellos utilizados como pigmentos coloridos, sin embargo, tenemos que aceptar las limitaciones de los “ecológicos” en comparación con los cromatos”.
tos de estroncio, de bario, de zinc y el tetraoxicromato de zinc. Según Carlos Russo, director técnico de Adexim-Comexim, en 2007 la empresa obtuvo aumento en las ventas de alrededor del 12%, principalmente en fosfato de zinc de la línea de alto desempeño Phosfinal PZ 20. Sin embargo, buscando estar siempre a la vanguardia en el desarrollo de nuevos productos y de la mejor eficiencia, actualmente introdujo en el mercado brasileño una familia de fos-
A través de la empresa francesa representada SNCZ, Adexim-Comexim ofrece tanto la línea de inhibidores “ecológicos” Phosfinal, como el fosfato de zinc [estándar] y una serie de otros productos a base de fosfatos modificados; ortofosfatos, polifosfatos, fosfosilicatos, fosfatos de calcio, fosfatos de aluminio y estroncio, fosfatos de aluminio y zinc; además de los croma-
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INHIBIDORES DE CORROSIÓN
fatos de tierras alcalinas, denominada Novinox PAT. Se trata de un producto ecológico y con varios tipos de derivaciones para cada aplicación en particular. Russo destaca que la compañía también cuenta con estudios basados en nanotecnología, por medio de empresas de Alemania, que en el futuro podrán obtener un conocimiento del consumidor, y también enfatiza que SNCZ tiene planes de sustituir todos los cromatos, como se demostró en el último seminario técnico de Adexim-Comexim, en octubre de 2007. “Estos proyectos ya existen en laboratorios desde hace varios años, pero el uso comercial para productos de alta responsabilidad, como revestimientos con película de bajo espesor y alta resistencia todavía es desconocido”, comenta el director técnico. Aromat, a través de la empresa representada Elementis Specialties, ofrece los aditivos Nalzin®. Se trata de una línea de inhibidores de corrosión en composiciones variadas, libres de elementos considerados tóxicos. Su extensa compatibilidad hace posible la aplicación en diversas formulaciones de base agua o solvente. Elementis Specialties trabaja constantemente en el desarrollo de nuevos aditivos de acuerdo con las tendencias y necesidades del mercado, como en el caso del Rheolate CVS ™, último lanzamiento en la línea de reológicos. “En la serie de inhibidores de corrosión existen algunos desarrollos en proceso y esperamos novedades todavía en este año”, dice Hamilton Oliveira, coordinador de producto en Aromat. La línea de óxido de hierro micaceo Miox ® es un pigmento con propiedades 26 RTV|02-03|2008
anticorrosivas por barrera. Su estructura laminar forma una barrera por superposición bloqueando (inhibiendo) el paso de cualquier tipo de intemperie y protegiendo por un largo período el substrato, inclusive expuesto a atmósferas marina e industrial altamente agresivas. El producto fue desarrollado por la empresa austriaca Kärntner y ofrecido en Brasil por Braschemical. Pudiendo también ser utilizado como efecto de acabados - con partículas mayores -, este pigmento es de color grafito metalizado, e inclusive es usado en pinturas decorativas. En composición con pigmentos orgánicos proporciona efectos interesantes, inclusive en pinturas de alta temperatura, ya que ofrece excelente resistencia térmica. “Con eso entramos en otros mercados, como el de cerámica, porque soporta temperaturas muy altas, y en pinturas decorativas, con la idea de efecto. Para las partículas menores, encontramos un otro sector, que es el de las pinturas en polvo. Esta partícula pequeña puede proporcionar un efecto de brillo que no es tan intenso, y al mismo tiempo, genera protección anticorrosiva”, explica la vendedora técnica, Luciana Silveira Mantovani. La vendedora agrega que se desarrolló una norma ISO para la línea de micaceos, debido a la mezcla de la estructura de partículas laminares con cristales, promovida por algunos fabricantes. “Kärntner es una de las empresas que ofrece el mayor porcentaje de partículas laminares en la composición de su producto, estando dentro de toda clasificación exigida por la norma”, resalta Luciana. Braschemical también contempla los inhibidores de corrosión de la em-
presa representada Lubrizol – Lubrizol® 2064 y 219. El primero es un sulfonato de calcio, y el otro, un complejo fosfato de zinc. Ambos pueden ser neutralizados y utilizados tanto en sistemas base de agua como en base solvente. Evonik/Degussa posee diversos y diferentes estudios basados en nanotecnología, enfocando la aplicación en tratamiento de superficies. Uno de ellos, conforme destaca la coordinadora de negocios – Silanos, Beatriz Klein Attab Zaki, involucra las sílices pirogénicas Aerosil®, las cuales son usadas desde hace muchos años, ayudando en la protección contra la corrosión cuando se utilizan como aditivo en la formulación de pinturas. Otra línea de productos es la Dynasylan®, que puede ser usada como tratamiento previo de superficies, formando una película muy fina, y muchas veces manteniendo la característica natural de la misma. “Esta camada permite aplicar una mano de pintura sobre ella, haciendo que ocurra una mejor adhesión y, como consecuencia, una mayor protección”, aclara Beatriz. Considerando estas dos series, se destaca el Aerosil® R 812 S, producto sugerido para sistemas de pinturas con base agua alquídica/acrílica, mejorando la resistencia a la corrosión del substrato pintado. Ya la familia Dynasylan ® puede ofrecer diferentes alternativas para esta aplicación. Según Beatriz, los productos Dynasylan® Hydrosil poseen excelente adhesión en metales y son también compatibles con algunos sistemas de pinturas (epoxi, poliuretano, acrílico, etc). Lo mismo es válido para los productos de la línea Dynasylan® SIVO, que son silanos multifuncionales
para sistemas de curado por temperatura. Estos, son producidos con base en la tecnología SIVO SOL, usada para tratar superficies, principalmente para metales, prometiendo una óptima adhesión y protección a la corrosión. “Ella puede ser combinada con otros silanos multifuncionales para obtener algunos efectos como, por ejemplo, superficies oleosas e hidrofóbicas. Esta línea, inclusive, recibió un premio de innovación en el año de 2007”, revela Beatriz. Inhibidores de corrosión orgánicos y atóxicos, exentos de metales pesados, son alternativas desarrolladas por Logos Química, empresa siempre muy enfocada en investigaciones y desarrollos, conocida por ser generadora de nuevas tecnologías. De acuerdo con el gestor de negocios, Renê Correia Nascimento, esta familia de inhibidores atóxicos es capaz de evitar fenómenos como el flash rusting (corrosión que migra del sustrato para la superficie de la pinturas de base acuosa) y aumentar sensiblemente la resistencia de las pinturas a la intemperie. Comercialmente denominada Logoscor, la línea engloba productos tanto para pinturas de base agua (Logoscor 4564), como para pinturas de base solventes orgánicos (Logoscor 4593). Comprobando competencia y viabilidad técnica, un estudio en conjunto con el IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas - Instituto de Investigaciones Tecnológicas) y grandes fabricantes de pinturas, destacó la eficiencia del Logoscor 4564 como inhibidor de corrosión en pinturas acrílicas de base acuosa de alto brillo, rindiendo a Logos Química el “Prêmio Menção IPT de Inovação em Ciência e
Tecnologia 2002” (Premio Mención IPT de Innovación en Ciencia y Tecnología 2002). Las pinturas que tenían el producto como aditivo fueron sometidas a diversos ensayos, como de caracterización, electroquímicos (curvas de polarización y espectroscopia de impedancia electroquímica – EIS), ensayos acelerados de corrosión (niebla salina, humedad saturada y dióxido de azufre) y de corrosión cíclicos ( prohesion y corrosión-intemperismo). Todos fueron realizados en pinturas de base agua sin inhibidores y base solvente convencional, formuladas con el mismo vehículo. Conforme aclara Nascimento, las pinturas con el Logoscor 4564 como aditivo, no presentaron flash rusting y no hubo corrosión del sustrato, cuando se aplicaron en placas de acero carbono. “El producto pasó por pruebas de intemperismo acelerado y natural, atendiendo a todas las normas evaluadas por el IPT”, recuerda el ejecutivo, destacando que Logos fue pionera en el mercado nacional al introducir los inhibidores atóxicos. “En este momento, estamos trabajando esta línea y esperando que el uso de estos inhibidores crezca, ya que hoy todavía es restringido, principalmente por el costo”, concluye. Metachem actúa en el segmento de inhibidores de corrosión con productos de dos empresas representadas: Halox y King. Todos los productos en línea son considerados atóxicos, exentos de metales pesados, y la gama es bien extensa, con complejos a base de fosfatos de zinc, borosilicatos y fosfosilicatos, entre otros. Para pintura en polvo, Halox desar-
rolló un producto especial, el ya conocido Halox 710, que es un fosfocarbonato orgánico e inorgánico que actúa como un inhibidor de corrosión híbrido, con características de aditivo y también de pigmento. Se están trabajando nuevas alternativas con un costo inferior, como en el caso del Halox 310 y 410, pigmentos minerales modificados con algún componente orgánico que se pueden utilizar tanto en sistema solvente como en los de base agua. El más reciente en línea es el Halox 750, aditivo inhibidor híbrido para aplicaciones que necesitan de desempeño anticorrosivo mucho más intenso. “Está exento de zinc y tiene desempeño mejor que el fosfato de zinc”, afirma Selena Ignácio de Mendonça, gerente de negocios de Metachem. Otra novedad es el Halox 550, un aditivo inhibidor de corrosión específico para aplicaciones de base agua, ya sea en barnices donde no haya pigmento o en aquellas hechas directamente en el metal. Según Selena, “el mayor diferencial de este producto es que no tiene ningún efecto negativo sobre el brillo, y se diferencia también por ser especialmente desarrollado para base agua”, enfatiza. La serie de Halox también concentra los productos más destacados, el SZP-391 y el CW – 491, que son muy versátiles, pues sirven para cualquier aplicación (agua o solvente), siendo este último una alternativa para los procesos exentos de zinc. De King, son ofrecidos aditivos a base de sulfonatos metálicos que tienen sinergia con los pigmentos anticorrosivos, usados solamente en sistemas a base de solventes. Se trata de la línea comercialmente denominada Nacorr. RTV|02-03|2008
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CORROSION INHIBITORS
CORROSION INHIBITORS: CHALLENGES THINKING OF ENVIRONMENT Following the move of the paint additive market in general, the trend of substituting the classic corrosion inhibitors based on heavy metals for less toxic elements gains force, but is not still a reality, in spite of the lots of companies that already have in line inhibitors considered non-toxic. As Hamilton Oliveira, Aromat product coordinator explains, the main characteristic of this new class of additives is the absence of substances considered harmful, as lead and chromium. However, in accordance with Carlos Russo, Adexim-Comexim technical manager, the use of chromate and zinc tetraoxychromate is still very high in Brazil. “Until the end of 2007, many companies used these products based on chromates that must be already banished, but some of them are still in use due to the tradition, cost or even due to ignorance”. Russo believes that certain paint sectors has not identified yet an “environmentally-friendly” substitute for the use of appropriate special high performance anticorrosive products, with the assurance that the market requires and, some times, they are cheaper. He states that the aerospace lines are responsible for the demand of products based on chromates, now for the car industry 28 RTV|02-03|2008
and others, zinc phosphates and its byproducts have substituted the chromates. “Other products based on alkaline earths and polycarbonates are already responsible also for the success of a market share”, adds the executive. However, beyond restrictions to the mentioned heavy metals, as Selena Ignácio de Mendonça, Metachem business manager observes, today, the zinc is becoming a concern in some countries, and Brazil uses the zinc phosphate in large volumes. “We do not pressure in any way those metals. The suspicions on zinc are still questionable, but the chromate, lead and strontium should already be banished from our market, adds Selena. For Russo, “only a conclusive and technically based legislation could banish from our paint industry the chromates used as corrosion inhibitors and those used as colored pigments, even though we have to accept the limitations of the “environmentallyfriendly” in comparison to the chromates”. Through the French represented company SNCZ, Adexim-Comexim offers as the “ecological” inhibitors from the Phosfinal line as the zinc phosphate [standard] and a series of another products based on
modified phosphates, orthophosphates, polyphosphates, phosphosilicates, calcium phosphates, aluminum and strontium phosphates, aluminum and zinc phosphates, besides the strontium, barium and zinc chromates and the zinc tetraoxychromate. According to Carlos Russo, Adexim-Comexim technical manager, in 2007 the sales of the company grew around 12%, mainly in zinc phosphates from the high performance Phosfinal PZ 20 line. Therefore, trying to be always in the vanguard of the development of new products and better efficiency, the company introduced recently in the Brazilian market a family of alkaline earth phosphates named Novinox PAT. It is an environmentally friendly product with several types of derivations for each particular application. Russo emphasizes that the company has also studies based on nanotechnology, through German companies, which in the future may know the consumer, and also reveals that the plans of SNCZ includes the substitution of all the chromates, such as it was showed in the last technical Adexim-Comexim seminar in October 2007. “These projects already exist in laboratories since several years ago, but the commercial use for
high-responsibility products such as coatings with low-thickness and high-resistance film is still unknown”, comments the technical manager. Through the represented company Elementis Specialties, Aromat offers the additives Nalzin ®. It is a line of corrosion inhibitors in different compositions, free of toxic elements. Its wide compatibility makes possible to apply it in several water or solvent based formulations. Elementis Specialties works constantly on the development of new additives in accordance with the market trends and needs, as in the case of Rheolate CVS™, the most recently launched product in the line of rheological products. “In the series of corrosion inhibitors there are some ongoing developments and we expect for new launchings still this year”, says Hamilton Oliveira, product coordinator in Aromat. The Miox® iron micaceous oxide line is a pigment with anticorrosive properties by barrier. Its lamellar structure forms a barrier by superposition, blocking (inhibiting) the pass of any type of environment and protecting for a long period of time the substrate, even exposed to the sea and industry highly aggressive environments. The product was developed by the Austrian company Kärntner and offered in Brazil by Braschemical. It also can be used as finishing effect, with larger particles. This
pigment is offered in metallicgraphite color and, even is used in architectural paints. In composition with organic pigments, it provides interesting effects, even in paints for high temperature, since it has excellent thermal resistance. “With this product we penetrate in other markets, as the ceramic market, because it stands very high temperatures; and in architectural paints, aiming at providing special effects. For smaller particles, we found another sector, that is the powder paints market. This small particle can provide a glossy effect that is not so intensive and, at the same time, brings anticorrosive protection”, explains the technical vendor, Luciana Silveira Mantovani. The vendor also adds that it was developed an ISO standard for the micaceous line, due to the mixture of the structure of lamellar particles with crystals, promoted by some manufacturers. “Kärntner is one of the companies that provides the highest percentage of lamellar particles in the composition of its product, being inside the whole classification required by the standard”, emphasizes Luciana. Braschemical also includes the corrosion inhibitors of the represented company Lubrizol – Lubrizol ® 2064 and 219. The first one is a calcium sulphonate and the other one, a complex zinc phosphate. Both of them can be neutralized and used in water and solvent based systems. Evonik/Degussa has several and different studies based on nanotechnology, focusing on the application on surface treatment.
One of them, as the business coordinator– Silanes, Beatriz Klein Attab Zaki emphasizes, involves the pyrogenic silicas Aerosil®, which are used many years ago, helping in the protection against corrosion when used as additive in the formulation of paints. Another line of products is the Dynasylan®, which can be used as surface pre-treatment, forming a very thin film, and many times maintaining its natural characteristics. “This layer allows to apply a paint coat on it, promoting a better adhesion and, as a consequence, a higher protection”, explains Beatriz. Considering these two series, the Aerosil® R 812 S stands out, a product recommended for waterbased alkyd /acrylic paint systems, improving the resistance to corrosion of the substrate painted. Now the Dynasylan® family can offer different alternatives for this application. According to Beatriz, the products Dynasylan® Hydrosil provides an excellent adhesion on metals and are also compatible with some paint systems (epoxy, polyurethane, acrylic, etc). The same is valid for the products of the Dynasylan® SIVO line, which are multifunctional silanes for the curing of systems by temperature. Those are produced taking as a basis the SIVO SOL technology, used in the treatment of surfaces, mainly for metals, providing an excellent adhesion and corrosion protection. “It can be combined with other multifunctional silanes to obtain some effects as, for example, greasy and hydrophobic surfaces. This line has even
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CORROSION INHIBITORS
awarded as innovation in the year 2007”, reveals Beatriz. Organic and non-toxic corrosion inhibitors, free of heavy metals, are alternatives developed by Logos Química, a company always focused on research and development, aknowledged as being generator of new technologies. In accordance with Renê Correia Nascimento, business manager of the company, this family of non-toxic inhibitors is able to avoid phenomena as flash rusting (corrosion that migrates from the substrate to the surface of the water-based paint) and to increase importantly the resistance to weathering of paints . Commercially named Logoscor, the line includes products as for water-based paints (Logoscor 4564) as for organic solvent-based paints (Logoscor 4593). Proving competency and technical feasibility, a study carried out together with the IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas Technological Research Institute) and large paint manufacturers, showed the efficiency of the Logoscor 4564 as corrosion inhibitor in high-gloss water-based acrylic paints, yielding to Logos Química the prize Prêmio Menção IPT de Inovação em Ciência e Tecnologia 2002 (IPT Mention of Innovation in Science and Technology 2002 Award). The paints with the product as additive were submitted to several tests as characterization, electrochemical (polarization curves and electrochemical impedance
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spectroscopy – EIS), accelerated corrosion tests (saline fog, saturated dampness and sulfur dioxide) and cyclical corrosion test (prohesion and corrosionweathering). All of them were carried out in water-based paints without inhibitors and conventional solvent-based paints, formulated with the same vehicle. As explains Nascimento, the paints with Logoscor 4564 as additive did not presented flash rusting and their substrate did not presented corrosion when applied on carbon steel plates. “The product passed accelerated and natural weathering tests, satisfying all of the standards evaluated by IPT”, informs the executive, highlighting that Logos was pioneer in the Brazilian market with the introduction of non-toxic inhibitors. “At the moment, we are working this line and expecting that the use of these inhibitors grows, since today it still is restricted, mainly due to the cost”, concludes Nascimento. Metachem works in the sector of corrosion inhibitors with products from two represented companies: Halox and King. All of the products in line are considered non-toxic, free of heavy metals, and the range is very wide with complexes based on zinc phosphates, borosilicates, phosphosilicates, among others. For powder paints, Halox developed a special product, the already known Halox 710, an organic and inorganic phosphocarbonate that works as hybrid corrosion inhibitor
with additive and also pigment characteristics. The company has been working new low-cost alternatives as in the case of Halox 310 and 410, mineral pigments modified with some organic component that can be used either in solvent as in water based systems. The most recent product in line is the Halox 750, an hybrid inhibitor additive for applications that require a much more intensive anticorrosive performance. “It is zinc-free and its performance is better than the zinc phosphate”, declares Selena Ignácio de Mendonça, Metachem business manager. Another novelty is the Halox 550, a specific corrosion inhibitor additive for water-based applications, either in pigment-free varnishes or in those made directly on the metal. According to Selena, “the main difference of this product is that it does not cause any negative effect on the gloss, and makes difference also because it is specially developed for water based systems”, she emphasizes. The Halox series also concentrates the most outstanding products, the SZP-391 and the CW – 491 that are very versatile, because they serve for any application (water or solvent), being the latter an alternative for the zinc free processes. From King, Metachem offers additives based on metallic sulphonates that have synergy with anticorrosive pigments, used only in solvent-based systems. It is the line commercially named Nacorr.
APLICAÇÃO
Eastman™CAB é usado na restauração de monumento histórico O símbolo da independência mexicana foi protegido com o exclusivo verniz Clear Coat Os aditivos de revestimentos de CAB (Cellulose Acetate Butyrate) da Eastman Chemical Company foram usados na restauração de El Ángel de la Independencia, um dos monumentos mexicanos mais admirados. Símbolo da unidade e da liberdade mexicana desde sua construção na Cidade do México em 1910, o monumento de pedra de 36 metros com a estátua de um anjo folheada a ouro foi restaurado com o uso de uma fórmula exclusiva de verniz clear coat com CAB, especialmente desenvolvido para o projeto.
“Foi uma honra usar os Eastman CABs para ajudar a garantir que o anjo continue a causar admiração e inspiração por mais cem anos” Luiz Rizkalla, da Eastman
Os CABs da Eastman™são aditivos de desempenho especializado que aumentam a eficiência e melhoram significativamente os resultados obtidos, amplamente utilizados em pinturas arquitetônicas e como cobertura em carros, laptops e celulares. El Ángel de la Independencia – conhecido no México simplesmente como El Angel – é uma estátua de bronze folheada a ouro. Em sua mão direita, segura uma coroa de folhas de louro, representando a independência, e na mão esquerda, uma corrente partida, símbolo da liberdade. Uma camada de Eastman CABs foi usada tanto na estátua de 6,7 metros, folheada a ouro, como na coluna de pedra do monumento e RTV|02-03|2008
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APLICAÇÃO
nos quatro obeliscos de granito em sua base. “El Ángel guarda o povo mexicano há quase cem anos,” disse Luiz Rizkalla, gerente comercial de revestimento da Eastman para a América Latina. “Foi uma honra usar os Eastman CABs para ajudar a garantir que o anjo continue a causar admiração e inspiração por mais cem anos.” Para restaurar e preservar El Ángel, foi usado anticorrosivo sobre a escultura de bronze e em seguida uma fina porção de argila. O revestimento exterior de El Ángel é adornado por uma delicada camada de ouro, onde se aplicou Eastman CAB para protegê-la contra rachaduras e corrosão, que podem ocorrer devido aos impactos ambientais da água e do vapor infiltrado. A restauração da coluna de pedra, da base e dos obeliscos foi realizada com uma limpeza completa e um processo de proteção anti-rachadu32 RTV|02-03|2008
ras seguido de uma demão de Eastman CAB. Os Eastman CABs representaram 5% da formulação de verniz clear coat e ajudaram no controle de fluxo, nivelamento de superfície, flexibilidade e resistência UV. Além disso, a sensibilidade do ouro exigia secagem rápida e o tempo do Eastman CAB (25 a 30 minutos) foi ideal para o projeto – em comparação aos 40 minutos de outros aditivos de revestimento. Rizkalla ressalta ainda que, “o Eastman CABs é utilizado de maneira muito eficiente há anos em revestimentos industriais, e estávamos confiantes de que seu sucesso em aplicações que geralmente enfrentam condições difíceis faria com que fosse adequado para o restauro de monumentos e prédios históricos”. Em sua história de quase 100 anos, El Ángel havia sido restaurado duas vezes. A primeira deu-se após um terre-
moto ocorrido em 1957, quando El Ángel desmoronou, destruindo a cabeça original da estátua; a segunda ocorreu logo depois que o monumento foi danificado em decorrência das comemorações da Copa do Mundo de 1986. O trabalho exigiu esforços durante sete meses e envolveu engenheiros químicos, historiadores, arquitetos, arqueólogos e construtores.
APLICACIÓN
Eastman™CAB es usado en la restauración de monumento histórico Los aditivos de revestimientos de CAB (Cellulose Acetate Butyrate) de Eastman Chemical Company fueron usados en la restauración de El Ángel de la Independencia, uno de los monumentos mexicanos más admirados. Símbolo de la unidad y de la libertad mexicana desde su construcción en la Ciudad de México en 1910, el monumento de piedra de 36 metros con la estatua de un ángel chapada en oro fue restaurado con el uso de una fórmula exclusiva de barniz clear coat con CAB, especialmente desarrollado para el proyecto. Los CABs de Eastman™son aditivos de desempeño especializado que aumentan la eficiencia y mejoran significativamente los resultados obtenidos, ampliamente utilizados en pinturas arquitectónicas y como cobertura en coches, laptops y celulares. El Ángel de la Independencia – conocido en México simplemente como El Ángel – es una estatua de bronce chapada en oro. “El Ángel guarda l pueblo mexicano desde hace casi cien años,” dijo Luiz Rizkalla, gerente comercial de revestimiento de Eastman para América Latina. “Fue un honor usar los Eastman CABs para ayudar a garantizar que el ángel continúe causando admiración e inspiración por cien años más”. Para restaurar y preservar El Ángel, fue usado anticorrosivo sobre la escultura de bronce, y en seguida, una fina porción de arcilla. El revestimiento exterior de El Ángel es adornado por una delicada camada de oro, donde se aplicó Eastman CAB para protegerla contra fisuras y contra la corrosión, que pueden ocurrir debido a los impactos ambientales del agua y del vapor infiltrado. La restauración de la columna de piedra, de la base y de los obeliscos fue realizada con una limpieza completa y un proceso de protección contra fisuras, seguido de una mano de Eastman CAB. Los Eastman CABs representaron el 5% de la formulación del barniz clear coat y ayudaron en el control de flujo, nivelación de superficie, flexibilidad y resistencia UV. Además, la sensibilidad del oro exigía secado rápido y el tiempo del Eastman CAB (25 a 30 minutos) fue ideal para el proyecto, en comparación con los 40 minutos necesarios para otros aditivos de revestimiento.
APPLICATION
Eastman™CAB is used in the restoration of historical monument The Eastman Chemical Company CAB (Cellulose Acetate Butyrate) coating additives were used in the restoration of El Ángel de la Independencia, one of the most admired Mexican monuments. Symbol of the Mexican unity and freedom since it was constructed in Mexico City in 1910, the 36 meters tall stone monument with the statue of a gold-plated angel was restored with the use of an exclusive clear coat varnish formulated with CAB, specially developed for the project. The Eastman™CABs are special performance additives that increase the efficiency and improve significantly the results obtained, widely used in architectural paints and as coatings for cars, laptops and cell telephones. El Ángel de la Independencia – known in Mexico simply as El Ángel – is a gold-plated bronze statue. “El Ángel protects the Mexican people since almost one hundred years ago,” says Luiz Rizkalla, Eastman for Latin America coating commercial manager. “It was an honor to use the Eastman CABs to help to assure that the angel continues causing admiration and inspiration for one hundred years more.” For the restoration and preservation of El Ángel, was used anticorrosive on the bronze sculpture and then, a fine layer of clay was applied. The external coating of El Ángel is a delicate gold layer, on which the Eastman CAB was applied to protect it against cracking and corrosion, which can happen due to the environmental impacts of water and steam infiltrated. The restoration of the stone column, the base and obelisks was carried out with a complete cleaning and an anti-cracking protection process followed by a layer of Eastman CAB. The Eastman CABs represented 5% of the formulation of clear coat varnish and helped in the control of flow, surface leveling, flexibility and, UV resistance. Besides, the sensibility of the gold required a fast drying and the drying time of the Eastman CAB (25 to 30 minutes) was excellent for the project – in comparison with the 40 minutes demanded for other coating additives.
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4º Encontro Brasileiro dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos reúne congressistas de diversos países
Rubens Medrano, presidente da Associquim/Sincoquim
Todos os players que agregam valor à cadeia produtiva dos segmentos químico e petroquímico se reuniram no 4º Encontro Brasileiro dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos – Ebdquim, promovido de dois em dois anos pela Associquim (Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos) e Sincoquim (Sindicato do Comércio Atacadista de Produtos Químicos e Petroquímicos no Estado de São Paulo). O evento aconteceu de 5 a 9 de março no Resort Vila Galé Marés, em Guarajuba, Estado da Bahia com a presença de executivos brasileiros e de mais de 15 países, totalizando 192 congressistas e 107 empresas participantes. “A Associquim/Sincoquim contempla toda a cadeia produtiva, não só a distribuição, e não poupamos esforços em procurar trazer o melhor possível da experiência dos palestrantes para divi-
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dirmos conhecimento com todos, tanto no âmbito nacional como no internacional. Felizmente, neste Encontro recebemos de braços abertos representantes do setor de álcool/etanol, um segmento emergente e muito importante. O balanço que faço desta edição é muito positivo, pois mostrou que o Ebdquim se consolidou e o futuro dele será brilhante”, declara Rubens Medrano, presidente da Associquim/Sincoquim que, a partir de junho, assume a presidência da ICCTA – International Council of Chemical Trade Associations, sendo o primeiro latino-americano neste cargo. O tema deste ano foi “2008 – Rumo ao 50º Aniversário – 2010”, já que a entidade irá celebrar 50 anos no próximo Ebdquim; e a programação das conferências foi bem diversificada, com palestrantes nacionais e internacionais renomados no setor. O presidente do Grupo Ultrapar, Pedro Wongtschowski,
foi convidado para fazer a apresentação solene. Ele falou sobre a indústria química brasileira abordando vários tópicos – futuro, tendência da indústria química mundial e mitos que cercam o segmento – e enfatizou a necessidade de valorizar essa indústria que tem muito espaço para crescer no país. Essa boa notícia foi dividida por outra não tão boa, quando o executivo comentou o crescimento insuficiente da produção química brasileira que não conseguiu se expandir na mesma velocidade de seus clientes, cuja demanda foi abastecida pelas importações. Wongtschowski também salientou que as empresas estão ficando cada vez mais especializadas, todas se concentrando num número menor de segmentos de atuação e quebrou alguns mitos, quando afirmou que não há relação entre rentabilidade e tamanho de empresa; e ao comentar que a maior parte das companhias químicas que eram considera-
fotos: J. Pedro/Realce Eventos
das as maiores, hoje estão diminuindo de tamanho. Resumidamente, para o presidente da Ultrapar, a batalha por reputação será tema central para o futuro do segmento químico no geral. Dentro do auditório Duas manhãs foram dedicadas para os painéis. O primeiro tratou a qualidade como fator de excelência, produtividade e desenvolvimento sustentável dos segmentos químico e petroquímico. Neste painel, Bruce Schechinger, presidente da NACD (National Association of Chemical Distributors), falou sobre a associação e a importância da Distribuição Responsável; Edison Terra Filho, diretor comercial & supply chain da unidade de insumos básicos, da Braskem, revelou a visão da Braskem na qualidade da distri-
buição; Antonio Carlos Lacerda, como representante de Fernando Figueiredo, vice-presidente da BASF para a América do Sul, discerniu a percepção e imagem da indústria química, destacando ações para melhorar a qualidade da percepção; e Hendrik Abma, diretor geral da FECC (European Association of Chemical Dis-
tributors), mapeou as atividades da associação e abordou o REACH, um sistema integrado único de registro, avaliação e autorização de substâncias químicas. A apresentação de Paul J. Galasso, diretor comercial da ExxonMobil Chemical Company, foi baseada na geração e
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consumo de energia na economia global. Ele ressaltou o crescimento contínuo da demanda de energia, a significativa contribuição do carvão mineral e gás, além da busca por novas tecnologias para amenizar alguns problemas, como a alta emissão de CO2. Convidado pela segunda vez, Marc Fermont, diretor da DistriConsult, empresa suíça de consultoria especializada em estratégias de distribuição, abordou o tema “Fusões e Aquisições – Chemical Distribution in Brazil: overcoming global challenges”, onde pontuou tendências e desafios atuais da distribuição. Fermont concluiu que os distribuidores brasileiros são mestres em seu mercado, e que uma empresa pode crescer até 20% sem fazer aquisição. O consultor também apontou resultados de um levantamento que ele mesmo conduziu sobre o pensamento dos consumidores em relação aos distribuidores, o qual reve-
lou que cada vez mais negócios serão transferidos pelos produtores para as áreas específicas de distribuição. O cenário atual dos setores químico e petroquímico brasileiro foi embasado com a presença de Carlos Mariani Bittencourt, presidente da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química). A programação do segundo dia contou com o panorama político brasileiro na análise da jornalista e cientista política, Lúcia Hippolito. Depois, o espaço foi aberto para as entidades governamentais: ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível) representada por Carlos Orlando E. da Silva; DPF (Divisão de Controle de Produtos Químicos) cujo representante foi o delegado de polícia federal, José Alberto Maciel Costa; e MDIC/SECEX (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/ Secretaria de Co-
mércio Exterior) na figura de Fabio Martins Faria. O painel Win-Win-Win – Sob a Ótica da Cadeia Produtiva reuniu os palestrantes Francisco Carlos Verza, diretor de tintas imobiliárias para a América do Sul – BASF; Bernardo Nogueira Lemos, gerente de comércio interno de solventes da Petrobras; João Benjamin Parolin, diretor superintendente da Oxiteno; Paulo Vieira, vice-presidente da DuPont Titanium Technologies para América Latina e Fernando Butze, representante de Luis Fernando Sartini Felli, vice-presidente da Braskem. Cada um detalhou a atuação de sua empresa e o relacionamento com o consumidor e distribuidor. “Espero que cada congressista que esteve no evento possa fazer a sua lição de casa e aproveitar as informações deste Ebdquim 2008 em seus negócios”, resume Medrano.
OPINIÃO: O EBDQUIM 2008 ATENDEU SUAS EXPECTATIVAS? A revista Tintas & Vernizes foi gentilmente convidada pela Associquim/Sincoquim para participar do encontro e conferir de perto toda a movimentação do Ebdquim 2008. Diante de tantas informações relevantes e grande oportunidade de troca de idéias e contatos, colhemos a opinião de alguns executivos: “Estou envolvido desde a criação do primeiro Ebdquim e, ao longo deste período, o Encontro se firmou e hoje, efetivamente, faz parte do calendário internacional de eventos de distribuição. Estou bastante satisfeito com esta edição e a presença de quase 200 participantes, o que é um atestado de sucesso e de quanto este evento está consolidado” Fernando Rafael Anselmo Abrantes, da Ipiranga Química
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“Pessoalmente é minha primeira participação e fiquei bastante impressionada com a alta qualidade das palestras e o forte envolvimento das pessoas e entidades. É uma convenção onde realmente está toda a cadeia produtiva e órgãos governamentais, mostrando o fortalecimento da distribuição brasileira que não deixa nada a desejar aos distribuidores do mundo” Vera Maria Miraglia Gabriel, da Carbono Química
“É a primeira vez que a Gafor participa do Ebdquim e achei bastante proveitoso, principalmente pelo excelente nível das palestras que nos apontaram um futuro promissor e até mais favorável em termos de energia e de controle de produtos, por exemplo” Luiz Carlos Silva, da Gafor
“Notei que esta edição teve uma adesão maior de participantes e os temas abordados estão mais específicos e atuais. Bem interessante” Roberto Rossit, da Elekeiroz
“Este seminário está se tornando um foco de discussões importantes de temas relevantes da indústria. Creio que ele está evoluindo e será o local onde vamos, não só entender melhor o que está acontecendo no país, como imagino que futuramente vamos querer usar este seminário para pensar ainda mais no futuro da distribuição química e fornecer ingredientes para a administração pública deste país. Este ano deu para perceber um entusiasmo positivo e notar a evolução de organização das empresas na aplicação de sistema de gestão e de ferramenta de mercadologia, além do interesse em tecnologia. Minha percepção é positiva e só não é tão grande quanto a minha expectativa de que os próximos Ebdquim´s serão cada vez melhores” Paulo Vieira, da DuPont Titannium Technologies
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“O Ebdquim é uma oportunidade importante de reciclar informações, encontrar amigos e saber das tendências e atualidades do mercado, tendo um panorama geral da área química. Foi uma iniciativa bastante louvável do Rubens Medrano” Maria Cristina Potomati Fiuza, da Dovac
“Este evento está realmente acima das expectativas. Acho que diante da preocupação que houve com o controle de solventes - tema apresentado em uma das palestras - e os resultados apresentados até hoje, creio que nós, como distribuidores sérios, estamos bem contentes” Élcio Giusti, da ExxonMobil
“Este tipo de evento dá oportunidade para os produtores dizerem como eles podem desenvolver melhores políticas de distribuição. Para a próxima edição, acho que devemos evoluir no sentido de tratar mais o tema central, ou seja, as necessidades que o produtor enxerga no distribuidor e vice-versa. Independente da palestra do Marc Fermont, não tivemos debates onde um produtor com política de distribuição bem definida viesse à palestra e mostrasse a sua necessidade. Isso está muito mais no networking, o que também não deixa de ser bom, porém, o evento para ser completo precisa ter um pouco mais de pauta formal nesse sentido da construção da política de distribuição e de abastecimento do distribuidor” Carlos Fernando de Abreu, da Bandeirante Brazmo
“Esta edição do Ebdquim mostra a evolução do mercado e acho que os palestrantes foram muito felizes em suas colocações referentes ao setor da distribuição” Flávio Alberto Polo, da M.Cassab
“Considerando que é minha primeira participação no evento, estou gostando muito, principalmente do comentário do Marc Fermont sobre o novo desafio da distribuição, que é um pouco da nossa realidade no país” Maurício de Andrade Lopes, da Oxiteno “Achei muito interessante este encontro, principalmente pela oportunidade de fazer contatos com as pessoas. Isso falta no nosso mercado e esse evento vem suprir essa necessidade”. Jackson Rocha Franco, da Petrobras BR-Distribuidora
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4º Encuentro Brasileño de los Distribuidores de Productos Químicos y Petroquímicos se lleva a cabo en Bahia Todos los players que agregan valor a la cadena productiva de los segmentos químico y petroquímico se reunieron en el 4º Encuentro Brasileño de los Distribuidores de Productos Químicos y Petroquímicos (Ebdquim), promovido a cada dos años por la Associquim (Asociación Brasileña de los Distribuidores de Productos Químicos y Petroquímicos) y Sincoquim (Sindicato del Comercio Mayorista de Productos Químicos y Petroquímicos en el Estado de São Paulo). El evento se celebró del 5 al 9 de marzo en el Resort Vila Galé Marés, en Guarajuba, Estado de Bahia con la presencia de ejecutivos brasileños y de más de 15 países, totalizando 192 congresistas y 107 empresas participantes. “La Associquim/Sincoquim contempla toda la cadena productiva, no sólo la distribución, y no ahorramos esfuerzos en procurar traer lo mejor posible de la experiencia de los conferencistas para que compartamos el conocimiento con todos, tanto en el ámbito nacional, como en el internacional”, declara Rubens Medrano, presidente de la Associquim/ Sincoquim, quien a partir de junio asume la presidencia de la ICCTA (International Council of Chemical Trade Associations), siendo el primer latinoamericano en este cargo. El tema de este año fue “2008 – Rumbo al 50º Aniversario – 2010”, ya que la entidad celebrará 50 años en el próximo Ebdquim; y la programación de conferencias fue muy variada, con conferencistas nacionales e internacionales renombrados en el sector. El presidente del Grupo Ultrapar, Pedro Wongtschowski, fue invitado a hacer la presentación solemne y habló sobre la industria química brasileña abordando varios tópicos, enfatizando la necesidad de valorizar esta industria que tiene mucho espacio para crecer en el país. Wongtschowski también destacó que las empresas se están especializando cada vez más, todas concentrándose en un número menor de sectores de actividades y rompió algunos mitos cuando afirmó que no existe relación entre rentabilidad y el tamaño de la empresa, y al comentar que la mayor parte de las compañías químicas que eran consideradas las mayores, hoy están disminuyendo de tamaño. En resumen, para el presidente de Ultrapar, la batalla por reputación será el tema central para el futuro del sector químico en general.
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4º Brazilian Meeting of Distributors of Chemical and Petrochemical Products is carried out in Bahia All of the players that add value to the production chain of the chemical and petrochemical industry gathered in the 4th Brazilian Meeting of Distributors of Chemical and Petrochemical Products (Ebdquim, in Portuguese) promoted every two years by Associquim (Brazilian Association of Distributors of Chemical and Petrochemical Products) and Sincoquim (Syndicate of the Wholesale Commerce of Chemical and Petrochemical Products of São Paulo State). The event was held from March 5 to 9 at Vila Galé Marés Resort, in Guarajuba, in the state of Bahia, and gathered executives from Brazil and more than 15 countries, adding 192 congress participants from 107 companies. “Associquim/Sincoquim considers the whole production chain, not only the distribution, and we do not spare efforts trying to bring the best experience possible of lecturers to share the knowledge with everybody, in the Brazilian as international scenario”, states Rubens Medrano, president of Associquim/Sincoquim, who from June on, assumes the directorship of the International Council of Chemical Trade Associations (ICCTA), being the first Latin American in this position. The topic of discussion this year was “2008 – In the Way to the 50th Anniversary – 2010”, since the organization will be 50 years old the next Ebdquim; and the agenda of lectures was very diversified, with acknowledged Brazilian and international lecturers from the industry. The president of Grupo Ultrapar, Pedro Wongtschowski, was invited to make the solemn presentation and spoke about the Brazilian chemical industry, approaching several subjects, emphasizing the need of valorizing that industry, which still has a lot of space to grow in the country. Wongtschowski also highlighted that the companies are turning more and more specialized, all of them focusing on a reduced number of sectors of activity and broke some myths by declaring that there is no direct relation between profitability and the size of the company; and by commenting that most of the chemical companies that were considered the largest, today are downsizing. In summary, for the president of Ultrapar, the struggle for reputation will be the main subject for the future of the chemical industry as a whole.
Certificação ISO 9001 atesta qualidade do fenol da Rhodia
“Essa certificação consolida os critérios do sistema de qualidade já utilizado pela Rhodia em todas as suas unidades estratégicas de negócios. Ao mesmo tempo, atesta a alta performance dessa atividade, focada em oferecer os melhores produtos aos clientes”, disse Antonio Leite, diretor da área de Fenol e Derivados da empresa. O fenol é um produto com larga aplicação em diferentes segmentos. É empregado em resinas para a produção de moldes para fundição e para a fabricação de compensados de madeira. Na área da poliamida, entra na manufatura de sal nylon e ácido adípico, utilizados para produzir filamentos têxteis e industriais e plásticos de engenharia. É matéria-prima também na cadeia de salicílico e para os salicilatos, usados em aromas e fragrâncias para perfumes, cosméticos e produtos de limpeza. A Rhodia possui grande destaque regional na produção e comercialização de fenol e derivados. A unidade industrial
ATUALIDADES
A unidade Fenol e Derivados da Rhodia foi certificada de acordo com as normas ISO 9001/2000, depois de ter seu processo de qualidade auditado pela BVC – Bureau Veritas Certification, em dezembro passado.
Planta de fenol da Rhodia no conjunto industrial de Paulínia (SP)
desses produtos está instalada em Paulínia (SP) e neste ano é objeto de investimento para a ampliação da sua capacidade produtiva. Certificación ISO 9001 testifica la calidad del fenol de Rhodia La unidad Fenol y Derivados de Rhodia fue certificada de acuerdo con las normas ISO-9001/2000, después de tener su proceso de calidad auditado por BVC – Bureau Veritas Certification, en diciembre pasado. “Esta certificación consolida los criterios del sistema
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ATUALIDADES
de calidad ya utilizados por Rhodia en todas sus unidades estratégicas de negocios. Al mismo tiempo, testifica el alto desempeño de esta actividad, enfocada en ofrecer los mejores productos a los clientes”, dijo Antonio Leite, director del área de Fenol y Derivados de la empresa. El fenol es un producto con amplia aplicación en diferentes segmentos. Se emplea en resinas para la producción de moldes para fundición y para la fabricación de madera compensada. En el área de la poliamida, entra en la fabricación de sal nylon y ácido adípico, utilizados para producir filamentos textiles e industriales y plásticos de ingeniaría. Es materia prima también en la cadena de salicílicos y para los salicilatos, usados en aromas y fragancias para perfumes, cosméticos y productos de limpieza. Rhodia se destaca regionalmente en la producción y comercialización de fenol y derivados. La unidad industrial de estos productos está instalada en Paulínia (SP) y este año es objeto de inversión para la ampliación de su capacidad productiva. ISO 9001 Certification assures the quality of Rhodia’s phenol The Phenol and Derivatives unit of Rhodia was certified according to the ISO-9001/2000 standard, after audit to its quality process by BVC – Bureau Veritas Certification, in December last year. “This certification consolidates the criteria of the quality system already applied by Rhodia in all of its business strategic units. At the same time, assures the leap in the performance of this de activity, focused in offering the best products to the customers”, said Antonio Leite, Phenol and Derivatives manager of the company. Phenol is a product which is widely applied in different sectors. It is used in resins for the production of smelting molds and to manufacture plywood. In the polyamide industry, the product makes part of adipic acid and Hexamethylenediamine, used to produce textile and industrial threads and engineering plastics. It is also a raw material for the production chain of salicylic and for salicylate products, used in scents for perfumes, cosmetics and cleaning products. Rhodia stands out regionally in the production and marketing of phenol and derivatives. The industrial unit of these products is installed in Paulínia (SP) and this year investments will be made for the enlargement of its production capacity. Ciba confia à Makeni sua distribuição de pigmentos e aditivos A Makeni Chemicals anuncia a conquista de distribui-
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ção dos produtos da Ciba. Por meio de um extenso e rigoroso processo, a empresa venceu a concorrência para distribuir a linha completa de pigmentos, preparações pigmentárias, dispersões base água, corantes especiais, pigmentos de efeito perolizado, alumínios especiais, além de aditivos e estabilizantes a luz, fotoiniciadores, branqueadores ópticos e antioxidantes para atender os mercados de tintas e vernizes, e de impressão do segmento Coating Effects da Ciba. As operações têm início em abril e a expectativa deste trabalho é contar com toda a estrutura e know-how que a Makeni proporciona. “O apoio do distribuidor é muito importante nesta fase de transição da Ciba. Portanto, levamos em consideração o controle de qualidade, sistema de transporte integrado, apoio técnico e serviço de pósvenda que a Makeni oferece para atender o mercado interno. Outro ponto de avaliação é que a distribuidora tem a mesma filosofia de negócios que a nossa empresa”, enfatiza Olivier David, diretor comercial e marketing da Ciba. “A parceria com a Ciba reforça nossa posição como fornecedor estratégico no principal mercado em que atuamos. A distribuição de pigmentos e aditivos complementa o nosso portfólio, já que buscamos especialidades para inserir em nossa linha”, finaliza Reinaldo Medrano, diretor comercial da Makeni Chemicals. Ciba confía a Makeni su distribución de pigmentos y aditivos Makeni Chemicals anuncia la conquista de la distribución de los productos de Ciba. Por medio de un extenso y riguroso proceso, la empresa venció el concurso para dis-
les, además de aditivos y estabilizadores a la luz, fotoiniciadores, blanqueadores ópticos y antioxidantes, para atender a los mercados de pinturas y barnices y de impresión del segmento Coating Effects de Ciba.
our line”, ends Reinaldo Medrano, Makeni Chemicals business director. Dow estuda expansão da unidade de TDI em Camaçari (BA)
ATUALIDADES
tribuir la línea completa de pigmentos, preparaciones pigmentarias, dispersiones de base agua, colorantes especiales, pigmentos de efecto aperlado, aluminios especia-
A Dow Poliuretanos anunciou em fevereiro um estudo
Las operaciones se inician en abril y la expectativa de este trabajo es contar con toda la estructura y know-how que Makeni proporciona. “El apoyo del distribuidor es muy importante en esta fase de transición de Ciba. Por lo tanto,
de viabilidade de expansão da produção de diisocianato de tolueno (TDI), em sua unidade em Camaçari, na Bahia. A proposta, que está em estágio avançado, envolve uma nova tecnologia de processo que ajudará a atender a gran-
tomamos en consideración el control de calidad, sistema de transporte integrado, apoyo técnico y servicio de postventa que Makeni ofrece para atender el mercado interno. Otro punto de evaluación es que la distribuidora tiene la
de procura por produtos de poliuretano de uso final na América Latina e transformará Camaçari em uma unidade produtiva líder e de padrão mundial. Decisões importantes sobre o projeto devem ser tomadas até o quarto trimestre
misma filosofía de negocios que nuestra empresa”, enfatiza Olivier David, director comercial y mercadeo de Ciba. “La alianza con Ciba refuerza nuestra posición como proveedor estratégico en el principal mercado en que
de 2008 e, se aprovada, a nova capacidade de TDI será adicionada em 2011. “Com o crescimento econômico forte e contínuo do setor químico, a América Latina é um importante mercado
actuamos. La distribución de pigmentos y aditivos complementa nuestro portafolio, ya que buscamos especialidades para incluirlas en nuestra línea”, finaliza Reinaldo Medrano, director comercial de Makeni Chemicals.
para a Dow. A expansão planejada de TDI continuará a impulsionar o aumento dos negócios de produtos de alta performance, como a Dow Poliuretanos, ao possibilitar que a empresa atenda as demandas crescentes de seus
Ciba grants to Makeni the distribution of its pigments and additives
clientes e ofereça um fornecimento confiável a longo prazo”, afirma Pat Dawson, presidente da Dow Poliuretanos, unidade de negócios da The Dow Chemical Company (Dow). “Essa expansão da capacidade ajudará a empresa
Makeni Chemicals announces the achievement of the distribution of Ciba products. Through an extensive and strict process, the company won the bid to distribute the complete line of pigments, pigment
a oferecer aos seus clientes latino-americanos produtos para atender a esses mercados em desenvolvimento”, acrescentou Dawson. A Dow se considera a maior produtora latino-ame-
preparations, water-based dispersions, special dyes, pearled effect pigments, special aluminums, besides additives and light stabilizers, photo initiators, optical whiteners and antioxidants to serve the paint and
ricana de TDI, com uma capacidade produtiva de 60 mil toneladas por ano. Impulsionada pelo aumento no consumo de produtos de poliuretano, estima-se que a demanda por TDI na América Latina cresça aproximadamente 1% a 2%
varnish, and printing markets of the Ciba Coating Effects sector. The operations start in April and the expectation of this work is to count with the whole structure and know-
acima do PIB (Produto Interno Bruto) até 2015. O TDI é uma matéria-prima essencial utilizada na produção de espumas flexíveis de poliuretano para aplicações automotivas, mobiliares e em colchões.
how provided by Makeni. “The support of the distributor is very important in this transition stage of Ciba. Therefore, we took into consideration the quality control, integrated transport system, technical support
“A Dow atende às necessidades de seus clientes na América Latina há mais de 50 anos”, destacou Fernando Rodriguez, diretor comercial da Dow Poliuretanos para a América Latina. “Com essa expansão, a empresa reforça
and post-sales service that Makeni offers in order to server the internal market. Another point of assessment is that the distributor has the same business philosophy that our company”, emphasizes
o seu compromisso com o sucesso de seus clientes, do mercado de poliuretanos e desta importante região”. Dow estudia expansión de la unidad de TDI en Camaçari (BA)
Olivier David, Ciba business and marketing director. “The partnership with Ciba strengths our position as a strategic supplier in the main market we work at. The distribution of pigments and additives complements our
Dow Poliuretanos anunció en febrero un estudio de viabilidad para la expansión de la producción de diisocianato
portfolio, since we look for specialties to be included in
de tolueno (TDI) en su unidad en Camaçari, en el estado
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ATUALIDADES
brasileño de Bahia. La propuesta, que está en etapa avanzada, involucra una nueva tecnología de proceso que ayudará a atender la gran procura por productos de
“With the strong and continuous economic growth of the chemical industry, Latin America is an important market for Dow. As well as Dow
poliuretano de uso final en América Latina y transformará Camaçari en una unidad productiva líder y de estándar mundial. Decisiones importantes sobre el proyecto deben ser tomadas hasta el cuarto trimestre de 2008 y, se
Poliuretanos, the planned expansion of TDI will continue to leverage the growth of high-performance products businesses, by making possible the company to satisfy the increasing demands of its
aprobada, la nueva capacidad productivo de TDI será adicionada en 2011. “Con el crecimiento económico fuerte y continuo del sector químico, la América Latina es un importante mer-
customers and offering a long-term reliable supplying”, declares Pat Dawson, Dow Poliuretanos president, a business unit of The Dow Chemical Company (Dow). “This production capacity
cado para Dow. La expansión planeada de TDI continuará a impulsar el aumento de los negocios de productos de alto desempeño, como Dow Poliuretanos, al posibilitar que la empresa atienda a las demandas crecientes de sus
expansion will help the company to offer to its Latin-American customers products to serve these development markets”, added Dawson. Dow considers itself the biggest Latin-American
clientes y ofrezca un suministro confiable a largo plazo”, afirma Pat Dawson, presidente de Dow Poliuretanos, unidad de negocios de Dow Chemical Company (Dow). “Esta expansión de la capacidad ayudará a la empresa ofrecer a
producer of TDI, with a production capacity of 60 thousand tons per year. Leveraged by the consumption increase of polyurethane products, it is considered that the demand for TDI in Latin America will grow from 1%
sus clientes latinoamericanos productos para atender a estos mercados en desarrollo”, agregó Dawson. Dow se considera la mayor productora latinoamericana de TDI, con una capacidad productiva de 60 mil toneladas
to 2% approximately above the GDP (Gross Domestic Product) until 2015. The TDI is an essential raw material used in the production of polyurethane flexible foams for automotive and furniture applications, and
por año. Impulsada por el aumento en el consumo de productos de poliuretano, se estima que la demanda por TDI en América Latina crezca aproximadamente del 1% al 2% arriba del PIB (Producto Interno Bruto) hasta 2015. El
mattresses. “Dow satisfies the needs of its customers in Latin America since more than 50 years ago”, highlighted Fernando Rodriguez, Dow Poliuretanos for Latin
TDI es una materia prima esencial utilizada en la producción de espumas flexibles de poliuretano para aplicaciones automovilísticas, mobiliarias y en colchones. “Dow atiende a las necesidades de sus clientes en la
America business manager. “With this expansion, the company strengthens its commitment with the success of its customers, of the polyurethane market and of this important region”.
América Latina desde hace más de 50 años”, destacó Fernando Rodriguez, director comercial de Dow Poliuretanos para la América Latina. “Con esta expansión, la empresa refuerza su compromiso con el éxito de sus
Reichhold do Brasil é eleita “Fornecedora de 1ª linha em Resinas Alquídicas” pela empresa Brazilian Color
clientes, del mercado de poliuretanos y de esta importante región”. Dow considers expansion of the TDI unit in Camaçari (BA)
Comprometida com a busca contínua pelo aperfeiçoamento de seus processos, excelência e qualidade de seus produtos, pronto atendimento aos clientes e cumprimento
Dow Poliuretanos announced in February a feasibility study for the expansion of toluene diisocyanate (TDI)
imediato de suas entregas, a Reichhold do Brasil foi identificada como “Fornecedora de 1ª linha em Resinas Alquídicas” pela Brazilian Color, como conseqüência dos bons resultados obtidos em 2007.
production, in its unit in Camaçari, in the state of Bahia. The proposal, which is in advanced stage, involves a new processing technology that will help to satisfy the big demand of end-use polyurethane products in Latin
O critério para a escolha e nomeação dos fornecedores que mais se destacaram durante esse período foi conduzido a partir de uma avaliação interna promovida pela equipe da Brazilian Color, com base em sua política de
America and will transform Camaçari in a leader and global standard production unit. Important decisions about the project must be taken until the second quarter of 2008 and, if approved, the new production
qualidade certificada pelo Sistema Integrado ISO 9001:2000, e já priorizando as características da política ISO 14001, sistema que está sendo implantado pela empresa.
capacity of TDI will be added in 2011.
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A Reichhold do Brasil foi parabenizada oficialmente
its products, fast service to the customers and immediate delivery, Reichhold do Brasil was acknowledged as “1st line Supplier in Alkyd Resins” by
no mês de fevereiro de 2008, durante um workshop pro-
conducted from an internal assessment promoted by the team of Brazilian Color, based on its quality policy certified by the ISO 9001: 2000 Integrated System, and already giving priority to the characteristics of the
movido pela Brazilian Color em referência aos seus 20 anos de atividades na indústria de tintas e vernizes. Membros das equipes comercial e da qualidade da Reichhold estiveram presentes para prestigiar a comemoração e
ISO 14001 standard, a system that is already being deployed by the company. Reichhold do Brasil was officially congratulated in February 2008, during a workshop promoted
receber os cumprimentos pelo trabalho desenvolvido no ano de 2007. Reichhold do Brasil es elegida “Proveedora
by Brazilian Color in reference to its 20 years of activities in the paint and varnishes industry. Members of the Reichhold business and quality teams were present to honor the commemoration
de 1ª línea en Resinas Alquídicas” por la empresa Brazilian Color
and to receive the congratulations for their work in the year 2007.
Comprometida con la búsqueda continua por el perfeccionamiento de sus procesos, excelencia y calidad de sus productos, rápida atención a los clientes y cumplimiento inmediato de sus entregas, Reichhold do Brasil fue identificada como “Proveedora de 1ª línea de Resinas Alquídicas” por Brazilian Color, como consecuencia de los buenos resultados obtenidos en 2007. El criterio para la elección y nombramiento de los proveedores que más se destacaron durante este período fue realizado a partir de una evaluación interna promovida por el equipo de Brazilian Color, con base en su política de calidad certificada por el Sistema Integrado ISO-9001: 2000, y ya priorizando las características de la política ISO-14001, sistema que está siendo implementado por la empresa. Reichhold do Brasil fue felicitada oficialmente en el mes de febrero de 2008 durante un workshop promovido por Brazilian Color en referencia a sus 20 años de actividades en la industria de pinturas y barnices. Miembros de los equipos comercial y de calidad de Reichhold estuvieron presentes para hacer los honores a la celebración y recibir las felicitaciones por el trabajo desarrollado en el año de 2007. Reichhold do Brasil is elected “1st line Supplier in Alkyd Resins” by the company Brazilian Color Committed with the continuous search for the improvement of its processes, excellence and quality of
ATUALIDADES
Brazilian Color, due to the good results achieved in 2007. The criterion for the choice and nomination of the most outstanding suppliers during this period was
Evonik completa expansão de peróxido de hidrogênio no Brasil A Evonik Industries, em nome de sua unidade de negócios Active Oxygens, anunciou que a expansão da capacidade de produção de peróxido de hidrogênio de sua moderna fábrica de Barra do Riacho (ES) foi concluída com sucesso. A ação eleva a capacidade de produção dessa matériaprima para 70.000 toneladas ao ano naquela unidade, com potencial de aumento para até 100.000 toneladas com a recente instalação de um novo reformador de metano a vapor. “O que nos deixa especialmente satisfeitos é que este trabalho pode ser concluído justamente em uma época em que há uma demanda crescente de peróxido de hidrogênio na região”, disse Carlos Gil Mast, vice-presidente e gerente geral do segmento Active Oxygens para Américas. “Isso vem se somar à nossa capacitação em atender as necessidades da nossa clientela”, comenta Mast. “Neste segmento, estamos sempre buscando oportunidades de melhorar o nosso desempenho de produção visando corresponder às expectativas dos nossos clientes”, acrescenta. Acompanhando a bem-sucedida aplicação da tecnologia de solução de trabalho de alto desempenho da Evonik em Barra do Riacho, Mast afirma que a tecnologia deverá, agora, ser aplicada também nas plantas de produção de peróxido de hidrogênio em Gibbons (Canadá) ou Mobile (Alabama, EUA). A escolha do local dependerá das exigên-
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ATUALIDADES
cias do mercado. “A utilização dessa tecnologia nos permite expandir com maior eficiência os recursos existentes, de modo extremamente favorável em termos econômicos
peróxido de hidrógeno, además de enfatizar nuestra aptitud para que seamos un proveedor más eficiente y más confiable para nuestros clientes”, completa Jürgen Meier, di-
em comparação com a construção de novas unidades”, acrescenta Mast. “Esse investimento contribui para os nossos esforços no sentido de buscarmos a liderança da área
rector de Negocios del segmento Active Oxygens de Evonik para América del Sur. El complejo de Barra de Riacho está en operación desde mediados de 1990.
de peróxido de hidrogênio, além de enfatizar a nossa aptidão para sermos um fornecedor mais eficiente e mais confiável para os nossos clientes”, completa Jürgen Meier, diretor de Negócios do segmento Active
Evonik concludes expansion of hydrogen peroxide production in Brazil
Oxygens da Evonik para a América do Sul. O complexo de Barra de Riacho está em operação desde meados de 1990. Evonik completa su expansión de peróxido de hidrógeno en Brasil Evonik Industries, en nombre de su unidad de negocios
Evonik Industries, on behalf of its Active Oxygens business unit, announced that the expansion of the production capacity of hydrogen peroxide in its modern Barra do Riacho (ES) factory was concluded successfully. This action increased the production capacity of this raw material to 70.000 ton/year in that unit, with potential to reach up to 100.000
Active Oxygens, anunció que la expansión de la capacidad productiva de peróxido de hidrógeno de su moderna fábrica de Barra do Riacho (ES) fue concluida con éxito. La acción eleva la capacidad de producción de esta
ton through the recent installation of a new methane steam reformator. “What make us especially satisfied is that this work could be concluded right in a time when there is a
materia prima para 70,000 toneladas al año en dicha unidad, con potencial de aumento para hasta 100,000 toneladas con la reciente instalación de un nuevo reformador de metano a vapor.
growing demand of hydrogen peroxide in the region”, says Carlos Gil Mast, vice-president and general manager of the Active Oxygens for Americas sector. “This comes in conjunction with our capability t o satisfy
“Lo que nos deja especialmente satisfechos es que este trabajo se pude concluir justamente en una época en que hay una demanda creciente de peróxido de hidrógeno en la región”, dijo Carlos Gil Mast, vicepresidente y gerente
the needs of our customers”, comments Mast. “In this sector, we are always looking for opportunities to improve our production performance, aiming at corresponding to our customer’s expectations”, he
general del segmento Active Oxygens para las Américas. “Esto se viene a sumar a nuestra capacidad de atender las necesidades de nuestra clientela”, comenta Mast. “En este segmento, estamos siempre buscando oportunidades
adds. In conjunction with the well-succeeded use of the Evonik’s high-performance working solution technology in Barra do Riacho, Mast
de mejorar nuestro desempeño de producción buscando corresponder a las expectativas de nuestros clientes”, agrega. Acompañando la exitosa aplicación de la tecnología
declares that the technology should, today, to be applied as well in the hydrogen peroxide production facilities in Gibbons (Canadá) or Mobile (Alabama, USA). The election of the place will
de solución de trabajo de alto desempeño de Evonik en Barra do Riacho, Mast afirma que ahora la tecnología se deberá aplicar también en las plantas de producción de peróxido de hidrógeno en Gibbons (Ca-
depend on the market’s demand. “The use of this technology will allow to expand more efficiently the existing resources, in a way extremely favorable regarding to economy if compared
nadá) o Mobile (Alabama, EE.UU.). La selección del local dependerá de las exigencias del mercado. “La utilización de esta tecnología nos permite expandir con mayor eficiencia los recursos existentes, de modo
to the construction of new units”, adds Mast. “This investment contribute to our efforts aiming at the search of the leadership in the hydrogen peroxide sector, besides emphasizing our ability to turn into
extremamente favorable en términos económicos, en comparación con la construcción de nuevas unidades”, agrega Mast. “Esta inversión contribuye para nuestros esfuerzos
more efficient and more reliable provider for our customers”, declares Jürgen Meier, Evonik’s Active Oxygens business director for South America. The industrial complex in Barra de Riacho has been
en el sentido de que busquemos el liderazgo del área de
in operation since the mid of 1990.
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O executivo José Borges Matias, 48 anos, foi nomeado vice-presidente mundial de Compras da Rhodia, em substituição a Pascal Juéry, que assumiu a direção mundial da Rhodia Novecare, atividade voltada para tecnologias, insumos e produtos para diversos segmentos de consumo, tais como limpeza doméstica e industrial, cosmética e cuidados pessoais, indústria petrolífera e de metais.
matérias-primas e embalagens, investimentos e compras industriais, logística e prestação de serviços. Entre seus principais objetivos estão o reforço do network mundial entre os membros da rede de compras da empresa, aperfeiçoar a busca de soluções inovadoras e duráveis em suprimentos e intensificar os esforços para maximizar savings e produtividade.
ATUALIDADES
Rhodia nomeia brasileiro para direção mundial de compras
Rhodia nombra brasileño para dirección mundial de compras
Graduado pelo ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e pela Universidade de São Paulo, José Borges Matias iniciou sua carreira na Rhodia no Brasil em 1983. Ocupou várias posições nas áreas de produção e de
El ejecutivo José Borges Matias, de 48 años, fue nombrado vicepresidente mundial de Compras de Rhodia, en sustitución a Pascal Juéry, que asumió la dirección mundial de Rhodia Novecare, actividad orientada a
administração de investimentos da empresa no Brasil e na França até 1991, tendo em seguida trabalhado em marketing e vendas nas equipes das divisões de Poliéster e Poliamida.
tecnologías, insumos y productos para diversos segmentos de consumo, tales como limpieza doméstica e industrial, cosmética y cuidados personales, industria petrolera y de metales.
Em 2002, foi nomeado vice-presidente na América Latina para os setores de compras e serviços. Em 2006, assumiu a vice-presidência de Suprimentos, Energia e Relações Governamentais da Rhodia América Latina. Na sua
Graduado por el ITA (Instituto Tecnológico de la Aeronáutica) y por la Universidad de São Paulo, José Borges Matias inició su carrera en Rhodia en Brasil en 1983. Ocupó varios cargos en las áreas de producción y de admi-
nova posição, ele passa a integrar o comitê executivo da Rhodia em nível mundial. À frente de uma equipe mundial de 320 pessoas, Matias será responsável por uma função que dentro da Rhodia
nistración de inversiones de la empresa en Brasil y en Francia hasta 1991, y en seguida trabajó en las áreas de mercadeo y ventas en los equipos de las divisiones de Poliéster y Poliamida.
movimenta por ano 3 bilhões de euros em compras de
En 2002, fue nombrado vicepresidente en América Latina para los sectores de compras y servicios. En 2006, asumió la vicepresidencia de Suministros, Energía y Relaciones Gubernamentales de Rhodia América Latina. En su nuevo cargo, ahora integra el comité ejecutivo de Rhodia a nivel mundial. Al frente de un equipo mundial de 320 personas, Matias será responsable por una función que dentro de Rhodia cuyo volumen de negocios por año es de 3 mil millones de euros en compras de materias primas y embalajes, inversiones y compras industriales, logística y prestación de servicios. Entre sus principales objetivos están el refuerzo del network mundial entre los miembros de la red de compras de la empresa, perfeccionar la búsqueda de soluciones innovadoras y durables en suministros e intensificar los esfuerzos para maximizar savings y productividad. Rhodia appoints a Brazilian for the world procurement management The executive José Borges Matias, 48 years old, was appointed Rhodia’s Global Purchase Vice-president, in substitution to Pascal Juéry, who assumed the global
José Borges Matias, vice-presidente mundial de compras da Rhodia
direction of Rhodia Novecare, this activity is intended
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ATUALIDADES
for technologies, inputs and products for several consumption sectors, such as house and industrial cleaning, cosmetic and personal care, oil and metal industry. Graduated at ITA (Brazilian’s Aeronautic Technological Institute) and at University of São Paulo, José Borges Matias began his career in Rhodia, Brazil
nas uma de muitas outras metas que serão alcançadas para compor “a química na sua melhor fórmula”. Metachem obtiene el certificado Prodir A punto de celebar 20 años, Metachem anuncia un
in 1983. He held several positions in the production and investment management departments of the company in Brazil and France until 1991, and later he worked in marketing and sales in the teams of the Polyester and
gran regalo: la conquista de su Certificación Prodir (Proceso de Distribución Responsable). Según la dirección de la empresa, la recomendación para el certificado es fruto de mucha dedicación, trabajo serio, comprometimiento
Polyamide divisions. In 2002, he was appointed vice-president in Latin America for the purchase and service departments. In 2006, he assumed the position of Rhodia Latin
del equipo y la dedicación incondicional en la búsqueda por la mejoría continua con relación a la salud ocupacional, seguridad, calidad y medio ambiente, en el proceso de distribución de productos químicos.
America Supplying, Energy and Governmental Relations vice-president. In this new position, he is also a member of the world board of directors of Rhodia.
Para Metachem, ser hoy una empresa con certificación Prodir representa la consolidación de un objetivo constante y común entre sus colaboradores, el de ser una empresa cada vez más comprometida con las cuestiones enfocadas
Leading a world team of 320 people, Matias will be in charge for a position inside Rhodia with a yearly turnover of 3 billion euros in procurement of raw materials and packages, investments and
por el Proceso, convergiendo con los anhelos de la sociedad, proporcionando productos y servicios que mejoran la calidad de vida de la populación y que sean seguros y ambientalmente adecuados.
industrial purchases, logistics and providing of services. Leveraging the world network among the members of the purchase network of the company, is among his main objectives, aiming at improving
Metachem también recuerda que esta conquista es solamente una de muchas otras metas que serán alcanzadas para componer “la química en su mejor fórmula”.
the search of innovative and durable solutions in supplying and intensifying the efforts to maximize savings and productivity.
Metachem obtains the Prodir certification Ready to celebrate its 20th anniversary, Metachem
Metachem obtém o certificado Prodir Prestes a comemorar 20 anos, a Metachem anuncia
announces a great gift: the achievement of the Prodir Certification – Responsible Distribution Process. According to the board of directors of the company, the recommendation for the certification is a result of great
um grande presente: a conquista de sua Certificação Prodir – Processo de Distribuição Responsável. Segundo a diretoria da empresa, a recomendação para o certificado é fruto de muita dedicação, trabalho sério, comprometi-
dedication, serious work, commitment of the team and the unconditional dedication in the search for continuous improvement related to the occupational health, security, quality and environment in the distribution
mento da equipe e a dedicação incondicional na busca pela melhoria contínua em relação à saúde ocupacional, segurança, qualidade e meio ambiente, no processo de distribuição de produtos químicos.
process of chemical products. For Metachem, to be now a Prodir certified company represents the consolidation of a constant and common objective to its collaborators,
Para a Metachem, ser hoje uma certificada Prodir representa a consolidação de um objetivo constante e comum aos seus colaboradores, o de ser uma empresa cada vez mais comprometida com as questões enfocadas
that is to be a company more and more committed with the issues focused by the Process, converging to the yearnings of the society, providing products and services that improve the population’s quality
pelo Processo, indo de encontro aos anseios da sociedade, fornecendo produtos e serviços que melhoram a qualidade de vida da população e que sejam seguros e ambientalmente adequados.
of life and that are environmentally safe and appropriate. Metachem also remembers that this achievement is only one of many other goals that will be achieved
A Metachem ainda lembra que essa conquista é ape-
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to compose “the chemical at its best formula”.
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ARTIGO TÉCNICO
A EFICIÊNCIA DOS INIBIDORES DE CORROSÃO Resumo
Vários são os fatores que influenciam o desempenho dos inibidores de corrosão, sendo geralmente fáceis de
O estudo do comportamento físico e eletroquímico de vários pigmentos anticorrosivos, é feito por meio de
observar, mas de difícil qualificação. Por exemplo, os revestimentos à base de fosfato de zinco apresentam
técnicas eletroquímicas, tais como, potencial de circuito
desempenho semelhante aos de revestimentos à base
aberto, impendância eletroquímica, polarização anódica
de cromato de zinco para uso externo, embora, em geral,
e catódica. O grau de eficiência de inibição dos pigmentos anticorrosivos, como cromato de zinco, fosfato de zinco,
tenham resultados inferiores nos ensaios em câmara de névoa salina. Essa discrepância pode ser atribuída
fosfato modificado de zinco e compostos sem zinco, de-
as diferenças de pressão ambiental a que são submetidos
pende da pureza, solubilidade, morfologia e do tipo iônico,
os revestimentos. Em ambiente externo, a corrosão está
além das interações entre pigmento e polímero, da concentração de volume de pigmento, do ambiente a
sujeita a flutuações de temperatura, dos ciclos úmidos e secos, de diferenças de pH, assim como de irradiação
seu redor, e do substrato. O objetivo deste trabalho é
UV. Por outro lado, a cabine de névoa salina é um am-
tornar acessível o conhecimento empírico a respeito des-
biente corrosivo que enfatiza as superfícies úmidas com
ses pigmentos, permitindo a simplificação dos critérios de seleção de pigmentos anticorrosivos para tipos dife-
alta concentração de oxigênio, pH neutro e condições de calor. O objetivo essencial deste trabalho é permitir
rentes de revestimentos. Esses conhecimentos têm apli-
a compreensão daqueles fatores que afetam a eficiência
cação na formulação de revestimentos à base de epóxi
de inibidores de corrosão, assim como sugerir modos
hidrossolúvel, assim como na determinação do grau de eficiência de diferentes inibidores de corrosão.
de utilização de técnicas eletroquímicas no estudo dos inibidores de corrosão. De posse de tal informação, podese então aplicar esse conhecimento na seleção do inibidor
Introdução
de corrosão indicado para uso em cada caso em par-
Há três meios de controle da corrosão, incluindo sis-
ticular. Aditivos inibidores de corrosão são geralmente pro-
temas de revestimentos protetores, materiais resisten-
duzidos na forma de pigmentos inorgânicos, embora
tes à corrosão e aditivos inibidores de corrosão. Mais
também haja disponibilidade de produtos híbridos e or-
de 90% deles utilizam sistemas de revestimentos protetores que compreendem tintas orgânicas, revestimentos
gânicos. Os revestimentos de proteção funcionam como barreiras físicas ou isolantes da umidade e do oxigênio,
metálicos e de conversão. Os materiais resistentes à
responsáveis pela aceleração da corrosão. Os pigmentos
corrosão correspondem a 6% - 7% dos métodos de
inibidores de corrosão protegem o revestimento por meio
controle. Os restantes 1% a 2% consistem em aditivos inibidores. O comportamento dos aditivos inibidores uti-
de mecanismos físicos e eletroquímicos. Os pigmentos inibidores mais eficazes são aqueles à base de íons de
lizados em revestimentos ainda não é bem compreendido,
cromato, de chumbo e fosfato. Os materiais à base de
sendo motivo de grande debate entre os pesquisadores.
cromo e chumbo são tóxicos, e têm sido eliminados de
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muitas formulações de tintas. Os derivados de fosfatos são considerados não tóxicos, e freqüentemente são escolhidos como alternativa.
com diferentes classes de pigmentos. Morfologia
O desempenho dos inibidores tóxicos foi testado inúmeras vezes com uma variedade de substratos, mas
A forma tende a influenciar o desempenho dos pig-
devido à toxidade a eles associada, seu uso em revestimentos tem diminuído nos últimos vinte anos, sendo
mentos inibidores de duas maneiras. Partículas de pigmentos em forma lamelar melhoram as propriedades
substituído principalmente por inibidores de corrosão à
de barreira e a adesão do ligante orgânico, conseqüen-
base de zinco, molibdênio, estrôncio e bário. Por serem
temente as do revestimento protetor como um todo. Os
à base de metais pesados, cada vez mais, esses inibidores de corrosão têm sido alvo do escrutínio das autori-
espinélios de ferro com partículas em forma de agulha, particularmente ZnFe 2O 4 , MgFe 2 O 4, CaFe 2 O 4 ,
dades sanitárias em todo o mundo. Desta forma, o ar-
Mg0.2Zn0.8Fe2O4 e Ca0.2Zn0.8Fe2O4, foram sintetizados
senal de inibidores de corrosão disponíveis aos fabri-
como pigmentos anticorrosivos buscando dar maior
cantes de revestimentos começa a ficar limitado. A compreensão dos mecanismos inibidores inorgânicos não
dureza aos filmes de tinta. As próprias partículas em forma de agulha contribuíram significativamente para o
tóxicos, assim como dos orgânicos, além das possíveis
avanço das propriedades físico-mecânicas de revesti-
sinergias existentes entre inibidores de corrosão vai
mentos à base de epóxi.
permitir o desenvolvimento de revestimentos anticorrosivos não tóxicos de alto desempenho.
Tipos iônicos
Pretende-se, por meio deste trabalho, estudar os vários fatores que afetam a eficiência dos inibidores
O tipo iônico do pigmento influencia significativamente
corrosivos, utilizando-se várias ferramentas eletroquímicas, tais como o potencial de circuito aberto, impe-
os mecanismos protetores, e a eficiência da capacidade de inibição. O estudo incluiu anions de cromato, meta-
dância eletroquímica, e a polarização anódica e a cató-
borato, silicato, carboxilato, fosfosilicato, trifosfato e
dica.
fosfato. Foram incluídos contra-íons como zinco, bário,
Pureza e composição
cálcio, amônio, bário e alumínio respectivamente. Os extratos foram compostos por meio de lixiviação de 1g de cada pigmento parcimoniosamente solúvel em 500 ml
O fosfato de zinco é usado principalmente em siste-
de 0,5 M de NaCl, por um período de 24 horas. A seguir,
mas industriais de revestimentos anticorrosivos, seja ele à base de água ou não. Podendo ser produzido pela
a mistura foi filtrada, procedendo-se à medição do pH e da condutividade dos extratos. Os dois tipos de subs-
reação do óxido de zinco com o ácido fosfórico, seguida
tratos corrosivos (zinco e ferro) foram submergidos em
de precipitação, filtragem e secagem. Os sais hidrosso-
eletrólitos por 16 horas, até sua estabilização. Testes
lúveis residuais do fosfato de zinco podem gerar uma instabilidade hidrofílica além de causar empolamento do
de polarização foram utilizados para a determinação do mecanismo anticorrosivo de cada tipo de pigmento.
revestimento. Descobriu-se que a presença de conta-
A eficiência da inibição de corrosão dos produtos aci-
minação desses sais solúveis, em mínimas quantidades,
ma mencionados foi determinada pelo cálculo do potencial
é responsável por um desempenho insatisfatório na prevenção de corrosão na aplicação de revestimento de es-
de corrosão e de correntes corrosivas, segundo a equação de Tafel, para cada extrato de corrosão de fitas de
pelhos por meio de produtos disponíveis no mercado,
aço laminadas expostas. O potencial geral de corrosão
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ARTIGO TÉCNICO
e de correntes de corrosão é apresentado na tabela 4
Aplicações
abaixo. Determinou-se Ecorr e icorr, por meio da equação de Tafel. A seguir foi utilizada corrente de corrosão (icorr)
Foram avaliados vários inibidores de corrosão anódi-
na determinação da eficiência da inibição de corrosão,
cos em revestimentos de epóxi e de éster vinílico hidros-
como descrita pela equação 1, em que ia é a corrente de
solúveis, dentre os quais se encontram o tradicional
corrosão na ausência de inibidor de corrosão, e ip, a corrente de corrosão na presença do inibidor de corro-
fosfato de zinco Zn3 (PO4)2 • 2-4 H2O, e o fosfato modificado de zinco, referido neste trabalho como fosfosili-
são, obtidos a partir da análise da equação de Tafel.
cato de zinco e estrôncio, e fosfosilicato de cálcio, sendo que o último contém níveis significativos de óxido de zinco. A química do inibidor, e mais especificamente a disponibilidade de óxidos livres de zinco, demonstra exercer uma influência dramática na resistência à corrosão. É o caso dos pigmentos onde há presença de óxido de zinco, e que oferecem melhor resistência à corrosão quando comparados àqueles em que o óxido de zinco está ausente. A resistência à corrosão desses pigmentos está diretamente relacionada à resistência a solventes. Os produtos à base de zinco (contendo óxido de zinco) permitiram um “double rubs”, à base de metil etil cetona, maior do que o de produtos químicos sem zinco, indicando que os cations de zinco desempenham papel crítico no “crosslinking” das tintas alquídicas modificadas de epóxi e éster. O óxido de zinco não só fortalece o filme, aumentando sua densidade de reticulação, como é também um ativo inibidor e passivador de corrosão cató-
Com base nas medidas decorrentes de corrosão
dica. O aumento da densidade de reticulação também se refletiu no grau de eficiência das propriedades de
determinadas pela análise das equações de Tafel para
barreira dos revestimentos, determinadas pela espec-
cada varredura de polarização, pode-se concluir que para
troscopia da impedância eletroquímica (EIS). Baseado
um dado ambiente, os tipos iônicos exercem uma forte influência sobre a corrosão de metais. A eficiência da
na impedância do revestimento, o EIS pode ser utilizado para medir as propriedades de barreira dos revesti-
inibição de corrosão do fosfato de zinco modificado foi
mentos. Um valor alto de impedância revela as boas
de 95% em comparação a do controle, sem inibidor.
propriedades de barreira do revestimento. Por outro
Essa eficiência de inibição pode ser atribuída à natureza passivadora dos íons de zinco, fosfato e traços de cromo
lado, uma diminuição da impedância do revestimento ao longo do tempo, significa uma perda da função de barreira
liberados na interface metal/eletrólito. A liberação desses
prevendo problemas no revestimento.
íons é crucial para o reforço do filme oxidado, para o
A melhora da resistência à corrosão, e das proprie-
reparo de defeitos de oxidação, e na manutenção da proteção contra a corrosão, por meio da formação de
dades de barreira dos revestimentos anticorrosivos contendo fosfosilicato de zinco e estrôncio, é atribuída a
uma barreira protetora impermeável à corrosão.
presença de radicais livres de óxido de zinco, numa pro-
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porção de 16% de ZnO no produto de fosfosilicato de
de corrosão, como “Salt Spray”. Ficou patente que essas
zinco e estrôncio. O óxido de zinco básico também pode oferecer proteção ao reagir com o ácido mono e dicarbo-
propriedades têm efeito cumulativo e afetam as propriedades de resistência à corrosão de revestimentos alquí-
xílico presentes, provenientes de produtos que causam
dicos hidrossolúveis. O fosfato modificado de zinco con-
a oxidação de ligantes como alquídicos e óleos. Por outro
tém partículas livres de óxido de zinco que elevam o pH
lado, o produto mais tradicional, à base de fosfato de zinco, não contém radicais livres de óxido de zinco. O
dos eletrólitos a seu redor de tal forma, que a concentração necessária para inibição ou passivação fica reduzi-
óxido de zinco e os inibidores à base de fosfato de zinco
da. O óxido de zinco demonstrou ter efeitos sinergísticos
apresentam efeitos sinérgicos. [6] Os resultados de “Salt
com os inibidores à base de fosfato de zinco. Tanto o
Spray” se correlacionam aos dados de EIS. Foram aplicados 50 microns de tintas hidrossolúveis de epóxi e
“Salt Spray”, como as espectroscopias de impedância eletroquímica demonstraram bem sua correlação neste
éster em painéis de aço laminados a frio, por um período
estudo, enfatizando a importância do uso de múltiplas
de secagem de uma semana, antes do teste de “Salt
técnicas de qualificação na seleção de revestimentos.
Spray”. Após 336 horas, os painéis foram retirados da cabine e analisados quanto à corrosão, como podemos
Referências
observar na figura 6, abaixo. 1.
U.S. Pat. No. 5,314,532
2. Kalendová, A; Vesely, D. Anticorrosion Methods and Materials Volume 54, No 1, 2007 pp 3-15
Conclusão O grau de eficiência de inibição de pigmentos anticor-
3. Amirudin A.; Barreau C.; Hellouin R.; Thierry D. Progress in Organic Chemistry, 1995, 25 339-355 4. Smith, L.M., “Generic Coating Types: 6. A n Introduction to Industrial Maintenance Coating Materials” (SSPC) - Publicação No. 95-08, pp. 26-27 5. Hare, C.H., “Protective Coatings: 7. Fundamentals of Chemistry and Composition “, The Society for Protective Coatings (SSPC) – Publicação No. 94-17, pp. 342 (1994) 6. Hare, C.H., “Paint Film Degradation – Mechanisms and Control”, The Society for Protective Coatings (SSPC) – Publicação No. 01-14, pp. 536 (2001)
rosivos, como cromato de zinco, fosfato de zinco, fosfato modificado de zinco e compostos sem zinco, depende
Tohy Gichuhi, Wendy Novelli, HALOX, 1340 Summer
da pureza, solubilidade, morfologia e do tipo iônico, além das interações entre pigmento e polímero, da concen-
Street, Hammond, IN 46320 - Trabalho apresentado no
tração de volume de pigmento, do ambiente a seu redor,
Tecnologia Sustentável de Revestimentos de 30 de Janeiro
e do substrato. Essas propriedades podem ser verifica-
a 1o de Fevereiro de 2008, Nova Orleans, Luisiana, USA.
das por meio de técnicas eletroquímicas, tais como resistência de polarização, potencial de circuito aberto, impe-
Patrocinado pela University of Southern Mississippi,
dância eletroquímica, e provas tradicionais de aceleração
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Simpósio Waterborne (Hidrossolúveis) - Avanços da
Departamento da Ciência de Polímeros. Metachem Industrial e Comercial Ltda. [11] 3823-8775/3823-8770
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