Tintas & Vernizes #241

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EDITORIAL

Foto: Douglas Moreira

VOO DE ESTREIA Para cada um de nós parecerá estranho ler e escrever desta maneira, mas, de agora em diante, precisaremos nos habituar com as novas regras ortográficas. Desde janeiro deste ano, entrou em vigor o acordo assinado em 1990 que unifica a ortografia entre os países de língua portuguesa como o Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Nós da redação da Tintas & Vernizes passamos a adotar as novas regras desde a edição passada, e daqui pra frente não estranhe ao ler voo, abençoo e leem sem o acento circunflexo, bem como plateia, odisseia, celuloide e heroico sem o acento agudo. O difícil será escrever polo petroquímico e diferenciar a preposição “para” do “para” do verbo parar, que não é mais acentuado. Mas a Tintas & Vernizes continua cheia de ideias e com muitas notícias sobre o mercado para deixar o leitor atualizado de tudo o que acontece. Para esta edição preparamos duas reportagens – uma sobre o segmento de solventes e outra que aborda o setor de cargas, ou melhor, aditivos minerais, conforme defendem os especialistas. Divulgamos ainda a transformação da Ipiranga Química para a sua nova marca quantiQ; e a renovação da logomarca da Rhodia. Uma entrevista exclusiva revela a trajetória do presidente em exercício do Sitivesp, Paulo Cesar Abrantes de Aguiar; e os 25 anos da Rudnik também é tema nas próximas páginas.

Boa leitura com a nova regra!

Francely Morrell

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CONTEÚDO

SOL VENTES: SOLVENTES: controle e moralização permeiam desafios 12

Mercado de Aditivos Minerais na busca por novas alternativas técnicas 28

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MUDANÇA PERSONALIDADE DO SETOR

NOVIDADE ATUALIDADES

TRAJETÓRIA

FUNDADOR

DIRETOR PRESIDENTE

HOMERO BELLINTANI

site:

26-04-1919 02-02-1992

infotintas.com.br

F. L. MORRELL

revista virtual:

18-03-1927 23-10-2001

tintasevernizes.com.br

DIRETOR COMERCIAL

FRANCIS LOUIS MORRELL JÚNIOR

DIRETORA EXECUTIVA

FRANCELY MORRELL

PROJETO GRÁFICO

KINTHOS CRIAÇÃO E DESIGN ME

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CARLOS A. CUNHA

CAPA

FOTO GENTILMENTE CEDIDA PELO SINDSOLV

COLABORADORES

GABRIELA LOZASSO (MTB. 26.667) MÁRCIA SÍLVIA ITO

EDIÇÃO BIMESTRAL

ANO 49 | Nº 241 | 02-03/2009

DISPENSADA DA EMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO FISCAL , CONFORME PEDIDO DE REGIME ESPECIAL PROTOCOLO Nº 2.346/91 DE 04/07/91

As opiniões dos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não representando, necessariamente, os da revista. “TINTAS & VERNIZES” É MARCA REGISTRADA PELA MORRELL EDITORA TÉCNICA DESDE 1959 E SUA UTILIZAÇÃO, SEM AUTORIZAÇÃO, É VEDADA EM QUALQUER FORMA .

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SÓ QUEM TEM HISTÓRIA PODE CONTAR

INAUGURADAS AS NOVAS E MODERNAS INSTALAÇÕES DA IDEAL S.A. TINTAS E VERNIZES O que foi notícia em outubro de 1961

Brigadeiro Faria Lima conversa com o sr. Walter Dal Secco, diretor gerente, tendo ao lado o sr. Fioravante Iervolino, Prefeito de Guarulhos

oram inauguradas no dia 15 de novembro último, no quilômetro 9 da Rodovia Presidente Dutra, cidade de Guarulhos, as novas instalações da “Ideal S.A. Tintas e Vernizes”. O acontecimento, que mereceu as mais encomiásticas expressões de quantos acompanham com sincera satisfação o crescimento industrial de São Paulo e do Brasil, contou com a presença do Brigadeiro Faria Lima; Sr. Fioravante Iervolino, prefeito municipal de Guarulhos; Sr. Orlando Laviero Ferraiuolo, presidente do Sindicato das Indústrias de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo, representando o snr. Antonio Divisati, Presidente da Federação das indústrias do Estado de São Paulo; personalidades representativas da indústria e do comércio; fornecedores de matérias-primas, e grande número de convidados. Com êsse passo, a “Ideal S.A. Tintas e Vernizes” firmou-se como uma das maiores e a mais moderna fábrica do gênero em nosso país. Sua planificação obedeceu inteiramente aos mais aperfeiçoados requisitos da técnica atual, desde os referentes aos mínimos pormenores da fabricação até aos exigidos pelas mais adiantadas concepções respeitantes ao confôrto dos seus funcionários. As construções agora inauguradas abrangem uma superfície de 10.500 metros quadrados, sobre uma área de

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terreno que é de 25.000 metros quadrados. Além do bloco principal, que se destina aos Escritórios, Biblioteca, Laboratórios e as Seções de Matéria-Prima, Fabricação de Produtos Acabados e Expedição, foram erguidas construções isoladas que comportarão os Vestiários, Portaria, Departamento Médico, Restaurante, Casa de Fôrça, Oficina Mecânica, Fábrica de Lacas, Fábrica de Resinas, e Depósitos de Óleo, Resinas, Nitrocelulose e Solventes. Os processos de fabricação são todos executados mecânicamente. De início, possibilitarão a fabulosa produção mensal de 250.000 galões, bem como a elaboração de qualquer tipo de tinta que fôr solicitado. A Diretoria da “Ideal S.A. Tintas e Vernizes”, à qual temos a satisfação de registrar, aqui, os nossos mais efusivos parabéns e votos de crescente prosperidade ao longo de uma brilhante trilha de progresso, está assim constituída: Dr. Ademar de Almeida Prado – Diretor-Presidente; Sr. Marcos Vieira da Cunha – Diretor-Superintendente; Sr. Orlando José Dal Secco – Diretor-Gerente; Sr. Walter Dal Secco – Diretor-Gerente; Sr. Mauro Leite de Morais Júnior – Diretor-Tesoureiro; Dr. Vitório Cerri – Diretor-Técnico; Sr. Armando Del Nere – Assistente da Diretoria; Sr. Attilio Dal Secco – Gerente de Fábrica.

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MUDANÇA

IPIRANGA QUÍMICA TEM SEU NOME ALTERADO:

Empresa projeta crescer 19% baseado em estratégias específicas para segmentos de mercado alvo. A nova marca é um incentivo para alcançar sua meta e significa uma reenergização da companhia para enfrentar a crise Ipiranga Química, maior distribuidora brasileira de produtos químicos e petroquímicos para indústria que teve seus ativos vendidos aos grupos Ultra, Braskem e Petrobras há quase dois anos -, tem nova identidade, nome e marca. Agora é quantiQ. A nova razão social se deve ao fato de que o antigo nome passou a pertencer ao grupo Ultra, que ficou com a rede de distribuição de combustíveis na compra dos ativos. “Era preciso desvincular das palavras Ipiranga Química”, ressaltou Fernando Rafael Abrantes, diretor presidente da empresa. O termo é derivado do latim quantum, que significa quanto, tanto, o mais possível. A marca foi criada pela GAD Branding. Para Abrantes “quantiQ é a tradução de um trabalho apaixonado”. Toda a mudança teve um custo aproximado de R$ 1,5 milhão e foi realizada em apenas 90 dias, sendo que o público interno foi o primeiro a ser levado em consideração. “A marca tem que ser o reflexo do DNA do negócio”, diz o executivo. De acordo com o diretor, essa também é uma oportunidade de reenergizar a companhia em tempos de crise. A quantiQ aumentou seu faturamento em 32% nos últimos dois anos. “Encaramos que a necessidade de mudança é sempre oportuna. Estamos assumindo uma postura criativa, inovadora e ousada para lidar com as instabilidades da economia atual”. “A Braskem nos dá total autonomia para tocar os negócios da empresa. Temos uma grande sinergia de negócios, o que se traduz na possibilidade de alinhamento estratégico”, diz Abrantes.

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As mudanças trazem pontos positivos para o relacionamento com o mercado, com os clientes e com a equipe da quantiQ. “Queremos sempre evoluir com nossa capacidade de entrega, a qualidade e a diversidade de produtos e o conhecimento do mercado”. A empresa, cuja receita bruta foi de R$ 803 milhões em 2008, significando crescimento de 19,3%, tem metas ambiciosas para este ano. “Pretendemos crescer 19% em relação ao período anterior, baseado em estratégias específicas para segmentos de mercado alvo, além da consolidação da área de Lifescience, que comporta as Unidades de Negócio Aromas e Fragrância, Cosméticos, Aditivos para Nutrição Humana e Animal e Farma”, explica o executivo. “O primeiro trimestre será um termômetro. A competência terá de superar a conjuntura neste ano, pois a concorrência aumentou devido a diminuição da demanda”, acrescenta Abrantes. Para o diretor “a vantagem da quantiQ é o fato de ser uma empresa diversificada, pois trabalha em vários segmentos, o que acaba dando uma contrabalançada e evitando uma queda brusca”. A nova marca também é um incentivo para a distribuidora alcançar sua meta. Os projetos para 2009 incluem maior cobertura do setor, aumento da produtividade da equipe e foco no relacionamento com os clientes. A quantiQ é uma empresa que atua em 52 segmentos do mercado industrial, concentrados em 14 macromercados com


MUDANÇA

FERNANDO RAFAEL ABRANTES diretor presidente da empresa

um portfólio de mais de 700 produtos, entre commodities e especialidades químicas. Possui estrutura de vendas baseada no conhecimento profundo dos mercados atendidos e dos produtos oferecidos, com equipes dedicadas estruturadas em 11 Unidades de Negócios, com atuação exclusiva por setores. A companhia é 100% controlada pela Braskem, tem presença em todo o Brasil e conta com três centros de distribuição em Canoas (RS) com 18 mil m2, Guarulhos (SP) com uma área de 104 mil m2 e Duque de Caxias (RJ) que possui 30 mil m2,

apoiados por filiais logísticas em Araucária (PR), Simões Filho (BA) e Recife (PE), além de filiais comerciais em Rio Grande (RS), São Paulo e Santos (SP) e Salvador (BA). Segundo o diretor, os investimentos para este ano ficarão apenas nas áreas de informática e manutenção. Para os centros de distribuição, onde estão previstos incrementos para o aumento de tancagem a armazenagem em Duque de Caxias (RJ) e Guarulhos (SP), será necessário esperar os acontecimentos do ano.

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CAMBIO

Ipiranga Química cambia de nombre para quantiQ Ipiranga Química, mayor distribuidora brasileña de productos químicos y petroquímicos para la industria - cuyos activos fueron vendidos a los grupos Ultra, Braskem y Petrobras hace casi dos años -, tiene una nueva identidad, nombre y marca. Ahora se llama quantiQ. La nueva razón social se debe al hecho de que el antiguo nombre ahora pertenece al grupo Ultra, que se quedó con la red de distribución de combustibles en la compra de los activos. “Era preciso desvincularnos del nombre Ipiranga Química”, destacó Fernando Rafael Abrantes, director presidente de la empresa. El término se deriva del latín quantum, que significa cuanto, tanto, lo máximo posible. La creación de la marca estuvo a cargo de GAD Branding. Para Abrantes “quantiQ es la traducción de un trabajo apasionado”. Todo el cambio tuvo un costo aproximado de 1.5 millón de reales y se realizó en tan solo 90 días, siendo que el público interno fue el primero a ser llevado en consideración. “La marca tiene que ser el reflejo del ADN del negocio, dice el ejecutivo. De acuerdo con el director, esta también es una oportunidad de re-energizar la empresa en tiempos de crisis. La quantiQ aumentó su facturación en 32% en los últimos dos años. “Comprendemos que la necesidad de un cambio es siempre oportuna. Estamos asumiendo una postura creativa, innovadora y audaz para lidiar con las instabilidades de la economía actual”. La empresa, cuyo ingreso bruto fue de 803 millones de reales en 2008, significando un crecimiento del 19.3%, tiene metas ambiciosas para este año. “Pretendemos crecer un 19% con relación al período anterior, basado en estrategias específicas para segmentos de mercados meta, además de la consolidación del área de Lifescience, que comprende las Unidades de Negocio Aromas y Fragancia, Cosméticos, Aditivos para Nutrición Humana y Animal, y Farma”, explica el ejecutivo. Para el director, “la ventaja de quantiQ es el hecho de ser una empresa diversificada, pues trabaja en varios sectores, lo que acaba siendo un balance y evita una caída brusca”. La nueva marca también es un incentivo para que la distribuidora alcance su meta. Los proyectos para 2009 incluyen mayor cobertura del sector, aumento de la productividad del equipo y enfoque en la relación con los clientes.

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CHANGE

Ipiranga Química has a new name: quantiQ Ipiranga Química, the largest Brazilian distributor of chemical and petrochemical products for the industry – which assets were sold to the groups Ultra, Braskem and Petrobras almost two years ago -, has a new identity, name and mark. Its new name is quantiQ. The reason of having a new trade name is because the old name now belongs to Grupo Ultra, which kept the network of the fuel distribution company when the assets were acquired. “It was necessary to disconnect from the name Ipiranga Química”, emphasized Fernando Rafael Abrantes, manager director of the company. The term comes from the Latin word quantum, which means how much, as many, the most possible. The mark was created by GAD Branding. For Abrantes, “quantiQ is the translation of a passionate work.” The cost of the changes was approximate R$ 1.5 million and the whole process was carried out in only 90 days, and the internal clients were the first to be taken into consideration. “The mark has to reflect the business DNA, says the executive. According to the director, this is also an opportunity to re-invigorate the company in times of crisis. quantiQ invoicing increased 32% the last two years. “We understood that the need of changing is always opportune. We are taking a creative, innovative and daring position to deal with the instabilities of the current economic scenario.” The gross revenue of the company was R$ 803 million in 2008, which represents a 19.3% growth, and has ambitious objectives for this year. “We intend to grow 19% with relation to the previous period, based on specific strategies for target market segments, besides the consolidation of the Lifescience area, which comprises the Aromas and Fragrance, Cosmetics, Additives for Human and Animal Nutrition and Pharma Business Units”, explains the executive. For the director “the fact of being a diversified company is an advantage for quantiQ, since it works in several segments, which in the end, is a balance and avoids a drop.” The new mark is also an incentive for the distributor company to achieve its goal. The projects for 2009 include bigger coverage in the sector, increase team productivity and focus on the relationship with the customers.


PERSONALIDADE DO SETOR

Setor de tintas como parte de sua vida Em entrevista, Paulo Cesar Abrantes de Aguiar, hoje presidente em exercício do Sitivesp, nos conta sua trajetória de sucesso no mercado de tintas, onde começou como office-boy. Para ele, o setor é a sua vida, seus amigos e suas conquistas

ssim como hoje, se em janeiro de 1968 entrássemos na sede do Sitivesp (Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo) iríamos encontrar da mesma forma Paulo Cesar Abrantes de Aguiar, só que atualmente como presidente em exercício do Sindicato e 41 anos atrás, ele iniciava sua trajetória no setor de tintas como officeboy da entidade. E uma curiosidade: o primeiro trabalho dele na função foi entregar um documento para Francis Louis Morrell, fundador da Morrell Editora Técnica, responsável pela veiculação da revista Tintas & Vernizes e do Jornal do Pintor. Aguiar permaneceu sete anos no Sitivesp, saindo de lá como assessor da diretoria. Mas ele nunca deixou o mercado de tintas, tanto que é membro da diretoria do Sindicato desde 1989. Mesmo trabalhando desde cedo, Aguiar concluiu os estudos. Ele é bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis pela Universidade Mackenzie e foi sócio e diretor presidente da Fusecolor, empresa que foi comprada pela Viapol, especializada na fabricação de mantas asfálticas para impermeabilização. Poder ou não do destino, Aguiar conheceu seu sócio da Fusecolor, Paulo Madsen, em pleno dia de vestibular, uma amizade de 31 anos que perdura até hoje. Numa entrevista exclusiva para revista Tintas & Vernizes, Aguiar conta um pouco mais de sua trajetória profissional e nos revela alguns pontos pessoais.

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Revista Tintas & Vernizes: Nesta sua trajetória profissional, que fato mais o marcou? Paulo Cesar Abrantes de Aguiar: Um fato que me marcou

muito na época em que eu era funcionário do Sitivesp foi quando recebi a missão de participar no Rio de Janeiro de uma reunião no antigo CIP (Conselho Interministerial de Preços). Isso foi marcante, já que foi a primeira vez que andei de avião, que conheci o Rio de Janeiro e que participava de uma reunião importante. R&T: Quando você pensa no mercado de tintas o que sente num primeiro momento? Aguiar: Minha vida, meus amigos e minhas conquistas. R&T: Hoje, ser presidente em exercício do Sitivesp é motivo de orgulho? Aguiar: Muito orgulho e responsabilidade. Substituir o Roberto Ferraiuolo é uma grande responsabilidade. R&T: Houve alguma ocasião em que pensou deixar o setor de tintas? Aguiar: Nunca pensei em sair. Gosto muito. Dizem que quem entra no setor de tintas dificilmente sai dele. Acho que é isso mesmo. R&T: Quanto a sua personalidade, como você se caracteriza? Aguiar: Minha palavra-chave é humildade. Me dou bem com todos, sem fazer diferenças. Além disso, tenho a característica de ser muito responsável. R&T: Quais são seus hobbies? Aguiar: Adoro jogar tênis e gosto de assistir partidas de futebol. R&T: Claro que depois desta resposta, não posso deixar de perguntar qual é seu time? Aguiar: Sou nascido em São Paulo (SP), na Maternidade de São Paulo, me chamo Paulo, e torço para o... (faz suspense)... Palmeiras! (risos). RTV|02-03|2009

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PERSONALIDAD DEL SECTOR

El sector de pinturas es como parte de su vida

PERSONALITY OF THE SECTOR

The paint sector as a part of his life

Si en enero de 1968 entrásemos en la sede del Sitivesp (Sindicato de la Industria de Pinturas y Barnices del Estado de São Paulo) encontraríamos a Paulo Cesar Abrantes de Aguiar de la misma forma que hoy, sólo que actualmente como presidente en ejercicio del Sindicato y hace 41, comenzando su trayectoria en el sector de pinturas como mensajero de la entidad. Y una curiosidad: su primer trabajo en la función fue entregar un documento para Francis Louis Morrell, fundador de la Morrell Editora Técnica, responsable por la divulgación de la revista Tintas & Vernizes y del Jornal do Pintor. Aguiar permaneció siete años en el Sitivesp, saliendo de ahí como asesor de la dirección. Pero él nunca dejó el mercado de pinturas, tanto que es miembro de la dirección del Sindicato desde 1989. A pesar de trabajar desde temprana edad, Aguiar concluyó los estudios. Es licenciado en Administración de Empresas y Ciencias Contables por la Universidad Mackenzie y fue socio y director presidente de Fusecolor, empresa que fue comprada por Viapol, especializada en la fabricación de mantas asfaltadas para impermeabilización.

If in January 1968 we came into the headquarters of Sitivesp (Syndicate of the Paint and Varnish Industry of São Paulo State) we would meet Paulo Cesar Abrantes de Aguiar the same way, but currently as deputy president of the Syndicate and 41 years ago, he began his path in the paint sector as office-boy of the entity. And as a matter of interest: his first job in the function was to deliver a document to Francis Louis Morrell, founder of Morrell Editora Técnica, responsible for the publication of Tintas & Vernizes Magazine and Jornal do Pintor. Aguiar remained seven years in Sitivesp, leaving the entity as advisor of the board of directors. But he never left the paint market, to the extent that he is a member of the board of directors of the Syndicate since 1989. Even working from an early age, Aguiar concluded his studies. He has Business Administration and Accounting Sciences degree by Mackenzie University and was partner and manager director of Fusecolor, a company that was acquired by Viapol, specialized in the manufacturing of asphaltic coatings for waterproofing.

Revista Tintas & Vernizes: En esta su trayectoria profesional, ¿qué hecho le impactó más? Paulo Cesar Abrantes de Aguiar: Un hecho que me impactó mucho en la época en que yo era funcionario del Sitivesp fue cuando recibí la misión de participar en Rio de Janeiro en una reunión en el antiguo CIP (Consejo Interministerial de Precios). Esto fue impactante, ya que fue la primera vez que volé en avión, que conocí Rio de Janeiro y que participaba de una reunión importante. R&T: Cuando usted piensa en el mercado de pinturas ¿qué siente en un primer momento? Aguiar: Mi vida, mis amigos y mis conquistas. R&T: Actualmente, ¿ser presidente en ejercicio del Sitivesp es motivo de orgullo? Aguiar: Mucho orgullo y responsabilidad. Sustituir a Roberto Ferraiuolo es una gran responsabilidad. R&T: Con relación a su personalidad, ¿cómo se define usted? Aguiar: Mi palabra clave es humildad. Soy amigo de todos, sin hacer diferencias. Además, una de mis características es ser muy responsable. R&T: ¿Cuáles son sus hobbies? Aguiar: Me encanta jugar tenis y me gusta ver partidos de fútbol.

Tintas & Vernizes Magazine: What was the most impacting fact in your professional career? Paulo Cesar Abrantes de Aguiar: One of the most impacting facts for me when I was working in Sitivesp was when I went to participate in a meeting in the former CIP (Conselho Interministerial de Preços - Interministerial Prices Board), in Rio de Janeiro. This was impacting, since that was the first time I flew by plain, knew Rio de Janeiro and participated in a important meeting. R&T: When you think about the paint market, what is your first feeling? Aguiar: My life, my friends and my achievements. R&T: Today, to be deputy president of Sitivesp is a reason to be proud? Aguiar: Very proud and is also a responsibility. Substituting Roberto Ferraiuolo is a big responsibility. R&T: Regarding your personality, how do you define yourself? Aguiar: My keyword is humbleness. I am friend of everybody, without making any difference. Besides, another of my characteristics is to be very responsible. R&T: What are your hobbies? Aguiar: I love to play tennis and also like to see soccer matches.

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SOLVENTES: controle e moralização permeiam desafios evendo um pouco o passado, o mercado de solventes estava estabilizado até 2000 e deste período até 2004 obteve taxas bem elevadas. Porém, com alguns fatores como a forte introdução da tecnologia base água, o grande empenho das empresas em trabalhar com produtos menos agressivos ao meio ambiente e a saúde, e o maior controle no uso de determinadas categorias do produto, o setor passou a se movimentar em diferentes patamares e, neste 2009, segue em estado de atenção e recuperação de volumes e preços. Atualmente, o mercado mundial de solventes em geral é da ordem de 20 milhões de toneladas, das quais, 65% são dos

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oxigenados, 25% a 30% dos alifáticos e aromáticos e 5% são os clorados. Na Europa e América do Norte a representatividade dos oxigenados é maior em comparação aos hidrocarbônicos e, na América Latina e Ásia a proporção de uso é meio a meio. Porém, a curva dos oxigenados é crescente e, segundo o diretor da área de negócios solventes da Rhodia América Latina, Alexandre Castanho, a tendência é que dentro de cinco anos os oxigenados alcançarão, em média, 15 pontos percentuais sobre a família dos hidrocarbônicos. “Os oxigenados geram dez vezes menos ozônio se comparados aos alifáticos e aromáticos e,


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por esta razão, crescem 3% a 4% ao ano”, diz Castanho. De acordo com o recente levantamento do Sindsolv (Sindicato Nacional do Comércio Atacadista de Solventes de Petróleo) de modo geral o segmento de solventes (excluindo o benzeno) caiu 31,9% no período de 2000 a 2008, e de 2008 comparado a 2007 declinou 24,8%. Do total de solventes no mercado e considerando os dados de volumes efetivamente vendidos entre 2000 e 2008, a participação dos alifáticos hoje é de 52% e dos aromáticos 48%. (ver gráfico pág. 14) Em 2008 sobre o ano de 2007, os alifáticos registraram queda maior que os aromáticos: 33,3% em relação ao saldo negativo dos aromáticos que foi de 13,2% (excluindo o benzeno). O setor de solventes hidrocarbônicos no Brasil movimenta por ano em torno de R$ 3 bilhões em vendas e, se tomarmos como base o comportamento de cada família de produtos, na categoria dos alifáticos houve grande queda nos rafinados de pirólise e rafinados de reforma, devido a substituição destes por alternativas menos agressivas e pelo combate ao desvio da sua finalidade de matéria-prima. O estudo do Sindsolv aponta que o pirólise caiu 68,2% em 2008 em relação a 2007; e os de reforma decresceram 50% no mesmo período.

Já o hexano que está muito ligado a extração de óleos vegetais, em 2008 baixou 6,4% em comparação a 2007, e a aguarrás que é usada tanto na indústria como no comércio declinou 6,7% . Na família de aromáticos, onde o índice de toxicidade é alto, o tolueno vem sendo alvo de muita pressão tanto pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como pelo Ministério do Trabalho. Portanto, é um produto objeto de estudo para substituição. A queda do tolueno em 2008 comparada a 2007 foi de 11,5%. Saldo negativo também foi apresentado pelo xileno (-8,6%) e pelo solvente C9 (-25,8%). Cabe salientar que, em 2008, o preço dos solventes cresceu na ordem de 60% a 70%, entretanto, começou a cair em dezembro, janeiro e fevereiro deste ano por volta de 40%, variação que teve que ser driblada pela cadeia e que, inclusive, levou a um movimento de negociação para espaçar o aumento de preço da nafta. Quanto as estimativas para este ano, conforme analisa Ruy Ricci, diretor executivo do Sindsolv, historicamente o mercado de solventes acompanha o PIB (Produto Interno Bruto) da economia e sua aposta é que em 2009 o setor possa apresentar alta de 1,5% ou 2%.

RUY RICCI diretor executivo do Sindsolv

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SOLVENTES

FUTURO Como a maioria dos produtos químicos, os solventes enfrentam vários desafios. É o que lembra o diretor presidente da ExxonMobil, Elcio A. Giusti. Ele cita que apesar da grande evolução em qualidade nos últimos anos, acredita-se que ainda persistem desafios na imagem do solvente pelo consumidor final. Em virtude disso, é possível notar que não faltam esforços por parte de órgãos regulamentadores e entidades de classe para o desenvolvimento e resgate da imagem setorial. Para Ruy Ricci, diretor executivo do Sindsolv um passo fundamental em prol do desenvolvimento sustentável da categoria foi a edição da Resolução 24, um êxito na luta junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo) para promover o recadastra-

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mento do segmento, processo que contou com o apoio institucional do Sindsolv. Até fevereiro de 2009, 26 distribuidores foram revogados, 22 recadastrados pela Resolução 24 e oito estão em processo. Segundo Ruy, este resultado mostra que as empresas envolvidas nessa classe têm investido continuamente em no combate às práticas de uso indevido dos solventes, além de criar condições para se utilizar produtos mais amigáveis ao ser humano e ao ambiente. “Creio que estamos num patamar de avanço, perto de ser combatido”, acrescenta. Outra tendência são os solventes “ecológicos”. A terminologia Eco criada no mercado já há alguns anos, denominou os produtos de menor toxicidade e baixa agressividade à pele humana. Para o diretor da área de negócios solventes da Rhodia América Latina, Alexandre Castanho, o conceito “green” – também utilizado – é bem amplo e necessita de certo cuidado ao ser mencionado. “Um produto só pode ser considerado “green” como um todo, se houver conscientização em três princípios: o processo de produção (deve ser seguro e não poluente); a matéria-prima (melhor se for de fonte renovável) e o produto em si”. Conforme opina o gerente de vendas da Lyondellbasell, Carlos Eduardo B. Tooge, o segmento de solventes está chegando a uma encruzilhada onde terá que decidir, cedo ou tarde, entre formulações mais baratas - mas com um grau de VOC mais alto - ou fórmulas mais “verdes” com custos um pouco mais altos. “O segredo será definir qual a relação custo/benefício ideal para


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satisfazer toda a cadeira produtiva, governo e sociedade”, diz. Segundo ele, existem três fatores que serão os direcionadores deste mercado nos próximos anos: Toxicologia – procura por solventes menos agressivos ao ser humano; Regulamentação Ambiental – cada vez mais as legislações se tornarão restritivas quanto ao uso de solventes agressivos ao meio ambiente e Pressão Popular – os usuários finais de produtos que contenham solventes em sua formulação estarão mais interessados nos efeitos colaterais destes componentes e pressionarão os governos e entidades de classe a explicarem ou reduzirem sua aplicação.

micos, estes produtos são altamente prioritários para a nossa empresa”, comenta o diretor presidente Elcio A. Giusti. A ExxonMobil Química foi pioneira ao inaugurar a fábrica de fluidos especiais de Paulínia (SP) no ano de 1999, em antecipação às tendências que hoje já se tornaram uma realidade no Brasil. “Estamos e estaremos sempre atualizando as nossas séries de produto. Nosso objetivo é o de sempre ofertar itens de qualidade diferenciada em condições comerciais atraentes. Vale a pena lembrar que mantemos um parque de tancagem de 70 milhões de litros no país para garantir continuidade de suprimento aos nossos clientes”, conclui Giusti.

PRODUTORES A ExxonMobil Chemical está continuamente renovando suas linhas de produtos para responder a constante evolução do mercado nacional. No caso do setor de tintas, a empresa destaca as séries Exxsol D e Exxprint, para tintas reprográficas. Ambas são constantemente atualizadas via produção local ou importação de outras unidades da rede global produtiva. Cabe ressaltar que os fluidos da linha Exxsol D não possuem em sua composição os compostos aromáticos e de enxofre, fato que vem de encontro com a constante evolução dos chamados solventes ecológicos que buscam trazer benefícios reais nas áreas de proteção a saúde, ao meio ambiente e na segurança. “A ExxonMobil Chemical concentra a sua atuação em um portfólio de produtos que lhe permite manter ou disputar liderança mundial. Isto acontece com os solventes ditos commodities e também com as nossas linhas de fluidos especiais, pois, tanto no Brasil quanto em outros centros econô-

A linha de solventes é estratégica para a Lyondellbasell, e a empresa planeja um bom crescimento. “Não tem sentido comparar volumes desses produtos com outros de grandes commodities que temos em nosso portfólio, pois o resultado não seria representativo já que os volumes envolvidos são muito diferentes”, constata o gerente de vendas, Carlos Eduardo B. Tooge. Segundo o executivo, a empresa acredita muito na sua linha de solventes oxigenados como uma alternativa em formulações para a redução de compostos orgânicos voláteis e pouca agressividade ao meio ambiente. Deste modo, as expectativas são de crescimento dentro da área de tintas, apesar de acreditar em uma involução do segmento como um todo para 2009. “Em 2008 obtivemos um aumento significativo desta série de solventes na América do Sul”, acrescenta. Em relação a produtos, a Lyondellbasell destaca no momento o TBAcTM (Acetato de Terc-Butila) um solvente polar de grande abrangência e que promete poder de solvência, com carac-

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SOLVENTES

terísticas muito interessantes como ser isento de VOC e não listado como um HAP (Hazardous Air Pollutants). Portanto, confere baixo impacto ao meio ambiente e também boa biodegradabilidade.

CARLOS EDUARDO B. TOOGE gerente de vendas da Lyondellbasell

MAURICIO LOPES gerente de mercado da Oxiteno

ALEXANDRE CASTANHO diretor da área de negócios solventes da Rhodia América Latina

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A Oxiteno apresenta o novo Ultrasolve M 1200, um produto desenvolvido para substituir o acetato de butila, destinado à formulação de tintas, principalmente automotiva, e thinners. Entre suas características, promete excelente poder de solvência e evaporação, além de baixo potencial toxicológico, contando ainda com maiores vantagens de custo. A empresa está expandindo a capacidade produtiva da planta de acetatos, localizada em Mauá (SP), ação que deverá ser concluída no quarto trimestre deste ano. Hoje a capacidade é de 20 mil toneladas, quantidade que será duplicada com o investimento calculado em torno de R$ 150 milhões. A linha de oxigenados é o maior mercado para a companhia - registrou forte demanda e crescimento de 5% em 2008, comparado ao ano anterior. A aposta de Mauricio Lopes, gerente de mercado da Oxiteno, é que esta curva crescente de 5% seja repetida em 2009, principalmente em função do lançamento do Ultrasolve M 1200. O foco da empresa neste ano também está no desenvolvimento de alternativas em coalescentes. Pesquisas e testes de produtos já estão em andamento. A Oxiteno exporta um volume significativo de solventes para os Estados Unidos, Europa e Ásia. Entretanto, considerando o mercado interno, 70% da sua produção de solventes é voltada para o setor de tintas, mercado de grande importância estratégica para a companhia. A Rhodia é a principal produtora brasileira de solventes oxigenados, derivados de acetona e do etanol e, em 2008, registrou resultados históricos neste setor de atuação. Segundo o diretor da área de negócios solventes da Rhodia América Latina, Alexandre Castanho, a empresa absorveu o crescimento de todos os segmentos da indústria, estabelecendo uma performance industrial excelente. O executivo enfatiza que a participação internacional se consolidou e obteve desempenho muito positivo. Hoje, a exportação de solventes representa 40% a 45% dos volumes de vendas da empresa. “Vínhamos num crescimento de 10% até o terceiro trimestre de 2008 e a nossa presença no mercado interno também aumentou, alcançamos 50% a 55% dos volumes de vendas. Em outubro houve um recuo nas exportações, mas ainda assim crescemos e hoje, diante do cenário atual, a América Latina é a região de grande importância para nós”. Entretanto, Castanho revela que neste ano a exportação de


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solventes foi de 30% a 40% abaixo em relação ao mesmo período de 2008, e considerando o mercado doméstico, as vendas apresentaram queda de 30%. “A tendência é que o segundo trimestre seja melhor que o primeiro”, analisa. E neste momento quando se almeja uma recuperação do mercado, a Rhodia planeja lançar um produto resultado de um trabalho que vem sendo feito com fontes renováveis. “Provavelmente, os estudos e pesquisas para novas alternativas vão continuar. Nós não abandonamos os projetos”, diz o diretor, lembrando que tintas e vernizes é o segmento mais importante, seguido das áreas de domissanitários, impressão para embalagens, adesivos, agro e farmacêutica. DISTRIBUIÇÃO A distribuição de solventes no Brasil é um canal bastante significativo e o distribuidor é considerado uma extensão dos produtores. Com o tempo, a relação de confiança do produtor com o sistema de distribuição aumentou muito e hoje, os dois atuam bem próximos. Nesse sentido, o solvente não é visto apenas como produto, mas sim, como uma solução integrada. Na Rhodia, por exemplo,

25% dos seus solventes estão nas distribuidoras e de 3 mil a 3.500 clientes são atendidos por este canal. Não é à toa que para muitos distribuidores o negócio de solvente é importante. No recente levantamento feito pela Bandeirante Brazmo este segmento representa 36% do resultado, portanto, boa parte do custo do negócio é coberto pela operação de solventes. E a ideia, segundo Carlos Fernando de Abreu, diretor executivo comercial da companhia, é ficar ainda mais forte neste mercado. “Vamos aumentar o nosso foco com o realinhamento do portfólio e, por conta disso e pela mudança no dólar, esperamos crescer ainda mais em 2009 em comparação a 2008, período que registramos a marca de 2,8% em solventes”. A Bandeirante Brazmo, que trabalha com solventes da Rhodia e Dow, também está investindo em tancagens, ação que elevará a capacidade em 6 milhões de litros até final de 2010. Além disso, a planta de thinner em João Pessoa foi modernizada e a filial da Bahia está sendo expandida, iniciativas que visam melhorar ainda mais a atuação da distribuidora na região Nordeste. E entre um investimento e outro, existem as apostas para 2009. Enquanto no ano anterior a distribuição teve o desafio

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CARLOS FERNANDO DE ABREU diretor executivo e comercial da Bandeirante Brazmo

JOÃO MIGUEL THOMÉ CHAMMA gerente da Divisão de Químicos da QuantiQ

WASHINGTON T. YAMAGA diretor superintendente da Carbono Química

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de administrar capital de giro e a forte instabilidade de preços, para João Miguel Thomé Chamma, gerente da Divisão de Químicos da quantiQ (antes Ipiranga Química) o grande desafio para a distribuição este ano será entender o mercado, ou seja, saber o patamar de consumo e as exigências de custos e de tecnologias. E o executivo acrescenta: “neste primeiro trimestre o distribuidor deve estar ainda mais próximo do industrial para ajudá-lo a passar esta fase de retomada”. Em 2008, a quantiQ apontou crescimento de vendas em solventes entre 3% e 12%, em relação a 2007. A empresa possui amplo portfólio de solventes, muito importante para os negócios, que é proveniente de representadas como, por exemplo, Carboclor, Eastman, Braskem, Petroquímica União, entre outras. Entretanto, a empresa também tem sua linha própria de solventes - a Isassol Eco - denominados “ecológicos”, da qual derivam diferentes grades de produtos. O mais novo solvente que está sendo desenvolvido é o DM SO. Ele entra na formulação como um componente de elevadíssimo poder de solvência, porém com baixa agressividade. Diante de todo cenário atual, a Carbono Química está realinhando seu portfólio de produtos apostando muito em blendas, acetatos mistos e alguns álcoois, além de estar desenvolvendo novas parcerias. “Hoje os fornecedores estão muito mais próximos da distribuição e isso é favorável para discussão de novos caminhos e alternativas. Desta forma, geramos um painel de novas oportunidades que será bom para o mercado que passa hoje por um reacerto da capacidade produtiva”, diz o diretor superintendente, Washington T. Yamaga. Segundo o executivo, todos os investimentos estão sendo reanalisados para se adaptarem à nova realidade do mercado. “A Carbono não abandonou o seu módulo industrial e nem seus projetos de sustentabilidade. Estamos caminhando para uma formalização de novas alianças e contratos com fornecedores para servir cada vez melhor o setor”, acrescenta Yamaga, lembrando que a qualidade dos produtos e a sustentabilidade permanecem como prioridades nos negócios da Carbono. A empresa construiu internamente o conceito de “solventes sustentáveis”, pensando na responsabilidade socioambiental que é tão ressaltada em todas as suas ações. De acordo com a Carbono, o grupo de “solventes sustentáveis” abrange requisitos balizadores como menor odor (isentos de compostos insaturados e contaminantes), baixa toxicidade (baixo teor de aromáticos e/ou até isenção), diminuição na emissão de VOC, biodegradabilidade e fontes renováveis. Seguindo estes critérios, a empresa prepara o lançamento de uma aguarrás com baixos índices de aromáticos, de conteúdo tóxico e de odor que estará alinhada com o mercado de tintas.


SOLVENTES: control y moralización permean desafíos evisando un poco el pasado, hasta el año 2000 el mercado de solventes estaba estabilizado y desde este período hasta 2004 crecimió a tasas muy elevadas. Sin embargo, con algunos factores como la introducción arrolladora de la tecnología de base agua, el gran empeño de las empresas por trabajar con productos menos agresivos al medio ambiente y a la salud, y el mayor control en el uso de determinadas categorías de productos, el sector pasó a moverse en diferentes niveles, y en este 2009 continúa en estado de atención y recuperación de volúmenes y precios. Actualmente, el mercado mundial de solventes en general es del orden de 20 millones de toneladas, de las cuales, el 65% son de solventes oxigenados, del 25% al 30% de alifáticos y aromáticos y el 5% son de clorados. En Europa y América del Norte la representatividad de los solventes oxigenados es mayor en comparación con los de solventes de hidrocarburos, y en América Latina y Asia la proporción de uso es mitad a mitad. Sin embargo, la curva de los solventes oxigenados es creciente, y según el director del área de negocios solventes de Rhodia América Latina, Alexandre Castanho, la tendencia es que dentro de cinco años los oxige-

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nados alcancen, en promedio, 15 puntos porcentuales sobre la familia de los de hidrocarburos. “Los solventes oxigenados generan 10 veces menos ozono en comparación con los alifáticos y aromáticos, y por este motivo, crecen del 3% al 4% al año”, dice Castanho. De acuerdo con reciente levantamiento del Sindsolv (Sindicato Nacional del Comercio Mayorista de Solventes de Petróleo), de modo general, el segmento de solventes (excluyendo el benceno) cayó un 31.9% en el período del 2000 al 2008, y en el 2008, en comparación con el 2007, cayó un 24.8%. Del total de solventes en el mercado y considerando los datos de volúmenes efectivamente vendidos entre el 2000 y el 2008, la participación de los solventes alifáticos es actualmente del 52% y de los aromáticos, el 48%. En 2008, comparado con el año de 2007, los alifáticos registraron una caída mayor que la de los aromáticos: un 33.3% con relación al saldo negativo de los aromáticos, que fue del 13.2% (excluyendo el benceno). ExxonMobil Chemical está renovando continuamente sus líneas de productos para responder a la constante evolución RTV|02-03|2009

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del mercado nacional. En el caso del sector de tintas, la empresa destaca las series Exxsol D y Exxprint, para tintas reprográficas. Ambas son actualizadas constantemente a través de la producción local por o importación de otras unidades de la red productiva global. Cabe resaltar que los fluidos de la línea Exxsol D no poseen en su composición compuestos aromáticos y de azufre, lo cual viene a impulsar la constante evolución de los llamados solventes ecológicos, que buscan proporcionar beneficios reales en las áreas de protección a la salud, al medio ambiente y en la seguridad. “ExxonMobil Chemical concentra sus actividades en una cartera de productos que le permite mantener o disputar el liderazgo mundial. Esto ocurre con los solventes llamados commodities y también con nuestras líneas de fluidos especiales, pues tanto en Brasil como en otros centros económicos, estos productos son altamente prioritarios para nuestra empresa”, comenta el director presidente Elcio A. Giusti. ExxonMobil Química fue pionera al inaugurar la fábrica de fluidos especiales de Paulínia (SP), en el año de 1999, en anticipación a las tendencias que hoy ya se volvieron una realidad en Brasil. “Estamos y estaremos siempre actualizando nuestras series de productos. Nuestro objetivo es el de ofrecer siempre productos de calidad diferenciada en condiciones comerciales atractivas. Vale la pena recordar que mantenemos un parque de tanques para almacenamiento de 70 millones de litros en el país, para garantizar la continuidad del abastecimiento a nuestros clientes”, concluye Giusti. La línea de solventes es estratégica para Lyondellbasell, y la empresa planea un buen crecimiento. “No tiene sentido comparar volúmenes de estos productos con otros de grandes commodities que tenemos en nuestro portafolio, pues el resultado no sería representativo, ya que los volúmenes involucrados son muy diferentes”, constata el gerente de ventas, Carlos Eduardo B. Tooge. Según el ejecutivo, la empresa cree mucho en su línea de solventes oxigenados como una alternativa en formulaciones para la reducción de compuestos orgánicos volátiles y poca agresividad al medio ambiente. De este modo, las expectativas son de crecimiento dentro del área de pinturas, a pesar de creer en una involución del segmento como un todo para 2009. “En 2008 obtuvimos un aumento significativo de esta serie de solventes en América del Sur”, agrega. Con relación a productos, Lyondellbasell destaca en el momento el TBAcTM (Acetato de Terc-Butila) un solvente polar de gran cobertura y que promete poder de solubilidad, con características muy interesantes, como ser exento de VOC y no estar 20 RTV|02-03|2009

en la lista de HAPs (Hazardous Air Pollutants). Por lo tanto, proporciona bajo impacto al medio ambiente y tiene también buena biodegradabilidad. Oxiteno presenta el nuevo Ultrasolve M 1200, un producto desarrollado para sustituir el acetato de butilo, destinado a la formulación de pinturas, principalmente automovilística, y thinners. Entre sus características, destaca el excelente poder de solubilidad y evaporación, además de tener bajo potencial toxicológico, contando también con mayores ventajas de costo. La empresa está expandiendo la capacidad productiva de la planta de acetatos, localizada en Mauá (SP), que deberá ser concluida en el cuarto trimestre de este año. Hoy en día, la capacidad es de 20 mil toneladas, cantidad que será duplicada con la inversión calculada en alrededor de 150 millones de reales. La línea de oxigenados es el mayor mercado para la empresa, registró una fuerte demanda y crecimiento del 5% en 2008, en comparación con el año anterior. La apuesta de Mauricio Lopes, gerente de mercado de Oxiteno, es que esta curva creciente del 5% se repita en 2009, principalmente en función del lanzamiento del Ultrasolve M 1200. La empresa también se enfocará este año en el desarrollo de alternativas en coalescentes. Ya están en marcha las investigaciones y pruebas de productos. Oxiteno exporta un volumen significativo de solventes para los Estados Unidos, Europa y Asia. Mientras tanto, considerando el mercado interno, el 70% de su producción de solventes se destina al sector de pinturas, mercado de gran importancia estratégica para la compañía. Rhodia es la principal productora brasileña de solventes oxigenados, derivados de acetona y de etanol, y en 2008, registró resultados históricos en este sector de actividades. Según el director del área de negocios solventes de Rhodia América Latina, Alexandre Castanho, la empresa absorbió el crecimiento de todos los segmentos de la industria, estableciendo un desempeño industrial excelente. El ejecutivo enfatiza que la participación internacional se consolidó y su desempeño fue muy positivo. Actualmente, la exportación de solventes representa del 40% al 45% de los volúmenes de ventas de la empresa. “Veníamos en un crecimiento de 10% hasta el tercer trimestre de 2008 y nuestra presencia en el mercado interno también aumentó, alcanzamos del 50% al 55% de los volúmenes de ventas. En octubre hubo un retroceso en las exportaciones, pero aun así crecimos y hoy, ante el escenario actual, América Latina es una región de gran importancia para nosotros”.


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Sin embargo, Castanho revela que este año la exportación de solventes fue del 30% al 40% inferior con relación al mismo período de 2008, y considerando el mercado doméstico, las ventas presentaron una caída del 30%. “La tendencia es que el segundo trimestre sea mejor que el primero”, analiza. Y en este momento cuando se desea una recuperación del mercado, Rhodia planea lanzar un producto que es el resultado de un trabajo que se ha venido haciendo con fuentes renovables. “Probablemente, los estudios e investigaciones para nuevas alternativas van a continuar. Nosotros no abandonamos los proyectos”, dice el director, recordando que el de pinturas y barnices es el segmento más importante, seguido de las áreas de productos sanitarios para uso doméstico, tintas de impresión para embalajes, adhesivos, agropecuaria y farmacéutica. La distribución de solventes en Brasil es un canal bastante significativo y las empresas distribuidoras son consideradas una extensión de los productores. Con el tiempo, la relación de confianza del productor con el sistema de distribución aumentó mucho y actualmente, los dos actúan muy próximos. En este sentido, el solvente no es visto apenas como un producto, sino como una solución integrada. En Rhodia, por ejemplo, el 25% de sus solventes está en las empresas distribuidoras y la empresa atiende de 3,000 a 3,500 clientes a través de este canal. No es en vano que para muchos distribuidores el negocio de solvente es importante. En un reciente levantamiento hecho por Bandeirante Brazmo, este segmento representa el 36% del resultado, por lo tanto, buena parte del costo del negocio está cubierto por la operación de solventes. Y la idea, según Carlos Fernando de Abreu, director ejecutivo comercial de la compañía, es fortalecerse aun más en este mercado. “Vamos a aumentar nuestro enfoque con la realineación del portafolio, y debido a eso y al cambio en la cotización del dólar, esperamos crecer todavía más en 2009 en comparación a 2008, período en que alcanzamos la marca del 2.8% en solventes”. Bandeirante Brazmo, que trabaja con solventes de Rhodia y Dow, también está invirtiendo en el almacenamiento en tanques, acción que elevará la capacidad en 6 millones de litros hasta fines del 2010. Además de eso, la planta de thinner en João Pessoa fue modernizada y la filial de Bahia está siendo expandida, iniciativas que buscan mejorar aun más las actividades de la distribuidora en la región noreste de Brasil. Entre una inversión y otra, existen las apuestas para 2009. Mientras que en el año anterior el reto para el sector de distribución fue el de administrar el capital de giro y la fuerte inestabilidad de precios, para João Miguel Thomé Chamma, gerente

de la División de Químicos de quantiQ (antes Ipiranga Química), el gran desafío para el sector este año será el de entender el mercado, o sea, saber el nivel de consumo y las exigencias de costos y de tecnologías. Y el ejecutivo agrega: “en este primer trimestre el distribuidor debe estar aun más próximo del industrial para ayudarlo a pasar esta fase de retomada”. En 2008, quantiQ apuntó un crecimiento de ventas en solventes de entre el 3% y el 12% con relación a 2007. La empresa tiene un amplio portafolio de solventes, muy importante para los negocios, que proviene de empresas representadas, como por ejemplo, Carboclor, Eastman, Braskem, Petroquímica União, entre otras. Sin embargo, la empresa también ofrece su línea propia de solventes - Isassol Eco - denominados “ecológicos”, de la cual derivan diferentes variedades de productos. El más nuevo solvente que se está desarrollando es el DM SO, que entra en la formulación como un componente de elevadísimo poder de solubilidad, pero con baja agresividad. Ante el escenario actual, Carbono Química está realineando su portafolio de productos apostando mucho en mezclas, acetatos mixtos y algunos alcoholes, además de estar desarrollando nuevas alianzas. “Actualmente los proveedores están mucho más próximos de la distribución y eso es favorable para la discusión de nuevos caminos y alternativas. De esta forma, generamos un panel de nuevas oportunidades que será bueno para el mercado que hoy pasa por un reajuste de la capacidad productiva”, dice el director superintendente, Washington T. Yamaga. Según el ejecutivo, se están reanalizando todas las inversiones para adaptarlas a la nueva realidad del mercado. “Carbono no abandonó su módulo industrial y ni sus proyectos de sustentabilidad. Estamos caminando para una formalización de nuevas alianzas y contratos con proveedores para servir cada vez mejor al sector”, agrega Yamaga, recordando que la calidad de los productos y la sustentabilidad permanecen como prioridades en los negocios de Carbono. La empresa construyó internamente el concepto de “solventes sustentables”, pensando en la responsabilidad socioambiental tan resaltada en todas sus actividades. De acuerdo con Carbono, el grupo de “solventes sustentables” abarca requisitos orientadores como: menor olor (exento de compuestos insaturados y contaminantes), baja toxicidad (bajo contenido de aromáticos y/o hasta exención), disminución en la emisión de VOC, biodegradabilidad y fuentes renovables. Siguiendo estos criterios, la empresa prepara el lanzamiento de un aguarrás con bajos índices de sustancias aromáticas, de contenido tóxico y de olor que estará alineado con el mercado de pinturas. RTV|02-03|2009

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SOLVENTS: control and moralization permeate challenges eviewing the past, the solvent market was stable until the year 2000, and from this period, until 2004, it grew at very high rates. However, after some facts as the strong introduction of water-based technologies, the great effort of the companies in working with products less agressive to the environment and health, and the more rigorous control in the use of certain categories of products, the sector began to develop in different levels, and this 2009 is still in alert and recovering volumes and prices. Currently, the world market of solvents in general is about 20 million tons, from which el 65% of them are oxygenated, from 25% to 30% of aliphatic and aromatic and 5% of them are chlorinated solvents. In Europe and North America the oxygenated solvents represent a higher share if compared to the hydrocarbon solvent, and in Latina America and Asia, the utilization rate is 50-50. However, the curve of oxygenated solvents is growing, and according to the manager of the Rhodia Latin America business area - solvents, Alexandre Castanho, the trend is that in fice years the growth of the oxygenated

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solvents will achieve, in average, 15 percentate points over the family of the hydrocarbon solvent. “Oxygenated solvents produce 10 times less ozone if comparted to the aliphatic and aromatic solvents, for this reason, they grow from 3% to 4% per year”, says Castanho. According to a recent survey by Sindsolv (Brazilian Syndicate of Oil Solvent Wholesalers), in general, the s solvent sector (excluding benzene) dropped 31.9% in the period from 2000 to 2008, and in 2008, compared to 2007, dropped 24.8%. From the total of solvents in the market and considering the data of sales volumes actually sold between 2000 and 2008, the share of the aliphatic solvents is today 52% and the aromatics represent 48%. From 2008, compared to 2007, the aliphatic solvents fell more than the aromatics: 33.3% with relation to the negative balance of the aromatics, which lost 13.2% (excluding benzene). ExxonMobil Chemical is continually renewing its product lines in order to comply with the constant evolution of the


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Brazilian market. In case of the ink sector, the company highlights the Exxsol D and Exxprint series for reprographic inks. Both of the lines are updated constantly through local production or through imports from other units of the global production network. It’s worth to emphasize that the fluids of the Exxsol D line do not have in their composition the aromatic and sulfur compounds, a fact that leverages the constant evolution of the so-called ecological solvents, which intend to provide real benefits to the health protection, environment and security sectors. “ExxonMobil Chemical centralizes its activities in a portfolio of products that allows the company to keep or dispute for the global leadership. This is happening with the solvents called commodities and also with our lines of special fluids, since, as in Brazil as in other economical centers, these products have high priority for our company”, comments the manager director Elcio A. Giusti. ExxonMobil Química was pioneer by inaugurating the factory of special fluids in Paulínia (SP) in 1999, anticipating the trends that later became a reality in Brazil. “We are and we will always be updating our product series. Our goal is to always offer differentiated quality products at appealing commercial conditions. It’s worth to remember that we have in the country a tanking park with 70 million liter capacity aiming at assuring the supplying continuity to our customers”, concludes Giusti. The line of solvents is strategic for Lyondellbasell, and the company is planning to obtain a good growth rate. “It doesn’t make any sense to compare the sale volumes of these products with the volumes of great commodities we have in our portfolio, since the result would not be significant, as the volumes involved are very different”, states Carlos Eduardo B. Tooge, sales manager of the company. According to him, the company is very confident with its line of oxygenated solvents with an alternative in formulations for the reduction of volatile organic compounds and does not affect very much the environment. Thus, the expectations are for a growth in the paint sector, in spite of believing in an involution of the sector as a whole in 2009. “In 2008 this series of solvents has a significant growth in South America”, he adds. Regarding products, Lyondellbasell currently highlights the TBAcTM (Terc-Butyl Acetate) a polar solvent with great coating capacity that offers solubility power, with very interesting characteristics such as being VOC free and not being listed as HAP (Hazardous Air Pollutants). Therefore,

it has low impact to the environment and also good biodegradability. Oxiteno introduces the new Ultrasolve M 1200, a product developed aiming at substituting the butyl acetate, intended for the paint formulation, specially automotive paints and thinners. Among its characteristics, the product promises excellent solubility and evaporation capacity, besides the low toxicological potential, as well as greater cost advantages. The company is expanding the production capacity of the acetate plant, located in Mauá (SP), which shall be concluded in the fourth quarter of this year. The current capacity is 20 thousand tons, a quantity that will be duplicated with the investment calculated in around R$ 150 million. The oxygenated line is the most important market for the company – in 2008 the demand was strong and grew up 5%, if compared with the previous year. Mauricio Lopes, Oxiteno market manager, bets that this growing line of 5% be repeated in 2009, specially as a consequence of the launching of the Ultrasolve M 1200. The company’s focus this year is also on the development of alternatives in coalescent products. Researches and tests of products are already ongoing. Oxiteno exports a significant volume of solvents to the United States, Europe and Asia. However, considering the internal market, 70% of the solvent produced by the company is intended for the paint industry, a market with high strategic importance for the company. Rhodia is the main Brazilian producer of oxygenated solvents, derived from acetone and ethanol, and the results obtained in 2008 were historic in this sector of activities. According to Rhodia Latin America solvent business director, Alexandre Castanho, the company absorbed the growth of all of the sectors of the industry, leading to an excellent industrial performance. The executive highlights that the international participation strengthened and the performance obtained was very positive. Currently, the exportation of solvents represents from 40% to 45% of the sales volumes of the company. “Our growth rate was 10% until the third quarter of 2008 and our presence in the internal market was also growing, achieving from 50% to 55% of the sales volumes. In October there was a retraction in exports, but even though we grew up and today, before the current scenario, Latin America is a very important region to us”. However, Castanho reveals that the export of solvents this RTV|02-03|2009

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year were from 30% to 40% lower if compared to the same period of 2008, and considering the internal market, the sales dropped 30%. “The trend is that the second quarter be better than the first”, he assesses. And at this moment, when everybody long for a recovery of the market, Rhodia plans to launch a product that is the result of a work that has been doing with renewable sources. “Probably, the analysis and researches for new alternatives will continue. We don’t give up projects”, says the director, also remembering that the paint and varnishes sector is the most important, followed by the sectors of domestic cleaning products, printing inks for packages, adhesives, agricultural and pharmaceutical. The distribution of solvents in Brazil is a very important channel and the distributor companies are considered an extension of the producers. Over the time, the confidence relationship of the producers with the distribution system has risen very much and today, both of them work very closely. In this sense, the solvent is not considered just a product, but as an integrated solution. In Rhodia, for example, 25% of its solvents are provided through the distributors and from 3 thousand to 3.500 customers are served through this charnel. It’s not in vane that for many distributors the solvent business is important. In recent survey by Bandeirante Brazmo, this sector represents 36% of the results; therefore, most of the cost of business is covered by the solvent operation. And the idea, according to Carlos Fernando de Abreu, business manager director of the company, is to be even stronger in this market. “We will focus strongly on the realigning of the portfolio, and as a result of this and due to the changes in the dollar, we expect to grow even more in 2009 if compared to 2008, when our growth in solvents reached 2.8%”. Bandeirante Brazmo, which works with solvents by Rhodia and Dow, is also investing on tanking, which will increase the capacity to 6 million liters until the end of 2010. Besides, the thinner plant in João Pessoa (PB) was modernized and the branch in Bahia state is under expansion, aiming at improving even more the performance of the distributor company in the Brazilian Northeast region. Among all the investments to make, there are the bets for 2009. While the last year the challenge of the distribution sector was the management of the working capital and the strong instability of prices, for João Miguel Thomé Chamma, quantiQ Chemicals Division manager (before Ipiranga 24 RTV|02-03|2009

Química) the great challenge for the sector this year will be to understand the market, that is, to know the consumption level and cost and technology requirements. And the executive adds: “this first quarter the distributor companies must be even closer to the industrialist in order to help them to surpass this recovery phase”. In 2008, quantiQ growth in solvent sales was among 3% and 12% with relation to 2007. The company has a wide portfolio of solvents, very important for the businesses, from represented companies such as Carboclor, Eastman, Braskem, Petroquímica União, among others. However, the company has also its own line of solvents - the Isassol Eco denominated “ecological”, from which arise different grades of products. The most new solvent that is in development is the DM SO. In the formulation, it is as a component with very high solubility power, but with low aggressiveness. In face of the current scenario, Carbono Química is realigning its product portfolio, betting very much on blends, mixed acetates and some alcohols, besides developing new partnerships. “Today the suppliers are closer to the distribution and this is favorable for discussing new ways and alternatives. Thus, we generate a panel of new opportunities that will be good for the market which today undergoes an adjustment in the production capacity”, says the managing director, Washington T. Yamaga. According to the executive, all of the investments are being analyzed again so that they fit to new market reality. “Carbono did not abandon its industrial module or its sustainability projects. We are going on a formalization of new alliances and agreements with suppliers in order to serve better and better the sector”, adds Yamaga, remembering that the quality of products and the sustainability remain as priorities in the Carbono’s businesses. The company built internally the concept of “sustainable solvents”, thinking on the social-environmental responsibility which highlights very much in all of its activities. In accordance with Carbono, the group of “sustainable solvents” covers driving requirements as: fewer odor (free of unsaturated and pollutant compounds), lower toxicity (low content of aromatics and/or even exemption), VOC’s emission reduction, biodegradability and renewable sources. According to these criteria, the company prepares the launching of a turpentine with lower content of aromatic compounds, toxic content and odor which will be aligned with the paint market.


RUDNIK CELEBRA 25 ANOS DE ATUAÇÃO Ao longo do tempo, a empresa evoluiu e conquistou seu espaço no mercado de distribuição de produtos químicos, onde atua com uma completa infraestrutura composta por galpões, escritórios e laboratórios Rudnik faz parte do competitivo setor de distribuição de produtos químicos do Brasil, e o segmento de tintas, vernizes e resinas pode ser considerado um protagonista na trajetória de sucesso desta empresa, já que foi seu primeiro foco de atuação, no início de suas atividades no ano de 1984. A estrutura na época era pequena, mas com o tempo evoluiu impulsionada por melhorias constantes de gestão e pelo espírito empreendedor de seu fundador, Ralph Rudnik. Direcionado para o resultado e a busca contínua por melhor atendimento ao cliente, investiu em infraestrutura, pesquisas e pessoas. Ampliou a linha de produtos e alcançou a especialização e excelência no armazenamento e distribuição de produtos químicos para diversos setores da indústria. Hoje, a companhia chega aos seus 25 anos em plena forma.

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Com sede própria, localizada no município de Cotia, a 30 minutos de São Paulo (SP), possui site administrativo e operacional impecavelmente organizado e agradável de ser visitado. Os galpões de armazenamento ocupam uma área total de 10 mil m², mapeada e otimizada, com estrutura verticalizada dos estoques, capaz de acondicionar até 10 mil toneladas de produtos, onde equipamentos como balança digital, gerador, empilhadeiras, plataforma niveladora, entre outros, garantem o manuseio ágil e preciso em todo o processo de carga e descarga. A Rudnik tem frota própria com modernos caminhões e cofres de cargas para o correto transporte das mercadorias, visando garantir flexibilidade, pontualidade e segurança nas entregas. “Há 25 anos iniciei a estrutura da Rudnik acreditando que

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uma estrutura só se transforma em uma empresa quando ela atinge um conjunto de técnicas, funcionários, clientes e fornecedores que a colocam em movimento orientados por uma política de trabalho que segue valores como: servir bem, inovação e responsabilidade com foco no cliente e na qualidade de vida. Comemorar estes 25 anos é a certeza de que hoje temos uma empresa, um time, um futuro”, declara o diretor, Ralph Rudnik. Segundo o supervisor de logística, Tiago Reis, os investimentos continuam. Está prevista uma ampliação na área de armazéns para aumentar a capacidade de estoque. Além disso, toda a parte de porta-pallets, em sua forma verticalizada e informatizada, já vem recebendo recursos significativos com a implementação do WMS, sistema de código de barras para gerencia26 RTV|02-03|2009

mento de estoque. “A Rudnik cresceu de maneira planejada e atenta às inovações do mercado. Sempre foi uma empresa comprometida com os clientes e fornecedores, e sua estrutura, em conjunto com seus colaboradores, mostra claramente este comprometimento”, acrescenta a gerente de marketing, Olga Regina. Com essa dedicação, a Rudnik cresceu rapidamente dentro do mercado de distribuição de produtos químicos. O segmento de tintas e vernizes representa hoje 18% a 20% do faturamento e, em 2008, o crescimento geral da empresa foi 20% superior em relação a 2007. Contudo, tendo em conta o cenário macroeconômico atual, a distribuidora pretende alcançar a mesma marca neste ano.


TRAYECTORIA

PATH

Rudnik celebra 25 años de actividades Rudnik forma parte del competitivo sector de distribución de productos químicos de Brasil, y el segmento de pinturas, barnices y resinas puede ser considerado un protagonista en la trayectoria de éxito de esta empresa, ya que fue en este sector en que se enfocó primero, cuando inició sus actividades en el año de 1984. La estructura en la época era pequeña, pero con el tiempo creció impulsada por las mejorías constantes de gestión y por el espíritu emprendedor de su fundador, Ralph Rudnik. Centrada en el resultado y la búsqueda continua por una mejor atención al cliente, la empresa invirtió en infraestructura, investigaciones y personas. Amplió la línea de productos y alcanzó la especialización y excelencia en el almacenamiento y distribución de productos químicos para diversos sectores de la industria. Actualmente, la empresa llega a sus 25 años en plena forma. Con sede propia, localizada en el municipio de Cotia, a 30 minutos de la ciudad de São Paulo (SP), el área administrativa y operacional está impecablemente organizada y es agradable visitarla. Los galpones de almacenamiento ocupan un área total de 10 mil m², mapeada y optimizada, con estructura verticalizada en el área de existencias, tiene capacidad para hasta 10 mil toneladas de productos, donde los equipos como balanza digital, generador, montacargas, plataforma niveladora, entre otros, garantizan el manejo ágil y preciso en todo el proceso de carga y descarga. Rudnik tiene flota propia con modernos camiones y containers de seguridad para el transporte correcto de las mercancías, buscando garantizar la flexibilidad, puntualidad y seguridad en las entregas. “Hace 25 años inicié la estructura de Rudnik creyendo que una estructura solo se transforma en una empresa cuando alcanza un conjunto de técnicas, funcionarios, clientes y proveedores que la pongan en movimiento, orientados por una política de trabajo que siga valores como servir bien, innovación y responsabilidad, con enfoque en el cliente y en la calidad de vida. Celebrar estos 25 años es la certeza de que hoy tenemos una empresa, un equipo, un futuro”, declara el director, Ralph Rudnik.

Rudnik commemorates 25 years of activities Rudnik makes part of the competitive Brazilian sector of chemical products distribution, and the paint, varnishes and resin industry can be considered a protagonist in the successful path of this company, since this was the first sector which was focused first, when began activities in 1984. The structure that time was small, but over the time it grew up stimulated by the constant management improvements and by the entrepreneur spirit of its founder, Ralph Rudnik. Focused on the results and continuous search of a better customer service, the company invested in infrastructure, research and personnel. Enlarged the line of products and achieved specialization and excellence in storing and distributing chemical products for several sectors of the industry. Today, the company is 25 years old and is in full shape. It has its own headquarters in the city of Cotia, 30 minutes away from São Paulo city (SP), and the administrative and operational sectors are impeccably organized and visit them is pleasant. The storage sheds total 10,000 m², are mapped and optimized, with a vertical structure in the stocking area, and hold up to 10,000 tone of products, and equipment such as digital scales, electric generator, stacking machines, leveling platforms, among others, assure the agile and accurate management in the whole loading and unloading process. Rudnik has its own distribution fleet, with modern trucks and safety containers for the appropriate transport of products, searching to guarantee the flexibility, punctuality and security of deliveries. “Twenty-five years ago I started the Rudnik structure believing that a structure can only become a company when it achieves a set of techniques, employees, clients and suppliers that set it in motion, guided by a policy of work that follows principles such as providing a good service, innovation and responsibility, focused on the customer and on the quality of life. Celebrating these 25 years gives us the certainty that we have today a company, a team, a future”, declares the director, Ralph Rudnik.

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ADITIVOS MINERAIS

Mercado de Aditivos Minerais na busca por novas alternativas técnicas

ssim como nas demais áreas químicas, o setor de aditivos minerais (*) obteve resultados “fora do comum” em 2008, acompanhando o crescimento da indústria em geral, como a de tintas. Porém, no segundo semestre de 2008 o segmento sofreu retração significativa, notadamente no último bimestre e com a “crise das incertezas” vivencia uma redução das vendas. Contudo, conforme ressalta o assessor técnico da Itatex, Ricardo Aurélio da Costa, o mercado interno tem espaço para crescer, mesmo num momento de crise como esse. “Isto é possível desde que haja inovações expressivas para substituição de alguns produtos importados já consolidados no setor de tintas. A adoção dessa estratégica traz uma perspectiva positiva de novos negócios e oportunidades em 2009”, analisa Costa, que ainda acrescenta: “os desafios técnicos estão cada vez maiores quando se pretende ampliar o espectro de produtos. São necessários novos investimentos para desenvolver produtos que substituam os importados que têm maior valor agregado”. Para Marcelo M. Cunha, diretor comercial e Reginaldo da Silva, gerente de desenvolvimento, ambos da Brasilminas, os desafios do momento são, principalmente, pesquisar novas alternativas de matérias-primas que possam atender as necessidades dos clientes, sem prejudicar o meio ambiente, ou seja, uma exploração “limpa”; e buscar redução de custos sem que isto interfira na qualidade do produto e serviço. A questão ambiental também é abordada por Victor Fantinato Trevisani, gerente de vendas - Performance Minerals - da Imerys, mas sob um outro aspecto: o fato da questão limitar muito a capacidade das empresas em explorar novas áreas e

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trazer novidades ao mercado. Para Waldemar Bartholi, diretor presidente da Minérios Ouro Branco, para analisar o segmento de aditivos minerais deve-se ater ao trinômio – mineração, beneficiamento e consumo do mercado. “Leio muitas publicações sobre o assunto e vejo que hoje faltam medidas governamentais de incentivo às pesquisas com minerais, a não ser, é claro, de grandes empresas ligadas aos capitais externos que aqui aportam e investem para obter altos lucros com facilidades de remessa em forma de dividendos”. Já Hamilton M. Fortunato, diretor de marketing e vendas – América do Sul – Unimin, lembra que o maior desafio na sua opinião é a valorização do aditivo mineral. “Nossos aditivos minerais são desenvolvidos para melhorar a performance e

ANTONIO ALONSO RIBEIRO diretor técnico da Itatex Especialidades Minerais

(*) Nesta matéria, em vários momentos usamos o termo Aditivos Minerais como uma forma de reforçar o fato de que os minerais conferem propriedades técnicas importantes para as tintas e características adicionais que devem ser consideradas.

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conferir características importantes na tinta, por isso não é mais um item opcional na formulação e sua importância deve ser reconhecida”, desabafa. Outro ponto que o executivo destaca é o fato de que as empresas brasileiras precisam se acostumar a trabalhar com contrato. “Com o contrato o cliente possui mais garantias como, por exemplo, de entrega e a possibilidade de condições comerciais mais definidas. Por outro lado, diante do crescimento de meu cliente, começo a pensar o quanto devo investir, apostar na produção, etc”. FALTA PONTUAL E GRANULOMETRIA FINA No final de 2007 e início de 2008 não há como não recordar da grave falta de carbonato de cálcio. Para os especialistas esta falta foi pontual, pois a demanda realmente foi muito maior que a oferta naquele período e, hoje em dia, todos que atuam com este insumo garantem que o setor não tem apresentado risco de desabastecimento. “Acreditamos que as empresas estão mais preparadas e o mercado não passará mais por este problema”, comentam Marcelo M. Cunha, diretor comercial e Reginaldo da Silva, gerente de desenvolvimento, ambos da Brasilminas. Para Waldemar Bartholi, diretor presidente da Minérios Ouro Branco a falta desta matéria-prima teve duas condições: o aumento de exportação do Brasil dentro do plano econômico que fez a demanda; e em segundo, a tentativa dos produtores equacionarem realmente os preços de vendas face ao custo de produção. “O verdadeiro custo de produção não se conseguiu equacionar... o mineral é abundante e a concorrência interna entre os produtores, segundo a lei da oferta e procura, fez-se funcionar”. A grande procura por minerais micronizados com granulometria bem fina con-

tinua sendo uma realidade. Os especialistas afirmam que é vantagem para o fabricante procurar granulometria mais fina, pois ela confere benefícios técnicos à formulação de tinta, principalmente em relação ao alto poder de cobertura. Entretanto, existem ressalvas: “a inovação não pode estar focada na redução granulométrica e sim, nas propriedades intrínsecas do produto mineral e nas necessidades especificadas pelo cliente. Por exemplo, o poder de fosqueamento de um mineral natural aumenta em função do tamanho de partículas”, explica o assessor técnico da Itatex, Ricardo Aurélio da Costa. Já para os executivos da Brasilminas, acredita-se que em alguns anos não haverá mais consumo de minérios nas malhas grossas até 325 no segmento de tintas imobiliárias e industriais, sendo que, os minerais mais grossos ainda deverão ser utilizados apenas pelas fabricantes de grafiato e texturas. A Brasilminas estima que o mercado tenha um crescimento não muito expressivo este ano, em relação a 2008, período em que a empresa registrou um aumento bem representativo e conquistou segmentos onde ainda não havia atuado, além de ter ampliado a participação e volume nas áreas que já vinham sendo trabalhadas. Conforme ressaltam Marcelo M. Cunha, diretor comercial e Reginaldo da Silva, gerente de desenvolvimento, tem sido feito um forte trabalho para aperfeiçoar a cada dia a produção de materiais com partículas cada vez mais finas, que em curto prazo será o diferencial no processo das indústrias de tintas, onde as cargas minerais deixam de ser apenas cargas e passam a aditivos funcionais, desenvolvidos para cada tipo específico de produto. Entre as vantagens destacam-se maior desempenho, redução na utilização de dióxido de titânio, além de RTV|02-03|2009

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ADITIVOS MINERAIS

proporcionar um aumento de brilho em esmaltes. “A Brasilminas está sempre investindo em novas tecnologias e em pesquisas para atender melhor o mercado e, principalmente, os nossos clientes. Este ano estamos lançando um material direcionado à clarificação de óleo, filtração e no segmento de tinta esta novidade terá a função de agente suspensor”, explicam Cunha e Silva. Além desta nova alternativa, a empresa está atualizando o seu parque de moagem e micronização, e inclusive está reativando e adquirindo outros equipamentos, a fim de aumentar a capacidade de produção. Desta forma, segundo o diretor comercial e o gerente de desenvolvimento da Brasilminas, se planeja continuar atendendo os clientes com a mesma cordialidade e agilidade que há 62 anos. “A Brasilminas orgulha-se de ser uma empresa 100% brasileira, que ao longo de seus mais de 60 anos sempre se preocupou em fornecer produtos e serviços de alta qualidade”, concluem os executivos.

WALDEMAR BARTHOLI diretor presidente da Minérios Ouro Branco

REGINALDO DA SILVA gerente de desenvolvimento da Brasilminas

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Os novos produtos Brasmite HM e Brasmite 3070, desenvolvidos pela Imerys, seguem com melhorias na linha de slurry, caracterizados por ganhos em propriedades como alvura, cobertura e lavabilidade. Segundo Victor Fantinato Trevisani, gerente de vendas - Performance Minerals - da Imerys, em 2009 a empresa deve acompanhar a imprevisão do segmento de tintas imobiliárias, consequentemente sem estimar como será a sazonalidade do segundo semestre e se ela compensará, de fato, os baixos volumes do início deste ano. “Nossa expectativa é de que o mercado consiga melhor desempenho a partir de agosto de 2009 e compensar parcialmente suas perdas, ao contrário do que ocorreu em 2008, que foi um ano muito bom até o mês de setembro, quando os volumes começaram a enganar nossas previsões, baixando consideravelmente e fechando o ano com resultados aquém do esperado”, acrescenta Trevisani lembrando que a empresa está trabalhando em novos desenvolvimentos, porém, ainda não sabe se serão lançados em 2009, porque alguns necessitam de investimentos que estão temporariamente congelados. A Itatex Especialidades Minerais investe no desenvolvimento de novos pigmentos extensores de dióxido de titânio, visando aumentar o seu grau de substituição. De acordo com o diretor técnico, Antonio Alonso Ribeiro, e o assessor técnico, Ricardo Aurélio da Costa, os pigmentos extensores da empresa são de fácil dispersão e preservam as propriedades óticas dos revestimentos como, por exemplo, o poder de cobertura do dióxi-


ADITIVOS MINERAIS

do de titânio. “Além disso, o tamanho e a forma das partículas dos minerais são responsáveis pelo controle do brilho do revestimento seco”, acrescenta Costa. Segundo o assessor técnico, isto significa que o pigmento extensor para tintas semibrilho (Saca B, Saca C) difere daquele recomendado para tintas foscas em função dos diferentes tamanhos de partículas. Para as foscas, o produto Saca AS Plus foi o último lançamento da empresa e suas características principais são a fácil dispersão e o excelente poder de cobertura úmida e seca do revestimento. Cabe ressaltar que a Itatex está desenvolvendo uma ampla linha de modificadores reológicos para atender a demanda do segmento de tintas que, atualmente, é atendida pelo mercado externo. Mais detalhes sobre este revolucionário produto o setor saberá em breve. Como reflexo do excelente desempenho industrial, a Minérios Ouro Branco investiu, em 2008, na abertura de três novos depósitos para manter a alta estocagem e a disponibilidade de entregas imediatas. Com estes investimentos, o aumento da capacidade de estocagem de produtos acabados foi de 400% e de pigmentos 300%, sendo que a área de armazenamento de cargas minerais foi ampliada em 6 mil m2. “Nossa três filiais vão se constituir na afirmação do nosso conceito de oferecer ao mercado não só lançamentos, mas também a garantia de alta qualidade e atendimento, além de preços competitivos dado ao aumento da produção”, diz Waldemar Bartholi, diretor presidente da Minérios Ouro Branco, que acrescenta: “ora, temos uma série de novidades previstas para este ano. Todavia, estamos em standby para ver onde irá escoar a atual crise que tem data marcada

para terminar, justificada pela necessidade de sobrevivência pessoal do mercado consumidor e de todos os produtores, como um só conjunto. E tem mais: como somos doutores em crises, nenhuma delas nos abalou e este desafio eu aposto que vamos vencer até porque não falamos em crise, trabalhamos!”. Quanto aos minerais micronizados, Bartholi lembra que a Ouro Branco foi pioneira nesse ramo e, segundo ele, a empresa continua produzindo com intensidade estes produtos, atendendo todas as exigências do mercado. “Quem quiser minerais micronizados, fale conosco!”, avisa. Em seus negócios, Bartholi agrega o dióxido de titânio (TiO2) como um mineral, portanto, ele ressalta que na linha de cargas minerais para tintas a importação de TiO2 foi uma novidade na Minérios Ouro Branco. Segundo o executivo, a princípio a importação deste produto ofereceu uma abertura interessante para a empresa, porém, trata-se de um segmento muito competitivo e, ao mesmo tempo, sofre sazonalidade. “A demanda deste insumo, às vezes, é intensa e obriga a uma alta estocagem, entretanto a Minérios Ouro Branco é muito cuidadosa quanto a política econômico/financeira. Temos lastro para manter de forma perene a estocagem necessária para o mercado consumidor da nossa clientela, que pode contar com a suficiente disponibilidade do produto, atendendo plenamente a política de fornecimento just in time ”, explica. Bartholi também acha que cabe salientar que a Minérios Ouro Branco, há 10 anos, com sucessivas viagens de pesquisa à China teve uma visão antecipada de negócios e permanece desenvolvendo com este país importações de TiO2, caulim, sulfato de bário e pigmentos, com enorme sucesso, o que vem

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ADITIVOS MINERAIS

HAMILTON M. FORTUNATO diretor de marketing e vendas - América do Sul - da Unimin

auxiliando na desmistificação de que o produto chinês tinha qualidade duvidosa. “Quanto aos outros tipos de cargas minerais em geral, o comportamento ao longos dos 41 anos de nossa existência está cada vez mais crescente, acompanhando os planos de exportação e o próprio aumento de consumo que se relaciona à expansão populacional do país”, conclui Bartholi que, aos 75 anos de idade, concluirá o curso de Direito. Porém, o executivo não deixará de lado o comando da Ouro Branco afirmando que terá tempo para exercer as duas profissões. “A empresa saiu ganhando já que algumas tarefas administrativas foram muito bem equacionadas para dividirem-se as responsabilidades de execução. Antes do curso, eu era muito centralizador e a otimização de meu tempo entre o trabalho e os estudos me deixou mais apto a administrar a empresa, principalmente no aspecto do direito comercial, além de eu defendê-la com mais propriedade, lógico”, finaliza.

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A Unimim é reconhecida pelo variado portfólio de aditivos minerais e extensores em slurry e em pó, onde se destacam as linhas HiWhite (aditivos minerais sintéticos), Royale (slurries minerais) e Minex (minerais funcionais e extensores). Entretanto, a empresa se prepara para ampliar este leque de opções com mais dois lançamentos. Um deles é o Royale 100HP, um slurry desenvolvido para atender a categoria de tinta acrílica econômica, a fim de garantir melhores características técnicas, como por exemplo, maior poder de cobertura e alvura. A outra novidade será um slurry à base de caulim micronizado para substituição de cargas minerais à base de agalmatolitos que hoje é fornecida em pó. Segundo Hamilton M. Fortunato, diretor de marketing e vendas – América do Sul – Unimin, o slurry possui várias vantagens, entre as quais, o fato de não gerar pó na fábrica, evitar descarte de embalagem e otimizar a área fabril, aumentando a produtividade. Atualmente, segundo o executivo, a Unimin concentra 90% do mercado de slurry para tinta. Em 2008, período em que a empresa cresceu acima de dois dígitos, foram feitos investimentos na fábrica de carbonato de cálcio em Pedra de Indaiá (MG), com recursos destinados à área de tecnologia que resultou numa plataforma de produção mais avançada. Cabe lembrar que a Unimin é uma subsidiária da SCR Sibelco, indústria mineradora belga com 140 anos de existência, que contabiliza hoje 300 fábricas ao redor do mundo e por uma divisão geográfica trabalha com a marca Sibelco na Europa e Unimin nas Américas e Austrália. Na América do Sul, a empresa possui 28 unidades, considerando a recente unidade de carbonato natural não precipitado e slurries projetada no início deste ano na Colômbia. O Brasil concentra oito plantas.


ADITIVOS MINERALES

Mercado de Aditivos Minerales a la búsqueda de nuevas alternativas técnicas n el segundo semestre de 2008 el segmento de aditivos minerales (*), así como los otros segmentos, sufrió una retracción significativa, más visiblemente en el último bimestre y con la “crisis de las incertidumbres” enfrenta una reducción de las ventas. Sin embargo, según enfatiza el asesor técnico de Itatex, Ricardo Aurélio da Costa, el mercado interno tiene espacio para crescer, inclusive en un momento de crisis como el actual. “Esto es posible siempre que haya innovaciones expresivas para sustituir algunos productos importados ya consolidados en el sector de pinturas. La adopción de esta estrategia da una perspectiva positiva de nuevos negocios y oportunidades en 2009”, analiza. Para Marcelo M. Cunha, director comercial y Reginaldo da Silva, gerente de desarrollo, ambos de Brasilminas, los desafíos del momento son, principalmente, investigar nuevas alternativas de materias primas que puedan atender las necesidades de los

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clientes, sin perjudicar el medio ambiente, o sea, una exploración “limpia”, y buscar la reducción de costos sin que esto interfiera en la calidad del producto y servicio. Para Waldemar Bartholi, director presidente de Minérios Ouro Branco, “hoy faltan medidas gubernamentales de incentivo a las investigaciones con minerales, a menos que, claro está, sean de grandes empresas ligadas a los capitales externos que aquí aportan e invierten para obtener altas ganancias con facilidades de remesa en forma de dividendos”. Por su parte, Hamilton M. Fortunato, director de mercadeo y ventas para América del Sur, de Unimin, recuerda que el mayor desafío en su opinión es la valorización del aditivo mineral. “Nuestros aditivos minerales son desarrollados para mejorar el desempeño y proporcionar características importantes a la pintura, por eso no es un producto más opcional en la formulación y se debe reconocer su importancia”, declara. Otro

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ADITIVOS MINERALES

punto que el ejecutivo enfatiza es el hecho de que las empresas brasileñas necesitan acostumbrarse a trabajar con contrato. “Con el contrato, el cliente tiene más garantías, como por ejemplo, de entrega y la posibilidad de obtener condiciones comerciales más definidas. Por otro lado, ante el crecimiento de mi cliente, empiezo a pensar cuánto debo invertir, apostar en la producción, etcétera”. Brasilminas estima que el crecimiento del mercado para este año tenga no será muy expresivo con relación al del 2008, período en que la empresa registró un aumento bastante representativo y conquistó segmentos donde aun no estaba presente, además de haber ampliado la participación y volumen en las áreas que ya estaban siendo trabajadas. Conforme resaltan Marcelo M. Cunha, director comercial y Reginaldo da Silva, gerente de desarrollo, se está haciendo un fuerte trabajo para perfeccionar a cada día la producción de materiales con partículas cada vez más finas, que a corto plazo será lo que marque la diferencia en el proceso de las industrias de pinturas, donde las cargas minerales dejan de ser sólo cargas y ahora pasan a ser aditivos funcionales, desarrollados para cada tipo específico de producto. Entre las ventajas se destacan el mayor desempeño, reducción en la utilización de dióxido de titanio, además de proporcionar un aumento de brillo en esmaltes. “Brasilminas invierte constantemente en nuevas tecnologías y en investigaciones para atender mejor el mercado, y principalmente, a nuestros clientes. Este año estamos lanzando un material destinado a la filtración y clarificación de aceites, y para el segmento de pintura esta novedad tendrá la función de agente de suspensión”, explican Cunha y Silva. Además de esta nueva alternativa, la empresa está actualizando su parque de molido y micronización, e inclusive está reactivando y adquiriendo otros equipos, a fin de aumentar la capacidad de producción. De esta forma, de acuerdo con el director comercial y el gerente de desarrollo de Brasilminas, se planea continuar atendiendo a los clientes con la misma cordialidad y agilidad que hace 62 años. “Brasilminas se enorgullece de ser una empresa 100% brasileña, que a lo largo de sus más de 60 años siempre se preocupó en proveer productos y servicios de alta calidad”, concluyen los ejecutivos. Los nuevos productos Brasmite HM y Brasmite 3070, desarrollados por Imerys, siguen mejorando en la línea de slurry,

caracterizados por obtener beneficios en propiedades como blancura, cobertura y capacidad de lavado. Según Victor Fantinato Trevisani, gerente de ventas para Performance Minerals, de Imerys, en 2009 la empresa debe acompañar la imprevisibilidad del segmento de pinturas inmobiliarias, consecuentemente sin estimar cómo será la temporalidad del segundo semestre y si ésta compensará, de hecho, los bajos volúmenes de inicios de este año. “Nuestra expectativa es que el mercado consiga un mejor desempeño a partir de agosto del 2009 y compense parcialmente sus pérdidas, al contrario de lo que ocurrió en 2008, que fue un año muy bueno hasta el mes de septiembre, cuando los volúmenes comenzaron a engañar nuestras previsiones, bajando considerablemente y cerrando el año con resultados inferiores a lo esperado”, agrega Trevisani recordando que la empresa está trabajando en nuevos desarrollos, sin embargo, todavía no se sabe si serán lanzados en 2009, porque algunos necesitan de inversiones que están temporalmente congelados. Itatex Especialidades Minerais invierte en el desarrollo de nuevos pigmentos extensores de dióxido de titanio, procurando aumentar su grado de sustitución. De acuerdo con el director técnico, Antonio Alonso Ribeiro, y el asesor técnico, Ricardo Aurélio da Costa, los pigmentos extensores de la empresa son de fácil dispersión y preservan las propiedades ópticas de los revestimientos como por ejemplo, el poder de cobertura del dióxido de titanio. “Además, el tamaño y la forma de las partículas de los minerales son responsables por el control del brillo del revestimiento seco”, agrega Costa. Según el asesor técnico, esto significa que el pigmento extensor para pinturas de semi-brillo (Saca B, Saca C) es diferente de aquel recomendado para pinturas opacas, debido a los diferentes tamaños de partículas. Para las opacas, el producto Saca AS Plus fue el último lanzamiento de la empresa y sus caracte-

(*) En este artículo usamos el término Aditivos Minerales como una forma de reforzar el hecho de que los minerales proporcionan propiedades técnicas importantes a las pinturas y características adicionales que deben ser consideradas. 34 RTV|02-03|2009


ADITIVOS MINERALES

rísticas principales son la fácil dispersión y el excelente poder de cobertura húmeda y seca del revestimiento. Cabe resaltar que Itatex está desarrollando una amplia línea de modificadores reológicos para atender a la demanda del segmento de pinturas, que actualmente es atendida por el mercado externo. En breve, la industria sabrá más detalles sobre este revolucionario producto. Como reflejo del excelente desempeño industrial, Minérios Ouro Branco invirtió en 2008 en la apertura de tres nuevos depósitos para mantener las altas existencias y la disponibilidad de entregas inmediatas. Con estas inversiones, el aumento de la capacidad de almacenamiento de productos acabados fue del 400% y el de pigmentos, de 300%, siendo que el área de almacenamiento de cargas minerales fue ampliada en 6 mil metros cuadrados. “Nuestras tres sucursales constituirán la afirmación del nuestro concepto de ofrecer al mercado no solo lanzamientos, sino también la garantía de alta calidad y atención al cliente, además de precios competitivos debido al aumento de la producción”, dice Waldemar Bartholi, director presidente de Minérios Ouro Branco, quien agrega: “ahora, tenemos una serie de novedades previstas para este año. Sin embargo, estamos en standby para ver adónde nos va a llevar la actual crisis, que tiene fecha marcada para terminar, justificada por la necesidad de supervivencia personal del mercado consumidor y de todos los productores, como un solo conjunto. Y eso no es todo: como somos “doctores en crisis”, ninguna de ellas nos afectó seriamente y este desafío, yo apuesto que vamos a vencerlo inclusive porque no hablamos de crisis, ¡trabajamos!”. Con relación a los minerales micronizados, Bartholi recuerda que Ouro Branco fue pionera en este ramo, y según él, la empresa continúa produciendo con intensidad estos productos, atendiendo todas las exigencias del mercado. “Quien quiera minerales micronizados, ¡que hable con nosotros!”, avisa. En sus negocios, Bartholi agrega el dióxido de titanio (TiO2) como un mineral, por lo tanto, enfatiza que en la línea

de cargas minerales para pinturas la importación de TiO2 fue una novedad en Minérios Ouro Branco. Según el ejecutivo, al principio la importación de este producto ofreció una apertura interesante para la empresa, sin embargo, se trata de un segmento muy competitivo, y al mismo tiempo, varía de acuerdo con la temporada. “La demanda de este insumo es a veces intensa y obliga a tener altas existencias, mientras tanto, Minérios Ouro Branco es muy cuidadosa con relación a la política económico/financiera. Tenemos reservas suficientes para mantener de forma perenne las existencias necesarias para el mercado consumidor de nuestra clientela, que puede contar con la disponibilidad suficiente del producto, cumpliendo plenamente la política de suministro just in time”, explica. Unimim es reconocida por su variado portafolio de aditivos minerales y extensores en slurry y en polvo, donde se destacan las líneas HiWhite (aditivos minerales sintéticos), Royale (slurries minerales) y Minex (minerales funcionales y extensores). Mientras tanto, la empresa se prepara para ampliar estas opciones con dos nuevos lanzamientos. Uno de ellos es el Royale 100HP, un slurry desarrollado para atender a la categoría de pintura acrílica económica, a fin de garantizar mejores características técnicas, como por ejemplo, mayor poder de cobertura y blancura. La otra novedad será un slurry a base de kaolín micronizado para la sustitución de cargas minerales a base de agalmatolitos, que actualmente es distribuido en polvo. Según Hamilton M. Fortunato, director de mercado y ventas para América del Sur de Unimin, el slurry cuenta con varias ventajas, entre ellas, el hecho de no generar polvo en la fábrica, evita el desecho del embalaje y optimiza el área fabril, aumentando la productividad. Actualmente, según el ejecutivo, Unimin concentra el 90% del mercado de slurry para pinturas. En 2008, período en que la empresa obtuvo un tasa de crecimiento de dos dígitos, se hicieron inversiones en la fábrica de carbonato de calcio en Pedra de Indaiá (MG), con recursos destinados al área de tecnología, lo que resultó en una plataforma de producción más avanzada. Cabe recordar que Unimin es una subsidiaria de SCR Sibelco, industria minera belga con 140 años de existencia, que actualmente cuenta con 300 fábricas alrededor del mundo y que debido a una división geográfica, trabaja con la marca Sibelco en Europa y Unimin en las Américas y Australia. En América del Sur, la empresa tiene 28 unidades, considerando la reciente unidad de carbonato natural no precipitado y slurries proyectada en el inicio de este año en Colombia. Brasil concentra ocho plantas. RTV|02-03|2009

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Mineral Additive Market in search of new technical alternatives n the second half of 2008, the sector of mineral additives (*), as well as the other sectors, underwent an important retraction, more perceptible in the last two months and with the “crisis of uncertainties”, is facing a reduction in sales. However, according to the technical assistant from Itatex, Ricardo Aurélio da Costa, the internal market has room to grow, even in a moment of crisis like the one we’re facing today. “This is possible whenever there are important innovations to substitute some imported products already consolidated in the paint sector. Adopting this strategy provides a positive perspective of new businesses and opportunities in 2009”, he assesses. For Marcelo M. Cunha, business manager and Reginaldo da Silva, development manager, both of them from Brasilminas, the challenges of the moment are, specially, to search for new alternatives of raw materials that can satisfy the needs of the customers, without affecting the environment, that is, a “clean” exploration, and look for the

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cost reduction without affecting the quality of the product and service. For Waldemar Bartholi, managing director of Minérios Ouro Branco, “nowadays there is a lack of governmental regulation that stimulates researches with minerals, unless, of course, they are from large companies related to external capitals applied here and that invest in order to obtain high profits and sending them abroad easily as dividends”. Now Hamilton M. Fortunato, marketing and sales director for South America, from Unimin, remembers that the highest challenge, in its opinion, is to value the mineral additive. “Our mineral additives are developed aiming at improving the performance and providing important characteristics to the paint, then, this is not another optional product for the formulation and its importance must be acknowledged”, declares. Another point highlighted by the executive is the fact that the Brazilian companies need to get used to work with contracts. “With a contract, the customer has more

(*) In this article we’ve used the term Mineral Additives as a way to strengthen the fact of the minerals providing important technical properties to the paints, besides additional characteristics that must be taken into consideration. 36 RTV|02-03|2009


MINERAL ADDITIVES

warranties, such as, for example, in the delivery and the chance of obtaining more defined business conditions. On the other hand, before the growth of my client, I began thinking how much I must invest, bet on the production, and so on”. Brasilminas considers that the growth of the market this year will not be so important when compared to 2008, a period where the growth of the company was very representative and achieved sectors where was still not working, besides increasing the participation and volume in sectors where the company was already present. As Marcelo M. Cunha, business director and Reginaldo da Silva, development manager emphasize, the company has been doing an intensive work in improving every day the production of materials with finer particles, which soon will be the difference in the process of paint industries, where the mineral fillers will not only be fillers but also functional additives developed for each specific type of product. Among the advantages, stand out the better performance, reduction in the use of titanium dioxide, besides providing a higher gloss in enamels. “Brasilminas is always investing in new technologies and research to serve best the market and, above all, our customers. This year we’ll be launching a material intended for the clarification and filtration of oils, and for the paint industry, the function of this new product will be as a suspension agent”, explain Cunha and Silva. Besides this new alternative, the company is upgrading its grinding and micronization sector, and is also reactivating and acquiring new equipment, in order to increase the production capacity. Thus, according to Brasilminas business director and development manager, we are intended to continue serving the customers with the same cordiality and agility as 62 years ago.

“Brasilminas is proud to be a 100% Brazilian company, that throughout its more than 60 years has always been concerned in providing high-quality products and services”, conclude the executives. The new Brasmite HM and Brasmite 3070 products, developed by Imerys, keep improving in the slurry line, which stands out for benefitting from properties such as whiteness, coating and washing capacity. According to Victor Fantinato Trevisani, Imerys Performance Minerals sales manager, in 2009 the company must follow the unpredictability of the architectural coating sector, consequently without assessing what will be the seasonableness of the second half of the year and if this will compensate, in fact, the low volumes of the beginning of the year. “Our expectations are that the market achieves a better performance from August 2009 and compensates partially its loses, in opposition to what happened in 2008, which was a very good year until the month of September, when the volumes began to deceive or previsions, reducing considerably and concluding the year with results below the expected”, adds Trevisani, remembering that the company is working with new developments, however, nobody knows until now if they will be launched in 2009, because some of them need investments, which are frozen. Itatex Especialidades Minerais has been investing in the development of new extensor pigments with titanium dioxide, aiming at increasing its substitution level. According to Antonio Alonso Ribeiro, technical director, and Ricardo Aurélio da Costa, technical assistant, the extensor pigments from the company disperse and preserve easily the optical properties of coatings, as for example, the coating capacity of the titanium dioxide. “Besides,

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MINERAL ADDITIVES

the size and form of the particles of the minerals are responsible for the gloss control of the dry coating”, adds Costa. According to the technical assistant, this means that the extensor pigment for semi-gloss paints (Saca B, Saca C) is different from that recommended for dull pints, because of the different particle size. For the dull coatings, the product Saca AS Plus is the most recent launching of the company and its main characteristics are the easy dispersion and excellent wet and dry coating capacity of the paint. It’s worth to emphasize that Itatex is developing a wide line of rheological modifiers aiming at serving the demand of the paint industry, which currently is served by the external market. Soon, the industry will know more details about this revolutionary product. As a reflection of the excellent industrial performance, Minérios Ouro Branco invested, in 2008, in the opening of three new warehouses in order to keep the high stocking and availability for fast delivery. With these investments, the increase of the stocking capacity of finished products was 400% and 300% for pigments, being that the stocking area of mineral fillers was enlarged to 6,000 m2. “Our three branches will become the assertion of our concept of offering to the market not only the launches, but also the warranty of high quality and service, besides competitive prices due to the increase in the production”, says Waldemar Bartholi, Minérios Ouro Branco managing director, who also adds: “well, we have many novelties scheduled for this year. However, we are in standby, waiting to see where the current crisis will take us, as it already has finishing date, justified by the surviving personal need of the consumer market and from all of the producers as a whole. But there’s more to come: as we are experts is crises, any of them set us down and this challenge, I bet well defeat it also, because we don’t speak on crisis, we work hard!”. Regarding micronized minerals, Bartholi remembers that Ouro Branco was pioneer in this sector. According to him, the company is still producing extensively these products, complying with all of the market requirements. “Those who want micronized minerals may talk to us!” he warns. In all of his businesses, Bartholi adds the titanium dioxide (TiO2) as a mineral, so, he highlights that in the line of mineral fillers for paints, the importation of TiO2 was a novelty at Minérios Ouro Branco. According to the executive,

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first, the importation of this product provided an interesting opening for the company, however, it is a very competitive segment, and at the same time, it is affected by the seasonality. “The demand of this input, sometimes is high and demand to have great stocks, however, Minérios Ouro Branco is very careful regarding the economic/financial politics. We have room enough as to keep perennial stocks if necessary for the consumer market from our customers, which can count with enough availability of the product, complying fully the policy of just in time supplying”, he explains. Unimim is acknowledged by its assorted portfolio of mineral slurry and powder additives and extensors, where stands out the HiWhite (synthetic mineral additives), Royale (mineral slurries) and Minex (functional minerals and extensors) lines. However, the company is about to enlarge these options with two new launchings. One of them is the Royale 100HP, slurry developed to serve the category of cheap acrylic paints, in order to provide better technical characteristics, as for example, higher coating power and whiteness. The other new product will be slurry based on micronized kaolin which aims at substituting the mineral agalmatolite-based fillers that today are supplied in powder. According to Hamilton M. Fortunato, Unimin South America marketing and sales director, the slurry provides several advantages, such as the no generation of powder in the factory, avoids the discarding of the packaging and optimizing the manufacturing area, increasing productiveness. Nowadays, according to the executive, the share of Unimin in the slurry for paints market is 90%. In 2008, a period when the company had a two-digit growth, were made investments in the factory of calcium carbonate in Pedra de Indaiá (MG), with resources destined to the technology sector, which resulted in a more advanced production platform. It’s worth to remember that Unimin is a subsidiary of SCR Sibelco, a Belgium mining company with 140 years of activities, which today has 300 factories around the world and because of a geographical division, the company works with the mark Sibelco in Europe and Unimin in the Americas and Australia. In South America, the company has 28 units, including the recent unit of non-precipitated natural carbonate and slurries projected at the beginning of this year in Colombia. Brazil has eight factories.


NOVIDADE

RHODIA ADOTA NOVA LOGOMARCA MUNDIAL O início da implantação dessa renovação da logomarca representa no Brasil a primeira ação das comemorações dos 90 anos de instalação da empresa no país, a serem completados em 19 de dezembro de 2009

Rhodia está adotando uma nova identidade visual, rejuvenescida e acompanhada de uma assinatura que reafirma seus princípios e valores como empresa de atuação internacional comprometida com o Desenvolvimento Sustentável do planeta. As cores - azul e verde - utilizadas há dez anos não foram mudadas, mas reavivadas e dinamizadas. O R de Rhodia está mais integrado ao conjunto da marca dentro de um círculo com um degradé de azul-verde que simboliza o planeta Terra. O círculo está cortado abaixo e a logo está posicionada sobre uma linha do horizonte invisível, simbolizando modernidade, di-

O início da implantação dessa renovação da logomarca representa no Brasil a primeira ação das comemorações dos 90 anos de instalação da empresa no País, a serem completados em 19 de dezembro de 2009. “A Rhodia tem sido pioneira e inovadora desde que instalou a sua primeira unidade em Santo André (SP), em 1919, que

namismo e solidez. Embaixo, alinhada, está a assinatura Chemistry is our world, Responsibility is our way, que mostra claramente o posicionamento da Rhodia e seus compromissos com uma atuação responsável - seguindo as orientações e determinações do programa Rhodia Way. “A renovação da logomarca e a nova assinatura refletem nossos valores e identidade”, diz Odete Duarte, diretora de Comunicação Corporativa da Rhodia América Latina. Posteriormente à criação da logomarca, foi realizada uma pesquisa com 100 formadores de opinião nos Estados Unidos, Europa e Brasil e apresentação formal às equipes internas americanas, asiáticas e brasileiras, cujo resultado comprovou o acerto da mudança. Os atributos de modernidade, dinamismo e engajamento contidos no novo visual foram largamente aprovados: 92% dos brasileiros inquiridos a respeito consideraram

se tornou marco da primeira fase da industrialização brasileira”, afirma Marcos De Marchi, presidente da Rhodia América Latina. Ao longo desse período, acrescenta De Marchi, a empresa tem dado uma enorme contribuição para o desenvolvimento econômico brasileiro, com a implantação de fábricas e conjuntos industriais, a geração de milhares de empregos, a introdução de processos produtivos e tecnologias de ponta, a criação e desenvolvimento de novos produtos e inovações para diferentes mercados. “Mais importante, porém, é que nessas décadas de presença no Brasil nós conseguimos criar laços profundos com as comunidades onde estamos instalados, sendo reconhecidos como um dos fatores do desenvolvimento local”, conclui o presidente da Rhodia América Latina.

A

que a assinatura e a nova identidade visual oferecem uma imagem fortemente positiva da empresa. 90 ANOS DE SUCESSO NO BRASIL

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NOVEDAD

Rhodia adopta nuevo logotipo mundial Rhodia está adoptando una nueva identidad visual, rejuvenecida y acompañada de un lema que reafirma sus principios y valores como empresa de presencia internacional comprometida con el Desarrollo Sustentable del planeta. Los colores - azul y verde - utilizados desde hace diez años, no cambiaron, pero fueron reavivados y dinamizados. La letra R, de Rhodia, está más integrado al conjunto de la marca dentro de un círculo en color verde azulado que se atenúa, simbolizando el planeta Tierra. El círculo tiene un corte en la parte inferior y el logotipo está colocado sobre una línea del horizonte invisible, simbolizando modernidad, dinamismo y solidez. Abajo, alineado, está el lema Chemistry is our world, Responsibility is our way, que muestra claramente el posicionamiento de Rhodia y sus compromisos con una actuación responsable, siguiendo las orientaciones y determinaciones del programa Rhodia Way. “La renovación del logotipo y el nuevo lema reflejan nuestros valores e identidad”, dice Odete Duarte, directora de Comunicación Corporativa de Rhodia América Latina. 90 años de éxito en Brasil El inicio de la implementación de esta renovación del logotipo representa en Brasil la primera acción de las celebraciones de los 90 años de instalación de la empresa en el país, que se cumplirán el 19 de diciembre de 2009. “Rhodia ha sido pionera e innovadora desde que instaló su primera unidad en Santo André (SP), en 1919, y se convirtió en un marco de la primera fase de la industrialización brasileña”, afirma Marcos De Marchi, presidente de Rhodia América Latina. A lo largo de este período, agrega De Marchi, la empresa ha dado una enorme contribución para el desarrollo económico brasileño, con la instalación de fábricas y conjuntos industriales, la generación de miles de empleos, la introducción de procesos productivos y tecnologías de punta, la creación y desarrollo de nuevos productos e innovaciones para diferentes mercados. “Más importante, sin embargo, es que en estas décadas de presencia en Brasil conseguimos crear lazos profundos con las comunidades donde estamos instalados, siendo reconocidos como uno de los factores del desarrollo local”, concluye el presidente de Rhodia América Latina.

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NOVELTY

Rhodia adopts new global logo Rhodia is adopting a new, rejuvenated visual identity, together with a motto that reasserts its principles and values as an international performance company committed with the Sustainable Development of the planet. The blue and green colors used since ten years ago did not change, but they were relived and dynamized. The Rhodia’s R letter is more integrated to the set of the mark inside a circle with a blue-and-green fading that symbolizes planet Earth. The circle is cut below and the logo is on an invisible horizon line, symbolizing modernity, dynamism and strength. Aligned to it, there is the motto Chemistry is our world, Responsibility is our way, which clearly shows the Rhodia positioning and its commitments with a responsible performance - following the guidelines and decisions of the Rhodia Way program. “The renewal of the logo and the new motto reflect our values and identity,” says Odete Duarte, Rhodia Latin America Corporate Communication director. 90 years of success in Brazil Beginning the implementation of this logo renewal represents the first activity for the celebrations of the 90 years of setting up of the company in Brazil, to be celebrated in December 19th, 2009. “Rhodia has been pioneer and innovative since the company set its first unit in Santo André (SP), en 1919, which became a landmark of the first phase of the Brazilian industrialization,” declares the president of Rhodia Latin America, Marcos De Marchi. During this period, adds De Marchi, the company has contributed for the economic development of Brazil, by setting up plants and industrial complexes, the generation of thousands of jobs, the introduction of production processes and state-of-the-art technologies, the creation and development of new products and innovations for different markets. “More important, however, is that in these decades of presence in Brazil we could create strength ties with the communities where we are present, which is acknowledged as one of the factors for the local development,” concludes the president of Rhodia Latin America.


AT U A L I D A D E S Sitivesp divulga balança comercial do setor de tintas O fechamento da balança comercial do mercado de tintas e vernizes em 2008 apontou índices de crescimento expressivos em relação ao ano anterior, tanto nas importações quanto nas exportações. De acordo com os dados apurados pelo Sitivesp (Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo), as importações do setor atingiram US$ 230 milhões, representando um aumento de quase 40% diante dos resultados de 2007. Já as vendas para o mercado externo somaram um faturamento de US$ 167,36 milhões - um incremento de 18% sobre o período anterior.

Apesar disso, a tendência é que o ritmo das importações dimi-

Até setembro de 2008, antes da crise econômica, o desempenho

nua em 2009, reduzindo o déficit da balança comercial do setor.

da balança comercial da área de tintas e vernizes já indicava números

Atualmente, as exportações representam em torno de 6% do fa-

similares aos dados consolidados agora, mas a projeção era de

turamento total do segmento de tintas e vernizes, que inclui produtos

uma mudança neste cenário devido ao novo quadro da economia

das linhas imobiliária, industrial e de repintura automotiva. “De modo

mundial. “Esperava-se que a valorização do dólar melhorasse as

geral, as tintas não se destacam na pauta de exportação por serem

exportações e reduzisse bastante as importações, o que acabou

produtos de baixo valor agregado e nos quais o frete tem uma inci-

não ocorrendo de fato”, destaca o assessor da diretoria do Sitivesp,

dência grande de custos”, ressalta Sicolin, lembrando que, em con-

Airton Aparecido Sicolin.

trapartida, importa-se um volume expressivo de tintas de maior

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ATUALIDADES valor agregado, como as de impressão gráfica e da linha automotiva.

60,638 milhões, o que indica um incremento aproximado de 21%.

Em relação aos volumes, foram importadas, em 2008, 40.960

As exportações de tintas e vernizes para o Mercosul representou,

toneladas contra 33.957 toneladas de 2007, o que representa um

em 2008, cerca de 44% da pauta das empresas. No tocante as

crescimento de 21%, aproximadamente, porém, com aumento do

importações do Mercosul em 2008, as compras somaram US$

preço médio, que passou de US$ 4,87 para US$ 5,62. Nas expor-

13,117 milhões, ficando 8,63% superior a 2007, que resultou em

tações, o setor totalizou, no ano passado, 61.443 toneladas contra

US$ 12,075 milhões.

57.756 toneladas do ano anterior - alta de 6,38%, porém, com preço médio subindo de US$ 2,46 para US$ 2,72/kg.

Os números consolidados do setor demonstram que em 2008, para cada US$ 10,00 de importação foram exportados US$ 7,27

Em relação a balança comercial do Mercosul - principal mercado

contra US$ 8,57 de 2007 e US$ 6, de 1996. Os dados completos

consumidor das tintas e vernizes nacionais - foram exportados, em

da balança comercial estão disponíveis no site do Sitivesp:

2008, US$ 73,431 milhões. Em 2007, este número atingiu US$

www.sitivesp.org.br.

A Reichhold promoveu pesquisas e realizou investimentos em prol de iniciativas que viabilizassem a substituição de compostos que contêm chumbo, eliminando sua utilização, em qualquer quantidade, das tecnologias e soluções destinadas às indústrias de com-

posites e de coatings. As resinas, gelcoats e pastas pigmentadas da Reichhold empregadas no setor de composites, por exemplo, tiveram seus pigmentos à base de chumbo integralmente substituídos por pigmentos orgânicos, apresentando vantagens na aplicação, maior poder de cobertura e cores mais vivas, além de assegurar o aproveitamento saudável e a eliminação de riscos por parte do manuseio e uso dos fabricantes e consumidores finais. Em completa sinergia com o poder legislativo e ambiental, a companhia também passou a atender integralmente as exigências da lei nº 11.762, direcionada ao mercado de tintas e vernizes, que proíbe a fabricação ou importação de tintas imobiliárias, de uso infantil e escolar, vernizes e materiais similares, com concentração de chumbo igual ou superior a 0,06%, em peso. Publicada em agosto de 2008, a lei que entrou em vigor apenas no começo de fevereiro, impõe aos fabricantes de tintas e vernizes a comercialização de seus antigos estoques até o início de agosto de 2009, destacando que os produtos que superarem o percentual

Resinas, gelcoats e pastas pigmentadas da Reichhold são isentos de compostos à base de chumbo

máximo de chumbo permitido até esta data, estarão sujeitos a penalidades diversas, tais como a apreensão de mercadorias, multas, além de outras sanções penais e civis. O processo de isenção de chumbo de todas as soluções, somado às campanhas de reciclagem, cumprimento das normas NBR ISO

Nos últimos anos, um dos maiores desafios das empresas tem

9001:2000 e instalação de sistemas para coleta de resíduos gerados

sido minimizar os impactos negativos causados à natureza e à socie-

na operação, atestam o comprometimento e a postura consciente

dade, transferindo o conceito de sustentabilidade da teoria para a

da Reichhold em fornecer produtos que unem alta performance e

prática.

sustentabilidade.

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AT U A L I D A D E S Lanxess avança com medidas de eficiência na Petroflex O grupo de especialidades químicas Lanxess AG avança no processo de reorganização e integração de sua subsidiária brasileira, a Petroflex. Como parte do programa de eficiência, as operações de produção, bem como os vários serviços terceirizados da fabricante latino-americano de borracha sintética, serão readequados no primeiro trimestre de 2009. As medidas, que serão implementadas de maneira gradual, afetarão cerca de 50 funcionários da Petroflex e, aproximadamente, 350 posições ocupadas

da eficiência na Petroflex, a fim de aumentar sua competitividade.

por provedores externos de serviços.

Isto incluiu uma mudança em parte da produção para a Europa e a

“Em vista da crise econômica global, estamos realizando os ali-

realocação da sede da empresa.

nhamentos necessários na Petroflex e implantando nosso programa

Atualmente a Petroflex possui cerca de 500 funcionários em

contínuo de eficiência”, disse Marcelo Lacerda, presidente da Lanxess

suas três fábricas em Duque de Caxias, Cabo e Triunfo. A empresa

no Brasil.

integra a unidade de negócios Performance Butadiene Rubbers, que

Desde que adquiriu a participação majoritária em abril de 2008, a Lanxess iniciou e introduziu várias medidas de aperfeiçoamento

faz parte do segmento Performance Polymers da Lanxess, o qual, em 2007, teve um faturamento de • 2,68 bilhões.

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ATUALIDADES Olympiad (IChO), em julho, na Inglaterra, e a 14ª Olimpíada Iberoamericana de Química, em outubro, em Cuba. Entre os concorrentes estão nove cearenses, quatro paulistas, um brasiliense e um paraense. Os quinze jovens foram aprovados nos exames de laboratório, realizados do final de janeiro. Os estudantes passaram por um curso intensivo: duas semanas de palestras e atividades científicas organizadas pelo Instituto de Química da Unicamp, em São Paulo. O curso de aprofundamento visa prepará-los para competições internacionais. As equipes nacionais são formadas por quatro estudantes, por isso, os quinze candidatos ainda terão que passar por um novo teste. Ao final do curso, haverá um exame baseado na lista de questões sugerida pelos organizadores da 41st IChO. A Olimpíada Brasileira de Química é realizada anualmente e abrange mais de 5.300 escolas e 164 mil alunos do ensino médio matriculados nas redes pública e privada. Há mais de oito anos a iniciativa conta com o patrocínio da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor) e da Associação Brasileira da

Aprovados para a fase final da Olimpíada de Química

Indústria Química (Abiquim), que acreditam na importância de despertar o interesse pela química entre os jovens e, assim, garantir profissionais qualificados para o futuro. A Olimpíada é promovida pela Associação Brasileira de Química

A Olimpíada Brasileira de Química está em sua fase final. Quatro entre quinze estudantes serão escolhidos para representar o Brasil st

nas Olimpíadas Internacionais, como a 41 International Chemistry

(ABQ), realizada pela Funcap, e conta com o apoio do CNPq. Lista de aprovados: http://www.obq.ufc.br/resultadovideo2009.htm

Rhodia anuncia resultado positivo em 2008 O faturamento mundial do grupo Rhodia em 2008 cresceu 2,9% em relação a 2007, subindo para • 4,76 bilhões, segundo anúncio feito pela empresa. O lucro líquido apurado no ano foi de • 105 milhões. O Ebitda resultante recuou 9,8%, ficando em • 664 milhões.

Clamadieu disse também que diante desses acontecimentos

A geração de caixa durante o ano terminou com índice positivo,

“adotamos imediatamente medidas para preservar o caixa e reduzir

enquanto a dívida líquida caiu 12%, encerrando 2008 em • 1,3

os custos. Em um contexto de incerteza econômica e redução de

bilhão.

volumes, devemos concentrar nossos esforços na disciplina financeira

Segundo o CEO da Rhodia, Jean-Pierre Clamadieu, “2008 foi

e na geração de caixa. Iniciamos igualmente um plano de medidas

um ano de contrastes. Depois de um período de recordes de alta, o

estruturais para diminuir custos em • 150 milhões até 2011 e,

preço das matérias-primas e de energia sofreu uma queda brutal no

dessa forma, melhorar nossa competitividade”.

final do ano. Ao mesmo tempo, a baixa repentina da demanda no

Na América Latina, o faturamento da Rhodia alcançou US$ 1,3

último trimestre impediu de nos beneficiarmos da evolução favorável

bilhão, sendo que no Brasil foi de US$ 1,2 bilhão - em ambos os

destes preços”.

casos, os valores foram praticamente iguais aos obtidos em 2007.

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AT U A L I D A D E S Carbono tem qualidade certificada

condições de trabalho e segurança aos funcionários”, explica Giannini. “Além disso, disseminamos o conceito de sustentabilidade, no qual

A Carbono Química teve a chancela de mais uma auditoria de qualidade. Desta vez, o reconhecimento veio do Programa de

o cuidado com o bem-estar das pessoas e a preservação do meio ambiente são prioridades”, completa o diretor.

Distribuição Responsável (Prodir), cuja certificação é assinada pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos. Entre os critérios avaliados estão o gerenciamento de riscos, atendimento a legislações e normas, segurança, seleção de transportadores, manuseio e armazenagem, além da integração com a comunidade e com o meio ambiente. Roberto Giannini, diretor operacional da distribuidora, explica que a Carbono aderiu as normas do Prodir em 2004, sendo uma das primeiras empresas brasileiras a receber a certificação, existente no Brasil desde 2001. “Precisamos estar em conformidade com as regras do programa para a manutenção do certificado. Por isso, temos investido continuamente em processos de capacitação e treinamento e na melhoria das

Sílica da Evonik é pioneira na obtenção de registro europeu para substâncias químicas

sas químicas obterem seus registros. Segundo o regulamento Reach, que passou a ganhar força em junho de 2007, os compostos já relacionados na antiga legislação química deveriam ser pré-listados na nova regulamentação até 1º de dezembro de 2008. O pré-registro era o primeiro passo do cronograma de implementação do Reach. Todos os produtos da unidade de negócios Inorganic Materials foram devidamente registrados. Dando sequência a esse processo de implementação, a sílica é a pioneira na obtenção dessa regulamentação dentre mais de cem produtos desta unidade de negócios materiais inorgânicos que

Seguindo a nova regulamentação para a comercialização de

também deverão ser listados. A fase de registro dos produtos, cujo

substâncias químicas, o Reach - sigla para Registration, Evaluation,

volume anual supera 1.000 toneladas, termina em novembro de

Authorization and Restriction of Chemicals -, a Evonik Industries

2010.

obteve o registro da sílica junto à Agência Européia de Substâncias

A Evonik Industries adotou medidas em âmbito mundial para

Químicas de Helsinque, Finlândia. Trata-se de uma medida que, a

assegurar a correta implantação do Reach. Essas ações envolveram

partir de agora, autoriza a líder mundial em especialidades químicas

o gerenciamento de um projeto interno, treinamento nas áreas de

a produzir, importar e comercializar as suas sílicas precipitadas

marketing e compras, levantamento de dados, soluções de tecnologia

(Ultrasil®, Sipernat®) e sua sílica pirogênica (Aerosil®). A Evonik é a

da informação, bem como, a organização de workshops e correspon-

primeira fabricante no mundo a conquistar esse registro para essas

dências para clientes e fornecedores que precisavam se familiarizar

substâncias, as quais foram registradas sob orientação dos res-

com esta nova regulamentação. Atualmente, além do registro da

pectivos consórcios Reach, sob a forma de uma apresentação con-

sílica, a Evonik tem aproximadamente 4 mil substâncias pré-regis-

junta. Sendo a pioneira, Evonik abriu caminho para as outras empre-

tradas.

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ACTUALIDADES CURRENT AFFAIRS Sitivesp divulga balanza comercial del sector de pinturas

Until September 2008, before the economical crisis, the performance of the trade balance of the paint and varnish industry already appointed numbers similar to the data now consolidated,

El cierre de la balanza comercial del mercado de pinturas y barni-

but the projection was of changes in this scenario due to the new

ces en 2008 apuntó índices de crecimiento expresivos en relación al

picture of the global economy. “It was expected that dollar

año anterior, tanto en las importaciones como en las exportaciones.

appreciation improved the exportations and reduced very much

De acuerdo con los datos obtenidos por el Sitivesp (Sindicato de la

the importations, which in the end it did not happen in fact”,

Industria de Pinturas y Barnices del Estado de São Paulo), las impor-

declares Airton Aparecido Sicolin, Sitivesp management advisor.

taciones del sector alcanzaron 230 millones de dólares, represen-

In spite of this, the trend is that the imports slow down in

tando un aumento de casi 40% ante los resultados de 2007. Por su

2009, reducing the deficit of the trade balance of the sector.

lado, la facturación por ventas para el mercado externo sumó 167,360

Currently, the exportations represent about 6% of the total

millones de dólares, un incremento del 18% sobre el período anterior.

invoicing of the paint and varnish market, which includes products

Hasta septiembre de 2008, antes de la crisis económica, el

of the architectural, industry and automotive repainting lines. “In

desempeño de la balanza comercial del área de pinturas y barnices

general, the paints do not stand out in the list of exportations

ya indicaba números similares a los datos consolidados ahora, pero

because they are low value-added products and the cost of the

la proyección era de un cambio en este escenario debido al nuevo

freight does not affect too much”, stresses Sicolin, remembering

cuadro de la economía mundial. “Se esperaba que la valorización del

that, on the other hand, a significant volume of paints and inks of

dólar mejorase las exportaciones y redujese bastante las importa-

higher added value is imported, such as the lines of printing inks

ciones, lo que acabó no ocurriendo de hecho”, destaca el asesor de

and automotive paints.

la dirección del Sitivesp, Airton Aparecido Sicolin. A pesar de eso, la tendencia es que el ritmo de las importaciones disminuya en 2009, reduciendo el déficit de la balanza comercial del sector. Actualmente, las exportaciones representan alrededor del

Resinas, gelcoats y pastas pigmentadas de Reichhold están exentos de compuestos a base de plomo

6% de la facturación total del mercado de pinturas y barnices, que incluye productos de las líneas inmobiliaria, industrial y de repintado

En los últimos años, uno de los mayores retos de las empresas ha

automovilístico. “De modo general, las pinturas no se destacan en la

sido minimizar los impactos negativos causados a la naturaleza y a la

relación de exportación por ser productos de bajo valor agregado y

sociedad, llevando el concepto de sustentabilidad de la teoría a la práctica.

en los cuales el flete tiene una gran incidencia en los costos”, destaca

Reichhold realizó investigaciones e inversiones en pro de iniciativas

Sicolin, recordando que, por otro lado, se importa un volumen signifi-

que viabilizasen la sustitución de compuestos que contentan plomo,

cativo de pinturas y tintas de mayor valor agregado, tales como las

eliminando su utilización, en cualquier cantidad, de las tecnologías y

tintas de impresión gráfica y las pinturas de la línea automovilística.

soluciones destinadas a las industrias de composites y coatings. Las resinas, gelcoats y pastas pigmentadas de Reichhold em-

Sitivesp divulges trade balance of the paint sector

pleadas en el sector de composites, por ejemplo, tuvieron sus pigmentos a base de plomo sustituidos totalmente por pigmentos orgánicos, presentando ventajas en la aplicación, mayor poder de cober-

The trade balance of the paint and varnish market in 2008

tura y colores más vivos, además de garantizar el aprovechamiento

closed with a significant growth with relation to the previous year,

saludable y la eliminación de riesgos por parte del manejo y uso de

as for imports as for exports. According to collected by Sitivesp

los fabricantes y consumidores finales.

(Syndicate of Paint and Varnish Industry of São Paulo State), the

En total sinergia con el poder legislativo y ambiental, la compañía

imports of the sector reached US$ 230 million, which represents

hora cumple también, y de forma integral, con las exigencias de la

an increase of almost 40% if compared to the results of 2007. In

ley nº 11,762, dirigida al mercado de pinturas y barnices, que prohíbe

the other hand, the invoicing of the external market sales added

la fabricación o importación de pinturas inmobiliarias, de uso infantil

up US$ 167.36 million – a rise of 18% over the previous period.

y escolar, barnices y materiales similares, con concentración de

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ACTUALIDADES CURRENT AFFAIRS plomo igual o superior al 0.06%, en el peso. Publicada en agosto de 2008, la ley que recientemente entró en

beginning of August 2009, emphasizing that the products that surpass the maximum percent of lead allowed until this date, will

vigor, a comienzos de febrero, impone a los fabricantes de pinturas

be subject to several penalties, such as, confiscation of

y barnices la comercialización de sus antiguas existencias hasta el

merchandise, fines, besides other legal and civil sanctions.

inicio de agosto de 2009, destacando que los productos que superen

The process of lead exempting of all of the solutions, besides

el porcentaje máximo de plomo permitido hasta esta fecha, estarán

campaigns such as recycling, compliance of the NBR ISO

sujetos a penalizaciones diversas, tales como la aprehensión de mer-

9001:2000 standards and setting up of collecting systems of

cancías, multas, además de otras sanciones penales y civiles.

wastes from the operation, certify the Reichhold’s commitment

El proceso de exención de plomo de todas las soluciones, sumado a las campañas de reciclaje, cumplimiento de las normas NBR ISO-

and conscious position to supply products that merge high performance and sustainability.

9001:2000, y la instalación de sistemas para la colecta de residuos generados en la operación, testifican el comprometimiento y la postura consciente de Reichhold en proveer productos que unen alto

Lanxess avanza con medidas de eficiencia en Petroflex

desempeño y sustentabilidad. El grupo de especialidades químicas Lanxess AG avanza en el

Reichhold’s pigmented resins, gelcoats and pastes are free of lead-based compounds

proceso de reorganización e integración de su subsidiaria brasileña, Petroflex. Como parte del programa de eficiencia, las operaciones de producción, así como los varios servicios subcontratados del fabricante latinoamericano de caucho sintético, serán readecuados

In the recent years, one of the biggest challenges of the

en el primer trimestre de 2009. Las medidas, que serán implemen-

companies has been to reduce the negative effects on the nature

tadas de manera gradual, afectarán alrededor de 50 funcionarios

and society, taking the concept of sustainability from the theory

de Petroflex, y aproximadamente 350 posiciones ocupadas por pro-

to the practice.

veedores externos de servicios.

Reichhold developed researches and made investments in favor

“Como consecuencia de la crisis económica global, estamos reali-

of initiatives that made feasible the substitution of compounds

zando los alineamientos necesarios en Petroflex e implantando nues-

containing lead, stopping its use, in any amount, of the technologies

tro programa continuo de eficiencia”, dijo Marcelo Lacerda, presi-

and solutions intended for the composite and coating industries.

dente de Lanxess en Brasil.

Reichhold’s lead-based pigments for pigmented resins,

Desde que adquirió la participación mayoritaria en abril de 2008,

gelcoats and pastes used in the sector of composites, for

Lanxess inició e introdujo varias medidas de perfeccionamiento de

example, were totally substituted for organic pigments, which also

la eficiencia en Petroflex, a fin de aumentar su competitividad. Esto

represents advantages in the application, such as higher coating

incluyó un cambio de parte de la producción para Europa y el traslado

power and obtaining more colorful coatings, besides assuring the

de la sede de la empresa.

healthy utilization and elimination of handling and using risks by manufacturers and end consumers. Fully complying with the law and environmental regulations,

Actualmente, Petroflex cuenta con alrededor de 500 funcionarios en sus tres fábricas en Duque de Caxias, Cabo y Triunfo. La empresa integra la unidad de negocios Performance Butadiene Rubbers, que

the company also satisfies all of the requirements of law

forma parte del segmento Performance Polymers de Lanxess, el

nº 11,762, focused on the paint and varnish market, which

cual, en 2007, tuvo una facturación de 2,680 millones de euros.

bans the manufacturing or importation of architectural coatings, varnishes and similar materials for child and school use, with lead concentration equal or higher to 0.06%, in weight.

Lanxess progresses with efficiency measures in Petroflex

Published in August 2008, the law that came into effect only at the beginning of February, obliges the paint and varnish manufacturers the commercialization of their old stocks until the

Lanxess AG chemical specialty group goes ahead in the reorganization and integration process of its Brazilian subsidiary, RTV|02-03|2009

47


ACTUALIDADES CURRENT AFFAIRS Petroflex. As a part of the efficiency program, the production

matriculados en las redes pública y privada. Desde hace más de

operations, as well as the several subcontracted services of the

ocho años, la iniciativa cuenta con el patrocinio de la Asociación

Latin-American manufacturer of synthetic rubber, will be readapted

Brasileña de la Industria de Álcalis, Cloro y Derivados (Abiclor) y de

in the first quarter of 2009. The measures, which will be

la Asociación Brasileña de la Industria Química (Abiquim), que creen

implemented gradually, will affect around 50 Petroflex employees

en la importancia de despertar el interés por la química entre los

and approximately 350 positions of external service providers.

jóvenes, y así, garantizar profesionales calificados para el futuro.

“Due to the global economic crisis, we have been doing the

La Olimpíada es organizada por la Asociación Brasileña de

alignments required in Petroflex and deploying our continuous

Química (ABQ), realizada por la Funcap, y cuenta con el apoyo del

efficiency program”, said Marcelo Lacerda, president of

CNPq. Consulte la lista de aprobados en: http://www.obq.ufc.br/

Lanxess Brazil.

resultadovideo2009.htm

Since the acquisition of the controlling interest in April 2008, Lanxess began and introduced several efficiency improvement measures in Petroflex in order to increase its competitiveness.

Approved for the final phase of the Chemical Olympiads

This included a partial move of the production to Europe and the relocation of the company’s headquarters.

The Brazilian Chemical Olympiads are in its final phase. Four

Nowadays, Petroflex has around 500 employees in its three

among fifteen students will be chosen to represent Brazil in

Brazilian plants in Duque de Caxias, Cabo and Triunfo. The

International Olympiads, such as the 41st International Chemistry

company comprises the Performance Butadiene Rubber business

Olympiad (IChO), in July, in England, and the 14th Ibero-American

unit, which makes part of the Lanxess Performance Polymers

Chemical Olympiad, in October, in Cuba. Among the competitors

sector, which in 2007 reached a • 2.68 billion invoicing.

are nine from Ceará state, four from São Paulo state, one from Brasilia city and one from Pará state. The fifteen youngsters were

Aprobados para la fase final de la Olimpíada de Química

approved in the laboratory tests carried out by the end of January. The students had an intensive course: two weeks of scientific lectures and activities organized by the Unicamp Chemical

La Olimpíada Brasileña de Química está en su fase final. Cuatro

Institute, in São Paulo. The deepening course aims at preparing

de entre quince estudiantes serán escogidos para representar a

the students for international competitions. The national teams

st

Brasil en las Olimpíadas Internacionales, tal como la 41 Interna-

are formed by four students, thus, the fifteen candidates shall

tional Chemistry Olympiad (IChO), en julio, en Inglaterra, y la 14ª

also pass a new test. At the end of the course, there will have a

Olimpíada Iberoamericana de Química, en octubre, en Cuba. Entre

test based on the list of questions suggested by the organizers of

los concursantes están nueve del estado de Ceará, cuatro del estado

the 41st IChO.

de São Paulo, uno de Brasília y uno del estado de Pará. Los quince

The Brazilian Chemical Olympiads are carried out annually and

jóvenes fueron aprobados en los exámenes de laboratorio, realizados

comprises more than 5,300 schools and 164 thousand students

a fines de enero.

of the intermediate education registered in the public and private

Los estudiantes pasaron por un curso intensivo: dos semanas

school network. The initiative counts, more than eight years ago,

de conferencias y actividades científicas organizadas por el Instituto

with the sponsorship of the Brazilian Association of Alkali, Chlorine

de Química de la Unicamp, en São Paulo. El curso de profundización

and Byproduct Industry (Abiclor) and the Brazilian Association of

busca prepararlos para competiciones internacionales. Los equipos

Chemical Industry (Abiquim) that believe in the importance of

nacionales son formados por cuatro estudiantes, por eso, los quince

stimulating the interest on chemistry in youngsters, thus assuring

candidatos tendrán que pasar todavía por una nueva prueba. Al final

qualified professionals for the future.

del curso, habrá un examen basado en la lista de preguntas sugerida st

por los organizadores de la 41 IChO. La Olimpíada Brasileña de Química se realiza anualmente e incluye más de 5,300 escuelas y 164 mil alumnos de enseñanza media 48 RTV|02-03|2009

The Olympiads are promoted by the Brazilian Chemical Association (ABQ), carried out by Funcap and are supported by CNPq. See the list of approved at: http://www.obq.ufc.br/ resultadovideo2009.htm


ACTUALIDADES CURRENT AFFAIRS Rhodia anuncia resultado positivo en 2008

reducing costs. In the context of uncertain economic situation and reduction of production volumes, we must focus our efforts on the

La facturación mundial del grupo Rhodia en 2008 creció un 2.9%

financial discipline and cash generation. We also began a plan of

con relación a 2007, alcanzando 4,760 millones de euros, según

structural measures in order to reduce costs in • 150 million

anuncio hecho por la empresa. El lucro líquido calculado en el año fue

until 2011, thus, to improving our competitiveness”.

de 105 millones de euros. El Ebitda resultante retrocedió un 9.8%,

In Latin America, Rhodia invoicing reached US$ 1.3 billion,

quedando en 664 millones de euros. La generación de caja durante el

only on Brazil, the invoicing was US$ 1.2 billion – in both cases

año terminó con un índice positivo, mientras que la deuda líquida cayó

the values were practically the same to those obtained in 2007.

12%, concluyendo el año de 2008 en 1,300 millones de euros. Según el CEO de Rhodia, Jean-Pierre Clamadieu, “2008 fue un

La calidad Carbono ya está certificada

año de contrastes. Después de un período de récords de alta, el precio de las materias primas y de energía sufrió un desplome brutal

Carbono Química obtuvo el sello de aprobación de una nueva

a fines del año. Al mismo tiempo, la baja repentina de la demanda en

auditoria de calidad. De esta vez, el reconocimiento vino del Programa

el último trimestre impidió que nos beneficiásemos de la evolución

de Distribución Responsable (Prodir), cuya certificación es otorgada

favorable de estos precios”.

por la Asociación Brasileña de los Distribuidores de Productos

Clamadieu dijo también que ante estos acontecimientos,

Químicos y Petroquímicos.

“adoptamos inmediatamente medidas para preservar la caja y reducir

Entre los criterios evaluados, se encuentran la gestión de riesgos,

los costos. En un contexto de incertidumbre económica y reducción

el cumplimiento de las leyes y normas, seguridad, selección de trans-

de volúmenes, debemos concentrar nuestros esfuerzos en la disci-

portadoras, manejo y almacenamiento, además de la integración

plina financiera y en la generación de caja. Iniciamos igualmente un

con la comunidad y con el medio ambiente. Roberto Giannini, director

plan de medidas estructurales para disminuir costos en 150 millones

operacional de la distribuidora, explica que Carbono adhirió a las

de euros hasta 2011, y de esta forma, mejorar nuestra competi-

normas del Prodir en 2004, siendo una de las primeras empresas

tividad”.

brasileñas a recibir la certificación, existente en Brasil desde 2001.

En América Latina, la facturación de Rhodia alcanzó 1,300 millo-

“Necesitamos estar de conformidad con las reglas del programa

nes de dólares, siendo que en Brasil fue de 1,200 millones de dólares.

para mantener el certificado. Por eso hemos invertido continuamente

En ambos casos, los valores fueron prácticamente iguales a los

en procesos de capacitación y entrenamiento y en la mejoría de las

obtenidos en 2007.

condiciones de trabajo y seguridad de los funcionarios”, explica Giannini. “Además, divulgamos el concepto de sustentabilidad, en el

Rhodia announces positive results in 2008

cual el cuidado con el bienestar de las personas y la preservación del medio ambiente son prioridades”, finaliza el director.

The global invoicing of Rhodia Group in 2008 grew 2.9% with relation to 2007, achieving • 4.76 billion, according to announcing

Carbono quality is now certified

made by the company. The net profit calculated in the year was • 105 million. The resulting Ebitda dropped 9.8%, to • 664 million.

Carbono Química was approved in one more quality audit. This

The cash generation at the end of the year was positive, while the

time, the certification was from the Responsible Distribution

net debt dropped 12%, and by the end of 2008 was • 1.3 billion.

Program (Programa de Distribuição Responsável - Prodir), signed

According to Jean-Pierre Clamadieu, Rhodia CEO, “2008 was a year of contrasts. After a period of records on the rise, the price of raw materials and energy dropped at the end of the year. At the

by the Brazilian Association of the Chemical and Petrochemical Product Distributors. Among the criteria assessed are the risk management, the

same time, the sudden fall of demand in the last quarter stopped us

compliance of laws and standards, security, selection of carriers,

of benefitting of the favorable development of those prices.”

handling and stocking, besides the integration with the community

Clamadieu also said that in face to those events “we

and the environment. Roberto Giannini, operational director of the

immediately adopted measures aiming at preserving the cash and

distributor company, explains that Carbono joined the Prodir RTV|02-03|2009

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ACTUALIDADES CURRENT AFFAIRS standards in 2004, being one of the first Brazilian companies to

de tecnología de la información, así como la organización de work-

obtain the certification, which has been granted in Brazil since 2001.

shops y correspondencias para clientes y proveedores que necesi-

“We need to comply with the rules of the program in order to

taban familiarizarse con esta nueva reglamentación. Actualmente,

keep the certification. So, we have continually invested in

además del registro de la sílice, Evonik tiene aproximadamente 4

education and training processes and in the improvement of the

mil substancias registradas preliminarmente.

working conditions and security of the workers”, explains Giannini. “Besides, we spread the concept of sustainability, where the care with the well-being of people and environment preservation are the priorities”, ends the director.

Sílice de Evonik es pionera en la obtención de registro europeo para substancias químicas

Evonik Silica is pioneer in obtaining the European registration for chemical substances Following the new regulation for the commercialization of chemical substances, the Reach - acronym for Registration, Evaluation, Authorization and Restriction of Chemicals -, Evonik Industries obtained the registration of its silica from the European

Siguiendo la nueva reglamentación para la comercialización de

Agency of Chemical Substances in Helsinki, Finland. This rule,

substancias químicas, el Reach - sigla para Registration, Evaluation,

from now on, authorizes the global leader in chemical specialties

Authorization and Restriction of Chemicals -, Evonik Industries obtuvo

to produce, import and commercialize its precipitated silica

el registro de la sílice junto a la Agencia Europea de Substancias

(Ultrasil®, Sipernat®) and its pyrogenic silica (Aerosil®). Evonik is

Químicas de Helsinki, Finlandia. Se trata de una medida que, a partir

the first manufacturer in the world to obtain this registration for

de ahora, autoriza a la líder mundial en especialidades químicas a

these substances, which were registered under instruction of the

®

respective Reach pools, under a joint presentation. As pioneer,

Sipernat ) y su sílice pirogénica (Aerosil ). Evonik es la primera

Evonik paved the way for other chemical companies to get their

fabricante en el mundo a conquistar este registro para estas sus-

registrations.

producir, importar y comercializar sus sílices precipitadas (Ultrasil , ®

®

tancias, las cuales fueron registradas bajo orientación de los res-

According to the Reach regulation, gained strength in June

pectivos consorcios Reach, en forma de presentación conjunta. Como

2007, the compounds already listed in the old chemical regulation

pionera, Evonik abrió camino para que las otras empresas químicas

should be prelisted in the new one until December 1st, 2008. The

obtengan sus registros.

pre-registration was the first step of the schedule of the Reach

Según el reglamento Reach, que empazó a ganar fuerza en junio

implementation. All products of the Inorganic Materials business

de 2007, los compuestos ya relacionados en la antigua legislación

unit were properly registered. Following with this implementation

química deberían estar relacionados preliminarmente en la nueva

process, the silica is the pioneer in obtaining this regulation

reglamentación hasta el 1º de diciembre de 2008. El registro preli-

among more than one hundred products of this business unit of

minar era el primer paso del cronograma de implementación del

inorganic materials that shall also be listed. The registration

Reach. Todos los productos de la unidad de negocios Inorganic Mate-

phase of products, with an annual volume surpassing 1,000 tons,

rials fueron debidamente registrados. Dando secuencia a este pro-

finishes in November 2010.

ceso de implementación, la sílice es la pionera en la obtención de

Evonik Industries adopted measures worldwide in order to

esta reglamentación de entre más de cien productos de esta unidad

assure the correct implementation of the Reach. Such activities

de negocios materiales inorgánicos, que también deberán estar

involved the management of an internal project, training in the

relacionados. La fase de registro de los productos, cuyo volumen

marketing and procurement areas, data collection, information

anual supera 1,000 toneladas, termina en noviembre de 2010.

technology solutions, as well as the organization of workshops and

Evonik Industries adoptó medidas en ámbito mundial para ase-

mailing for customers and suppliers which needed to become

gurar la correcta implementación del Reach. Estas acciones impli-

familiar with this new regulation. Currently, besides the

caron la administración de un proyecto interno, entrenamiento en

registration of silica, Evonik has approximately 4 thousand pre-

las áreas de marketing y compras, levantamiento de datos, soluciones

registered substances.

50 RTV|02-03|2009


RTV|02-03|2009

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