Tintas & Vernizes #247

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Foto: Douglas Moreira

EDITORIAL

TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL É ASSUNTO QUE NÃO SAI DE MODA A edição aborda o mercado de nivelantes e de solventes considerados “verdes”. Essas duas categorias de matérias-primas, por serem de extrema importância para formulação de uma tinta, caminham conforme a demanda do setor. Nossos entrevistados traçam um panorama de como estes mercados se comportaram em 2009 e arriscam falar sobre as expectativas para este ano. As pautas também destacam os produtos que estão disponíveis no País. Inclusive, vale salientar que os solventes considerados ecológicos seguem um caminho que, para a maioria dos especialistas consultados, não tem volta. Definimos para o leitor o que realmente pode ser considerado um produto sustentável e mostramos como um solvente pode se enquadrar neste conceito. Não deixe de ler! Se for folhear adiante verá também um artigo sobre os novos materiais que a Bayer MaterialSciense coloca à disposição para sistemas base água; e reforçamos a divulgação das recentes ações que o Sitivesp, com o apoio de outras entidades, estão fazendo em prol do setor de tintas e vernizes. Temas importantes estão sendo pontuados, confira! A seção Atualidades não pode deixar de ser lida. As notícias atuais são os destaques, como por exemplo, o seminário técnico realizado pela Air Products que contou com a presença da nossa equipe. Tecnologia base água foi o tema do evento. Boa leitura!

Francely Morrell

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CONTEÚDO

SOL VENTES SUSTENTÁVEIS: SOLVENTES futuro cada vez mais presente

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FUNDADOR

DIRETOR PRESIDENTE

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PROATIVIDADE ARTIGO

NIVELANTES ATUALIDADES

HOMERO BELLINTANI

site:

26-04-1919 02-02-1992

infotintas.com.br

F. L. MORRELL

revista virtual:

18-03-1927 23-10-2001

tintasevernizes.com.br

DIRETOR COMERCIAL

FRANCIS LOUIS MORRELL JÚNIOR

DIRETORA EXECUTIVA

FRANCELY MORRELL

PROJETO GRÁFICO

KINTHOS CRIAÇÃO E DESIGN

PUBLICIDADE

CARLOS A. CUNHA ALESSANDRA PIRONTI

CAPA

KINTHOS CRIAÇÃO E DESIGN

COLABORADORES

GABRIELA LOZASSO (MTB. 26.667)

EDIÇÃO BIMESTRAL

ANO 50 | Nº 247| 02-03/2010

DISPENSADA

DA EMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO FISCAL ,

CONFORME PEDIDO DE REGIME ESPECIAL PROTOCOLO Nº

2.346/91

DE

04/07/91

As opiniões dos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não representando, necessariamente, os da revista. “TINTAS & VERNIZES” É MARCA REGISTRADA PELA MORRELL EDITORA TÉCNICA DESDE 1959 E SUA SEM AUTORIZAÇÃO, É VEDADA EM QUALQUER FORMA .

UTILIZAÇÃO ,

Rua Filomena Parmigiani Fiorda, 140 - Santo Amaro - Cep: 04756-130 - São Paulo/SP Fone: (011) 5645-0505 - Fax: (011) 5645-0509 - revista@tintasevernizes.com.br CNPJ 44.365.260/0001-36

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SÓ QUEM TEM HISTÓRIA PODE CONTAR - O QUE FOI NOTÍCIA EM JULHO/AGOSTO DE 1977

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SOLVENTES “VERDES”

SOLVENTES SUSTENTÁVEIS: futuro cada vez mais presente ara os especialistas, o uso dos solventes ambientalmente corretos já é uma realidade irreversível na indústria de tintas. Os solventes chamados de “verdes”, “ecológicos” ou “sustentáveis” podem ser utilizados em sistemas base solvente e base água, tendo em vista a sua natureza química e de suas propriedades físico-químicas. “Dependendo do tipo de aplicação, eles apresentam desempenho similar aos solventes tradicionais, porém, com menor impacto ambiental e riscos ao ser humano, mas, normalmente, com maior custo às formulações”, explica Heloise Evangelista, coordenadora de vendas – Mercado Tintas, da Oxiteno. A definição de um solvente “verde” não se restringe apenas à relação dele com a toxicidade em humanos, e sim tem a ver também com a questão da segurança, o impacto ao meio ambiente e, ainda, ao seu ciclo de produção – se polui ou não, como é feita a manipulação e o descarte do produto, se o balanço energético é positivo e assim por diante. Dentro destes parâmetros, pode-se avaliar se um solvente é sustentável ou não. Neste sentido, a Rhodia criou 12 princípios para a Química Verde que, de certa forma, podem ser considerados para detectar se um solvente é realmente denominado “ecológico” ou não. Uma série de fatores são envolvidos: o de se evitar derivados químicos; utilizar solventes e condições de reação mais seguros; assim como reduzir a probabilidade de acidentes; aumentar a eficiência energética; utilizar matérias-primas renováveis (de recursos ou resíduos biológicos); criar compostos químicos mais seguros (produtos atóxicos ou de baixa toxicidade); entre outros.

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CAMINHO SEM VOLTA “O conceito de solventes ‘verdes’ começou há cerca de dez anos e vem crescendo a taxas superiores aos solventes tradicionais, porém, sua representatividade em relação ao universo de solventes é ainda muito pequena. Novas regulamentações podem proporcionar um crescimento maior nos

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próximos anos, o que também não impede que alguns solventes tradicionais obtenham crescimento significativo, principalmente os solventes oxigenados”, também observa Heloise. No entanto, hoje muitas empresas do setor de tintas e vernizes apostam em ter no portfólio produtos sustentáveis, inclusive os fornecedores de solventes. A Rhodia, por exemplo, lançou um solvente derivado de fonte renovável (glicerina) e segue nesse caminho para as futuras soluções; a ExxonMobil está dando ênfase na necessidade de redução de VOC fotoquímico e não apenas na redução do VOC total em massa; e a Carbono considera-se pioneira na criação de uma família de produtos sustentáveis e hoje colhe os frutos da iniciativa, já que, assegura, suas vendas de solventes de baixa toxicidade duplicaram nos últimos doze meses. “O cliente está entusiasmado em criar valores como o de promover uma tinta menos perigosa e poluidora, com baixo odor, entre outros fatores que futuramente estarão adequados a uma possível norma. É um conceito que vem sendo criado no mercado nacional, está ainda no início, mas é um caminho que não tem volta”, analisa Alexandre Castanho, diretor da área de negócios Solventes da Rhodia América Latina. “De fato, hoje temos vários sistemas de solventes ‘limpos’ com ótima performance e a indústria está preparada para a substituição. O segmento alimentício e de tintas para impressão, por exemplo, já são regulados. A conscientização existe, até porque o consumidor busca materiais sustentáveis e assim vai orientando a indústria. A vida dos solventes “verdes” só depende agora da criação de uma norma no País, ou seja, é necessário coragem política”, pontua Carlos Fernando de Abreu, diretor executivo comercial da Bandeirante Brazmo. A mesma opinião é compartilhada por Sergio Rubio, gestor de laboratório de aplicações técnicas, e Cristiano da Silva Albanez, coordenador de produtos especiais, ambos da quantiQ. Para os dois especialistas, o governo pode ter um papel extremamente importante nesta mudança. “Tendo uma legislação mais


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restritiva quanto ao uso de uma série de substâncias, todo este caminho das tecnologias – que já estão disponíveis para o mercado – tenderá ao aumento de escala de produtos e, consequentemente, preços mais competitivos”, observa Albanez. E o diretor de desenvolvimento de negócios da Carbono, Rodrigo João Gabriel, acredita que o crescimento e o acesso do produto brasileiro a tecnologias novas é uma realidade que em questão de pouco tempo não será mais tanto assunto de debate e sim, de melhorias tecnológicas. DEMANDA 2009/2010 O mercado de tintas é dependente dos setores da construção civil, automotivo e industrial, com forte influência da disponibilidade de renda da população em geral. Desta forma, conforme ressalta Heloise (da Oxiteno), incentivos governamentais para obras de infraestrutura, manutenção da isenção de IPI dos automóveis e a redução de carga tributária foram fatores que contribuíram para resultados positivos no ano de 2009. Segundo registro da Carbono, a demanda de solventes durante o ano de 2009 caiu na mesma proporção que a demanda dos outros produtos. “Tivemos sim uma situação de adiamento de projetos por parte de empresas que ainda não utilizavam os produtos e postergaram seus testes, devido à própria redução de demanda e prioridade para a proteção do caixa. Para 2010, esperamos que continue pelo menos da mesma forma dos dois últimos meses do ano, pois tivemos excelentes manifestações de clientes solicitando a retomada dos projetos e aumento de consumo dos clientes regulares”, revela Gabriel (da Carbono). Já Fernando Simões, representante técnico sênior da Exxon Mobil Química, conta que testemunhou uma retomada muito forte na demanda por matérias primas da indústria de tintas e vernizes no 2º semestre de 2009 e acredita que o cenário continuará muito favorável durante todo o ano de 2010. “As iniciativas da indústria, através de ações da Abrafati, como o Coatings Care, e a limitação voluntária nas emissões de VOCs, favorecem um crescimento ainda mais acelerado na utilização dos solventes ecológicos”, conclui. Na sequência, revelamos os sistemas em solventes que estão disponíveis no mercado nacional. Acompanhe! Na Carbono Química existe o conceito denominado “Solventes Sustentáveis”. Trata-se de uma escala onde, para classificar os produtos, são usados fatores que vão desde menor

RODRIGO JOÃO GABRIEL diretor de desenvolvimento de negócios, da Carbono

odor até biodegradabilidade. Dentro do conceito são destacadas as linhas Ketrul, Hidroseal e o Metilciclohexano, da Total Special Fluids, distribuídos pela companhia. São produtos que sofreram processo de hidrogenação a alta pressão, obtendo-se concentrações de aromáticos totais e enxofre em PPM (partes por milhão), ou seja, a concentração do produto é bem baixa. No caso da linha Hydroseal, o diretor de desenvolvimento de negócios, Rodrigo João Gabriel, destaca o Hydroseal G3H, que é altamente compatível com sistemas alquídicos e, que de acordo com a legislação européia, é isento de VOC, pois tem um ponto de ebulição inicial acima de 250 ºC. Outra linha de produtos que vai muito de encontro com o conceito é a linha de terpenos de laranja, breu e menta, que a empresa trabalha, principalmente no mercado de domissanitários, mas que está introduzindo-os no setor de tintas e vernizes. “São inteiramente isentos de insumos petroquímicos, sendo totalmente de fontes renováveis. Muito interessantes para trabalhar”, garante Gabriel. A Carbono também tem uma linha de acetatos mistos, C2, C4 e C5, que trabalha em blendas de diluentes e produtos de

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limpeza industrial. São solventes de fonte renovável e com um apelo de redução de custos em seu processo de fabricação. Para o segundo semestre deste ano, o diretor revela que a empresa está preparando o lançamento de uma linha de solventes que reúne os mais avançados conceitos de sustentabilidade. “Imaginamos apresentar o produto ao mercado brasileiro para pré-marketing até o final do terceiro trimestre”, avisa. De acordo com Marcelo Graziani, especialista de P&D, da Dow Coating Materials, a empresa possui a linha de solventes oxigenados mais completa do mercado, com álcoois, cetonas ésteres, glicóis e éteres de glicol. “Estes solventes isoladamente, ou misturados, podem proporcionar ao formulador de tinta preparar tinta base solvente de alto sólidos ou mesmo uma tinta base aquosa de baixo ou zero VOC”, explica. Graziani observa um aumento da demanda por solventes menos agressivos ao meio ambiente nos últimos anos e acredita que esta demanda cresça ainda mais. “Usuários de solventes, e não somente formuladores de tintas, têm nos procurado para desenvolvimento de misturas de solventes mais amigáveis ao meio ambiente ou mesmo para maximizar o uso de solventes”, diz.

MARCELO GRAZIANI especialista de P&D, da Dow Coating

Considerando como solventes “ecológicos” todos aqueles capazes de trazer um beneficio real nas áreas de proteção à saúde, ao meio ambiente e à segurança na sua utilização, a ExxonMobil Quimica oferece os fluidos da linha Exxsol D on-

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FERNANDO SIMÕES representante técnico sênior, da ExxonMobil

de, para atingir estes objetivos, a empresa trata de eliminar os compostos aromáticos e de enxofre de sua composição. “A nossa linha Exxsol D é comumente utilizada nas tintas de baixo odor, tanto nas chamadas tintas base solvente como nas tintas de base aquosa, onde aparecem evidentemente em quantidades menores, porém suficientes para melhorar o seu desempenho”, comenta Fernando Simões, representante técnico sênior. Segundo ele, a série Exxsol D permite ao formulador preservar as vantagens de desempenho superior que são atribuídas às tintas de base solvente (em comparação à de base água), ao mesmo tempo em que elimina a presença indesejável de compostos de maior impacto ecológico. “Ao longo dos últimos anos temos demonstrado ao formulador de tintas que é possível atingir estes objetivos de qualidade superior, sem que isto implique em um incremento de custo para o usuário final”, garante Simões, que ainda completa: “felizmente contamos com uma vasta experiência global que nos permite antecipar novas tendências. A ExxonMobil Quimica foi pioneira ao inaugurar a fábrica de Fluidos Especiais de Paulínia (SP), no ano de 1999, antecipando-se às tendências que hoje já se tornaram uma realidade em nosso País. Estamos continuamente renovando as nossas linhas de produto para responder a constante evolução do mercado nacional (hoje a nossa capacidade de armazenagem é de 70 milhões de litros no Brasil). No caso do setor de tintas, mencionamos a evolução da linha de produtos Exxsol D e também da série Exxprint, para tintas reprográficas. Estas são constantemente atualizadas via produção local ou importação de outras unidades da nossa rede global produtiva”. Conforme ressalta Heloise Evangelista, coordenadora de vendas – Mercado Tintas, da Oxiteno, a empresa investe forte-


SOLVENTES “VERDES”

“Neste ano vamos intensificar os projetos de desenvolvimento de produtos derivados de matérias-primas de fontes renováveis e novos conceitos de formulações base solvente menos agressivas ao meio ambiente e ao ser humano” também, enfatiza.

HELOISE EVANGELISTA coordenadora de vendas - Mercado Tintas, da Oxiteno

mente no desenvolvimento de produtos e processos sustentáveis, buscando novas alternativas para o mercado. Vale destacar sua nova planta de produtos oleoquímicos derivados de fontes renováveis (álcoois, ácidos graxos e glicerina), que está em operação desde o final de 2008. Os produtos oleoquímicos podem ser utilizados como matéria-prima na indústria de tintas, com excelente desempenho na aplicação e redução do impacto ambiental. O Ultrasolve® P-1105, um derivado de óleo vegetal, é um dos solventes que a Oxiteno oferece ao mercado de tintas, principalmente para tintas decorativas. Ele promete excelente desempenho de coalescência, baixo odor e baixo VOC. Além disto, a companhia está investindo na ampliação da produção de sua linha de acetatos, com foco na produção do Ultrasolve® M 1200. Este produto é um acetato médio que, segundo Heloise, confere excelentes características de solubilidade e evaporação, além de alto TLV (Limite de Tolerância de Exposição ao Trabalhador), que permite formulações de base solvente menos agressivas ao meio ambiente e ao ser humano, com redução de VOCs e do uso de solventes mais agressivos, tais como o tolueno. Heloise menciona que para 2010, analisando os produtos mencionados acima, Ultrasolve® P-1105 e o Ultrasolve® M 1200, a Oxiteno prevê forte crescimento, pois já está trabalhando neste conceito há cerca de dois anos, com crescimento significativo das vendas e agora com maior capacidade produtiva.

A quantiQ apresenta linhas de solventes considerados “verdes”, como o DMSO (DiMetilSulfóxido), da representada Gaylord; e DBE (DibutilÉster), da distribuída Invista, que conforme explica Cristiano da Silva Albanez, coordenador de produtos especiais, são dois produtos com elevado poder de solvência capazes de substituir produtos com toxidez bem mais acentuada. São biodegradáveis e totalmente atóxicos. Inclusive, o DMSO, que é um produto bem recente no portfólio, é bastante utilizado também pela indústria farmacêutica. “Estes produtos são realmente considerados “verdes”, porque além de estarem relacionados à toxicidade humana, também são seguros e causam menos impactos ao meio ambiente”, enfatiza Sergio Rubio, gestor de laboratório de aplicações técnicas.

SERGIO RUBIO e CRISTIANO DA SILVA ALBANEZ gestor de laboratório de aplicações técnicas e coordenador de produtos especiais, da quantiQ

Além disso, a empresa tem as blendas de solventes, cujo laboratório de pesquisa e desenvolvimento a quantiQ coloca à disposição de seus clientes para oferecer um pacote de serviços àqueles que precisam desenvolver novos produtos. “Temos total capacidade para fazer sistemas de solventes menos agressivos para atender necessidades específicas de cada cliente. E, dependendo da formulação, se consegue um custo/benefício melhor e a solução mais adequada”, acrescenta Albanez. Outra solução oferecida pela quantiQ é a linha Eco, composta por hidrocarbonetos alifáticos com baixíssimos teores de aromáticos e enxofre. São produtos biodegradáveis e, segundo Ru-

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ALEXANDRE CASTANHO

CARLOS FERNANDO DE ABREU

diretor da área de negócios Solventes, da Rhodia América Latina

diretor executivo comercial, da Bandeirante Brazmo

bio, embora tenham custo um pouco mais alto que os hidrocarbonetos comuns, ainda assim são alternativas com excelente relação custo/benefício para desenvolvimento de produtos mais amigáveis. A Rhodia, no final do ano passado, promoveu o lançamento mundial de um novo solvente para tintas e vernizes, desenvolvido a partir de fonte renovável: o Rhodia Augeo SL 191, um solvente derivado da glicerina, co-produto da fabricação do biodiesel, para ser usada no setor de tintas e vernizes, empregados em pintura automotiva e repintura, tintas industriais, madeira e couro. Desenvolvido durante três anos no Brasil, é um solvente de lenta evaporação e baixo VOC, que agrega propriedades técnicas capazes de oferecer maior produtividade e menor consumo no processo de fabricação de tintas e vernizes. Com esse produto, a Rhodia amplia sua presença em um segmento especializado do mercado de solventes, oferecendo uma inovação que substitui, com desempenho superior, os glicóis éteres e seus acetatos de origem petroquímica, alguns deles agressivos à saúde humana e ao meio ambiente. Além disso, dá um uso nobre a um coproduto do biodiesel. “Já tem fabricante usando este produto nos segmentos de couro (foi o primeiro mercado a testá-lo), vernizes para madeira, can coating e automotivo. Todos aprovaram! É realmente um produto impactante no mercado”, ressalta Alexan-

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dre Castanho, diretor da área de negócios Solventes da Rhodia América Latina. Ele ainda revela que existem mais 21 moléculas derivadas da glicerina, o que possibilitará novos lançamentos dessa linha, ampliando o portfólio na área de solventes. Para dar destaque a essa nova etapa, a empresa decidiu criar a marca Augeo, que traduz em um novo solvente os princípios de busca pela evolução, inovação e sustentabilidade. “Produto, tecnologia de fabricação e conceito da marca são 100% brasileiros. Ou seja, a Rhodia mostra mais uma vez seu pioneirismo na caminhada rumo a uma química alinhada aos conceitos da sustentabilidade. Augeo traduz o auge de nossa química em mudança”, afirma Castanho. A Bandeirante Brazmo aposta muito na distribuição de solventes considerados ecologicamente corretos e, inclusive, é distribuidora dos produtos da nova linha Augeo, desenvolvida pela Rhodia. “A performance deste produto é excelente e ele já está sendo muito bem aceito pelos clientes, principalmente os formuladores de tintas automotivas”, comenta Carlos Fernando de Abreu, diretor executivo comercial da distribuidora. A Bandeirante Brazmo também tem em seu portfólio, solventes extraídos da casca de laranja (De-Limoneno) e derivados do pinus, como o solvente terpênico da Socer Brasil. “São alternativas ótimas, com alto poder de solvência e que estão crescendo muito no mercado”, constata Abreu.


SOLVENTES “VERDES”

SOLVENTES SUSTENTABLES: un futuro cada vez más presente ara los especialistas, el uso de los solventes ambientalmente correctos ya es una realidad irreversible en la industria de pinturas. Los solventes llamados de “verdes”, “ecológicos” o “sustentables” pueden ser utilizados en sistemas de base solvente y base agua, teniendo en vista su naturaleza química y de sus propiedades físico-químicas. “Dependiendo del tipo de aplicación, presentan un desempeño similar a los solventes tradicionales, sin embargo, con menor impacto ambiental y riesgos al ser humano, pero normalmente, con mayor costo a las formulaciones”, explica Heloise Evangelista, coordinadora de ventas – Mercado Pinturas, de Oxiteno. La definición de un solvente “verde” no se restringe solamente a su relación con la toxicidad en humanos, y sí tiene que ver también con la cuestión de la seguridad, el impacto al medio ambiente y también con su ciclo de producción, si contamina o no, cómo es su manipulación y descarte del producto, si el balance energético es positivo, y así sucesivamente. Dentro de estos parámetros, se puede evaluar si un solvente es sustentable o no.

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CAMINO SIN RETORNO Actualmente, muchas empresas del sector de pinturas y barnices apuestan en la inclusión de productos sustentables en su portafolio, inclusive los proveedores de solventes. Rhodia, por ejemplo, lanzó un solvente derivado de fuente renovable (glicerina) y sigue este camino para las futuras soluciones; ExxonMobil está dando énfasis a la necesidad de reducción del VOC fotoquímico y no solamente en la reducción del VOC total en masa; y Carbono se considera pionera en la creación de una familia de productos sustentables y hoy cosecha los frutos de la iniciativa, ya que, asegura, en los últimos doce meses, sus ventas de solventes de baja toxicidad

duplicaron. “El cliente está entusiasmado en crear valores, como el de promover una pintura menos peligrosa y contaminante, con bajo olor, entre otros factores que en el futuro estarán adecuados a una posible norma. Es un concepto que está siendo creado en el mercado brasileño, pero es un camino que no tiene retorno”, analiza Alexandre Castanho, director del área de negocios Solventes de Rhodia América Latina. Y el director de desarrollo de negocios de Carbono, Rodrigo João Gabriel, resume: “el acceso del producto brasileño a tecnologías nuevas es una realidad que en cuestión de poco tiempo ya no será tanto asunto de debate y sí de mejorías tecnológicas”. En la empresa Carbono Química existe el concepto denominado “Solventes Sustentables”. Se trata de una escala donde para clasificar los productos son usados factores, que van desde menor olor hasta la biodegradabilidad. Dentro del concepto se destacan las líneas Ketrul, Hidroseal y el Metilciclohexano, de la empresa Total Special Fluids, distribuidos por la compañía. Son productos que sufrieron proceso de hidrogenación a alta presión, obteniéndose concentraciones de aromáticos totales y azufre del orden de ppm (partes por millón), o sea, la concentración del producto es muy baja. En el caso de la línea Hydroseal, el director de desarrollo de negocios, Rodrigo João Gabriel, destaca el Hydroseal G3H, que es altamente compatible con sistemas alquídicos, y que de acuerdo con la legislación europea, está exento de VOC, pues su punto de ebullición inicial es superior a los 250º C. Otra línea de productos que satisface plenamente el concepto es la línea de terpenos de naranja, brea y menta, que la empresa trabaja, principalmente en el mercado de productos sanitarios domésticos, pero que está introduciéndolos en el

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sector de pinturas y barnices. “Están completamente exentos de insumos petroquímicos, proviniendo totalmente de fuentes renovables. Muy interesantes para trabajar”, asegura Gabriel. Carbono también tiene una línea de acetatos mixtos, C2, C4 y C5, que trabajan en mezclas de solventes y productos de limpieza industrial. Son solventes de fuente renovable y con la ventaja de reducción de costos en su proceso de fabricación. Para el segundo semestre de este año, el director revela que la empresa está preparando el lanzamiento de una línea de solventes que reúne los más avanzados conceptos de sustentabilidad. “Imaginamos presentar el producto al mercado brasileño para marketing previo a fines del tercer trimestre”, concluye. De acuerdo con Marcelo Graziani, especialista de Investigación y Desarrollo (I&D) de Dow Coating Materials, la empresa cuenta con la línea de solventes oxigenados más completa del mercado, con alcoholes, cetonas ésteres, glicoles y éteres de glicol. “Estos solventes, aisladamente, o mezclados, poden permitir que el formulador de pinturas prepare pinturas de base solvente de alto sólidos o inclusive una pintura de base acuosa de bajo o cero VOC”, explica. Graziani observa un aumento en la demanda de solventes menos agresivos al medio ambiente en los últimos años y cree que esta demanda crezca aun más. “Usuarios de solventes, y no solamente formuladores de pinturas, nos han buscado para desarrollar mezclas de solventes más amigables al medio ambiente, o inclusive para maximizar el uso de solventes”, informa. Considerando como solventes “ecológicos” a todos aquellos capaces de proporcionar un beneficio real en las áreas de protección a la salud, al medio ambiente y en la seguridad de su utilización, ExxonMobil Quimica ofrece los fluidos de la línea Exxsol D, donde para alcanzar estos objetivos, la empresa trata de eliminar los compuestos aromáticos y de azufre de su composición. “Nuestra línea Exxsol D es comúnmente utilizada en las pinturas de bajo olor, tanto en las llamadas pinturas de base solvente, como en las pinturas de base acuosa, donde aparecen evidentemente en cantidades menores, sin embargo, suficientes para mejorar su desempeño”, comenta Fernando Simões, representante técnico senior. Según él, la serie Exxsol D le permite al formulador preservar las ventajas de desempeño superior que son atribuidas a las pinturas de base solvente (en comparación a las de base agua), al mismo tiempo en que elimina la presencia indeseable

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de compuestos de mayor impacto ecológico. “A lo largo de los últimos años le hemos demostrado al formulador de pinturas que es posible alcanzar estos objetivos de calidad superior, sin que esto implique un incremento de costos para el usuario final”, asegura Simões, quien agrega: “afortunadamente contamos con una vasta experiencia global que nos permite anticipar nuevas tendencias. ExxonMobil Quimica fue pionera al inaugurar la fábrica de Fluidos Especiales de Paulínia (SP), en el año de 1999, anticipándose a las tendencias que hoy se volvieron una realidad en Brasil. Estamos renovando continuamente nuestras líneas de productos para responder a la constante evolución del mercado brasileño (hoy, nuestra capacidad de almacenaje es de 70 millones de litros en Brasil). En el caso del sector de pinturas, mencionamos la evolución de la línea de productos Exxsol D y también de la serie Exxprint, para tintas reprográficas. Estas son constantemente actualizadas a través de producción local o importación de otras unidades de nuestra red global productiva”. Como destaca Heloise Evangelista, coordinadora de ventas – Mercado Pinturas, de Oxiteno, la empresa ha invertido fuertemente en el desarrollo de productos y procesos sustentables, buscando nuevas alternativas para el mercado. Vale destacar su nueva planta de productos oleoquímicos derivados de fuentes renovables (alcoholes, ácidos grasos y glicerina), que está en operación desde fines de 2008. Los productos oleoquímicos pueden ser utilizados como materia prima en la industria de pinturas, con excelente desempeño en la aplicación y reducción del impacto ambiental. El Ultrasolve® P-1105, un derivado de aceite vegetal, es uno de los solventes que Oxiteno ofrece al mercado de pinturas, principalmente para pinturas decorativas, que promete excelente desempeño de coalescencia, bajo olor y bajo VOC (Compuestos Orgánicos Volátiles). Además, la compañía está invirtiendo en la ampliación de la producción de su línea de acetatos, enfocándose en la producción del Ultrasolve ® M 1200. Este producto es un acetato medio que, según Heloise, proporciona excelentes características de solubilidad y evaporación, además de alto TLV (Threshold Limit Value - Límite de Tolerancia de Exposición al Trabajador), que permite producir formulaciones de base solvente menos agresivas al medio ambiente y al ser humano, con reducción de VOC y del uso de solventes más agresivos, tales como el tolueno. Heloise menciona que para 2010, analizando los productos mencionados anteriormente, Ultrasolve® P-1105 y el Ultrasolve® M 1200, Oxiteno prevé un fuerte crecimiento, pues ya


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está trabajando en este concepto desde hace aproximadamente dos años, con crecimiento significativo en las ventas y ahora con mayor capacidad productiva. “Este año vamos a intensificar los proyectos de desarrollo de productos derivados de materias primas de fuentes renovables y nuevos conceptos de formulaciones de base solvente menos agresivas al medio ambiente y al ser humano”, enfatiza también. La empresa quantiQ presenta líneas de solventes considerados “verdes”, como el DMSO (DiMetilSulfóxido), de la empresa representada Gaylord, y DBE (DibutilÉster), de la empresa distribuída Invista, que conforme explica Cristiano da Silva Albanez, coordinador de productos especiales, son dos productos con elevado poder de solvencia capaces de sustituir productos con toxicidad mucho más acentuada. Son biodegradables y totalmente atóxicos. Inclusive, el DMSO, que es un producto muy reciente en el portafolio, es bastante utilizado también por la industria farmacéutica. “Estos productos son realmente considerados “verdes”, porque además de estar relacionados a la toxicidad humana, también son seguros y causan menos impactos al medio ambiente”, enfatiza Sergio Rubio, gestor de laboratorio de aplicaciones técnicas. Además, quantiQ ofrece las mezclas de solventes, cuyo laboratorio de investigación y desarrollo, la empresa pone a disposición de sus clientes, para ofrecerles un paquete de servicios a aquellos que necesitan desarrollar nuevos productos. “Tenemos total capacidad para hacer sistemas de solventes menos agresivos, para atender necesidades específicas de cada cliente. Y, de acuerdo con la formulación, se consigue una relación costo/beneficio mejor y la solución más adecuada”, agrega Albanez. Otra solución ofrecida por quantiQ es la línea Eco, compuesta por hidrocarburos alifáticos con bajísimos contenidos de aromáticos y azufre. Son productos biodegradables y, de acuerdo con Rubio, aunque su costo sea un poco más alto que los hidrocarburos comunes, aun así son alternativas con excelente relación costo/beneficio para el desarrollo de productos más amigables. A fines del año pasado, Rhodia realizó el lanzamiento mundial de un nuevo solvente para pinturas y barnices, desarrollado a partir de fuentes renovables: el Rhodia Augeo SL 191, un solvente derivado de la glicerina, coproducto de la fabricación del biodiesel, para ser usada en el sector de pin-

turas y barnices empleados en pintado y repintado automovilístico, pinturas industriales, madera y cuero. Desarrollado durante tres años en Brasil, es un solvente de lenta evaporación y bajo VOC (compuesto orgánico volátil), que agrega propiedades técnicas capaces de ofrecer mayor productividad y menor consumo en el proceso de fabricación de pinturas y barnices. Con este producto, Rhodia amplia su presencia en un segmento especializado del mercado de solventes, ofreciendo una innovación que sustituye, con performance superior, los glicoles éteres y sus acetatos de origen petroquímico, algunos de ellos agresivos a la salud humana y al medio ambiente. Además, le da un uso noble a un coproducto del biodiesel. “Ya hay fabricantes utilizando este producto en los sectores de cuero (fue el primer mercado a probarlo), barnices para madera, can coating y automovilístico. ¡Todos lo aprobaron! Es realmente un producto impactante en el mercado”, enfatiza Alexandre Castanho, director del área de negocios Solventes de Rhodia América Latina. También revela que existen otras 21 moléculas derivadas de la glicerina, lo que permitirá nuevos lanzamientos de esta línea, ampliando el portfolio en el área de solventes. Para destacar esta nueva etapa, la empresa decidió crear la marca Augeo, que traduce en un nuevo solvente los principios de la búsqueda por la evolución, innovación y sustentabilidad. “El producto, tecnología de fabricación y concepto de la marca son 100% brasileños. O sea, Rhodia se muestra una vez más pionera en el camino rumbo a una química alineada con los conceptos de la sustentabilidad. Augeo traduce el auge de nuestra química de cambios”, afirma Castanho. Bandeirante Brazmo apuesta mucho en la distribución de solventes considerados ecológicamente correctos, e inclusive, es distribuidora de los productos de la nueva línea Augeo, desarrollada por Rhodia. “El desempeño de este producto es excelente y los clientes ya lo están aceptando muy bien, principalmente los formuladores de pinturas automovilísticas”, comenta Carlos Fernando de Abreu, director ejecutivo comercial de la empresa distribuidora. Bandeirante Brazmo también cuenta en su portafolio con solventes extraídos de la cáscara de naranja (De-Limoneno) y derivados de coníferas, como el solvente de terpeno de la empresa Socer Brasil. “Son alternativas óptimas, con alto poder diluyente, y que están creciendo mucho en el mercado”, constata Abreu.

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“GREEN” SOLVENTS

SUSTAINABLE SOLVENTS: the future closer to the present or specialists, the use of environmentally-corrects solvents is already an irreversible reality in the paint industry. The solvents called “greens”, “ecological” or “sustainable” can be used in solvent-based and water-based systems, considering its chemical nature and its physicochemical properties. “Depending on the type of application, their performance is similar to the traditional solvents, however, with lower environmental impact and risks to the human being, but, normally, with higher cost to the formulations”, explains Heloise Evangelista, Oxiteno sales coordinator– Paints Market. The definition of a “green” solvent is not restricted only to its relation with toxicity to humans, but also, has to do with the security issue, the impact to the environment and also to its production cycle – if it is pollutant or not, how the product is handled and disposed of, if the energetic balance is positive, and so on. Within parameters like these, it can be assessed if a solvent is sustainable or not.

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ONE-WAY TRIP Today, many companies of the paint and varnish sector bet on adding sustainable products to their portfolios, even the solvent suppliers. Rhodia, for example, launched a solvent derivative from renewable sources (glycerin) and follows this way for the future solutions of the company; ExxonMobil is focusing on the need of reducing photochemical VOCs and not only on the reduction of total massive VOC; and Carbono considers to be pioneer in the creation of a family of sustainable products and today reaps the fruits of such initiative, since the company assures that, in the last twelve months, the sales of low-toxicity solvents doubled. “The customer is enthusiastic about creating values

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such as promoting a less dangerous, pollutant and low-odor paint, among other factors that in the future will be appropriate for a possible standard. It is a concept that is being created in the Brazilian market, but it is a one-way trip”, assesses Alexandre Castanho, director of the Rhodia Latin America Solvent business department. And the business development director of Carbono, Rodrigo João Gabriel, summarizes: “the access of the Brazilian products to new technologies is a reality that soon will be not a matter of discussion but only, of technological improvements”. In Carbono Química there is the concept denominated “Sustainable Solvents”. It is a ranking where, in order to classify the products, they are used factors that range from low odor to biodegradability. Within this concept, stand out the Ketrul, Hidroseal and Methylcyclohexane lines, by Total Special Fluids, distributed by Carbono. They are products that underwent a hydrogenation process at high pressure, resulting in concentrations of total aromatics and sulfur at the level of ppm, (parts per million) that is, the concentration of the product is very low. In the case of the Hydroseal line, the business development director, Rodrigo João Gabriel, points out the Hydroseal G3H, which is highly compatible with alkyd systems, and in complying with the European laws, it is VOC-free, since it’s initial boiling point is above 250º C. Another line of products that fully satisfies the concept is the line of orange, tar and mint terpenes, developed by the company, mainly in the market of domestic sanitary products, but which is introducing in the paint and varnish industry. “They are fully free of petrochemical inputs, being totally from renewable sources. Very interesting to work out”,


“GREEN” SOLVENTS

assures Gabriel. Carbono also has a line of mixed acetates, C2, C4 and C5, which works in blends of solvents and products for industrial cleaning. They are solvents from renewable sources and which have the advantage of reducing costs in its manufacturing process. For the second half of this year, the business director reveals that the company is preparing the launching of a solvent line that gathers the most advanced sustainability concepts. “We’re planning to show the product to the Brazilian market for pre-marketing by the end of the third quarter”, he ends. In accordance with Marcelo Graziani, Dow Coating Materials R&D specialist, the company has the most complete line of oxygenated solvents of the market, comprising alcohols, ether ketones, glycols and glycol ethers. “These solvents, isolatedly or combined, allow the paint formulator to prepare high solid solvent-based paints, or even a low or VOC-free water-based paint”, he explains. Graziani has observed an increase in the demand of solvents less harmful to the environment in the last years and he believes that this demand will grow even more. “Solvent users, and not only paint formulators, have sought us for the development of environmentally-friendly solvent blends, or even to enhance the use of solvents”, says Graziani. Considering as “ecological” solvents all of them capable of providing a real benefit in the fields of protection to the health, environment and safety use, ExxonMobil Quimica offers the fluids from the Exxsol D line, where in order to achieve those objectives, the company tries to eliminate the aromatic and sulfur compounds in its composition. “Our Exxsol D line is normally used in of low odor paints, as in the solvent-based paints as in the water-based paints, where they are present obviously in a lower quantity, but enough as to improve their performance”, comments Fernando Simões, senior technical representative. According to him, the Exxsol D series allows the formulator to keep the advantages of higher performance attributed to the solvent-based paints (when compared with the water-based), at the same time that eliminates the undesirable presence of compounds more harmful to the environment. “Over the last years we have shown to the paint formulator that it’s possible to achieve those

objectives of higher quality, without implying a cost increase to the end user”, assures Simões, who adds: “Happily, we have a wide global experience that allows us to anticipate to the new trends. ExxonMobil Quimica was pioneer when inaugurated the Special Fluids factory in Paulínia (SP), in 1999, in anticipation to the trends that today have already become a reality in our country. We are continuously renewing our product lines to respond to the constant evolution of the Brazilian market (today our storage capacity is 70 million liters in Brazil). In the case of the paint industry, we mentioned the evolution of the Exxsol D line and also the Exxprint series for reprographic inks. They are constantly updated through local production or importation from other units of our global production network”. As emphases Heloise Evangelista, Oxiteno sales coordinator – Paint Market, the company has been investing strongly in the development of sustainable products and processes, looking for new alternatives for the market. It’s worth to emphasize its new plant of oil-chemical products from renewable sources (alcohols, fatty acids and glycerin), which has been in operation since the end of 2008. The oleochemical products can be used as raw material in the paint industry, with excellent application performance and reduction of the environmental impact. The Ultrasolve® P-1105, a by-product of vegetable oil, is one of the solvents that Oxiteno offers to the paint market, specially for architectural paints, which promises excellent coalescence performance, low odor and low VOC. Besides, the company is investing in the production enhancement of the acetate line, focused on the production of the Ultrasolve® M 1200. This product is a medium acetate that, according to Heloise, provides excellent solubility and evaporation characteristics, besides the high TLV (Threshold Limit Value), which allows to produce solvent-based formulations less harmful to the environment and humans, with reduction of VOC and more harmful solvents, such as toluene. Heloise says that, analyzing the products mentioned above, Ultrasolve® P-1105 and the Ultrasolve® M 1200, Oxiteno foresees for 2010 strong growth, since the company has been already working on this concept almost to years ago, with significant sales growth and now with higher production capacity.

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“GREEN” SOLVENTS

“This year we will intensify the development projects for by-products from renewable sources raw materials and for new concepts of solvent-based formulations less harmful to the environment and also to the human being”, she also emphasizes. quantiQ company introduces line of solvents considered “green”, as the DMSO (DiMethylSulfoxide), by the represented company Gaylord; and DBE (DibutilEster), by the distributed company Invista, which, as explains Cristiano da Silva Albanez, special products coordinator, are two products with high solvent capacity, capable of substituting products with much higher toxicity. They are biodegradable and fully non-toxic products. The DMSO, which is a very recent product in the portfolio, is even widely used also by the pharmaceutical industry. “These products are considered really “green”, because besides being related to the human toxicity, they are also safe and less harmful to the environment”, highlights Sergio Rubio, manager of the technical applications laboratory. Besides, the company has the solvent blends, and quantiQ makes available to its customers the research and development laboratory, in order to offer a pack of services to those who need to develop new products. “We are fully capable of making solvent systems less harmful as to meet the specific needs of each client. And depending on the formulation, it can be also obtained a better costeffective relation and the most suitable solution”, adds Albanez. Another solution offered by quantiQ is the Eco line, which comprises aliphatic hydrocarbons with very low contents of aromatics and sulfur. They are biodegradable products and, according to Rubio, although their cost is a little higher than the common hydrocarbons, even so, they are excellent cost-effective alternatives for the development of more friendly products. By the end of last year, Rhodia promoted the world launching of a new solvent for paints and varnishes, developed from renewable source: the Rhodia Augeo SL 191, a by-product from glycerin solvent, a result of the production of biodiesel, to be used in the paint and varnish sector used in automotive painting and repainting, industrial paints, wood and leather.

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Developed during three years in Brazil, it is a slow evaporation and low VOC solvent, which adds technical properties capable of offering higher productivity and less consumption in the manufacturing process of paints and varnishes. With this product, Rhodia enhances its share in a specialized sector of the solvent market, providing an innovation that substitutes, with higher performance, the ether glycols and its acetates from petrochemical source, some of them harmful to the human health and to the environment. Besides, this solvent gives a prime use to a by-product of biodiesel. “There are already manufacturers using this product in the sectors of leather (it was the first market to test it), varnishes for wood, can coating and automotive. Everybody approved it! It is really a stunning product in the market”, emphasizes Alexandre Castanho, Rhodia Latin America manager of the Solvents business department. He also reveals that there are another 21 molecules from by-products of glycerin which will allow new launchings for this line, enhancing the portfolio in the solvent area. Aiming at highlighting this new stage, the company decided to create the brand Augeo, which translates into a new solvent the principles of the search for the evolution, innovation and sustainability. “The product, manufacturing technology and brand concept are 100% Brazilians. Thus, Rhodia shows once again to be pioneer in the way to a chemistry aligned to the sustainability concepts. Augeo translates the peak of our chemistry into change”, states Castanho. Bandeirante Brazmo bets very much on the distribution of solvents considered ecologically correct, and even distributes the products of the new Augeo line, developed by Rhodia. “The performance of this product is excellent and it has already been well accepted by the customers, specially the formulators of automotive paints”, comments Carlos Fernando de Abreu, business executive director of the distributor company. Bandeirante Brazmo has also in its portfolio orange peel extracted solvents (De-Limoneno) and byproducts of conifers, such as the terpenic solvent, by Socer Brasil. “They are excellent alternatives, with high solvent power and which are growing very much in the market”, observes Abreu.


PROATIVIDADE

Os esforços em prol do setor de tintas O Sitivesp é reconhecido por todo o mercado nacional de tintas, vernizes e produtos correlatos como uma entidade proativa, que busca se antecipar às necessidades do setor. Unindo força com outras entidades de classe, muitas medidas importantes para o segmento estão em andamento e merecem ser destacadas

esde a sua fundação, em 1941, o Sitivesp participa ativamente de todas as questões relevantes ligadas ao setor de tintas como um todo. Assim, desenvolver ações que visam à integração da cadeia produtiva e a ampliação do mercado de tintas; melhoria do parque tecnológico, da qualidade dos produtos e serviços oferecidos e da qualificação da mão de obra são objetivos perseguidos pelo sindicato desde a sua criação. Em diversas forças-tarefas, especialmente no que se refere às ações de cunho político e econômico, e na formação profissional, o sindicato conta com o apoio de outras entidades com as quais são desenvolvidas ações em conjunto, como SENAI, Fiesp, Associação Pró-Cor do Brasil, Artesp (Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo), Abeaço (Associação Brasileira de Embalagem de Aço), Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), Sindisolv (Sindicato Nacional do Comércio de Solventes), entre outros. “É de extrema importância para todo o setor a união de forças entre entidades representativas e até mesmo, entre fabricantes e profissionais da área. Muitas ações não seriam desenvolvidas e muitas vitórias não seriam alcançadas se não houvesse esse apoio mútuo. Não trabalhamos em favor próprio. Atuamos em prol de toda a cadeia produtiva, pois temos a certeza de que, desta forma, todos crescem, se beneficiam, da cadeia produtiva, até o consumidor final”, diz Paulo Cesar Abrantes de Aguiar, presidente em exercício do Sitivesp. Ele também ressalta que as necessidades das indústrias de tintas associadas ao Sitivesp também são atendidas por meio da parceria estabelecida com a Central de Serviços Fiesp, que oferece apoio em diversas áreas, incluindo posto da Receita Federal, Serasa, rede de hotéis,

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sistema de emissão de nota fiscal eletrônica, entre outros. Ações mais recentes Atualmente, vale destacar os esforços da entidade, junto ao governo do Estado de São Paulo, no sentido de reduzir os efeitos que o aumento da alíquota de ICMS sobre os solventes pode trazer sobre a cadeia produtiva. A medida pode significar aumento de custos de produção e consequentemente do produto final, por isso foram levados aos órgãos governamentais estudos e solicitações de medidas que amenizem os efeitos da elevação tributária. Outra ação do Sitivesp junto ao governo do Estado é a solicitação da dilação do prazo de recolhimento antecipado do ICMS, por Substituição Tributária, de forma que esse recolhimento seja realizado no último dia do segundo mês subsequente ao do mês de referência da apuração. Essas e outras medidas são possíveis devido à importância do Sitivesp e o excelente trânsito junto aos órgãos do governo, federações e confederações. Outras medidas relevantes são a luta pela extinção da guerra fiscal e, por isonomia, por meio da redução da base do ICMS de 18 para 12% nas operações para dentro do Estado de São Paulo, que se segue nos últimos anos. Vale ressaltar as ações orientadas para o fomento e ampliação do mercado de tintas, entre as quais se destaca a realização da Feitintas – Feira da Indústria de Tintas e Vernizes & Produtos Correlatos, que ocorre a cada dois anos. Com caráter cada vez mais profissional, o evento tem apresentado resultados mais significativos a cada edição, especialmente pela segmentação de seus expositores e visitantes e, com isso, se consolidou como uma importante

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PAULO CESAR ABRANTES AGUIAR presidente em exercício do Sitivesp

ferramenta de marketing institucional, que visa promover o desenvolvimento do setor e ampliar o consumo de tintas em todo o mercado. A qualificação dos profissionais da área também é um tema que merece grande atenção do Sitivesp. De forma independente ou em parceria com outras instituições, o sindicato promove cursos, palestras, treinamentos e publicações eletrônicas e impressas voltadas ao melhor preparo da mão de obra que atua nos vários segmentos de tintas. Um dos exemplos é o apoio ao Curso de Especialização em Tecnologia de Tintas, ministrado na Faculdade Oswaldo Cruz. Em âmbito Latu Sensu, o curso funciona como apoio à pós-graduação e é voltado, especialmente, para as necessidades atuais das indústrias de tintas.

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A realização de mais um Encontro de Repintura Automotiva, fora da capital paulista, ainda no primeiro semestre de 2010 está confirmado; e outra novidade é o lançamento, nos próximos meses, do Manual de Gerenciamento de Resíduos Industriais, organizada pelo Departamento de Segurança e Meio Ambiente do Sitivesp. Também está em andamento a revisão do Manual de Repintura Automotiva, que está sendo coordenado pela Comissão de Repintura e Complementos Automotivos do Sindicato. E neste primeiro semestre tiveram início os cursos de “Pintura Decorativa” promovidos pela Escola SENAI “Orlando Laviero Ferraiuolo”, localizada no bairro do Tatuapé, na capital paulista, com o apoio do Sitivesp.


PROACTIVIDAD

Los esfuerzos en pro del sector de pinturas Desde su fundación, en 1941, el Sindicato de las Industrias de Pinturas y Barnices del Estado de São Paulo, Sitivesp, ha participado activamente de todas las cuestiones relevantes relacionadas al sector de pinturas en su conjunto. De esta forma, desarrollar acciones que busquen la integración de la cadena productiva y la ampliación del mercado de pinturas; la mejoría del parque tecnológico, de la calidad de los productos y servicios ofrecidos y de la calificación de la mano de obra, son objetivos que el sindicato persigue. En diversos grupos de trabajo, especialmente en lo que se refiere a las acciones de cuño político y económico, y en la formación profesional, el sindicato cuenta con el apoyo de otras entidades con las cuales se desarrollan acciones conjuntas, como el Senai (Servicio Nacional de Aprendizaje Industrial), Fiesp (Federación de las Industrias del Estado de São Paulo), Asociación Pró-Cor do Brasil, Artesp (Asociación de los Revendedores de Pinturas del Estado de São Paulo), Abeaço (Asociación Brasileña de Embalajes de Acero), Abrafati (Asociación Brasileña de los Fabricantes de Pinturas), y Sindisolv (Sindicato Nacional del Comercio de Solventes), entre otros. “Es de extrema importancia para todo el sector la unión de fuerzas entre entidades representativas, e inclusive, entre fabricantes y profesionales del área. Muchas acciones no se desarrollarían y muchas victorias no ser alcanzarían se no hubiese este apoyo mutuo. No trabajamos en favor propio. Actuamos en pro de toda la cadena productiva, pues estamos seguros de que, de esta forma, todos crecen y se benefician, desde la cadena productiva hasta el consumidor final”, dice Paulo Cesar Abrantes de Aguiar, presidente en ejercicio del Sitivesp. También destaca que las necesidades de las industrias de pinturas asociadas al Sitivesp también son atendidas por medio de la alianza establecida con la Central de Servicios Fiesp, que ofrece apoyo en diversas áreas, incluyendo una oficina de la Receita Federal (Secretaria de Hacienda), Serasa (empresa privada de soporte al crédito), red de hoteles, sistema de emisión de factura electrónica, entre otros. Actualmente, vale destacar los esfuerzos de la entidad, ante el gobierno del estado de São Paulo, con el propósito de de reducir los efectos que el aumento de la tasas de ICMS (Impuesto de Circulación de Mercancías y Servicios) sobre los solventes puede causar en la cadena productiva. Otra acción es la solicitud de la postergación del plazo de recaudación anticipada del ICMS, por sustitución tributaria, de forma que esta recaudación sea realizada en el último día del segundo mes subsiguiente al del mes de referencia del cálculo. Además de éstas, muchas otras medidas relevantes están en curso.

PRO-ACTIVITY

The efforts in favor of the paint sector Since its foundation, in 1941, the Syndicate of the Industry of Paints and Varnishes of the State of São Paulo (Sitivesp), has participated actively in all of the relevant matters related to the paint industry as a whole. Thus, carrying out activities that aim at the integration of the productive chain and the enhancing of the paint market, improvement of the technological park, the enhancing of the quality of products and services offered, and qualification of labor, are objectives pursued by the syndicate. In several task forces, specially regarding activities of political and economical nature, and in the professional training, the syndicate counts with the support of other organs with which joint actions are developed. Those organs are Senai (Brazilian Training Service), Fiesp (Federation of Industries of the State of São Paulo), Associação Pró-Cor do Brasil (Pró-Cor do Brazil Association), Artesp (Association of the Paint Resellers of São Paulo State), Abeaço (Brazilian Association of Steel Packages), Abrafati (Brazilian Association of Paint Manufacturers), Sindisolv (Solvent Petroleum Commercial Wholesaler National Union), among others. “It is of utmost importance for the whole sector to join efforts among representative entities and even among manufacturers and professionals of the segment. Many actions would not be developed and many victories would not be achieved if this mutual support would not exist. We do not work for ourselves. We act in behalf of the whole productive chain, as we are sure that, this way, everybody grows and benefits the from productive chain, even the end consumer”, says Paulo Cesar Abrantes de Aguiar, deputy president of Sitivesp. He also emphasizes that the needs of the paint industries associated to Sitivesp are also dealt with by the partnership established with the Fiesp Services Central, which provides support in several areas, including Receita Federal (Internal Federal Revenue) office, Serasa (private company of support to credit), network of hotels, electronic invoicing system, among others. Currently, it’s worth to highlight the efforts of the entity with the government of São Paulo state, aiming at reducing the effects that the rise of ICMS (State added-value sales tax) rate on solvents can cause on the productive chain. Another action is the request of the postponement of the anticipated collection of ICMS for tributary substitution, so that this collection is made the last day of the second subsequent month to the reference month of the netting process. Besides these actions, many other relevant measures are in progress. RTV|02-03|2010

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ARTIGO

Bayer MaterialSciense destaca novos produtos em sistemas PUR base água 2K A empresa apresenta os mais recentes produtos de sua inovadora linha de polióis poliacrílicos hidroxilados base água (PAC), pertencentes à linha Bayhydrol® A de dispersões aquosas s novos materiais desenvolvidos pela Bayer Material Sciense se destacam por suas melhorias no desempenho da secagem e cura de revestimentos de poliuretano base água 2K. A empresa assegura que a eficiência dos processos de pintura formulados com essas novas dispersões é bem maior, se comparada a outros sistemas base água 2K. Até recentemente, a produtividade desses sistemas era aquém do padrão definido por sistemas poliuretânicos (PUR) base solvente 2K. Há inúmeros exemplos dos benefícios deste novo conceito de produtos. É o caso da melhor ativação interna, que leva a tempos de secagem mais competitivos nos revestimentos para pisos de concreto. A necessidade de cura rápida em baixas temperaturas pode ser totalmente suprida utilizando-se uma dispersão acrílica hidroxilada com ativação interna. O mesmo se aplica a outras dispersões da linha de polióis poliacrílicos hidroxilados base água (PAC) da Bayer Material Sciense usadas, por exemplo, na indústria geral ou em acabamentos de veículos comerciais. Os vernizes e acabamentos baseados nesses produtos curam totalmente em menos de 20 minutos a 60º C – um novo padrão de produtividade para o mercado. O Bayhydrol A 2651 é um poliol PAC secundário que é produzido usando um processo inovador, levando a um produto de alto peso molecular e de rápida secagem. O aspecto final da

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tinta, e em particular o brilho e a transparência dos vernizes é comparável aos sistemas base solvente. Em vernizes para madeira ou revestimentos para metais, as formulações com Bayhydrol A 2651 oferecem excelente aspecto e camadas espessas. Outra característica interessante é o baixo teor de cossolvente – apenas 3,4%. A dispersão PAC Bayhydrol A 2646 tem cura total em períodos relativamente curtos e alcança rapidamente as propriedades finais desejadas, como resistência ao risco e resistência química. A chave do sucesso é a nova tecnologia patenteada da Bayer MaterialScience, levando à ativação interna da reação entre poliol e o poliisocianato. A reação entre os componentes A e B é significativamente mais rápida, não afetando a viscosidade e o pot life (vida útil) da tinta.


ARTICULO

Bayer MaterialSciense destaca nuevos productos en sistemas PUR base agua 2K Los nuevos materiales desarrollados por Bayer Material Sciense se destacan por sus mejorías en el desempeño del secado y curado de revestimientos de poliuretano de base agua 2K. La empresa asegura que la eficiencia de los procesos de pintado formulados con estas nuevas dispersiones es mucho mayor, si se compara con otros sistemas de base agua 2K. Hasta recientemente, la productividad de estos sistemas era inferior al estándar definido por sistemas de poliuretano (PUR) de base solvente 2K. Hay innumerables ejemplos de los beneficios de este nuevo concepto de productos. Es el caso de la mejor activación interna, que lleva a tiempos de secado más competitivos en los revestimientos para pisos de concreto. La necesidad de curado rápido en bajas temperaturas puede satisfacerse totalmente utilizando una dispersión acrílica hidroxilada con activación interna. Lo mismo se aplica a otras dispersiones de la línea de polioles poliacrílicos hidroxilados de base agua (PAC) de Bayer MaterialSciense usadas, por ejemplo, en la industria general o en acabados de vehículos comerciales. Los barnices y acabados basados en estos productos curan totalmente en menos de 20 minutos a 60º C, un nuevo estándar de productividad para el mercado. El Bayhydrol A 2651 es un poliol PAC secundario que es producido usando un proceso innovador, resultando en un producto de alto peso molecular y de rápido secado. El aspecto final de la pintura, y en particular el brillo y la transparencia de los barnices, se compara a los de los sistemas de base solvente. En barnices para madera o revestimientos para metales, las formulaciones con Bayhydrol A 2651 ofrecen excelente aspecto y camadas espesas. Otra característica interesante es el bajo contenido de cosolvente, apenas 3.4%. El curado total de la dispersión PAC Bayhydrol A 2646 se alcanza en períodos relativamente cortos y también se alcanzan rápidamente las propiedades finales deseadas, como resistencia a rayaduras y resistencia química. La clave del éxito es la nueva tecnología patentada de Bayer MaterialScience, que lleva a la activación interna de la reacción entre el poliol y el poliisocianato. La reacción entre los componentes A y B es significantemente más rápida, sin afectar la viscosidad y el pot life (vida útil) de la pintura.

ARTICLE

Bayer MaterialSciense points out new products in PUR water-based 2K systems The new materials developed by Bayer MaterialSciense stand out because of the improvements in the drying and curing performance of polyurethane water-based 2K coatings. The company assures that the efficiency of the painting process formulated with these new dispersions is much higher, if compared to other water-based 2K systems. Until recently, the productivity of these systems was inferior to the standard defined for polyurethane (PUR) solvent-based 2K systems. There are several examples of the benefits of this new concept of products. It is the case of the best internal activation, which lead to more competitive drying times in the coatings for concrete floors. The need of fast curing at low temperatures can be fully supplied using a hydroxilate acrylic dispersion with internal activation. The same applies to other Bayer MaterialSciense dispersions of the water-based hydroxilated polyacrylic polyols (PAC) line used, for example, in the general industry or in the finishing of commercial vehicles. The total curing time of varnishes and finishing based on these products is achieved in less than 20 minutes, at 60º C – a new productivity standard for the market. The Bayhydrol A 2651 is a secondary PAC polyol that is produced using an innovative process, resulting in a high molecular weight, fast drying product. The final aspect of the paint, and in particular the gloss and transparence of the varnishes are comparable to the solvent-based systems. In varnishes for wood or coatings for metals, the formulations with Bayhydrol A 2651 provide excellent aspect and thick layers. Another interesting characteristic is the low content of co-solvent – only 3.4%. The total curing time of the dispersion PAC Bayhydrol A 2646 is in relatively short and achieves quickly the desirable end proprieties, such as scratching and chemical resistance. The key of success is the new patented Bayer MaterialScience technology, leading to the internal activation of the reaction between polyol and the polyisocianate. The reaction time between the components A and B is significantly quicker, not affecting the viscosity and pot life of the paint.

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NIVELANTES

Nivelantes: no mesmo compasso do consumo de tintas s aditivos nivelantes, também conhecidos como slip agents, têm grande importância para o aspecto final após aplicação do filme, pois são eles que previnem os defeitos de superfície, tais como, crateras, casca de laranja, ondulações, olhos de peixe, entre outros. “A tendência e necessidade do mercado é de tintas e revestimentos sem falhas na superfície e há cada vez mais espaço para nivelantes compatíveis com sistemas base água que, sem dúvida, devem ter aumento de demanda”, observa Fernando Guirau Parra, do TS&D - Serviço Técnico e Desenvolvimento, da D’altomare Química. Os aditivos nivelantes podem ser acrílicos - produtos que atuam diretamente sobre o veículo, ajudando a tinta a obter um nivelamento mais homogêneo, sem alterar a tensão superficial do sistema; e à base de silicone, que além de ajudar no nivelamento das tintas, auxilia muito em outras propriedades, como deslizamento, crateras, entre outros, devido a sua força de redução de tensão superficial. Existem ainda os niveladores do tipo acrílico hidrofobicamente modificado, que conforme explica Céldia Bittencourt Guedes Lizardo, gerente técnica para Aplicações em Tintas da Dow Brasil, apresentam excelente custo/benefício, são produtos de fácil manuseio e resistentes ao ataque de microorganismos durante o armazenamento. A categoria conta também com os niveladores do tipo uretânicos. Por serem produtos que são miscíveis em água, porém insolúveis em meio aquoso, apresentam como principais benefícios a resistência do filme quando submetido às intempéries (raio UV, chuva, ambientes industriais, etc.) e também, segundo Céldia, não interferem nas propriedades oxidativas (corrosão) da película quando a tinta é aplicada sobre superfícies metálicas.

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Demanda 2009/2010 A demanda de aditivos nivelantes é associada diretamente à fabricação de tintas, principalmente as de aplicações industriais, conforme aponta Aurélio Rocha, gerente geral – América Latina, da BYK-Chemie. Sendo assim, o aumento da produção de tintas certamente implica também num crescimento nas ven-

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das de aditivos nivelantes. “O uso cada vez mais comum de tintas e vernizes de tecnologia UV e base água, além das formulações com alto teor de sólidos faz com que a demanda por aditivos de alta performance aumente”, diz Renato Stoicov, chefe de produto Brasil e Mercosul - TegoAdditives & Specialty Resins, da Evonik. Segundo ele, tal fenômeno é muito nítido, principalmente no mercado de tintas de impressão e madeira. Os vernizes UV necessitam de alto poder de nivelamento e alastramento e este efeito tem de ser obtido muito rapidamente. “A demanda por este tipo de aditivos vem aumentando e esta classe de aditivos que a Tego (marca da Evonik) classifica como Surface Control Additives já representa cerca de 30% do volume de vendas no Brasil”, anuncia Stoicov. Para ele, o mercado de aditivos nivelantes, em 2009, seguiu o mesmo comportamento do mercado de aditivos em geral. “Apesar do começo de ano ruim, houve uma boa recuperação no segundo semestre, o que possibilitou mantermos a excelente demanda verificada em 2008”. Já para Carlos Alberto “Jacaré” Gonçalves, diretor de negócios da Troy, o ano de 2009 registrou resultados abaixo do esperado, principalmente devido à crise econômica, mas “Jacaré” acredita na forte retomada do mercado em 2010. O gerente de mercado da Polystell, José Jordano, cita o acréscimo na fabricação e venda de tintas em 2009, em relação a 2008, e acredita que essa situação se repetirá em 2010. “Com aproximadamente 1,2 bilhões de litros de tintas vendidos no ano passado e os estímulos governamentais para a construção civil e outros setores onde fazemos uso de tintas, podemos esperar que as vendas de aditivos superem 1,3 milhões de litros”, sugere. O bom resultado e otimismo futuro também é considerado por outros fornecedores: “em 2009 tivemos uma curva crescente apresentando um aumento de 30% em volume de agentes nivelantes, principalmente no nosso produto AgiSyn 250. Em 2010, esperamos ter um aumento ainda maior, tendo em vista a nossa crescente participação neste nicho de mercado (de tintas)”, diz Rafael de Moraes Santos, do suporte técnico comercial da Quiminutri. Na visão de Céldia (da Evonik), o mercado de nivelantes


NIVELANTES

em 2009 foi desafiador. “Do ponto de vista de inovação, não houve nenhum grande lançamento no mercado em virtude da dinâmica vivida em 2009. Em compensação, estamos percebendo que 2010 será um ano bastante diferente do ano que passou, nossas expectativas são bem positivas, já que a demanda acompanhará o mercado de tintas imobiliárias como um todo”. A Adexim-Comexim representa e distribui os produtos da Estron Chemical (EUA), por meio da linha Resiflow, que tem grande penetração no mercado, por conta da alta eficiência e total aprovação das multinacionais, conforme garante Carlos C. Russo, diretor técnico da Adexim-Comexim. “Temos nivelantes/alastrantes que são aprovados para todas as linhas de tintas, desde automotivas originais com base acrílica – tanto para sistemas solventes como para aquosos; até tipos especiais para tintas de cura UV e tintas especiais, sendo que para tintas em pó temos uma grande gama de produtos para todos os sistemas epóxi, poliéster, acrílicos, entre muitos outros”, avisa. Sendo uma empresa de grande destaque no segmento de produtos acrílicos, a Estron está sempre desenvolvendo novidades. Russo destaca o lançamento, no final do ano passado, do Resiflow PL 220 que, além de nivelante e alastrante, tem a capacidade de correção e recuperação de lotes com problemas em sistemas pó ou industrial. “Todos os produtos Estron estão disponíveis em estoque local da Comexim ou para importação direta dos estoques da Estron em armazém alfandegado”, lembra o diretor técnico. Ele ainda revela que em 2009, a Adexim-Comexim teve um excelente desempenho de fornecimento e, para 2010, acredita na continuidade desta ascensão. “Podemos afirmar que mesmo com apenas dois meses, o mercado já aponta que

CARLOS C. RUSSO diretor técnico, da Adexim-Comexim

será um excelente ano”. A BYK-Chemie possui uma linha completa de aditivos nivelantes para todos os tipos de tintas, quer seja base água, base solventes ou sem solventes. Os produtos são divididos basicamente em duas categorias - acrílicos e siliconados. Conforme ressalta Aurélio Rocha, gerente geral – América Latina, a BYK está colocando no mercado todos os anos um

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NIVELANTES

AURÉLIO ROCHA

FERNANDO GUIRAU PARRA

gerente geral - América Latina, da BYK-Chemie

TS&D - Serviço Técnico e Desenvolvimento, da D’Altomare

mínimo 10 novos aditivos para aplicação em tintas. “Sempre neste raciocínio, aparecem novos nivelantes. O mais recente lançamento da BYK nesta área é o nosso BYK-378, altamente funcional e eficiente nas tintas UV e de cura por reação química”. Atenta à importância dos nivelantes, a D’Altomare Química dispõe de uma linha completa de aditivos nivelantes, tanto para sistemas base solventes, quanto para sistemas base água. De acordo com Fernando Guirau Parra, do TS&D - Serviço Técnico e Desenvolvimento, esses aditivos têm excelente performance e são compatíveis com a maioria das resinas (acrílica, epóxi, alquídicas, nitrocelulósicas, poliéster e poliuretânicas) e conferem também, além da característica de aumento do nivelamento, uma melhora significativa no brilho, deslizamento e resistência à risco. Dentro destas características gerais, para sistemas base água, a empresa destaca o produto DC 57 - Dalcoat A 101 (sendo que para este ano pretende lançar novos desenvolvimentos de aditivos para sistemas aquosos); e para base solvente, o Pidiflow FL 14, DC 57 - Dalcoat A 101; e o Dalcoat A 103. “A D’Altomare Química conta com uma equipe técnica especializada para auxiliar os clientes em todas as etapas do 24 RTV|02-03|2010

processo de desenvolvimento, buscando sempre aperfeiçoar as formulações e produtos finais dos nossos clientes”, lembra Parra. A Dow disponibiliza todos os tipos químicos classificados como niveladores para tintas base água, atendendo diversos mercados, tais como tintas arquitetônicas, sistemas industriais, tintas para repintura automotiva, OEM, etc. Para o mercado nacional, a empresa comercializa os niveladores do tipo acrílico hidrofobicamente modificado, conhecidos como produtos das linhas Primal® RM e Primal Ucar Polyphobe®; e também dispõe os niveladores do tipo uretânico, conhecidos também através da linha Primal® RM e SCT que é composta por diversos niveladores que atendem às necessidades específicas de diversos mercados. Neste caso, Céldia Bittencourt Guedes Lizardo, gerente técnica para Aplicações em Tintas da Dow Brasil, cita o Primal® RM-12W, que é indicado para pinturas de alta espessura, conferindo nivelamento ao filme sem escorrimento da película. Já o Primal® RM-825, a gerente técnica assegura que confere robustez na estabilidade da viscosidade da tinta, principalmente em bases de tingimento onde ocorrem grandes variações na base da tinta até o momento do tingimento - no ponto de venda e na aplicação do produto,


NIVELANTES

CÉLDIA BITTENCOURT GUEDES LIZARDO

RENATO STOICOV

gerente técnica para Aplicações em Tintas, da Dow

chefe de produto Brasil e Mercosul - TegoAdditives & Specialty Resins, da Evonik

afetando diretamente o nivelamento do filme, durante e após aplicação da tinta. “Além dos niveladores de linha, a Dow conta com a estrutura e experiência do desenvolvimento técnico local no sentido de desenvolver produtos que atendam os requisitos de desempenho do mercado local”, acrescenta Céldia. Segundo ela, a empresa vem trabalhando suas tecnologias fornecendo produtos ao mercado nacional que atendam todos os requisitos globais de sustentabilidade, como eliminação de compostos à base de APEO (matérias primas à base de nonil fenol etoxilado) que, segundo estudos externos, afetam o ciclo reprotóxico das vidas marinhas e redução de VOCs (Compostos Orgânicos Voláteis) que são classificados como um dos grupos mais poluentes do ar e da água.

Additives & Specialty Resins, conta que mesmo com a crise econômica mundial verificada no ano passado, ainda assim a linha Tego se manteve muito ativa em seus novos desenvolvimentos e foram lançados os aditivos Tego® Flow 370 - um aditivo isento de silicone indicado para tintas e vernizes automotivos com alto teor de sólidos; e o Tego® Glide 485, aditivo siliconado para tintas e vernizes base água, que, segundo Stoicov, além de fornecer um alto deslizamento nas tintas, também possui ação nivelante. Este aditivo possui aprovação da FDA para contato direto com alimentos. “A Tego é uma das mais conceituadas fabricantes de aditivos para tintas do mundo. Além dos aditivos nivelantes citados, possui um portfólio completo na linha de aditivos para tintas”, acrescenta.

A Evonik, através da sua linha de aditivos Tego, disponibiliza para o mercado de tintas um completo portfólio de aditivos, dentre os quais estão compreendidos os aditivos Tego® Flow, Tego® Glide e Tego® Wet que, dentre outras funções, são nivelantes para os mais variados tipos de tintas e vernizes. A grande maioria destes aditivos são polisiloxanos organomodificados e existem também alguns produtos orgânicos isentos de silicone. Renato Stoicov, chefe de produto Brasil e Mercosul - Tego

A Polystell disponibiliza ao mercado de tintas um portfólio de produtos bastante amplo, dentre os quais os agentes melhoradores de nivelamento. Trata-se de aditivos siliconizados e isentos de silicone – base acrilatos – que prometem apresentar ótimos resultados quando utilizados nas dosagens indicadas. De acordo com Wildon Lopes, diretor-executivo da Polystell, a empresa concentrará seus esforços neste ano de 2010 em aditivos de performance com características “amigáveis” ao RTV|02-03|2010

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NIVELANTES

WILDON LOPES

JOSÉ JORDANO

diretor executivo, da Polystell

gerente de mercado, da Polystell

meio ambiente/sustentabilidade, seguindo as tendências e exigências dos grandes consumidores internacionais. Portanto, ele avisa que para o segundo semestre a empresa já estará disponibilizando uma linha especial de aditivos de performance isentos de solventes (Low VOC). Contudo, a empresa já tem novidades este ano, como o desenvolvimento do Polystell 3899, aditivo que apresenta uma estrutura molecular similar ao Polyvell 3857, que é também um produto recente, lançado no ano passado. “Este (Polyvell 3857) é um aditivo de nivelamento altamente eficaz e bastante utilizado em tintas e revestimentos de piso industrial, bem como em tintas base solvente, mono ou bicomponente”, diz o gerente de mercado, José Jordano. Segundo ele, a diferença entre ambos é que o novo Polystell 3899 chega a ser mais robusto e aplicável em revestimentos de difícil nivelamento, e ainda confere melhor performance com menor percentual de uso. Dentre os vários produtos disponíveis no portfólio são destacados alguns, como o Polyadit 4050 – aditivo base polya-

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crilato para sistemas convencionais, anticorrosivos e alto sólidos; Polyadit 4051 – nivelante especialmente formulado para sistemas aquosos; além da família Polyvell: Polyvell 3000 – aditivo com excelente poder de nivelamento, indicado para tintas imobiliárias, para madeira, epóxi aquoso, etc.; Polyvell 3331 e 3857- aditivos siliconados para uso em PU bicomponente e sistemas Universais; Polyvell 3333 – utilizado em todos os sistemas de vernizes e tintas; Polyvell 33530 – aditivo especialmente formulado para sistemas UV (este nivelante é preparado com reagente acrílico trifuncional); e ainda o Polyvell 3003 – aditivo de polidimetilsiloxano modificado em glicol com características de nivelamento clear, tanto para compósitos como para epóxi e cura UV; o Polyvell 3006 – promete ser excelente para uso em tintas para madeira e filmes de alto brilho; e o Polyvell 3556-CTW – nivelante antifloating para sistemas altamente polares e alto-sólidos. Sendo recomendado também para cura UV. A Quiminutri Especialiades Químicas trabalha atualmente


NIVELANTES

RAFAEL DE MORAES SANTOS

CARLOS ALBERTO “JACARÉ” GONÇALVES

Suporte Técnico Comercial, da Quiminutri

diretor de negócios, da Troy

com nivelantes, principalmente para a linha de UV e para a linha de tinta em pó. Hoje, segundo Rafael de Moraes Santos, do Suporte Técnico Comercial da empresa, o principal produto para a linha de nivelantes é o AgiSyn 250, da AGI Corp. “Conhecido no mercado como AgiSyn 250, teve participação acentuada em 2009. Trata-se de um silicone acrilado, utilizado na linha de UV que proporciona excelente performance em nivelamento superficial, prevenindo defeitos tanto estéticos quanto de cura”, esclarece. Para a linha de tintas em pó, a Quiminutri estará iniciando sua participação no mercado a partir de 2010, com o Flowing Agent TP88 como um dos principais produtos. Santos explica que este produto se diferencia por ser tanto um agente de flow quanto um agente nivelante. Desta forma combina melhor espalhamento com relação tensão superficial tinta/substrato, melhorando assim o nivelamento. Para Santos, a Quiminutri procura sempre renovar e trazer soluções inovadoras ao mercado, visando melhorias aos clientes/ parceiros comerciais, e na linha de nivelantes não será diferente. Ele revela que para 2010/2011 existem projetos de aditivos para a linha de UV e tintas em pó, e também para tintas convencionais. “Temos um projeto para apresentar o quanto antes duas

novas alternativas da IGM Resins, um silicone convencional, principalmente para a linha de UV e também um aditivo inovador, que combinará características de agente fosqueante, agente anti-blocking, e agent slip, podendo ser aplicado tanto em produtos por cura UV quanto por cura convencional”. A Troy, acompanhando a tendência global na busca de produtos com menor ou zero VOC, possui uma ampla gama de nivelantes que preenchem estes requisitos. Lançou nivelantes para sistema solvente isento do composto APEO, restrito por uma série de empresas do setor e, atualmente, possui três linhas de nivelantes para a indústria de tintas. Na série para base solvente a empresa destaca o Troysol S 366, Troysol S 367(APEO-Free), Troysol Z 370 e o Troysol Z 377. Para sistemas aquosos, destaca o Troysol LAC e Troysol ZLAC, além do Troysol 380W; e em tintas em pó destaca o Powdermate 486 CFL e Powdermate 507 PFL. “A tendência por produtos que atendam os aspectos de maior sustentabilidade deve permanecer como um dos pontos centrais no segmento de tintas, forçando que os provedores de aditivos busquem adequar seus produtos a esta nova realidade”, analisa o diretor de negócios, Carlos Alberto “Jacaré” Gonçalves. RTV|02-03|2010

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NIVELANTES

Nivelantes: al mismo ritmo del consumo de pinturas os aditivos nivelantes, también conocidos como slip agents, tienen gran importancia para el aspecto final después de la aplicación de la película, pues son ellos los que previenen los defectos en la superficie, tales como cráteres, piel de naranja, ondulaciones, ojos de pescado, entre otros. “La tendencia y necesidad del mercado es de pinturas y revestimientos sin fallas en la superficie y hay cada vez más espacio para nivelantes compatibles con sistemas a base de agua que cuya demanda, sin duda, debe aumentar”, observa Fernando Guirau Parra, del TS&D - Serviço Técnico e Desenvolvimento, de D’altomare Química. Por lo tanto, la demanda de aditivos nivelantes se asocia directamente a la fabricación de pinturas, principalmente las de aplicaciones industriales. De esta forma, el aumento de la producción de pinturas con seguridad implica también en un crecimiento en las ventas de agentes nivelantes. Para Renato Stoicov, jefe de producto Brasil y Mercosur TegoAdditives & Specialty Resins, de Evonik, el mercado de aditivos nivelantes en 2009 siguió el mismo comportamiento del mercado de aditivos en general. “A pesar del mal comienzo de año, hubo una buena recuperación en el segundo semestre, lo que permitió que mantuviéramos la excelente demanda verificada en 2008”. El gerente de mercado de Polystell, José Jordano, menciona el crecimiento en la fabricación y venta de pinturas en 2009, con relación a 2008, y cree que esta situación se repetirá en 2010. “Con aproximadamente 1,200 millones de litros de pintura vendidos el año pasado y los estímulos gubernamentales para la construcción civil y otros sectores donde usamos pinturas, podemos esperar que las ventas de aditivos superen los 1,300 millones de litros”, sugiere. En la visión de Céldia Bittencourt Guedes Lizardo (de Dow Brasil), el mercado de nivelantes en 2009 fue desafiador. “Del punto de vista de la innovación, no hubo ningún gran lanzamiento en el mercado en virtud de la dinámica vivida en 2009. En compensación, estamos percibiendo que 2010 será un año bastante diferente del año pasado, nuestras expectativas son muy positivas, ya que la demanda acompañará el mercado de pinturas inmobiliarias en su conjunto”.

L

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Adexim-Comexim representa y distribuye los productos de Estron Chemical (EE.UU.) por medio de la línea Resiflow, que tiene gran penetración en el mercado, debido a la alta eficiencia y total aprobación de las multinacionales, conforme garantiza Carlos C. Russo, director técnico de Adexim-Comexim. “Tenemos nivelantes/esparcidores que están aprobados para todas las líneas de pinturas, desde las automovilísticas originales con base acrílica – tanto para sistemas solventes como para acuosos –, hasta tipos especiales para pinturas de curado UV y pinturas especiales, siendo que para pinturas en polvo tenemos una amplia gama de productos para todos los sistemas epoxi, poliéster y acrílicos, entre muchos otros”, informa. Siendo una empresa muy destacada en el sector de productos acrílicos, Estron está siempre desarrollando novedades. Russo destaca el lanzamiento, a fines del año pasado, del Resiflow PL 220, que además de nivelante y esparcidores, tiene la capacidad de corrección y recuperación de lotes con problemas en sistemas en polvo o industriales. “Todos los productos Estron están disponibles en existencias locales de Comexim, o para importación directa de las existencias de Estron en almacén de aduanas”, recuerda el director técnico. También revela que en 2009, Adexim-Comexim tuvo un excelente desempeño en suministros, y para 2010, cree en la continuidad de este ascenso. “Podemos afirmar que aún con apenas dos meses, el mercado ya indica que será un excelente año”. BYK-Chemie ofrece una línea completa de aditivos nivelantes para todos los tipos de pinturas, ya sea de base agua, de base solvente o sin solventes. Los productos se dividen básicamente en dos categorías: acrílicos y de silicona. Como destaca Aurélio Rocha, gerente general – América Latina, BYK está lanzando al mercado todos los años, por lo menos 10 nuevos aditivos para aplicación en pinturas. “Siguiendo siempre este raciocinio, aparecen nuevos nivelantes. El más reciente lanzamiento de BYK en esta área es nuestro BYK-378, altamente funcional y eficiente en las pinturas UV y de curado por reacción química”.


NIVELANTES

Atenta a la importancia de los nivelantes, D’Altomare Química dispone de una línea completa de aditivos nivelantes, tanto para sistemas de base solventes, como para los sistemas de base agua. De acuerdo con Fernando Guirau Parra, del TS&D Serviço Técnico e Desenvolvimento, estos aditivos tienen un excelente desempeño y son compatibles con la mayoría de las resinas (acrílica, epoxi, alquídicas, de nitrocelulosa, de poliéster y de poliuretano) y proporcionan también, además de la característica de aumento de la nivelación, una mejora significativa en el brillo, deslizamiento, y resistencia a rayaduras. Dentro de estas características generales, para sistemas de base agua, la empresa destaca el producto DC 57 - Dalcoat A 101 (siendo que para este año pretende lanzar nuevos desarrollos de aditivos para sistemas acuosos); y para base solvente, el Pidiflow FL 14, DC 57 - Dalcoat A 101, y el Dalcoat A 103. “D’Altomare Química cuenta con un equipo técnico especializado para auxiliar a los clientes en todas las etapas del proceso de desarrollo, buscando siempre perfeccionar las formulaciones y productos finales de nuestros clientes”, recuerda Parra. Dow pone a disposición todos los tipos químicos clasificados como niveladores para pinturas de base agua, atendiendo a diversos mercados, tales como los de pinturas arquitectónicas, sistemas industriales, pinturas para repintado automovilístico, OEM, etcétera. Para el mercado brasileño, la empresa comercializa los niveladores del tipo acrílico hidrofóbicamente modificado, conocidos como productos de las líneas Primal® RM y Primal Ucar Polyphobe®; y también ofrece los niveladores de uretano, conocidos también a través de las líneas Primal® RM y SCT, que se compone de diversos niveladores que atienden necesidades específicas de diversos mercados. En este caso, Céldia Bittencourt Guedes Lizardo, gerente técnica para Aplicaciones en Pinturas de Dow Brasil, menciona el Primal® RM-12W, que se recomienda para pintados de alto espesor, proporcionando nivelación a la película sin escurrimiento. Con relación al Primal®

RM-825, la gerente técnica asegura que proporciona robustez en la estabilidad de la viscosidad de la pintura, principalmente en bases de teñido, donde ocurren grandes variaciones en la base de la pintura, hasta el momento del teñido – en el punto de venta y en la aplicación del producto -, afectando directamente la nivelación de la película, durante y después de la aplicación de la pintura. “Además de los niveladores de línea, Dow cuenta con la estructura y experiencia del desarrollo técnico local con el fin de desarrollar productos que atiendan a los requisitos de desempeño del mercado local”, agrega Céldia. Según ella, la empresa ha venido trabajando sus tecnologías, proporcionando productos al mercado brasileño que cumplan con todos los requisitos globales de sustentabilidad, tales como eliminación de compuestos a base de APEO (materias primas a base de nonil fenol etoxilado) que, según estudios externos, afectan el ciclo reprotóxico de la vida marina y la reducción de VOCs (Compuestos Orgánicos Volátiles) que, están clasificados como uno de los grupos más contaminante del aire y del agua. A través de su línea de aditivos Tego, Evonik pone a disposición del mercado de pinturas un completo portafolio de aditivos, entre los cuales están incluidos los aditivos Tego® Flow, Tego® Glide y Tego® Wet, que de entre otras funciones, son nivelantes para los más variados tipos de pinturas y barnices. La gran mayoría de estos aditivos son polisiloxanos órganomodificados y existen también algunos productos orgánicos exentos de silicona. Renato Stoicov, jefe de producto Brasil y Mercosur - Tego Additives & Specialty Resins, cuenta que a pesar de la crisis económica mundial verificada el año pasado, aun así la línea Tego se mantuvo muy activa en sus nuevos desarrollos y se lanzaron los aditivos Tego® Flow 370, que es un aditivo exento de silicona, indicado para pinturas y barnices automovilísticos con alto contenido de sólidos; y el Tego® Glide 485, un aditivo de silicona para pinturas y barnices de base agua que, según Stoicov, además de proporcionar un alto deslizamiento en las pinturas, también tiene acción nivelante. Este aditivo está apro-

A TINTAS & VERNIZES COMPLETOU

50 ANOS!!! SÓ ELA PRESENCIOU E PUBLICOU A HISTÓRIA DA INDÚSTRIA DE TINTAS NO BRASIL EM SUAS PÁGINAS RTV|02-03|2010

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NIVELANTES

bado por la FDA para contacto directo con alimentos. “Tego es una de las más conceptuadas fabricantes de aditivos para pinturas del mundo. Además de los aditivos nivelantes mencionados, cuenta con un portafolio completo en la línea de aditivos para pinturas”, agrega. Polystell pone a disposición del mercado de pinturas un portafolio de productos bastante amplio, entre ellos, los agentes optimizadores de nivelación. Se trata de aditivos con silicona y exentos de silicona – de base acrilatos – que ofrecen óptimos resultados cuando se utilizan en las dosis indicadas. De acuerdo con Wildon Lopes, director ejecutivo de Polystell, la empresa concentrará sus esfuerzos este año de 2010, en los aditivos de desempeño con características “amigables” al medio ambiente y a la sustentabilidad, siguiendo las tendencias y exigencias de los grandes consumidores internacionales. Por lo tanto, informa que para el segundo semestre, la empresa ya estará ofreciendo una línea especial de aditivos de desempeño exentos de solventes (Low VOC). Sin embargo, la empresa ya tiene novedades para este año, como el desarrollo del Polystell 3899, aditivo que presenta una estructura molecular similar a la del Polyvell 3857, que es también un producto reciente, lanzado el año pasado. “Este (Polyvell 3857) es un aditivo de nivelación altamente eficaz y bastante utilizado en pinturas y revestimientos de piso industrial, así como en pinturas de base solvente mono o bicomponente”, dice el gerente de mercado, José Jordano. Según él, la diferencia entre ambos es que el nuevo Polystell 3899 llega a ser más robusto y aplicable en revestimientos de difícil nivelación, y proporciona mejor desempeño con menor porcentaje de uso. De entre los varios productos disponibles en el portafolio, se destacan algunos, como el Polyadit 4050 – aditivo de base polyacrilato; el Polyadit 4051 – nivelante especialmente formulado para sistemas acuosos; el Polyvell 3000 – aditivo indicado para pinturas inmobiliarias, para madera, epoxi acuoso, etc.; el Polyvell 3331 y 3857 - aditivos con silicona para uso en PU bicomponente y sistemas universales; el Polyvell 3333 – utilizado en todos los sistemas de barnices y pinturas; el Polyvell 33530 – aditivo formulado para sistemas UV (este nivelante es preparado con reactivo acrílico trifuncional); y también el Polyvell 3003 – con características de nivelación clear, tanto para compósitos, como para epoxi y curado UV; el Polyvell 3006 – para uso en pinturas para madera y películas de alto brillo; y el Polyvell 3556-CTW – nivelante antifloating para sistemas altamente polares y de alto-sólidos. Siendo recomendado también para curado UV. Quiminutri Especialiades Químicas trabaja actualmente con 30 RTV|02-03|2010

nivelantes, principalmente para la línea de UV y para la línea de pinturas en polvo. Hoy, según Rafael de Moraes Santos, del Soporte Técnico Comercial de la empresa, el principal producto para la línea de nivelantes es el AgiSyn 250, de AGI Corp. “Conocido en el mercado como AgiSyn 250, su participación fue destacada en 2009. Se trata de una silicona acrilada, utilizada en la línea de UV, que proporciona excelente desempeño en nivelación superficial, previniendo defectos tanto estéticos como de curado”, explica. Para la línea de pinturas en polvo, Quiminutri estará iniciando su participación en el mercado a partir de 2010, con el Flowing Agent TP88 como uno de los productos principales. Santos explica que este producto se distingue por ser tanto un agente de flujo como un Agente Nivelante. De esta forma combina un mejor esparcimiento con una buena relación tensión superficial pintura/sustrato, mejorando así la nivelación. Para Santos, Quiminutri procura siempre renovar y ofrecer soluciones innovadoras al mercado, buscando mejorías para los clientes y socios comerciales, y en la línea de nivelantes no será diferente. Revela que para 2010/2011 existen proyectos de aditivos para la línea de UV y pinturas en polvo, y también para pinturas convencionales. “Tenemos un proyecto para presentar cuanto antes dos nuevas alternativas de la empresa IGM Resins, una Silicona convencional, principalmente para la línea de UV y también un aditivo innovador que combinará características de agente opacante, agente anti-blocking y agente de deslizamiento, pudiendo aplicarse tanto en productos por curado UV, como por curado convencional”. Troy, acompañando la tendencia global en la búsqueda de productos con menor o cero VOC, cuenta con una amplia gama de nivelantes que satisfacen estos requisitos. Lanzó al mercado nivelantes para sistemas solvente exento del compuesto APEO, restricto por una serie de empresas del sector, y actualmente ofrece tres líneas de nivelantes para la industria de pinturas. En la serie para base solvente, la empresa destaca el Troysol S 366, Troysol S 367(APEO-Free), Troysol Z 370 y el Troysol Z 377. Para sistemas acuosos ofrece el Troysol LAC y Troysol ZLAC, además del Troysol 380W; y en pinturas en polvo destaca el Powdermate 486 CFL y Powdermate 507 PFL. “La tendencia de búsqueda por productos que satisfagan los aspectos de mayor sustentabilidad debe permanecer como uno de los puntos centrales en el sector de pinturas, forzando a los proveedores de aditivos a buscar que sus productos se adecuen a esta nueva realidad”, analiza el director de negocios, Carlos Alberto “Jacaré” Gonçalves.


LEVELING AGENTS

Leveling Agents: at the same rate of the paint consumption he leveling additives, also known as slip agents, are very important for the final aspect of the film after application, as their function is to prevent surface defects, such as craters, orange peel, undulations and warts, among others. “The market trend and need is for paints and coatings free of failures in the surface and there is more and more room for leveling agents compatible with water-based systems which demand, undoubtedly, must increase”, observes Fernando Guirau Parra, of TS&D - Tecnical Services and Development, D’altomare Química. Therefore, the demand for leveling additives is directly associated to the manufacturing of paints, specially the paints for industrial applications. Thus, the increasing of the production of paints certainly implies also a growth in the sales of leveling agents. For Renato Stoicov, Brazil and Mercosul TegoAdditives & Specialty Resins product manager, from Evonik, the market of leveling additives in 2009 kept up with the additive market behavior in general. “Despite of the beginning of a bad year, the recovery in the second half was good, which allowed us to keep up with the excellent demand achieved in 2008”. The market manager of Polystell, José Jordano, mentions the rise in the manufacturing and sales of paints in 2009, in relation to 2008, and he believes that this situation will repeat in 2010. “With approximately 1.2 billion liters of paints sold in the last year and the governmental incentives to the civil construction and other sectors that involve the use of paints, we can expect the additive sales to surpass 1.3 million liters”, he suggests. From the viewpoint of Céldia Bittencourt Guedes Lizardo (Dow Brasil), the leveling agent market was challenging in 2009. “From the innovation point of view, there was not any great big launching to the market because of the dynamic faced in 2009. By way of

T

compensation, we are observing that 2010 will be a very different year than the previous one, our expectations are vey positive since the demand will follow the architectural paint market as a whole”. Adexim-Comexim represents and distributes the products from Estron Chemical (USA) through the Resiflow line, that has high market penetration due to the high efficiency and fulll approval of the multinational companies, as assures Carlos C. Russo, Adexim-Comexim technical director. “We have leveling/spreading agents that are approved for all of the paint lines, from original automotive acrylic-based paints – either for solvent or water-based systems; to special types for UV curing paints, special paints, since for powder paints we have a wide range of products for all of the epoxy, polyester and acrylic systems, among many others”, he tells. As an outstanding company in the sector of acrylic products, Estron is always developing novelties. Russo highlights the launching, at the end of last year, of the Resiflow PL 220, that besides being a leveling and spreading agent, it has the ability to correct and recover batches with problems in powder or industrial systems. “All of the Estron products are available in local Comexim stocks or for direct importation from the Estron stocks in bonded warehouse”, remembers the technical director. He also reveals that the supplying performance of Adexim-Comexim in 2009 was excellent, and for 2010, he believes on the continuity of this ascension. “We can state that even with only two months, the market has already shown that this will be an excellent year”. BYK-Chemie has a complete line of leveling agents for all types of paints, either for water-based, solvent- based or solvent-free. The products are basically divided into two categories - acrylics and silicone. RTV|02-03|2010

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LEVELING AGENTS

As emphasizes Aurélio Rocha, general manager – Latin America, every year BYK launches to the market at least 10 new additives for application in paints. “According to this reasoning, there’s always a new leveling agent. The most recent launching of BYK in this sector of leveling agents is our BYK-378, a highly functional and efficient agent for UV paints and for curing by chemical reaction”. Following closely the importance of the leveling agents, D’Altomare Química offers a complete line of leveling additives, for both, solvent-based and waterbased systems. In accordance with Fernando Guirau Parra, from the TS&D - Technical Service and Development department, these additives have excellent performance and are compatible with most of the resins (acrylic, epoxy, alkyd, nitrocellulose, polyester and polyurethane) and provide also, besides features as leveling increase, a significant improvement in the gloss, spreading and scratch resistance. Within these general characteristics, the company highlights for water-based systems the DC 57 - Dalcoat A 101 (although for this year, the company intends to launch new additive developments for water-based systems); and for solvent-based, the Pidiflow FL 14, DC 57 - Dalcoat A 101; and Dalcoat A 103. “D’Altomare Química has a technical team specialized in helping the customers in all of the stages of the development process, always trying to improve the formulations and end products of our customers”, remembers Parra. Dow makes available all of the chemical types of products classified as leveling agents for water-based paints, servicing to several markets, such as architectural paints, industrial systems, paints for automotive repainting, OEM, etc. For the Brazilian market, the company commercializes the leveling agents of the acrylic type hydrophobically modified, known as products from the Primal® RM and Primal Ucar Polyphobe® lines; and also has the leveling agents of the urethane type, known also through the Primal® RM and SCT lines, that comprise several leveling agents that meet the specific needs of several markets. In this case, Céldia Bittencourt Guedes Lizardo, Dow Brasil technical manager for Applications in Paints, mentions the Primal® RM-12W, that is

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recommended for high-thickness painting providing the film with a levering feature, without running off. Regarding the Primal® RM-825, the technical manager assures that it provides strength to the stability of the paint viscosity, specially in dying bases, that undergo great variations in the base of the paint until the moment of dying – in the point of sales and in the application of the product -, affecting directly the film leveling, during and after application of the paint. “Besides the leveling agents from the line, Dow has the structure and expertise of the local technical development team, in order to develop products that meet the performance requirements of the local market”, adds Céldia. According to her, the company is working its technologies providing products to the Brazilian market that meet all of the global sustainability requirements, such as disposal of APEO-based compounds (raw materials based on etoxilated nonil phenol) that, according to foreign studies, affect the reprotoxic cycle of the sea life and reduction of VOCs which are classified as one of the most pollutant groups of air and water. Through its Tego line of additives, Evonik makes available to the paint market a complete portfolio of additives, which includes the Tego ® Flow, Tego® Glide and Tego® Wet additives that, among other functions, are leveling agents for the most diverse types of paints and varnishes. Most of these additives are modified organo-polysiloxanes and there are also some organic silicone-free products. Renato Stoicov, Brazil and Mercosul - TegoAdditives & Specialty Resins product manager, tells that even with last year’s global economical crisis, the Tego line remained very active in its new developments and they were launched the additives Tego® Flow 370 - a siliconefree additive, appointed for automotive paints and highsolids content varnishes; and the Tego® Glide 485, a silicone additive for water-based paints and varnishes, which, according to Stoicov, besides providing a high spreading to the paints, it also has a leveling action. This additive is approved by FDA for direct contact with foods. “Tego is one of the most acknowledged additive manufacturers for paints in the world. Besides the leveling additives mentioned above, the company has a complete portfolio of additive line for paints”, adds Stoicov.


LEVELING AGENTS

Polystell makes available to the paint market a wide portfolio of products, among them the leveling improver agents. They are silicone additives and silicone-free based acrylates that provide excellent results when used in the recommended doses. In accordance with Wildon Lopes, Polystell executive director, the company will focus its efforts this year 2010, in environment and sustainability-friendly performance additives, according to the trends and requirements of the largest international consumers. Therefore, he tells that by the second half of the year, the company will make available a special line of solvent-free (Low VOC) performance additives. However, there are already news for this year, as the development of the Polystell 3899, an additive with a molecular structure similar than the Polyvell 3857, which is also a recent product, launched last year. “This (Polyvell 3857) is a highly efficient leveling additive, widely used in paints and coatings for industrial floors, as well as in mono or bicomponent solvent-base paints”, says the market manager, José Jordano. According to him, the difference between both of them is that the new Polystell 3899 is more robust and applicable in coatings with difficult leveling, and provides better performance but with a lower percentage of use. Among the several products available in the portfolio, stand out some of them, such as the Polyadit 4050 – polyacrylate-based additive; Polyadit 4051 – leveling agent specially formulated for water-based systems; Polyvell 3000 – an additive appointed for architectural paints, for wood, watery epoxy, etc.; Polyvell 3331 and 3857- silicone additives for use in bi-component PU and universal systems; Polyvell 3333 – used in all varnish and paint systems; Polyvell 33530 – an additive formulated for UV systems (this leveling agent is manufactured with trifunctional acrylic reagents); and also the Polyvell 3003 – with clear leveling characteristics, as for composites as for epoxy and UV curing; the Polyvell 3006 – for use in paints for wood and high gloss films; and the Polyvell 3556-CTW – antifloating leveling agent for highly polar and high solid systems. It is also recommended for UV curing. Quiminutri Especialiades Químicas works currently with leveling agents, mainly for the UV line and for powder paint line. Today, according to Rafael de Moraes Santos, of the Technical Commercial Support of the

company, the main product for the leveling agent line is the AgiSyn 250, by AGI Corp. “Known in the market as AgiSyn 250, its market share in 2009 was outstanding. It is an acrylate silicone used in the UV line that provides excellent performance in surface leveling, preventing both, esthetic and curing defects”, he explains. For the powder paint line, Quiminutri will begin participating in this market by 2010, with the TP88 Flowing Agent as one of the main products. Santos explains that this product stands out for being a flowing agent, but also a leveling agent. Thus, it combines a better spreading with a good paint/substrate surface tension relationship, improving the leveling. According to Santos, Quiminutri always tries to renew and bring innovative solutions to the market, aiming at providing improvements to the customers and business partners, and it could not be different with the leveling agent line. He reveals that for 2010/2011 there are projects of UV line additives and powder paints, and also for conventional paints. “We are projecting to show as soon as possible, two new alternatives from IGM Resins, a conventional silicone, specially for he UV line and also an innovative additive which will gather features such as opaquing agent, anti-blocking agent, and slip agent, it can be applied in both, UV curing and conventional curing products”. Troy, following the global trend in the seek of low or zero-VOC products, has a wide range of leveling agents that meet these requirements. The company launched leveling agents for APEO-free solvent systems, restricted by several companies of the sector, and currently, has three lines of leveling agents for the paint industry. In the series for solvent-based paints, Troy highlights the Troysol S 366, Troysol S 367(APEOFree), Troysol Z 370 and Troysol Z 377. For water-based systems, offers the Troysol LAC and Troysol ZLAC, besides the Troysol 380W; and for powder paints corresponds to Powdermate 486 CFL and Powdermate 507 PFL. “The trend for products that meet aspects such as greater sustainability must remain as one of the core issues in the paint industry, forcing the additive providers to try to adapt their products to this new reality”, assesses the business director, Carlos Alberto “Jacaré” Gonçalves.

RTV|02-03|2010

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ATUALIDADES Agecom amplia capacidade de armazenamento em 4100 m³ O Grupo Agecom do Brasil contratou a locação de uma base de armazenamento de produtos químicos. Com esta contratação, o grupo, que envolve empresas ligadas ao segmento de derivados de petróleo, aumenta sua capacidade de armazenagem em 4.100 m³. “Três de nossas empresas possuem tanques, mas precisávamos aumentar consideravelmente nosso potencial de estocagem, por isso a locação. Porém, pretendemos adquirir definitivamente esses reservatórios em futuro próximo”, conta Antonio Paulucci, diretor industrial do Grupo Agecom do Brasil. Segundo o diretor, o mercado de produtos de petróleo está aquecido, e a projeção do Grupo é de um aumento entre 50 e 60% no volume comercializado de óleos minerais básicos de grau farmacêutico.

NA FOTO, O DIRETOR INDUSTRIAL ANTONIO PAULUCCI JUNTO AOS TANQUES DA AGECOM PRODUTOS DE PETRÓLEO

“O segmento farmacêutico é relativamente novo para nós e acre-

de produtos importados por meio de parceria da Agecom com a

ditamos que gerará bons contratos. Também contamos com um

norte-americana Calumet. Os novos reservatórios estão localizados

considerável incremento nas vendas de óleos em grau técnico, voltado

no município de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, pró-

para indústrias”, explica Paulucci.

ximo ao rodoanel, posição estratégica visando distribuição para todo

A base de armazenamento locada receberá uma grande parte

o estado.

Makeni Chemicals conquista distribuição exclusiva da multinacional Clariant Após concorrência, a Clariant confiou à Makeni Chemicals a distribuição exclusiva das suas matérias-primas para produtos finais e

processos industriais nos segmentos de metalworking, biocidas, aditivos para tintas, vernizes e construção civil. Esta nova distribuição faz parte das estratégias da Makeni de ampliar o portfólio com especialidades químicas para o setor de coatings e tratamento de superfícies. As operações começaram em 2009, com atendimentos de vendas específicos divididos entre gerência, coordenação e assistência interna, oferecendo suporte para o estado de São Paulo e demais estados por intermédio dos representantes de vendas. A multinacional Clariant é hoje uma das maiores corporações internacionais químicas e seu objetivo é estar próxima de seus clientes combinando tecnologia de vanguarda e inovações com aplicações de alta qualidade no atendimento aos clientes.

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AT U A L I D A D E S BASF construirá uma nova fábrica para produzir metilato de sódio no Brasil

disse Stefano Pigozzi, presidente da divisão de Inorgânicos da BASF. A BASF prevê que aproximadamente 15% da demanda mundial anual de biodiesel, correspondente a cerca de 30 milhões de toneladas, venham da América do Sul em 2015. “Este desenvolvimento

A BASF fez em fevereiro o lançamento da pedra fundamental da

e o investimento em uma nova unidade produtiva demonstram a

fundação de sua nova fábrica de metilato de sódio em Guaratinguetá,

importância do biodiesel e o compromisso da BASF com o mercado

sua maior unidade produtiva na América do Sul. A unidade terá uma

e esta região”, acrescentou Dr. Rolf-Dieter Acker, presidente da

capacidade de produção anual de 60.000 toneladas e o seu principal

BASF na América do Sul. A fábrica deverá entrar em funcionamento

objetivo é abastecer o mercado regional. É a segunda fábrica da

a partir do final de 2011. Foto: João Athaíde

BASF para este produto, além da já existente em Ludwigshafen, Alemanha. O projeto envolverá um investimento de capital na casa de dois dígitos de milhões de euros. O metilato de sódio é um catalisador eficiente e confiável para a produção de biodiesel, que se tornou uma alternativa importante e em evolução para combustíveis à base de diesel nos últimos anos. O biodiesel cumpre com as exigências de fabricantes de motores para combustíveis de alta qualidade. “Com a construção da nossa fábrica de metilato de sódio, nós queremos expandir nossa forte posição a fim de atender a demanda futura de nossos clientes no mercado, que cresce cada vez mais rápido para o biodiesel na América do Sul”,

FERNANDO FIGUEIREDO, CARLOS EGGERS, STEFANO PIGOZZI E ROLF-DIETER ACKER (BASF), O VICEPREFEITO MIGUEL SAMPAIO E WILLI NASS (BASF) DESCERRAM A PLACA

Carbono na rota do interior De olho no segundo maior mercado de produtos químicos e petroquímicos do País, a Carbono Química mira seu projeto de expansão no interior de São Paulo. A distribuidora fechou contrato com a Lema Representações, que passa a representar a companhia em Campinas e região sob o comando de Leandro Medola. O executivo contabiliza mais de 30 anos de experiência no mercado químico. “Com este acordo, nossa meta é atrair e fidelizar novos parceiros, além de ampliar o faturamento de solventes em 10% e dos demais produtos químicos em 30%”, antecipa Eduardo Barrella, diretor comercial da Carbono.

LEANDRO MEDOLA da Lema Representações, nova representante da Carbono no interior de São Paulo

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ATUALIDADES Air Products promove seminário no Brasil sobre as tecnologias base água

No início do mês de março, a Air Products realizou um seminário sobre as novas tecnologias para sistemas base água, com a abordagem: “Epóxis Base D’Água e Aditivos Especiais para Revestimentos Hidrossolúveis: Teoria, Aplicação e Novos Desenvolvimentos!”. O evento aconteceu em São Paulo (SP), no Blue Tree Towers Faria Lima, e contou com a presença de dois executivos internacionais da empresa, Jim Reader (lead chemist) e Matt Engel (market manager – Epoxy Additives). Voltado exclusivamente para os clientes do mercado nacional, o seminário mostrou de forma técnica as tecnologias aquosas, suas aplicações que contemplam, em muitos casos, o segmento da construção civil, e todas as vantagens competitivas dos pro-

FERNANDO MATTA

dutos. Conforme análise de Matt Engel, o

gerente comercial - América do Sul, da Air Products durante o seminário

segmento de epóxi base água está crescendo globalmente e, em muitas aplicações, Engel afirma ser a me-

vantagens para vários substratos. Ele tem aderência muito boa no

lhor escolha por ser uma solução com excelente custo e eficiência,

concreto, por exemplo. A resistência também é significativa e tudo

além de ser favorável ao meio ambiente. “O epóxi base água agrega

isso em sintonia com a redução de VOC”, relata. Segundo Fernando Matta, gerente comercial da Air Products – América do Sul, a iniciativa da Air Products traduz a grande importância que a América do Sul tem para a companhia, que é focada exclusivamente em matérias-primas de alta performance. “Diante dos eventos que ocorrerão no Brasil, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas; além da ascensão da construção civil no País; vimos que era a oportunidade certa para mostrar aos nossos clientes que as tecnologias base água existem e que estamos no momento de usálas”, finaliza Matta.

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ATUALIDADES Rhodia registra lucro operacional recorde no 4º trimestre de 2009 A Rhodia registrou recorde de lucro operacional no quarto trimestre de 2009, com um EBITDA (lucro antes de impostos, taxas, depreciações e amortizações) de 200 milhões de euros, contra 141 milhões de euros no último trimestre de 2008 e 171 milhões de euros no terceiro trimestre de 2009, segundo anúncio feito hoje (24/2) pela empresa. A Rhodia encerrou 2009 com faturamento de 4,03 bilhões de euros, em torno de 18% a menos do que o registrado no ano anterior. “Encerramos 2009 com recorde de lucratividade operacional no último trimestre e uma significativa redução de nossa dívida, resultado da alta geração de caixa. Graças a esses resultados obtidos em um ano de muitos desafios, a Rhodia entra em 2010 como uma empresa ainda mais forte”, comentou Jean-Pierre Clamadieu, presidente e diretor-geral da Rhodia. “A economia global melhorou, apesar de o crescimento na Europa ainda ser incerto. Manteremos nossa ênfase na disciplina operacional e na geração de caixa, ao mesmo tempo em que objetivamos uma melhoria significativa de nossa lucratividade. Em 2010, estamos determinados a mostrar a habilidade da Rhodia em concretizar um crescimento lucrativo”, concluiu Clamadieu.

JEAN-PIERRE CLAMADIEU presidente e diretor-geral, da Rhodia

Certificação ISO 9001:2008 e de embalagens homologadas marcam o inicio de 2010 para a Companhia Metalúrgica Prada

Para a Prada, o ano de 2010 começou com um cenário positivo. Em dezembro de 2009, a empresa passou por uma auditoria e foi certificada na ISO 9001:2008. O processo de revisão da ISO se manteve inalterado, porém os princípios de gestão, a abordagem de processos, os títulos de campo de aplicação e a estrutura foram aperfeiçoados, aumentando a consistência com a família 9000 e a sinergia com os conceitos da gestão ambiental da ISO 14000. Para a Prada, ser certificada pela ISO 9001:2008 é essencial. “Estamos

Organismo de Certificação de Produtos, acreditado pelo Inmetro,

sempre buscando superar as expectativas dos clientes através de

comprovando e assegurando qualidade em seus produtos.

nossos produtos, aperfeiçoar os processos produtivos e mostrar o

A lata de 18L retangular tampa fixa, e os baldes de 18L tampa

quanto a empresa está focada em melhorias continuas.”, afirma

removível, e 20L tampa fixa e tampa removível, foram homologadas

Marcelo F. Kheirallah, diretor-presidente da companhia.

atendendo a resolução ANTT 420. Após a realização de vários testes

A empresa também homologou algumas de suas embalagens através da Abrace - Avaliações Brasil da Conformidade e Ensaios, 38 RTV|02-03|2010

de qualidade e performance foi aprovada a certificação das embalagens citadas para o transporte de produtos perigosos.


ACTUALIDADES CURRENT AFFAIRS Agecom amplia capacidad de almacenamiento en 4100 m³

“The pharmaceutical market is relatively new to us and we believe that it will generate good contracts. Our sales of oils with technical grade, intended for the industry also grew considerably”,

El Grupo Agecom do Brasil contrató la locación de una base de almacenamiento de productos químicos. Con esta contratación, el

explains Paulucci. The rented storage park will store a large part of imported

grupo, que incluye empresas ligadas al segmento de derivados de

products through the partnership of Agecom with the North

petróleo, aumenta en 4,100 m³ su capacidad de almacenamiento.

American company Calumet. The new containers are in São

“Tres de nuestras empresas cuentan con tanques, pero nosotros

Bernardo do Campo city, in São Paulo state, next to the

necesitábamos aumentar considerablemente nuestro potencial de

“Rodoanel” (state beltway), strategic position aiming at

almacenamiento, por eso la locación. Sin embargo, pretendemos

distributing at a state level.

adquirir definitivamente estos depósitos en un futuro próximo”, cuenta Antonio Paulucci, director industrial del Grupo Agecom do Brasil. Según el director, el mercado de derivados del petróleo está

Makeni Chemicals conquista distribución exclusiva de la multinacional Clariant

acelerado, y la proyección del Grupo es de un aumento de entre 50 y 60% en el volumen comercializado de aceites minerales básicos de grado farmacéutico. “El sector farmacéutico es relativamente nuevo para nosotros y creemos que generará buenos contratos. También contamos con un considerable incremento en las ventas de aceites en grado técnico, destinado a la industria”, explica Paulucci.

Después de un concurso, Clariant confió a Makeni Chemicals la distribución exclusiva de sus materias primas para productos finales y procesos industriales en los sectores de metalworking, biocidas, aditivos para pinturas, barnices y construcción civil. Esta nueva distribución forma parte de las estrategias de Makeni para ampliar el portafolio de productos con especialidades químicas

La base de almacenamiento arrendada recibirá una gran parte

para el sector de recubrimientos y tratamiento de superficies. Las

de productos importados a través de colaboración de Agecom con

operaciones empezaron en 2009, con servicios de ventas específicos

la norteamericana Calumet. Los nuevos depósitos están localizados

divididos entre gerencia, coordinación y asistencia interna, ofreciendo

en el municipio de São Bernardo do Campo, estado de São Paulo,

soporte para el estado de São Paulo y demás estados por medio de

próximo al Rodoanel - la super-carretera que une las principales au-

los representantes de ventas.

topistas del estado -, una posición estratégica para facilitar la distribución para todo el estado.

La multinacional Clariant es hoy una de las mayores corporaciones internacionales químicas y su objetivo es estar próxima a sus clientes, combinando tecnología de vanguardia e innovaciones con aplicaciones

Agecom enhances storage capacity in 4,100 m³ Agecom do Brasil Group has rented a storage park for

de alta calidad en la atención a los clientes.

Makeni Chemicals becomes exclusive distributor of the multinational Clariant

chemical products. Thus, the group, which comprises companies related to the sector of oil derivatives, increases by 4,100 m³ its storage capacity. “Three of our companies have tanks, but we need to increase considerably our storage capacity, that is the reason of the renting. However, we intend to acquire definitely those containers

After public tender, Clariant entrusted Makeni Chemicals with its exclusive distribution of raw materials for end products and industrial processes in the sectors of metalworking, biocides, additives for paints, varnishes and civil construction. This new distribution makes part of Makeni strategies to

in the next future”, tells Antonio Paulucci, industrial director of

enhance the portfolio with chemical specialties for the sector of

Agecom do Brasil Group.

coatings and surface treatment. The operations begun in 2009,

According to the director, the oil derivatives market is heated

with specific sales services divided into management, coordination

up, and the projections of the Group considers a rise between

and internal assistance, providing support to São Paulo state and

50% and 60% in the commercialized volume of basic mineral oils

other states through sales representatives.

with pharmaceutical grade.

The multinational Clariant is today one of the largest chemical RTV|02-03|2010

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ACTUALIDADES CURRENT AFFAIRS international corporations and its objective is to be closer to its

Lima, in São Paulo (SP), and two international executives

clients by combining next-generation technology and innovations

of the company were present: Jim Reader (lead chemist)

with high quality applications in the customer service.

and Matt Engel (market manager – Epoxy Additives). Intended exclusively for the clients from the Brazilian market,

Air Products promueve seminario en Brasil sobre las tecnologías a base de agua

the seminar exposed technically the water-based technologies, their applications that include, in several cases, the civil construction industry, and all of the competitive advantages of the

A inicios del mes de marzo, Air Products realizó un seminario

products. According to analysis of Matt Engel, the water-based

sobre las nuevas tecnologías para sistemas de base agua, con el

epoxy market is growing all around the world, and for many

abordaje: “Epoxis a base de agua y aditivos especiales para revesti-

applications, Engel states to be a best choice, as it is a solution

mientos hidrosolubles: ¡Teoría, aplicación e nuevos desarrollos!”. El

with excellent cost and efficiency, besides being environmentally

evento se celebró en São Paulo (SP), en el Blue Tree Towers Faria

friendly. “The water-based epoxy adds advantages to several

Lima, y contó con la presencia de dos ejecutivos internacionales de

substrates. It has a very good adherence on concretes, for

la empresa, Jim Reader (lead chemist) y Matt Engel (market manager

example. The resistance is also significant and all of this in tune

– Epoxy Additives).

with VOC reduction”, declares.

Destinado exclusivamente para los clientes del mercado brasileño,

In accordance to Fernando Matta, Air Products – South

el seminario mostró de forma técnica las tecnologías acuosas, las

America business manager, the Air Products initiative translates

aplicaciones que incluyen, en muchos casos, la industria de la cons-

the great importance that South America has for the company,

trucción civil, y todas las ventajas competitivas de los productos. Con-

which is focused exclusively on high-performance raw materials.

forme análisis de Matt Engel, el segmento de epoxi de base agua está

“In face of the events that will be held in Brazil, such as the World

creciendo globalmente, y en muchas aplicaciones, Engel afirma ser la

Cup and the Olympic Games; besides the rise of the civil

mejor opción, por ser una solución con excelente costo y eficiencia,

construction industry in the country; we were aware that it was

además de ser favorable al medio ambiente. “El epoxi de base agua

the right chance to show to our customers that the water-based

agrega ventajas a varios sustratos. Tiene muy buena adherencia sobre

technologies exist and that we are at the right moment of use

el concreto, por ejemplo. La resistencia también es significativa y to-

them”, ends Matta.

do eso en sintonía con la reducción de VOC”, declara. Según Fernando Matta, gerente comercial de Air Products –

Carbono a camino del interior

América del Sur, la iniciativa de Air Products traduce la gran importancia que América del Sur tiene para la compañía, que está enfocada

Atenta al segundo mayor mercado de productos químicos y

exclusivamente en materias primas de alto desempeño. “Ante los

petroquímicos del país, Carbono Química enfoca su proyecto de

eventos que ocurrirán en Brasil, como el Mundial de Fútbol y las

expansión hacia el interior del estado de São Paulo. La distribuidora

Olimpíadas, además del crecimiento de la construcción civil en el

firmó un contrato con la empresa Lema Representações, que re-

país, vimos que era la oportunidad correcta para mostrarles a nues-

presentará a la compañía en la ciudad de Campinas y región, bajo

tros clientes que las tecnologías a base de agua existen y que ahora

el comando de Leandro Medola. El ejecutivo cuenta con más de 30

es el momento de usarlas”, finaliza Matta.

años de experiencia en el mercado químico. “Con este acuerdo, nuestra meta es atraer y fidelizar nuevos

Air Products promotes seminar in Brazil about water-based technologies

aliados, además de ampliar la facturación de solventes en 10% y de los demás productos químicos en 30%”, anticipa Eduardo Barrella, director comercial de Carbono.

By the beginning of March, Air Products carried out a seminar about the new technologies for water-based systems, with the

Carbono in the way to inland

approach: “Water-based Epoxies and Special Additives for Hydro-soluble Coatings: Theory, Application and New Developments!”. The event was held at Blue Tree Towers Faria 40 RTV|02-03|2010

With one eye to the second biggest market of chemical and petrochemical products in the country, Carbono Química aims its


ACTUALIDADES CURRENT AFFAIRS expansion project to the inland of São Paulo state. The distributor

its new sodium methylate plant in Guaratinguetá (SP), its largest

company signed an agreement with Lema Representações, which

production unit in South America. The annual production capacity

will represent the company in Campinas city and the region under

of the unit will be 60,000 tons and its main objective is to supply

the command of Leandro Medola. The executive has more than

the regional market. This is the second plant of BASF for this

30 years of experience in the chemical market.

product, besides the already existing in Ludwigshafen, Germany.

“With this agreement, our goal is to attract and gain the loyalty of new partners, besides increasing 10% the invoicing of solvents and 30% of the other chemical products”, declares Eduardo Barrella, Carbono business director.

The project will imply a capital investment of a two-digit million Euros figure. Sodium methylate is an efficient and reliable catalyst to produce biodiesel, which became an important alternative and in evolution for diesel-based fuels in the recent years. The biodiesel

BASF construirá una nueva fábrica para producir metilato de sodio en Brasil

meets the requirements for high-quality fuels of engine manufacturers. “With the construction of our sodium methylate plant, we

BASF inauguró en febrero la piedra fundamental de los cimientos

want to enhance our strong position in order to satisfy the future

de su nueva fábrica de metilato de sodio, en Guaratinguetá (SP), su

demand of our customers in South America, that grows faster

mayor unidad productiva en América del Sur. La capacidad de produc-

and faster for the biodiesel market”, said Stefano Pigozzi,

ción anual de la unidad será de 60 mil toneladas, y su principal obje-

president of BASF Inorganic division.

tivo es abastecer el mercado regional. Es la segunda fábrica de

BASF forecasts that approximately 15% of the yearly global

BASF para este producto, además de la ya existente en Ludwigshafen,

biodiesel demand, corresponding to around 30 million tons, will

Alemania. El proyecto implicará una inversión de capital por una

come from South America in 2015.

suma de dos dígitos de millones de euros. El metilato de sodio es un catalizador eficiente y confiable para

“This development and the investment on a new production unit show the importance of the biodiesel and BASF commitment

la producción de biodiesel, que se convirtió en una alternativa impor-

with the market and this region”, added Dr. Rolf-Dieter Acker,

tante y en evolución para combustibles a base de diesel en los últimos

president of BASF South America. The factory shall start

años. El biodiesel cumple con las exigencias de fabricantes de moto-

operations by the end of 2011.

res para combustibles de alta calidad. “Con la construcción de nuestra fábrica de metilato de sodio, queremos expandir nuestra fuerte posición a fin de atender la deman-

Rhodia registra lucro operacional récord en el 4º trimestre de 2009

da futura de nuestros clientes en el mercado, que crece cada vez más rápido para el biodiesel en América del Sur”, dijo Stefano Pigozzi, presidente de la división de Inorgánicos de BASF.

Rhodia registró un lucro operacional récord en el cuarto trimestre de 2009, con un EBITDA (lucro antes de impuestos, inte-

BASF prevé que aproximadamente el 15% de la demanda mundial

reses, depreciación y amortizaciones) de 200 millones de euros,

anual de biodiesel, correspondiente a alrededor de 30 millones de

contra 141 millones de euros en el último trimestre de 2008 y

toneladas, venga de América del Sur en el 2015.

171 millones de euros en el tercer trimestre de 2009, según

“Este desarrollo y la inversión en una nueva unidad productiva,

anuncio hecho hoy (24/2) por la empresa. Rhodia terminó el 2009

demuestran la importancia del biodiesel y el compromiso de BASF

con una facturación de 4,030 millones de euros, alrededor del

con el mercado y esta region”, agregó el Dr. Rolf-Dieter Acker, presi-

18% menos de lo registrado en el año anterior.

dente de BASF en América del Sur. La fábrica deberá entrar en funcionamiento a partir de fines del 2011.

“Concluimos el 2009 con un récord de rentabilidad operacional en el último trimestre y una significativa reducción de nuestra deuda, resultado de la alta generación de caja. Gracias a estos resultados

BASF will build a new plant to produce sodium methylate in Brazil

obtenidos en un año de muchos desafíos, Rhodia comienza el 2010 como una empresa todavía más fuerte”, comentó Jean-Pierre Clamadieu, presidente y director general de Rhodia.

BASF celebrated in February the laying of the foundations of

“La economía global mejoró, a pesar de que el crecimiento en RTV|02-03|2010

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ACTUALIDADES CURRENT AFFAIRS Europa es aún incierto. Mantendremos nuestro enfoque en la disci-

los procesos productivos y mostrar cuánto la empresa está enfocada

plina operacional y en la generación de caja, al mismo tiempo en que

en las mejorías continuas.”, afirma Marcelo F. Kheirallah, director

procuramos una mejoría significativa de nuestra rentabilidad. En

presidente de la compañía.

2010, estamos determinados a mostrar la habilidad de Rhodia para concretizar un crecimiento lucrativo”, concluye Clamadieu.

La empresa también homologó algunos de sus envases a través del Abrace - Avaliações Brasil da Conformidade e Ensaios, Organismo de Certificação de Produtos, acreditado por el Inmetro - Instituto de

Rhodia achieves record operational profit in the 4th quarter of 2009

Metrología de Brasil -, comprobando y asegurando la calidad en sus productos. La lata de 18L rectangular de tapa fija, y los baldes de 18L de

Rhodia achieved record operational profit in the fourth quarter

tapa removible, y 20L de tapa fija y tapa removible, fueron homolo-

of 2009, with an EBITDA of 200 million Euros, against 141 million

gados de acuerdo con la resolución ANTT 420. Después de la a

Euros in the last quarter of 2008 and 171 million Euros in the

realización de varias pruebas de calidad y desempeño, se aprobó la

third quarter of 2009, according to announcement by the

certificación de los envases mencionados para el transporte de pro-

company today (February 2nd). Rhodia ended 2009 with an

ductos peligrosos.

invoicing of 4.03 billion Euros, around 18% lower than the achieved the last year. “We ended 2009 with an operational profitability record in the last quarter and a significant reduction of our debit, a result of the high cash flow. Thanks to these results obtained in a year of

ISO 9001:2008 and homologated packages Certification imprinted the beginning of 2010 for Companhia Metalúrgica Prada

many challenges, Rhodia comes into 2010 as an even stronger company”, commented Jean-Pierre Clamadieu, Rhodia president and managing director. “The global economy has improved, despite the growth in Europe still being uncertain. We will keep our focus on the operational discipline and on the cash flow, at the same time we

For Prada, the year 2010 has begun with a positive scenario. In December 2009, the company was audited and certified to ISO 9001:2008. ISO reviewing process remained unaltered, however the management principles, the process approach, the field of titles applications and the structure were improved,

aim a significant improvement in our profitability. In 2010, we are

thus increasing the consistency with the 9000 family and the

decided to show the Rhodia ability to make true a profitable

synergy with the concepts of ISO 14000 environmental

growth”, concluded Clamadieu.

management. For Prada, being certified to ISO 9001:2008 is essential. “We are always trying to exceed the expectations

Certificación ISO 9001:2008 y de embalajes homologados marcan el inicio de 2010 para Companhia Metalúrgica Prada

of the customers through our products, to improve the production processes and show how the company is focused on continuous improvements,” states Marcelo F. Kheirallah, president director of the company. Prada also got some of its containers homologated by Abrace

Para Prada, el año de 2010 empezó con un escenario positivo.

- Avaliações Brasil da Conformidade e Ensaios, Organismo de

En diciembre de 2009, la empresa pasó por una auditoria y fue

Certificação de Produtos, an organ approved by Inmetro –

certificada conforme la ISO 9001:2008. El proceso de revisión de

Brazilian Institute of Metrology, Standardization and Industrial

la ISO se mantuvo inalterado, sin embargo los principios de gestión,

Quality, proving and assuring quality to its products.

el abordaje de procesos, los títulos de campo de aplicación y la es-

The 18L rectangular can with fixed lid, and the 18L containers

tructura fueron perfeccionados, aumentando la consistencia con la

with removable lid and 20L with fixed and removable lid were

familia 9000 y la sinergia con los conceptos de la gestión ambiental

approved as meeting the ANTT 420 Resolution. After carrying out

de la ISO 14000. Para Prada, es esencial tener el certificado de la

several quality and performance tests the certification of the

ISO 9001:2008. “Estamos siempre buscando superar las expecta-

containers mentioned above was approved for the transport of

tivas de los clientes a través de nuestros productos, perfeccionar

dangerous products.

42 RTV|02-03|2010


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