O Homem e seus SĂmbolos NĂşmero 1
A Alma do Homem
Bia Simonassi 2017
Esta car5lha faz parte da coleção “O Homem e seus Símbolos”, homônima em franca homenagem ao Dtulo original de Carl Gustav Jung. Brasília, DF, 3 de outubro de 2016. Professora Bia Simonassi
O Homem gosta de acreditar-se senhor de sua alma.
Enquanto está tudo em paz, o sen5do da vida é “qualquer um”.
Mas quando chega o sofrimento, a coisa muda de ďŹ gura.
E as pessoas começam a refle5r sobre o significado da vida.
A “consciência civilizada” vem nos afastando de nossos ins5ntos básicos.
Mas nem por isso esses ins5ntos desapareceram...
Eles apenas perderam o contato com a consciĂŞncia.
A espiritualidade pode despertar a consciĂŞncia humana.
É a consciência de que a vida tem um significado mais amplo...
...que eleva o Homem acima do simples mecanismo de ganhar e gastar.
O Homem precisa de convicções que lhes deem um sen5do à vida.
O papel dos símbolos religiosos é dar significação à vida do Homem.
No esforço para compreender um sĂmbolo, nos confrontamos...
...não só com o próprio símbolo mas com o indivíduo que o produziu.
Os símbolos apontam direções diferentes daquelas que percebemos.
Pois os símbolos se relacionam não só com coisas conscientes.
Mas tambĂŠm com coisas inconscientes ou parcialmente conscientes.
Certos símbolos são universais como a cruz cristã, por exemplo.
Outros podem ter muitas interpretações como uma árvore.
A intuição é indispensável na interpretação dos símbolos.
Mesmo um intelectual pode cometer grandes erros por falta de intuição.
Apesar do mito de que intuição é coisa de poeta e ar5sta.
Apesar da crença popular de que intuição não rima com razão.
A verdade é que a intuição é valiosa em todos os escalões da ciência.
É uma ilusão acreditar que o que sabemos hoje é tudo que saberemos.
Nada é mais vulnerável que uma teoria cienDfica.
Fim