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Ano VI - Edição N. 66 - Belo Horizonte, 28 de maio a 22 de junho, de 2013
Opinião A ‘caixa preta’ da limpeza urbana em BH - Editorial............................................................................................................Página
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Santos Filho
Câmara discute destino de terreno no Parque da Matinha
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comunidade e o jornal Tribuna denunciam, desde 2008, a si‐ tuação irregular de terreno na Avenida José Cândido da Sil‐ veira, ao lado do Parque da Matinha. Em 2010, uma solução foi apon‐ tada pela juíza da 34ª. Vara Cível, Mônica Libânio Rocha Freitas, pondo fim à situa‐ ção de penúria e abandono de famílias, principalmente crianças, que haviam inva‐ dido o local. Naquele ano, a Justiça estabe‐
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leceu prazos para a retirada e amparo das famílias e a imediata demolição do imóvel. Anos depois, a primeira parte da sentença foi cumprida. Mas o imóvel continua in‐ tacto, com novos invasores. Diante da inércia da Administração Mu‐ nicipal uma nova solução parece que está vindo à tona em 2013, com a decisão do vereador Leonardo Mattos, de realizar uma Audiência Pública da Câmara Munici‐ pal, com o objetivo de incorporar o terreno
Olinto Paiva, Gente Nossa Página 7
Cão: Amigo das crianças Quadrilha para a garotada Página 7
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à área do Parque Municipal da Matinha. A audiência Pública foi solicitada por moradores do Cidade Nova e União ao ve‐ reador que também reside na região. Ela está marcada para o dia 5 de junho de 2013, quarta‐feira, às 19 horas, na Escola Municipal Professora Maria Modesto Cravo, localizada na Rua Dr. Júlio Ota‐ viano Ferreira, 1085 ‐ Cidade Nova. Detalhes na página 3.
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Ação & Reação: movimentos da comunidade conquistam melhorias para os bairros da região Páginas 4 e 5
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Belo Horizonte, 28 de maio a 22 de junho, 2013 - Edição N. 66
Limpeza urbana ‘denorex’
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seu bairro parece sujo ou está sujo? Esta é uma pergunta que incomoda a todos os cidadãos da região Nordeste da Capital que veem descontados no IPTU a taxa de limpeza urbana, sem a devida contrapartida. As ruas dos bairros estão realmente precisando de uma faxina geral. Ela não ocorre por um simples motivo: há tempos a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) foi esvaziada, seus funcionários foram aos poucos dispensados, dando lugar a empregados de empresas terceirizadas na varrição e coleta de lixo. Nos primeiros meses de 2013, uma disputa no mercado de coleta de lixo levou os garis de uma das empresas terceirizadas a cruzarem os braços, fazendo com que o lixo, principalmente o da área comercial da região nordeste, ficasse horas sem ser coletado. Para piorar, a empresa vencedora da nova licitação, desistiu do serviço mesmo estando o contrato homologado. Certamente o preço que ofereceu para ganhar a licitação lhe daria prejuízos mais à frente. Em boa parte da região a coleta é diária, mas
em função dessa disputa, proprietários de padarias e mercearias viram o lixo se acumular na porta de seus estabelecimentos, numa situação desagradável. Tudo bem que a SLU não queira ter mais o trabalho de administrar funcionários de limpeza urbana, mas deve cobrar das terceirizadas o cumprimento integral do contrato. Caso contrário, essa omissão poderá levar os cidadãos a suspeitar que existem favorecimento e uso indevido de recursos públicos em favor de particular. Uma situação esdrúxula agrava a situação. Garis de uma empresa varrem uma avenida na margem direita, e outros, de uma segunda empresa, limpam a margem esquerda. O canteiro central não é de ninguém, ou melhor, é do Departamento de Parque e Jardins da PBH, que não dialoga com a SLU. Enquanto isso, o lixo e entulhos se acumulam numa falta de respeito aos cidadãos. Essa história do lixo parece ser daquelas tipo “caixa preta”, que precisa ser aberta o mais urgente possível, para o bem-estar da comunidade.
Divulgação
BH inaugura Monumento à Liberdade
Betinho Duarte é um dos idealizadores do Monumento à Resistência e à Luta pela Anistia. Ele é membro da Comissão da Verdade e referência na luta pela Anistia em Minas Gerais
Ampliação da Pista da JCS Prezados Editores, Queria pedir um favor ao Jornal: Existe aquela pista de caminhadas na Av. José Cândido da Silveira. Por sinal, muito boa,
TRIBUNA DA CIDADE NOVA EDIÇÃO N. 66 Editores: Luiz Lucas Martins Reg. Prof. MG 02485 JP Eugênio Luiz Oliveira Reg. Prof. MG 03478 JP Fotografia: Santos Filho
POLÍTICA & OPINIÃO
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apesar de estreita. Só que ela termina em frente ao Colégio Logosófico (ou melhor, Casa Sol de Festas). Ela deveria continuar até a Passarela que liga a Cidade Nova ao Bairro Silveira, junto ao Viaduto. Como ela termina antes, nós, caminhantes da José Cândido, somos obrigados a caminhar no canteiro de grama existente entre a pista e a Passarela. Assim, danificamos a grama, além de ser desconfortável. Por isso, venho solicitar o empenho desse importante jornal, no sentido de que se reivindique a construção da pista até a Passarela.
Colaboradores: Guilherme Avelar, Rodrigo Denúbila. Redação: Rua Irmãos Kennedy, 114/06 Cidade Nova - Belo Horizonte M. Gerais - 31170-130 Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447. E-mail Redação: tribunabh@gmail.com
Eles poderão dizer que há outro caminho: atravessar a José Cândido duas vezes, uma da esquerda para a direita, com sinal; e outra, da direita para a esquerda, sem sinal, o que é arriscado, traz insegurança, perigo de acidente, além de muito mais desconfortável. Acredito que tenham entendido e levem à frente essa bandeira, que, para a Prefeitura, é muito barata e nos trará muito conforto, além de preservar o jardim gramado. Aproveito a oportunidade para parabenizá-los pela luta em prol da região da Cidade Nova e Silveira. Altair – por e-mail.
Site: www.tribunabh.com Twitter: @tribunabh Edição Digital: www.issuu.com/tribucity O Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda. – Registrado no Cartório Jero Oliva, documentação arquivada naquela Serventia em
12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Reg. na JUCEMG sob o nº 3120431497 - CNPJ 25.712.977/0001-62. Inscrição Estadcual nº 62.881.449.00-81. Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia,
O PSDB insiste em se ignorar Por Guilherme Nunes Avelar – Advogado
Arquivo Trib
Não é de hoje que se fala da necessidade premente em se mo‐ dernizar as regras per‐ tinentes ao sistema estruturante do País, incluindo toda a malha rodoviária, a pouco ex‐ plorada rede ferroviá‐ ria, a potencial e abandonada riqueza hidroviária, a insuficiente base de abastecimento e por aí vai. Dentro desse conjunto se inclui o sistema por‐ tuário, arcaicamente estruturado, em que poucos detêm um poder absurdo. Um País que se pretende moderno e mesmo uma potência econômica não pode ser refém de um grupelho de líderes setoriais, de um lado e outro da balança laboral, comprometendo todo o arcabouço mercantil. Trata‐se de uma excrescência que há muito pre‐ cisava de revisão. O governo petista, sempre incoerente em suas propostas ‐ seja por incapacidade gerencial, seja por oportunismo bissexto ‐, apresentou uma me‐ dida provisória para alterar esse quadro medonho, cheio de precariedades, decorrentes de concessões antagônicas. Além desse pecado essencial, sediado no pró‐ prio cerne da proposta, errou ‐ por força de seu consistente autoritarismo ‐ na escolha do instru‐ mento para regular a matéria, visto que uma me‐ dida provisória carrega em seu bojo a impositividade do calendário para ser apreciada. Apesar disso, teve o mérito de colocar o assunto em pauta, e em pauta efetiva, já que chamava o Congresso a tomar decisão sobre o tema. Quanto a isso especificamente, nada a reclamar! O Congresso, repetindo vício seu, retardou até o undécimo minuto a sua decisão, com o conse‐ quente prejuízo para o debate respectivo, per‐ dendo a chance de ele próprio promover mais avanços nesse tormentoso assunto. Pior ainda, deixou‐se ao Senado poucas horas para tomar sua própria decisão, já que a Câmara dos deputados gastou praticamente todo o tempo permitido para a tramitação de uma medida pro‐ visória. Assim, ao erro governamental, juntou‐se o erro parlamentar! Não é que esse quadro conseguiu piorar ainda mais! O PSDB, querendo marcar posição, decidiu não votar a matéria, alegando para tanto exatamente a forma arbitrária imposta à tramitação. É certo que esse vício se fez presente, mas há hora e hora para tomar esse tipo de posição. O PSDB, que se pretende paladino da moder‐ nidade gerencial, adotou a mesma postura mesqui‐ nha e descompromissada com o País que o PT adotava quando era oposição. O PSDB, falando na reunião do Senado por suas duas mais importantes lideranças ‐ Aloísyo Nunes, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas ‐, adotou a pior postura que se pode esperar de ver‐ dadeiras e sinceras lideranças. Eles se apequenaram e, com eles, o PSDB; a mo‐ dernidade, parece, para eles é apenas uma ban‐ deira em frangalhos, um bastão oco para alçar ao céu envergonhado da política nacional. O Brasil!? Bem, este que continue a patinar... (pelo menos, para esses dois senadores e seus partidários).
na Feira dos Produtores da Cidade Nova, bancas de revistas, padarias, lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacências. Periodicidade: 28 de maio a 22 de junho de 2013.
Este jornal foi editado seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa. èèè Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.
CIDADE NOVA/UNIÃO
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Câmara Municipal quer anexar terreno ao Parque da Matinha Vereadores promovem Audiência Pública para tratar de imóvel abandonado e depredado nos bairros Cidade Nova e União
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situação de um ter‐ reno loca‐ lizado ao longo da Av. José Cândido da Silveira, entre os bairros Cidade Nova e União, entregue ao descaso, abandono e depreda‐ ção, arrasta‐se há vários anos, expondo a comu‐ nidade local e todos que por ali residem ou trafe‐ gam a riscos desneces‐ sários. Diante da inércia da Administração Munici‐ pal nessa questão, a si‐ tuação chegou a tal ponto que será necessá‐ rio a realização de mais uma Audiência Pública da Câmara Municipal – em 2008 foi realizada, na CMBH, uma Au‐ diência Pública sobre este imóvel, na ocasião invadido por famílias de sem‐teto – para bus‐
car uma solução e, quem sabe, a utilização da área como extensão do Parque da Matinha, área verde Municipal. A audiência Pública foi solicitada por mora‐ dores do Cidade Nova e União ao vereador Leonardo Mattos, que também reside na re‐ gião. Ela está marcada para acontecer no dia 5 de junho de 2013, quarta‐feira, às 19h, na Escola Municipal Pro‐ fessora Maria Modesto Cravo, localizada na Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, 1085 ‐ Cidade Nova. Criado através do Decreto Municipal 6.780, de 26 de fevereiro de 1991, o Parque da Matinha está Locali‐ zado na Região Nor‐ deste de Belo Horizon‐ te. Possui 15.930 m² de área totalmente cer‐
cada, com três entradas – pela Av. José Cândido da Silveira e pelas ruas João das Chagas e Cláu‐ dio José de Souza, nos bairros Cidade Nova e União. A área do Par‐ que é utilizada como passagem de pedestres, mas também recebe um número considerável de crianças acompa‐ nhadas pelas mães e babás, principalmente na parte da manhã. É um verdadeiro oásis verde dentro da Região Nordeste da Capital. PRESERVAÇÃO –A manutenção da área não foi nada fácil. Tra‐ vou‐se uma verdadeira luta, que culminou na primeira operação ur‐ bana da capital. O ter‐ reno onde hoje se localiza o Parque da Matinha é uma área re‐ manescente da implan‐ tação de loteamento pertencente ao Estado, que a doou para a Rádio Inconfidência, emissora pública de co‐ municação, para a cons‐
Imóvel abandonado sofre constantes invasões que degradam ainda mais o local trução de sua sede. Como a emissora não se interessou pelo local a área foi vendida ao hoje extinto Banco do Es‐ tado de Minas Gerais (BEMGE) que, por sua vez, vendeu‐a para um consórcio de construto‐ ras. De posse do ter‐ reno, as construtoras começaram, então, a promover o imediato desmatamento da refe‐ rida área, deslocando para lá todo o maquiná‐ rio necessário para por abaixo, em pouco tempo, a vegetação ali existente. Objetivo era o de construir um con‐ junto de edifícios no local. Foi aí também que começou uma in‐ tensa mobilização da comunidade, liderada pelo Padre João de Deus Dantas, Fernando Lanza, membros da Ação Social da Cidade Nova e moradores. Foram realizadas di‐
versas ações visando a preservação da área, se‐ guidas reuniões, mani‐ festos e missas em defesa do espaço verde. Com tamanha mobili‐ zação, a então adminis‐ tração municipal e os empreendedores não ti‐ veram alternativa, se‐ não atender aos apelos da comunidade. O con‐ sórcio doou sessenta por cento da área à Pre‐ feitura de Belo Hori‐ zonte, em troca do uso do coeficiente de apro‐ veitamento relativo à área em outro local. Coube à Prefeitura im‐ plantar o Parque da Matinha, o que foi uma referência para toda Belo Horizonte. Hoje, o grande pro‐ blema está, em parte, nos quarenta por cento do terreno destinados ao consórcio de cons‐ trutoras, principal mo‐ tivo dessa Audiência Pública. Conforme a‐
cordado, os empreen‐ dedores construíram duas torres de aparta‐ mentos: “Torres do Bosque”; sobrando, ainda, grande faixa de terreno, justamente a que se encontra, há vá‐ rios anos, abandonada, depreda‐ da e constan‐ temente invadida por pessoas oportunistas que visam tão somente indenizações públicas. Diante dessa situa‐ ção e visando garantir o uso adequado do ter‐ reno, a comunidade re‐ solveu sugerir ao ve‐ reador Leonardo Mat‐ tos a apresentação de um Projeto de Lei ane‐ xando toda a área de‐ gradada ao Parque da Matinha. Prontamente o vereador tomou a ini‐ ciativa e o Projeto já está tramitando. A comuni‐ dade espera, no míni‐ mo, o apoio da Admi‐ nistração Municipal a esta boa iniciativa.
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REGIÃO NORDESTE/BH
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AÇÃO & REAÇÃO NA
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parceria da comunidade com o jornal Tribuna da Ci‐ dade Nova vem se intensificando com seguidos re‐ sultados positivos em nossa região. São pequenas ações, mas que se não forem cobradas caem no es‐ quecimento e descaso por parte dos administradores municipais. O papel do jornal é estar sempre atento às demandas da comunidade, agindo de forma independente e responsável, cobrando soluções da Administração Municipal. O TribunaBH vem dando voz as associações de bairro, princi‐ palmente do Cidade Nova, Nova Floresta e Silveira e associações de moradores, como o recém‐criado Movimento Cidadão, que já
conta com mais de 150 moradores da Cidade Nova cadastrados e vigilantes em defesa de sua comunidade. A união de moradores em prol do seu bairro é uma demons‐ tração de que o cidadão, que paga seus impostos e taxas em dia, cansou de esperar sentado pelas resoluções dos problemas. É pre‐ ciso ‘incomodar’ os agentes municipais para que eles saiam de sua zona de conforto e trabalhem para o bem‐estar da comuni‐ dade. Esse é o papel da Prefeitura e sua Secretaria Regional, criar e dar manutenção aos equipamentos públicos que favoreçam a coletividade. Veja abaixo algumas ações que resultaram em me‐ lhorias para os bairros da região.
Praça no bairro Renascença Sujeira no Parque JCS Há três anos a Prefeitura de Belo Horizonte promoveu a supressão de uma árvore antiga e frondosa, localizada na confluência das ruas Jacuí e Paru, no bairro Renascença. A alegação para o corte radical da árvore fora que a mesma gerava uma situação de insegurança para as pessoas, já que estava com a base do seu tronco queimado. Mas isso aconteceu por descaso do Poder Público. Durante anos, a frondosa árvore serviu de abrigo a um mora‐ dor de rua que fazia do local a sua
casa, inclusive cozinhando ao lado da árvore. Como a PBH não retirou e encaminhou o morador de rua para algum abrigo onde poderia ser assistido, o resultado foi a degrada‐ ção do local. O pior é que depois da supressão da árvore a área ficou semi abandonada, fato registrado pelo TCN em sua Edição 33, de 2010. Agora, passados três anos, a PBH recuperou a pracinha. Demo‐ rou mas valeu a cobrança do TCN e da comunidade.
Há várias edições o TribunaBH, com apoio dos moradores, denun‐ cia o descaso da Administração Municipal para com o Parque Li‐ near da Av. José Cândido da Sil‐ veira. Mostramos as sujeiras no gramado central e na pista de cami‐ nhada de 3.300 metros, que possui apenas três lixeiras. O lixo toma conta do espaço verde e de lazer, porque são realizadas ações esporá‐
dicas da Superintendência de Lim‐ peza Urbana (SLU) e da Fundação Municipal de Parques e Jardins (FMPJ). Só agem depois de muita reclamação da comunidade. O lixo é recolhido e se faz uma capina rá‐ pida, mas, dias depois, a sujeira reaparece com os bota‐foras. Faltam ações sistemáticas para se coibir de vez essa prática, como as que ocor‐ rem na Zona Sul da cidade.
Fotos: Arquivo/Trib
Lixo fica acumulado por vários dias, degrando o Parque JCS Em 2010, a PBH colocava abaixo uma das árvores que existia no cruzamento das ruas Jacuí com Paru, no Renascença
Em 2013, o local recebeu uma pracinha e uma ilha, revitalizando o local
O ideal seria que a PBH realizasse manutenções e melhorias permanentes no Parque JCS beneficiando a região e a cidade
Depois de vários pedidos dos moradores, o DMPJ fez a manutenção do Parque Linear JCS, aparando a grama e recolhendo o lixo e entulhos. Mas essas ações devem ser constantes para se evitar a degradação dessa importante área verde e de lazer dos moradores da Região Nordeste de BH
REGIÃO NORDESTE/BH
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R. NORDESTE DE BH Apagão no Nova Floresta e Cidade Nova assusta moradores A esmagadora maioria dos moradores paga a Taxa de Iluminação para que a Cemig faça a manutenção da iluminação pública nas ruas da cidade, mas a concessionária leva até seis meses para atender um pedido da PBH. Resultado da burocracia: dezenas de postes estão às escuras na região Fotos: Arquivo/Trib
O
s moradores pediram e o TribunaBH de‐ nunciou o descaso da CEMIG e da Ad‐ ministração Municipal no tocante à falta de iluminação no Parque Ismael Fábre‐ gas, no bairro Silveira. Apesar da demora o parque foi iluminado para a segurança de todos que ali residem ou o utilizam para seu lazer. Agora, na Cidade Nova os moradores denun‐ ciam que existem dezenas de lâmpadas queima‐ das ou intermitentes – ficam mais tempo apagadas que ligadas – nos postes do bairro. A PBH, através do departamento de manutenção da Superinten‐ dência de Desenvolvimento da Capital – Sudecap – atendeu aos moradores, mas alega que cabe à Cemig a trocar as lâmpadas. O estranho é que a PBH, através da Taxa de Ilu‐ minação custeada pela população, paga mensal‐ mente por um serviço que não é executado pela concessionária de energia. Veja que cada moradia paga R$ 15,00 por mês para que esta manutenção seja feita, mas a Cemig leva até um ano para os re‐ paros. A alegação é que falta mão de obra terceiri‐ zada. Enquanto isso o cidadão é penalizado, com ruas às escuras, aumentando a sensação de inse‐ gurança. Aliás, já está na hora de se trocar o sis‐ tema de iluminação dos bairros da Região Nordeste de BH, cujas lâmpadas foram trocadas por outras mais fracas, quando do apagão e racio‐ namento de energia de 2001.
Escuridão no Parque Ismael Fábregas, em outubro de 2012, assustava os moradores que evitavam a área
Em março de 2013, o Parque Ismael Fábregas recebeu iluminação adequada deixando o local mais seguro
• Mande sua reclamação pelo e-mail: tribunabh@gmail.com. Leia as edições anteriores em http://issuu.com/tribucity, com reportagens sobre as reivindicações da comunidade e as soluções dadas pela Administração Regional da Prefeitura de Belo Horizonte. • Para se cadastrar no Movimento Cidadão Cidade Nova e Região basta enviar mensagem para o e-mail bernadetemgm@gmail.com, informando os seguintes dados: Nome completo, endereço, telefone de contato e e-mail. • Os cadastrados passarão a receber mensagens sobre os acontecimentos e convite para as reuniões. Movimento Cidadão: (31) 3484 1174 / 9641 0876. Por uma cidade mais limpa, mais sustentável, mais arborizada, mais segura, mais humana e melhor de se viver.
CLASSIBOX TribunaBH LIGUE! (31) 3484 0480
SALA DE VISITAS
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GENTE NOSSA
Olinto Paiva, lado a lado com a Cidade Nova Arquivo/Trib
T
ivemos o privilé‐ gio de receber para uma visita o advogado Olinto Paiva, estimado amigo, marido e pai exemplar, renomado profissional que por aqui reside e que tanto fez e faz, não só pela advocacia, mas tam‐ bém pela sociedade. Reconhecidamente, um dos grandes bata‐ lhadores pela melho‐ ria da qualidade de vida aqui na região da Cidade Nova. Nosso homena‐ geado espelha com toda grandeza sua digna profissão de ad‐ vogado, pautando sua vida profissional no trabalho, na honesti‐ dade, na justiça. Olinto Paiva é Diretor da Central de Manda‐ dos e Coordenador do Plantão de "Habeas Corpus" e Medidas Urgentes da Comarca de Belo Horizonte. Trabalha no judiciário mineiro há 45 anos. Atuou como Conci‐ liador Orientador,
Isabela Soares, do Pet Shop Sonho de Cachorro
Quais os benefícios dos cães para as crianças?
O cinovense Olinto Paiva junto ao Juizado de Conciliação, Núcleo Cidade Nova, durante 22 anos, desde sua inauguração em 21 de abril de 1989, até sua extinção em setembro de 2011. Atualmente é
vice‐presidente da Ação Social Paroquial Cidade Nova e apre‐ sentador do Programa Cidade Nova no Ser‐ tão, na Rádio Cidade Nova FM, Aos sába‐ dos, há mais de 10
anos. Olinto, nesta sin‐ gela homenagem do TribunaBH, o orgu‐ lho em tê‐lo como parceiro e exemplo para toda a nossa co‐ munidade.
Salvo raríssimas exceções, não há criança que não peça aos pais um bichinho de estimação. E o cachorro está no topo da lista de preferências. Esse foi o caso de Gabriel Signorelli que, após in‐ sistir com seus pais, ganhou de uma amiga da fa‐ mília o “Hulck”, e de Júlia Soares, que no último aniversário ganhou a “Jessie”. Júlia diz que “adora a Jessie, porque brinca muito com ela, dá e recebe muito amor”. Realmente brincar com um cão companheiro provoca gargalhadas que nunca esquecemos na vida. Os pesquisadores já comprovaram que além dos benefícios para o desenvolvimento emocio‐ nal da criança, a convivência com cães interfere no amadurecimento do sistema imunológico na infância, confere uma maior resistência a infec‐ ções e pode até melhorar seu desempenho na es‐ cola. Mas, é muito importante escolher com cuidado o novo membro da família para garantir uma relação harmoniosa. Pesquise as diversas raças no site www.kennelclub.com.br ou entre em contato com a Pet Shop ‐ Sonho de Cachorro – Fone: (31) 3481 0928.
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DATAS FESTIVAS
Belo Horizonte, 28 de maio a 22 de junho, 2013 - Edição N. 65
Arraial e brincadeiras para a garotada Divulgação
A FESTA JÁ COMEÇOU NO XICO DA CARNE DA CIDADE NOVA
Imagens: Pipalou-byBSA_Heart2-bySullivan/morgueFile
Até o dia 30 de junho, a unidade Cidade Nova estará toda enfeitada com bandeirinhas, balões juninos e terá um espaço especial dedicado à garotada. Durante um mês inteiro, os baixinhos contarão com diversas brincadeiras entre pescaria, oficinas de arte, festival de algodão doce, pintura facial e mini ‐quadrilhas. Para entrar no clima a ideia é que todo muito esteja com trajes típicos para dançar! A programação acontece às sex‐ tas‐feiras, de 19h às 23h; aos sábados de 12h30 às 16h30 e de 19h30 às 23h30 e, aos domingos e feriados, de 12h30 às 16h30. Vale ressaltar que não haverá atividades nos dias de jogos do Brasil durante a Copa das Confederações. Atrações constantes para as crianças O Xico da Carne é uma das me‐ lhores opções na capital para os pais que não abrem mão da companhia dos filhos pequenos em programas noturnos. O restaurante tem unida‐ des nos bairros Cidade Nova, Santa Inês e Barro Preto e todas elas pos‐ suem estrutura diferenciada para entreter e agradar o público infantil. A começar pela área de lazer. As
três unidades contam com monito‐ res especializados que acompa‐ nham, sete dias por semana, as crianças enquanto elas brincam nos playgrounds em formato kids play. O circuito inclui obstáculos, redes, cor‐ das, escorregadores, piscinas de bo‐ linhas e pontes que balançam e é indicado para a garotada de dois a sete anos.
Nas datas comemorativas e tam‐ bém nos períodos de férias, o restau‐ rante sempre investe em atividades lúdicas. O Xico da Carne também tem um cardápio preparado especial‐ mente para as crianças. O menu in‐ fantil é composto por arroz, feijão, bife, batata frita e salada com alface e tomate custa R$ 15,00.
SERVIÇO: Arraial Xico da Carne Local: unidade Cidade Nova Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, 772. Data: de 30/05 a 30/06 Programação: sextas-feiras, de 19h às 23h - sábados de 12h30 às 16h30 e de 19h30 às 23h30 - domingos e feriados, de 12h30 às 16h30. Não haverá atividades nos dias de jogos do Brasil durante a Copa das Confederações. Informações: (31) 3484-0038.