Tribuna Cidade Nova Ed100

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Ano X - Edição N. 100 - Belo Horizonte, 16 de agosto a 15 de setembro de 2017 issuu.com/tribucity •

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Santos Filho

Apesar de adotada, a Praça Guimarães Rosa foi abandonada Antes adotada por uma rede de supermercados a Praça Guimarães Rosa (foto), localizada em área nobre da Cidade Nova, atraía, por sua boa localização e aspecto geral, famílias com seus bebês, crianças pequenas e a turma da terceira idade do bairro. Agora, adotada por um Instituto apresenta aspecto de abandono e desleixo. Para piorar, toda quinta-feira a praça e seu entorno é ocupada por dezenas de veículos de food trucks, que atraem multidão ao local que pisoteiam os jardins. Da forma como a situação ocorre, dentro de pouco tempo a vegetação rasteira será totalmente eliminada naquele espaço público. De certa forma, a Prefeitura permite às entidades e empresas que adotam praças ficarem numa situação de conforto. Afixam placas aproveitando a visibilidade do projeto, mas pouco fazem. MAIS DETALHES NA PÁGINA 3

Atalho para a estação do Move Orientando a futura profissão Passeio histórico na Pampulha Monitoramento da BHTrans verificou que usuários da Estação Move Ouro Minas acionam o botão de abertura manual e atravessam a Avenida Cristiano Machado nas pistas exclusivas para ônibus e também nas pistas mistas. Isso ocorre porque os pedestres se recusam a percorrer 650 metros para chegar à estação. Por isso a BHTrans está implantando uma nova travessia de apenas 65 metros, para que os pedestres tenha acesso seguro à estação do Move. PÁGINA 4

O Colégio Batista Mineiro está realizando edições do Encontro Batista de Orientação Profissional (EBOP) para os alunos do 9º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. O objetivo do encontro, que teve a participação de 13 instituições de ensino superior, foi o de proporcionar um contato dos alunos com as mais variadas profissões, trazendo informações sobre formação, área de atuação, remuneração e outras questões. PÁGINA 6

O conjunto Moderno da Pampulha leva a assinatura de importantes nomes da arquitetura e das artes como Oscar Niemeyer e Cândido Portinari. Para comemorar o primeiro aniversário como Patrimônio Mundial da Humanidade, a Fundação Municipal de Cultura apresentou o projeto “Viva Pampulha”, com dois passeio a bordo de uma Jardineira da década de 1950. O tour foi gratuito e visitou todos os espaços culturais e turísticos que compõem esse patrimônio histórico. PÁGINA 8

BHTrans

Divulgação

Ricardo Laf

Estação Move Ouro minas

Aula Interativa ‐ Curso de Medicina

Museu de Arte da Pampulha,MAP

Casamento de João e Daniela Em concorrida solenidade, celebrada pelo Bispo Auxiliar Dom João Justino de Medeiros Silva, realizada na Igrej São José, em Belo Horizonte, trocaram alianças o jovem e bonito casal João Henrique e Daniela. Após a cerimônia religiosa o casal recebeu seus convidados nas amplas instalações do Clube Jaraguá. João Henrique é filho de João Antonio e Marilene; Daniela, filha de Eugenio Oliveira e Gláucia Torres, aqui de nossa comunidade

Famílias dos noivos João e Daniela, das comunidades da Cidade Nova e Silveira


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POLÍTICA & OPINIÃO

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Brasil fora dos trilhos

O Brasil parecia um trem bala, viajando em boa velocidade rumo a um futuro que parecia brilhante. Apresentava níveis estabilizados de emprego e a camada da população que sempre ficou abaixo da linha da miséria galgando degraus sociais. A chamada Classe C brasileira estava ameaçada de ser maioria no Pais e chamava a atenção de economistas, políticos e sociólogos de todo o mundo. Entre 2003 e 2010, mais de 30 milhões de pessoas ascenderam às classes médias, B e C, e quase 20 milhões saíram da pobreza. Trabalhadores compravam seus carros, em prestações claro; adquiriam moradias próprias, financiadas pelos bancos públicos, óbvio. Em uma década, o crédito habitacional passou de 2,5% do PIB para 7,5%, tornando o sonho da casa própria realidade para milhões de famílias. Por sua vez, a Classe C adquiria tevês de alta definição e outros apetrechos tecnológicos, fazendo a alegria de comerciantes; ao mesmo tempo em que frequentava faculdades por meio de cotas, financiamentos federais ou por conta própria e enchia os saguões dos aeroportos do Brasil. Este movimento único entre as nações em desenvolvimento assustou as elites do País. Em 2013, um movimento estudantil contra um repasse de vinte centavos nas passagens municipais de ônibus em São Paulo, deflagrou uma onda de protestos pelas principais capitais brasileiras. Parte da classe alta surfou naquela onda juvenil protestando contra “o que estava ali representado”. Para piorar, o candidato derrotado nas urnas em 2014, não aceitou a recondução da presidente

Dilma, se unindo com forças políticas atrasadas do Congresso Nacional para derrotá-la no Legislativo. Façanha vitoriosa em 2016. Tudo com apoio do chamado Mercado e das principais e mais ricas empresas de comunicação de massa. Mas o Brasil não voltou aos trilhos como prometeram. Pelo contrário, o abismo nacional se aprofunda cada vez mais. Foram quase três milhões de desempregados em 12 meses. O déficit fiscal alcançou cifras estratosféricas – projeções apontam que em 2018 pode chegar a 80% do Produto Interno Bruto (PIB), calamidades econômica e sociais anunciadas. O Governo atual não representa a maioria da população. Pesquisas de vários institutos apontam a rejeição do presidente empossado Michel Temer na casa dos 95%. É um número acachapante que apenas deteriora o estado de ânimo da população. Em uma nação mais civilizada, onde o mercado não interfere de forma nefasta como no Brasil, um dirigente com esses índices já teria renunciado, abrindo canais para a reconciliação nacional através de novas eleições, somente através da escolha direta da população a locomotiva Brasil sairá do descarrilamento. Até o PSDB, partido de centro-direita que viu na situação uma forma de voltar ao poder indiretamente, já faz mea-culpa e sugere mudanças. Por seu lado, Michel Temer se apega ao cargo como um esfomeado a um naco de comida, fazendo todos os tipos de acordos para se manter no poder. Para ele o que importa é salvar o seu pescoço, e dane-se o país.

Congresso Nacional

Luzia Ferreira apresenta projeto para assegurar qualidade dos alimentos aos brasileiros Parlamentar foi primeira mulher presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte e presidiu sessão no Plenário da Câmara dos Deputados

Robson Gonçalves/PPS

“Relatório sobre resíduos de agrotóxicos em alimentos, divulgado em dezembro do ano passado, revelou risco para a saúde humana. É preciso tomar medidas para assegurar a qualidade dos alimentos consumidos pela população”, defende a deputada federal Luzia Ferreira (PPS-MG), ao justificar apresentação de Projeto de Lei (PL) de sua autoria, na Câmara dos Deputados. Além de solicitar realização de audiência pública para debater este tema, ela apresentou PL que busca verificar com maior frequência a qualidade dos alimentos de origem vegetal que são consumidos pelos brasileiros. Nas áreas de cultura, defesa dos idosos e reforma política, onde é integrante de comissões permanentes e especiais, a parlamentar marca presença não apenas em reu-

niões de votação no Plenário na Câmara dos Deputados. Debates, encontros políticos e audiência com o ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, estiveram em sua agenda nos últimos meses. Emendas Emendas parlamentares da deputada demonstram seu compromisso em apoiar setores carentes. “A Emenda nº 38670002, apresentada por mim na Lei de Diretrizes Orçamentárias, visa à manutenção e modernização das Instituições de Longa Permanência para Idosos em Minas Gerais”, explica a deputada federal. Para a saúde, em emendas, ela destinou mais de R$ 1 milhão. Também por meio de emenda, ela luta por melhoria da segurança pública em seu Estado, Minas Gerais. Sete municípios mineiros serão beneficiados com viaturas da

TRIBUNA DA CIDADE NOVA EDIÇÃO N. 100 Editores: Luiz Lucas Martins Reg. Prof. MG 02485 JP Eugênio Oliveira Reg. Prof. MG 03478 JP Fotografia: Santos Filho Colaboradores: Guilherme Nunes Avelar

Atuação de deputada federal, Luzia Ferreira, do PPS revela preocupação com Minas e Brasil

Polícia Militar, graças à indicação dela. Biografia Luzia Ferreira é bióloga formada pela UFMG e pósgraduada em Administração Pública. Atualmente, é presidente do PPS-MG. Foi a única mulher a ocupar a presidência da Câmara Municipal de BH (2009-

Redação: Rua Irmãos Kennedy, 114/06 Cidade Nova - Belo Horizonte Minas Gerais CEP: 31170-130 Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 99955 8447. E-mail Redação: tribunabh@gmail.com Site: www.tribunabh.com Twitter: @tribunabh Facebook: Tribuna-Cidade-Nova113812482411367/ Edição Digital: www.issuu.com/tribucity - O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda. – Registrado no

2010) e a assumir, interinamente, a Prefeitura da Capital, em 2010. Exerceu dois mandatos com vereadora (2005 a 2010) e um de Deputada Estadual (2011 a 2014) liderando a aprovação de importantes projetos para o desenvolvimento de Belo Horizonte e de Minas Gerais.

“100” Por Guilherme Nunes Avelar – Advogado

Tal como anunciado na edição passada, era intenção desta coluna iniciar um processo de discussão sobre proposta de efetiva mudança do sistema eleitoral brasileiro, no duplo sentido de diminuir o custo das campanhas políticas e de garantir a representação dos diferentes matizes ideológicos nas casas legislativas. Apesar desse firme propósito, o mês foi tão cheio de notícias – pouco ou nada alvissareiras, mas, ainda assim, notícias! –, que dificilmente seria possível dar andamento àquele propósito. Após dialogar comigo mesmo sobre que rumo tomar na formulação desta coluna, diante do impasse mencionado, vime salvo da questão pelo advento de uma circunstância para lá de relevante, aqui, em nossa discreta esfera de atuação. O “Tribuna da Cidade Nova” comemora, agora, sua 100ª edição! Já lá se vão meses e anos em que começamos essa dramática trilha de noticiar temas de interesse local e, ainda, refletir sobre assuntos diversos de alcance variado. Creiam: não é nada fácil criar e manter um jornal de bairro em nossa sociedade, ainda mais em tempos complexos como esse em que vivemos, no qual a tecnologia comunicativa absorveu grandemente a atenção. Para completar, a grande imprensa é por demais claustrofóbica, ocupando espaços hostilmente e solapando as possibilidades de obtenção de recursos lícitos. É uma missão quase heróica manter o jornal funcionando ininterruptamente por 10 anos; continuamente, sim, mas também e principalmente com honradez e independência. Durante essa centena

Cartório Jero Oliva, documentação arquivada naquela Serventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Reg. na JUCEMG sob o nº 3120431497 CNPJ 25.712.977/0001-62 Inscrição Estadual nº 62.881.449.00-81 Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtores da Cidade Nova, bancas de revistas, padarias, lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, partes da Renas-

de edições, sem medo algum de reserva ou censura, o “Tribuna da Cidade Nova” tornou-se a voz aguerrida de parcela significativa da população de Belo Horizonte, colocando – com o dedo em riste – as grandes demandas sociais em pauta e exigindo respostas. Mesmo quando um tema ou outro era concretamente voltado para a área regional que lhe empresta o nome, a abordagem feita buscava adotar uma vocalização mais ampla, mais genérica, revelando as falhas da forma de ação dos governos; assim, o que era pontual assumia, por extensão inevitável, um valor mais absorvente. “Agir localmente; pensar globalmente!” Esse adágio tornouse, assim, um verdadeiro lema para o “Tribuna da Cidade Nova”; um lema e uma real linha de conduta. Por isso, apesar de frustrado por não poder, hoje, falar da tão necessária reforma política ou, ainda, por não poder refletir uma vez mais sobre essa dolorosa crise que nos assola a tantos anos quantos são os anos em que o “Tribuna da Cidade Nova” foi às suas mãos e às suas inteligências; apesar de por isso frustrado, esse sentimento se esvai quase de imediato pela felicidade de ver o sucesso de uma folha criada especificamente para você e para os seus legítimos interesses. Esse bálsamo fala por si só; esse bálsamo justifica esse pequeno silêncio de hoje. “Tribuna da Cidade Nova”: parabéns; parabéns a você, à sua equipe e aos seus leitores.

cença, Ipiranga, União e adjacências. Periodicidade: 16, agosto a 15, setembro de 2017. è è è Os artigos assinados publicados nesta edição não espelham, necessariamente, a opinião deste jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.


CIDADE NOVA

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SE ESSA PRAÇA FOSSE SUA

Na Guimarães Rosa não tem nada bacana

Fotos: Santos Filho

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Praça Guimarães Rosa está completamente abandonada, apesar de ser adotada por uma fundação. O logradouro público fica em área nobre da Cidade Nova, entre as ruas Afonso Pena Jr. e Paulo Nunes Vieira, próxima à Feira dos Produtores. Por sua boa localização e aspecto, a Guimarães Rosa era bastante frequentada por famílias com seus bebês, crianças pequenas e idosos do bairro. Entretanto, desde que a parte cimentada foi excessivamente ocupada com aparelhos de ginástica dificultando o livre trânsito, esse grupo de pessoas está deixando de ir à praça. Na parte ambiental o aspecto da praça é de total abandono. Jardins têm muito lixo, buracos, grama amarelada e plantas ressecadas, demonstrando que a última água que caiu ali foi a das chuvas do último verão. Para piorar toda quinta-feira a praça e seu entorno é ocupada por dezenas de veículos de food trucks, que atraem multidão ao local que pisoteiam os jardins. Não se sabe a opinião dos moradores no entorno da Praça Guimarães Rosa, mas se o food trucks é uma atividade comercial e de lazer legal, apenas seria necessário uma contrapartida dos empresários que utilizam a praça, como manter o local limpo e conservado. Da forma como a situação ocorre, dentro de pouco tempo a vegetação ras-

Abandono é a marca atual da Praça Guimarães Rosa, na Cidade Nova

Equipamentos de ginástica, colocados de forma desordenada impedem a livre circulação na praça

teira será totalmente eliminada naquele espaço público. O questionamento que os moradores fazem é que, mesmo havendo a adoção regulamentada da Praça Guimarães Rosa por uma fundação, com interesse político ou não, é de

responsabilidade da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Administração Regional Nordeste, fiscalizar sua devida e obrigatória manutenção. Caso sua conservação não esteja adequada, cabe à PBH romper o contrato e passar a fazer a manuten-

ção e preservação do espaço que pertence à cidade. Não é politicamente correto permitir a adoção de um espaço público e deixar o local ser utilizado de forma inadequada. Afinal, que mantém os espaços públicos são os cidadãos que contribuem

com os impostos municipais, cobrados regiamente todos os anos, faça chuva ou faça sol. O direito ao lazer e ao uso do espaço público será tema de audiência pública na Câmara de BH na quinta-feira (17/8), às 19h, no Plenário Helvécio

Arantes. A audiência foi requerida pelo vereador Professor Wendel Mesquita (PSB) e promovida pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo; a reunião vai tratar de queixas apresentadas pela população a respeito de situações que dificultam a livre utilização de parques e praças. A população aguarda que os vereadores de Belo Horizonte contribuam para normatizar essa situação, que vem da administração anterior e que, de certa forma, permitiu às pessoas que adotaram praças ficarem numa situação de conforto. Afixam placas aproveitando a visibilidade do projeto, mas pouco fazem. Essa situação precisa mudar, sob pena de a Prefeitura estar cometendo alguma improbidade administrativa.


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MOBILIDADE URBANA

Nova travessia reduz percurso para pedestres na estação do Move Ouro Minas Reprodução @2017GoogleMaps

passarelas na Cristiano Machado que obrigam o pedestre a caminhar 650 metros para atravessar a avenida. É o caso da Passarela do Ouro Minas. Por isso, muitos pedestres preferem se arriscar entre os veículos em alta velocidade, pulando grades de proteção. Resultado: acidentes, muitos dos quais fatais, ocorrem diariamente na avenida, que no passado ficou conhecida como “Avenida da Morte”. Monitoramento da Empresa de Transporte e Trânsito de BH (BHTrans), verificou que diversos usuários da Estação Ouro Minas acionam o botão de abertura manual da Estação Move e atravessam a Avenida Cristiano Machado nas pistas exclusivas para ônibus e também nas pistas mistas. “O alto risco em que esses pedestres se colocam, pulando na via e atravessando-a de maneira não segura, demonstrou que o percurso

A longa passarela de 650 metros estimula pedestres a desafiarem o trânsito para chegar à Estação Move Ouro Minas dos usuários até o seu destino é muito longo utilizando-se a passarela existente no local”, dizem os técnicos da BHTrans. Por isso, desde o dia 11 de agosto, eles iniciaram a operação da nova travessia de pedestres para acesso à Estação de Transferência Municipal Move Ouro Minas, na Avenida Cristiano Machado. Segundo a BHTrans, “a nova travessia tem objetivo de am-

pliar as condições de segurança viária e diminuir o deslocamento dos pedestres com destino à estação”. Na Estação Ouro Minas embarcam, em média, 900 usuários por dia, atendendo diversos polos de demanda de usuários: bairros União, Ipiranga e Palmares, centros comerciais como Minas Shopping, Extra Hipermercados, Minascasa Shopping e o hotel

Ouro Minas. Um morador do bairro União que usa essa estação tem um percurso de mais de 650 metros utilizando a passarela anexa ao Viaduto Henriqueta Lisboa. A BHTrans garante que com a nova travessia de pedestres o percurso para atravessar, de um lado ao outro todas as pistas da Avenida Cristiano Machado, tem apenas 65 metros. Infelizmente a gigantesca passarela ainda con-

tinua lá atendendo outros públicos, como os pedestres vindos da Avenida Bernardo Vasconcelos e usuários do ponto de ônibus abaixo do Viaduto Henriqueta Lisboa. Os técnicos dizem que “a nova travessia reforça para as autoridades de trânsito da cidade, a necessidade de priorizar os pedestres e disponibilizar todos os recursos possíveis para garantir a sua segurança”.

Divino Advíncula/Portal PBH

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alta harmonia à paisagem urbana da Avenida Cristiano Machado, na Região Nordeste da Capital. As enormes e horrorosas passarelas tornam o visual da avenida meio caótico. É certo que a Cristiano Machado foi transformada numa via de trânsito rápido, pois é importante ligação da cidade ao Aeroporto Internacional, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As intervenções de engenharia corretas seriam o estabelecimento de trincheiras para os carros e o acesso às estações do Move ao nível da pista para os pedestres, com sinalizações semafóricas para os ônibus. Infelizmente, quando as autoridades públicas projetaram a chamada Linha Verde, a prioridade foi tão somente para o trânsito de veículos; o ser humano ficou em segundo plano. Existem

Situação de segurança no Anel Rodoviário de Belo Horizonte ainda é preocupante

Câmara retoma políticas de fiscalização do Anel de BH Em atividade desde maio deste ano, a Comissão Especial criada para discutir a qualificação do Anel Rodoviário vem realizando audiências públicas no Plenário Camil Caram, da Câmara Municipal de Belo Horizonte. O objetivo é debater as políticas de fiscalização na via, bem como conhecer as rotinas de policiamento do local. As reuniões vão tratar das ações desenvolvidas pelo Poder Público para fazer frente aos constantes acidentes que ocorrem no local, marcado pelo fluxo intenso de veículos pesados. A proposta do vereador Irlan Melo é conhecer os métodos de fiscalização aplicados e as ações

desenvolvidas para mitigar o risco de desastres. Segundo dados fornecidos pela Polícia Rodoviária à comissão especial, o número de feridos no local saltou de 775 para cerca de 900 entre 2015 e 2016., e a quantidade de mortos passou de 23 para 33. Só nos primeiros cinco meses desse ano, oito óbitos já foram registrados. Foram convidados para a audiência, entre outros, representantes da BHTrans, da Polícia Militar, da Concessionário Via 040, do Departamento Nacional de Intraestrutura e Transportes (DNIT) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres.


SEGURANÇA PÚBLICA

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Bairros Silveira e Nova Floresta pedem mais segurança Comunidades fazem nova reunião em busca de tranquilidade nos bairros Para reivindicar mais segurança e mostrar que as ocorrências de assaltos na região estão alarmantes, moradores e comerciantes dos bairros Silveira e Nova Floresta estiveram reunidos com o comando da 20ª CIA da PMMG. Foi uma produtiva reunião que contou com a presença do Sub Tenente Maximilianus e sua equipe, que demonstraram estar atentos às demandas da região e se prontificaram a agir imediatamente. Foi de fundamental importância a participação dos vizinhos e comerciantes presentes em mais essa reunião pra tratar de questões de segurança pública na região. De maneira muito especial as comunidades agradecem ao Sub Tenente Maximilianus, ao Sargento Marcon e ao Oliveira, pela disponibilidade e pela apresentação de metodologia de trabalho extremamente pró-ativa, que se acredita surtirá grandes resultados se colocadas em prática. As comunidades do Silveira e Nova Floresta agradece também ao Cidadão Éder, sempre presente e atuante, com sua eloquência costumeira, apresentou muito bem, mais uma vez, as nossas demandas, ao Rogério, responsável por mais esse importante encontro e à Lourdinha Gestora do Suporte Operacional do Colégio Magnum, pela cessão do auditório, instituição séria, identificada sempre com nossa comunidade. Posteriormente o jornal dará mais detalhes da reunião, que certamente trará pontos positivos, com mais ação e resultados que as comunidades tanto necessitam, tamanha é a falta de segurança em nossa região e seu entorno.

Comunidades do Silveira e da Nova Floresta se reuniram para debater com policiais da 20ª Cia da PMMG melho‐ ria da segurança pública nos bairros


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EDUCAÇÃO & PROFISSÃO

Colégio Batista Mineiro realiza encontro sobre orientação profissional Imprensa Batista

Na manhã do dia 5 de agosto, o Colégio Batista Mineiro realizou mais uma edição do Encontro Batista de Orientação Profissional (EBOP) para os alunos do 9º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. O objetivo do encontro, que teve a participação de 13 instituições de ensino superior, foi o de proporcionar um contato dos alunos com as mais variadas profissões, trazendo informações sobre formação, área de atuação, remuneração e outras questões. Rayane Almeida, aluna do 9º ano do ensino fundamental, ainda não definiu a profissão, mas afirma que o EBOP a ajudou a definir a área. “Percebi que gosto mais, e me identifico com a área de exatas, e creio que participando dos próximos Encontros, com certeza definirei minha profissão”. Já Gabriela Lourenço, também do 9º ano, achou muito interessante o Batista trazer as

faculdades para dentro da escola, a fim de nos aproximarmos e conhecermos as possibilidades de ingresso em cada faculdade, além de conhecer também, os cursos que cada uma oferece. “Sempre pensei em fazer medicina, e o EBOP veio para confirmar a minha paixão pela área”, afirma a aluna O EBOP foi dividido em duas partes: a primeira constituída por uma feira de graduações no qual as universidades e faculdades apresentaram seus cursos. A segunda parte formada por salas interativas onde os alunos puderam se envolver com as profissões de forma prática, por meio de oficinas e outras atividades. “Até então, eu não tinha ideia do que cursar, mas por causa dessa feira, eu conheci mais sobre a área de engenharia e gostei muito. Participei das aulas interativas, inclusive do circuito eletrônico e acabei produzindo um pisca-pisca. É muito legal prati-

Espaço Maker|Workshop de Eletrônica – coloque a mão na massa e aprenda a montar um circuito eletrônico

car a engenharia”, conta Arthur Donovan, aluno da 2ª série do ensino médio. Além de engenharia, Arthur também gostou do curso de Ciências da Computação e pode acompanhar a área de programação com a orientação

Beber água prolonga a vida

do professor da faculdade. “Foi uma grande oportunidade de os alunos conhecerem as profissões, as faculdades e o potencial dessas instituições. Além vivenciarem na prática algumas atividades específicas da profis-

são, os jovens tiveram as informações de datas dos vestibulares e da grade curricular do curso desejado”, conta Júnia Marcossi, coordenadora da 3ª série integrada do Colégio Batista Mineiro.

Reprodução: vidadequalidade.org

Nutrólogo destaca a importância da água para o organismo e dá dicas Beber água é mais que uma tarefa, é um dever à vida! Muito se ouve que o mínimo a ser tomado por dia são dois litros, preferencialmente. O problema é que as pessoas “esquecem” ou pior, não gostam de água. É incrível como alguém consegue matar a sede tomando um copo de refrigerante ou suco, e dali a 15 minutos volta a ter sede de novo e ingere mais refrigerante, o que é um

absurdo. Segundo Máximo Asinelli, nutrólogo e proprietário da Clínica Asinelli, “o problema é que a pessoa não é acostumada a ingerir água, e por isso acaba não ingerindo o líquido necessário para sua sobrevivência. Tudo é uma questão de prioridade e força de vontade”, explica. Um estudo mostrou que as pessoas que consumiam pelo menos cinco copos de água

por dia, possuem 41% a menos de chance de desenvolver problemas cardíacos do que os que consomem menos de dois copos. A água não tem calorias, nem açúcar, nem gorduras, nem carboidratos. “Beber água ao invés de refrigerantes ou sucos, emagrece, além do mais muitas vezes que se acha estar com fome esteja na verdade com sede, por isso ingerir água quando estiver

com fome ajuda a emagrecer comendo menos, o que ajuda a evitar a obesidade e logo, outras doenças”, res-

salta o nutrólogo. Para que nosso sistema digestivo funcione corretamente é preciso que se

tome água, “muitas vezes apenas a mudança de hábito de começar a beber água suficiente regula intestino preso e acaba com ácidos no estômago e ainda ajuda a eliminar as toxinas e resíduos do corpo”, pontua Asinelli. O importante é ingerir água várias vezes por dia, não tudo de uma vez só. “Um copo ao acordar, um copo antes ou após cada refeição, durante e após atividade física, e durante o dia todo, não esperando ficar com sede, pois aí o corpo já estará desidratado. O ideal é criar uma rotina, principalmente no verão”, finaliza ele.


CULTURA

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Um Tributo a Tchaikovsky em BH Divulgação

O Kiev Ballet é consagrado como uma das maiores companhias de dança do mundo

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palco do Grande Teatro do Palácio das Artes recebe, no próximo dia 24/08, o Balé da Ópera Nacional da Ucrânia, o Kiev Ballet, para o espetáculo “Tributo a Tchaikovsky”, da turnê mundial do Kiev Ballet, que comemora em 2017, 150 anos de sua fundação. No programa, dois dos mais populares e emblemáticos espetáculos do Balé, ambas obras de Tchaikovsky: O Lago dos Cisnes e A Bela Adormecida. Junto com o notável grupo de jovens bailarinos que está ao Brasil, se destacam-se os solistas Kateryna Kozachenko,

Jan Vaña, Tatiana Golyakova, Anastasiya Shevchenko e Stanislav Olshanskyi. Eles se somam a um grupo de 27 bailarinos altamente selecionado, que executarão este programa escolhido especialmente para deleite do público brasileiro. O grupo fará 11 apresentações no país, entre os dias 16 de agosto e 2 de setembro, começando por São Paulo. Depois, O Kiev Ballet se apresenta em mais 10 cidades, entre elas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Fortaleza, sempre com apresentações únicas. Do Brasil, o tour segue para México, Japão, China, Canadá e Holanda. É uma chance

Slow Week debate moda e sustentabilidade no Museu da Moda A Fundação Municipal de Cultura promove de 17 a 27 de agosto, no Museu da Moda de Belo Horizonte, a segunda edição da “Slow Week - Moda, Ética e Sus-

rara de assistir à que é considerada a melhor Companhia de Balé do mundo. Ela já veio ao Brasil, mas nunca com seu corpo principal. A turnê presta homenagem ao compositor Tchaikovsky.

Serviço Kiev Ballet – Tributo a Tchaikovsky Data em BH: 24 de Agosto de 2017 Horário: 21h Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro Classificação: Livre Preços: Ingressos variam de R$ 200,00 na Plateia Superior a R$ 350,00 na Plateia I. Pacotes promocionais: (31) 3236-7400

Tatiana Golyakova, primeira bailarina do Kiev Ballet

tentabilidade”. O evento contará com uma extensa programação com o objetivo de impulsionar propostas sustentáveis que usam a criatividade para solucionar e transformar nosso atual cenário sócio-econômico-cultural, trazendo bem estar pessoal e também para o meio ambiente. Palestras, exposições, ações sociais, mesas redondas

e oficinas serão apresentadas, discutindo assuntos relevantes como consumo consciente, mão de obra escrava, reciclagem e reuso de materiais, projetos socioculturais sustentáveis, inclusão social, customização de roupas, escambo, slow fashion, resíduos têxteis e uso de bicicletas no ambiente urbano. A programação completa pode ser consultada no site www.bhfazcultura.pbh.gov.br.


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PATRIMÔNIO MUNDIAL

Pampulha ganhou novo projeto de valorização e difusão do patrimônio Thaina Nogueira

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m julho de 2016 a Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação (Unesco) concedeu ao Conjunto Moderno da Pampulha, principal cartão postal de Belo Horizonte, o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. O conjunto da Pampulha leva a assinatura de importantes nomes da arquitetura e das artes como Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Cândido Portinari. Para comemorar esse primeiro aniversário como Patrimônio Mundial da Humanidade, a Fundação Municipal de Cultura apresentou o projeto “Viva Pampulha”, que se encerrou no dia 6 de agosto, com dois passeios, com duração de 3 horas cada, a bordo de uma Jardineira Chevrolet da década de 1950. O tour foi gratuito e visitou todos os espaços culturais e turísticos que compõem o Conjunto Moderno da Pampulha. O roteiro do passeio incluiu o Museu de Arte da Pampulha, a Praça Alberto Dalva Simão, a Casa do Baile, a Igreja São Francisco de Assis, a Praça Dino Barbieri, o Iate Tênis Clube, o Mirante Bandeirantes e o Museu Casa Kubitschek, incluindo visitas guiadas aos espaços e apresentação das exposições. Segundo Gustavo Mendicino, diretor do Conjunto Moderno da Pampulha, o objetivo do projeto foi estimular o sentimento de pertencimento e de amor à Pampulha, promovendo a preservação e a difusão do patrimônio. “Há um ano o mundo reconhecia toda a excepcionalidade do Conjunto Moderno da Pampulha e o que a construção

Fazem parte do Conjunto Moderno da Pampulha os edifícios e jardins da Igreja de São Francisco de Assis, a Igrejinha da Pampulha Ricardo Laf

A Casa do Baile, atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte

desta paisagem representa para a humanidade em termos de vanguarda e importância histórica e cultural. É um orgulho enorme para Belo Horizonte ter um Patrimônio Mundial, coloca a cidade num lugar ainda mais especial no planeta. Em 2013 era um sonho, hoje é uma realidade, que exige um

trabalho diário e intersetorial para cuidarmos de toda a diversidade que a Pampulha abrange. O grande objetivo que vislumbramos daqui pra frente é envolver cada vez mais os belo-horizontinos com esse Patrimônio, ocupando as praças e as edificações que compõem o Conjunto e convivendo no seu dia-a-dia com

todas as belezas e prazeres que a Pampulha oferece”, disse Mendicino. O Brasil possui 20 bens reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Mundial. Além do Conjunto Moderno da Pampulha, destacam-se na lista bens da arquitetura moderna como a cidade de Brasília, bens naturais como o Pantanal

Mato-grossense e o Parque Nacional do Iguaçu e bens históricos como a cidade de Salvador e o Centro Histórico de Olinda. Em Minas Gerais, a Unesco já reconhecia como Patrimônio Mundial a cidade histórica de Ouro Preto, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas; e o Centro Histórico de Dia-

mantina. O CONJUNTO MODERNO DA PAMPULHA – É conformado por um paisagismo que agrega quatro edifícios articulados em torno do espelho d’água da Lagoa da Pampulha, como resultado integrado do gênio criador dos principais nomes brasileiros das artes e arquitetura no século XX, como o arquiteto Oscar Niemeyer, o paisagista Roberto Burle Marx e o pintor Candido Portinari. O Conjunto inclui os edifícios e jardins da Igreja de São Francisco de Assis (Igrejinha da Pampulha), o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile (atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte), o Iate Golfe Clube (hoje Iate Tênis Clube), construídos quase simultaneamente entre 1942 e 1943, além do espelho d´água e a orla da Lagoa da Pampulha.


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