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Ano VIII - Edição N. 77 - Belo Horizonte, 1º de Outubro de 2014
Eleitor a hora é essa Editorial - Página 2 ArquivoTrib
INVASAO X LIXÃO - Parece que as invasões no imóvel desocupado da José Cândido da Silveira acabaram, mas proprietário está deixando enorme lixão como herança
Lixão na José Cândido da Silveira Avenida Silviano Brandão é um caso sério As recentes intervenções urbanas implantadas pela BHTrans ao longo da Avenida Silviano Brandão, na Região Leste de BH, estão causando sérios problemas aos comerciantes e moradores. Visando diminuir os prejuízos, numa iniciativa do vereador Leonardo Mattos, os comerciantes buscaram apoio na Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana da Câmara Muncipal de Belo Horizonte, que esteve reunida para tratar do problema. Página 3
epois de sete anos, a Administração Regional Nordeste da PBH conseguiu retirar os últimos invasores de imóvel da Avenida José Cândido da Silveira, mas o fechamento do lajão, sem nenhum cuidado ambiental ou fiscalização, pode gerar graves problemas de saúde pública na região. Página 7
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Belo Horizonte, 1º de Outubro de 2014 - Edição N. 77 - Ano VIII
Eleições 2014
Estrela envergonhada
Parar, pensar e votar cabamos de entrar na reta final rumo a mais uma eleição. Um momento ímpar para você parar, pensar e constatar a importância de seu voto, fazer algo útil por você mesmo, sua família, sua região, pela Nação. Portanto, nada mais oportuno parar, pensar e votar conscientemente Você se lembra em quem votou para deputado, governador, senador e presidente da República, nas eleições anteriores e em 2010? Pois bem, enquanto nós não nos lembramos, com certeza, muitos dos eleitos também não se lembram de nós. Estavam lá, durante esses últimos quatro anos, vivendo no berço esplêndido que são as Assembléias, o Congresso e Palácios, se lixando para o que está acontecendo por aqui em nossa cidade, nosso bairro. Contam sempre com a tradicional memória curta do brasi-
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POLÍTICA & OPINIÃO
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leiro. Quantas vezes você se encontrou com o seu deputado em sua região? Sabe de algum projeto ou benefício que ele viabilizou? Sabe quem o apoia? Quem financia sua campanha? Pois bem, ele está aí de novo, à sua porta , humilde,
nesses e boquinhas , em todas as esferas governamentais. Há mais de sete anos acompanhamos bem de perto o que se passa em nossa região. É fácil perceber aqueles candidatos que se apresentaram por aqui para ajudar a comunidade em algum
sorridente, pedindo apoio, com possantes carros de som, inúmeros contratados, pagos para agitar suas bandeirinhas nos sinais, tentando se fazer presente por uma semana, gastando verdadeiras fortunas. É triste e ao mesmo tempo ridículo registrar o esforço e empenho de alguns na eleição de seus parentes para manter seu status, be-
momento, mesmo de vez em quando, e aqueles que já até se esqueceram onde fica uma das mais densas e importantes regionais de BH, a Nordeste. Na hora de votar, não preste um desserviço a você mesmo, à sua família ou à sua comunidade, se iludindo com discursos e promessas visando ganhar seu voto. Fique
Engrenagens da ilusão Por Márcio Paschoal* Minhas senhoras e meus senhores conheçam a oitava maravilha do mundo. Indiscutivelmente o maior fator biológico já acontecido sobre a face da terra. Assim gritava a plenos pulmões aquele senhor de longos cabelos brancos sob uma cartola, toda ornada de estrelas. Vestia um terno estampado e uma chamativa gravata borboleta no pescoço. Trazia numa mão uma vareta que lhe dava a aparência de um mago. Na outra trazia um microfone ligado a uma caixa de som que caia aos pedaços. Ele era o responsável por toda aquela aglomeração. Tinha toda a praça em primavera a lhe servir de cenário, e um ônibus velho e colorido, a lhe servir de palco. À medida que falava, iam aglomerando os colegiais, mais por algazarra que mesmo por curiosidade. Quanto mais gente chegava, mais gritava em seu microfone fanho, aquele homem do chapéu de estrelas. Minha gente aproxime-se. Vejam a fabulosa transformação da Madame Blanchet em um pavoroso lobisomem. Episódio que vocês jamais esquecerão. À medida que falava, seus ávidos olhinhos de raposa iam transformando em cifrões o número de espectadores presentes. O povo se comprimia dentro da jardineira e, entre risos e chacotas aguardavam o início do espetáculo. As meninas, com seus seios mal contidos em seus decotes impertinentes resmungavam, tanto pela deTRIBUNA DA CIDADE NOVA EDIÇÃO N. 77 Editores: Luiz Lucas Martins Reg. Prof. MG 02485 JP Eugênio Oliveira Reg. Prof. MG 03478 JP Fotografia: Santos Filho Colaboradores: Guilherme Nunes Avelar, Márcio Paschoal e Marcos Maracanã. Redação:
atento as promessa de um empreguinho; o pagamento de uma conta ou até consulta médica; o transporte de algum familiar enfermo; a promessa de algum milagre; uma ajudinha no final do mês contratando-o como apoiador, panfleteiro ou boca de urna no dia da eleição; ganhar um saco de cimento, de feijão; pagar a sua cervejinha e o churrasquinho no buteco da esquina. Eleição é coisa séria! Se não nos propusermos a votar de maneira consciente, na tentativa de mudar ou corrigir o que está ai agora, tenha certeza de que você estará colaborando efetivamente para o continuísmo do desmando a que assistimos a todo instante. Faça valer o seu voto, de fato e de direito No mínimo, procure saber o que seus eleitos estão fazendo de útil e em prol de sua cidade, de sua gente, do Brasil. Veja quem financia seu mandato, como o patrimônio dele aumentou. Está aí um bom começo.
mora como pelas mãos bobas que os rapazes sorrindo, justificavam ser do lobisomem. De repente, soou uma batida de uma concha de ferro em um tacho de cobre, deste estridente som, o apresentador anunciou o terceiro sinal. O povo aglomerado, ansioso porem temeroso, esperava poder comparar o Show com as figuras bizarras estampadas por todo o veículo. Em meio a uma luz de cabaré, entre aplausos, sorrisos e gritos, aparece Mm. Blanchet, que entra na jaula para sofrer a terrível mutação que propôs. Nos fundos uma velha vitrola completava a sonoplastia do ambiente com um som abafado e ao mesmo tempo em que ouvíamos uma musica, ouvíamos também um barulho abafado de arrastar de correntes e de arranhar de agulhas . Eis que um barulho ensurdecedor se ouve dentro do teatro ambulante. Barulho que parecia o espatifar de um raio de encontro com a lataria do veículo. Uma fumaça densa com cheiro de enxofre e pano queimado se espalhou por todo o ambiente. O ranger de ferros e o urro de um animal completou o cenário. Algumas pessoas que estavam estrategicamente colocados à frente da multidão se puseram a gritar e a chorar, ensaiando uma corrida através do veículo, até alcançar a parte externa daquele ambiente. O pânico era geral e todos se puseram a correr mesmo sem entender o que estava acontecendo. A fila novamente aumentava e o velho mago gritava: Vamos minhas senhoras e meus senhores, aproximem-se. Vocês não podem perder a oitava maravilha... Vamos iniciar outro espetáculo... (*) Márcio Paschoal é Administrador Público e escritor.
Rua Irmãos Kennedy, 114/06 Cidade Nova - Belo Horizonte M. Gerais 31170-130 Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447. E-mail Redação: tribunabh@gmail.com Site: www.tribunabh.com Twitter: @tribunabh Edição Digital: www.issuu.com/tribucity - O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda. – Registrado no Cartório Jero Oliva, documentação arqui-
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Por Guilherme Nunes Avelar – Advogado
Todos que têm idade na casa dos trinta anos, pelo menos, assistimos à intensidade com que os políticos do PT falavam de seu partido e ostentavam, orgulhosos, os símbolos dele, em especial a estrela e a cor vermelha. Isso era tão extravagante que chegava às raias da obsessão messiânica, causando incômodos a muitos que não professavam a mesma ideologia. Na verdade, esse rasgo comportamental exagerado foi a marca registrada do PT desde a sua fundação, quando ele ainda era um partido nanico, lá no apagar dos anos 1970. Durante as campanhas eleitorais, então, essa postura era levada a extremos absolutos, com os candidatos afixando broches de lapela com a sacrossanta estrela vermelha e, nos ‘santinhos’ e nos banners, o nome do partido e mesma estrela rubra apareciam mais, muito mais, que o próprio nome do postulante ao cargo eletivo. Pois bem, passeando pelas ruas da cidade de Belo Horizonte, assistimos, hoje, a um cenário absurdamente diferente. Em praticamente todos os cavaletes e ‘santinhos’ dos petistas, o que vemos é uma sucessão de cores neutras, como o azul dominante nas propagandas de seu candidato a governador, o cinza e assim por diante. Um cavalete, em especial, me chamou a atenção: praticamente todo branco, os desenhos são feitos em vinho (veja bem, não o vermelho vivo original, mas o apagado, discreto e opaco vinho escuro) e a tarja que corta a peça é em ouro velho (também discreto, apagado e opaco). Ou seja, tudo muito sério e neutro, quase invisível! Mais sintomático ainda é o desaparecimento, quase total, da estrela, a antiga onipresente e impertinente estrela vermelha. Se tanto, vi a estrela em 10% das peças por onde passei, e ainda assim, sempre em posição discreta, quase invisível. O comum foi, para quem a ostentou, escondê-la em alguma arte que a faz desaparecer no desenho adotado ou, então, utilizá-la em cores singelas. Poucos, muito poucos, foram os que fugiram dessa regra e se mantiveram fiéis à antiga linha de se mostrar e de mostrar a sua crença ideológica! Creio eu que essa nova postura se deve à vergonha pelos malfeitos que o partido vem fazendo, se igualando em gênero e intensidade àqueles políticos que antes eram seus alvos e que, hoje, são seus parceiros na divisão do poder e do botim. Ora, quem não compactua com esses malfeitos, deveria gritar é contra eles, e não se esconder por trás da omissão; ao fazê-lo, na verdade só se mostra mais iguais a esses mal caráteres, oportunisticamente buscando a vitória pela confusão. Já os que compactuam e se locupletam com os malfeitos, aí esses é que não precisam esconder mesmo nada de seu partido, pois eles já se tornaram mesmo idênticos aos coronéis que antes combatiam (ou diziam combater!). A estrela não é a culpada: a culpa é dos que a usavam e que, no poder, macularam o que ela significava.
vada naquela Serventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Reg. na JUCEMG sob o nº 3120431497 CNPJ 25.712.977/0001-62. Inscrição Estadcual nº 62.881.449.00-81. Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtores da Cidade Nova, bancas de revistas, padarias, lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacências.
Periodicidade: 1º de Outubro de 2014 . è è è Este jornal foi editado seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa. è è è Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.
MOBILIDADE
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Avenida Silviano Brandão merece mais atenção Mudanças implantadas pela BHTrans estariam prejudicando o acesso à avenida e afetando o comércio Fotos: Arquivbo Trib
catando solicitação do vereador Leonardo Mattos (PV) e de representantes do Polo Moveleiro da Avenida Silviano Brandão, na Região Leste da Capital, a Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana da Câmara Municipal de Belo Horizonte esteve reunida para tratar dos problemas sofridos pelos comerciantes da Avenida Silviano Brandão e seu entorno, em função das intervenções urbanas implantadas pela BHTrans na região e que estariam prejudicando o acesso à avenida e afetando o comércio local. O vereador Leonardo Mattos, lembrou a importância histórica e econômica do polo moveleiro da avenida, cujos representantes reivindicam mudanças viárias, principalmente após a implantação de mão-inglesa entre a
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Rua Capuraque e a Avenida Cristiano Machado, que teria impactado o comércio. Eles defendem a possibilidade de conversão à direita na Cristiano Machado, de quem vem do centro, para a entrada na Silviano Brandão. A Prefeitura justificou que não poderá atender a solicitação dos comerciantes, que inviabilizaria a travessia de pedestres. A presidente da Associação do Polo Moveleiro da Silviano Brandão, Eliana Reis Faria, expôs a importância do comércio local. Segundo ela, o polo, que tem 50 anos de tradição, é o maior do país, com 200 lojas. Entretanto, a área estaria sendo tratada com descaso pelo poder público, já tendo sofrido, desde os anos 80, quatro grandes intervenções que geraram fechamento de estabelecimentos e
ACESSO - Mão-inglesa dificulta o acesso de veículos na Av. Silviano Brandão e prejudica lojistas do Polo Moveleiro da região
desemprego. Com a última medida (mão-inglesa), o fluxo de veículos no local diminuiu e as 40 lojas localizadas no trecho sentiram o reflexo. Passados nove meses, 14 estabelecimentos foram fechados. A mudança também estaria causando acidentes. Faria destaAUDIÊNCIA - Associação do Polo Moveleiro da Silviano Brandão expôs na Câmara as dificuldades dos lojistas, depois das mudanças impostas pela BHTrans
cou outros problemas: a avenida teria uma única saída, faltariam sinalização e permissão de estacionamento para clientes, além da imposição, pela BHTrans, de trajetos por ruas que não suportariam o peso dos caminhões que descarregam no comércio. “Tivemos aceitação, pela Prefeitura, de 90% das reivindicações, dentre elas estacionamento de clientes
e sinalização, mas faltam os 10%”, afirmou Faria, referindo-se à permissão de conversão à direita. Ela entregou à Comissão, durante a audiência, um projeto com sugestões de alterações, sendo apoiada por associações de moradores e representante da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). Além disso, a comerciante cobrou agilidade na construção de uma
travessia para facilitar deslocamento de pedestres de um lado para o outro da avenida e que a Prefeitura apresente um projeto de revitalização da Silviano Brandão. O vereador Leonardo Mattos disse que “As intervenções não resolveram o problema”. Para tanto está agendando uma reunião com o presidente da BHTrans para tentar solucionar o impasse.
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EDUCAÇÃO
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SINEP/MG lança o Selo Escola Legal 2015 Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais vai lançar no dia 10 de outubro, sextafeira, com uma grande festa no Buffet Catharina, em Belo Horizonte, o Selo Escola Legal. Já tradicional entre as escolas mineiras, o selo é um dos instrumentos de luta, defesa e aprimoramento da escola particular para combater a existência de escolas ilegais (não autorizadas pelos órgãos públicos nem reconhecidas, descumpridoras das determinações decorrentes das Convenções Coletivas de Trabalho firmadas com os sindicatos profissionais, etc.). O SINEP/MG se empenha para que a ilegalidade não contamine instituições sérias, que estão em dia com a documentação e que se comprometem com a oferta de um ensino de qualidade, pautado pela ética e pela formação humana. O SINEP/MG toma conhecimento, todos os anos, sobre a existência de escolas que, além de não cumprirem suas obrigações legais, são irregulares, oferecem preços de mensalidades bem abaixo do mercado e, desta forma, comprometem a qualidade do ensino e prejudicam instituições que estão em dia com suas obrigações. Segundo o presidente do SINEP/MG, Emiro Barbini, o selo é uma forma de fortalecer as instituições que cumprem as leis e alertar pais e alunos sobre a existência de escolas irregulares. “Neste ano, vimos muitos casos de crianças que passaram por problemas em creches e escolas ilegais. Precisamos colocar nossas crianças nas mãos de profissionais que sejam verdadeiramente competentes e preparados”. Sobre o selo Para ter direito a receber o selo Escola Legal, as
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instituições devem se sindicalizar ao SINEP/MG e apresentar os documentos que garantem a legalidade da instituição: Contrato Social ou estatuto, CNPJ, Alvará de Funcionamento, Ficha Cadastral, Autorização da Entidade Fiscalizadora, além de um termo em que a escola se compromete com a ética, a qualidade de ensino, as obrigações decorrentes da lei e das CCTs. É importante afirmar que o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, em suas atribuições legais, não cumpre o papel de fiscalizar as escolas irregulares, mas pode certificar as instituições sindicalizadas. O objetivo, através do selo, é que os pais, alunos e a sociedade em geral vejam se a instituição de ensino escolhida tem seu funcionamento regularizado e legalizado. Ele identifica o trabalho das escolas que se empenham pela permanente busca do conhecimento com seriedade e compromisso. Escola Legal Para saber quais as instituições de ensino particulares de Minas Gerais possuem o selo Escola Legal, pais, alunos e interessados podem acessar o site www.escolalegal.org.br e conferir a lista das escolas reconhecidas pelo SINEP/MG. SINEP/MG O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais é uma entidade sindical que representa as escolas particulares de sua base territorial, orientando-as e lutando para que todos os seus interesses sejam plenamente atendidos, em favor da qualidade constante a serviço do aluno.
Emiro Barbini, presidente do Sinep-MG
Excelência e ética no processo da educação Segundo Emiro Barbini, presidente do SINEP-MG, o Selo Escola Legal irá compor uma campanha publicitária que pretende divulgar para a sociedade a importância das escolas particulares de Minas Gerais que são comprometidas com a qualidade de excelência e a ética no processo da educação. Também visa reforçar a ideia de que seriedade e compromisso são imprescindíveis na produção do conhecimento.
CLASSIBOX TribunaBH
CIDADANIA
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Descaso continua na José Cândido da Silveira Lajão que está sendo fechado com entulhos pode se tornar um explosivo ninho de ratos e escorpiões, colocando a vida de pessoas em risco epois de sete anos de luta os moradores conseguiram que a Justiça e a Administração Regional Nordeste da Prefeitura de Belo Horizonte retirasse os invasores de um lajão abandonado na Avenida José Cândido da Silveira, ao lado do Parque Municipal da Matinha. Foram idas e vindas, realizações de audiências públicas na Câmara de Vereadores, ação na Justiça e inúmeras reuniões de cobranças junto aos responsáveis pela Regional Nordeste da PBH. Houve até decisão da Justiça para, após a retirada das primeiras famílias, principalmente crianças, que o lajão fosse posto abaixo. Depois de anos de negativas as famílias foram retira-
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NOTA DA REGIONAL NORDESTE DA PBH
BOMBA RELÓGIO - Em futuro próximo, fechamento de lajão na Av. José Cândido da Silveira, sem nenhum cuidado ambiental, pode gerar problemas de saúde pública na Cidade Nova
das, mas o imóvel permaneceu intacto. Resultado, nova invasão. Agora, depois da segunda desocupação o proprietário está, sob olhares as-
sombrados dos moradores e a inoperância da Prefeitura, fechando o local sem nenhum cuidado ambiental. O problema é que
toneladas de entulho foram deixadas para trás, tornando o lajão um futuro foco de problemas para os moradores. Com a palavra a Regional Nordeste.
A Prefeitura, por meio da Regional Nordeste, informa que o imóvel situado na Avenida José Cândido da Silveira, 1649, bairro União, é de propriedade particular e que o Município foi autorizado judicialmente para executar o remanejamento das famílias do local, em função das condições de risco. Esclarece ainda que a decisão judicial não autorizou a demolição da construção pela Prefeitura. O proprietário do imóvel já foi notificado pela fiscalização da Regional Nordeste para efetuar o fechamento de toda a área, mantê-lo limpo e construir o passeio. As obras de fechamento do terreno estão em andamento e se for constatada qualquer irregularidade, posteriormente, a fiscalização prosseguirá com as ações cabíveis, conforme legislação vigente.
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SOCIEDADE
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ROTARY: Visita do Governador do Distrito 4520 visita Oficial do Governador (2014-15) do Distrito 4520 do Rotary International, Vicente Bernardes, ao Rotary Club Belo Horizonte-Leste no ultimo dia 9 de setembro, realizada no Automóvel Clube de Belo Horizonte, foi marcada por grandes acontecimentos: posse ao novo companheiro do RC BH-Leste, Antonio Augusto Cruz; homenagem ao companheiro, pela dedicação aos projetos do Clube; presença e participação dos Rotaractianos do Rotaract Club Belo Horizonte-Leste; e jantar de companheirismo com a presença de convidados e familiares. Na ocasião, o casal Governador recebeu presentes e houve sorteio de brindes.
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CNPJ 20.579766/0001-80 (CANDIDATO) - TIRAGEM 5.000) Valor: R$ 750,00
Mesa Diretora
Posse