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Ano VI - Edição N. 69 - Belo Horizonte, 18 outubro a 16 de novembro, de 2013
Opinião Editorial: Olha a chuva aí gente........................................................................................................................Página 2
Arquito/Trib
BH quase parando. Não se move
Quase não se vê operários nas obras do BRT/MOVE da Av. Cristiano Machado. Talvez seja esta a razão de as obras não estarem concluídas
VIVEIRO EM PLENA PASSARELA PARA PEDESTRES, NA CIDADE NOVA Mais uma vez a passarela na Feira dos Pro‐ dutores da Cidade Nova (foto). Agora ocupa‐ ram o espaço com uma verdadeira gaiola. Um atestado de descaso, mau gosto e de falta de se‐ riedade. Puxadinho daqui, uma solda ali, re‐ mendo acolá, falta grades de proteção, piso adequado, cobertura. E por aí vai se depre‐ ciando mais um bem público. Um passarela para pedestre importante, construída pela metade e invadida por sem teto, agora está cercada por grades, sem nenhuma es‐ tética e com a costumeira sujeira. Quanto ao imóvel que ali se encontra e que já deveria estar sendo utilizado como um posto da Polícia Mili‐ tar, proporcionando mais segurança na região, ou mesmo como base de unidade do SAMU, os moradores sequer têm notícias. UMA VERGONHA! BH E NOSSA COMU‐ NIDADE NÃO MERECEM.
Arquivo/Trib
A
s obras do BRT – Bus Rapid Transit, em inglês –, agora re‐ batizado de MOVE, na Av. Cristiano Machado, deve‐ riam ter ficado prontas em janeiro de 2013, mas os serviços estão sendo realizados numa morosidade sem fim, irritando moradores e motoristas. O novo prazo de entrega é fevereiro de 2014. A proposta veio para atender os projetos de mobilidade da Copa do Mundo, pois Belo Horizonte será uma das sedes do campeonato de futebol da Fifa. O pro‐ blema é que a Prefeitura está deixando para implantar o projeto, que promete reti‐ rar 73 linhas da Av. Cristiano Machado, às vésperas desse grande evento, o que pode resultar em improviso e mais confusão. Detalhes nas páginas 4 e 5
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Belo Horizonte, 18 de outubro a 16 de novembro, 2013 - Edição N. 69
Olha a chuva aí gente... Saem placas e apitos, e entra o binóculo Foto: Reprodução
O
terrível período de chuvas para Belo Horizonte mais uma vez se aproxima e pouco se vê de preocu‐ pação por parte de nossos admi‐ nistradores. Na verdade, a cidade do puxadinho e do improviso caminha a passos largos para cor‐ rer atrás dos prejuízos, das enchentes, das catástrofes, como tem acontecido há vários anos. Em detrimento às sérias e importantes obras estruturantes que já deviam ter sido realizadas em vários pontos da cidade, o que se vê, novamente, são só medidas palia‐ tivas, com a clara disposição de delegar aos cidadãos a responsabilidade pelo que vier a ocorrer. O discurso da burocracia governamental e a falta de eficiência da máquina pública ao lidar com a questão já não convencem. São mais de cinco anos de calorosos discursos com posteriores viagens a Brasília, com a in‐ tenção de se obter novos recursos, sem re‐ sultado prático, sem garantia de obras de emergências, de contenção dos alagamentos de ruas e transbordamento de córregos nas regiões próximas à Bacia da Pampulha, caso dos bairros Palmares, Ipiranga e União, na Região Nordeste da Capital mineira.
CARTAS À REDAÇÃO
CENTRO ADMINISTRATIVO Prezado vereador, Recentemente saiu na mídia que o atual Executivo Municipal tem interesse em implantar um Centro Ad‐ ministrativo na Lagoinha, podendo investir ate 300 milhões de reais. Quando eu era presidente do Conselho Diretor da cidade, foi estudada a implantação desse mesmo Cen‐ tro na Praça da Estação Ferroviária no quarteirão da PBH (Rua Aarão Reis, com Rua Guaicurus, com Av. dos Andradas e Viaduto da Floresta) onde se situa um circo e área cultural. Sem menosprezar esta área cul‐ tural, continuamos defender que é o melhor endereço para o Centro Administrativo, com seis prédios de seis andares e até 1.000 metros quadrados. Posteriormente, o prefeito fez proposta para a União e aceita por esta, de adquirir por R$ 48 milhões, finan‐ ciados, a Escola de Engenharia da UFMG. Esses dois prédios e dois galpões poderiam completar o Centro Administrativo da cidade. A proposta foi engavetada pelo Senado, pois à época a PBH não poderia se endi‐ vidar mais.
TRIBUNA DA CIDADE NOVA EDIÇÃO N. 69 Editor: Luiz Lucas Martins Reg. Prof. MG 02485 JP Fotografia: Santos Filho Colaboradores: Guilherme Ave-
POLÍTICA & OPINIÃO
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lar, Lucas Ávila e R. Denúbila. Redação: Rua Irmãos Kennedy, 114/06 Cidade Nova - Belo Horizonte M. Gerais - 31170-130 Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447. E-mail Redação: tribunabh@gmail.com Site: www.tribunabh.com
De efetivo mesmo só se tem a certeza de que a chuva virá e, queira Deus, longe da in‐ tensidade já previsível pelos diversos insti‐ tutos de meteorologia. Só não acredita quem não quiser. O único consolo e também novidade no momento é a troca das centenas de placas indicando que determinado local vai inun‐ dar e dos ‘importantes apitos’, por binócu‐ los. Agora, se chover, teremos um grande número de técnicos e autoridades, como sempre, monitorando os acontecimentos, procurando pelos famosos colchões e cober‐ tores, correndo atrás do prejuízo, já que não tiveram tempo e disposição para prevenir o pior. Enquanto isso, a população já contabi‐ liza prejuízos futuros. Não custa repetir que os locais são privilegiados e que hoje poderiam ser reestudados, resultando em um in‐ vestimento de R$ 100 milhões a 120 milhões com todos os equipamentos e infraestruturas. A proposta recente é de se construir na Praça da Es‐ tação, um Parque de Estacionamento de Veículos. Isto completaria a proposta acima. Houve um estudo posterior de desassorear a Pam‐ pulha com instalação de mineroduto dentro do Ribeirão da Onça ate o Capitão Eduardo por R$ 96 mil‐ hões, parte financiado, parte doado pelo Banco Sum‐ itomo. Isso hoje estaria entre R$ 105 milhões e R$ 115 milhões. As duas obras para a Copa gastariam menos de 300 milhões, sem gorjetas. Porque não propor para o atual prefeito estas obras? Porque eu me sinto pequeno e incapaz de ser ouvido. Quem sabe a conjugação de esforços redundará numa cidade mais bonita e feliz. Aldeysio Duarte aldeysioduarte@terra.com.br
INTERMINÁVEL BRT Senhor Editor, Como morador da Cidade Nova, o que me incomoda hoje (e já há muito tempo) são estas intermináveis obras do BRT. A gente passa pela Av. Cristiano Ma‐ chado e vê aqueles operários de uniforme vermelho, sempre conversando ou andando de um lado para o outro, sem fazer quase nada, o que causa indignação. Além disto, constatamos que, atualmente, estão ca‐ vando enormes buracos ao longo da pista, nos luga‐ res onde, meses atrás, plantaram grama. É evidente que se trata de uma grave demonstração de falta de planejamento, com desperdício de material (a grama plantada) e de mão de obra. São muitos os absurdos que envolvem esta obra que está tumultuando o trânsito da região e que, sinceramente, resultará em pouco benefício para nós que utilizamos a avenida. Domingos J. Couto Pinto Morador da Cidade Nova – por e‐mail
Twitter: @tribunabh Edição Digital: www.issuu.com/tribucity O Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda. – Registrado no Cartório Jero Oliva, documentação arquivada naquela Serventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143,
no Livro A. Logos Editora Ltda. Reg. na JUCEMG sob o nº 3120431497 - CNPJ 25.712.977/0001-62. Inscrição Estadcual nº 62.881.449.00-81. Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtores da Cidade
Mensalão: fim de história? Por Guilherme Nunes Avelar – Advogado
Arquivo Trib
Escrevo para o ‘Tri‐ buna da Cidade Nova’ desde o primeiro nú‐ mero, e nunca deixei de contribuir para as refle‐ xões lançadas pelo jor‐ nal ao longo de todo o tempo em que ele visita as casas dos moradores desta região da cidade. Por isso, agora, em que estarei de férias, preferi antecipar a escrita deste artigo, não podendo aguardar o voto decisivo a ser pronunciado na próxima quarta‐feira. Mas a verdade é que nem importa o que vai acon‐ tecer no próximo dia 18 (escrevo no domingo, dia 15)! Se o ministro Celso de Mello irá opinar a favor ou contra o recurso apresentado por José Dirceu, rea‐ brindo parcialmente seu caso (e, com ele, outros em situações similares), realmente pouco importa. Pela primeira vez na história do País, muitas pes‐ soas importantes, flagradas em escândalo envol‐ vendo o dinheiro e a ética públicos, foram levadas a julgamento, e ali viram desnudados os seus malfei‐ tos, os seus descompromissos com o povo e as reais necessidades dos brasileiros, as suas absolutas zom‐ barias para com o Brasil. José Dirceu, José Genoíno, o recém‐falecido Luiz Gushiken, o próprio Lula, e tantas outras persona‐ gens que ouvimos incandescentemente nas décadas que antecederam ao escândalo do século, foram des‐ pidas de suas desfaçatezes, de suas mentiras da ca‐ rochinha, de suas hipocrisias, revelando que, para chegar ao poder e nele permanecer, os nossos políti‐ cos se igualam no que há de pior, em termos de moral e postura pública. Alguns deles foram levados à barra dos tribunais e, uns poucos condenados! Até aí, nada de mais, pois é comum que os piores maus caracteres consigam se esconder na idiotice de outros, que, ao tentar bem atender ao chefe da qua‐ drilha, terminam por cometer erros de execução. Ora, como já disse em outros números antes deste, nenhum deles, importantes nomes da política nacional por décadas a fio, sem nenhuma ingenui‐ dade para com as engrenagens do poder, teria como não ter dúvidas quanto ao preço pago para ter alcan‐ çado, com incrível e inédita rapidez, amplíssima maioria congressual. Os fatos falam por si: um partido, como era o PT ‐ radical e refratário a qualquer concessão ideológica ‐, de repente conseguiu agregar em torno de si todos aqueles há quem poucos meses antes chamara de “metralhas” e coisas piores. Como? Hoje bem sabemos! Os que não foram pegos com a mão na lama sabiam? Lógico que sim, pois estavam nas principais salas do poder e viram, do dia para a noite, inimigos mortais lhes jurarem amores infinitos... Todos são iguais no mal que fizeram ao Brasil; todos são igualmente corruptos! Por isso, ainda que o julgamento de um deles seja reaberto, por filigranas jurídicas, é mesmo irrele‐ vante, pois isso terá ocorrido não por se ter dúvida quanto à sua culpabilidade, mas apenas por detalhes técnicos na acusação e eventual erro na apuração. A culpa é sabida e induvidosa. O importante, pois, não é que tal ou qual vá para a cadeia, mas sim que houve um julgamento, que a verdade se aproximou das sentenças e que corruptos, agora, passam a ter chance de serem condenados. Não é a sentença específica contra A ou B, mas que esse caso se torne a regra; que poderosos paguem pelo que fizerem; que os tribunais ganhem celeridade nos julgamentos, que todos os brasileiros se tornem ‐ finalmente ‐ iguais perante a lei. Nova, bancas de revistas, padarias, lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacências. Periodicidade: 18, outubro a 16, novembro, de 2013.
Este jornal foi editado seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa. è è è Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.
CIDADE NOVA/UNIÃO
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Moradores se mobilizam pelo Parque Linear JCS Santos Filho
Mobilizados no Movimento Cidadão moradores conseguem mais de 1500 assinaturas em abaixo-assinado em defesa de melhorias no Parque Linear José Cândido da Silveira
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Região Nordeste de BH ainda é uma das regio‐ nais da Prefeitura que apresentam arborização abaixo da média da ci‐ dade. A média de cobertura verde de Belo Horizonte por habitante é de 18,22 m2, enquanto em nossa re‐ gional é de apenas 10,19 m2 por ha‐ bitante, mesmo a Regional contando com 13 parques municipais para a convivência da população. Um des‐ ses espaços verdes, o Parque Linear José Cândido da Silveira, instalado no canteiro central da avenida, con‐ tinua semiabandonado pela PBH. Os moradores da Cidade Nova e re‐ gião lamentam que o Parque Linear JCS ainda seja um projeto no papel e se mobilizam para a sua definitiva implantação. Reunidos em uma ação comuni‐ tária, sem ligação partidária, bati‐ zada de “Movimento Cidadão”, que já conta com quase 500 cadastrados, os moradores colheram abaixo‐assi‐ nados com mais de 1.500 participa‐ ções da comunidade, que será levado ao prefeito Márcio Lacerda
pedindo providências. Dentre elas, a recuperação urgente da área verde existente. Isso implica em melhorias no gramado com instalação de sis‐ tema de irrigação; tratamento dos cupinzeiros e formigueiros que assolam o Parque; a destoca dos troncos das árvores que foram cor‐ tadas e replantio de novas árvores; a recuperação da pista de cami‐ nhada e manutenção regular da lim‐ peza do Parque Linear em toda sua extensão e a implantação de ilumi‐ nação. Os moradores afirmam que a PBH não faz a manutenção regular do Parque Linear, o que gera muita sujeira e abandono. Em toda a ex‐ tensão do Parque JCS existem ape‐ nas três lixeiras, o que é claramente insuficiente. Sendo que uma que‐ brou há mais de 30 dias, sem repo‐ sição. Há, ainda, um claro jogo de empurra‐empurra entre a Fundação Municipal de Parques e Jardins (FMPJ) e a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), ambas da PBH, que não assumem de quem é a responsabilidade pela limpeza da
área. Representantes da comunidade querem que a FMPJ discuta, previa‐ mente, a possível instalação de uma ciclovia dentro do Parque, ou qual‐ quer outra modificação que desca‐ racterize o local. Com acesso indireto ao anteprojeto, os represen‐ tantes do Movimento Cidadão cons‐ tataram que para instalar a ciclovia, a PBH pretende reduzir a largura de parte da pista de caminhada. “Não temos nada contra uma ciclovia, mas ela precisa ser dentro do Par‐ que?” Indagam os representantes do Movimento. Para eles, o Parque JCS precisa é ter a sua pista de cami‐ nhada alargada para comportar o grande número de pessoas que já in‐ corporaram em suas vidas o saudá‐ vel hábito de caminhar e/ou correr. Por isso, dentro dos quesitos do abaixo‐assinado está o pedido de discussão do anteprojeto de melho‐ rias com a comunidade, bem como a reserva de verba para implantação do projeto definitivo do Parque Li‐ near José Cândido da Silveira. Ape‐ sar de todo o descaso, a natureza
brinda a região com sua beleza. O Parque JCS é um excelente espaço verde da cidade, amplo o bastante para se preservar a natureza e pre‐ sentear a comunidade com uma boa área de caminhada e de lazer nessa selva de pedra que está se tornando a capital mineira. O Parque – Quase oito anos de‐ pois de criado pela Lei Municipal nº 9.159, de 16 de janeiro de 2006, a área verde parece não existir para a Fundação de Parques e Jardins. Ofi‐ cialmente é o primeiro parque no formato linear da capital mineira. Conta com 51 mil metros quadrados de área verde e pista de caminhada com extensão de 3.300 metros, onde, diariamente, centenas de pessoas fazem suas corridas e caminhadas entre árvores frondosas. O Parque vai da Av. Cristiano Machado, na Cidade Nova, até a Rua José Mo‐ reira Barbosa, na divisa com o bairro União. Contato com “Movimento Cidadão”: bernadetemgm@gmail.com Tel.: (31) 3484 1174.
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MOBILIDADE URBANA
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Não se move: atrasos e Arquivo Trib
Obra deveria ter ficado pronta em janeiro de 2013, foi adiada para julho de 2013, agora nova data é fevereiro de 2014. Enquanto isso, engarrafamentos continuam na Avenida Cristiano Machado
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BRT da Av e n i d a Cristiano Machado tem previ‐ são de atender, indire‐ tamente, o acesso ao Mineirão, contribuindo para a mobilidade du‐ rante a Copa do Mun‐ do 2014. Tanto é que o grosso dos recursos das obras do BRT, da sigla em inglês Bus Rapid Transit, agora rebati‐ zado pela BHTrans de MOVE, vem do Go‐ verno Federal, através do PAC da Copa – Pro‐ grama de Aceleração do Crescimento. As obras foram iniciadas em setembro de 2011, quando a Caixa Econô‐ mica Federal liberou a primeira parcela desse PAC, com previsão de conclusão em janeiro de 2013, em 15 meses de serviço.
O corredor da Cris‐ tiano Machado tem 7,1 Km de extensão e ligará o centro da cidade à re‐ gião Nordeste, com es‐ tações de integração com o metrô de super‐ fície da Capital. A pre‐ visão da Prefeitura é que, quando em fun‐ cionamento, o Move com suas 10 estações instaladas ao longo da Cristiano Machado po‐ derá retirar 73 linhas da avenida e, mesmo assim, transportar 300 mil passageiros por dia ou 20 mil/hora nos ho‐ rários de pico, alivi‐ ando o fluxo de veícu‐ los nesta importante via, que apresenta um tráfego diário de 80 mil veículos. Lentidão – Na pran‐ cheta tudo parecia per‐ feito. Mas já se passa‐ ram 25 meses e o Move continua em marcha
DEVAGAR QUASE PARANDO: Construção de estações do sistema exclusivo de transporte urbano na Av. Cristiano Machado avança em ritmo capaz de deixar qualquer pessoa desesperada, devido a lentidão das obras lenta. Faltaram operá‐ rios no local e as obras se arrastam preguiçosa‐ mente, obrigando a todos os que utilizam a Av. Cristiano Machado a enfrentar um trânsito caótico. O pior: a via foi projetada para o trân‐ sito rápido de transpor‐ te público, mas com
essas obras ganhou in‐ tervenções que afuni‐ lam e reduzem suas pistas. Com isso, os car‐ ros têm que disputar com os ônibus o pouco espaço que sobra. Erros – Segundo es‐ pecialistas, os atrasos ocorrem devido a erros graves no projeto, que
tiveram início ainda na fase de licitação. Na ocasião, o Ministério Público (MP) recebeu denúncias de favoreci‐ mento ao consórcio Constran‐Convap. Na primeira fase o consór‐ cio foi eliminado, no en‐ tanto apareceu como vencedor da licitação. O
MP, ainda que lenta‐ mente investiga o caso. Investiga‐se também porque o corredor de ônibus foi projetado com erros na altura do Minas Shopping. Os ônibus passariam onde foram feitos pilares da alça do viaduto que liga as avenidas Bernardo
MOBILIDADE URBANA
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em obras do BRT irritam Arquivo Trib
O que é o Move ou BRT
Motoristas, passageiros e pedestres sofrem diariamente com engarrafamentos e longa espera no corredor da Av. Cristiano Machado Vasconcelos e Cristiano Machado. O Consórcio pediu mais R$ 4 mi‐ lhões à Prefeitura para o desvio e a conclusão do serviço naquele tre‐ cho. O município, pre‐ vendo mais atrasos, liberou R$ 8 milhões. Quem olha o traçado do BRT considera que o
projeto parece cheio de erros, pois o corredor de transporte desvia‐se de pilares de passarelas pelo caminho, com a consequente redução de pistas da Cristiano Machado. No tranco – Previs‐ tas para durar apenas 16 meses – término em
janeiro/2013 – as obras se arrastam e encare‐ cem o orçamento pú‐ blico. O valor inicial era de R$36 milhões, já está em R$51 milhões e ainda devem gastar mais, pois a conclusão do Move foi adiada para fevereiro de 2014 – mas já há quem prevê
novo atraso, em pleno ano eleitoral e às véspe‐ ras da Copa do Mundo, como BH como sede. Enquanto isso, os ôni‐ bus especiais que vi‐ riam para cá foram desviados para o Rio de Janeiro, onde o BRT carioca já está em fun‐ cionamento.
Percorrerá os corredores exclusivos do Move da Cristiano Machado uma frota operacional de 274 ônibus, sendo 142 tipo Padron e 77 articulados, que usarão 10 estações para transportar até 300 mil pas‐ sageiros/dia, com estimativa de atendimento nos horários de pico de até 20 mil passageiros/hora. Os ônibus terão controles GPS e eletrônico, com inter‐ valos máximos de 5 minutos. Os passageiros vão adquirir nas estações seus bilhetes com antecedência, podendo ser utilizados cartões mensais. Depois aguardarão os ônibus em espaço próprio para embarcar em nível, sem uso de escadas, como numa estação de metrô. O desem‐ barque também será em nível. As estações são ape‐ nas de integração e embarques, sem banheiros ou outro equipamento público. No Move Cristiano Machado haverá duas estações de integração: São Gabriel e José Cândido da Silveira. Haverá um Centro de Controle e Monitora‐ mento, responsável pelo controle dos horários das viagens nos terminais e supervisão da operação das linhas. Dentro da Estação os usuários terão acesso a dados sobre horários de chegada e saída dos veí‐ culos e destino das viagens. Quando concluído e em pleno funcionamento o Move poderá retirar 73 linhas da Avenida Cristiano Machado. Atualmente circulam 106 linhas na ave‐ nida que serão reduzidas para 33 linhas. Ou seja: 281 ônibus, que fazem cerca de 10 viagens por dia, nos dois sentidos, deixarão de circular diariamente pela avenida.
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CLASSIBOX TribunaBH
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EM TEMPO
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VALE A PENA CONFERIR ANIVERSÁRIO DO HILÁRIO COMEMORADO EM GRANDE ESTILO Com o Restaurante Hilário’s lotado de amigos e parentes, com direito à Charanga do Galo, Buffet de primeira e muita animação, foi comemorado o aniversário de nosso amigo Hilário. À frente de todo o evento, seus irmãos, cunhados, sobrinhos, capitaneados pela matriarca da família, Dona Tereza. Família querida, honrada, bonita, trabalhadora. Parabéns Hilário. Fotos: Arquivo Trib
Hilário com familiares e amigos em seu aniversário no seu bar, Hilário’s Beer, no bairro Silveira Reprodução
EMIRO BARBINI, REELEITO PRESIDENTE DO SINEP-MG Com um trabalho sério e competente, atual diretoria do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais ‐ SINEP/MG, foi reeleita para nova gestão. A atual diretoria foi reeleita por aclama‐ ção e unanimidade. Durante o discurso aos representan‐ tes legais das escolas particulares, o presidente Emiro Barbini relembrou marcas de seu mandato, como a criação do Selo Escola Legal, o bom re‐ lacionamento com os veículos de im‐ prensa e com os órgãos públicos.
Emiro Barbini concede entrevista após a sua reeleição para nova gestão no SINEP-MG
Lagoa Santa. Gente bonita e competente
Os jovens bonitos e simpáticos casais, Ja‐ naína Viana e Flávio Lúcio; Andreia e Al‐ fredo Barbini, sempre presentes e atuantes junto à sociedade de Lagoa Santa.
Janaína e Flávio
Andreia e Alfredo Barbini
DADE: BELEZA E ELEGÂNCIA Ao comemorar em grande estilo seu aniver‐ sário, Dade Viana, nossa querida amiga, está aí bo‐ nita, elegante e compe‐ tente, merecendo o respeito e carinho de toda nossa gente. À frente de sua Dade Produções, é si‐ nônimo de beleza e bom gosto. Parabéns Dade. Ascom/MG
Dade Viana
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